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SUPERINTENDÊNCIA DE PORTOS Gerencia de Meio Ambiente - GMA Relatório de Vistoria nº 13/2010–GMA Brasília, 15 de dezembro de 2010. 1. DADOS DO DESLOCAMENTO Tipo de Ação: Levantamento da Gestão Ambiental e de Segurança Ocupacional no Porto do Itaqui. Data: 22 a 24/11/2010 Participantes Órgão de Origem Gustavo Eccard GMA / ANTAQ Roberto Benevolo GMA / ANTAQ Contato: - Daniel Vinet – Diretor de Planejamento; - Daniel Aroucha - Coordenador de Meio Ambiente; - Ana Cristina Amiratti - Coordenador de Segurança do Trabalho. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Com base no disposto no art. 51-A, da Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001, e, de acordo com o Decreto nº 4.391, de 26 de setembro de 2002, procedeu-se à vistoria de inspeção no Porto do Itaqui. 3. OBJETIVO Essa vistoria teve como objetivo realizar um levantamento das conformidades ambientais e de segurança ocupacional e de segurança portuária adotadas pela Administração do Porto, por meio do preenchimento do formulário do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) e vistoria ao cais público. 4. DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES A seguir é apresentada uma descrição diária sucinta das atividades realizadas: - 22/11/2010: Apresentação dos trabalhos ao Daniel Vinet, Diretor de Planejamento e Daniel Aroucha, Coordenador de Meio Ambiente; - 23/11/2010: Aplicação do formulário SIGA no Porto do Itaqui. - 24/11/2010: Aplicação do SIGA no Porto do Itaqui e visita ao cais público.

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Page 1: Superintendência de Portosweb.antaq.gov.br/portalv3/PDF/MeioAmbiente/Relatorios/RelatoriosS… · 2) A EMAP possui informação sistematizada sobre a situação ambiental dos arrendatários

SUPERINTENDÊNCIA DE PORTOSGerencia de Meio Ambiente - GMA

Relatório de Vistoria nº 13/2010–GMA Brasília, 15 de dezembro de 2010.

1. DADOS DO DESLOCAMENTO

Tipo de Ação: Levantamento da Gestão Ambiental e de Segurança Ocupacional no Porto do Itaqui.

Data: 22 a 24/11/2010

Participantes Órgão de OrigemGustavo Eccard GMA / ANTAQRoberto Benevolo GMA / ANTAQ

Contato:

− Daniel Vinet – Diretor de Planejamento;− Daniel Aroucha - Coordenador de Meio Ambiente;− Ana Cristina Amiratti - Coordenador de Segurança do Trabalho.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

Com base no disposto no art. 51-A, da Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001, e, de acordo com o Decreto nº 4.391, de 26 de setembro de 2002, procedeu-se à vistoria de inspeção no Porto do Itaqui.

3. OBJETIVO

Essa vistoria teve como objetivo realizar um levantamento das conformidades ambientais e de segurança ocupacional e de segurança portuária adotadas pela Administração do Porto, por meio do preenchimento do formulário do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) e vistoria ao cais público.

4. DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES

A seguir é apresentada uma descrição diária sucinta das atividades realizadas:

− 22/11/2010: Apresentação dos trabalhos ao Daniel Vinet, Diretor de Planejamento e Daniel Aroucha, Coordenador de Meio Ambiente;

− 23/11/2010: Aplicação do formulário SIGA no Porto do Itaqui.

− 24/11/2010: Aplicação do SIGA no Porto do Itaqui e visita ao cais público.

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5. VERIFICAÇÕES

Foi feito o preenchimento do formulário padrão SIGA apresentado em anexo. A seguir, são enumeradas algumas informações relevantes observadas em seu preenchimento e em vistoria realizada em campo:

1) a O porto do Itaqui (foto 1) possui um núcleo ambiental denominado Coordenação de Meio Ambiente. Essa unidade está presente no organograma da Administração Portuária. O quadro de pessoal da Coordenação é composto por técnicos de nível superior (geógrafo com especialização em meio ambiente e um administrador) e 3 estagiários.

2) A EMAP possui informação sistematizada sobre a situação ambiental dos arrendatários (licenças, PEI, gerenciamento de resíduos e alguns manuais de procedimentos interno).

3) O Porto possui contratos e convênio de cooperação técnica com a Consultoria Ambiental Ênfase (e com a Universidade Federal do Maranhão para a realização de estudos ambientais.

4) Os funcionários da área ambiental participam permanentemente de cursos e de treinamento em meio ambiente. De acordo com a analista da área, a autoridade portuária se propõe a investir nesses treinamentos.

5) O Porto possui um PDZ já aprovado pelo CAP e em via de publicação DOU, contemplando aspectos ambientais. Levou-se em conta informações pertencentes ao EIA/RIMA elaborado para a licença ambiental, mapa de cobertura vegetal e mapas de unidades de conservação. A elaboração desse PDZ, na parte ambiental, contou com a presença do órgão estadual de meio ambiente, Corpo de Bombeiros e empresas de consultoria.

6) O porto dispõe de instalações próprias para coleta e triagem dos resíduos das embarcações que chegam no porto (foto 2). Quando a coleta desses resíduos é realizada por empresas terceirizadas, a destinação é adequada, com encaminhamento para aterro sanitário, incinerador ou reciclagem, dependendo do tipo de resíduo e da origem da embarcação: comum para aterro sanitários; oleoso para reciclagem; oleoso sólido para incineração.

7) Em relação ao resíduo operacional do porto, é realizada a coleta/confinamento/destinação final dos comuns, oleosos, movimentação de carga e de refeitório/restaurante. Há coleta seletiva no porto (foto 3).

8) Durante vistoria ao cais público, observou-se grande quantidade de de granel sólido espalhado no cais, mostrando que a retirada desses resíduos pode ser melhorada.

9) O Porto de Itaqui atualmente vem enviando os dados para a ANTAQ referente ao Sistema GISIS da Organização Marítima Internacional (IMO) sobre recebimento de resíduos de embarcações.

10) As empresas cadastradas no portal do Sistema GISIS como receptoras de resíduos doméstico são: Açomar Recicladora e Froz e Pereira. O Porto do Itaqui está cadastrado no sistema GISIS como receptor de água oleosa e de água de tanque de lavagem. Existe inclusive registros sobre a prestação de retirada de resíduos de embarcações semelhantes ao padrão da futura norma da ANTAQ.

11) O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) foi elaborado e enviado para a ANVISA. Ele não foi aprovado por esse órgão, mas o porto já fez a sua implantação. O documento Boas Práticas no Gerenciamento de Resíduos também foi enviado, mas não foi aprovado. A Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão (SEMA) aceitou o PGRS para a liberação da Licença de Operação do Porto.

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12) Durante vistoria ao cais público, observou-se grande quantidade de granel sólido espalhado no cais, mostrando que a retirada desses resíduos pode ser melhorada.

13) O Porto de Itaqui não foi contemplado no primeiro grupo de 10 portos brasileiros que promoveriam ações e receberiam recursos para o combate à pandemia de influenza. O Porto está na lista dos portos que participarão da segunda fase para enfrentamento da Influenza. O plano será ampliado para contemplar outros tipos de pandemia, além da Influenza. Todo mês há a realização de palestra e capacitação. Foi formado comitê para disseminação das informações e convergência de ações dos mais diversos órgãos. Haverá adequação de sala de situação no valor de R$ 30.000,00, financiado pela Secretaria Especial de Portos.

14) É realizado monitoramento dos Gases do Efeito Estufa (GEE), previsto no Plano de Controle Ambiental da Licença de Operação do Porto. As principais fontes de poluição do ar na área portuária são: caminhões, veículos, embarcações e locomotivas.

15) Somente é permitida a entrada de caminhões regularizados e que atendem normas internas que regulamentam.

16) Existe uma estação de monitoramento fixa e móvel e 2 fixas com campanha de amostragem trimestral. São coletados dados de monóxidos , sólidos em suspensão e GEE.

17) O Porto possui problemas com material particulado em suspensão no ar, principalmente devido à movimentação de minério no terminal da Ponta da Madeira.

18) De acordo com auditoria externa realizada e conforme informações dos técnicos de porto, há a existência de um passivo ambiental na área portuária. Refere-se à antiga tubulação da Transpetro que encontra-se inativada. Como medida mediação, esta irão ser retiradas da área do porto.

19) O porto possui Programas de Gestão de Riscos e Manual de Procedimentos Internos publicados por meio de normas internas de mapeamento e protocolo de atividades, inclusive com cronograma físico-financeiro de implantação. O EIA/RIMA do porto também contempla o gerenciamento de riscos ambientais.

20) A Autoridade Portuária possui diversas normas internas que disciplinam diversas atividades tais como: abastecimentos de navios; uso de equipamento de proteção individual (EPI); arquivamento de documentos; armazenagem de cargas perigosas; limpeza de cais; trânsito interno de veículos, acesso de caminhões e fornecimento de água aos navios.

21) O porto possui Plano de Emergência Individual (PEI) aprovado pela órgão ambiental estadual e implantado. Encontra-se em fase de revisão pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no que tange a modelagem matemática. São previstos capacitações, treinamentos e simulados.

22) A empresa Hicroclean presta serviço para a implantação do PEI (foto 4). O contrato é formalmente firmado com os arrendatários e a Emap entra como parceira, inclusive com a cessão de área. Há a utilização de equipe especializada e disponibilização de alguns equipamentos (barreira de contenção, manta absorvente, separação de água/óleo, skinner, recolhedor, bote inflável, embarcação, viaturas, EPI). Há uma local (foto 4) que concentra essas pessoas e equipamentos. Há recursos próprios para área de incêndio e explosão. São utilizadas barreiras de contenção no momento de abastecimento de navios, mas isso ainda não é uma regra legal.

23) Paga-se pelo atendimento no caso de utilização do serviço e o custo depende da gravidade do acidente. No caso de derramamento de empresas terceirizadas, esta se responsabiliza pelo pagamento do serviço.

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24) Todos os PEIs dos arrendatários foram implantados, mas nenhum foi aprovado pelo órgão ambiental.

25) O fornecimento de água para os navios é realizado por meio de dutos pela empresa pública de saneamento licenciada pelo órgão ambiental de meio ambiente e atende às exigências da ANVISA.

26) Não são realizados serviços de pintura e manutenção de cascos de navios na área portuária;

27) O porto possui oficina para manutenção de veículos e equipamentos (foto 5) . A área é adequada, com piso impermeável, cobertura, separador água e óleo e canaletas. As oficinas dos arrendatários são visitadas periodicamente pela Autoridade Portuária no momento das ações fiscalizatórias.

28) O porto realizou auditoria ambiental independente conforme a resolução CONAMA 306/2002. Ela está válida até 2011. Foi possui a certificação ISO 9.001 para o levantamento de informações a respeito da atual situação do porto em relação à aquisição dessa certificação.

29) O porto possui Licença de Operação – LO – emitida pelo órgão estadual de meio ambiente válida até 07/07/2011. Para a concessão dessa LO foi elaborado um EIA/RIMA.

30) Para as obras que estão ocorrendo (construção e ampliação de berços, aterro hidráulico e tancagem), foi elaborado um Plano de Controle Ambiental (PCA) para a concessão da licença prévia (LP) e de instalação (LI).

31) O porto possui diversos programas de monitoramento que foram elencados como exigências para a concessão da licença de operação, tais como: monitoramento da dragagem, de qualidade da água, ictiofauna, avifauna, ruídos, ar, bentônicos e de educação ambiental.

32) Para as obras de ampliação do porto, foi exigida compensação ambiental no valor de R$ 300.000,00. As ações compensatórias incluem o Projeto de Revitalização do Manguezal e Educação Ambiental da comunidade portuária e vizinha a ele.

33) Todas as empresas arrendatárias possuem licença de operação emitidas pelo órgão estadual de meio ambiente e a situação das mesmas é acompanhada pela Autoridade Portuária.

34) A licença da dragagem de manutenção tem validade até 25/10/11, para a manutenção da cota 12m. A última dragagem ocorreu em 02/2009. Foi elaborado um Plano de Controle Ambiental (PCA) para a concessão da licença. Diversos tipos de monitoramento estão previstos no Plano Básico Ambiental (PBA), entre eles: caracterização física-química do sedimento, na obra de dragagem e no regão do bota fora e monitoramento da qualidade da água. As profundidades de projeto do porto são de 16 metros.

35) O porto pretende realizar dragagem de aprofundamento. Foi elaborado um PCA para a obtenção da licença junto ao órgão ambiental de meio ambiente.

36) As 2 regiões de bota fora estão a 2 km a 4 km do porto, atenderão ao aprofundamento e dragagem de manutenção. O monitoramento é realizado pela UFMA baseado na 344/2004 CONAMA, atendendo seus limites a um custo de R$ 298.000,00 por 9 meses.

37) As principais fontes de poluição sonora identificadas na área portuária são: caminhões, embarcações, locomotivas, máquinas e equipamentos de operação portuária, obras de reconstrução e ampliação do cais. Última campanha de monitoramento de ruído realizado

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em maio/2010. Esse monitoramento está previsto no PCA elaborado para obtenção da licença de operação.

38) O porto não armazena nem movimenta cargas perigosas na área portuária. Nos casos raros de um recebimento de carga, o descarregamento é realizado direto nos caminhões. Nos terminais arrendados há essa armazenagem, e, segundo funcionários do porto, é realizada de forma adequada.

39) A Autoridade Portuária possui Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) denominado Coordenação de Segurança do Trabalho. A equipe do SESMT é composta por 1 engenheira de segurança, 2 técnicos de segurança, 1 médico do trabalho, 1 enfermeiro, 1 fisioterapeuta e 1 auxiliar de serviços administrativo.

40) O OGMO possui Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário. (SESSTP), que é composto por um engenheiro de segurança do trabalho, cinco técnicos de segurança do trabalho, um médico do trabalho e dois auxiliares de enfermeiros do trabalho.

41) Há uma boa integração entre os serviços especializados do porto, do OGMO e dos operadores, com a realização de reuniões periódicas para uniformização de procedimentos. Existem grupos de trabalho junto aos arrendatários e empreiteiras no sentido da implantar uma correta gestão na área de segurança e saúde ocupacional. Posteriormente esses grupos serão criados junto ao OGMO e outros operadores portuários.

42) O porto possui Plano de Controle de Emergência (PCE), preconizado na NR 29 do Ministério do Trabalho e Emprego, aprovado pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Ele contempla apenas procedimentos para incêndio e explosão e para poluição e acidentes ambientais.

43) Há um Plano de Ajuda Mútua (PAM), também previsto na NR 29, para compartilhamento de recursos humanos e materiais em caso emergências. A EMAP é a coordenadora do PAM, que conta também com a participação da ALUMAR, BR, Granel, Ipiranga, Nacional Gás, SABBÁ, TEMMAR, TRANSPETRO e VALE. Ele teve revisão em julho/2010 e atualmente as empresas estão analisando junto aos seus departamentos jurídicos para celebração desse novo PAM.

44) O porto não possui brigada própria de combate à incêndio e nem alvará do Corpo de Bombeiros. A rede de alta pressão para combate a incêndio está sendo revisada e ampliada para os novos berços pela empresa JMC. O porto possui hidrantes de parede e sobre carretas para combate à incêndio.

45) O porto possui Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) contemplando as seguintes áreas: administração, operacional e pátio de carretas. Entretanto, ele encontra-se em processo de revisão estrutural. Ainda não há mapa atualizado de risco, sendo o último elaborado em 2008. Ele contempla a administração, prédios, guarda portuária. A DRT aprovou o PPRA e fiscaliza periodicamente o porto na sua implantação.

46) O porto possui Unidade de Segurança para a implantação do ISPS Code denominada Coordenadoria de Segurança Portuária. Essa unidade contribui com o núcleo ambiental no controle ambiental do porto.

47) Cinco pessoas foram habilitadas pela CONPORTOS para serem supervisoras de vigilância. Houve retirada de câmera para monitorar a área de fundeio por motivos de perda de qualidade de imagem, risco de furto, manutenção elevada diária de empresa terceirizada, ausência de efetividade. Há 38 câmeras de vigilância em funcionamento na área do porto.

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48) O porto elaborou o Plano de Segurança Pública Portuária (PSPP) e atualmente ele encontra-se em fase de revisão devido às obras de ampliação do porto. O porto obteve a certificação por meio da Declaração de Cumprimento (DC).

49) O porto ainda não elaborou formalmente uma agenda ambiental para um planejamento das ações ligadas ao meio ambiente. Entretanto, há ações de planejamento previstas na agenda ambiental, sendo executadas com cronograma físico-financeiro, responsáveis, previsão de custos e estágio atual de implantação.

50) No final de 2010, a Autoridade Portuária atualizou a Política Ambiental do porto.

6. COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS OBTIDOS EM 2007 E 2010

A seguir é apresentado um quadro comparativo com as principais conformidades ambientais, de segurança ocupacional e de segurança portuária entre a vistoria realizada em 2007 e a realizada em 2010.

7. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Concluímos que, o porto do Itaqui atende boa parte das conformidades ambientais, de segurança ocupacional e de segurança portuária de acordo com a legislação em vigor.

Sugere-se que:

− A Coordenadoria de Meio Ambiente possua mais funcionários para, assim, conseguir atender a demanda. O núcleo ambiental deve atentar para a qualificação dos funcionários que o compõe, visando à multidisciplinariedade do setor ambiental. O ideal seria ter profissionais formados em diversas áreas, tais como: biologia, oceanografia, química, direito, engenharia e geografia, para um melhor resultado da gestão ambiental;

− Melhoria da limpeza dos cais público referente à retirada desses resíduos sólidos oriundos da movimentação de granéis;

− Obtenção de Certificado de Segurança junto ao Corpo de Bombeiros;− o Plano de Controle de Emergência deverá contemplar uma maior quantidade de

procedimentos preconizados pela NR-29 do Ministério do Trabalho e Emprego, tais como: vazamento de produtos perigosos, quedo do homem ao mar, condições adversas de tempo que afetem a segurança;

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Porto do Itaqui – MA 2007

Porto do Itaqui – MA 2010

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QUADRO COM A ATUAL SITUAÇÃO DE ATENDIMENTOS ÀS PRINCIPAIS CONFORMIDADES AMBIENTAIS, DE SEGURANÇA OCUPACIONAL E PORTUÁRIA

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− publicação de uma agenda ambiental portuária que auxilie as ações no sentido de implantação de uma eficiente gestão ambiental portuária por parte da administração do porto.

Gustavo Henrique de Araújo EccardEspecialista em Regulação

Roberto Padilha de Benevolo.Especialista em Regulação

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7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Foto 1: Vista geral do porto.

Foto 2: Área de concentração de resíduos sólidos

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Foto 3: Coleta seletiva prevista no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Foto 4: Base de atendimento à emergência da Hidroclean

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Foto 5: Área de oficina da EMA com cobertura, canaleta e piso impermeável.