tc-2011 - thermoboat - motor a vapor para embarcações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Trabalho de Curso - Engenharia de Produo Mecnica

TC-2011 ThermoboatMotor a vapor para embarcaes

Campinas / SP 2011

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia (ICET) Engenharia de Produo Mecnica

Alan Almeida Lima Danilo Roberto de Andrade Eric Silvrio de Freitas Fernando Ramos de Santana

862696-0 859950-5 413845-7 249343-8

TC-2011 Thermoboat Motor a vapor para embarcaesTrabalho de Curso de Engenharia de Produo Mecnico apresentado ao Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista UNIP, como requisito parcial para a obteno do ttulo de Engenheiro de Produo Mecnica.

Orientador: Prof. MSc. Atilio Eduardo Reggiani Prof. Dr. Mrio Cesar dos Reis Bonifcio

Campinas / SP 2011

Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca da UNIP Campus II Swift Campinas/SP

658.5 Thermoboat: motor a vapor para embarcaes / Alan Almeida Lima... T411 [et al.]. Campinas, SP: Universidade Paulista UNIP, 2011. 120f. Orientador: Prof. Ms. Atlio Eduardo Reggiani. Co-orientador: Prof. Dr. Mrio Csar dos Reis Bonifcio. TCC (Trabalho de Concluso de Curso) - Universidade Paulista UNIP. Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia. Faculdade de Engenharia de Produo Mecnica. Inclui apndice e bibliografia. 1. Thermoboat. 2. Motor a vapor para embarcaes. 3. Engenharia de Produo Mecnica. I. Reggiani, Atlio Eduardo. II. Bonifcio, Mrio Csar dos Reis. III. Lima, Alan Almeida. IV. Andrade, Danilo Roberto de. V. Freitas, Eric Silvrio de. VI. Santana, Fernando Ramos de. VII. Universidade Paulista UNIP. Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia. Faculdade de Engenharia de Produo Mecnica.

FOLHA DE APROVAOAlan Almeida Lima Danilo Roberto de Andrade Eric Silvrio de Freitas Fernando Ramos de Santana 862696-0 859950-5 413845-7 249343-8

TC-2011 THERMOBOAT Motor a vapor para embarcaes.

Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica, apresentado ao Instituto de Cincias Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista como exigncia parcial para a obteno do ttulo de Engenheiro de Produo Mecnica.Data da Aprovao:

BANCA EXAMINADORAProf. MSc. Atilio Eduardo Reggiani: UNIP-Campinas Prof. MSc. Mrio Csar da Silva:UNIP-Campinas

______________________________ ______________________________

Prof. Dr. Mrio Csar dos Reis Bonifcio: _____________________________UNIP-Campinas

Prof. Dr. Maurcio Correa:UNIP-Campinas

______________________________

Nota Final:

Dedicamos este projeto a todas as pessoas que contriburam direta ou indiretamente para o resultado desta obra.

AGRADECIMENTOS Agradecemos aos professores desta instituio de ensino, que foram fundamentais para a construo de nosso conhecimento, por meio de ensinamentos, trocas de experincias e apoio. Agradecemos aos nossos familiares pelo incentivo durante a graduao e especialmente queles que contriburam ativamente na realizao da construo do prottipo. Agradecemos aos colegas do curso, pelas contribuies e trocas de experincias na disseminao do conhecimento.

"Para realizar grandes conquistas, devemos no apenas agir, mas tambm sonhar; no apenas planejar, mas tambm acreditar." (Anatole France)

RESUMO Diante do grande desafio de iniciar um negcio no competitivo mercado de fornecimento de motores para embarcaes, alm da explorao dos recursos humanos, fsicos e materiais, torna-se necessria a aplicao de tecnologias dentro do processo para possuir vantagens competitivas. O motor a vapor para embarcaes Thermoboat traz um sistema inovador com a utilizao de vapor de gua para a movimentao de embarcaes, tendo como finalidade reduzir custos das embarcaes, custos de transporte de carga e transporte coletivo, melhor eficincia e a utilizao de uma fonte de energia mais limpa comparada com o diesel. Tendo em vista este cenrio e a oportunidade de oferecer solues eficientes e de maior eficcia, a Thermoboat Ltda busca apresentar uma alternativa para os atuais motores a diesel. Este trabalho composto de anlise de mercado, projeto de fbrica, resultados do prottipo e anlise de viabilidade econmica.

Palavras chaves: Motor a vapor, embarcaes, transporte, energia limpa, reduzir custos.

ABSTRACT

Against the great challenge to start a business in the competitive market of ships engines supplying, and the exploration of human, physical and material resources, it becomes necessary to apply technologies in the process to have competitive advantages. The steam engine for boats Thermoboat brings an innovative system with the use of steam to the movement of vessels, with the goal to reduce costs of vessels, freight costs and public transportation, better efficiency and the use of a cleaner energy source compared to diesel. Given this scenario and the opportunity to provide efficient solutions and high efficiency, Thermoboat Ltda seeks to present an alternative to existing diesel engines. This work is made up of market analysis, plant design, prototype and results of the analysis of economic feasibility.

Keywords: steam engine, ships, transport, clean energy, reduce costs.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Estgios Evolutivos do Produto...............................................................................26 Figura 2 - Processos Logsticos................................................................................................30 Figura 3 - Motor de Propulso a Vapor....................................................................................33 Figura 4 - Matriz QFD..............................................................................................................39 Figura 5 - Foras de propulso..................................................................................................42 Figura 6 - Foras de atuantes....................................................................................................42 Figura 7 - Break-even Point (Comprar Produzir).....................................................................58 Figura 8 - Demanda Considerando Participao no Mercado..................................................62 Figura 9 - B.O.M. X Operaes X Tempo................................................................................63 Figura 10 - Macro Fluxo e Centros de Custos e seus Estoques................................................64 Figura 11 - Definio de Operaes por Centro de Custo........................................................65 Figura 12 - Operaes por Centro de Custo..............................................................................65 Figura 13 - Dimensionamento Carga Mo-de-obra 2016.........................................................67 Figura 14 - Localizao dos principais fornecedores da Thermoboat Ltda..............................70 Figura 15 Futuras Instalaes da Thermoboat Ltda...............................................................71 Figura 16 - Sistema Puxado de Produo.................................................................................73 Figura 17 - Diretrizes de PDSA................................................................................................74 Figura 18 - Sistema de Gesto de Qualidade (Melhoria Contnua) Thermoboat Ltda.............75 Figura 19 - Viso Vertical de Hierarquia da empresa Thermoboat Ltda..................................77 Figura 20 - Grfico Classificao ABC....................................................................................81 Figura 21 - Mapa de Operaes, Processos de Fabricao e Fluxo Interno de Materiais.........81 Figura 22 - Fluxo de Informao e Produto da Thermoboat Ltda............................................82 Figura 23 - Fluxo de Dinheiro da empresa Thermoboat Ltda...................................................84 Figura 24 - Planta Baixa do Prdio Locado pela Thermoboat Ltda..........................................86 Figura 25 - Mapeamento de Risco Geral da Planta Thermoboat..............................................87

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Dados do Mercado...................................................................................................23 Tabela 2 - Demanda Thermoboat Ltda.....................................................................................23 Tabela 3 - Matriz de Ansoff......................................................................................................25 Tabela 4 - Matriz SWOT..........................................................................................................26 Tabela 5 - Matriz GUT..............................................................................................................27 Tabela 6 - FMEA de Produto....................................................................................................35 Tabela 7 - FMEA de Processo..................................................................................................36 Tabela 8 - Tabela de Temperatura/Capacidade do cilindro......................................................50 Tabela 9 - Lista tcnica do produto...........................................................................................52 Tabela 10 - rvore do Produto.................................................................................................53 Tabela 11 - Custos Comprar ou Produzir..................................................................................57 Tabela 12 - Cronograma de Atividades para Implantao da Fbrica Thermoboat.................60 Tabela 13 - Rendimento Mnimo Esperado da M.O.D de 2012 at 2016.................................67 Tabela 14 - Fornecedores, Materiais e Endereos....................................................................68 Tabela 15 - reas Diretas (Agregao de Valor)......................................................................78 Tabela 16 - reas Indiretas (Garantem Valor)..........................................................................78 Tabela 17 - Classificao ABC.................................................................................................80 Tabela 18 - Fluxo de Dinheiro da empresa Thermoboat Ltda..................................................84 Tabela 19 - Salrios + direitos trabalhistas (2012)...................................................................89 Tabela 20 Benefcios (2012)..................................................................................................89 Tabela 21 - Custos e Despesas..................................................................................................90 Tabela 22 - Inflao Acumulada...............................................................................................91 Tabela 23 - Investimentos e Depreciaes................................................................................91 Tabela 24 - Demonstrao de resultados e exerccio (DRE) 2012 - 2014................................92 Tabela 25 - Demonstrao de resultados e exerccio (DRE) 2015 - 2017.............................93 Tabela 26 - Balano Patrimonial 2012 - 2014.......................................................................93 Tabela 27 - Balano Patrimonial 2015 - 2017.......................................................................94 Tabela 28 - Margem de contribuio unitria e pontos de equilbrios......................................95 Tabela 29 - Resumo do Fluxo de Caixa....................................................................................96

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 5W2H O que, Quando, Quem, Porque, Onde, Como, Quanto Custa BSC Balanced Score Card BOM Bill of Material BCG - Boston Consulting Group (Consultoria que criou este mtodo de anlise)

CC Centro de Custo CV Cavalo Vapor (unidade de potncia) FMEA Anlise de Modo de Falhas GUT Gravidade / Urgncia / Tendncia ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Prestao de Servios MO Mo-de-obra. MOD Mo-de-obra direta PDSA Planejar, Executar, Estudar, Agir PN Part Number PPM Partes Por Milho QFD Desenvolvimento da Funo Qualidade SAC Sistema de Atendimento ao Cliente SWOT Fora / Fraqueza / Oportunidade / Ameaa

LISTA DE SMBOLOS = Dimetro d = Dimetro = PI (3,141592) = Massa, em kilograma (kg) = Velocidade, em metro por segundo (m/s) = Tempo, em segundo (s) = Acelerao, em metro por segundo ao quadrado ( = Distncia, em metro (m) = Trabalho, em joule ( ) = Fora, em Newton (N) = Potncia Mecnica, em watt ( ) = Presso, em Newton por metro quadrado ( = Potncia Mecnica, em watt ( ) = rea, em metro quadrado ( ) ) ) )

= Massa especfica, em kilograma por metro cbico ( = Fluxo de massa, em kilograma por hora ( = Potncia calorfica, em kilocaloria por hora ( ) )

SUMRIO 1. INTRODUO....................................................................................................................17 2. ESTRUTURAO DA EMPRESA E DO NEGCIO.......................................................18 3. Misso..................................................................................................................................18 4. Caractersticas de Mercado..................................................................................................19 4.1.1. Malha hidroviria do Brasil...........................................................................................19 1.1.1.Transporte de cargas no Brasil.........................................................................................21 1.1.2.Transporte de Passageiros no Brasil................................................................................21 1.1.3.Transporte de Travessia no Brasil....................................................................................21 1.1.4.Estimativa Inicial da Demanda........................................................................................23 5. Concorrentes........................................................................................................................24 6. Perfis de Consumo...............................................................................................................24 7. Posicionamento Mercadolgico...........................................................................................25 7.1.1. Matriz de Ansoff.............................................................................................................25 7.1.1. Matriz BCG.....................................................................................................................25 7.1.1. Ciclo De Vida Do Produto..............................................................................................26 7.1.1. Ameaas e oportunidades................................................................................................26 7.1.1.1. Matriz SWOT...............................................................................................................26 7.1.1.1. Matriz GUT .................................................................................................................26 7.1.1.2. 5W2H..........................................................................................................................27 2.5.4.3.1 Falta de Conhecimento dos Consumidores sobre o Produto 5W2H.......................27 8. Estratgia de Entrada no Mercado.......................................................................................28 8.1.1. Preo................................................................................................................................28 8.1.2. Inovao..........................................................................................................................28 8.1.3. Garantia...........................................................................................................................29 8.1.4. Localizao da Fbrica....................................................................................................29 8.1.5. Plano de Comunicao Mercadolgica...........................................................................29 8.1.6. Impacto Ambiental..........................................................................................................29 8.1.7. Logstica..........................................................................................................................30 9. Processo Ps Venda.............................................................................................................30 10. PROJETO DO PRODUTO.................................................................................................32 11. Descrio da Tecnologia do Produto.................................................................................32 12. FMEA de Produto e Processo............................................................................................34 13. Matriz QFD.........................................................................................................................38 14. Dimensionamentos do Produto..........................................................................................40 14.1.1. Caractersticas de Embarcao Usuria do Motor........................................................40 14.1.2. Caractersticas de Ambiente de Navegao.................................................................40 14.1.3. Fora F para Acelerar Embarcao..............................................................................40 14.1.4. Fora de Arrasto (Fr)....................................................................................................41 14.1.5. Fora (Fd) para Desacelerar Embarcao.....................................................................42 14.1.6. Fora de Propulso para Acelerar Embarcao (F prop).............................................42 14.1.7. Clculo de Presso de Sada do Motor a Propulso (Ps).............................................42 14.1.7.1. Propulso para Acelerao........................................................................................43 14.1.7.2. Propulso para Velocidade Constante........................................................................44 14.1.8. Quantidade de Calor Gerada na Acelerao................................................................46 14.1.9. Consumo de Combustvel na Acelerao (mc).............................................................46 14.1.10. Quantidade de Calor Gerada em Velocidade Constante.............................................47

14.1.11. Consumo de Combustvel em Velocidade Constante (mc)........................................48 14.1.12. Volume Interno de Cmara de Vaporizao...............................................................49 14.1.13. Dimensionamento de Cilindro de Combustvel..........................................................50 14.1.14. Especificaes Finais do Motor de Propulso a Vapor...............................................51 15. Lista tcnica de peas e rvore do produto.........................................................................52 ..................................................................................................................................................53 16. Deciso de Comprar / Produzir...........................................................................................54 16.1.1. Deciso de Comprar/Produzir: Tubo de Aquecimento.................................................55 16.1.1.1. Custo Varivel Total..................................................................................................55 16.1.1.2. Custo Fixo Total.........................................................................................................56 17. PROJETO DA FBRICA.................................................................................................60 18. Planejamento de atividades para a implantao da fbrica Thermoboat............................60 19. Premissas do dimensionamento da fbrica........................................................................61 20. Estudo do produto e Takt para definio da velocidade e tipo do processo......................62 21. Estudo dos tempos de fabricao das operaes de manufatura........................................63 22. Consideraes sobre classificao da Thermoboat e portflio de produtos......................64 23. Macro layout e definio dos centros de custos produtivos...............................................64 24. Definio de operaes por centro de custo.......................................................................64 25. Carga mquina da fbrica..................................................................................................65 26. Carga homem da fbrica....................................................................................................66 27. Fornecedores.......................................................................................................................67 28. Localizao da operao.....................................................................................................70 29. Capacidade da cadeia..........................................................................................................71 30. Tecnologia de processo.......................................................................................................71 30.1.1. Tecnologia de processamento de materiais...................................................................71 30.1.2. Tecnologia de processamento de informaes.............................................................72 31. Poltica de gesto de qualidade...........................................................................................73 31.1.1. Misso...........................................................................................................................73 31.1.2. Viso.............................................................................................................................73 31.1.3. Requisitos gerais...........................................................................................................74 31.1.4. Requisitos de documentao.........................................................................................75 32. Organizao da fbrica........................................................................................................76 32.1.1. Estrutura organizacional...............................................................................................76 33. Centros de custos................................................................................................................78 34. Sistema de informao para funes logsticas...................................................................79 35. Layout geral (desenho e dimensionamento).......................................................................85 36. Mapeamento de risco..........................................................................................................86 37. Indicadores de desempenho................................................................................................87 38. Procedimento de operao padro da empresa Thermoboat Ltda......................................88 39. AVALIAO FINANCEIRA E ECONMICA...............................................................89 40. Levantamento dos custos....................................................................................................89 41. Investimentos e depreciaes:.............................................................................................91 42. Demonstrao de resultados dos exerccios (DRE)............................................................92 43. Balano patrimonial............................................................................................................93 44. Ponto de equilbrio..............................................................................................................95 44.1.1. Margem de contribuio unitria e pontos de equilbrios.............................................95 45. TMA, VPL, TIR e Payback................................................................................................96 45.1.1. Resumo do fluxo de caixa.............................................................................................96 46. VPL Valor Presente Lquido...........................................................................................97 47. TIR Taxa Interna de Retorno e Payback.........................................................................97 48. COMENTRIOS FINAIS E CONCLUSES...................................................................98 7. LIES APRENDIDAS E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS.................100

REFERNCIAS.....................................................................................................................102 APNDICE A - Pster...........................................................................................................105 APNDICE B Apresentao para a Banca Examinadora..................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................106 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 ................................................................................................................................................107 APNDICE C Demonstrao do Prottipo para a Banca Examinadora............................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 ................................................................................................................................................108 APNDICE D White Paper................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................109 ................................................................................................................................................110 ................................................................................................................................................110 ................................................................................................................................................110 ................................................................................................................................................110 APNDICE E Feira de Prottipos 13.12.2011................................................................111 ................................................................................................................................................111 ................................................................................................................................................112 ................................................................................................................................................113 APNDICE F Confeco do Prottipo...............................................................................114 1.Desenvolvimento do Prottipo:...........................................................................................114 APNDICE G Projeto de Fbrica.......................................................................................120

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1. INTRODUO Diante do cenrio de baixo desenvolvimento e avano tecnolgico no que diz respeito os convencionais motores a diesel para embarcaes, o grupo Thermoboat projetou, desenvolveu e estruturou um novo conceito para motores com o fim de uso no transporte aquavirio, sendo os clientes em foco, as empresas fabricantes de embarcaes. No mercado existem apenas os convencionais motores que utilizam o mesmo conceito de ciclo diesel, sendo caros, bastante agressivos ao meio ambiente e ainda possuem limitaes e difcil adaptao a novos projetos de clientes, tendo outro impacto negativo ao citar as manutenes, que aps certo tempo exige menor periodicidade para sua realizao, alm dos gastos com peas de reposio e tempos de espera para execuo da difcil e onerosa tarefa. Este mercado pouco explorado, principalmente em territrio nacional brasileiro, dado o tempo maior de transporte, comparando os atuais conceitos com qualquer para transporte por gua, com qualquer outro meio de transporte convencional (rodovirio, areo, etc). Assim, nos captulos que seguem, feita a explorao de temas como o estudo do mercado, a viabilidade econmica, o projeto de fbrica, a definio de poltica de qualidade e por fim, a anlise financeira da empresa, sendo essa a composio bsica tratada no desenvolvimento de todo o conceito de produto e empresa Thermoboat Ltda.

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2. ESTRUTURAO DA EMPRESA E DO NEGCIO

A empresa Thermoboat ltda atua no segmento de motores aquavirios. O produto principal da empresa um motor de propulso a vapor, projeto originado a partir de necessidades observadas nesse mercado. Este produto um motor para embarcaes que ter um preo de venda definido em R$ 42.000,00 por motor de 130 HP, estando este valor razoavelmente abaixo dos valores praticados para motores movidos a diesel de potncia semelhante, alm de ser menos poluente do que os motores convencionais (ciclo diesel). O melhor desempenho tambm um ponto que merece destaque, podendo reduzir o tempo de viagens longas e atender a demanda de transporte aquavirio, que est em expanso, mas ainda pouco explorado no Brasil. Pode ser utilizado em embarcaes de pequeno porte, reduzindo o custo desse meio de transporte nas regies mais remotas, onde esse o nico meio de transporte possvel (regio do rio Amazonas, por exemplo). Tanto no mbito nacional como internacional, aplicando tecnologia simplificada, tornando a empresa e os produtos desenvolvidos competitivos. O modelo de gesto da Thermoboat Ltda baseado em um sistema hierrquico onde as metas e objetivos so definidos pelo Conselho Administrativo que repassa os objetivos especficos para cada rea, fazendo com que cada rea esteja comprometida com as metas e, com isso, proporciona a conquista dos objetivos da empresa. Os clientes da Thermoboat Ltda so, portanto, as empresas que fabricam embarcaes destinadas ao transporte ou lazer.

3. Misso Considerando o uso dos recursos hdricos para transporte como um setor de grande potencial, a empresa THERMOBOAT LTDA vem reforar o mercado e trazer produtos de alta qualidade que certamente conquistaro a confiana dos fabricantes de embarcaes e ser reconhecida por atuar com responsabilidade social e sustentabilidade.TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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4. Caractersticas de Mercado 4.1.1. Malha hidroviria do Brasil O Brasil dispe de uma vasta rede de vias navegveis interiores com um grande potencial e vocao para o transporte de commodities, como gros e minrios e insumos, fertilizantes e combustveis, alm de produtos com valor agregado. O transporte aquavirio essencial para o desenvolvimento econmico brasileiro. Dispondo de cerca de sete mil quilmetros de costa martima e de 40 mil quilmetros de rios navegveis, o potencial de transporte de cargas e de passageiros pelo modal inegvel. Sua importncia tal que, em 2007, apenas os portos foram responsveis pela movimentao de 77% do comrcio internacional brasileiro, gerando em torno de US$ 188 bilhes em transaes, aproximadamente. O modal aquavirio vem apresentando um resultado positivo ao longo deste ano. De janeiro a outubro, o modal cresceu 25,8% em movimentao, acumulando um total de 603,5 milhes de toneladas transportadas. Em relao ao mesmo perodo de 2009, o crescimento foi de 26,1% no total movimentado. O Brasil possui uma malha hidroviria de 40 mil km de vias navegveis, desse total 20 mil km esto situados na bacia amaznica e apenas 10 mil km esto efetivamente em uso. As bacias hidrovirias, conforme dados do Ministrio dos Transportes so: Bacia Amaznica Ocidental: Hidrovia do Madeira com 1.060 km de extenso navegvel, hidrovia do Solimes com 1.630 km e o porto de Porto Velho; Bacia Amaznica Oriental: Hidrovia do Amazonas com 1.646 km entre Belm e Manaus , hidrovia Guam Capim com 756 km e o porto de Santarm; Bacia do Nordeste: Hidrovia do Parnaba com 1.176 km, hidrovia do Itapecur com 610 km, hidrovia do Mearim com 646 km e a hidrovia do Pindar com 456 km;

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Bacia do Paraguai e Paran: Hidrovia do Paraguai com 3.442 km entre Cceres e Nueva Palmira e o Porto de Cceres; Bacia do So Francisco: Porto de Pirapora e rio So Francisco com cerca de 2.700 km de extenso; Bacia do Sul: Hidrovia Jacu/Taquari que apresenta 621 km e Porto de Estrela; Bacia do Tiet Paran: Hidrovia do Paran que tem 1.080 km de extenso navegvel e porto de Presidente Epitcio; Bacia do Tocantins e Araguaia: Hidrovia do Tocantins com 420 km, hidrovia do Araguaia com 1.230 km, hidrovia das mortes com 580 km e porto de Xambio.

Essas hidrovias so usadas para o transporte de cargas, de passageiros e para o turismo.

Figura 1 - Regies Hidrogrficas do Brasil

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1.1.1. Transporte de cargas no Brasil A frota das empresas autorizadas na navegao interior composta por 1.549 embarcaes, sendo que 84,4% pertencem s empresas do transporte longitudinal de cargas. Nesse tipo de transporte predominam embarcaes do tipo balsa, barcaa e chata, que so comumente utilizadas na formao de comboios. Juntas, essas embarcaes tm capacidade de transporte de 1,1 milhes de toneladas de porte bruto, aproximadamente. No estado do Mato Grosso, por exemplo, uma pesquisa realizada pela CONAB-MT demonstra uma taxa de crescimento de 10% na produo de gros entre as safras de 2005/2006 que era de 21.758,10 mil toneladas e a safra de 2006/2007 com 22.488,80 mil toneladas. Esses resultados serviram de base para a projeo da safra em 2014/2015, que de 40.000,00 mil toneladas. E o estado ainda apresenta um potencial de produo de 90.000,00 mil toneladas.

1.1.2. Transporte de Passageiros no Brasil

J no transporte de passageiros e misto (passageiros e carga), a frota das empresas autorizadas pela ANTAQ composta por 42 embarcaes, correspondendo a 2,7% do total. As embarcaes utilizadas para esse tipo de transporte tm a menor mdia de idade, 11 anos. No total, a frota tem capacidade para transportar 8,3 mil passageiros, aproximadamente, sendo 6,8 mil (82,2%) em embarcaes do tipo passageiro/carga geral. De acordo com ANTAQ, preo das passagens e durao das viagens esto entre os itens com maior ndice de reclamaes. Alm desses itens, aparecem na lista alimentao, conforto, higiene e segurana.

1.1.3. Transporte de Travessia no Brasil

Por fim, a frota das empresas do transporte de travessia somam 199 embarcaes, 12,8% do total. Essas embarcaes possuem a maior mdia de idadeTC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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da navegao interior, 18 anos. 47,7% delas so do tipo rebocador/empurrador e 33,2% so do tipo balsa/chata/barcaa, embarcaes tpicas do transporte de veculos e carga. A maior parte das embarcaes operam na regio Amaznica, especialmente as embarcaes do transporte longitudinal de carga. Essa regio tambm concentra toda a frota das empresas do transporte longitudinal de passageiros e misto. J a frota das empresas de travessia est mais bem distribuda entre as regies hidrogrficas, com destaque para as regies do Parnaba com 63 embarcaes e do Tocantins-Araguaia com 40 embarcaes. Sendo assim, o universo do presente trabalho formado por 154 empresas autorizadas pela ANTAQ no Transporte Longitudinal de Cargas, Longitudinal de Passageiros e Misto e Transporte de Travessia. Essas empresas operam com 1549 embarcaes nacionais, prprias e fretadas, homologadas pela Agncia.

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1.1.4. Estimativa Inicial da DemandaTabela 1 - Dados do Mercado

Tabela 2 - Demanda Thermoboat Ltda

Demanda Total de MotoresMercados (unidades) Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Gros 0 1 3 8 14 21 29 40 55 Esporte e Esporte e Recreio - Fibra Recreio - Al 0 2 9 19 31 39 48 59 70 0 2 9 19 31 39 48 59 70 Qtde total Qtde total de de Re posio Motores/ms Cargas Motores (10%) 0 1 5 9 13 13 11 8 1 0 1 3 6 9 11 14 17 20 0 8 39 75 110 135 156 185 200 0 1 3 6 9 11 13 15 17

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5. Concorrentes So concorrentes da Thermoboat Ltda os fabricantes de motores para embarcaes, os quais vendem produtos com baixo desenvolvimento tecnolgico, maiores preos de venda e maior consumo de combustvel. Em geral, esses concorrentes tem unidades produtivas localizadas em territrio nacional. o caso, por exemplo, da Cummins Brasil, da Tecmar Motores Martimos e da Yanmar diesel do Brasil.

6. Perfis de Consumo Apesar dos preos elevados, a venda de barcos um mercado em expanso. Segundo dados da Associao Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar), existem 151 estaleiros formais em atividade no Pas e a produo mdia de 3,3 mil barcos por ano, com frota total de 53 mil barcos acima de 14 ps, em fibra de vidro. Isso equivale a um barco para cada 3,5 mil habitantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa relao cai para um barco para cada 23 pessoas. As bacias hidrogrficas do Brasil apresentam grande potencial para o uso do transporte aquavirio, esse fator contribui para o aumento da produo de barcos no pas e, consequentemente, a produo de motores.

Definies de Regies Ramo de Atividade

Publico Alvo Empresas que comercializem embarcaes na regio sudeste Fabricantes de embarcaes de mdio e grande porte Empresas que atuem com legalidade e sustentabilidade Empresas que tenham caractersticas inovadoras, alta qualidade e crescimento no mercado

Responsabilidade social e ambiental Aspectos comportamentais

Ilustrao 2 - Matriz BCG

Uma pesquisa da Associao Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos mostra que a produo de barcos de recreio e esporte foi de 3.500TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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barcos em 2006, enquanto que em 2010 foi de 4.700 barcos. Desse total, 71% foram produzidos na regio Sudeste, 17% na regio Sul e 12% na regio Nordeste. Em relao ao mercado de barcos novos e usados, o faturamento em 2006 foi de 423,5 milhes de dlares, j em 2010 foi de 580 milhes de dlares. As exportaes tambm aumentaram, pulando de 16,1 milhes de dlares para 28 milhes de dlares entre 2006 e 2010. O segmento nutico tem beneficiado tanto os fabricantes de motores de menor potncia, que tiveram aumento por volta de 20% nas vendas entre janeiro e junho de 2011 se comparado ao mesmo perodo de 2010, quanto os fabricantes de motores de maior potncia que estimam ter um aumento de at 30% nas vendas em 2011. Isso acontece em funo do bom desempenho da economia brasileira nos ltimos anos e pelo crdito facilitado no mercado.

7. Posicionamento Mercadolgico 7.1.1. Matriz de Ansoff O motor a vapor desenvolvido pela Thermoboat Ltda apresenta ao mercado de transporte aquavirio uma soluo alternativa, com conceito inovador. Conforme a Matriz de Ansoff, a empresa tem o seguinte posicionamento nessa fase de implantao:

Tabela 3 - Matriz de Ansoff PRODUTOS ExistentesExistentes

Novos

MERCADOS

Penetrao de Mercado

Desenvolvimento de Produtos Thermoboat Ltda Diversificao

Novos

Desenvolvimento de Mercado

7.1.1. Matriz BCG O motor a vapor para embarcaes Thermoboat Ltda um produto que est em fase de implantao oferecendo ao mercado caractersticas inovadoras, ou seja,

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26

um produto questionvel segundo a anlise feita por meio da Matriz BCG, logo a sua localizao na Matriz seria no campo Interrogao.

7.1.1. Ciclo De Vida Do Produto O motor a vapor da Thermoboat Ltda encontra-se na fase de Germinao conforme conceito os estgios evolutivos do produto. Estgios Evolutivo's do Produto GerminaoMotor a vapor Thermoboat Ltda

Crescimento Maturidade Declnio ou MorteFigura 1 - Estgios Evolutivos do Produto

7.1.1. Ameaas e oportunidades 7.1.1.1. Matriz SWOT

AMBIENTE INTERNO

Tabela 4 - Matriz SWOT Strengths (Pontos Fortes) Weaknesses (Pontos Fracos) Motor utiliza vapor para realizar a Nenhuma participao no mercado (fase propulso Melhor desempenho (maior velocidade por menor custo e alta qualidade) Opportunities (Oportunidades) Influenciar positivamente a satisfao dos clientes finais Preo de venda menor que a concorrncia de implantao) Pequena produo inicial Threats (Ameaas) Produto no conhecido pelo mercado Market share dos concorrentes Concorrentes j estabelecidos no mercado

AMBIENTE EXTERNO

7.1.1.1.

Matriz GUT

Conforme a matriz GUT, as desvantagens internas da empresa em relao s empresas concorrentes e os aspectos negativos com potencial de comprometer o desenvolvimento da empresa so apresentados a seguir:TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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Tabela 5 - Matriz GUT ASPECTO Nenhuma participao no mercado Pequena produo inicial Produto inovador no conhecido pelo mercado Market share dos concorrentes Concorrentes j estabelecidos no mercado GRAVIDADE 5 2 5 4 3 URGNCIA 5 1 5 4 3 TENDNCIA 5 3 5 4 2 GxUxT 125 6 125 64 18 PRIORIDADE

25

13 4

Dado as prioridades pelo mtodo GUT, a Thermoboat Ltda tem, portanto, como prioridade a divulgao da empresa e de seu produto de entrada no mercado, que o motor a vapor. Com isso, pretende-se obter participao no mercado. O que influencia diretamente no Market Share da empresa que a prioridade 3 da Thermoboat Ltda.

7.1.1.2.

5W2H

Dadas as prioridades pelo mtodo GUT, o sistema 5W2H utilizado para solucionar os possveis problemas do produto e da empresa. Sendo a prioridade da Thermoboat Ltda no primeiro ano de exerccio, a divulgao da empresa e do motor a vapor para embarcaes, ser utilizada esta ferramenta na ao e correo de possveis falhas, visando a melhoria contnua do produto. 2.5.4.3.1 Falta de Conhecimento dos Consumidores sobre o Produto 5W2H O qu: Promover a divulgao para que os fabricantes de embarcaes conheam a marca e o produto Thermoboat.

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28

Onde: Com visitas aos prprios clientes, web site Thermoboat Ltda, feiras especializadas e open doors para os fabricantes poderem visitar as instalaes da Thermoboat Ltda. Por que: Insero da empresa e do produto Thermoboat no mercado de produo de motores para embarcaes, exigindo-se a divulgao do portflio. Como: Divulgando o produto quanto a sua qualidade, inovao tecnolgica, baixos custos, da produo, passando pela instalao, e se estendendo at a manuteno, permitindo reduo do preo da embarcao e / ou aumento dos lucros, alto potencial de mercado, ecologicamente correto, por intermdio dos canais de comunicaes comuns e especializados, com materiais impressos e digitais, assim como abordagens diretas aos clientes, visando a apresentao do produto e dos conceitos tecnolgicos. Quem: Departamento de Marketing Thermoboat Ltda. Quando: No perodo da divulgao da insero da empresa Thermoboat Ltda no mercado. Quanto: Gastos com publicidade do produto.

8. Estratgia de Entrada no Mercado 8.1.1. Preo Os motores oferecidos pela Thermoboat Ltda so mais baratos que os motores dos concorrentes, esses valores dependem da potncia de cada motor e, em mdia, custam entre 10% e 15% menos que os produtos concorrentes.

8.1.2. Inovao A inovao desenvolvida pela Thermoboat Ltda consiste na propulso de embarcaes por motor a vapor que utiliza a gua do prprio meio de navegao como fluido.

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29

8.1.3. Garantia Os motores oferecidos pela Thermoboat Ltda tm garantia de 10 anos, com substituio de peas ou manuteno por equipe especializada, em casos de defeitos de fabricao.

8.1.4. Localizao da Fbrica A localizao da fbrica Hortolndia, no estado de So Paulo. As principais vantagens dessa localizao so o custo da rea necessria para a fbrica, proximidade com a regio de So Paulo que um plo comercial de barcos no Brasil e que abriga muitos fornecedores, por fim, a infra-estrutura logstica que possui a regio, com vrias rodovias, aeroportos e tambm o porto de Santos.

8.1.5. Plano de Comunicao Mercadolgica Visita aos Clientes Apresentao em feiras de negcios do setor Apresentaes em congressos de sustentabilidade e energia Convite para apresentao prtica do produto, com prottipo em escala real

8.1.6. Impacto Ambiental A fbrica e o processo produtivo da Thermoboat Ltda utilizam materiais conhecidos no mercado, os quais podem ser descartveis, como eletrodos ou reciclveis, como excesso de materiais. O prprio conceito do motor a vapor da Thermoboat Ltda, que utiliza gua para gerar a propulso e depois a devolve em forma de vapor ao meio de onde ela foi retirada, proporciona benefcios ao meio ambiente se comparado aos motores convencionais movidos diesel. Portanto, a Thermoboat Ltda atua com harmonia e legalidade em relao ao meio ambiente, propondo solues sustentveis para sociedade da qual tambm faz parte.TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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8.1.7. Logstica A logstica integrada por quatro processos: suprimentos, produo, distribuio e logstica reversa. Gerenciamento de Suprimentos: Tm como principais funes o

planejamento das compras, o controle e gesto dos estoques. Gerenciamento de Produo: Cuida das operaes responsveis pelo abastecimento da linha de produo. Gerenciamento de Distribuio: Administra os materiais a partir da sada do produto da linha de produo at a entrega do produto no destino final. Gerenciamento da logstica Reversa: A logstica reversa planeja, opera e controla o fluxo de retorno dos bens de ps-venda e de ps-consumo empresa, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econmico, ecolgico, legal, logstico, de imagem corporativa, entre outros.

Figura 2 - Processos Logsticos

9. Processo Ps Venda Com o intuito de aumentar a aproximao dos clientes, a empresa possui dois diferentes tipos de atividades para o processo de ps venda, sendo:TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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Servio de telemarketing para obter informaes dos clientes quanto qualidade e satisfao do produto obtido, informaes sobre novos produtos e possveis atualizaes do produto.

Servio de treinamento para instalao do motor nas embarcaes, alm de adaptaes de projetos necessrias para as aplicaes disponveis no portflio do cliente.

A Thermoboat Ltda procura estreitar o relacionamento com os clientes e promover a integrao do cliente dentro da empresa, utilizando seus feedbacks como uma das ferramentas para abordar temas para a melhoria de novos e atuais produtos, alm da plena prestao dos servios de ps-vendas.

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10.PROJETO DO PRODUTO 11. Descrio da Tecnologia do Produto O produto desenvolvido neste projeto direcionado para propulso a vapor de embarcaes em ambiente de gua doce (rios e lagos). A tecnologia utilizada formada por Sistema Hidrulico e Termodinmico, e abaixo segue a descrio de cada sistema.

Sistema Hidrulico composto de:

a) Tubo de ao inoxidvel de transporte do fludo (gua lquida e vapor superaquecido pressurizado). Ela interliga todos os itens descritos abaixo e em uma de suas extremidades ocorre a entrada de gua, e na outra a sada de vapor pressurizado. Parte dela a cmara de vaporizao, que ser explicada no tpico Sistema Termodinmico. b) Filtro de passagem, que realiza a filtragem de gua antes desta alimentar o reservatrio. c) Reservatrio de gua lquida, succionada do ambiente em que navega e cuja funo alimentar o sistema com gua lquida sem impurezas; d) Vlvula anti-refluxo, cuja funo impedir que a gua no sistema faa o caminho contrrio ao que foi succionado. A vlvula funciona abrindo toda vez que a presso interna do sistema diminui, vencendo a fora da mola. Ao equilibrar as presses, um sistema cone esfera garante a vedao, impedindo o retorno da gua para o meio; e) Tubo de Venturi, tambm de ao inox e instalado na extremidade de sada da tubulao. L ocorre a reduo da rea de sada e aumenta a presso de sada do fluido, no caso vapor de gua superaquecido. E neste ponto, o vapor lanado de volta para o ambiente. Neste sistema, h a circulao de gua lquida comprimida e vapor de gua superaquecido.

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Sistema Termodinmico composto de: a) Cmara de vaporizao, que parte da tubulao (em forma de espiras) em ocorre a transformao da gua em vapor superaquecido pressurizado; b) Reservatrio de gs veicular natural (GNV), que fornece o combustvel utilizado para aquecer a cmara de vaporizao; c) Tubo de gs, que interliga o reservatrio ao queimador. Este tubo tambm possui vlvula de fluxo que regula a sada de gs; d) Queimador de gs, que est instalado em torno da cmara de vaporizao. Ele faz a queima de gs e fornece a chama que aquecer o sistema; e) Cmara de combusto, que um cilindro que enclausura a cmara de vaporizao e o queimador de gs. Ela isola o sistema termicamente, impedindo a dissipao do calor gerado para o ambiente externo, e possui frisos laterais para a entrada de ar, que possibilitar a combusto.

Figura 3 - Motor de Propulso a Vapor

Tendo em vista a imagem do produto acima, o processo de funcionamento do produto ocorrer da seguinte maneira: O sistema antes de entrar em operao estar completamente preenchido de gua antes de funcionar, e isso feito por meio de bombasTC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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hidrulicas presentes na embarcao. E o motor est instalado na embarcao de modo que fique no mesmo nvel que o ambiente em que navega, de modo que no exista presso de entrada maior que a atmosfrica. Ao ligar o sistema de aquecimento, este far a queima do combustvel GNV, gerando o calor necessrio para aquecer e transformar a gua presente na cmara de vaporizao em vapor de gua superaquecido. A presso de sada gerada no interior da cmara expulsa o vapor que ir propulsionar a embarcao. Aps a expulso do vapor, existir um vcuo interno que permitir a entrada de mais gua lquida do reservatrio, permitindo o incio do ciclo. E o reservatrio alimentado por diferena de presso do prprio ambiente por onde navega. A velocidade de expulso do jato de vapor ser controlada pela vazo de gs que queimada para alimentar o sistema. Ao reduzir a vazo de gs, reduz-se a energia trmica fornecida cmara de vaporizao. Para aumentar a velocidade, basta aumentar o fluxo de gs no processo de combusto.

12. FMEA de Produto e Processo Com o objetivo de identificar os possveis modos de falhas e causas de falha do produto e processos, a Thermoboat utilizou a ferramenta FMEA para alcanar este objetivo. Classificados como: FMEA do produto: mapeamento e identificao dos pontos crticos do projeto do produto (componentes e conjuntos). FMEA do processo: com base na criticidade do produto, mapeamento e identificao dos pontos crticos no processo de produo do produto (operaes). A Thermoboat aplicou o FMEA para diminuir a probabilidade de ocorrncia das falhas no produto ou processos, e tambm aumentar a confiabilidade por meio da anlise das falhas, que ocorreram inclusive durante processo de prototipagem.

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35

Tabela 6 - FMEA de ProdutoANLISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL (FMEA DE PRODUTO)

Item

Modo de falha potencial

Efeito potencial de falha

Sev.

Causa de falha potencial Entupimento por falta ou uso de filtro danificado Material trincado

Freq./ Ocor.

Controle atual do processo preveno

Controle atual do processo deteco

Det.

Nmero de prioridade s de riscos (RPN)

Ao maior causa

Mquina no funciona

Sem operao

8

1

Montagem e Inspeo

Inspeo e Teste Final

2

16

Fissura

Vazamento de fluido

10

2

Instruo de Trabalho

Teste de Estanqueidade

2

40

Diminuio da vida til da mquina Tubulao Oxidao Aparncia Insatisfatria

6 Material com Composio Qumica Inferior 1 Visual e Relatrio de Matria Prima Inspeo e Leitura de Relatrio 2

12

-

5

10

-

Trinca ou quebra do cordo de solda

Perca da intercambialidade dos componentes

8 Soldagem inadequada 6 2

Desenho tcnico e instruo de trabalho

32 Inspeo e Teste Final 2 24

-

Rudo

-

Reservatrio de gua

Trinca ou quebra do cordo de solda Vedante insuficiente

Sem estanqueidade e contaminao entre os fludos

Soldagem inadequada 8 Vedao Inadequada

2

Desenho tcnico e instruo de trabalho

32 Inspeo e Teste Final 2 32

-

2

-

Filtro de Passagem

Mquina no funciona

Sem operao

8

Entupimento

2

Inspeo de recebiment o e trocas preventivas a ser feita pelo cliente

Inspeo Visual

2

36

Vlvula Reguladora

Permisso de refluxo do fluido

Perda de eficincia no sistema (propulso incompleta)

7

Partculas de sujeira no fludo

3

Decantador e filtro

Inspeo e Teste Final

2

42

-

7

Vlvula quebrada Superaquecimento

2

Desenho tcnico e instruo de trabalho Uso de termmetro

Inspeo e Teste Final Inspeo e Teste Final

2

28

-

Cmara de Vaporizao

Fuso e fissura de cmara

Vazamento de fluido

10

2

2

40

-

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TC-2011 Thermoboat Motor de Propulso a Vapor para EmbarcaesInspeo de queimadores do sistema de aquecimento e Teste Final

36

Mquina no funciona

Sem operao

8

Sistema de aquecimento no conforme

2

Desenho tcnico e instruo de trabalho

2

32

-

Superaquecimento

Fuso e fissura de cmara

9

Sistema de aquecimento no conforme

2

Desenho tcnico e instruo de trabalho

Inspeo de vazo de gs e Teste Final

2

36

-

Sistema no funciona

Sem operao

8

Falta de combustvel

3

Desenho tcnico e instruo de trabalho Inspeo de recebiment o, desenho tcnico e instruo de trabalho Desenho tcnico e instruo de trabalho Inspeo de recebiment o, desenho tcnico e instruo de trabalho Instruo de recebiment oe inspeo de temperatura pelo cliente durante uso

Uso de medidor de combustvel

2

32

-

Superaquecimento Sistema de Aquecimento

Auto-consumo de gs e danificao de cmara de vaporizao

9

Vlvula de controle de vazo de gs danificada

3

Inspeo e teste final

2

54

Perda de eficincia e autoconsumo Vazamento de gs Exploso

8

Sistema de distribuio de gs danificado ou sem vedao

3

Inspeo e teste final

2

48

10

Sistema de distribuio de gs danificado ou sem vedao

3

Montagem, Inspeo e Teste Final

5

150

Inspecionar sistema semanalment e

Tubo de Venturi

Fuso ou rompimento de bico de sada

Perda de eficincia

8

Material no conforme ou superaquecim ento do vapor

4

Visual

3

96

-

Critrio de avaliao adotado pela Thermoboat Ltda com NPR (125)

Tabela 7 - FMEA de ProcessoANLISE DE MODO E EFEITOS DE FALHA POTENCIAL (FMEA DE PROCESSO)

Processo

Modo de falha potencial

Efeito potencial de falha

Sev.

Causa de falha potencial Fornecimento errado e/ou no seguir procedimento de inspeo de recebimento Oxidao por ao do tempo e deformaes por excesso de massa (empilhament o irregular das caixas)

Freq./ Ocor.

Controle atual do processo preveno

Controle atual do processo deteco

Det.

Nmero de prioridades de riscos (RPN)

Ao maior causa

Insumos fora do especificado (pelo fornecedor) Recebimento e Armazenagem Armazenagem inadequada dos itens fornecidos

Componentes finais fora do especificado

8

3

Inspeo de recebimento

Medio das peas por amostragem

2

48

-

Refugo (Scrap) / Retrabalho

6

3

Instruo e lugar adequado para armazenagem

Utilizao de sistema Kanban

3

54

-

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37

Impossibilidade de montagem

9

81

-

Serrar extremidades de tubo de aquecimento fora do especificado Cortar (com serra) extremidades de tubo de aquecimento

Quando existe a possibilidade de montagem, a aparncia tornase insatisfatria dado ao desalinhamento

6

Operador desconhece ou ignora leitura de desenho tcnico e medio dos componentes

3

Treinamento / capacitao do operador, leitura de desenho tcnico e medio dos componentes

Matriz de habilidade (versatilidade) e medio dos componentes

3 54 -

Funcionamento irregular do mecanismo da mquina

9

81

-

Quebra e desgaste da serra de corte

Refugo (Scrap) / Retrabalho

4

Refrigerao inadequada e esforo excessivo

96 4 Instruo de trabalho Controle visual da vida til da serra de corte 6

-

Parada de produo no programada

3 Operador desconhece ou ignora leitura de desenho tcnico e medio do componentes Falta de ateno e da leitura do desenho tcnico Amperagem inadequada Treinamento / capacitao do operador, leitura de desenho tcnico e medio dos componentes Treinamento / capacitao do operador para leitura de desenho tcnico Instruo de trabalho

72

-

Impossibilidade de montagem Rebarbar extremidades cortadas Rebarba

9

3

Matriz de habilidade (versatilidade) e medio dos componentes

3

81

-

Ferir o operador

9

1

Nenhum

9

81

-

Solda fria

Trinca ou quebra do cordo de solda Super dimensionamento do produto e aparncia insatisfatria Diminuio da vida til da mquina

7

3

Nenhum

2

42

-

Excesso de material

6 Operador desconhece ou ignora leitura de desenho tcnico e medio do componentes Treinamento / capacitao do operador, leitura de desenho tcnico e medio dos componentes

54

-

8

Soldar flange em tubo de aquecimento

Solda insuficiente Estanqueidade do tanque prejudicada Estrutura soldada fora do especificado Impossibilidade de montagem 8

3

Matriz de habilidade (versatilidade) e medio dos componentes

72 3 72

-

-

9 Falta de ateno ou ignorar uso dos EPI's para execuo da operao Operador desconhece ou ignora leitura de desenho tcnico e

81

-

Operador sem EPI adequado

Queimadura no operador

9

1

Conscientiza o do operador quanto ao uso de EPI Treinamento / capacitao do operador, leitura de desenho tcnico e

Nenhum

9

81

-

Montar componentes (internos ou no)

Esquecimento de componente interno

Impossibilidade de montagem

9

3

Matriz de habilidade (versatilidade) e medio dos componentes

3

81

-

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38

Refugo (Scrap) / Retrabalho

6

medio do componentes

medio dos componentes

54

-

Refugo (Scrap) / Retrabalho Dobrar tubo Dobrar fora do especificado Impossibilidade de montagem

6

9

Operador desconhece ou ignora leitura de desenho tcnico e medio do componentes

3

Treinamento / capacitao do operador, leitura de desenho tcnico e medio dos componentes

54 Matriz de habilidade (versatilidade) e medio dos componentes

-

3

81

-

Processo de montagem desatualizado (documentao) Montagem (Geral) Intercambialidade inadequada

Refugo (Scrap) / Retrabalho

6

Erro no software ou falha nas informaes atualizadas (erro humano) Operador no seguir as instrues de controle dimensional nas operaes anteriores Auditor de qualidade no fazer corretamente o check list de inspeo final Auditor de qualidade no fazer corretamente o check list de embalagem

2

Integrao das informaes informatizadas (bloqueio digital de verses anteriores) Instruo de controle dimensional e auditoria de qualidade

Software integrado de gesto de processos

3

36

-

No montagem dos componentes

9

2

Seguir instrues de controle dimensional

3

54

-

Teste de Motor

Liberao de Motor a Vapor com defeito

Cliente insatisfeito, queda das vendas e recall

9

1

Inspeo final 100%

Check list padro das caractersticas da Mquina

2

18

-

Desmontagem e Embalagem de motor

Esquecimento ou perda de componente do motor

Cliente insatisfeito, queda das vendas e recall

9

1

Inspeo final 100%

Check list padro das caractersticas da Mquina

2

18

-

Critrio de avaliao adotado pela Thermoboat Ltda com NPR (125)

Tanto no FMEA de produto como de processo, a atividade que requer mais ateno a de produto, que informa o modo de falha de vazamento de gs, podendo trazer como efeito a exploso. E a ao principal executar inspeo de recebimento rigorosa nos componentes que fornecem gs GNV cmara de vaporizao. E aps estar montado na embarcao, as inspees precisam ser peridicas e rigorosas.

13.Matriz QFD Com o objetivo de levantar as necessidades dos clientes, identific-las, avalilas e transform-las em caractersticas de qualidade utilizada a Matriz de QFD (Desdobramento da Funo Qualidade).

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TC-2011 Thermoboat Motor de Propulso a Vapor para EmbarcaesMotor Vaporpara Embarcaes

39

Tradeoffs

Synergy Compromise

1,0 -1,0

Direction of Improvement

Consumo mdio de combustvel (m/km)

Capacidade ou Relao Peso X Potncia

Choques mecnicos contra a tubulao

Maximize Target Minimize

1,0 0,0 -1,0

Integrao do motor s formas de popas das embarcaes

Velocidade de cruzeiro em capacidade mxima

Intercambiabilidade dos componentes

Forma de abastecimento do motor

Durabilidade do material utilizado

Importncia dos "O QUEs"

Velocidade de cruzeiro vazio

Dificuldade de operao

Inovaes Tecnolgicas

> Alvo para novos produtos

> Motor Thermoboat

Resistncia Estrutural

Combustvel utilizado

Market Leverage Factor

Nvel de rudo do motor

Manuteno preventiva

Competitive Analysis

ndice de Melhoria

Inspees e ensaios

Geometria do motor

Peas de reposio

Peso da importncia

> Concorrente 1

Instalao do motor

Trao Esttica

Peso do Motor

> Concorrente 2

11

18

12

13

14

15

19

10

16

17

20

21

22

23

1

2

3

4

9

1

2

7

8

1

5

6

7

8

3

4

5

Direo da Melhoria Eficincia Capacidade (Peso X Potncia) Autonomia Manuteno Velocidade Confiabilidade Durabilidade Compromisso com o Meio Ambiente Dificuldade de Operao Tecnologia Instalao Dimenses Importncia dos "COMO" ndice de importncia dos "COMO" Max = 6,6 ndice de importncia dos "COMO" Min = 2,2 Resultados da Anlise Comparativa > Motor Thermoboat > Concorrente 1 >Concorrente 2 > Alvo para novos produtos

1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10,0 10,0 10,0 8,0 8,0 8,0 6,0 5,0 4,0 3,0 3,0 3,0 4,0 3,0 3,0 3,0 4,0 4,0 3,0 4,0 3,0 6,3 514,8 4,3 351,9 3,2 263,0 6,6 534,6 6,5 524,7 6,3 514,8 5,6 450,6 5,4 435,8 5,3 430,9 5,0 406,2 4,7 381,5 4,5 366,7 4,3 351,9 4,2 337,0 4,0 324,7 3,9 319,8 3,5 282,7 3,4 272,8 2,8 230,9 2,9 238,3 2,6 208,6 2,2 181,5 2,3 188,9 2,0 2,0 2,0 3,0 3,0 2,0 2,0 2,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 2,0 4,0 2,0 2,0 2,0 3,0 3,0 3,0 4,0 3,0 4,0 4,0 4,0 5,0 4,0 4,0 4,0 5,0 5,0 4,0 5,0 4,0 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 12,0 12,3 12,0 12,3 12,0 12,3 9,6 9,6 9,6 7,2 6,0 4,8 4,8 4,8 4,8 9,9 9,9 9,9 7,4 6,2 4,9 4,9 4,9 4,9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

10 4,0 11 4,0 12 4,0 1 2

Standard 9-3-1

Strong Moderate Weak

9,0 3,0 1,0

4 3 3 3 3 4 4 3 3 3 4 4 4 3 4 3 3 4 4 3 2 4 3 4 5 6 7 8

2

2

3

3

2

2

2

2

3

3

3

2

3

3

2

3

2

3

3

3

2

3

3

2

2

2

2

2

3

4

4

2

2

4

3

3

4

2

3

2

3

2

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

5

4

4

5

4

4

4

3

11

18

12

13

14

15

19

10

16

17

20

21

22

Figura 4 - Matriz QFD

Aps a aplicao da matriz QFD observado que as maiores expectativas dos consumidores em relao ao produto esto relacionadas aos requisitos eficincia do motor e capacidade de transporte. A Potncia do motor mostra-se um item de extrema importncia, pois est diretamente relacionada eficincia, capacidade de transporte, autonomia e velocidade do motor.

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1

2

3

4

5

6

7

8

9

5

3

3

6

9

Peso Relativo

Dimenses

Potncia

Max = 12,3 Peso Relativo Min = 4,9

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14. Dimensionamentos do Produto 14.1.1. Caractersticas de Embarcao Usuria do Motor

- Massa ( ): 20000 kg * - Velocidade Mxima de Operao ( ): 50 km/h (13,89 m/s) - Tempo de acelerao at velocidade mxima ( ): 20 s * Este valor refere-se a massa da embarcao e motor de propulso preenchido por gua com lotao de 50 pessoas.

14.1.2.

Caractersticas de Ambiente de Navegao

- Ambiente: rios e lagos de gua doce; - Inclinao de Navegao: 14.1.3. .

Fora F para Acelerar Embarcao

- Clculo de acelerao ( ):

- Distncia percorrida para atingir velocidade mxima (s):

- Trabalho para deslocar barco (W):

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- Fora para deslocar embarcao (F):

- Potncia Mecnica Mxima (N):

14.1.4.

Fora de Arrasto (Fr)

a fora necessria para manter o barco com a velocidade constante. - Desacelerao em 10s: - 5 km/h = - 1,389 m/s - Desacelerao:r

= - 0,139 m/s2

- Potncia Mecnica de Uso (N):

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14.1.5.

Fora (Fd) para Desacelerar Embarcao

A fora mxima para desacelerar o barco a mesma necessria para acelerar at a velocidade mxima (partindo do repouso), porm negativa:

14.1.6.

Fora de Propulso para Acelerar Embarcao (F prop)

a fora necessria para deslocar o barco, e ela resulta da expulso de fluido de seu motor, que ser vapor de gua superaquecido.

F

F prop Figura 5 - Foras de propulso

14.1.7. Ae

Clculo de Presso de Sada do Motor a Propulso (Ps) As ns Ve Motor Vs Ps.As.ns

ne

Fprop

Pe.Ae.ne QcalorFigura 6 - Foras de atuantes

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14.1.7.1. Propulso para Acelerao Dados especificados para clculo: - Presso de entrada (Pe): 1 atm = 101325 N/m2 = 1,03 ata - Dimetro de entrada de tubo do motor (de): 323,85mm = 0,32385m - rea de entrada (Ae):

- (s):

Vapor de gua superaquecido a 500C e P = 4,0 ata (adotado). - Dimetro de sada de tubo do motor (ds): 219,08mm = 0,21908m - rea de sada (As):

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- Velocidade de sada do fluido (Vs) = 5m/s - e = 1000 kg/m3 (gua lquida comprimida a 15C e P = 1,03 - Velocidade de entrada do fluido (Ve) = 0,0025m/s - Fora de propulso do fluido (F prop) = - 6950 N - Presso de sada (Ps): ;

14.1.7.2. Propulso para Velocidade Constante Dados especificados para clculo: - Presso de entrada (Pe): 1 atm = 101325 N/m2 = 1,03 ata - Dimetro de entrada de tubo do motor (de): 323,85mm = 0,32385m - rea de entrada (Ae):TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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- (s):

Vapor de gua superaquecido a 500C e P = 2,9 ata (adotado). - Dimetro de sada de tubo do motor (ds): 219,08mm = 0,21908m - rea de sada (As):

- Velocidade de sada do fluido (Vs) = 5m/s - e = 1000 kg/m3 (gua lquida comprimida a 15C e P = 1,03 - Velocidade de entrada do fluido (Ve) = 0,00164m/s - Fora de propulso do fluido (F prop) = - 2780 N - Presso de sada (Ps): ;

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14.1.8.

Quantidade de Calor Gerada na Acelerao

Estado Inicial: gua lquida comprimida - Temperatura inicial (T1): 15C - Presso de entrada (Pe): 1,03 ata - Entalpia de entrada (h1): 15,1 kcal/kg - Volume especfico de entrada (v1): 0,0010010 m3/kg Estado Final: Vapor de gua superaquecido - Temperatura final (T2): 500C - Presso de sada (Ps): 4,00 ata - Entalpia de entrada (h1): 832,5 kcal/kg - Volume especfico de sada (v2): 0,9066 m3/kg Fluxo de Massa de Vapor (m)

Potncia Calorfica Gerada (Q)

14.1.9.

Consumo de Combustvel na Acelerao (mc)

- Combustvel: Gs Natural Veicular (GNV) - Poder Calorfico Inferior (PCI): 8600 kcal/m3 - Peso especfico do GNV: 0,735 kg/m3 - Poder Calorfico Inferior (PCI):TC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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- Rendimento de gerador a vapor (motor a propulso) ( - Rendimento do sistema completo ( ): 0,80 - Potncia Calorfica Gerada (Q): Fluxo de Consumo de Combustvel (mc)

): 0,80

Consumo de Combustvel para Acelerar de 0 a 50 km/h (mc) - Tempo para acelerao (t): 20s

14.1.10.

Quantidade de Calor Gerada em Velocidade Constante

Estado Inicial: gua lquida comprimida - Temperatura inicial (T1): 15C - Presso de entrada (Pe): 1,03 ata - Entalpia de entrada (h1): 15,1 kcal/kg - Volume especfico de entrada (v1): 0,0010010 m3/kg Estado Final: Vapor de gua superaquecido - Temperatura final (T2): 500C - Presso de sada (Ps): 2,90 ata - Entalpia de entrada (h1): 832,8 kcal/kg - Volume especfico de sada (v2): 1,25 m3/kgTC-2011 Trabalho de Curso em Engenharia de Produo Mecnica

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Fluxo de Massa de Vapor (m)

Potncia Calorfica Gerada (Q)

14.1.11.

Consumo de Combustvel em Velocidade Constante (mc)

- Combustvel: Gs Natural Veicular (GNV) - Poder Calorfico Inferior (PCI): 8600 kcal/m3 - Peso especfico do GNV: 0,735 kg/m3 - Poder Calorfico Inferior (PCI):

- Rendimento de gerador a vapor (motor a propulso) ( - Rendimento do sistema completo ( ): 0,80 - Potncia Calorfica Gerada (Q): Fluxo de Consumo de Combustvel (mc)

): 0,80

Consumo de Combustvel em 1h (mc)

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14.1.12.

Volume Interno de Cmara de Vaporizao

Cmara de vaporizao o trecho da tubulao (parte em espiras) que haver a transformao da gua em vapor superaquecido, e que gerar o fluxo de massa de vapor necessria para propulsionar. - Fluxo de massa de vapor (m): 0,208 kg/s - Volume especfico de vapor superaquecido (v): 0,9066 m3/kg Volume de cmara em 1s (Vcam):

Dimetro do tubo (de): 0,324m rea de tubo (Ae): 0,0824m2 Comprimento de cmara (Lcam):

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14.1.13.

Dimensionamento de Cilindro de CombustvelTabela 8 - Tabela de Temperatura/Capacidade do cilindro

- Volume do cilindro (p/gua lquida) (Vc): 0,1m3 - Temperatura interna do cilindro (Tc): 15 C - Capacidade volumtrica de GNV de um cilindro de 0,1m3 (CV): 25 m3 - Razo CV/Vc: 250 Volume do cilindro de gs do motor (Vcm): - Comprimento do cilindro (L): 2400mm = 2,4m - Dimetro do cilindro (Dc): 1300mm = 1,3m

- Capacidade Volumtrica do Cilindro (para abastecimento) (CVm)

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- Autonomia Prevista (AP):

14.1.14.

Especificaes Finais do Motor de Propulso a Vapor

- Tipo de motor: Propulso a vapor; - Modelo: Thermoengine 130 - Potncia Trmica Mxima: 954 HP - Potncia Trmica de Uso: 596 HP - Potncia Mecnica Mxima: 129 HP - Potncia Mecnica de Uso: 52 HP - Dimenses (comprimento x largura x altura): 15,7m x 4,8m x 3,35m - Comprimento total de tubulao (considerando as espiras): 47,5m - Peso (vazio): 1692 kg - Peso (preenchido de gua sem reservatrio): 5567 kg - Volume de reservatrio: 5m3 - Dimetro de tubo (entrada): 0,324m - Dimetro de tubo (sada): 0,219m - Volume mtrico do cilindro: 3,186m3 - Capacidade de combustvel (cilindro): 796,5m3 - Consumo mdio de GNV: 80,76 m3/h

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15.Lista tcnica de peas e rvore do produtoTabela 9 - Lista tcnica do produtoUn. Nvel MRP Part Number Descrio do Material Qtde. Medida 0 TB0001 Motor de propulso a vapor TE130 1 CJ 1 STB0001 Cmara de vaporizao 1 CJ 2 MTB0000 Tubo de aquecimento de gua Ao Inox 304 12"- 37,5M 1 PC 2 MTB0002 Flange WN Ao Inox 304 12" #300lb 2 PC 1 STB0003 Tubulao de sada 1 CJ 2 MTB0001 Tubo Ao Inox 304 12" Sch 20 parede 6,35MM 3,3 M 2 MTB0002 Flange WN Ao Inox 304 12" #300lb 1 PC 1 STB0005 Reservatrio de gua 1 CJ 2 MTB0007 Reservatrio de gua 5000L 1 PC 2 MTB0002 Flange WN Ao Inox 304 12" #300lb 2 PC 2 MTB0001 Tubo Ao Inox 304 12" Sch 20 parede 6,35MM 1,2 M 1 STB0004 Filtro de gua Doce 1 PC 2 MTB0001 Tubo Ao Inox 304 12" Sch 20 parede 6,35MM 1,2 M 2 MTB0002 Flange WN Ao Inox 304 12" #300lb 2 PC 2 MTB0013 Filtro para gua doce + Elem. Filtrante 1 PC 1 STB0002 Cmara de encapsulamento 1 PC 2 MTB0019 Chapa de ao caborno A36 ESP. 9/8x2440x6000MM 3 PC 1 STB0006 Tubulao de entrada de gua 1 CJ 2 MTB0001 Tubo Ao Inox 304 12" Sch 20 parede 6,35MM 3,3 M 2 MTB0004 Pr-filtro tela ao inox 304 1 PC 2 MTB0002 Flange WN Ao Inox 304 12" #300lb 1 PC 1 MTB0008 Tubulao serpentina de gs 1 PC 1 STB0007 Conjunto Cilindro de Gs GNV 1 CJ 2 MTB0003 Vlvula de fluxo de gs 1 PC 2 MTB0005 Cilndro de combustvel GNV 800m3 1 PC 1 MTB0009 Acionador de chama 1 PC 1 MTB0011 Termmetro 1 PC 1 MTB0012 Vlvula de reteno (bypass) 1 PC 1 MTB0014 Parafuso Cabea Sextavada 1.1/4" x 7" Inox 128 PC 1 MTB0015 Porca Sextavada 1.1/4" Inox 128 PC 1 MTB0016 Arruela Lisa 1.1/4" Inox 256 PC 1 MTB0017 Arruela Presso 1.1/4"Inox 128 PC 1 MTB0018 Embalagem 1 PC TB - Produto acabado MTB - Matria prima ou componente comprado STB - Subconjunto ou submontagem (produzido internamente) Custo Unitrio (R$/Unidade) Custo Total (R$) Origem Fornecedor Manufaturado Manufaturado Comprado Benedeti Ferramentaria Comprado QG Conexes Manufaturado Comprado Tubexpress Comprado QG Conexes Manufaturado Comprado Arcelor Mittal Comprado QG Conexes Comprado Tubexpress Manufaturado Comprado Tubexpress Comprado QG Conexes Comprado Benedeti Ferramentaria Manufaturado Comprado Pires do Rio Manufaturado Comprado Tubexpress Comprado Miliatti Perfuraes Comprado QG Conexes Manufaturado Manufaturado Comprado Valmicro Comprado System Gs Comprado Ultramquinas Comprado Instrutherm Comprado Valmicro Comprado ASTM Comprado ASTM Comprado ASTM Comprado ASTM Comprado Induspack

5.000,00 500 300,00 580,8 105,60 500,00 300,00 300,00 500,00 1.200,00 666,67 300,00 100,00 500 396,00

5.000,00 1.000,00 990,00 580,80 105,60 1.000,00 360,00 360,00 1.000,00 1.200,00 2.000,00 990,00 100,00 500,00 396,00

70,40 70,40 1.000,00 1.000,00 176,00 176,00 44,00 44,00 90,00 90,00 0,43 55,19 0,43 55,19 0,33 85,61 0,33 42,80 86,41 86,41 Custo Material Total: 17.288,00

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Tabela 10 - rvore do ProdutoNvel 0 Nvel 1 Nvel 2 Tubo de Aquecimento MTB0000 - (1x) Cmara de Vaporizao STB0001 - (1x) Flange Tubo de gs MTB0002 - (1x) Flange -

MTB0008 - (1x) Vlvula de Fluxo MTB0002 - (2x) Tubo Inox 12"MTB0001 (3,3x) Conjunto Cilndro de gs STB0007 - (1x) Cilndro de gs MTB0003 - (1x)

Conjunto Tubo de Sada STB0003 - (1x) Flange Acionador de chama MTB0002 - (1x) Reservatrio 5000L MTB0007 - (1x) Conjunto Reservatrio STB0005 - (1x) MTB0002 - (2x) Tubo Inox 12"MTB0001 (1,2x) Tubo Inox 12"MTB0001 (1,2x) Filtro de gua Doce STB0004 - (1x) MTB0002 - (2x) Filtro e elemento MTB0013 - (1x) Cmara de encapsulament o - STB0002 (1x) Chapa de Ao Flange Flange MTB0011 - (1x) Vlvula de Reteno MTB0012 - (1x) Parafuso MTB0014 (128x) Porca MTB0015 (128x) Arruela lisa MTB0016 (256x) Arruela presso - MTB0017 (128x) Embalagem MTB0009 - (1x) Termmetro -

MTB0005 - (1x)

MTB0019 - (1x) Tubo Inox 12"MTB0001 (3,3x)

MTB0018 - (1x)

Motor a Vapor -

Conjunto Tubo de Entrada -

Pr-filtro -

TB0001 - (1x)

STB0006 - (1x)

MTB0004 - (1x)

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16.Deciso de Comprar / Produzir A deciso de comprar ou produzir resultado de anlises realizadas constantemente pelas empresas que tem como objetivo a execuo de operaes com o menor custo possvel. Produtos industrializados so constitudos de materiais e componentes que podem ser comprados no mercado ou produzidos internamente, desde que a empresa possua know-how para fabricar ou faa parte do core business dela (componente chave do produto, que deixa-o a frente da concorrncia). A compra de componentes no mercado exige da empresa apenas a condio de ter o capital financeiro para compr-los, desde que esta compra tenha surgido em funo de pedidos de produtos acabados processados por Vendas. E o custo total da operao de compra ser apenas o produto do custo unitrio do item pela sua quantidade. E este valor oscilar em funo do preo ofertado pelos fornecedores no mercado. Logo, a empresa precisar se preocupar com a obteno dos menores custos no mercado. J a produo de componentes ou matria-prima do produto final necessita de investimentos em meios de produo e infra-estrutura, mo de obra direta, alocao de parte da mo de obra indireta, rea para layout, consumo de energia e gua (principalmente se utilizar mquinas e equipamentos com alto consumo de energia). Alm de preocupar-se tambm com o custo de matria-prima para produzir o item. Diferentemente do processo de compra, que apresenta apenas o custo do item (custo varivel) como objeto de anlise, o processo de produo interna traz dois elementos: o custo varivel (custo de matria-prima do item e custo de mo de obra direta) e o custo fixo (mo de obra indireta, depreciao de investimentos dedicados para esta produo, custo de rea, e outros custos e despesas que no variam em funo das quantidades produzidas). Caso a quantidade a ser produzida ultrapasse a capacidade do sistema de produo, aumenta-se os custos fixos, em meios de produo (aumentando depreciao), custo de rea (se for alocado por centro de custo); mo de obra (levando-se em considerao apenas a parcela de custo indireto da mo de obra direta contratada). A Thermoboat realiza estas anlises constantemente nos componentes de maior valor que constituem seus produtos. E com estes estudos, a empresa

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consegue calcular a quantidade de equilbrio (break-even point da deciso comprar ou produzir). E com isso tem-se a resposta: At esta quantidade, vale-se apena comprar. Acima desta quantidade, vale-se apena produzir internamente. Abaixo segue anlise de deciso de comprar ou produzir do item mais caro do motor a vapor TE130, que inicialmente ser comprado. 16.1.1. Deciso de Comprar/Produzir: Tubo de Aquecimento

Item: MTB0000 Tubo de aquecimento Ao Inox 304 12 37,5m A) Situao Atual: Comprado - Custo do Item: R$ 5.000,00/unidade B) Situao Alternativa: Produo Interna 16.1.1.1. Custo Varivel Total 1.1.4.1.1. Matria-Prima bsica Custo (R$) 3750

Matria-Prima Tubo Ao Inox 304 12" Sch 20 parede 6,35MM 1.1.4.1.2.

UM Quantidade R$/um m 37,5 100

Mo-de-Obra Direta - 2013

Custo Mensal de MOD = R$ 4.545 Horas Ms por turno = 194 h/pessoa N pessoas = 2 pessoas Taxa Horria de M.O.D. = Custo Mensal de MOD / (Horas Ms x N pessoas) Taxa Horria de M.O.D = 4545 / (194 x 2) = R$ 11,71/h Roteiro (Mo de Obra Direta) UM Quantidade R$/um Custo (R$)

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Enrolar tubo (M.O.D)

h

20

11,71

234,2

Custo Varivel Total = Custo Varivel Matria Prima + Custo Varivel MOD Custo Varivel Total = 3750 + 234,2 = R$ 3984,20 / unidade 16.1.1.2. Custo Fixo Total 1.1.4.1.3. Depreciao

Investimento em Meios de Produo e Infra-estrutura = R$ 100000 Perodo de Depreciao = 120 meses Depreciao Mensal = Investimento / Perodo de Depreciao Depreciao Mensal = 100000 / 120 = R$ 833,33 1.1.4.1.4. Mo de Obra Indireta e Benefcios

Previso Mensal de Itens = 6 unidades Tempo Planejado Mensal (para produzir o item) = 20 h/unidade x 6 unidades = 120 h Tempo Planejado Mensal Fbrica (sem produzir o item) = Tempo Padro Motor x Qtde Tempo Planejado Mensal Fbrica (sem produzir o item) = 47 h/unid x 6 unid = 282h Novo Tempo Planejado Mensal Fbrica = 282 + 120 = 402h % Utilizao do novo posto de trabalho = TP Mensal / TP Mensal Fbrica % Utilizao do novo posto de trabalho = 120 / 402 = 29,85% N pessoas Fbrica = 402 / 194 = 2,1 = 3 pessoas. Custo Mensal de MOI (fbrica) = R$ 24844 Custo Mensal de Benefcios (fbrica: 3 pessoas) = R$ 10413

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Custo Mensal de MOI e Benefcios da Fbrica = R$ 35257 Custo Mensal MOI e Benef. = Custo Mensal MOI e Benef. da Fbrica x (% Utiliz.) Custo Mensal MOI e Benef. = 35257 x 29,85% = R$ 10524 Custo Fixo Mensal Total = Depreciao Mensal + Custo Mensal MOI e Benef. Custo Fixo Mensal Total = 833 + 10524 = R$ 11.357 1.1.4.1.5. Quantidade de Equilbrio

Custo de Compra = Custo do Item x Quantidade Custo de Produo = Custo Fixo Total + Custo Varivel Total x Quantidade Custo de Compra = Custo de Produo Custo de Item x Quantidade = Custo Fixo Total + Custo Varivel Total x Quantidade (Custo de Item Custo Varivel Total) x Quantidade = Custo Fixo Total (5000 3984,20) x Quantidade = 11.357 Quantidade = 11,2 unidades De acordo com os resultados da anlise acima, a produo interna do item MTB0000 vivel quando a quantidade mensal a ser consumida pela fbrica for 12 unidades.

Tabela 11 - Custos Comprar ou Produzir

Qtde (unit.) 2

Custo de Comprar (R$) 10.000,00

Custo de Produzir (R$) 11.357,55 19.326,10

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4 6 8 10 12 14 16

20.000,00 30.000,00 40.000,00 50.000,00 60.000,00 70.000,00 80.000,00

27.294,66 35.263,22 43.231,77 51.200,33 59.168,89 67.137,44 75.106,00

Figura 7 - Break-even Point (Comprar Produzir)

Os componentes que tero anlise Comprar x Produzir so: a) (comprado); b) c) d) STB0002 Cmara de encapsulamento (produzido); STB0004 Filtro de gua Doce (produzido); STB0005 Reservatrio de gua (produzido). MTB0000 - Tubo de aquecimento de gua Ao Inox 304 12"- 37,5M

A Thermoboat realizar esta anlise nos principais componentes do produto semestralmente, de modo a ter tempo o suficiente para mudar a operao. Ou seja,

TC-2011 Thermoboat Motor de Propulso a Vapor para Embarcaes

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caso a produo prevista do prximo ano comercial seja maior que a quantidade de equi