t:õ1çao sk)janal oo joa~r. o secu lo n . ' • o q. l •••u...

35
t:õ1çAo SK)JANAL oo O Secu_ lo ________ N_ . '_• o_Q ._ _________ "-"- ':0 _ '_ "_ ' _•.;. <)OS _ . .. DCUCTO•: e&r1o• lnll\C!Tt DIU - Proprieclad• do ' · ú Sllol lrl{ll - DIRECTOR ART!STICO: 1rudsco t1la<lra Aaao--.•...._ .• .. ·· 4J1oo PORTUOAL-. COL.ONIAS E HESPANHA ..::::.:::::::: ;=::: ...... · ··· .. :: ::= :. .a;: aao.cç:Xo, ADMINIST&AÇlO OPPJCUU& ºª COMro11clo IMPllHiÃO - R .. " t ! C11pa: A SR.• GACl. IARDI NO 1.• ACTO OE cTRl:,TÃO t:. ISOLL>M 'd4/u da /1'al. l'1H</t1f's To.to: ICONOGRAPHIA 00 ATTENTAl>O. 6 ilhhtr. ri){) f"TRUl>O NO POR'fO. 11 H U<;,tr . OUAS tfNOÃS Umma l'fIO D'AM<?k.: TAISTÃO E ISOLDA OE \\'AG'.'°EH, t) llhhlr. (a CA.\\Pll'OS, u iilu,.tr. •A"- t.Xl.VllAS "EAr:'\ 1' EM •"'ANTO ANTONIO OOS POIHl'Gl, l 7t:$•, -1 lllustr. e A PROCISSÃO DOS l>ASqt•', 5 llu1tr, Cn.\\I Vl:XCEMOS C.l!A.\\.<\TO, r• illuslr '• VIO" COl.O'\l"-L. 6 IUU.Str.

Upload: others

Post on 21-Jan-2021

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu_lo ________ N_. '_• o_Q._ _________ L_•_••_u_.,_,_:..;3~"-'-'-' "-"-':0_ '_"_' _•.;.<)OS_ . ..

~ u~"fraciioPortu() DCUCTO•: e&r1o• lnll\C!Tt DIU - Proprieclad• do ' · '· ú Sllol lrl{ll - DIRECTOR ART!STICO: 1rudsco t1la<lra

~-~colooluol!erponb&IAlllgi>atun=Ju:t&üSocolo,hJ7Plmct.ol!umor'..rt!coC.0Sec:lo•dalll~l'm...-Aaao--.•.... _ .• _~----· .. ·· 4J1oo PORTUOAL-. COL.ONIAS E HESPANHA

==:~:::::::::·::. ..::::.:::::::: ;=::: ~~:we:::::::::::::~:::::~~~ ...... · ··· .. :: ::= 11~~<:.e·L;s~~::.:····: :. .:~::::= .a;: aao.cç:Xo, ADMINIST&AÇlO • OPPJCUU& ºª COMro11clo • IMPllHiÃO - R .. F.,.,,,...~ "

~ t ! C11pa: A SR.• GACl.IARDI ~(•ISOl.OM) NO 1.• ACTO OE cTRl:,TÃO t:. ISOLL>M 'd4/u da /1'al. l'1H</t1f's

To.to: ICONOGRAPHIA 00 ATTENTAl>O. 6 ilhhtr. ri){) f"TRUl>O NO POR'fO. 11 H U<;,tr . • OUAS tfNOÃS Ummal'fIO D'AM<?k.: TAISTÃO E ISOLDA OE \\'AG'.'°EH, t) llhhlr. (a o~ CA.\\Pll'OS, u iilu,.tr. •A"- t.Xl.VllAS "EAr:'\ 1' EM •"'ANTO ANTONIO OOS POIHl'Gl, l 7t:$•, -1 lllustr. e A PROCISSÃO DOS l>ASqt•', 5 llu1tr, • Cn.\\I • ~os Vl:XCEMOS "º C.l!A.\\.<\TO, r• illuslr '• VIO" COl.O'\l"-L. 6 IUU.Str. • • • • • •

Page 2: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

Nestlé Fa:ri:n.ha 1actea .ftfofo.ft PREÇO 400 RÉIS ~ 3 6 medalhas de OURO Incluindo a conferida na Exposição Agri·

O pauado, pmnu t luluro rtvtlado P«I• 11a1s cll1brt 1 <blro111n11 t PbV•lonomlstll da Europa

Madame BROUILLA.RD

Drz o p1ssado e o pce· sente e prediz o IU· turo,com veracidade e rapidez; é lnoom· -psn1.vel em vactici· nio~ . Pelo esrudo que fez Ja..'> sden· das, ehromancu.:s,

chronolo&ia e ol11s1ognomo­nia •pela~ app-licac<>es pra· tltas das theorias de Gall, Lav•tt>r. C>esbarrolles lam· broie, d' Arpenligney. Mad~· me Oroulltard tt>m percorrido •~ rr1nc1r:tu cld.ade" da Eu· rop~ e Amencs, on.fe foi admlr~d:t pe1os numerosos clientes d:r1 tnat~ shs cathe· goria. ' quf'm predisse a queda do lmpt.J lo t> t(ldos os acontecimentos que se lhe seguiram Fala portuiun, rancei. inglu, alltntJO, it.a·

liano e he.,.panhOI.

Dá c o ns11ltas d larlas das 9 da manhã ás H da noita om sou gabinoto:

43, RUA DO CARMO, sobre-loja.- LISBOA Consultas a 1.000 rs., 2.500 rs. e 5.000 rs.

ALIMENTO 'DELICIOSO! ,

BANANINE MIALHE Farinha dt B~o · nas esrerilizada choco latada e phO$phatada

Acicommen<:'acj;) t.o• eatomago• <telicMo• CRIANÇAS - COl'IV ALESCENTES - VELHOS

-. Far macia cfel Dr M I ALHE,

'

PR()F'E.SSOR :. \ ... Acri.o.rnv. OE weo1C1N.t 8, ruo P'•v11r t., P "-RlS

.......... .................... .. ...... _

cola de Lisboa __

De double face, ns melhores pela sua ni· tide7. e duraç!\o rontendo o mais variado e moderno reportorio cm musica e çanto dos melhores auctores nacionaes e ex trangeiros. Marca rcgista<la, propriedade exclusiva de J, CASTELLO BRANCO. \f! Preços excepcionac.s e grn.-ulei; dc:Sc<mtoi; para a \'enda no Brazil e CQlonias portu· guezas. fl Grande depos ito de discos e machinas falantes. • PEDIR CA­

TAI.OCOS a

~. . F~,~;:~?.i,~ .. ~.~~~~1~0

S'· Rue ~nlbQn, j r ;:r;,.-. (A•llJYlo Jo IJ,wl.t•'flri/4.r .1/,11/'1111,.,., 1

..... P A FU S ,

"V" . r:i~ l>N~ '" p,.ntur li. si ITl\'$11'10, f [lt~d$0 tir n1icriment:l r o$ ,.s1ir.o'

• ar.HttN1<111rn\·t:ir1.111tll.llHMISll'àdu-st"• • . . 1Jtl!<JS lllp\t(".IJ'ldO O fl'nero dtt pente:idil

1"" J.:- tl··~,.j~. po1' 1ue r.1 tu,,1 im1m •1• bell.o Jl"'Ultad·~ 1'1n (r's3J,, 11.i.t11r;1! e i11J.-d11s:1,.,.f'I. ..t Trnl•rt l114H!1Uh·a <m lo~u •S <4to

• 0..l"•'i'"' d11 :1~11~ Hc~i'ó r<)nltll.:.. queda dos c:<&!"!IAA

Novo diamante A mais pçrícita imitaç~o até hoje conhecida. A unica que sem luz artificial brilha çomo se fosse verdadeir.> d iamante. Anneis e alfinetes a SOO rs., broches a 800 rs. 1

brincos a 1 $000 réis o par. Lindos collares de peroJas

• a 1$000 réis. TC>clas estas joias sào em prata nu ouro

americano H de lei. • • • Não conf undir a nossa casa

Rua de Santa Justa. 9& (Junto ao elevador)

Agenle em Paris: - Cam ille Lipman, <6, Rue Vignon

Page 3: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

O attentado <Je 1 de fevereiro

lt8.CONST1to1~-xo OH C llAIU.ll~ M, •ual,OON, NO CQLACK &. WUIT.K• o.e 6 J)Ji'.. VKVBllRl .. 0

Page 4: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

O attentado de 1 de fevereiro RYCONSTtTUIÇ'ÃO Olt A, Môt..Jl"Akl NA c1'~11Jl)}'(A IJ..LUS1'1t/l.T . .O DK 9 VU. Yll\'&RISIRO

A CCRESCE:s'T.AMOS hoje algumas novas espedes á collecçào iconographica que encetámo.s,

e que temos o desejo de continuar a enrique­cer quanto fôr possível, porque só assim elJa poderá tornar·se verdadeir~mente interessante e satisfazer a curiosidade dos amadores. Com as dczesete publicad:is nos nossos tres numeros anteriores fica attingindo agora o numero de vinte e tres a serie das reproducçôes que já temos feito, e na qual está representada, a1ém da nossa imprensa mustrada, a inglez.a, a ita·

liana, a franceza, a austriaca, a hespanhola

~ e a brazileira. Como dissémos já, é possivel que alguma especie, menos vulgarisada, tenha escapado até agora ás nossas pesquizas, mas

não deixaremos, quando isso tenha porventura acontecido, de remediar a omissão desde que d'ella obtenhamos noticia e communicaçno.

As composi~ões que reproduzimos, n'cste nu· mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem em phantasia todas as de· rnais até agora conhecidas. A teconstituiç!lo do attentado imaginarla pelo desenhador anonymo do 1Viener Biid~r é, como se verá, uma sceoa em que, póde dizer-se, nào figuram persona­gens portugucics. A 11/ttstrt'erie Kr1J1u:11 Zei'· ltmg, de Vienna tambem, essa n~o se contcoM tou scn-:lo com a invenção de tres phascs '~ suc<:essivas do attentado, qualquer d'ellas \(~ mais imaginosa e todas Ragranlemcntc in·

Page 5: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

jl

cxactas. Reproduzimos es· sas tres composições pela mesma ordem em que ap· pareceram n'aque11a rc· ,·is.ta popular austriaca, e queremos crer que eHas roo deixarão de desper­tar, pela sua originalida· de e singularidade, uma especia 1 curiôSidade. ~ão, incontc.stavtlmentc, tres dos documentos mais in· teressantcs da. série. A /llHslricrl~ Kronen. /.t'i­lm1Jr inseriu ainda uma outra composição, que não reproduzimos por não pertencer propriamente á iconogra phia do atteo-

tado, e que representa o actual rei, com o braço ao peito, e a rainha sr.• D. Amelia junto do• dois cadavercs, na ca~lla ar­dente do Paço

A reconatituiç:lo de )lo­linari, na Tl"ilmna //l11s­lrala de RQma, foi im· pressa a côrcs, e, como nos supplemtntos ilh.1,.._ trados do l'~lil }ôNrnal e do Pt/11 I'orúirn já í:ICOU·

tecera, a phantasia do colodsta n:lo quiz ficar a dever nada á do dese­nhador. (l principe real D. Luiz ~"ilippe, que ap­parecc fardado, apresen­ta, por exemplo, uma ban­da encarnada do mais bcl-

lo cfieito decorativo. N~esta composiç:to ''ê-sc tambem um militar de phaotasia a cavallo. O mesmo succede em bas· tantcs outros tlcsenhN1 dos publicad1 "' no!t jr r­naes l!stran~cirt s.. piU1.l· cu.larmente no:o. inglezcs. A origem dn facto é fa. cit de atinar. As noti· das falavam da inter· ven~o de um uffidal de cavallaria n<>h primeirOI momcnh1s do aucnta­do, e pareceu natura) que um official de ca· vallaria estivesse a ca vallo. O engano n'este pon:nenor n3< é, poi,,

O ettentedo de t de fevere iro

_I

TllA • •C:OtflTIT\JIÇÕ•S U.lllCKLL.Aa.aa Pl'•LICAO•t f'BLA Ci.l..\JITR11!'.IT& KAUN&l'I ZSIT\;};G• o• s DR FF.:V•l•llt•O

Page 6: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

O atte ntado de 1 de fevereiro lll!.CON&l'lTUIÇÃO DA CWll:tN~k &ILD~R >, o .. : 5 OR F&\'811.F.lltO

para 1\0S admirai como os ex.traordinatios \•estuarios que figuram no desenho do U 'ie­ner Bi!Mr.

Quanto ao gráo de veracidade que ofiere­cem todas essas variadas reconstituições ima­ginadas da scena tragica de 1 de fevereiro, comprchende-se quanto deve ser relativo. Os factos passaram-se com uma instantaneidade fulminante. Os depoimentos das proprias tes­temunhas presenciaes não concordam entre si, e por vezes chegam mesmo a contradizer­se de um modo absoluto. Não ha até agora uma ve~o apurada, que apresente visos de positiva exactidao. Foi1 decerto, pouco mais ou menos o que quasi todos tcem desenhado, com maior ou menor habilidade e mais ou menos approximada realisaç:to, e seguramente n:to foi nada de tudo quanto se tem desenha-

do. Na fórma geral da sua execução e nos seus detalhes mais Sdlientcs, o attentado é, ef­fcctivamente, conhecido desde já, e pôde, pot­tantoi fazer.se a compara~o com o modo por que os diversos desenhadores das revistas il­lustradas e os artistas populares tentaram re­construir a scena. !riamos muito longe, po · rém, se nos embrenhassemos por semelhante caminho de critica, e não são naturalmente taes defeitos que fazem perder o interesse á collecciooaçtio que emprehendemos, e em que figuram já paginas, sob outro ponto de vis­ta, indiscutivelmente valiosas, como são as desenhadas por Simont para a ltl11stnlfüJ1i, por Haenen para o G1'a{Jhit, por Cycus Cneo para a /llustraltd Lom/011 Ne:'it'S ou por Ma­tania para o Sphcrr.

Page 7: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

O Ef\ITRUDO f'IO PORT()

Cat'ro do Cemeio. "/J' çsnttotfo peto Gu.etõ'I dàs Aldeias ....

Carro do Porto

Page 8: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

:A1/ut f(') do Club Fent'OMJ 4 passagem do corl~J(') -CU4rdo. de honra d(') 'º""" do Porto

- Ct'uj>o d-e fY(')'11belçÚ'(')St

Page 9: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

C'•,.,o lmbencibele do Ovb Flt1.fJíal do Ptorlo ... Co,..ro ü SOi Caldelrtlro

(c•rro '4 Juno·• do C/#.b F<,,l«llfOs) ..... ,\'o /Jtlthuio de e,.,.,,.,. o "'""ͺ dn.ftl•1tdo ...

Corro do. h.~,,./H uo Fo.61-il do Nont (1.• Jlr<,,.io)

Page 10: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

111"'·.g~~ ..........____,10000._I -~ ~~~~~~=~~~ DVM LENDAJ

D' L\M.OR TR!ITÃO E IJOIDA DE. WAGNER

A '5 dua... pn111eir<.1l<> 1 J t r. ' "''' °')\ para o no-. .. o pohlico quf", n'r•la tl)C)(.1, ~

cante. tam no the.1tr11 tlt• ~. < .u lot1 hnurcun n ill·tuaJ t'mprc1ari•l d't,~ tht ;_t1fo, r:wrlo "U· pcnnr n itrrio d\utr 11.- "fül tM·oU1a. F:m·n· do ~';UH.a.r a pfinwir;\. o fllt, p_.<-illl prl· .. tou um u1ol"ida'tl i_..c•1\1v1 a~1" culh11·,., de bo;l mu. ... ka, :tHO ... ta11du 111uitâ'" t·m hur;1 C'um a mã \t)JIW<h• qur tntrt' nt11o1 ;111Kb rxi .. tr 1).;U';t

com a ohr-;1 fnnnidavt l do grn1wlr mt• .. trc de Ba)'reutb; ( om a l'f'jt'U11<la1 deu ao publico do _~u d1t·.1lro o t'll:o.('jo de· 1 rc .. tar uuM ju!'t­tiss.ima tiomc-u;u.~cm ªº r:ra11d1• tli r<-c:tor d'or­chc ... tra t• cli .. tin< to c·on1lu itt•r •1uc- é ?\fan­cinolli.

Para o li-úfhfl r l.foltln-c1uc• cm 5. Car• l~ te·,·e pnr c·nrrec·ü ..... im•~ 1111ctp1t"1r."i a .. r. • G~tianh. Ulll\L <"\n•llcute 1 .1111urot, a .. r • Lu1~re:..la e o .. r. \'ii11ot .. , 1 erfrit;i' lntrr· p~trs da nm~ica \\a.$;f.1·ria11.1, o .. r. M .. rfu e n .. r. Lupi i. dv1~ urti..~t.t~ dt. .. tin· h~.tprõ· veitCM.1 \\"t.t~11çr um:t. ,rua.a lcnd., a qu•• "'<' aun"bue C1rjgt'm n~luca. re- olhida 1 itl•l!I u~ ... ,·eiro5 do.l bm do ~li•J x 11 e pwp:.pda

1•i. ... com 1nai., 1•U 1D<"nos 1 ... •hs.osc·nfrttc-s. 1 r ~npc.ort .. ~ toda a 'Jõutt· e r•nnr;.1•

unente da Allcmarba e da :\.1rlk'g3 . ..:<·· ~ndo a kncb-ou. pelo ni('f}l)S, ttJ:tm<io o1

maisC(')lttntC' 'l'f~O d.t'lla- Tri..Uo dr lb.r r •it, Offlh2o <! roubado por pir•l.as, Ítll rtt'O• m.&l e educa&, por um rti de l omvu:ul-1111. dr nome ~farkC' Após 'ariaJJ ª'"t'nt\;· t.._ .. extra ,rdi.11.uia.' tm qt.:c- poi tm p1ó\3.

!«"\1 ,·alor, coub<· ·lhe a mcumbcncia c:k i1 ~ lrlaod.•1 iordir Ji:lr.1 o \dl_.,1 ft'I, t("U pr1 ·­te. lor. -• m~n de 1111.•tda. Foi. ~tas ll•l n-.. peA:--O. ('lle <" .1 r~-gta 1.cm.l bit l,ç1.un um J 1ilu,, mn::iro C• m .t proJ J1("(L1de ~1 an:e1t­d. r um nm' r 1m .. 1 .. ll\rl e ardtntt-, l. r; . .ttb pC/r c:--~c amt•r que " p11 ncko e· a do11 1na. Tw .. t:1:;, e h11llla atratroam '.\Lirl..<! <", prr~ di.1ado .. uma \rz por ci.te l' jurandu (•tulK,r.a TC .. 1-4:ilar !•.UI ) futuro ;J 1C fllllj~;1I, de 110,·11 um J><tr., c1 c•ttlru o .ml"r 111 nnpf'llc e, mab 'Jlll' 11U11\i.i apalx1111ttfi,,,, fc·~l·m 11;1r;1

N. W11,t110 11.\'19)-0 l~Hor Vit•1a1, no 1.• 1u10 de c.Tn'slilo ~Isolda>

Page 11: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

a t\ore .. t..'l de ~fo111i-. 1•1lllC. af~t:1d""' dn tuuiKtó. j'll•f mtHlo lt'lll))t> y j,·em a \t"ll1U•

rn inebriante do '<'li eiemü amor. ( >u­tros narrad11n'~ :itlirmam que, st·m h i-t· t11rlas de pir1ta .. , Tri-;ttlo, cav;-tllrir· 1 dt• Ta,,ola·R~d111 1cla, r1., .. 1"mp•>sd•, Rl'i .\r thur, t"Ta ")hrmhu de ~(arL..,. «", -.urpn-. hendido em fla~r,1ntt• O:)rn ;i lt•ira l~ld.1. Íui sununariam,•nte \·,irado pela lança di) tio.

\\"agner 111riclítit'M1 a lenda. Xn ftrama lnii.:o, que é unia t!a-. mais b<.'lla:.. ma · nifcstaçlks do ~(·lt i,tenio e porventura a mais romm11\'lcta ,. -;inc~r;J ela... -.11 ;11<

obra.. .. , Tril'l:'lp t 1 ~olda morrem jontos, no momento em qut· o n·i 1~· .... i:crJ•>.11

'" a monr. "Uprn11.1 n·n11ocia. appare• ce o •nvl o lim ~ ~ fatal do amor. :\ plul()!K)ph1a 1..e--,imisLt d-

\\ 1~11··r lc,a\,1-0 a pre~.u e;_. :111rn t1uil;:urn·111u í'omo St.1prcma \'Clltura, n1m a <kunio:ulora eh>qucnda d.1 ... u.1 .irk mo· <IC'IM.

U li illao l-. de rc:sto, ' C•Jmrucnta· rio intimo d'um epi"'xl.k1 d'.unor que ficot..1 ~roi 5t":npn- ma.rcldO na \;cL.1 do ani,11. Quando o •meçou ~ ... re\"cndo o SC"l drama, \\'11.~.er cn o hi~)C(le d )j \\"e· ~r)l:toul... •1uc lhe haviam da1lo um=i pe· que11i11a ';1-.a. ,, As.rio. junt,, á •umptuo· sa \'llla quf' po"5uiam t·m Zuri• h. De­poi~ de u1na intensa cri~· de duis mrzt··-. qut' " -.u 1 L'll)frespi-'1ll14•1w-i;_1 li ">li n·vda, \\'at:nCr p )f~·m aban1Jn-..•u a l1ospeda:!(':m e fo, par" &on::e termin.u õi.t{U'"'lle s:;ur .• 1k> ac l•) sublime da -.1Li. obr.i. FJle pn.­pri•> h•nia ttounaado '·. ~ .u su;as R~­~orda(ks. )hthil.k \\'e~n iohk, que era u·na t.~~tur.t. de .?.t :mno-., hromeme e lu• ,da, -.upcriormcnte intelligcntl· e qur u11h;i p 1r \\'a:.;-ner um rcr.,.ori•"-• • culto, t.''i• rt·\'~U i-.to :

• R. \\'n~n"'r ama ... ~..1 " -.cil • lu·lo .. l'ni t)Jlll d·ir f• tristez.1 <IUc fl 1l<·ixou­c.Jlk" ·, \t1lun1Jri.iment1~ o U('l'\• •U' P1>rque~ PergunL1 ocY>...;a ! Com) t~,tcmuraln <l'e ... ~ l·puo: :.& temo .. a 'UJ gr.tnc.&c obra TriJ· filo e lrol:l 1' O r~ .. to~ é 1m·.'flC'"n• e rr-.. -

A '' .• f.11~•ush ( Bran111nia ) "º Trt •l40 e Isolda

Page 12: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

pei tbt1 ~Iene . ~ilendo <1ue e eloquente, m~steno que no~ expliça toda a paixao que vive inten!>.a e mara,\·ilhosamtnte belta n'ea­~c final do primeiro e n'euc!'t doi!'t uhimos atto~ do gra11dc drama lyrico que o publi­

c1 _ de ~. Carlos soube ouvir, ~ nao com per· feito entendimento. pelo menos com o res· peito que merecem as mais $Ubllmcs crcaçõca do cn~enho hum~no.

Fallàndo do seu drama, na conhecida ((,,-... la so6re a 111•s1ra a Frederico \'"1Jlot, \\'agntr e~.-:re\·eu: •Creia·me: nlo ha íeliddadc "-Upe· rior a ~ta perfeita cxpontaneidade do arti•ta ri) momento crudor; e eu conheci essa. cxpon .. taneidade ceimp<Jndo o meu 7nslJ11>. C<.nhe· tl'"u, por certo. Porque dtntro da alma do "eu htT· .e vivia a 1ua propría alma e porque inh­

mamente a.entiu no se~ coraç:tio e no seu cerebro aquelle ~s11iml'-mo rnigna­

' ''"/-';...-.>c.:ºc• 1 do e doloroso que. vendo no mundo

apenas o lado tragico das coi~as, ap~lla para a morte como unico refugio e supremo con· (orto da humanidade softredora. Ao acabar do drama, Jsolda,quevae morrer, pronuncia lunto do cadaver de Trist.3.o ~tas palavras que !lo a synthC$C d'essa philo~ophia inteira

·~lo ''êdcs?' não sentis? Sou eu apcoa.:. a ouvir ~ta melodia estranha e m'f"Sterio~a. de­licios.ameote magoada, cheia d'uâa ~mido in­finito, docemente consoladora, que, re-soaodo do intimo do seu ser, me le\-& com ella, me penetra e faz retinir em temo de miro o.:. '!!;CUS

echc..~ encantadores? Esses "'ºns mais claros que murmuram ao.:> meus ou,·idos s.llo ondula­çõc~ dos ares? sao as ondas de e.xquisito"i va­pores-:. Avolumam·se e estrugem em torno de rnim. Devo respirar? de~·o ou\·ir? dt\'O em­beber·mc, mergulhar, afogar·me doce­mente n'estcs ~--apores~ N'as grandes ondas do oceano de delicias, na sono-

O d41élfO do Trl~t.Ao e Isolda

Page 13: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

ra. harrnooia das vagas de

perfumes, no ha­lito in.fioito da •tlma universal. perder-se, ab.n­mar.se sem cons­<:1encia, i;Uprcmil volupiah·

Sem duvida, o Parsijal é a itu­prema exprai.s2.1 da technica •·a­goeriana e mar· ca na histon• do drama lyrico o mesmo logar que na musiw S)'m­phonica indíi!.c,;U· ti .. ·ehnente per tencc ã 9. • s_.,,,,­f'"""ía, de~. thoven. Mas dei· xcm-nos a n111s, meridionac!i, gente sentimen­tal e apaixonada do paiz que o mais bello ,

aquc1·c e illu­mina, pteíerir para a n11:,!oia al­ma esse scguudo al;. to da tragedi3 de lzolda, que o proprio Wagrer, n'uma carta à \\·est.ndonk.con· Cessava .Iler a sua •obra·prima na

arte subtil da vadaçao. e que nó1 diremos ser lambem a sua obra-prima na arte 1uperior e l ncompara vel que .;, a paixão anima e o ~en­limento inspira.

\\'agner esco-­lheu a lenda de Trist:lo e Isolda no feliz momeo­lO em que o seu espírito podia cc•mprehend.eT-a. A ,..- .... 1164 aça4

O /Jtu;o LupJ>I ! Rç1' Mt"'lte) no Trl,.tJIO t ISOlda-.A 11 ,• CtJlf'IÍa,-di ( Isold«) "º "·º acto lf.o Trl!!Ulo t ISOfda

Page 14: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

DE MANCLNELLI

Q

O episodio tra­c;ÍC•> de f:inl..-l e franc-esca dr• Ri­mini é conhrc). do . .N'inguem que uma vez houves· bf' lido ;.1 Dkitta Comcáin do divi­no Dt\ntr, poude e...qu1·<·er aquella p • .._ ... ,lgCJP c-t;\ vi-.i~a ao l'>('gundo circuln do ln· Cerno; qu;:111dn ;.10 p;x?t.a e ;.10 seu guia apparcccm.

E pnion si ai 'N•11/o esser le.l{.gieri.

os dois dc-;venu.1ra.do~ personagcos da ;wrn-

tura. Conta·"C. dc­íacto, que por ai· turas do secuJo XIII. quando os: )fal::ite--1:t dnmi navam c:-m. Rim i­ni . um d'ell<.'i-, Giandotto, typo t<>rto (' de mau~ fi!:'ados. c;;1-.:o\t OOm a filha de (;uido de Polen­ta. F r~1 ncesca. formooa dona (\l• quem agor;.l, no palco de S. Car­

Jl')s, a clistim.:ta cantür;.L r-r.• Picooletti sh ao lin­d1t timbre da vo7. no .... p/.clc d;.1r ideii.l. Gi~\n­ciotto tinha um innàO, Paolot geotili .. simo homem cujas f,)rma~ jun.mdas 00<- perruitti~ 11)08 duvidar que tambcm r~m precisamenle

Srs. Kris-me,,., Zl.te(/u", ~,. •• p;ccc;/elli, 1110.estro Afon#tulli e Tilfa Rujfo (CLJCUt DO !SR, F'ÇLCIUtl PAOLUCCl ()1 CAL8:"l,I) - Uma scura do Paolo t Francesca

Page 15: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

. Jlfl'!~hU ou 11~'!111' thc:1tro d-opcn.. Fra11• ~n .1111••ll'"• t u11li;ido r. um bellodi.,,qu li•

do ambos Jiillm ·a~ fH•&~agcm• de uma em uma do amor de l.n11u//olo namorado•, che· gado0i1quelln altu­ra cm que o ama o· te alcança o bciJO appttecido, anc1a· do e doido, Paolo uniu os Jabios seus aoo labíos d'clla. Diz o Danac que nao leram mais n' aqucllc dia. Nem pocham t:-r. )'(1rquc.·. f'il·,,_m11o ;, hi,1ori;1, h1o,•n :.1h th-q;uu o ru;mo 1•-,rtOljHe, clc­ferrv cm pu11hi 1, 11s 'i1ulimou.

l\l;u1d11c•lli 1-om· me11tuu t'lc cpl .. o·

chu romaulico 0110 urna rnu·

, que•1ão, alta sc-cn ,

1• o,·ament >, nlho e 1~i.·

<Jade. O pn• dt" tian t »no Titt.a l'Ufi~>, a -.r.• J'i(c<>lrtt1 ~ os te110tt.~ '!ir ...

Kri .. 11>er rZu ·• chi deram llu­a inlcrprct.\C~:io maii. prlm11· rosa.

Direm~ ainda que as opulcocias de 111iSt·~ll S't•t com que qualquer dasdua.snO\'aSOpC• ra.s appareccram no palco de S. Car­los merecem que registcmo~ aqui a comprovada boa .. vontade da cmpre· ta e o cxlto lis<Jn .. geiro que soube· ram conquii-tat os seus esforço!

P.U.

Cl'ltpo twodo H(U forJ.ins da l~go(4o d~ ltolto d'"fx'" 1/0 olmfl(o offú•1cídt> aos int~rpnln da º",,.º Paolo e France~ca cc-.1cHt 00 11a, J't,L('I ltt rAOl.t~CCI l)t CAl.BOLI)

-ó ell'j>re:a••r'<> Paecú1i-Ou1,a lr#1tO do Pao10 e rriincesca

Page 16: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

1

li ~

1

ó sr, minillro dç Porlural conduzindo a rainha mlle {>ara 4 Jrilnma da errejo

A duora(lú:J da egre;a para as e·u4nios oj}icUus da lega(J.o u• komo,

no dia 6 de /etien:fro

SS. !JIJI, o •·ti e a 1·ainlM de ftalia no mq,,1enl-0

de safrnn. da er1 eja ... A partida da carruog-em req.I, depois da c~rimom'a, eom a 1sc0Ua de cottrauiros e 6:'cy·clelislas.

jtmlo á pequena porln. da el!reia 11i-Je o tnmítfr() fardado. nui esposa e a sr.• étmdessa de Tlso11ui,·

(c1.lCHÊS OE l).&!'ó,.F. F'AOl,.OCCIJ

Page 17: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

l•1ir11 ........ t.1lr1· ... • .\.1ltlr1a111 r. • n• e ·-.p ·nada. :.:-.1h.ou1 ~111 .. ut1• ti•

Llln ~·mnu, .J.4 (k."Tl~1. rll\••IL1 o'um:a nu· \·c·in 1!1• puC'Ír.t que ..,,. clnf, .. •'· fdp cl t, 1·.f.,rr;1p;11l,t ltelo \('Jlt.i. tt m 111:ul.1, t·m 1 orrid,1, o.ppr ... •xima--.e.

\ .• u- mucl,ll' de pa..,ta•.t<.'m. lk111111(·i1 1u .. u a dti H"Hlh;u l;1 d• 1 .. c"1l)fl'"­

l11~ C(IW ..... ;tvi..,infw , t 11m11 u111 tr1 •V,'\c , r<t .... tdrn, :1fu~•·nt.and11 a p;.1s.,;1r;ul,1 ti"' )o,Íf\•(:. 1l1i.... l'.111 hrc,·e-. por s•1brc• , , 1· .. tr11pi1I•• d,t:«i fMt.1-. "'' 1·a,·a11 .... e boi-. .• IU\TIU•"'' .....

'011.,. • L '' 1 dmpin• "• a 01ú ... 1n m •• 1 t•rt·n·· oirrrn ,, .. hi.art•-.: ,· •• .,.,. •"i."1. l>t.• "'ub1t•• .'1 li •a d.1 rua. a nu,·1·m rum 1rt1!1tõ1, d1 ·i cl1 grn• ........ intilf<int€' dr lunw .. que u •I .1rr.m• .1 '1 f1 TT;1~em da ... ,·,1r,. ... e 110 ... c•,tn· ho , ;'1 .. 1 lioupa-. d, .... 1~oupiJh,,.., ~t•l:«i 1 ....

t t1(.', lnt'L1llic '' d.iil j.ilt·• .!"

- .... ~

4· ,i.,"I (<ti\-.\ ..... ;1•• 1 .. u., 11.1,: 4- .. 1 ... 1.1-.. :11>

c!··r~4• 1u·'..,:n• d+1 ... t••iPl\"O, ·, 1•<·lle 4l•m;u.la e, ... 1alJrt"-.t11 ...... uri.;,._ 11ul1ul .. 111.1,

X\uu ~tromle.tr 1l<' ru1dt~ tl'-'SOitmt -x 1 ... , tft" -=-rit( ... ti(" nl.inm u onda «li~1l­fa-..c.• por c·utn· a <'.u.Jr&;1,

[). .... p1 ... ti~· ., Ot~ mulll('fl :io grilitm ª'" hlh'"• •1u n•rrc·m :1 ru.1 .1 ;1~.nTI1r ..... ']Ut.'

brifü.1111 na krr.l; J.iih.1111 ••'i (~j(· ... run ..... sounentt•, chi.. rann·ll.- ... : f11rt•·in, l'lll ,·,io., f<foilt.' in •s, (·sp;.1v• •rid.l-i. ;is ;,t.illnh;i-. e o :-.

,,.tt• .... ; ~unlu.·m • p• n·1 r.1-.·r;1tuln ª" -.{'be..,, d.u. I" ~'il:.;.1!11: r-.guriram-~ t.• ... lf.m-

·u11to. rt·:.:otndo pra!!<1. ... , f, 1-••l·I"• .1l,rc.-1n- .. c ôb jandla.... • "~·- (-,..

t•nl\ll1h;uJot .. ; ll'•Dle1is. mulhrrt" .... ~tam i:c-.tl• ul.110. 1t-rram. 11 ·um ;1f<nilh• 1lt· d<·i· d11111.

\ nu1L1 avomça. Af~111h;ulu" nas vcarn:-., a1wrt;11I{•" "" ('OI·

P''"• t1;rn~''lura-. ao alt11, 11lh•> ,·, <lin·it.1, 011111 ;', r ... querd.t. \'Íbrauk ... rw ·v 1 , , º' l••in ..... uwi•• t:-... pant..'lJ,,..., pc.·I .. gn1:1, 1r1 .

t.111,,,. J>t·l..i-. danupas. l~tí}o:am ,, ~l.11 a._~.uln. :'\in:.:uem t .. c-ou1ém, j.l Rnl •

ilnun cl1• ,·docidade •:-. t.4lb~t•r.l. mult.­phc.im-.;,e a-. ,·.,z~...., do-. c.;i,·.01llnr •!!., d~­

C"m a~ ,·.ir.1-. a fonnarcm ba1...u, c'usp.:un 1-. 1)f't_lr.i..., t' . n·um n.lam1.;n•• tu 11 -

lh:i11 p:1\·0H•-.•t tr.ut'Jl"l ru;i i11q1. tlt: t·~ I· • 11 'lf 'Í\'t>.

.. \ J.111.tcl.1 p.ti.. ... nU.

(..,)ua1 lru tlt• i11t~n ... , culqrid·•. munlid • pelo ...... 1, h1111n.ul•1 111nM uma bat.1lha, Jo>\I·

!:'-""li'•' < • •lll<> 1 • i;::rit'.J de um d;1rirn , d• niai .. 11'<'11os 1l.1 'i(L1 d·• ca,rnpc_•. o ma· IK""llo, n•m ana...;1, do RibateJ"· purqu a. tVll• ~ ("\1 itclt· na int...·n-..idade da 'id.l t:

llil "111n.:c sl:l•> 1l1•111111adura d·• pc.·ri~"'· . . () tui1" l• Ulll :1nilmtl btllu, itlüvc '•

n1·~ulhu~1. 1111l1n" .\ sua iw llc llt'Ltl<1

Page 18: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

1

~ 1

bem llr:'.Ta, ~ u ... •• ... UM'nd.1 fl,, datc•-t"!KUTn a nm":uL.iturd de Hen'Ulf"-i. {, e rpo i• d~wh• t llC''Uº"º hanuonio"'" no andar, C"ollr.;uttt• no i:·•·

l11pc l.1~0. f10UlnfO~> <lc lin!J,L .. 110 tCr•nSo1 m~t.,I•.,.) 03 J>';"i~•t de r:cjaral e :Yr. :'\a c- ntlTil, ~xct-dc, p1r \C'ZO, o t.1\i!all11. t> olhar e ·nn•, bnlhantr, fino: por m.11 .. ""ri:nu, t -xpunw, Kmpu·, um \il~o d(' an~c;a. que é dr~"t•n­fumçu e que- é orgulho. ( Nno da l4hcç:t dt• um faun••. Ja ... ua cabeça in ... ·­kntc por C'ntrc a. 111n1.1 r"&M·ssa t' tni.ar.mhada •. rr.:;ut:m-...e a~ p<.•nl.il·· .. am1..~~t­ç1dora .... ft1it(., 1!,t mort<:. lnJ11u a cf,, Tt'lnpu. N·1uprt.· JK"ri~ ....... , º"abordar, C IC'll1l\• 0 l 111• ,;,,. l'1••\11Qttl••, 1..lt1o111in.ulo 1)l_b t.'1le1a1 <tlhci<J·...("' á d;';rçattac·.­.11t0• ,,,, ultimo rt~I•) d.1 .. Ít•f\·''• 11;1rina.~ fo111q,zct11tl· .. , 31Jocina<lo, .. rqm·j;mk, -.t m já \1.;f o numts-u, itlé oiw:1ll;u, .t1t'• t::.hií' Xt·nhum <mim;tl rccci<t, nt.+nhum

\(llCC 11.t futld: ht'JU 41 UJ:tt', ut·tn 11 clq1hantc, ll<'m 11 lcào . .... pda \·a­

!1 nua n:lrc:ma. pd•> tlupu·1:0 tia mont·, pela n11Lrt·z.a <lo attaquc, o hra\·o cl1•" lir••'('"''

Tal.l· ,, 1•>il••. ,, \·dl~o 1 fütal~11 a11i11 1o•I, h;1l1it:mtt· da P<'ninsula, o nc­l!t11 M·nhor ela..~ 1111~"' k1:iri,u1 qth º"' Eg_q>1 i1"" \cucr;trJll!. na terra e collc.1-t';.u-;1m t1n 1 l••, c·nlrc· ,1!! t 011,.h·ll;t\1'\t·-., do :r.ocliat:11

1'<.11 1'- 11 t11iro. P<.H<t 11 ;1l1 ,111c_·;1r 11.l torrid.11 p.1ra 1h<' íu~-.r nu attaque, para o 1)brigar

=.:.*"'~_, 11a~ n:bC'ltl iit".', par.1 u clPmõlr l\nli a rnnga, paia lhe dt" .. prezar a \'alemia, p-.ra o t lnuun;ll, nnhm, t.·ra predso um oul11> animal, le~tu, agil, 'alente

No& ctHHfi>' · , Gi/Mtúo ... c"'"'"lf"º ...

c1.u: 11 é:s O& CAIU.UI kl'.ITU, OllllKQt"ffl~AMt<fli'1 ~ CBDIOOif POM. 'Jl>U t'll.HO, Oh• l:JK. J<..l"rt ltlO.\'AS

t1•1llo dlt, n•ll}I• ~lle audaz. comi. dlc ~·hr«". ,\., qu.1h ulc 1111r;ic~ crr..­

r.uu-~ n•• ;:uarJa,lor que -.e fez. em1tpi1111; ª" qua.lilfade-.. h .. i1 ª"' dt• rniitC'fl· ti:. ' de \·elocidadt." appará"l;T.am na fat~a.

E, ~ .. -...im. n;. ..... ·c-u h'< corpo fcit•J de dui .. cor~ ... , o t~mpmo e o e 1-

\ ili·' - o (eN/a11ro d.;i-. LI-riria .. Xlo ;e-- lhr attril.ua a rk·~.uKia do deu ..... r~u, filh~ de dru .. t· ... , pçrquc se

1!~1,.1ui.1 tt:;:t.u.t t·\"IX'a <' <°""'' C'(lm D\ranJ\a --rmrlh.;m~ -o (.tmpmci m~gru, IHNl1J.1)0 1111 O.\allu m;1zro. de pampilho ao ah••. dtJa\"t ...... melo 110 t repu."• ~ ulo cl•1 t.'lfd(• ;t leziri;t ('XU;n~ e mal muwmada, ; •• Ui· I>. Quid1 .. 11~, a p.1'\liol 1, .... •hre 11 R ... .-iu;mh', pic:au<lo o céu t.:Pm •• lanç.t, JK"l.1 1 .11upi11;1 l x.­tt·11.,,.t e .tri<.1.1 tL'l ~1.u)<h<t.

\ '11 tnra ... m:u-~inétc" <lu .. rio:-;, tcrrn-. baix~h~alae<uli\"n' c11111 il!l1 e hda ... , º' ;1r111·1·, t·h:tmitram jo:triat de que 11··~;, fizcmu ... ll'ziri.1.

Pi;ulu d1:io, de e.xtc-n:· • .o~ kil1)mctr<•-., a mai11r1 a de· Vill:t Fr.m1., c11• ".\ir;1, ttma qua .... i ilha t·erç<lCla pel11 Tejo e pelo Surraia, Pº"''uia, ai1HL1, 1111 tt·n1pu c·m que pcncnt.·ia Ít cet...i dt> lnf:mtadl), unl<t l>t•pula\:lu typic·;.1. l'o\·,, dl• p~1,c11rt~ e de la\·rad(•re~ da terra. Homens,, mullwre~ t' 1 rtwll,"·'"' vivimu 1m htm·;11a ... ele madeir;i ou em chnup<ma~ fcit.:.i... de c·u11iço"'i. \h11u·1.1:iv.1rn­._.. ck :-.;mlinhas, de bacalhau, e cm dias de ~urte de al~um pt·is<• :1p;rnha-

Page 19: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

<ln nl) rio com , • galridto. Cal .. ~ldra\'am o feijtiu branco c11m tourinho e t11ÍT;1vam fatia .. de p:l•' dt• milho ( u tnrrkat111) -.olm• qt1(' l:uH,;avam um Í\•) t(•nuc- de· azcitt.· r:iut<.•lo...,;unc1\­t<· mc·clido, ;1tr~W<'7. (1;1 trans­par<"'n<:ia do ~11rit~:iro de chi- \

\ \

fn·, d;iro, nim l)rn·~1i de m;l­cl<•ira om~m1entad(,, ~ 1bre uma ha..;k de madrira. a~n·;Hl.1 no d1ào fa buna1. nt1 g;:m<"ho da pc•nta lh-re. penciur<wam a marmita de f41Jha e o lume faziam .. no t·om u :--apal e a hoi.ta 'êC'l'a, unico co1nbusti­HI que possuíam. Em dias dt• fe..,ta pr(·parav<nu n petisco du :-ela mdhor a1>ctite. a pi­':.'erttáa ou ph.·ra. Era um pra­to dt bac;.tlhau, d<:sfü1tlo, frio, tcmi)(;r;.1do t:c.nn ;.1z(;itc, \'ina­grc l' pimenta. 1'\o tempo <las t•ir..ls cresciam os alimentos, com a addiçào <lo ~tto, da frn·a, do chkharo. A' 1ne.za rorrt~pondia a rnza. Dt>Mro da dtôupana a t<trimba cober­ta com uma c.·:.ctt"H'a de p;!lha t.lbÜa, av lado a an-a jl;lr.t o fütu (' para n grào, pelo thà•' uns t1'•ros serr.adtlS p.::ira m~:-.cnto. Pentluraclns em ~lhos sahidos da trama da parêdt<--.;fhr P<-'ndia a foice. o al­forje;, <• g:<Llrkh·• para o peixe, a manta fq.

beira da Cuvalh;l, ~ª" jllll~1lna:'!o de hi1wernt1, a 1 candeia eh.' lat.1. ele um :,cS bic<l. Entre uma

~l H(,"Óga ~ um t.'hoc;1lho, á G1beceira da tarim-~. ba, rt>gi-.tus d•h ~antv.:, da sua devoçao.

ti 1 Fum;w.un cm cathimbo.s de raiz feitos pot

dlc!,, com a :ma insepara\'e] na\'alha de p.m1a l ... ~, mnla. <.:nmo faziam. a "'t•t)lher l' o gi:trfo de 1 pau de buxo 1Ju de pau do i:1r, os albardõc:;

de p'11h~i de cenh~ío. a.s ntbeçadas de crina \ fort·il)a, (IS .cabrê~tO~, ;.t.;, pei:l:'!o, tl";\ifo~, C°oJki-' ra:-;, harbtlhtis e tuda a obra <lc coiro-a-;

n.peira.trcns. Raras vezc.., sahimu da 1c1.iria. Alli

oa:.criam. se b•tptba\'<llll, ouviam mi:-...;..a e :-e; ~-az:t\'all:l 1 n:ts :-.u~b tapcJla~, 11\1 t•rmicl;'ls. Tinh<ml lre:!> a da Snr ... <la Jo:s.-

pl'r.tn(;.t, ;1 th• ~- J u...é ,. ;1 da Snr.• de Akam\•, quC' a inda l<'m n1lto. lsol;:uln ... , fatus .. iu­~ulare'.'>, \l"'>l•S pr11prins, ...c1><1-fiH l• 1'.'> <la" poY••.u,;i'1c•s litt11rat•-... J>t'la-. a~oa-. cl1 l ~randc rio. t•f<tlll qtw-.i UIU )l•l\"U (':O:ll"(I•

nh~ 1. UU1<1 • 11lt 1111~t Jihic<i. U• 1 \'alh• do T~jc1,

Ch:1m"ra1ll-llw Campi-Ei-. a su;1 •• ri~<.·m.

~lais tarde. c.:c,m ª" ~ran­dcs. l;.l\'üira!5 <lo l~i~1tejv, 11

\'.ampino espalhou-:;e. :;ubin­do~o r i<-. pelo:; e<unpt1-l d;1 Azambuja, do Rc~u<'ng ... c.h· \'allada, aH~ á Gvllcgcl. A · missa do dia. Ú:> 1x1\'0<1t,·~)< •:­ribcirioha~ d\e~;w;uu ás dc­:ccna:;, Vinhan1 c nl grupo~ ;.1 ça,·alh1, mn1lU\dos, galharda­mente, em (1Jbardt1t·s íun<la­mente çavado:.c, t.:orno sclfa:;. cobertos co1n pellt.•s branc..'l.~ de carneiro, e-.lribos clt• p:'tu.

com laçadeints <le metal -a_mt'rcll1..11 dgarrn füt bOCca e \'ara .ao htJmbr\>.

Vestiam barrêh""i de I~ azuc:-. 11u \'('rele:;. com. orla de côr differentt. cami1.<t de ;tlgo· d!\n braneo. collcte de ramagen" c111n bPlôc" de \•idrv, jaleç;1 1·t•lll bot1)cs de m.el<tl na' ;tb<b e ous: punho-;, duta de ... .;;r vi,•a. c..·otlçaP de l>omb,11.ifül :1pt'rtad11 debuix·~ do judho nmlra :·l mela hn-rn<'a, de e:-.trihelra. pvr fivclla:.c dç metal lmmco; no.i mai,., ri~o~. prata. Cal<,'.a\•am 't<>apatv~ <k cabedal br~1ncu : t'", nn pé c.:sqt.tcr<ln, uma csp./ora ama1·ella.

Ernm. <.'lll (!cral. aírusos, fazc1\do gosto <..·m ,uas pcs-s1'la-; que o fato embelleza,·:i. Í<.tllnd.'.'1· re:s, akogrcs.

Ante .. da mis~a v<.~ ... ti;uu·se de lavado, b:tr­btY.wam-~', c pelo San Joào o me--... 11)t1 b<ubciro qne lhe" talh;1\·a ª';ui~-

i;.(1:-;, ç111nr1 pn,•:..:unt11.s, :..:~ine;rt1Va•o:- a dle:.c <.' <H•S n1\\1llos.

D<·pvi:s da 111is...;a, um~1 par.,gcm 11.~1

"I !li •I

:1 1'

Page 20: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

t;1h•:nl:t p.u-.t ;1lq:r.1r a "'trip.1. Emquau­to o t;1\'<1Jl4•iro em11urr.1,·;1, !'>ill'\'t•1ul.1 oa nu:Í<t ·omad.~ 1111 tintn, a pa ... w Jc: tn•1111'1\'t1:_o.. mal n10t­ti~-J., ... a rzua c·m f:tr.tl. 1> r,n.allo c,.rd ~u -~UIJ (·•ffi li l·lh.tr ~uk ..... , li '•'LI t~ui11h:.1 lnfalhwl, u 1'an1 tlt• p:lo ah·o fjU•' '' t ampi· no lht 1·11'PJ~"'"ª e ;:mnhn!<>amt>nh' nu , ·inhc •. Ami~,.., u;i hua e m;'1 hura. Poi~! f.>.•poi...,, m;ti .. um tlit• e• ultiruu' •k. u f>Ph. ,, trabalb r par.- 11 ·flner a pu11t.a de--.ent..tl r c.1... •rrlt ],é no 1· trlho, , .• r.1 hrm~ O•• 1 h:'\ .. , perna "'" <.lho .•• prnmplO ••• toe ;_1 )Xlf;.1 11 l1;1h;1lhu.

E, q tw tnibaJho ! O t .. 1ro dá que IMn, de""llt" pt ·ttwno. L·~u

<tU"' 0:1 111.'k u pare é nHi.(IUlJo. e) 1 ampinu. ,-4v;1Uu, .11.t"W. a m~w cio hlhu 'I"""'º 1 ode. L 111, ~1lt.1 du t.-;1,·allo, ;11:,.irra a c.ri.t, uwth.··a entlt• as (>l'rll"" 1· nnn :1 n;iv.tllta r;1d1;1-lht· a orPlh;1 ao modo partkuL.1r t io bHadnr.

Qua1ul+1 t1·m um ;_uuiu/erra·se. Mrttidu n'u111 curral, (: 1~..,4_,, !. unha, e~ ;1 ... ~n~1- .... -lbe com o Ít"rrn c·m braz;J. a man--a. Uq.c.i ... \tttu :1111o

àf>'31"l.iU,"f,.1t_;..,1 "4.'ffiprc prri~o~::t .... : ª"" 1 ulldUn;tK:!l pata a!>r. Jff;1ç<1s, U.thalhu ,•iulcnlo. dia~ :.ct::UI• tlu~ a 1 .1v,1ll•1 ))11r 111• 1t1lt·..., e· ,·,1llt--t, Expl<1rad.1 a br.t,ur.t'clo .mimai r1 quer-"'4..·-lhc ;. brio, n Í••ri,,.1. (l.l.Jõt

t..h.êUTU;t, f ' J;t\<tt1o1, lttÍ1,1d(1

<iH d1."111, 011nan;idn 1· • •1'­tl';1111-n11, .\1utilad11, ;1 .1lt>­~ria, o ~1rr11j" prumptu, a braxur.1 instrn1..tiva, •*Mlh -

cem tlc 1 1Je. )11 1 1-11 1 lia m;111;1tl.1, unia e• •111.1 1,1 <1rrn:-.la) p1 t'"'ª <1t1:... p .1111">, ru- " J<tndo pd11 t hl... •• .... 1.1 pita­da. dt 11· .t.lnte a i1 .. 1 11k. pda. ... pab3o dt.o'.'> t omtx111h1·1-º"• ac.1lM por lhe qne/ltttr ót c:al1t'\il C"lll H.'1K·lll11· ... :-.lll -

c.c:o-:...in1 .... l•.1Hiio, <.t ~··it11 t' ;Í p.ml;_u,la. 111..tkm-110 c·11tr1· d.,j.., boill uwn ........ ir. e harru 1.

1 )ia:-. dt-pt•h, c ~ otc.· u ~ cio:.. m:tl~ p1·ri~v· .. os lll<•llll"h­lu.-t d;1 \ id,t e.lo t an1pinu, par.t ju111.dr 11 .. hoi-.; ntc• le­,-.rnta .t tõln'.!a an ;th,. e o t .. iru \1 lll, ... ,[ •• tinud u ·t­trr-.. e no JU=i.'- l'm momento dC' máu humor, um rr. tt.·i ... urna idt·ta m:i •!llt' 11;.:-,e 1!.1 l.1l>t'<à <lo tco1ru t• 1_1

1 ampmu \· um hCtJnc·m r,1...;.1d1•. _Foi ct\· .. te ll\thdh11 nak, \1 -

rt1u e_· inn·tnu, );l\'11i111s, dra~1 past.1~1·ns, ferra:-., 1~•hdun;•'<-.

e: 1r trr. ltvU\'CCT1mpilu.s cde­

hrc..,, ~'~ Cl'1lt1 11 '"• que pega\";im l••lr1.•:-. ('IH p••lll11...,, 1111 meio .1 .. 1<.1tnp ... J•or tlma

Page 21: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

••!"'"'·' ou 1~ •r um L'<tpnt ho. (·,, .. t.;, .. Cjtll' lc·v;1\·;.m1, lq::u""• uiu

1••ir•1 na 11•mla d1• um p;1111pilh11. FM n•• h11111 lC'111p•> C'lll qtu- 11.'i flll111:-. tlt1'i l;t\'l;tcf11-

r1·" c·11i..~.,., dc1.., mdh•·n· .. , lux.1\',1111 em h· •mt.r•·,,r .•···m ,, .. campin1f ... , 111.1111',pnd· 1 .t ,. 11.1 ( .an1 ..... a1ntl11 • .z;11l1arda111•'11k,

ic!a. üul• ... Rc·h~.., o mai .. t 11.·lc­. rt d•.,,< ... :npi111 ... amacl1>l't"'• n1un .. dano r homnn d•l G1mJ11t•, L'lo c"'X• trc m.1do gt•ntillK•m<·m e orno ar­rt•j.ulo toirc'.adnr, pi••"ª \lm toirn t'ln ha .. lt_.., li•np'-*'• t·m pl••ll••, .1111·

)"'• tc·111I·• , ... ,r harreira um '''!.ui•• ele• cn.ul•r•, .11,1\·;.1ll•1, cJ1• v,n;i, 1·111 ri-.w. llrin1;1v;1 ( •1m a m11rtc•. I•.' c1uc· n l11ir11 ;:1ttrahc pda n11lm·/i1 e· 1wla 1 • •ra~rm. Bra\·11 <' lt-otl ck .... 111·tt.1 n dt:"t_jo da )UOd., a \'Jid.1 .. d1 a11i1n:1I "" E) \'t'Hfr"r: e•, ('l"l(Ull

.a l1cn•i(,mwutt> r l1er·•ic.:1mt"11 .. h murr(", t-mub-w ... na 1nr .. 111.1

nobrr1.a. dJ.n&- ·-ru ' a mat"' alt:1 fac ul(bd(' do ..,.r lmmano o ll<'!­

prczo da \id41. F.. tal nobttza \rm. ele 1.11 nu_)ll•, clfa o d('va r: l•m· l•1 •1 nn1ana n1mn•1 ... ·,,, 11t11· 11,t IUt t;1 n·ntra t·llc lhe <uni 1·d1·1111~°' h'•ru~ 1 io-1H-. iat·~. ~l' vc:n1 ,. f' 1u;11;i. n!\11 i-1• lh1• n·ünina • 1 ;11 'º· 111·m 1'1'

nn~;, ii.:;11o1u1ini•1"-3mr·nt1•, b' um 111i111ic.,. q0t.· "-(-' r1.· .. 11(·it;1, 'I"(' n1· I.'. ''"l.1" ª" hunra,., qut· km 11•• ~·

• tbotlcr e lll<ttar, n'um dudlo, p<'lt .. :t pt•Uo~ o•rZ!!'t'Dl (•111tr.1 (I•• rt:;:tm. i:nlpc t"ontr.l ::-•·lpc.·, com• o u·lhu m.m.JlWZ de ~IJriah·,, 1 u1n­~11cu ~ m.atuu, na pr.1ç.1 ,1,. :-0.11-' 111 na, junto tio 1c.11l;;n-1·r 1t .. hlh1 •

\ 01cl111ir;11.;!'!11, " am••r, pd.1 u.1-tu11•z.1 1°• um JH••d" ill· ... ,.r 1!11 '111 ~ ct"rcl•i••. ~ a Jl~nM 11 1 i!!01

t .J 1'ln1H d JUÜ1ha \id;1 prr.-,;1 1º111 mo t·nla«-, t"m compl~ta e 1n ...

tlC":lllrucun·I irm:md:1d(,· ~ t.um •• __. __ rq.

f J pruprio ,-~u nlo nu• r~a .. \Ú· 1 na utn111 .. ft.·ra d1· ,-~1rl11l1n 01111••r• .­

" ]Ut :l Tcrr.t 1111• prrt1ll•-. \~hnir·~~>, nà•> '' ;1mc1. 1-:llc· M'·

rt1 ct fl'i lll\tlador, e• J>.1l; º"'" dl<t

ê uiiuhot rn~ll. \ im ,1, • ·u \1·11trc: v11l­t;1rt·1 ;i clll· ;i :-.t1111ir•111t 11,1, tr.an .. f11r-1U;i\·1'k:-. inront.lH'i' dt• tn .. 1•• o ~l.·U ~t:r :

l111jt'. .,·<trv.'.l.n. ;unanh;l, luz; u1u d i;1 n'·drü. oulr11 1li;:1, mu:-.~o: hl·ij••. b~ima, :-.1'1pro. t'llwr. l.'t1n;11-. a t:lumi• .;i urü\·1·r:".il p011dt·1;'1.

re~ __ OJl\JJC•n<lo "'' minh:L' 1rn 1).',.--ul,1,, n -1l.·11 .. lruir •• nwu c"t•'l)t>; J.'1111.ti .. , 1J•>C'~1-li11lto de um cra1wo, q;u:1I o•n<"'.'\,

t'rt>:.1n<l11 q.,'l1ow ... idt·1;1:-., rq>ff'"M.iu7.irá um 11UtM f'U. Terra am11r11 .. i...:-.11u;1 ! mlâ dt"-.Caro.;1\"("I! 111mu fU a

ad••M, (JUl'lll t1 n:'ln ;uuar[1? Elia é " 1nir;111tc (IV

Page 22: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

unin~1~1. l1ah!"111 n1ar..i,ilh•'"'' tlt· •• udt• ,.,.._. vt· m ,,.., ;i ... tn1 ... , alapt•t.uJo de ff."',!'c-.. , pa1u-j;ulo pur uun 11 .... ( 1 .,,.u•1 ••rpo Ú t-.•mo 11 dóis t'Cll>r.L., dr f; .. 1;1.ul, t h(i•• d1• <•t1duLu/1t·..., la .. <ÍYa ... : do., "'-'Us ..,,.j,.,.. ui nimt··, .,...)1t",111m11 d•·:-. ... ej,, .. de Sulruarüte, o me•) cPlc.tl .

.\. lrziria attrahe cc•m o t.'1kã0l" da -..u;1 \ida i11· 1r11 .... 1, d ,~ "-t"U..., hahiwu1e--.. «l<•'.'t -.eu_-. lilJu .... lu roiors. V 1t.;1liz.im a.-. '"ª"' ah •mch. .... dt'°:'olumbr.un dt uz ' .. .,. U'\ lnC".Jo-dia .. e o enu.rdn:t"T . ••

~nlt."lll• .... fl'''• •u1u1, nu alto d'c>·tC monte, ..... b \ll•

e nro au '-allc do Tqo. a., belo «l'f" ... te momhu, e, ....

ft«,l" de azula ftriila. que t1.·nta ,·~r .l:!Ü.:m<lo, ·• g:rmr.r. -'' .. u,a .. qu;Uro :u;i-.. br..1ne"'..i.. ....

\·uj ... ,. t"•{OIKlcncfo o ... .JJ: a h:rra tr.m ... '•nnou-se rm ltmplo : " e ... m11rcc cr da lu.t parrtt• uma u n· m< ni;• da litur:!ia pa~: ·~ -.u_ ...... urrv J<i.., a!.:ua .. uma prr<·("' mur111ur.11l;a })l>í t•.Ja.., a.. ... O•Í"'L .... : 1,; lll•1nll'~ ,·ur\11 ... ;1,11 1 1 111~1·. multid1.\e ... de• ~t·11tt·., 1m· ... tr.i~.a .... ('Ul ;.l(l11ro.1.,-~11. n i:rlt1 , l1 1nginqul) dt: um animal. " d1·~·tlhar tlq n:lo;111h1>1que pa-.....,, im+•ivd, q~1 .. i. 1 n1m .. n·j;.1r1\tc um•• ;1rvon•. " pin de um;l .1n'. o .,,Jrn de -;iw1 l11ncintJUn, a6~1..mm1-.. c-no-. têrcm uma .,j .. t:nifo <.H;?ln situ:::ul<1r, '-ercm notas di!'>j>t~1-...;is tk uma ,,·mfoni;t latt·nh•, de um cl'es-.t·'> p'm1~ t:' .. tranh''"· iÍ1tim11 .. , mi~tt•r-iu.,. ,.._, do :-.iknuu.

~forre q rrqHl'-•·ulo, hfumam-.. <' w; b,.t;1lh, .. ,, • ., 1111-c rhoUlll•'-, fatl;_nn mais alto º "' rlbeir11 .. : um;1 ~;1· /t' 1·'1t'\ll'-l th'.,.li •hra· '-C sc1bre "' J?hmidc, un.:ultaudo º"' 1111\l4 •ntn . .;, ... uprimind•> a cor. :-\11 a h• • cspn·it;a UIU p)o.lll(>l.;L

Por 'lobrc ,1 t~pacla a)c.;1, pela mar:;1·m 111 • rÍ•• i1u111t•ni.,11, "' projt·t t.ar·-...c na fad1a dnit•111:1 do n~·u q ut• 1·111{;.1sta, nmto \llh dnlo mctalit:o, a i.-rr;1 1·rn•· ;,t1t"1 ida. IM~ ... ,1, kntanwnlc. a Uoiada nt.":t.:'f<t, ,-;ihu;1, n 'unM HMr( )t;.l mi .. h'rio,..t, a c.·11~olfor-"'· u;i ... 1mlor;1. J)ir· "-4·-h i<.1 ._, mana(fa -;;1~r;.ula d11 E:.:ypt•r, l;111!-;11ul., •• :-\1 1• •· l .amioh11 ele:> i\lc.•mphi ... k\'a11cl1' :t•1 tt·mplc• '' n••\«1 l>t-u .. , <ICJU<'llt• ('ln qut• ' ' •1lh;u .1 .. tut•• cl11 ... -.t• C"rtl••lc·.i dt· .. , ohrir, .. .ul1rt· " d"r"'1• ~t 1~ul;1 cl1·

;11.;1s uhnla"'• o 1 ~·•11t1\'i·lh1 • da linl{U>t e• a 1.''\tT<'ll;t l1r;_mc~1 11;1 h"'\l;t,

t,)u(•tn 11~0 .. n :1 11n 1fu11d.rnwntt· pag:"u 1?

Page 23: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

Os k"il~i-. ft·r<•zc .. d,; dlri .. ti<mi .. mo tcntar•nn t.:spul....:tr <la TC:'rra dh;ub.ad;:t ~1 ;rr.;u;a e a ;:1k~ria dus DnN·., twknhti....

Emlial(h·. \ d4.·,.1wit• • de fil10.,uphfa, e· ntetali .. ic:ds, •' q1u-

o h11nwm é. "-t:·ntc .. t·r. p11r qu1· i.,-;~• lhe "em d;;1s profundn<i.;, mi.,tcri1>...;:1:-. do '.'-l.'U on:tani .. mt 1 fr·ito d;, limn d;:1 lt'rT<t, :-l"ntc huj1,.· ,. :-.1,.·ntirí' :-.empn·, na :-.nlitlà• 1 Ô<I" !!TUt;.1:., U• 1 .,,.civ <ta .. tlort"'. .. t:l.,, na paz dn:o. dt·:-.c·tto ... 110 domini1) <lo:-. M!U:o. clc.-..ejo:-. <lllilllat·... il ... ua t.'H'ffiit .. ublimidadt. ;,. que e pr1 ·­fund;:1mente 11<1:.,::'1••·

E. a .... in1, tudn u 11uc é ;1rr;1nc-.;1r Íl terr.t uma 011t<i pit•1re:-.t<t, nU gr;1du...a, t.'Ol C:-.thclka, <.'ntri">­tece.

l > {ampinv Y;:1i-:-.e. Deixcmo,.-llwt•sla lembra11v1. Ribcir~1 ti~· P1mten•I, 0 .. 3 .. H)Oo~.

)IAK<.J;Ltl'S'O ~IJ::.SQUIT.\.

Nota da rodao9ã o -.-.. -

n 1·ampinu, , ...... a cm.·ri::i1·a (' pittor6ct fi-!!Ura tlas L1·ziria ... a m~1i' 1r.tclitTi11nal t• c-:1-r;ukri:-.tka cl11s 1~tmp1~., tibta<liç•t:-. clc1 Hi­hatc:jn, ,·ae a <le.,appitrec.:cr, t.' ::'\landlin11 )1c""C.1uit.1 diz-lhe, J)l•r i--~11. n'c-:-.te "<'Ub<'l111 ;irti~<>, um atleu:-. t'<lll\1\\C1\'idf1. e, ~m a apprt ...

xim.tç~u do "'4'U dt.·~app<trt·dm1-nt11 fotal, u e-.-1 rip1ur, que otma inkn ... :uueut(• a pa~·~<tgem ""'' terra., hcryn.,;is 111af!tino-1t.·:-. d.i rio. :-ulart·s privilcgü1d~1s Ô•t ll1in1 t.• cl11 t.;1mpint1,-sentt• tlt.•:-.de j{1 11 n·htnt• da "auclacl<•, t• é t·11Ul um i'(~n­liuH·nlo ;:1tkni\'1_1 tfa 1n;1is 1m)fu1ul:i :-;)occri1h1de. , 111U mn pe .. .:arn~o cnthu ... ia-.11111 c.'1111\mwtkath·o qut• nos e ... huça. cm 4\1~1tln ,., Yi~oro:-;o.,, t'HJU11

t·.,t;i+• n1• :-it'U Í<'itio litH·rt.tri•1, <1:-. ~-c·u:ts f11rtc•s e• alacn·.; da ll"ziria <' nos cl<.>'>t'nh;l o l! pu rudt· ,. ;:iudacins•> dn M'll habitante.

Lendo a ~ulmiravd pagina dc...cripth-... <11· um c:-.pnntai1c11 salmr n•rgiliano, CJlH' )larC'd­lin•) )lc:-quita no:-. off<.·rt.'f·c· a rc-.1wih> <lu ... cam· pin1 •S e do theallH dt\s i-u;1 ... ;.irrnjada ... f:u;a11l1a., de equitadnres e de i11in·irn .... it1,·a<k-1i. 1:-. <lo·

~--:sr .. ~ ~~ íl - "\j.{

cem<·nt<· t"-"<" a11lclrqS(1 cncanlo d:.1 \'ida t.: da f. p11t·si;.i rurnl. qm• Pº'""c fl•) mi1i~ alh> ~rau 11 po<for clt• U11niliCitT o n •raçJ.1>, t'X(X'rimt•ntamo' um prnzc:r .. imilar ao que nos: dt'"l>l'ttari;\ um 1.~1nh.• da' CeorgirtJS. F. pnr i~-;11 s<.·ntim11 . ., ta111-ben1.. C( •tl\ ;1 uw ... ma tri:-;teza do t""i«'ri1ltut, q.uc a tran-.lunn:u,-ào que u tc1npo \'<lC' iuJlini:tiudo a.11 rqdmen <la l<tvoim ribatejana tt-ncla a .:;<;u.:ritirar ,, campin11, <tnH.•.,quinhand11 prOitrl'"'-"i''3mi'l'llt' a :.u;1 1><•r-;1m:.1l~ct.ul_l' lipica, araba1Hl11 por <-tbsor­vel .. o t' r11nl111uht •• 11 na ma:...'>.(l incaract<"ristin1 do r1::-.tant1..· IX's"oal agrario do:-. campo-. •la bt•irn. d 'cigu;1. C11mpn.·hendemos ti ><I'-)" que cum i> campi .. uo do kilxttc:jo, LUja hi~torio-\ ;\L:1rcellin11 .!\k:..qui· ta ;11·:1ba de cnntar .. no:;. s.".l.1• º" anti~l''liS habito.;. t' ,a:-. Ydhu~ t:radiçt>e~ da tt:rra pt•rtu~ez.-1, e :..;.m mt· .. mu tempo um dt.i_.. m<tis i1uportantes elemcn· t~.., ck urit:.oinaJidade no ilf.,'Tup:unento dd sua po­pula<,ào rural, que <les<tp1xuc1 ... m t~ut\bem e .. e i:ndtm. E' legitima, pois, a !kludacle.

Para ;u;ompanhar o trtTho tlt• prosa do est·d·

ptnr n:tn podt"ria ~egur;11ncn1e f"xbtir mai ... apn)pria<la co)labor.-<,·àt • atti:-.lica tlu qtw a cf<' C;1rlns Rd\'as. o mais illu ... 1 rc· t-:onpit'lt• amador. e a clt• seu fillw, o :-.r. <Ir. Jus~· Rd\•;-ts, continoador brilhan .. t(" tambem <1;1 rrouliçào patern~1. (.'.:1rlo:-. Rei· \'ª"' era, nm10 ...,, ••,abe. um ph11to~apho amador de etc\'adi 1 nwrit• •, ..cndn prim• 1-ro .. os dt:' gp .. (CJ •• i1wxc't-dh d:oo rle rx·rfr·i· (ao tndns º"' .. eu:-; d-ich{· .... ,-\.; ... uas pay-iai::ens do .. <-•unpo~ <la G11lk-~:t. ;;1 ... smu manada ... de hob t: cl<· <'a\'all• •:->. oi' :-;1..·u:-. rampinth de pam­pilho l'lf> aJt ... c·on .. t.itot•m qu;~clro~ delicin:-;.i1s e• tnrnnt;ulore..;, Qllf' 3 \'i:->ta M' c·ompraz t' •le .. lida t·m (Yl1\templar. J)(• <·gu:1l ~osto e n:lo infninr p<.•rft·i\tlº e belleza .,:.., t;uul1ot.•111 os tTa• halho.., phot11~raphico:- Jo ... r, dr. Ju ... t'.• Rdva~ <llH' rl!ualm<·nw illu.,lTam o ani~o <lc ~Ian·eJ .. lino ).[csquita. O leitor da ///uslra(dO Por/11· .~t1(:a julc:<u·.'t, dr re .. tn~ por -.i, e nào dt~ha­rt1 n•namtntc- <k <lt::radcn•t-JUJ~ n termo:-. juu­tadu ao C"4.:ript11r <loi, .. l!\o di+:<.tinctos <.'_ a rli,ti­c11s <•1llaburadores.

Page 24: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

A PROCISSAO cosPAS505 ~

6~ O Senhor dos Passos da

Graça é, por certo. a ima­gem de santo popular por excel­lencia em Lisboa, com uma in· termlnavel romaria todas assex .. tas·feiras á sua egreja, e a sua concorrida procis~ão annual, que vem, em um dia. do alto da Graça até S. Roque, e volta no outr-Ot quet chova, quer vente, ao primeiro templo. Tanta e t~o geral (~ a devoção por essa tra­dicional imagem do Senhor dos Passos no lisboeta, que pôde elle ser o mais inveterado sce· ptico e descrente d' este mundo, o mais convencido livre pensa­dor, o mais intransigente adver­saria do culto religioso,quenada d 1isso o impossibilitará, de ser cumulativamente um respeitoso dev<..co do Senhor dos Passos.

Page 25: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

A11 photographias que reproduzimos rcpre­aentólm diversos atpectosda procissno d'este 11nno, desde a sua saida da egreja de S. Ro-

que. N'cstasegunda pagina vê-se na primeira gravura o sr. D. Miguel Vaz de Almada, o reprc~cntantc do sr. O. Miguel de Bragança.

Page 26: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

((DNÜNlttltÍq tfo N.• JQAJ

\"Ili

Oefeza do bivaque

Era já o segundo dia de estacionamento no Damcquéro e, embora s.e tivu.,,em visto ao longe numerosos grupos de gentio que n:lo ccNvam de espionar os nossos movímcruos, ainda n2o linha havido nenhum at.1que ao quadrado, depois da mcmoravel marcha de r3 de setembro, que t3o gloriosa foi para as n-0s!la1 armas.

Tendo ficado decidido que o segundo rwsto no interior da terra do Cuamnto, t-C construi111sc no arimo onde bivacAvamo.s, foi n sua edificaç30 iniciada n'este dia, •S de setembro.

D'este trabalho foi incumbido o alferes Jo•6 de ~lello Vieira, official muito ir\lclligente e muito novo, que servia na com1>anhia de guerra.

Embora nho deixando de haver sempre uma activa vigilancia, estava·se n'um relativo aoecgo e como o sol já fosse declinando, julgou·>• qu

0 n'aquelle dia jâ ntlo seriamos ataca· dos.

O sr. l<-n~Nle Frandsco Ccn(alv.-s, COtJ'1tUJ11daN/1 da l>aurlo ti'arH/lut.tia C111ut. PHOT. JtF.DOf"OO

approximavam demasiadamente. Ainda assim o tiroteio, embora nào rruito nutrido, incommo­dou-nos bastante, obrigando-nos a estar reco· lhidos nas tril\thclras, sentindo as balas enter­tarem-se na terra dos parapeitos.

Esta situaçào durou até ás sete da tar·

Page 27: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

78-ILLUSTRAÇÃO PORTUGvF.ZA

D••-'fHÜO: AO .,.~wlo ,V$. tlfl fuadrado: ' u~r· do COM6oW

-Havemos de matar todos os braocos! Kã.o gastemos polvon, vamos a elles á az.agaiat Avan ç:a, avança!

Os nossos auxiliares começaram então a correr as faces do bivaque respondendo--lhcs:

-JlfanljJulo (1) 6 bom, ha·de ira!nl·o• bem! Convidavam tambem os negros para virem to·

mar alguma cousa, gritando·lhes: - 'lamhNla caduzramba.' 7amlmln ttJYial O!t.tl (2) D'ahi a pouco era uma voze.arla ensurdecedora

dentro e fôra do quadradc>, e tanto gritavam os nouos, como os contra.rios. Esta convcna era ape· nas conada por um ou outro tiro do inimigo, a que de tempo a tempo respondiam os _nossos _ati· rad~res C!COlhidos. Alguns pretos ma11 atreVJ.dos vieram discursar a distancias pequcnis~imas, tal­,·cz a cincoenta metros, e especia.1mcnte na face direita, houve um orador que julgo ter estado ain. da mats perto.

J\ discussão durou ainda bastante tempo, até que uma lanterneta, lançada quando os nossos in .. terlocutores estavam muito p1·oximos, veio p8r ponto n'esta inler:.'1·e7.,,. de novo gencro.

Nos dois dias seguintes continuaram os mes­moo trabalhos que nos anteriores. Choveu bM- \' / taote, tendo havido uma 1..\ violentiuima trov->ada na tarde de 1 i. Eram as primeiras chuvas que co ... meçavam 1 e mWto cui· dado nos deram pois nno tínhamos abrigo ai· gum para nos proteger contra a sua male6ca acçno. Era apanhai-a no corpo, para s6 enxugar quando appareccsse o sol. hto fez. pcorar o cs .. tado a.anitario das tropas, apparectndo varios ca· '°" de febres palustres, para o que muito con-

v VOLU>llt - 23 de março de 1908

correu a mi qualidade da agua que se bebia.

Emquanto isto se passa­v~, o comboio que partira na madrugada de t5, prose­

guia a sua marcha. Che­gou ao Aucongo ás 8 h. e 20 mi nulos d'esse mes­mo dia isem ter sido ata· cado, mas tendo-se ou­vido por ,Juas vezes 6a­ler "''" Quando ahi che­garam a alegrfa. das tro­pas foi grande pois que içada no mastro do pos· to milil.ar, jà tremulava a no~.sa bandeira!

O commandante do comboio mandou formar um colchete envolvente1

e no meio da maior com­moçào foi fei ta a conti­

nencia ao symbolo da patria portugueza. Era meio dia e tres quartos quando de novo se poz.eram a caminho, indo pernoitar dentro da rede d'arame do Fone Roçad:>s, onde cliepram pelas 3 horas da tarde. Ahi duas cousas agradaveis esperavam O• nossos companheiros-a bclla agua do Cunéne e as nolida.s du f.amilias, que t!\o queridas nos alio n'aquellas loug;quaa pa1'1gens.

O dia 1b foi de descanço 1>ara a escolta do comboio, tendo os landt'ns nproveit.ado par~ á noite executarem um magnifico l>atm111e. Porem, na madrugada seguinte tudo se poi novamente a caminho, levando ttinta carros com generos e munições. Chegaram de novo ao Au~ngo às Q horas, bivacando para passarem a noite. Fol ahi que apanharam a enorme trovoada de 17, que deixou tudo encharcado.

Quando P""""'D1 na Tchahaíenda, encontraram ahi o telegraphista ~'reitu collocando a hoha, que j1 e.t.ava promp~ até áquellc ponto.

Na manh:i. de 18 quando jl iam proximos do Damcquéro1 o gentio disparou uma m~ia du.zia de tiros, a que ntto responderam, 1egulndo-os de longe os pretos, alé ã. chegada ao btvaque. Ercua nove da manhã quando fiz.eram alto perto da face da rectaguarda. A' frente marchava um grupo de

uns trezent0$ au.xiliaru, vlodos de novo, que executaram uma dança de guerra para reste-

11) O branco. a} Toma 14 aguuden­

te 1 TomA de comer! /)amtq11b-o: jan/tar do vuo1·1~1 rnura-l

Page 28: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

v VOLU>ll - 23 de março de 1908 ILLUSTRAÇi\O PORTUC UEZA-379

,..._;;;

jar a cbepda. Agora ia augmentand<> o nu- ~ mero dos auxiliarc.s que se apresentavam vo­lunt.anamcntc; à partida da columna porém, poucos tinham tido coragem para nos acompa-

nossos pretos a repcllirem o inimi~o. De noute tambem houve dois aJarmes.

" '\ ~~~:..i~·- -s \. .. 6 ~ ·~#\r: .. ..,; .... , • .... -~· - a.

- 1~~. 4 .. - ~ .....

r:.::·:,>· \··. \

• '

..

nharem. E"ta gente, quasi na totalidade do Humbe., talvez tivesse ajudado, pelo menos em pane, 01t nossos initnigos nos primeiros combates.

Ta1nbcm acompanhava o c:ornbt>io o quadrllo de dra­gões que tinha fita .. do no Au(·ongo.

N'este dia ficou quasi completamente conclu ido o forte, cuja construçc:i.o

ô CGUllWI fM "",t('°" foi muito elogiada. Mello Vieira csmcrára•!le no seu trabalho, ficando o novo posto solidamente feito e com magnifica apparencia. Em 19 foi eotrC:1{uc ao capiuo d'anilheria J<~O Luiz Car­rilho, sendo a sua guamiça.o: um pelot..'\o da 10.• inditena, um pelota.o forrnado por gen· te doente da 2. • europea e companhia de guerra que nno podia aci0mpanhar a columna, uma peça B. E. M.

J:I o • .... '""" • l'KT"14•('*9t

qtt • O(l'tllfl•f· V" UC ...

S 1 1't"IUS W.TIVl'Dl\

f •:• <;ftft • •f•AOttU ""4.0)

ÓI ,.U,\M!ait ti ttA"6U - CM"il'UitOrtUCOtl.!'1111>

N ·o ~=rUQ~tlOUwlJ 7 </m ( rQO()) e uma metralha­dora. Além do comrnandan­te, ficavam mals dois officiaes

e lambem um enfermeiro. Durante a tarde e já pela noite adiante estevc·sc pondo o arame (ar· pado para dcfeza acessoria.

Choveu muito, devido a uma forti&Sima tro .. voada. Parecia que o máu tempo teimava em nos continuar a incommodar.

Plnalmcnte á tarde recebeu-se ordem para preparar tudo, atim de proseguirmos na marcha na madrugada seguinte.

Para Aluendo

A ·1 5 horu e JO minutos da manhã, a co-lumoa formou na e/tau em frente da face es..

querda, depoitt de previamente se terem aterrado as trincheiras e distribuido eafé e r.&.ncho frio para a marcha, ás praças.

A ·s 6 horas pozemcrnos a caminho. A madrugada estava linda. O c~u ainda

A's 10 horas e zo minutos appa· rectra um grupo de cuamat°', que pretendiam roubar o gado que anila­va pastando fóra. rilcra alguns tiros iobre ctlc, travan· do-so lucta com os auxiliares. A Ehr­bardl ainda fez rogo, ajudando os

Dameqtur(): A ut~IM R. R. /Jf, 7 r~nl•metros 11() anrulc NW do f•H•d,odo

Page 29: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

aTTQxeado pelo aepuscalo da ma­nhã. n:to tinha nem uma nu"·em e apenas uma tenue neblina tornava ligeiramente indecisos os

E"'-'f oH- J,./•u

-r 6 i ~6 :-! +11o..r o ... ~

l

1· o ~

v voLu~n:- :3 de março de 1QoS

bravos ..,)dados. Marchltmos em qua· drado como de cootumc. A disposição das t.-o­pas era boa, apezar de quasi tod~ n•)s term ~

o~ fatos moJhado.s, pela chuva que cahira torren­cialmente dilrante a noite.

Feliz.mente o dia comt· çou a aquecer e permiuiu que a nossa roupa fosse enxugando pouco a pouco.

Os primeiros trci quar­tos de hora pnssaram-s.e sem novidade, parandü apenas para permittir trabalho dos sapadores. Ao cabo d'eslc tempo po­rérn, o inimigo rompeu ines-1>eradamentc o t iroteio .

As forças ajoelharam e com energicu descarga ...

repelhram o inimigo. Tocou a avançar!-c pro· seguiu-se a marcha.

Assim se continuou fazendo alto de quando em quando e avançando logo que o mimigo retirava.

O fogo era intensinimo e muito seguido, mas tal\'CI n!\o fosse tanto como na marcha para o Damcquéro.

Pa!.J;m09 uma c~411111 'rborisada com ••liali, enconlrando depois uma sebe de espinhei­ro limite de um extenso a-,imo onde ha· viam numero~as ft'hot11s sendo a principaJ a do . Jirnn. D'ahi o tiroteio era violento

o que deu o que deu occaai!lo i Canet de fazer alJuns bellos liro

Estas e oulrH li/H1.Ja.1, que -w iam en·

b/01 (·ba para Alu;Hdo.· Foz<> r fl(~ din-it11 PUOT. TlllAUA ll&IAIXO 08 t'0(.;0

Page 30: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

V VOLUME - 23 de março de H)08 ILLUSTRAÇÃO PORTUGUEZA- 381

contrando aos lados do caminho, foram inccndia- ~ ro, porêm, cootinúa mudo. ARHcto 1 o outro, le-dos pelos auxiliares que n'isso tiveram alguma vaota-lhe o chapéu, mas Jogo recua horrorisado. difficuldadc, por estarem ainda molhadas pela 1 Um fio de sangue correndo·lhe da nuca, marca <'huV'a que de noite cahira. Tendo·se andado a entrada do projectil-penetrara-lhc no craneo, mail> uns quatro kilometros, sempre debaixo da matando-o instantaneamente! pressão de violento fogo, chegou-se a uma ela- Assim aquellc bravo official que cscapára das reira e passada essa a um a1 im.o onde o matto, mil balas inimigas que durante a marcha lhe muito denso, abrigava algumas cacint/)(u. O Ca- sibilaram perto, foi perecer ferido por aqueHe lipallula declarou serem aJU as propriedades do projectil perdido, lançado por atirador que por tio do sóba, pessoa de importancia na terra. certo ono o via. Este cvmbate foi um dos mais

O nosso commandante resolveu bivacar ahi;

1

, violentos da campanha. O tiroteio terminou âs eram nove e um quarto da manha . .listava-se quatro horas da tarde, mas depois ainda hou-no Aiue11do proximo das llOatas denominadas

1 ve alguns tiros isoJados. [toram dez grandes

.Vau1tlum.f'"· Começou-se logo cavando o entrio- ~ horas de lucta. cheiramento, que foi feito b. astante depressa ape.. ~ O fogo foi taJ\'eZ menos intenso, cm quan-lar do fogo do inimigo, n:lo só na.o ter atlrou· ~ tidade, do que nos combates anteriores; os cua· xado, como talvez ter augmentado. . J matos comtudo na.o perderam o seu tempo1 pois

Logo que ficou terminado, recolhemo·nos utilisaram grande parte dos seus tiros. todos ao seu abrigo, nào respondendo senão -... -- Chegava a fazer impressa.o. Pode diter·se que com descargas por pelotões quando os negros o n!lo vinha uma bala que oào fosse aproveitada se approximavam em demasia. O inimigo não ,, homem, cavallo ou boi cabia ferido ou morto. desanimava e a coberto com o matto approxi- Ainda ãs nove horas da noite1 um pobre solda-inava-se muito, chegando do lado da frente tal.. do que ia render uma seminella. ficou com uma vet. a 50 metros do quadrado. Escondido com perna atravessada (>Or um tiro. As baixas foram a!> arvores, os cuamatos visavam quem podia1n ~ umas dezoito. vêr e especialmente o comboio que n'este acam- A agua que as rarimbos davam e~a muito pameoto estava bastante compacto. Dois offi- pou<'a e horrh•elmente m!t. d;.,es do 1 . • esquadrão deitaram·se para descan- 56 duas unidades, a marinha e a companhia ç.ar debaixo d'um carro boer. Estiveram con· ~ \ '/ "l de guerra, podéram fazer o rancho quente; ás .. ·ersando até que um d'elles1 o tenente Prats, lr..\ !} fJ / ~ outras mal Jhes chegava para beberem. Ainda caos.ado pela lucta adormeceu. Pouco depois o ~ ~ a~im o rancho d'aquellas unidades, mais pare· sell companheiro sente bater uma bala proximo -'I ~ eia um cozinhado de lodo, do que uma refoi .. e exclama: Ç!\o destinada a reparar as forças de homens

-Parece que bateu aqut uma bala! que vinham combatendo desde a madrugada. Mas o tenente não responde. O gado tambem estava sotlrendo muito com -E~tás ferido? pergunta-lhe o companheiro e a falta de agu(l; n'este dia 1):\0 foi possivel dar·

sacode-o julgando a dormir. O mise- lhe de beber. Os mungidos dos bois

~\ 1'1 'Ir;, ~~ ~ t ~------~'-"=--'-A ~ ~ N:...:;:;L--------~:;;z=~

Os la.1rdin1 UJJ marcha para A luendo fLIOT. TlkAl>A OKIJAIXO DE f'OOO

Page 31: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

382 - ILLUSTRAç.;,o PORTl:GUKZA v vow>llt- z3 de março de 1QOS

Ü.J •w.riJ;..01 !Mr• ffU'iM•r ltJHll•J

durante a noite da .. ·am uma nota lugubre na muito bom rt'Su1tado, o que aJih já tinha "'sido escurid).o que muito nos íet re~rdar o dia da verificado pc1os írancezeJ no Dahomcy e entre chegada ao Aucongo. Torna,1a-sc, pois, neccs• nós, na campanha de Lourenço .Marques dcpoi' sario sahir d'a11i e por isso foi dada ordem do combale de Marraqucnc. para a partida. De noite os ataques ~o raros, mas atirado-

0 Calipallula dizia que do Aluendo ás <•· rcs isolados ou pequenos grupos do gentio, ,;.,J,os do so6a, que eram 'lituadas n'um sitio incommodam frequentemente e exigem uma conhecido pelo nome de b•lw<a, a distancia era vigilancia enorme. .Eita1 ptquenas fracçõe,. ini· pequena; verificou-se mais tarde ser de uns 8 migas causam grande incomroodo e frequente• a 9 kilometros. No entanto a marcha far-se-hia alarmes. Estes actos de poucos negros n!lo fa. com toda a seguranç.a de encontrar agua, mesmo zern perigar a column::i, mas fatigam 1nuito as

~ que se não pode.se auingir _n_o_d_lª~--,.,_~..,.t-ro_p_•_s_e perturbam o a-0mno necessa·

v,

seguinte a Inhóca . visto que no trajecto se en­contravam • '/0/111 que não devjam estar secca.s.

Ainda dura11te a noite houve dois alarmes, sem consequencias, que n?lo nos inquietaram muito, devido â confiança que tinhamos no nos!K' !Crviço de segurança.

Este serviço era feito por um terço da força ~empre em armu. sem sentinclla1 aftastadas, emquanto 01 outros dois terços dormiam.

Este systema foi ~mprc empregado em to<k'llS os sitio~ cm que o mat· to era ccrr01do, dando

rio <i(')I homens para Citarem cm estado de supportar as ,·iciuitudc1 da campanha. :Sao h.a meio seguro de e,·itar que elle~ n:to nos lo..· quietem, mas este facto pode ser muito auc­nuado, pelo sangue-frio e disciplioa da~ n~sa~ força~.

Uma coisa que de8conccrta muitos os ad\·cr· sario1 irregulares é o facto de n:.o se lhes res· pon:!cr a estes tiros c~paçados. hto verifica .. mos nó" por varias vezes, sendo um nw t~-­pico, aqucllc que já cita­mos succedido no Tchn-

/lfardo para Altundo : fioro 11" /au do 1~tlquarda PKQT$. TllUOAll D&•.uxo D& l'OGO

Page 32: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

V VOLUME -23 de março de 1<)08

muinde. A proposito lembra-me o seguinte epi­sodio: O general russo Grabb n'uma campa­nha contra os povos do Schamyl, canoado dos incommodos visitantes nocturnos, deu ordem para que se lhes DJ.o reoipondessc. Este sil•ncio

desconcertou-os tanto, que a cena altura gritaram: Potque n?lo respondem? Desprezam.nos,

talvci ? Ao que os russos responderam:

·Temos somno, v:.o-sc deitar! O inimigo riu primeiro, insultando.os em Se·

ILLUSTRAÇ.\O PORTUCUEZ.\ -383

conselho, e

nha não tivemos a confirmaçllo d'este facto. Em todo o caso, prevendo a "1ypothe1e ás qua­tro horas da manhn toda a força •e punha em armas, prompta n fazer fogo, e :l.~o,;itn se man· tinha até amanhecer.

((q,,/ilf#a) .\1,\ºARO P..XAL\'A.

AIN1tndq: A 1.• tO'#f/Hn1hUi ~roptn t'1tJ1;nâuir1Jndo d~l>oito dt'/Ot'O PU01'1, TIKAOAS OHUIXO OIC l'OCO-{Cl.ICHlt# 1)0 t1•. At.F131tl~S JOiJt VKLLOSO D1$ C:A~'f.(0)

Page 33: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

·'7IIJ~COLONIAL··~

Gru{Jt.. d~ officUus exjudinonarws- 0 command.onltt da e%pttdifit.O. sr. caPil-ffc Cawrac:Ao -ó lY. minúlro d4 T"ttrns passando nn rt:ttisla tu e~JMdi<1ôm1rios-O Sr'. "'inistro da nutt•ú1ba

na de1~dida do1 e.r~diâqnarku-As 1'ór(4l o·pedid<JH4•·las entrando panz bard<t - .Yo catts de t!Nll.Nff9ue (CLICHÜ l)F, l&NOLIEL)

Page 34: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

St::RI E ti

Companhia do ~ropriuuoa dos labrlm do Prn<>o. Jl).aria11a1.1 t SObrel· nnb"' (CbOmar), Cienc°'ot <la· ••I o't>mnlo (touuJ. "'~ll• lllalor \Jllbtrtarla a Utlba).

lnsranaa.u para uma produt· çlo •••ual dt cinco 11llb6u dt kllos dt paptl t dlSPoado dos mocblnlsmos .. ais lptrftl· çoados para a sua l•dusltia.

Papel do Prado Tem •m de11•lto lll'•nde r • rled•d• de P•P•I• de ••c,./11ta; d• lm11,..•••o • de .,,,brulho. Toma e ••eout• promptamente enoommend•• pera labrlo•· V"- .. tNCI••• de qu•ffllHlr qualld•d• d e 11e11of de machln• continua OCI

•• ••• • ••• t t •• • • tt redond• • de f6rm• t •• té •••li! t•t •tté •

LISBOA-270, Rua. da. Princeza., 276 ===== ---- PORTO - 49, Rua. de Pa.ssos Ma.nuel, 51

1 ...&. Cnder. telegraphloos: USBOA, OOMPANH/A PRADO ~ PRADO - PORTO-LISBOA Numero telephonloo: 608

Eapas para ~nta= d ....., .\cham-se á venda bo­

~rn ~ç~i\ nitas capas Pffl i><'J"Ca) i­\. U UV 11.1 para a ~ncadcrnação

cio !\' rnlunw "" •ILLUSTRACÀO PORTUGUEZA" S:ttisf.1zem-st."' promptament~ todos os pedidos

acompanhados d\l importancia respC'cti\•a, que é ••• • • • • apenas de 360 réis ••• ••• •

Administração d' «O Seculon . LISBOA

1 O THESOURO DA CABELLEIRA

Pe~!~~~;;c~ PETROLEO HAHH :mvtt.a. o. Quec\n. dos O a.belloe

Recusar. 1)or g.,.1~· ., rw-111.'""'"3 e memcaz.es.. 'IUR.e$qner hnt~·es apreilent.ul •-t "'" h1b4u-doverdadelro PHRCLEt lfAtUI.

J•', -v J Uh!RT'. J ... you ( Franc;d.J

/ ··~~:: .. ~ .,..:::,;; 1

RfJ11AP~tml!lnasfXPO~CIJtS-i·fU~K5~~

PENSIONISTA ALFRED MERTIG PROFESSOR OE PHYSICA DA ESCOLA POL YTCCl'NJCA

MITTOVCJDA (SAXONIA)

SEIOS De'Cl'll'QITUos. Rc-.-vr.s111uld"<1

Ar.:N'J'llvlC~v Fc•1'11fi.;.;11J1.15 c-,,m ª' • Pilules Orientales •

Ounlcorm.;1.u.;1oquc cm d<..! · meu• •~~C-...'ur~o,\c~cnn• ,-lm.c!'l1<>l"n f' ·me~

D••omo '" 'º"" •• p,,._VMAn••• • DnonAR•A•.

1 ~-~~ =-·4=-&.o:;oee.eo~aa~~~ogo~ ~

pc-.to t.~.u ~·ª'•'-"' .J;1nin_, _.1~~01 :1 ••vde. - Arrr .. 1 nJ .. r..:ias n()ub. ldll4c11 mcJ1~.i.s .

J. R~dé1 l"!'!•rmn-c!cft, ~. P•· --~e \'e• Jc.:iu. P orls.

Frasoo Co•m tn~tr Ç• r ~· '"•nco, r11r• v11ttc 40 correio et1\'1a.lu • ;

J, v • .JJ.o•&.o• a O.•~· J\ua Augu,ta, &.l•boa.

Age.n1e em l'ar is : - Camille Upman. 26. Rue Vii?n<'n

Page 35: t:õ1çAo SK)JANAL oo Joa~r. O Secu lo N . ' • o Q. L •••u ...hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/... · mero, dos dois jomaes aust.riacos, deve confes .. sar-sc que excedem

I LLUS'l l!.l<,.\o l'Ol<TlJGL'EZA

Instituto dt btlltza

U ·~..,C..\ casa do mundo para o tratamento

TP!.to. hyc;iene, hei· ~za e consen·aç:lo da

ju\·entude. Productos ~ :ientifiros io\'isi,·eb ap­pro\·ados pelo Laborato·

rio Muniri ~I de P "' AJ- arelhos e productos contr .. a obe5idade e coritr.i o. exce ...... h·a mapeia.

Aguas e crérnc-.:1 para bro.nquear a pdle da~ m~os. luvas e apparelho" pii.ra o ~eu aíormoseamento. Quem quizer con .. er11ar e cm l>cllecer a côr empregue todas as manhà~ o• m.aro~vilhosn:t productos:

711111110 '''f'''" ·f'"ª"''· Loc9ilo Crémo da e 1110./)rnsfrn. /.(1t(b11 Ó • capi1nrpn1nn·ita1aq<1tda e P KLYTIA dcs cabei/os t pnrn m1ftd1r ln~truccõe5 para o seu emrrego () embrt111qurri,,,mlo. dando--/lu· a sua cOr 1111/un:I. Depi­latorUJ per/N"ltulo tom rxllaclo d' er;:as do Oriente {nua) para n•ilnr os pdWs e fn;endo·os desapparçrer """f'lr­touPlle.

O INSTITUTO OE BELLEZA de.eja ter agentes 113$

principaes cidadu da Europa, prefenndo casas perfu· mistas ou cabc:lleudros para cftectuarem a ,·enda dos seu! productos. DeJ'°9itOS em toda~ as prindpaes cida­d0$ da Fmnça, da Europa, Estado< Unido, da Ame­rica e no Caí ..

o rn ... títuto de Bellc1;1 kn:IOna e dá t:UNP de tr.1t;l· mento e f'mbellt·1;1111e11to d;.1 pelle. PrÕ;l'amma e con· diçUcl\. l•:m·1<1-"t' 1 ,1t;,tl11g•1 ~cr.,I a quem o requi!titar.

26, Place Vendôme. 26-PARIS ##

li SEIUE

~ BEBAM SÓ

Coitares Sanáeman

O n :1elh.or Puro ro:n .1Jsco

PRODUZIDO NOS AREJES DE COUARES E ENTREGUE AOS CONSUlllDDRES TAL QUAL A CEPA O DEU

Pedidos a 21. Rua do Alecrim Telepbone 51

Trabalho ao alcance de to· ..108

5~000 réis semanaes p•><ie1 .. ganh.or <m qualqu<r ui p.ute de Portugal 1 honien~ e mulht'rc.s, trabalhao em 1ua ca~a por nossa ou propria cunrn, í.ltil artigo, 11un villf<'>. nova inven{~O sem ter q ue abandon;ir as 1uo1s uccu1laç.'"!I Remctte•!-l" grilt)s fnmco {1 morada 1 JhOàtlu:11iu cmn tndul'I º" d1" talhe11 par.l lrnball1ar. Os ped idos só p nr e!lniptn fn1llqm·;1111··· 1c•p<><ta com '<llo de 2.s réis. Direcção: Sociedade Analo­Amerlcana, travessa dos Remolares, 28, 2: andar, LISBOA.

~ensae be111 n'isto -1Rccon1n1enbae==o aos \1ossos parentes

IDí3eí aos ,.,ossos atnígos ---- .1 QUE O 1-==:=:==

Concurso de 1908 TEM TODOS OS ENCANTOS:

É innocente. É facil. É pratico. É interessante.

A TO~OS GARHH UM PRf MIO. TAl nz UMA p(~UHA fORTUIA II Basta que dos 1:000 coupons que serão publicados

no SECULO •• na ILLUSTRAÇÃO PORTUGUEZA e no • SUPPLEMENTO HUMORISTICO

~ COlHCCION~M ~00 ~ Agonte on1 Pari•: O•mlllo tlpnr•n, 26, Ruo tllgnon -Pari•