suplementação trabalho

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SUPLEMENTAÇÃO De acordo com o Ministério da Saúde, em portaria publicada em março de 98, pela Secretaria de Vigilância Sanitária, suplementos são considerados somente como (nutrientes vitaminas e;ou minerais) isolados ou combinados entre si, desde que não ultrapassem 100% da IDR (ingestão diária recomendada). Acima destas dosagens são considerados como medicamentos, podendo ser de venda livre quando não ultrapassam em até 1 DO% a IDR e vendidos somente com prescrição médica quando apresentam valores acima destes limites. É importante lembrar que os produtos comercializados devem possuir no rótulo o registro do Ministério da Saúde. A Anvisa -Agência Nacional de Vigilância Sanitária- é o órgào fiscalizador que regula a comercialização destes produtos. Suplementos nutricionais sem registro e que possuam hormônios ou substâncias medicamentosas de controle especial, como efedrina e sinefrina, proibidas em suplementos vitamínicos no país, podem ser suspensas e recolhidas por sua determinação. Pela legislação brasileira,somente é permitida a venda de suplementos vitamínicos e minerais com o objetivo de nutrir, como complementação de uma dieta alimentar.Os produtos desenvolvidos para desportistas são aqueles considerados Alimentos para Praticantes de Exercícios Físicos e são classificados como Alimentos Funcionais, uma categoria de produtos com finalidade e público específico. Devem ser preparados,manipulados, acondicionados e conservados conforme as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de acordo com os padrões microbiológicos, microscópicos e físico-químicos estabelecidos pela legislação específica. As vitaminas e minerais podem ser adicionados nos alimentos até o limite de 7,5% a 15% da IDR em 100 ml e de 15% a 30% da IDR em 1OOg, desde que o consumo diário não ultrapasse a 100% da IDR em qualquer situação.Pelas normas brasileiras, os produtos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade física são divididos em 6 categorias: 1- Repositores Hidroeletrolíticos para Praticantes de Atividade Física. 2- Repositores Energéticos para Atletas. 3- Alimentos Protéicos para Atletas. 4- Alimentos Compensadores para Praticantes de Atividade Física. 5- Aminoácidos de Cadeia Ramificada para Atletas 6- Outros alimentos com fins específicos para praticantes de atividade física

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SUPLEMENTAO

De acordo com o Ministrio da Sade, em portaria publicada em maro de 98, pela

Secretaria de Vigilncia Sanitria, suplementos so considerados somente como (nutrientes vitaminas e;ou minerais) isolados ou combinados entre si, desde que no ultrapassem 100% da IDR (ingesto diria recomendada). Acima destas dosagens so considerados como medicamentos, podendo ser de venda livre quando no ultrapassam em at 1 DO% a IDR e vendidos somente com prescrio mdica quando apresentam valores acima destes limites. importante lembrar que os produtos comercializados devem possuir no rtulo o registro do Ministrio da Sade. A Anvisa -Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria- o rgo fiscalizador que regula a comercializao destes produtos. Suplementos nutricionais sem registro e que possuam hormnios ou substncias medicamentosas de controle especial, como efedrina e sinefrina, proibidas em suplementos vitamnicos no pas, podem ser suspensas e recolhidas por sua determinao. Pela legislao brasileira,somente permitida a venda de suplementos vitamnicos e minerais com o objetivo de nutrir, como complementao de uma dieta alimentar.Os produtos desenvolvidos para desportistas so aqueles considerados Alimentos para Praticantes de Exerccios Fsicos e so classificados como Alimentos Funcionais, uma categoria de produtos com finalidade e pblico especfico. Devem ser preparados,manipulados, acondicionados e conservados conforme as Boas Prticas de Fabricao (BPF) e de acordo com os padres microbiolgicos, microscpicos e fsico-qumicos estabelecidos pela legislao especfica. As vitaminas e minerais podem ser adicionados nos alimentos at o limite de 7,5% a 15% da IDR em 100 ml e de 15% a 30% da IDR em 1OOg, desde que o consumo dirio no ultrapasse a 100% da IDR em qualquer situao.Pelas normas brasileiras, os produtos especialmente formulados e elaborados para praticantes de atividade fsica so divididos em 6 categorias:

1- Repositores Hidroeletrolticos para Praticantes de Atividade Fsica.

2- Repositores Energticos para Atletas.

3- Alimentos Proticos para Atletas.

4- Alimentos Compensadores para Praticantes de Atividade Fsica.

5- Aminocidos de Cadeia Ramificada para Atletas

6- Outros alimentos com fins especficos para praticantes de atividade fsica

1. Repositores hidroeletrolticos:

So produtos que possuem em sua composio concentraes variadas de

carboidratos e eletrlitos {cloreto e sdio) e que opcionalmente podem conter a adio de

potssio, vitaminas e;ou minerais, com a finalidade de repor lquidos (reposio hdrica) e

sais (reposio eletroltica) eliminados na transpirao, decorrente da prtica de exerccios fsicos. Por serem excelente fonte de lquido e de fcil aceitao e absoro, so regularmente utilizadas em condies ambientais de calor, mesmo na ausncia de

atividade fsica, reidratando rapidamente. So conhecidos no mercado como isotnicos e

apresentam-se prontos para o consumo (lquido) ou em p.

2. Repositores Energticos:

So produtos formulados com nutrientes que permitam o alcance e ou manuteno

do nvel apropriado de energia para atletas. Apresentam no mnimo 90% de

carboidratos em sua composio, podendo ser acrescidos de vitaminas e minerais.

3. Alimentos Proticos So produtos com predominncia de protena(s), hidrolisada(s) ou no, em sua

composio, formulados com o intuito de aumentar a ingesto deste(s) nutriente(s) ou

complementar a dieta de atletas, cujas necessidades proticas no estejam sendo

satisfatoriamente supridas pelas fontes alimentares habituais.

A composio protica deve ser constituda de, no mnimo, 65% de protenas de

qualidade nutricional equivalente s protenas de alto valor biolgico, sendo estas

formuladas a partir da protena intacta e ou hidrolisada. A adio de aminocidos

especficos permitida para repor as concentraes dos mesmos nveis do alimento

original, perdidos em funo do processamento, ou para corrigir limitaes especficas de

produtos formulados base de protenas incompletas, em quantidade suficiente para

atingir alto valor biolgico, no mnimo comparvel ao das protenas do leite, carne ou ovo.

Opcionalmente, estes produtos podem conter vitaminas ejou minerais. Podem conter

ainda carboidratos e gorduras, desde que a soma dos percentuais do valor calrico total

de ambos no supere o percentual de protenas.

Devemos lembrar neste item que pela praticidade de seu consumo, podem ser usados

como excelentes complementos na alimentao diria mesmo para pessoas sedentrias -

desde que bem orientadas. Assim importante destacar que um bom exame bioqumica

analisando os nveis de uria, cido rico e creatinina, juntamente com um exame cte

urina so excelentes instrumentos para avaliar se o consumo de protena est adequado

ou no.

4. Alimentos Compensadores:

So produtos formulados de forma variada para serem utilizados na adequao de

nutrientes da dieta de praticantes de atividade fsica. Devem conter concentrao variada

de macronutrientes, obedecendo os seguintes requisitos, no produto pronto para o

consumo:

Carboidratos: abaixo de 90%;

Protenas: do teor de protenas presentes no produto, no mnimo 6S% deve

corresponder protena de alto valor biolgico;

Gorduras: do teor de gorduras, a relao de 1/3 gordura saturada, 1/3

monoinsaturada e 1/3 poliinsaturada.

Opcionalmente, estes produtos podem conter vitaminas e/ou minerais, desde que

no ultrapasse as lO R' S de adultos.

5. Aminocidos de cadeia ramificada

So produtos formulados a partir de concentraes variadas de aminocidos de cadeia

ramificada, com o objetivo de fornecimento de energia para atletas. Nestes produtos os

aminocidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina), isolada ou combinada,

devem constituir no mnimo 70% dos nutrientes energticos da formulao, fornecendo na

ingesto diria recomendada at 100% das necessidades dirias de cada aminocido.

6. Outros alimentos com fins especficos para praticantes de atividade fsica

So produtos formulados de forma variada com finalidades metablicas especficas,

decorrentes da prtica de atividade fsica.

Dentre os suplementos especiais os que merecem um destaque so os da classe dos

pr-hormonais. Eles so nada mais do que precursores de hormnios, fazendo com que a

produo desses no organismo aumente. Os mais conhecidos so:

ANDROSTENEDIONE: um hormnio precursor direto da testosterona e considerado comostando um degrau acima do DHEA. naturalmente produzido no organismo.

DHEA: Hormnio andrognico que aumenta o nvel metablico hormonal de produo de testosterona. Segundo McArdle, 1999, o uso irregular feito atualmente no monitorizado de DHEA entre os homens e mulheres saudveis (dosagem diria variando de 5mg A 2000mg) um desastre que pode levar a conseqncias no muito boas. Existem preocupaes sobre os possveis efeitos irregulares a longo prazo com a suplementao com DHEA (particularmente em dosagens maiores de 5mg dirios) em todas as funes.

PROHGH: O hormnio do crescimento (GH) um hormnio liberado naturalmente pela

glndula pituitria, ou seja, produzido naturalmente pelo corpo. Aps os 20 anos, sua

produo comea a diminuir e atualmente j se sabe que os sintomas do envelhecimento

esto diretamente ligados a esta diminuio. O hormnio do crescimento sofre rpida

metabolizao no fgado e produz IGF - 1, a qual a substncia responsvel pelo

aumento da massa muscular, diminuio do percentual de gordura, crescimento dos

nervos e ossos. A administrao de PROHGH estimula a produo de IGRF- 1 que retarda o processo de envelhecimento e reverte muitos dos problemas causados pela idade,inclusive a reduo da massa muscular. Atualmente, o uso e recomendao dos suplementos para atletas controversa.

Alguns profissionais da sade desaconselham o uso de todos os auxlios ergognicos,

embora outros sugiram apenas aps um exame cauteloso do produto quanto sua

segurana, eficcia, potencial e legalidade. Porm, ainda faltam garantias dos efeitos pelos laboratrios e uma regulamentao especfica sobre os produtos, surgindo dvidas sobre sua eficcia. Em relao aos estudos e pesquisas, muitos se mostram inconsistentes e de metodologias falhas, apresentando somente algumas "tendncias", dando a impresso de resultados positivos. E o mais importante: no garante a inexistncia dos efeitos colaterais adversos a sade.

A nutrio apropriada constitui o alicerce para o desempenho fsico; proporciona

tanto o combustvel para o trabalho biolgico quanto s substncias qumicas para extraire utilizar a energia potencial contida nesse combustvel.O alimento proporciona tambm os elementos essencias para aa sntese de novos tecidos(mscolos,ossos e tecidos)auxilia na recuperao de leses ou traumas eventualmente provocados pelo exerccio.

A alimentao de fundamental importncia para um bom desempenho em

qualquer modalidade esportiva. Para isso deve ser balanceada e completa, fornecendo

todos os nutrientes necessrios ao organismo para que ele realize suas funes de

crescimento, reparo e manuteno dos tecidos e, alm disso, produza energia. As

necessidades nutricionais, porm, so diferentes de um indivduo para o outro em funo

de alguns fatores como idade, sexo, peso, altura, patologias e o tipo de atividade fsica

realizada.

Um das principais dvidas dos atletas e esportistas refere-se a qual refeio a

mais importante do dia. No contexto nutricional todas as refeies so importantes, desde

que respeitada a adequao da mesma ao indivduo e a atividade fsica por ele

desenvolvida.

Portanto, no que diz respeito aos aspectos nutricionais, para maximizar a

recuperao e armazenamento de energia aps o treino, o primeiro passo seria consumir

um carboidrato com alto ndice glicmico como dextrose, sacarose ou um polmero de

glicose como a maltodextrina, pois esta atitude pode ser considerada a nica maneira

comprovada de diminuir o desgaste aps o exerccio. importante lembrar que embora os polmeros de glicose sejam carboidratos complexos, eles so de fcil digesto e

rapidamente absorvidos. Podemos incluir como exemplos pes, pratos de massas, arroz,

entre outros.

Este procedimento que ser feito nos perodos insulina-independente e insulinadependente,potencializa a ressntese de glicognio muscular depletado durante a

atividade fsica, deixando o msculo saturado desta substncia para o prximo treino.

Foi observado que quando consumida a bebida com carboidratos somada a protenas, cria uma resposta insulinica mais eficiente na recuperao do glicognio muscular e para o anabolismo.

Vrios fatores fisiolgicos, bioqumicas, psicolgicos e nutricionais podem limitaro desempenho no exerccio. Na busca por este resultado, atletas, no-atletas etreinadores procuram identificar tais fatores e encontrar solues para minimizar seu

impacto. Neste contexto, o uso de estratgias nutricionais, que variam em grau de

eficincia tem se tornado comum. Alimentos e componentes alimentares que podem

melhorar a capacidade do indivduo no exerccio tem sido descritos e muito utilizados.

Como sabemos, existem uma grande variedade de suplementos alimentares no mercado disposio para qualquer pessoa na busca pela melhora de sua performance e esttica, e com as maiores facilidades de compra. Estes com diversos fins, desde a reposio

vitamnico - mineral, queima de gordura at no ganho de massa muscular. A avaliao

dos suplementos alimentares requer ateno para os seguintes fatores, segundo RaquelSimes M. Netto: VALIDADE das afirmaes relacionadas cincia da nutrio e exerccio;

QUALIDADE da evidncia descrita (se h estudos cientficos ou testemunhos);

Avaliao da SEGURANA e LEGALIDADE do suplemento.

O termo "suplementos nutricionais" est mais ligado complementao da

alimentao, uso de comprimidos base de vitaminas e minerais, tabletes e lquidos

hipercalricos que busquem compensar possveis necessidades de uma dieta ou estilo de

vida inadequado. Porm, estes fatores tambm no justificam o consumo exagerado

destes, uma vez que nem sempre o que o indivduo acredita ser uma rotina inadequada

implica em carncias nutricionais. Vale aqui ressaltar a importncia da orientao de um

profissional da rea de nutrio ou educao fsica para uma avaliao mais correta e

precisa.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ALVES, D. O risco do uso de suplementos alimentares, 2002. Disponvel emwww.fisioculturismo.com.brBACURAU, R. F. Nutrio e Suplementao Esportiva; Reury Frank Bacurau; [colaboradores

Francisco Navarro, Luiz Fernando B.P. Costa Rosa, Marcelo Saldanha Aoki]. Guarulhos, SP:

Phorte Editora, 2001.Alunos:Amanda Monteiro Prof:Selmo

Douglas Mendona Curso:nutrio

Douglas Reis Matria:Qumica

Katherine Braga

Vitor Arajo

Thaina Matos

Herica leticia

aasasa