tambem - adasa.df.gov.br · alem disso, para a aquisigao do produto nao e preciso que 0 licitante...

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;i , Tambem EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) PREGOEIRO(A) DA COMiSsAo DE LlCITAyAO DA AGENCIA REGULADORA DE AGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BAslCO DO DISTRITO FEDERAL. Referehcias: p;rega()~letr6nico: 06/2015 ! TAMBEM PRODUTOS E SOLUCOES LTDA., situada na Rua 231, N° ': i ". ' 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania-GO, inscrita no CNPJ 18.367.411/0001-85, regularmente representada por quem de direito, vem perante Vossa Excelencia, com o d,~~i~9 respeito e acatamento costumeiro, nos termos do Edital do Pregao em referencia, apresentar IMPUGNA<;AO aos termos do instrumento convocat6rio, com f ;: ~I~~'''::,,,', e$~ei<;bna fundamenta9ao que passa a expor. Preliminarmente A presente Impugna9ao se encontra tempestiva e adequada, nos estritos termos do que preconiza 0 capitulo XIV do instrumento convocat6rio para 0 Pregao 9;111l e~igrafe, em consonancia com 0 § 2° do artigo 41 da Lei 8.666/93, pelo que rTlE~:rece ser conhecida e submetida a am~lise do departamento responsavel. Do Marito - DECLARACAO DE FABRICANTE o Edital em seu item 6.7.3.3 e em seu Ane)(o I - item 8.3 traz a exigencia ,.. ; ,I;~, \.' ~e;" q'ue seja apresentado pelos licitantes, a seguinte DECLARAyAO DO t ' FABRICANTE, verbis: "Caso a licitante nao seja 0 fabricante do equipamento ofertado, esta devera apresentar carta ou declara9ao, emitida pelo fabricante, em papel timbrado e com firma(s) reconhecida(s), mencionando 0 Numero do Edital, informando que a licitante e uma revenda Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220 . , , r" email: [email protected]

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;i ,

TambemEXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) PREGOEIRO(A) DA COMiSsAo DELlCITAyAO DA AGENCIA REGULADORA DE AGUAS, ENERGIA E SANEAMENTOBAslCO DO DISTRITO FEDERAL.

Referehcias:p;rega()~letr6nico: 06/2015

! TAMBEM PRODUTOS E SOLUCOES LTDA., situada na Rua 231, N°': i ". '273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania-GO, inscrita no CNPJ 18.367.411/0001-85,

regularmente representada por quem de direito, vem perante Vossa Excelencia, com

o d,~~i~9 respeito e acatamento costumeiro, nos termos do Edital do Pregao em

referencia, apresentar IMPUGNA<;AO aos termos do instrumento convocat6rio, comf ;: ~I~~'''::, ,,',

e$~ei<;bnafundamenta9ao que passa a expor.

Preliminarmente

A presente Impugna9ao se encontra tempestiva e adequada, nos estritos

termos do que preconiza 0 capitulo XIV do instrumento convocat6rio para 0 Pregao

9;111l e~igrafe, em consonancia com 0 § 2° do artigo 41 da Lei 8.666/93, pelo que

rTlE~:receser conhecida e submetida a am~lise do departamento responsavel.

Do Marito - DECLARACAO DE FABRICANTE

o Edital em seu item 6.7.3.3 e em seu Ane)(o I - item 8.3 traz a exigencia,.. ; ,I;~, \.'~e;" q'ue seja apresentado pelos licitantes, a seguinte DECLARAyAO DO

t 'FABRICANTE, verbis:

"Caso a licitante nao seja 0 fabricante do equipamento ofertado, estadevera apresentar carta ou declara9ao, emitida pelo fabricante, empapel timbrado e com firma(s) reconhecida(s), mencionando 0Numero do Edital, informando que a licitante e uma revenda

Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220. ,

, r"

email: [email protected]

Tambemautorizada apta a comercializar os seus produtos, a prestar servigode suporte on-site e proceder a repasse de tecnologia".

Apresenta-se irregular obrigar apenas empresas detentoras da

carta/declaragao/documento do fabricante a participarem da licitagao. A exigencia de

carta do fabricante obriga a submissao dos Iicitantes a terceiros alheios itdi$puta, ou seja, ao fabricante, condicionando a cotagao do produto a

i,apresentagao de documento expedido por empresa privada que nem sequer

participa da competigao.

o instrumento convocatorio devera fixar 0 prazo de garantia e as

condicoes que a Iicitante contratada devera cumprir sem a intervencao doI

fabricante e sem qualquer isengao ou privih§gio, pois a Lei de Oefesa do

Consumidor (Lei nO 8.078/1990), nos seus artigos 24 e 25, §1°, ja estabelece

re~?ROn$c;lbilioadesolidaria do fornecedor e fabricante para a garantia do produto.

A exigencia de declaragao do fabricante para qualquer fato ultrapassa os

parametros legais previstos no art. 3°, I, da Lei 8.666/93, em que veda a

Ad~histra9ao Publica incluir no edital condigoes que frustrem 0 carater competitiv~

do' certame e, por consequencia, a busca da proposta mais vantajosa, alem de ferir

o principio constitucional da isonomia (art. 37, XXI), tambem previsto na Lei

8.666/93. "

,: : ::'l;A exigencia de apresentagao da "autorizagao/declaragao/documento do

fabriGante'" podera propiciar a formagao de um "grupo" exclusivo de empresas

autprizadas por um determinado fabricante a participar de licitagoes, podendo,

inclusive,impor 0 aumento abusivo de precos e insumos, 0 que leva itdomina'c~o dos mercados, it eliminacao da concorrencia e ao aumento

arbitr·a~i6 dos lucros. E 0 chamado "cartel", severamente vedado pela Constituigao

Ped'e~a\,:~oartigo 173, §4°., ",

,

,,! ~ i' !", i

, f

Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - GOi<3S- Cep.: 74535-220email: [email protected]

;ta",bemAdemais, os artigos 27 e seguintes da Lei 8.666/93 trazem um rol dos

documentos que a Administrac;ao Publica podera exigir dos licitantes e,

especialmente no art. 30, que estampa a documentac;ao relativa a qualificac;ao

t~cnica. Assim, nao ha nenhum documento em qualquer fase do procedimento;\ '

li,citat6rio qu,e pode ser enquadrada a exigencia da carta/declarac;ao do fabricante.

A exigencia de carta/declaracao do fabricante e afastada pelo Tribunal de

Contas da Uniao por falta de amparo legal e por se tratar de clausula restritiva ao

carMer competitivo das licitacoes, visto que, em principio, a declarac;ao emitida

~e)d~if$bri9antes nao e uma condic;ao indispensavel a garantia do cumprimento das

obrigac;6es advindas dos contratos a serem celebrados. Precedentes: Ac6rdaos

S8~!2P10, 423/2007 e 223/2006.

. Varios Tribunais de Contas ja se manifestaram sobre 0 assunto, Tribunal de;

<f"Rn,t~sf.doEstado de Minas Gerais nos autos da Denuncia nO851.598:~,,-' t;·, ., ; 0

I

• " ., f'--',

o edital nao faz restric;ao de marcas ou origem dos produtos, no

entanto, exige como documento de habilitac;ao cartas de

representac;ao expedidas pelos fabricantes no caso de produtos de

fabricac;ao nacional e pelos fabricantes e importadores no caso de

produtos importados. Considerando que pelo disposto no art. 3°, §

1°, incisos I e II, da Lei nO8.666/93 e vedada a inclusao no edital

de clausulas que frustrem 0 carater competitivo e estabelec;am

prefer€mcias ou distinc;oes em razao da naturalidade, da sede

ou do domicilio dos licitantes ou de qualquer outra

circunstancia impertinente ou irrelevante para 0 especifico

objeto do contrato, ou estabelec;am tratamento diferenciado de

natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciaria ou

qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras.

Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

email: [email protected]

TambemEntendo que ha indicios suficientes de que a estipula<;80 prevista no edital, de

fbrnecir:nento de carta/declara<;80 de fabricantes dos produtos licitados, estaria

restringindo injustificadamente a competi<;ao. Isto porque poderia afastar do

processo potenciais licitantes que eventualmente n80 conseguissem obte-Ia, 0 que

me leva a concluir pela inadequa<;ao da alinea 'b', '1' e '2' do item 8.1 do edital,

estando presente a meu ver 0 fumus boni iuris. [...] (Liminar concedida pelo

'" ij~lator Conselheiro Wanderley Avila e referendada pela Primeira Camara na, ;

sessao de julgamento do dia 07/06/2011).

Nesse sentido, transcreve-se decisao do Tribunal de Contas do Estado de

Sao Paulo:

" ..(...) nao ha censura a preocupac;ao do administrador em adquirir

produtos de qualidade, conquanto tal tarefa seja "perseguida aluz dos principios e regras impostas pela Lei n. 8.666/93, (... )

sem resvalar em exigencias editalicias manifestamente ilegais,

que restringem, desmotivadamente, 0 universo de licitantes.

Nestes termos, considerando que se admite exigir do vencedor

do certame certos requisitos necessarios desde que legais,

pertinentes e razoaveis a assegurar 0 interesse publico

almejado." (Tribunal de Contas do Estado de Sao Paulo,

Conselheiro Relator Sr. Claudio Ferraz Alvarenga - TC-

001484/002/10).,!

, !

Nesse esteio, a exigencia como condi<;ao para fornecimento no que se

refere a declaracao do fabricante nao deve prevalecer, tendo em vista que 0

edital ja preve fornecimento e a garantia dos produtos a ser dada pelo licitante,

entao quem se obriga a entregar os equipamentos e 0 licitante e este que deve se

re~ponsabilizar pelos produtos. Isto ja e praxe em qualquer tipo de licita<;ao,muito

~s~arita a Celg exigir declara<;ao/documento do fabricante, ja que esta e totalmente

abusiva e desnecessaria para que 0 fornecimento do produto licitado.

Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

email: [email protected]

TambemA exigencia de que a licitante apresente qualquer tipo de declaragao do

fabricante nao deve prevalecer, ja que 0 fabricante e estranho ao processo Iicitat6rio .

.. Ta;1exigE'mciae limitar de forma absurda e injustificada a competitividade, alem de se'? :

assumir 0 risco de tornar ate mesmo ineficaz 0 procedimento ou direcionar 0

certame para uma determinada licitante.

Alem disso, a exigencia de que 0 licitante tenha que apresentar qualquer

tipp de. de,claragao do fabricante para participar da licitagao se faz extremamente! .

desnecessaria, posto que 0 fornecimento e a garantia, independentemente do

licitante ser revendedor ou distribuidor autorizado, sera devidamente prestada pelo

licitante vencedor por meio de uma assistencia autorizada do fabricante.

Nao ha nenhuma necessidade de que 0 fabricante faga referida

q~RI"~ra9ao ou que 0 licitante entregue qualquer tipo de declaragao do fabricante,

pgis, isto seria limitar desnecessariamente a competitividade do certame.·'u

Exigir do licitante qualquer tipo de declaragao do fabricante para qualquer

tipq de fornecimento ou prestagao de garantia e limitar excessivamente a1 "

q0tnp.~titividade do certame. Alem disso, a qualidade do produto pode ser verificadaI' ."

p()r meio de amostra, entao pedir uma declaragao do FABRICANTE para tal fato e

totalmente absurdo e descabido.

Note que a licitagao e aquisigao e as caracterfsticas solicitadas do produto

p,o~e,rj1.s~r devidamente comprovadas por meio de catalogos ou amostra, sendo'.L,' j .• ':' ,I

d,~~m~Ce$sarioa apresentagao de qualquer tipo de declaragao do fabricante, uma~" I: "

vez que este e terceiro estranho ao processo licitat6rio.

:A exigencia de gualguer tipo de declaracao ou anuencia do

fabricante se faz totalmente desnecessaria; posta que 0 fabricante e terceiro, i! ~~ j I

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Tambemestranho· ao processo licitatorio, portanto nao ha cabimento nem razao plausivel

;

para que 0 6rgao exija tais documentos. Alem disso, totalmente desnecessario que 0

licitante apresente qualquer tipo de declaragao do fabricante, posto que qualquer

empresa pode revender este tipo de produto, sem necessariamente ter a declaragao

do fabricante.

I I ! i De acordo com 0 § 1°, inciso I, do art. 3, da Lei nO8666/93, e vedado aos.; i ;' t

, ~gentes publicos:

I - admitir. prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocacao.clausulas ou condicoes que comprometam, restrinjam oufrustrem 0 seu carater competitivo e estabeleyam preferencias oudistinyoes em raz80 da naturalidade, da sede ou domicflio doslicitantes ou de qualquer outra circunstancia impertinente ouirrelevante para 0 especifico objeto do contrato;

Da analise do instrumento convocat6rio em questao, nao resta duvida de

que se consigna clausulas manifestamente comprometedoras e/ou restritivas do

carater competitiv~ que deve presidir toda e qualquer licitagao, haja vista a absoluta

impdssibilidade de que uma empresa que nao tenha vinculos contratuais com 0

f?qrica~te 90nsiga tais declaragoes, bem como e absolutamente impossivel que: i:. Iurniaiempresa que nao tenha vinculos contratuais com 0 fabricante consiga

documentos relacionados a este, como: declaracoes do fabricante. como

descabidamente exige 0 edital.

Corrobora ainda que para a comprovagao de que os produtos sao

geruinps nao e preciso ter referidas declaragoes do fabricante, uma vez que os

pr6prios prddutos falam por si, ja que facilmente pode ser notado qualquer tipo de

discrepancia, bastando ao 6rgao nao receber produtos que considere duvidosos ou

nao atendam ao edital.

, 10

1.' "'i'~presente qualquer tipo de declaragao do fabricante ou que tenha que apresentari:":., i, \ i ; . I:t

qLJ~iqu~r documento redigido diretamente pelo fabricante (terceiro estranho ao~ " , 1', I'

Portanto, totalmente exagerado e descabido 0 pedido de que 0 licitante

processo licitat6rio).

< Rua 231,273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

email: [email protected]

e,. ~ ~

.TambemAlem disso, para a aquisigao do produto nao e preciso que 0 licitante

apresente referidas declaragoes do fabricante, tendo em vista que isto limita

expessivamente a competitividade do certame.I

lriforma-se ainda que os produtos objetos da licitagao possuem garantia

nacional e podem ser comprados por qualquer empresa, independentemente do

licitante ter ou nao declaragao do fabricante.

i .' Desta forma, 0 instrumento convocatorio se apresenta com excessivei 'rigbr i formal na sua elaboragao. Pauta-se pelos Principios que regem 0 Direito

,Administrativo, nao podendo a Administragao agir em confronto com 0 Principio da

Razoabilidade, ou seja, esta deveria ter agido de forma razoavel ao elaborar 0 Edital

(je Licitagao, dentro de um padrao normal de comportamento, sem excessos e com

.m~.io?compativeis. A razoabilidade exige que haja proporcionalidade entre os meios1 r,1 !'~ ! i

utiii'zados e os fins objetivados. Respeitar este principio e observar 0 bin6mio

~deqLJagaoe necessidade.

Coadunando com este pensamento 0 nosso Tribunal de Contas da Uniao,

vem entendendo que 0 excesso de rigor formal na condugao dos julgamentos das

~r;?f?~.sta$:~m licitagoes afeta 0 bom desenrolar dos processos licitatorios. Se nao

vejarp()s: .

; .

Sumario Representayao. Pregao presencial para contratayao deprestayao de serviyos. Indicios de restrigao a competitividade.Concessao de cautelar suspendendo 0 andamento do certame.Oitiva dos responsaveis. Justificativas insuficientes para afastar asirregularidades. Determinagao de medidas para anulagao do pregao.Outras determinagoes. A desclassificagao de elevado numero delicitantes em razao de criterio pouco relevante e medida deexcessivo rigor formal, que fere 0 principio da razoabilidade erestringe 0 carater competitivo da licitac;ao.Assunto Representagao Ministro Relator Augusto ShermanCavalcanti Representante do Ministerio Publico nao atuouUnidade Tecnica 6a SecexIdentificagao Ac6rdao 604/2009 - Plenario Numero Interno doDocumento AC-0604-12;09-P.

• "., ,'">'¥t i •I~ ~•...••

, .,

" I Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220email: [email protected]

TambemGrupo/Classe/Colegiado GRUPO I 1 CLASSE VII 1 Plenario Processo000.268/2009-1 Natureza Representay80 Entidade Unidade:Coordenay8o-Geral de Recursos Logfsticos do Ministerio do EsporteCGLOG/ME Interessados Interessado: Santa Helena Urbanizay80 eObras Uda. (CPF 00.032.227/0001-19)

Seguindo a rnesrna linha de raciocinio, vern entendendo nosso Superior

1~ir:ynql d~ ~usti9a ern sua Nobre Jurisprudencia:, d I'! I !

ij 1

EmentaDIREITO PUBLICO. MANDADO DE SEGURAN~A. PROCEDIMENTOL1CITATORIO. VINCULACAo AO EDITAL. INTERPRETACAo DASCLAUSULAS DO INSTRUMENTO CONVOCATORIO PELO JUDICIARIO,FIXANDO-SE 0 SENTIDO E 0 ALCANCE DE CADA UMA DELAS EESCOIMANDO EXIGENCIAS DESNECESSARIAS E DE EXCESSIVO RIGORPREJUDICIAIS AO INTERESSE PUBLICO. POSSIBILIDADE. CABIMENTO DOMANDADO DE SEGURAN~A PARA ESSE FIM. DEFERIMENTO. 0 "EDITAL" NOSISTEMA JURIDICO-CONSTITUCIONAL VIGENTE, CONSTITUINDO LEI ENTREAS PARTES, E NORMA FUNDAMENTAL DA CONCORRENCIA, CUJOOBJETIVO E DETERMINAR 0 "OBJETO DA L1CITA~Ao", DISCRIMINAR OSDIREITOS E OBRIGA~6ES DOS INTERVENIENTES E 0 PODER PUBLICO EDISCIPLINAR 0 PROCEDIMENTO ADEQUADO AO ESTUDO E JULGAMENTODAS PRO POST AS.CONSOANTE ENSINAM OS JURISTAS, 0 PRINCIPIO DA VINCULACAo AOEDITAL NAo E "ABSOLUTO", DE TAL FORMA QUE IMPECA 0 JUDICIARIODE INTERPRETAR-LHE, BUSCANDO-LHE 0 SENTIDO E A COMPREENSAO EESCOIMANDO-O DE CLAUSULAS DESNECESSARIAS OU QUEEXTRAPOLEM OS DITAMES DA LEI DE REGENCIA E CUJO EXCESSIVORIGOR POSSA AFASTAR, DA CONCORRENCIA, POSSIVEIS PROPONENTES,OU QUE 0 TRANSMUDE DE UM INSTRUMENTO DE DEFESA DO INTERESSEPUBLICO EM CONJUNTO DE REGRAS PREJUDICIAIS AO QUE, COM ELE,OBJETIVA A ADMINISTRACAO. 0 PROCEDIMENTO L1CITATORIO E UMCONJUNTO DE ATOS SUCESSIVOS, REALIZADOS NA FORMA ENOSPRAZOS PRECONIZADOS NA LEI; ULTIMADA (OU ULTRAPASSADA) UMAFASE, "PRECLUSA" FICA A ANTERIOR, SENDO DEFESO, A ADMINISTRA~Ao,EXIGIR, NA (FASE) SUBSEQUENTE, DOCUMENTOS OU PROVIDENCIASPERTINENTES AQUELA JA SUPERADA. SE ASSIM NAo FOSSE, AVAN~OS ERECUOS MEDIANTE A EXIGENCIA DE ATOS IMPERTINENTES A SEREMPRATICADOS PELOS L1CITANTES EM MOMENTO INADEQUADO,POSTERGARIAM INDEFINIDAMENTE 0 PROCEDIMENTO E ACARRETARIAMMANIFESTA INSEGURAN~A AOS QUE DELE PARTICIPAM.o SEGURO GARANTIA A QUE A LEI SE REFERE (ART. 31, III) TEM 0 VISO DEDEMONSTRAR A EXISTENCIA DE UM MINIMO DE CAPACIDADEECONOMICO-FINANCEIRA DO L1CITANTE PARA EFEITO DE PARTICIPA~AoNO CERTAME E SUA COMPROVA~Ao CONDIZ COM A FASE DE"HABILlTA~AO". UMA VEZ CONSIDERADA HABILITADA A PROPONENTE,COM 0 PREENCHIMENTO DESSE REQUISITO (QUALIFICA~Ao ECONOMICO-FINANCEIRA), DESCABE A ADMINISTRA~Ao, EM FASE POSTERIOR,REEXAMINAR A PRESEN~A DE PRESSUPOSTOS DIZENTES A ETAPA EMRELA~Ao A QUAL SE OPEROU A

Rua 231, 273, sala 104, Setbr Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

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"PRECLusAo".o EDITAL, "IN CASU", SO DETERMINA, AOS PROPONENTES, DECORRIDOCERTO LAPSO DE TEMPO, A PORFIAR, EM TEMPO CONGRUO, PELAPRORROGA<;Ao DAS PROPOSTAS (SUBITEM 6.7); ACASO PRETENDESSE AREVALlDA<;Ao DE TODA A DOCUMENTA<;Ao CONECTADA A PROPOSTAINICIAL, TE-LO-IA EXPRESSADO COM CLAREZA, MESMO PORQUE, NAo SOo SEGURO-GARANTIA, COMO INUMEROS OUTROS DOCUMENTOS TEMPRAZO DE VALIDADE.NO PROCEDIMENTO, E JURIDICAMENTE POSSIVEL A JUNTADA DEDOCUMENTO MERAMENTE EXPLICATIVO E COMPLEMENTAR DE OUTROPREEXISTENTE OU PARA EFEITO DE PRODUZIR CONTRA-PROVA EDEMONSTRA<;Ao DO EQUIVOCO DO QUE FOI DECIDIDO PELAADMINISTRA<;Ao, SEM A QUEBRA DE PRINCIPIOS LEGAlS OUCONSTITUCIONAIS.o "VALOR" DA PROPOSTA "GRAFADO" SOMENTE EM "ALGARISMOS" - SEMA INDICA<;Ao POR EXTENSO - CONSTITUI MERA IRREGULARIDADE DE QUENAo RESULTOU PREJUIZO, INSUFICIENTE, POR SI SO, PARADESCLASSIFICAR 0 L1CITANTE. A "RATIO LEGIS" QUE OBRIGA, AOSPARTICIPANTES, A OFERECEREM PROPOSTAS CLARAS E TAo SO A DEPROPICIAR 0 ENTENDIMENTO A ADMINISTRA<;Ao E AOS ADMINISTRADOS.SE 0 VALOR DA PROPOSTA, NA HIPOTESE, FOI PERFEITAMENTECOMPREENDIDO, EM SUA INTEIREZA, PELA COMiSsAo ESPECIAL (E QUESE PRESUME DE ALTO NIVEL INTELECTUAL E TECNICO), A PONTO DE, AOPRIMEIRO EXAME, CLASSIFICAR 0 CONSORCIO IMPETRANTE, A AUSENCIADE CONSIGNA<;Ao DA QUANTIA POR "EXTENSO" CONSTITUI MERAIMPERFEI<;Ao, BALDA QUE NAo INFLUENCIOU NA "DECISAo" DO ORGAoJULGADOR (COMiSSAo ESPECIAL) QUE TEVE A IDEIA A PERCEP<;AoPRECISA E INDISCUTIVEL DO "QUANTUM" OFERECIDO. 0 FORMALISMO NOPROCEDIMENTO L1CITATORIO NAo SIGNIFICA QUE SE POSSADESCLASSIFICAR PROPOSTAS EIVADAS DE SIMPLES OMISSOES OUDEFEITOS IRRELEVANTES SEGURAN<;A CONCEDIDA. VOTO VENCIDO.Processo MS 54181 DF MANDADO DE SEGURAN<;A 1997/0066093-1 Relator(a)Ministro DEM6cRITO REINALDO (1095) 6rgao Julgador S1 - PRIMEIRASE<;Ao Data do Julgamento 25/03/1998 Data da Publicagao/Fonte DJ 01/06/1998p. 24 RDJT JDFT vol. 56 p. 151 RDR vol. 14 p. 133

o termo pretendido pela Administra<;:ao nao integra a reda<;:ao dos

dispositivos legais aos quais se subordina todo procedimento Iicitat6rio, nao se

enquadrando na documenta<;:ao prevista no art. 30 da Lei de Licita<;:oes como

documenta<;:ao relativa a qualifica<;:ao tecnica, e sua exigencia viola 0 art. 3°, § 1°,, '

inciso I, da Lei nO8.666/93 e 0 art. 9°, inciso I do Decreto nO5.450/2005, nao se,

vislumbra a possibilidade de sua exigencia, conforme jurisprudencia do TCU.

Como se nao bastasse, 0 item objurgado fere igualmente 0 principio da

isonomia consagrado no inc. I, do art. 5°, da Constitui<;:8o Federal.

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email: [email protected]

Tambemiii

: I: 'l" i o Tribunal de Contas de Sao Paulo, com 0 Protocolo no. 5505/026/93 -

DOE, de 15.03.95, ensejou a declara<;ao de ilegalidade de certame, daquele mesmo

Tribunal, por ter adotado clausula editalicia restritiva da participa<;ao de eventuais

interessados, como qualquer tipo de vinculo com 0 fabricante.

A propria Lei que rege as licita<;oes, 8.666/93 e altera<;oes posteriores, em

seu artigo 30, ensina que: "a documentaq8o relativa a qualificaq80 tecnica Iimitar-se-

a al!. Ou seja, veda quaisquer outras exigencias.

Vejamos como tem entendido 0 Colendo Tribunal de Contas da Uniao em

ca~o~ simil~res:

TCU -Ac6RDAo 2375/2006 - 2." CAMARA (TC 005.777/2005-8)Ac6RDAo: ... DETERMINACAO: AO MINISTERIO DAS COMUNICACOES

I.'.,

15.1 QUE SE ABSTENHA DE FIXAR EXIGENCIA DE DECLARACAO DEQUE A L1CITANTE E DISTRIBUIDORA OU REVENDEDORA AUTORIZADA DOPRODUTO OFERTADO, COMO CONDICAO DE HABILITACAO OU DECLASSIFICACAO, POR FALTA DE AMPARO LEGAL, E POR CONSTITUIRRESTRICAO AO CARATER COMPETITIVO, EM AFRONTA AO DISPOSTO NOART. 3°, § 1°, INCISO I, DALEI N° 8.666/93 (GRIFO NOSSO)

Ressalte-se que as irregularidades objeto da presente impugna<;ao sao

prejudiciais" aqueles licitantes que, muito embora possuam 0 material objeto do

qer?lrne para comercializayao, nao possuam as declarayoes do fabricante nos

ter:m?s exigidos no Edital.

Como se nao bastasse, tais exigencias direcionam a licita<;ao, de forma

ilegal, aquelas empresas que dispoem do referido documento ou sejam

revendedoras do fabricante (declara<;oes do fabricante) que em hipotese alguma se

~p~e$~nta como imprescindlvel para 0 fornecimento dos equipamentos em questao.;.: ~,!. i

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email: [email protected]

i t: ! rj Tc.:iilnbem

.'.- '. '. .. .

E certo e inafastavel que as eXlgencias impugnadas frustram a

competitividade de forma injustificada e acabara por resultar na contrata9c30 de

proposta pouco vantajosa para a Administra9c30, alem de afrontar acintosamente

priilcipios outros, como da impessoalidade e moralidade.

o principio da vincula9c3o ao instrumento convocatorio norteia todo

procedimento licitatorio, sendo, portanto, 0 edital a norma fundamental do certame

que tem por objetivo determinar 0 objeto da licita9c30, discriminar direitos e

obriga90es dos intervenientes e 0 Poder Publico e disciplinar 0 procedimento

adequado ao estudo e julgamento das propostas.I ,:

: II IiI :,

Entretanto, 0 proprio Edital faz exigencias descabidas, tornando

i(Tlpraticavel 0 seu devido cumprimento, inviabilizando-se, assim, a ampla

C(ompetitividade.

:~ I' ( ,r Ao fazer tal exigencia a Administragc30 Publica estara descumprindo 0

qi~p,q~to no art. 3° da Lei nO 8.666/93, de vez que deveria limitar-se a efetuar

re$tri90es a quaisquer produtos e/ou servi90s, quando os mesmos sejam

,i(TlprE3~cindiveispara garantir a escolha da melhor proposta para a Administra9c30, as

ql,lai? deyem ser devidamente amparadas em justificativas tecnicas, bem assim,. ,(

qeMeriam observar 0 disposto nos art. 7°, § 5°, da Lei nO8.666/93, bem como 0 artigo, ';: I' .27:do mesmo diploma legal.

( ",Os artigos 27 e seguintes da "Lei das Licita90es" trazem um rol dos

documentos que a Administragc30 Publica podera exigir dos licitantes e,

especificamente no art. 30, que estampa a documenta9c30 relativa a qualifica9c30I !

t~4t1i~a, nc3,omenciona em nenhum momento como requisito a apresentagc30 em•.!I 't'

II

qualq!l.er fase do procedimento licitatorio vinculo com 0 pr6prio fabricante ou que 0,I(c~tg,ntedeva apresentar qualquer tipo de declarac;ao do fabricante.

I ~•.' r!!: "I'

Rua 231, 273, sala 104, Setor COimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220~,~.' : 1

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Tambem: i: i; Como se observa, tais exigencias nao se aplicam ao caso, po is no edital a! L 11 ;mooalldadeestabelecida e 0 de menor prego.

Destacamos trecho do voto proferido pelo eminente Conselheiro Renato

Martins Costa, em decisao do e. Plenario, prolatada nos autos do TC- 18123/026/07,

em sessao de 13/6/07:

!' ,

"Reconhec;o,na preocupac;aoexternada pela representada, a virtudede buscar seguranc;a na escolha de proposta que se apresentesimultaneamente vantajosa no prec;o e na procedencia doequipamento. Afinal, no mercado de informatica not6ria e aconvivencia entre empresas id6neas, regularmente instaladas nopais e ate de nome consolidado no mercado mundial, com outrasque se dedicam exclusivamente a montagem de microcomputadores,nao raro encobrindo com suas atividades uma serie de condutasilicitas, que vao desde 0 contrabando de pec;ase mercadorias ate asonegac;aofiscal. Isso. contudo. nao justifica a exig€mcia de quedocumentos que restrinjam a competicao devam acompanhar aproposta comercial. mais ainda por ser esta. no caso do pregao.a primeira a ser avaliada."

,;, I·i I'!, ,

fI

"Ac6rdao 1676/2005 - Plenario (...)9.2.3. nos instrumentos convocat6rios de futuras licitac;oes, limite-sea exigir. na fase de habilitacao. a documentacao constante dosarts. 27 a 31 da Lei de Licitacoes e Contratos. abstendo-se derequerer comprovacao de que 0 concorrente e representanteautorizado do item ofertado ou declaracao de solidariedade dofabricante para com 0 licitante no tocante a garantia do bem. porse mostrar restritivo a competicao; (...)." (Ata 41/2005 - Plenario,Sessao 19/10/2005, Aprovac;ao26/10/2005, DOU 27/10/2005, pagina0, Ministro Relator Valmir Campelo).

"Ac6rdao 216/2007 - Plenario (...)abstenha-se de fixar exig€mcia de declaracao de solidariedadedo fabricante do produto ofertado. como condicao de habilitacaoou de classificacao. por falta de amparo legal e por constituirrestricao ao carater competitivo, consoante entendimento destaCorte de Contas, consubstanciado na Decisao 486/2000-Plenario,podendo prever tal documento como criterio de pontuac;ao emlicitac;oes do tipo tecnica e prec;o; (...)" (Ata 07/2007 - Plenario,sessao 28/02/2007, aprovac;ao01/03/2007, DOU 02/03/2007, pagina0, Ministro Relator Guilherme Palmeira)."Sumula de N°. 15 - Em procedimento licitatorio. e vedada aexigencia de qualquer documento que configure compromissode terceiro alheio a disputa. Ou seja. Exigir por parte deQUALQUER LlCITANTE CARTA DE FABRICANTE. ESTARA

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Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

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"!T~mbem

Vale ainda ponderar que 0 proprio inciso XXI do artigo 37 da Constitui980

Federal prescreve 0 limite das referidas exigemcias. Leia-se:

VINCULANDO TERCEIROS a este certame, neste caso 0fabricante dos produtos a serem ofertados. Contrariando assim aSumula n015 que PROISE a exigencia de qualquer documento queconfigure compromisso de terceiro alheio a disputa." (grifos nossos)

·1 !,I, II !

A administra<;aopublica direta e indireta de qualquer dos Poderes daUniao, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedeceraaos prlnclplos da legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiencia, e, tambem, ao seguinte: - ressalvados oscasos especificados nas legisla<;ao,as obras, servi<;os,compras ealiena<;6esserao contratados mediante processo de licita<;aopublicaque assegure igualdade de condi<;6esa todos os concorrentes, comclausulas que estabele<;amobriga<;6esde pagamento, mantidas ascondi<;6esefetivas da proposta, nos termos da lei, 0, qual somentepermitira as exigencias de qualificacao tecnica e econ6micaindispensaveis a garantia do cumprimento das obrigacoes. (grifoacrescido).

II

Nessa perspectiva, diz-se que as exigencias constantes no edital,'" I-refetentes a habilita9ao, devem ser as mfnimas para a garantia do cumprimento das

obriga90es. Disso se extrai a primeira essen cia I conclusao: 0 rol de documentos

dos arts. 28 a 31 da Lei nO 8.666/93, a serem apresentados na licitacao emaximo. e nao minimo.i 'j i: I' I Alias, a reda9ao do caput do artigo 30 da Lei nO8.666/93 e unfvoca ao

prescrever que a documenta9ao relativa a qualifica9ao tecnica limitar-se-a: (grifo

acrescido). Portanto - 0 raciocfnio e linear -, nao se pode exigir outros documentos

afora os prescritos nos incisos e paragrafos dos artigos 30 e 31 da Lei nO8.666/93.I iI •

i I COM EFEITO, 0 VOCABULO "LlMITAR-SE-A" E CATEGORICO, COM

FORCA EXCLUDENTE. Isto e, sob pena de se adotar interpreta980 contra legem, e

de $e reputar invalida qualquer exigencias tocante a qualifica9ao tecnica que nao

t~nha' sido prevista no rol do artigo 30 da Lei nO8.666/93.

':1 ,I" i' , A doutrina, em unf~sono, perfilha tal entendimento. Entre varios autores,

J;E!S1ETORRES PEREIRA JUNIOR verbera:!' . Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

email: [email protected]

.) !.'

--, ~'-'T'-,""'-" "~-"","---.,,-

I i/ ,; I,lrimbemt I,

"As cabe<;as dos arts. 30 e 31 (qualifica<;ao tecnica e economico-financeira) fazem uso do modo verbal 'limitar-se-a", 0 que significaque, em cada caso, 0 respectiv~ ate convocat6rio nao podera exigirdoeumentos ah~mdaqueles meneionados nos artigos, que demareamo limite maximo de exig€meia, mas podera deixar de exigir osdocumentos que, mesmo ali referidos, considerar desnecessariospara aferir as qualifica<;6es tecnica e economico-financeirasatisfat6rias, porque bastarao a execu<;ao das futuras obriga<;6es quese imporao ao licitante que surtir vencedor do torneio (...)

Ainda no que toea as generalidades dos documentos exigiveis na fase de

habilitac;ao, sublinhe-se que 0 ate convocat6rio padecera de vicio de ilegalidade se

dxl~it:q.ual~:uerdo~umento, por mais plausivel que parec;a, imprevisto nos arts. 27 a

31ft! ~PEREIRA JUNIOR, Jesse Torres. Op. cit. p. 323 -324)1, como e 0 caso deI; !

vinculo cOfl10 fabricante, exigencias descabidas que estao sendo solicitadas

l'ri Ii I, I'

noedital em comento (Iicitante apresente declaracao/documento do

fabricante).,

i ·1 . i ''>1 I Ou: i II :

documenta<;ao

seja: pelo vocabulo limitar-se-a deve ser entendido que a

constante no rol dos arts. 28 a 31 da Lei nO 8.666/93 e a

documentac;ao maxima a ser exigida. Nao se pode exigir alem daquilo.

A exigencia estabelecida pela Administrac;ao s6 encontra justificativa

~~tt.E::ecif~~90e:fetiV:::~;aria~~diSPq::save:ndiv~:uali~::reSS:eter:~:~::produto/servic;o, mas nao sao indispens3veis a funcionalidade do objeto, NAO

de!vem"ser inseridas como condicao de aceitabilidade das propostas, sob pena

derestricao indevida a competitividade., I ' ,

i I: i' Portanto, nao resta duvida quanto a absoluta impossibilidade de se exigir

as! :(j:1.~cfarac;i6espretendidas pela Administrac;ao para 0 procedimento licitat6rio em

questao, sobretudo em virtude de se tratarem de equipamentos que podem ser

facilmente verificados em sua qualidade, sem prejuizo dos argumentos antes

expendidos.

Hri'!["; ~ 'I,j u! j1": "Rua 231, 273, sala 104, Setor Coimbra, Goiania - Goias - Cep.: 74535-220

;; I : I email: [email protected]

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TambemI. i :! i I; . DOS REQUERIMENTOs

. :i' 1' i

i i ,por todo 0 exposto, resta claro que 0 edital fere os preceitos acima

transpritos, inviabilizando a participaC;80 de diversas empresas no referido certame

casomantidas as exigencias e prazos impugnados.

,,' Desta forma, com escopo nos argumentos acima expendidos, amparados~.i~~ntendimento dos Colendos Tribunais Superiores e da melhor doutrina que trata

dal 4~tE~ria, consignados anteriormente, requer seja dado provimento a presenteI !

impugnac;ao para que seja retificado 0 instrumento convocat6rio em espeque,

julgando procedente a presente IMPUGNA<;AO, ainda, para 0 efeito de:

,t .•. --

.1·!!.~1: I' .1 - declarar nulo 0 item 6.7.3.3 e 0 item 8.3 do Anexo I e qualquer

o~tr~ item que exija vinculo com 0 fabricante ou que exija que 0 licitante seja: 1

di~triJ>uidor ou revendedor autorizado ou que exija declara~ao de

t~~~~iro~fabricante, ou seja, vinculo com terceiros estranhos ao processo

licitatorio.

d i Ii; I;: .~ - caso 0 orgao indefira a impugnacao. requer seja a presente

i'" na ao encaminhada ara 0 residente do Tribunal de Contas do Ositrito'I 111'1" !

Fe~~ral ,e para 0 Ministerio Publico, para que este avalie a decis80 tom ada pelo

~r9,~\?~1T! comento, uma vez que solicitar declarac;oes do fabricante, terceiro

estranho ao, processo licitat6rio, e totalmente abusivo e nao hit plausibilidade para tal

solicitac;ao.,I: i

".'.il.,1 ;I;JI I

"hiI,i' ;!

Por tudo, aguarda-se 0 deferimento.

Goiania/GO, 01 de julho de 2015.

TAM~RO~SOLUCOES LTDACNPJ: 18.367.411/0001-85

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