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  • 1. APNDICE V TABELAS E DIAGRAMAS DE ORIENTAOOrientao pelo Sol ao nascer e ao pr do Sol Se souber a sua latitude e longitude, poder determinar o norte observando o Sol quandoele nasce e quando se pe. A figura V-i mostra o azimute verdadeiro (a direco verdadeira) donascer do Sol e a direco relativa do pr do Sol em todos os meses do ano nos hemisfrios nortee sul. Um exemplo de como determinar o norte a partir do nascer do Sol: em 26 de Janeiro, asua posio 50O 00N e 165O 06W. Entrando na tabela com a data e com os 50O de latitudenorte, verificar que o azimute do Sol de 120O. Desde que o Sol esteja a nascer, fica a saber queeste o azimute verdadeiro do Sol a partir do norte 1. Consequentemente, o norte estar 120O paraa sua esquerda quando de face para o Sol. Para encontrar o norte a partir do pr do Sol, considere os mesmos dados do problemaanterior. Neste caso, porm, o azimute do Sol no o azimute verdadeiro. Em vez disso, apenasuma direco relativa. Dado que o Sol se pe a oeste, o norte tem de estar para a direita do Sol.Por isso, o norte estar a 120O para a sua direita quando de face para o Sol. A figura V-i no regista todos os dias do ano nem todos os graus de longitude. Se quiseruma preciso de 1O de azimute, ter de interpolar entre os valores dados pela tabela. Na prtica,porm, usa-se o dia indicado na tabela que mais se aproxima do dia dado e a latitude que mais seaproxima da indicada, pois o azimute assim encontrado habilit-lo- a manter a direco desejada.Por exemplo: se estiver a 32O de latitude norte a 13 de Abril, o azimute do nascer do Sol realmente 79O 22. Contudo, entrando na tabela com o dia mais prximo, 11 de Abril, e com alatitude mais aproximada, 30, obter 81O para azimute do nascer do Sol. Na prtica, este valor suficientemente preciso e serve perfeitamente bem. A latitude pela durao do dia Quando estiver em qualquer latitude entre os 60ON e os 60OS (ver a figura V-ii), poderdeterminar a sua latitude exacta, com um erro de 30 milhas nuticas (0,5O), se conhecer a duraodo dia com um erro de um minuto. Isto verdadeiro ao longo do ano, excepto durante cerca dedez dias antes e depois dos equincios - aproximadamente de 11 a 31 de Marco e de 13 deSetembro a 2 de Outubro. Durante estes dois perodos, o dia tem aproximadamente a mesmadurao em todas as latitudes. Para assinalar rigorosamente a hora do nascer e do pr do Sol, temde ter uma linha do horizonte plana e ao nvel do solo. 0 horizonte terrestre nem sempre pode serutilizado.Observaes pela latitude Determine a durao do dia entre o instante em que a ponta do Sol aparece pela primeiravez acima do horizonte no mar e o instante em que ele desaparece no horizonte. Este instante muitas vezes assinalado por uma cintilao verde. Registe as horas do nascer e do pr do Sol. Noconfie na sua memria. Repare que apenas a durao do dia interessa para a determinao dalatitude; o seu relgio pode ter um erro desconhecido, mas mesmo assim serve para determinareste factor. Se apenas tiver um horizonte aqutico, tal como na costa, determina o meio-dia localpelo mtodo da sombra da vara (cap. III). A durao do dia ser o dobro do intervalo de tempoentre o nascer do Sol e o meio-dia ou entre este e o pr do Sol. Conhecendo a durao do dia, poder determinar a sua latitude usando o monograma dafigura V-ii.1 Recorda-se que o azimute verdadeiro referido ao norte geogrfico e que qualquer azimute se conta a partirdo Norte (geogrfico, magntico ou cartogrfico) e para a direita. 249

2. A longitude pelo meio-dia local aparente Para a determinao da longitude necessrio conhecer-se a hora exacta. Dever saber,portanto, a taxa de atraso ou de adiantamento do seu relgio. Se souber esta taxa e a hora doltimo acerto, poder calcular a hora correcta. Reduza a hora local hora de Greenwich. Porexemplo, se o seu relgio marca a hora normal a leste de Greenwich, some cinco horas para obtera hora de Greenwich. Poder determinar a longitude fixando a hora a que um corpo celeste cruza o seumeridiano. 0 corpo celeste mais acessvel o Sol. Espete uma estaca no cho to vertical quantopossvel e num local plano e nivelado. Verifique a perpendicularidade da estaca com um fio deprumo improvisado. (Para fazer um fio de prumo, ate um peso a um cordel e deixe-o penderlivremente. 0 fio indica a vertical.) Algum tempo antes do meio-dia, comece a marcar a posioda sombra do topo da estaca. Registe a hora de cada marcao. Continue a fazer marcaes atque a sombra se alongue definitivamente. A hora da sombra mais curta e a hora da passagem doSol pelo meridiano do lugar ou o meio-dia local aparente. Provavelmente, ter de estimar aposio da sombra mais curta determinando uma bissectriz entre duas sombras de igualcomprimento, uma antes e outra depois do meio-dia. Se determinar rigorosamente as horas donascer e do pr do Sol num horizonte liquido, o meio-dia local ficar entre estas duas horas. Registe a hora de Greenwich do meio-dia local aparente. 0 passo seguinte consiste nacorreco desta hora observada da passagem do meridiano, usando a igualao da hora - isto , onmero de minutos que o Sol real est adiantado ou atrasado em relao ao sol mdio. (0 solmdio foi inventado pelos astrnomos para simplificarem os problemas de medio do tempo.Este sol mdio roda em torno do equador a uma velocidade constante de 15O por hora. 0 Solreal no , portanto, considerado, dado que a sua velocidade angular varia com as estaes.) A figura V-iv d os valores em minutos do tempo a somar ou a subtrair da hora mdia (dorelgio) para se obter a hora solar aparente. Agora, que tem a hora de Greenwich corresponde ao meio-dia local, pode determinar adiferena de longitude entre a sua posio e Greenwich, convertendo o intervalo entre as 12 horasde Greenwich e o meio-dia local num comprimento de arco de circulo. Lembre-se de que 1 hora igual a 15O de longitude, 4 minutos iguais a 1O de longitude e 4 segundos iguais a 1 de longitude. Exemplo: o seu relgio marca uma hora padro a leste da linha internacional de mudanade data. Normalmente atrasa-se trinta segundos por dia. H quatro dias que no acerta o seurelgio. No dia 4 de Fevereiro, s 15 h e 8 m do seu relgio assinalou o meio-dia local. A correco do relgio de 4 x 30 segundos, isto , mais dois minutos. A correco dofuso horrio mais cinco horas 2. A hora de Greenwich pois de 15.08 mais 2 minutos mais 5horas, isto , 20 horas e 10 minutos. A igualao da hora para 4 de Fevereiro menos 14minutos3. 0 meio-dia local igual a 20.10 menos 14 minutos, isto , 19.56 de Greenwich. Adiferena horria entre a hora de Greenwich e a da sua posio de 19.56 menos 12.00 4, ou seja,7 h e 56 m. Esta diferena - 7.56 - corresponde a 119O de latitude5. Dado que o seu meio-dia mais tarde que o de Greenwich, isso significa que a sua posio se situa a oeste de Greenwich. Asua longitude ser ento de 119O W. Orientao pelo Sol ao meio-dia A determinao do meio-dia local pelo mtodo da sombra da vara tambm o ajudar aorientar-se. A linha da sombra mais curta tambm a materializao do meridiano do local ou dalinha norte-sul. Depender da sua latitude que o Sol esteja a norte ou a su1 da sua posio aomeio-dia. A norte dos 23,4O N, o Sol estar sempre a su1 ao meio-dia local e a sombra apontar onorte. A sul dos 23,4O S, o Sol estar sempre a norte ao meio-dia local e a sombra apontar o sul.Nos trpicos, o Sol pode estar a norte ou a sul ao meio-dia, dependendo da data e da sua posio.2Est a leste da linha internacional de mudana de data. Releia o testo anterior.3Valor a retirar da tabela da figura V-iv, 1 coluna (Data), linha 12, Fev. 4.4Hora solar da passagem do meridiano do lugar e que o seu relgio registou s 15.08.5Reduza 7.56 a minutos (476 minutos), multiplique por 15O ( o Sol percorre 15O em sessenta minutos), dividapor 60 minutos e obter 119O. 250 3. A latitude pela altura do Sol ao meio-diaPara qualquer dia dado h apenas uma latitude onde o Sol passar directamente sobre oupelo znite ao meio-dia. Em todas as latitudes a norte deste, o Sol passar a sul do znite enaquelas a sul deste o Sol passar a norte. Por cada grau de latitude, a distncia ao znite tambmmudar de 1O.A figura V-vi d, para cada dia do ano, a latitude onde o Sol est no znite ao meio-dia.251 4. Datangulo do norte a partir do nascer e do pr do Sol (ao nvel do terreno) o0 5o 10o 15o 20o 25o 30o 35o 40o 45o 50o 55o 60o Janeiro 1113 113 113 114115 116 117 118 121 124 127 133 141 6112 113 113 113114 115 116 118 120 123 127 132 140 11 112 112 112 113113 114 115 117 119 122 125 130 138 16 111 111 111 112112 113 114 116 118 120 124 129 136 21 110 110 110 111111 112 113 115 117 119 122 127 133 26 109 109 109 109110 111 112 113 115 117 120 124 130Fevereiro1107 107 108 108108 109 110 111 113 115 117 121 126 6106 106 106 106107 107 108 109 111 113 115 118 123 11 104 104 105 105105 106 107 108 109 110 112 116 120 16 103 103 103 103103 104 105 106 107 108 110 112 116 21 101 101 101 101101 102 102 103 104 105 107 109 112 26 99999999 100 100 100 101 102 103 104 106 108 Maro 198989898 999999100 100 101 102 104 106 696969696 96979797989899100 102 11 94949494 949495959596969798 16 92929292 929292929393939394 21 90909090 909090909090909090 26 88888888 888888888787878786Abril186868686 858585858484838281 684848483 838383828281807977 11 82828282 818181808079777674 16 80808080 797978787776747270 21 78787878 787776767573726966 26 77777676 767575747271696663Maio 175757574 747373727069666359 674747373 737271706867646156 11 72727272 717069686764625852 16 71717170 706968676563605549 21 70707069 696867656361585347 26 69696968 686766646260565144 Junho 168686867 666664636158544941 667676767 666564626057534840 11 67676767 656463625956534739 16 67676767 656463625956534739 21 67676767 656463625956534739 26 67676767 656463625956534739Julho167676766 656463625956534739 667676766 666564626057534840 11 68686867 666564636158544941 16 69686868 676665646259555043 21 69696969 686766656360575245 26 70707070 696867666462595448 Agosto172727271 717069686664615751 673737373 727171696866636055 11 75757474 747372717068666358 16 76767676 757574737270686561 21 78787777 777676757472716865 26 79797979 797878777675737168252 5. Setembro 1 8282 8281 818180 8079787775736 8383 8383 838382 828181807877118585 8585 858585 848483838281168787 8787 878787 868686858584218989 8989 898989 898989888888269191 9191 919191 919191929292Outubro 1 9393 9393 939393 9494949595966 9595 9595 959696 9697979899100119797 9797 979898 9999100 101 102 104169999 9999 99100 100101 101 102 104 105 10821101 101101 101101 102 102103 104 105 107 109 11226102 102103 103103 104 104105 106 108 109 112 115Novembro1 104 104105 105105 106 107108 109 110 113 116 1206 106 106106 107107 108 109110 111 113 115 119 12311107 107108 108108 109 110111 113 115 117 121 12616109 109109 109110 111 112113 115 117 120 124 13021110 110110 111111 112 113114 116 119 122 126 13326111 111111 112112 113 114116 118 120 124 128 135 Dezembro 1 112 112112 113113 114 115117 119 122 125 130 1386 112 112113 113114 115 116118 120 123 126 132 14011113 113113 114115 116 117118 121 124 127 133 14116113 113113 114115 116 117118 121 124 127 133 14121113 113113 114115 116 117118 121 124 127 133 14126113 113113 114115 116 117118 121 124 127 133 141Nota. Quando o Sol est a nascer, marca-se o ngulo de leste para o norte.Quando o Sol est a pr-se, marca-se o ngulo de oeste para norte.Fig. V-I Azimute do nascer e do pr do Sol. 253 6. Fig. V-ii NomogramaINSTRUES:Nas latitudes norte:1. Determine a durao do dia a partir do instante em que a ponta do sol aparece acima do horizonte no oceano e at ao instante que ele desaparece no horizonte. Este instante muitas vezes assinalado por uma cintilao verde.2. Trace uma linha recta atravs do nomograma unindo a durao do dia observada (escala da durao do dia) com a data na escala das datas.3. Leia a sua latitude na escala das latitudes.EXEMPLO: Em 20 de Agosto, a durao do dia observada foi de 13 horas e 54 minutos. Alatitude ser 45o 30 NNas latitudes sul: Some seis meses data e proceda como as latitudes norte.EXEMPLO: Em 11 de Maio, a durao do dia observada foi de 10 e 4 minutos. Somando seismeses d 11 de Novembro. A latitude ser 41o 30 S 254 7. Fig. V-iii Fusos horrios255 8. Datamin.Datamin.DataMin. DataMin. DataMin. Data Min.Jan 1-3,5 Mar 4 -12,0 Mai2+3,0 Ago4-6,0 Out.1 +10,0Dec.1 +11,02-4,0 8 -11,0 14+3,8 12-5,0 4 +11,04 +10,04-5,012 -10,0 28+3,0 17-4,0 7 +12,06 +9,07-6,016-9,022-3,0 11+13,09 +8,09-7,019-8,0Jun4 +2,0 26-2,0 15+14,011 +7,0 12-8,022-7,0 9 +1,0 29-1,0 20+15,013 +6,0 14-9,026-6,014 0,0 27+16,015 +5,0 17 -10,029-5,019 -1,0 Set.1 0,0 17 +4,0 20 -11,023 -2,0 5 +1,0Nov4 +16,419 +3,0 24 -12,0 Abr 1-4,028 -3,0 8 +2,011 +16,021 +2,0 28 -13,0 5-3,010+3,017 +15,023 +1,08-2,013+4,022 +14,025 0,0Fev4 -14,012 -1,0 Jul3-4,0 16+5,025 +13,027 -1,013 -14,3160,09-5,0 19+6,028 +12,029 -2,019 -14,020 +1,0 19-6,0 22+7,031 -3,028 -13,025 +2,0 27-6,6 25+8,0 28+9,0Some os valores afectados de sinal mais hora mdia e subtraia os valores afectados de sinal menos hora mdia paraobter a hora aparente.Fig. V-iv Determinao da hora. Fig. V-v Posio do Sol no equincio e no solstcio. 256 9. DECLINAO DO SOLA declinao est tabelada para o dcimo de grau mais prximo (Em graus e dcimos de grau).em vez do minuto mais prximo. Para converter os dcimos degrau em minutos, multiplique por 66 (isto , 27,9o = 27o 54)DiaJAN FEV MAR ABRMAIJUN JUL AGOSET OUTNOV DEZ1 S 23,1S 17,5S 7,7 N 4,4 N 15,0N 22,0 N 23,1N 18,1N 8,4S 3,1S 14,3 S 21,82 23,017,27,3 4,8 15,322,1 23,117,98,13,414,6 21,93 22,916,96,9 5,2 15,622,3 23,017,67,73,815,0 22,14 22,916,66,6 5,6 15,922,4 22,917,37,34,215,3 22,25 22,816,36,2 5,9 16,222,5 22,817,17,04,615,6 22,36 S 22,7S 16,0S 5,8 N 6,3 N 16,4N 22,6 N 22,7N 16,8N 6,6S 5,0S 15,9 S 22,57 22,515,75,4 6,7 16,722,7 22,616,56,25,416,2 22,68 22,415,45,0 7,1 17,022,8 22,516,35,85,716,5 22,79 22,315,14,6 7,4 17,322,9 22,416,05,56,116,8 22,8 10 22,214,84,2 7,8 17,523,0 22,315,75,16,517,1 22,9 11 S 22,0S 14,5S 3,8 N 8,2 N 17,8N 23,1 N 22,2N 15,4N 4,7S 6,9S 17,3 S 23,0 12 21,914,13,5 8,6 18,023,1 22,015,14,37,317,6 23,1 13 21,713,83,1 8,9 18,323,2 21,914,83,97,617,9 23,1 14 21,513,52,7 9,3 18,523,2 21,714,53,68,018,1 23,2 15 21,413,12,3 9,6 18,823,2 21,614,23,28,418,4 23,3 16 S 21,2S 12,8S 1,9N 10,0 N 19,0N 23,2 N 21,4N 13,9N 2,8S 8,8S 18,7 S 23,3 17 21,012,41,510,4 19,223,4 21,313,52,49,118,9 23,3 18 20,812,11,110,7 19,523,4 21,113,22,09,519,1 23,4 19 20,611,70,711,1 19,723,4 20,912,91,69,919,4 23,4 20 20,411,40,311,4 19,923,4 20,712,61,2 10,219,6 23,4 21 S 20,2S 11,0N 0,1N 11,7 N 20,1N 23,4 N 20,5N 12,2N 0,8 S 10,6S 19,8 S 23,4 22 20,010,70,512,1 20,323,4 20,411,90,5 10,920,1 23,4 23 19,810,30,912,4 20,523,4 20,211,6N 0,1 11,320,3 23,4 24 19,5 9,91,312,7 20,723,4 20,011,2S 0,3 11,620,5 23,4 25 19,3 9,61,713,1 20,923,4 19,710,90,7 12,020,7 23,426 S 19,0S 9,2N 2,1 N 13,4 N 21,1 N 23,4 N 19,5 N 10,5S 1,1 S 12,3 S 20,9 S 23,427 18,88,8 2,513,7 21,223,3 19,310,21,5 12,7 21,123,328 18,58,5 2,914,0 21,423,3 19,1 9,81,9 13,0 21,323,329 18,38,1 3,214,4 21,623,3 18,8 9,52,3 13,3 21,423,330 18,0 3,614,7 21,723,2 18,6 9,12,7 13,7 21,623,231 S 17,7 N 4,0 N 21,9 N 18,4N 8,8 S 14,0 S 23,1EXEMPLO: a 10 de Dezembro, a declinao do Sol 22,9o S, pelo que um observador que mea uma distncia aoznite de 0o dever saber que est a uma latitude de 22,9o. Se medir uma distncia ao znite igual a 5o com o Sol a suldo znite, estar a 5o a norte de 22,9o S, ou latitude de 17,9o S, e se o Sol estiver a norte, ele estar 5o a sul de 22,9o S,ou seja, latitude de 27,9o S.Fig. V-vi Declinao do Sol em graus.257 10. CURIOSIDADESEspecfico contra a fome O filsofo Epimnides, que viveu cinquenta anos numa caverna, sem meios aparentes dealimentao, legou ao mundo um especifico contra a fome, especfico esse de grande actualidadenesta poca de carestia, e que um jornal ingls h tempos publicou. A receita do especifico a seguinte: Assam-se umas cebolas, picam-se bem e misturam-se com uma quinta parte de cabeasde dormideiras. Amassa-se bem esta mistura com um pouco de mel e, depois, fazem-se, com adita pasta, umas plulas do tamanho de azeitonas. Segundo o mencionado filsofo, no h ningum que morra de fome tomando uma destasplulas s oito horas da manh e outra s quatro da tarde. Quem quiser, pode experimentar, porque o especfico no caro nem difcil de fabricar.Forma de avaliar a velocidade do vento segundo o aspecto das rvoresUm metro, vento sensvel:as folhas esto imveis;2 metros, vento extremamente leve: as folhas mal se agitam;4 metros, vento moderado:os ramos muito pequenos agitam-se um pouco;6 metros, vento ligeiro: os ramos pequenos curvam-se levemente;7 metros, uma brisa regular: os ramos pequenos curvam-se mais;8 metros, brisa forte: os ramos oscilam;10 metros,brisa muito forte: os cimos dos choupos inclinam-se;12 metros,vento violento:arrancam-se as folhas;15 metros,tempestade:ramos pouco resistentes quebram-se;25 metros,tempestade violenta: quebram-se ramos grossos;35 metros,furaco e ciclone: despedaam-se troncos grossos e at as casassofrem prejuzos.Os Polvos so extremamente perigosos?A ideia de que os polvos matam os mergulhadores apertando-os com os seus tentculos ,em grande parte, fruto da fico.Ocasionalmente, os nadadores so apanhados pelas ventosas dos tentculos de um polvo.No entanto, poucos so os casos conhecidos de acidente mortal provocado por esse facto.Um antigo director do Jardim Zoolgico de Londres diz que basta um aperto firme nacabea e no corpo do polvo para que este liberte imediatamente a sua presa.0 polvo das profundidades ocenicas que se encontra na Costa do Alasca, pode atingir atcerca de 9,5 m de uma extremidade outra dos seus tentculos. Geralmente, existem outrasespcies bastante menores. Nas costas do Sri Lanka vive uma espcie que mede apenas 5 cm.Escolha de sementesDeve escolher-se a melhor espiga de trigo em qualquer campo e aproveitar apenas os gros domeio da espiga, que so os mais bem nutridos. A semente assim escolhida, est calculado queproduz na primeira gerao plantas de dez espigas cada uma. Na segunda gerao o produto de39 espigas; na terceira de 52, da quarta de 80. E no tudo: na primeira gerao, cada espigaproduz 45 gros; na segunda 76; na terceira 91; na quarta 123.258 11. As vantagens das limonadas As limonadas, quando se fazem verdadeiramente com limo e no com simples essnciae acar, alm de propriedades que possuem relativas funo digestiva, oferecem tambm a deesterilizar a gua. Para isto necessrio, no s deitar nesta, sumo de limo ou entosimplesmente cido ctrico (pois este o principio til para o caso), como tambm, expor a guadurante algum tempo, aos raios do sol. Bastam uns seis gramas de cido ctrico por litro de gua.A exposio ao sol deve variar para cada germe. J est demonstrado que o bacilo do clera morre infalivelmente, dentro de cincominutos; o do tifo, porm, necessita de duas horas para perder toda a sua actividade.A magia do alhoNingum sabe como foi que o alho adquiriu a sua influncia sobre o homem.Os gregos, h 25 sculos, chamavam-no de rosa malcheirosa. Tambm foi conhecidopor cnfora dos pobres e veneno de bruxas e alimento do amor.Os antigos egpcios estavam convencidos de que alm das propriedades culinrias, o alhopossua o segredo da fora fsica.J se tem dito que o prprio aroma do alho faz milagres para a sade. Quando se espremeum alho, obtm-se realmente um poderoso anti-sptico. Em 1954, um cientista verificou que osumo do alho era capaz de matar, em trs minutos. todas as bactrias de uma cultura.Para a maioria de ns a verdadeira magia do alho s se pode revelar em plenitude, nacozinha.Algumas virtudes do mel- Se tiver aftas, tome um pouco de mel.- Se estiver rouco, ou tiver tosse, bronquite, angina, asma ou catarro pulmonar, tome algumascolheres de mel durante o dia.- Se lhe doer a garganta, gargareje com gua fervida quente, a que misturou um pouco de vinagree uma colher, das de sopa, de mel.- Se tiver fraca ou anmica, tome diariamente duas ou trs colheres de mel.Perder a linhaQuando uma pessoa caminha no deserto, onde no existe qualquer ponto de referncia,essa pessoa, inconscientemente. andar para a directa ou para a esquerda e far um crculo. Isto devido ao governo do seu instinto, num caso, e influenciado por alguma espiral tendncia delocomoo, noutro caso. Em resultado de experincias feitas, com rastejadores de olhosvendados, motoristas e aviadores, todos invariavelmente, moviam-se para um e outro lado,julgando andar em linha recta., 259 12. A rvore do leite A rvore que d leite um dos mais afamados fenmenos da natureza. Encontra-se maisfrequentemente ao longo da cordilheira norte da Amrica do Sul e denominada pelos indgenasa rvore do leite. Humboldt, o sbio naturalista e escritor alemo, autor de uma clebre Viagem s regiesequinociais (1769-1859), fez um estudo especial desta rvore. Eis o que ele diz: Mal podemos conceber como a raa humana podia existir sem substncias farinceas esem aquele suco alimentcio que o peito materno contm. A matria amilcea do trigo, objecto devenerao religiosa entre tantas naes, antigas e modernas, est espalhado pelas sementes edepositado nas razes dos vegetais; o leite, que serve de alimento, apresenta-se-nos,exclusivamente, com produto do organismo animal. Tais so as impresses que recebemos nanossa primeira infncia; tal , tambm, a origem daquele espanto causado pelo aspecto da rvoreda leite. Umas tantas gotas de suco vegetal trazem-nos ao esprito toda a fora e fecundidade danatureza. No flanco estril dum rochedo cresce uma rvore com folhas coriceas e secas. As suasrazes lenhosas dificilmente podem penetrar na pedra. Durante vrios meses do ano, nem umnico chuveiro lhes humedece a folhagem. Os seus ramos parecem mortos e secos; mas quando otronco se fura, dele escorre um leite doce e alimentcio.260