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Gestão Agrícola www.ifcursos.com.br Profº Fabiano de Souza Oliveira

SUMÁRIO

1- Introdução a Administração .....................................................................................4

1.1-Revisão de Conceitos de Administração Rural e Estatuto da Terra ...............4

1.2-Estatuto da Terra ............................................................................................5

1.3-Imóvel Rural ...................................................................................................5

1.4-Minifúndio ......................................................................................................5

1.5-Latifúndio .......................................................................................................5

1.6-Empresa rural .................................................................................................5

1.7-Propriedade Familiar.......................................................................................6

1.8-Módulo Rural .................................................................................................6

1.9-Módulo Fiscal ................................................................................................6

1.1.0 - Qual é a Aplicação do Módulo Fiscal ...........................................................6

1.1.1 - Qual é a Diferença entre Módulo Rural e Módulo Fiscal .............................7

2 - Processo Administrativo.......................................................................................... 7

2.1 –Planejamento................................................................................................ 7

2.2 –Organização ..................................................................................................7

2.3 –Direção .........................................................................................................8

2.4 –Controle ........................................................................................................8

3. - Gestão da Empresa Rural .......................................................................................8

3.1- O que é Gestão.............................................................................................. 8

3.2 –Estrutura e Conceitos que Integram a Gestão ..............................................9

3.2.1-Eficiência ....................................................................................................9

3.2.2-Eficácia ......................................................................................................10

3.2.3-Efetividade................................................................................................ 10

3.2.4-Produtividade ............................................................................................11

3.2.5-Qualidade.................................................................................................. 12

3.2.6-Confiabilidade ...........................................................................................12

3.2.7-Rentabilidade ............................................................................................12

3.2.8-Lucratividade ............................................................................................13

3.2.9-Competitividade ........................................................................................13

3.3.0-Sustentabilidade ........................................................................................13

3.3.1-Demanda em um Sistema de Gestão Integrado – SGI.............................. 14

4.0-Plano de Negócio ....................................................................................................15

4.1-Estrutura de um Plano de Negócio ...............................................................15

5.0 –Procedimento Operacional Padrão.................................................................... 16

5.1- Qual a Finalidade do POP ...........................................................................17

5.2- Roteiro para Implantação do POP na Empresa........................................... 17

5.3- Exemplo de POP .........................................................................................17

6.0 -Plano de Ação Operacional ..................................................................................18

6.1-Apresentando o plano de ação 5W2H.......................................................... 18

6.2-Ex: W5H2 (Cenário dentro da Fazenda) ......................................................19

7.0- Tipos de Planejamento ..........................................................................................19

8.0- Elaboração de Projetos .........................................................................................21

8.1- Passos para a Elaboração de Projetos ..........................................................21

9.0- Valores de Taxas e Seguros, Condições de Financiamento................................24

10. Associativismo e Cooperativismo ..........................................................................24

10.1-O que é Associação ................................................................................................24

10.2-Cooperativa ...........................................................................................................25

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11- Gestão Ambiental ...................................................................................................26

11.1-A gestão ambiental em seu significado .....................................................27

12. Código Florestal Brasileiro ....................................................................................28

12.1- Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 .................................................28

13.Conceitos Contábeis ................................................................................................28

13.1-Despesas .....................................................................................................28

13.2-Amortização ...............................................................................................28

13.3-Custos totais ...............................................................................................28

13.4-Custos Fixos ...............................................................................................28

13.5-Depreciação ................................................................................................28

13.6-Custos Variáveis .........................................................................................28

13.7-Prejuízo ......................................................................................................28

13.8-Lucro ..........................................................................................................28

14-Exercício Resolvido .................................................................................................29

15. Atividade Complementar ......................................................................................29

15.1-Realizar um Procedimento Operacional Padrão (POP) .............................29

15.2-Criar um Plano de Ação (5W2H) ..............................................................29

15.3-Realizar Estudo Econômico do Trator Agrícola ........................................29

16. Endereço Eletrônico para Pesquisa Complementar........................................... 30

17. Referência ...............................................................................................................30

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1. INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

Administrar é um fenômeno universal em todas as atividades humanas. De

acordo com Chiavenato (1997, p. 12): “a palavra administração vem do latim ad

(direção para, tendência) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que

realiza uma função abaixo do comando de outrem, isto é, aquele que presta serviço a

outro”. Como arte e ciência, a administração está presente em todas as empresas e

organizações. Os princípios básicos da administração que são aplicados à indústria e ao

comércio são também válidos, em termos gerais, para a agricultura. Entretanto, deve-se

ressaltar que essa tem determinadas características que a diferenciam dos demais

segmentos, as quais, por isso, precisam ser consideradas. Muitos dos fatores de

produção, como a terra, por exemplo, que, para a indústria, representa tão somente a

base para a instalação do imóvel, para a agricultura, é considerada o principal meio de

produção, que precisa ser estudado na sua microcomposição, visando à exploração do

seu potencial máximo. Variáveis, como o clima, por exemplo, que condiciona todas as

atividades produtivas e determina o que pode ser produzido, implicando riscos para a

agricultura, não representam muito para a indústria. Portanto, esses condicionantes

impõem ao produtor rural uma certa organização no seu negócio, sob pena de ele não

alcançar o máximo rendimento econômico, considerando o conjunto das atividades

produtivas planejadas.

1.1 REVISÃO DE CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO RURAL E ESTATUTO

DA TERRA

A administração rural surgiu no começo do século XX junto às universidades de

ciências agrária, na Inglaterra e Estados Unidos nos chamados "land grant" com a

preocupação de sobretudo, analisar, a credibilidade econômica e técnicas agrícolas. Kay

(1983) definiu a administração rural como sendo um processo de tomada de decisões

através do qual recursos limitados são alocados para um número de alternativas

produtivas, para organizar e operar o negócio agrícola de tal modo a atingir alguns

objetivos (KAY, 1983 apud REICHERT, 1998).

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1.2 ESTATUTO DA TERRA

Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964. Art. 1° Esta Lei regula os direitos e

obrigações concernentes aos bens imóveis rurais, para os fins de execução da Reforma

Agrária e promoção da Política Agrícola (Disponível

em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4504.htm>).

1.3 IMÓVEL RURAL

Prédio rústico de área continua qualquer que seja a sua localização que se

destine à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agroindustrial.

1.4 MINÍFUNDIO

Corresponde a toda propriedade inferior ao módulo fixado para a região em que se

localiza e para o tipo de exploração em que nela ocorre. Os minifúndios possuem quase

sempre menos de 50 hectares de extensão, embora sua média seja de 20 hectares. Eles

correspondem atualmente a cerca de 72% do total dos imóveis rurais do país, embora

ocupem apenas cerca de 12% da área total desses imóveis.

1.5 LATÍFUNDIO

O imóvel rural que:

a) exceda a dimensão máxima fixada na forma do artigo 46, § 1°, alínea b, desta

Lei, tendo-se em vista as condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim a

que se destine;

b) não excedendo o limite referido na alínea anterior, e tendo área igual ou superior

à dimensão do módulo de propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às

possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja

deficiente ou inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito

de empresa rural;

1.6 EMPRESA RURAL

É o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que

explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento

econômico ...Vetado... da região em que se situe e que explore área mínima agricultável

do imóvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo. Para

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esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas naturais e artificiais e

as áreas ocupadas com benfeitorias;

1.7 PROPRIEDADE FAMILIAR

O imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua

família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o

progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de

exploração e, eventualmente, trabalhado com a ajuda de terceiros (REICHERT, 1998).

Consta no inciso II, do art. 4º, do Estatuto da Terra (Lei 4.504/64).

1.8 MÓDULO RURAL

O conceito de módulo rural é derivado do conceito de propriedade familiar, e,

em sendo assim, é uma unidade de medida, expressa em hectares, que busca exprimir a

interdependência entre a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e

condições do seu aproveitamento econômico. Definir o que seja Propriedade Familiar é

fundamental para entender o significado de Módulo Rural.

1.9 MÓDULO FISCAL

Unidade de medida expressa em hectares, fixada para cada município,

considerando os seguintes fatores: · tipo de exploração predominante no município; ·

renda obtida com a exploração predominante; · outras explorações existentes no

município que, embora não predominantes, sejam significativas em função da renda ou

da área utilizada; e · conceito de propriedade familiar.

1.1.0 QUAL É A APLICAÇÃO DO MÓDULO FISCAL?

O módulo fiscal é uma unidade de medida fixada diferentemente para cada

município de acordo com a Lei nº 6.746/79, que leva em conta o tipo de exploração

predominante no município; a renda obtida com a exploração predominante; outras

explorações existentes no município que embora não predominantes, sejam expressivas

em função da renda ou da área utilizada; conceito de propriedade familiar. Atualmente,

o módulo fiscal serve de parâmetro para a classificação fundiária do imóvel rural quanto

a sua dimensão, de conformidade com art. 4º da Lei nº 8.629/93, sendo o minifúndio

imóvel rural de área inferior a 1 (um) módulo fiscal; pequena propriedade: imóvel rural

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de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais; média propriedade:

imóvel rural de área compreendida entre 4 (quatro) e 15 (quinze) módulos fiscais;

grande propriedade: imóvel rural de área superior a 15 (quinze) módulos fiscais

(INCRA).

1.1.1 QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MÓDULO RURAL E MÓDULO FISCAL?

Módulo Rural é calculado para cada imóvel rural em separado, e sua área reflete o

tipo de exploração predominante no imóvel rural, segundo sua região de localização.

Módulo Fiscal por sua vez é estabelecido para cada município, e procura refletir a

área mediana dos Módulos Rurais dos imóveis rurais do município.

2. PROCESSO ADMINISTRATIVO

2.1 Planejamento: “planejar é o processo de definir objetivos, atividades e recursos”.

(MAXIMIANO, 1995, p. 61). Podemos definir então planejamento como o processo de

estudar e avaliar a situação atual, prever acontecimentos, definir objetivos e metas,

definir como atingir objetivos, definir programas: quem vai fazer, o quê, como, quando

e onde.

2.2 Organização: “organizar é o processo de definir o trabalho a ser realizado e as

responsabilidades pela realização; é também o processo de distribuir os recursos

disponíveis seguindo algum critério”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). Ou seja,

organização é o mesmo que definir órgãos e funções, distribuir tarefas, definir

ADMINISTRAR

PLANEJAR

DIRIGIR

ORGANIZAR

CONTROLAR

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autoridade e responsabilidade, colocar as pessoas certas nos lugares corretos, definir

normas e regras, estabelecer fluxos de trabalho e definir linhas de comunicação.

2.3 Direção: “dirigir é o processo de mobilizar e acionar os recursos, especialmente as

pessoas, para realizar as atividades que conduzirão aos objetivos”. (MAXIMIANO,

1995, p. 61). Pode-se afirmar que o processo de direção tende a envolver o pessoal com

os objetivos adequados na hora certa, difundir entusiasmo, dar apoio e orientação, criar

um clima produtivo e desenvolver o pessoal envolvido.

2.4 Controle: “controlar é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de

identificar a necessidade de modificá-los”. (MAXIMIANO, 1995, p. 61). Para se obter o

controle de uma determinada situação, é necessário que exista algum comprometimento

em acompanhar o andamento das atividades, avaliar resultados, e tomar medidas

corretivas.

3. GESTÃO DA EMPRESA RURAL

3.1 O QUE É GESTÃO?

No cenário de competitividade e avanço tecnológico a gestão passou a envolver

diversos conceitos, em relação a tempos anteriores, consequentemente o gestor hoje

precisa estar apto a perceber, refletir, decidir e agir em condições totalmente

diferentes das de antes. O dia-a-dia de um gestor envolve atualmente diferentes entradas

em uma realidade complexa:

Interdisciplinaridade - os processos de negócio envolvem equipes de diferentes áreas,

perfis profissionais e linguagens;

Complexidade - as situações carregam cada vez um número maior de variáveis;

Exigüidade - o processo decisório está cada vez mais espremido em janelas curtas de

tempo, e os prazos de ação/reação são cada vez mais exíguos;

Multiculturalidade - o gestor está exposto a situações de trabalho com elementos

externos ao seu ambiente nativo, e, por conseguinte com outras culturas: clientes,

fornecedores, parceiros, terceiros, equipes de outras unidades organizacionais, inclusive

do estrangeiro;

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Inovação - tanto as formas de gestão, quanto a tecnologia da informação e da

comunicação, estão a oferecer constantemente novas oportunidades e ameaças;

Competitividade - o ambiente de mercado é cada vez mais competitivo, não só em

relação aos competidores tradicionais, mas principalmente pelos novos entrantes e

produtos substitutos.

3.2 ESTRUTURA E CONCEITOS QUE INTEGRAM A GESTÃO

3.2.1-EFICIÊNCIA

Necessário: aquilo que, em condições ideais, seria utilizado para cumprir o objetivo

determinado. Valor expresso em (%).

-Relação entre os recursos empregados e os resultados obtidos por um sistema,

organização ou processo.(Maximiano, 2000).

-Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados. (ABNT NBR ISO

9000:2005).

-Indica o quão bem a organização utiliza os recursos para produzir os produtos e

serviços (www.oag-bvg.gc.ca, 2007).

-Relação entre o consumo previsto de recursos e consumo efetivo de recursos

(Pamplona, 1996).

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3.2.2-EFICÁCIA

É a capacidade de se atender os objetivos determinados, ou o grau em que um

sistema realiza aquilo que dele se espera.

Exemplos de medidas de Eficácia:

-Alcance de metas;

-Cumprimento de cronogramas;

-Atendimento a requisitos.

Definição:

-Qualidade ou característica de quem, ou do que, num nível de chefia, de planejamento,

chega realmente a consecução de um objetivo (Houaiss).

-Relação entre os objetivos e os resultados obtidos por um sistema, organização ou

processo (Maximiano, 2000).

-Extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados,

alcançados ABNT NBR ISO 9000:2005).

3.2.3-EFETIVIDADE

Mede o grau de utilidade (efeito) das metas atingidas ou dos resultados

alcançados (Silva, 2004).

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Do ponto de vista do mercado

Do ponto de vista da organização

-Manifestação externa à organização daquilo que foi gerado dentro dela, ou seja, é o

resultado verdadeiro (Batista Júnior, 2004).

-Efeito ou o impacto transformador causado pelos serviços prestados ou pelos bens

disponibilizados por uma organização sobre uma realidade que se pretende modificar

(Malmegrin, 2008).

3.2.4-PRODUTIVIDADE

É a relação entre o resultado produzido e os recursos (insumos) consumidos para

a produção.

Exemplo de unidades de produtividade

-unidade /R$; unidade/homem.h; tonelada (hac/ano); Kg (KW/h).

É a quantidade de produtos ou serviços produzidos com os recursos utilizados

(Gaither, 2001).

É a eficiência com que as entradas de um processo produtivo são transformados

em produtos finais (Davis, 2001).

É a razão entre a saída, parcial ou total, e os recursos utilizados para produzi-la

(Kaci, 2006).

É a relação entre a saída dos produtos e serviços e as entradas de recursos,

humanos e não humanos, utilizados no processo de produção (Sharpe, 2002).

É o valor do que é produzido por unidade de trabalho ou de capital (...) depende

tanto do valor dos produtos quanto da eficiência com que eles foram produzidos

(Michael Porter, 2002).

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3.2.5-QUALIDADE

É o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz (está

conforme) a requisitos (necessidades ou expectativas) da parte interessada.

Parte interessada: pode ser cliente, sociedade, acionista, empregado ou fornecedor.

-Conformidade com os requisitos do usuário. (Crosby, 1979)

-Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos (NBR ISO

9000:2005).

-Totalidade de características de uma entidade (atividade ou processo, produto),

organização, ou uma combinação destes, que lhe confere a capacidade de satisfazer as

necessidades explícitas e implícitas dos clientes e demais partes interessadas (FNQ,

2008).

-Adequação ao uso (JURAN, 1996).

3.2.6-CONFIABILIDADE

É a medida da capacidade de se manter a qualidade ao longo do tempo.

-É a probabilidade de um item desempenhar uma função, sob condições especificas, de

forma adequada, como previsto no projeto, durante um período de tempo pré-

determinado (Wikipédia, 2008).

-É a probabilidade de produtos e/ou processos desempenharem as funções para as quais

foram projetados, em um determinado instante ou intervalo de tempo (INDG, 2008).

3.2.7-RENTABILIDADE

Indica o percentual de remuneração (lucro) sobre o capital investido [em um

determinado período].

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3.2.8-LUCRATIVIDADE

Indica o percentual de ganho obtido (lucro) sobre as vendas realizadas em um

determinado período.

3.2.9-COMPETITIVIDADE

Competitividade nacional refere-se à habilidade de um país para criar, produzir e

distribuir produtos e serviços no comércio internacional enquanto ganha retornos

crescentes em seus recursos (Scott e Lodge,1995, p. 3).

Entende-se por Competitividade Empresarial as ações de domínio da empresa ou

organização, incluindo os esforços para produzir melhor os bens demandados pelo

mercado. Analisando o negócio e entendendo as expectativas e necessidades dos

clientes a organização pode melhor adequar os métodos de gestão e de produção e

oferecer produtos e serviços a preços competitivos (MBC/SEBRAE, 2002).

3.3.0-SUSTENTABILIDADE

É a capacidade de se auto-sustentar, de se auto-manter.

Uma atividade sustentável qualquer é aquela que pode ser mantida por um longo

período indeterminado de tempo, ou seja, para sempre, de forma a não se esgotar nunca,

apesar dos imprevistos que podem vir a ocorrer durante este período. Pode-se ampliar o

conceito de sustentabilidade, em se tratando de uma sociedade sustentável, que não

coloca em risco os recursos naturais como o ar, a água, o solo e a vida vegetal e animal

dos quais a vida (da sociedade) depende (PHILIPPI, 2001).

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3.3.1-DEMANDAS EM UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO-SGI

Quando a rentabilidade é baixa, o produtor percebe, mas tem dificuldade em

quantificar e identificar os pontos de estrangulamento do processo produtivo. Daí a

importância de uma boa gestão de custos que auxilie o produtor na tomada de decisões

estratégicas em seu empreendimento (LOPES, 2009). O controle dos custos parciais de

cada atividade poderá orientar o gestor destas empresas da seguinte maneira:

• mostra os gastos dos diferentes empreendimentos;

• possibilita calcular os rendimentos das diversas culturas e criações;

• permite a determinação do volume do negócio;

• indica as melhores épocas para a venda e aquisição de produtos;

• permite o cálculo dos custos da produção;

• permite o cálculo das medidas de resultado econômico.

As propriedades rurais que não têm controle dos seus custos e orçamentos

apresentam certos riscos dentre eles: desconhecimento do resultado do negócio,

aumento ou diminuição das atividades exploradas, investimentos desnecessários,

facilidade de endividar-se e perda de ganhos obtidos por produtividade. Alguns dos

elementos que criam à necessidade de reestruturação na gestão da propriedade são: o

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alto endividamento, descapitalização, aumento do custo financeiro, margens de lucros

declinantes, escassez ou aumento dos custos dos insumos e serviços e falta de crédito.

Segundo, Peter Drucker (2003), a administração deve colocar o desempenho

econômico em primeiro lugar, pois uma empresa só justifica a sua existência mediante

os resultados econômicos que produz, independente dos demais resultados que obtiver.

4.0-PLANO DE NEGÓCIO

Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de

um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados,

diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e

restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. Segundo Bangs,

Jr(2002) a estrutura do plano de negócios deve ser escrita da seguinte forma:

4.1-Estrutura de um Plano de Negócio

Capa: Nome do empreendedor, nome dos dirigentes, endereço e telefone;

Definição do propósito, ou sumário executivo;

Índice.

Parte I- O Negócio

1-Descrição do Negócio;

2-Produto/serviço;

3-Mercado;

4-Localização do negócio;

5-Concorrência;

6-Gerenciamento;

7-Pessoal;

8-Aplicação e resultados esperados do empréstimo;

9-Síntese.

Parte II- Dados Financeiros

1-Fontes e aplicações de capital;

2-Lista dos bens de capital;

3-Balanço;

4-Análise do ponto de equilíbrio;

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5-Projeção de receitas;

6-Projeção de fluxo de caixa;

7-Análise dos desvios;

8-Relatórios financeiros históricos para negócios em funcionamento.

Parte III- Documentação de Apoio

Currículos pessoais, balanços pessoais, orçamentos de custo de vida, relatórios

de crédito, cartas de referências, descrição de cargo, cartas de intenção, copia

dos arrendamentos, contratos, documentação legal e demais documentos

relevantes para o plano.

5.0 -PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Manual de Procedimentos é a sistematização de todos os Procedimentos

Operacionais Padrão (POP’s) de uma organização. O Procedimento Operacional Padrão

(POP), seja técnico ou gerencial, é a base para garantia da padronização de suas tarefas

e assim garantirem a seus usuários um serviço ou produto livre de variações

indesejáveis na sua qualidade final. A padronização de processos nasceu logo após a

revolução industrial com o início da mecanização dos processos industriais, saindo

assim da forma artesanal predominante até o momento. No início do século vemos um

exemplo claro da busca pela padronização diante da produção dos carros da Ford, onde

a linha de produção só fabricava carros da cor preta. Acontece que esta forma de

padronização tem seu foco no processo, é claro que para a administração da indústria

automobilística a ideia de se produzir carros de apenas uma cor é vista com bons olhos.

Porém, para o usuário, a falta de opções não seria de sua satisfação. Como hoje, num

mercado extremamente competitivo, satisfação e qualidade andam juntas não há mais

espaços para produtos padronizados sem a satisfação de seus clientes. Com isso, temos

hoje uma padronização de produtos e serviços com foco no cliente, seus interesses e

desejos de satisfação têm caráter prioritário. Não devemos engessar uma organização

para dentro de forma a podarmos sua capacidade de interagir com seus clientes e captar

suas necessidades e desejos (Duarte, 2005).

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5.1-QUAL A FINALIDADE DO POP?

POP é um procedimento que tem como objetivo a padronização de tarefas,

minimizando a ocorrência de desvios na execução de atividades fundamentais para a

qualidade do produto fabricado, independente do agente executor do processo.

5.2- ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DO POP NA EMPRESA

1-Definição, pelo gerente do projeto, do corpo técnico do POP;

2-Convocação do Corpo Técnico do POP;

3-Elaboração dos Processos que constituirão o POP;

4-Distribuição dos Processos aos Técnicos para desenvolvimento;

5-Desenvolvimento do processo pelo Técnico responsável;

6-Apresentação do processo pelo técnico responsável aos demais técnicos do POP ;

7-Revisão e Homologação do processo do POP apresentado;

8-Formatação em Mídia do Manual do POP;

9-Apresentação do Manual do POP a direção da empresa;

10-Realização do “Seminário para Aperfeiçoamento da Ferramenta POP”;

11-Revisão Ortográfica do Manual do POP;

12-Revisão de Formatação do Manual do POP;

13-Impressão do Manual do POP;

14-Cursos de Qualificação dos Colaboradores Para Aplicação Pratica do Projeto.

5.3- EXEMPLO DE POP

-Nome do empreendimento;

-Título;

-Identificação, assinatura e data da elaboração, revisão e aprovação do POP;

-Número da versão atual;

-Número do documento;

-Paginação;

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-Abrangência, distribuição;

-Números de cópias.

6.0 PLANO DE AÇÃO OPERACIONAL

O plano de ação é composto por uma série de providências / tarefas a serem

efetuadas a partir de um planejamento. Num plano de ação as providências são

devidamente priorizadas e listadas por ordem cronológica. Deve constar também no

plano de ação: Quem é o responsável pela execução, qual o prazo e/ou data limite para a

sua conclusão e quais os recursos necessários.

O 5W2H, basicamente, é um check list de determinadas atividades que precisam

ser desenvolvidas como máximo de clareza possível por parte dos colaboradores da

empresa. Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido

o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e

todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita.Em um segundo momento,

deverá figurar nesta tabela (sim, você fará isto em uma tabela) como será feita esta

atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal processo.

6.1-Apresentando o plano de ação 5W2H

O plano de ação 5W2H é um formulário para execução e controle de tarefas

onde são atribuídas as responsabilidades. Determinado como o trabalho deverá ser

realizado,assim como o departamento, motivo e prazo para conclusão com os custos

envolvidos.

Recebeu esse nome devido a primeira letra das palavras em inglês:

1-What? (o que será feito);

2- Why?(por que será feito);

3- Where? (onde será feito);

4-Who? (quem fará);

5-When? (quando será feito);

1-How? (como será feito);

2-How Much? (quanto custará).

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6.2-EX:W5H2 (CENÁRIO DENTRO DA FAZENDA)

1- Implantação de 1hac de batata;

2- Atender a demanda de mercado da região, em função de ótimos preços;

3- A implantação será no lado oeste da propriedade, próximo ao riacho;

4- A atividade será realizada pelo dono da propriedade;

5- Cronograma de atividades;

1- Descrever as etapas e procedimentos de realização das tarefas;

2- Deverá realizar tabela de custos, anexar ao projeto.

7.0 TIPOS DE PLANEJAMENTO

7.1- Os planos estratégicos dizem respeito à adaptação da empresa às mudanças que

ocorrem no ambiente, muito mais sujeito à incertezas, o que leva as decisões a serem

baseadas em julgamentos e não em dados concretos. A visão global deste plano faz com

que exista uma unidade em torno de objetivos de longo prazo comuns a todas as

divisões, independentemente de quão autônomas elas sejam. No geral, o plano

estratégico tenta responder questões do tipo: Porque a empresa existe, o que ela faz e

como faz. Leva em consideração as competências organizacionais e os desafios que

pretende atingir no longo prazo. O processo de concepção do plano Estratégico dá

origem e/ou valida a missão, a visão, os valores, as crenças e princípios da organização

(HASHIMOTO, 2011).

7.2- Os planos Táticos devem estabelecer uma coordenação e integração entre si e

devem estar alinhados com o plano Estratégico. São planos mais especialistas, de

acordo com as funções desempenhadas pela divisão ou departamento. Alguns exemplos

de planos Táticos são: Produção, Marketing, Pessoal, Financeiro ou Novos Produtos.

Existe ainda uma sub-classificação dos planos Táticos, chamada de Políticas. As

políticas são como guias gerais de ação, reúnem orientações genéricas que levam as

pessoas a tomar as melhores decisões pois definem fronteiras e limites dentro dos quais

as pessoas podem estabelecer cursos de ação. Assim, existem as políticas de

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recrutamento de pessoal, políticas de relacionamento com clientes, políticas de

segurança, entre outras (HASHIMOTO, 2011).

7.3- Nível Operacional: A partir dos planos Táticos são desenvolvidos os planos

Operacionais. Estes planos são bem mais objetivos, racionais e detalhados, elaborados

pelos executores operacionais da empresa, abordando cada operação do departamento

em separado em um horizonte de tempo de curto prazo, de um ano ou menos. São

planos que se preocupam com o ‘que fazer’ e ‘como fazer’ as atividades cotidianas da

organização (HASHIMOTO, 2011).

De todos os planos operacionais que podem existir, os mais comuns são:

a) Procedimentos: Uma sequencia de etapas ou passos que devem ser rigorosamente

seguidos para a execução de um plano, elas indicam como chegar a um determinado

objetivo. É importante notar que os procedimentos operacionais são diferentes das

políticas do plano tático. Enquanto os procedimentos dizem exatamente o que precisa

ser feito, as políticas não são tão específicos, servem apenas como guias para pensar e

decidir.

b) Orçamentos: Estes planos são relacionados com o uso do dinheiro em um

determinado período de tempo. São também popularmente conhecidos por sua

terminologia em inglês: Budget. Podem ser segmentados por projetos, por períodos de

tempo, por atividade ou por áreas.

c) Programas: São planos relacionados com o tempo. Distribuem as atividades que

devem ser realizadas ao longo de uma linha de tempo. Os tempos podem ser

determinados em função de horas, dias, semanas ou até meses. Cronogramas é outro

nome popular para designar os programas.

d) Regras: Ou regulamentos dizem respeito ao comportamento das pessoas em

determinadas situações. Especificam o que as pessoas podem ou não podem fazer,

diferem das políticas porque são bem mais específicos e diretos, e visam limitar o grau

de liberdade das pessoas em situações que podem ser previstas com antecedência.

(HASHIMOTO, 2011).

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8.0- ELABORAÇÃO DE PROJETOS

8.1- PASSOS PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS

1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

Inicie seu trabalho, contextualizando, de forma sucinta, o tema de sua pesquisa.

Contextualizar significa abordar o tema de forma a identificar a situação ou o contexto

no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução do leitor ao tema, onde

se encontra o problema, de forma a permitir-lhe uma visualização situacional do

problema.

1.2. Problema

A seguir afunile a visão macro do tema, para o problema a ser pesquisado. Concentre-se

somente no seu problema e identifique-o claramente. Delimite que aspectos ou

elementos do problema você irá tratar. Seja claro e preciso nesta parte. Lembre-se, a

identificação e delimitação clara do problema é o primeiro passo para aprovação do

projeto e êxito na sua execução.

1.3. Problematização (hipóteses / perguntas de pesquisa /pressupostos).

Depois de definido o seu problema de pesquisa este poderá ser desmembrado em

hipóteses, perguntas de pesquisa, pressupostos ou em indicadores. Estes irão determinar

as relações entre as variáveis que deram origem ao problema de pesquisa.

2. OBJETIVOS

Aqui você indica, clara e exatamente, o que você quer fazer, que metas você quer

alcançar com a sua pesquisa, desdobrando em:

2.1. Objetivo geral:

Indique de forma genérica qual objetivo deve ser alcançado.

2.2. Objetivos específicos:

Arrole o(s) objetivo(s) específico(s) que deverão ser alcançados pela execução da

proposta de pesquisa.

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3. RELEVÂNCIA OU JUSTIFICATIVA

Apresente neste parágrafo, a relevância técnica. Em outras palavras, justifique técnica,

científica e socialmente sua proposta. Arrole e explicite argumentos que indiquem que

sua pesquisa é significativa, importante ou relevante.

4. GLOSSÁRIO / TERMOS CONSIDERADOS RELEVANTES (opcional)

Por fim, se você usou algum termo com sentido diferente do usual, ou alguma expressão

com sentido específico, não logicamente dedutível destas, arrole um glossário daqueles

termos e/ou expressões.

5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ou FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A revisão bibliográfica deve permitir saber o que já tem sido feito na área de sua

pesquisa. Isto permitir-lhe-á consubstanciar cientificamente sua proposta. A revisão

bibliográfica, assim, constitui-se na análise comentada dos trabalhos realizados na

matéria de enfoque de sua pesquisa.

6. METODOLOGIA

Aqui você desenha sua pesquisa. Em outras palavras, indique como pretende executá-la.

Isto é, se for uma pesquisa qualitativa, de que maneira você pretende coletar e analisar

os dados qualitativos (observação/entrevistas,etc). Se for uma pesquisa quantitativa, de

que maneira pretende coletar dados. Apresente em linhas gerais o método a ser utilizado

para a execução da pesquisa. Conforme área de atuação, utilizar os seguintes:

População e amostragem: você deve identificar a população da qual você está retirando

a sua amostra. Por exemplo, se sua pesquisa envolve os ex-alunos de Administração de

2001, sua população é o número total destes ex-alunos de Administração, por exemplo

50 alunos. Se você decide então fazer uma amostragem, digamos de 30%, então sua

amostra para fins de sua pesquisa será de 15 alunos.

Coleta de dados: neste item você indica como irá operacionalizar a coleta dos dados

(enviando questionários por Correio, ou e-mail, ou pela site, ou pessoalmente; anotando

os resultados da reação em tempos pré-determinados, etc).

Análise e Interpretação dos Resultados: descreva neste item como você vai analisar os

resultados da pesquisa (se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser

interpretadas global ou individualmente, se a pesquisa for quantitativa, você

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provavelmente irá utilizar a estatística descritiva ( média, mediana, moda, desvio

padrão, tendência central) ou estatística inferencial (regressão linear bivariada,

multivariada, etc).

7. CRONOGRAMA FÍSICO

Neste item você identifica cada parte ou fase de sua pesquisa e relaciona com o tempo

necessário para executá-la.

8. PLANO DE TRABALHO DO BOLSISTA (depende da área)

Explicite aqui o plano de atividade do bolsista, atendo-se às etapas do cronograma de

atividades da proposta de pesquisa. Neste plano deve estar claro o envolvimento direto

do aluno com a pesquisa, suas principais responsabilidades e funções.

9. ORÇAMENTO

É importante que você se acostume a projetar um orçamento para a sua pesquisa.

O orçamento projeta nível de grandeza em R$ (reais) do projeto. Uma ideia

interessante pode tornar se de súbito totalmente desinteressante ou inviável, quando

associada ao custo de execução, se você não tiver de onde buscar os recursos. Lembre-

se que o PIP não remunera o projeto, apenas torna disponível material de consumo e

equipamentos já existentes, através dos Curso, viabilizando somente 20 (vinte) créditos

mensais ao bolsista. Arrolar o que está disponível na unidade e o que pode

disponibilizar. Em Material de Consumo, arrole todo o material necessário que irá ser

consumido na execução. Por exemplo, material de escritório ou laboratório (papel, lápis,

reagentes químicos, etc..). Em Material Permanente, arrole equipamentos e/ou

infraestrutura física necessária para executar o projeto. E, finalmente, em Outros

Serviços e Encargos, discrimine fotocópias, transportes, alimentação, hospedagem e

quaisquer outros serviços necessários para o projeto a serem prestados por pessoas

jurídicas.

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Todas as citações feitas no texto deverão ser arroladas no final da proposta (após

o item Orçamento). Utilize a Norma ABNT-UFPr - Referências Bibliográficas - para

padronizar sua lista de Referências Bibliográficas.

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OBS.: Na digitação da Proposta de Pesquisa, deverá ser utilizada: corpo do texto =

fonte (letra) TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5.

Títulos corpo 14 ou 16 negrito. SOFTWARE WORD FOR WINDOWS 6.0 ou

superior. As margens deverão ser: superior 3,0 cm, inferior 2,0 cm, direita 2,0 cm e

esquerda 3,0 cm.

9.0- VALORES DE TAXAS E SEGUROS, CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

Fonte: BNB

10. ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO

10.1-O QUE É ASSOCIAÇÃO?

Associação, em um sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou informal que

reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando

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superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados. Associação é uma forma

jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses. Sua constituição

permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam

isoladamente para a realização dos seus objetivos. A associação então é a forma mais

básica para se organizar juridicamente um grupo de pessoas – físicas ou jurídicas – para

a realização de objetivos comuns (SEBRAE).

Legislação

As associações estão regulamentadas tanto na Constituição Federal, quanto no

Novo Código Civil. Em ambos, estão descritas as leis que regem o modelo em nosso

país e que embasam sua organização. Em alguns Estados pode-se encontrar legislação

específica para atender uma ou outra especificidade estadual, mas qualquer que seja a

legislação deverá estar subordinada as leis federais. Abaixo estão descritos os locais na

Constituição e no Novo Código Civil onde estão os artigos relacionados ao tema:

• Constituição Federal (artigo 5o, XVII A XXI, e artigo 174, § 2o).

• As Associações estão disciplinadas no Novo Código Civil, Lei nº 10.406/2002, artigos

51 a 63 (SEBRAE).

10.2-COOPERATIVA

A cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem para

satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns.

Existem aproximadamente 7,5 mil cooperativas registradas na Organização das

Cooperativas do Brasil (OCB), congregando 5,3 milhões de cooperados e 171 mil

pessoas empregadas. Essas cooperativas respondem por 30% de toda produção nacional

de alimentos e 4,8% das exportações do agronegócio. Apenas no ramo das cooperativas

agropecuárias, o faturamento fica em torno dos R$ 25 bilhões/ano, ou cerca de 30% do

Produto Interno Bruto (PIB). A cooperativa é definida como uma associação autônoma

de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades

econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade

coletiva e democraticamente gerida. Os próprios associados, seus líderes e

representantes têm total responsabilidade pela gestão e fiscalização da cooperativa.

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Principais objetivos do cooperativismo:

- Criar melhores condições para os empreendimentos;

- Melhorar a renda dos cooperados;

- Melhorar as condições de trabalho;

- Alcançar a independência do trabalhador;

- Realizar justiça social, eliminando o lucro excessivo do atravessador.

Os princípios do cooperativismo são baseados em adesão livre e voluntária;

gestão democrática e livre; autonomia e independência; inter-cooperação; participação

econômica dos membros; educação, formação e informação; e interesse pela

comunidade.

Estatuto Social e Organização da cooperativa

O Estatuto é o conjunto de normas que regem funções, atos e objetivos de uma

cooperativa. Este “documento de acordo” deve ser elaborado com a participação dos

cooperados, para atender às necessidades da cooperativa e de todos os participantes. O

conteúdo do Estatuto deve ser baseado na doutrina, na filosofia, nos princípios do

cooperativismo e na legislação específica para cooperativas (Lei 5.764, de

1971).(SEBRAE).

11- GESTÃO AMBIENTAL

A Conferência das Nações sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

(CNUMAD - Rio 92), realizada em junho de 1992, no Rio de Janeiro, representou, sem

dúvida, impulso decisivo para o movimento de normalização ambiental internacional.

Durante a CNUMAD foi proposta a criação, junto à ISO, de um grupo especial para

estudar a elaboração de normas de Gestão Ambiental. Após alguns meses de trabalho, o

grupo propôs a criação de um Comitê específico e independente, na ISO, para tratar das

questões de Gestão Ambiental.

Em março de 1993 a ISO estabeleceu o Comitê Técnico 207 - Gestão Ambiental

(TC207) para desenvolver a série de normas internacionais de gestão ambiental, a

exemplo do que já vinha sendo feito pela ISO 9000 na Gestão da Qualidade. A série que

recebeu o nome de ISO 14000, refere-se a vários aspectos, como sistemas de gestão

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ambiental, auditorias ambientais, rotulagem ambiental, avaliação do desempenho

ambiental, avaliação do ciclo de vida, terminologia, projeto para o ambiente e

comunicação ambiental.

11.1-A gestão ambiental em seu significado:

1. A política ambiental, que é o conjunto consistente de princípios doutrinários que

conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne à

regulamentação ou modificação no uso, controle, proteção e conservação do ambiente.

Uma estratégia ambiental adequada, expressa através de uma política ambiental,

é o marco inicial para que as empresas considerem os aspectos ambientais das suas

operações.

2. O planejamento ambiental, que é o estudo prospectivo que visa a adequação do

uso, controle e proteção do ambiente às aspirações sociais e/ou governamentais

expressas formal ou informalmente em uma política ambiental, através da coordenação,

compatibilização, articulação e implantação de projetos de intervenções estruturais e

não estruturais;

3. O gerenciamento ambiental, que é o conjunto de ações destinado a regular o uso,

controle, proteção e conservação do meio ambiente, e a avaliar a conformidade da

situação corrente com os princípios doutrinários estabelecidos pela política ambiental.

12. CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO

12.1- LEI Nº 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965

O Código Florestal Brasileiro foi criado pela Lei nº 4.771, de 15 de setembro de

1965. Íntegra do Código Florestal Brasileiro. D.O.U. de 16 setembro de 1965. O Código

estabelece limites de uso da propriedade, que deve respeitar a vegetação existente na

terra, considerada bem de interesse comum a todos os habitantes do Brasil.

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O primeiro Código Florestal Brasileiro foi instituído pelo Decreto nº 23.793, de

23 de janeiro de 1934, revogado posteriormente pela Lei 4.771/65, que estabeleceu o

Código Florestal vigente.

13.CONCEITOS CONTÁBEIS

13.1-Despesas: despesas de uma empresa são os gastos, desembolsados ou devidos pela

mesma, necessários ao desenvolvimento de suas operações. Ex: Gastos com material de

limpeza;

13.2-Amortização: Consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo

intangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor do

ativo ao longo do tempo.

13.3-Custos totais: É o gasto total da empresa com fatores de produção. Compõe-se de

custos variáveis e custos fixos.

13.4-Custos Fixos: É a parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia.

É o caso, por exemplo, do aluguel. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que

seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir nada.

13.5-Depreciação: É a desvalorização do capital investido ( maquinário ), em função

do tempo, sendo utilizado ou não.

13.6-Custos Variáveis: São aqueles custos cujos valores se alteram em função do

volume de produção da empresa. Ex: matéria-prima consumida. Se não houver

quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à

medida que aumenta a produção.

13.7-Prejuízo: total de despesas é maior que a soma de receitas.

13.8-Lucro: total de receitas é superior ao total de despesas.

14-EXERCICIO RESOLVIDO

14.1-Um determinado bem com cinco anos de uso esta sendo objeto de levantamento

patrimonial para fins de calculo da sua depreciação. Valor novo de bem esta orçado em

R$ 75.000,00 e a sua vida em anos resulta no final desse período a um valor de sucata

de 10% do valor do bem novo. Calcule a depreciação anual desse bem? Período 20 anos

e 5 anos de uso.

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1º Caso

Fórmula: Depreciação (R$ valor/ano) = Valor inicial- valor final/vida útil

D=75.000,00-7.500,00/20=3.375,00 reais

D=3.375,00 *5= R$16.875,00 reais

Valor novo =75.000,00-16.875,00=R$58.125,00 reais

2º Caso

Valor da nova depreciação a partir da compra a depender do estado de conservação do

objeto.

D=58.125,00-5.812,5/15 anos= R$ 3.487,50 reais

15. ATIVIDADE COMPLEMENTAR

15.1-REALIZAR UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP).

15.2-CRIAR UM PLANO DE AÇÃO (5W2H).

15.3-REALIZAR ESTUDO ECONOMICO DO TRATOR AGRÍCOLA.

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16. ENDEREÇO ELETRÔNICO PARA PESQUISA COMPLEMENTAR

www.sebrae.com.br

http://www.abnt.org.br/cb38/

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm

http://www.mma.gov.br/sitio/

http://www.senado.gov.br/noticias/agencia/infos/info_novo_codigo/novo_codig

o.html

http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Ministerio/Plano%20Agr%C3%A

Dcola%20e%20Pecu%C3%A1rio/Plano_Agricola2011-2012%20-

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http://www.cpao.embrapa.br/publicacoes/online/zip/COT2011168.pdf

17. REFERÊNCIA

CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. Abordagens prescritivas

e normativas da administração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 1997.

REICHERT, L. J. A Administração Rural em Propriedades Familiares. Teor.

Evid. Econ. Passo Fundo v. 5 n. 10 p. 67-86 maio 1998.

LOPES, M. B.; A importância da gestão de custos em empresas rurais.

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DRUCKER, Peter Ferdinand. A Administração na próxima sociedade. São

Paulo: Nobel, 2003.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. São Paulo, Atlas, 4ª ed.,

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Presidência da República. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4504.htm> Acesso em: 15 abr 2012.

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BANGS, Jr. D. H.;Guia Prático: Planejamento de negócios.São Paulo.Estúdio

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