tabela de preços 2016 - meio &...

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Tabela de Preços 2016 B Página júnior 49.800,00 18,8 x 28 cm A Página inteira 62.200,00 2ª capa 74.600,00 3ª capa 68.500,00 4ª capa 80.900,00 Pág. determinada 74.600,00 28 x 41,5 cm C 1/2 Página 41.100,00 25,2 x 18,5 cm E 3/8 Página 28.000,00 18,8 x 18,5 cm 12,4 x 18,5 cm F 2/8 Página 18.600,00 23 TCiência e arte: questão de sobrevivência Edição 2014 da principal feira de comunicação de Nova York traz questionamentos e algumas respostas sobre o impacto dos dados e compra programática na publicidade G Rodapé 12.500,00 25,2 x 6 cm 12,4 x 37 cm D 2/4 Página 41.100,00 • Tiragem 7.000 exemplares. semanal. • Circulação • Prazo de Pagamento 15 dias, fora a quinzena. • Determinação de Página acréscimo de 20%. • Material quinta-feira, até as 16h. OBSERVAÇÕES: • Fechamento toda quarta-feira que antecede a veiculação, até as 11h. 1 Publicidade: São Paulo (11) 3769-1577 / 3769-1667 ou procure seu representante local: www.meioemensagem.com.br/publicidade ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL: Arquivo digital em JPEG (300 DPI) no padrão CMYK em plataforma PC com prova de cor. Para página inteira e página inteira dupla adicionar 0,5 cm de sangria de cada lado. Enviar para: Lanna Lourenço - (11) 3769-1535 - [email protected] A/A 56 x 41,5 cm Página inteira dupla 124.400,00 2ªcapa + pág. 3 149.300,00 Dupla central 149.300,00 B/B Página júnior dupla 99.600,00 40,4 x 28 cm 53,2 x 12 cm H/H Rodapé largo duplo 49.800,00 C/C 1/2 Página dupla 82.200,00 53,2 x 18,5 cm H Rodapé largo 24.900,00 25,2 x 12 cm

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Tabela de Preços 2016

B Página júnior

49.800,00

18,8 x 28 cm

A Página inteira

62.200,00

2ª capa

74.600,003ª capa

68.500,004ª capa

80.900,00

Pág. determinada

74.600,00

28 x 41,5 cm

C 1/2 Página

41.100,00

25,2 x 18,5 cm

E 3/8 Página

28.000,00

18,8 x 18,5 cm 12,4 x 18,5 cm

F 2/8 Página

18.600,00

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6 OUT 2014

Tudo relacionado à feira de comunica -ção Advertising Week, que realizou sua

11a edição na semana passada em Nova York, envolve fatos e números exponen -ciais. O evento foi assistido por mais de 95 mil pessoas, que compareceram a 250 se -minários realizados em 23 endereços di -ferentes na Ilha de Manhattan. As princi -pais questões nas cabeças dessa centena de milhares de pessoas tinham a ver com números, dados, informações e em como eles poderão ajudar, sem atrapalhar, o la -do artístico da publicidade.

Entender como ciência e arte podem se integrar não é apenas uma questão da moda. Na verdade, e por isso o tema foi tão discutido em Nova York, é a respos -ta que o mercado publicitário precisa oferecer para clientes descon ados do real potencial das agências para os fa -zerem atingir suas metas de negó cios. E o mercado publicitário depende des -sa con ança para sua própria sobrevi -vência. “O nosso grande desa o é pro -var aos clientes que aquilo que fazemos lhes trará receitas. As empresas estão en -frentando di culdades com os custos e não é à toa que existe tanta pressão na remuneração das agências”, analisa Mar -tin Sorrell, CEO do grupo WPP, um dos palestrantes do evento.

Segundo ele, 25% das receitas da hol-ding já provêm de negó cios relativos a dados, mas o segredo para ele não é au -mentar essa nova oferta e sim encontrar formas de oferecer soluções integradas e efetivas. “Se entregarmos de forma hori -zontal, com a solução completa de dados e criatividade, os resultados de negócios vão aparecer. Temos de focar nossa aten -ção ao cliente em seus resultados, porque é assim que eles irão vencer. E nós tam -bém”, analisa.

LimitesO chamado Big Data pode ser a nova

grande tendência da publicidade, mas é notícia velha, segundo r propos -ta por três referências criativas. Para John Hegarty, fundador da BBH, Chuck Porter, fundador e chairman da CP+B, e Tham Khai Meng, diretor global de criação da Ogilvy, a crescente quantidade de infor -mações não signi ca que elas devem ser usadas como única base para as chamadas big ideas. Os palestrantes enfa -tizaram o argumento de que os dois lados devem caminhar paralelamente.

O grande desa o das agências, defen -dem, não é utilizar a imensa quantidade de dados, mas sim aqueles que farão to -da a diferença. Meng citou o exemplo da premiada campanha “Retratos da real be -leza”, do escritório brasileiro da rede pa -

ADVERTISING WEEK

Ciência e arte: questão de sobrevivênciaEdição 2014 da principal feira de comunicação de Nova York traz questionamentos e algumas respostas sobre o impacto dos dados e compra programática na publicidade

Por FELIPE TURLÃO [email protected]

ra Dove, que foi inspirada em um único dado: apenas 4% das mulheres se consi -deram bonitas. “Dado é a orquestra, e a criatividade é a música. Precisamos de ambos” e.

“Todo criativo é obcecado por dados, porque eles nos trazem insights. No en-tanto, a informação deve ser usada para guiar, e não controlar o processo criativo. Os seres humanos não são uma coleção de algoritmos”, opina Hegarty. A campa -nha “Keep walking”, da BBH para Johnnie Walker, a rma, foi criada também a par -tir de um único dado, que dizia que mes -mo os consumidores bem-sucedidos lu -tavam para superar as culdades. Por -ter declarou seu amor pelo Big Data, mas enfatizou que uma ideia criativa é funda -mental. “Em qualquer nova mídia, a gran -de história é o que faz a diferença”, frisou.

Em outro debate, no qual a utilização da palavra “dados” foi “proibida” pelo moderador Adam Clyne, da TVC Interna -tional, o CEO da McCann de Nova York, Chris Macdonald, não resistiu: “As agên -cias precisam inovar diante de um desa -

de negócios e precisam de, me des -culpem, dados para reforçar essa estraté -gia.” Ele mencionou a campanha “Dumb ways to die”, do escritório de Melbourne de sua rede para o metrô daquela cida-de. “Eles poderiam ter usado uma abor -dagem mais divertida com os persona -gens macabros, mas a criação seguiu da -dos que indicavam a necessidade de ter uma mensagem mais direta sobre segu -rança”, analisa.

TV programáticaO Advertising Week também debateu

o impacto da compra de mídia progra -mática na publicidade. A conclusão de

executivos que participaram de um de -bate sobre o tema é de que a televisão é a próxima mídia a passar por mudanças. A compra programática representará até 5% das veiculações publicitárias na tele -visão nos Estados Unidos em 2015, se -gundo Dan Ackerman, vice-presiden -te de compra programática da AOL. Ele ressaltou que a compra para televisão e para digital são diferentes: a primei -ra não é necessariamente relacionada à automatização das transações, como acontece muitas vezes com o inventá -rio digital. Em vez disso, é nida co -mo a compra de inventários com base nos dados obtidos a partir da tecnolo -gia programática.

Doug Ray, presidente global da Carat, a rmou que a televisão precisa se desen -volver a partir dos dados para ter impres -sões de públicos espec cos. “Nós temos a capacidade de entender que um progra -ma está entregando o público correto no CPM certo”, diz.

O evento trouxe ainda a perspectiva dos anunciantes sobre o tema, incluindo dois, Net ix e Kellogg, que optaram por efetuar a compra de mídia programáti -ca sem auxílio de agências. “Há muitas propriedades intelectuais que queremos manter em segredo, por isso, fazemos in -ternamente”, a rmou Kathy O’Dowd, di -retora de compra programática da Net -

ix. “Queremos desenvolver em casa a habilidade e temos noção do valor dos dados que nós conseguimos obter em nossas ferramentas de CRM e em nos -so site”, frisou Aaron Fetters, diretor de insights da Kellogg.

Com informações do Advertising Age

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Sorrell disse em um dos painéis que 25% da receita do WPP provêm de negócios relativos a dados

G Rodapé

12.500,00

25,2 x 6 cm 12,4 x 37 cm

D 2/4 Página

41.100,00

• Tiragem 7.000 exemplares. semanal.

• Circulação• Prazo de Pagamento 15 dias, fora a quinzena.

• Determinação de Página acréscimo de 20%.

• Materialquinta-feira,até as 16h.

OBSERVAÇÕES:• Fechamento

toda quarta-feira que antecede a veiculação,até as 11h.

1

Publicidade: São Paulo (11) 3769-1577 / 3769-1667 ou procure seu representante local:

www.meioemensagem.com.br/publicidade

ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL:Arquivo digital em JPEG (300 DPI) no padrão CMYK em plataforma PC com prova de cor.Para página inteira e página inteira dupla adicionar 0,5 cm de sangria de cada lado.Enviar para: Lanna Lourenço - (11) 3769-1535 - [email protected]

A/A

56 x 41,5 cm

Página inteira dupla

124.400,00

2ªcapa + pág. 3

149.300,00

Dupla central

149.300,00

B/B Página júnior dupla

99.600,00

40,4 x 28 cm

53,2 x 12 cm

H/H Rodapé largo duplo

49.800,00C/C 1/2 Página dupla

82.200,00

53,2 x 18,5 cm

H Rodapé largo

24.900,00

25,2 x 12 cm

25,2 x 9 cm

15 DEZ 2014

A Xiaomi, startup chinesa que se tor -nou gigante e agora é a número 3 do

mundo na fabricação de smartphones, se gaba em sua homepage de que o te-lefone Mi4 tem “a melhor e mais robusta

--

ne 6, o telefone da Xiaomi bate a Apple em tela e resolução de câmera, tempo de bateria, velocidade de processamento e outros quesitos mais (isso sem falar no preço — o Mi4 é vendido por US$ 327 na China, menos que 40% do custo do iPho -ne 6 mais básico nos Estados Unidos).

Mas a que o Mi4 de fato corresponde nos testes de desempenho? Depois dos testes, um analista de produtos certamen -te a rmará que o Mi4 é uma oferta atra -ente e que a Apple não deveria ser com -placente ao combatê-lo. Mas, a despeito dessas características estelares, o apare -lho top da Xiaomi ainda não é par para o iPhone 6 na maioria das avaliações de per -formance, ainda que seja mais resistente a riscos e tenha vida mais longa de bateria.

“As pessoas trocam descrições de es -peci cações e é assim que estão divul -gando os produtos... Mas as espec ca -ções sozinhas não equivalem a desem -penho e os consumidores precisam sa -ber disso”, rmou James Feldkamp, co -fundador da MingJian, empresa inde -pendente de avaliação de produtos se -diada na China e representante do país no consórcio International Consumer Research & Testing (ICRT).

A Xiaomi foi fundada há apenas quatro anos e produziu seu primeiro smartphone há três. Para economizar em custos de

INTERNACIONAL

Quanto a Apple deve temer a Xiaomi?Apesar da performance de seus smartphones não fazer jus às especificações que divulga no mercado, fabricante chinesa tem obtido mais sucesso em vendas do que players tradicionais, como a Sony

Por ANGELA DOLAND, do Advertising Age*

marketing e varejo, ela se vale de fãs pa -ra promover a marca por meio de redes sociais e vende seus aparelhos online.

A companhia teve uma explosão de publicidade espontânea recentemente. No terceiro trimestre, alcançou a terceira posição dentre os vendedores de smart -phones, depois de Samsung e Apple, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado IDC. A Bl a empresa de pesqui -sa de mercado IDC. A Bloomberg infor -mou que a Xiaomi está em negociações para uma rodada de investimentos que a transformaria em uma eoomberg in -formou que a Xiaomi está em negocia -ções para uma rodada de investimen -tos que a transformaria em uma empre -sa com valor entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões. E o Boston Consulting Group

coloca a Xiaomi em 35 o lugar na sua lista de companhias mais inovadoras — em -bora críticos acusem a empresa chinesa de copiar a Apple em tudo, do design dos produtos lançados até o guarda-roupa do fundador Lei Jun. A Xiaomi tem se defen -dido desde que o executivo-chefe de de-sign da Apple, Jony Ive, atacou os toques de inspiração Apple na marca: “Não ve -jo isso como lisonjeiro. Vejo como furto”, disparou Ive.

O fim do mercado intermediárioA MingJian submeteu o Mi4 da Xiaomi

a testes em um laboratório na Alemanha para ser avaliado com outras marcas de smartphones. Pela análise, a câmera tirou fotos “satisfatórias” (que, no entanto, ca -ram aquém das do iPhone) e o aparelho

“levou um tempo excessivo para obter seu primeiro ponto de GPS xo, em compa -ração a qualquer outro telefone que tes -tamos”, declarou Feldkamp. O calcanhar de Aquiles, no entanto, foi a baixa quali -dade de áudio quando usado para gravar um vídeo. A Xiaomi não respondeu ao e --mail no qual foi solicitada a comentar o resultado dos testes.

A MingJian rma que os testes no Mi4 da Xiaomi e outro smartphone famoso vindo da China, o OnePlus One, foram os primeiros cer cados pelo consórcio ICRT. O OnePlus One, que tem recebido elogios de críticos, também não superou o iPhone 6, embora sua homepage o procla -me como “o matador de líderes de 2014”.

Muitas m tido pouca sorte em conver -ter b nbvn nva tática em vendas — ao con-trário da Xiaomi.

“Ainda que estejam beliscando os cal -canhares de Apple e Samsung, os chine -ses estão vencendo a corrida? Não”, r -mou Feld kamp. “Deveria haver qual -quer desculpa para alguém produzindo smartphones premium cruzar os bra -ços? De forma alguma. “Ainda que es -tejam beliscando oA Bloomberg infor -mou que a Xiaomi está em negociações para uma rodada de investimentos que a transformaria em uma enão é par pa -ra o iPhone 6 na maioria deses estão ve -vbvbvcbvcvvcvcvcvc ncendo a corrida? Não”, rmou Feld kamp. “Deveria haver qualquer desculpa para alguém produ -zindo smartphones premium cruzar os braços? De forma alguma. É fato consu -mado. Esses telefones basicamente ex -terminaram o mercado intermediário e estreitaram o campo de jogo”.

O analista acrescenta outros pontos de vista importantes para a decisão de compra de consumidores dentro da ca -teg oria de smartphones. “Quando vo -cê olha do intermediário e estreitaram o campo de jogo”.

O analista acrescenta outros pontos de vista importantes para a decisão de compra de consumidores dentro da ca -tegoria de smartphones. “Quando você olha do ponto de vista de dar valor ao dinheiro, a Xiao a empresa de pesqui -sa de mercado IDC. A Bloomberg infor -mou que a Xiaomi está em negociações para uma rodada de investimentos que a transformaria em uma e está planejan -do usar o aparelho pas vezes mais pa -ra adquirir um iPhone 6?”.

*Tradução: Roseani Rocha

Lei Jun, CEO da Xiaomi: fabricante chinesa é a terceira maior no mercado global de smartphones

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Cabeçalho

Formatos sob consulta - sujeitos à aprovação

34 35mídia

2 SET 2013 2 SET 2013

JORNAL

Um por todos. Ciente de que seus mi-lhares de colaboradores são parte ine-

xorável do crescimento da empresa e de que esta só existe em função de outros milhões consumidores, o Grupo RBS faz novo posicionamento de marca para ce -lebrar seus 56 anos, cujo mote é “Paixão por quem faz. Paixão por fazer”. “Ela de-clara nossa paixão por realizar, transfor-mar, conquistar”, diz Eduardo Sirotsky, presidente do grupo. “Também quere-mos valorizar todos os públicos que têm essa essência, tanto quem trabalha com a gente como a comunidade.”

A ação se iniciou no sábado, 31 de agosto, data o�cial do aniversário do gru-po, com seis anúncios de páginas duplas no Zero Hora, seis páginas simples no Di-ário Catarinense e outras peças meno-res nos outros seis jornais pertencentes ao grupo. Um spot de rádio também vai ao ar nas oito emissoras do grupo, co-mo Rádio Gaúcha, Atlântida e Itapema. Completam a ação de lançamento as re-des sociais do grupo, onde serão mos-trados bastidores da campanha — com pessoas reais e suas realizações — e in -teratividade, estimulando leitores e co -lunistas renomados a trocar histórias.

“Vamos sentir a resposta do público e dar vazão a uma futura campanha na-cional”, explica Anik Suzuki, diretora de comunicação do Grupo RBS. Num se-gundo momento, a divulgação do novo visual corporativo vai espalhar-se por outras plataformas de contato do gru -po, permeando, inclusive, as ações de �m de ano da RBS TV, a maior a�liada Globo do País. “É um caminho para di-recionar e alinhar tudo que faremos aqui e cada unidade de negócio tem seu mo-mento para aderir às mudanças”, a�rma Sirotsky, antecipando que a identidade

Um por todos. Ciente de que seus mi-lhares de colaboradores são parte ine-

xorável do crescimento da empresa e de que esta só existe em função de outros milhões consumidores, o Grupo RBS faz novo posicionamento de marca para ce -lebrar seus 56 anos, cujo mote é “Paixão por quem faz. Paixão por fazer”. “Ela de-clara nossa paixão por realizar, transfor-mar, conquistar”, diz Eduardo Sirotsky, presidente do grupo. “Também quere-mos valorizar todos os públicos que têm essa essência, tanto quem trabalha com a gente como a comunidade.”

A ação se iniciou no sábado, 31 de agosto, data o�cial do aniversário do gru-po, com seis anúncios de páginas duplas no Zero Hora, seis páginas simples no Di-ário Catarinense e outras peças meno-res nos outros seis jornais pertencentes ao grupo. Um spot de rádio também vai ao ar nas oito emissoras do grupo, co-mo Rádio Gaúcha, Atlântida e Itapema. Completam a ação de lançamento as re-des sociais do grupo, onde serão mos-trados bastidores da campanha — com pessoas reais e suas realizações — e in -teratividade, estimulando leitores e co -lunistas renomados a trocar histórias.

Em janeiro, J. Hawilla colocou à ven -da Rede Bom Dia de jornais. Mas foi o

Diário de S. Paulo que atraiu comprado -res. A negociação, antecipada por Meio & Mensagem na seção Em Pauta da edição 1573, de 19 de agosto, não envolve direta-mente o Grupo Escala, conforme anunciou

BRANDING

Tudo novo de novoPara celebrar seus 56 anos, Grupo RBS faz um completo reposicionamento, , com comunicação,identidade visual

Por IGOR RIBEIRO [email protected]

BRANDING

Tudo de velhoPara celebrar seus 56 anos, Grupo RBS faz um completo reposicionamento, com comunicação, identidade visual Por IGOR RIBEIRO [email protected]

visual corporativa deverá in�uenciar ou -tros produtos futuramente.

De acordo com o executivo, o repo-sicionamento começou a ser planejado ao longo do último trimestre de 2012 e, em janeiro, se iniciou o processo de criação com a DM9Sul, a partir de uma pesquisa de visão e expectativa entre colaboradores e consumidores. O de-senvolvimento foi norteado por ideias como positividade, realização, sensibi -lidade, jovialidade, naturalidade, leve-za. O logotipo do grupo aposta no visual �at, com nova paleta de cores, seguin-do tendências modernas de criação de marca e deixando para segundo plano o aspecto tridimensional criado em 2007.

Anik explica que haverá uma revisão completa do handbook, incluindo tipo-gra�a, grid e identidade verbal. “Nossa voz interna e externa deverá ser mais le-ve, direta e informal, ainda que nunca in-correta”, descreve a diretora, que coloca 2014 como meta de incorporação das mu-danças para todas as empresas do grupo.

Não é pouca coisa: além dos oito jor-nais, oito rádios e TV RBS, o braço de co -municação tem ainda a TV Com, em Por-to Alegre e Florianópolis, o Clic RBS, três portais de classi�cados e o Kzuka, área de conteúdo jovem. O grupo opera ainda a unidade digital e.Bricks, que reúne as em-presas Predicta, Guia da Semana, ObaO -ba, Hagah e Hi-Mídia (na área de mídia); Wine, Lets, Vitrinepix (e-commerce seg-mentado); e PontoMobi (mobile). Além de possuir uma empresa de logística (Via-log), uma unidade.

IntertítuloEst moloribus earum ut opti optatur?

Epe reic tore quis perunt, conet latquat iissit que venihil itatet ex eos non reper-

“Vamos sentir a resposta do público e dar vazão a uma futura campanha na-cional”, explica Anik Suzuki, diretora de comunicação do Grupo RBS. Num se-gundo momento, a divulgação do novo visual corporativo vai espalhar-se por outras plataformas de contato do gru -po, permeando, inclusive, as ações de �m de ano da RBS TV, a maior a�liada Globo do País. “É um caminho para di -recionar e alinhar tudo que faremos aqui e cada unidade de negócio tem seu mo-mento para aderir às mudanças”, a�rma Sirotsky, antecipando que a identidade visual corporativa deverá in�uenciar ou -tros produtos futuramente.

De acordo com o executivo, o repo-sicionamento começou a ser planejado ao longo do último trimestre de 2012 e, em janeiro, se iniciou o processo de criação com a DM9Sul, a partir de uma pesquisa de visão e expectativa entre colaboradores e consumidores. O de-senvolvimento foi norteado por ideias como positividade, realização, sensibi -lidade, jovialidade, naturalidade, leve-za. O logotipo do grupo aposta no visual �at, com nova paleta de cores, seguin-do tendências modernas de criação de

Troca de comandoDiário de S. Paulo atravessa mais uma negociação — a quarta desde 1988

então. O interessado é Mário Cuesta, sócio da Cereja Digital, da editora RMC e da grá-

A �gura jurídica a negociar os ativos de-verá ser a própria Cereja Digital, empre-sa de mídia out-of-home criada em 2007 que, entre outras operações, possui mo-

nitores em 87 hipermercados Extra, em 17 Estados. Até o fechamento desta edi-ção, a empresa analisava como concluir o negócio, que poderia envolver também o parque grá�co ou só o título. A questão da sede do Diário é uma dúvida, já que, des -de 16 de abril de 2011, funciona em Osas-

Investimentos globais em publicidade: 2011-2017Em bilhões de dólares

Obs.: inclui digital (online e mobile), listas, revistas, jornais, outdoor, rádio e TVFonte: eMarketer

2011

U$ 481.7U$ 503.1 U$ 517.1

U$ 542.7U$ 566.8

U$ 593.0U$ 616.3

5.2%4.4%

2.8%

5.0% 4.4% 4.6% 4.1%

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Total de investimentoVariação

Peça e bastidores da campanha d a DM9Sul: personagens reais destacam empreendedorismo

ANÚNCIO 25,2 CM X 25,2 CM

ciet, quodia aliam quaeper ibeatus volec-tur sum volor alit, quat rererumquo ea-que eatia sitatib ustrunt quam esecea in rem fugiae entis nihit magni natempor as porem et dem. Ut quatemp ostios molup-tatur, testinctum quatusc illicit venimol uptasit aquatem porest, omnihit atusam rehenis ut o�catio occum quisciet ren-ditas rem ut ut reperendest arum fugia-er oriberum qui vendign ienima volori vendae quoditatis exereribusa verorpo-rem eos es aliqui imet lictemquam non culluptint ut ulparch illatat.

Evelita tempores cum se magnatempos iunti illaut eum la dolor moluptas rerna-test, con rem earchil il ipsunt ped et is del ilit lam ut volupta non repra aditat inie-nih iciliqui con nihicab orepere quam, ac-

culpa ruptasit hario voloreseque volup-ta tquibus, ipid que et lant, qui doluptate prepre doluptae porepro vidusanda dest liquid exere estius aspidem poreratur a con nostrum escius siminulla dolores vo-lor abo. Nam volorec tisinum rendaerum quias demodiciae nonsequos dolum qui-busandae volorepel magnihi ciisqui om -nis voluptam esequas magnate mperro bea nonserruptat qui ullis nectae cum, apienimilit harum earum inctiis dolum renda nossinistia nonecero cumet ma-xim coruptumquis et as rentestistia nobis et vel ides ellentem et minimus ut faccus susam soluptae. Omnihit volorporerum quo blacessime qui quia verunt pelibero con es et auda sinctaque essed quam re, sunt es volorestis adit hilla volor.

co, junto às operações da Rede Bom Dia. A trajetória do Diário de S. Paulo tem si-

do uma das mais difusas entre os impres-sos tradicionais da capital paulista. Fun -dado em 1884 por José Maria Lisboa com o nome Diário Popular, permaneceu na fa-mília até 1988, quando foi vendido ao ex--governador Orestes Quércia. Por sua vez, o empresário e político repassou o veículo à Infoglobo, em 2001, por R$ 200 milhões, quando o jornal tinha, em média, circula-ção de 130 mil exemplares por dia.

O grupo carioca desejava ter uma ope-ração impressa na capital paulista, das poucas atividades de mídia. mpressa na capital paulista, das poucas atividades .

Quadrado superior

Preço: R$ 82.200,00

25,2 x 25,2 cm

2

Tabela de Preços 2016

Formatos Diferenciados

Preço: R$ 34.100,00

25,2 x 6 cm

Rodapé determinado na “Entrevista”

Preço: R$ 18.700,00 (por edição)

* Mínimo de 4 edições consecutivasAnúncioAnúncio

6 7entrevista

12 JAN 2015 12 JAN 2015

O segredo simples da AmazonQuando os primeiros rumores sobre a entrada da Amazon no mercado brasileiro começaram a surgir, criou-se uma expectativa enorme entre outras varejistas que poderiam ganhar uma concorrente arrasadora. A estratégia de chegada da gigante americana, no entanto, tem sido bem menos espetacular que o esperado. Mas que a atitude cautelosa não engane: a Amazon segue ampliando sua presença, com a receita aparentemente simples de concentrar o seu foco na melhor experiência possível ao cliente. A equipe no País mudou recentemente para o Complexo JK Iguatemi, onde ocupa três andares e meio de um dos novos points corporativos da capital paulista. Nesta entrevista, Alex Szapiro, diretor geral da Amazon Brasil, comenta a expansão da companhia em território nacional nestes dois anos, suas frentes de atuação e lançamentos — sempre seguindo à risca a orientação da matriz de não abrir números.

Por ROSEANI ROCHA [email protected]

Fotos: Arthur Nobre

Meio & Mensagem — Qual sua avaliação sobre o “timing” e o processo de chegada da Amazon ao mercado brasileiro?Alex Szapiro — Temos a visão de só abrirmos quando achamos que esta -mos prontos. Não tem a pressa, dia tal, horário tal. É muito mais “a que devemos responder?”. Abrimos em dezembro de 2012, após a certeza de que tínhamos o maior número de títulos em português entre quem oferecia livros digitais naque -le momento; que tínhamos, também, a melhor tecnologia, do ponto de vista de transacionar com o cliente. É como ir li -gando os botõezinhos: a tecnologia está pronta, o atendimento ao consumidor, o número de livros. Quando fechamos es -se ciclo, estamos prontos. M&M — Como tem sido a relação com a matriz? Quais as principais cobranças?Szapiro — A Amazon funciona de maneira um pouco diferente das outras empresas. Pensa no cliente processualmente. Temos um processo chamado backwards thinking , que é pensar (o processo de desenvolvi -mento) de trás para frente. Normalmente, quando uma empresa vai ter um projeto novo, pensa em quanto vai gastar. A Ama -zon pensa “qual é o problema que o clien -te tem, como vamos solucioná-lo?” e dese -nha. Aqui, todas as salas têm dois quadros,

.odut somahnesed euqrop ,sêrt éta samuglaA gente desenha, processa, olha, coloca to -das as áreas, começa a marchar no projeto e, por último, vamos ver quanto custa. Se tivermos certeza de que é algo que vai me -lhorar a experiência do cliente, o quanto

custa é irrelevante. A principal questão pa -ra a matriz é que sejam colocados em prá -tica aqui no Brasil os nossos 14 princípios, a cultura e DNA que praticamente zeram o que a Amazon é hoje.

M&M — Para quando está previsto que a Amazon se torne no Brasil algo próximo do que representa mundialmente, em termos de mix de produtos e serviços? Szapiro — Não falamos de planos futuros. Mas algo interessante é tratar as expecta -tivas dentro dos segmentos que estamos atuando. Hoje, estamos mais preocupa -dos em responder se sou a melhor loja de livros, em entregar dentro do prazo que o cliente quer, ter a seleção que ele está procurando, ofertas, os preços que para o consumidor fazem a diferença e a plata -forma tecnológica. Nosso plano de cres -cimento é diário. Vendas e recordes são uma resultante de tudo aquilo que a gen -te acha que tem que fazer bem.

M&M — De toda forma, quando a empre-sa começar a cumprir esse papel de maior impacto, que mudanças causará no varejo local, físico e online?Szapiro — É uma pergunta para os con -correntes. Posso falar dos nossos exem -plos internos. Toda quinta-feira recebo um relatório dos contatos com consumi -dores. Nosso índice de resposta é de mais de 50%, muito alto para a indústria — e graças a Deus tem muito mais elogio. Mas também tem crítica, a gente erra. A área do Fale Conosco é a mais nobre do site, no lado direito, em cima. Tem empresa que

até você conseguir descobrir o contato... A ferramenta tem um ro para dizer se quer que a gente te ligue em um minuto, cinco minutos ou com horário marcado. As pessoas cam super satisfeitas. Não fazemos nada além do nosso DNA. A ex -pectativa e o serviço prestados no Brasil, em geral, são tão baixos que o que a gen -te faz parece quase um milagre. Não é! É a maneira como achamos que é o certo de operar. Todo mundo me pergunta do des logístico do Brasil. O Brasil não tem des os muito diferentes de outros países continentais. Há questões de in -fraestrutura. Se a pessoa está em Belém não vai receber o livro em 24 horas — não inventamos ainda teletransporte do produto. É muito mais importante para a gente dar um prazo que tenha certe -za que possa cumprir. Lógico que a gen -te quer sempre melhorar o prazo de en -trega, mas sempre nos comunicando de uma maneira muito séria com o cliente.

M&M — A Amazon foi citada como empre -sa que domina a precificação inteligente. Manter esse status no Brasil é complicado?Szapiro — Nossa questão não é a preci ca -ção no estado da arte, mas ter certeza de que somos uma empresa competitiva. Preço é um componente, mas não o único. O famo -so “one click” foi inventado pela Amazon em 1997. Hoje, todo mundo usa. A Amazon se tornou menos uma empresa de varejo que uma de tecnologia, na qual o varejo é uma vertente. Inventou o rating, e não há nada melhor que o feed back de um cliente. Nos EUA, temos o marketplace, terceiros ven-

dendo no nosso site. Quando você junta a tecnologia a um preço competitivo, isso faz com que a Amazon vire o principal busca -dor de produtos e críticas a respeito deles. Entrar em uma livraria é fantástico, só que está limitada ao número de livros que po -de mostrar. Muitas vezes, no máximo, cin -co mil. No mundo online, hoje, no Brasil, temos mais de 175 mil livros no catálogo. A maioria dos que compro são títulos que nem faria ideia de buscar. Quando a Ama -zon começa a entender o que leio, sugere títulos. É uma maneira de trazer o browse -ar prazeroso da livraria, mas usando os al -goritmos de busca. E nem precisa comprar o livro, porque tem o “try sample”, que per -mite baixar um pedaço para avaliar. Tudo isso faz diferença na experiência.

M&M — Como avalia a atual experiência de e-commerce em aparelhos móveis?Szapiro — O grande desa o é como mos-trar o produto, fazer o merchandising e fa -cilitar a compra. No caso da Amazon, tem o one click no celular. Em alguns anos a compra no mobile vai passar a dos PCs. Às vezes, você vai querer a facilidade de visu -alizar numa tela maior, mas ter a maioria das pessoas comprando na tela pequena é questão de tempo.

M&M — A questão cultural justifica mais no Brasil que em outros países a venda de livros impressos? Szapiro — Lançamos a loja há dois anos e nossos concorrentes também, em datas próximas. Livro digital no Brasil é muito no -vo, então, também é uma questão de tem -

ALEX SZAPIROTem mais de 20 anos de experiência nas indústrias de eletrônicos, telecom e tecnologia. Formado em marketing pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), já passou por empresas como Citi, Motorola e Submarino. Posteriormente, atuou como “country manager” na Palm e na Apple, onde atuou de 2007 a agosto de 2012. Em setembro daquele ano, assumiu o mesmo cargo, na Amazon.

“Nosso plano de crescimento é diário. Vendas e recordes são uma resultante de tudo aquilo que a gente acha que tem que fazer bem”

po. É verdade que o digital representa al -go entre 4% e 5% da venda total de livros. Parece baixo, mas era zero há dois anos! Essa história de que brasileiro não lê não é verdade. Temos clientes que compram dez livros a cada dois, três meses. O Brasil tem 1.200 livrarias, o que é nada! Somando to -das as grandes — Cultura, Saraiva,Livraria da Vila, Fnac, Leitura, de Belo Horizonte, e algumas redes no Rio — não chega a 500. O digital acaba com esse problema por -que democratiza o livro. Temos mais de 40 mil livros em português, mas mais de dois milhões em outras línguas, vendidos aqui e em real, sem IOF. Tudo isso ajuda no crescimento. E é bom para todo mundo. Para a editora, que geralmente tem uma margem maior, porque como não preci -sa imprimir, basicamente não lida com a demanda. Para o consumidor, porque é mais barato e está disponível a qualquer momento e para um varejista, como nós, que basicamente não tem custo do frete, com a plataforma tecnológica.

M&M —E para o autor? Também é bom?Szapiro — Para o autor, também. Quando lançamos a loja, trouxemos ao Brasil, com muito sucesso, a autopublicação. Muitas pessoas de talento mandam manuscritos para as editoras e esse material ca lá, pegando pó. Em nossa loja, dos top 100, vira e mexe temos, até nos top 10, dois, três, quatro autores em autopublicação.

Há casos de autores, inclusive no Brasil, que lançaram na plataforma, desponta -ram e isso serviu de chamariz para edi-toras contratarem. O caso clássico é o “50 Tons de Cinza”, cuja autora começou au -topublicando na Amazon. Recentemente, o Hugh Howey, que lançou o “Silo”, mara -vilhoso para quem gosta de ção cientí -

ca, foi o primeiro na Amazon americana a ganhar US$ 1 milhão. Na autopublica -ção, o autor pode ganhar até 70% sobre o preço de venda; no mercado tradicional, os royalties variam entre 8% e 12%. Um segmento que está indo muito bem é o de livros eróticos. A Nana Pavoulih é uma professora de História que escrevia desde os dez anos e guardava tudo. Viu a Ama -zon chegando, digitou um livro dela, colo -cou lá e viu as vendas crescerem. Montou uma página no Facebook e já tem mais de seis mil seguidores. É um fenômeno que basicamente usa as mídias sociais e o ta -lento de alguém. E quem julga se é bom, ou não, não é a Amazon. Um livro sobe de ranking se as pessoas comprarem, de -

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M&M — A autopublicação deve incomo-dar as editoras.Szapiro — Sim e não. Mais não do que sim. São autores que estão tentando ir para as editoras e acaba servindo como vitrine. Alguém que está no top 5, 10, 15

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Somos agnósticos; o que a gente quer é dar a plataforma tecnológica. É uma ma -neira de rar novos talentos. A própria Nana fechou uma coleção mais antiga que tinha com a Rocco. E acontece o contrá -rio. Autores renomados, como o Cristó-vão Tezza, que tinha livros do começo e meio da carreira que não estavam com nenhuma editora e decidiu autopublicar na Amazon, com o maior sucesso. A Le -da Cintra negociou os direitos e republi -cou os livros da Pagu, que você mal acha em sebo e não são relançados, porque não têm apelo comercial. O Grupo Abril subiu matérias da Superinteressante e O Globo também, sobre o Maracanã. Se uma montadora quer fazer um livro sobre um carro faz, sobe na loja e pode oferecer até de graça. O autor pode ser também uma pessoa jurídica.

M&M — Que fatores estão determinando a abertura de uma loja física por uma em-

presa que se consagrou pelo e-commerce? Qual seria o papel dessa unidade da Ama-zon em Nova York?Szapiro — Não posso falar muito porque não conheço o projeto em detalhes. O DNA da Amazon é sempre tentar coisas novas. Temos centenas de engenheiros trabalhan -do no projeto de drones, que muita gente acha futurista. Se vai acontecer daqui um, cinco ou dez anos, a gente não sabe, mas se não começarmos a apostar agora não va-mos ter. Há quatro anos, a Amazon pagou US$ 1 bilhão pela Riva Robotics, empresa de robôs para sortimento de produtos no depósito. Há algumas semanas comprou a Twitch, que é considerada a ESPN dos vide -ogames, por US$ 900 milhões. A Amazon é basicamente uma empresa que começou como varejista e se tornou uma empresa de logística, de marketplace. Lançamos o Kin -dle três, quatro anos antes de a Apple lançar o tablet. Lançou o Fire Phone, o Fire TV, e, recentemente, em soft launch, o Echo, um produto que funciona como seu assisten -te pessoal. Começou a vender produtos de supermercado com o AmazonFresh, que já está em várias cidades. É a maior empresa de cloud computing do mundo, do ponto de vista de serviços. A gente tem TV, faz sé -ries, tem estúdio para produzir videogames. A inovação faz a roda girar. E nosso DNA é de inovação. A Amazon é uma empresa de tecnologia, onde o comércio eletrônico é uma das coisas que a gente faz.

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27 OUT 2014

“Eu sempre digo para meus criativos: vocês têm de começar a aprender a pensar dentro da caixa. É onde é bom (...) E se você é brilhante dentro dessas limitações, ninguém pode te bater”

violência vai parar. Não vai. Pode até aju -dar a diminuir. Mas o que está causando a violência? É nisto que temos de mirar.

M&M — Você lidera o conselho criativo da Lowe. Qual o seu papel nesta função?Sokolo — Meu papel é unir a rede, aju-dar, ser um facilitador para que possamos trabalhar juntos como um grupo. Colocar um trabalho melhor na rua, fazer um me -lhor trabalho para nossos clientes. Meus desa s são colocar isso em prática. Se fos -se fácil, já teria feito. Ou ao menos tenho de convencer a todos de que não é simples e assim mantenho meu emprego ( risos).

M&M — Você é um dos poucos latinos a co-mandar a criação global de uma das maio -res redes de agências do mundo — e, mais raro ainda, construiu carreira em um mer -cado que não está entre as maiores refe-rências internacionais de criatividade. Co-mo o fato de ser da região contribui para o desempenho da função?Sok — As pessoas não esperam na -da e quando falo algo realmente interes -sante eles dizem: “uau!”. Não, estou brin -cando, não é nada disso. Um dos con -ceitos mais ultrapassados no mundo é a geogra a. Real mente isso cou no passa -do, é algo da Idade Média. Sou feliz e te -nho orgulho de ser colombiano, mas acho que isso não importa em nada.

M&M — Desde que assumiu o atual posto global na Lowe, o que foi possível mudar e o que ainda precisa melhorar no trabalho e no seu time?Sok — Trabalhamos juntos de uma forma melhor. Temos melhores trabalhos, muitos dos quais podemos nos orgulhar. Estivemos entre as melhores agências e redes do mundo em Cannes este ano, pe -la primeira vez em muito tempo. O que precisa acontecer? Só precisamos conti -nuar assim. É mais fácil chegar a um lu -gar do que se manter nele.

M&M — Um dos principais desafios das agências parece ser o de atrair e reter ta-lentos criativos, hoje muito mais interes-sados em outras áreas, como a de conteú-do digital. Como você avalia esse proble-ma e como o está enfrentando?Sokolo — Esse é um des de qualquer indústria em qualquer lugar do mundo, todos têm o mesmo problema. Diria que um bom carpinteiro, um bom pintor, é algo muito difícil de se achar. O talento

é difícil de se combinar, precisa ser cui-dado. Competimos com todas as agên -cias do mundo para ter esses talentos. O que podemos oferecer? Oportunidades. Ter pessoas de talento tem menos a ver com dinheiro e muito mais com oportu -nidades. Temos de nos juntar a esses ta -lentos, colocar trabalhos na rua e nos di -vertir. Se conseguir isso, podemos ter bas -tante sucesso.

M&M — As grandes redes de agências, co -mo a Lowe, seguem cada vez mais a lógi-ca financeira das holdings que as contro-lam. Como manter a relevância da criati-vidade num mercado que é movido por ou -tros interesses e cada vez mais dominado pelos CFOs?Sokolo — Essa é uma situação pela qual todos estão passando. Desde que o mun -do se moveu para o caminho das compa -nhias públicas, dos fundos de pensão, as pessoas estão envelhecendo e demandan-do que essas empresas ganhem mais di -nheiro. É o mesmo na Apple, Samsung,

em qualquer empresa que você pense. Temos de viver no mundo que estamos. Queria que tivéssemos mais dinheiro, mas não temos. Queria ser mais forte, mas não sou. Queria ter melhores dentes, mas não tenho. Temos de trabalhar com que temos em mãos. Esse é o verdadeiro va -lor da criatividade. Eu sempre digo para meus criativos: vocês têm de começar a aprender a pensar dentro da caixa. É onde é bom. Imagine uma partida de tênis, ela é cheia de limites. Seria mais fácil jog ar tênis sem rede e limites. Mas seria estú -pido. A beleza do jogo de tênis é que tem regras, limitações. E se você é brilhante dentro dessas limitações, ninguém po -de te bater. E é isso que temos de fazer.

M&M — As mídias sociais e a maior mobi-lização da sociedade têm imposto limites cada vez mais rígidos (e até mesmo novas leis) à criação publicitária, com reações rai-vosas em massa diante de peças que de-sagradam, mesmo que uma pequena par-cela do público. Como ser inovador e cria-tivo com tantas amarras?Sokolo — Nossa responsabilidade é co -meçar conversas inteligentes e positivas. Você pode culpar qualquer coisa nas mí -dias sociais quando é tarde demais. E aí você tenta controlar. Mas se você for cui -dadoso desde o início, não deve ser uma ameaça.

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Publicidade com valor socialJosé Miguel Sokoloff é hoje o principal nome na hierarquia da área de criação da Lowe. Acumula o comando do conselho global de criação da rede com o posto de co-chairman e CCO da Lowe/SSP3, agência que fundou na Colômbia há 18 anos. A agência foi a primeira latino-americana a ganhar um Titanium Lion no Festival de Cannes em 2012, com “Ríos de luz”, ação para o programa de desmobilização humanitária das Farc, empreendida pelo Ministério da Defesa da Colômbia. Um dos poucos latinos em cargo de liderança mundial nas grandes da publicidade, Sokoloff esteve este mês no Rio de Janeiro para ser um dos palestrantes do TED Global, onde apresentou justamente o trabalho que teve como foco os guerrilheiros. Na ocasião, ele falou à reportagem do Meio & Mensagem sobre a importância da publicidade como ferramenta de transformação. Para Sokoloff, o mercado já despertou para essa função essencial, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Por TERESA LEVIN [email protected]

Fotos: André Valentim

Meio & Mensagem — O case “Ríos de luz”, que teve como objetivo sensibilizar os guerrilheiros das Farc, é o seu proje-to mais conhecido. Como surgiu a ideia e como ela foi implementada?José Mig uel Sokolo — O g overno colombiano nos procurou para aju -dá-los a criar uma estratég ia de co -municação para desmobilizar o má -ximo de g uerrilheiros possível. Pas -saram-nos um brie ng , nos modelos tradicionais da publicidade, que co -meçou como qualquer projeto, com muito aprendizado. Conversamos com muitos ex-guerrilheiros, tentamos en -tender quais eram suas frustrações, o porquê de terem se juntado as Farc e o motivo de terem deixado a g uerri -lha. Isso nos levou à ideia subliminar de toda a campanha: a guerrilha é co -mo uma prisão, uma org anização de prisioneiros que mantém reféns. Essa ideia evoluiu quando fomos conver -sando com ex-guerrilheiros, aprenden -do o que funcionava ou não. E teve um momento, em 2010, em que percebe -mos que haviam picos de desmobili -zação no Natal. E havia alg o que de -veria ser ressaltado na campanha: o foco não eram soldados, mas seres hu -manos. Não pensamos neles no papel de g uerrilheiros ou membros de uma org anização, mas como pessoas.

M&M — Quais resultados foram alcançados?Sokolo — No tempo em que zemos esse trabalho foram mais de 17 mil des -mobilizações. Mas eu nunca ousaria di -zer que isso foi por conta do trabalho que zemos. Ele foi parte disso, claro, provavelmente g rande parte inclusive — gosto de acreditar nisso. Mas tiveram muitos outros fatores, a pressão mili -tar, a possibilidade de alcançar a paz, muitas e muitas outras coisas que fo -ram realizadas ao mesmo tempo.

M&M — Nesse caso, uma ação publicitá-ria foi usada para algo que vai muito além da venda de um produto e gerou resulta-dos efetivos na vida de um país. A publici-dade pode ir muito além do negócio em si? Sokolo — Sim, o tempo inteiro. A publi -cidade mudou dramaticamente porque o mundo mudou dramaticamente. Houve um tempo em que tudo o que precisá -vamos dizer era: “beba Coca-Cola”. Mas agora você pode beber Coca-Cola ou um monte de outras coisas, que são igualmen -te boas. Temos de ir além da instrução, da resolução inicial do problema elementar que, nesse caso, é o que beber. Marcas in -teligentes já descobriram que dar algo a mais é uma boa ideia, e ainda mais ren -tável, porque também ajuda na transfor -mação do mundo em um local melhor. Esse é um valor social.

M&M — A publicidade pode ser uma ferra -menta para a mudança?Sokolo — Ela é uma das mais poderosas ferramentas de mudança que ainda temos nas nossas mãos. Feita da maneira certa, ela muda sim muitas coisas. Feita de for -ma errada, pode causar muitos prejuízos.

M&M — O mercado publicitário reconhece o papel que pode exercer? Ou ainda esta-mos no começo desse caminho?Sokolo — Acordamos. E essa é uma boa analogia. Acordar é o que realmente acon -tece pela manhã, quando ainda temos o dia inteiro pela frente. O mercado publi -citário acordou, mas ainda temos muito o que fazer.

M&M — As marcas estão buscando se en-volver mais. Um exemplo é o projeto da Unilever e seu plano de desenvolvimen-to sustentável até 2020. E as agências? Existem projetos reais? Ou só campanha pró-bono para ficar bem na foto? Sokolo — Campanhas pró-bono come -

çaram a car famosas porque são fáceis de serem feitas. Mas isso é muito, mui -to anos 1990. Nos dias de hoje, sabemos quando uma marca está realmente pre -ocupada e quando uma organização está fazendo algo genuíno. Não é tão simples como era antes, é algo muito mais sério, analisado em seus pormenores. Porque simplesmente se tornou algo realmen -te importante, o poder da publicidade começou a ser usado para ir além. Boas causas começaram a ter resultados incrí -veis, maravilhosos. Por isso se tornou al -go real mente sério.

M&M — Com um consumidor que tem ca-da vez mais voz, as marcas estão mudando suas estratégias. Ouvimos falar mais em diálogo, compartilhamento. Levando em conta a essência da publicidade, as agên-cias e anunciantes estão no caminho cer-to na hora de vender uma marca? Sokolo — Sim, há um diálogo, mas nor -malmente ele não é espontâneo, é inicia -do por algo. E o começo desse diálogo cos -tuma ser feito pela marca. Ela pode ini -ciá-lo enrolando-se, ou fazendo algo real -mente estúpido, ou pode começar com algo verdadeiramente inteligente. Nos -sa responsabilidade como publicitários e pr ssionais de marketing é começar conversas inteligentes ao redor da mar-ca e a partir daí participar desse diálogo.

M&M — E, indo além, o que hoje o cidadão espera? O que busca na hora de escolher uma marca? É o mesmo que os consumi-dores procuram, ou sob essa ótica outros pontos são levados em conta?Sokolo — Cidadãos tendem a serem mais exigentes, seletivos. Eles querem marcas e produtos que trabalhem para eles. Não buscam uma solução genéri -ca, simplista. Estão conscientes de que há uma variedade enorme disponível. Se tem uma necessidade especí ca, se

gosta mais de azul do que de vermelho, por que comprar uma jaqueta vermelha se pode achar uma azul em algum lu -gar? Nós nos tornamos mais especiali -zados como consumidores, assim como nos tornamos mais especializados como pr ssionais de marketing, e a indústria por seu lado também é hoje mais espe-cializada. Acredito que o consumo gené -rico aos poucos será deixado de lado, vai ser abandonado. Aquela marca gigante de cerveja, que todos tomavam, não perma -necerá por muito tempo. Ah, pr ro uma cerveja um pouco mais amarga, ou escu -ra, ou ruiva. E poderei encontrar.

M&M — Voltando ao case de desmobiliza-ção das Farc, vocês usaram ferramentas que foram muito além da mídia conven-cional. Podemos dizer que nem mídia, no sentido exato da palavra, eram. Como a publicidade deve olhar essas possibilida-des e sair do convencional plano de mídia?Sokolo — Em todas as situações, a todo momento. A mídia convencional é parte do que fazemos mas temos de olhar além dela, o tempo inteiro. Honestamente, acho que temos de achar formas diferentes de nos comunicar. A publicidade mudou, a visão criativa não é mais a mesma. Saí -mos do “podemos fazer algo realmente diferente nesta mídia”, para o “podemos fazer algo realmente diferente”. E ponto

nal. O inesperado é o que buscamos.

M&M — Temos no Brasil altos índices de violência e de tráfico de drogas. Você acre-dita que a publicidade poderia ser usada para gerar mudanças aqui?Sokolo — Sim, mas não vai resolver os problemas. Pode ajudar nas mudanças, mas não será a solução. Os problemas são muito maiores, não basta fazer publicidade ou comunicação. E acredito que esse seja um dos maiores mal-entendidos que te -mos. Ah, basta fazer uma campanha que a

JOSÉ MIGUEL SOKOLOFF Ocupa desde 2011 a presidência do conselho global de criação da Lowe. Tem 52 anos e nasceu em Medellín, na Colômbia, onde iniciou carreira em 1986, na Leo Burnett. Em quatro anos, tornou-se vice-presidente de criação da agência. Em 1996, inaugurou a Lowe/SSP3 ao lado dos sócios Francisco Samper e Humberto Polar. Sokoloff acumula o cargo global à função de co-chairman e CCO da Lowe/SSP3, apontada em 2012 pelo Advertising Age como Agência Internacional do Ano, na primeira menção do gênero a uma empresa colombiana.

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27 DE OUTUBRO DE 2014 • Nº 1633 • ANO XXXVI • R$ 9,20

EXEMPLAR DE ASSINANTE ISSN 010 3327

Sokoloff: “sabemos quando uma marca está realmente preocupada. Não é tão simples como antes”

Arthur Zanetti, promessa brasileira de medalha: profissionais de mídia falam em “Copa melhorada”

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COMUNICAÇÃO

ENTREVISTA

Líder global de criação da Lowe, o colom -biano José Miguel Sok defende que a publicidade é uma das ferramentas mais poderosas para melhorar o mundo, des -de que “feita da maneira certa”. Apesar de o mercado ter acordado para isso, ele

diz que ainda há muito a fazer. Sokoloé fundador da Lowe/SSP3, que ganhou um Titanium Lion em Cannes, em 2012, com o case “Ríos de luz”, ação para o go -verno que ajudou a desmobilizar cerca de 17 mil guerrilheiros das Farc. Págs. 6 e 7

David Droga: “Agências têm sido lentas em aprender”

Publicidade é um dos meios de transformação do mundo

Faltam 22 meses para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, mas emissoras já anunciam planos de mídia, com Globo à frente — a emissora põe à venda R$ 1,53 bilhão em cotas. Band, Fox e Record também revelam planos. SporTV, canal da Globosat, planeja 40 canais em cobertura multitela. Pág. 40

TVs anunciam pacotes e cobertura de Rio 2016

REPORTAGEM ESPECIAL

O mercado de outlet centers no País movi -mentará R$ 4,4 bilhões em vendas anuais em 2016, quando 15 empreendimentos estarão em operação com a presença de 75 grifes em mais de 1.350 lojas espalha -

das por quatro regiões do País. Os dados são de um levantamento feito pela Agên-cia Brasileira de Outlets (About) junto a 33 marcas que respondem por 65% do fa -turamento total do setor no Brasil. Pág. 30

A menos de dois anos para a Olimpíada do Rio de Janeiro, governo e estatais reforçam o investimento em diversas modalidades esportivas. Ainda assim, várias confederações e uma multidão de atletas com potencial para medalha buscam patrocínio não só para a competição mundial de 2016, mas para projetos de longo prazo. A meta do Comitê Olímpico Brasileiro é incluir o País entre os dez mais bem colocados nos próximos Jogos Olímpicos. No campo dos negócios, agências especializadas em marketing esportivo apostam que haverá mais oportunidades e projetos mais bem elaborados para as marcas aproveitarem a competição. Págs. 53 a 66

Case “Enterro do Bentley”: 45% mais doadores e o Effie

PRÊMIO MÍDIA

Cinema adia prazo de digitalização de salas para 2015

Pág. 46 Pág. 36

Outlets devem dobrar em 2 anos

Confederações e atletas buscam apoio e verbas

MARKETING

Fundador e chairman criativo de uma das agências mais bem-sucedidas dos últimos tempos, David Droga conside -ra que a publicidade tem trabalhado com a premissa equivocada de que o consumidor adora ouvir as mensagens que interessam apenas às marcas. En -tretanto, nota que a maioria das expe -riências representa apenas uma inter -rupção ou “um sequestro da experiên -cia da pessoa”. Para ele, as agências são lentas em aprender as novas questões de contexto, timing adequado e diá -logo sincero, e deveriam se fazer a se -guinte pergunta: “por que as pessoas não ligam para o que fazemos?” Pág. 18

Droga: em ambientes que têm curadoria

do indivíduo, “a publicidade fora do

contexto é ainda mais ofensiva”

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27 OUT 2014

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12 DE JANEIRO DE 2015 • Nº 1642 • ANO XXXVI • R$ 9,20

EXEMPLAR DE ASSINANTE ISSN 010 3327

“Se estivermos certos de que vai melhorar a experiência do cliente, o custo é irrelevante”, diz Szapiro

Após oito anos na house PA, conta de R$ 290 milhões em compra de mídia muda patamar da Havas

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Taylor Swift vendeu 3,66 milhões de álbuns no total. Ela saiu do streaming em novembro

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A pulverização das grandes verbas disputadas em 2014 é a principal constatação do levantamento anual de Meio & Mensagem sobre novos negócios conquistados pelas maiores agências do País. Com isso, as de melhor performance foram as que conseguiram os maiores clientes. A vitória na concorrência do Grupo Pão de Açúcar levará a Havas de volta à elite das dez maiores do ranking nacional. Outros destaques são FCB Brasil, Revolution e Borghi/Lowe, pelas conquistas de Petrobras, Ricardo Eletro e BNDES, respectivamente. Págs. 14 e 15

Pão de Açúcar faz da Havas a melhor em novos negócios em 2014

Relatórios dos EUA e do Reino Unido mos -tram que vendas digitais de música caíram 12% e 15%, respectivamente, no ano pas-sado. Mas o streaming subiu 54% nos EUA. Para o Spotify, um dos players do setor, isso se deve a um interesse maior das pessoas pelo acesso ao conteúdo do que à compra da propriedade. Um dos desa os agora é voltar a ter o apoio de Taylor Swift, a cam -peã de vendas em 2014, que retirou seus álbuns dos serviços de streaming. Pág. 17

Dois anos após a chegada ao Brasil, a ope -ração de e-commerce da Amazon tem um portfólio restrito a livros e aparelhos Kin-dle. Segundo o diretor geral da companhia

para o País, Alex Szapiro, o ritmo de expan -são segue a estratégia global da empresa de só ir ao mercado com a certeza de oferecer a melhor experiência ao cliente. Págs. 6 e 7

TVs aceleram ações para divulgar início de sinal 100% digital

TELEVISÃO EM PAUTA

Lew’Lara inaugura Media Arts Lab para atender Apple

Pág. 24 Pág. 30

Streaming dá o tom na músicaComo a Amazon descobre o BrasilMARKETINGENTREVISTA

Na quarta-feira 7, por volta das 11h30 de Paris, o mundo livre recebeu uma notícia as -sombrosa. Homens armados invadiram a sede do jornal satírico Charlie Hebdo, na capital francesa, e mataram 12 pessoas, incluindo desenhistas de renome internacio -

nal, como Charbonnier, Cabu, Tignous e Wolinksi. Além da perseguição pelos suspei -tos — que acabaram mortos pela polícia após fazerem reféns num armazém —, mar -caram o noticiário da semana os debates e a defesa da liberdade de expressão. Pág. 22

Terror em Paris mobiliza imprensa global pela liberdade de expressãoMÍDIA

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EXEMPLAR DE ASSINANTE ISSN 010 3327

“Se estivermos certos de que vai melhorar a experiência do cliente, o custo é irrelevante”, diz Szapiro

Após oito anos na house PA, conta de R$ 290 milhões em compra de mídia muda patamar da Havas

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A pulverização das grandes verbas disputadas em 2014 é a principal constatação do levantamento anual de Meio & Mensagem sobre novos negócios conquistados pelas maiores agências do País. Com isso, as de melhor performance foram as que conseguiram os maiores clientes. A vitória na concorrência do Grupo Pão de Açúcar levará a Havas de volta à elite das dez maiores do ranking nacional. Outros destaques são FCB Brasil, Revolution e Borghi/Lowe, pelas conquistas de Petrobras, Ricardo Eletro e BNDES, respectivamente. Págs. 14 e 15

Pão de Açúcar faz da Havas a melhor em novos negócios em 2014

Relatórios dos EUA e do Reino Unido mos -tram que vendas digitais de música caíram 12% e 15%, respectivamente, no ano pas-sado. Mas o streaming subiu 54% nos EUA. Para o Spotify, um dos players do setor, isso se deve a um interesse maior das pessoas pelo acesso ao conteúdo do que à compra da propriedade. Um dos desa os agora é voltar a ter o apoio de Taylor Swift, a cam -peã de vendas em 2014, que retirou seus álbuns dos serviços de streaming. Pág. 17

Dois anos após a chegada ao Brasil, a ope -ração de e-commerce da Amazon tem um portfólio restrito a livros e aparelhos Kin-dle. Segundo o diretor geral da companhia

para o País, Alex Szapiro, o ritmo de expan -são segue a estratégia global da empresa de só ir ao mercado com a certeza de oferecer a melhor experiência ao cliente. Págs. 6 e 7

TVs aceleram ações para divulgar início de sinal 100% digital

TELEVISÃO EM PAUTA

Lew’Lara inaugura Media Arts Lab para atender Apple

Pág. 24 Pág. 30

Streaming dá o tom na músicaComo a Amazon descobre o BrasilMARKETINGENTREVISTA

Na quarta-feira 7, por volta das 11h30 de Paris, o mundo livre recebeu uma notícia as -sombrosa. Homens armados invadiram a sede do jornal satírico Charlie Hebdo, na capital francesa, e mataram 12 pessoas, incluindo desenhistas de renome internacio -

nal, como Charbonnier, Cabu, Tignous e Wolinksi. Além da perseguição pelos suspei -tos — que acabaram mortos pela polícia após fazerem reféns num armazém —, mar -caram o noticiário da semana os debates e a defesa da liberdade de expressão. Pág. 22

Terror em Paris mobiliza imprensa global pela liberdade de expressãoMÍDIA

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Sokoloff: “sabemos quando uma marca está realmente preocupada. Não é tão simples como antes”

Arthur Zanetti, promessa brasileira de medalha: profissionais de mídia falam em “Copa melhorada”

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COMUNICAÇÃO

ENTREVISTA

Líder global de criação da Lowe, o colom -biano José Miguel Sok defende que a publicidade é uma das ferramentas mais poderosas para melhorar o mundo, des -de que “feita da maneira certa”. Apesar de o mercado ter acordado para isso, ele

diz que ainda há muito a fazer. Sokoloé fundador da Lowe/SSP3, que ganhou um Titanium Lion em Cannes, em 2012, com o case “Ríos de luz”, ação para o go -verno que ajudou a desmobilizar cerca de 17 mil guerrilheiros das Farc. Págs. 6 e 7

David Droga: “Agências têm sido lentas em aprender”

Publicidade é um dos meios de transformação do mundo

Faltam 22 meses para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, mas emissoras já anunciam planos de mídia, com Globo à frente — a emissora põe à venda R$ 1,53 bil