d. reconhecer que a geração dos resíduos cresce e ... · sanitário- aterro industrial –...

3
CURSO: (1)Elaboração de Plano de Gestão de Resíduos Sólido Urbano e (2)Projeto de Aterro de Pequeno Porte Período: 28/10 a 01/11/2013 (1)Francisco Humberto de Carvalho Júnior - Engenheiro Civil especializado em Engenharia Urbana/UNIFOR-CE.Mestre e Doutor em Saneamento Ambiental pela UFC. Professor de Resíduos Sólidos nos cursos de especialização na UNIFOR, IFCE e FIC. Professor de Graduação da Engenharia Ambiental do IFCE. Experiência em: Gerenciamento, Planejamento e Custos de Coleta Regular; e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos; Gerenciamento do Aterro de Caucaia. Consultor em Resíduos Sólidos. Elaborou diversos projetos em aterros sanitários e planos de gerenciamento. Exerceu o cargo de: Secretário de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente da Cidade de Quixadá-CE, Diretor do Departamento de Limpeza Urbana da EMLURB - Fortaleza- CE, Diretor de resíduos sólidos da ARFOR - Fortaleza-CE.Consultor da Ecoterra Ambiental e ex Secretário da Regional II de Fortaleza-CE. (2)Instrutor: Jose Mauricio Fiuza Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. Mestre em Engenharia Ambiental. Ex gerente de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Governo do Estado da Bahia. Atualmente é o pesquisador local do projeto do BNDES de Melhores Rotas Tecnológicas para a Gestão de Resíduos sólidos no Brasil. Objetivos: (1) A. Marco legal no Brasil: PNRS, 2010; Lei de consórcios; PNSB; Regulação Ambiental B. Definir os resíduos sólidos C. Diferenciar Gestão de Gerenciamento D. Reconhecer que a geração dos resíduos cresce e degrada o meio ambiente E. Classificar os resíduos sólidos F. Identificar os fatores que influenciam a geração dos resíduos sólidos G. Conhecer a decomposição dos resíduos sólidos H. Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos: importância e modelo; I. Elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos; J. Sistemas de limpeza pública: conceito dos 3Rs, formas de coleta, coleta seletiva (pública e privada), logística de coleta, logística reversa, custos dos serviços, eficiência; K. Reciclagem dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD): regulação, alternativas tecnológicas, experiência brasileira; L. Conhecer os diversos tratamentos dos resíduos sólidos M. Distinguir as vantagens e desvantagens dos tratamentos térmicos- incineração e de baixa temperatura N. Tecnologias sustentáveis para o tratamento de resíduos (abordagem social, econômica, ambiental e energética); tecnologias de processos térmicos, conversão térmica, biológica e química; processos tecnológicos com recuperação de energia; instrumentos de gestão e apoio a tomada de decisões na área de tratamento de resíduos sólidos; O. Conhecer os diferentes tipos acerca da disposição final dos resíduos sólidos P. Distinguir as vantagens e desvantagens dos tratamentos de compostagem- aterro sanitário- aterro industrial aterro de inertes e landfarming Q. Estado da arte sobre o tratamento de resíduos: Brasil, Estados Unidos e Europa. Conteúdo Programático: (1) 1.INTRODUÇÃO 1.1. Definição 1.2. Gestão e Gerenciamento 1.3. Geração 1.4. Legislação e Normas 2.CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS. 3. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS 4.PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS URBANOS. 5. TRATAMENTOS E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESIDUOS SÓLIDOS 6. COLETA SELETIVA E RECICLAGEM 7. EXPERINECIAS BRASIL EUA E EUEROPA.

Upload: dinhkien

Post on 21-Sep-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CURSO: (1)Elaboração de Plano de Gestão de Resíduos Sólido Urbano e (2)Projeto de Aterro de Pequeno Porte Período: 28/10 a 01/11/2013

(1)Francisco Humberto de Carvalho Júnior - Engenheiro Civil especializado em Engenharia Urbana/UNIFOR-CE.Mestre e Doutor em Saneamento Ambiental pela UFC. Professor de Resíduos Sólidos nos cursos de especialização na UNIFOR, IFCE e FIC. Professor de Graduação da Engenharia Ambiental do IFCE. Experiência em: Gerenciamento, Planejamento e Custos de Coleta Regular; e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos; Gerenciamento do Aterro de Caucaia. Consultor em Resíduos Sólidos. Elaborou diversos projetos em aterros sanitários e planos de gerenciamento. Exerceu o cargo de: Secretário de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente da Cidade de Quixadá-CE, Diretor do Departamento de Limpeza Urbana da EMLURB - Fortaleza- CE, Diretor de resíduos sólidos da ARFOR - Fortaleza-CE.Consultor da Ecoterra Ambiental e ex Secretário da Regional II de Fortaleza-CE.

(2)Instrutor: Jose Mauricio Fiuza Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. Mestre em Engenharia Ambiental. Ex gerente de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do Governo do Estado da Bahia. Atualmente é o pesquisador local do projeto do BNDES de Melhores Rotas Tecnológicas para a Gestão de Resíduos sólidos no Brasil. Objetivos: (1)

A. Marco legal no Brasil: PNRS, 2010; Lei de consórcios; PNSB; Regulação Ambiental

B. Definir os resíduos sólidos

C. Diferenciar Gestão de Gerenciamento

D. Reconhecer que a geração dos resíduos cresce e degrada o meio ambiente

E. Classificar os resíduos sólidos

F. Identificar os fatores que influenciam a geração dos resíduos sólidos

G. Conhecer a decomposição dos resíduos sólidos

H. Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos: importância e modelo; I. Elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos; J. Sistemas de limpeza pública: conceito dos 3Rs, formas de coleta, coleta seletiva

(pública e privada), logística de coleta, logística reversa, custos dos serviços, eficiência;

K. Reciclagem dos Resíduos da Construção e Demolição (RCD): regulação, alternativas tecnológicas, experiência brasileira;

L. Conhecer os diversos tratamentos dos resíduos sólidos

M. Distinguir as vantagens e desvantagens dos tratamentos térmicos- incineração e de baixa temperatura

N. Tecnologias sustentáveis para o tratamento de resíduos (abordagem social, econômica, ambiental e energética); tecnologias de processos térmicos, conversão térmica, biológica e química; processos tecnológicos com recuperação de energia; instrumentos de gestão e apoio a tomada de decisões na área de tratamento de resíduos sólidos;

O. Conhecer os diferentes tipos acerca da disposição final dos resíduos sólidos

P. Distinguir as vantagens e desvantagens dos tratamentos de compostagem- aterro sanitário- aterro industrial – aterro de inertes e landfarming

Q. Estado da arte sobre o tratamento de resíduos: Brasil, Estados Unidos e Europa.

Conteúdo Programático: (1)

1.INTRODUÇÃO

1.1. Definição

1.2. Gestão e Gerenciamento

1.3. Geração

1.4. Legislação e Normas

2.CLASSIFICAÇÃO E ORIGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.

3. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS

4.PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SOLIDOS URBANOS.

5. TRATAMENTOS E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESIDUOS SÓLIDOS

6. COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

7. EXPERINECIAS – BRASIL – EUA E EUEROPA.

Objetivo (2) O curso ora proposto pretende, tendo como orientação a norma da ABNT-15.849, capacitar os interessados na elucidação dos problemas dos resíduos das cidades de pequeno porte (até 20 toneladas diárias). Justificativa (2) O aterro sanitário constitui-se num equipamento considerado como indispensável no gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos. Com o novo marco regulatório do setor de resíduos sólidos, já em vigor, em agosto de 2014, os municípios que não tenham equacionado, por essa data, o gerenciamento de resíduos no tocante ao tratamento/disposição final, estarão passíveis de se enquadrarem como inadimplentes não só, perante à legislação existente, como também na própria lei de crimes ambientais. A Lei de Crimes Ambientais considera, no seu artigo 54, que resíduos sólidos dispostos inadequadamente, provocam danos ambientais e manifesta, inclusive, que essa possibilidade de delito pode denotar uma circunstância agravante, uma vez que pode atentar contra a saúde pública. Embora os aterros sanitários convencionais já se encontrem consolidados tecnicamente no Brasil sendo uma prática que usufrui de uma confiança técnica para os projetistas, órgão licenciadores e fiscalizadores e o próprio poder público, ainda existe, contudo, uma inexperiência e por isso, talvez, uma certa desconfiança, no tocante a implantação do denominados aterro de pequeno porte, que pelas suas dimensões, são considerados como aqueles capaz de acomodar a geração de até 20 toneladas diárias de resíduos. Conquanto seja inequívoca, não só a constatação de que com menos resíduos dispostos os problemas ambientais tendem também a ser menores, há também a circunstância dos resíduos gerados em pequenos municípios possuir uma condição de menor toxicidade que os de uma grande cidade em decorrência do menor acesso dos seus habitantes a artigos de alta tecnologia, fármacos e sintéticos de modo geral. Ainda assim, até há bem pouco tempo, os aterros de pequeno porte eram projetados como aterros de grande porte; apesar de serem considerados, pela nossa legislação ambiental, como mais seguros que os de tamanho convencional. Acredita-se que essa lacuna técnica foi preenchida com a promulgação da recente norma da ABNT-15.849, que normatiza simplificações significativas no projeto, implantação e operação desses aterros, inclusive contemplando aspectos que implicarão em facilidades concernentes as exigências ambientais. Não obstante que no novo marco legal de saneamento básico e na lei de resíduos haja incentivos para arranjos municipais que considerem a possibilidade de compartilhamento de equipamentos de destinação final, por vezes a solução individual é mais indicada, podendo ser, inclusive, financeiramente mais atraente se, por exemplo, construídos sem mantas plásticas, sem tratamento do líquido gerado (lixiviado) e operados manualmente. A realidade é que o prazo está se esgotando, e, infelizmente, o lixão ainda é o padrão da disposição final do lixo no Brasil. Observe-se, também, que prefeituras podem, ainda, usufruir de incentivos econômicos do governo federal se efetuarem planos de gestão em que consórcios sejam criados para o compartilhamento gerencial técnico dos sistemas, ainda que as unidades de tratamento sejam individuais.

Enfim, os aterros de pequeno porte, apresentam vantagens relativas aos baixos custos e

simplicidade de implantação e operação do equipamento, monitoramento ambiental simplificado e para algumas prefeituras, a possibilidade de resolver de modo mais rápido

o descumprimento jurídico e a insalubridade sanitária do seu município, sem ter que aguardar a iniciativa, nem sempre, tempestiva, de municípios próximos resolverem em

conjunto os problemas urbanos

Programa (2)

1- Introdução ao curso. Introdução a questão de resíduos sólidos no Brasil com ênfase em cidades de médio-pequeno porte. Caracterização dos resíduos desse gerador. Problemas técnicos principais relativos a disposição final , cobertura e lixiviados. Vídeo sobre tecnologias de disposição final de RSU - exercício. Primeiro Dia.

2- Localização de Aterros Sanitários de Pequeno Porte. Esconder ou mostrar o aterro ?. Matriz de seleção de áreas. Visita ao aterro de Fortaleza. Segundo dia

3- Aterros Convencionais X Aterros de Pequeno porte – unidades principais – unidades comuns e unidades dispensáveis. Tipos de aterros de pequeno porte. Aterros Simplificados e Sustentáveis. Norma 12.305. Terceiro dia

4- Aterros de Pequeno Porte, projeto, operação. Excedente Hídrico – utilização do site do INPE para sua determinação. Exigências ou não das mantas de impermeabilização, capacidade de atenuação no solo; contaminantes principais e retenção de poluentes no solo. Terceiro dia

5- Monitoramento de aterros de pequeno porte, parâmetros usuais de controle. Terceiro dia

6- Gestão de Aterros de Pequeno Porte -.Perspectivas de operar Aterros Sustentáveis (equipamento com mais de 50 anos de vida útil). . Terceiro dia

Dirigido à

Profissionais de diferentes áreas de conhecimento, como Engenheiros, Arquitetos,

Geólogos, Geógrafos, Administradores, Sociólogos, Pedagogos, Assistentes Sociais e

áreas afins, ou seja, gestores envolvidos com os problemas da área de Resíduos Sólidos.

Período: 28 de outubro a 01 de novembro de 2013

Horário: 08:00h às 12:00h e das 14:00 às 18:00h

Carga Horária: 40 horas

Local de realização: Na sede da ABES-CE – Auditório Engº José de Andrade Morais –

Rua Padre Luís Figueira, 659- Aldeota – Fortaleza-Ce.