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JOÃO SÉRGIO SILVA SANTOS
IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 SOBRE ÍNDICES
DE ACIDENTALIDADE EM RODOVIAS FEDERAIS
NATAL-RN
2021
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
João Sérgio Silva Santos
Impacto da Pandemia de Covid-19 sobre Índices de Acidentalidade em Rodovias Federais
Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade
Artigo Científico, submetido ao Departamento
de Engenharia Civil da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte como parte dos requisitos
necessários para obtenção do Título de
Bacharel em Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Enilson Medeiros dos
Santos
Natal-RN
2021
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Santos, Joao Sergio Silva.
Impacto da pandemia de covid-19 sobre índices de acidentalidade em rodovias federais / Joao Sergio Silva Santos.
- 2021.
18f.: il.
Artigo Científico (Graduação) - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de
Engenharia Civil, Natal, 2021.
Orientador: Dr. Enilson Medeiros dos Santos.
1. Acidentalidade - Artigo Científico. 2. Segurança Viária -
Artigo Científico. 3. Pandemia - Artigo Científico. I. Santos,
Enilson Medeiros dos. II. Título.
RN/UF/BCZM CDU 624
Elaborado por RAIMUNDO MUNIZ DE OLIVEIRA - CRB-15/429
João Sérgio Silva Santos
Impacto da Pandemia de Covid-19 sobre Índices de Acidentalidade em Rodovias Federais
Trabalho de conclusão de curso na modalidade
Artigo Científico, submetido ao Departamento
de Engenharia Civil da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte como parte dos requisitos
necessários para obtenção do título de Bacharel
em Engenharia Civil.
Aprovado em 08 de setembro de 2021:
___________________________________________________
Prof. Dr. Enilson Medeiros dos Santos – Orientador
___________________________________________________
Prof. Dr. Osvaldo de Freitas Neto – Examinador interno
___________________________________________________
Prof.ª MSc. Isabel Cristina de Oliveira Magalhães Amorim – Examinadora externa
___________________________________________________
MSc. Ligia Rabay Mangueira Araújo – Examinadora externa
Natal-RN
2021
RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo sobre índices de acidentalidade em rodovias federais,
analisando os dados registrados pela Polícia Rodoviária Federal, filtrados a nível estadual,
regional e nacional. A partir da definição de um período de seis anos para o estudo, cinco anos
antes da pandemia e o ano de 2020, no qual ela se iniciou, foram elaboradas tabelas contendo
as informações calculadas e selecionadas para a análise da variação entre período. Após estudo
dos dados selecionados, com auxílio de software de planilha eletrônica, foi possível verificar
não apenas uma variação entre períodos, mas entre escalas geográficas. Os resultados indicam
que as medidas de distanciamento social influenciaram na queda dos índices de acidentalidade,
principalmente para os tipos menos fatais, no geral e contribuem para a compreensão de como
a diminuição no volume de tráfego e mudanças em polos geradores de tráfego influenciam na
acidentalidade.
Palavras-chave: Acidentalidade; Segurança Viária; Pandemia.
ABSTRACT
This paper presents a study on accident rates on federal highways, analyzing data recorded by
the Federal Highway Police, filtered by state, regional and national levels. From the definition
of a period of six years for the study, five years before the pandemic and the year of 2020, in
which it started, tables were drawn up containing the calculated and selected information for
the analysis of variation between periods. After studying the selected data, with the aid of
electronic spreadsheet software, it was possible to verify not only a variation between periods,
but also between geographic scales. The results indicate that the measures of social distancing
influenced the fall in accident rates, especially for the less fatal types, in general and contribute
to the understanding of how the decrease in traffic volume and changes in traffic generating
poles influence accident rates.
Keywords: Accident rates; road safety; pandemic.
5
___________________________
João Sérgio Silva Santos, graduando em Engenharia Civil, UFRN
Prof. Dr. Enilson Medeiros dos Santos, Departamento de Engenharia Civil da UFRN
INTRODUÇÃO
Segundo dados do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF, 2021), cerca de
150 mil pessoas se envolveram em acidentes de trânsito nas rodovias brasileiras em 2020. A
partir dessas ocorrências foram registrados 5.287 óbitos e o Brasil esteve presente, nos últimos
anos, entre os países com maiores registros de mortes no trânsito. Um dado preocupante.
Consultando dados de anos anteriores, como os presentes em gráficos do Atlas da
Acidentalidade no Transporte (2021), é possível ver como o número de acidentes e de vítimas
fatais era maior no início da década passada do que agora, porém o número de óbitos não é o
único dado grave, já que outros milhares de indivíduos envolvidos nessas ocorrências acabam
ficando temporariamente ou permanentemente incapacitados.
Sabe-se que em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou
pandemia devido ao surto do novo coronavírus, SARS-CoV-2. Até o momento da conclusão
deste trabalho, 140 milhões de infecções foram registradas em todo o mundo e 3 milhões de
óbitos confirmados pela OMS (WHO, 2021).
Durante a pandemia, os países definiram diferentes estratégias de isolamento social e
fechamento de fronteiras, buscando frear o aumento de infecções, que poderiam sobrecarregar
os sistemas de saúde públicos e privados no mundo todo; enquanto são feitas as pesquisas e
estudos necessários para o desenvolvimento e aplicação de vacinas na população.
É possível sentir que esse período mudou diversos aspectos da sociedade desde então e
teremos ainda muitos anos de estudo pela frente, em diversas áreas, sob diferentes pontos de
vista, para que se possa medir com mais clareza, de forma qualitativa e quantitativa essas tais
transformações.
A partir desse contexto, a ideia é que, tendo como base esse período pandêmico que está
em curso e ainda será fonte de diversos estudos, esse trabalho contribua para a compreensão
das mudanças ocorridas com relação à acidentalidade a nível estadual, regional e a nível
nacional, nas rodovias federais durante esse tempo. O objetivo é, a partir dessas mudanças
observadas, é elaborar um estudo comparativo relacionado às variações causadas pela pandemia
nos índices de acidentalidade, comparando o ano de 2020 com anos anteriores à pandemia,
utilizando dados registrados pela PRF em rodovias federais, em diferentes níveis geográficos e
analisando seus significados.
REVISÃO DE LITERATURA
Segundo Ferraz et. al. (2012, p. 19): “Desde o advento do automóvel, no início do século
20, até o ano de 2012, estima-se que da ordem de 40 milhões de pessoas tenham morrido em
razão dos acidentes de trânsito”. Nesse cenário, o nosso país possui taxas de mortalidade no
trânsito acima da média há muitos anos, assim como tantos outros países emergentes. Parte da
busca pela atenuação desse problema começa com a análise das ocorrências registradas para
investigar as causas dos acidentes. Essa investigação se torna possível através de registros em
bancos de dados, como os que fazem a Polícia Rodoviária Federal e outras instituições.
Segundo dados relativos ao ano de 2010, o Brasil possuía taxa de motorização
aproximadamente equivalente à metade da taxa da França, ainda sim o nosso país apresentou
uma taxa de mortes por 100 mil habitantes (22,14) entre 3 a 4 vezes maior que a registrada no
país europeu (6,8) (FERRAZ, 2012).
Com o aumento da frota, o que se espera é que essa taxa de mortalidade atinja valores
cada vez piores, caso o problema não seja estudado e tratado com a seriedade que merece. Entre
2003 e 2014, um relatório do IPEA (2015) mostra que, por exemplo, no Nordeste a frota de
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motocicletas de 400%, sendo que a população do país cresceu apenas cerca de 30% nesse
mesmo período. Essa mesma região, segundo o mesmo relatório, em 2014 foi responsável por
44% das mortes em acidentes com moto.
De acordo com Portugal (2017): “Cabe ressaltar também que as modalidades de
transporte público são bem mais seguras que os automóveis e os caminhões, com um índice de
mortes por passageiros-quilômetro pelo menos 17 vezes inferior”.
A precarização do transporte público, que é um problema em diversas metrópoles do
Brasil, afastando diversos usuários, que acabam optando pela motocicleta, anteriormente
mencionada, ou pelo automóvel, pode ser citada também como uma das causas da alta
mortalidade e ocorrência de acidentes no trânsito urbano.
Outras possíveis causas para o problema do trânsito brasileiro a serem citadas são:
problemas na legislação, na educação de pedestres e condutores, na sinalização das vias e no
acesso à informação sobre segurança.
Durante o período pandêmico, iniciado em março de 2020, várias medidas de
biossegurança foram postas em prática, embora algumas de forma questionável e não uniforme
no nosso país. Com relação ao transporte, podemos citar que, por exemplo, ônibus deixaram de
circular em certos períodos do dia ou a frota disponível foi reduzido, o que em muitos casos
apenas causou a superlotação, situação contrária à ideal, pois a muitos não foram dadas
condições necessárias para ficar em casa.
Podemos citar ainda toques de recolher, aplicados geralmente em períodos entre o pôr
do sol e o amanhecer, barreiras sanitárias, fechamento parcial ou total de certos
estabelecimentos e instituições, que podem ser polos geradores de tráfego, alterando a dinâmica
da geração de viagens e demandas nas vias.
De acordo com Portugal (2003), polo gerador de tráfego, ou PGT, é um conceito que
diz respeito a locais ou áreas que desenvolvem atividades de naturezas diversas e são capazes
de produzir grande quantidade de viagens, como grandes supermercados, Shopping centers ou
estádios poliesportivos.
Essas e outras situações alteraram a forma com a qual o brasileiro precisou trafegar nos
últimos tempos. Obviamente, o distanciamento social, necessário por causa da COVID-19,
acabou favorecendo ainda mais a preferência pelo transporte individual, que é como já citada,
uma das causas do aumento da mortalidade no trânsito. Segundo dados do IPEA (2015), a
porcentagem de vítimas fatais nos acidentes envolvendo motocicletas (40,6%), em rodovias
federais, é bem mais alta que a porcentagem de registros de acidentes envolvendo motocicletas
(18,6%), o que ilustra bem o risco associado a esse modo de transporte.
Estudos publicados em outros países, por exemplo, na Turquia (OGUZOGLU, 2020),
mostram uma redução de cerca de 50% no número de acidentes graves em Abril de 2020 nas
dez cidades mais populosas do país após adoção de medidas de restrição; também nos Estados
Unidos, com dados do estado da Louisiana (BARNES, 2020), onde houve uma redução de 46%
no número de acidentes com feridos no mesmo período, apesar de não ter sido registrada uma
queda significativa no número de óbitos em comparação com a queda no número de acidentes,
como também foi observada no Brasil.
Mas o prejuízo humano não é o único problema gerado pela falta de investimento em
áreas como a da educação e a do transporte público, que estão diretamente ligadas à ocorrência
de acidentes. Segundo estudo do IPEA e ANTP (2006) os prejuízos financeiros referentes às
vítimas estão principalmente ligados ao déficit de produção gerado por óbitos ou ferimentos
incapacitantes; mas também custa ao sistema público de saúde a recuperação dessas vítimas e,
levando em conta o período pandêmico, menos feridos por acidentes aliviaria a sobrecarga
observada nos hospitais.
Segundo o IPEA (2015): “Os cerca de 170 mil acidentes de trânsito ocorridos nas
rodovias federais brasileiras no ano de 2014 geraram um custo para a sociedade de R$ 12,3
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bilhões, sendo que 64,7% desses custos estavam associados às vítimas dos acidentes (...)”. Na
Figura 1 (DNIT, 2018), é possível ter uma boa visualização da distribuição dessas rodovias.
Figura 1 – Rodovias Federais (a) Brasil (b) Rio Grande do Norte
Fonte: (a) Rodovias Federais – dnit.gov.br (b) adaptado de Rodovias Federais – dnit.gov.br
(2020)
METODOLOGIA
Objetivando um equilíbrio entre a qualidade e precisão da comparação feita entre o antes
e o durante a Pandemia de COVID-19, com os dados abertos da PRF dos acidentes nas rodovias
federais; primeiramente foi escolhido o intervalo entre 2015 e 2019 para a análise anterior ao
período, e os dados de 2020 foram utilizados para a análise do período pandêmico, deixando
claro que no primeiro trimestre não houve medidas restritivas, pois os casos começaram a
aumentar durante o mês de março, quando houve o primeiro registro de morte pela doença.
Utilizando apenas o ano de 2019, por exemplo, poderia se ter uma visão limitada sobre o antes,
assim como um intervalo grande poderia requerer muito tempo de análise e interferir com
números desatualizados.
Como mostrado na Figura 2, abaixo, esses dados da PRF são divulgados em formato
CSV (Comma-separated values), no qual os campos de informação são separados por vírgula
e podem ser importados para uma planilha eletrônica. Eles são categorizados por ano, além
disso, por pessoa ou por acidente. Para este trabalho foram escolhidos os dados detalhados por
acidente, contendo informações como: data e hora; unidade federativa; número da rodovia
federal e o quilômetro no qual houve o ocorrido; nome do município; a causa principal do
acidente e qual o tipo; a quantidade de pessoas envolvidas, discriminando quantidade de mortos,
vítimas levemente feridas, gravemente feridas, assim como envolvidos que saíram ilesos e o
total de feridos; número de veículos envolvidos; localização; entre outros.
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Figura 2 – Representação da Metodologia Utilizada
Fonte: Autor (2021)
A proposta definida foi de começar a verificação pelo estado do Rio Grande do Norte,
então buscar comparar os resultados encontrados, a partir dos mesmos índices, com a região
Nordeste, então contrapor aos dados nacionais, compondo assim essa análise em três etapas.
Sendo assim, os mesmos dados foram coletados, para o mesmo período, nos três níveis
geográficos, compondo três tabelas de mesma forma para cada conjunto.
Foram feitas filtragens de informações, por localização, ano, dias da semana, fases do
dia e tipos de acidente. A partir desses dados filtrados e organizados em tabelas foram feitos
cálculos estatísticos para verificar as variações dos valores entre os períodos analisados.
Considerando os níveis geográficos do estado, região e país, gráficos foram feitos para
comparar as variações calculadas paras os mesmos critérios nos três níveis nos quais os dados
foram filtrados.
A projeção dos dados para 2020 foram calculados utilizando a equação referente a uma
linha de tendência, gerada a partir de um gráfico feito em um software de planilha eletrônica.
A linha de tendência adotada para representação da progressão dos registros de acidentes foi a
que utiliza regressão de potência, como no exemplo do Gráfico 1, abaixo. Os números do eixo
vertical são o número de óbitos e o eixo horizontal é referente ao período de cinco anos dos
dados utilizados para projeção do valor para 2020.
Segundo Gujarati e Porter (1999) o coeficiente de determinação, representado pelo R²,
mostrado na figura abaixo, é uma medida de ajuste da regressão linear, que varia entre 0 e 1
para representar a quão ajustada está a linha aos dados utilizados e quanto maior o R² mais
ajustada a regressão está. Sendo um R² igual a 1 a representação de um ajuste perfeito.
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Gráfico 1 – Exemplo de gráfico de dispersão com linha de tendência, sua equação
característica (y) e coeficiente de determinação (R²)
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
A variação percentual nas penúltimas linhas das tabelas a seguir relacionam a variação
percentual entre a média do período 2015-2019 com o registro do ano de 2020; já a variação
percentual nas últimas linhas relaciona os valores registrados em 2020 com os valores
estimados. Para ambos os casos, valores negativos sinalizam quedas em relação ao referencial.
ANÁLISE DE DADOS REFERENTES AO RIO GRANDE DO NORTE
Começando pela escala estadual tem-se os dados filtrados pelo estado do Rio Grande
do Norte, que possui cerca de 1500 quilômetros de estradas federais, segundo dados do DNIT
(2018). Conforme pode ser observado abaixo, na Tabela 1, todos os índices principais
relacionados à gravidade dos acidentes apresentaram queda entre os períodos.
Apesar da diminuição geral relativa entre os períodos, vale destacar que em 2020 foram
registradas mais mortes (100) nas rodovias federais potiguares que no ano de 2019 (90). Os
demais índices em 2020 foram os menores nesse período de 6 anos, mas, exceto o número de
feridos, todos os outros ficaram acima do valor tendencial obtido a partir do cálculo de
regressão.
Tabela 1 – Dados de acidentes por ano no Rio Grande do Norte
Ano Acidentes
Registrados
Pessoas
Envolvidas Mortes Feridos
Veículos
Envolvidos
Média 2015 a 2019 1632,3 3711,0 129,3 1650,0 2892,2
Tendência 2020 1224,6 2898,5 94,7 1591,6 2124,1
Registro 2020 1337 2999 100 1440 2297
Variação entre antes e
durante pandemia -20,95% -22,17% -26,04% -14,89% -23,72%
Variação entre registro
e estimativa para 2020;
f(x) e R²
9,18%;
2317,41x-0,36;
R²=0,89
3,47%;
5105,8x-0,32;
R²=0,86
5,62%;
191,79x-0,39;
R²=0,91
-9,52%;
1807,5x-0,07;
R²=0,50
8,14%;
4203,7x-0,38;
R²=0,87
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Analisando os dados relacionados aos horários e dias da semana também foi possível
observar quedas no número de ocorrências para todas os horários. Os destaques estão no horário
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do anoitecer, que costuma ser um horário de pico, com uma queda de 33,82% e um valor
registrado abaixo da linha de tendência.
Tabela 2 – Dados de acidentes por fase do dia no Rio Grande do Norte
Ano Amanhecer Dia Anoitecer Noite
Média 2015 a 2019 53,2 918,8 89,8 570,5
Tendência 2020 35,9 683,3 68,5 435,5
Registro 2020 44 716 63 514
Variação entre antes e
durante pandemia -20,00% -25,37% -33,82% -11,65%
Variação entre registro
e estimativa para 2020;
f(x) e R²
22,63%;
82,84x-0,37;
R²=0,99
4,79%;
1321,2x-0,37;
R²=0,82
-8,02%;
128,97x-0,35;
R²=0,74
18,03%;
779,61x-0,33;
R²=0,97
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Na Tabela 3, referente ao número de acidentes em cada dia da semana, a queda maior
se deu no final de semana, que costuma concentrar as viagens a lazer, também com números
abaixo da projeção, na sexta e no domingo. Porém apenas a quinta registrou valores abaixo do
esperado.
Tabela 3 – Dados de acidentes por dia da semana no Rio Grande do Norte
Ano Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Média 2015
a 2019 237,3 245,2 206,7 204,8 212,2 261,2 265,0
Tendência
2020 193,5 171,8 161,7 134,5 162,8 211,6 188,2
Registro
2020 193 200 179 178 186 195 206
Variação
entre antes e
durante
pandemia
-21,61% -21,32% -15,65% -15,32% -14,44% -28,94% -25,58%
Variação
entre
registro e
estimativa
para 2020;
f(x) e R²
-0,26%;
316,15x-0,27;
R²=0,98
16,44%;
365x-0,42;
R²=0,84
10,70%;
274,82x-0,30;
R²=0,70
32,35%;
318x-0,48;
R²=0,94
14,27%;
286x-0,32;
R²=0,74
-7,85%;
351x-0,28;
R²=0,68
9,48%;
402x-0,42;
R²=0,99
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Por último, para essa escala, foram analisados os tipos de acidentes mais frequentes no
Rio Grande do Norte em 2020 e sua variação no período de estudo. As maiores quedas foram
registradas nos acidentes com colisão transversal e lateral. Já os acidentes com queda de
ocupantes apresentaram uma mínima alta relativa, com um número maior em 2020 que em
alguns dos anos anteriores pesquisados e bem acima da linha de tendência, enquanto o registro
de colisões transversais e laterais ficou abaixo dela.
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Tabela 4 – Dados de acidentes por tipo no Rio Grande do Norte
Ano Colisão Traseira Colisão
Transversal Colisão Lateral
Queda de
Ocupante
Colisão
Frontal
Média 2015 a
2019 413,5 274,8 236,3 85,8 101,5
Tendência 2020 258,6 213,2 172,3 56,4 82,5
Registro 2020 338 200 168 88 87
Variação entre
antes e durante
pandemia
-21,14% -30,99% -32,80% +3,04% -16,67%
Variação entre
registro e
estimativa para
2020; f(x) e R²
30,73%;
659,97x-0,52;
R²=0,83
-6,21%;
392,86x-0,34;
R=0,93
-2,51%;
350,36x-0,40;
R=0,77
56,10%;
122,91x-0,44;
R²=0,73
5,50%;
132,5x-0,27;
R²=0,84
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Analisando o Gráfico 2, abaixo, é possível observar que a queda nos acidentes se deu
com mais intensidade apenas nos primeiros meses de pandemia, de março a julho, havendo um
crescimento subsequente, trazendo os valores de volta para próximo do patamar anterior. Isso
mostra que a queda percentual registrada é muito mais influenciada por poucos meses de
isolamento mais efetivo, nos quais realmente se concentraram as menores ocorrências e óbitos.
Gráfico 2 – Acidentes e vítimas fatais registrados nas rodovias federais
nacionais em 2019 e 2020
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
ANÁLISE DE DADOS REFERENTES AO NORDESTE
Em seguida, os mesmos índices foram analisados, utilizando os mesmos arquivos de
referência, mas filtrando os acidentes ocorridos em todos os estados do Nordeste, que possui
cerca de 20390 quilômetros de estradas federais pavimentadas, segundo a Confederação
Nacional do Transporte (CNT). Observando a Tabela 5 abaixo, pode-se perceber que todos os
índices principais relacionados à gravidade dos acidentes apresentaram queda entre os períodos,
assim como na análise a nível estadual.
Mesmo havendo uma queda geral relativa entre os períodos, como já notado antes, com
relação à região Nordeste, em 2020 foi registrado mais mortes (1730) nas rodovias federais
nordestinas que no ano de 2019 (1665). Quanto aos demais valores coletados em 2020 também
foram os menores nesse período de 6 anos, tendo o número de feridos como único abaixo da
projeção, como observado na escala estadual.
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Tabela 5 – Dados de acidentes por ano no Nordeste
Ano Acidentes
Registrados
Pessoas
Envolvidas Mortes Feridos
Veículos
Envolvidos
Média 2015 a 2019 17969,0 41993,3 1904,5 17327,3 30513,3
Tendência 2020 13351,9 32624,9 1640,0 16036,8 22245,5
Registro 2020 13885 32657 1730 15377 23142
Variação entre
antes e durante
pandemia
-26,09% -25,54% -10,80% -13,21% -27,65%
Variação entre
registro e estimativa
para 2020; f(x) e R²
3,99%;
26378x-0,38;
R²=0,98
0,10%;
59142x-0,33;
R²=0,98
5,49%;
2317,5x-0,19;
R²=0,89
-4,11%;
19776x-0,12;
R²=0,94
4,03%;
45714x-0,4;
R²=0,99
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Verificando os dados relacionados aos horários e dias da semana também foi possível
notar quedas no número de ocorrências para todos eles. O destaque é diferente do anterior, a
nível potiguar, sendo mais perceptível a queda no início do dia, que também costuma ser um
horário de pico, mas sem registros abaixo da projeção. A nível regional, a diferença percentual
apresentou destaques modestos e diferentes quanto aos dias da semana, as quintas e segundas-
feiras, como visto na Tabela 7, sem qualquer registro abaixo da linha de tendência.
Tabela 6 – Dados de acidentes por fase do dia na Região Nordeste
Ano Amanhecer Dia Anoitecer Noite
Média 2015 a 2019 826,8 9925,7 1005,7 6210,5
Tendência 2020 550,7 7135,0 717,1 4963,8
Registro 2020 552 7372 770 5191
Variação entre antes e
durante pandemia -37,40% -29,36% -26,86% -19,07%
Variação entre registro
e estimativa para 2020;
f(x) e R²
0,24%;
1370,78x-0,51;
R²=0,91
3,32%;
15116x-0,42;
R²=0,98
7,37%;
1533,04x-0,42;
R²=0,98
4,58%;
8346x-0,29;
R²=0,96
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Tabela 7 – Dados de acidentes por dia da semana no Nordeste
Ano Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Média 2015 a
2019 2948,8 2538,8 2243,2 2271,0 2342,2 2730,3 2894,7
Tendência
2020 2350,5 1855,3 1668,1 1564,1 1691,9 2028,5 2196,6
Registro 2020 2359 1893 1758 1746 1769 2120 2240
Variação entre
antes e durante
pandemia
-23,08% -29,05% -24,88% -26,52% -28,00% -25,68% -25,97%
Diferença
entre registro e
estimativa
para 2020; f(x)
e R²
0,36%;
4023,57x-
0,30;
R²=0,95
2,03%;
3812,6x-
0,40;
R²=0,99
5,39%;
3271,92x-
0,38;
R²=0,98
11,63%;
3553,6x-
0,46;
R²=0,99
4,56%
3539,8x-
0,41;
R²=0,97
4,51%;
4000,3x-
0,38;
R²=0,99
1,98%;
4171x-
0,36;
R²=0,96
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
13
Concluindo a análise regional, os tipos de acidentes mais frequentes, seguindo os
mesmos tipos selecionados para o Rio Grande do Norte. As maiores quedas foram registradas
nos acidentes com colisão traseira e lateral, com um destaque para a baixa queda relativa de
colisões frontais, havendo um crescimento anual entre 2019 e 2020, inclusive. É possível notar
que a ordem de mais acidentes registrados por tipo foi quase a mesma no Nordeste que a
registrada no Rio Grande do Norte, mudando de ordem as quedas de ocupantes com as colisões
frontais. O registro de colisões transversais ficou abaixo da projeção, assim como visto para a
escala estadual.
Tabela 8 – Dados de acidentes por tipo no Nordeste
Ano Colisão Traseira Colisão
Transversal Colisão Lateral
Queda de
Ocupante
Colisão
Frontal
Média 2015 a
2019 3702,7 2325,3 2337,2 784,2 1356,8
Tendência 2020 2318,7 1892,7 1545,5 537,5 1214,9
Registro 2020 2493 1884 1611 574 1311
Variação entre
antes e durante
pandemia
-36,80% -21,94% -35,10% -30,53% -4,03%
Variação entre
registro e
estimativa para
2020; f(x) e R²
7,52%;
6404,22x-0,57;
R²=0,98
-0,46%;
3,098,03x-0,27;
R²=0,96
4,24%;
3854x-0,51;
R²=0,97
6,79%;
1236x-0,46;
R²=0,84
7,91%;
1550x-0,14;
R²=0,88
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
ANÁLISE DE DADOS REFERENTES AO PAÍS
Por último, na escala nacional tem-se todos os dados sem filtros por estado. O Brasil
possuía cerca de 65,4 mil quilômetros de estradas federais pavimentadas, segundo dados da
CNT. Como pode ser observado a seguir, na Tabela 9, os índices principais relacionados à
gravidade dos acidentes apresentaram queda entre os períodos.
O número de mortes em 2020 aumentou em relação ao ano anterior, para as escalas
anteriores, o que não aconteceu a nível nacional. Todos os registros de 2020 a nível nacional
para a Tabela 9 foram os menores nesse período de 6 anos, com o número de feridos e pessoas
envolvidas abaixo da projeção realizada.
Tabela 9 – Dados de acidentes por ano no Brasil
Ano Acidentes
Registrados
Pessoas
Envolvidas Mortes Feridos
Veículos
Envolvidos
Média 2015 a
2019 84730,3 194076,8 5901,2 81406,7 140392,7
Tendência 2020 63355,5 152759,2 5202,4 76840,9 103265,8
Registro 2020 63549 147678 5291 71480 103847
Variação entre
antes e durante
pandemia
-28,57% -27,38% -12,16% -14,28% -29,69%
Variação entre
registro e
estimativa para
2020; f(x) e R²
0,31%;
124716x-0,38;
R²=0,96
-3,33%;
272001x-0,32;
R²=0,96
1,70%;
7042x-0,17;
R²=0,85
-6,98%;
91262x0,10;
R²=0,85
0,56%;
210321x-0,40;
R²=0,98
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
14
Checando os dados relacionados aos horários e dias da semana foram notadas quedas
nos números de ocorrências para todos os casos. O destaque é o mesmo que aparece a nível
regional, o horário do amanhecer, que costuma ser um horário de pico de tráfego. O registro do
amanhecer e de durante o dia ficaram ambos abaixo das respectivas linhas de tendência.
No Brasil como um todo, com relação aos dias da semana, a diferença percentual da
queda nos registros apresentou valores mais bem distribuídos, como apresentado na Tabela 11.
Apenas o domingo apresentou um registro abaixo da projeção feita.
Tabela 10 – Dados de acidentes por fase do dia no Brasil
Ano Amanhecer Dia Anoitecer Noite
Média 2015 a 2019 4368,8 47195,5 4708,2 28455,3
Tendência 2020 3057,7 34476,7 3400,6 22402,7
Registro 2020 2917 34397 3509 22725
Variação entre antes e
durante pandemia -37,39% -30,87% -29,08% -23,23%
Variação entre registro e
estimativa para 2020;
f(x) e R²
-4,60%;
6971x-0,46;
R²=0,92
-0,23%;
71360x-0,41;
R²=0,97
3,19%;
7140x-0,41;
R²=0,97
1,44%;
39251x-0,31;
R²=0,94
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Tabela 11 – Dados de acidentes por dia da semana no Brasil
Ano Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Média 2015 a 2019 13660,2 11537,5 10444,5 10762,0 11292,3 13116,8 13914,5
Tendência 2020 10708,9 8506,9 7775,5 7797,8 8182,6 9720,0 10618,3
Registro 2020 10420 8519 7779 8155 8244 9764 10667
Variação entre
antes e durante
pandemia
-27,17% -29,83% -29,14% -27,73% -30,73% -29,18% -26,76%
Variação entre
registro e estimativa
para 2020; f(x) e R²
-2,70%;
19171x-
0,3;
R²=0,92
0,14%;
17232x-
0,3;
R²=0,97
0,05%;
15444x-
0,3;
R²=0,98
4,58%;
16227x-
0,4;
R²=0,98
0,75%;
17180x-
0,4;
R²=0,98
0,45%;
19480x-
0,4;
R²=0,96
0,46%;
19951x-
0,4;
R²=0,90
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Finalizando a análise nacional, os tipos de acidentes mais comuns, seguindo os
selecionados a nível estadual. As maiores quedas foram registradas nos acidentes com colisão
traseira e queda de ocupante, com o mesmo destaque para a baixa queda relativa de colisões
frontais, havendo um crescimento anual entre 2019 e 2020 a nível nacional também. A ordem
de mais acidentes registrados por tipo em 2020 no Brasil como um todo foi a mesma registrada
no Nordeste para os tipos selecionados. Além do registro de colisões transversais, o de queda
de ocupante também ficou abaixo da linha de tendência, excepcionalmente nesse nível.
15
Tabela 12 – Dados de acidentes por tipo no Brasil
Ano Colisão Traseira Colisão
Transversal Colisão Lateral
Queda de
Ocupante
Colisão
Frontal
Média 2015 a
2019 17188,3 9872,5 10497,2 4115,7 4894,3
Tendência 2020 11042,8 8156,2 7349,8 2859,8 4339,2
Registro 2020 11459 7818 7443 2798 4430
Variação entre
antes e durante
pandemia
-37,50% -23,97% -32,99% -36,11% -11,17%
Variação entre
registro e
estimativa para
2020; f(x) e R²
3,77%;
29268x-0,54;
R²=0,98
-4,15%;
13066x-0,26;
R²=0,96
1,27%;
16490x-0,45;
R²=0,97
-2,16%;
6497x-0,46;
R²=0,73
2,09%;
5800x-0,16;
R²=0,97
Fonte: Autor (2021), com dados extraídos de DPRF (2021)
Segundo Moraes (2020), o Rio Grande do Norte estava em 7º lugar entre os estados com
melhor índice de medidas de distanciamento social, no período de março a junho e em setembro
de 2021 era o estado com o 7º menor índice de mortalidade por Covid-19 (Ministério da Saúde,
2021), abaixo da média do país. A queda observada no número de mortes durante a pandemia
de 26% no estado, contra 10% na média nordestina e 12% da média nacional; pode demonstrar
que os estados nos quais as medidas distanciamento foram menos efetivas pode ter havido uma
menor queda de acidentes, dada ao fato de que nesses estados o volume de tráfego e as viagens
sofreram menores alterações.
CONCLUSÃO
É evidente, a partir dos dados expostos, que as medidas restritivas de combate à
pandemia causaram uma diminuição no número de acidentes e óbitos provocados por eles,
principalmente no primeiro semestre de 2020. Ainda sim, em todas as escalas, o número anual
de mortes ficou acima da projeção calculada.
Houve uma queda iniciada na metade da década passada no número de ocorrências e
óbitos em rodovias federais, que desacelerou em direção aos dias atuais, então o cálculo dessa
tendência, levar em conta os dados desse período, de mais alta queda relativa, pode ter
superestimado até certo ponto a projeção. Ainda sim, poderiam ter ocorrido bem menos
acidentes nesse período, caso as medidas de isolamento e biossegurança tivessem sido levadas
mais a sério, já que, segundo dados de Agosto do site de estatísticas, Worldometers (2021), o
Brasil estava entre os dez países com mais óbitos per capita por Covid-19 e segundo em novos
registros de mortes diárias. Como mencionado na revisão bibliográfica, outros estudos
internacionais apresentaram quedas percentuais mais expressivas nesse período.
Por outro lado, foi observada em todos os níveis, uma queda no número de feridos,
abaixo inclusive das projeções feitas, o que pode indicar que os tipos de acidentes mais afetados
pelas medidas de distanciamento foram os menos fatais. De fato, isso pode ser visto na baixa
redução relativa das colisões frontais, que é o tipo com maior porcentagem de óbitos por pessoas
envolvidas, em contraste com uma maior queda relativa nas colisões laterais e traseiras, de
quase 40%.
Existem políticas que podem causar efeitos benéficos similares no tráfego, eliminando
viagens desnecessárias, reduzindo a poluição, o volume de tráfego, reduzindo também a
quantidade de acidentes. Uma delas, que despertou a atenção da sociedade nesse período, é a
do estímulo à mudança de alguns trabalhos para o regime de home office, ou trabalho em casa.
Foi visto que muitas profissões já poderiam estar sendo exercidas dessa forma, 37% dos
16
trabalhos nos Estados Unidos, como citado por Dingel e Neiman (2020). Há também o estímulo
ao uso de transportes coletivos, assim como do transporte ativo, que abrange diversos fatores,
como qualidade de cobertura, segurança e acessibilidade do usuário.
Para trabalhos futuros, sugere-se realizar esta análise em outros estados brasileiros,
podendo também ser verificada a variação da localização dos acidentes ou ser escolhido outro
período de tempo, assim como um trabalho mais focado especificamente na variação que
ocorreu entre os meses da pandemia, objetivando o enriquecimento dos estudos sobre esse
período sob o ponto de vista do transporte.
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<https://pesquisarodovias.cnt.org.br/downloads/ultimaversao/gerencial.pdf>. Acesso em: 28
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DINGEL, J. I.; NEIMAN, B. How many jobs can be done at home? Journal of Public
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