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MICROBIOLOGIA 2015.1 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS AGENTES INFECCIOSAS Professora Mayra Caires Pires

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MICROBIOLOGIA 2015.1

CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS AGENTES INFECCIOSAS

Professora Mayra Caires Pires

Principais Cadeias de Transmissão

Colera;

Dengue;

Difteria;

Esquistossomose;

Mononucleose.

Colera – CID 10: A00

Doença infecciosa intestinal

aguda. Apresentar-se de forma

variável desde infecções

inaparentes até diarreia profusa

grave.

Vômitos;

Diarreias;

Dor abdominal;

Cãibras;

Desidratação;

Choque.

Podendo levar a acidose,

colapso circulatório com choque

hipovolêmico e insuficiência

renal.

Colera – CID 10: A00

Agente etiológico:

O Vibrio cholerae, bacilo gram-

negatiovo, aeróbico ou

anaeróbico facultativo,

produtor de endotoxina.

Colera – CID 10: A00

Reservatório:

Homem;

Estudos sugerem a existência de

reservatórios ambientais, como

as plantas aquáticas e frutos do

mar.

Colera – CID 10: A00

Cadeia de transmissão:

Ingestão de água ou alimentos

contaminados por fezes ou

vômitos do doente portador.

A contaminação da água e dos

alimentos pode se dar por

manuseio ou por ação de

moscas.

Colera – CID 10: A00

Período de incubação:

Varia de algumas horas a 5

dias. (2 a 3 dias).

Colera – CID 10: A00

Período de transmissibilidade:

Enquanto houver a eliminação

do Vibrio cholerae nas fezes.

(Poucos dias após a cura,

geralmente 20).

Colera – CID 10: A00

Colera – CID 10: A00

Diagnóstico:

Laboratorial (cultura das

fezes);

Critério clínico-

epidemiológico.

Colera – CID 10: A00

Tratamento:

Reposição hipovolêmica (via

ora ou venosa/oral);

Antibioticoterapia:

Sulfametoxasol (50mg/Kg/dia) +

Trimetropim (10mg/Kg/dia);

Tetraciclina 500mg ou

Ampicilina 500 mg.

Dengue – CID 10: A90

Doença febril aguda de curso

benigno ou grave.

Dengue Clássico (DC);

Febre Hemorrágica da Dengue

(FHD);

Síndrome do choque da

dengue.

Dengue Clássico: Febre (39° a

40° C), cefaéia, mialgia,

prostração, artralgia, anorexia,

astenia, dor retroorbital,

náuseas, vômitos, exantema,

prurido cutâneo. Pode ocorrer

hepatomegalia dolorosa

ocasionalmente.

Dengue – CID 10: A90

Febre Hemorrágica da dengue:

Sintomas iniciais semelhantes

aos do DC; evolução com

manifestações hemorrágicas e

colapso circulatório; em casos

graves ocorre choque entre o 3°

e 7° dia; sintomas neurológicos

(convulsão e irritabilidade).

Dengue – CID 10: A90

Síndrome Hemorrágica da

dengue: Choque profundo,

com pressão arterial e pulso

imperceptíveis.

Dengue – CID 10: A90

Agente Etiológico:

Vírus do gênero Flavivirus, da

família Flaviviridae. Den 1, Den

2, Den 3, Den 4.

Dengue – CID 10: A90

Vetores:

Mosquito Aedes aegypti;

Mosquito Aedes albopictus

(Ásia).

Dengue – CID 10: A90

Cadeia de Transmissão:

Somente por picada do

mosquito vetor.

Dengue – CID 10: A90

Período de Incubação:

Varia de 3 a 15 dias (5 a 6

dias).

Dengue – CID 10: A90

Período de Transmissibilidade:

Compreende dois ciclos – um

intrínseco (ser humano) e

outro extrínseco (no vetor).

Dengue – CID 10: A90

Período de Transmissibilidade:

Do ser humano para o

mosquito: do dia anterior ao

aparecimento da febre até o 6°

dia de doença;

No mosquito: após 8 a 12 dias

do primeiro repasto de sangue

infectado, por toda sua vida (6 a

8 semanas).

Dengue – CID 10: A90

Diagnóstico:

Laboratorial: dosagem de IgM

e IgG; hematócrito e

plaquetometria;

Clínico;

Prova do laço.

Dengue – CID 10: A90

Tratamento:

Hidratação oral;

Tratamento sintomático (não

utilizar medicamentos com

ácido acetil-salicílico).

Dengue – CID 10: A90

Difteria – CID 10: A36

Doença transmissível aguda,

caracterizada por placas

pseudomembranosas típicas.

Acomete amígdalas, faringe, nariz e

ocasionalmente outras mucosas e

pele.

Placas pseudomembranosas

branco-acinzentadas;

Comprometimento do estado

geral;

Dor de garganta (leve);

Febre;

Edema no pescoço e

periganglionar.

Difteria – CID 10: A36

Complicações:

Miocardite;

Neurite (edema do véu do

palatino, engasgos, regurgitação,

paresia ou paralisia de membros,

dos músculos oculares ou do

diafrágma);

Renais.

Difteria – CID 10: A36

Difteria – CID 10: A36

Agente etiológico:

Corynebacterium diphtheriae,

bacilo gram-positivo, produtor

da toxina diftérica.

Difteria – CID 10: A36

Reservatório:

A pele e as vias respiratórias

do doente ou portador.

Difteria – CID 10: A36

Modo de transmissão:

Contato direto de pessoa para

pessoa, através de gotículas

de secreção respiratória;

Fômites (pouco frequente).

Difteria – CID 10: A36

Período de incubação:

1 a 6 dias (podendo ser mais

longo).

Difteria – CID 10: A36

Período de transmissibilidade:

Até duas semanas após iniciar

os sintomas ou após um

período de 24 a 48 horas após

introdução de

antibioticoterapia.

Difteria – CID 10: A36

Diagnóstico:

Laboratorial – Cultura;

Clínico-epidemiológico.

Difteria – CID 10: A36

Tratamento:

Soro antidiftérico (SAD). Em

caso de sensibilidade, deve-se

administrar anti-histamínico 15

minutos antes da aplicação,

manter adrenalina à disposição

e realizar a aplicação de modo

fracionado em intervalos de 15

minutos.

Difteria – CID 10: A36

Tratamento:

Antibioticoterapia – medida

auxiliar (eritromicina ou

penicilina) por 14 dias.

Difteria – CID 10: A36

A Esquistossomose mansônica

é uma doença infecciosa

parasitária, cuja evolução clínica

pode variar desde formas

assintomáticas a formas graves.

Esquistossomose – CID 10: A36

O Schistosoma. mansoni,

habita nos vasos sanguíneos do

fígado e intestino.

Esquistossomose – CID 10: A36

Formas clínicas da Fase Aguda:

Dermatite cercariana – Pode ser

assintomático ou dermatite

urticariforme, com erupção

papular, eritema, edema e

prurido. (5 dias)

Esquistossomose – CID 10: A36

Formas clínicas da fase aguda:

Esquistossomose aguda ou

febre Katayama – Febre,

anorexia, dor abdominal e

cefaléia. Pode ocorrer diarréia,

náuseas, vômitos e tosse seca

(após 3 a 7 semanas).

Esquistossomose – CID 10: A36

Formas clínicas da fase crônica:

Esquistossomose crônica –

Hipertensão pulmonar e portal,

ascite, ruptura de varizes do

esôfago.

Esquistossomose – CID 10: A36

A fase crônica apresenta-se das

seguintes formas:

Tipo I ou forma intestinal –

diarréias mucosanguinolentas, com

dor ou desconforto abdominal;

Tipo II ou hepatointestinal –

diarréias e epigastralgia;

hepatomegalia; granulomatose

periportal.

Esquistossomose – CID 10: A36

Tipo III ou forma

hepatoesplênica compensada

– Hepatoesplenomegalia;

congestão passiva do baço;

varizes esofágicas,

comprometimento do estado

geral do paciente;

Esquistossomose – CID 10: A36

Tipo IV ou forma

hepatoesplênica descompensada

– Fígado volumoso ou já

compromotido por fibrose,

esplenomegalia avantajada,

ascite, hematêmese, anemia

acentuada, desnutrição.

Esquistossomose – CID 10: A36

Esquistossomose – CID 10: A36

Agente etiológico:

Schistosoma mansoni.

Esquistossomose – CID 10: A36

Reservatório:

Homem;

roedores selvagens, primatas

(não possuem participação

definida na transmissão da

doença).

Esquistossomose – CID 10: A36

Hospedeiro intermediário:

Caramujo.

Esquistossomose – CID 10: A36

Cadeia de transmissão:

Os ovos são eliminados pelas

fezes do hospedeiros infectado

(homem). Na água, estes eclodem

e liberam larvas ciliadas

(miracídeos), estas infectam o

hospedeiro intermediário

(caramujo). Após 4 a 6 semanas,

abandonam o caramujo (cercárias)

que ficam livres nas águas

naturais.

Esquistossomose – CID 10: A36

Esquistossomose – CID 10: A36

Período de incubação:

Duas a seis semanas.

Esquistossomose – CID 10: A36

Período de transmissibilidade:

5 semanas após a infecção o

homem já libera ovos nas

fezes.

Os caramujos infectados

liberam cercárias durante toda

sua vida (de semanas até 3

meses).

Esquistossomose – CID 10: A36

Esquistossomose – CID 10: A36

Diagnóstico:

Exame parasitológico de

fezes;

Testes sorológicos;

Ultrasonagrafia hepática;

Biópsia retal ou hepática.

Esquistossomose – CID 10: A36

Esquistossomose – CID 10: A36

Tratamento:

Oxamniquime e praziquantel.

Esquistossomose – CID 10: A36

Doença infecciosa

transmissível, crônica e latente, que

pode em alguns casos afetar

gânglios do pescoço e axila, fígado e

baço.

Mononucleose

Febre;

Comprometimento da

garganta e faringe;

Gânglios palpáveis;

Exantema;

Alterações no fígado e baço;

Sinal de Hoagland.

Mononucleose

Agente infeccioso:

Vírus Epstein-Barr.

Mononucleose

Período de incubação:

4 a 6 semanas.

Mononucleose

Cadeia de Transmissão:

Transmitida pela saliva

contaminada, através de

contato íntimo.

Mononucleose

Diagnóstico:

Clínico;

Laboratorial.

Mononucleose

Tratamento:

Repouso relativo;

Analgésicos e Antitérmicos;

Mononucleose

Referências

• MIMS C., PLAYFAIR J., ROITT I., WAKELIN D., WILIAMS R. Microbiologia médica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1999.

• MURRAY , P. R. et al. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

• PELCZAR Jr, M. J.;CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia, conceitos e aplicações. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996.

• TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 1998. • JAWETZ, E. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. • TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia 8 ed. Porto Alegre:

ARTMED, 2005.

“Até onde posso, vou deixando

o melhor de mim...

Se alguém não viu, foi porque

não me sentiu com o coração”.

OBRIGADA!!!

Clarice Lispector