sumÁrio - fnbreinaldosass.seed.pr.gov.br · dades distantes até 45 km da escola e portanto,...
TRANSCRIPT
1SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................3A FILOSOFIA.................................................................................................................6OBJETIVO ....................................................................................................................6MARCO SITUACIONAL................................................................................................7EDUCAÇÃO BRASILEIRA............................................................................................7PROFESSORES..........................................................................................................11AGENTES EDUCACIONAIS I E II...............................................................................11ALUNOS......................................................................................................................12GRÊMIO ESTUDANTIL...............................................................................................13SOCIEDADE................................................................................................................13ESCOLA......................................................................................................................15CONSELHO DE CLASSE...........................................................................................16RECUPERAÇÃO PARALELA......................................................................................17PROGRESSÃO PARCIAL...........................................................................................18AVALIAÇÃO.................................................................................................................18SALA DE APOIO.........................................................................................................20SALA DE RECURSOS................................................................................................21ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS..........................................22CONSELHO ESCOLAR..............................................................................................22ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS.................................................................................23LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...........................................................................23LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM.....................................................................................................................................23BIBLIOTECA................................................................................................................24RECURSO DE VÍDEO................................................................................................24INCLUSÃO...................................................................................................................24FORMAÇÃO CONTINUADA.......................................................................................26MARCO CONCEITUAL...............................................................................................27FORMAÇÃO CONTINUADA.......................................................................................32A GESTÃO DEMOCRÁTICA.......................................................................................33MARCO OPERACIONAL............................................................................................34SOCIEDADE................................................................................................................34ESCOLA......................................................................................................................35PROFESSORES.........................................................................................................37AGENTES EDUCACIONAIS I e II...............................................................................37ALUNOS......................................................................................................................38AVALIAÇÃO.................................................................................................................38SALA DE APOIO.........................................................................................................43SALA DE RECURSOS................................................................................................43ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS...........................................45CONSELHO ESCOLAR..............................................................................................45GRÊMIO ESTUDANTIL...............................................................................................46EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.....................................................................................46CALENDÁRIO ESCOLAR...........................................................................................46SEMANA PEDAGÓGICA.............................................................................................47
2
FORMAÇÃO CONTINUADA.......................................................................................47HORA ATIVIDADE.......................................................................................................47ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS.................................................................................48CONSELHO DE CLASSE...........................................................................................48AVALIAÇÃO PROFISSIONAL.....................................................................................49CURRÍCULO...............................................................................................................49LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA...........................................................................50LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM.....................................................................................................................................50RECURSO DE VÍDEO.................................................................................................51BIBLIOTECA................................................................................................................51PLANEJAMENTO........................................................................................................52INCLUSÃO..................................................................................................................52DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.................................................53CULTURA AFROBRASILEIRA AFRICANA...............................................................54CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – CELEM..................................55AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................................56REFERÊNCIAS:..........................................................................................................567
3
INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Reinaldo Sass - Ensino Fundamental, Médio e Profissio-
nal, código 00055, situado na Rua Alagoas, 475, Bairro Alvorada, na cidade de Fran-
cisco Beltrão, código 0850, CEP 85601-080, pertence ao núcleo Regional de Fran-
cisco Beltrão, código 12, tendo como Entidade Mantenedora o Governo do Estado
do Paraná, administrado pela Secretaria de Estado de Educação – SEED, código
02.
Seu funcionamento teve início em 1969, com a denominação de Grupo Esco-
lar Alvorada. Com a restruturação das escolas passou a chamar-se Escola Reinaldo
Sass – Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, que foi autorizado pelo Decreto
2.685/7 em 21/12/76, publicado em Diário Oficial em 23 de dezembro de 1976, sen-
do o ato de reconhecimento a Resolução nº 2759 de 24/11/1981. Parecer do NRE –
Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão, de aprovação do Regimento es-
colar nº 526/2001 de 20/12/2001.
Através de Resolução nº 1.777 de 03 de julho de 1989 foi autorizado o funcio-
namento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de Educação Geral reconheci-
do pela resolução nº 4195/91 de 30 de dezembro de 1991, passando a denominar-
se Colégio Estadual Reinaldo Sass - Ensino Fundamental e Médio.
Foi autorizado o curso profissionalizante de Auxiliar de Enfermagem no perío-
do de 1994 a 1998. Seu reconhecimento e cessação vieram através da resolução nº
1.487/97, publicado no Diário Oficial de 30 de abril de 1997 e em 1998 aconteceu a
cessação.
Atualmente o Colégio Estadual Reinaldo Sass – Ensino Fundamental, Médio
e Profissional – oferta no período matutino e vespertino o Ensino Fundamental e Mé-
dio por Blocos de Disciplinas Semestrais e no período noturno o Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais e os Cursos Técnicos em Enfermagem e Técnico
em Segurança no Trabalho.
Temos assim no Ensino Fundamental matutino 6 (seis) turmas que totalizam
149 (cento e quarenta e nove) alunos, onde 7,8% (sete vírgula oito por cento)
provém do meio rural. No Ensino Fundamental vespertino temos 10 (dez) turmas
que totalizam 232 (duzentos e trinte e dois) alunos, dos quais 23,5% (vinte e três
vírgula cinco por cento) são provenientes do meio rural. Em ambos os períodos
4
temos 381 (trezentos e oitenta e um) alunos matriculados no Ensino Fundamental.
No Ensino Médio por blocos de disciplinas semestrais temos no período matu-
tino 11 (onze) turmas que totalizam 257 (duzentos e cinquenta e sete) alunos, onde
37,7% (trinta e sete vírgula sete) provêm do meio rural. No período vespertino há 2
(duas) turmas com 35 (trinta e cinco) alunos, sendo 46,9% (quarenta e seis vírgula
nove por cento) do meio rural. O período noturno conta com 3 (três) turmas e agrega
107 (cento e sete) alunos residentes na cidade, sendo inclusive que a grande maio-
ria dos alunos já trabalha. Desta forma, o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas
Semestrais totaliza 399 (trezentos e noventa e nove) alunos nos três períodos.
O Curso Técnico de Enfermagem subsequente funciona apenas no período
noturno e conta com 3 (três) turmas que totalizam 102 (cento e dois) alunos residen-
tes na cidade de Francisco Beltrão e municípios vizinhos. O Curso Técnico em Se-
gurança do Trabalho que também funciona no período noturno possui 3 (três) tur-
mas que totalizam 92 (noventa e dois) alunos.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass conta com um total de 974 (novecentos e
setenta e quatro) alunos matriculados e frequentando, distribuídos em 35 (trinta e
cinco) turmas nos três turnos.
O Ensino Fundamental tem seu regime de matrícula seriado. No Ensino Mé-
dio por Blocos de Disciplinas Semestrais e no Curso Técnico em Enfermagem sub-
sequente e presencial, a organização curricular é por disciplina e está estruturada
em 4 (quatro) semestres. No Curso Técnico em Segurança do Trabalho subsequen-
te e presencial a organização curricular é por disciplina e esta estruturada em 3
(três) semestres.
Os alunos do Colégio Estadual Reinaldo Sass possuem características dife-
renciadas que evidenciam as diferentes estruturas de classe da própria sociedade a
qual pertencem. Conforme diagnóstico realizado através das fichas de matrícula per-
cebe se que um grande número de alunos, são oriundos do meio rural, de comuni-
dades distantes até 45 km da escola e portanto, dependem de transporte escolar.
Seus familiares são proprietários de pequenas áreas de terra, cuja principal renda é
a agricultura familiar. Já um número menos expressivo de alunos residem no bairro
onde a Escola está inserida cujos familiares são basicamente, trabalhadores do co-
mércio e indústria. Na totalidade dos alunos, percebe se que alguns destes, convi-
vem com avós, tios outros parentes que não os pais e/ou irmãos. No período notur-
5
no, a grande maioria dos alunos são trabalhadores residentes na cidade, sendo que
frequentam a escola após exaustivo dia de trabalho, enfrentando as mais diversas
dificuldades no dia-a-dia como: baixos salários, desemprego, problemas familiares.
Estas questões podem interferir no rendimento escolar. Nessa diversidade econômi-
ca e social entre cidade e campo se desenha a realidade dos alunos desta Institui -
ção de Ensino.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass compõe um quadro de 91 (noventa e um)
docentes, todos graduados e alguns com especialização em Pós-Graduação e/ou
Mestrado.
A Equipe Pedagógica é composta por 01 (uma) diretora e 01 (uma) Diretora
Auxiliar, 06 (seis) Professores Pedagogos, 02 (dois) Coordenadores de Curso con-
cursados e pós-graduados, 08 (oito) Agentes Educacionais I e 12 (oito) Agentes
Educacionais II.
O espaço físico da escola conta com dois blocos. O bloco A possui 07 (sete)
salas de aula, sala de direção e coordenação, sala de apoio pedagógico, laboratório
de informática, biblioteca, sala de professores, laboratório de Biologia e Técnico de
Enfermagem, cozinha, duas despensas, cantina, área de serviço, dois banheiros
para professores, dois banheiros para os alunos, um saguão interno e outro externo
e uma quadra poliesportiva coberta. O bloco B possui 10 (dez) salas de aula, 02
(duas) salas de Equipe Pedagógica, sala Multifuncional, laboratório de Física, labo-
ratório de Química, um banheiro para professores, dois banheiros femininos e dois
masculinos para os alunos, área de serviço, parte da calçada coberta, mesas ao ar
livre e pátio ao redor da escola.
A FILOSOFIA
Ao longo de sua história o Colégio Estadual Reinaldo Sass construiu a com-
preensão de que o acesso à escolarização deve ser garantido a todos e nesse senti -
do, busca desenvolver o trabalho escolar visando à permanência, o aproveitamento
e a continuidade dos estudos por parte do aluno. Dessa forma, buscamos constante-
mente alternativas para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem, onde os
alunos possam se apropriar dos conhecimentos científicos.
6
Através do processo de ensino e aprendizagem procuramos fornecer aos alu-
nos os subsídios necessários para a construção de seus projetos de vida, através do
exercício do pensamento crítico e da autonomia intelectual para a construção da
realização pessoal e integração social.
Tendo em vista esta compreensão de educação, zelamos pelo ensino incenti-
vando a formação continuada do corpo docente, pedagógico e administrativo tanto
em cursos efetivados fora da instituição escolar quanto dentro dela, propiciando re-
flexões sobre a prática pedagógica visando garantir a qualidade nos conteúdos pro-
gramáticos e a adequação da metodologia para a assimilação dos conteúdos pelos
alunos.
OBJETIVO
Considerando que a Escola é um local privilegiado para a aquisição de conhe-
cimentos científicos historicamente acumulados, o Colégio Estadual Reinaldo Sass
tem como objetivos a transmissão desses conhecimentos, visando fornecer elemen-
tos contribuintes para a formação ominilateral do educando. Nesse sentido, almeja-
mos que os conteúdos apropriados pelos alunos em nosso colégio contribuam para
o desenvolvimento das diversas capacidades humanas que possui, e não somente
daquelas passíveis de exploração pelo capital.
Assim, exercemos o trabalho educacional considerando a lei maior que a
rege, pois como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96) em seu artigo 2º “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho” e de acordo com o artigo 22, “ A educação básica
tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”.
O PPP - Projeto Político Pedagógico é uma construção coletiva que envolve
toda a comunidade escolar e tem por finalidade a análise reflexiva da organização
do trabalho pedagógico, a fim de compreender suas contradições, limites e possibili-
dades, contribuindo assim, para a construção de novas formas de organização esco-
7
lar que assegurem a qualidade da aprendizagem para todos, como condição neces-
sária ao exercício da cidadania.
MARCO SITUACIONAL
EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Nos últimos anos o Ministério da Educação, articulado com a sociedade brasi-
leira, vem fazendo um grande esforço para transformar o nosso sistema escolar,
com o objetivo de expandir e melhorar a qualidade de ensino, frente aos desafios
propostos por um mundo em constantes transformações.
As novas tecnologias e mudanças na produção de bens, serviços e conheci-
mentos exigem que a Escola se redefina para possibilitar aos alunos a integração no
mundo contemporâneo e nas dimensões fundamentais da cidadania e do trabalho.
Partindo de princípios definidos na LDB, o Ministério da Educação, num traba-
lho conjunto com educadores de todo o país, tem buscado - através de constantes
reformas educacionais no Ensino Fundamental e Médio - diferentes maneiras de
transmitir e abordar os conhecimentos escolares. Desta forma busca-se tornar os
conhecimentos escolares mais significativos, na medida em que se almeja que con-
tribuam para a inserção do jovem no atual mundo do trabalho.
Estas reformas educacionais também ocasionaram mudanças na estrutura
do sistema educacional. Nesse sentido, ao se considerar como integrantes da Edu-
cação Básica tanto o Ensino Fundamental quanto o Ensino Médio, está se eviden-
ciando a formação necessária a todo o brasileiro para que possa enfrentar a vida
com mais segurança, tendo a possibilidade de acessar e ter êxito no Ensino Supe-
rior.
O Ensino Superior, apesar de ainda estar longe de ser universalizado em nos-
so país, tem expandido a sua oferta através da criação de novas Universidades Pú-
blicas e da concessão de bolsas de estudo ou programas de financiamento educa-
cional. Assim, surgem novas oportunidades de acesso ao ensino superior para os
alunos das escolas públicas, que em sua grande maioria são filhos da classe traba-
lhadora.
Nesse contexto, porém, surgem preocupações mais acentuadas com o nível
8
e os tipos de aprendizado que os alunos da escola pública têm obtido na Educação
Básica. Ocorre que apesar da expansão do ensino superior público, muitos alunos
da escola pública ainda matriculam-se nas universidades privadas, com mensalida-
des altíssimas para os padrões sociais aos quais estão incorporados devido às defi -
ciências educacionais e culturais que possuem e que não foram superadas durante
a Educação Básica. Outros alunos, apesar de conseguirem ingressar nas universi-
dades públicas, não conseguem ter êxito no processo e acabam se evadindo tam-
bém devido as deficiências educacionais e culturais.
Tendo em vista a recente e processual expansão do ensino superior público,
bem como das reformas educacionais na educação básica, percebemos que o go-
verno brasileiro e os educadores têm caminhado em busca de novas formas de me-
lhorar os índices de escolarização da população. Almeja-se assim a superação do
quadro de extrema desvantagem educacional em relação aos apresentados pelos
países desenvolvidos.
Em relação ao Governo Estadual, também se proclama a intenção política de
garantir educação básica e de qualidade para todos, democratizando o acesso e a
permanência do aluno na escola em todos os níveis de ensino. No entanto, algumas
ações do governo tem se demonstrado contraditórias ao que é proclamado, tendo
em vista que decisões são tomadas sem a consulta democrática e transparente aos
educadores, os maiores interessados na qualidade e universalização da educação.
Em termos gerais, compreendemos que o Estado e a população brasileira es-
tão construindo sua história e no que se refere à educação, estamos buscando dimi-
nuir ou eliminar a presente e ainda extensa distância entre as intenções políticas
proclamadas e as ações educacionais executadas, que nem sempre evidenciam a
valorização e prioridade da educação. Exemplos dessas aproximações e distancia-
mentos entre as intenções políticas e as práticas educacionais encontram-se pre-
sentes no cotidiano das escolas e podem ser facilmente observadas.
Assim temos que a informática está presente em nossas escolas através dos
laboratórios de informática e dos tablets que estão sendo recebidos pelos professo-
res. Essas tecnologias permitem inclusive o acesso à internet e serão utilizados
como um importante e necessário instrumento pedagógico.
Porém, no caso dos laboratórios de informática, o governo os equipou mas a
manutenção, que tem custos elevados, é de competência das escolas. Por isso al-
9
guns aparelhos estão virando sucatas e precisam ser substituídos.
Afirmamos assim que apesar dos importantes avanços ocorridos nas últimas
décadas, grande parte de nossas escolas não possui infra-estrutura capaz de absor-
ver equipamentos tecnológicos e laboratoriais e nem possuem profissionais qualifi-
cados para dar assistência técnica e auxiliar a professores e alunos.
Os recursos repassados às escolas são insuficientes às necessidades essen-
ciais e cabe à direção, juntamente com a comunidade escolar, buscar recursos ex-
tras em promoções (rifas, bailes, festas, contribuições espontâneas) como comple-
mento financeiro para manter em funcionamento alguns setores físicos e pedagógi-
cos da escola.
Porém, a busca por uma educação pública e de qualidade, com metodologias
e tecnologias diferenciadas, tem sido uma constante para os trabalhadores em edu-
cação no Paraná.
Através de lutas, tivemos avanços significativos como: a carreira do professor,
regularização do Fundinho, incorporação das gratificações na aposentadoria, garan-
tia nos avanços, retorno do Ensino Profissionalizante, da matriz curricular de no mí-
nimo 25 aulas semanais, Educação Física no período noturno, o enquadramento dos
aposentados com Pós-graduação no nível II, consideração da hora-aula para os pe-
dagogos e aprovação do projeto de lei da data-base, que agora aguarda a sanção
do governador.
Foram várias e importantes conquistas, no entanto os profissionais da educa-
ção continuam necessitando lutar para que o Estado cumpra com seus deveres para
a concretização de uma educação de qualidade para os trabalhadores, destinatários
da educação pública. Seguimos lutando pelos direitos da educação pública brasileira
que não tem se efetivado apesar de prevista em lei, como por exemplo, a fundamen-
tal observância de que o governo estadual destine 25% da receita decorrentes de
impostos, conforme previsto pela LDB nº 9.394/1996 em seu artigo 69.
Tendo em vista a necessidade de efetivação de uma educação de qualidade
para os trabalhadores brasileiros e paranaenses, lutamos pela aplicação de 100%
dos royalties do petróleo e 10% do PIB para a Educação, elaboração democrática do
Plano Nacional de Educação (PNE), decisões democráticas sobre a matriz curricu-
lar, aumento da hora atividade para 33%, um novo e adequado modelo de atendi-
mento a saúde, o cumprimento integral da Lei do Piso do Magistério e a valorização
10
de todos(as) os(as) trabalhadores(as) em educação com salário digno, carreira atra-
ente, jornada compatível com as demandas profissionais e condições adequadas de
trabalho.
Destacamos que fazemos essas lutas através de debates pedagógicos coleti-
vos no interior da escola, pois acreditamos que somente coletivamente poderemos
encontrar saídas e propostas para garantirmos uma aprendizagem sólida, crítica e
comprometida com a construção de um mundo melhor. Nesse sentido destacamos a
importância de rever o calendário escolar pois precisamos de mais tempo para reu-
niões e encontros coletivos a fim de discutirmos e refletirmos sobre nossas práticas
pedagógicas.
No nosso município a educação teve muitos avanços, buscando uma educa-
ção voltada para a transformação social, tendo como base a formação continuada,
grupo de estudos para professores, o acompanhamento e o assessoramento nos
planejamentos nas instituições de ensino e formação continuada para gestores e
equipe pedagógica das Escolas.
A Educação Brasileira passa por transformações na organização da educação
básica, sendo que de acordo com a LDB nº 9394/1996, no seu artigo 32 alterado
pela Lei nº 11.274, de 2006, o Ensino Fundamental passou a ter duração de 9 (nove)
anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade.
O grande desafio posto para Educação Profissional a partir das novas tecno-
logias fundamenta-se na concepção que contempla e disponibiliza a formação cientí-
fica tecnológica articulada à prática com aulas em laboratórios da própria escola e
através de Estágio Supervisionado em indústrias e instituições que tenham condi-
ções de proporcionar experiências e práticas na linha da formação profissional.
A proposta curricular do curso Técnico em Enfermagem subsequente está or-
ganizada de forma a proporcionar aos alunos uma interação entre a teoria e a práti-
ca das diversas disciplinas trabalhadas na sua totalidade através de aulas teóricas,
práticas e estágio supervisionado que se desenvolve nas instituições de saúde.
As aulas práticas nos laboratórios do próprio colégio ocorrem com a supervi-
são direta do professor, possibilitando uma articulação constante entre teoria e práti-
ca e discussões sobre as mudanças ocorridas nos últimos anos no mundo do traba-
lho.
Através dessas ações buscamos construir práticas que possibilitem a supera-
11
ção da histórica dualidade estrutural da Educação Profissional, conforme prevê o
Decreto Federal nº 5.154 de 2004, a LDB 9.394/1996 e estimulado pela secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica – MEC.
Nesse contexto a SEED assumiu o compromisso com uma política de Educa-
ção Profissional que considera o trabalho como um princípio educativo, o homem em
sua totalidade histórica e a articulação entre o trabalho manual e intelectual a partir
do processo de formação humana no e para o trabalho.
O Colégio Reinaldo Sass optou por implantar o Curso Técnico em Segurança
do Trabalho – Subsequente por conta que o município conta com diversas indústrias
dos mais variados portes e ramos do setor produtivo como alimentício, madeireiro,
metálico, vestuário, construção civil, etc. E a mão de obra requisitada por essas em-
presas necessita de ser especializada de acordo com cada uma das atividades a se-
rem desenvolvidas.
PROFESSORES
Todos os professores do Colégio Estadual Reinaldo Sass são graduados e al-
guns possuem especialização em Pós-Graduação e/ou Mestrado, sendo que tam-
bém docentes com formação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE.
Muitos profissionais são comprometidos com o ensino-aprendizagem e a for-
mação social e cultural dos alunos, assim como acreditam na formação continuada
como subsídio para seu crescimento intelectual e profissional.
AGENTES EDUCACIONAIS I E II
Os nossos funcionários atualmente são legalmente denominados como Agen-
tes Educacionais. A alteração da designação funcionários para agentes educacio-
nais não significa apenas uma mudança de nomenclatura, mas evidencia a atividade
educativa exercida por esses profissionais. Hoje os funcionários das escolas públi-
cas estaduais e o coletivo escolar tem a consciência de que ao exercerem suas fun-
ções específicas, ainda que não diretamente vinculadas à educação, acabam por
educar através do atendimento que prestam aos alunos e demais membros da co-
munidade escolar.
12
Assim, compreendemos que ao longo de toda a história dos profissionais da
educação se exerceu ações educativas, porém a conscientização dessa condição
veio a se fortalecer principalmente com a formação continuada desses profissionais
através do curso Profuncionário - Programa de Formação Inicial em Serviço dos Pro-
fissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público.
Atualmente, os funcionários que exercem a função de Auxiliar Administrativo
são concursados e preparados na sua função. São pessoas comprometidas e dedi-
cadas ao trabalho e contribuem com o ensino-aprendizagem.
Uma das preocupações é com o desgaste físico do funcionário de Auxiliar de
Serviços Gerais, devido ao excesso de trabalho, pelo número reduzido de pessoal
cumprindo a demanda pelo porte da escola.
ALUNOS
Nossos alunos são pré-adolescentes, adolescentes e jovens com especifici-
dades que os caracterizam conforme a faixa etária, condição econômica e cultural, e
interações sociais estabelecidas ao longo da vida. Temos alunos oriundos de bairros
próximos à escola e também do interior do município os quais necessitam de trans-
porte escolar.
Quanto à condição econômica, podemos afirmar que a maioria de nossos alu-
nos são filhos de pais trabalhadores que atuam em diferentes atividades laborativas
como trabalhadores do campo, dos serviços domésticos, da prestação de serviços,
do comércio e da indústria, dentre outros. Os salários recebidos pela família geral-
mente são suficientes para garantir a sobrevivência em condições simples de vida.
Cabe destacar que geralmente tanto os pais quanto as mães trabalham para com-
plementar a renda familiar, sendo inclusive que alguns filhos também auxiliam nessa
sobrevivência.
As famílias de nossos alunos evidenciam as mudanças ocorridas na socieda-
de em relação aos formatos das famílias. Muitos vivem somente com o pai ou com a
mãe ou ainda com outros responsáveis como avós e tios. A vivência em famílias não
tradicionalmente compostas não significa necessariamente a desestruturação fami-
liar, pois percebemos que independente do formato, as famílias podem ou não de-
sempenhar sua função educativa.
13
Como todos os seres humanos possuem vivências e potencialidades dife-
rentes, essas diferenças também se manifestam nas características dos alunos. As-
sim, temos em nosso colégio um grande número de alunos que valoriza a escola e
os conhecimentos nela transmitidos, esforçando-se para ter bom desempenho esco-
lar e acreditando que o acesso à educação e ao trabalho são suas possibilidades de
maior inserção social e melhoria das condições de vida sua e da família. Também
temos alguns alunos que não percebem a escola como uma instituição que pode
contribuir para melhorar as condições de vida, que não possuem a disciplina neces-
sária para a aprendizagem e se mostram descompromissados. Nesses dois grupos
de alunos temos aqueles que além dessas características possuem dificuldades de
aprendizagem, necessitando de um atendimento individualizado e especializado
para evitar a repetência.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Atualmente o Grêmio Estudantil não está atuando. Os membros da diretoria
eram, na sua maioria, alunos concluintes do Ensino Médio e não possuem mais vín-
culo com o Colégio.
A Escola pretende reativar o Grêmio Estudantil através da conscientização
dos alunos da importância de participarem das atividades escolares.
SOCIEDADE
Vivemos numa sociedade regida pelos princípios do capitalismo, onde o tra-
balho produz as condições para a constituição e a manutenção de uma classe anta-
gônica a dos trabalhadores, ou seja, da classe exploradora (HOTZ, 2010).
No modo de produção capitalista, as mercadorias produzidas possuem o ob-
jetivo maior de se constituírem em valor-de-troca que gere excedente, ou seja, mais-
valia. Dessa forma, em muitos casos, o próprio homem que produziu a mercadoria
não tem acesso aos seus benefícios, visto que o valor-de-uso dos produtos fabrica-
dos fica subordinado ao valor-de-troca (MARX, 2006, p. 220).
Por essas razões, no capitalismo o trabalho se distancia do trabalhador na
medida em que prioriza o atendimento de necessidades alheias às suas. Assim,
14
passa de uma atividade de realização, de emancipação, de desenvolvimento huma-
no, a uma atividade que “desrealiza”, escraviza e aliena. Nesse sentido, o trabalho
deixa de ser uma atividade vital do homem e passa a ser apenas um meio de satis-
fazer a necessidade de manutenção de sua existência física (HOTZ, 2010).
Para garantir essa relação do capitalista com o trabalho e, desse modo, para
garantir a reprodução do modelo social, político e econômico, as formas de domina-
ção do capital sobre o trabalho são rearticuladas constantemente.
É esse o caso da transição vivenciada em nossos dias, “[...] no regime de
acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado”
(HARVEY, 1993, p. 117, grifos do autor), o que se iniciou nos países de capitalismo
central com a aguda recessão de 1973 (HARVEY, 1993, p. 134).
Conforme Motta, “O mundo capitalista avançado dos anos 1970 mudou e
nele as ideias neoliberais ganharam terreno, no contexto do livre mercado e da
globalização” (MOTTA, 2007, p. 42). Para os países de capitalismo periférico, os
ajustes estruturais promovidos com vistas a superar a crise do capitalismo mundial
fizeram com que os dirigentes nacionais se distanciassem dos interesses nacionais
e ficassem cada vez mais subordinados às instituições financeiras internacionais
(SILVA, 2002, p. 36).
Assim, o controle da força de trabalho na atualidade diferencia-se das formas
de controle da produção do regime fordista, pois a flexibilidade e a mobilidade oriun-
da do modelo de acumulação e de produção flexível permitem o aumento das pres-
sões e do controle sobre os trabalhadores, na medida em que se pauta, dentre ou-
tros aspectos, na automação e na precarização dos contratos de trabalho, implican-
do altos níveis de desemprego estrutural, rápida destruição e reconstrução de habili -
dades, menores ganhos de salário e o retrocesso do poder sindical (HARVEY, 1993,
p. 140-141).
Ocorre, no contexto da chamada reestruturação do regime de produção e
acumulação, uma nova organização do “mundo do trabalho”, como trata Antunes
(2000), marcada pela retração do emprego industrial, pelo aumento do setor de
serviços e dos trabalhos informais, sem, contudo, ocorrer, por parte desses setores,
a total absorção dos trabalhadores desempregados. Tais características do regime
de acumulação flexível levam os patrões a impor contratos de trabalho flexíveis,
modificando as jornadas de trabalho e utilizando trabalho em tempo parcial,
15
temporário ou subcontratando os trabalhadores. Cresce também o número de
trabalhadores autônomos, que não possuem um emprego formal. Essas formas de
contratos de trabalho têm levado à diminuição dos direitos trabalhistas (HARVEY,
1993, p. 141-142).
O Estado neoliberal, constituído para dar sustentação ao regime flexível de
produção tem agido para preservar os monopólios e atender aos interesses do
mercado, realizando intervenções de novo tipo, como a administração do câmbio,
dos juros, da dívida externa, entre outras medidas beneficiadoras principalmente do
capital financeiro e definidas pelos interesses de classe (BOITO, 1999).
Nesse processo, o Estado capitalista está intervindo mais no controle do tra-
balho e diminuindo a intervenção em outros aspectos, principalmente em relação à
manutenção e ampliação dos direitos sociais (HARVEY, 1993, p. 160-161).
ESCOLA
A educação deve ser compreendida tendo como panorama a realidade social
e histórica, pois ela está articulada às questões estruturais da sociedade (ENGUITA,
1989, p. 218).
Sendo assim, a nossa escola enfrenta os desafios e as dificuldades do mo-
mento histórico em que vivemos, buscando possibilidades de superação através da
práxis, ou seja, da constante teorização e reflexão crítica de nossas ações e da ela-
boração de novas formas de intervenção na realidade educacional.
Apesar de algumas críticas e problemas encontrados no cotidiano escolar,
seja de ordem econômica, estrutural, social e cultural, a comunidade escolar do Co-
légio Estadual Reinaldo Sass continua a acreditar e investir todos os esforços no de-
senvolvimento e na aprendizagem dos alunos que a frequentam. Ainda hoje a escola
é a instituição social que possibilita às classes populares o acesso ao conhecimento
formal e científico.
PLANEJAMENTO
Em nossa escola no início do período letivo faz-se o planejamento anual na
semana pedagógica, onde os professores se reúnem por série e por disciplina e dis-
16
cutem os objetivos e conteúdos que são trabalhados durante o ano, buscando meto-
dologias e ações que serão desenvolvidas durante o período de acordo com a con-
cepção de aluno que se pretende formar.
O planejamento semanal é realizado nas horas-atividades, sendo o momento
em que os professores trocam ideias e experiências, discutem sobre a aprendiza-
gem dos alunos, organizam material didático e pedagógico, fazem correções de pro-
vas e atividades.
CONSELHO DE CLASSE
A finalidade do Conselho de Classe é avaliar, em conjunto com os professo-
res da turma e os alunos como tem se efetivado o processo de ensino e aprendiza-
gem, indicando alternativas concretas e plausíveis para sanar as dificuldades exis-
tentes. O Conselho de Classe possui três etapas: o pré-conselho, o conselho pro-
priamente dito e o pós-conselho.
Temos buscado realizar pré-conselhos de classe que incitem os alunos e os
professores a se auto-avaliarem, a refletirem sobre suas práticas, pois acreditamos
que para que o Conselho de Classe cumpra de fato com seus objetivos, é funda-
mental que professores e alunos tenham o interesse de construírem processos de
ensino e aprendizagem significativos.
Nossos Conselhos de Classe tem sido realizados, muitas vezes, dentro das
possibilidades de tempo e organização do sistema escolar, não correspondendo
àquilo que desejaríamos fazer no plano ideal e que julgamos necessário. Assim, é
importante ressaltar que o tempo destinado para a realização do Conselho de Clas-
se é insuficiente devido ao grande número de turmas, ao calendário escolar restrito,
e também a falta dos professores que trabalham em várias escolas e não podem se
fazer presentes.
Desse modo, quando há possibilidade, conversamos coletivamente com os
professores em relação a auto-avaliação que realizaram sobre o trabalho que desen-
volvem e sobre a auto-avaliação dos alunos da turma, debatendo e refletindo sobre
as informações apresentadas. Posteriormente seguimos para o encaminhamento
que adotamos independentemente das condições, ou seja, discutimos sobre cada
um dos alunos, evidenciando as características que o mesmo tem apresentado e
17
que justificam seu satisfatório ou insatisfatório rendimento escolar.
No pós-conselho a Equipe Pedagógica orienta todos os alunos sobre seu ren-
dimento escolar, fazendo orientações mais detalhadas e específicas para aqueles
que possuem baixo rendimento e realizando encaminhamentos para a sala de apoio
ou sala de recursos. Paralelamente a este atendimento, os responsáveis pelo aluno
também são informados e orientados sobre o seu desempenho escolar.
Algumas das decisões tomadas no Conselho de Classe não são totalmente
efetivadas devido a imprevistos que ocorrem na escola, como por exemplo, a falta
de professores, intervenções urgentes junto a alunos indisciplinados, solicitações pe-
dagógicas e o número reduzido de pedagogos para fazer o atendimento pedagógico.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Podemos considerar que o objetivo principal da Recuperação Paralela é pro-
porcionar ao aluno um melhor aproveitamento, retomando os conteúdos não assimi-
lados e conduzi-lo à aprendizagem.
Sabemos que essa prática constituirá um exaustivo trabalho para os professo-
res porque, enquanto ele atende alunos com defasagem como: não assimilação do
conteúdo, ausência na aula no dia da avaliação, não dedicação à revisão dos conte-
údos vistos em sala, entre outros, os demais não colaboram, dificultando assim o
trabalho do professor.
Alguns professores mandam os alunos estudarem sozinhos, e depois, cobram
outra avaliação, sem se preocuparem em sanar dúvidas, retomar o conteúdo e com
a apropriação do saber.
O excesso de alunos por turma dificulta o trabalho de recuperação, tornando-
o ineficaz e, por conta disso, a Recuperação Paralela antes de ser um benefício para
o aluno, torna-se mais um obstáculo intransponível.
É certo que a Recuperação Paralela deverá oferecer ao aluno recursos para
ampliar seus conhecimentos, melhorar a aprendizagem, através de recursos dife-
renciados, porém, isto não se efetiva a contento devido ao número de alunos em
sala de aula, impossibilitando o atendimento individualizado, dificultando a realiza-
ção em sua concepção.
18
PROGRESSÃO PARCIAL
A progressão parcial apresentada na LDB, a fim de que o aluno tenha uma
oportunidade a mais para prosseguir nos estudos, é apenas mais um mecanismo
que a escola pode utilizar para atender aqueles poucos alunos que não obtiveram
êxito na aprendizagem no decorrer da série, alunos que não alcançaram o mínimo
de desempenho necessário para a aprovação.
O Colégio Estadual optou por ofertar matrícula com regime de progressão
parcial somente para o ensino médio, com o limite máximo de até 02 (duas) discipli-
nas, sendo uma a cada semestre, a partir da segunda série do Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais. O aluno poderá cursar as disciplinas em progres-
são parcial concomitantemente e subsequente às séries seguintes, devendo fre-
quentar as aulas em horário oposto ao período que frequenta regularmente. Aos ca-
sos especiais em que o aluno fica impossibilitado de frequentar as aulas em horário
compatível com sua série, será ofertado um plano especial de estudos.
O aluno que opta pelo plano especial de estudos recebe os conteúdos a se-
rem desenvolvidos através de trabalhos e, no final de cada bimestre, o aluno entrega
o trabalho e se submete a uma avaliação referente ao conteúdo desenvolvido com o
professor da disciplina.
O aluno deverá, obrigatoriamente, frequentar as aulas nas disciplinas em de-
pendência quando for reprovado na última série do curso.
AVALIAÇÃO
Quando se fala de avaliação, as dúvidas mais comuns são: quais aspectos
podem e devem ser cobrados e como julgá-los.
Na prática escolar, a avaliação, ou resultado da aprendizagem é obtido atra-
vés de um processo unilateral. Ela é parte integrante no processo educacional, por
isso deverá ser contínua, dinâmica e diagnóstica, e ajudará o professor a redirecio-
nar o trabalho desenvolvido.
A avaliação ao longo do ano letivo será dividida em trimestres para o Ensino
Fundamental e bimestral para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas, havendo
em cada disciplina, no mínimo 2 (duas) avaliações por período com valor 10,0 (dez
19
vírgula zero), inscritas no Livro de Registro de Classe. Ao final do período serão cal-
culadas as médias das avaliações e o aluno deve ter o rendimento mínimo de 6,0
(seis vírgula zero) para aprovação.
Uma das questões cruciais em Educação é a avaliação. Muitos professores
adotam a contagem dos acertos em provas de múltipla escolha, testes e trabalhos e
só elas servem de parâmetro para verificar o que o aluno assimilou dos conteúdos
ensinados.
As práticas desenvolvidas demonstram que pouco ou nada se faz para recu-
perar a insuficiência da aprendizagem e que a maioria das vezes a avaliação serve
somente para classificar os alunos em aprovados e reprovados. E quando é ofertada
a revisão dos conteúdos serve para melhorar a nota e não para aperfeiçoar e efeti-
var a aprendizagem.
A falta de clareza nos enunciados das questões, questões extensas, compli-
cadas e de difícil compreensão são constantes nas avaliações elaboradas pelos pro-
fissionais de nossa escola.
Há professores que fazem somente uma prova por trimestre, acumulando
conteúdos, cobrando pontos que não foram ensinados e se recusando a explicar o
que não foi apreendido. Porém, a maioria dos profissionais são comprometidos em
ensinar, revisar e sanar as dificuldades, orientando os alunos e estimulando-os a re-
fletir, pesquisar e desenvolver estratégias que o levem a aprendizagem.
Os índices de aprovação, reprovação, desistências e transferências tendo
como referência o ano de 2012 são os seguintes:
Série Aprov Aprov
%
Reprov Reprov
%
Desist Desist
%
Transf Transf
%
Total p/
Série
Total p/
série %5ª Série Ens
Fund.
126 69,23 26 14,28 - - 30 16,82 182 100
6ª Série Ens
Fund.
84 68,85 10 8,2 1 0,81 27 22,13 122 100
7ª Série Ens
Fund.
78 57,35 31 22,8 - - 27 19,85 136 100
8ª Série Ens 83 74,77 16 14,41 1 0,9 12 10,81 111 100
20Fund.
1ª Série Ens
Méd – Bloco
1 e 2
137 78,73 23 13,21 10 5,75 4 2,3 174 100
2ª Série Ens
Méd – Bloco
1e 2
109 76,22 18 12,6 11 7,7 5 3,5 143 100
3ª Série Ens
Méd – Bloco
1 e 2
99 81,14 11 9,01 8 6,55 5 4,1 122 100
2º Sem Téc
Enfer
24 80 - - 6 20 - - 30 100
2º Sem Téc
Seg
Trabalho
20 76,92 2 7,7 4 15,38 - - 26 100
4º Sem Téc
Enf
27 96,42 - - 1 3,57 - - 28 100
As principais razões pelas quais acontecem a evasão e a repetência são:
falta de acompanhamento por parte da família;
dificuldade de conciliar o trabalho com os estudos, fator este relacionado tam-
bém com o baixo rendimento dos alunos;
ambiente escolar não é prioridade para jovens e adolescentes, visto que na
visão deles, não apresenta nenhum atrativo comparado ao que se oferece
fora da escola.
SALA DE APOIO
A Sala de Apoio inicialmente criada com a finalidade de recuperar a aprendi-
zagem de alunos do 6º ano nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,
atualmente atende alunos do 6º ao 9º ano, independente de contratação de novos
professores e de ampliação do espaço físico.
Esse novo formato de Sala de Apoio está dificultando ainda mais o alcance de
seu objetivo, pois no mesmo período e sala de aula encontram-se alunos com dife-
rentes dificuldades, diferentes faixas etárias e em um ambiente em que o professor
não consegue ofertar um atendimento individualizado devido ao elevado número de
21
alunos.
Além desses aspectos, historicamente a Sala de Apoio tem convivido com ou-
tras dificuldades, como:
falta dos alunos nas aulas;
alunos que residem longe da escola;
descompromisso dos pais em mandar os filhos para as aulas;
alunos desinteressados e desmotivados;
falta de acompanhamento de um coordenador pedagógico para atender espe-
cificamente a sala de apoio;
falta de contato entre o professor da sala de apoio e o professor regente para
dialogar, trocar experiências e mostrar os pontos falhos. Isso não ocorre por-
que estes profissionais trabalham em várias escolas, para completar sua car-
ga horária semanal.
SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos Multifuncional tipo I- na área da Deficiência Intelectual,
Deficiência Física Neuromotora, Transtorno Global do Desenvolvimento e Transtor-
nos Funcionais Específicos, na Educação Básica é um atendimento educacional es-
pecializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos
que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na
Rede Pública de Ensino.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass, a partir do ano de 2006, passou a oferecer
este serviço aos alunos devidamente matriculados no Ensino Fundamental nos anos
finais, que apresentavam problemas de aprendizagem, atraso acadêmico significati-
vo e distúrbio de aprendizagem, que necessitavam de apoio especializado comple-
mentar para assim poderem obter sucesso no seu processo ensino-aprendizagem.
Atualmente esse serviço se ampliou e além de atender de 6º a 9º anos, reali-
za o atendimento também aos alunos já avaliados que passam para o Ensino Médio
e que ainda necessitam desse apoio especializado.
Os alunos são indicados pelos professores da classe comum e equipe peda-
gógica para avaliação com o professor da Sala de Recursos Multifuncional, o qual os
22
encaminha para a avaliação psicológica ou outra que se fizer necessária. Identifica-
das suas dificuldades e necessidades, os alunos recebem atendimento individual ou
em pequenos grupos, por cronograma, com atividades específicas.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF do Colégio Estadual Reinaldo Sass é bem atuante, interessada no
bom andamento das atividades da entidade escolar. Sempre que solicitada está pre-
sente, trabalhando para a melhoria da escola, auxiliando a direção a administrar os
recursos financeiros próprios e os que são repassados pelos convênios, colabora na
manutenção e conservação do prédio, enfim, em tudo o que é de sua competência e
responsabilidade.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar existe para auxiliar a direção na construção da gestão
democrática da escola. É um grupo de pessoas de todos os segmentos da escola
que compõe o Conselho Escolar, direção, professores, alunos, funcionários, equipe
pedagógica e pais. Essa equipe representa os demais nas decisões importantes li -
gadas à comunidade escolar.
Sempre que surgem momentos importantes na escola, o Conselho Escolar é
convocado com o objetivo de auxiliar nas decisões a serem tomadas nos assuntos
referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da mesma.
O Conselho Escolar precisa ser democrático para garantir o envolvimento de
todos, respeitando a diversidade de pensamento nos assuntos tratados e decisões
tomadas.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
A organização das turmas é realizada de acordo com a disponibilidade de sa-
las em cada turno e por ordem e número de matrículas. Algumas trocas de alunos
de uma sala para a outra são feitas através de solicitação dos pais e/ou por orienta-
ção da equipe pedagógica. No turno matutino, há um número maior de salas ocupa-
23
das, somando um total de 17 (dezessete) turmas. No período vespertino, há 13 (tre-
ze) turmas. No período noturno, tem somente 6 (seis) turmas, não sendo utilizadas
todas as salas.
Para assumir as turmas, os professores participam da distribuição das aulas
por disciplina e por padrão. A classificação e direito a escolha de aulas vem determi-
nada pela SEED e o professor é livre para escolher as aulas que desejar, tanto no
Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Colégio Reinaldo Sass conta com dois laboratórios de informática, um do
programa Paraná Digital e outro do Proinfo.
Os laboratórios de informática são utilizados pelos professores para amplia-
ção de conhecimentos e preparo das aulas, e os alunos podem utilizar para fazer
pesquisas, digitação de trabalhos e atividades acompanhados pelos professores.
LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM
A escola conta com um laboratório do Curso Técnico em Enfermagem, o qual
está sendo ampliado com aquisição de novos equipamentos. Os laboratórios de
Química e Biologia estão construídos e aguardam para serem equipados pelo MEC.
O laboratório de Física recebeu recentemente vários equipamentos. Para o la-
boratório do Curso Técnico em Enfermagem recebemos um boneco anatômico e um
braço simulador para injeções que irão garantir um melhor desempenho nas ativida-
des realizadas em sala de aula e nos estágios supervisionados.
Cabe ressaltar que necessitamos de um professor laboratorista para auxiliar
professores e alunos na organização e preparação das experiências.
BIBLIOTECA
A biblioteca da escola conta com um acervo bibliográfico de aproximadamen-
te 3.600 (três mil e seiscentos) exemplares e com variedade de assuntos. Aos pou-
cos ela está sendo ampliada e novas aquisições estão sendo feitas. Porém, há ne-
cessidade de se ampliar o espaço físico e melhorar o atendimento aos alunos e pro-
24
fessores, bem como implementar o acervo bibliográfico para o Curso Técnico em
Enfermagem e o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, e adquirir CD´s ROOM
como apoio e para aumentar o conhecimento.
RECURSO DE VÍDEO
O Colégio conta com uma TV Pendrive por sala de aula e, 04 (quatro) apare-
lhos de DVD's que funcionam por prévio agendamento.
A escola conta com um número considerável de fitas de vídeo e iniciamos o
acervo de DVD’s.
INCLUSÃO
O colégio Reinaldo Sass tem recebido e atendido um pequeno contingente de
alunos portadores de necessidades especiais como deficiência visual e deficiência
mental leve. Os alunos foram inseridos na escola e se adequaram ao sistema esco-
lar com o auxílio dos próprios colegas e a boa vontade dos professores, uma vez
que a escola não possui profissionais habilitados para o trabalho com essas necessi-
dades.
Embora a inclusão social faça parte do Projeto Político Pedagógico deste co-
légio, encontramos no momento grandes dificuldades para a viabilização desta pro-
posta, pois a escola não oferece estrutura física, nem arquitetônica adequada para
receber alunos portadores de deficiências ou necessidades especiais. Também não
dispomos de recursos didáticos e nem humanos, o que impossibilita a realização do
processo de inclusão.
Em relação a avanços, a escola já fez alguns estudos sobre o assunto, inter-
câmbio e troca de experiências entre professores e funcionários deste colégio com
equipes de apoio especializado – APAE -, para o atendimento de alguns casos de
alunos com necessidades especiais.
Também temos um grande número de alunos oriundos do meio rural, que ma-
nifestam uma cultura própria, expressam uma linguagem, características e hábitos
próprios do meio, uma cultura diversa da urbana. Mas o entrosamento proporciona-
do pela escola permite o enriquecimento e crescimento cultural pela troca de expe-
25
riências.
A inclusão dos alunos do meio rural se dá de forma bastante expressiva na
nossa escola, com plena adaptação, independente de diferenças étnicas, religiosas,
sócio-econômicas e culturais.
Os educadores passam a conhecer e compreender o universo em que vivem
seus educandos e trazem para a sala de aula, conteúdos correlacionados com a
realidade do campo, mantendo os padrões étnicos e morais pertinentes ao compro-
misso educacional.
Quanto à participação dos pais entendemos que o envolvimento na vida esco-
lar dos filhos é muito importante. Quando os pais acompanham o desenvolvimento
do filho, comparecem as reuniões, visitam a escola, conversam com a Equipe Peda-
gógica e professores, com frequência, os alunos se interessam mais pelos estudos,
participam com mais afinidade do processo ensino-aprendizagem. Percebe-se clara-
mente a diferença na aprendizagem dos alunos dos quais os pais não comparecem
a escola e não participam da vida escolar dos filhos.
Os pais são convidados a comparecer na escola a qualquer momento nos ho-
rários em que o filho estuda, nas reuniões promovidas pela Direção , APMF e na
entrega de boletins.
HORA ATIVIDADE
Os professores da Rede Estadual de Ensino do Paraná conquistaram o per-
centual de 25% (vinte e cinco por cento) de sua carga horária destinada às horas ati -
vidades. Estas são presenciais na escola e são utilizadas pelos professores com a fi-
nalidade de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, sendo que nesse mo-
mento é realizado o planejamento das aulas, correção de provas e atividades, troca
de experiências e revisão das metodologias utilizadas em sala de aula.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico deve estar voltado ao desenvolvimento do
aluno garantindo a apropriação dos conhecimentos. Dependendo de como é condu-
zida a metodologia, é que se dá a apropriação dos conhecimentos. Cabe ao profes-
26
sor os encaminhamentos de acordo com os conteúdos e o grau de conhecimento
dos alunos, levando em conta o que se pretende alcançar com o assunto trabalhado.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de aulas expositivas, atividades
individuais e em grupo, leitura e debates sobre os assuntos, pesquisa e apresenta-
ção expositiva de trabalhos.
O encaminhamento metodológico contemplará os desafios educacionais con-
temporâneos durante o processo ensino-aprendizagem, no decorrer do período leti-
vo, através da oralidade, leitura e escrita.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Aprender e ensinar pode ser um processo complexo, pautado no conhecimen-
to, experiência que acompanha a vida profissional do professor, envolvendo tam-
bém, questões éticas e afetivas.
Acreditamos também que formar professores é trabalhar com situações muito
particulares. O conhecimento adquirido deve ser estudado e reelaborado continua-
mente, devido às mudanças que ocorrem na sociedade.
No decorrer do ano letivo, são vários momentos de formação propostos aos
professores, proporcionando assim a ampliação dos conhecimentos, e a reelabora-
ção dos papéis na sala de aula, bem como a própria análise do professor sobre a
sua prática.
Cursos de aperfeiçoamento, organizados pela SEED;
Seminários de estudos.
Formação continuada dentro da Pedagogia Histórico-Crítica;
Cursos de formação continuada no uso das Tecnologias Educacionais;
Reunião pedagógica, no início de cada semestre, organizada pela SEED e
coordenada pela equipe pedagógica das escolas.
MARCO CONCEITUAL
A análise da realidade social contemporânea coloca-nos diante da ampliação
do nível de miséria, o aumento crescente e generalizado do subemprego, da destrui-
ção do meio ambiente, das guerras e conflitos étnicos, recrudescimento do racismo
27
e da discriminação, da regressão na distribuição de renda e a marginalização das
camadas majoritárias da população.
A concentração das riquezas e do poder tecnológico e militar, cada vez mais
distancia aqueles que detêm o poder daqueles que não têm. Por um lado, a mais
alta modernidade científica tecnológica a que poucos têm acesso e, do outro, a mais
profunda devastação social.
Diante deste quadro social em que vivemos, é de se fazer necessário a busca
de uma teoria que permita fazer uma reflexão crítica sobre essa sociedade, onde se
busquem caminhos de transformação social e, dessa forma, vislumbre-se uma soci-
edade mais justa e democrática.
Buscamos um projeto de sociedade centrado na solidariedade e Igualdade
que somente podem ser garantidas no espaço público, na democracia, onde seja
garantido: o direito à educação, a saúde, o direito a comunidade e a associação; o
direito ao trabalho, ao lazer, a cultura e perspectiva de futuro (aposentadoria).
Para efetivar um projeto de sociedade mais democrática, temos que pensar e
compreender a educação como mediadora desse projeto, ou seja, compreender a
educação dentro da sociedade, com seus determinantes e condicionantes, mas com
a possibilidade de trabalhar pela democratização.
Assim sendo, optamos por uma Pedagogia Histórico-Crítica porque tem em
seus fundamentos, a busca de um pensamento crítico e dialético para a educação.
O sentido básico da expressão Pedagogia Histórico-Crítica é a articulação de uma
proposta pedagógica que tem o compromisso não apenas de manter a sociedade,
mas transformá-la a partir de seus condicionantes sociais e da visão que a socieda-
de exerce nas determinações sobre a educação e esta reciprocamente interfere so-
bre a sociedade, contribuindo para sua transformação.
Para que uma teoria-crítica da educação possa se constituir em pedagogia
histórico-crítica, precisa assumir um posicionamento sobre o que é educação e o
que significa educar seres humanos. Educar seres humanos, na perspectiva históri -
co-crítica, é pensar uma educação mediadora de um projeto de educação voltado
para a transformação social, isto é, entender o processo educativo como passagem
da desigualdade de conhecimento à igualdade.
Portanto, a Pedagogia Histórico-crítica implica em, segundo Saviani “perceber
com clareza os determinantes sociais da educação, a compreensão do grau em que
28
as contradições da sociedade marcam a educação e, consequentemente, como é
preciso se posicionar diante dessas contradições e desenredar a educação”(SAVIA-
NI, 1991, p. 103).
Situando o ser humano na perspectiva histórico-social, concebemos como ser
ativo, social e histórico, que constrói sua existência a partir de uma ação sobre a
realidade, que tem, por objetivo, satisfazer suas necessidades básicas.
A produção intencional da humanidade implica a produção de ideias, concei-
tos, valores, hábitos, atitudes, conhecimentos, ou seja, a produção do saber ou a for-
ma pela qual o homem apreende o mundo humanizado.
Assim, o saber objetivo é considerado matéria-prima para a atividade educati-
va e deve ter a primazia sobre o mundo da natureza, ou seja, sobre o saber natural,
espontâneo.
Aprender na concepção histórico-crítica é desenvolver a capacidade de pro-
cessar informações e lidar com os estímulos da experiência. Em consequência ad-
mite-se o princípio da aprendizagem significativa que supõe como passo inicial, veri-
ficar aquilo que o aluno já sabe. O professor precisa saber o que os alunos dizem ou
fazem, o aluno precisa compreender o que o professor procura dizer-lhes. A aprendi-
zagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua vi -
são fragmentária e confusa e adquire uma visão mais clara.
Gramsci define a escola como uma instituição cujo papel consiste na sociali-
zação do saber elaborado, e do saber sistematizado e não do saber fragmentado da
cultura erudita e nem da cultura popular.
Por isso, a transmissão de conteúdos é tarefa primordial da escola. Não de
conteúdos abstratos, mas vivos, concretos, indissociáveis da realidade social.
Isto significa que a escola deve servir aos interesses populares, garantindo a
todos um bom ensino, isto é, garantir a apropriação de conteúdos básicos, necessá-
rios à vida dos alunos.
Para Libâneo, é fundamental que se entenda que “a atuação da escola con-
siste na preparação do aluno para o mundo do adulto e suas contradições, fornecen-
do-lhe um instrumento, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para
uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade”. (1990, p.39)
O trabalho docente concebe o aluno como ser educável, sujeito ativo, do seu
próprio conhecimento, mas também como ser social historicamente determinado, in-
29
divíduo concreto, inserido no movimento coletivo de emancipação humana.
Faz-se necessário que o professor estabeleça ligações e mediações inerentes
à ação pedagógica, a fim de introduzir no trabalho docente a dimensão histórico so-
cial no processo do conhecimento. E é nessa ótica que se vislumbra o professor
como um agente social, ativo, comprometido politicamente com transformação so-
cial.
Sobre o currículo, encontramos vários conceitos e definições, sendo que res-
saltamos aqui alguns que se aproximam do Projeto Político Pedagógico. Nesse sen-
tido currículo é:
conjunto de experiências organizadas pela escola e pelas quais a escola se
responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos apren-
dam algo. O eixo do currículo em torno do qual ele gira, é o conhecimento,
com o qual ela deve ensinar.
uma construção social, no sentido que está diretamente ligado ao momento
histórico, a uma determinada sociedade e as relações que estabelece com o
conhecimento.
O currículo educacional representa a síntese dos conhecimentos e valores
que caracterizam um processo social expresso pelo trabalho pedagógico, desenvo-
lvida nas escolas.
Com relação à proposta curricular, a escola precisa considerar os educandos
como sujeitos culturais e adotar uma postura aberta à cultura e suas distintas mani-
festações, que valorize e leve em conta a riqueza decorrente da existência de dife-
rentes culturas no espaço escolar.
Fica claro também, que o currículo para a escola pública, tem que quebrar a
ótica dominante do conhecimento. Considerar o conhecimento no contexto social em
que surgiu, como foi proposto historicamente, quais eram as ideologias dominantes
na época, e como esse conceito foi sendo adotado e desenvolvido.
Entendemos que a qualidade de educação deve capacitar as pessoas a se
tornarem ativas na mudança de seu ambiente, o que requer uma compreensão da
realidade na qual está inserido.
Os conhecimentos necessários para uma educação de qualidade são formar
sujeitos autônomos, críticos e criativos e que procurem entender como as coisas se
tornaram o que são e como fazer para que elas se tornem diferentes.
30
Entendemos então que os conhecimentos necessários para uma educação de
qualidade são aqueles que dão condições ao aluno, uma compreensão da realidade
social.
O encaminhamento das atividades docentes e discentes na pedagogia históri-
co crítica, podem ser utilizadas dentro de outras duas formas de encaminhamento:
a) Iniciando-se pela apresentação dos objetivos e pela explicação dos conteúdos a
serem trabalhados; b) A vivência cotidiana dos conteúdos, desafiando os alunos a
mostrar o conhecimento que possuem sobre o assunto a ser trabalhado.
A seleção curricular deve expressar a realidade social, organizar a educação
e o currículo para que expressem e criem valores adequados para uma sociedade
democrática.
A concepção de infância e adolescência é primordial na condução do trabalho
no contexto pedagógico. Dos vários autores que estudam o conceito de infância o
historiador francês AIRES define que até a Idade Média não existia um sentimento
de infância como etapa específica da vida humana. No fim da Idade Média a infância
passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de
atenção dos adultos. No século XVII a concepção de infância passa pelo disciplina-
mento e pela moral, exercida por um processo educacional impulsionado pela igreja
e pelo Estado.
O conceito de infância segundo KRAMER (1995), se diferencia conforme a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se insere.
Nesse sentido cabe a escola reconhecer este sujeito como capaz de aprender
os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como
conteúdos pela escola.
O conceito construído historicamente significa compreender que esta é uma
condição da criança numa fase distinta da fase adulta e que, é a partir da interação
com outros seres humanos, que a criança incorpora ativamente o conhecimento.
A proposta de educação em tempo integral não é simples ela perpassa pelo
âmbito de um sistema legal, bem como pela necessidade da compreensão das dife-
rentes dimensões das definições existentes. Tal reflexão deve considerar a forma-
ção dos educadores, tempo e espaço, articulação entre os diferentes saberes e a re-
lação entre escola e comunidade.
A educação em tempo integral, preconizada no texto da Lei de Diretrizes e
31
Bases da Educação Nacional, na Constituição Federal, reiterada pelo Estatuto da
Criança e Adolescente, enfatiza o aumento progressivo da jornada escolar apontan-
do na direção de um regime de tempo integral onde todos família, Estado e Socieda-
de deve cumprir seu papel. A educação, direito de todos e dever do Estado e da fa -
mília, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e da
qualificação para o trabalho.
Enfrentamos os mais diversos problemas relacionados ao contexto educacio-
nal, neste sentido parece claro e consensual que a educação integral seja um com-
promisso de toda sociedade pois ela não se executa sozinha, mas se articula na am-
pliação de tempos, espaços e oportunidades, envolve concentração de esforço no
sentido da busca permanente de uma sociedade democrática e igualitária, assim
como se torna elemento fundamental para a garantia dos demais direitos sociais.
A avaliação do ponto de vista crítico não pode ser um instrumento de exclu-
são dos alunos, portanto deve ser democrática e favorecer o desenvolvimento da ca-
pacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológi-
cos produzidos historicamente.
Para que a avaliação assuma seu verdadeiro papel diagnóstico para o cresci-
mento, terá de ser uma atividade definida em busca de encaminhamentos democrá-
ticos, (Luckesi, 2002). Avaliação diagnóstica é vista como meio investigativo da
aprendizagem para redimensionar o processo tendo em vista garantir a qualidade de
ensino para todos.
A avaliação da aprendizagem é a expressão prática de que se apropriou de
um conhecimento, a real compreensão do que foi estudado. Deve ter critérios claros,
previamente definidos, organização e clareza na elaboração dos processos avaliati-
vos.
Os resultados dos processos avaliativos serão analisados durante período le-
tivo, pelo aluno e pelo professor observando os avanços e as necessidades detecta-
das e a retomada de novas ações pedagógicas para recuperar as dificuldades pro-
movendo a apropriação dos conhecimentos.
Ao aluno é assegurado o direito a educação, com igualdade de condições
para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino, evitando a evasão e
desistência dos educandos nas respectivas faixas etárias de direito que lhe concede.
32
FORMAÇÃO CONTINUADA
Ser professor, atualmente é uma tarefa difícil e complexa, é algo que deman-
da esforços, muitos conhecimentos para atender as expectativas dos pais, alunos e
sociedade. Até porque as instituições escolares passam por momentos de instabili-
dade e pressões sociais para que as mudanças ocorram.
Precisamos entender, que as mudanças necessárias à Instituição só aconte-
cem quando todos os professores, que estão diretamente envolvidos no processo
educativo, tenham consciência e considerem a necessidade de redimensionar o seu
trabalho e busquem novas bases para o ensino.
Mas os professores se sentem cada vez mais despreparados, mal informados
e com dificuldades para enfrentar tantos desafios que encontram no cotidiano esco-
lar.
Schon propõe que a formação do professor seja baseada na epistemologia da
prática, ou seja, na valorização da prática pedagógica como elemento de construção
de conhecimento por meio da reflexão, análise e problematização dessa prática e a
consideração do conhecimento prático para a solução dos problemas na ação peda-
gógica.
Trata-se de um trabalho complexo, para o qual o professor não está prepara-
do, necessitando de ajuda e orientação.
É nesse momento que consideramos a importância de a escola organizar um
ambiente favorável na formação desse professor reflexivo, através de participação
de grupos de estudos, seminários, das capacitações e projetos programados e dis-
ponibilizados pela SEED.
É importante considerar que outros elementos devem entrar na formação con-
tinuada do professor, por exemplo, a troca de idéias e informações com seus pares,
o acesso à fonte de informações (livros, revistas, textos e outros materiais) e a dis-
ponibilidade de recursos didático-pedagógicos atuais e eficientes. Todos esses re-
cursos podem contribuir na formação dos professores reflexivos, oportunizando
maior autonomia didática, responsabilidade e comprometimento, bem como buscar
novas metodologias que facilitem a compreensão, motivando os educandos aos es-
tudos, aprimorando conhecimentos, possibilitando a formação ética, a autonomia in-
33
telectual e o pensamento crítico.
Para dar conta dessa missão tão importante e complexa, que é educar para
transformar, a escola precisa de professores e colaboradores capazes de ampliar
sua formação, colocando-se a serviço dos ideais de uma educação democrática.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA
Juntamente com a democratização econômica e política a democratização da
educação e da escola, através da universalização, da gratuidade e da permanência
é uma exigência para emancipação da classe trabalhadora. Nesse sentido a partici-
pação de toda comunidade (estudantes, mães, pais, funcionários(as),
professores(as), pedagogos(as), direção) na escola não é uma concessão mas uma
prática que expressa princípios que influenciam na qualidade da educação e está
vinculada a um projeto coletivo por uma sociedade não excludente.
A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio da refle-
xão, da compreensão e da transformação que envolve, necessariamente, a formula-
ção de um projeto político-pedagógico libertador.
O caráter da participação é outro pressuposto importante para avançarmos na
gestão democrática. Não estamos falando de integração da escola com a família e a
comunidade ou de colaboração dos pais. Buscamos a participação enquanto meca-
nismo de representação e participação política.
A organização dos sujeitos (pais, mães, alunos(as), professores(as), funcioná-
rios(as), etc. ) deve ocorrer a partir da possibilidade real de serem tomadas decisões
e, sobretudo, o reconhecimento da responsabilidade, da diversidade de concepções
e de práticas, neste sentido o consenso não é o ponto de partida mas de chegada,
devendo ser buscado dialógica e coletivamente.
A superação da cultura de gestão autoritária só vai acontecer com o debate e
a construção coletiva, com a participação de toda comunidade escolar via conselhos
da escola, conselhos de classe, grêmios estudantis, reuniões de pais e mães e reu-
niões pedagógicas que aprofundem a construção acerca da escola que queremos e
de como construí-la. Refletindo e buscando as soluções em conjunto, com consen-
sos possíveis e trabalhando com os dissensos como algo saudável na formação de
sujeitos democráticos.
34
Entendemos a importância do envolvimento dos pais na vida escolar dos fi-
lhos. A presença constante deles na escola interfere positivamente no rendimento
educacional. O sucesso escolar do educando depende grande parte do apoio e
acompanhamento dos pais ou responsáveis no processo ensino-aprendizagem.
Quando os alunos sentem a presença dos pais na escola, o contato com os
professores e direção mudam completamente de atitude, a maneira de agir, partici-
pam mais das atividades escolares e demonstram maior interesse pelos estudos.
MARCO OPERACIONAL
SOCIEDADE
Nós membros da escola pública, almejamos uma sociedade menos injusta,
mais democrática, mais humana, com mais oportunidades de qualificação profissio-
nal e emprego, que garanta formas de todas as pessoas exercerem seus direitos e
deveres e realizarem as suas potencialidades humanas.
Busca-se uma sociedade democrática, onde a escola seja um instrumento va-
lioso, na medida em que possibilite o acesso ao conhecimento elaborado proporcio-
nando uma mediação entre o saber e o fazer.
A transformação da sociedade que aí está é muito complexa, pois depende
da conscientização social e da mudança dos valores éticos e morais existentes na
sociedade.
O Colégio Estadual Reinaldo Sass objetiva uma sociedade diferente desta
que está estabelecida, uma sociedade centrada na solidariedade e igualdade que
pode ser garantida no espaço público, na democracia, com direito a educação, saú-
de, trabalho e lazer. E para efetivar o acima exposto, serão realizadas atividades de
leitura, debates e estudos de textos de livros, jornais, revistas e participação em
eventos extra curriculares sobre assuntos diversos. Objetivamos com essas ativida-
des contribuir para a tomada de consciência dos alunos sobre a realidade social e
econômica em que vivem, bem como desenvolver nos alunos o entendimento da im-
portância de apropriarem-se dos conhecimentos científicos para poder mudar esta
realidade a favor da coletividade.
35
ESCOLA
Buscamos uma escola autônoma, democrática, que assegure a qualidade da
aprendizagem, envolvendo toda comunidade escolar, para que participem como su-
jeitos no processo educativo.
Uma escola com função especificamente educativa, preocupada com a apro-
priação do conhecimento, historicamente acumulado, levando em consideração a
arte e a cultura, propiciando assim a melhor aprendizagem ao aluno. A escola ofere-
ce acompanhamento a alunos com dificuldade de aprendizagem, com relação a re-
petência, com dependência, aprovados por conselho de classe e provenientes de
outras escolas.
Para garantir a realização do que foi proposto a Escola desenvolverá progra-
mas e atividades como: encontros, palestras esclarecedoras sobre direitos e deve-
res dos alunos e formação educacional dos filhos, com professores, alunos e pais.
Através de reuniões pedagógicas e hora atividade, discutir com os professores as
ações tomadas sobre planejamento, avaliação, recuperação, dificuldade na aprendi-
zagem e também em relação às dificuldades encontradas pelos professores em tra-
balhar com esses alunos, buscando metodologias diferenciadas.
A Escola proporciona ao coletivo escolar a participação em cursos, seminá-
rios, grupo de estudos, a fim de aprimorar conhecimentos para melhor desempenho
do trabalho pedagógico.
A preocupação como ampliação do tempo integral do ensino obrigatório no
Brasil, não é recente, o que se observa na legislação educacional, ao longo da histó-
ria da Educação Brasileira.
Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino
Fundamental de nove anos no Paraná, o Conselho Estadual de Educação expediu a
deliberação nº 03/06 promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram publicadas
as deliberações 05/06, a 02/07 e a 03/07, que normatizam o processo de implanta-
ção para a adição de mais um ano para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
A implantação do Ensino Fundamental dos anos finais 6º a 9º é de forma si-
multânea para o ano letivo de 2012.
36
No Curso Técnico em Enfermagem a teoria e a prática são por natureza inse-
paráveis e a avaliação ocorre nesta perspectiva. Sendo que a habilidade manual e a
agilidade são fundamentais no decorrer da vida profissional.
Dessa forma a avaliação é perfeitamente possível no Curso Técnico em En-
fermagem, já que a supervisão do Estágio é feita diretamente em cada uma das ati-
vidades que ele desenvolve no processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação e recuperação paralela se dá durante a realização de atividades
de estágio. Se o aluno apresentar dificuldade em algumas áreas é proporcionado a
ele nova oportunidades para superá-las. Caso o aluno não consiga evoluir e a difi-
culdade se tornar um obstáculo, automaticamente será reprovado no estágio e con-
sequentemente no semestre.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho proporciona ao aluno orientação,
aperfeiçoamento técnico cientifico e relacionamento profissional através de Estágio
Supervisionado de cunho obrigatório, que deverá ocorrer em instituições que tenham
condições de proporcionar experiências e práticas na linha da formação profissional.
O estágio dos alunos será realizado em parceria com as diversas indústrias e
empresas situadas no município ou das cidades ao entorno, visto que, a segurança
do trabalho é uma necessidade das mesmas.
Os alunos estagiários são acompanhados e supervisionados por profissionais
da área, tanto no local do estágio, quanto na instituição de ensino.
A aulas teóricas devem ser ministradas na própria sala de aula do Colégio
Reinaldo Sass e as aulas práticas, deverão ser realizadas nas próprias empresas,
indústrias, hospitais e escritórios, onde possam ser acompanhadas, possibilitando
entrosamento e até posteriormente contratados por estas entidades.
Com relação aos horários do estágio caberá a empresa em comum acordo
com o aluno a fixação dos horários adequados, contanto que não seja realizado no
período noturno.
A avaliação do Estágio será realizado através de:
− Relatório apresentado ao coordenador de estágio;
− Levantamento dos riscos físico, químicos, biológicos a que estão ex-
postos os trabalhadores no local da realização;
− Capacidade de propor medidas de eliminação ou manutenção desses
riscos.
37
PROFESSORES
Os docentes do Colégio Estadual Reinaldo Sass são graduados, sendo que
alguns possuem graduação em cursos de pós-graduação, mestrado ou formação no
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE. São em sua grande maioria com-
prometidos com a educação, com o ensino-aprendizagem e a formação social dos
alunos.
Para atingir o que se espera da educação serão buscadas novas metodolo-
gias que garantam o desenvolvimento do ensino aprendizagem, bem como o aper-
feiçoamento dos professores que será proporcionado através da formação continua-
da.
Nas semanas pedagógicas, os Professores tem oportunidade de discutir, ava-
liar, trocar, experiências sobre a fundamentação teórica e as práticas pedagógicas
orientadas pela SEED. Nas horas atividades semanais os professores tem oportuni-
dade de discutir e avaliar a sua prática pedagógica contando com a colaboração, na
medida do possível da Equipe Pedagógica, que tem como função acompanhar o tra-
balho docente, orientar o processo de elaboração do Plano de Trabalho Docente,
auxiliando o professor na busca de alternativas e novas metodologias, visando um
ensino de qualidade.
AGENTES EDUCACIONAIS I e II
Os Agentes Educacionais do Colégio Estadual Reinaldo Sass, são qualifica-
dos, valorizados e comprometidos com a comunidade escolar.
Na busca de uma melhor interação no processo educativo, participam ativa-
mente de grupos de estudos, formação continuada, palestras e cursos visando o
aprimoramento profissional em sua totalidade.
O coletivo do Colégio Estadual Reinaldo Sass e os próprios Agentes Educa-
cionais atualmente reconhecem as funções educativas que exercem na escola e tem
contribuído para tornar o colégio um espaço cada vez mais democrático e emancipa-
dor.
38
ALUNOS
A escola tem como prioridade a construção de uma educação de qualidade,
que através do conhecimento científico prepare os jovens para o exercício da cida-
dania, incentivando o senso crítico e criativo, contribuindo para a formação de sujei-
tos transformadores da sociedade, comprometidos com o meio em que vivem e res-
peitando as diversidades sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aproveitamento escolar é o processo pelo qual o professor dia-
gnostica e interpreta os dados de aprendizagem dos alunos, bem como seu próprio
trabalho. Tem a finalidade de acompanhar, analisar o resultado e tomar decisões
quanto ao aproveitamento do ensino-aprendizagem.
A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser um instrumento de exclu-
são, portanto, deve ser democrático, favorecer o desenvolvimento da capacidade do
aluno, de apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzi-
dos e acumulados historicamente. Ela deve ser vista como um meio investigativo da
aprendizagem para redimensionar o processo, garantindo a qualidade de ensino
para todos. Desta forma, a avaliação da aprendizagem é tomada de decisão, do que
fazer com o aluno quando a sua aprendizagem se manifesta satisfatória ou insatisfa-
tória. Cabe aos educadores buscarem uma avaliação que contribua efetivamente
para a formação integral do aluno e possibilite sua participação na sociedade com
direito a cidadania.
A avaliação deve fazer parte do planejamento do professor e ele deverá levar
em consideração, o que avaliar, como avaliar e quando avaliar, portanto, requer tem-
po, paciência, predisposição para conhecer o aluno, suas dificuldades, deficiências e
fazer ao longo do ano ajustes de acordo com a necessidade.
As avaliações deverão ter critérios claros, definidos e pré-estabelecidos, con-
teúdos avaliados dosados com enunciados claros, de fácil compreensão e compatí-
veis com o tempo disponível para a realização, tendo valor atribuído a cada questão
e o peso de 10,0 (dez vírgula zero) junto ao cabeçalho especificando o nome do Co-
légio, disciplina, professor, aluno e série.
39
Os instrumentos que serão usados para avaliar devem manter coerência com
os objetivos e com as atividades realizadas. É importante que vários tipos de instru-
mentos de avaliação sejam utilizados, tais como: pesquisas, trabalhos com leituras
extra-classes, participação nos debates, deveres de casa, prova oral e escrita para
que se tenha uma visão mais abrangente do desenvolvimento do aluno quanto à
aprendizagem.
Desta maneira a avaliação adotada pelo Colégio Estadual Reinaldo Sass,
será diagnóstica porque se conhece a bagagem de conhecimento que os alunos
possuem; participativa porque propicia ao aluno e ao professor perceberem como
ele está interagindo nas diferentes etapas do ensino e aprendizagem, formativa por-
que verifica os resultados e certifica-se se o aluno alcançou ou não o nível exigido e
somativa porque atribui o valor a aprendizagem do aluno levando em conta os as-
pectos qualitativos sobre os quantitativos ao longo do período escolar.
A avaliação do rendimento escolar é de competência do professor, respeitan-
do as normas propostas no Regimento Escolar e na Proposta Pedagógica Curricu-
lar.
Desta forma, haverá em cada disciplina no mínimo duas avaliações com
questões teóricas e resolução de problemas no trimestre para o Ensino Fundamen-
tal, e bimestral para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, Cursos
Técnico em Enfermagem e Técnico em Segurança no Trabalho. Essas avaliações
deverão ser inscritas no livro de registro de classe com valor de 10,0 (dez vírgula
zero) pontos cada avaliação.
A avaliação do rendimento escolar do educando é de competência do profes-
sor, respeitando as normas propostas no regimento escolar do Colégio e devem ser
levados ao conhecimento dos educandos, bem como os instrumentos e critérios
avaliativos utilizados por ele.
Instrumentos - Provas escritas com questões teóricas e resolução de proble-
mas; atividades extra-classe sobre o conteúdo estudado em aula; produção e apre-
sentação de trabalhos realizados em grupo; atividades experimentais; relatório das
experiências, visitas e viagens de estudo e auto-avaliação.
Critérios - Considerar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos à medida
que o aluno progride na interpretação de situações problema e relaciona teoria à
prática; identificar as dificuldades dos alunos na compreensão dos conteúdos em es-
40
tudo; verificar a capacidade que o aluno demonstra ao trabalhar em grupo; capacida-
de de síntese e domínio do conteúdo nas apresentações dos trabalhos; capacidade
e cuidado no manuseio de materiais; capacidade de relacionar a teoria à prática; ve-
rificar o aprendizado a partir da experiência e a capacidade de elaborar relatório que
vá além do senso comum à uma linguagem científica; verificação via observação e
acompanhamento dos procedimentos utilizados pelo aluno para resolução de situa-
ções problemas, bem como suas atitudes em relação ao conhecimento e aos avan-
ços alcançados.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, observando os avanços e as necessidades detectadas para buscar novas
ações pedagógicas.
No Ensino Fundamental no final do ano letivo será considerado aprovado o
aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
do total de carga horária do período letivo. A média anual deverá ser igual ou supe-
rior a 6,0 (seis vírgula zero). A média final será calculada através da média aritméti-
ca dos trimestres, aplicando a seguinte fórmula:
MA = 1º T + 2º T + 3º T = 6,0
3
No Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestral, Cursos Técnico em
Enfermagem Subsequente e Técnico em Segurança do Trabalho ao final do semes-
tre letivo o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento ) do total da carga horária do período letivo. A média semestral deverá ser
igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero). A média semestral será calculada através
da média aritmética dos bimestres, aplicando-se a seguinte formula:
MS = 1º Bimestre + 2º Bimestre = 6,0
2
A todos os alunos é dado o direito de recuperar os estudos, independente do
nível de apropriação dos conhecimentos.
A recuperação paralela será realizada de forma permanente, retomando-se o
processo ensino-aprendizagem, utilizando novas metodologias e ações pedagógicas
proporcionando aos alunos a apropriação dos conhecimentos.
A forma como a recuperação paralela será utilizada, terá os seguintes crité-
rios:
41
a reorientação imediata da aprendizagem, quando esta se mostre insatisfató-
ria;
retomar os conteúdos que os alunos não assimilaram através de metodolo-
gias diferenciadas;
encaminhar os educandos para o estudo dos conteúdos não assimilados,
através de atividades em sala de aula e tarefas de casa para atingir assim, o
nível satisfatório do que se estava trabalhando.
considerar 50% (cinquenta por cento) do valor atribuído sobre a forma de tra-
balhos e atividades em sala de aula e 50% (cinquenta por cento) em forma
de prova, totalizando 100% (cem por cento) que será substituída pela menor
nota do processo avaliativo do trimestre no Ensino Fundamental. Sendo que,
para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais e os cursos Técni-
co em Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho será bimestral.
A recuperação paralela deve ser feita de acordo com a necessidade do aluno.
Segue um esquema demonstrativo do Sistema de Avaliação do Colégio Esta-
dual Reinaldo Sass:
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
BIMESTRAL PARA ENSINO MÉDIO E CURSOS TÉCNICOS
TRIMESTRAL PARA ENSINO FUNDAMENTAL
EXEMPLO DE REGISTRO NO LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE:
AVALIAÇÕES RECUPERAÇÕES
VALOR
10,0
VALOR
10,0
SOMATÓRIA DA
RECUPERAÇÃO
MÉDIA VALOR
5,0
VALOR
5,0
TOTAL
8,0 6,0 9,0 8,5 4,0 5,0 9,0
AVALIAÇÕES: NO MÍNIMO DUAS, UTILIZANDO DIFERENTES INSTRUMENTOS.
RECUPERAÇÕES: NO MÍNIMO DUAS. UTILIZANDO DIFERENTES INSTRUMENTOS. UMA
OBRIGATORIAMENTE DEVE TER VALOR 5,0. PARA COMPLETAR O RESTANTE DO VALOR
(5,0), O PROFESSOR PODE REALIZAR DIVERSAS ATIVIDADES QUE DEVEM SER
REGISTRADAS NO LIVRO.
42A RECUPERAÇÃO PARALELA IRÁ SUBSTITUIR A MENOR NOTA DAS AVALIAÇÕES.
NO CASO APRESENTADO, A NOTA 6,0 DA AVALIAÇÃO FOI SUBSTITUÍDA PELA NOTA 9,0 DA
RECUPERAÇÃO.
ASSIM, AO FINAL DO TRIMESTRE OU BIMESTRE, DEVERÁ SER FEITA A MÉDIA PARCIAL DO
ALUNO.
Os alunos com progressão parcial que estiverem frequentando as aulas em
horário oposto farão as avaliações normalmente com a turma. Aos alunos que por
motivo justificável estão impossibilitados de frequentar as aulas em horário compatí-
vel e fazem a progressão parcial através do plano especial de estudos, serão avalia-
dos por trabalhos, pesquisas e provas, com o compromisso de comparecer em datas
e horários marcados pelo professor da disciplina, para fazerem as provas e apresen-
tarem os trabalhos.
Considerando o alto índice de aprovações por Conselho de Classe, é neces-
sário que a escola como um todo repense o processo ensino-aprendizagem e, prin-
cipalmente, nas formas de avaliação, ou seja, que coloque em prática a organização
pedagógica da escola e a forma de avaliação proposta no Projeto Político Pedagógi-
co.
A equipe pedagógica da escola entrará em contato com os pais através de
encontros e reuniões para encaminhamento para a Sala de Apoio e Sala de Recurso
aos alunos do 6º e 9º ano que necessitarem de um acompanhamento mais indivi-
dualizado, sendo este disponibilizado aos alunos matriculados no período diurno e
será acompanhado pela Equipe Pedagógica que dará apoio ao professor, sempre
que for solicitado.
Através dos dados estatísticos, a realidade nos mostra que o maior índice de
evasão e repetência ocorre no período noturno havendo, portanto, a necessidade de
se fazer um trabalho diferenciado, com o objetivo de incentivar e motivar esses alu-
nos à se comprometerem com os estudos para reverter este quadro e os professo-
res serão incentivados e orientados a usarem metodologias variadas, levando o alu-
no a estudar evitando assim a evasão e a repetência.
Para avaliar os demais segmentos da escola (Grêmio Estudantil, APMF, Con-
selho Escolar), serão realizados encontros com cada segmento, com a participação
da direção e da equipe pedagógica, e através de critérios far-se-á uma avaliação e
auto-avaliação do que foi realizado.
43
SALA DE APOIO
A Sala de Apoio foi criada para auxiliar os alunos com dificuldade de aprendi-
zagem. É de suma importância a sua continuidade para reduzir a repetência nos 6º e
9º anos, sendo ofertada em turno contrário.
No Colégio Reinaldo Sass a sala de apoio à aprendizagem foi implantada em
2008 nas quintas séries (6º ano) e no ano de 2011 deu-se a abertura para as 8º séri-
es (9º anos) com os mesmos objetivos e finalidades do 6º ano.
Para o bom funcionamento das salas de apoio e para surtir êxito na aprendi-
zagem, faz-se necessário:
Professores capacitados e comprometidos, que busquem formas diferencia-
das, estimuladoras e eficientes para sanar as deficiências na aprendizagem;
Trabalho do coletivo escolar para conscientizar os alunos e pais sobre a im-
portância da presença dos alunos na sala de apoio;
A utilização e ampliação da hora atividade para a preparação das aulas e
para o contato com o professor regente para troca de ideias sobre o trabalho
com os alunos;
O incentivo para que os professores participarem de cursos de capacitação e
encontros pedagógicos referentes a sala de apoio.
SALA DE RECURSOS
O Colégio Estadual Reinaldo Sass possui 2 Salas de Recursos Multifuncional
– Tipo I, nos turnos matutino e vespertino. A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo
I atende alunos em horário contrário da sua matrícula no ensino regular, em no míni -
mo 2 e no máximo 4 atendimentos semanais. Os alunos são matriculados na Sala
de Recurso por possuírem em laudo psicológico/neurológico realizado por profissio-
nais específicos.
O objetivo principal da Sala de Recursos Multifuncional tipo I, é trabalhar de
forma lúdica e dinâmica a área do desenvolvimento (cognição , sócio afetiva-emocio-
nal e psicomotricidade) e a área do conhecimento (linguagem oral e escrita, e racio-
cínio lógico-matemático) auxiliando no desempenho escolar do aluno, orientando os
44
professores quanto as adaptações necessárias, providenciando junto à direção ma-
teriais e recursos que visem a melhoria nas condições de aprendizagem, na pers-
pectiva da inclusão responsável.
Plano de Atendimento Educacional Especializado - é uma proposta de inter-
venção pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a especificidade de cada alu-
no. Será elaborado a partir das informações da avaliação psicoeducacional no con-
texto escolar, contendo objetivos, ações/atividades, período de duração, resultados
esperados, de acordo com as orientações pedagógicas da SEED/DEEIN.
O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional
– Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses, necessidades e dificulda-
des de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos,
contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se
ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento
da autonomia, independência e valorização do aluno.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deve ser organi-
zada com materiais didáticos de acessibilidade, recursos pedagógicos específicos
adaptados, equipamentos tecnológicos e mobiliários. Entre estes se destacam os jo-
gos pedagógicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem a criatividade, a
cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos processos cogniti-
vos.
A Sala de Recursos trabalha num eixo colaborativo com os professores da
classe comum e tem por objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curri-
cular, adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias peda-
gógicas de forma a atender as necessidades educacionais especiais dos alunos. E
também com a família buscando o envolvimento e participação desta no processo
educacional do aluno.
Atualmente se percebe um maior interesse e participação na Sala de Recur-
sos Multifuncional – tipo l, bem como relevantes avanços no processo educacional
dos alunos. Ainda persistem algumas dificuldades para o êxito total dos trabalhos
realizados na Sala de Recursos Multifuncional que são inerentes ao processo ,
como o fato de vários alunos residirem na zona rural, dependentes de transporte es-
colar, o qual muitas vezes não dispõe de horários compatíveis para que o aluno fre-
quente a Sala de Recursos, retorne a sua casa e depois volte para a escola. Perante
45
isso, é necessário a escola oferecer alimentação, pois esse atendimento é ofertado
no turno contrário. Em relação aos professores, a dificuldade encontrada é a falta
de contato do professor da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, com os demais
da classe comum para troca de informações e orientação na adaptação curricular,
tendo em vista que o professor da Sala de Recursos dificilmente consegue escolher
suas aulas na mesma escola.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A atuação da APMF do nosso colégio é excelente, com participação ativa,
sendo quando solicitada está sempre pronta a auxiliar.
O que a escola pretende, é envolver a APMF no processo de ensino-aprendi-
zagem como um todo, auxiliando a direção e coordenação pedagógica a resolver al-
guns problemas de indisciplina (casos mais críticos) e danos ao patrimônio da esco-
la no contato com os pais destes alunos.
Estabelecer convênios com entidades e outras instituições que estejam dentro
da legislação permitida, para trazer benefícios à comunidade escolar.
A cantina da escola também é mantida pela APMF, através de seus mem-
bros.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar deve ser atuante, sempre atento às solicitações da esco-
la, ajudando a conduzir o que é de sua competência.
Em função do poder que exerce, participa nas atividades da escola, acompa-
nha a efetivação do PPP, discutindo e solucionando assuntos importantes relaciona-
dos à escola tais como: problemas disciplinares de alunos, prioridades a serem reali-
zadas, a destinação e uso das verbas que a escola recebe do governo, assuntos re-
ferentes a professores e funcionários, bem como os projetos pertinentes a escola.
As reuniões do Conselho Escolar são realizadas mensalmente ou em outros mo-
mentos, conforme a necessidade.
46
GRÊMIO ESTUDANTIL
A Escola tentará organizar o Grêmio Estudantil através da conscientização
dos alunos em participar das atividades escolares.
Para melhorar a atuação do Grêmio será necessária a realização de reuniões
com os alunos informando-os da importância da participação do Grêmio no meio es-
tudantil como membros ativos da gestão democrática.
Almejamos que o Grêmio Estudantil incentive a programação e realização de
atividades culturais, artísticas e desportivas, trabalhando em conjunto com a direção
e Equipe Pedagógica na realização dessas atividades.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A SUED/SEED/PR, no ano de 2006 instituiu a Deliberação 04/06, implantou
em todas as Escolas Públicas do Paraná a Equipe Multidisciplinar que tem por obje-
tivo possibilitar a valorização e o respeito pelas diferenças dos grupos étnicos, cultu-
rais e socioeconômicos. Tem também como função observar e constatar a existên-
cia de discriminações que estão ocorrendo no cotidiano escolar, trazendo estas ao
conhecimento da comunidade escolar que coletivamente proporá ações para auxiliar
na resolução dos problemas de discriminação que podem levar a exclusão de mem-
bros da Comunidade Escolar.
CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar, dias letivos, início e término das aulas, planejamento,
conselho de classe, capacitação e recessos, vêm pré-estabelecidos pela SEED, ten-
do em vista que precisam ser garantidos os 200 (duzentos) dias letivos e as 800 (oi-
tocentas) horas aula. Assim, ficam apenas alguns dias para serem definidos pela
escola e pelo NRE, como o dia do Padroeiro da cidade (15 de agosto) e o dia do Mu-
nicípio (14 de dezembro).
SEMANA PEDAGÓGICA
47
A cada início de ano e na metade do período letivo é realizada a Semana Pe-
dagógica. Esta se constitui numa formação continuada que envolve todos os profis-
sionais da Educação para refletir sobre as ações educativas cotidianas e planejar as
futuras atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo.
Para a formação dos professores no início do período letivo, a escola se orga-
niza para realizar toda a programação no espaço de tempo pré-determinado pela
SEED, que na maioria das vezes é insuficiente e não se consegue realizar tudo o
que se tem programado.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Todo profissional da educação em pleno exercício necessita de atualização
de conhecimentos em sua área de atuação.
Aos Professores da Rede Estadual de Ensino são viabilizados alguns cursos
de capacitação continuada para aprimorar conhecimentos em educação nas discipli-
nas de cada nível de ensino.
Em diferentes momentos do período letivo os professores tem a oportunidade
de participar de cursos de Formação Continuada. Alguns desses cursos são: a se-
mana pedagógica promovida pela SEED e coordenada pela Equipe Pedagógica, os
grupos de trabalho em rede e as leituras de textos sugeridos pelos próprios profes-
sores e pela Equipe Pedagógica.
Observa-se que nos últimos anos a SEED e os Núcleos Regionais de Educa-
ção tem ofertado menos possibilidades de Formação Continuada e muitas vezes,
quando estas ocorrem, estão aquém dos conhecimentos e expectativas dos profes-
sores e agentes educacionais.
HORA ATIVIDADE
A hora atividade cumprida obrigatoriamente na escola é o espaço de tempo
utilizado pelo professor para a organização do planejamento, correção de provas e
atividades, troca de experiências com outros profissionais e a busca de novas for-
mas de trabalho para sanar as dificuldades de aprendizagem.
As horas atividades são organizadas de acordo com a disponibilidade de ho-
48
rário dos professores. Ainda não se consegue organizar as horas atividades por dis-
ciplina, devido à rotatividade dos professores que trabalham em várias escolas. Em
algumas disciplinas, já está sendo realizada com uma ou duas horas/aulas com pro-
fessores da mesma área.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
As turmas serão organizadas de acordo com o número de salas disponíveis
em cada turno e o número de alunos matriculados. A distribuição das aulas são rea-
lizadas pelo Núcleo Regional de Educação respeitando a classificação que vem de-
terminada pela SEED atribuídas por turmas na Escola.
Para assumir as turmas os professores participam da distribuição das aulas
por disciplinas e por padrão.
De acordo com a classificação, o professor tem direito para escolher as tur-
mas que desejar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um momento importante de avaliação do processo
ensino-aprendizagem, é o procedimento principal das discussões propostas pelo es-
tabelecimento de ensino.
É através dos professores que compõem o Conselho que se terá maior co-
nhecimento do aluno e será possível buscar novas metodologias e estratégias para
um melhor atendimento pedagógico ao educando.
Serão discutidos problemas de aprendizagem, conteúdos, avaliações, objeti-
vos, para melhorar as condições de vida escolar dos alunos, não se detendo em par-
ticularidades e buscando alternativas para maior desempenho da aprendizagem.
Propõe-se um pré-conselho com a turma e com os professores, onde ambas
as partes farão uma auto-avaliação de suas ações, visando à reflexão e análise so-
bre como tem contribuído ou não para a efetivação do processo de ensino e aprendi-
zagem, bem como, para que ambas as partes envolvidas nesse processo possam
apresentar sugestões de diferentes metodologias a serem adotadas.
No conselho de classe, a Equipe Pedagógica solicitará aos professores que
49
comentem sobre a auto-avaliação que realizaram, sendo que esta também deverá
considerar a opinião da turma sobre o trabalho desenvolvido pelo professor. Poste-
riormente será feito o relato da auto-avaliação dos alunos e serão discutidos, coleti-
vamente, os encaminhamentos a serem tomados. Assim, definir-se-ão ações que
serão colocadas em prática no bimestre e trimestre pelos professores e pela equipe
pedagógica, através de relatórios para posterior avaliação.
Será feita a análise e tomada de decisão dos casos mais relevantes da turma.
Após o Conselho de Classe se faz o retorno do resultado aos alunos, orien-
tando-os de acordo com as observações feitas pelos professores da turma em geral
e particular sempre que necessário. Os casos mais relevantes das situações eviden-
ciadas serão levadas ao conhecimento dos pais, para novas ações pedagógicas.
Com o espaço de tempo previsto em calendário para a realização do Conse-
lho de Classe, é impossível fazer um bom trabalho numa escola onde há grande nú-
mero de alunos. O ideal seria propor o tempo de acordo com número de alunos da
escola.
AVALIAÇÃO PROFISSIONAL
A avaliação do desempenho dos profissionais da educação será realizada
através do acompanhamento das práticas pedagógicas, assiduidade, comprometi-
mento e participação em cursos de formação e ações pedagógicas realizadas pela
Equipe Pedagógica e/ou SEED.
CURRÍCULO
A escola através do currículo representa socialmente a dimensão científica do
conhecimento, ou seja, os conceitos científicos. Ele expressa o conjunto de conheci-
mentos socialmente produzidos e historicamente acumulados, dotados de objetivida-
de que permitem sua transmissão e reapropriação. Estruturados com métodos, teo-
rias e linguagens próprias visam compreender e orientar a natureza e as atividades
humanas.
Os conteúdos de cada disciplina são previamente elaborados e aprovados
pelo corpo docente e pelos órgãos competentes através da construção coletiva da
50
Proposta Pedagógica Curricular, de acordo com as diretrizes curriculares do Estado
do Paraná.
Atualmente a Secretaria do Estado da Educação do Paraná determinou uma
nova matriz curricular, onde são diminuídos os números de aulas de diversas disci-
plinas e aumentada a carga horária nas disciplinas de Português e Matemática. En-
quanto educadores, nos questionamos sobre qual concepção de homem, de socie-
dade e de educação esta nova matriz curricular, imposta, está pautada.
Tendo em vista que a educação escolar pública deve atender aos interesses
da classe a qual se destina, ou seja, da classe trabalhadora, e que não sabemos se
essa matriz curricular visa a objetivos de emancipação ou submissão, manifestamos
aqui o nosso desprezo pela imposição dessa matriz curricular e requeremos o deba-
te e a decisão democrática sobre qualquer proposta.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Colégio Reinaldo Sass conta com dois laboratórios de informática, um do
programa Paraná Digital e outro do Proinfo.
O NRE, através da CRTE, capacita professores, garantindo assim o uso efici-
ente dos recursos tecnológicos na escola.
Os laboratórios de informática são utilizados pelos professores para amplia-
ção de conhecimentos e preparo das aulas e os alunos utilizam para fazer pesqui-
sas, digitação de trabalhos e atividades acompanhados pelos professores e/ou fun-
cionários da Escola.
LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA E TÉCNICO EM ENFERMAGEM
As atividades e experimentos devem ser previamente programadas pelos pro-
fessores, que verificarão e organizarão a sala e os equipamentos utilizados na reali -
zação das atividades com os alunos.
51
É de responsabilidade do professor de cada disciplina do Curso Técnico em
Enfermagem a organização das atividades práticas devendo realizar contato prévio
com o professor laboratorista que é encarregado de prever e prover os materiais ne-
cessários conforme a disponibilidade do Colégio. As demais atribuições do professor
laboratorista estão previstas no ofício da SEED de 09 de fevereiro de 2009.
Os laboratórios de Física e Química estão construídos e aguardam a chegada
do restante do equipamento. O laboratório de Biologia e Técnico em Enfermagem
permanecem no mesmo espaço físico. Exceto o laboratório de Enfermagem, os de-
mais não possuem professor laboratorista para auxiliar na execução das atividades.
RECURSO DE VÍDEO
O Colégio Reinaldo Sass dispõe de TV multimídia em todas as salas de aula.
Os aparelhos de DVD funcionam por agendamento, indicando o dia, a disciplina, o
horário e a turma que irá utilizá-lo.
Os filmes devem estar relacionados aos conteúdos trabalhados em sala de
aula com o objetivo de reforçar a aprendizagem, tendo o cuidado que estes não ul-
trapassem os horários de aula da disciplina do qual foi proposto, e dando oportuni-
dade aos demais professores.
Não são permitidos filmes de terror, obscenos e de apelo à violência, portanto
devem ser analisados anteriormente pelo professor.
BIBLIOTECA
A biblioteca deve ser um lugar onde se busca conhecimento e cultura. Precisa
ter um ambiente agradável, silencioso, onde as pessoas se sintam bem e sejam bem
atendidos.
A biblioteca funciona com empréstimos de livros de literatura ao aluno por um
determinado tempo, dependendo do exemplar. Os livros são controlados por fichas
pela bibliotecária e acompanhados pelos professores.
Os livros de pesquisa não poderão ser retirados e os trabalhos deverão ser
realizados somente na biblioteca, para que todos tenham a oportunidade de utili-
zá-los.
52
PLANEJAMENTO
Ocorre no início de cada ano, na Semana Pedagógica, momento em que os
professores reúnem-se por disciplina onde são discutidas e traçadas metas a serem
alcançadas. Os objetivos, conteúdos e metodologias trabalhadas, são utilizados de
acordo com a proposta pedagógica curricular e ações desenvolvidas durante o perí-
odo letivo e a elaboração do Plano de Trabalho Docente.
O replanejamento e as reuniões pedagógicas, previstas em calendário esco-
lar, são os momentos em que os professores acompanhados pelo pedagogo, discu-
tem, trocam ideias e experiências, buscando novas metodologias, contribuindo as-
sim para o melhor desempenho docente em prol da qualidade do ensino aprendiza-
gem.
O Plano de Trabalho Docente deverá ser avaliado e replanejado quando hou-
ver necessidade de adaptação curricular.
INCLUSÃO
O Colégio Reinaldo Sass tem recebido e atendido todos os alunos que apre-
sentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem, seja ela pelas condições só-
cio-econômicas, pela Deficiência ou Transtorno apresentados. Os alunos são inseri-
dos na escola e aos poucos são realizadas as adaptações necessárias para que se
sintam totalmente inclusos na turma e fazendo parte da escola. Atualmente há uma
maior aceitabilidade por parte dos professores em relação à inclusão desses alunos,
e sempre que possível são realizadas reuniões pedagógicas e passadas orientações
quanto ao trabalho a ser desenvolvidos com os mesmos. Quanto aos demais alunos
há uma receptividade muito boa e a socialização acontece naturalmente.
Embora a escola esteja aberta à inclusão e essa faça parte do Projeto Político
Pedagógico deste colégio, ainda encontramos alguns empecilhos para a viabilização
completa desta proposta, a falta de acessibilidade. Devido à estrutura arquitetônica
do prédio ser antiga, não apresenta condições físicas adequadas para receber alu-
nos com Deficiência Física Neuromotora, os quais, na sua maioria, são cadeirantes
e dependem de rampas, portas largas e elevadores quando os ambientes estão dis-
53
postos em vários pisos , como é o nosso caso.
Em relação a avanços, a escola já fez alguns estudos sobre o assunto, inter-
câmbio e troca de experiências entre professores e funcionários deste colégio com
equipes de apoio especializado – APAE -, para o atendimento de alguns casos de
alunos com necessidades especiais.
Também há um grande número de alunos oriundos do meio rural, que mani-
festam uma cultura própria, expressam uma linguagem, características e hábitos
próprios do meio, uma cultura diversa da urbana. Mas o entrosamento proporciona-
do pela escola permite o enriquecimento e crescimento cultural pela troca de expe-
riências.
A inclusão dos alunos do meio rural se dá de forma bastante expressiva na
nossa escola, com plena adaptação, independente de diferenças étnicas, religiosas,
sócio-econômicas e culturais.
Os educadores passam a conhecer e compreender o universo em que vivem
seus educandos e trazem para a sala de aula, conteúdos correlacionados com a
realidade do campo, mantendo os padrões étnicos e morais pertinentes ao compro-
misso educacional.
Quanto à participação dos pais entendemos que o envolvimento na vida esco-
lar dos filhos é muito importante. Quando os pais acompanham o desenvolvimento
do filho, comparecem as reuniões, visitam a escola, conversam com a Equipe Peda-
gógica e professores, com frequência, os alunos se interessam mais pelos estudos,
participam com mais afinidade do processo ensino-aprendizagem. Percebe-se clara-
mente a diferença na aprendizagem dos alunos dos quais os pais não comparecem
a escola e não participam da vida escolar dos filhos.
Os pais são convidados a comparecer na escola a qualquer momento nos ho-
rários em que os filhos estudam, nas reuniões promovidas pela Direção, APMF e na
entrega de boletins.
DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
Os desafios educacionais contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Pre-
venção ao Uso Indevido de Drogas serão trabalhados no decorrer das aulas das di-
54
versas disciplinas, devendo integrar-se ao currículo, auxiliando os alunos na compre-
ensão da realidade econômica e social em que estamos inseridos.
Pretende-se também a realização de trabalhos mais específicos sobre esses
temas, sendo que em decisão tomada em conjunto com os professores do colégio,
ficou acordado que a cada 15 dias serão disponibilizados pela Equipe Pedagógica
pequenos vídeos que abordem esses assuntos. Caberá aos professores trabalha-
rem esses vídeos com os alunos em todas as salas de aula, favorecendo a reflexão
e tomada de consciência.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA AFRICANA
Devido às rápidas mudanças que estão ocorrendo na atualidade e dos novos
desafios apresentados, uma das principais mudanças diz respeito à Educação das
Relações Étnico-Raciais como direito humano de conviver com as diversidades exis-
tentes.
Nesse sentido a escola deve ser local de aprendizagem e as regras do espa-
ço público devem permitir a coexistência em igualdade, dos diferentes. Uma educa-
ção voltada para a diversidade e para a cidadania, como prática do reconhecimento
das diferenças, da diversidade escolar, numa abordagem plurietnica, multicultural e
multidisciplinar, tomando com base a Constituição Federal artigo 3º, inciso IV, artigo
5º e ainda outros mecanismos legais, nacionais e internacionais que podem ser ins-
trumentos úteis na batalha contra o preconceito, o racismo e a discriminação, como
as disposições constantes das Leis nº 10.639/03 e 11.645/08, que instituem a Histó-
ria e Cultura Afro-brasileira e Indígena no currículo da Educação Básica e Ensino
Superior do Brasil, com o intuito de fazer com que as escolas resgatem o legado his-
tórico do povo negro/indígena na área social econômica e política da História do Bra-
sil.
Contemplando a deliberação nº 04/06 e a instrução 017/06 – SUED-PR, atra-
vés da implementação da Equipe Multidisciplinar do Colégio, veio destacar a impor-
tância de que o problema do preconceito, da discriminação, das desigualdades ra-
ciais na escola, seja responsabilidade de todos os envolvidos no processo educacio-
nal independente da função que desempenhe no espaço escolar ou fora dele.
Está sendo atribuída aos estabelecimentos de ensino a responsabilidade de
55
contribuir com as novas mudanças, de aceitar e valorizar a contribuição dos africa-
nos e indígenas para o desenvolvimento da nação. Este tema será desenvolvido e
trabalhado conforme o que dispõe a Lei 11.645/08 no artigo 26-A-§ 2º. Os conteúdos
referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão
ministrados no âmbito de todo currículo escola, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileira.
Assim, se espera que escola como local de conhecimento, possa permitir a
coexistência, em igualdade, dos diferentes desta multiplicidade étnica, cultural, so-
cial, econômica presente na sociedade e na escola. O trabalho com a pluralidade
cultural se dá a cada instante, sendo mecanismo a uma valorização nos diversos es-
paços escolares.
CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – CELEM
O trabalho desenvolvido no CELEM parte do entendimento da importância do
papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
Possibilita aos alunos utilizarem uma língua estrangeira em situações de
comunicação, produção e compreensão de textos verbais, não-verbais e também de
inseri-los em outras sociedades como participantes ativos. A escola oferta aos
alunos e comunidade quatro aulas semanais, no idioma Espanhol.
NÚCLEO DE INICIAÇÃO AO VÔLEI E BASQUETEBOL
A escola desenvolve dois programas esportivos em turnos contrários ao que o
aluno estuda: o Núcleo de Iniciação ao Vôlei e o Basquetebol. As aulas do primeiro
ocorrem duas vezes por semana, em três horários diferentes. As aulas de
Basquetebol ocorrem duas vezes por semana, em dois horários diferentes.
As atividades são coordenadas pelos professores de Educação Física e tem
como objetivos:
− Contribuir para a formação da criança e do adolescente através do esporte;
− Desenvolver atitudes e valores de cooperação, responsabilidade, respeito e
autonomia.
Atividades desenvolvidas:
56
− Conversação sobre a formação de valores e como colocá-las em prática no
programa, na escola e também na família;
− Pesquisa sobre normas e regras de jogo.
A avaliação se dá através do desempenho do aluno nas aulas e da
observação de suas atitudes comportamentais.
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político Pedagógico acontece no decorrer do período
letivo, pois nas reuniões e nas atividades cotidianas desenvolvidas pelo coletivo es-
colar constantemente são discutidas e revistas novas formas de ação à luz dos co-
nhecimentos teóricos que dominamos.
Essas novas formas de ação posteriormente são incorporadas e justificadas
no Projeto Político Pedagógico, tendo em vista o aprimoramento das atividades es-
colares.
REFERÊNCIAS:
ABILEU, A. S. e LACERDA, M. S. L. de O conselho de escola na construção de uma escola democrática. In: Revista da AEC. Brasília, n. 119, p. 98-102, abr/jun, 2001.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Campinas, SP: Cortez, 2000.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. 2a ed., Rio de Janeiro: Gua-nabara: 1973
BOITO Jr., Armando. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999.
DALBEN, A. I. L. De F. Dimensões subjetivas na prática dos Conselhos de Classe. In: Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, São Paulo, Editora Papirus, 1995. p. 143-200.
ENGUITA, Mariano. As contradições da relação entre trabalho e escola. In: ___________. A face oculta da escola – Educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1989.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In: De-merval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo. Editora
57
Cortez, 1994, p. 180-191.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para Pedagogia Histórico-Crítica. São Paulo, Editora Autores Associados, 2003.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a Organização da Cultura. Rio de Janeiro. Civiliza-ção Brasileira, 1976.
GUSSO, Angela Mari [ et.al]. Ensino fundamental de nove anos: orientações pedagógicas para os anos iniciais. Curitiba, PR: Secretaria de Estado da Educação, 2010.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 9. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1993.
HOTZ, Karina Griggio. Avaliação da Implementação do Proeja em Municípios do Oeste do Paraná (2008 – 2009). Cascavel, PR, 2010. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Área de Concentração: Sociedade, Estado e Educação). Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
INSTRUÇÃO Nº 004/2011 – SUED/SEED – Atividades Complementares Curriculares de Contraturno.
INSTRUÇÃO Nº 007/2011 – SUED/SEED – Critérios para abertura de demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual de Educação.
INSTRUÇÃO Nº 008/2011 – SUED/SEED – Ensino Fundamental de 9 anosKRAMER, S. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
LEI Nº 10.639/03 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
LIBÂNEO, José C. Democratização da Escola Pública. 9 ed. São Paulo. Editora Loyola, 1990. (Coleção Educar).
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 13o ed. São Paulo: Cor-tez, 2002.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo. Editora Cortez, 1991.
LUCKESI, Cipriano C. Verificação ou avaliação: o que pratica a escola? In: Avalia-
58
ção da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 15 ed. São Paulo. Editora Cortez, 2003, p.85-101.
MARX, Karl. 1818-1883. O capital: crítica da economia política. Livro 1. Tradução de Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
MOTTA, Vânia Cardoso da. A questão da função social da educação no novo milênio. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, p. 39 – 51, maio/ago. 2007.
PARECER CEE/CEB Nº 407/11 – Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, 6º ao 9º ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná
QUELUZ, Ana. G. (orient.), ALONSO, Mirtes (organiz.). O trabalho Docente: teoria e prática. São Paulo. Editora Peneira, 1999.
RESOLUÇÃO Nº 7/2010 – CNE/CEB – Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo. Editora Cortez/Ass., 1991.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórica-crítica. Primeiras aproximações. São Pau-lo. Editora Cortez, 1981.
SCHÖN, D. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
SILVA, Maria Abádia da. Intervenção e consentimento: a política educacional do Banco Mundial. Campinas, SP: Autores Associados: FAPESP, 2002.