surto de rubéola no rio grande do sul setembro de …20... · período prodrômico • 2 a 6 dias...
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Surto de Rubéola no Rio Grande do Sul
Setembro de 2007 (Dados Preliminares)
Ivone Andreatta Menegolla MS/SVS - SES/RS
Rubéola• Doença infecciosa aguda
• Vírus: Gênero Rubívírus
Família Togariridae
Transmissão
• Pessoa a pessoa
Transmissibilidade
• 7 dias antes e após exantema
Período de incubação
• 14 - 21 dias (média=17)
Fonte:www.santalucia.com.br
Fonte: www.vacunaustecolombia.com
Introdução
Período Prodrômico
• 2 a 6 dias
• Febre baixa, tosse, coriza,conjuntivite, dores generalizadas e linfoadenopatia
Período Exantemático
• 5 a 10 dias
• Exantema róseo, maculopapular, puntiforme
Assintomáticos
• 25 a 50%
Aspectos ClínicosIntrodução
Prevenção
• Vacina Tríplice Viral (2 doses)
• 1a dose: 1 ano
• 2a dose: 4 - 6 anos
• Dose única: adolescentes e adultos
• Bloqueio oportuno: 72 horas
Fonte: www.vacinas.org
Introdução
Diagnóstico
Suspeita Clínica (para vigilância)
• Exantema maculopapular, febre e linfoadenopatia
Laboratorial
• Sorologia IgM e IgG
• Identificação Viral
Epidemiológico
• Vínculo com caso confirmado
Introdução
Diferencial
• Sarampo
• Dengue
• Parvovírus B19
• Escarlatina (Streptococcus A)
• Exantema súbito (HHV 6)
• Mononucleose (EBV)
• Enterovírus (Echo-Coxsackie)
Introdução
Introdução
Histórico
• 1990 - Vacina Tríplice Viral (SRC) no Brasil
• 1996 - Rubéola pós-natal e SRC notificação compulsória
• 1997 - Campanha de implantação da vacina TV/RS
• 2000 - Campanha seguimento TV - < 5 anos
• 2002 - Campanha MIF/RS - 12 a 39 anos
• 2004 - Campanha seguimento TV - < 5 anos
Rubéola em adulto
Exantema Gânglios
Fotos de exantema e gânglios em casos confirmados de rubéola em Passo Fundo/6ª CRS/RS, 2005
Fotos: Matheus Luciano/SMS-Passo Fundo
Fotos de exantema e gânglios em casos
confirmados de rubéola em Pelotas/3ª CRS/RS, 2007
Fotos: Thiani Aquino/SMS/PelotasGânglios
Exantema
Complicações
Síndrome da Rubéola Congênita
Não há tratamento para a doença a não ser a
prevenção por vacina
Introdução
RISCO DA CRIANÇA INFECTADA DESENVOLVER SRCRISCO DA CRIANÇA INFECTADA DESENVOLVER SRC
Risco de SRCRisco de SRC
Idade gestacionalIdade gestacional(semanas)(semanas)
33%33%
0%0%
90%90%
24%24%
8%8%
0 - 10
11 - 12
15 - 16
17
> 20
Miller et al, 1982South & Sever, 1985
Histórico
• 1990 - Vacina Tríplice Viral (SRC) no Brasil
• 1996 - Rubéola pós-natal e SRC notificação compulsória
• 1997 - Campanha de implantação da vacina TV/RS
• 2000 - Campanha seguimento TV - < 5 anos
• 2002 - Campanha - DV/Mulheres Idade Fértil/RS -12 a 39 anos
• 2004 - Campanha seguimento TV - < 5 anos
Metas dos programas de Sarampo e Rubéola por região da OMS
Eliminação de sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) - AméricasEliminação de sarampo, controle SRC – EuropaEliminação de sarampo – Leste do Mediterrâneo, Pacífico OcidentalControle do sarampo – Africa e Sudeste Asiático
Casos confirmados de rubéola, Brasil, 1993 – 2006*
1475233401563827 1480159519832287
5867
1576614502
6794
32825
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Nº d
e ca
sos
Fonte: BNS/Secretaria de Vigilância em Saúde/MS/ Brasil*Dados preliminares
Gráfico 1: Casos confirmados de Rubéola, Rio de Janeiro, 2005 - 2007*.
Fonte: COVERCGDT/DEVEP/SVS/MS*D ado s p re limin ar es a té a s em 24
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
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110
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 1 5 9 13 17 21
2005 2006 2007
2005: N=552006: N=10012007: N=1050
Gráfico 9: Casos confirmados de Rubéola, Minas Gerais, 2005-2007*
Fonte: COVERCGDT/DEVEP/SVS/MS*D ado s p re limin ar es a té a s em 25
0
5
10
15
20
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1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 1 5 9 13 17 21 25
2005 2006 2007
2005: N=42006: N=3742007: N=60
0
20
40
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80
100
120
1 14 27 40 1 14 27 40 1 14 27 40 1 14 27 40 1 14 27 40 1 14 27
2002 2006200520042003 2007 (se39)
Passo Fundo
PelotasCampanha MIF
Número de casos confirmados de rubéola por semana epidemiológica de início dos sintomas, RS, 2002-2007(sem39)
Nº de casos confirmados de rubéola por ano, RS, 2002-2007(SE39)
106
18 1645
15
821
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2002 2003 2004 2005 2006 2007(Se_39)
ANO
Casos confirmados de rubéola por semana epidemiológica do início dos sintomas, RS, SE 36/2007
N= 539
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Semana epidemiológica de início dos sintomas
Nº d
e ca
sos
DescartadoPendentesRubéola
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2 5 8 11 14 17 20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 50 53 56 59 62 65 68 71 74 77 80
Idade
Feminino
Masculino
Distribuição dos casos confirmados de Rubéola segundo sexo e faixa etária, RS, SE 36/2007
Mediana - 24 anos
Distribuição dos casos
confirmados de rubéola por
município de residência, RS,
SE 39/2007
Município de residência Rubéola Município de residência RubéolaAlvorada 4 Nova Bassano 1Antônio Prado 5 Nova Petrópolis 1Arroio do Padre 4 Nova Prata 1Arroio Grande 2 Nova Roma do Sul 30Bagé 2 Nova Santa Rita 3Cachoeirinha 7 Novo Hamburgo 1Candiota 1 Osório 1Canguçu 4 Passo Fundo 54Canoas 4 Pedro Osório 1Capão da Canoa 3 Pelotas 325Capão do Leão 15 Piratini 6Carazinho 1 Porto Alegre 127Cerrito 3 Rio Grande 130Chuí 4 Santa Maria 1Dois Irmãos 2 Santana do Livramento 1Dom Pedrito 2 Santa Rosa 1Herval 4 Santa Vitória do Palmar 3Espumoso 1 São José do Norte 8Esteio 2 São Leopoldo 4Gravataí 4 São Lourenço do Sul 4Imbé 3 Sapucaia do Sul 2Ipê 2 Sarandi 1Itaara 1 Serafina Corrêa 1Jaguarão 15 Tapejara 2Jaguari 1 Terra de Areia 2Mato Castelhano 1 Torres 1Morro Redondo 7 Três de Maio 2Nova Araçá 1 Triunfo 1
Turuçu 1
Distribuição dos casos confirmados de rubéola por município de residência e período, RS, SE39/2007
30 de Agosto
20 de Julho
15 de Maio
30 de agosto30 de Setembro
Cobertura Vacinal com TV em menores de 1 ano e Campanha MIF, RS, 2002 a 2006
Fonte: Datasus/PNI
OBS: Implantação da TV em 1997 (1-12 anos): 99,09%
Ano TV 1 a2003 110,932004 103,232005 97,542006 97,02
Fonte: PNI/RS
* Cobertura sobre a meta, com população 77,08%
Descrição MIF/RSPopulação 2.426.272 Meta 2.298.568 Doses Aplicadas 1.870.255 Cobertura 81,37*Resíduo 556.017
3ª CRS•Bloqueio, Intensificação (Tríplice Viral/Dupla Viral) e
Campanha
•169.842 doses aplicadas até 31/08/2007 na 3ª CRS (63,05% da
meta)
Ações Desenvolvidas
Fotos: Fabiano Marques
• REGIÕES COM BAIXA COBERTURA VACINAL NA ROTINA
• BAIXA COBERTURA NA CAMPANHA MIF
• Equipe municipais reduzidas para investigação, vacinação de bloqueio e intensificação vacinal, busca ativa, capacitação, supervisão etc.
• Deficiência de Estrutura física, Equipamentos, Veículos
• Falta de sensibilização dos gestores e das fontes notificadoras
• Falta de adesão da rede às ações de vigilância
Dificuldades
Ações Imediatas:Ações Imediatas:
• Implementar investigação, coleta e bloqueio domicilar
imediatos
• Realizar bloqueio vacinal oportuno em locais de trabalho e
estudo
• Diariamente/2 x por semana digitar e encerrar os casos no
SINAN
• Manter busca ativa semanal nas FAA/SMS e visitas aos serviços
de saúde privados
• Manter equipes e veículos disponíveis para as ações
recomendadas
Recomendações
Ações a Curto Prazo:Ações a Curto Prazo:
• Recuperar coberturas vacinais conforme preconizado pelo
Programa Nacional de Imunização (PNI)
• Realizar capacitação em sala de vacinas e vigilância para a
rede pública e privada
• Capacitar em vigilância epidemiológica
• Analisar dados e planejar ações
• Retroalimentar fontes notificadoras e sociedade
Recomendações
Enfrentamento do Surto
Implementação da vigilância e da vacinação de bloqueio contra rubéola e intensificação em
grupos de risco
Necessidades:
Vacinas/Insumos/Mídia
Apoio Secretários Municipais de Saúde
Apoio CRS/SES-RS/ MS
Criança com Síndrome da
Rubéola Congênita:
Com 1ano, 4 e aos 40 anos
de idade