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1 Sumário APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3 1.IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................... 5 1.1.LOCALIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 5 1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ....................................................................................................................... 5 1.3 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO .................................................................................................. 8 1.4 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAIS .................................................................................................... 11 1.5 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS .................................................................................................................. 11 1.6 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................ 12 1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................................................................................. 13 1.8 QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .............................. 17 2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Marco Situacional) ................................................... 18 2.1. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR........................................................ 18 2.2. AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ........................................................................................... 20 2.2.1. Gestão Escolar ..................................................................................................................................... 20 2.2.2. Ensino-aprendizagem .......................................................................................................................... 21 2.2.3. Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação especial .................................. 26 2.2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação. .................. 31 2.2.7. Formação continuada dos profissionais da educação, acompanhamento e realização da hora-atividade. ....................................................................................................................................................................... 32 2.2.8. Organização do tempo e do espaço pedagógico .................................................................................. 33 2.2.9. Índices de aproveitamento escolar ....................................................................................................... 34 2.2.10. Índices de abandono/evasão e relação idade-ano............................................................................... 35 2.2.11. Relação entre os profissionais da educação e discentes ..................................................................... 35 2.2.12. Critérios de organização das turmas .................................................................................................. 37 3.FUNDAMENTOS (Marco Conceitual) .......................................................................................................... 38 3.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ............................................................................................................ 38 3.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM.................................................................................................................... 39 3.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO .................................................................................................................... 42 3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................................................................ 42 3.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ............................................................................................................. 43 3.6 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL ................................................................. 44 3.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA ................................................................................................................ 44 3.8 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ............................................................................................................. 45 3.9 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................................................................................... 47 3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR ............................................................................................ 48 3.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ......................................................................................................... 49 3.12 CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR ............................................................................................ 50 3.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................ 51 3.14 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 53 3.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ........................................................................ 53

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Sumário APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3

1.IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................... 5

1.1.LOCALIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 5

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ....................................................................................................................... 5

1.3 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO .................................................................................................. 8

1.4 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAIS .................................................................................................... 11

1.5 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS .................................................................................................................. 11

1.6 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................ 12

1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................................................................................. 13

1.8 QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .............................. 17

2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Marco Situacional) ................................................... 18

2.1. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR........................................................ 18

2.2. AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ........................................................................................... 20

2.2.1. Gestão Escolar ..................................................................................................................................... 20

2.2.2. Ensino-aprendizagem .......................................................................................................................... 21

2.2.3. Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação especial .................................. 26

2.2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação. .................. 31

2.2.7. Formação continuada dos profissionais da educação, acompanhamento e realização da hora-atividade.

....................................................................................................................................................................... 32

2.2.8. Organização do tempo e do espaço pedagógico .................................................................................. 33

2.2.9. Índices de aproveitamento escolar ....................................................................................................... 34

2.2.10. Índices de abandono/evasão e relação idade-ano ............................................................................... 35

2.2.11. Relação entre os profissionais da educação e discentes ..................................................................... 35

2.2.12. Critérios de organização das turmas .................................................................................................. 37

3.FUNDAMENTOS (Marco Conceitual) .......................................................................................................... 38

3.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ............................................................................................................ 38

3.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM .................................................................................................................... 39

3.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO .................................................................................................................... 42

3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................................................................ 42

3.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ............................................................................................................. 43

3.6 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL ................................................................. 44

3.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA ................................................................................................................ 44

3.8 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ............................................................................................................. 45

3.9 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................................................................................... 47

3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR ............................................................................................ 48

3.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ......................................................................................................... 49

3.12 CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR ............................................................................................ 50

3.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................ 51

3.14 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 53

3.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ........................................................................ 53

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3.16 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................. 54

3.17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 56

3.18 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO ................................................................. 57

3.19 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA .............................................................................. 58

3.20. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE ................................................... 58

3.21. DIREITOS HUMANOS ......................................................................................................................... 59

3.22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................... 61

3.23. VIOLÊNCIA E DROGAS NO AMBIENTE ESCOLAR ..................................................................... 62

3.24. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................................ 62

4.PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL) ........................................................................................... 63

4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR ...................................................................................................................... 65

4.2.AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS .................................................................................................... 66

4.2.1. Sala de Recursos Multifuncional ......................................................................................................... 68

4.2.2. Sala de apoio à aprendizagem.............................................................................................................. 69

4.2.3. Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM ............................................................................. 70

4.2.4. Educação Fiscal ................................................................................................................................... 71

4.2.5. Equipe Multidisciplinar ....................................................................................................................... 71

4.2.6. Jogos Inter-classes ............................................................................................................................... 71

4.2.7. Integração Escola/Comunidade ........................................................................................................... 72

4.2.8. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE ............................................................................ 72

4.2.9. Brigada Escolar ................................................................................................................................... 72

4.2.10 Combate a Dengue ............................................................................................................................. 73

4.2.11. Educação Nutricional ........................................................................................................................ 73

4.2.13. Programa de Combate ao Abandono ................................................................................................. 73

4.2.14. PROEMI – PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR .............................................................. 74

4.3.AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO ...................................................... 75

4.3.1.SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar ............................................. 76

4.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ...................................................................................... 84

4.5.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................. 85

4.6. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA PEDAGÓGICA ...... 85

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 86

ANEXO A – PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO ......................................................................................... 90

ANEXO B – PLANO DE AÇÃO - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ................................................................ 95

ANEXO C – PLANO DE AÇÃO – BRIGADA ESCOLAR ............................................................................ 104

ANEXO D – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ............................................................................................ 108

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APRESENTAÇÃO

O projeto político-pedagógico tem sido objeto de estudos para professores,

pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal,

em busca da melhoria da qualidade do ensino. O presente estudo tem a intenção de

refletir acerca da construção do projeto político-pedagógico, entendido como a

própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. A escola é o

lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que

necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa

perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar

que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem

as condições necessárias para levá-Ia adiante. Para tanto, é importante que se

fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei no 9.394/96,

estabelece no seu Artigo 12, Inciso I, que "os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência

de elaborar e executar sua proposta pedagógica". Nos Artigos 13 e 14 - Definem-se

as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico: no Artigo 13, Inciso l

- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e,

no Artigo 14, Inciso l - participação dos profissionais de educação na elaboração do

projeto pedagógico da escola.

"O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um

sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto

pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente

articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da

população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do

cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade

da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão

participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido

do definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de

cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade" (VEIGA, Ilma Passos Alencastro,

2001).

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Portanto, este documento é o resultado de um esforço conjunto dos

profissionais da educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as

ações administrativas e pedagógicas.

É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma

reflexão de seu cotidiano. Para tanto ela precisa de um tempo razoável de reflexão e

ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação de sua proposta. A

construção do projeto político-pedagógico requer continuidade das ações,

descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação

de um processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório. Finalmente, há que

se pensar que o movimento de luta e resistência dos educadores é indispensável

para ampliar as possibilidades e apressar as mudanças que se fazem necessárias

dentro e fora dos muros da escola.

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1.IDENTIFICAÇÃO

1.1.LOCALIZAÇÃO

NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas E.F.M.

CÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 00730

ENDEREÇO: Avenida Mauá, 125 Jardim Morumbi

MUNICÍPIO: Paranavaí

CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 1860

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Paranavaí

CÓDIGO NRE: 22

TELEFONE/ FAX:(44) 3423-6227

E.MAIL:[email protected]

MANTENEDORA:

Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria de Estado da

Educação.

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

Este Estabelecimento de Ensino foi fundado no ano de 1983 com o nome de

Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino de Primeiro Grau, localizada no

bairro Jardim Morumbi.

No início funcionava juntamente com a Escola Antônia Rodrigues de

Oliveira, que atendia alunos de 1ª a 4ª série, tendo como diretora a professora

Marlene Fadel de Meira, que também assume a direção da Escola Estadual Flauzina

- Ensino de Primeiro Grau, a mesma utilizava o prédio cedido pela Prefeitura

Municipal, iniciou com duas turmas de 5ª série, num total de 81 alunos, atendendo a

clientela do bairro.

Em 1984, a escola aumentou seu porte passando a funcionar no período

vespertino e noturno com 189 alunos, sendo a nova diretora a professora Dalva

Vieira Machado.

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A partir de 1985 até 1987 atuou como diretora a professora Maria Lúcia

Machado Esteves (1ª Diretora Estadual desse Estabelecimento), tendo a cada ano

um número diferenciado de alunos, chegando ao seu último ano com 284 alunos,

funcionando no período vespertino e noturno com 4 turmas em cada período.

A "ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES" desta Escola foi criada no ano de

1986 tendo como Presidente o Sr. Expedito Ferreira da Costa.

Em 1988 e 1989 assumiu a direção a professora Terezinha Eico Ito que

trabalhou com 4 turmas no período vespertino e 4 turmas no período noturno,

totalizando no seu último ano 308 alunos.

Em 1990, assumiu novamente como diretora a professora Maria Lúcia

Machado Esteves que trabalhou com 4 turmas no período vespertino e 5 turmas no

noturno, totalizando 356 alunos.

Entre os anos de 1991 a 1994, a Escola continuou funcionando nos períodos

vespertino e noturno, com média de 350 alunos, distribuídos em 11 turmas sendo

diretora a professora Natalina Pigozzo Manso.

No ano de 1992 a diretora Natalina Pigozzo Manso trabalhou para conseguir

a doação do terreno desta Escola, medindo 4.725m2 que veio a ser efetivado em

novembro de 1995.

A partir de 1994 a Escola passou a trabalhar com grande empenho o seu

Projeto Político Pedagógico "Repensando o Relacionamento" dando grande ênfase

a valorização da comunidade.

Em 1995 a Escola iniciou o período letivo funcionando também no período

matutino com 5 turmas, no vespertino com 4 turmas e noturno com 4 turmas

totalizando 450 alunos. Em fevereiro deste mesmo ano a diretora Natalina Pigozzo

Manso se aposentou, assumindo a direção a Professora Elvira Bankhardt Buniotti, e

diretora auxiliar Izabel Zacarias Del Fiol. Em seguida, assumiu a direção auxiliar a

professora Mágda Etel Galiciani em virtude da aposentadoria da professora Izabel

Zacarias Del Fiol. Em Agosto de 2010 até Agosto de 2011 a Diretora Elvira

Bankhardt Buniotti se ausentou da Direção em função do PDE, assumindo a Direção

a professora Mágda Étel Galiciani e como diretora auxiliar Luzinete Bezerra da

Costa.

Em 1996 este Estabelecimento de Ensino recebeu alguns equipamentos

importantes que ajudaram a melhorar a qualidade de ensino como: computadores,

televisores, videocassetes, máquina de xerox, teclado, microscópios e outros.

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No ano de 1997 a Escola Estadual Flauzina Dias Viégas, participou do

Projeto "VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL" sendo premiada por zelar e cuidar do

patrimônio. Como prêmio foram trocadas todas as carteiras e foram também

recebidos móveis novos.

Em 1998 o Ensino de 1º Grau passou a ser Ensino Fundamental, no qual a

Escola ficou com o seguinte nome: Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino

Fundamental.

No início de 2002, foi implantado o Ensino Fundamental 2º Segmento - EJA -

Educação para Jovens e Adultos (Presencial) onde iniciou com uma turma da 1ª

Etapa que atendeu a Comunidade com maior oportunidades de estudos. Sendo que

no período da manhã 7 turmas, vespertino 7 turmas e noturno 1 turma do Ensino

Regular e 1 turma da EJA, totalizando 490 alunos. E foi também protocolado junto

ao NRE a implantação do Ensino Médio. Neste mesmo ano houve a ampliação da

Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino Fundamental, onde foi construído: 02

salas de aula, 01 Laboratório de Ciências, Sala de Multiuso, Salas para Direção,

Supervisão e Professores, Secretaria, Cozinha, Pátio coberto e a cobertura da

quadra de esportes.

Ainda em 2002 a equipe pedagógica desempenhou várias atividades

importantes as quais foram realizadas com os temas justiça e democracia, com o

objetivo de formar cidadãos críticos e participativos.

Dentre as atividades a Escola procurou passar conhecimentos diversos para

melhor compreensão da cidadania, como participantes ativos da sociedade.

Reuniões informativas com os Pais, APM e Conselho Escolar para buscar a solução

de problemas.

Vários alunos da FAFIPA e UNIPAR realizaram trabalhos de estágios com

os alunos. Foram realizadas várias parcerias com o SESC, Secretaria de Saúde e

de Esportes, onde foi feito palestras sobre drogas, higiene, meio ambiente,

preservação da água.

No ano de 2003 foi implantando o Ensino Médio e ficou denominado:

Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino Fundamental e Médio, na Direção a

professora Elvira Bankhardt Buniotti, funcionando nos 3 turnos: matutino com 09

turmas, vespertino com 8 turmas e noturno com 1 turma de Ensino Médio e 3 turmas

da EJA, buscamos ainda recursos financeiros junto a FUNDEPAR, para a

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construção de novas salas de aula e Laboratório de Informática, pois a demanda de

alunos aumentaram devido à implantação do Ensino Médio.

No ano de 2004 foi construída a casa do Zelador, e no ano seguinte foi

ocupada por um Policial Militar; este procedimento acontece até o momento.

No ano de 2005 foi protocolado junto ao NRE a implantação do Ensino

Profissionalizante como: Técnico em Higiene Dental. Neste mesmo ano houve a 1ª

alteração no Estatuto da Associação de Pais e Mestres, que passou a denominar:

Associação de Pais, Mestres e Funcionários, promovendo desta forma, o

entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda comunidade.

Neste ano houve a 1ª Formatura dos alunos do 3º ano do Ensino Médio.

No ano de 2006 cessou as turmas da EJA, por determinação da Secretaria

de Estado de Educação.

Com o objetivo de melhorias na qualidade de ensino, esta escola participou

do PDE Escola em 2009 e 2010 visando também avanços no IDEB. A escola vem

trabalhando intensamente nesse sentido.

Em fevereiro de 2016 assume a direção a professora Lílian Gelva Mendes

Albertassi e como diretora-auxiliar a professora Sueli de Fatima Canato Santinelo. O

Colégio funciona com 31 turmas nos 3 turnos, sendo 11 turmas do Ensino

Fundamental, 9 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Sala de Apoio, 02 turmas de

Sala de Recursos, 02 turmas do CELEM e 01 turma de APED-EJA Ensino

Fundamental (sala emprestada para o CEEBJA Newton Guimarães), 02 turmas de

atividades complementares curriculares em contraturno – Voleibol e Futsal, 04

turmas de PIBID (Lingua Portuguesa, Matemática, Biologia e Geografia) e tem

parceria com o SESC através do desenvolvimento duas tardes por semana do

Projeto Futuro Integral com atividades de Letramento, Raciocínio Lógico e Artes.

1.3 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio funciona em três períodos: Matutino, Vespertino e Noturno,

ofertando as etapas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, a modalidade de

Educação Especial, ofertando a Sala de Recursos Multifuncional, Atividades de

Ampliação de Jornada Periódica e Futuro Integral.

Horário de funcionamento e intervalo entre as aulas:

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Matutino Vespertino Noturno

7:30 as 8:20h 13:10 as 14:00h 19:00 às 19:50h

8:20 as 9:10h 14:00 às 14:50h 19:50 às 20:40h

9:10 as 10:00h 14:50 às 15:40h 20:40 às 21:30h

Intervalo – 10 minutos Intervalo – 10 minutos Intervalo - 10 minutos

10:10 as 11:00h 15:50 às 16:40h 21:40 às 22:25h

11:00 as 11:50 h 16:40 às 17:30h 22:25 às 23:10h

ENSINO FUNDAMENTAL:

ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

6º 1 1 __

7º 2 1 __

8º 2 1 __

9º 2 1 __

Sala de Apoio a

Aprendizagem

1 0 __

Sala de Recursos 1 1 __

ENSINO MÉDIO

ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

1º 1 1 1

2º 1 1 1

3º 1 1 1

CELEM:

PERÍODOS MATUTINO VESPERTINO NOTURNO

1 __ __ 1

2 __ __ 1

*1- O Ensino Fundamental está organizado em quatro séries anuais, com duração

de 3.200 horas (três mil e duzentas) obrigatórias, distribuídas em 800 horas

(oitocentas horas), em no mínimo 200 (duzentos) dias letivos.

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*2- O Ensino Médio organizado em três séries anuais, com duração de 2.400 horas

(duas mil e quatrocentas) obrigatórias, distribuídas em 800 horas (oitocentas horas),

em no mínimo 200 (duzentos) dias letivos.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

No Período Matutino funciona de segunda-feira a quinta-feira das 07:30h as 11:50h

e no Período Vespertino funciona de segunda-feira, terça-feira, quinta-feira e sexta-

feira, das 13:10h as 17:30h. Temos uma Interprete de Sinais no Período Matutino

que atende um aluno da 3ª série Ensino Médio matutino.

SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM - MATUTINO

3ª feira 5ª feira

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

MATEMÁTICA PORTUGUÊS

MATEMÁTICA PORTUGUÊS

PIBID – MATUTINO

2º FEIRA 3º FEIRA 4º FEIRA 5º FEIRA 6º FEIRA

GEOGRAFIA

BIOLOGIA

BIOLOGIA

MATEMÁTICA

MATEMÁTICA MATEMÁTICA

PIBID- VESPERTINO

2º FEIRA 3º FEIRA 4º FEIRA 5º FEIRA 6º FEIRA

GEOGRAFIA MATEMÁTICA

BIOLOGIA

MATEMÁTICA

PORTUGUES

PORTUGUES

MATEMÁTICA

ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA PERIÓDICA

Periódicas Dia Horário

FUTSAL terça-feira e sexta-feira 7:30 as 9:10h

VOLEIBOL terça-feira e sexta-feira 18:10 as 19:50h

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FUTURO INTEGRAL (SESC)

Atividade Dia Horário

ARTE quinta-feira 16:00 as 17:00h

RACIOCÍNIO LÓGICO sexta-feira 13:30 as 15:30h

LETRAMENTO sexta-feira 15:30 as 17:30h.

1.4 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAIS

O prédio possui uma área construída em alvenaria, com 2.114,84 m2, cercado

em grande parte por muro, uma parte por muro com grade e outra pequena parte

com alambrado.

Conta com dez salas de aula, mais uma sala adaptada para Laboratório de

Ciências e sala de aula de apoio, uma sala de recursos, uma sala cujo espaço físico

é utilizada para Biblioteca e Laboratório de Informática, uma salinha adequada para

hora atividade, uma salinha adequada para entrega do leite, uma sala para

Secretaria, uma sala para os Professores, uma sala para Direção e Direção Auxiliar,

uma sala para os Pedagogos, duas para almoxarifado, uma cozinha com despensa,

um pátio coberto para refeitório e uma mesa de tênis, sanitários masculinos e

femininos para os professores e demais funcionários, uma quadra coberta separada

do pátio por grade, uma salinha para guardar materiais pedagógicos de educação

física, uma casa de alvenaria onde atualmente reside um policial militar, uma área

para estacionamento com portão eletrônico e conta com alguns espaços com

sistema de alarme.

Materiais: data Show, Notebook, tablets, computadores, rádio, TV Pendrive,

jogos pedagógicos, projetor multimídia, livros didáticos, livros paradidáticos, entre

outros.

1.5 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

A quadra de esportes apresenta uma infra-estrutura inadequada ao

desenvolvimento das práticas de educação física ou lazer, como: muro baixo e com

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buracos, rachaduras e buracos no piso, falta de alambrado, cobertura com parte

danificada, grade de proteção com diversos estragos. Como agravante, temos

alunos de outro período e jovens da comunidade que pulam o muro entrando na

quadra em horário de aula, prejudicando principalmente as aulas de educação física,

bem como expondo alunos e professores a situações de risco.

O Refeitório é espaçoso e acomoda os alunos de forma adequada, para fazer

as refeições que o Colégio oferece.

A falta de espaço físico adequado para utilização de equipamentos

eletrônicos, acarreta prejuízos na manutenção desses equipamentos e no tempo

utilizado para transporte e adequação dos mesmos na sala de aula, comprometendo

a qualidade do trabalho realizado pelo professor, bem como a própria organização.

Porém, nas salas já existe a TV Pendrive, que possibilita ao professor e aos alunos,

aulas diferenciadas e de qualidade.

A biblioteca e o laboratório de informática são utilizados no mesmo espaço

físico. Com a falta de salas, utilizamos o laboratório de Ciências como sala para a

aula de Apoio, o que gera alguns transtornos quando do uso do mesmo como

laboratório, devido a troca dos alunos das turmas envolvidas, bem como o risco a

que alunos e professores correm por estarem expostos a produtos químicos

utilizados nas aulas.

1.6 RECURSOS HUMANOS

O Colégio conta com Direção, Direção Auxiliar, quatro pedagogos, corpo

docente formado por 71 professores, sendo 57 com pós graduação e 12 com ensino

superior e 02 com mestrado.

A Equipe Administrativa é constituída de uma Secretária e três técnica-

administrativas, todos agentes educacionais II, sendo as três com pós-graduação.

O quadro de Agente Educacional I é formado por seis auxiliares, dos quais 1

cursando o Ensino Fundamental, 1 com o fundamental completo, 3 com ensino

médio e 1 cursando graduação.

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QUADRO DE PESSOAL

Nº DOCENTES Nº DOCENTES QPM

Nº DOCENTES PSS

Nº ADMINISTRATIVO

Nº APOIO

71 39 32 04 06

NÍVEL DE FORMAÇÃO

FUNÇÃO ENS. FUND.

ENS. MÉDIO

ENS. SUPERIOR

PÓS MESTRADO DOUTORADO

DOCENTES - - 12 57 2 -

ADMINISTRATIVO - - - 4 - -

APOIO 1 3 - - - -

1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Os órgãos colegiados efetivam a gestão democrática. Dentre esses órgãos

temos:

CONSELHO ESCOLAR – Representativo da comunidade escolar de natureza

deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora. Local de debate e tomada

de decisões, discussões, permitindo que professores, funcionários, pais e

alunos explicitem seus interesses, suas reivindicações. "O Conselho

possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos

participantes. É um gerador de descentralização. E, como órgão máximo de

decisões no interior da escola, procura defender uma nova visão de trabalho".

(Veiga 1998, p.116). Presidido pelo diretor, encontra-se nele representantes

dos professores, pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos

movimentos sociais da comunidade. O mandato desta instância colegiada é

no período de 10/12/2015 a 10/12/17. O Conselho Escolar do colégio é

formado pelos seguintes membros:

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TITULARES:

Nome Função/representantes

Keise Teixeira Mendes Equipe Pedagógica

Luciveri Marroni Pereira Agente Educacional II

Jesuína Marques de Oliveira Agente Educacional I

Leonor Maria de Carvalho Professor E.F.

Francisca Pereira Santana Lemes Professor E. M.

Claudemir Alves de Oliveira Filho Aluno E. F.

Karina da Silva Nunes Aluno E. M.

Maurício Fernandes Campos Mov. Sociais Organizados

Maria Aparecida Gama de Oliveira Pais E. F

Luzia Socorro Pereira Alexandre Pais E. M.

SUPLENTES:

Nome Função/representantes

Claudia Galvão de França Almeida Equipe Pedagógica

Aparecida Alves S. P. Umburana Agente Educacional II

Dirceu Bento dos Santos Agente Educacional I

Ilma da Silva Professor E.F.

Lucimara Barbieri S. de Oliveira Professor E. M.

Ludmilla Silva Freitas Aluno E. F.

Rebeca Caroline da Costa Aluno E. M.

Rosa da Silva Nunes Mov. Sociais Organizados

Leonildo Giabardo Martins Pais E. F

Maria Madalena da Silva Pereira Pais E. M.

CONSELHO DE CLASSE - Orgão colegiado que, se preocupa com processos

avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as relações

pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do

trabalho pedagógico. Como para (Dalben, 1995), que terá por objeto de

estudo o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual

desenvolve-se o processo de trabalho escolar.” Deverá ser articulado com o

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PPP, sendo entendido como espaço democrático de tomada de decisão

sobre o trabalho pedagógico.

APMFs – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS. Tem a

função sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela

escola, com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a

administração. O objetivo dessa instância colegiada é que desenvolva um

trabalho amplo com a família, para que esta participe das decisões e

atividades pedagógicas, acompanhando o estudo dos filhos. Para isso, é

fundamental que o corpo docente, discente, administrativo e, principalmente,

a diretoria da escola propicie momentos em que os pais possam opinar,

reivindicar e compreender a relevância de seu papel na vida da escola. O

mandato desta instância colegiada é no período de 07/04/2015 a 07/04/17 e é

formada pelos seguintes membros:

Nome Função/representantes

Cristina Pacheco Rolin Martins Presidente da APMF

Santina Natal 1ª secretária

Keise Teixeira Mendes 2ª secretária

Claudia Galvão de França Almeida 1ª tesoureira

Andréia Baldaia Giandotti 2ª tesoureira

José Carlos Garcia Martins 1º diretor sociocultural e esportivo

Dirceu Bento dos Santos 2º diretor sociocultural

Lucimara B. S. de Oliveira Conselho Deliberativo e Fiscal

Leonor Maria de C. Scharf Conselho Deliberativo e Fiscal

Flauzina Augusta da Silva Funcionários

Jesuína Marques de Oliveira Funcionários

Maria Ap. Gama de Oliveira Pais

Leonildo Giabardo Martins Pais

Marcílio Graciano Barbosa Pais

Dorivaldo Neves Pereira Nunes Pais

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GRÊMIO ESTUDANTIL - Entidade que represente e serve de elo com a

direção e a equipe técnica da escola e a comunidade onde está inserida a

instituição educativa. Onde se cultive gradativamente o interesse do aluno,

para além da sala de aula. Que a consciência dos direitos individuais venha

acoplada à ideia de que estes conquistam numa participação social e

solidária. Que realize intercâmbio entre as diferentes organizações estudantis

de várias escolas. Que essa troca de conhecimentos, experiências e

sugestões favoreçam a participação do aluno na construção do Projeto

Político Pedagógico da escola. O Grêmio Estudantil é bem participativo, essa

instância colegiada tem a oportunidade de estimular outros estudantes a

participar da vida escolar e também da rotina da comunidade, por meio de

projetos nas áreas de comunicação, cultura, esporte, social e política. O

mandato desta instância colegiada é no período de 22/06/2015 a 22/06/17 e é

formado pelos seguintes membros:

Grêmio Estudantil: Jovens em Ação

Nome Função/representantes

Sabrina Soares Presidente

Reicon Santos da Silva Vice-presidente

Isabela Alves dos Santos Freitas Secretário-geral

Rebeca Caroline da Costa Teixeira Vice-secretário

Évelyn Cristina Amorim da Silva Tesoureiro

Karina da Silva Alves Vice-tesoureiro

Julia Gama Martins Contrera Diretoria Social

Isabela Ferdinando Amaral Diretoria de Imprensa

Claudemir Alves de Oliveira Filho Diretoria de Esporte e Lazer

Lívia Tosse Comege Diretoria de Cultura e Diversidade

Samira Teixeira Diretoria de Saúde e Meio Ambiente

Alane Barbosa Freitas Diretoria Pedagógica

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1.8 QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR

A escola conta com um total de 686 alunos, distribuídos em 38 turmas. Com

base nos dados obtidos através de levantamento com toda a comunidade escolar,

evidenciamos alguns aspectos que são entendidos como prejudiciais ao

aprendizado e /ou funcionamento da escola.

Entre estes aspectos está bastante presente a questão da indisciplina e

violência que se manifestam em atitudes como degradação do patrimônio público,

ameaças, agressões verbais e físicas, preconceito, discriminação e em alguns

casos, o uso de drogas e o Bullying.

Esses comportamentos são reflexos das desigualdades sócio-econômicas e

culturais, acarretando na escola falta de interesse e comprometimento com os

estudos, ocasionando evasão escolar, principalmente no período noturno ou baixo

índice de aproveitamento escolar.

O bairro apresenta, como outros do município, problemas de marginalidade,

em virtude de estar localizado na periferia, ser populoso, ocasionando certa

insegurança no ambiente escolar.

Na tentativa de amenizar essa condição o Colégio participa na elaboração e

execução dos projetos solicitados pela SEED e outros buscando parcerias quando

necessário. Entre os projetos estão: Projeto Agrinho, Preparando para o Futuro,

Futuro Integral, PIBID, atividade de ampliação de jornada periódica – futsal e

voleibol, entre outros.

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2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Marco Situacional)

“Tudo parece impossível, até que seja feito!”

(Nelson Mandela)

2.1. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Bairro Morumbi, onde o Colégio está localizado, é um bairro de periferia,

ficando aproximadamente a três quilômetros do centro da cidade. Por isso necessita

do transporte coletivo. É um dos bairros mais populosos da cidade, a maioria das

ruas já são pavimentadas e dispõe de infraestrutura básica.

As nossas famílias, como a maioria do povo brasileiro, vivem em uma

sociedade desigual, sofrem desestrutura familiar, injusta e violenta, refletindo no

comportamento do educando.

Os nossos alunos são oriundos do próprio bairro e da zona rural, constituindo

assim uma comunidade com pouca disparidade no nível sócioeconômico e cultural.

Provêm de famílias assalariadas, carentes, e quase sempre de ambiente

familiar comprometido por desajustes nos seus relacionamentos. Em virtude desta

condição familiar, alguns dos alunos são carentes de conhecimento, e alguns

envolvimentos com drogas e pequenos furtos, que gera preocupação e inquietação

para os pais e, consequentemente para todos os que estão nela inseridos.

A maioria dos pais não concluíram os seus estudos, inclusive há casos de

pais analfabetos, o que dificulta o acompanhamento escolar do filho.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Nº 9394-96,

determina que a educação dos alunos que apresentam necessidades especiais deve

ocorrer, preferencialmente, na rede regular de ensino. No Artigo 59, inciso II, faz

referência aos alunos com necessidades especiais, que apresentam deficiência e

aos superdotados.

Atendendo os princípios da escola inclusiva, o colégio oferta o atendimento

em sala de recursos para alunos de 6º a 9º ano que apresentam necessidades

educacionais especiais, e Sala de Apoio à aprendizagem, nas Disciplinas de

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Matemática e Língua Portuguesa, para alunos do 6º ano, que apresentam

defasagem na aprendizagem dos conteúdos referentes a estas disciplinas.

Também cumprindo os dispositivos legais contemplados na Lei 10.639/2003,

que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro Brasileira e

Africana e da Lei 11,645/08 da Cultura Afro e Indígena na Educação Básica e o

Colégio vem desenvolvendo atividades dentro de cada disciplina voltadas para o

resgate à contribuição dos povos afrodescendentes nas áreas sociais, econômicas

e políticas pertinentes à História do Brasil.

O Colégio convida a comunidade escolar todo início de ano letivo a participar

de uma reunião com a direção e professores onde é apresentado o seu

funcionamento geral. Reuniões semelhantes se repetem a cada trimestre com a

entrega dos boletins e com a visita dos pais na escola ou quando se fizerem

necessário,

Os problemas disciplinares ou de conduta e outros que surgirem, sempre são

analisados e discutidos em conjunto com os Professores, Equipe Pedagógica,

Direção e os Pais. As medidas disciplinares a serem dispensadas aos alunos que

infligirem às normas constam no Regimento Escolar, Capítulo II, Artigo 128.

O tratamento a ser dispensado aos pais consta no Regimento escolar,

Capítulo III, Artigo 129 a 132.

O gerenciamento dos recursos financeiros é feito pela Direção do Colégio,

APMF e Conselho Escolar, após análise e discussões em reuniões periódicas,

buscando sempre a sua melhor utilização, priorizando a promoção da aprendizagem

dos educandos e favorecendo o trabalho dos professores.

A gestão dos recursos financeiros é eficiente, transparente e democrática.

O Colégio recebe estes recursos através:

Do Fundo Rotativo;

Do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE;

De promoções feitas junto aos educandos, professores e comunidade em geral;

De pedidos, verbais e escritos, de doações espontâneas.

O horário de funcionamento do colégio atende aos interesses da

aprendizagem dos educandos.

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Na matrícula, os pais e/ou educandos escolhem o período que melhor lhes

convém, porém para escolha de período, este Estabelecimento tem como critério à

ordem cronológica de matrícula do educando.

Há no Colégio o uso comum do espaço físico, dos equipamentos, de

materiais, biblioteca e outros recursos para promoção da aprendizagem.

São utilizados meios variados para manter toda a comunidade escolar bem

informada, como:

Folders, cartazes, ofícios e papéis semelhantes com informações são fixados nas

paredes da sala dos professores;

As paredes de todas as salas, os corredores e murais são utilizados para fixar

cartazes com informações aos educandos e comunidade em geral;

Reuniões com pais, APMF e Conselho Escolar e Grêmio Estudantil;

Reuniões pedagógicas com professores e funcionários; reuniões durante

intervalo para recreio.

O Colégio incentiva as atividades propostas pelos professores, através de

comemorações como: gincanas, torneios, expressão de ideias, manifestações

artísticas, troca de experiências e de opiniões, participação da comunidade

respeitando as diferentes manifestações culturais.

O Colégio trabalha constantemente o tema sobre a Dengue, conscientizando

os alunos da necessidade de cuidar do meio ambiente em que vive, prevenindo

doenças.

A participação da comunidade escolar é também incentivada através do

Grêmio Estudantil, participação dos educandos em concursos promovidos por

diferentes segmentos da sociedade (sendo premiada em vários) promovendo assim

o protagonismo infantil e juvenil.

2.2. AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Diante do perfil da comunidade escolar aqui explicitado, faz-se necessário os

seguintes avanços da prática pedagógica quanto à:

2.2.1. Gestão Escolar

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Na Gestão Escolar deve-se buscar constantemente a participação de todos

os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, com o fortalecimento das

Instâncias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil) nas práticas

pedagógicas, avaliação do PPP, nos resultados educacionais e na gestão de

recursos financeiros.

A Gestão Democrática como prática norteadora do trabalho escolar, deve

propiciar condições para que realmente os atores que compõem as instâncias

tenham voz e possam apresentar na sua ótica a realidade e a necessidade de

avanços nas práticas pedagógicas visando uma educação de qualidade. O

envolvimento de todos com objetivos comuns vai determinar os reais avanços da

escola.

Neste sentido o gestor deve articular a organização do trabalho escolar,

visando sempre a participação colegiada e, portanto democrática. Assim sendo, as

iniciativas por ele tomadas devem orientar e propiciar condições a todos de agir nos

espaços escolares no sentido de discutir, acompanhar e controlar as ações

pedagógicas, bem como a aplicação de recursos e a implementação das políticas

públicas que resultem em melhor qualidade da educação ofertada pelo

estabelecimento de ensino que representa. Com o objetivo de efetivar este trabalho

é necessário que o diretor elabore seu Plano de Ação a ser desenvolvido em seu

tempo de gestão, Plano que deve contemplar ações que atendam as necessidades

da escola em todas as suas dimensões: Administrativas e Pedagógicas.

2.2.2. Ensino-aprendizagem

O trabalho de ensino-aprendizagem na escola deve estar fundamentado,

planejado e sistematizado em documentos que norteiam o trabalho escolar e a

prática do professor como: Lei de Diretrizes e Bases, Regimento Escolar, Diretrizes

Curriculares, Projeto Político Pedagógico, em consonância com estes documentos o

professor elabora , executa e acompanha o Plano de Trabalho Docente.

A avaliação é parte integrante do ensino e da aprendizagem, visa contribuir

para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, valorizando o

desenvolvimento do educando. Dessa forma é diagnóstica e não voltada para a

seleção e exclusão. Sendo, inclusiva, democrática e construtiva, deve sempre ser

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um caminho na busca de melhorias.

Dentro desta perspectiva, a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) determina que

a avaliação deve ser “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Para isso, deve se

constituir numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. É importante ressaltar que

as práticas avaliativas devem ser coerentes com os fundamentos teórico-

metodológicos da disciplina, sendo assim, o processo de avaliação deverá atender

os objetivos educacionais de cada conteúdo desenvolvido.

É necessário que se entenda que os alunos apresentam uma vivência

cultural própria, constituída em outros espaços sociais além da escola, como a

família, grupos, associações, igrejas entre outros. Portanto, o conhecimento que o

aluno já traz para a sala de aula e o conhecimento que ele adquiriu durante o

percurso das aulas deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo,

constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.

Partindo desse pressuposto, a avaliação deve ser de utilidade tanto para o

educando quanto para o professor, para que ambos possam dimensionar os

avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Aspectos da Avaliação

A avaliação será trimestral, sendo composta pela somatória das notas

obtidas pelo aluno em cada conteúdo especifico e ou bloco de conteúdos afins,

previstos para o trimestre no Plano de Trabalho Docente atendendo as

especificidades de cada disciplina.

No processo de avaliação é essencial a definição de instrumentos avaliativos

diversificados, tais como seminários, pesquisas, trabalhos em grupo, provas

objetivas e subjetivas, avaliação oral, relatórios, debates, atividades a partir de

recursos audiovisuais, entre outros. É importante também a definição de critérios

avaliativos que demonstrem se os objetivos foram alcançados e que explicitem o

quanto o estudante se apropriou do conteúdo

Sendo assim, as avaliações serão divididas em blocos de conteúdos e

ofertadas com instrumentos avaliativos diferenciados, sendo vedada uma única

forma de aferição.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

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Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando

a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem

frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual, igual ou superior

a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final

do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

Caberá ao professor:

I – Definir no Plano de Trabalho Docente, os conteúdos a serem trabalhados a cada

trimestre, atribuindo-lhes valor para o processo de avaliação, que somados chegar-

se-á ao total máximo de 10,0.

II – Estabelecer a metodologia, os procedimentos e critérios de avaliação utilizando

instrumentos diferenciados (prova escrita, seminários, pesquisas, trabalho em grupo,

prova oral, relatórios, etc.) para cada conteúdo previsto no trimestre.

III – Aplicar, no mínimo, dois instrumentos de avaliação diversificados, por conteúdo

e por bloco de conteúdos de acordo com a especificidade de cada disciplina.

IV – Mediar e orientar os trabalhos individuais ou em grupos realizados pelos alunos.

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V - Propor recuperação de estudos concomitante a todos os alunos, independente

do nível de apropriação dos conhecimentos, garantindo a todos nova oportunidade

de aprendizagem e avaliação.

VI – Realizar tantas avaliações quantas forem necessárias, desde que atenda ao

mínimo exigido no inciso III, a fim de garantir a aprendizagem de todos os alunos.

Cada intervenção realizada pelo professor, a fim de promover a aprendizagem do

aluno, deverá ser registrada fidedignamente no Livro de Registro de Classe.

Ao final de cada trimestre será registrada a média que representará o

aproveitamento escolar do aluno, obtida pela somatória dos melhores resultados das

diferentes avaliações realizadas para cada conteúdo, em cada disciplina.

O sistema de avaliação trimestral será composto pela somatória das notas

obtidas pelo aluno em cada conteúdo ou blocos de conteúdos, previsto no trimestre

onde deverão ser aplicados os critérios e instrumentos avaliativos.

Na avaliação e recuperação de conteúdos poderão ser utilizados critérios

diferentes através dos seguintes instrumentos: prova oral, dramatização, avaliação

escrita, pesquisa dirigida, trabalhos em grupo, etc., possibilitando assim várias

formas de aprendizagem e recuperação dos conteúdos, prevalecendo sempre a nota

da maior expressão.

Para os alunos que não alcançarem os valores de cada procedimento

avaliativo, far-se-á a recuperação de conteúdos oportunizando a todos os

conhecimentos propostos.

A média final em cada disciplina será obtida através do seguinte cálculo:

MF = 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE = 6,0

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno.

Os alunos que optarem por não frequentar a disciplina Ensino Religioso

deverá aparecer nos documentos escolares:

a)no campo notas: NO;

b) no campo observações: “Optou por não frequentar a disciplina Ensino Religioso”.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

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A recuperação de estudos será ofertada concomitante e/ou paralela ao

processo educativo, garantindo a todos nova oportunidade de aprendizagem e

avaliação. Vale ressaltar que a avaliação será processual, diagnóstica e seguirá o

critério da somatória de resultados obtidos. Cabe ao professor implementar práticas

avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos

pelos estudantes e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus

objetivos.

A classificação deverá ser através de uma comissão formada por docentes,

pedagogos e direção da escola para efetivar o processo, ser uma avaliação

diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica, comunicar o aluno

e ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o consentimento,

arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados e registrar os

resultados no Histórico Escolar do aluno. No caso de aluno oriundo de país

estrangeiro, sua classificação será realizada com base no artigo 35 da Deliberação

09/01.

Quanto a reclassificação, os professores, ao verificarem as possibilidades

de avanço na aprendizagem do aluno, dará conhecimento à equipe pedagógica para

que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. A equipe pedagógica

comunicará o aluno, os responsáveis, e os procedimentos do processo, a NRE e

instituirá uma comissão que elaborará um relatório dos assuntos tratados em

reuniões, anexando os documentos que registrarão os procedimentos avaliativos

realizados, para que sejam arquivados na Pasta do aluno e deverá ser

acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos.

A Adaptação será realizada durante o período letivo, a efetivação do

processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docentes

que devem especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborando um

plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Nos casos específicos de alunos matriculados com Progressão

Parcial/Dependência a escola seguirá os critérios e procedimentos estabelecidos

na Deliberação nº 09/01 – CEE e a Instrução nº 02/09.

O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os professores com o

objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. No

conselho de classe, mais do que decidir se os alunos serão aprovados ou não,

objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos alunos quanto da própria

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instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Nele deve

haver uma discussão coletiva onde serão apontadas dificuldades de alunos,

professores e instituição de ensino, a fim de buscar melhorias para o processo

ensino-aprendizagem. Ele é um espaço democrático de construção de alternativas

para o desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias para o

atendimento aos que nela estudam.

Regularização de Vida Escolar

Quanto à Regularização da Vida Escolar do Aluno, a escola seguirá os

critérios estabelecidos na Instrução 01/09-SEED/SUDE/DAE/CDE. Sendo assim, O

processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do(a) diretor(a) da

Instituição de Ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme

normas do Sistema Estadual de Ensino. Constatada a irregularidade, a direção do

estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo Regional de Educação. O Núcleo

Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e administrativo, desde

a comunicação do fato até a sua conclusão.

2.2.3. Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação

especial

A inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais,

sempre foi de muita relevância, o que levou a escola e professores a buscar

recursos e práticas educacionais que pudessem favorecer a participação ativa de

alunos com deficiência nos desafios da aprendizagem.

Em relação à Educação Especial, temos as Salas de Recursos que

conforme INSTRUÇÃO N° 016/2011 – SEED/SUED, que estabelece critérios para o

atendimento educacional especializado em SALA DE RECURSOS

MULTIFUNCIONAL TIPO I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos, na Educação Básica é um atendimento educacional

especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos

que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos

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globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na

Rede Pública de Ensino.

A avaliação de ingresso na Sala de Recurso deverá ser realizada no contexto

do ensino regular, pelo professores da classe comum, professor especializado,

pedagogo da escola e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEE, este

processo de avaliação deverá ser orientado pela equipe de Educação Especial do

Núcleo Regional de Educação.

O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos

com indicativos de Deficiência Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos

relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos,

cálculos, sistemas de numeração, medidas, entre outros e das áreas do

desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e

conceituais, acrescidas do parecer psicológico com o diagnostico da deficiência. Se

efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita o

reconhecimento das necessidades educacionais especiais dos alunos com

indicativos de:

a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo

professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola.

Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,

produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem

como as áreas do desenvolvimento, considerando as habilidades adaptativas,

práticas sociais e conceituais, acrescida necessariamente de parecer psicológico

com o diagnóstico da deficiência.

b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo

professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola.

Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,

produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem

como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a utilização da

comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de tecnologias

assistivas e práticas sociais, acrescida de parecer de fisioterapeuta e fonoaudiólogo.

Em caso de deficiência intelectual associado, complementar com parecer

psicológico.

c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser

realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo

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da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre

outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida necessariamente por

psiquiatra ou neurologista e complementada quando necessário, por psicólogo. d)

transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser realizada pelo

professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola,

sendo: • Distúrbios de aprendizagem – (dislexia, disortografia, disgrafia e

discalculia), deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre

outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida de parecer de

especialista em psicopedagogia e/ou fonoaudiológico e complementada quando

necessário, por psicólogo;

• Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade – TDA/H, deverá enfocar

aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de

textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas

do desenvolvimento, acrescido de parecer neurológico e/ou psiquiátrico e

complementada quando necessário, por psicólogo.

Acompanhamento:

• A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional, na Educação

Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar novas

possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno deverá ser

observado/analisado no contexto comum de ensino e no atendimento educacional

especializado.

• Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na Sala de

Recursos Multifuncional, na Educação Básica, devem estar registrados em relatório

pedagógico, elaborado a partir do parecer dos professores das disciplinas no

conselho de classe.

• A frequência do aluno na Sala de Recursos Multifuncional, na Educação

Básica, deverá ser registrada no Livro de Registro de Classe próprio do Atendimento

Educacional Especializado – AEE. O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na

Sala de Recurso Multifuncional-Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos

interesses de aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda,

de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da

autonomia, independência e valorização do aluno. Elaborar Plano de Atendimento

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Educacional Especializado, com metodologia e estratégias diferenciadas,

organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na

avaliação psicoeducacional no contexto escolar. Organizar cronograma de

atendimento pedagógico individualizado ou em pequenos grupos, devendo ser

reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento acadêmico

e necessidades do aluno, com participação da equipe pedagógica da escola e

família.

Registrar sistematicamente todos os avanços e dificuldades do aluno,

conforme plano de atendimento educacional especializado e interlocução com os

professores das disciplinas.

2.2.4. Articulação entre as etapas de ensino

No início do ano letivo, os professores se reúnem por disciplinas com o

objetivo de discutir os conteúdos na elaboração do Plano de Trabalho Docente, para

que haja uma sequência e seleção dos conteúdos significativos para o ano.

A elaboração do Plano de Trabalho Docente é feita juntamente com a Equipe

Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Politico

Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das

dificuldades pertinentes a série. A Equipe Pedagógica deve acompanhar os alunos,

buscando sua participação integral no Programa, seu aproveitamento nas salas de

apoio à aprendizagem e na classe comum. É dever do professor da Sala de Apoio

preencher as fichas de encaminhamento. Ele deverá participar do Conselho de

Classe para ficar sabendo do parecer final, desses alunos atendidos.

Para receber esta turma, é desenvolvido um trabalho de acolhimento por

todos os professores e pedagogos no sentido de orientar esses alunos quanto às

regras da Escola, conteúdos, metodologias e avaliação.

Para a adaptação dos alunos de 6ºs anos que apresentam alguma dificuldade

de aprendizagem decorrente a atrasos pedagógicos no momento de transição de

escola ofertaram o Programa de Apoio a Aprendizagem de Língua Portuguesa e

Matemática, no contra turno (período vespertino) que atende uma média de 20

alunos por turma.

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O atendimento na Sala de Apoio é necessário, pois muitos alunos do nosso

Colégio possuem dificuldades de aprendizagem em relação aos conteúdos das

séries anteriores, sendo esta uma oportunidade para superar essas dificuldades.

Na Sala de Apoio a seleção dos alunos é feita através de um diagnóstico dos

professores regentes de sala de aula, observando as dificuldades de aprendizagem

dos alunos, as atividades são elaboradas de acordo com as necessidades dos

alunos.

No CELEM, conforme a legislação podem participar os alunos a partir do 6º

ano do Ensino Fundamental e a comunidade escolar também é convidada a

participar das aulas.

No CELEM a necessidade da oferta é justificada em relação ao perfil da

comunidade. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matricula

facultativa para o aluno.

Cabe ao professor a elaboração das atividades e para o ensino de Língua

Estrangeira Espanhola, constituirá Conteúdos Estruturantes o Discurso da prática

social sob os seus vários gêneros. Dessa forma, estabelecem-se como elementos

indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de

interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for, os

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos. As práticas

de leitura, escrita e oralidade, trabalhadas de forma significativa, garantem uma

abordagem do Discurso em sua totalidade.

Os alunos deste colégio não possuem condições de frequentarem um curso

de Línguas Estrangeiras particular, portanto, justifica-se então a necessidade da

abertura da disciplina para nossos alunos. É atendido no contra turno 2 turmas de

CELEM – língua Estrangeira moderna de Espanhol.

Analisando a nossa realidade observa-se que muitos educandos apresentam

baixo aproveitamento escolar. Em consequência de alguns fatores sócio-

econômicos e culturais evidenciam problemas como: descompromisso dos alunos e

falta de interesse para com os estudos; dificuldades na compreensão e assimilação

dos conteúdos; falta de organização do material escolar necessário para as aulas;

indisciplina: excesso de conversa, bagunça, desrespeito entre outros colegas,

dificuldades na leitura e escrita, traçados das letras, ortografia, na organização e

registro das ideias, interpretação de textos; falta de atenção; defasagem acentuada

na aprendizagem (alguns alunos); falta de base em Matemática, e Língua

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Portuguesa (alguns alunos); falta de perspectiva para o futuro; a falta de

oportunidade no mundo do trabalho contribui para que os alunos não se sintam

motivados a estudar; a deficiente estrutura familiar, que não incute valores humanos

na educação, contribui acentuadamente para que os problemas citados não sejam

minimizados.

Outro fator que interfere no processo ensino-aprendizagem é a rotatividade

de professores e a morosidade no processo de substituição dos mesmos quando na

necessidade de licença médica.

O Colégio se preocupa com a qualidade de vida e interação dos alunos

contribuindo para sua melhoria pela promoção de campeonato inter classes,

gincanas, realização de palestras informativas e projetos.

A participação do Colégio em eventos como concursos, festivais, projetos e

outros traz benefícios à autoestima dos alunos refletindo no aproveitamento escolar.

2.2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação.

Se tratando da comunicação entre, Direção, Pedagogos, Professores,

funcionários e demais profissionais da educação, esta se dá através de reuniões,

avisos, editais, e-mails entre outros. Embora alguns contratos se encerrem, outros

recomeçam a cada início do ano letivo. Porém existe um grupo constante e coeso

que diante de qualquer enfrentamento busca em seu coletivo soluções no consenso.

O bom relacionamento interpessoal: Direção, Equipe Pedagógica, Docentes,

Agente Educacional I e II e Educandos, contribuem para o desenvolvimento do

Colégio em alguns aspectos, como: Respeito à autonomia do professor em sala de

aula, apoio da direção e equipe pedagógica, direção atenta para ouvir os

educandos, boa comunicação entre os profissionais e elementos da estrutura

organizacional competentes e com habilidades para exercerem suas funções.

2.2.6. Articulação da instituição de ensino com os pais e ou responsáveis

A articulação entre os pais/responsáveis e a Escola é realizada

constantemente através de reuniões, comunicados, editais e outras formas de

comunicação.

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Diante de qualquer dificuldade apresentada pelo aluno, o pai é imediatamente

convidado a comparecer para as devidas orientações e encaminhamentos.

Ao final de cada trimestre, a Escola promove uma reunião geral para entrega

de boletins, ou por turmas de acordo com a necessidade. Caso os pais ou

responsáveis não compareçam estes são convidados a comparecer a escola em

outro momento para retirar o boletim e conversar individualmente sobre o

rendimento escolar do trimestre e receber outras orientações.

Segundo a comunidade escolar o Colégio apresenta pontos favoráveis ao

processo ensino-aprendizagem. Os profissionais do Colégio, em sua maioria são

comprometidos com os objetivos e os anseios da comunidade escolar.

2.2.7. Formação continuada dos profissionais da educação, acompanhamento

e realização da hora-atividade.

A Capacitação Continuada de todos os profissionais envolvidos coma

educação é um ponto relevante, importante no aperfeiçoamento profissional. Ela

acontece, conforme orientações da SEED que estabelece dentro do calendário

escolar: as Semanas Pedagógicas, dias de Planejamento/replanejamento, reuniões

pedagógicas e Hora –Atividade. Momentos importantes para rever metas e ações,

discutir ensino-aprendizagem, refletir sobre a prática pedagógica e assuntos

pertinentes ao cotidiano escolar.

A formação continuada se dá também com a participação dos profissionais da

educação em Seminários, Cursos de Capacitação, encontros pedagógicos

oferecidos pela mantenedora. Durante o ano letivo a Direção e Equipe Pedagógica

desenvolvem uma formação continuada dentro da escola, nas reuniões pedagógicas

existentes no calendário.

O conselho de classe oportuniza também momentos para estudos diversos,

tais como orientações da Sala de recursos multifuncional e elaboração do Projeto

Político Pedagógico. Além disso, são desenvolvidas orientações provenientes da

SEED, do Núcleo e das atividades pedagógicas da escola, fazendo uso da Hora

Atividade do professor incentivando-o a busca de novos conhecimentos e

metodologias a fim de melhorar o ensino/aprendizagem.

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A Hora Atividade foi uma grande conquista para os educadores, tempo

garantido para que os professores encaminhem suas atividades, amparados na

Instrução 008/15. A Hora -Atividade foi organizada na medida do possível a fim de

atender o cronograma da instrução do NRE que concentra disciplinas afins com o

objetivo de estudar, refletir e organizar seus Planos de Trabalho Docente. Neste

momento os docentes se concentram na sala da hora atividade, na grande maioria

dos dias, acompanhados da pedagoga (o) do turno que refletem a prática

pedagógica, com registros em relatórios organizados pela Escola.

2.2.8. Organização do tempo e do espaço pedagógico

Os espaços pedagógicos são utilizados democraticamente, de modo a

garantir o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.

Os espaços escolares e os materiais pedagógicos devem ser otimizados de

forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre os

diversos segmentos da comunidade escolar

No ambiente educativo, o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a

disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são

práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a

noção de cidadania e igualdade entre todos.

Para a organização dos espaços educativos são adotados alguns critérios

que deem condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e

aprendizagem.

Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada no início do

período letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas as salas de

aula possuem ventiladores de teto, fazendo-se necessário para arejar melhor o

ambiente interno, principalmente no verão. Temos quatro salas de aulas com ar

condicionado.

O pátio: é utilizado para atividades recreativas, palestras, reuniões, grupos de

estudos, para o lanche dos educandos, exposição de atividades escolares e

apresentações (teatro, dança, declamação de poesia, desfile, música etc).

A quadra de esportes é utilizada para a prática das aulas de educação-

física, das aulas das atividades curriculares complementares em contraturno, jogos

de interclasse, gincanas culturais e esportivas, projetos desenvolvidos por

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estagiários do ensino superior que atendem a comunidade escolar em horários pré-

determinados e disponíveis.

A biblioteca é utilizada pelos alunos para realização de pesquisa, leitura, em

horário oposto ao das aulas, quando precisam fazer a atividade proposta.

O laboratório de informática atualmente fica na mesma sala da biblioteca

para melhoria dos espaços e disposição de meios para realização de pesquisas, é

utilizado pelos alunos de forma adequada sendo agendado com antecedência pelo

professor , ou pelo aluno para atendimento em horário contrário as aulas.

O laboratório de ciências foi readequado e fica disponível através de

agendamento prévio para as aulas práticas. É utilizado também como sala de apoio

pelos professores e alunos de forma organizada e adequada.

Materiais Pedagógicos: estes estão sempre à disposição dos professores na

biblioteca e equipe pedagógica, sendo utilizados mediante às práticas previstas na

proposta pedagógica.

2.2.9. Índices de aproveitamento escolar

Matrículas – Distorção Idade/Série - 2015

ANO 2015

MATRICULA ATIVA (Com frequência)

(A)

Até 12

anos

Até 13 anos

Até 14

anos

Até 15

anos

Até 16

anos

+ de 16

anos

Total de alunos com idade superior à série

respectiva (B)

6º 55 6 3 1 1 11

7º 85 - - 5 2 - 07

8º 82 - - - 6 1 2 09

9º 88 - - - - 5 1 06

TOTAL 310 33

ANO 2015

MATRICULA Até 16

anos

Até 17

anos

Até 18 Anos

Até 19

anos

Até 20

Anos

+ de 20

anos

Total

1º 50 36 3 4 2 0 5 48

2º 74 47 11 6 4 1 6 73

3º 55 13 16 19 3 1 3 55

TOTAL 175

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2.2.10. Índices de abandono/evasão e relação idade-ano

Aprovados e Reprovados - Ensino Fundamental 2015

Ano Total de Alunos

Aprovados % Reprovados % Abandono % Transferidos %

6º 98 80 7 0 0 11

7º 92 76 4 0 0 12

8º 97 73 10 0 0 14

9º 59 40 13 0 0 6

Aprovados e Reprovados - Ensino Médio 2015

Ano Total de Alunos

Aprovados % Reprovados % Abandono % Transferidos %

1º 80 56 10 0 0 14

2º 67 50 6 0 0 11

3º 74 55 13 0 0 6

IDEB OBSERVADO

2005 2007 2009

3,0 3,4 4,0

2011 2013 2015

4,6 4,1 4,4

2.2.11. Relação entre os profissionais da educação e discentes

A relação entre os profissionais da escola e os discentes deveria ocorrer de

forma harmoniosa, sempre pautada nos princípios de respeito e aceitação das

diferenças.

Na sala de aula, a autonomia consagrada pela LDB, tem como pressuposto,

além da capacidade didática do professor, seu compromisso e cumplicidade com os

alunos, que fazem do trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de

confiança na capacidade de todos para aprender. O professor como profissional

construirá sua identidade com ética e autonomia se buscar qualidade o

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aprimoramento da aprendizagem dos alunos e desenvolver um esforço continuado

para garantir a todos as condições necessárias para o tratamento adequado as suas

características pessoais.

Por esta razão, a autonomia depende da qualificação permanente dos que

trabalham na escola, em especial dos professores. Sem a garantia de condições

para que os professores aprendam a aprender e continuem aprendendo a proposta

pedagógica corre o risco de tornar-se mais um ritual. E, como toda prática

ritualizada, terminara servindo de artifício para dissimular a falta de conhecimento e

participação no fazer didático.

As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada

exigem novas aprendizagens ao longo da vida. Nesse processo de aprender e

aperfeiçoar a profissão, permite compreender e problematizar a realidade e intervir

na própria atuação e avaliá-la.

Diante de tal enfoque, objetivando construir praticas pedagógicas

comprometidas, o Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas- E.F.M empenhará todos

os esforços possíveis , para o aprimoramento de seus docentes. Através de

Reuniões Pedagógicas, capacitações, acompanhamento do professor na hora

atividade, entre outros.

Mantenedora: A direção disponibilizará profissionais para participar de

eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da mesma e

critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.

Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício

das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir

assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem

como assuntos referentes ao planejamento e à organização interna.

Formação em Ação: realizada uma vez a cada semestre, cuja carga horária

é de 8hs com certificação, destinada a todos os profissionais da educação

atuantes na escola. O tema é indicado pela mantenedora e o é curso dirigido,

geralmente pela equipe pedagógica, professores ou técnicos do NRE.

Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que

priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a discussão de temas

escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do presente

projeto.

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Hora-atividade: Será trabalhada pela equipe pedagógica, de forma

individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores,

visando a consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.

Os cursos de interesse de cada segmento escolar serão ofertados com

deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,

podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições

educacionais.

2.2.12. Critérios de organização das turmas

O critério para divisão das turmas do Ensino Fundamental, a princípio

acontece naturalmente na medida em que as matrículas são efetivadas e as turmas

vão sendo preenchidas. Num segundo momento é feita uma revisão. Toma-se o

cuidado em dividir de forma equilibrada verificando origem do aluno (anos iniciais do

Ensino Fundamental), faixa etária, ressalvas do Conselho de Classe final do ano

anterior, observações e análise dos professores e pedagogos, número de retenções,

educando de inclusão e demais especificidades e individualidades de cada aluno.

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3.FUNDAMENTOS (Marco Conceitual)

“Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas

permissão para fazer o mesmo.” NELSON MANDELA

3.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num

ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua

cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua

vida e a sociedade. A educação é o instrumento mediador entre o senso comum e o

conhecimento científico, mais atuante também no sentido de despertar a

sensibilidade e a criatividade a fim de construir um ser completo, crítico e pensante,

possibilitando um crescimento individual e coletivo.

A Educação é o processo de assimilação do saber historicamente construído.

O processo educativo visa o equilíbrio do homem com a natureza. Sendo o homem

o centro do universo, com capacidade infinita de raciocínio o processo educativo

deve proporcionar a ele a integralidade, o respeito ao outro e à natureza, além da

compreensão da continuidade da vida. A educação não é inata ao homem, ela se

adquire.

De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia René Hubert, a

educação é um conjunto de ações e influências exercidas voluntariamente por um

ser humano em outro, normalmente de um adulto em um jovem. Essas ações

pretendem alcançar um determinado propósito no indivíduo para que ele possa

desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos, culturais e políticos

de uma sociedade.

No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento

das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se

integrar na sociedade ou no seu próprio grupo. Educação no sentido formal é todo o

processo contínuo de formação e ensino aprendizagem que faz parte do currículo

dos estabelecimentos oficializados de ensino, sejam eles públicos ou privados.

No Brasil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, a Educação divide-se

em dois níveis, a educação básica e o ensino superior. A educação básica

compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. A

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educação nacional remete para o grupo de órgãos que fazem a gestão do ensino

público e fiscalização do ensino particular.

No processo educativo em estabelecimentos de ensino, os conhecimentos e

habilidades são transferidos para as crianças, jovens e adultos sempre com o

objetivo desenvolver o raciocínio dos alunos, ensinar a pensar sobre diferentes

problemas, auxiliar no crescimento intelectual e na formação de cidadãos capazes

de gerar transformações positivas na sociedade.

3.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

A escola deve ter o cuidado para não formar homens/alunos passivos e

submissos, dominados pela ideologia da mídia, inseguros, sem perspectivas de vida

e que não acreditam no seu potencial. A escola precisa de um homem que seja

transformador da realidade da qual está inserida. Que seja um sujeito ativo de sua

vida, autor de sua história, que cria, recria, inventa coletivamente, em parceria,

constrói junto, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide

democraticamente. Partindo do pressuposto que ele é um ser histórico, que pode

escrever a sua história de maneira crítica, construtiva, buscando metas que possam

ser alcançadas sem prejudicar o meio onde vive. Ter consciência do

desenvolvimento buscando-o com sustentabilidade. Buscar o domínio do

conhecimento, o respeito mútuo, aceitando as diferenças, conquistando sua

autonomia e valorização. Sendo assim, é necessário que o homem seja um agente

transformador, criativo e capaz de solucionar problemas. De acordo com as

necessidades impostas pelo meio, o homem pode e poderá, modificar a realidade

em prol de uma vida mais tranquila.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Diante da concepção de homem, temos primeiramente a infância que para

Rousseau, é o período no qual acontece o desenvolvimento físico do ser

humano. Assim sendo, é neste período em que as faculdades naturas do

indivíduo humano se desenvolverão, constituindo-se, pois, a sua primeira

formação.

A criança precisa de liberdade para viver e aproveitar cada fase da sua vida

em seu devido tempo e não ser considerada um adulto em miniatura. Rousseau

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afasta a possibilidade da criança ser confundida com o adulto, e enfatiza a

necessidade dela ser tratada de fato como criança, quando afirma: “amai a

infância, favorecei as brincadeiras, seus prazeres, seu amável instinto”

(ROUSSEAU, 2004, p.72). Isto por ser a infância um período curto que não volta

mais.

Assim, é preciso pensar seriamente no significado da infância, para que se

proporcione uma educação com atenção às diversas fases do desenvolvimento

infantil. Seguindo esta linha de entendimento, compreendemos que a educação é

um processo natural e não artificial.

É importante ressaltar que as lições devem consistir mais em atos do que

em palavras. Não se deve aplicar às crianças o castigo como castigo, mas

devemos fazer com que sintam as consequências naturais de sua má ação.

Diante de tal contexto, Rousseau afirma que “O primeiro de todos os bens não é

a autoridade, mas a liberdade. O homem verdadeiramente livre só quer o que

pode e faz o que lhe agrada” (ROUSSEAU, 2004, P.81). Portanto, um homem

livre é um homem que tem autonomia em suas decisões, e não necessita de

outras pessoas para fazer as coisas no seu lugar. Pois a felicidade consiste no

uso de sua liberdade, será feliz quanto mais poder fazer o que necessita. E assim

aprende pelos seus atos e não porque alguém o obriga a fazer. Com isso, tornará

as crianças mais livres e menos dependentes dos adultos. Assim, elas se

acostumam desde cedo a pôr sob a dependência seus desejos e suas forças.

É necessário educarmos o homem desde o nascimento, para que lhe seja

garantida a preservação de todas suas inclinações naturais, até que construa a

sua formação física e moral durante a infância e a adolescência, quando passa a

adquirir as qualidades que permitem inserir-se na sociedade, abrindo espaço

para a construção da sua cidadania.

A adolescência, conforme Rousseau, é um período de modificações, um

novo nascimento que remete o indivíduo a um processo de aprendizagem em

direção a autonomia da vida adulta.

No período que vai dos doze aos treze anos, próximo à adolescência, a

criança, por não ter todas as suas necessidades desenvolvidas, as suas forças

são superiores. Pois, “aos doze ou treze anos, as forças da criança desenvolvem-

se bem mais rapidamente do que suas necessidades” (ROUSSEAU, 2004,

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p.211). Neste período, o progresso da força ultrapassa o das necessidades.

Assim, podendo mais do que deseja, será um ser muito forte.

A educação de quinze a vinte anos, ou melhor, a adolescência é o período

em que se educa o coração para a vida em comum e para as relações sociais.

Neste período, deve-se encontrar meios de satisfazer o indivíduo, colocando-o ao

seu alcance o que ele deve aprender para aquisição de sua formação moral, o

que preparará para a vida adulta. Pois é o período de preparar o indivíduo

moralmente para as suas relações com a humanidade. Partindo disso, é

fundamental mencionar a importância do princípio da utilidade, conforme nos diz

o próprio Rousseau.

Pensando assim, cabe ao preceptor colocar ao alcance do aluno o que ele

deve aprender e fornecer meios de satisfazê-lo; como também é papel do

educando procurar desejar e encontrar o que lhe é útil e conseguir conhecer a si

mesmo para compreender em que consiste o seu bem-estar.

O ser humano deve formar sua personalidade de forma a ser um homem

natural que se satisfaz, tendo assim opinião própria e buscando se conhecer

cada vez mais e não satisfazer apenas as outras pessoas. Pois o período que

constitui a adolescência é um estado turbulento de mudanças.

A última etapa da formação humana é a fase adulta. Nesta, segundo

Rousseau, se efetiva a educação do ser moral e, na qual, se dá o direcionamento

do indivíduo à vida sócio e política do Estado.

Na fase adulta, a educação está voltada mais para a formação intelectual,

estética e moral, como também é importante ter conservado os bons hábitos da

infância. A esse respeito, Rousseau (2004, p.) diz o seguinte: “Se quiserdes

prolongar pela vida inteira o feito de uma boa educação, conservai ao longo da

juventude os bons hábitos da infância, e, quando nosso aluno for o que deve ser,

fazei com que seja o mesmo em todos os tempos; eis a ultima perfeição que vos

está dar à vossa obra”. Portanto, para se alcançar uma boa educação, faz-se

necessário preservar os hábitos da infância, pois não é porque se tornou adulto

que excluirá estes hábitos de quando criança; ao contrário, deve-se mantê-los.

Assim, o indivíduo, na fase adulta, deve estar preparado para cumprir as

suas funções de homem, ou melhor, ser capaz de viver em liberdade, sem que

fique dependente dos homens, comprometendo sua felicidade.

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3.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO

O mundo é um grande laboratório capaz de proporcionar infinitas descobertas

que podem contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nossas

potencialidades. Quanto mais pudermos trazer este laboratório para a sala de aula,

tanto mais poderemos estar em sintonia com tudo o que nos cerca. Mais importante

que pôr escolas no mundo é saber pôr o mundo dentro das escolas. Portanto, é

fundamental reconhecê-lo como laboratório onde o que conta é o descobrir e o

descobrir-se nele. Nós, como educadores, temos claro que a nossa função é

"conscientizar os alunos da grandeza que ignoram trazer em si" e direcionar a

prática desta descoberta para o bem comum.

3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de

pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada. Uma sociedade é um elo de

relacionamentos entre pessoas. A sociedade é o objeto de estudo das ciências

sociais especialmente da Sociologia.

A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças

étnicas, culturais, políticas, religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum.

O homem é um ser em evolução e sua tendência natural é sair do egocentrismo. O

homem tem a necessidade de pertencer a um determinado grupo social, seja a

família, a escola, o trabalho entre outros.

Desde os primórdios da humanidade, a vida em sociedade traz em seu

contexto a disputa pelos bens, disputa essa que jamais se arredará, pelo simples

fato de cada ser humano constituir um universo próprio de desejos maternais, de

onde a necessidade de regras gerais é estabelecer limites que possibilitem a não

invasão dos direitos individuais. Pensar Sociedade é estabelecer que o homem

demanda uma convivência em grupo, convivência que é permeada por um senso

comum, regras comuns, intenções colhidas por um todo que servem a um único

propósito, a sobrevivência do mesmo. As regras, os preceitos que emanam de

pensar coletivo, são postas para o surgimento de uma cultura única, que determina

a solidificação no momento em que o grupo a elege como tal.

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Sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de

cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-

estar cívico.

Para a sociedade que queremos, faz-se necessário proporcionar ações que

contribuam para pleno desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando uma sociedade

mais esclarecida, que tenha conhecimento de seu processo histórico e compreenda

que as relações que concorrem entre os indivíduos não são naturais, mas sim

construídas historicamente. Uma sociedade que busca construir oportunidades de

participação efetiva de todos os indivíduos que a compõem.

3.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, cidadania é a

qualidade ou estado do cidadão; entende-se por cidadão o indivíduo no gozo dos

direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para

com este.

No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da palavra Civita, que em

latim significa cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos, aquele que

habita na cidade.

A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo, seja

pelas alterações dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquistas,

resultantes das pressões exercidas pelos excluídos dos direitos e garantias apoucos

preservados num rico processo histórico.

O fato é que, uma vasta quantidade de direitos já está estabelecida pela

legislação, direitos, esses que alcançam todos os indivíduos, sem restrições que, na

verdade, embora garantidos pela Constituição Federal e pelas Leis, o que verifica,

na prática, é uma reiterada e ostensiva inobservância desses direitos de cidadania

contra a maioria da população excluída dos bens e serviços desfrutados pelas elites.

O grande desafio é, portanto, além de incorporar novos direitos aos já existentes,

integrar cada vez um número maior de indivíduos ao gozo dos direitos reconhecidos.

Podemos então, definir Cidadania como um conjunto de Direitos e Liberdades

Políticas Sociais e Econômicas, já estabelecidos ou não pela Legislação. Já

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Exercício da Cidadania é a forma de fazer valer os direitos garantidos. Exigir a

observância dos direitos e zelar para que não sejam desrespeitados.

3.6 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL

A formação integral do aluno engloba todos os esforços que a escola

promove para que sejam trabalhados os aspectos sociais, psicológicos, pedagógicos

e afetivos. A formação integral dos alunos, desde a educação infantil, é de extrema

importância para o desenvolvimento da criança e, posteriormente, do adolescente,

pois trabalha as relações humanas de forma mais ampla, indo além dos aspectos da

racionalidade ou cognição, dando relevância às artes em geral, ao desenvolvimento

de dimensões afetivas, aos valores e ao bem-estar do indivíduo.

O trabalho de formação integral do aluno conta, também, com a participação

ativa dos pais para promover o desenvolvimento da consciência de valores éticos e

morais, a partir de uma perspectiva sobre as situações do cotidiano, permitindo que

o estudante reconheça seus direitos e deveres dentro da sociedade na qual está

inserido. Com base nessa concepção, é papel da escola oferecer atividades

diversificadas aos seus alunos, que os levem a conhecerem seus pontos fortes e

pontos a melhorar. Ao trabalhar com as múltiplas inteligências, a escola está

formando um aluno-cidadão capaz de fazer suas próprias escolhas no futuro, com

autonomia e autoconhecimento.

3.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA

Considerando, em primeiro lugar, o conceito amplo ou antropológico, cultura é

o modo como indivíduos ou comunidades respondem às suas próprias necessidades

e desejos. O ser humano, ao contrário dos animais, não vive de acordo com seus

instintos, isto é, regido por leis biológicas, invariáveis para toda a espécie, mas a

partir da sua capacidade de pensar a realidade que o circunda e de construir

significados para a natureza, que vão além daqueles percebidos imediatamente. A

essa construção simbólica, que vai guiar toda ação humana, dá -se o nome de

cultura.

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A cultura no sentido amplo, engloba a língua que falamos, as ideias de um

grupo, as crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a

religião, a ciência, enfim, todas as esferas da atividade humana. Mesmo as

atividades básicas de qualquer espécie, como a reprodução e a alimentação, são

realizadas de acordo com regras, usos e costumes de cada cultura particular. Os

usos referentes à alimentação (o que se come, como se come), o preparo dos

alimentos, o tipo de roupa que vestimos, a língua que falamos, as palavras de nosso

vocabulário, tudo isso é regulado pela cultura à qual pertencemos. A função da

cultura é tornar a vida segura e contínua para a sociedade humana. Ela é o

"cimento" que dá unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos

e costumes, mesmos valores.

Deste ponto de vista, portanto podemos dizer que tudo o que faz parte do

mundo humano é cultura. Já no sentido restrito podemos verificar que mesmo dentro

de um país, existe uma cultura homogênea e várias culturas que se sobrepõem

coexistindo lado a lado. Basta olhar ao nosso redor para sabermos que há muitas

culturas dentro de cada região. No caso do Brasil, temos contribuições culturais da

colonização pelos portugueses, dos povos indígenas que habitavam estas terras,

dos africanos que foram trazidos como escravos, dos imigrantes italianos, alemães,

japoneses, coreanos etc.. O que mantém a unidade, entretanto, entre essas várias

culturas, é a ocupação de um mesmo território, o uso da mesma língua, o

compartilhamento de uma mesma história nacional. É possível, entretanto, falar

também de cultura caipira, cultura rural, cultura sertaneja, cultura urbana, cultura

nordestina, cultura paulista, cultura carioca e assim por diante, apenas considerando

a diversidade geográfica do país e os diferentes tipos de vida de cada um desses

grupos.

Não existe cultura superior ou inferior, o que tem na cultura é uma diversidade

cultural que precisa ser aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do

ser humano.

3.8 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade humana intencional que envolve formas de

organização, objetivando a produção de bens e serviços necessários à vida. O

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homem em toda a sua existência está voltado para o trabalho, é pelo trabalho que o

homem se dignifica como pessoa, se projeta perante a sociedade e garante sua

subsistência e de sua família.

O trabalho depende de vários fatores: cultura, sociedade, homem, mundo,

conhecimento, tecnologia, educação, cidadania, ciência. É necessário que haja um

comprometimento para a obtenção dos objetivos. No trabalho e em suas relações é

preciso buscar o despertar do interesse no homem cidadão, do conhecimento para a

construção diferenciada e atualizada, desenvolvendo a mentalidade de homem

pensante e criativo, capaz de interferir na sociedade para buscar não apenas

respostas, mas também soluções para os problemas.

O ser humano é sujeito de complexidade, inserido num contexto de mundo,

sua ação é objeto de interferência em conceitos socialmente construídos e na

natureza. É preciso que o conhecimento sirva para despertar novas conclusões,

primando para a compreensão do viver e conviver, para interferir no real com vistas

à transformação para que o homem não seja apenas um produto dentro de sua

sociedade, mas que sua interferência seja pautada na ciência e no conhecimento.

Para que o homem conquiste a cidadania é preciso que a educação forneça

subsídios para que ele desenvolva a compreensão de sua própria existência,

compreenda que pelo trabalho é possível não apenas suprir suas necessidades de

consumo, mas também que o trabalho está diretamente ligado à sua realização

pessoal, que esteja motivado para buscar novas alternativas para atender as

demandas, que seu trabalho seja humanizado, que traga satisfação a si e aos outros

e que pelo trabalho ele conquiste sua independência intelectual e financeira.

A maioria dos adolescentes e jovens sentem-se distantes das questões do

mundo do trabalho, não conseguem e nem sentem-se motivados a vislumbrar um

projeto de inserção profissional. Grande parte deste conceito é gerado pela falta de

uma visão clara dos objetivos e dos conceitos de trabalho apresentados nas

disciplinas que compõem o currículo escolar, cuja interferência na formação do ser

humano não tem dado suporte ao desenvolvimento de suas potencialidades.

É preciso que a Escola desperte no jovem um novo conceito de trabalho, para

que este compreenda que pelo trabalho o homem desenvolve a compreensão de si

mesmo e a realização pessoal e é o caminho necessário para a construção da

dignidade e da cidadania.

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3.9 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber

universal, bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares.

Acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os saberes populares

e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar, ressignificando-os e

dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de

aprendizagens significativas.

“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000 a, p. 24).

.

Para GADOTTI, 1980, a educação ministrada na escola é obra

transformadora, criadora e para criar é necessário mudar, perturbar, modificar a

ordem existente. Fazer progredir alguém significa modificá-lo. É nessa dialética

ordem-desordem que se opera o ato educativo, o crescimento espiritual do homem.

Precisamos de certa incoerência para crescer. Educar-se é colocar-se em questão,

reafirmar-se constantemente em relação ao humano. É, portanto nesta dialética de

idas e vindas que o processo educativo se constrói dentro da escola.

Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade

e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica,

fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do

pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do

processo ensino aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o

saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção

científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor.

Portanto, a escola, entendida como espaço de formação, tem a função social

de promover a transmissão/assimilação dos conhecimentos historicamente

produzidos pela humanidade. Este conhecimento deve se tornar bem público e

ferramenta de transformação individual e social. A escola deve desenvolver o papel

mediador proporcionando situações de atividades desafiadoras, estimulando o

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conhecimento. A socialização do saber, que se dá pela escola é que constitui sua

especificidade.

3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

Para cumprir com sua missão educacional e atender aos conceitos e

finalidades descritos neste documento, a gestão escolar do Colégio Estadual

Flauzina Dias Viégas deve estar voltada para aspectos que promovam a

organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e

humanas necessárias para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos. Assim,

pensar a organização da escola em todos os aspectos e segmentos que a

compõem, implica em fazer a gestão pedagógica, administrativa, financeira e de

pessoas, a partir deste Projeto Político Pedagógico, que tem como principal objetivo

gerir a escola em consonância com princípios e métodos definidos coletivamente.

O presente Projeto Político Pedagógico é considerado um dos elementos da

gestão democrática e, norteará o fazer desta instituição.

O projeto político pedagógico segundo Veiga (2008) “é um meio de integrar

ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para

diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver

sentimentos de pertença, mobilizar protagonistas para explicitação de objetivos

comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a

construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva

produza seus efeitos.” E assim o entendemos.

Apenas vivendo de forma democrática na escola pode se aprender a viver e

sentir democraticamente a sociedade, a construir e respeitar o delicado equilíbrio

entre a esfera dos interesses e necessidades individuais e as exigências da

coletividade.

Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na

escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,

acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao

desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na

alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da

comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os

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processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos

sujeitos da escola.

3.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O conhecimento organizado e didaticamente transformado torna-se objeto de

estudo e compõe junto com as demais ações e atividades e forma de pensar da

escola, o currículo escolar.

De acordo com Padilha (2004, pag.144) o currículo da escola apresenta-se

hoje, como um processo amplo, complexo, que deve considerar não apenas o que

se deve saber, mas como saber e para que, por que aprender e mesmo quem deve

aprender este ou aquele conhecimento. Desta forma, entendemos que o currículo

escolar deve na sua organização responder: o que ensinar? Como ensinar? Quando

ensinar? Para quem ensinar? Por que ensinar? Com quem ensinar?

Para atender seu fim pedagógico, o Colégio Flauzina Dias Viégas se define

por uma organização curricular disciplinar voltada para uma formação humana e

cidadã. Tal definição está amparada no artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, nº 9394/96 quando diz que, “ os currículos do ensino

fundamental e médio deve ter uma base nacional comum, a ser complementada, em

cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,

exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e da clientela”. E ainda acrescenta no seu parágrafo 1º que os currículos a

que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua

portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da

realidade social e política, especialmente no Brasil.

Valemo-nos do colocado por Santomé (1998) para complementar nosso

entendimento de currículo onde afirma que, “ o currículo pode ser descrito como um

projeto educacional planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e

das experiências das quais deseja-se que as novas gerações participem, a fim de

socializá-las e capacitá-las para serem cidadãos e cidadãs solidários, responsáveis

e democráticos.” E continuamos com seu pensamento uma vez que nos definimos

como instituição escolar que quer estimular e ajudar os alunos a compreender e

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comprometer-se com a experiência acumulada pela humanidade e, mais

concretamente, com a sociedade com a qual vivem.

3.12 CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR

Educar demanda cuidado, o ato de educar envolve relações humanas de

acolhimento e apoio, portanto ao mesmo tempo em que educo, também cuido. As

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) enfatiza que é

necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua

inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social da Educação Básica, a

sua centralidade, que é o estudante. Cuidar e educar significa compreender que o

direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência

humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo do que seja

acolhimento de todos – crianças, adolescentes, jovens e adultos – com respeito e,

com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados

na relação idade-escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos

do campo.

[...] O cuidado está pautado na necessidade do outro. Isso significa que quem cuida não pode estar voltado para si mesmo, mas deve estar receptivo, aberto, atento e sensível para perceber aquilo de que o outro precisa. Para cuidar, é necessário um conhecimento daquele que necessita de cuidados, o que exige proximidade, tempo, entrega. (KRAMER, 2005, p. 82).

Na escola, o processo educativo não comporta uma atitude parcial,

fragmentada, recortada da ação humana. Inclui ampliação das dimensões

constitutivas do trabalho pedagógico, mediante verificação das condições de

aprendizagem apresentadas pelo estudante e busca de soluções junto à família, aos

órgãos do poder público, a diferentes segmentos da sociedade. Seu horizonte de

ação abrange a vida humana em sua globalidade. É essa concepção de educação

integral que deve orientar a organização da escola, o conjunto de atividades nela

realizadas, bem como as políticas sociais que se relacionam com as práticas

educacionais. Em cada criança, adolescente, jovem ou adulto, há uma criatura

humana em formação e, nesse sentido, cuidar e educar são, ao mesmo tempo,

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princípios e atos que orientam e dão sentido aos processos de ensino, de

aprendizagem e de construção da pessoa humana em suas múltiplas dimensões.

3.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A Alfabetização acontece através do desenvolvimento da aprendizagem do

sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas para seu uso. Sendo

assim, a alfabetização compreende a aprendizagem de um processo de

representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras

ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de instrumentos e

equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua e outros; a aprendizagem da

manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes formas e

tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso

correto do suporte: a direção da escrita de cima para baixo, da esquerda para a

direita. Sendo assim, a alfabetização acontece com o desenvolvimento da

aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas para seu

uso.

O Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado

ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de

ter-se apropriado da escrita. É usar a leitura e a escrita para seguir instruções,

apoiar à memória, comunicar-se, divertir e emocionar-se, informar, orientar-se no

mundo e nas ruas.

O letramento tem início quando a criança começa a conviver com as

diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por

toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.

Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma

apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas letrado

na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar,

consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias, etc,

porém não escreve cartas, não lê jornal, etc. Se a criança não sabe ler, mas pede

que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever,

mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é

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letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas

possibilidades, práticas de leitura e de escrita.

"O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito

abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a

palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo,

depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras". (Paulo Freire).

O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua portuguesa

ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura escrita.

Portanto, cabem aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita,

oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as

Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras,

contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o

letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da

língua em práticas sociais de leitura e escrita. O profissional de educação deve ser

capaz de fazer sua interferência na realidade, o que certamente, gerará novos

conhecimentos, e isto, é bem mais elevado do que simplesmente se enquadrar na

mesma. Por isso que o letramento é um fenômeno social; logo, essa intervenção

que se faz necessária pode ser proporcionada por ele.

Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,

primeiramente, que obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,

sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e

investigação, que geram subsídios-suporte.

Entretanto, medrar subsídios para os educadores é uma tarefa difícil de ser

exercida, pois sabemos que alguns desses profissionais, num determinado

momento, se colocam em uma posição quase inatingível, completo de suas

certezas. Porém, se há mutações contínuas na sociedade contemporânea, e essas

refletem em todos os setores, inclusive na escola, é lógico que a cristalização dos

saberes do educador é um equívoco, pois o conhecimento nunca se completa, ou se

finda, e o letramento é um exemplo claro disso.

Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender "é construir,

reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à

aventura do espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando,

pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos

aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários

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aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para

o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário

é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua

formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",

e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará". (Freire,

1990).

3.14 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO O processo de aquisição do conhecimento é essencialmente humano e não

se dá individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na forma de

pensar do indivíduo, que contribuirá para a mudança da sociedade. O conhecimento

escolar não pode banalizar o conhecimento científico, nem tão pouco estar sujeito

somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho dos homens

buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que dão conta de

explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução do momento atual,

esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter como base o

conhecimento científico.

O conhecimento é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a sociedade.

Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação,

tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades

científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento é o

instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem

como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade. O mestre

Paulo Freire propõe que a escola combata a competitividade e trabalhe pela

solidariedade: “... espera-se que, dentro das escolas, a produção do conhecimento e

o exercício de conhecer o conhecimento que já existe se dêm não em termos

competitivos, mas sim de solidariedade”.

3.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada

desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época

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histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela

maioria das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste

em plena era da informação e do conhecimento.

A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a Informática na Educação

mas não se restringe somente a ela. Inclui, também, o uso da televisão, do vídeo, do

rádio, entre outros recursos tecnológicos na promoção da educação.

Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e

técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto

de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e

aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou

organizadores) e suas consequentes transformações culturais.

Com o avanço do desenvolvimento econômico e social nas últimas décadas,

surgiram novas necessidades e como afirma SANTOS, 2005, as novas tecnologias

tornaram-se, em pouco tempo, o principal meio de comunicação direta ou indireta

entre as pessoas, sendo utilizadas de forma rotineira em instituições, empresas e

outros locais de trabalho.

Um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a

educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação. A

escola, enquanto instância social, não pode resistir a esse acontecimento, sendo

necessário integrar as novas tecnologias no processo educacional, utilizando-as

como recursos didáticos facilitadores da aprendizagem.

3.16 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Segundo a teoria de Vygotsky (1984), intervenção é um processo pedagógico

privilegiado. O professor tem um papel explícito de interferir na zona de

desenvolvimento proximal dos alunos provocando avanços que não ocorreriam

espontaneamente. A interação entre alunos também tem essa função e, é claro, terá

influências diversas conforme a combinação de níveis de desenvolvimento em

relação ao objeto da aprendizagem.

A aprendizagem desperta processos de desenvolvimento que só podem

ocorrer quando o indivíduo interage com outras pessoas. Aqui fica explícito o papel

do outro social no desenvolvimento do ser humano.

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O professor e o ensino são, assim, mediadores fundamentais entre a

aprendizagem escolar e o desenvolvimento intelectual do aluno. (Gasparin, 2003, p.

87)

A garantia da escola pública para todos, posto nos princípios norteadores

significa dar acesso àqueles que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante

a permanência do aluno na escola. A cultura escolar deverá permitir aos educandos

um transcurso contínuo e progressivo no Estabelecimento de Ensino, com

apresentação de resultados positivos de aprendizagem.

Com este propósito, busca-se que o processo de inclusão educacional seja

efetivo, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não

significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e

serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas

singularidades.

É partindo desse princípio que entendemos que embora a escola regular seja o local preferencial para a promoção da aprendizagem a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, há uma parcela de alunos que, em função de seus graves comprometimentos ou necessidades de comunicação diferenciada, requer atenção individualizada e adaptações curriculares significativas, e que necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou escolas especiais. Mesmo nesses casos, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, educação regular e a especial (CARVALHO, 2004).

Para incluir um aluno com características diferenciadas numa turma dita

comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam, com sucesso, que

ele se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e

professores e com os objetos do conhecimento e da cultura. (CARVALHO, 2004,

p.158)

Assim, mesmo que os alunos apresentem características diferenciadas

decorrentes não apenas de deficiências, mas, também, de condições socioculturais

diversas econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados

daqueles normalmente oferecidos no contexto da escola regular. Para isso

acontecer efetivamente serão necessários a revitalização das escolas e da provisão

de recursos humanos, materiais, técnicos e tecnológicos pelos Sistemas de Ensino.

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Para que aconteça a inclusão, além de fazer adaptações físicas, a escola precisa

oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares,

de preferência no mesmo local.

3.17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Para uma pedagogia voltada para transformação da sociedade, a avaliação

torna-se instrumento fundamental, na medida em que ela seja exercida segundo o

seu significado constitutivo. Vale lembrar, conforme Luckesi (1991), que o

mecanismo ação-reflexão-ação é importante para que a avaliação cumpra seu

papel, ou seja, o julgamento qualitativo da ação deve estar em função do

aprimoramento dessa mesma ação.

A avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade para uma tomada de decisão" ou seja, numa pedagogia preocupada com a transformação, o exercício da avaliação terá que ser adequado, normatizado pela própria amplitude constitutiva desta ação, conforme mencionado acima, ou seja, norteada por uma visão de totalidade sobre dados relevantes, na perspectiva de encaminhar a ação e não estagná-las pela classificação. (LUCKESI 2003)

A prática da avaliação tem mostrado que a mesma poderá ser um instrumento

para ajudar o aluno a aprender, quando centrada nas atividades diárias da sala de

aula.

Assim, a avaliação vista, como acompanhamento da aprendizagem e

contínua, é uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os

problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, tem caráter

investigativo e processual. Ao invés de estar a serviço da nota, a avaliação passa a

contribuir com a função básica da escola, que é promover o acesso ao

conhecimento e, para o professor, transforma-se num recurso precioso de

diagnóstico.

A aprendizagem é de natureza processual. Quem está aprendendo vai

elaborando as informações que recebe de tal modo que os conhecimentos novos se

tornam "definitivos" até que surjam novos desafios e processo contínuo,

possibilitando novas aquisições e novos conceitos.

A avaliação tem também a função de orientar os procedimentos de ensino em

sala de aula. É através dela que o professor obtém informações básicas sobre

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quantos e quais alunos estão conseguindo realizar as atividades, onde estão

concentradas as dificuldades e de que natureza é: e para pensar até que ponto

essas dificuldades estão relacionadas com o que foi proposto, com os materiais

utilizados, com o tempo oferecido, ou, com outras condições gerais do

funcionamento da escola. A partir daí as atividades podem ser programadas para

atingir as metas curriculares.

3.18 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO

O ambiente escolar é o espaço em que os alunos, professores e demais

funcionários passam uma grande parte do seu tempo, convivendo um com os outros

no processo de ensino aprendizagem. A organização do tempo e espaço deve

refletir a concepção educativa da instituição de ensino. É essencial considerar a

responsabilidade de cada um na preservação do ambiente em que está inserido.

No que se refere a organização do tempo, o Calendário Escolar cumpre o que

determina a LDB 9394/96, sendo 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos de

efetivo trabalho escolar, seguindo as orientações da mantenedora e a aprovação do

Núcleo Regional de Educação. A organização do calendário contempla os dias

letivos, férias e recesso escolar, complementações de carga horária, capacitação e

planejamento, reuniões de Conselho de Classe, do Conselho Escolar, APMF e

outros eventos.

Refletir sobre a questão do tempo e do espaço no planejamento das

atividades escolares é muito importante para o desenvolvimento de ações que

auxiliem tanto professores, quanto alunos. A organização do tempo no espaço

escolar está indissociável à importância do planejamento. No planejamento além de

estar previsto como será o processo de ensino aprendizagem também deve constar

o planejamento do tempo para a execução e reflexão das ações, onde o aluno possa

aprender estabelecendo relações, processando informações e reformulando as

ações.

Os espaços pedagógicos devem propiciar ao aluno um ambiente de contínuo

aprendizado, onde ele possa se sentir pertencente àquele meio. No ambiente

educativo, o respeito, a alegria a amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate

à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que garantem a

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socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e

igualdade entre todos.

3.19 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Conforme afirma BRANCO 2007, a formação continuada constitui uma

atividade fundamental de formação do professor como necessidade e direito. As

atividades de formação devem estar articuladas ao Projeto Político Pedagógico

garantindo sua operacionalização e desenvolvimento profissional dos professores.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) e a formação

de professores ganha um capítulo próprio:

Art.67- os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes: [...] aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico para esse fim; [...] período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. [...] a atualização, o aprofundamento dos conhecimentos profissionais e o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre o trabalho educativo deverão ser promovidos a partir de processos de formação continuada que se realizarão na escola onde cada professor trabalha e em ações realizadas pelas Secretarias de Educação e outras instituições formadoras, envolvendo e equipes de uma ou mais escolas. (Referenciais para a Formação de Professores - Brasil, 1999c, p.131) .

É essencial que a formação continuada seja realizada no “chão da escola”. A

prática deve estar atrelada à análise de teorias que dão sustentação à prática

educativa e à reflexão da concepção histórico-crítica norteando o trabalho educativo.

Através da formação continuada, os professores se aperfeiçoam profissionalmente,

conhecem novas teorias, novas práticas metodológicas e podem refletir sobre suas

ações dentro de sala de aula, é um momento muito importante para o

desenvolvimento profissional.

3.20. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE

Segundo ALONSO 2013, A Educação inclusiva compreende a Educação

Especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos.

Há necessidades que interferem de maneira significativa no processo de

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aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por

exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a

aprendizagem de todos os alunos.

Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um

mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as

dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são

vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da

realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades

de convivência a todas as crianças.

As evidências das situações de preconceito nos permitem perceber a

importância desse tema para a escola. A partir desses dados, denota-se a

emergência de ações pedagógicas que implicam em:

Inserção dessa temática no currículo;

Reconhecer, considerar e respeitar as individualidades de todas e todos

as/os estudantes da escola valorizando suas potencialidades;

Afirmar a diversidade e enfrentar os preconceitos, discriminações e violências.

Abordar temas que envolvem transformações culturais, exige metodologias

que promovam a participação de crianças, adolescentes e jovens como sujeitos de

direito e em formação. Assim, vale ressaltar que os encaminhamentos e diálogos

devem se afastar de uma abordagem moralista, reconhecendo as experiências e

posicionamentos das/os jovens nas discussões fomentadas.

3.21. DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos Humanos fundamenta-se nos princípios da

dignidade humana, da democracia na educação, da laicidade do Estado, da

valorização e reconhecimento das diversidades e das condições para o

desenvolvimento socioambiental.

A Deliberação 02/2015 CEE – PR em seu Art. 3o estabelece que A Educação

em Direitos Humanos, tem finalidade de promover a educação para a mudança e a

transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:

I - dignidade humana;

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II - igualdade de direitos;

III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

IV - laicidade do Estado;

V - democracia na educação;

VI - transversalidade, vivência e globalidade;

VII - sustentabilidade socioambiental;

A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma

cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos

valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da

tolerância e da paz. Portanto, a formação desta cultura significa criar, influenciar,

compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes, hábitos e

comportamentos que decorrem, todos, daqueles valores essenciais citados – os

quais devem se transformar em práticas.

O fenômeno da violência não é uma questão restrita a apenas alguns dos

segmentos sociais, mas um problema que afeta a sociedade como um todo e exige

importantes, inclusivas e abrangentes mudanças culturais que privilegiem os direitos

humanos para todos e promovam uma adequada articulação social para que estes

se efetivem. Trata-se, assim, de terreno fértil para o desenvolvimento de uma cultura

de paz e não violência amparada no respeito aos direitos humanos e potencializada

de forma significativa por uma „cultura de educação em direitos humanos‟, que situa

a educação como fio condutor e elemento catalisador dos direitos humanos para

redução da violência.

Os principais desafios a serem enfrentados são o de reduzir a violência,

promover uma cultura de paz e tornar a „educação‟ o principal instrumento para o

resgate e a disseminação de debates sobre os princípios condutores dos direitos

estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial em seu

Art. 26, o qual destaca que “[...] a educação deve visar à plena expansão da

personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades

fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas

as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das

atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz”. É necessário, assim, que

se dê voz à sociedade que clama por programas e projetos de ações efetivas

capazes de revigorar os direitos humanos em todos os tempos e espaços, a cada

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dia e para todas as pessoas. Ações que possam contribuir para o enfrentamento e a

prevenção das violações dos direitos humanos que marcaram, e marcam,

historicamente, a sociedade.

O constante enfrentamento aos problemas sociais que se apresentam na

sociedade contemporânea remete-nos a pensar a escola como uma instituição

social permeada por diversidades étnicas-raciais, sociais, políticas, econômicas,

culturais, religiosas e sexuais, colocando em evidência as diversidades

biopsicossociais e culturais da humanidade. A escola necessita compreender suas

atribuições neste contexto, para estabelecer uma cultura de Educação em Direitos

Humanos, visando à possibilidade de mudança social para os sujeitos que compõem

o universo escolar.

Faz-se necessário, então, considerar que Educação e Direitos Humanos são

questões indissociáveis e complementares, justificadas pelas legislações

constituídas para o fortalecimento de direitos que objetivam a proteção e promoção

dos sujeitos de direitos e de responsabilidades. Neste sentido, as Diretrizes

Nacionais de Educação em Direitos Humanos reforçam e reconhecem os princípios

fundantes da dignidade humana, postas anteriormente na Constituição Federal de

1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN - no. 9394/96) e

em outros textos legais que reconhecem o espaço escolar como local de promoção

dos Direitos Humanos.

É na perspectiva da transformação que a implementação destas diretrizes se

apresenta como relevante, uma vez que a educação básica tem como objetivo o

preparo para o exercício da cidadania, conforme indicativos da Constituição Federal

de 1988 e da LDBEN no. 9394/96. Sendo assim, as discussões referentes ao

desenvolvimento da cidadania necessitam de ações que contemplem a

implementação de uma Educação em Direitos Humanos.

3.22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental pode ser entendida com toda ação educativa que

contribui para a formação de cidadãos conscientes da preservação do meio

ambiente e aptos a tomar decisões coletivas sobre questões ambientais necessárias

para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Dessa forma, sua aplicação

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não se restringe ao universo escolar, mas deve permear este para facilitar o

entendimento dessas questões e suas aplicações no dia a dia.

As atividades de educação ambiental precisam extrapolar o âmbito escolar e

promover o aprendizado e, até, a transformação de todos nós. Segundo Nalini

(2003), proteger a natureza precisa ser tarefa permanente de qualquer ser pensante

e aprender a conhecê-la e respeitá-la pode levar uma vida inteira. Não há limite

cronológico, em termos de educação ambiental, para que todos estejam em

processo de aprendizado constante.

3.23. VIOLÊNCIA E DROGAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Quando o assunto são as drogas, o principal papel da escola deve ser a

prevenção primária, ou seja, evitar a experimentação por meio da redução de fatores

de risco e do reforço de fatores de proteção. Esse papel não deve ser traduzido

como mais uma tarefa cotidiana do educador, abordado simplesmente de forma

pontual. Pelo contrário, precisa ocorrer dentro do contexto pedagógico, como um

trabalho de reflexão e de estímulo ao desenvolvimento do pensamento crítico. Deve-

se enfatizar que os estudantes sejam responsáveis por suas ações, façam escolhas

saudáveis e desenvolvam o protagonismo e a autonomia. Além disso, a escola deve

ser um ponto de convergência de programas e projetos que visem a promoção de

saúde em toda a comunidade onde está inserida.

3.24. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos educandos. É

essencial a parceria da escola com empresas que possibilitem ao aluno o acesso ao

estágio não obrigatório, pois com isso, os alunos desenvolvem habilidades como

profissionais, sendo preparados para a vida cidadã.

Para que esse trabalho seja feito, o colégio está pautado nas definições

contidas na Lei 11788/08 e na INSTRUÇÃO N.º 028/2010 – SUED/SEED, cumprindo

suas disposições preliminares e critérios estabelecidos.

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4.PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)

Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.

(Paulo Freire)

A gestão democrática é altamente necessária para que a escola tenha

condições mínimas de responder aos anseios da sociedade, na formação do

indivíduo para o trabalho e para a vida. Nesse sentido, faz-se necessário

direcionarmos o trabalho pedagógico nas seguintes ações:

Criação de projetos que ofereçam condições ao educando de participar de

eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico e

emocional.

Divulgação e informações à comunidade escolar sobre os projetos a serem

desenvolvidos pela instituição escolar (atividades lúdicas, esportivas, artísticas,

culturais e sociais) que apresentem e valorizem as diferentes expressões da

comunidade.

Participação da comunidade escolar em atividades que colaborem com a

melhoria, manutenção e conservação dos equipamentos existentes nos diferentes

espaços da escola.

Aquisição de novos materiais para a melhoria da qualidade da educação.

Participação das instâncias colegiadas em todos os segmentos da escola.

Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre

programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando

efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.

Estimular os alunos e famílias a participarem efetivamente na Semana de

Integração Família e Escola, proporcionando atividades prazerosas, como uma

forma de fortalecer a participação da comunidade dentro do âmbito escolar.

Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que

compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente.

Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos

através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal.

Conscientização do colegiado, segundo os princípios da inclusão, da

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necessidade de respeito ao outro levando em conta a diversidade humana e a

igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos.

Educação ambiental que não se limite a projetos, mas que o uso racional dos

bens naturais seja uma realidade.

Conscientização do colegiado da importância dos impostos para o

crescimento do município, estado e país e que esta consciência seja trabalhada nos

bancos escolares (Educação Fiscal).

Comprometimento dos educadores nas questões que envolvem o processo

ensino aprendizagem (domínio dos conteúdos curriculares, metodologias ligadas

aos recursos didáticos pedagógicos, redistribuição do uso dos laboratórios para os

diversos níveis e modalidades de ensino, a fim, de que todos os alunos e

professores tenham acesso).

Integração da equipe pedagógica com agentes de apoio I e II, e integração da

própria equipe pedagógica.

Criação de mecanismos de redução à evasão escolar através do Programa

de Combate ao Abandono Escolar, buscando um trabalho em parceria com o

Conselho Tutelar e a Rede de Proteção.

Proposição de ações para reduzir o índice de repetência na escola, fazendo

uma ponte entre família e instituição.

Viabilizar e estimular o trabalho da Equipe Multidisciplinar;

Desenvolver campanhas de prevenção à Dengue, Zika e Chicungunya com

atividades de conscientização dos alunos sobre a importância de atitudes que

evitam a criação e proliferação do agente transmissor das doenças.

Incentivar os alunos a participarem efetivamente de atividades que

contribuam para seu desenvolvimento intelectual e rendimento escolar, tais como:

Projeto Preparando para o Futuro, PROEMI, Olimpíadas de Matemática e Língua

Portuguesa, PIBID de Matemática, Geografia, Ciências e Língua Portuguesa, Futuro

Integral do SESC, e outras iniciativas, ou parcerias que venham contribuir para a

formação da cidadania do(a) aluno(a).

Ofertar e garantir formação integral dos estudantes a partir de ações

inovadoras que envolvam projetos interdisciplinares, excursões, aulas atrativas com

uso de recursos tecnológicos, entre outras atividades ofertadas através dos recursos

oriundos do PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador.

Promover a capacitação dos educandos para ações de enfrentamento de

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situações emergenciais no interior das escolas através da realização da Brigada

Escolar durante o ano letivo. Portanto, faz-se necessário construir uma cultura de

prevenção aos fatores de risco e levantamento das necessidades de adequação do

ambiente escolar.

Criação de mecanismos de segurança na escola de maneira a minimizar a

violência e indisciplina escolar, tais como: sistema de filmagens e monitoramento,

etc.

Oportunizar cursos de informática, dirigidos aos professores e funcionários

visando a inclusão digital de todos.

Estudos sobre a avaliação buscando dar subsídio aos educadores quanto à

esse assunto, bem como garantir o cumprimento da LDB e Regimento Escolar.

Direcionar o trabalho da Biblioteca para que esta seja uma ferramenta ou

meio onde o aluno possa criar hábitos de leitura e estudos.

Ampliação de parcerias com instituições da comunidade que possam

contribuir para aprendizagem e convivo social, dando oportunidade aos educandos

de participar de projetos existentes em nossa cidade.

Divulgar às Instâncias Colegiadas e comunidade escolar a adesão e

participação do Colégio em atividades de Ampliação de Jornada

Consultar a comunidade escolar quanto à preferência de oferta das atividades

de Ampliação de Jornada Periódicas.

Divulgar o resultado da escolha dos alunos e abrir inscrições para as

Ampliações de Jornada Periódicas, explicando sobre a carga horária, horário de

atendimento, número de turmas e de participantes por turma com o mínimo de vinte

matriculados por atividade ofertada.

Elaborar, durante o processo de divulgação e matrícula das Atividades, o

Plano de Trabalho Docente, assim como atividades diversificadas e extra-classe que

serão desenvolvidas ao longo do ano.

4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR

De acordo com a Lei 9394-96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Art.

23. O calendário escolar deverá adequar-se as peculiaridade locais inclusive

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climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso

reduzir o número de horas letivas previstos nesta lei.

Art. 24, parágrafo I – a carga horária mínima será de 800 (oitocentas) horas,

distribuídas por no mínimo 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar.

O Calendário Escolar é elaborado pela Secretaria Estadual de Educação

determinando o inicio e termino do ano letivo, dias para capacitação e planejamento

( semana pedagógica) , férias, feriados oficiais.

O Calendário Escolar do Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas– Ensino

Fundamental e Médio apresenta uma carga horaria de 200 dias letivos ou 800 horas

aulas distribuídos em três trimestres. Ainda, consta do calendário:

início e término das atividades docentes;

reuniões pedagógicas e/ou administrativas;

feriados e/ou antecipações;

recessos escolares;

capacitação de docentes;

período de férias;

atividades culturais.

Conselho de Classe.

As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das

Atividades Extra-Classe e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com

as necessidades do Colégio e da determinação dos estatutos destas instâncias, no

decorrer do ano.

A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária em

período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo assim, o

cumprimento da lei. As alterações do Calendário Escolar, determinadas por motivos

relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as

providências cabíveis.

4.2.AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

Diante dos problemas diagnosticados, com o objetivo da escola atingir as

mudanças necessárias para a melhoria da qualidade do ensino como um todo,

desenvolvemos as seguintes ações:

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Buscar junto a SUDE e demais órgãos competentes recursos para ampliação

e reforma do espaço físico da escola, através de ofícios e solicitações a

parcerias, via NRE, com fotos para justificar os pedidos;

Proporcionar maior participação, momentos de lazer e confraternização a

comunidade escolar, através de gincanas, torneios, festas juninas, datas

comemorativas, apresentações;

Proporcionar condições didático-metodológicas para realização da Proposta

pedagógica dentro de uma gestão democrática, observando os materiais

didáticos disponíveis no colégio;

Organizar grupos de estudo para melhor conhecimento do Projeto Político

Pedagógico, através de reuniões envolvendo toda a comunidade escolar;

Oferecer as condições mínimas necessárias ao processo de aprendizagem

de todos os alunos;

Realizar um trabalho diretivo e pedagógico mais ativo no processo de

avaliação e desempenho dos alunos, através de atendimento individualizado,

solicitando a presença do responsável no Colégio;

Buscar meios que efetivem a permanência do educando na escola,

principalmente no período noturno, com a possibilidade de oferta de um curso

profissionalizante;

Organizar condições favoráveis de atendimento aos educandos com

necessidades especiais (Inclusão), através de adequação na parte física do

estabelecimento através de rampas, barras de proteção e banheiros

adequados;

Buscar meios de conscientizar educandos da importância da conservação do

Patrimônio Público, através de palestras e conversas durante as aulas,

principalmente de sociologia;

Realizar reuniões periódicas com todos os segmentos da comunidade

escolar, divulgando, articulando e fortalecendo as instâncias colegiadas,

sempre que necessário para colocá-las a par das decisões a serem tomadas,

para que as decisões sejam tomadas em conjunto;

Realizar reuniões bimestrais com o Conselho Escolar, garantindo sua efetiva

participação;

Realizar projetos sobre violência, drogas, autoestima, envolvendo toda a

comunidade escolar, através de projetos e parcerias

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Promover encontros de pais e alunos na escola para realização de palestra

na busca de melhorar a participação e envolvimento da família no processo

escolar, no início do ano letivo e sempre que possível;

Dar continuidade aos projetos da Unespar – Universidade Estadual do Paraná

– Campus Paranavaí, como o PIBID (Programa Institucional de Iniciação à

Docência) de Geografia, Matemática, Língua Portuguesa e Biologia e também

projetos relacionados a saúde), SESC, SESI, por meio de palestras,

conversas e conscientização;

Organizar diversos projetos científicos, culturais e esportivos;

Buscar junto aos Órgãos competentes mecanismos e condições de

Segurança para a efetivação do trabalho da escola, através da Patrulha

Escolar;

Assegurar junto a gestão participativa neste estabelecimento de ensino, a

liberdade e a co-responsabilidade de todos na construção de uma escola

democrática, eficiente e de qualidade para todos

Realizar articulação com os anos iniciais de 1º ao 5º ano na rede municipal se

dá através das Equipes pedagógicas que se comunicam no início do ano

letivo para receber informações dos alunos que estão vindo para o 6º ano que

precisam de acompanhamento individualizado e especializado, e essas

informações repassadas posteriormente para os professores.

Buscar junto a família e ao programa e a Rede do bairro meios para diminuir

a evasão escolar.

Nos casos de faltas e abandono escolar, realizar um trabalho colaborativo

com a família (ligar para aos pais, realizar visitas domiciliares, e encaminhar a

ficha do programa de Combate ao Abandono Escolar para o Conselho

Tutelar), na busca de evitar a evasão escolar.

4.2.1. Sala de Recursos Multifuncional

Conforme Instrução nº 016/2011 que estabelece critérios para a implantação

de Salas de Recursos Multifuncionais com materiais pedagógicos e de

acessibilidade para a realização do atendimento educacional especializado,

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realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 6º à 9º ano suplementar à

escolarização.

A intenção é atender com qualidade alunos que apresentam deficiência

intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos, matriculados nas classes comuns do ensino

regular.

O programa é destinado às escolas das redes estaduais e municipais de

educação, em que os alunos com essas características estejam registrados no

Censo Escolar MEC/INEP.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos constitui um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor,

sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção dos

conhecimentos.

O atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o

desenvolvimento dos alunos, esse atendimento complementa e/ou suplementa a

formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

O professor da Sala de Recursos orienta os professores da Classe Comum,

juntamente com a Equipe Pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e

metodologias que podem ser utilizadas na sala de aula e participa da avaliação no

contexto escolar dos alunos.

O aluno frequenta a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. O

trabalho ocorre de forma individualizada ou em grupos, organizados por faixa etária

ou conforme as necessidades pedagógicas.

O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento no período

contrário ao que estuda e frequentando de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana,

não devendo ultrapassar 2(duas) horas/aulas.

4.2.2. Sala de apoio à aprendizagem

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o

Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às

defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano

do Ensino Fundamental.

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No ano de 2011, com o objetivo de implementar uma ação pedagógica para

enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e

Matemática o programa foi estendido também para os alunos que cursam os anos

finais do Ensino Fundamental.

Nas Salas de Apoio o atendimento aos alunos acontece, no contraturno, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem

como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares, o que significa fazer uma retomada de conteúdos básicos das

disciplinas em questão.

Tomando por base a Instrução nº 007/2011 - SUED/SEED que regulamenta a

implantação do programa, o Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – Ensino

Fundamental e médio implantou a Sala de Apoio à Aprendizagem considerando a

demanda educacional de alunos no Ensino Fundamental que apresentavam

defasagens de conteúdos em Língua Portuguesa e Matemática.

De acordo com a referida instrução, os conteúdos a serem trabalhados nestas

turmas são:

6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

As salas funcionam com um número mínimo de 15 alunos e um máximo de

20, oportunizando ao professor uma melhor observação de cada um dos alunos,

como também de suas dificuldades.

De acordo com os avanços de cada aluno, eles podem ser desligados do

programa e outros alunos podem ingressar. Esta rotatividade é importante para que

o programa possa beneficiar o maior número de alunos possível.

4.2.3. Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) é uma oferta

extracurricular e gratuita do ensino de línguas estrangeiras nas escolas da rede

pública do Estado do Paraná, destinado aos alunos, professores, funcionários e à

comunidade.

A Resolução nº 3904/2008 da SEED-PR (de 27/08/2008) regulamenta e relata

como acontece a organização do CELEM e a Instrução Normativa nº 019/2008 da

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SUED/SEED-PR (de 31/10/2008) define os critérios para assegurar a implantação e

funcionamento dos Cursos do CELEM.

Seus objetivos são:

Promover a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM);

Desenvolver a compreensão de valores sociais;

Adquirir conhecimentos sobre outras culturas.

O currículo das línguas estrangeiras do CELEM estabelece uma duração de quatro

semestres, com quatro horas/aulas semanais.

4.2.4. Educação Fiscal

A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a

função Socioeconômica do tributo voltada para o desenvolvimento de hábitos,

atitudes e valores, como o de percepção do tributo, necessário ao desenvolvimento

econômico e social. O tema Educação Fiscal será trabalhado em todas as

disciplinas sempre que o conteúdo permitir.

4.2.5. Equipe Multidisciplinar

Com a aprovação da Lei 10.639/2003 e das Diretrizes Curriculares para a

Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro –

Brasileira e Africana. Esses temas já são incorporados em nossa Proposta

Pedagógica Curricular para serem trabalhados de maneira interdisciplinar por meio

de conteúdos, atitudes e valores.

No início de cada ano letivo, ao fazer o planejamento por área, os professores

constarão temáticas em forma de conteúdos em suas respectivas disciplinas.

4.2.6. Jogos Inter-classes

Os jogos são realizados nas dependências da escola com a participação dos

alunos nos jogos, na arbitragem, preenchimento de súmulas e tomada de decisões.

Os jogos possuem regulamento próprio e o principal objetivo é a integração entre os

alunos.

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Caberá aos professores de Educação Física organizá-los.

4.2.7. Integração Escola/Comunidade

Visa à exposição de trabalhos feitos pelos alunos no decorrer do ano letivo.

São trabalhos escritos, confeccionados e explicados pelos alunos com a intenção de

serem avaliados nas respectivas disciplinas.

O objetivo principal é transformar a teoria da sala de aula em prática e divulgar a

criatividade junto à comunidade escolar.

4.2.8. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

O Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas oportuniza que os educadores

estejam em contínua formação. Através do Programa de Desenvolvimento da

Educação (PDE) todos os anos um determinado número de professores se afasta

das atividades pedagógicas escolares para permanecer em formação continuada

interagindo com um conjunto de atividades definidas a partir das necessidades da

Educação Básica, buscando produzir melhorias na qualidade da educação e ainda

progressões na carreira dos professores.

O PDE foi idealizado durante a elaboração do Plano de Carreira do

Magistério, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

Este programa de estudos tem duração de dois anos: no primeiro ano, o

professor PDE se afasta de suas atividades em 100% e, no segundo ano, retorna

com 75% de sua carga horária sendo que os 25% restante da carga horária é

utilizada para implementação da pesquisa produzida para professores e alunos da

escola. Nossa escola apoia e participa dos projetos realizados pelos professores

durante o PDE e as atividades implementadas neste estabelecimento de ensino.

4.2.9. Brigada Escolar

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,

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naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais

no interior das escolas.

4.2.10 Combate a Dengue

O Dia Nacional de Combate a Dengue foi instituído pela Lei nº 12.235/10 e

determina que o penúltimo sábado do mês de novembro seja destinado para

mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a

realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença.

Mensalmente os profissionais da escola realizam ações de prevenção a

dengue além de promoverem conscientização quanto às questões ambientais.

4.2.11. Educação Nutricional

Aspectos inerentes à educação nutricional são constantemente abordados em

todos os espaços escolares, seja pelo professor em sala de aula ou pelos agentes

educacionais nos vários ambientes escolares.

Partindo-se da premissa de que todos os ambientes dentro da escola são educativos

e de que todos os profissionais que nela atuam são educadores espaços como sala

de aula, pátio e refeitório tornam-se importantes locais de integração e orientação

quanto à alimentação saudável.

Programas como o de monitoramento do estado nutricional dos alunos,

professores e funcionários e o trabalho com relação ao dia Mundial da Alimentação

tornam-se importantes momentos para discussões referentes aos hábitos de vida

saudáveis.

4.2.13. Programa de Combate ao Abandono

O Programa de Combate ao Abandono é um plano de ação destinado a

combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de

Educação. Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias

consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a

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escola e a Rede de Proteção à criança e ao adolescente, para evitar que essas

faltas se efetivem como evasão escolar.

Para que a evasão não aconteça, a instituição escolar deve ficar atenta, a fim

de perceber em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a sua

competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede de

Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar do

estudante infrequente.

4.2.14. PROEMI – PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR

O Ministério da Educação com o objetivo de garantir o acesso à educação de

qualidade aos jovens do ensino médio vem ampliando suas ações, por meio de

políticas/programas que atendam de maneira efetiva este público. Para isto, tem

desenvolvido ações conjuntas com Estados e Distrito Federal, de forma a criar as

condições necessárias para a melhoria da qualidade dessa etapa da Educação

Básica.

Com a aprovação da Emenda Constitucional no 59, de 11 de novembro de 2009,

a obrigatoriedade do ensino dos 04 aos 17 anos deverá estar garantida até 2016, o

que vai ao encontro da Meta 3 do novo Plano Nacional da Educação (em

tramitação), que propõe a universalização do Ensino Médio até 2020 (15 a 17 anos),

com taxa líquida de 85% de atendimento para essa faixa etária. Assim, para que

este atendimento seja efetivo, é ímpar garantir o acesso à educação de qualidade e

atender as necessidades e expectativas dos jovens brasileiros.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Resolução

CMNE/CEB n.2, de 30 de janeiro de 2012), neste contexto, torna-se documento

fundamental para orientação das propostas curriculares e deverão ser a base para o

redesenho curricular proposto pelo Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI.

Ao mesmo tempo, compreender os sujeitos e as juventudes presentes no Ensino

Médio brasileiro e seus direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento integral, são

aspectos fundamentais para que as escolas redesenhem seus currículos.

O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), integra as ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE), como estratégia do Governo Federal para

induzir o redesenho dos currículos do Ensino Médio, compreendendo que as ações

propostas inicialmente vão sendo incorporadas ao currículo, ampliando o tempo na

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escola e a diversidade de práticas pedagógicas, atendendo às necessidades e

expectativas dos estudantes do ensino médio. 1% 86% 1% 12% Número de

Matrículas no Ensino Médio, Normal/Magistério e Integrado por Dependência

Administrativa - Brasil 2011 Federal Estadual Municipal Privada.

O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), instituído pela Portaria nº. 971, de

09/10/2009, foi criado para provocar o debate sobre o Ensino Médio junto aos

Sistemas de Ensino Estaduais e Distrital fomentando propostas curriculares

inovadoras nas escolas do ensino médio, disponibilizando apoio técnico e financeiro,

consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e que atenda

às demandas da sociedade contemporânea.

4.3.AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO

O processo de flexibilização não pode ser entendido como uma mera

modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular. Ele

exige que as mudanças na estrutura do currículo e na prática pedagógica estejam

em consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Político

Pedagógico, na perspectiva de um ensino de qualidade.

Com base no reconhecimento da diversidade existente na população escolar

e na necessidade de respeitar e atender a essa diversidade, tendo o currículo como

ferramenta básica da escolarização; busca dimensionar o sentido e o alcance que se

pretende dar às adaptações curriculares como estratégias e critérios de atuação

docente; e admite decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às

maneiras peculiares de os alunos aprenderem, considerando que o processo de

ensino e aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades

dos alunos na escola.

Como a maioria de nossos alunos provém de ambiente familiar comprometido

por desajustes nos seus relacionamentos muitos se envolvem em situações de

violência e encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Sendo assim, em

alguns casos temos algumas adolescentes com gravidez precoce, adolescentes

envolvidos com drogas e violência, muitas vezes ocasionando em adolescentes em

conflito com a lei. É necessário garantir à esses educandos os seus direitos,

resguardando o caráter de flexibilidade e dinamicidade que o currículo escolar deve

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ter, ou seja, a convergência com as condições do aluno e a correspondência com as

finalidades da educação na dialética de ensino e aprendizagem.

4.3.1.SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) oferece

apoio educacional aos alunos que estão impossibilitados de frequentar a escola

devido à internação hospitalar ou tratamento de saúde. O objetivo é que os alunos

possam continuar o processo de escolarização e voltem ao ambiente escolar sem

perdas de conteúdo das disciplinas. O acompanhamento dos alunos é feito por um

pedagogo e por três professores do quadro do magistério, que realizam atendimento

hospitalar e domiciliar.

- Atendimento Educacional Domiciliar

De acordo com o Decreto Lei nº 1044/69 que dispõe sobre os alunos

portadores de afecções é ofertado o Serviço de Atendimento Educacional Domiciliar

que objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram

impossibilitados de frequentar o ambiente escolar em virtude de incapacidade física

relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se

verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o

prosseguimento da atividade escolar em novos moldes.

Para a solicitação de abertura de demanda visando o suprimento do

Professor de Atendimento Domiciliar, faz-se necessário na composição do processo:

- Ofício do (a) Diretor (a) do estabelecimento de ensino à Chefe do Departamento de

Educação Especial, requerendo o atendimento educacional domiciliar, e onde

constem o nome do aluno, série/turma/turno.

- Anexar atestado ou laudo médico contendo o diagnóstico clínico do aluno com a

devida justificativa da necessidade do atendimento domiciliar. Este documento deve

conter ainda, o período mínimo de afastamento de 90 dias (ou 60 dias para o Ensino

Médio) e a liberação para o atendimento educacional domiciliar.

- Relatório pedagógico da escola com a descrição dos encaminhamentos já

realizados com o aluno, através de tarefas domiciliares, por exemplo.

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- Realizar reunião com direção, equipe pedagógica, professores e pais, para

esclarecer sobre o Atendimento Domiciliar. Registrar em Ata e enviar a cópia da Ata

da reunião.

- Realizar visita in loco (residência do aluno), para verificar as necessidades

pedagógicas de cada aluno solicitante do atendimento.

- A análise e parecer (a partir da visita in loco), da equipe técnico-pedagógica da

Educação Especial do NRE, ratificando a necessidade do atendimento, indicando os

códigos do município e da escola, e os professores para o referido atendimento. O

NRE deverá ser bem criterioso ao encaminhar processos para professor de

atendimento domiciliar.

O atendimento para as séries finais do Ensino Fundamental (6º aos 9º

anos) se dará da seguinte forma:

- 1 (um) professor de Linguagens para atender as disciplinas de Língua Portuguesa,

Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física – 4 horas-aula;

- 1 (um) professor de Ciências Exatas para atender as disciplinas de Ciências e

Matemática - 4 horas-aula;

- 1 (um) professor de Ciências Humanas para atender as disciplinas de História,

Geografia e Ensino Religioso – 4 horas-aula mais hora-atividade para cada

professor.

Para as séries do Ensino Médio (1ª a 3ª série):

- 1 (um) professor para a área de Línguas, Códigos e suas Tecnologias – 20 horas,

para atender as disciplinas de Língua Portuguesa, Artes/Arte, Língua Estrangeira e

Educação Física.

- 1 (um) professor para a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias – 20 horas, para atender as disciplinas de Matemática, Ciências, Física,

Química e Biologia.

- 1 (um) professor para a área Ciências Humanas e suas Tecnologias – 20 horas,

para atender as disciplinas de História, Geografia, Sociologia, e Filosofia.

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- Estudante em estado de gestação

De acordo com decreto-lei nº 1.044, de 1969 e a lei no 6.202, de 17 de abril

de 1975 é atribuído à estudante o regime de exercícios domiciliares, o Art. 1º aponta

que “a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado

de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares”. O início e o fim

do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado

médico a ser apresentado à direção da escola. Nessa mesma lei o Art. 2º assinala

que “em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico,

poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto. ”

O atendimento a essas alunas se dará da seguinte forma assim que o Colégio

receber o atestado médico:

- O professor deverá encaminhar por escrito ou impresso as atividades domiciliares

para a (o) Pedagoga (o).

- O responsável pela estudante deverá passar no Colégio para retirar as atividades e

fazer a devolução na data marcada.

- De acordo com a Instrução 005/2014, o preenchimento do Livro Registro de Classe

deverá ser realizado da seguinte forma: Licença gestacional: registrar no Campo

Frequência f (falta); no Campo Observações nº da aluna – falta abonada na data de

............., Amparo Legal: Lei Federal nº 6.202/75. Não computar as faltas no canhoto.

- Estudantes em cumprimento de medidas socioeducativas

Para o estudante que está cumprindo medida socioeducativa, tanto para os

que estão em Regime Semiaberto assim como os do Centros de Socio- educação –

Cense, assim que for matriculado será encaminhado atividades referente aos

conteúdos básicos que não foram compreendidos para que sejam feitas no local

onde o estudante estiver cumprindo a medida.

- Flexibilização Curricular na Educação Especial (Sala de Recursos Multifuncional –

Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do

Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos)

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Atribuições do professor que faz o atendimento na Sala de Recursos Multifuncional:

a) Participar da avaliação psicoeducacional no contexto escolar dos alunos com

problemas de aprendizagem, em conformidade com as orientações da

SEED/DEEIN.

b) elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento Especializado do aluno,

contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais

específicas; a definição e a organização das estratégias pedagógicas, serviços e

recursos pedagógicos e de acessibilidade; e o cronograma do atendimento (carga

horária, individual ou em pequenos grupos).

c) orientar os professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica,

quanto à flexibilização curricular, avaliação e metodologias que serão utilizadas na

classe comum, visando à disponibilização dos serviços e recursos e o

desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos.

d) realizar um trabalho colaborativo com os docentes das disciplinas no

desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas.

e) produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as

necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes

vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos propostos no plano curricular.

f) orientar os professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de

acessibilidade utilizados pelo aluno, de forma a ampliar suas habilidades,

promovendo sua autonomia e participação.

g) Desenvolver atividades de apoio pedagógico educacional especializado, de

acordo com as necessidades específicas tais como: ensino da Língua Brasileira de

Sinais-Libras; ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos

surdos, na modalidade escrita, sendo facultativa para o aluno a modalidade oral e

produção de análise linguística; uso dos recursos de tecnologia assistiva; ensino do

sistema Braille; ensino do uso do Soroban; ensino das técnicas para a orientação e

mobilidade; atividades de vida autônoma e social e atividades para o

desenvolvimento das funções psicológicas superiores.

h) Elaborar relatório de avaliação qualitativa de aprendizagem do desenvolvimento

dos alunos nas atividades realizadas, bem como do acompanhamento do processo

de escolarização dos alunos na classe comum (o relatório deverá ser elaborado

conforme sistema de avaliação da escola e participação no conselho de classe).

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i) Participar de todas as atividades previstas no calendário escolar, especialmente no

Conselho de Classe.

j) zelar pela frequência do aluno na sala da SRM, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica.

k) registrar a frequência do aluno no Livro de Registro de Classe (cada turma deverá

ter um registro próprio).

l) cumprir as horas-atividade no local e turno de exercício da docência.

m) cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-atividade

estabelecida, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.

n) atender à convocação da direção ou equipe pedagógica para participar, durante a

hora-atividade, de reuniões pedagógicas com professores das disciplinas, bem como

dedicar-se ao planejamento das atividades pedagógicas, elaboração de materiais

didáticos próprios e atendimento dos pais ou responsáveis.

o) manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.

Plano de Atendimento Educacional Especializado

a) O Plano de Atendimento Educacional Especializado é o planejamento das

intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas na SRM. A elaboração deste

plano deve envolver o professor da SRM, professores das disciplinas, equipe

pedagógica, profissionais externos à escola que acompanham o desenvolvimento do

aluno, além dos familiares. É um documento importante para que a escola e a

família acompanhem a trajetória percorrida pelo aluno.

b) Este documento deve ser inicialmente elaborado, a partir das informações

contidas no relatório da avaliação psicoeducacional no contexto escolar e revisto

continuamente em função do desenvolvimento e aprendizagem do aluno, e ainda

sendo atualizado após cada Conselho de Classe.

c) Este Plano consiste na descrição das características do desenvolvimento o aluno

e proposta de atendimento: objetivos, plano de ação/atividades, período de duração,

resultados esperados, resultados obtidos e observações complementares.

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Ações para a melhoria da relação do professor da SRM com o professor da sala

comum, pedagogos, direção e familiares:

a) Estabelecer uma relação aberta de credibilidade e confiança mútua entre família e

escola, buscando caminhar na mesma direção, pois quando se sentem ouvidas e

acolhidas, se predispõem a participar mais ativamente e a ouvir e aprender.

b) Conhecer e compreender as singularidades dos alunos que frequentam a sala

comum e que recebem atendimento na Sala de Recursos Multifuncional.

c) Adaptar os instrumentos avaliativos, adotando critérios claros e concisos,

ofertando materiais para consulta e apoio, roteiros de estudo, esquemas e pequenos

textos.

d) Realizar o processo de avaliação preferencialmente na sala de aula do aluno

podendo, se for necessário estabelecer parceria com o professor que atua na SRM.

e) Planejar as aulas pensando em alternativas educacionais que visam minimizar as

dificuldades acadêmicas presentes na vida escolar dos educandos.

f) Oportunizar a formação continuada dos professores e demais elementos da

comunidade escolar, para atuar com alunos da SRM.

g) Adaptar os conteúdos de todas as matrizes curriculares de acordo com as

possibilidades de compreensão dos alunos da SRM.

h) Verificar o papel do professor da SRM de atuar como colaborador, identificando

as necessidades dos alunos, fornecendo informações a respeito de adaptações e

trabalhando a aceitação dos professores com relação aos alunos com NEE.

i) Resumir sempre o conteúdo trabalhado elencando as ideias principais.

j) Elaborar atividades ou questões sucintas e objetivas com vocabulário claro e

nunca facilitar ou não cobrar seus compromissos.

k) Identificar as dificuldades e as dúvidas dos professores nos processos

pedagógicos direcionado aos alunos inclusos;

l) Realizar estudos sistematizados que permitam reflexões, vivências e

encaminhamentos voltados às necessidades específicas, no sentido de dar

sustentação à prática do professor na sala de aula.

Quanto à carga horária:

Nas instituições estaduais, cada Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na

Educação Básica tem autorização para funcionamento de 20 horas/aulas semanais,

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sendo 13 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e 7 (sete) horas-atividade do

professor, de acordo com a legislação vigente.

Quanto ao número de alunos

O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma,

para cada Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, na Educação Básica.

Quanto ao cronograma de atendimento

O horário de atendimento ao aluno, na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo

I, na Educação Básica deverá ser em período contrário ao que este está matriculado

e frequentando a classe comum.

O atendimento educacional especializado deverá ser realizado por

cronograma. Poderá ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte

necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área

específica, favorecendo seu acesso ao conhecimento.

O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado

sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.

No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho

colaborativo com professores do ensino regular e família.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá

atender os alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos

de outras escolas públicas da região.

Outras possibilidades de organização do cronograma deverão ter anuência da

direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente registrada

em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de cada localidade.

Ações que competem ao Professor da sala comum, Pedagogo e Direção:

a) Promover a reestruturação do currículo escolar e dos sistemas de apoio, de forma

a configurar uma educação bilíngue.

b) Refletir sobre a questão do aprendizado, do uso e do estudo da língua portuguesa

pelos alunos surdos, organizando as condições para sua oferta.

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c) Promover a possibilidade de realização de adaptações curriculares, em diferentes

níveis, como forma de garantir o acesso ao conhecimento veiculado pela escola e a

sua apropriação pelo aluno surdo.

d) Promover uma interface com outros órgãos da comunidade que poderão ofertar

atendimentos complementares como forma de garantir um desenvolvimento global

ao aluno surdo (parcerias com a saúde – associações…).

e) Refletir sobre as implicações da inclusão escolar de alunos surdos no sistema

educacional e as formas para superação dos desafios que se propõem.

f) Oportunizar a formação continuada dos professores e demais elementos da

comunidade escolar, para atuar com alunos surdos inclusos.

g) Articular os movimentos labiais corretamente de frente para o aluno que possui

deficiência auditiva, isto é, com resíduo auditivo é importante que o professor não

fale de costas, nem muito rápido e nem muito devagar.

h) Resumir sempre o conteúdo trabalhado elencando as ideias principais em frases

curtas e cuidando quanto ao uso de linguagem figurada, gírias e sinônimos. As

atividades ou questões deverão ser sucintas e objetivas com vocabulário claro e

nunca facilitar ou não cobrar seu compromisso.

i) Proporcionar ao aluno surdo expressar por meio de sinais, gestos, mímicas,

desenhos, escrita, entre outros. Poderá ser diferenciada dos demais alunos

ouvintes, sendo necessário reduzir o número de questões dissertativas, contudo

sem alterar o conteúdo.

j) Avaliar o conteúdo e o conhecimento da disciplina que o aluno apreendeu e não

supervalorizar os erros da estrutura formal da língua portuguesa. Não se trata de

aceitar os erros, permitindo que o aluno neles permaneça, mas sim de análise e de

estudo, junto aos educandos, a fim de que possa superá-los.

k) Permitir o acesso ao dicionário e, se possível, ao intérprete, no momento da

prova.

l) Respeitar a forma de escrita do aluno surdo, levando em consideração a não

adequação dos verbos, artigos, preposições, concordância, entre outros.

m) Adaptar os conteúdos de todas as matrizes curriculares de acordo com as

possibilidades de compreensão dos surdos. Por exemplo, o ensino de conteúdos

como acentuação tônica, discriminação de fonemas, ditados ortográficos,

pontuação, estudos ortográficos entre as letras e os fonemas: s com som de z, x, e

sc, estão diretamente relacionados a processos auditivos.

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4.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR *Em documento próprio

A Proposta Pedagógica Curricular, parte integrante do Projeto Político

Pedagógico, se constitui em um documento que fundamenta e sistematiza a

organização do conhecimento no currículo. Nela se expressam os fundamentos

conceituais, metodológicos e avaliativos de cada disciplina da Matriz Curricular, bem

como os conteúdos de ensino nela dispostos de acordo com as Diretrizes

Curriculares Estaduais, por níveis e modalidades.

A construção da Proposta Pedagógica Curricular se deu através de um

processo coletivo, que contou com a participação de professores, direção e equipe

pedagógica em conjunto com os técnicos disciplinares do Núcleo Regional de

Educação de Paranavaí. Sendo assim, o documento é fruto de um processo de

discussão e estudo sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais, com o intuito de

sistematizar os conteúdos e organizá-los por trimestre e explicitar as práticas

metodológicas e o processo de avaliação referente a cada disciplina da matriz

curricular.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) faz referência explícita

à Proposta Pedagógica, especialmente no artigo 13. Ainda destaca a importância da

participação dos profissionais da educação em sua elaboração, bem como para

elaborar e cumprir o plano de trabalho de acordo com os princípios estabelecidos

por este documento. Partindo desta premissa, consideramos que a Proposta

Pedagógica Curricular atende aos anseios dos professores e desejamos que como

tal, possa contribuir para que o trabalho pedagógico do professor se efetive e seja

realizado com êxito.

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4.5.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Consideramos importante compreender e analisar, os resultados obtidos na

avaliação institucional e a sua necessária articulação com as práticas desenvolvidas

no interior da escola, buscando oferecer um ensino de qualidade , demonstrando

assim, compromisso no encaminhamento e na efetivação de ações direcionadas ao

sucesso do aluno.

Compreendemos que ela é fundamental para o processo ensino–

aprendizagem, sendo concebida como um segmento da proposta pedagógica que

subsidia a construção do conhecimento, acompanha a ação pedagógica, norteia o

planejamento, indicando caminhos de sucesso e superação de dificuldades no

ensino e na aprendizagem.

O desafio da escola está em efetivar a necessária articulação da avaliação

institucional com a avaliação realizada em sala de aula, de forma que uma não se

sobreponha a outra, mas, que juntas apontem novos rumos, constituindo-se em

avanço e progresso do aluno no seu processo de aprendizagem. Esta avaliação

será realizada reuniões pedagógicas, durante o ano letivo ou quando a direção

achar necessário, através de discussões e análise dos dados apresentados nas

avaliações.

4.6. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA PEDAGÓGICA

A avaliação do projeto objetiva-se em: verificar o desenvolvimento das ações

contidas no Projeto Político Pedagógico; aprimorar o trabalho pedagógico da escola

tendo o envolvimento de todos os sujeitos do processo educativo, através da

participação ativa na busca de solução dos problemas, refletindo, discutindo e

avaliando a realidade em busca da melhoria da qualidade do ensino.

Neste sentido, o PPP deve ser acompanhado e avaliado anualmente,

verificando-se o nível de comprometimento e atendimento aos princípios e objetivos.

As próprias reuniões de área e tantos outros momentos de discussão terão como

propósito acompanhar o processo de implementação do PPP, podendo ainda ser

utilizado um instrumento específico para a avaliação do mesmo, como por exemplo,

pesquisa com a comunidade escolar por meio de questionários.

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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COURA, Aline Sarmento. Princípios Fundamentais da Educação em Rousseau. Anais do II Colóquio Rousseau. 2004. Currículo Básico do Estado do Paraná. CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004.. DALBEN, Ângela. I. L. de F. Conselhos de classe e avaliação: Perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004.

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LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 15º ed. - SP: Cortez, 2003. MARCHIORATO, Liliane. Apostila Concepções de Educação, 2004. MOREIRA, Antonio Flávio B. Algumas Reflexões sobre a Escola e o Conhecimento Escolar (Universidade Católica de Petrópolis – UFRJ).

NALINI, R. Justiça: Aliada Eficaz da Natureza. In: TRIGUEIRO, A. (coord.) Meio Ambiente no Século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

NÓVOA, A.; ESTRELA,A. Avaliação em Educação: novas perspectivas. Lisboa: Porto, 1993. OLIVEIRA, Delvana Lúcia. IMPLEMENTANDO AS DIRETRIZES NACIONAIS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ - SEED/PR. PADILHA, Paulo Roberto: Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. PALMEIRO, Pacheco Ana Paula – SEED/PR . Diretrizes curriculares da educação especial para a construção de currículos inclusivos - Curitiba. 2006. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ed. Campinas. S.P. autores associados, 1994. PINO,Angel. Escolae Cidadania: Apropriação do Conhecimento e Exercício da Cidadania. PINTO, Álvaro Vieira. Conceito de Educação: Forma e conteúdo da educação e as concepções ingênuas e críticas da educação. In:Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1994. Prevenção na escola. Disponível em: http://www.sesipr.org.br/cuide-se-mais/alcool-e-outras-drogas/prevencao-na-escola-1-23999-216247.shtml Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. SEED/SUED. Regimento Escolar – Colégio Estadual Flauzina – Ensino Fundamental e Médio. Paranavaí\2008. SANTOS, Iracy de Sousa. As novas tecnologias na educação e seus reflexos na escola e no mundo do trabalho. In: II Jornada Internacional de Políticas Públicas. Anais... São Luiz: UFMA, 2005. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos2/Iracy_de_Sousa_Santos.pdf. Acesso em 22/08/2016.

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ANEXO A – PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

Semestral

...para mim, é impossível existir sem sonho. A vida na sua totalidade me ensinou como grande lição

que é impossível assumí-la sem risco.

Paulo Freire

Entre os inúmeros trabalhos desenvolvidos pelo pedagogo, poucos são os que

realmente condizem com a função de articulador dos processos de ensino e

aprendizagem, ação imprescindível na organização do trabalho coletivo na escola. Dadas

as condições de muitas escolas, este profissional acaba exercendo mais o papel de

alguém que soluciona problemas de ordens diversas, muitas vezes, não relacionadas às

suas atribuições. Dessa forma, acaba não encontrando espaço para articular os

profissionais da escola para juntos elaborarem uma ação pedagógica mais efetiva.

O planejamento dirigido para uma ação pedagógica crítica e transformadora,

possibilitará ao educador maior segurança para lidar com a relação educativa que ocorre

na sala de aula e na escola em geral. Sendo assim, o “planejamento adequado” e seu

resultado “o bom plano de ensino”, se traduzirá pela ação pedagógica direcionada de

forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando, visando transformá-lo.

Segundo SAVIANI (1984, p.9), a escola existe “para propiciar a aquisição dos

instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio

acesso aos rudimentos desse saber”. Os conteúdos que formam esse saber elaborado

não poderão ser visto de maneira estática e acabado, uma vez que são conteúdos

dinâmicos, articulados dialeticamente com a realidade histórica. Desse modo, além de

transmitir a cultura acumulada, ajuda na elaboração de novos conhecimentos.

Observa-se que, esta forma de ação, propicia uma relação entre pessoas que

discutem, decidem, executam e avaliam atividades propostas coletivamente. Logo, a

partir desta convivência, o processo educativo passa a desenvolver mais facilmente seu

papel transformador, provocando a discussão, a reflexão, o questionamento,

conscientizando as pessoas dos problemas coletivos, despertando-as a lutar para

melhorar sua condição de vida.

Saviani defende que a escola é o espaço formal para a transmissão dos

conhecimentos científicos e não dos conhecimentos cotidianos. “Aí reside a grande

importância da escola (em especial a escola pública)”. E o pedagogo é a peça

fundamental desse processo. A ele “[...] cabe o domínio das formas através das quais o

saber sistematizado é convertido em saber escolar, tornando-o, pois, transmissível na

relação professor-aluno“ (SAVIANI, 1985, p. 27). Este é o papel do pedagogo: dominar

as “[...] formas através das quais o saber sistematizado é convertido em saber escolar,

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tornando-o, pois, transmissível-assimilável na relação professor aluno” (SAVIANI,1987,

p. 28). Não só fazer a conversão do conhecimento produzido pela humanidade é a função

do pedagogo, mas também articular os saberes dos profissionais da escola para que

promovam o trabalho coletivo.

OBJETIVO GERAL: Coordenar a organização do trabalho pedagógico, bem como

a implementação das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e

Regimento Escolar da Escola Estadual Curitiba.

OBJETIVOS Específicos:

Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

Participar na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a

função social e a especificidade da educação escolar;

Orientar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Curricular Pedagógica do

estabelecimento de ensino;

Orientar a construção e a implementação coletiva do Projeto Político Pedagógico;

Coordenar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

Coordenar Reuniões Pedagógicas para o aprimoramento teórico-metodológico do

trabalho escolar, conforme o calendário escolar;

Desenvolver um trabalho de Acompanhamento Pedagógico frente aos alunos;

Desenvolver um trabalho de articulação do processo educativo e o corpo docente;

Estabelecer um diálogo entre escola e família;

Organizar a realização dos Pré- Conselhos, dos Conselhos de Classe e dos Pós-

Conselhos de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o

trabalho pedagógico;

Acompanhar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino;

Subsidiar e acompanhar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar;

Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico

escolar;

Participar da organização pedagógica da Biblioteca do estabelecimento de ensino;

Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

Organizar os registros de acompanhamento da Vida Escolar do aluno;

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Coordenar as Salas de Apoio a Aprendizagem e as Salas de Recursos Multifuncional;

Colaborar com as ações do Grêmio Estudantil da escola.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

CRONOGRAMA – PRIMEIRO SEMESTRE\2017

FEVEREIRO

* Formação

Continuada

Reunião Pedagógica

Acolhimento Professores e Funcionários;

Aproximação com o PPP e Regimento Escolar; Reelaboração do Plano de Trabalho Docente;

Organização/Professores: armário, materiais didáticos,

livros didáticos e paradidáticos, horário de aula,

calendário cultural, coordenador e outros;

Organização das Turmas; Orientação primeiro dia de aula – acolhimento alunos; Elaboração de regras – aluno\professor;

Formação Continuada - Capacitação Docente (SEED)

MARÇO

* Plano de Trabalho

Docente

* Avaliação\

Recuperação e

Promoção

* Reuniões

Pedagógicas

* Inclusão

Educacional

* Grêmio

Estudantil.

Inicio das Aulas

Acolhimento Alunos;

Normas de Convivência Alunos – Combinados Entrega do Livro Didático; Organização \Biblioteca

- horário das aulas de leituras;

- distribuição e controle dos Livros Didáticos;

- Regulamento da biblioteca;

Organização Mural Professores – Assuntos Importantes;

Organização Sala de Apoio e Sala de Recursos

Multifuncional;

Exercício: Plano de Abandono

Composição: Chapa do Grêmio.

Reunião Pedagógica (04/03) - Informes Gerais; - Orientação – RCO; - Organização do Plano de Trabalho docente da Sala de Recursos Multifuncional e o trabalho colaborativo com o professor do ensino comum. Orientação aos professores - Plano de Trabalho Docente;

Orientações: Livro Registro de Classe – Tutorial - RCO

Sala de Recursos Multifuncional – Plano de Trabalho

Docente; Reunião com os pais:

- Sala de Recursos Multifuncional - Sala de Apoio

* Orientação com os professores em Hora Atividade;

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*Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.

ABRIL

*Grêmio Estudantil

*Reuniões

*Livro de Registro

de Classe - RCO

*Hora Atividade

*Acompanhamento

aos alunos.

Organização – Sala de Hora Atividade garantindo um

espaço\ tempo efetivo ao trabalho pedagógico: PPP, PPC e

Regimento.

Sala de Apoio – Orientação aos professores e

levantamento dos alunos frequentes.

Sala de Recursos – Replanejamento;

Atividades extra-classes: Projeto Dengue

Documentação – Relatório dos educandos

(encaminhamentos);

Acompanhamento das frequências dos alunos; (Conselho

tutelar);

Orientação e atendimentos aos professores substitutos

(Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, História

e Ensino Religioso)

* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.

MAIO

*Avaliação da

Aprendizagem

*Conselho Escolar

*Reunião

Pedagógica

*Plano de

Abandono Escolar

*Sala de Apoio

*Pré-Conselho

Orientação aos professores sobre o sistema de avaliação

da aprendizagem;

Reunião Equipe Multisciplinar

Reunião Pedagógica

Pré-Conselho Conselho de Classe (Calendário Escolar); Pós – Conselho;

Organização – Livro Registro de Classe - RCO;

Levantamento de alunos evadidos, resgate e

encaminhamentos ao Conselho Tutelar;

Encerramento do primeiro bimestre da sala de apoio

(Lingua Portuguesa e Matemática)

*Organização - Festa Junina.

* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do

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Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.

JUNHO

*Conselho de

Classe

*Pós- conselho

*Livro de Registro

de Classe - RCO

Encerramento do Trimestre

Entrega do Plano de Trabalho Docente – 2º Trimestre;

Planejamento\Replanejamento

OBMEP. Livro Registro de Classe – RCO;

Reunião - Conselho Escolar/APMF * Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.

JULHO

*Formação

Continuada

*Inclusão

Educacional

*Sareh

Organizar grupos de estudo – Adaptação Curricular.

Encerramento do Semestre;

Formação Continuada – SEED;

Relatório semestral ao Sareh – Atestados Médicos.

* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.

REFERÊNCIAS

PARANÁ/SEED/CADEP. Material utilizado no Simpósio Estadual de Pedagogos, 2004.

PIMENTA, Selma Garrido (org.). Pedagogia e Pedagogos: dilemas e perspectivas. São

Paulo, Cortez, 2002.

SAVIANI, Dermeval. Sentido da Pedagogia e papel do pedagogo. In: Revista da Ande, São

Paulo, n. 9, p. 27-28, 1985.

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ANEXO B – PLANO DE AÇÃO - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016

PLANO DE AÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL FLAUZINA DIAS VIÉGAS- E.F.M

Município: PARANAVAÍ.

NRE: PARANAVAÍ.

Coordenador: KEISE TEIXEIRA MENDES

2. JUSTIFICATIVA

Justifica-se a formação das equipes multidisciplinares nas escolas do Paraná por vários fatores, tais como o tratamento que foi dado a alguns povos no passado de forma desumana, violenta e que ainda acontece nos dias atuais. Os danos causados a estes povos são irreparáveis, pois lhes foram tirados território, dignidade foram tratados como animais e considerados sem alma, escravizados e submetidos a uma forma de vida sub-humana, o que deixou marcas negativas até os dias atuais.

Com os índios o episódio se repete, uma destruição abrupta, desconsideração de credo, cultura, conhecimentos acumulados, dizimados em muitos casos, pela imposição do poder, invasão e desapropriação de terras, transmissão de doenças, descaso, desrespeito para com um povo simplesmente diferente. O encontro dos índios com a sociedade capitalista é sempre crítico.

Nos dias atuais enfrentamos a questão da diversidade de gênero e de campo tratadas muitas vezes com intolerância carregada de preconceito e desrespeito pelo próximo, pelo diferente, pelo não convencional para a sociedade capitalista ditadora de estereótipos perfeitos que tentam impor a todos.

Assim estas questões sociais estão cada vez mais ligadas intrinsecamente as escolas e devem ser desmistificadas para que possamos entender que somos todos iguais e devemos ser tratados com dignidade e respeito independente de raça, credo, religião ou mesmo orientação sexual.

Podemos enquanto educadores buscar o aprofundamento dos conhecimentos relacionados a estas questões e a propagação de ações que possibilitem a todos presentes no âmbito educacional e comunidade escolar, a percepção da importância de se respeitar, tolerar e entender o próximo com todas a suas diferenças para um melhor convívio social. A escola pode e deve ser uma das instituições que busca esta conscientização em qualquer nível ou modalidade de ensino buscando dissipar o conhecimento e a importância de se respeitar, entender e promover uma convivência harmoniosa entre os indivíduos.

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3. OBJETIVO GERAL

- Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e apara o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.

- Através das reuniões realizadas, de acordo com o previsto em calendário da EM, buscar mobilizar os profissionais da educação, buscar desenvolver as temáticas abordadas e colocadas em pauta. Partindo de uma reflexão e conscientização dos seguimentos pertencentes ao âmbito escolar, buscando desenvolver a abordagem dos temas e ações, nas disciplinas da matriz curricular de forma interdisciplinar e não restritamente a algumas disciplinas. - Elaborar um plano de ação a ser desenvolvido no decorrer do ano letivo, seguindo o calendário e as instruções regentes do presente documento e atividade, bem como sua manutenção.

Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.

- Para realização da divulgação das ações a serem desenvolvidas, planejadas pela EM propor a cada representante de seguimento educacional que, participe as mesmas a seus pares. - Colocar em edital o conteúdo dos encontro da EM e ações a serem desenvolvidas por todos. _ Deixar a disposição na sala dos professores uma caixinha de sugestões para o melhor desenvolvimento das ações. - Dar ênfase durante o período de matrícula dos alunos iniciantes em nossa Instituição, que se autodeclarem quanto a sua cor e raça para preenchimento da Ficha SERE 04, onde são compactados os dados pessoais e característicos dos discentes. Divulgar e desenvolver durante o ano letivo atividades de conscientização sobre a auto declaração dos alunos quanto sua cor e raça, nas aulas através de cartazes etc.

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os

segmentos representados na EM.

Reafirmando as ações mencionadas anteriormente, vamos realizar uma exposição de artefatos indígenas com fotos, amostras de vestimentas, alimentos, provérbios indígenas, artesanatos e curiosidades envolvendo as disciplinas de História, Língua Portuguesa, Geografia, Sociologia, Filosofia e Arte .

Os professores de Língua Portuguesa desenvolverão junto aos alunos, uma pesquisa com provérbios indígenas; em Arte, pesquisa sobre artesanatos; em Geografia demografia do povo indígena nos dias atuais, cultivo de alimentos; Sociologia e História os aspectos

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culturais destes povos. A atividade terá culminância com a fala da aluna Alandi, índia estudante da APED do EJA desenvolvido no Colégio Flauzina Dias Viégas, no período noturno.

_ Na disciplina de Arte, interdisciplinarmente com Sociologia; Língua Portuguesa, História e Educação-física, Alandi estará juntamente com os professores destas disciplinas, proporcionando aos alunos uma oficina de artesanato indígena; - Será realizado um Concurso de Desenho, para ser capa de um livro de receitas de culinária, índigena e africana e com posterior pintura do desenho vencedor no muro do Colégio. - Desfile de trajes típicos e escolha do representante negro e negra e descendentes indígena melhores caracterizados durante a semana da consciência negra - Na disciplina de Educação –física, de forma interdisciplinar, será ofertada pela aluna Alandi, uma oficina de danças tradicionais do povo de sua tribo.

- Quanto a abordagem do povo negro estaremos desenvolvendo uma aula, de danças de origem africana através de parceria com professores de academias da cidade.

_ As disciplinas de Matemática, Sociologia, Língua Portuguesa e História, estarão desenvolvendo pesquisa sobre, a quantidade de alunos descendentes de índios e negros e elaborando um gráfico para expormos no Colégio, com o propósito de apresentar e divulgar que o número de descendentes destes povos é maior do que o suposto culturalmente esta ação busca dissipar o racismo e o preconceito que envolvem nossos alunos, negros, negras e indígenas.

Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia e História, os alunos farão uma pesquisa com divulgação de grandes autores negros e suas principais obras.

Na Semana da Consciência Negra como parte dos trabalhos propostos estaremos realizando um seminário, com personalidades da raça negra em destaque no nosso município como: o Shake Caído, um Haitiano, representante da ONU.

Concurso de desenho entre os alunos que retrate estes dois povos, sendo o desenho que melhor retratar a realidade dos povos e demonstrar maior criatividade será o eleito. Como resultado seu desenho será utilizado para a capa do livro de receitas africanas e indígenas, produzido pelos alunos do Colégio, sendo ainda a gravura destinada a pintura do painel no muro do Colégio. Na semana da Consciência Negra, como resultado de pesquisa realizada na disciplina de Geografia e Língua Portuguesa sobre: o cultivo de alimentos dos povos africanos e indígenas, estaremos realizando o preparo e degustação de pratos típicos e divulgando o livro de receitas confeccionado pelos alunos, assim como apresentando a todos a pintura do muro com o desenho vencedor. - Os conteúdos abordados na EM, foram propostos a serem discutidos nas disciplinas de : Língua Portuguesa, abordagem da cultura e linguagem, bem como a arte poética e personalidades afros e indígenas. Nas disciplinas de Geografia e História, propõe-se a busca desta identidade dos povos através de sua História bem como sua Geografia. O estado e origem desses povos; Na disciplina de Arte propomos a apresentação da cultura e da arte proveniente desses povos, assim como o uso e costumes de seu povo e seus descendentes, danças, músicas e rituais. Em Filosofia e Sociologia, propomos a análise do homem como sujeito, como indivíduo e ser vivente, seu pensamento e suas características. Nas outras disciplinas tais como matemática, Física, Química, Biologia, a temática está em discussão buscando uma abordagem que não fira os princípios humanos

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dos povos apresentados. Ressaltamos que dentre as ações discutidas e mencionadas acima poderá haver

alterações.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

A semana da Consciência Negra será apresentada e discutida durante nossas reuniões da EM, e das ações que serão desenvolvidas culminando com uma exposição aberta a comunidade escolar a fim de que possamos divulgar os trabalhos desenvolvidos para toda a comunidade escolar, evidenciando mais uma vez a importância e fundamentando as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 para a Educação e Cultura de nossa comunidade e legado dos povos africanos e indígenas.

5.CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/ Período

Responsáveis

Encontro

Abordagem das temáticas e

explanação da mesma para a

comunidade escolar.

- Apresentar aos membros novos a estrutura e proposição da EM, bem como sua funcionalidade e proposições de ações; - Apresentação da EM, bem como das temáticas abordadas nos encontros, à Comunidade Escolar, durante a capacitação de Formação e Ação no corrente mês (30/05/2016);

11/05/2016

- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza

Encontro

Elaboração do Plano de Ação propondo

dentro das indicações o

desenvolvimento das atividades da EM

- Elaboração do plano de ação que será desenvolvido durante o período letivo programado;

- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete

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14/06/2016

Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza

Encontro

Elaboração das

atividades da Mostra

Cultural e Científica

apresentando os

estudos

desenvolvidos até o

presente momento.

Organização do

espaço da EM na

Biblioteca da IE.

- Manutenção e discussão dos planos elaborados no Plano de Ação da EM da Instituição; - Preparação da caixinha de sugestões da Equipe Multidisciplinar, para ser disponibilizada na sala dos professores e pátio; - Visita as salas de aula, para apresentação da Equipe Multidisciplinar, no que consiste a sua existência em âmbito escolar e reforçar as ações que serão desenvolvidas - Definir quais dos integrantes da Equipe irão entrar em contato com as personalidades mencionadas no plano de ação, para um debate com os alunos - Aplicação da ação de preenchimento das informações decorrentes quanto à cor e raça do aluno, na ficha de matrícula SERE 04; Pesquisa sobre, a origem de cada aluno quanto a sua cor e raça, com o objetivo de confeccionar um gráfico a ser exposto no Colégio; - Convite a mãe de um de nossos alunos e aluna do CEEBEJA, atendido nesta instituição para sua roda

16/08/2016

- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza

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de Diálogo com os alunos e sua oficina de artesanato, elencando itens necessários para o desenvolvimento destas atividades - Divulgação à Comunidade Escolar através de cartazes de obras literárias de grandes escritores negros. _ Definição de uma pesquisa realizada interdisciplinarmente sobre comidas típicas das culturas afro e indígena para posterior eleição de um prato de cada cultura a ser feito no Colégio para degustação de todos. - Concurso de desenho

com a temática africana e

indígena para ser capa de

um livro de culinária e

pintura no muro do

Colégio.

Planejamento para o

desfile com eleição dos

alunos melhor

caracterizado com trajes

indígenas e africanos.

Encontro

- Discussão a respeito

dos resultados da

apresentação da mesa

redonda com

representantes negros,

prato

típico e concurso de desenho - Abordagem dos profissionais quanto ao desenvolvimento das propostas indicadas no início deste plano, durante as reuniões dos membros da EM com o corpo docente nas h/as

18/10/2016 - Keise Teixeira

Mendes, Lílian

Gelva Mendes

Albertassi, Sueli de

Fátima Santinelo,

Anita de Souza,

Brenda Viturino

Dionízio, Cláudia

Galvão de França,

Dirceu Bento dos

Santos, Elisabete

Aparecida Baldan

Mendes, Flauzina

Augusta da Silva,

Ilma da Silva, Kátia

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101

Discussão e

elaboração de um

parâmetro da

situação em que se

encontram os

estudos da EM.

Pintura no muro da

escola e capa do livro

de receitas e

apresentação

artísticas

concentradas; - Apresentação da situação em que se encontra o desenvolvimento da EM junto à Comunidade Escolar, durante a Formação e Ação; - Apresentação da cultura, arte e costumes dos povos afro descentes e indígenas em nosso país, bem como sua origem histórica e seu legado; - Inicialização da Pintura

do desenho escolhido no

muro do Colégio.

Cilene Mello longhin,

Maria Aparecida

Gama de Oliveira,

Maria Eni Santana

Pereira, Risalova

Rodrigues da Silva,

Tereza Teixeira de

Souza

Encontro

Integralização

Comum idade e EM

sobre a temática

estudada no período.

- Apresentação dos trabalhos desenvolvidos junto á comunidade escolar, buscando a integração das socializações ocorridas no período do curso, bem como a explanação da fundamentação do conteúdo administrado durante o período proposto; - Confecção com os alunos de um livro de receitas, com pratos típicos, bem como parte da história e origem destes pratos, a ser entregue na Semana de Consciência Negra. - Apresentação das atividades propostas na Semana da Consciência Negra;

22/11/2016 - Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza

Encontro

Elaboração do Memorial Descritivo

Conclusão das

atividades da EM.

Neste encontro elaboraremos o memorial descritivo das ações ocorridas, propostas e concretizadas e uma análise das situações que não ocorreram; os motivos e o que devem

06/12/2016 - Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia

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ser melhorados para a próxima etapa no ano de 2017.

Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza

6. AVALIAÇÃO

A Avaliação do trabalho da EM dar-se –á em grupos de discussão e analises dos

resultados alcançados, bem como do empenho e participação ativa de todos os membros

que compõem a equipe nas ações realizadas. A avaliação do trabalho pela comunidade

escolar acontecerá ao término dos eventos realizados como: seminários, palestras e

outros eventos artísticos organizados e através de depoimentos dos alunos.

7. REFERÊNCIAS

O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje / Gersem dos Santos Luciano – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006;

SEED. Equipes Multidisciplinares 2014. Diálogos dos Textos e Contextos da Realidade da Escola;

ARROYO, Miguel. Ações Coletivas e Conhecimentos: Outras Pedagogias? Artigo postado na Page da Equipe Multidisciplinar. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/acoes_coletivas_e_conhecimento_arroyo.pdf;

FREIRE, José de Ribamar Bessa. Cinco Ideias Equivocadas Sobre os Índios. Palestra proferida no dia 22 de abril de 2002 no curso de extensão de gestores de cultura dos municípios do Rio de Janeiro, organizado pelo Departamento Cultural;

DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Deliberação nº 04/06 - Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Instrução nº 010/2010 - Equipes Multidisciplinares para tratar da Educação das Relações

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Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.

Instrução nº 017/2006 – SUED - A Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, passa a ser obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de ensino da rede pública estadual de Educação Básica.

Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 - Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.

Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 - CNE - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação dos Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED - Resolve compor Equipes Multidisciplinares nos Núcleos Regionais de Educação – NREs e Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica.

Orientação nº 001/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Composição das Equipes Multidisciplinares 2014

Orientação nº 002/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Funcionamento e prática pedagógica das Equipes Multidisciplinares 2014

Orientação nº 003/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Cronograma especial para homologação e regulamentação de atendimento às especificidades na composição das Equipes Multidisciplinares-EM, dos Estabelecimentos de Ensino que não homologaram no prazo, conforme Orientação Nº 001/2014-DEDI/CERDE/CEEI.

_______, ________de _______ de 2016

__________________________________________

Assinatura da/o coordenadora/or

De acordo

----------------------------------------------------------------------------

Assinatura da Direção

---------------------------------------------------------------------------

Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar

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ANEXO C – PLANO DE AÇÃO – BRIGADA ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

Anexo ao Projeto Político Pedagógico

Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender às disposições legais de prevenção de toda espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Flauzina dias Viégas – Ensino Fundamental e Médio para ações mitigadoras

e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o

enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a

segurança de todos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

levar a comunidade escolar do Colégio Flauzina Dias Viégas – Ensino

Fundamental e Médio a construir uma cultura de prevenção a partir do

ambiente escolar;

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proporcionar aos alunos da Escola condições mínimas para enfrentamento de

situações emergenciais no interior da escola, assim como conhecimentos

para se conduzirem frente a desastres;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na

vistoria do Corpo de Bombeiro;

preparar a comunidade escolar do colégio, a fim de promover ações

concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres

e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte

básico de vida e combate a princípios de incêndio;

articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia

Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo da Brigada Escolar na

Escola;

adequar a edificação escolar do Colégio Flauzina Dias Viégas às normas

mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para

preservação da vida dos ocupantes desse local.

ESTRATÉGIAS

Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos

específicos, englobando capacitação para professores, funcionário e alunos,

organizados e coordenados pela Brigada Escolar.

O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de

ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações

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escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por

semestre, a ser registrado em calendário escolar;

promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em livro ata específico ao Programa;

verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as

providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de Ensino à Distância - EaD e presencial.

ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor da Escola terá como responsabilidade desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores funcionários do prédio

do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.

Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

PÚBLICO ENVOLVIDO:

Comunidade Escolar do Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – Ensino

Fundamental e Médio.

QUADRO DE FUNÇÕES PLANO DE ABANDONO BRIGADA ESCOLAR

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PERÍODO NOTURNO

AGENTE EDUCACIONAL I

SUELI DIRETORA AUXILIAR COORDENADORA

MARIA SOAR O SINO

MARIA PORTA 3ª C

DIRCEU CORREDORES

KEISE/ PEDAGOGA FARÁ UM X PARA DEIXAR CLARO QUE A SALA FOI EVACUADA

AGENTE EDUCACIONAL II E DEMAIS PROFISSIONAIS

PATRULHA ESCOLAR QUADRA

JOSÉ CARLOS / PROFESSOR QUADRA

LUCIVERI/ AGENTE ED. II FOTOS

JOSÉ CARLOS / PROFESSOR CRONÔMETRO

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:

Exercícios simulados no 1º (primeiro) semestre e no 2º (segundo) semestre

conforme constará no Calendário Escolar.

Paranavaí, 25 de outubro de 2012.

Direção

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ANEXO D – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES/ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PARA A ESCOLA 2016-2019

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento,

Monitoramento e

Avaliação

-Pouco envolvimento da Comunidade escolar na participação das Instâncias Colegiadas. Dificuldade com a demanda social – Preferência da comunidade em outras instituições – Institutos, Sesi, Cursos Técnicos. -Dificuldade de comunicação (contato) entre a escola e os pais/responsáveis. - Distanciamento dos pais/responsáveis no

-Reunião com os pais; -Semana integração escola/comunidade. - Convocação da Comunidade Escolar com orientações – Palestras.

- Reuniões mais atrativas,

- Comunicado através da mídia; bilhetes, informativos, panfletos e auxílio do Grêmio Estudantil

-Reuniões mensais com a equipe pedagógica, secretária e agentes educacionais I e II; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil; -Atividades nas datas comemorativas; -Reuniões da APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil a fim de promover a importância desses órgãos na tomada de decisões na escola e aplicação dos recursos;

-Favorecer a participação

-Direção;

-Equipe Pedagógica;

- APMF;

-Conselho Escolar;

-Grêmio Estudantil.

-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2017; -Hora Atividade concentrada dos professores; - Na semana da integração escola e comunidade; -Durante todo o ano letivo de 2017;

-Participação dos alunos, pais/responsáveis, professores e funcionários nas diversas atividades escolares e instâncias colegiadas; -Maior comprometimento e melhor atuação dos pais/responsáveis na vida escolar dos educandos e no dia-a-dia da escola para a tomada de decisões; -Participação dos alunos, pais/responsáveis,

-Propiciar a comunidade escolar, uma avaliação de desempenho da escola no final do ano, a fim de melhorar o trabalho de toda escola;

-Acompanhar por meio das reuniões mensais com: o Conselho Escolar, a APMF, o Grêmio Estudantil, Equipe Pedagógica, Secretária e

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acompanhamento da vida escolar do aluno.

efetiva dos alunos, procurando sempre ouvir e respeitar suas ideias e opiniões, principalmente quanto ao grêmio estudantil;

-Conscientizar os pais ou responsáveis através de reuniões, bilhetes e chamadas pontuais sobre a relevância do acompanhamento da vida escolar dos filhos e a integração na comunidade escolar.

- Durante o trimestre.

professores e funcionários nas diversas atividades escolares durante todo o ano letivo de 2017; -Transparência em todas as ações realizadas.

Agentes Educacionais I e II; das reuniões na Semana Pedagógica; das reuniões trimestrais com os pais/responsáve-is para entrega de boletins com notas.

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento

, Monitoramento

e Avaliação

- Dificuldade de alguns pais/responsáveis em acompanhar o rendimento escolar dos filhos;

-Alunos desmotivados ao estudo, devido à falta de perspectiva de

-Diálogo; -Reuniões; -Palestras;

- Incentivar a participação dos pais/responsáveis no acompanhamento da vida escolar do aluno dia-a-dia por meio de reuniões, palestras e outros. -Promover atividade motivacional para os alunos do E.F. e do E.M. a fim de

-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Secretária; -Professores (as); -Pais/ responsáveis -Conselho Escolar;

-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores;

-Disponibilizar auxílio pedagógico aos professores e alunos; -Promover a confiança entre os professores, pais/responsáveis, equipe pedagógica

-Acompanhar por meio dos Planos de Trabalho Docente e RCO a implementação das ações e analisar durante o pré conselho do segundo trimestre se

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um futuro melhor;

- Pouca consciência da importância da participação nas avaliações externas pelos alunos.

- Dificuldade em analisar os indicadores de rendimento e acompanhamento da aprendizagem dos alunos.

estimular o hábito de estudar;

-Estimular os professores na utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola, bem como da indicação da aquisição de novos materiais;

-Promover a interação e integração da Equipe Pedagógica com todos os professores a fim de facilitar o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem;

-Promover palestras aos professores, equipe pedagógica e direção sobre os diversos e diferentes mecanismos de avaliação e auto avaliação a fim de facilitar o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem;

-Divulgar (Banner) e trabalhar em sala de aula o sistema de avaliações externas por meio de simulados.

- Identificar as principais

- APMF; -Grêmio Estudantil; -Demais funcionários da escola.

-Reuniões mensais com a equipe pedagógica, secretária e agentes educacionais I e II; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil; -Reuniões trimestrais com os pais e reponsáveis para entrega de boletins com as notas dos alunos.

e direção; -Promover todas as possibilidades possíveis para um processo de ensino-aprendizagem dinâmico e bem elaborado; -Melhorar a nota dos alunos nas avaliações internas e externas; -Propiciar uma educação pública de qualidade.

houve melhoria dos resultados.

- Participação consciente dos alunos nas avaliações externas.

Análise dos resultados obtidos no IDEB, Prova Brasil, SAEB, ENEM, Olimpíadas de Matemática e de Português.

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dificuldades dos alunos nas provas externas e procurar mecanismos de superação dessas dificuldades por meio de parcerias (Pibid, Sesc e outros)

-Organizar tabelas e gráficos com o rendimento escolar e frequência dos alunos, após o término dos trimestres, através dos dados do SERE para ser divulgado com comunidade escolar.

- Elaborar com a equipe pedagógica estratégias metodológicas (Adaptações Curriculares) e instrumentos avaliativos para os alunos da Educação Especial – Sala de Recursos Multifuncional.

- Realizar a retomada de conteúdos com os alunos que frequentam a Sala de Apoio à aprendizagem;

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DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento

Monitoramento e

Avaliação

-Falta de comprometimento dos educandos na entrega de trabalhos/ avaliações e em trazer o material escolar.

-Educandos sem perspectivas quanto a importância e a conclusão da vida escolar;

-O professor sem vínculo com a escola tem dificuldade em conhecer a realidade da comunidade escolar, devido à rotatividade.

-Diálogo; -Reuniões; -Atividades extracurriculares (Integração Comunidade Escola) -Palestras motivacionais; -Visitas à mostra de profissões (Parcerias)

- - Dinamizar as reuniões

pedagógicas previstas em Calendário para buscar mecanismos de solução para as dificuldades encontradas na prática pedagógica;

- Realizar reuniões por setores para discutir os acertos, os erros e quais as novas soluções;

- - Atendimento ao professor na hora atividade para identificar os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento;

Reconhecimento dos alunos com assiduidade, bom rendimento e comportamento adequado através da escolha de monitores de sala e divulgação na comunidade escolar;

-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais/ responsáveis; -Conselho Escolar; - APMF; -Grêmio Estudantil;

-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores em 2016; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil desde o início do ano letivo de 2016; -As palestras acontecerão de acordo com a previsão das datas de reuniões pedagógicas,

-Melhorar a aprendizagem do aluno;

-Maior empenho dos alunos durante as atividades propostas na escola;

-Amenizar os conflitos dentro da escola;

-Diminuir a evasão escolar;

-Organizar com os alunos a responsabilidade e o compromisso com o sistema de avaliação e seus resultados;

- Despertar no

-Acompanhar se houve melhoria na qualidade de ensino por meio de novas estratégias metodológicas, visando maior motivação e empenho dos educandos. - Monitorar diariamente o RCO apontando os resultados e avanços dos alunos.

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-Promover um trabalho motivacional para os alunos do E.F. e do E.M. a fim de estimular o hábito de estudar; -Organizar um momento de orientação sobre a organização da escola com os alunos oriundos do 5º ano para o 6º ano; - Dar continuidade ao Projeto de Superação para incentivar à melhoria da qualidade de ensino em todos os níveis; -Promover a iniciativa de projetos que estimulem o gosto pelo conhecimento historicamente construído pelo ser humano; -Organizar palestras com diversos temas conforme necessidade de cada turma (Sexualidade, Meio ambiente e outros) -Buscar a implantação do Ensino MédioTécnico Profissionalizante nos

de formação continuada em calendário escolar e conforme surgirem oportunidades dentro do Plano de Trabalho dos Docentes em 2016;

professor não efetivo, a vontade de conhecer a realidade escolar.

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diferentes períodos de funcionamento do colégio que atenda aos anseios da comunidade escolar e da sociedade em geral; -Fazer, com antecedência, o planejamento das atividades como: datas comemorativas, visitas, palestras, viagens culturais, e outros; - Ofertar atividades no contra turno conforme projetos organizados pelo colégio. - Trabalhar em reunião pedagógica e hora atividade os documentos que norteiam a prática pedagógica do professor – Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento

, Monitoramento

e Avaliação

-Elevado número de faltas de alguns alunos; -Falta acompanhamento e incentivo à família sobre a importância da frequência dos alunos;

- Acompanhamento diário dos alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem (Sala de Apoio, Sala de Recursos Multifuncional)

-Diálogo; -Reuniões; -Atividades extracurriculares ( Pibid, Aula especializada em Treinamento Esportivo - AETE) -Palestras motivacionais; - Encaminhamento ao Conselho Tutelar; - Acompanhamento aos alunos com visitas nas residências;

-Buscar maior contato com os alunos e seus familiares a fim de, encontrar juntos, soluções para frequência do aluno; -Promover a divulgação dos resultados positivos alcançados pelos alunos; -Diagnosticar as causas da reprovação e da evasão escolar a fim de combatê-las; -Promover palestras e atividades aos pais que incentivem e valorizem a importância do estudo na vida do aluno; -Conscientizar os pais sobre a necessidade da frequência dos alunos nos apoios oferecidos pela escola; - Estimular a participação e frequência na Sala de Recursos Multifuncional, Sala de Apoio à aprendizagem, Projetos em contraturno e atividades complementares ofertadas; - Dar continuidade aos Projetos desenvolvidos na escola em parcerias com as IES – Instituição de ensino Superior –

-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais/ responsáveis; Professores; -Conselho Escolar; - APMF; -Grêmio Estudantil; -Demais funcionários da escola.

--Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores em 2016; -Durante todo o ano letivo acompanhar a frequência e o rendimento dos alunos.

-Maior comprometimento dos alunos com o processo ensino e aprendizagem; -Melhor e maior atendimento aos alunos de inclusão e com dificuldade de aprendizagem; -Amenizar a taxa de evasão escolar; -Maior participação e envolvimento dos pais/responsáveis na educação escolar dos alunos; -Intensificar o apoio pedagógico aos professores e alunos; -Envolver os

-Acompanhar por meio do registro de classe e conselho de classe, a permanência e sucesso do aluno.

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Pibid e outros. - Realizar reuniões trimestrais com pais/responsáveis para orientar e informar sobre os avanços dos alunos; conhecer e discutir sobre os documentos escolares do cotidiano; -Realizar um levantamento semanal das faltas e comunicar imediatamente aos pais/responsáveis buscando alternativas; -Organizar um momento de interação com os alunos da 3ª série – ensino Médio, valorizando a conclusão do curso. -Valorizar e divulgar os alunos que são aprovados em vestibulares e outros que praticam alguma modalidade esportiva, incentivando os outros alunos da escola.

alunos no processo de ensino e aprendizagem.

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DIMENSÃO : FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento

Monitoramento e

Avaliação

- Pouco conhecimento da realidade sócio-econômica e cultural dos alunos pelo professor iniciante, dificultando a relação teoria e prática em sala de aula; - Rotatividade dos professores; - Falta de palestras motivacionais para os professores em reuniões pedagógicas. -Dificuldade na manutenção e aquisição de recursos tecnológicos; -Falta de integração entre a equipe pedagógica dos diferentes turnos de funcionamento do colégio;

-Orientação pedagógica; -Diálogos; -Grupos de estudos; -Aquisição e manutenção de equipamentos midiáticos; -Reuniões periódicas por turno e geral.

-Orientação aos professores; -Troca de experiências entre os professores em hora atividade e reuniões pedagógicas; -Incentivar e promover a participação dos profissionais da escola nos cursos de formação continuada; -Solicitar - Pedir aos órgãos competentes (NRE e SEED) a manutenção e a aquisição de equipamentos tecnológicos, tendo em vista o desgaste pelos anos de utilização; - Organizar uma ação piloto para utilização dos tablets nas séries do Ensino Médio. -Reunir a equipe pedagógica de cada turno do colégio quinzenalmente e mensalmente os três turnos juntos.(cumprir)

-Equipe pedagógica; -Equipe diretiva; - APMF; -Grêmio Estudantil.

-Sempre que houver necessidade.

-Profissionais capacitados e aptos a desenvolver suas atividades de forma a facilitar o aprendizado do aluno; - Equipamentos com condições de utilização. - Melhorar a utilização dos recursos tecnológicos em sala de aula (Tablets) -Melhorar a comunicação interna no colégio entre os setores, valorizando e reconhecendo a importância do trabalho coletivo de todos que compõe a escola.

-Acompanhar o desempenho do profissional e a melhoria de condições de trabalho através do diálogo e da aplicação das ações.

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DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES

(O QUE FAZER)

Desenvolvimento das Ações

(COMO FAZER)

RESPONSÁVEL

(POR QUEM)

CRONOGRAMA

(QUANDO)

METAS Acompanhamento

Monitoramento e

Avaliação

-Sala de aula com pouca ventilação e quente para suportar o verão da região; -Equipamentos de informática defasados; - Adequação de Banheiros para utilização dos funcionários, professores e alunos. -Falta de espaço pedagógico adequado para o desenvolvimento de um ensino de qualidade. (Sala de Vídeo, Sala de Arte, Biblioteca, Sala de Recursos Multifuncional, Sala de Apoio a Aprendizagem e Vestiário para

-Solicitar a climatização das salas de aula aos órgãos competentes (NRE/SEED) -Solicitar a troca e/ou manutenção dos equipamentos ultrapassados aos órgãos competentes; - Adequar/readequar alguns espaços do ambiente físico escolar para melhor atender a comunidade escolar, como sala de hora atividade, refeitório, biblioteca, entre outros.

-Disponibilizar ar condicionado nas salas de aula que não possuem (ambiente climatizado); -Disponibilizar equipamentos de informática modernos e uma rede de internet wi-fi que possa atender a toda comunidade escolar na prática de atividades escolares com mobilidade; - Disponibilizar uma sala/ambiente para a realização da hora atividade; -Repensar os espaços pedagógicos no cotidiano da Gestão Escolar, evidenciando os laboratórios e a Biblioteca, por constituírem-se em espaços destinados à pesquisa; -Melhorar as condições do refeitório para os alunos tornando mais atrativo; -Relacionar os materiais e local de armazenamento para fácil acesso em cada setor; -Reformar e construir

-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; - APMF; -Grêmio Estudantil; - SEED

-Durante o período da gestão 2016-2019.

- Ambientes escolares mais adequados e eficientes nos diversos setores; - Melhor atendimento ao público; - Plano de preservação e manutenção do patrimônio escolar; -Parcerias com diversos segmentos da comunidade e sociedade em geral buscando a melhoria do ambiente físico do colégio e do processo ensino-aprendizagem; - Melhoria na infra-estrutura; -Valorização do

-Acompanhar se houve melhoria na qualidade de ensino por meio de novas metodologias, visando maior motivação e empenho dos educandos. - Verificar por meio de diálogos a satisfação do profissional que trabalha na escola.

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Educação Física).

coberturas nas passarelas de acesso as diversas dependências do colégio; -Reformar e fazer os reparos necessários na quadra de esportes; -Adequar e revitalizar os espaços abertos não aproveitados com disponibilização de mesas e bancos para recreio e estudo dos alunos, mesas de ping-pong, mini-quadra de vôlei e mini-quadra de basquete, horta, canteiro com plantas medicinais, entre outros; -Disponibilizar locais adequados e latões para se colocar o lixo produzido dinamizando a educação ambiental; -Definir meios para preservação e manutenção do ambiente escolar; - Firmar parcerias com diversos segmentos da comunidade e da sociedade em geral; -Disponibilizar um estacionamento mais adequado aos professores/funcionários; - Solicitar via núcleo melhorias para a escola.

colégio pelo aluno, pais/responsáve-is, professores, equipe pedagógica, direção e comunidade em geral.