ta 631 operaÇÕes unitÁrias i 1º. semestre 2012 lista de ... · 1 ta 631 – operaÇÕes...
TRANSCRIPT
1
TA 631 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS I
1º. Semestre 2012
Lista de Exercícios: Prévia para a Avaliação P1
Exercício 1) Calcule o desnível (diferença de altura) necessário que uma calha
circular de 10 metros de comprimento deve ter para escoar água com uma vazão
de 1 litro/s. Considere: tubulação lisa circular semi-cheia; ρágua= 1000kg/m3; μágua = 1 cP. Obs: água é fluido newtoniano.
4 cm
Exercício 2) Qual a importância da caracterização reológica de um fluido na indústria de alimentos? Esboce os reogramas (curvas de escoamento)
correspondentes a cada modelo reológico existente indicando nestes reogramas os nomes dos fluidos e as equações que regem o comportamento reológico.
Exercício 3) Responda os itens a, b, c e d considerando:
- os dados reológicos de uma solução aquosa de goma carragena apresentados na tabela 1 e na figura 1; ρ=1100 kg/m3 e μ = 25 cP;
- o sistema de escoamento (figura 2) por onde este fluido é retirado do tanque de armazenagem (A) e transportado para o tanque pulmão (B).
(a) Qual modelo reológico se adequa melhor aos dados reológicos apresentados? Obtenha os parâmetros reológicos e escreva a equação do modelo reológico com
seus respectivos valores. Utilize os valores inicial e final da tabela reológica para os cálculos de coeficiente angular, ou seja, os pontos (x;y): (270;20,50) e (9,88;2,61). Observe a tendência da curva na origem para optar pelo modelo
reológico mais apropriado.
(b) Selecione um diâmetro comercial padronizado (série 40) para deslocar o fluido do reservatório A ao reservatório B a uma vazão de 5 m3/h.
(c) Calcule a velocidade real de escoamento no sistema .
(d) Calcule a perda de carga para deslocar o fluido do reservatório A ao reservatório B (com as válvulas totalmente abertas).
2
Exercício 4) A figura abaixo representa a curva de escoamento de um fluido à temperatura de 10 ºC. Determine os parâmetros reológicos do fluido considerando
que: 0 = (246000 – 762,85 * T), onde temos 0 em mPa e T em K. Use os pontos
para taxa de deformação 50 s-1 e 100 s-1 para os cálculos.
3
Exercício 5) Considere um fluido lei da potência escoando com vazão de 152 m3/h
em um tubo liso de diâmetro interno de 2,5”.
A temperatura do fluido na entrada do tubo é de 50⁰C e, após passar por um
sistema de resfriamento, atinge 20⁰C na saída do tubo. Na parede do tubo a
temperatura é de 10⁰C.
Obtenha o fator de atrito para este sistema. Dado: 17⁰Brix (considere que o Brix não varia com T).
Exercício 6) Deseja-se transportar um líquido newtoniano com densidade de 900
kg/m3 e viscosidade de 30 cP a uma vazão de 10 m3/h em um sistema similar ao que está esquematizada abaixo.
(a) Escolha o diâmetro nominal e interno da tubulação com base nos padrões
de mercado disponíveis.
(b) Obtenha a velocidade real do escoamento.
(c) Obtenha a perda de carga do sistema considerando todas as válvulas
compelmatemnte abertas.
Dado: Kf contração com borda arredondada = 0,23
4
FORMULÁRIO
Reynolds para fluido Newtoniano e para Plástico de Bingham:
Reynolds para fluido Lei da Potência e para Herschel-Bulkley:
Verificação do regime para fluido Newtoniano: Re<2100, laminar; Re>4000, turbulento
Verificação do regime para fluido Lei da Potência: laminar quando
Verificação do regime para fluido Plástico de Bingham: laminar quando
, onde:
RevD
2
1
4Re
8 3 1
nn n
LP n
D v n
k n
2
2100(4 2)(5 3)Re Re
3(1 3 )LP LP crítico
n n
n
44 1Re 1 Re
8 3 3B c c B crítico
c
Hec c
c
5
, , .
Fator de atrito de Fanning para fluido Newtoniano e Lei da Potência em regime laminar:
Fator de atrito de Fanning para fluido Newtoniano em regime de transição ou turbulento:
Diagrama de Moody
Fator de atrito de Fanning para fluido Lei da Potência em regime turbulento: Diagrama de
Dodge-Metzner
Fator de atrito de Fanning para fluido Plástico de Bingham em regime laminar:
Fator de atrito de Fanning para fluido Plástico de Bingham em regime turbulento:
Fator de atrito de Fanning para fluido Herschel-Bulkley: diagramas de Herschel-Bulkley
para n específico, tanto para laminar como para turbulento.
Relações úteis, tabelas e gráficos:
B.E.M.: We = (P2-P1)/ρ + (v22-v1
2)/2α + g(z2 –z1) + Êf
Perda de Carga:
Área círculo: πD2/4 e perímetro círculo: πD
3
168001
c
c
c He
c
2
0
2
pl
DHe
0 0 0
2
4 2
p F
Lc
D P f v
4
2 83
1
Re 16 6 Re 3 Re
F
B B F B
f He He
f
10
14,53log Re 2,3B F
F
ff
Área da seção transversal de escoamento
Perímetro molhado
4eqD
2ˆ 2eq
f F
LPE f v
D
2
ˆ .2
f f
vE k
ecoeco
ecov
V
v
mD
44
6
Tabela para obter B para sistemas não isotérmicos:
Conversão de unidades e lembretes:
Pa [=] kg/ms
2
1m3 = 1000 l
1cP = 10-3
kg/ms
1“ = 2,54 cm
Tabelas de Perda de carga em acessórios de tubulações - Comprimento equivalente
(metros)
Diâmetro
nominal
do tubo
Válvula
gaveta
aberta
Válvula
globo
aberta
Válvula
globo de
sede em
bisel aberta
Válvula
angular
aberta
Válvula de
retenção
basculante
Válvula de
retenção de
levantamento
½" 0,061 3,4 4,39 1,31 0,732 5,00
¾” 0,085 4,91 6,28 1,86 1,04 7,16
1” 0,119 6,77 8,69 2,56 1,43 9,91
1 ¼” 0,167 9,60 12,25 3,63 2,04 14,02
1 ½” 0,204 11,70 14,94 4,42 2,47 17,07
2” 0,280 15,94 20,36 6,04 3,38 23,26
2 ½” 0,335 19,81 25,33 7,50 4,21 28,90
B
T
P
TFFcorrigidok
kff
7
Diâmetro
nominal
do tubo
Válvula
gaveta
aberta
Válvula
globo
aberta
Válvula
globo de
sede em
bisel aberta
Válvula
angular
aberta
Válvula de
retenção
basculante
Válvula de
retenção de
levantamento
3" 0,457 25,91 33,22 9,81 5,49 37,80
4” 0,640 36,27 46,33 13,72 7,68 52,73
5” 0,820 47,55 - 18,11 10,12 69,09
6” 1,040 59,13 - 22,43 12,53 86,26
8” 1,460 82,91 - 31,39 17,53 120,70
10” 1,800 102,7 - 39,01 21,73 149,9
12” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 197,2
14” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 215,1
16” 3,080 176,1 - 66,75 37,49 256,9
Diâmetro
nominal
do tubo
Válvula de
retenção
de esfera
Joelho
90º
rosqueado
Curva longa
90º
rosqueada
Tê
direção
do ramal
Tê
derivação
para ramal
Tê
ramal
para
derivação
½" 33,83 ,365 0,201 0,201 0,762 0,548
¾” 48,46 ,548 ,286 ,286 1,09 0,762
1” 66,75 ,732 ,396 ,396 1,52 1,07
1 ¼” 94,48 1,06 0,548 0,548 2,16 1,52
1 ½” 115,2 1,28 0,671 0,671 2,62 1,83
2” 156,0 1,74 0,945 0,945 3,57 2,50
2 ½” 195,0 2,16 1,16 1,16 4,45 3,11
Diâmetro
nominal
do tubo
Válvula
de
retenç
ão de
esfera
Joelho
90º
rosque
ado
Curva longa
90º
rosqueada
Tê
direção
do ramal
Tê
derivação
para ramal
Tê
ramal para
derivação
3" - 2,83 1,52 1,52 5,82 4,08
4” - 3,96 2,10 2,10 8,11 5,70
5” - 5,21 2,77 2,77 10,70 7,50
6” - 6,46 3,44 3,44 13,26 9,33
8” - 9,05 4,85 4,85 18,56 13,01
10” - 11,25 6,00 6,00 23,01 16,12
12” - 14,78 7,89 7,89 30,33 21,24
14” - 16,15 8,60 8,60 32,92 23,20
16” - 19,29 10,27 10,27 39,62 27,74
8
Diâmetro
nominal
do tubo
Joelho 45º
rosqueado
Joelho
duplo
fechado
Orifício normal
de aresta viva
Orifício
saliente
interno
Válvula
de pé
½" 0,179 0,731 0,259 0,396 7,53
¾” 0,259 1,07 0,365 0,579 10,76
1” 0,365 1,46 0,518 0,792 14,84
1 ¼” 0,518 2,07 0,732 1,13 21,00
1 ½” 0,609 2,53 0,884 1,37 25,57
2” 0,853 3,44 1,18 1,89 34,74
2 ½” 1,040 4,27 1,49 2,35 43,28
Diâmetro
nominal do
tubo
Joelho
45º
rosquea
do
Joelho
duplo
fechado
Orifício normal
de aresta viva
Orifício
saliente
interno
Válvula de pé
3" 1,370 5,58 1,95 3,05 56,69
4” 1,890 7,80 2,71 4,30 79,25
5” 2,500 10,27 3,60 5,64 104,5
6” 3,110 12,74 4,45 7,01 129,5
8” 4,360 17,83 6,22 9,78 181,0
10” 5,390 22,13 7,71 12,13 224,9
12” 7,100 29,11 10,15 16,00 295,6
14” 7,740 31,70 11,09 17,43 322,7
16” 9,260 38,10 13,25 20,85 385,5
9
Tabela de Tubos comerciais padronizados
Tabela. Diâmetro externo ou Bitola (em polegadas) e
espessura (mm) dos tubos disponíveis no mercado.
Bitola
(polegada)
1 1,5 2 2,5 3 4
Espessura da
parede do
tubo (mm)
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,0
10
Diagrama de Dodge-Metzner
Diagrama de Moody
11
Solução Gráfica HB