sumÁrio - wordpress.com€¦ · 2 migração - movimento que uma pessoa, grupo ou animal realiza...
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DA MESA .................................................................................. 3
2.1 Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável .............................................. 6
2.1 A xenofobia ......................................................................................................... 8
2.1.1 Etnocentrismo e Racismo ............................................................................... 8
3 Xenofobia e Imigração .......................................................................................... 9
3. 1 Europa ............................................................................................................... 10
3.2 Oceania ............................................................................................................. 12
3. 2 América ............................................................................................................ 13
3.4 África ................................................................................................................. 14
3.5 Ásia .................................................................................................................... 15
4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MIGRAÇÃO. ........................................... 15
5 APRESENTAÇÃO DO COMITÊ ........................................................................... 16
5 POSICIONAMENTO DOS ATORES ..................................................................... 17
5. 1 Estados Unidos ............................................................................................... 17
5. 2 Venezuela ......................................................................................................... 17
5. 3 Alemanha ......................................................................................................... 17
5. 4 México .............................................................................................................. 18
5.5 Fundo Populacional das Nações Unidas ....................................................... 19
6 QUESTÕES RELEVANTES PARA O DEBATE ................................................... 19
REFERENCIAS ......................................................................................................... 21
TABELA DE REPRESENTAÇÕES .......................................................................... 24
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1 APRESENTAÇÃO DA MESA
Diretor - Pedro Henrique Guimarães Lara
Prezados senhores delegados, sejam muito bem-vindos ao 20º MINIONU e à
Organização Internacional para as Migrações, a OIM. Meu nome é Pedro Henrique
Guimarães Lara e desempenho a função de diretor deste comitê. Tenho 21 anos e
durante o evento estarei cursando o 5º período de Relações Internacionais.
Meu primeiro contato com o projeto foi no ano de 2017, logo no primeiro
período da graduação. Inicialmente comecei como voluntário do comitê de
jornalismo e mídias e, posteriormente fui alocado para o comitê interno OEA
(Organização dos Estados Americanos), e por ser um comitê em língua estrangeira
– no caso espanhol – a experiência adquirida foi essencial para que eu me
apaixonasse ainda mais pelo projeto e ansiasse por uma vaga de Diretor Assistente.
No ano seguinte, em 2018, retornei ao MINIONU como Diretor Assistente do
comitê da UNICEF, que debatia as práticas do casamento infantil em todo o mundo.
Este tema e comitê foram de suma importância para que minha paixão pelo evento
se consolidasse pois trata-se de um assunto tão pertinente e tão pouco discutido na
sociedade e sendo assim me fez abrir os olhos para um mundo em que eu não
conhecia.
Portanto, além de adquirir novas experiências com outros alunos do curso, o
MINIONU expandiu meus horizontes e me fez refletir sobre minhas falas, atos,
argumentos e aprender que obter novos conhecimentos é sempre positivo. Portanto,
agora em 2019, retorno para a vigésima edição do projeto com um comitê sobre
migração na Organização Internacional para as Migrações, sendo a primeira vez
desta organização no MINIONU. Sendo assim, espero que vocês aproveitem o
máximo possível, as simulações e as discussões e acima de tudo, desejo que vocês
participem do evento e cresçam com ele, da mesma maneira que eu.
Diretora Assistente - Ana Luiza Bortolaia
Meu nome é Ana Luiza Bortolaia, tenho 19 anos e estou cursando o 3º
período de Relações Internacionais no campus Coração Eucarístico. Eu conheci o
MINIONU apenas depois de ingressar no curso, e participei do projeto em 2018
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como voluntária interna no comitê ASEAN 2018. Foi uma experiência muito
importante para mim, porque me permitiu não apenas entrar em contato com o
modelo do MINIONU, como também começar a entender toda a dedicação e
comprometimento da equipe para tornar o evento possível. Esse ano, como diretora
assistente no OIM 2019, eu pretendo me esforçar o máximo para que essa edição
do MINIONU seja a melhor até agora. No mais, estou à disposição para ajudar no
que for preciso, em dúvidas sobre o comitê, o curso, e assim por diante.
Diretora Assistente - Júlia Araújo
Caros delegadas e delegados, me chamo Júlia Clara Lúcio de Araújo, tenho
21 anos e atualmente estou cursando o 6º período de Relações Internacionais do
campus Coração Eucarístico. Este ano serei uma das diretoras assistente do comitê
OIM (2019), o que me deixa extremamente satisfeita e feliz, tanto pela temática a ser
abordada quanto pelo fato de poder contribuir por mais um ano com o MINIONU,
projeto que possui valor ímpar, por acrescentar conhecimentos que são impossíveis
de se absorver em sala de aula. Espero fazer novas amizades, e que através da
simulação possamos ampliar nosso pensamento crítico e perspectiva sobre a atual
conjuntura. Aguardo ansiosa para conhecê-los e sejam bem-vindos a 20º edição do
MINIONU!
Diretor Assistente - Vinícius Figueiredo
Olá! Meu nome é Vinicius Figueiredo, tenho 20 anos e atualmente estou no 2º
período de Relações Internacionais da PUC Praça. Conheci o MINIONU no ano de
2017, porém meu primeiro contato com o evento foi na última edição, na qual fui
voluntário no comitê de Logística. Estar no papel de diretor assistente da OIM 2019
tem sido uma experiência incrível e que tem me mostrado diferentes visões quanto
aos acontecimentos do mundo. Estou extremamente animado para esta edição, e
além do mais, estou à disposição para qualquer dúvida quanto ao comitê ou
qualquer outra questão.
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2 APRESENTAÇÃO DO TEMA
A Organização Internacional de Migração os recebe para debater o tema:
Xenofobia e fluxos migratórios. Trata-se à respeito de um assunto pertinente no
mundo atual visto que em diversos países os direitos humanos dos estrangeiros são
violados, e em determinados territórios os imigrantes chegam a ocupar 10% da
população total do país, de acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos e
Sociais das Nações Unidas1 (UNDESA, 2018).
No decorrer do debate a OIM irá tratar de questões referentes à xenofobia,
migração2, violação dos direitos humanos, principais países afetados e como a
ligação presente no aumento dos fluxos migratórios e dos ataques xenófobos afeta
diretamente o Sistema Internacional3. Se atentem senhores delegados pois as
decisões tomadas a partir dessa reunião terão consequências para todos os
envolvidos deste comitê.
Como se é notório no mundo cada vez mais interconectado de hoje, a
migração internacional tornou-se uma realidade que toca quase todos os cantos do
planeta. O transporte moderno fez com que se tornasse mais rápido, fácil e barato
para as pessoas se deslocarem em busca de emprego, oportunidade, educação e
qualidade de vida. No entanto, ao mesmo tempo, o conflito, a pobreza, a
desigualdade e as poucas condições de vidas sustentáveis levam as pessoas a
deixarem suas casas para buscar um futuro melhor para si e suas famílias no
exterior.
Os migrantes são, geralmente, os primeiros a perder o emprego no caso de
um declínio ou queda no setor econômico do país de destino. Muitos trabalham por
menos remuneração, por mais horas e em condições inferiores do que trabalhadores
1 O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA) faz parte do
Secretariado das Nações Unidas e é responsável pelo acompanhamento das principais Cúpulas e Conferências das Nações Unidas, bem como pelos serviços prestados ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. 2 Migração - Movimento que uma pessoa, grupo ou animal realiza de um determinado local para outro
(MUNDO EDUCAÇÃO, 2018) Imigração - Entrada de uma pessoa em um país estrangeiro, para estabelecer nova residência. O indivíduo que imigra é chamado imigrante (MUNDO EDUCAÇÃO, 2018) Emigração - Saída da pessoa de seu país de origem para viver em outro. O indivíduo que emigra é chamado emigrante (MUNDO EDUCAÇÃO, 2018). 3 O conceito de sistema internacional dentro do campo das Relações Internacionais está
intrinsecamente ligado à ideia de Estados soberanos – necessariamente mais de um – estabelecendo entre si relações de cooperação (em oposição às relações de subordinação vigentes no interior das nações), em virtude da inexistência de um órgão hierárquico superior. Dessa forma, vigora um sistema anárquico no qual prevalece a política de poder, ou seja, a capacidade de um Estado impor seus interesses egoísticos e sua visão própria de mundo aos demais (BUTTIGNOL, THOMAZ, 2017)
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do próprio país. Muitos migrantes têm diariamente seus direitos humanos violados -
seja por abuso ou discriminação - e, particularmente, mulheres e crianças podem
ser alvos fáceis de tráfico de seres humanos e das variadas formas de exploração
que isso acarreta. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, reconhece
que a migração internacional é de suma importância para o desenvolvimento de
países de origem, trânsito e destino (NAÇÕES UNIDAS, 2018).
Por sua vez, mesmo que alguns países apontem benefícios para a migração,
tais como a diversidade cultural, outros não se mostram adeptos a receberem
estrangeiros em seus territórios de maneira legal e de forma ética, visto que na
maioria das vezes os direitos desses indivíduos não serão assegurados pelo
governo. Portanto, a xenofobia continua sendo uma questão que produz milhares de
vítimas diariamente o que mostra a importância das decisões a serem tomadas no
decorrer do comitê. Dessa forma, pela urgência do tema apresentado, países, e
organizações internacionais irão se reunir na sede da OIM, para tentar extinguir e
combater de vez os males sofridos por essa fatia da população que muitas vezes
não compreendem seus próprios direitos.
2.1 Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável
A migração ao passo que tem impacto no desenvolvimento, ela também é
afetada por ele. Os contextos de desenvolvimento em que as pessoas vivem, para
onde eles se mudam, e os lugares pelos quais passam para chegar lá,
desempenham um papel na formação dos recursos, aspirações, motivações e
oportunidades das pessoas migrarem.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, possui uma estrutura
eficaz e generalizada para abordar essa relação complexa e dinâmica entre
migração e desenvolvimento. Compreender melhor como a migração e os imigrantes
podem moldar os resultados do desenvolvimento e vice-versa, visto que educar a
sociedade para diminuir o preconceito da xenofobia como um dos principais
objetivos da agenda no que diz respeito aos imigrantes.
A relevância da migração no contexto do desenvolvimento está firmemente
enraizada na introdução da Agenda 2030:
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Reconhecemos a contribuição positiva dos migrantes para o crescimento
inclusivo e desenvolvimento sustentável. Reconhecemos também que a
migração internacional é uma realidade multidimensional de grande
relevância para o desenvolvimento dos países de origem, trânsito e destino,
o que requer respostas coerentes e abrangentes. Vamos cooperar
internacionalmente para garantir uma migração segura, ordenada e regular,
envolvendo total respeito para os direitos humanos e o tratamento humano
dos migrantes, independentemente estatuto de migração, de refugiados e
de pessoas deslocadas. Essa cooperação também deve fortalecer a
resiliência das comunidades que abrigam refugiados, particularmente nos
países em desenvolvimento. Sublinhamos o direito de migrantes regressem
ao seu país de cidadania e recordem que os Estados devem garantir que
seus nacionais retornados sejam devidamente recebidos (NAÇÕES
UNIDAS, 2018)
A inclusão da migração nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
estabelece importante precedente de como a governança para com os fluxos
migratórios podem progredir em anos vindouros. O princípio da igualdade dos
indivíduos que sustenta os objetivos é especialmente significativo para a migração,
pois pode promover a colaboração internacional para o problema em pauta. A
aplicabilidade de todas as metas da agenda para todos os países sublinha como
cada um tem um papel a desempenhar na migração, e fornece também uma
estrutura para o progresso em direção a uma cooperação internacional com base
em parcerias globais. Isso vai além da noção de classificação de países como
origem, trânsito ou destino e também vai além da atribuição papéis de migração e
responsabilidades para com eles e, em vez disso, propõe que todos os países
devem se engajar na governança da migração juntos. Isso também pode ajudar a
promover a conexão entre migração e desenvolvimento, longe de se concentrar
apenas em como as mulheres e homens migrantes podem contribuir para os países
de origem.
Uma visão mais holística 4reconhece a migração como uma realidade multifacetada
que pode contribuir positivamente para os resultados do desenvolvimento e, através
disso, para uma maior coerência política no assunto. A Agenda 2030 foi denominada
“declaração de interdependência” (Nações Unidas, 2016) e exige que as partes
interessadas passem a ter uma abordagem de forma que todo o governo possa
garantir a coerência das políticas em matéria de migração. As conexões de
migração e desenvolvimento vão muito além da implementação de políticas de
migração e envolvem a integração da parcela migrante da sociedade dentro dos
4 Uma visão que procura compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade.
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setores de governança do país. Segundo a Agenda, fortalecendo a coerência entre
migração e desenvolvimento, as agendas políticas de migração podem melhorar os
resultados de desenvolvimento, e as políticas de desenvolvimento podem melhorar
os resultados da migração (NAÇÕES UNIDAS, 2018).
2.1 A xenofobia
A palavra ‘’xenofobia’’ vem do grego e é formada por dois termos: “xénos” –
que significa diferente - e “phóbos” – que é o medo propriamente dito – e juntando
ambos temos o que seria o "o medo do diferente" (DICIONÁRIO ONLINE). A
xenofobia é um exemplo de preconceito assentado pela aversão, hostilidade,
repúdio ou ódio aos estrangeiros, e pode estar baseado em várias pautas sejam elas
religiosas, étnicas, culturais, sociais, físicas, históricas e entre outras.
Portanto, disserta-se a respeito de um determinado problema social pautado
na discriminação social e intolerância, diante determinadas nacionalidades ou
culturas que sejam diferentes.
Esse problema acaba criando violência entre os países do mundo, desde
humilhação, constrangimento, agressão física, moral e psicológica. Tudo isto,
propagado, em grande parte, pela não aceitação das diferentes identidades culturais
dos países.
Portanto, a xenofobia é tida como um tipo de aversão não racional aos
estrangeiros e muitas vezes as pessoas vítimas de ataques xenófobos ficam
traumatizadas por um bom tempo, sendo necessário, em alguns casos, uma terapia
comportamental para auxiliar no tratamento do indivíduo.
2.1.1 Etnocentrismo e Racismo
A xenofobia possui relação com vários exemplos de conceitos que agrupam a
discriminação, formada pelo sentimento de superioridade entre os seres humanos.
Dessa forma, o etnocentrismo e o racismo são dois deles que podem ser associados
a determinados tipos de discriminações.
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O racismo faz referência a um tipo de preconceito ligado as raças, etnias ou
características físicas das pessoas, o que seria chamado de preconceito racial. Já o
etnocentrismo está fundamentado no pensamento de superioridade de uma cultura
sobre a outra, ou seja, o preconceito cultural.
No âmbito da Antropologia, o principal conceito de etnocentrismo pode ser
expresso como a procura de entender os mecanismos, as formas, os caminhos e
razões, pelos quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções,
pensamentos, imagens e representações que se faz da vida daqueles que são
diferentes por alguma razão (GUIMARÃES, Everardo: pag 5).
3 – Xenofobia e Imigração
Com o início do processo de globalização 5, iniciado no século passado, fica
evidente que a questão da migração e este tal processo acabaram por estar
intimamente ligados. Seja pelo desenvolvimento de novas tecnologias de meios de
comunicação ou transporte ou pelas desigualdades econômicas dos países.
‘’[...] O primeiro fato é que a disparidade de renda entre países pobres e ricos é grotescamente ampla, e o processo de crescimento global vai fazer com que assim permaneça por muitas décadas. O segundo é que a migração não vai reduzir de modo significativo essa disparidade, porque os mecanismos de feedback são muito fracos. O terceiro é que, com a continuidade da migração, as diásporas continuarão a se expandir por algumas décadas. Assim, a disparidade de renda vai persistir, enquanto o detonador da migração vai aumentar. No futuro previsível, a migração internacional não atingirá um equilíbrio: temos observado o início de um desequilíbrio de proporções épicas. (COLLIER, PAUL. 2018)
Por sua vez, com o advento desta nova era globalizada, alguns temas
passaram a ocorrer com mais frequência, tal como a xenofobia, que tendo em vista
o aumento no número de imigrantes em diversos territórios, teve-se também o
aumento no índice de ataques xenófobos destinados a imigrantes. As migrações
geram vários encontros de povos de diferentes culturas, raças, crenças e religiões.
Na maioria das vezes isso acontece com naturalidade, entretanto quando os nativos
5 Em termos gerais, a globalização constitui uma nova fase de desenvolvimento capitalista, cujas
características básicas são a desregulamentação dos mercados, processos de trabalho e força de trabalho, a privatização das economias, com base em mudanças tecnológicas focadas no uso de microeletrônica e a generalização no uso de novas tecnologias, como a robótica, automação, tecnologia da informação, biotecnologia e biogenética. (MARTÍNEZ,SALAS e MÁRQUEZ, 1997)
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de um país não reconhecem a existência e importância de outra cultura, passa-se a
ter, então, um grave problema a ser resolvido.
Historicamente, temos eventos que comprovam o quanto a xenofobia é
preocupante. Na Segunda Guerra Mundial por exemplo, mais de seis milhões de
pessoas foram mortas em campos de concentração simplesmente pelo fato de
pertencerem a uma outra raça, no caso a judaica. Para Hittler a raça dos judeus era
inferior à raça ariana e por isso deveria ser exterminada pois somente sua existência
já inferiorizava a imagem da Alemanha perante o Sistema Internacional da época.
Portanto fica evidente que no mundo contemporâneo conviver com
discriminação, com o racismo e com a violência em relação aos estrangeiros e às
suas diferenças é tratado como algo comum e encontrado até mesmo naquelas
sociedades em que se dizem mais avançadas. Tudo isso deve ser levado em
consideração, tendo em vista que sociedade atual se define por um mundo marcado
pela constante e ampla mobilidade das populações, dada, por um lado, pelas
maiores facilidades de transportes, todavia, por outro, pela convivência, de
sociedades e economias com níveis de desenvolvimento econômicos bastante
desiguais. A globalização dos fluxos de capitais e das empresas foi seguida pela
globalização dos fluxos de mão de obra e de trabalhadores, desde os mais
qualificados até a significativa quantidade de subempregados e de desempregados
do mundo, que vivem em constante busca de um lugar que lhe dê acesso a um
posto de trabalho e a mínimas condições para viver. (OIM, 2018)
3. 1 Europa
A questão da xenofobia no continente europeu vem aumentando com o
passar do tempo. O território é um dos locais do mundo que mais recebem
imigrantes, além de contar com uma significativa migração interna, devido à livre
circulação de pessoas que alcança grande parte dos países presentes na União
Europeia. Sendo assim, a aversão, preconceito ou a intolerância para com grupos
estrangeiros, a xenofobia, cresce a cada dia.
O elevado número dessas migrações internacionais está usualmente
conectado a questões de repulsão e de atração. Os fatores de repulsão são aqueles
que cooperam para a saída rápida do migrante, seja por razões econômicas, por
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falta de recursos naturais, por crises humanitárias ou acontecimento tais como
guerras. Por sua vez as questões de atração são aquelas condições favoráveis para
se viver que estão presentes nos países de destino tais como: uma economia
estável ou uma boa oferta de emprego, maior qualidade de vida, entre outros.
No que diz respeito à Europa, há a junção dos dois fatores. De um ponto de
vista, a população de países subdesenvolvidos busca no “velho continente’’
oportunidades de emprego e melhores condições de vida, fugindo da realidade
econômica de seus locais de origem. Com isso, há uma grande quantidade de
estrangeiros vivendo na Europa, com uma estimativa de seis milhões de pessoas,
entre migrantes legais e ilegais.
Portanto, vê se um alarmante crescimento no que diz respeito a intolerância
para com os grupos estrangeiros, causada pelas diferenças culturais e sociais, com
diversos casos de intolerância social, racial e religiosa. Além disso, a comunidade
europeia também afirma se sentir ameaçada pelos estrangeiros, com o receio de
que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os caminhos da economia,
enviando dinheiro ao seu país de origem, e diminuindo a circulação econômica
interna do continente.
O maior número de migrantes tem como destino o território europeu, sendo
assim este continente é que tem apresentado a grande parcela dos ataques
xenófobos mais graves ao redor do mundo. Por exemplo, em 1993 houve o incêndio
não acidental de um edifício onde residiam migrantes turcos, na Alemanha (TERRA,
2018), o caso recente do norueguês que em 2011 explodiu uma bomba no centro de
Oslo, capital do país, e assassinou estudantes que eram contra o discurso de
expulsão de migrantes e faziam parte de um partido de esquerda, totalizando em
média 80 mortos (O Globo, 2011) Além disso, pôde se observar manifestações e
carreatas contra migrantes na Espanha, Inglaterra, França e Portugal. No ‘velho
continente’ as maiores vítimas de xenofobia são, principalmente, africanos, latinos e
asiáticos.
Como já dito no início no Guia, a xenofobia, os consequentes atos contras
migrantes são oficialmente considerados como crime e violação dos Direitos
Humanos. Para evitar que os casos de xenofobia originem uma grande onda de
intolerância étnica, religiosa e cultural (tal como a vivida na 2ª Guerra Mundial, qual
resultou no genocídio de judeus na Alemanha de Hitler), os principais líderes da
União Europeia e organizações supranacionais como a ONU têm iniciado projetos
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para condenar e evitar o aumento da xenofobia entre os europeus. Lembrando que
uma significativa parcela dos cidadãos europeus também faz questão de se
mobilizar em passeatas com o objetivo de demonstrar que a xenofobia é também
repudiada por boa quantidade das pessoas desse continente.
Outro ponto que se conecta com o elevado índice da xenofobia na Europa é o
aumento de grupos partidários e políticos de extrema-direita que geralmente seguem
uma ideologia baseada no conservadorismo, antissemitismo6 (BBC BRASIL, 2018)
terem ideais fascistas, tal como a chamada ‘’pureza dos povos europeus’’. A
emergência de posições desse tipo intensificou, inclusive, medidas de Estado
envolvendo atitudes xenófobas na Europa, como a construção do Muro de Ceuta,
construído pelos espanhóis na África para separar a cidade de Ceuta do território
marroquino, fazendo com que, assim, os imigrantes viessem a ter dificuldades na
hora de entrarem no país.
Outro exemplo de ato xenofóbico realizado pelos líderes políticos europeus,
principalmente por parte da França e da Itália, diz respeito às várias perseguições e
tentativas de expulsão de povos ciganos, vindos grande parte da Romênia, somando
milhares de extraditados de maneira voluntária. Muitas vezes os governos oferecem
dinheiro para esses imigrantes para que estes deixem o país e quando não o fazem
a expulsão ocorre de de forma involuntária, ou seja, à força.
Entretanto, mesmo com o advento do Observatório Europeu do Racismo e da
Xenofobia, fundado em 1997 pela União Europeia e que visava combater esses dois
tipos de preconceito, observa-se que o território europeu ainda precisa avançar no
combate no que diz respeito à intolerância social, política e religiosa para com os
imigrantes.
3.2 Oceania
Na Oceania a questão da migração é considerada bastante recente, o que a
população deste continente observa atualmente já é algo visto em alguns países,
como no Brasil, desde o início do século XX.
No território citado a questão da xenofobia é mais alarmante do que a questão
do racismo propriamente dito, visto que países como Austrália e Nova Zelândia
6 corrente ou atitude política adversa aos judeus.
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ainda estão se acostumando com os imigrantes e vice-versa. Por sua vez a aversão
aos estrangeiros continua a crescer ao passo que a cultura australiana se mostra
significativamente distinta das dos imigrantes, que em sua maioria vem da África e
Ásia. Sendo assim os recém-chegados apresentam dificuldades de adaptação frente
a nova cultura a qual eles convivem e por conseguinte, muitos nativos se mostram
inaptos a aceitar a ideia de uma nova cultura em seu país.
Portanto, esse choque de cultura enfrentando pelos indivíduos cria um
ambiente propício para a ocorrência de ataques xenófobos em todo o território.
3. 2 América
Nos últimos anos, muitos Estados latino-americanos vem se desenvolvendo
de maneira agressiva e com isso o continente passou também a ser alvo de
imigrantes, ao passo que dentro de tal existem Estados que sofrem de crises
politicas e financeiras – como a Venezuela – que possuem uma população que vem
procurando novos lugares para se estabelecerem. O diretor da Organização
Internacional de Migração (OIM) para América do Sul, o uruguaio Juan Artola,
afirmou que atualmente existe uma tendência a maior migração regional e, ao
mesmo tempo, tendência ao menor fluxo de migrantes sul-americanos para os
países da Europa e dos Estados Unidos (OIM, 2018)
O Brasil por exemplo se tornou um significante nome no que tange à questão de
receber imigrantes, dado que o país possui uma extensa área territorial e uma
população bastante diversificada. Este último ponto citado é de suma importância
para os imigrantes que procuram se estabelecer em novos lugares, afinal por ser um
país mais diversificado o índice de xenofobia no Brasil na teoria não seria tão
alarmante, dado que para uma população, tal como a brasileira que é tão
diversificada.. Entretanto, quando se observa na prática a questão da xenofobia é
encontrada nas fronteiras entre os países sul-americanos, como por exemplo, a
população que migra da Venezuela para o Brasil pelo estado de Roraima, segundo a
OIM, vem sofrendo ataques xenófobos por parte dos brasileiros ao tentarem entrar
no país em busca de novos empregos e oportunidades.
Na América há também a questão envolvendo os imigrantes latinos, em sua
maioria mexicanos, que são vítimas de diversas barreiras impostas pelos Estados
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Unidos na hora de entrarem no país. Com o advento da eleição de Donald Trump
em 2016, presidente fortemente contrário à politicas de imigração, o índice de
xenofobia no país aumentou, pois o presidente, ao buscar em seu mandato
recuperar um sentimento nacionalista estadunidense, superestimava sua cultura em
detrimento da de outros e criou-se, assim, um ambiente propicio para ataques
xenófobos em todo o país.
3.4 África
A maior parcela dos migrantes do continente africanos são trabalhadores que
se deslocam para países como a África do Sul, Nigéria e região do Magrebe (região
no noroeste da África). Por sua vez, nos últimos anos observa-se que estes
principais países de acolhimento estão dificultando a entrada de novos estrangeiros
ao território, obrigando os trabalhadores a deslocarem-se em situação ilegal, ou a
procurar países de destinos em outros continentes. Mais do que uma invasão em
países desenvolvidos, os fluxos de deslocados africanos são, principalmente,
migrações internas num continente em sobreaquecimento político, social e climático
e sem muitas a oportunidades a oferecer em grande parte do território.
As migrações internas e internacionais são episódios já observados a muito
tempo na África, e as deslocações transfronteiriças são comuns entre as
comunidades que residem ao lado das fronteiras nacionais, como acontece entre
Moçambique e África do Sul, Ruanda e Congo e Burkina-Faso e Costa do Marfim.
Entretanto, independente das crescentes restrições impostas às fronteiras, deixando
os migrantes numa situação irregular, estes movimentos têm continuado e
amplificado, seja por motivos sociais e econômicos, como em situações de crise. A
xenofobia e os nacionalismos, acompanhados por ondas de violência, aumentam em
diversos países africanos que abrangem um significativo número de migrantes,
principalmente na África do Sul (ONU BRASIL, 2015).
Os fluxos de migração tendem a se desenvolver e a tornar-se mais complexos
e diversificados. Os destinos multiplicam-se e os itinerários aumentam-se, com um
crescente número de migrantes da África Ocidental em direção à África do Sul,
sendo que este último é considerado o país mais xenófobo do continente ao passo
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que ao mesmo tempo também é o país mais desenvolvido e o mais procurado (ONU
BRASIL, 2015).
3.5 Ásia
Atualmente, pouco mais de 50% da população mundial reside no continente
asiático. Esta significativa percentagem faz com que seja possível prever a
amplitude dos fenômenos migratórios neste território. Na década de 1990, a Ásia
contava com o maior número de migrantes internacionais, com cerca de 49,8
milhões de pessoas e contemporaneamente anos depois encontra-se em segundo
lugar, atrás da Europa. Estas migrações não evoluíram só em intensidade, elas
também foram igualmente atingidas por uma evolução qualitativa. Alguns países, por
vezes tidos países de emigração, são hoje países de imigração (tais como a Malásia
e a Coreia do Sul) (FDIH, 2010).
O fator econômico é o principal item que intensifica os fluxos migratórios
nessa região, mas as migrações também podem estar diretamente ligadas a fatores
como a instabilidade política, tráfico de seres humanos e catástrofes naturais.
Com a intensificação desses fenômenos na Ásia vem aumentando o índice de
xenofobia no continente para com os imigrantes, sejam eles internos ou advindos de
outro continente e este fenômeno afeta praticamente todos os trabalhadores
migrantes. Tendo em conta o tipo de trabalho pouco qualificado que exercem, assim
como a entrada clandestina de muitos deles, estes migrantes são na maioria mais
vulneráveis que os trabalhadores locais e muitas vezes sofrem preconceitos e veem
seus direitos humanos sendo violados, além de terem salários reduzidos e maiores
violações de contratos que os nativos do país. Tais problemas, que são comuns no
Japão, possui uma política migratória restritiva, na Coreia do Sul, na Malásia,
Singapura, Tailândia e Índia (FIDH, 2007)
4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA MIGRAÇÃO.
De acordo com um estudo realizado pela ONU, a imigração trás consigo
diversos aspectos positivos, tal como o desenvolvimento econômico, entretanto, o
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fluxo de pessoas para outros países aponta também algumas dificuldades, como a
chamada "fuga de cérebros". Por exemplo, um relatório que foi feito pelo
departamento dos Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, menciona que a maioria
dos emigrantes que saem da Ásia e América Latina são imigrantes de classe média
e com uma base educacional relativamente boa, enquanto os que ficam não. Por
isso, os nativos ficam receosos de que esses novos moradores façam baixar o
salário, diminua a oferta de empregos além de desestabilizar a economia pois
muitos imigrantes vão para determinado país para poderem obter sucesso
financeiramente e poder, posteriormente enviar dinheiro para seu Estado de origem.
Por outro lado, os imigrantes elevam a procura de bens e serviços e ajudam o
produto interno bruto e os cofres do Estado aumentarem. Isto não acontece apenas
no Estado que os recebe, mas também naquele de onde saíram, pois a leva de
emigrantes gera um retorno financeiro significativo para o país de onde o imigrante
inicialmente veio.
5 APRESENTAÇÃO DO COMITÊ
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) é a principal
organização intergovernamental do mundo, líder em migrações. Fundada em 1951,
a Organização funciona e realiza projetos em constante parceria com os governos,
outras organizações e a sociedade civil para enfrentar aos desafios da migração.
Com 166 Estados-membros, 8 Estados observadores, 401 escritórios e
aproximadamente 9 mil funcionários, a OIM tem como objetivo promover fluxos
migratórios de maneira regular, ordenada para que todos sejam beneficiados,
principalmente os migrantes. A OIM também fornece assistência e assessoramento
a governos e migrantes para ajudar na resolução destas questões (OIM, 2018).
Enquanto órgão intergovernamental, a OIM trabalha com os seus parceiros na
comunidade internacional7 para contribuir no cumprimento dos desafios enfrentados
pelos migrantes – como terem seus direitos humanos violados- melhorar a
compreensão quanto a questões relacionadas com a migração, fomentar o
desenvolvimento social e econômico através da migração e defender a dignidade do
7 Denomina-se comunidade internacional a associação entre os vários países (PÚBLICO, 1999).
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ser humano e o bem-estar dos migrantes. A Carta da OIM reconhece nitidamente a
ligação existente entre a migração e o desenvolvimento econômico, social e cultural,
tal como o respeito ao direito à liberdade de fluxo das pessoas.
5 POSICIONAMENTO DOS ATORES
5. 1 Estados Unidos
O Estados Unidos é um dos países mais restritivos no que tange às políticas
de imigração. Desde que Donald Trump foi eleito em 2016, os imigrantes, tantos os
que lá viviam de forma irregular e regular, passaram a enfrentar diversas
dificuldades. O governo tem imposto uma série de medidas no âmbito administrativo
que não facilitam a emissão de vistos e interrompem permissões já antes dadas.
O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad
al-Hussein, afirmou que os comentários racistas e as difamações ditas pelo
presidente Donald Trump – tais como a de que cidadãos mexicanos e muçulmanos
que residem no país cometem mais crimes que os residentes naturais – dão a
entender que a questão da xenofobia no país, possui uma grande dimensão e,
portanto deve ser analisada. Seria o caso de pontuar os problemas que o Trump
coloca para dificultar a entrada de imigrantes no país, como o caso da construção do
muro no México, por exemplo?
5. 2 Venezuela
No início dos anos 2000 a Venezuela era um dos países mais ricos da
América Latina, porém, hoje é responsável pelo maior êxodo de imigrantes do
continente. Isso fez com que a xenofobia se intensificasse em algumas regiões tais
como, no Brasil e na Colômbia. A governadora do estado de Roraima, por exemplo,
já pediu autorização ao governo federal para poder realizar o fechamento das
fronteiras entre Brasil e Venezuela e são medidas como essa que fazem com que os
ataques xenófobos a imigrantes se tornem cada mais vez mais comuns e violentos.
5. 3 Alemanha
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Historicamente marcado por casos de xenofobia, atualmente a Alemanha vem
recebendo um grande número de imigrantes ocupando o terceiro lugar no ranking
dos Estados com maior população imigrante do mundo (OIM,2018). Entretanto, a
extrema direita alemã é contrária à politicas favoráveis a imigrantes e também é
caracterizada pelos grupos xenofóbicos lá presentes, tal como o Skinheads, um dos
maiores do mundo.
Vale ainda destacar a questão dos imigrantes no que diz respeito à mão de
obra e envelhecimento da população. A Alemanha precisará receber 266 mil novos
imigrantes por ano nos próximos 40 anos para compensar o envelhecimento da
população e cobrir as necessidades de mão de obra (FUNDAÇÃO
BERTELSMANN). A força de trabalho alemã deve encolher em um terço ou cerca de
16 milhões de pessoas até 2060. Sem imigrantes, segundo análise da agência
alemã de notícias Deutsche Welle, a redução do número de trabalhadores poderia
ter graves consequências para a quarta maior economia do mundo. Penso que
seria interessante destacar porque a Alemanha recebeu um grande número de
imigrantes (para prepara-los para o trabalho, pois falta mão de obra). Converse com
o Prof. Duval a respeito, só para fundamentar melhor este item.
5. 4 México
O México é um dos países com maior êxodo de emigrantes no mundo. A
maioria destes se direciona aos Estados Unidos, onde acabam sendo grandes
vítimas da xenofobia, ao passo que com a vitória de Donald Trump isto acabou se
intensificando ainda mais. O México é o país subdesenvolvido que possui a maior
fronteira terrestre com uma potência mundial, no caso os Estados Unidos. São cerca
de 3.000 Km que separam uma nação com salários médios equivalentes a 18,6
dólares por hora de outra onde eles são inferiores a três dólares.
Os nativos mexicanos que migram para os Estados Unidos foram
classificados em emigrantes temporários e permanentes. De fato, visto o tamanho
da fronteira comum entre os dois países, a emigração sazonal ou temporária é muito
recorrente. Os emigrantes temporários são formados, em grande maioria, por jovens
que moram no México mas que, constantemente, trabalham ou viajam para os EUA
e enviam remessas a seus locais de origem, ao passo que os permanentes residem
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longos períodos de trabalho nos Estados Unidos e estabeleceram o seu lar principal
nesse país.
5.5 Fundo Populacional das Nações Unidas
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) é um órgão criado em
1969, sendo primeiramente administrado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Em 1972, o fundo adquiriu destaque na ONU assumindo
o mesmo status da OIM e do PNUD ao se tornar de responsabilidade direta da
Assembleia Geral da ONU.
Possui agência ativa em 155 países em todo o mundo e tem representantes
em 65 nações. Seus objetivos são guiados pelo acesso universal à educação e à
saúde, assim como, pela promoção da igualdade de gênero. Dessa forma, possui
papel ativo no que se refere ao combate à xenofobia enfrentada pelos imigrantes.
Os principais objetivos do UNFPA com relação à questão dos imigrantes vão desde
ampliar e acelerar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva, incluindo o
planejamento familiar voluntário e a maternidade segura e busca a efetivação dos
direitos e oportunidades para as pessoas jovens. (UNFPA, 2018).
6 QUESTÕES RELEVANTES PARA O DEBATE
Qual o papel da OIM no que tange o combate à xenofobia com os imigrantes?
Quais medidas devem ser tomadas a curto e a longo prazo?
Como o âmbito legislativo dos países podem contribuir no que diz respeito a
criação de novas leis que combatam e punam a xenofobia?
Como os países contrários às politicas de imigração devem enfrentar a
questão dos imigrantes tendo em vista que a xenofobia fere os direitos
humanos?
Como as metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável podem
corroborar no combate à xenofobia e na melhoria de qualidade de vida dos
migrantes?
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De que forma a educação se mostra fundamental para o luta e análise da
questão da migração ao redor do globo?
Qual o papel dos governos dos países de origem no âmbito da imigração,
levando em consideração os direitos resguardados aos indivíduos na
constituição de
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REFERÊNCIAS
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TABELA DE REPRESENTAÇÕES
Estados Unidos da
América Canadá Estados Unidos Mexicanos
República Centro-Africana República Federal da
Nigéria
República Federal da
Alemanha
República Federativa do
Brasil República Francesa República da África do Sul
República da Colômbia Reino da Bélgica República da Índia
República da Indonésia República da Libéria República Popular da
Hungria
Reino da Tailândia República das Filipinas República de Honduras
Federação Rússia República de
Madagascar República de Moçambique
República Democrática do
Congo; República do Equador República Argentina
República do Haiti República do Mali República do Níger
Reino Unido da Grã-
Bretanha Japão República Italiana
República Popular da
China
República Bolivariana da
Venezuela República do Zimbabwe
Estado Plurinacional da
Bolívia
República Oriental do
Uruguai
Fundo de População das
Nações Unidas
República Portuguesa República de Cuba Reino da Espanha
República Helênica Reino da Tailândia Romênia
Comunidade da Austrália Nova Zelândia Federação da Malásia
República do Chile Reino da Coreia República Federal da
Somália
República Árabe do Egito República da Guatemala República Islâmica do
Afeganistão
República Dominicana República da Áustria República do Quênia
República do Paraguai
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