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Furtado 1
Sumário dos capítulos 1 e 2 do livro Megalitismo Matemático O legado inaudito do Egito Antigo
R. P. T. Furtado
New York, outubro de 2018
Megalitismo Matemático® 2018
Megalithic Mathematics ©2016
Abstract O autor fornece evidências facilmente verificáveis de que os construtores da
Grande Pirâmide e dos recintos megalíticos (incluindo Stonehenge, Almendres e
Ales) usaram o mesmo sistema de coordenadas que usamos hoje, exceto que eles
utilizaram o meridiano da Grande Pirâmide como o ponto zero de longitude, e
construíram seus monumentos em latitudes e longitudes selecionados de acordo
com um sistema matemático. A latitude e a longitude de cada monumento estão
em relação matemática entre si e às coordenadas de outros monumentos em
correlação a constantes matemáticas e astronômicas.
Muitas dessas constantes, demonstradas neste trabalho de terem sido
incorporadas na colocação de monumentos megalíticos datando de 5000 A.C. e
adiante, são convencionalmente entendidas como não tendo sido descobertas
até milhares de anos depois. Por exemplo, a descoberta de várias dessas
constantes, assim como o desenvolvimento do sistema de coordenadas, são
creditadas aos gregos antigos (entre 500 e 100 A.C.).
A extensa série de relações matemáticas entre as coordenadas de diferentes
monumentos, e também sua coerência em método, indica que deve ter havido
alguma forma de contato entre os egípcios antigos e os construtores de recintos
megalíticos.
Furtado 2
Índice Página
Resumo ……………………………………………………………………..……………….……………………..…...………..……. 1
Índice ……..…………………………………………………………………………………………..……..………..…..……….……. 2
Capítulo 1
1.1 Introducão ……………………………………………..……….……………………………….………..……….…..…….…. 3
1.2 A colocação da Grande Pirâmide ……...…………..……………….……………………………………………...… 6
1.3 A colocação do Cromeleque dos Almendres ……….…………..…............................................... 11
1.4 A Latitude de Avebury, as pedras sarsen e Stonehenge ……………..…………….…………….………. 14
1.5 Stonehenge, astronomia e geometria ……….………………………………..………………………………..... 16
1.6 A colocação de Stonehenge: o primeiro de muitos exemplos ……………………………………….... 21
1.7 A relação geométrica entre as coordenadas de Stonehenge, da Grande Pirâmide, e de
Almendres ……………………………………………………………………………………………………….……………………. 22
1.8 Eventos remotos e datas sincrônicas (Parte 1) …..…….…………………..………………….………….…. 24
Capítulo 2
2.1 Ales stenar (as pedras de Ales) ……………………………………………………..…………………………….….. 29
2.2 A geometria da Grande Pirâmide e suas relações com Ales e Stonehenge …………………...... 31
2.3 Ales, Stonehenge, triângulos retângulos especiais e constantes matemáticas …..…….……… 36
2.4 Três locais-chave do complexo de Stonehenge: seu alinhamento, distribuição e longitudes
até a quarta casa decimal …….…..…………………………………………………………………………..….…..…….… 41
2.5 Stonehenge, pedreiras distantes, Bluestonehenge e a Pedra Dinas ……..…..…………………….. 47
2.6 Ales, uma pedreira distante e um local de desembarque …….…..……………….……….……...….. 52
2.7 Eventos remotos e datas sincrônicas (Parte 2) ………………………………….………..……..…….…….. 55
Apêndices …...…………………….………………………………………..……………………………..………..………………. 58
Bibliografia …..……………..………………………………………………………………..………………..…...………………. 63
Referências …..…………………………………………………………………………………………………..…...……….……. 80
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MEGALITISMO MATEMÁTICO O LEGADO INAUDITO DO EGITO ANTIGO
R. P. T. Furtado
Capítulo 1
1.1 Introdução
Os gregos antigos são geralmente creditados com a invenção do sistema de
coordenadas geográficas que usamos para definir localizações na superfície
terrestre.i As evidências apresentadas neste trabalho revelam que o sistema de
coordenadas que usamos hoje foi desenvolvido milhares de anos antes do
nascimento da civilização grega. Proponho que os construtores da Grande
Pirâmide e os construtores de recintos megalíticos1 (incluindo Stonehenge,
Almendres e Ales) usaram o mesmo sistema de coordenadas que usamos hoje,
exceto que eles usaram o meridiano da Grande Pirâmide como o ponto zero de
longitude. Eles construíram os monumentos megalíticos2 em coordenadas que
estão em proporção matemática umas às outras e a constantes astronômicas
e matemáticas. Por exemplo, a latitude da Grande Pirâmide e a longitude de
Stonehenge estão em relação matemática entre si em proporções de 10 para 11
( �������� �� ������ ���â���� (��,��°)
��=
��������� �� ���������� (��,��°)
�� ).
1 Os recintos megalíticos são monumentos compostos por pedras de grandes dimensões.
As pedras são espaçadas de maneira regular ou uniforme, cercando ou delimitando um espaço.
As pedras foram colocadas em posição vertical com aproxidamente um terço do comprimento
total da pedra enterrada para suporte. Stonehenge, Avebury, Almendres e Ales estão entre os
maiores e mais proeminentes recintos megalíticos. O termo não inclui a Grande Pirâmide.
2 Monumentos megalíticos são estruturas construídas com pedras de grandes dimensões.
Existem muitos monumentos megalíticos no Egito e em outras partes do mundo, mas para
simplificar o texto o termo é usado em referência à Grande Pirâmide e aos recintos megalíticos
discutidos neste trabalho.
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O matemático, geógrafo e astrônomo grego Eratóstenes de Cirene (275-195
A.C.), é geralmente creditado de ter concebido a idéia de um sistema de
coordenadas, bem como o primeiro mapa com paralelos de latitude e meridianos
de longitude.ii No entanto, as equações matemáticas apresentadas neste trabalho
(relacionadas à colocação dos monumentos) e as datas de construção dos
monumentos indicam que um sistema de latitudes e longitudes estava em uso
pelo menos 4800 anos antes de Eratóstenes.
Proponho que os construtores megalíticos usaram um sistema de coordenadas
idêntico ao nosso, exceto que eles utilizaram um diferente meridiano principal.
Esse sistema de coordenadas, independentemente do meridiano principal
utilizado, é radicado em geodésia, astronomia, geometria e matemática.
Consequentemente, é possível que esse sistema de coordenadas tenha sido
desenvolvido independentemente mais de uma vez. Embora não tenhamos
registros indicando que os construtores megalíticos desenvolveram e usaram esse
sistema de coordenadas, existem registros que demonstram que eles tinham o
conhecimento necessário para desenvolver o sistema: por exemplo, papiros do
Egito Antigo evidenciam conhecimento de astronomia, geometria e matemática,
e sabemos que os monumentos egípcios e os recintos megalíticos foram
configurados e orientados de acordo com princípios geométricos e
astronômicos.iii A configuração de Stonehenge, por exemplo, inclui uma figura
geométrica que é composta de triângulos pitagóricos orientados para as
nascentes e os poentes da lua durante lunistícios.3 A orientação astronômica
dessa figura geométrica em Stonehenge só poderia ser obtida em alguns locais
muito específicos. Portanto, em grande medida, a colocação de Stonehenge foi
guiada pela orientação astronômica de sua geometria.iv
3 Lunistícios são eventos astronômicos semelhantes aos solstícios. Os solstícios ocorrem quando
o sol atinge o limite de suas declinações a cada seis meses (geralmente em 21 de junho e 21 de
dezembro). Os lunistícios occorrem quando a lua atinge o limite de suas declinações a cada
duas semanas (13,66 dias para ser exato). Devido a precessão axial (a mudança na orientação
do eixo de rotação da terra) o sol atinge uma declinação maxima ou minima a cada 12.886 anos
em um ciclo de aproximadamente 25.772 anos. Devido a precessão dos nodos lunares, a lua
atinge uma declinação máxima ou mínima a cada 9,3 anos em um ciclo de 18,6 anos.
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Proponho que os conhecimentos de astronomia e de geometria que se sabe
estar associados com a colocação e a orientação da Grande Pirâmide e dos
recintos megalíticos foram empregados em conjunto com as equações
matemáticas que apresento neste trabalho. As equações matemáticas devem ter
guiado a colocação dos monumentos juntamente com a orientação astronômica
da geometria dos monumentos. Esta geometria-orientação-astronomia e as
equações são independentes umas das outras, porém ambas foram
simultaneamente concretizadas com a colocação dos monumentos; se os
monumentos tivessem sido construídos a apenas alguns metros de distancia de
onde se encontram, nem as equações nem as relações de geometria-orientação-
astronomia teriam sido concretizadas.
Está bem estabelecido que muitas das pedras (e em alguns casos todas as
pedras) usadas na construção dos monumentos megalíticos foram transportadas
para os locais de construção. Em Stonehenge, por exemplo, não há pedreiras em
sua vizinhança e todas as pedras foram transportadas para o local de construção.
Pedras pesando até 50 toneladas cada foram transportadas por mais de 30
quilômetros, de Marlborough Downs a Stonehenge.v Como e por que as pedras
foram transportadas é assunto de muito debate.vi Proponho que as equações
matemáticas apresentadas neste trabalho fornecem uma das respostas para o
porque as pedras foram transportadas. Os monumentos megalíticos foram
construídos em coordenadas selecionadas de acordo com um sistema
matemático, independentemente da disponibilidade de pedras nas proximidades
das coordenadas.
Embora geralmente não seja aceito que os egípcios antigos tiveram contato
com os construtores de recintos megalíticos, alguns pesquisadores propõem que
o Egito Antigo influenciou ou liderou a construção de alguns recintos megalíticos,
especialmente Stonehenge.vii O Egito Antigo foi uma das civilizações mais
avançadas de sua época: eles inventaram uma lingua escrita; estabeleceram um
governo centralizado e leis; construíram cidades com ruas, bibliotecas,
restaurantes, mercados e centros religiosos; construiram as primeiras
embarcações; e desenvolveram várias disciplinas, incluindo medicina, agricultura,
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astronomia, matemática e engenharia.viii Ao contrário dos egípcios antigos, os
construtores de recintos megalíticos não construíram cidades e não inventaram
uma lingua escrita, mas o conhecimento de engenharia envolvido na construção
dos recintos, bem como o conhecimento de astronomia e geometria incorporados
em sua configuração e orientação, são tão sofisticados quanto os do Egito Antigo.
Portanto, foi sugerido que o Egito antigo deve ter influenciado ou liderado a
construção de recintos megalíticos, especialmente Stonehenge. As equações
matemáticas apresentadas neste trabalho evidenciam dados arqueológicos
facilmente verificáveis que sustentam teorias que os egípcios antigos tiveram
contato com os construtores de recintos megalíticos. Os construtores dos recintos
megalíticos os colocaram em coordenadas que estão em proporção matemática
às coordenadas da Grande Pirâmide, indicando que eles tinham conhecimento
das coordenadas da Grande Pirâmide.
Neste trabalho (um resumo dos capítulos 1 e 2 do livro ainda não publicado),
cinco monumentos megalíticos são discutidos: a Grande Pirâmide, Almendres,
Avebury, Stonehenge e Ales. Cada monumento é apresentado brevemente,
seguido por uma explicação de algumas das equações matemáticas que os
construtores megalíticos empregaram em sua colocação. O último subcapítulo de
cada capítulo aborda as datas de construção dos monumentos e de outros
eventos sincrônicos, a probabilidade de que o Egito Antigo influenciou a
colocação dos recintos megalíticos, e algumas conclusões.
1.2 A colocação da Grande Pirâmide
A Grande Pirâmide é sem dúvida a maior realização de engenharia do Egito
Antigo.ix É o maior monumento megalítico já construído e, por aproximadamente
quatro mil anos foi o edifício mais alto do mundo.x A Grande Pirâmide é também
uma das estruturas mais simétricas do mundo, e é bem conhecido que o
monumento foi configurado e orientado de acordo com princípios geométricos e
astronômicos.xi Por exemplo, a base da Grande Pirâmide é quase um quadrado
perfeito e seus quatro lados são orientados nas direções dos pontos cardeais com
uma precisão que só poderia ser alcançada através de observações astronômicas
prolongadas e cuidadosas.xii
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O vértice da Grande Pirâmide é situado no paralelo 29,9791 graus ao norte do
equador (29,9791°N).4 Foi proposto que a intenção dos egípcios era a colocação
da Grande Pirâmide no paralelo 30 graus ao norte do equador (isto é, um terço do
caminho entre o equador e o Pólo Norte, ou um duodécimo de um círculo),xiii mas
erraram por vários razões, inclusive devido à refração atmosférica (Lancaster-
Brown, 2013).xiv Se a intenção dos construtores da Pirâmide era colocá-la no
paralelo 30, então eles erraram por 0,0209 graus (uma distância de mais de 2300
metros). Em vez de errarem por 0,0209 graus, proponho que os construtores da
Grande Pirâmide a tenham colocado com precisão até a quarta casa decimal (com
precisão dentro de dez metros) e em uma relação matemática mais complexa
com o paralelo 30. Na Figura 1, a Grande Pirâmide é mostrada com os paralelos
de latitude que atravessam sua base norte, sua vértice e sua base sul. Os valores
dessas latitudes são mostrados à direita da pirâmide. À esquerda, três conjuntos
de equações mostram que essas latitudes estão em relação matemática com os
valores dos anos solar5, sideral6 e a duração média do ano em correlação ao ano-
calendário e ao paralelo 30.7
4 Fonte de Latitudes: Kingsland (1972) p. 3; LatLong.net; GeoHack; e Google Earth. 5 Ano solar, também conhecido como ano trópico, é o período de tempo em que Terra completa uma revolução ao redor do sol (365,2421 dias).
6 Ano sideral, também conhecido como ano sidéreo, é o período de tempo em que a Terra completa uma revolução ao redor do sol tomando como referência as estrelas (365,2563 dias). 7 Na primeira equação, a razão da fração escrita como 30 graus sobre o ano solar
(30°/365,2421 dias) é, até a quinta casa decimal, igual à razão da fração 29,9801
graus sobre o ano-calendário (29,9801°/365 dias).
Na segunda equação, a razão da fração 30 graus sobre a duração média do ano
(30°/365,2500 dias) é, até a quinta casa decimal, igual à razão da fração 29,9791
graus sobre o ano-calendário (29,9791°/365 dias).
Na ultima equação, a razão da fração 30 graus sobre o ano sideral (30°/365,2563
dias) é, até a quinta casa decimal, igual à razão da fração 29,9781 graus sobre o
ano-calendário (29,9781°/365 dias).
As seis frações possuem a mesma razão (0,08213) até a quinta casa decimal.
Figura 1
A colocação da Grande Pirâm
anos solar e sidereal.
A evidência matemática ilustrada na Figura 1 indica que os construtores da
Grande Pirâmide: (1) tinham conhecimento d
sideral até a quarta casa decimal; (2) usara
usamos hoje, de zero graus no equador a 90 graus nos polos (um total de 360
graus); e (3) planejaram a colocação, orientação e dimensões da base da Grande
Pirâmide de acordo com as equações
O astrônomo, geógrafo e matemático
creditado como sendo o primeiro a definir a precessão (por volta de 130
distinção entre os anos solar e sideral.
Grande Pirâmide, mostrada na Figura 1, indica que os
esse conhecimento pelo menos 2400 anos antes de Hiparco.
As equações apresentadas na Figura 1 revelam que os construtores da Grande
Pirâmide usaram o mesmo sistema de graus de latitude que usamos
registros conhecidos que indiquem ou mesmo sugiram que os
inventaram esse sistema de graus de latitude, muito menos que o empregaram
de maneira tão sofisticada. Os
invenção do sistema de coordenadas geográficas que usamos hoje (cerca de 220
150 A.C.).xvi A evidência matemática na Figura 1, no entanto, revela que os
��°��� �����
(���,���� ����)
= ��,����
����������(��� ����
��°
�. ��� �� ���(���,���� ����)
= ��,����
����������(��� ����
��°
��� �������(���,���� ����)
= ��,����
����������(��� ����
da Grande Pirâmide incorpora conhecimento dos valores
A evidência matemática ilustrada na Figura 1 indica que os construtores da
Grande Pirâmide: (1) tinham conhecimento das durações exatas dos anos solar e
sideral até a quarta casa decimal; (2) usaram o mesmo sistema de latitudes que
usamos hoje, de zero graus no equador a 90 graus nos polos (um total de 360
a colocação, orientação e dimensões da base da Grande
Pirâmide de acordo com as equações mostradas na Figura 1.
strônomo, geógrafo e matemático grego Hiparco de Nicéia
creditado como sendo o primeiro a definir a precessão (por volta de 130
distinção entre os anos solar e sideral.xv No entanto, a localização geográfica da
da na Figura 1, indica que os egípcios antigos
esse conhecimento pelo menos 2400 anos antes de Hiparco.
As equações apresentadas na Figura 1 revelam que os construtores da Grande
am o mesmo sistema de graus de latitude que usamos
registros conhecidos que indiquem ou mesmo sugiram que os egípcios antigos
inventaram esse sistema de graus de latitude, muito menos que o empregaram
de maneira tão sofisticada. Os gregos antigos geralmente são creditados com a
tema de coordenadas geográficas que usamos hoje (cerca de 220
A evidência matemática na Figura 1, no entanto, revela que os
����°
������������)
����°
������������)
����°
������������)
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os valores dos
A evidência matemática ilustrada na Figura 1 indica que os construtores da
s dos anos solar e
m o mesmo sistema de latitudes que
usamos hoje, de zero graus no equador a 90 graus nos polos (um total de 360
a colocação, orientação e dimensões da base da Grande
Hiparco de Nicéia é geralmente
creditado como sendo o primeiro a definir a precessão (por volta de 130 A.C.) e a
No entanto, a localização geográfica da
egípcios antigos tinham
As equações apresentadas na Figura 1 revelam que os construtores da Grande
am o mesmo sistema de graus de latitude que usamos hoje. Não há
egípcios antigos
inventaram esse sistema de graus de latitude, muito menos que o empregaram
geralmente são creditados com a
tema de coordenadas geográficas que usamos hoje (cerca de 220-
A evidência matemática na Figura 1, no entanto, revela que os
29,9801°N
29,9791°N
29,9781°N
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construtores da Grande Pirâmide estabeleceram e empregaram o mesmo sistema
de latitudes milênios antes do nascimento da civilização grega antiga.
Esse sistema de latitudes poderia ter sido desenvolvido independentemente
mais de uma vez, porque é baseado em princípios naturais de geodésia,
astronomia, geometria e matemática. Ele mede a distância angular de um local ao
norte ou ao sul do equador, iniciando em zero graus no equador até 90 graus nos
polos (um total de 360 graus). O equador fornece uma posição inicial natural para
medir a latitude (é um círculo máximo, perpendicular ao eixo da Terra e
equidistante dos pólos). Vários povos antigos dividiram o círculo em 360 graus (ou
partes), ou usaram um calendário de 12 meses de 30 dias cada (um total de 360
dias), incluindo os egípcios antigos.8 A escolha de medir a circunferência de um
círculo e a duração de um ano em 360 unidades, divididas em 12 partes cada uma
contendo 30 unidades, poderia ter ocorrido independentemente mais de uma
vez, porque esses valores são radicados em astronomia e matemática.xvii
O número 360 é uma aproximação do número de dias em um ano (365,25 dias
em média), bem como do número de dias em 12 luas cheias (354,36 dias), e é um
número excelente para um sistema matemático eficiente.9
8 Por exemplo: (1) O calendário civil do Egito antigo, baseado no ano solar e estabelicido cerca de 4200 A.C., consistia de 12 meses de 30 dias com um total de 360 dias. Entre o fim do ano-velho e antes do começo do ano-novo eles celebravam 5 dias intercalares, que era um período de transição independentes e separados do ano velho e do ano novo; (2) o Rigveda, também chamado de Livro dos Hinos e escrito entre 1700-1100 A.C., contém uma passagem que descreve uma roda com 12 bordas e 360 partes; (3) os gregos antigos dividiram o círculo em 360 partes cerca de 200 A.C., mas presume-se que o sistema tem origem na astronomia babilônica; (4) o calendário da Babilônia remonta a 2000 A.C. e também consistia de 12 meses de 30 dias com um total de 360 dias; e (5) por volta de 500 D.C. os babilônios invencionaram a roda do zodiaco, dividida em 12 constelações cada uma ocupando um espaço de 30 graus de longitude celeste, apesar de existirem pelo menos 13 constelações no plano da eclíptica e suas longitudes celestes variarem entre aproximadamente 10 graus (Escorpião) e 45 graus (Virgem). Referências para esta nota de rodapé: (1) Breasted (1914) p. 23-24; West (1993) p. 95, 99; Neugebauer (1969) p. 25, 81; (2) Griffith (1896) Hymn 1.164.48, p. 90; Kak (2003) p.863; Dietrich (2011) p.164; (3) Hansen and Gray (2010) p. 43; Neugebauer (1969) p. 25; Linton (2004) p. 52; Haselberger (2000) p. 284, 288; Conway and Guy (2012) p. 17; (4) Cajori (1893) p. 7, 8; Neugebauer (1969) p. 25, 81; Englund (1988) p.124-125; (5) McClure (2015); Plait (2016).g
9 Por exemplo: (1) o número 360 é um número altamente composto (a highly composite number) com 24 divisores, e é o menor número que é divisível por todos os números naturais exceto 7; consequentemente, (2) num sistema de 360 graus um angulo reto tem 90 graus
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É possível que tenhamos herdado indiretamente esses sistemas do Egito
Antigo através da Grécia Antiga. Sabemos que houve contato entre a Grécia e o
Egito e, em 332 A.C. Alexandre o Grande conquistou o Egito para o Império
Greco-macedônio.10 No entanto, não há registros conhecidos que sugiram que os
gregos antigos adotaram esse sistema de latitudes do Egito. Novamente, dado o
fato de que esse sistema de latitudes é radicado em príncipios de geodésia,
astronomia, e matemática, ele poderia ter sido desenvolvido independentemente
mais de uma vez. Essa discussão continua no próximo subcapítulo com a
introdução do Cromeleque dos Almendres11 e a equação matemática que deve
ter sido empregada por seus construtores na escolha da latitude e longitude onde
o monumento foi construído.
1.3 A colocação do Cromeleque dos Almendres
O Cromeleque dos Almendres, também conhecido como o Stonehenge
português, é o maior recinto megalítico da Península Ibérica e um dos maiores da
Europa. Quando completo, Almendres consistia de dois recintos concêntricos
circulares e dois recintos concêntricos elipsóides com o seu eixo principal
(360°÷4=90°), um triângulo equilátero tem três ângulos de 60 graus (180°÷3=60°), e um duodécimo do círculo tem exatamente 30 graus (360°÷12=30°); (3) Se ao invês de dividir o círculo em 360 graus nós o dividíssimos de acordo com a duracão do ano (365,25), um angulo reto teria 91,3125 graus (365,25°÷4=91,3125°), um triângulo equilátero teria três ângulos de 60,875 graus (365,25°÷3=60,875°), e um duodécimo do círculo teria o valor de 30,4375 graus (365,25°÷12=30,4375°); e (4) se nós dividíssimos o círculo de acordo com a duração do ano qual seria o valor a ser usado? Existem várias candidatos: o ano-calendário (365 days); o ano bissexto (366 dias); o ano solar (365,242 dias); o ano sidereal (365,256 dias); a duração média do ano (365,250 dias); o calendário lunar (354 dias); e a duração de 12 luas cheias (354,36 dias); (5) além disso, a média entre o ano bissexto (366 dias) e o calendário lunar (354 dias) é exatamente 360 dias ((366+354) ÷ 2 = 360). Concluindo, o uso do calendário com 360 dias e a divisão do círculo em 360 graus tem origem em princípios astronômicos e matemáticos. 10 O macedônio Alexandre Magno, também conhecido como Alexandre o Grande, conquistou o Egito em 332 A.C. Após a morte de Alexandre, Ptolomeu I Sóter ascendeu ao poder, iniciando um reino Helenístico com sede no Egito. A dinastia Ptolomaica iniciou-se por volta de 323 A.C., e por volta de 30 A.C. chegou ao fim com a morte de Cleópatra VII e a conquista romana.
11 Cromeleque é um termo usado para descrever alguns monumentos megalíticos pré-históricos.
orientado na direção leste
continha aproximadamente 150 pedras, mas, como a
megalíticos, agora faltam várias pedras;
As pedras foram talhadas
pedra, e muitas tem uma forma
pedras têm de dois a três metros de altura e pesam várias toneladas cada uma.
As pedras foram presumivelmente transportadas para o local a partir de dois
afloramentos rochosos; o mais próximo fica a aproximadamente 250
Almendres, o outro se encontra
Figure 2 O Cromeleque dos Almendres
Os construtores de Almendres não deixaram nenhum registro escrito que
conhecemos. Esse também é o caso
megalíticos; tudo o que sabemos sobre esses monumentos vem d
arqueológicas. Pesquisas revela
Pirâmide e os outros recintos megalíticos discutidos neste
configurado e orientado de acordo com
Proponho que os construtores de Almendres usaram o mesmo sistema de
coordenadas que usamos hoje e colocaram seu monumento em coordenadas
estão em relação matemática
orientado na direção leste-oeste (Figura 2). Quando completo
proximadamente 150 pedras, mas, como a maioria dos monumentos
megalíticos, agora faltam várias pedras; atualmente contém
e suas superficies aplainadas com ferramentas de
tem uma forma cilíndrica, oval ou amendoada.xix
pedras têm de dois a três metros de altura e pesam várias toneladas cada uma.
As pedras foram presumivelmente transportadas para o local a partir de dois
afloramentos rochosos; o mais próximo fica a aproximadamente 250
se encontra a um quilômetro de distância.xxi
romeleque dos Almendres por volta de 4000 A.C.
Almendres não deixaram nenhum registro escrito que
e também é o caso de Stonehenge e de ou
udo o que sabemos sobre esses monumentos vem d
. Pesquisas revelaram que Almendres, assim como a Grande
Pirâmide e os outros recintos megalíticos discutidos neste
e orientado de acordo com princípios geométricos e astronômicos.
Proponho que os construtores de Almendres usaram o mesmo sistema de
coordenadas que usamos hoje e colocaram seu monumento em coordenadas
matemática entre si e com o meridiano da Grande Pirâmide.
._______. 0 10
Escala de metros
Furtado 11
completo, Almendres
dos monumentos
m 94 pedras.xviii
com ferramentas de xix Muitas das
pedras têm de dois a três metros de altura e pesam várias toneladas cada uma.xx
As pedras foram presumivelmente transportadas para o local a partir de dois
afloramentos rochosos; o mais próximo fica a aproximadamente 250 metros de
Almendres não deixaram nenhum registro escrito que
utros recintos
udo o que sabemos sobre esses monumentos vem de evidências
como a Grande
Pirâmide e os outros recintos megalíticos discutidos neste trabalho, foi
métricos e astronômicos.xxii
Proponho que os construtores de Almendres usaram o mesmo sistema de
coordenadas que usamos hoje e colocaram seu monumento em coordenadas que
e com o meridiano da Grande Pirâmide.
Furtado 12
É relevante resaltar que, antes da invenção do GPS12 a única maneira de calcular
as coordenadas de um determinado local requeria cálculos cuidadosos, realizados
com observações sistemáticas de eventos astronômicos repetidos. A configuração
geométrica e as orientações astronômicas de Almendres (e outros monumentos
megalíticos) indicam que seus construtores tinham alguns dos conhecimentos
básicos necessários para realizar tais cálculos.
A construção dos círculos concêntricos do Cromeleque dos Almendres
antecede as elipses concêntricas. O centro dos círculos concêntricos situa-se na
latitude 38,557 graus ao norte do equador, e sua longitude é 39,194 graus a oeste
do meridiano da Grande Pirâmide.13 Como podemos ver na Figura 3, a latitude de
Almendres (38,557°) está para 360 dias, assim como a sua longitude (39,194°)
está para 366 dias (o ano bissexto). Em outras palavras, a razão da fração escrita
como a latitude de Almendres sobre 360 dias (38,557° ÷ 360 = 0,107°) é igual à
razão da fração escrita como a longitude de Almendres sobre 366 dias (39,194° ÷
366 = 0,107°).
Figura 3
As proporções matemáticas entre as coordenadas de Almendres.
12 GPS é o Sistema de Posicionamento Global que consiste de tecnologias de localização via satélites. A sigla GPS, utilizada internacionalmente, se origina na terminologia em inglês, Global Positioning System.
13 O centro dos círculos concêntricos do Cromeleque dos Almendres situa-se na latitude 38,557 graus norte do equador e no meridiano 8,060 graus oeste do meridiano de Greenwich. A Grande Pirâmide situa-se no meridiano 31,134 graus leste do meridiano de Greenwich (Fonte de latitudes: SIPA, UNESCO, e Google Earth). Visto que Almendres é situado a oeste de Greenwich e a Grande Pirâmide a leste de Greenwich, para calcular a longitude de Almendres em relação ao meridiano da Grande Pirâmide nós simplesmente adicionamos suas respectivas longitudes. Portanto, Almendres é situado 39,194 graus oeste do meridiano da Grande Pirâmide (8,060° + 31,134° = 39,194°).
�������� �� ��������� (��,���°)
��� ����=
��������� �� ��������� (��,���°)
��� ���� (��� � �)
Furtado 13
A equação apresentada na Figura 3 indica que os construtores de Almendres:
(1) usaram o mesmo sistema de latitudes que usamos hoje, de zero graus
no equador a 90 graus nos pólos (dividindo o círculo em 360 graus);
(2) usaram o mesmo sistema de longitudes que usamos hoje (também dividindo o
círculo em 360 graus), mas (3) usaram o meridiano da Grande Pirâmide como
o meridiano principal (também referido como o ponto zero de longitude);
(4) usaram um calendário igual ao usado pelos egípcios antigos, com 360 dias;xxiii
e (5) incorporaram anos bissextos no seu calendário adicionando 6 dias após seu
ano-calendário (360 + 6 dias).14
A equação matemática mostrada na Figura 3 indica que os construtores de
Almendres usaram o mesmo sistema de coordenadas que usamos hoje, exceto
com um meridiano principal diferente. Mesmo com um diferente meridiano
principal, o sistema de coordenadas usado pelos construtores de Almendres é
essencialmente o mesmo sistema que usamos hoje. O sistema é composto de
paralelos de latitude e meridianos de longitude, cada um dividindo o círculo
em 360 graus. Esse sistema de coordenadas poderia ter sido desenvolvido
independentemente mais de uma vez, pois é baseado em princípios naturais de
geodésia, astronomia, geometria e matemática. Como já foi discutido, o equador
fornece uma posição inicial natural para medir a latitude (é um círculo máximo,
perpendicular ao eixo da Terra e equidistante dos pólos), portanto, poderia ter
sido escolhido independentemente mais de uma vez. Ao contrário da latitude,
não há posição inicial natural para medir a longitude. O meridiano de Greenwich
foi adotado como o "Meridiano Principal" ou o "ponto zero de longitude" em
1884 na Conferência Internacional do Meridiano em Washington. Antes da
adoção do meridiano de Greenwich como o meridiano principal a maioria das
nações marítimas utilizava meridianos locais como seu próprio meridiano
principal. Como a posição inicial para medir longitude é arbitrária, está dentro das
14 O calendário civil do Egito antigo consistia de 12 meses de 30 dias com um total de 360 dias. Entre o fim do ano-velho e antes do começo do ano-novo eles celebravam 5 dias, que era um período de transição independentes e separados do ano velho e do ano novo. O calendário egípcio não incluía anos bissextos, isto é, entre o fim do ano-velho e antes do começo do ano-novo eles nunca celebravam 6 dias.
Furtado 14
expectativas que os construtores megalíticos, há milhares de anos atrás, tenham
estabelecido um meridiano diferente como seu ponto zero de longitude. As
longitudes dos monumentos discutidos neste trabalho, proponho, todos
utilizaram o meridiano da Grande Pirâmide como seu ponto zero de longitude.
A relação matemática entre as coordenadas de Almendres indica que seus
construtores tinham conhecimento do meridiano da Grande Pirâmide, o que por
sua vez acarreta a conclusão que eles tiveram alguma forma de contato com os
egípcios antigos, um assunto desenvolvido em subcapítulos seguintes.
1.4 A latitude de Avebury, as pedras sarsen e Stonehenge
Avebury está localizado na Inglaterra e consiste em vários monumentos,
incluindo o maior Henge15 da Europa. Imediatamente dentro do Henge há um
recinto megalítico conhecido como o Círculo Exterior; esse é supostamente o
maior recinto megalítico do mundo.xxiv Dentro do Círculo Exterior, há dois grandes
recintos megalíticos conhecidos como os Círculos Norte e Sul (veja a Figura 4).
Existem inúmeros outros monumentos em torno de Avebury, incluindo Silbury
Hill, o maior Montículo16 pré-histórico na Europa. O complexo de Avebury rivaliza
ou supera Stonehenge como o maior complexo megalítico da Grã-Bretanha.xxv
Os construtores de Avebury devem ter usado o mesmo calendário (com 360
dias), e o mesmo sistema de latitudes usado pelos construtores da Grande
Pirâmide e de Almendres, de zero graus no equador a 90 graus nos polos (com um
15 Henge (palavra inglesa cuja pronuncia aproximada, em português-Br, é Rêndi) é um recinto de rituais criado com a construção de um banco e vala de terra, geralmente circulares ou ovais, contornando uma area plana em seu interior. Enquanto alguns Henges contém importantes estruturas rituais, como recintos de pedras ou de madeira em tora, outros Henges são desprovidos de qualquer estruturas rituais imponenentes.
16 Montículos são pequenos montes formados de pedras, cascalho, terra, areia, detritos, ou outros materiais. Existem montículos (naturais) e Montículos (construídos). Os Montículos são geralmente associados com sepultamentos.
total de 360 graus). Como discutido anteriormente (
número 360 é um número altamente composto e
todos os números naturais
graus, que é a latitude no centro da Avebury (Figura 5).
Figure 4
Configuração parcial do complexo de Avebury por volta
Figura 5
A latitude de Avebury e sua relação com o número 360
17 Fonte de latitude: GeoHack
���°
� =
._______________0
Escala de metro
omo discutido anteriormente (na nota de rodapé
um número altamente composto e o menor número divisível por
is exceto 7, e 360 graus dividido por 7 é igual a 51,4285
graus, que é a latitude no centro da Avebury (Figura 5).17
Configuração parcial do complexo de Avebury por volta de 2600
tude de Avebury e sua relação com o número 360.
Fonte de latitude: GeoHack e Google Earth.
51,4285° (Latitude de Avebury)
__________. 150
os
Furtado 15
nota de rodapé 9), o
o menor número divisível por
graus dividido por 7 é igual a 51,4285
de 2600 A.C.
Furtado 16
Quando completo, Avebury continha um total de aproximadamente 180
pedras. Infelizmente, como a maioria dos monumentos megalíticos, agora faltam
várias pedras, e atualmente o monumento contém aproximadamente 40 pedras.
Algumas dessas pedras pesam mais de 50 toneladas e medem 5,5 metros
de altura.xxvi As pedras são de arenito de silício e são chamadas pedras sarsen.
As pedras sarsen são oriundas de Marlborough Downs, dois ou mais quilômetros
a nordeste de Avebury.xxvii Muitas das pedras que compunham Avebury podem
estar em Stonehenge. Stonehenge continha aproximadamente 160 pedras;
metade delas também eram pedras sarsen de Marlborough Downs.xxviii
Stonehenge, no entanto, está a mais de 30 quilômetros ao sul de Marlborough
Downs. Pesando até 50 toneladas cada, as pedras sarsen em Stonehenge foram
presumivelmente levadas através de Avebury, e podem ter sido talhadas e
erguidas em Avebury antes de serem transportadas para Stonehenge.xxix Como e
por que as pedras em Stonehenge, Avebury e outros monumentos foram
transportados é assunto de muito debate.xxx Apesar de que provavelmente nunca
saberemos com certeza quais métodos foram empregados no transporte das
pedras, proponho que as equações matemáticas discutidas neste trabalho
fornecem uma das respostas do porque as pedras foram transportadas. Os
monumentos foram construídos em coordenadas selecionadas de acordo com um
sistema matemático, independentemente da disponibilidade de pedras na
vizinhança das coordenadas.
1.5 Stonehenge, astronomia e geometria
Stonehenge é indiscutivelmente o recinto megalítico mais espetacular do
mundo devido a um plano único e sofisticado, bem como o tamanho das pedras,
seus tamanhos uniformes, o aplainamento de suas superfícies e as distâncias que
foram transportadas.xxxi O transporte destas enormes pedras por longas distâncias
assinala que esse local teria um significado especial para os construtores de
Stonehenge. De fato, vários princípios da astronomia, geometria e matemática
são simultaneamente concretizados nesse local. Alguns exemplos do significado
astronômico e geométrico do local onde Stonehenge se encontra são
apresentados brevemente neste subcapítulo.
Furtado 17
Está bem estabelecido que Stonehenge foi configurado de acordo com
princípios geométricos, e que sua geometria foi orientada para nascentes e
poentes do sol e da lua durante seus solstícios e lunistícios. Há três figuras
geométricas principais em Stonehenge: um retângulo, um círculo e uma
ferradura, todos os três construídos com pedras sarsen de Marlborough Downs,
isto é, todas as pedras ainda presentes nessas três figuras são pedras sarsens.
A colocação das pedras 91, 92, 93 e 94 formaram um retângulo composto de dois
triângulos retângulos pitagóricos 5-12-13.xxxii Os lados longos do retângulo e uma
das suas diagonais foram orientados para nascentes e poentes da lua durante os
lunistícios18 (Figura 6).xxxiii Dentro do retângulo estava o Círculo Sarsen com 30
pedras erguidas na vertical, e sobre elas mais 30 pedras foram posicionadas
horizontalmente formando um anel contínuo de pedras (Figura 7). Dentro do
Círculo Sarsen, um recinto em forma de ferradura foi construído, aberto na
direção da nascente do solstício de verão. Para um observador em pé no centro
de Stonehenge durante esse evento astronômico, a primeira aparição do sol
ocorre no centro da Avenida19 (Figura 7). À medida que o sol nasce, seu disco
inteiro torna-se visível em sua totalidade diretamente acima da pedra 96, cujo
topo aparece nivelado com a linha do horizonte para o observador no centro de
Stonehenge (Figura 8).xxxiv O alinhamento em direção ao nascer do sol do solstício
de verão cruza os lados longos do retângulo em ângulos retos quase perfeitos.xxxv
18 Como mencionado anteriormente (nota de rodapé 3), os lunistícios occorrem quando a lua atinge o limite de suas declinações a cada duas semanas (13,66 dias para ser exato). Devido a precessão dos nodos lunares, a lua atinge uma declinação máxima ou mínima a cada 9,3 anos em um ciclo de 18,6 anos. Essas declinações são nomeadas: nascente ao norte do lunistícios maior; nascente ao sul do lunistícios maior; poente ao norte do lunistícios maior; poente ao sul do lunistícios maior; nascente ao norte do lunistícios menor; nascente ao sul do lunistícios menor; poente ao norte do lunistícios menor; poente ao sul do lunistícios menor.
19 A Avenida é uma estrutura de terra formada por valas e bancos de terra paralelas que começavam perto do rio Avon e terminavam em Stonehenge, percorrendo uma distância de quase três quilômetros.
Figura 6
O retângulo de Stonehe
O círculo externo representa o horizonte visto de Stonehenge. A distância
entre o monumento e o horizonte não está em escala.
Poente ao norte lunistício menor
Poente ao norte lunistício maior
Pedra 93
O retângulo de Stonehenge e sua orientação em direção aos lunistícios
O círculo externo representa o horizonte visto de Stonehenge. A distância
o horizonte não está em escala.
Poente ao norte lunistício
Nascente ao sul lunistício menor
Nascente ao sul lunistício maior
.______________0
Escala de
Pedra 94
Pedra 91
Pedra 92
Furtado 18
aos lunistícios.
O círculo externo representa o horizonte visto de Stonehenge. A distância
Nascente ao sul lunistício
_________. 50 de metros
Figura 7
Configuração parcial do complexo de
visto de Stonehenge. A distância entre o horizonte e o monumento não está em escala.
As diferentes partes do monumento são desenhadas
horizonte, a área cinzenta circular representa
Stonehenge 1. A Avenida Stonehenge,
paralelos, se estende a nordeste de Stonehenge 1. Dentro de Stonehenge 1, o
Stonehenge foi orientado para
com seu anel contínuo de pedras. Dentro do círculo estava o recinto
para o nascer do sol do solstício de verão. Durante o nascer do sol do solstício de verã
primeira aparição do sol ocorre no centro da
do sol do solstício de verão cruz
perfeitos.
Poente ao norte lunistício menor
Poente ao norte lunistício maior
.__________. 0 50
Escala de metros
Pedra 93
parcial do complexo de Stonehenge. O círculo externo representa o horizonte
visto de Stonehenge. A distância entre o horizonte e o monumento não está em escala.
As diferentes partes do monumento são desenhadas em escala umas às outras. Dentro do
cinzenta circular representa a vala-e-banco de terra
A Avenida Stonehenge, também formada por valas e bancos
ste de Stonehenge 1. Dentro de Stonehenge 1, o
oi orientado para os lunistícios. Dentro do retângulo estava o Círculo Sarsen,
com seu anel contínuo de pedras. Dentro do círculo estava o recinto em ferradura, aberto
para o nascer do sol do solstício de verão. Durante o nascer do sol do solstício de verã
primeira aparição do sol ocorre no centro da Avenida. O alinhamento em direção ao nascer
do sol do solstício de verão cruza os lados longos do retângulo em ângulos ret
Nascente ao sul lunistício maior
Poente ao norte lunistício
Pedra 96
Pedra 92
Pedra 91
Pedra 93
Pedra 94
Furtado 19
Stonehenge. O círculo externo representa o horizonte
visto de Stonehenge. A distância entre o horizonte e o monumento não está em escala.
escala umas às outras. Dentro do
banco de terra nomeados
e bancos de terra
ste de Stonehenge 1. Dentro de Stonehenge 1, o retângulo de
. Dentro do retângulo estava o Círculo Sarsen,
erradura, aberto
para o nascer do sol do solstício de verão. Durante o nascer do sol do solstício de verão, a
venida. O alinhamento em direção ao nascer
os lados longos do retângulo em ângulos retos quase
Nascente ao sul lunistício menor
Nascente do solstício de verão
Pedra 96
Furtado 20
Figura 8
O nascer do sol do solstício de verão como visto do centro de Stonehenge.
Devido a princípios naturais de astronomia, geometria, geodésia e topografia a
orientação astronômica de Stonehenge (na Figura 7) só pode ser obtida entre as
latitudes 50,7 e 51,7 graus ao norte ou ao sul do equador.xxxvi Dentro dessa faixa
de um grau de latitude, a orientação astronômica de Stonehenge poderia ter sido
obtida em qualquer longitude, dependendo inteiramente das altitudes do
horizonte para cada um dos alinhamentos apresentados. Não são muitos os locais
que fornecem as altitudes adequadas, incluindo a área imediata em torno de
Stonehenge. Por exemplo, afastando-se de Stonehenge em qualquer direção
muda gradualmente as altitudes dos horizontes e, consequentemente, muda o
ponto no horizonte onde nascentes e poentes ocorrem. Isso, por sua vez, mudaria
os ângulos entre os alinhamentos para esses nascentes e poentes, e a orientação
astronômica dessa geometria não seria possível. A construção de Stonehenge
nesse local em particular é significativa porque o local permite a orientação
astronômica de sua geometria. Além disso, os valores da latitude e da longitude
desse local estão em relação matemática com as coordenadas da Grande
Pirâmide e de Almendres, assuntos apresentados nos subcapítulos seguintes.
Furtado 21
1.6 A colocação de Stonehenge: o primeiro de muitos exemplos
Os construtores de Stonehenge colocaram o monumento em coordenadas que
estão em proporção matemática às coordenadas da Grande Pirâmide. Este
subcapítulo aborda a longitude de Stonehenge.
A Grande Pirâmide situa-se na latitude 29,97 graus ao norte do equador.
Stonehenge situa-se a 32,96 graus a oeste do meridiano da Grande Pirâmide.20
A relação entre essas coordenadas é mostrada na Figura 9, onde a latitude da
Grande Pirâmide está para 10, assim como a longitude de Stonehenge está para
11, com uma precisão de duas casas decimais. Ou seja, a razão da fração escrita
como a latitude da Grande Pirâmide sobre 10 (29,97°÷10 = 2,99°), é igual à razão
da fração escrita como a longitude de Stonehenge sobre 11 (32,96°÷11 = 2,99°).
Em outras palavras, a latitude da Grande Pirâmide dividida por 10 e multiplicada
por 11 é igual à longitude de Stonehenge (29,97°÷ 10 × 11 = 32,96°).
Figura 9
As proporções entre a latitude da Grande Pirâmide e a longitude de Stonehenge
A equação mostrada na Figura 9 indica que os construtores de Stonehenge:
(1) tinham conhecimento da latitude da Grande Pirâmide; (2) tinham
conhecimento do meridiano da Grande Pirâmide e (3) o utilizaram como o ponto
zero de longitude.
20 Stonehenge situa-se a 1,8261 graus oeste de Greenwich. A Grande Pirâmide situa-se a 31,1342 graus leste do meridiano de Greenwich (fonte de coordenadas: UNESCO and Google Earth). Visto que Stonehenge está a oeste de Greenwich e a Grande Pirâmide a leste de Greenwich, para calcular a longitude de Stonehenge em relação ao meridiano da Grande Pirâmide nós simplesmente adicionamos suas respectivas longitudes. Portanto, Stonehenge situa-se a 32,9603 graus a oeste do meridiano da Grande Pirâmide (1,8261° + 31,1342° = 32,9603°).
�������� �� ������ ���â���� (��,��°)
��=
��������� �� ���������� (��,��°)
��
Furtado 22
Note (na Figura 9) que a longitude de Stonehenge está em uma relação
matemática com a latitude e a longitude da Grande Pirâmide; a longitude de
Stonehenge (32,96°) foi medida a partir do meridiano da Grande Pirâmide e ao
mesmo tempo está em proporção matemática à latitude da Grande Pirâmide.
As equações nas Figuras 1 e 9 indicam que, por razões matemáticas e
astronômicas, os construtores de Stonehenge escolheram a longitude de
Stonehenge depois que a latitude da Grande Pirâmide foi escolhida. Como
discutido no subcapítulo 1.2, a colocação da Grande Pirâmide incorpora em suas
latitudes os valores do ano solar e do ano sideral com uma precisão de quatro
casas decimais (Figura 1). Esses valores, nos quais a colocação da Grande Pirâmide
é vinculada, são independentes de qualquer consideração com as coordenadas de
Stonehenge, enquanto a longitude de Stonehenge, medida do meridiano da
Grande Pirâmide, está em proporção matemática com a latitude da Grande
Pirâmide (Figura 9). O fato da longitude de Stonehenge ter sido escolhida depois,
e em relação às coordenadas da Grande Pirâmide, indica que os construtores de
Stonehenge haviam adquirido conhecimento das coordenadas da Grande
Pirâmide. O conhecimento das coordenadas da Grande Pirâmide poderia ter sido
obtido através de contato direto com os egípcios antigos ou indiretamente
através de terceiros, através de contato com os construtores de Almendres, por
exemplo. Esse assunto é desenvolvido nos seguintes subcapítulos, após a
introdução de uma relação matemática entre as coordenadas de Stonehenge, da
Grande Pirâmide e de Almendres.
1.7 A relação geométrica entre as coordenadas de Stonehenge, da Grande
Pirâmide e de Almendres
A colocação de Stonehenge concretiza de maneira independente e simultânea
tanto a orientação astronômica de sua geometria (Figuras 6, 7 e 8), como a
equação matemática empregada em sua colocação geográfica (Figura 9).
Independentemente de ambos os pontos, as coordenadas de Stonehenge
Furtado 23
também estão em proporção geométrica às coordenadas da Grande Pirâmide e à
longitude de Almendres.
Os parágrafos seguintes apresentam essa relação geométrica entre as
coordenadas de Stonehenge, da Grande Pirâmide e de Almendres. A latitude de
Stonehenge parece ter sido derivada matematicamente, com o uso do Teorema
de Pitágoras e os valores de algumas das coordenadas já discutidas. Essas
coordenadas são a longitude de Stonehenge, a longitude e a latitude da Grande
Pirâmide e a longitude de Almendres (ver Figuras 3 e 9).
Tomando o meridiano da Grande Pirâmide como o ponto zero de longitude, o
valor da longitude de Almendres é de 39,19 graus, que também acontece de ser o
valor exato da distância, em graus, entre as coordenadas da Grande Pirâmide e
Stonehenge (ver Figura 10). Na Figura 10, um triângulo retângulo é desenhado
com Stonehenge e a Grande Pirâmide nos vértices A e B. O valor do lado-a desse
triângulo (21,20 graus) é a diferença entre as latitudes de Stonehenge (51,17
graus) e da Grande Pirâmide (29,97 graus).21 O valor do lado-b é a diferença entre
os meridianos de Stonehenge e da Grande Pirâmide (32,96 graus). Note que a
hipotenusa desse triângulo retângulo tem o valor de 39,19 graus, que é o mesmo
valor da longitude de Almendres. No Teorema de Pitágoras, mostrado na Figura
10, a longitude de Almendres ao quadrado (39,19²), menos a longitude de
Stonehenge ao quadrado (32,96²), é igual a 21,20 graus ao quadrado (lado-a²).
A geometria mostrada na Figura 10 indica que os construtores de Stonehenge:
(1) tinham conhecimento funcional do Teorema de Pitágoras 2500 anos antes de
Pitágoras; (2) tinham conhecimento da latitude e da longitude da Grande
Pirâmide; (3) tinha conhecimento da longitude dos Almendres; e (4) construiram
Stonehenge em coordenadas que estão em proporção geométrica aos valores das
coordenadas da Grande Pirâmide e da longitude de Almendres. Essa relação
geométrica revela que deve ter havido alguma forma de conexão entre os
construtores desses monumentos.
21 Fontes de coordenadas: Google Earth; UNESCO, 1986; and Hawkins, 1965, p.155
Figura 10
A relação geométrica e
Pirâmide, Stonehenge e Almendres.
As dimensões dos monumentos não estão em escala.
1.8 Eventos remotos e datas
O Egito Antigo foi uma das civilizações mais duradouras da história do
mundo.xxxvii A origem do Egito pré
6000 A.C.,22 com os adventos da agricultura e assentamentos neolíticos surgindo
22 As datas apresentadas neste trabalho com o desenvovlimento de novas tecnologias.
(Longitude de
(valor da longitude de
↓ Longitude de Almendres² – ↓ 39,19² –
c² –
A relação geométrica entre os valores das coordenadas da Grande
Pirâmide, Stonehenge e Almendres.
As dimensões dos monumentos não estão em escala.
Eventos remotos e datas sincrônicas (Parte 1)
foi uma das civilizações mais duradouras da história do
A origem do Egito pré-histórico ou pré-dinástico data de cerca de
com os adventos da agricultura e assentamentos neolíticos surgindo
neste trabalho podem mudar com o resultado de novas com o desenvovlimento de novas tecnologias.
Lado-b
Longitude de Stonehenge)
32,96°
Lado-c ongitude de Almendres)
39,19°
Lado-a
21,20°
51,17°N
29,97°N
↑
Meridiano Principal
(Ponto zero de longitude)
Longitude de Stonehenge² = a² 32,96² = 21,20²
b² = a²
Furtado 24
ntre os valores das coordenadas da Grande
foi uma das civilizações mais duradouras da história do
dinástico data de cerca de
com os adventos da agricultura e assentamentos neolíticos surgindo
podem mudar com o resultado de novas pesquisas ou
a
21,20°
51,17°N
29,97°N
Meridiano Principal
(Ponto zero de longitude)
Furtado 25
em todo o Egito.xxxviii Os hieróglifos surgiram por volta de 3200 A.C.,xxxix e o Egito
dinástico se aglutinou por volta de 3200-3000 A.C. com a unificação dos reinos do
Alto e do Baixo Egito sob o primeiro faraó.xl O Egito dinástico prosperou de cerca
de 3200-3000 A.C. a 350 A.C., uma continuidade sociocultural rivalizada apenas
pela civilização chinesa.xli
Segundo a cronologia egípcia convencional, a Grande Pirâmide foi construída
por faraó Khufu (anteriormente conhecido como Quéops) por volta de
2550 A.C.xlii O cromeleque dos Almendres é aproximadamente 2500 anos mais
antigo que a Grande Pirâmide, sendo um dos mais antigos monumentos
megalíticos do mundo. Atividades de construção em Almendres começaram antes
de 5000 A.C. Esta fase de construção é nomeada Almendres 1 e consistia apenas
nos dois círculos de pedra concêntricos. O monumento foi completado com a
forma representada na Figura 2 por volta de 4000 A.C., nomeado Almendres 2.
Todas as atividades de construção em Almendres, bem como sua ocupação,
chegaram ao fim por volta de 3000 A.C.xliii A ocupação de Almendres chegou ao
fim em torno da mesma época que a unificação do Alto e do Baixo Egito ocorreu,
o que também é na época em que a construção de Stonehenge começou.
Atividades de construção em Stonehenge começaram por volta de 3000 A.C. com
a escavação da vala-e-banco (nomeado Stonehenge 1, veja a Figura 7).
O erguimento das pedras sarsen (fase nomeada Stonehenge 3) começou por
volta de 2600 A.C.xliv A maior aldeia neolítica já encontrada na Inglaterra está
situada a menos de três quilômetros de Stonehenge e foi datada de cerca de
2600-2500 A.C.xlv Note que a construção da aldeia neolítica, a construção das
pedras sarsen em Stonehenge e a construção da Grande Pirâmide começaram na
mesma época (2600-2500 A.C.).
A construção da Grande Pirâmide começou aproximadamente 2500 anos após
a construção de Almendres 1, e aproximadamente 500 anos após a construção de
Stonehenge 1. Embora Almendres e Stonehenge sejam mais antigos que a Grande
Pirâmide, do ponto de vista matemático, suas coordenadas devem ter sido
escolhidas depois das coordenadas da Pirâmide terem sido escolhidas.
Primeiramente, note que (na Figura 1) as latitudes da Grande Pirâmide
Furtado 26
incorporam os valores do ano solar e do ano sideral com precisão de quatro casas
decimais; depois observe (na Figura 9) que a longitude de Stonehenge, medida a
partir do meridiano da Grande Pirâmide, está em relação matemática com a
latitude da Grande Pirâmide. De modo similar, a relação matemática entre as
coordenadas de Almendres (na Figura 3) é inteiramente dependente em sua
longitude sendo medida a partir do meridiano da Grande Pirâmide. A natureza
dos tipos de conhecimento incorporados nessas equações (nas Figuras 1, 3 e 9)
indicam que as coordenadas da Grande Pirâmide foram escolhidas primeiro e, a
partir de então, as coordenadas de Almendres e Stonehenge foram escolhidas.
Consequentemente, se as datas de construção dos monumentos estão corretas,
então as coordenadas da Grande Pirâmide devem ter sido escolhidas milênios
antes de sua construção começar. Também é possível, no entanto, que a
construção da Grande Pirâmide e de vários outros monumentos egípcios
antecedam as estimativas atuais. O exemplo mais famoso, e o caso mais forte
para a revisão das datas de construção de monumentos do Egito Antigo, é o da
Grande Esfinge.xlvi A Grande Pirâmide e a Grande Esfinge estão intimamente
associadas; elas estão em proximidade (a menos de 400 metros de distância), e
suas construções são creditadas a um pai e seu filho (respectivamente, Khufu e
Khafre). Que a Esfinge possa ter sido construída muito antes do que é
reivindicado pela cronologia egípcia convencional é significativo porque indica
que havia atividade megalítica adjacente à Grande Pirâmide (e às suas
coordenadas) antes do início da construção de Stonehenge e Almendres.
De acordo com a cronologia egípcia convencional, a Grande Pirâmide foi
construída pelo faraó Khufu por volta de 2550 A.C., e a Grande Esfinge
foi construída por seu filho, o faraó Khafre, por volta de 2500 A.C. Alguns
egiptólogos e vários estudiosos em outros campos indicaram que essa datação da
Grande Esfinge é baseada em evidências circunstanciais inadequadas e é
contradita por evidências geológicas e documentais que sugerem fortemente
que a Esfinge é muito mais antiga.xlvii A Grande Esfinge está dentro de uma vala.
O corpo da Esfinge e a vala foram esculpidas no leito rochoso. Pedras removidas
do leito rochoso foram usadas na construção de dois templos adjacentes à
Esfinge. Deixadas ao acaso, os templos e a vala da Esfinge se enchem de areia
Furtado 27
soprada pelos ventos do deserto e apenas a cabeça e o dorso da Esfinge
permanecem visíveis acima das areias. Concepções acadêmicas predominantes
tomam como certo que a Estela da Esfinge,23 localizada entre as pernas dianteiras
da Esfinge, indica que o faraó Khafre liderou a construção da Esfinge. Esta teoria
tem sido contestada por vários motivos, incluindo que o nome na Estela não é
Khafre, e mesmo se fosse, a tradução correta da Estela não é a "construção" da
Esfinge, mas uma "restauração" ou uma "escavação" (para remover a areia da
Vala da Esfinge).xlviii Outro exemplo é a Estela do Inventário, que foi interpretada
como descrevendo como o Faraó Khufu descobriu um templo adjacente à Esfinge,
indicando que a Esfinge e os templos já estavam lá antes do reinado de seu filho
Khafre.xlix
A evidência mais forte de que a Esfinge é muito mais antiga do que as
conjecturas ortodoxas que datam dos anos de 1900, não vem das traduções ou
possíveis erros de tradução de textos egípcios antigos, mas da geologia. Vários
geólogos estudaram a deterioração por erosão na Grande Esfinge e concluíram
que o monumento é muito mais antigo do que proposto pela cronologia egípcia
convencional.l O professor Robert Schoch,24 por exemplo, concluiu que a esfinge
foi construída por etapas, e o entalhe inicial do corpo da Esfinge começou por
volta de 5000 A.C. ou antes (Schoch 1992 a 2012, e Schoch e Aquinas 2005).li
Em 1990, Schoch apresentou suas descobertas na Reunião Anual da Sociedade
Geológica Estadunidense,25 e centenas de geólogos concordaram que a Esfinge
deve ser milhares de anos mais velha do que é sugerido pela cronologia egípcia
convencional. Esta análise data o início da construção da Esfinge por volta da
mesma época que a construção de Almendres.
Textos egípcios antigos e geologia indicam que a Esfinge é muito mais antiga
do que a estimativa proposta pela cronologia egípcia convencional. Se o faraó
Khafre é creditado com a construção de um monumento cujo entalhe inicial
23 Uma Estela é uma grande pedra, erguida na posição vertical e contendo textos ou gravuras talhados em relevo.
24 Robert Schoch é geólogo, geofísico e Professor Associado de Ciências Naturais na Universidade de Boston.
25 Em inglês: Annual Meeting of the Geological Society of America.
Furtado 28
começou milhares de anos antes de seu reinado, então talvez o mesmo seja o
caso com o Faraó Khufu e a Grande Pirâmide. De acordo com a cronologia egípcia
convencional, a Grande Pirâmide foi construída como um local de sepultamento
por volta de 2540-2560 A.C., mais de seis séculos após a invenção dos hieróglifos.
No entanto, nenhum enterro jamais foi descoberto na Grande Pirâmide (ou em
qualquer outra pirâmide egípcia), e não há hieróglifos em seus corredores e
câmaras. A maioria dos monumentos egípcios contém textos hieroglíficos
pintados ou esculpidos nas pedras, e todos os sepultamentos faraônicos
descobertos até agora contém textos hieroglíficos mortuários. Embora exista a
possibilidade que encontraremos a câmara funerária do Faraó Khufu na Grande
Pirâmide,26 que provavelmente conteria os textos hieroglíficos mortuários, parece
que, os egípcios antigos optaram por não esculpir um único hieróglifo nas pedras
da Grande Pirâmide, ou que sua construção ocorreu antes da invenção de
hieróglifos.
Se a Grande Pirâmide foi realmente construída por volta de 2550 A.C.—mais de
seis séculos após a invenção dos hieróglifos—é possível que sua colocação (de
acordo com os princípios matemáticos e astronômicos mostrados na Figura 1)
fosse um segredo restrito a alguns poucos, talvez explicando por que os egípcios
antigos não esculpiram hieróglifos na Grande Pirâmide, e também por que nunca
descobrimos quaisquer estelas, paletas ou papiros descrevendo o sistema de
coordenadas, a colocação da Grande Pirâmide, ou os valores dos anos solar e
sideral. Por outro lado, se a construção da Grande Pirâmide antecede a invenção
dos hieróglifos, então talvez na época em que os hieróglifos foram inventados
o conhecimento por trás da colocação da Grande Pirâmide tinha sido esquecido.
Essa possibilidade, por sua vez, também explicaria a ausência de hieróglifos na
Pirâmide, bem como a ausência de quaisquer estelas, paletas ou papiros
descrevendo o sistema de coordenadas, a colocação da Grande Pirâmide e os
valores dos anos solar e sideral.
26 Em 2017 um espaço vazio foi descoberta durante as Pesquisas realizadas pelo grupo nomeado ScanPyramids Mission. Essas pesquisas foram conduzidas pela Universidade do Cairo e o Instituto francês HIP. Esse espaço vazio ainda não foi explorado, pois não há acesso conhecido. Para mais informações visite www.scanpyramids.org e www.hip.institute.
Capítulo 2
2.1 Ales stenar (as pedras de Ale
Ales stenar, também conhecido como o Stonehenge
recintos megalíticos da Europa.
(Figura 11).liii Recintos em forma de
países escandinavos. O Barco de
megalítico em forma de barco
megalíticos mais bem preservados da Europa, contendo 59 das 60 pedras
originalmente continha.lv
geólogos como oriundas
quilômetros a nordeste de Ales.
pedras de Ales; são elas a Pedra da P
pedras M1 e M3). Essas duas pedras
medem 3,5 metros (Pedra d
M1 Pedra da Proa
Figure 11
A configuração de Ales stenar
.________________. 0 20 Escala de metros
(as pedras de Ales)
Ales stenar, também conhecido como o Stonehenge sueco, é um dos maiores
recintos megalíticos da Europa.lii Ales foi configurado na forma de um
Recintos em forma de barco são encontrados principalmente nos
. O Barco de Ales tem a reputação de ser o maior recinto
megalítico em forma de barco do mundo.liv Ales é também um dos recintos
megalíticos mais bem preservados da Europa, contendo 59 das 60 pedras
Quatro dessas 59 pedras foram identificadas p
oriundas de uma região que se encontram a mais de 23
quilômetros a nordeste de Ales.lvi Dessas quatro pedras, duas são as maiores
Pedra da Proa e a Pedra da Popa (também
Essas duas pedras pesam mais de cinco toneladas cada e
edra da Proa) e 2,5 metros de altura (Pedra da
da Popa
M3 Pedra
M4 Pedra do Leme
Ales stenar.
0 20
N ↑
Furtado 29
, é um dos maiores
na forma de um barco
são encontrados principalmente nos
tem a reputação de ser o maior recinto
Ales é também um dos recintos
megalíticos mais bem preservados da Europa, contendo 59 das 60 pedras que
foram identificadas por
a mais de 23
Dessas quatro pedras, duas são as maiores
opa (também nomeadas
pesam mais de cinco toneladas cada e
a Popa).lvii
Furtado 30
Proponho que Ales, de forma semelhante a Almendres, Stonehenge e a Grande
Pirâmide, foi construído em coordenadas selecionadas de acordo com um sistema
matemático. A latitude e a longitude de Ales estão em proporção matemática
(1) entre si, (2) com as coordenadas de Stonehenge, (3) com as coordenadas da
Grande Pirâmide e (4) com as coordenadas do afloramento rochoso nomeado
Branteträsk, que foi identificado como a provável fonte das quatro pedras
transportadas para Ales.lviii
O primeiro exemplo desta série de relações matemáticas entre as coordenadas
desses monumentos megalíticos é uma continuação da equação discutida no
subcapítulo 1.6 (e reproduzida na Figura 12.1), onde a latitude da Grande
Pirâmide dividido por 10 e multiplicado por 11 é igual à longitude de Stonehenge.
A fração que tem a latitude de Stonehenge como seu numerador e a longitude de
Ales27 como seu denominador também segue as mesmas proporções, conforme
mostrado na Figura 12.2. Em outras palavras, a latitude da Grande Pirâmide
dividida por 10 e multiplicada pela longitude de Ales (17,07°) é igual à latitude de
Stonehenge (51,17°).
Figura 12
As proporções entre a longitude de Ales e a latitude de Stonehenge.
27 Ales é situado 14,0544 graus leste de Greenwich (Fonte de coordenadas: LatLong.net e Google Earth). A Grande Pirâmide é 31,1342 graus leste de Greenwich. Pelo motivo que Ales e a Grande Pirâmide estão ambos a leste de Greenwich, para calcular a longitude de Ales em relação à Grande Pirâmide nós subtraimos suas respectivas longitudes. Portanto, Ales é 17,0798 graus oeste do meridiano da Grande Pirâmide (31,1342° - 14,0544° = 17,0798°).
12.1 �������� �� ������ ���â���� (��,��° )
��=
��������� �� ���������� (��,��°)
��
12.2 ��,��°
��=
��,��°
��= ��,��° (�������� �� ����������)
��,��° (��������� �� ����)
Furtado 31
O exemplo da Figura 12 indica que os construtores de Ales: (1) tinham
conhecimento da longitude da Grande Pirâmide; (2) usaram o mesmo sistema de
longitudes usado pelos construtores de Stonehenge e de Almendres, utilizando o
meridiano da Grande Pirâmide como o ponto zero de longitude; (3) tinham
conhecimento da latitude de Stonehenge; e (4) tinham conhecimento da razão
entre as coordenadas da Grande Pirâmide e Stonehenge. Os subcapitulos a seguir
irão expandir as relações entre esses monumentos.
2.2 A geometria da Grande Pirâmide e suas relações com Ales e Stonehenge
Vimos nos subcapítulos anteriores que os construtores de recintos megalíticos
colocaram seus monumentos em coordenadas que estão em relação matemática
com as coordenadas da Grande Pirâmide (Figuras 3, 9, 10 e 12). Proponho que os
construtores de Ales e de Stonehenge planejaram não apenas a colocação, mas
também as dimensões de seus recintos, de acordo com os mesmos princípios que
os egípcios antigos incorporaram à geometria da Grande Pirâmide
As proporções geométricas da Grande Pirâmide têm sido objeto de estudo
durante séculos. Não há registros do Egito Antigo relacionados ao plano da
Grande Pirâmide, mas sua orientação, dimensões e proporções são bem
conhecidas porque é o monumento megalítico mais extensivamente pesquisado
do mundo.lix Embora nunca tenhamos descoberto nenhum documento egípcio
relacionado ao plano ou à construção da Grande Pirâmide, papiros matemáticos
indicam um interesse na geometria de pirâmides. Por exemplo, os cinco últimos
problemas matemáticos do Papiro de Rhind28 calculam o ângulo de inclinação de
pirâmides (problemas 56 a 60).lx Embora as soluções para os problemas do Papiro
de Rhind não estejam relacionadas à Grande Pirâmide ou a qualquer outra
pirâmide egípcia, o Papiro indica simplesmente que os egípcios antigos estavam
interessados no ângulo de inclinação de pirâmides. Note que ao construir uma
pirâmide seus lados podem ser inclinados em qualquer ângulo, e que cada
pirâmide no Egito tem um ângulo de inclinação diferente. Por exemplo: o ângulo
28 O Papiro de Rhind, também conhecido como o Papiro de Ahmes, é datado por volta de 1650 A.C. e é um dos mais famosos e o mais bem preservado exemplo de matemática dos egípcios antigos.
de inclinação da Grande Pirâmide é de 51,844 graus;
graus; a pirâmide de Menkaure é de 51,7 graus; e a pirâmide vermelha é de 43,3
graus. O ângulo de inclinação de uma pirâmide está associado às proporções
entre sua base, altura, diagonal, apót
Grande Pirâmide, várias teorias foram avançadas para descrever sua geometria e
proporções. Uma dessas teorias é conhecida como a "
aresta". A teoria da inclinação da
base da Grande Pirâmide é proporcional à sua altura em uma proporção
de 10 para 9 (veja a Figura 13). Segundo o matemático e escritor canadense Roger
Herz-Fischler em seu livro The Shape of the Great Pyramid
da aresta “resulta em um ângulo
a terceira casa decimal, é idêntico ao
As dimensões medidas da Grande Pirâmide diferem da
aresta por apenas cerca de 0,03% (ve
Figura 13
A geometria da Grande Pirâmide de acordo com
a teoria de inclinação da aresta
29 Frase traduzida por Furtado: no original, Herzinclination α of 51.844° which, to three decimal places, is identical with the observed value” (Herz-Fischler, 2000).
1
aresta
Grande Pirâmide é de 51,844 graus; a pirâmide de Khafre é de 53
pirâmide de Menkaure é de 51,7 graus; e a pirâmide vermelha é de 43,3
graus. O ângulo de inclinação de uma pirâmide está associado às proporções
entre sua base, altura, diagonal, apótema e aresta. Com base nas dimensões da
Grande Pirâmide, várias teorias foram avançadas para descrever sua geometria e
proporções. Uma dessas teorias é conhecida como a "teoria da
inclinação da aresta propõe que a metade da
base da Grande Pirâmide é proporcional à sua altura em uma proporção
Figura 13). Segundo o matemático e escritor canadense Roger
The Shape of the Great Pyramid, a teoria da
um ângulo teórico de inclinação α de 51,844
, é idêntico ao valor observado”29 (Herz-Fischler, 2000).
As dimensões medidas da Grande Pirâmide diferem da teoria da
por apenas cerca de 0,03% (veja Apêndice 1).
A geometria da Grande Pirâmide de acordo com
a teoria de inclinação da aresta.
Frase traduzida por Furtado: no original, Herz-Fischler escreve “gives a theoretical angle of which, to three decimal places, is identical with the observed value”
1/2 �������� 10
= ������ 9
aresta altura
Furtado 32
pirâmide de Khafre é de 53
pirâmide de Menkaure é de 51,7 graus; e a pirâmide vermelha é de 43,3
graus. O ângulo de inclinação de uma pirâmide está associado às proporções
. Com base nas dimensões da
Grande Pirâmide, várias teorias foram avançadas para descrever sua geometria e
teoria da inclinação da
da diagonal da
base da Grande Pirâmide é proporcional à sua altura em uma proporção
Figura 13). Segundo o matemático e escritor canadense Roger
a da inclinação
graus que, até
Fischler, 2000).lxi
teoria da inclinação da
gives a theoretical angle of which, to three decimal places, is identical with the observed value”
Furtado 33
A teoria da inclinação da aresta não é a única teoria que descreve as
proporções da Grande Pirâmide com grande precisão. A “teoria de pi” e a “teoria
do triângulo de Kepler” também descrevem as proporções da Grande Pirâmide.
É relevante enfatizar que a Grande Pirâmide é uma das estruturas mais precisas
e simétricas já construídas, e que sua base é quase um quadrado perfeito: cada
um dos quatro lados da Pirâmide tem quase o mesmo comprimento (com menos
de 0,1% de diferença entre dois lados); e suas quatro quinas são ângulos retos
quase perfeitos (cada uma com erro menor que 0,1 graus).lxii
A teoria de pi indica uma relação entre a altura da pirâmide e o perímetro de
sua base.lxiii A teoria de pi é ilustrada na Figura 14, onde um quadrado é
desenhado representando o perímetro da base da Grande Pirâmide. À sua direita,
um círculo é desenhado com uma circunferência igual ao perímetro da base da
Pirâmide. O raio desse círculo é igual à altura da pirâmide. Outra maneira de
descrever a teoria de pi é mostrada na Figura 15, onde o comprimento (de
qualquer um dos quatro lados) da base Grande Pirâmide, dividido por meio pi
(onde pi é denotado pela letra grega π) é igual à altura da Pirâmide. As dimensões
medidas da Grande Pirâmide diferem na equação da teoria de pi em
aproximadamente 0,01% (veja Apêndice 2).lxiv
Figura 14
As proporções da Grande Pirâmide de acordo com a teoria de pi.
O quadrado representa a base da Grande Pirâmide. O círculo é desenhado
com uma circunferência igual ao perímetro da base da Pirâmide. O raio do
círculo é igual à altura da Pirâmide.
A teoria do triângulo de Kepler
segue os princípios da proporção áurea
1,618033…, e é denotada pela letra grega fi (
apótema da Pirâmide dividido por fi (
da Pirâmide. As dimensões da Grande Pirâmide diferem
triângulo de Kepler em aproximadamente 0,05% (
Figura 15 A geometria da Grande Pirâmide de acordo com a teoria de pi
Além das teorias mostradas nas Figuras 13 a 16,
propostas para descrever as proporç
não se ajusta às suas dimensões reais. Por exemplo, o historiador grego Heródoto
(485-425 A.C.) mencionou em seus escritos que
igual à sua altura”.lxvi Heródoto estava incorreto, e su
tomada apenas como um exemplo da antiguidade do interesse nas proporções da
Grande Pirâmide.
É bem conhecido e amplamente aceito que os
proporção áurea às proporções de muitas obras de arte, bem como 30 A proporção áurea também é conhecida como a proporção de ouro, número de ouro, número áureo, divina proporção, seção divina, proporção em extrema razão, divisão em extrema razão, média e extrema razão, seção áurea, razão áurea, razão de ouro, áurea excelência e também razão de Fídias.
����
½ � = altura
altura
A teoria do triângulo de Keplerlxv propõe que a geometria da Grande Pi
proporção áurea.30 A proporção áurea tem o valor de
618033…, e é denotada pela letra grega fi (φ). Como mostra a Figura 16, o
apótema da Pirâmide dividido por fi (φ) é igual a metade do comprimento da base
As dimensões da Grande Pirâmide diferem na equação da teoria do
roximadamente 0,05% (veja Apêndice 3).
Figura 16 A geometria da Grande Pirâmide A geometria da Grande Pirâmide de
teoria de pi. acordo com a teoria do triângulo de Kepler.
Além das teorias mostradas nas Figuras 13 a 16, diversas outras teorias foram
as proporções da Grande Pirâmide, mas a maioria delas
não se ajusta às suas dimensões reais. Por exemplo, o historiador grego Heródoto
) mencionou em seus escritos que “cada lado da Grande Pirâmide é
Heródoto estava incorreto, e sua declaração pode ser
tomada apenas como um exemplo da antiguidade do interesse nas proporções da
É bem conhecido e amplamente aceito que os gregos antigos incorporaram a
às proporções de muitas obras de arte, bem como
urea também é conhecida como a proporção de ouro, número de ouro, rção, seção divina, proporção em extrema razão, divisão em
extrema razão, média e extrema razão, seção áurea, razão áurea, razão de ouro, áurea excelência e também razão de Fídias.
altura
����
�= ½ base
Furtado 34
propõe que a geometria da Grande Pirâmide
A proporção áurea tem o valor de
φ). Como mostra a Figura 16, o
é igual a metade do comprimento da base
a equação da teoria do
A geometria da Grande Pirâmide de acordo com a teoria do triângulo de
outras teorias foram
ões da Grande Pirâmide, mas a maioria delas
não se ajusta às suas dimensões reais. Por exemplo, o historiador grego Heródoto
cada lado da Grande Pirâmide é
a declaração pode ser
tomada apenas como um exemplo da antiguidade do interesse nas proporções da
incorporaram a
às proporções de muitas obras de arte, bem como em várias
urea também é conhecida como a proporção de ouro, número de ouro, rção, seção divina, proporção em extrema razão, divisão em
extrema razão, média e extrema razão, seção áurea, razão áurea, razão de ouro, áurea
base
Furtado 35
estruturas, incluindo o Partenon (construído por volta de 450 A.C.). De fato, os
gregos antigos são geralmente creditados com a descoberta da proporção áurea
(data desconhecida31), e também por terem calculado pi com precisão sem
precedentes (por volta de 250 A.C.32).lxvii As proporções da Grande Pirâmide, no
entanto (mostradas nas Figuras 13 a 16), demonstram que os egípcios antigos
também incorporaram conhecimento de matemática em suas estruturas, e que
eles tinham conhecimento dos valores de pi (π) e fi (φ) mais de 2.000 anos antes
dos gregos antigos.
Proponho que os construtores de Stonehenge e de Ales também incorporaram
pi e fi nas dimensões de seus monumentos porque, como veremos, suas
dimensões estão em proporção matemática às dimensões da Grande Pirâmide.
Na Figura 17.1, veja que a aresta da Grande Pirâmide dividida por pi (π) é igual ao
comprimento total de Ales, da Pedra da Proa até a Pedra do Leme (Apêndice 4).
Na Figura 17.2, veja que o aresta da Grande Pirâmide dividido por 2 fi (2φ) é
igual ao comprimento de Ales medido da Pedra da Proa até a Pedra da Popa
(Apêndice 5).33 Na Figura 17.3, veja que a altura da Grande Pirâmide dividida por
meio-pi (½ π) é igual à circunferência do anel de Stonehenge34 (Apêndice 6).
As proporções entre as dimensões da Grande Pirâmide, Stonehenge e Ales,
mostradas nas Figuras 17.1 a 17.3, sugerem algum tipo de contato ou relação
entre seus construtores.
No subcapítulo seguinte as coordenadas de Stonehenge e Ales são mostradas
em relações matemáticas com pi e fi.
31 O documento mais antigo conhecido onde a proporção áurea é descrita foi escrito por Euclides (Elements, Book 6, por volta de 300 A.C.).
32 Por volta de 250 A.C. Arquimedes usou um método (reductio ad absurdum ou o método da exaustão, em Treatise, proposition 3) que lhe permitiu determinar que o valor de pi é menor que 3 e 1/7 (3,1428…) e maior que 3 e 10/71 (3,1408…).
33 É interessante notar que a geometria da Grande Pirâmide também está em proporção ao valor de 2 fi. A Grande Pirâmide, como qualquer outra pirâmide, tem quatro apótemas. A soma dos quatro apótemas dividido por 2 fi é igual ao comprimento de sua base (veja Apêndice 7).
34 Isto é, a circunferência interna do anel contínuo de pedras (posicionado horizontalmente sobre as pedras verticais do Círculo Sarsen).
Furtado 36
Figura 17
As proporções entre as dimensões da Grande Pirâmide, Stonehenge e Ales.
2.3 Ales, Stonehenge, triângulos retângulos especiais e constantes matemáticas
Em geometria, um triângulo retângulo especial possui alguma característica
regular que facilita cálculos sobre o triângulo, ou para os quais existem alguma
fórmula. Triângulos retângulos especiais podem ser baseados em ângulo ou lado.
Um triângulo retângulo especial baseado em ângulo pode ter ângulos que:
formam uma proporção simples, como 30-60-90 ou 45-45-90; ângulos que estão
em uma progressão geométrica; ou ângulos que incluem números especiais,
como pi e fi. Um triângulo retângulo especial baseado em lado pode ter lados
que: formam uma proporção inteira, como 3-4-5 ou 5-12-13; formam uma
progressão geométrica; ou lados que incluem números especiais, como pi ou fi.
Note que o triângulo de Kepler usado para descrever as proporções da Grande
Pirâmide (na Figura 16), e os dois triângulos 5-12-13 usados na configuração do
retângulo de Stonehenge (nas Figuras 6 e 7) são exemplos de triângulos
retângulos especiais baseados em lado.
As longitudes de Ales e Stonehenge estão relacionadas com os dois tipos de
triângulos retângulos especiais. Nos dois exemplos seguintes, as longitudes de
Ales e Stonehenge são mostradas em relação a triângulos baseados em lados que
incorporam o valor de fi em relação aos números 17 e 33, que são valores muito
17.1 Aresta da ��a��� ������ (���,���)
�= Comprimento de Ales de Proa a Leme (69,8 m)
17.2 Aresta da ��a��� ������ (���,���)
� ɸ= Comprimento de Ales de Proa a Popa (68m)
17.3 Altura da ��a��� ������ (���,���)
½π= Circunferência do anel de Stonehenge (93,35m)
distintos em astronomia e matemática.
desenhado e o lado-a é dado o valor de
de 17 graus. Usando o Teorema de Pitágoras, mostrado na equação 18.1, o
resultado para o lado-c do triângulo
de Ales até a segunda casa decimal.
Figura 18 A relação geométrica entre a longitude de Ales e
35 Por exemplo, o número 33 é: o menor repdígito impar (odd repdigit) que não é um número primo; o menor número Diofantino que ainda não foi representado na equação a³+b³=c³; o maior número inteiro positivo que não pode ser escrito como a soma de diferentes números triangulares; um número semiprimo, e um número inteiro de Blum com os dois fatores primários sendo números inteiros de Gauss; o primeiro número no primeiro grupo de três semiprimos; a soma dos primeiros quatro fatoriais positivos; e um número de Størmer (um número arcotangente-irreducivel). A lua completa 12 fases (12 meses lunares, ou 12 lunações) em 354,367 dias enquanto a terra completa sua orbita ao redor do sol em 365,242 dias. Consequentemente, a lua retorna a uma mesma posição em relação ao sol a cada 33 anoA importância do número 33 e outros exemplos de sua incorporação na colocação de outros monumentos megalíticos serão discutidos em mais detalhes em futuras publicações. O número 17 e sua conexão com os recintos megalíticos, na medida de minhas pesquisamomento desta publicação, se limita a Ales stenar. Alguns exemplos da significância matemática do número 17 incluem: 17 é a soma dos quatro primeiros números primos e o único número primo que é a soma de quatro números primos consecutivos (2, 3, 5,primeiro número que pode ser quadrado de duas maneiras diferentes, isso é, 17 é o menor número n onde x³+y²=n tem duas soluções diferentes; e existem 17 sistemas de coordenadas ortogonais curuma simetria conforme) em que as trêssolucionadas usando a técnica de separação de variáveis.
18.1 b² + a² = c²
em astronomia e matemática.35 Na Figura 18 um triângulo retângulo é
a é dado o valor de fi (Ф), enquanto o lado-b é dado
de 17 graus. Usando o Teorema de Pitágoras, mostrado na equação 18.1, o
c do triângulo é 17,0768... graus, que é o valor da longitude
a segunda casa decimal.
A relação geométrica entre a longitude de Ales e fi.
úmero 33 é: o menor repdígito impar (odd repdigit) que não é um número primo; o menor número Diofantino que ainda não foi representado na equação a³+b³=c³; o maior número inteiro positivo que não pode ser escrito como a soma de diferentes números
res; um número semiprimo, e um número inteiro de Blum com os dois fatores primários sendo números inteiros de Gauss; o primeiro número no primeiro grupo de três semiprimos; a soma dos primeiros quatro fatoriais positivos; e um número de Størmer (um
irreducivel). A lua completa 12 fases (12 meses lunares, ou 12 lunações) em 354,367 dias enquanto a terra completa sua orbita ao redor do sol em 365,242 dias. Consequentemente, a lua retorna a uma mesma posição em relação ao sol a cada 33 anos. A importância do número 33 e outros exemplos de sua incorporação na colocação de outros monumentos megalíticos serão discutidos em mais detalhes em futuras publicações. O número 17 e sua conexão com os recintos megalíticos, na medida de minhas pesquisamomento desta publicação, se limita a Ales stenar. Alguns exemplos da significância matemática do número 17 incluem: 17 é a soma dos quatro primeiros números primos e o único número primo que é a soma de quatro números primos consecutivos (2, 3, 5,
ser escrito como a soma de um número ao cubo e um número ao quadrado de duas maneiras diferentes, isso é, 17 é o menor número n onde x³+y²=n tem duas soluções diferentes; e existem 17 sistemas de coordenadas ortogonais curvilineares (dentro de uma simetria conforme) em que as três-variáveis da equação de Laplace podem ser solucionadas usando a técnica de separação de variáveis.
Lado-b 17°
Lado
Ф Lado-c
(Longitude of Ales) 17,07°
b² + a² = c² → 17² + Ф² + = 17,0768²…
Furtado 37
Na Figura 18 um triângulo retângulo é
é dado o valor
de 17 graus. Usando o Teorema de Pitágoras, mostrado na equação 18.1, o
graus, que é o valor da longitude
úmero 33 é: o menor repdígito impar (odd repdigit) que não é um número primo; o menor número Diofantino que ainda não foi representado na equação a³+b³=c³; o maior número inteiro positivo que não pode ser escrito como a soma de diferentes números
res; um número semiprimo, e um número inteiro de Blum com os dois fatores primários sendo números inteiros de Gauss; o primeiro número no primeiro grupo de três semiprimos; a soma dos primeiros quatro fatoriais positivos; e um número de Størmer (um
A lua completa 12 fases (12 meses lunares, ou 12 lunações) em 354,367 dias enquanto a terra completa sua orbita ao redor do sol em 365,242 dias. Consequentemente, a lua retorna a uma
A importância do número 33 e outros exemplos de sua incorporação na colocação de outros monumentos megalíticos serão discutidos em mais detalhes em futuras publicações. O número 17 e sua conexão com os recintos megalíticos, na medida de minhas pesquisas até o momento desta publicação, se limita a Ales stenar. Alguns exemplos da significância matemática do número 17 incluem: 17 é a soma dos quatro primeiros números primos e o único número primo que é a soma de quatro números primos consecutivos (2, 3, 5, 7); é o
escrito como a soma de um número ao cubo e um número ao quadrado de duas maneiras diferentes, isso é, 17 é o menor número n onde x³+y²=n tem duas
vilineares (dentro de variáveis da equação de Laplace podem ser
Lado-a
Ф
Na Figura 19 um triângulo retângulo é desenhado e o lado
fi (Ф), enquanto o lado-c é dado o valor de 33 graus. Usando o Teorema de
Pitágoras, mostrado na equação 19.1, o
32,9603... graus, que é o valor da longitude de Stonehenge, no seu centro, até a
quarta casa decimal.
Figura 19 A relação geométrica entre a longitude de Stonehenge e
Nos dois exemplos seguintes
mostradas em relação à geometria d
em ângulos, com o uso de fórmula
A fórmula para a longitude de Stonehenge é mostrada na Figura 20, o
ângulo alfa (α) multiplicado pelo logaritmo natural (
é igual ao ângulo beta (β).
ângulos alfa e beta somam 90 graus, h
mostrada na Figura 20. A solução é mostrada nas equações 20.1 e 20.2
alfa é 32,9608 graus, que é a longitude de Stonehenge (fora do recinto, mas
dentro da vala-e-banco), até a quarta casa decimal. Discutiremos
resultados para a longitude de Stoneh
seguinte.
36 O logaritmo natural, que tem o valor de
dos números mais importantes em matemática e é fundamental em probabilidade e estatísticaPi também desempenha um papel em algumas equações de probabilidade
19.1 c² –
Na Figura 19 um triângulo retângulo é desenhado e o lado-a é dado o valor de
c é dado o valor de 33 graus. Usando o Teorema de
Pitágoras, mostrado na equação 19.1, o resultado para o lado-b do triângulo
graus, que é o valor da longitude de Stonehenge, no seu centro, até a
A relação geométrica entre a longitude de Stonehenge e fi.
os dois exemplos seguintes, as longitudes de Stonehenge e Ales são
mostradas em relação à geometria de triângulos retângulos especiais base
em ângulos, com o uso de fórmulas que incluem pi e o logaritmo natural.
A fórmula para a longitude de Stonehenge é mostrada na Figura 20, o
α) multiplicado pelo logaritmo natural (℮) e dividido por meio pi (
β). Pelo motivo que em qualquer triângulo retângulo
ângulos alfa e beta somam 90 graus, há apenas uma solução para a fórmula
ra 20. A solução é mostrada nas equações 20.1 e 20.2
9608 graus, que é a longitude de Stonehenge (fora do recinto, mas
banco), até a quarta casa decimal. Discutiremos ess
resultados para a longitude de Stonehenge em mais detalhes n
, que tem o valor de 2,718281828… e é representado pela letra
meros mais importantes em matemática e é fundamental em probabilidade e estatísticatambém desempenha um papel em algumas equações de probabilidade.
– a² = b² → 33² – Ф² = 32,9608²…
Lado-b (Longitude of Stonehenge)
32,9608°
Lado-c 33°
Furtado 38
a é dado o valor de
c é dado o valor de 33 graus. Usando o Teorema de
b do triângulo é
graus, que é o valor da longitude de Stonehenge, no seu centro, até a
s de Stonehenge e Ales são
triângulos retângulos especiais baseados
o logaritmo natural.36
A fórmula para a longitude de Stonehenge é mostrada na Figura 20, onde o
℮) e dividido por meio pi (½ π)
qualquer triângulo retângulo
apenas uma solução para a fórmula
ra 20. A solução é mostrada nas equações 20.1 e 20.2; ângulo
9608 graus, que é a longitude de Stonehenge (fora do recinto, mas
sse e os outros
enge em mais detalhes no subcapítulo
e é representado pela letra ℮, é um
meros mais importantes em matemática e é fundamental em probabilidade e estatística.
Lado-a
Ф
Figura 20 A longitude de Stonehenge (32baseado em ângulo.
A fórmula para a longitude de Ales é mostrad
(α) multiplicado pelo logaritmo natural (
ao ângulo beta (β). A única solução para ângulos alfa e beta é mostrada nas
equações 21.1 e 21.2: o ângulo alfa é de 17
Ales, no seu centro, é 17,079… graus a oeste do meridiano da Grande Pirâmide.
21.1 � × ℮
½�= β →
21.2 angle α + angle β = 90° → 32.9608°... + 57.0391°... = 90°
20.1 � × ℮
½π=
20.2 angle α + angle β = 90
α= 32,9608
21.1 α × ℮ × ½π = β
21.2 angle α + angle β = 90°
α = 17,0
Figura 21 A longitude de Ales (17,07°) de acordo com o triângulo retângulo especial baseado em ângulo.
A longitude de Stonehenge (32,9608°) de acordo com o triângulo retângulo
A fórmula para a longitude de Ales é mostrada na Figura 21, onde o ângulo alfa
(α) multiplicado pelo logaritmo natural (℮) e multiplicado por meio pi (½ π)
única solução para ângulos alfa e beta é mostrada nas
equações 21.1 e 21.2: o ângulo alfa é de 17,078… graus, enquanto a longitud
079… graus a oeste do meridiano da Grande Pirâmide.
β → ��.����°… × ℮
½�= 57.0391°…
α + angle β = 90° → 32.9608°... + 57.0391°... = 90°
β → ��,����°… × ℮
½π= 57,0391°…
α + angle β = 90° → 32,9608°... + 57,0391°... =
= 32,9608° (Longitude of Stonehenge)
= β → 17,078°...× ℮ × ½π = 72,921°...
le β = 90° → 17,078°... + 72,921°... = 90°
,07° (Longitude of Stonehenge)
α × ℮ × ½π = β
� × ℮
½π= β
A longitude de Ales (17,07°) de acordo com o triângulo retângulo especial
Furtado 39
retângulo especial
onde o ângulo alfa
pi (½ π) é igual
única solução para ângulos alfa e beta é mostrada nas
078… graus, enquanto a longitude de
079… graus a oeste do meridiano da Grande Pirâmide.
α + angle β = 90° → 32.9608°... + 57.0391°... = 90°
°... = 90°
β
A longitude de Ales (17,07°) de acordo com o triângulo retângulo especial
Furtado 40
O conceito do logaritmo natural, de que há registro histórico, remonta aos
anos 1600 (D.C.).lxviii No entanto, as evidências discutidas nas Figuras 20 e 21
indicam que Ales e Stonehenge (construídos milênios antes) têm o valor do
logaritmo natural incorporado em sua localização geográfica. As coordenadas de
Ales e Stonehenge também estão relacionadas entre si com o uso do logaritmo
natural e da proporção áurea. Na Figura 22, a latitude de Ales multiplicada por fi
(Ф) e dividida pelo logaritmo natural (℮) é igual à longitude de Stonehenge. Esse é
o segundo exemplo de uma relação matemática entre as coordenadas de
Stonehenge e Ales: a primeira foi mostrada na Figura 12 (duplicada sob a Figura
22), onde os valores da latitude da Grande Pirâmide, a longitude e a latitude de
Stonehenge, e a longitude de Ales foram demonstradas de estar em proporção
matemática umas as outras.
As semelhanças nos princípios matemáticos associados às coordenadas de
Ales e Stonehenge (Figuras 18 a 21), as proporções matemáticas entre suas
coordenadas (Figuras 12 e 22) e as proporções entre as dimensões de Ales,
Stonehenge e a Grande Pirâmide (Figura 17), juntos indicam que os construtores
de Ales e de Stonehenge devem ter tido alguma forma de contato. Voltaremos a
este tópico no final deste capítulo, juntamente com a discussão das datas de
construção dos monumentos.
�a�. �� ��a��� ������
10=
����. �� �����ℎ���� 11
= �a�. �� �����ℎ����
����. �� ����
Duplicação parcial da Figura 12.
�������� �� ���� (��,��°) × �
℮ = ��������� �� �����ℎ���� (32,96°)
Figura 22 As proporções entre a latitude de Ales e a longitude de Stonehenge.
2.4 Três locais-chave do complexo de Stonehenge: sua dis
e longitudes até a quarta casa
Este subcapítulo se concentra em três locais
Stonehenge: a pedra 96, a pedra 95 e o centro de Stonehenge
Círculo Sarsen, que também é o centro do
retângulo, e da vala-e-banco
geometricamente espaçados. Além disso, as longitudes des
coincidem com os resultados das equações já mencionadas com uma precisão de
quatro casas decimais.
Os três locais estão alinhados com o nascer do sol do solstício de verão; como
mostrado na Figura 23, para um observador em pé no centro de Stonehenge
(indicado com a letra C), o disco cheio do sol se torna visível em sua totalidade
diretamente acima da pedra 96, cujo topo aparece nivelado com
do horizonte (veja Figura 8,
Figura 23
O centro de Stonehenge, a pedra 95 e a pedra 96
do sol do solstício de verão. As pedras 96, 93 e 92 formam dois triângulos 5
Pedra 93
Pedra 92
chave do complexo de Stonehenge: sua distribuição,
casa decimal
se concentra em três locais-chave do complexo de
Stonehenge: a pedra 96, a pedra 95 e o centro de Stonehenge - isto é, o centro do
arsen, que também é o centro do recinto em forma de
banco. Esses três locais são alinhados astronomicamente e
geometricamente espaçados. Além disso, as longitudes desses três locais
om os resultados das equações já mencionadas com uma precisão de
Os três locais estão alinhados com o nascer do sol do solstício de verão; como
mostrado na Figura 23, para um observador em pé no centro de Stonehenge
m a letra C), o disco cheio do sol se torna visível em sua totalidade
diretamente acima da pedra 96, cujo topo aparece nivelado com
(veja Figura 8, duplicada abaixo). A pedra 96 foi colocada ao longo
O centro de Stonehenge, a pedra 95 e a pedra 96 estão alinhadas em direção ao nascer
do sol do solstício de verão. As pedras 96, 93 e 92 formam dois triângulos 5-12
↑ Pedra 96
Pedra 95
Pedra 96
Figura 8 (duplicada
Furtado 41
ção, alinhamento
chave do complexo de
o é, o centro do
forma de ferradura, do
. Esses três locais são alinhados astronomicamente e
es três locais
om os resultados das equações já mencionadas com uma precisão de
Os três locais estão alinhados com o nascer do sol do solstício de verão; como
mostrado na Figura 23, para um observador em pé no centro de Stonehenge
m a letra C), o disco cheio do sol se torna visível em sua totalidade
diretamente acima da pedra 96, cujo topo aparece nivelado com a linha
foi colocada ao longo
estão alinhadas em direção ao nascer
12-13.
↑ Pedra 96
duplicada)
desse alinhamento também em relação geométrica às pedras 92 e 93 do
retângulo de Stonehenge; el
5-12-13. Esse é o segundo exemplo d
configuração do complexo de Stonehenge; o primeiro foi n
retângulo de Stonehenge (n
de dois triângulos 5-12-13.
Como visto na Figura 23, a pedra 95 está
centro de Stonehenge. A colocação da pedra 95 segue o princípio da
áurea em relação a esses dois outros locais
Stonehenge e a pedra 96 são estabelecidos como pontos A e B.
A e B é intersectada de acordo com a
que indica a localização da pedra 95,
três locais é mostrada novamente na equação 24.1, onde a distância entre o
centro de Stonehenge e a pedra 96
áurea (ɸ) é igual à distância entre o centro de Stonehenge e
pedra 95 (anotado como A—
Figura 24
A borda norte da pedra 95 está entre o centro de
Stonehenge e a pedra 96 de acordo com a proporção áurea.
alinhamento também em relação geométrica às pedras 92 e 93 do
nehenge; elas formam um triângulo composto de dois triângulos
e é o segundo exemplo de triângulos 5-12-13 apresentados n
do complexo de Stonehenge; o primeiro foi na configuração
retângulo de Stonehenge (no subcapítulo 1.5, Figuras 6 e 7), também composto
Como visto na Figura 23, a pedra 95 está deitada no chão entre a pedra 96
centro de Stonehenge. A colocação da pedra 95 segue o princípio da
es dois outros locais-chave. Na Figura 24, o centro de
são estabelecidos como pontos A e B. A dis
A e B é intersectada de acordo com a proporção áurea, estabelecendo o ponto C,
que indica a localização da pedra 95, em sua borda norte. A relação entre esses
três locais é mostrada novamente na equação 24.1, onde a distância entre o
Stonehenge e a pedra 96 (anotado como A—B) dividida pela
) é igual à distância entre o centro de Stonehenge e a borda
—C).
24.1 ���
�= A—C
A borda norte da pedra 95 está entre o centro de
Stonehenge e a pedra 96 de acordo com a proporção áurea.
Furtado 42
alinhamento também em relação geométrica às pedras 92 e 93 do
s formam um triângulo composto de dois triângulos
13 apresentados na
configuração do
e 7), também composto
no chão entre a pedra 96 e o
centro de Stonehenge. A colocação da pedra 95 segue o princípio da proporção
chave. Na Figura 24, o centro de
A distância entre
, estabelecendo o ponto C,
norte. A relação entre esses
três locais é mostrada novamente na equação 24.1, onde a distância entre o
B) dividida pela proporção
borda norte da
A colocação da pedra 95 também segue o princípio da
relação à pedra 96 e ao perímetro sudoeste do
perímetro sudoeste do Círculo
pontos A e B; a distância entre A e B é intersectada de acordo com a
áurea estabelecendo ponto C, que indica
A relação entre esses três loca
distância entre o perímetro
como A—B) dividido pela
perímetro sudoeste do Círculo
como A—C).
Figura 25
A borda sul da pe
de acordo com a
O complexo de Stonehenge é ilustrado na Figura 26. Os resultados da
matemática e geometria apresentados anteriormente (indicando a longitude de
Stonehenge) são mostrados imediatamente abaixo do complexo, e abaixo deles
suas respectivas equações são reproduzidas:
A colocação da pedra 95 também segue o princípio da proporção áurea
o perímetro sudoeste do Círculo Sarsen. Na Figura 25,
írculo Sarsen e a pedra 96 são estabelecidos como
A e B; a distância entre A e B é intersectada de acordo com a
ponto C, que indica a localização da borda sul da pedra 95.
s três locais é mostrada novamente na equação 25.1, onde a
o sudoeste do Círculo Sarsen e a pedra 96
B) dividido pela proporção áurea (ɸ) é igual à distância entre
írculo Sarsen e a borda sul da pedra 95 (anotado
25.1 ���
�= A—C
A borda sul da pedra 95 está entre o círculo sarsen e a pedra 96
de acordo com a proporção áurea.
O complexo de Stonehenge é ilustrado na Figura 26. Os resultados da
matemática e geometria apresentados anteriormente (indicando a longitude de
ados imediatamente abaixo do complexo, e abaixo deles
suas respectivas equações são reproduzidas:
Furtado 43
proporção áurea em
arsen. Na Figura 25, o
são estabelecidos como
A e B; a distância entre A e B é intersectada de acordo com a proporção
a localização da borda sul da pedra 95.
é mostrada novamente na equação 25.1, onde a
pedra 96 (anotado
al à distância entre o
a borda sul da pedra 95 (anotado
e a pedra 96
O complexo de Stonehenge é ilustrado na Figura 26. Os resultados da
matemática e geometria apresentados anteriormente (indicando a longitude de
ados imediatamente abaixo do complexo, e abaixo deles
Furtado 44
• O resultado do triângulo especial baseado em ângulo (da Figura
20), incorporando pi e o logaritmo natural, é 32,9608 graus, como mostrado
novamente na Figura 26.1.
• O resultado do triângulo especial baseado em lado (da Figura 19),
incorporando o número 33 e phi, é 32,9603 graus, mostrado novamente na
Figura 26.2.
• A proporção entre as coordenadas da Grande Pirâmide e
Stonehenge (Figuras 9 e 12) representa a longitude de Stonehenge como
32,96 graus (com precisão até a segunda casa decimal); esse valor é interpretado
na Figura 26.3 como 32,9600 graus.
• O resultado da equação que relaciona a latitude de Ales à
longitude de Stonehenge (da Figura 22) é 32,96 graus (com precisão até a
segunda casa decimal), representado na Figura 26.4 novamente como 32,9600
graus.
Observe que os quatro resultados nas Figuras 26.1 a 26.4 são longitudes
dentro da vala-e-banco com precisão de quatro casas decimais. Observe também
que o resultado na Figura 26.2 indica o centro de Stonehenge com uma precisão
de quatro casas decimais. Finalmente, observe que os outros três resultados
(Figuras 26.1, 26.3 e 26.4) não correspondem a nenhum dos três locais-chave do
complexo de Stonehenge. No entanto, se movermos a malha de longitudes
0,0005 graus (35 metros) a leste, como mostrado na Figura 27, todas as quatro
equações se alinham com os três locais-chave com uma precisão de quatro casas
decimais. Proponho que a intenção dos construtores de Stonehenge era a
colocoção dos três locais-chave de acordo com o plano mostrado na Figura 27.
Dada a complexidade de medir longitudes por meio de observações
astronômicas, é possível que os construtores de Stonehenge acreditaram que eles
haviam realmente realizado o plano mostrado na Figura 27 para a colocação dos
três locais principais.
Figura 26
As longitudes dos três locais
estabelecidos pelos princípios matemáticos apresentados neste
(nas Figuras 26.1 a 26.4).
Fig. 26.1
α=32,9608°
32,960
ocais-chave do complexo de Stonehenge e os valores
estabelecidos pelos princípios matemáticos apresentados neste
Fig. 26.2
���.�� ������ ������
��
Fig. 26.3
Fig. 26.4
��� �� ���� ×
℮
Fig. 26.4
32,9603° 32,9600° 32,9608°
Furtado 45
do complexo de Stonehenge e os valores
estabelecidos pelos princípios matemáticos apresentados neste trabalho
����=
��,����°
��
32,9600° � = 32,9600°
Figura 27
Movendo a grade de longitudes a 0,0005 graus leste, os resultados das
quatro equações (nas Figuras 27.1 a 27.4) combinam as coordenadas dos
três locais chave do complexo de Stonehenge com a quarta casa decimal.
Fig. 27.1
α=32,9608°
Movendo a grade de longitudes a 0,0005 graus leste, os resultados das
ões (nas Figuras 27.1 a 27.4) combinam as coordenadas dos
três locais chave do complexo de Stonehenge com a quarta casa decimal.
Fig. 27.2
32,9608° 32,9603° 32,9600°
�a�. �� ��a��� ������
10
Fig. 27.3
��� �� ���� × �
℮
Fig. 27.4
Furtado 46
Movendo a grade de longitudes a 0,0005 graus leste, os resultados das
ões (nas Figuras 27.1 a 27.4) combinam as coordenadas dos
três locais chave do complexo de Stonehenge com a quarta casa decimal.
���� = 32,9600°11
� = 32,9600°
Furtado 47
2.5 Stonehenge, pedreiras distantes, Bluestonehenge e a Pedra Dinas
O número original de pedras contidas em Stonehenge pode ter totalizado
cerca de 160. Cerca de 80 delas eram pedras sarsen de Marlborough Downs e 80
eram pedras azuis do País de Gales. O termo pedras azuis é aplicado a diversos
tipos de rocha, todas originárias de diferentes partes do País de Gales, a cerca de
200 km de Stonehenge.lxix Dessas 80 pedras azuis que já estiveram em
Stonehenge, apenas 43 permanecem. Elas pesam até quatro ou cinco toneladas
cada, com exceção da pedra do altar (também conhecida como pedra 80) que
pesa entre oito e dez toneladas.lxx Muitas destas 43 pedras foram identificados
por geólogos como originárias das montanhas Prescelly (veja Figura 28). As pedras
azuis das montanhas Prescelly foram presumivelmente transportados para a
costa, enviadas por barco ao longo da costa até o rio Avon , levadas rio acima e
desembarcadas ao lado da Avenida Stonehenge. A Avenida era composta de valas
e bancos de terra paralelos que começavam perto do rio e terminavam em
Stonehenge, percorrendo uma distância de quase três quilômetros. Embora a
Avenida não seja uma rota direta para Stonehenge, é o caminho mais fácil para
transportar as pedras do rio até Stonehenge.lxxi
De agosto de 2008 a agosto de 2009, arqueólogos do grupo Stonehenge
Riverside Project escavaram uma área entre as margens do rio Avon e a Avenida
Stonehenge, e em 2010 eles publicaram a descoberta de um recinto megalitíco
que ficava no local.lxxii O recinto, nomeado Bluestonehenge, continha até 25
pedras azuis, das quais nenhuma se encontra no local.lxxiii O co-diretor do
Stonehenge Riverside Project e arqueólogo da Universidade de Manchester,
Julian Thomas, declarou: “Elas [as pedras azuis que se encontravam em
Bluestonehenge] poderiam ter sido levadas para Stonehenge, e é possível que
algumas das pedras azuis que estão erguidas lá, anteriormente estavam erguidas
aqui em Bluestonehenge”37 (Thomas, 2010).lxxiv
Note que o transporte e uso das pedras azuis e das pedras sarsen são
semelhantes. Em ambos os casos, as pedras foram transportadas de uma pedreira
37 Traduzido por Furtado. O texto em inglês é: “They [the bluestones] could have been taken to Stonehenge, and it’s possible some of the bluestones standing there now once stood at Bluestonehenge” (Julian Thomas, 2010).
distante para Stonehenge. A caminho de Stoneh
levadas através de Bluestonehenge e as pedras sarsen foram levadas através
de Avebury; as pedras foram provavelmente
monumentos antes de serem levadas para Stonehenge.
Figura 28
Mapa mostrando os locais de Stonehenge, Bluestonehenge, Avebury, as
montanhas Prescelly, Marlboro Downs e o
A localização de Bluestonehenge
haver pedras no monumento sugerem que Bluestonehenge
auxiliar a construção de Stonehenge. O posicionamento exato de Bluestonehenge
em relação a Stonehenge também indica seu papel coadjuvante na construção de
Stonehenge. Bluestonehenge foi colocado em um relacionamento
5-12-13 com Stonehenge. O mapa da Figura 29, representando a Terra com sua
montanhas
distante para Stonehenge. A caminho de Stonehenge, as pedras azuis
s através de Bluestonehenge e as pedras sarsen foram levadas através
de Avebury; as pedras foram provavelmente erguidas como parte desses
monumentos antes de serem levadas para Stonehenge.
Mapa mostrando os locais de Stonehenge, Bluestonehenge, Avebury, as
Prescelly, Marlboro Downs e o rio Avon.
Bluestonehenge—entre o rio e a Avenida—e
haver pedras no monumento sugerem que Bluestonehenge foi construído para
construção de Stonehenge. O posicionamento exato de Bluestonehenge
em relação a Stonehenge também indica seu papel coadjuvante na construção de
Stonehenge. Bluestonehenge foi colocado em um relacionamento geométrico de
com Stonehenge. O mapa da Figura 29, representando a Terra com sua
Rio Avon
Inglaterra
País de Gales
montanhas Prescelly
Furtado 48
pedras azuis foram
s através de Bluestonehenge e as pedras sarsen foram levadas através
como parte desses
Mapa mostrando os locais de Stonehenge, Bluestonehenge, Avebury, as
o fato de não
foi construído para
construção de Stonehenge. O posicionamento exato de Bluestonehenge
em relação a Stonehenge também indica seu papel coadjuvante na construção de
geométrico de
com Stonehenge. O mapa da Figura 29, representando a Terra com sua
Inglaterra
superfície curva, mostra: Stonehenge; Bluestonehenge; a Avenida; o
um triângulo esférico desenhado com Stonehenge e Bluestonehenge nos vértices
A e B. O vértice A do triângul
Stonehenge, enquanto o vértice
perímetro do Bluestonehenge toca o
esférico mostra uma relação geométrica
Bluestonehenge; as mesmas proporções
de Stonehenge e mostradas
(Subcapítulo 2.4).
Figura 29
A relação geométrica de 5
Embora seja possível, devido à sua proximidade com Stonehenge, que
Bluestonehenge possa ter sido colocado
simplesmente medindo distâncias no solo,
utilizada. No exemplo a seguir, parece improvável que essa técnica simples tenha
sido prática ou sequer possível.
quilômetros entre Stonehenge,
superfície curva, mostra: Stonehenge; Bluestonehenge; a Avenida; o
um triângulo esférico desenhado com Stonehenge e Bluestonehenge nos vértices
A do triângulo esférico corresponde ao centro exato de
Stonehenge, enquanto o vértice B contém Bluestonehenge dentro dele; o
perímetro do Bluestonehenge toca os lados 13 e 5 do triângulo. Es
esférico mostra uma relação geométrica de 5-12-13 entre Stonehenge
as mesmas proporções (5-12-13) incorporadas na configura
e mostradas nas Figuras 6 e 7 (Subcapítulo 1.5) e na Figura 23
Não está em
de 5-12-13 entre Stonehenge e Bluestonehenge
Embora seja possível, devido à sua proximidade com Stonehenge, que
Bluestonehenge possa ter sido colocado (nesta relação geométrica de 5
medindo distâncias no solo, essa talvez não tenha sido a técnica
No exemplo a seguir, parece improvável que essa técnica simples tenha
sequer possível. Um alinhamento de aproximadamente 230
entre Stonehenge, Bluestonehenge, as pedreiras das pedra
1,798° oeste de Greenwich
51,178°
Avenida
rio Avon
Furtado 49
superfície curva, mostra: Stonehenge; Bluestonehenge; a Avenida; o rio Avon ; e
um triângulo esférico desenhado com Stonehenge e Bluestonehenge nos vértices
o esférico corresponde ao centro exato de
Bluestonehenge dentro dele; o
. Esse triângulo
entre Stonehenge e
incorporadas na configuração
1.5) e na Figura 23
está em escala
13 entre Stonehenge e Bluestonehenge.
Embora seja possível, devido à sua proximidade com Stonehenge, que
(nesta relação geométrica de 5-12-13)
a talvez não tenha sido a técnica
No exemplo a seguir, parece improvável que essa técnica simples tenha
Um alinhamento de aproximadamente 230
pedras azuis nas
1,798° oeste de Greenwich
78° Norte
Furtado 50
montanhas Prescelly e a Pedra Dinas sugere que os construtores de Stonehenge
tinham conhecimento de trigonometria esférica.
Antes de expandir o tópico desse alinhamento, note que a Pedra Dinas é uma
pedra solitária. Pedras solitárias são geralmente associadas a pontos de referência
marcando limites territoriais, nascentes, rotas, locais de reunião ou enterros.lxxv
Proponho que outro propósito principal de algumas pedras solitárias pode ter
sido o de marcar as coordenadas que estão em uma relação matemática a um
recinto megalítico associado. No caso da Pedra Dinas, sugiro que a pedra foi
erguida marcando o alinhamento com as pedreiras Prescelly, Stonehenge e
Bluestonehenge, marcando uma relação matemática com a latitude de
Stonehenge e possivelmente marcando a rota das pedras azuis; todos esses
tópicos são discutidos abaixo.
Geólogos identificaram os afloramentos rochosos Carn Menyn e Carn Goedog
nas montanhas Prescelly como o local de origem de muitas das pedras azuis em
Stonehenge.lxxvi Carn Menyn e Carn Goedog estão a quase 220 quilômetros
de distância de Stonehenge. Carn Menyn é um dos pontos mais altos das
montanhas Prescelly e é o maior afloramento rochoso da região; Carn Goedog se
encontra a aproximadamente dois quilômetros a noroeste de Carn Menyn.
Desde Carn Menyn e Carn Goedog, a distância mais curta até a costa é em direção
à Baia de Cardigan, a aproximadamente 12 quilômetros de distância. A menos de
um quilômetro das margens da Baía de Cardigan encontramos a Pedra Dinas.
O mapa da Figura 30, representando a terra com sua curvatura, mostra da
esquerda para a direita: a Pedra Dinas; Carn Goedog; Carn Menyn; Stonehenge;
Bluestonehenge; e um círculo máximo desenhado usando a Pedra Dinas e
Bluestonehenge como pontos de referência. O círculo máximo passa por Carn
Goedog, Carn Menyn e Stonehenge. No sopé do afloramento de Carn Menyn há
uma grande pedra, talhada e aplainada, agora caida e quebrada, que poderia no
passado ter sido erguida mas isso é incerto.lxxvii Se a pedra foi erguida, ela também
poderia ter funcionado como um marcador para o mesmo alinhamento desse
círculo máximo.
Figura 30
O alinhamento do círculo máxim
Menyn, Stonehenge e Bluestonehenge
Dado que a distância entre a Pedra Dinas e Bluestonehenge é de mais de
230 quilômetros, não seria possível
círculo máximo no solo. O alinhamento
calculado matematicamente primeiro, e depois disso as coordenadas foram
localizadas astronomicamente (isto é,
observações sistemáticas de eventos astro
ter sido o caso no que diz respeito à colocação da Grande Pirâmide, Almendres,
Ales e Stonehenge.
Pedra Dinas
Carn Goedog
Carn Menyn
círculo máximo entre a Pedra Dinas, Carn Goedog, Carn
Menyn, Stonehenge e Bluestonehenge
Dado que a distância entre a Pedra Dinas e Bluestonehenge é de mais de
não seria possível medir e estabelecer esse alinhamento
no solo. O alinhamento com esse círculo máximo
ticamente primeiro, e depois disso as coordenadas foram
astronomicamente (isto é, localizadas com cálculos realizados com
observações sistemáticas de eventos astronômicos repetidos). Esse também deve
ter sido o caso no que diz respeito à colocação da Grande Pirâmide, Almendres,
País de Gales
Inglaterra
rio Avon
Carn Goedog
Carn Menyn
Stonehenge Bluestonehenge
Furtado 51
edra Dinas, Carn Goedog, Carn
Dado que a distância entre a Pedra Dinas e Bluestonehenge é de mais de
e alinhamento com o
círculo máximo deve ter sido
ticamente primeiro, e depois disso as coordenadas foram
cálculos realizados com
e também deve
ter sido o caso no que diz respeito à colocação da Grande Pirâmide, Almendres,
Inglaterra
Bluestonehenge
Furtado 52
Além disso, a latitude da Pedra Dinas está em relação matemática com a
latitude de Stonehenge. Na Figura 31, observe que a razão da fração com a
latitude de Stonehenge (51,1788°) sobre o calendário egípcio (360 dias) é igual à
razão da fração com a latitude de Dinas (52,0114°)38 sobre o ano bissexto (366
dias). Ao longo do alinhamento com o círculo máximo (mostrado na Figura 30), a
Pedra Dinas deve ter sido erguida nesta latitude por causa de sua relação
matemática com a latitude de Stonehenge. Note que do contrário, a Pedra Dinas
poderia ter sido colocada mais perto ou mais longe da costa, em qualquer lugar
ao longo desse alinhamento com o círculo máximo.
Figure 31
A proporção matemática entre a latitude de Stonehenge e a latitude da
Pedra Dinas.
2.6 Ales, uma pedreira distante e um local de desembarque
Das 59 pedras em Ales 55 são presumivelmente pedras erráticas coletadas dos
arredores, enquanto quatro pedras foram identificadas por geológos como
quartzito oriundas de uma região localizada entre as cidades de Simrishamn e
Gilslövhammar. Existem vários afloramentos rochosos de quartzito entre
Simrishamn e Gilslövhammar, e o afloramento chamado Branteträsk, que contém
várias gravuras esculpidas no afloramento e também uma pedra erguida em
posição inclinada, foi identificado como a provável fonte das quatro pedras de
quartzito em Ales (Nils-Axel Mörner, 2012, 2014, 2015; Nils-Axel Mörner e Bob G.
Lind, 2010 e 2012).lxxviii Em linha reta, Branteträsk se encontra a aproximadamente
23 quilômetros a nordeste de Ales (Figura 32). Embora a rota e os métodos
empregados no transporte das pedras de Branteträsk não sejam conhecidos com
certeza, parece provável que os construtores de Ales tenham enviado as pedras 38 Fonte de latitude: Royal Commission on the Ancient and Historical Monuments of Wales; The Modern Antiquarian; e Google Earth.
�������� �� ���������� (��,����°)
�������� ����� (��� ����)=
�������� �� ����� ����� (��,����°)
��� �������� (��� ����)
por embarcação ao longo da costa
ambos adjacentes à costa; e
o transporte sobre a terra de mais de 25 quilômetros para menos de um
quilômetro. Além disso, Nils
provável local de desembarque
metros a sudeste de Ales (veja a Figura 32)
Figura 32
Mapa mostrando os locais de: Ales;
o provável local de desembarqu
Devido à ereção das pedras de Branteträsk em Ales, pode
locais estão agora geologicamente associados. A evidência apresentada a seguir
também mostra uma clara
podemos ver na Figura 33.1
Ales stenar
ao longo da costa pelas seguintes razões: Branteträsk e Ales são
e transportar as pedras por via aquática
o transporte sobre a terra de mais de 25 quilômetros para menos de um
quilômetro. Além disso, Nils-Axel Mörner e Bob G. Lind já identificaram um
desembarque perto de Ales, a uma distância de apenas 350
(veja a Figura 32).lxxix
Ales não está em escala
apa mostrando os locais de: Ales; o afloramento rochoso de Branteträsk; e
desembarque das pedras de Branteträsk perto de Ales
pedras de Branteträsk em Ales, pode-se dizer que os dois
geologicamente associados. A evidência apresentada a seguir
mostra uma clara relação matemática entre os dois locais
Figura 33.1, a longitude de Ales (17,0798°) está
Suécia
Ales stenar
Mar Báltico
Provável local de desembarque das pedras de Branteträsk
Branteträsk
Furtado 53
: Branteträsk e Ales são
teria reduzido
o transporte sobre a terra de mais de 25 quilômetros para menos de um
Axel Mörner e Bob G. Lind já identificaram um
perto de Ales, a uma distância de apenas 350
Ales não está em escala
de Branteträsk; e
perto de Ales.
se dizer que os dois
geologicamente associados. A evidência apresentada a seguir
dois locais. Como
está para o ano
Mar Báltico
rovável local de desembarque
Furtado 54
bissexto (366 dias), assim como a longitude de Branteträsk (16,7957°)39 está para
o calendário egípcio (360 dias). Na Figura 33.2, vemos que a longitude de Ales
está para o calendário egípcio (360 dias), assim como a longitude de Branteträsk
está para o calendário lunar (354 dias). Na Figura 33.3, a longitude de Branteträsk
está para o calendário egípcio (360 dias), assim como a longitude do provável
local de desembarque perto de Ales (17,0740°)40 está para o ano bissexto (366
dias).
Figure 33 As relações matemáticas entre as longitudes de Branteträsk, Ales e do provável local de desembarque das pedras de Branteträsk perto de Ales.
Proponho que os construtores de Ales (1) escolheram usar pedras de
Branteträsk por causa das relações matemáticas entre as longitudes de
Branteträsk e Ales (nas Figuras 33.1 e 33.2), (2) ergueram a pedra em Branteträsk
como um marcador para essas relações matemáticas, (3) também ergueram as
quatro pedras de Branteträsk em Ales como um marcador dessas relações
matemáticas, e (4) escolheram o local de desembarque perto de Ales também de
acordo com uma relação matemática com a pedreira de Branteträsk (Figura 33.3).
39 Branteträsk situa-se a 55,5103 graus norte do equador e 14,3385 graus leste de Greenwich (fonte de coordenadas; Google Earth; veja Mörner 2012, 2014, 2015). Portanto, Branteträsk está a 16,7957 graus oeste do meridiano da Grande Pirâmide (31,1342° - 14,3385° = 16,7957°).
40 A longitude do provável local de desembarque é 14,0602 graus leste de Greenwich (fonte de coordenadas: Google Earth; veja Mörner 2012, 2014, 2015), portanto, 17,0740 graus oeste do meridiano da Grande Pirâmide (31,1342° - 14,0602° = 17,0740°).
33.1 ��������� �� ���� (��,����°)
��� �������� (��� ����) =
��������� �� ��������ä�� (��,����°)
�������� ����� (��� ����)
33.2 ��������� �� ���� (��,����°)
�������� ����� (��� ����) =
��������� �� ��������ä�� (��,����°)
�������� ����� (��� ����)
33.3 ����.�� ��������ä�� (��,����°)
�������� ����� (��� ����)=
����. �� ����� �� ����������� (��,����°)
��� �������� (��� ����)
Furtado 55
As pedras de Branteträsk que se encontram erguidas em Ales, bem como
as pedras azuis em Stonehenge e as pedras de Aswan na Grande Pirâmide, devem
ter sido transportadas por via aquática. Como mencionado, transportar as pedras
de Branteträsk por via aquática teria reduzido o transporte sobre a terra de mais
de 25 quilômetros para menos de um quilômetro. No caso de Stonehenge, se as
pedras azuis tivessem sido transportados por terra das montanhas Prescelly para
Stonehenge, as pedras teriam sido transportadas por uma distância de
aproximadamente 400 quilômetros; o envio das pedras por via aquática teria
reduzido o transporte sobre a terra para menos de 20 quilômetros. No caso da
Grande Pirâmide, as pedras usadas na Câmara do Rei e em suas camâras de alívio
são oriundas de Aswan, que se encontra aproximadamente 700 quilômetros ao
sul da Pirâmide. A Grande Pirâmide e as pedreiras de Aswan são adjacentes ao rio
Nilo e as pedras de Aswan foram presumivelmente transportadas rio abaixo;
enquanto não há registros conhecidos para a construção da Grande Pirâmide
especificamente, há registros que evidenciam que os egípcios antigos
transportaram outros megálitos por via aquática.lxxx
Embora em cada um desses casos a rota e os métodos empregados no
transporte das pedras sejam incertos, parece razoável concluir que as tecnologias
conhecidas de terem sido empregadas pelos egípcios antigos também estavam
disponíveis para os construtores de Stonehenge e Ales. Como argumentado ao
longo deste trabalho, as relações matemáticas entre as coordenadas e as
dimensões desses monumentos megalíticos indicam que deve ter havido alguma
forma de contato entre os egípcios antigos e os construtores desses recintos
megalíticos.
2.7 Eventos remotos e datas sincrônicas (Parte 2)
A Revolução Neolítica41 começou por volta de 6000 A.C. no Egito, e por volta
de 4000 A.C. começou tanto nas Ilhas Britânicas quanto na Península Escandinava.
Nas Ilhas Britânicas, a revolução neolítica provavelmente foi trazida por colonos
da Europa continental: o crescimento populacional da Grã-Bretanha entre 4100 e
41 A Revolução Neolítica, ou Transição Demográfica Neolítica (as vezes chamadade Revolução Agrícola), foi a transição em grande escala do estilo de vida de caçador-coletor e nômade para uma vida agrícola e sedentária, tornando possível o crescimento populacional.
Furtado 56
3400 A.C. sugere uma migração em grande escala do continente, e de
3400 A.C. em diante, o regionalismo cultural foi substituído por estilos mais
uniformes em artefatos e construção em toda a Grã-Bretanha.lxxxi A construção
de Bluestonehenge é datada aproximadamente na mesma época, por volta de
3400 A.C.lxxxii A data de ereção da Pedra Dinas é desconhecida, mas outros
monumentos megalíticos nas proximidades de Dinas—incluindo o maior dólmen42
megalítico no País de Gales—datam de cerca de 3500-3400 A.C.lxxxiii
Embora a construção de Ales seja datada muito mais tarde (entre 1500 A.C. e
600 D.C.), atividade megalítica adjacente a Ales é também datada por volta de
3500 A.C.lxxxiv Um dólmen situado a 40 metros ao leste da Pedra da Popa de Ales,
bem como uma fogueira situada a apenas um metro ao norte da Pedra da Proa,
são ambos datados por volta de 3500 A.C.lxxxv As pedras que compunham o
dólmen não estão mais no local, mas as impressões deixadas no solo indicam que
eram pedras muito grandes; o arqueólogo Bengt Söderberg sugere que essas
pedras estão agora erguidas em Ales (Söderberg, 2012). As pedras que
compunham o dólmen eram provavelmente pedras erráticas coletadas dos
arredores, porque as quatro pedras de Branteträsk foram transportadas para Ales
muito mais tarde; atividades na pedreira Branteträsk e também no provável local
de desembarcação das pedras perto de Ales são datados por volta de 800 A.C.lxxxvi
As datas desses e de outros eventos na Península Escandinava, nas Ilhas
Britânicas e no Egito Antigo claramente coincidem. Nas Ilhas Britânicas e na
Península Escandinava, a Revolução Neolítica começou aproximadamente na
mesma época, por volta de 4000 A.C. Alguns séculos depois, por volta de 3600-
3400 A.C., atividades megalíticas adjacente a Ales, Stonehenge e a Pedra Dinas
começaram. Por volta de 3200-3000 A.C., os reinos do Alto e do Baixo Egito são
unificados em um único reino, iniciando o período conhecido como o Período
Arcaico, e por volta de 3000 A.C. a construção de Stonehenge 1 (a vala-e-banco)
começou.
42 Os dólmens são monumentos megalíticos que serviam como túmulos coletivos. Os dólmens consistem de uma câmara sepulcral formada por duas ou mais pedras erguidas na posição vertical, e sobre elas, em posição horizontal, uma ou mais pedras formam o teto da câmara. Os dólmens são a estrutura megalítica mais difundida na Europa. O dólmen mencionado acima é chamado Pentre Ifan.
Furtado 57
Por volta de 2680-2650 A.C., o período conhecido como o Imperío Antigo
do Egito começou. Por volta de 2550 A.C., de acordo com a a cronologia egípcia
convencional, a Grande Pirâmide foi construída. E por volta de 2600-2500 A.C.
a Aldeia Neolítica perto de Stonehenge foi construída, as pedras azuis são
removidas de Bluestonehenge e levadas para Stonehenge, e a construção de
pedras azuis e pedras sarsen em Stonehenge começaram.
Por volta de 1650 A.C., os hicsos invadiram o Egito, encerrando o período
conhecido como Império Médio do Egito. Por volta de 1600-1500 A.C., atividades
de construção em Stonehenge chegaram ao fim. Por volta de 1550 A.C. os hicsos
foram expulsos do Egito e o período conhecido como o Império Novo do
Egito começou. E por volta de 1500 A.C. a construção de Ales começou.lxxxvii
Dadas as inúmeras outras semelhanças e as relações matemáticas entre esses
monumentos, a simultaneidade entre as datas dessas construções e as datas
desses eventos não são meras coincidências.
A sincronia entre as datas de construção desses monumentos e de grandes
eventos no Egito Antigo, em conjunto com as relações matemáticas entre as
coordenadas e as dimensões desses mesmos monumentos indicam que deve ter
havido alguma forma de conexão entre os egípcios antigos e os construtores
desses recintos megalíticos.
R. P. T. Furtado New York, novembro de 2018
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Apêndices
Apêndice 1: A teoria da inclinação da aresta (subcapítulo 2.2, Figura 13)
A teoria da inclinação da aresta descreve a proporção entre
Pirâmide e sua altura. Os comprimentos
acordo com a pesquisa de J.H. Cole (Cole, 1925), são mostrad
A teoria da inclinação da aresta é calculada nas figuras A
das meia-diagonais da Pirâmide
146,60 metros. A diferença entre
(146,64 metros) é de somente quatro
2.2, usando a altura da Pirâmide como ponto de partida
novamente apresenta apenas 4 centimetros de diferença
meia-diagonais, e dentro dos valores das quatro me
162,97 metros).
A-2.1 ��� ��� ����
A-2.2 ������ (���
Figura A-2 A geometria da Grandearesta
Meia-diagonal noroeste (N-O
Meia-diagonal nordeste (N-E
Meia-diagonal sudoeste (S-O
Meia-diagonal sudeste (S-E
Média das meia-diagonais = 162,89 metros
Altura = 146,64 metros
Figura A-1 Os comprimentos das meiacom a pesquisa de J. H. Cole (Cole, 1925)
A teoria da inclinação da aresta (subcapítulo 2.2, Figura 13)
A teoria da inclinação da aresta descreve a proporção entre a metade da diagona
Os comprimentos das meia-diagonais e da altura da Grande Pirâmide, de
de J.H. Cole (Cole, 1925), são mostrados na Figura A-1.
A teoria da inclinação da aresta é calculada nas figuras A-2.1 e A-2.2. Na Figura
da Pirâmide (162,89 metros) dividido por 10 e multiplicado por
rença entre esse resultado (146,60 meters) e a altura da Grande Pirâmide
quatro centimetros (menos de 0,03% de diferença
Pirâmide como ponto de partida, o resultado é 162
enas 4 centimetros de diferença (menos de 0,03%) para
dentro dos valores das quatro meia-diagonais (que medem de
�������������� (���,�� ������)
�� x 9 = 146,60 metros
���,�� ������)
� x 10 = 162,93 metros
nde Pirâmide de acordo com a teoria da inclinação da
O) = 162,89 metros
E) = 162,82 metros
O) = 162,88 metros
E) = 162,97 metros
diagonais = 162,89 metros
Os comprimentos das meia-diagonais e da altura da Grande Pirâmide de acordo Cole (Cole, 1925)
N-O
S-O
N-E
S-E
Furtado 58
diagonal da Grande
da Grande Pirâmide, de
2.2. Na Figura A-2.1 a média
cado por 9 é igual a
60 meters) e a altura da Grande Pirâmide
de diferença). Na Figura A-
162,93 metros que
para a média das
que medem de 162,82 a
146,60 metros
inclinação da
da Grande Pirâmide de acordo
Furtado 59
Apêndice 2: A teoria de pi (subcapítulo 2.2, Figura 15)
A equação para a teoria de pi descreve a proporção entre a altura da Grande Pirâmide e o
comprimento de sua base. A altura da Grande Pirâmide e os comprimentos dos quatro lados de
sua base—de acordo com a pesquisa de J.H. Cole (Cole, 1925)—são mostrados na Figura A-3.
A teoria de pi é calculada nas Figuras A-4.1 e A-4.2. Na Figura A-4.1 a média dos
comprimentos da base da Pirâmide (230,36 metros) dividido por meio pi é igual a 146,65
metros. A diferença entre esse resultado (146,65 metros) e a altura da Grande Pirâmide (146,64
meters) é de somente um centimetro (menos de 0,01% de diferença). Na Figura A-4.2, usando a
altura da Grande Pirâmide como ponto de partida, o resultado é 230,34 metros, somente dois
centimetros de diferença (também menos de 0,01% de diferença) do valor estabelicido por J. H.
Cole em sua pesquisa.
A-4.1 ��� ��� ����� (���,�� ������)
½ � = 146,65 metros
A-4.2 altura (146,64 metros) X ½ π = 230,34 metros
Figura A-4 A geometria da Grande Pirâmide de acordo com a teoria de pi
N
Base norte (N) = 230,25m Base oeste (O) = 230,35m Base sul (S) = 230,45m Base leste (L) = 230,39m O L
Média das bases = 230,36m
Altura = 146,64m
S
Figura A-3
O Comprimento dos lados da base da Grande Pirâmide de acordo com a pesquisa
de J. H. Cole (Cole, 1925)
Furtado 60
Apêndice 3: A teoria do triângulo de Kepler (subcapítulo 2.2, Figura 16)
A teoria do triângulo de Kepler descreve a proporção entre o apótema da Grande Pirâmide
em relação a metade do comprimento de sua base. Os comprimentos dos apótemas e das
metades de sua base—de acordo com a pesquisa de J. H. Cole (Cole, 1925)—são mostradas na
Figura A-5.
A teoria do triângulo de Kepler é calculado nas Figuras A-6.1 e A-6.2. Na Figura A-6.1 a
média dos apótemas (186,46 metros) dividido por fi é igual a 115,24 metros. Esse resultado
(115,24 metros) difere da metade da média das bases (115,18 metros) por 6 centimeters
(aproximadamente 0,05%). Na Figura A-6.2, usando a metade da média das bases (115,18
meters) como ponto de partida, o resultado é 186,36 metros, que difere por 10 centimetros
(outra vez por volta de 0,05%) do valor médio dos apótemas (186,46 meters).
A-6.1 ���� ��� (���,�� ������)
�= 115,24 metros
A-6.2 média das metades da base (115,18 metros) x � = 186,36 metros
Figura A-6
A geometria da Grande Pirâmide de acordo com a teoria do triângulo de Kepler
Metade das bases Apótemas Base norte = 230,25 metros ÷2= 115,12 metros Apótema norte = 186,55 metros Base oeste = 230,35 metros ÷2= 115,17 metros Apótema oeste = 186,45 metros Base sul = 230,45 metros ÷2= 115,22 metros Apótema sul = 186,38 metros Base leste = 230,39 metros ÷2= 115,19 metros Apótema leste = 186,46 metros
Média das bases = 230,36 metros ÷2= 115,18 metros Média dos apótemas = 186,46 metros Altura = 146,64m
Figura A-5
Os comprimentos dos apótemas, metade das bases, e altura da Grande Pirâmide de
acordo com a pesquisa de J. H. Cole (Cole, 1925)
Furtado 61
Apêndice 4: A proporção entre a aresta da Grande Pirâmide e o comprimento de Ales da
Pedra da Proa até a Pedra do Leme (Subcapítulo 2.2, Figure 17.1)
Os comprimentos das arestas da Grande Pirâmide—de acordo com a pesquisa J. H. Cole
(Cole 1925)—são mostradas na Figura A-7. O comprimento de Ales da Pedra da Proa até a
Pedra do Leme—de acordo com Söderberg, Mörner e Lind, e o Swedish National Heritage
Board—é 69,8 metros (Söderberg, 2012, p.15; Mörner e Lind 2012, p.1; Magnus Andersson et
al., 2013, p.11).
Na Figura A-8.1 o valor médio da aresta da Grande Pirâmide (219,17 metros) dividido por pi
é igual a 69,76 metros. A diferença entre esse resultado (69,76 metros) e o comprimento de
Ales (69,8 meters) é de somente quatro centimetros (uma diferença de aproximadamente
0,05%). Na Figura A-8.2, usando o comprimento de Ales (69,8 meters) como ponto de partida, a
diferença entre o resultado (219,28 metros) e o valor médio da aresta (219,17 metros) é de 11
centimetros (outra vez uma diferença de cerca de 0,05%).
A-8.1 aresta da Grande Pirâmide (219,17 metros)
� = 69,76 metros
A-8.2 comprimento de Ales (69,8 metros) x π = 219,28 metros
Figure A-8
As proporções entre a aresta da Grande Pirâmide em relação ao comprimento de
Ales da Pedra da Proa até a Pedra do Leme
Aresta noroeste = 219,17 metros
Aresta sudoeste = 219,16 metros
Aresta sudeste = 219,23 metros
Areste nordeste = 219,12 metros
Média das arestas = 219,17 metros
Figura A-7
O comprimento das arestas da Grande Pirâmide
Furtado 62
Apêndice 5: A proporção entre a aresta da Grande Pirâmide e o comprimento de Ales desde a
Pedra da Proa até a Pedra da Popa (subcapítulo 2.2, Figura 17.2)
A média do comprimento da aresta da grande Pirâmide é 219,17 metros (veja Figura A-7).
De acordo com Malmström, Lind, e o Swedish National Heritage Board, o comprimento de Ales
da Pedra da Proa até a Pedra da Popa é aproxidamente 68 metros (Malmström, 2008, p.8; Lind,
1996, Ales stenar: The Sun Ship’s design; Trinks et al., 2012, p.5). Na Figura A-9.1 o valor médio
da aresta da Grande Pirâmide (219,17 metros) dividido por 2 fi é igual a 67,72 metros.
A diferença entre esse resultado (67,72 meters) e o comprimento de Ales (68 metros) é de 28
centimetros (aproximadamente 0,4% de diferença). Na Figura A-9.2, usando o comprimento de
Ales (68 metros) como ponto de partida, o resultado (220,05 metros) difere por
aproximadamente 0,4% do valor médio da aresta da Pirâmide (219,17 metros).
Apêndice 6: A proporção entre a altura da Grande Pirâmide e a circunferência de Stonehenge
(subcapítulo 2.2, Figura 17.3)
A altura da Grande Pirâmide é 146,64 metros (Cole, 1925). A circunferência interna do anel
de Stonehenge, de acordo com Flinders Petrie, é 93,19 metros (Petrie, 1880, p.23; veja Michell,
2008, p.29). Na Figura A-10.1 a altura da Grande Pirâmide (146,64 metros) dividido por meio-pi
é igual a 93,35 metros. A diferença entre esse resultado (93,35 metros) e a circunferência
interna de Stonehenge (93,19 metros) é de aproximadamente 0,2%. Na Figura A-10.2, usando a
circunferência de Stonehenge (93,19 metros) como ponto de partida, a diferença entre o
resultado desta equação (146,38 metros) e a altura da Grande Pirâmide (146,64 meters)
também é de aproximadamente 0,2%.
A-10.1 ������ �� ������ ������ (���,�� ������)
½ � = 93,35 metros
A-10.2 circunf. interna do anel de Stonehenge (93,19 metros) x ½ π = 146,38 metros
Figure A-10 As proporções entre a altura da Grande Pirâmide e a circunferência interna do anel de Stonehenge
A-9.1 aresta da Grande Pirâmide (219,17 metros)
2ɸ = 67,72 metros
A-9.2 comprimento de Ales (68 metros) x 2ɸ = 220,02 metros
Figure A-9 As proporções entre a aresta da grande Pirâmide e o comprimento de Ales da Pedra da Proa até a Pedra da Popa
Furtado 63
Apêndice 7: As proporções da Grande Pirâmide em relação ao valor de 2 fi (subcapítulo 2.2,
nota de rodapé 33)
O valor da soma dos quatro apótemas da Grande Pirâmide (usando os valores da pesquisa de
J. H. Cole, mostrados na Figura A-5) é 745,84 metros. A soma dos quatro apótemas (745,84
metros) dividido por 2 fi é igual a 230,47 metros. A diferença entre esse resultado (230,47
metros) e o valor médio da base da Pirâmide (230,36 metros—Figura A-3) é menos de 0,05%.
_____________________________________________________
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