sumÁrio 1- apresentação … 5 2- introdução · 7.1 - corpo docente - ano letivo de 2012.....25...
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COL. EST. "DULCE DE SOUZA CARVALHO"ENS. FUND. E MÉDIORua Paraná, nº 533 -Telefone/fax: (43) 3560-1142
CEP-86305-000 - Distrito de Congonhas - Cornélio Procópio – Paraná
SUMÁRIO1- Apresentação ….................................................................................................................. 5
1.1 – Contextualização Histórica................................................................................................5
2- Introdução.............................................................................................................................6
3- Identificações do Estabelecimento.......................................................................................7
3.1 – Aspectos Históricos do Estabelecimento...........................................................................8
3.1 – Histórico do colégio...........................................................................................................8
3.2 - Reconhecimento do Curso do 2º Grau..............................................................................9
3.3 - Ato Administrativo – Aprovação do Regimento Escolar................................................12
3.4 - Reconhecimento e Autorização de Funcionamento do- Ensino Fundamental................13
4 - Marco Situacional..............................................................................................................14
4.1 - Caracterização Geral do Estabelecimento de Ensino......................................................15
4.2 - Oferta de Cursos e Turmas..............................................................................................16
5 -Espaço Físico do Estabelecimento....................................................................................16
5.1 – Biblioteca........................................................................................................................18
5.2 - Quadra de Esportes..........................................................................................................18
5.3 - Área da Cantina...............................................................................................................18
5.4 - Sala de Vídeo..................................................................................................................18
5.5-Laboratório de Ciências......................................................................................................19
6 - Critérios de organização interna da escola....................................................................19
6.1 - Direção............................................................................................................................19
6.2- Equipe Administrativa.......................................................................................................20
6.3 - Agente Educacional I – Atribuições.................................................................................20
6.4 - Agente Educacional II – Atribuições................................................................................22
6.5 - Equipe técnico-pedagógica..............................................................................................22
7- Professores:.........................................................................................................................24
7.1 - Corpo docente - Ano letivo de 2012................................................................................25
7.2 - Corpo discente - Ano letivo de 2012................................................................................26
8 – Administrativo...................................................................................................................27
9 - Agente de Apoio.................................................................................................................27
10 - Ocupação Do Tempo e Dos Espaços Pedagógicos........................................................27
11-Resultados Educacionais...................................................................................................29
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12 - Marco Operacional........................................................................................................32
12.1 - Dados De Aprovação Reprovação e Evasão..................................................................33
12.2 - Processo de avaliação e promoção.................................................................................35
12.3 - Progressão Parcial:..........................................................................................................36
13 - População atendida...................................................................................................37
14 -Inclusão Educacional........................................................................................................39
15- Marco Conceitual..............................................................................................................40
16- Objetivos Gerais...............................................................................................................41
16.1 - Conselhos de Currículo..................................................................................................43
16.2 - Conselhos de Infância e Adolescência Concepção de Alfabetização e Letramento
…..............................................................................................................................................50
16.3- Articulação Anos Iniciais e Anos Finais........................................................................51
16.4- Concepção de Avaliação................................................................................................52
16.5 - Princípios da gestão democrática..................................................................................54
16.6 - Conselho de Classe......................................................................................................61
16.7- Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)...................................................63
16.8- Atividades de Contra Turno............................................................................................64
16.9- Sala de Apoio à Aprendizagem.......................................................................................65
16.10- Ações de Combate a Violência e Uso Indevido De Drogas..........................................66
16.11- Filosofia e princípios didático-pedagógicos da Instituição..........................................67
16.12 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico.................................................................68
17 - CALENDÁRIO ESCOLAR …......................................................................................73
18 - MATRIZES CURRICULARES...................................................................................171
Curso 4000 – Ensino Fundamental – 6º/9ºano – Manhã.........................................................92
Curso 7002 – CELEM Espanhol – Tarde..............................................................................172
Curso -Sala de Apoio – Tarde................................................................................................175
Curso 6417 -Sala de Recursos – Tarde..................................................................................175
Curso 0009 – Ensino Médio – Noite.......................................................................................171
Curso 3003 – CELEM Espanhol –Noite.................................................................................173
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19 - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS - MANHÃ
19.1 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte – Ensino
Fundamental..............................................................................................................................94
19.2 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências – Ensino
Fundamental........................................................................................................................... 104
19.3 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física – Ensino
Fundamental............................................................................................................................110
19. 4 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso – Ensino
Fundamental............................................................................................................................119
19.5 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia – Ensino
Fundamental............................................................................................................................124
19.6 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História – Ensino
Fundamental............................................................................................................................131
19.7 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna –
Inglês.......................................................................................................................................157
19.9 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa – Ensino
Fundamental............................................................................................................................142
19.10 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática – Ensino
Fundamental............................................................................................................................160
20 - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO – TARDE............................................................................175
20.1 - Proposta Pedagógica Curricular – CELEM Espanhol …............................................175
20.2 - Proposta Pedagógica Curricular - Curso -Sala de Apoio ….........................................181
20.3 - Proposta Pedagógica Curricular - Sala de Recursos …................................................193
21 - PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO - NOITE
21.1 - Propostas Pedagógicas Curriculares das Disciplinas de Arte ….................................200
21.2 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia …...................................210
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21.3 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física............................219
21.4 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia …...................................236
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física …..................................................247
21.5 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia ….................................255
21.6 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História …....................................282
21.7 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – 21.8 -
CELEM – Espanhol................................................................................................................290
21.9 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna –
Inglês.......................................................................................................................................297
21.10 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa ….................301
21.11 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática …..............................321
21. 12 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química ….................................332
21. 13 - Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia …..............................337
22 – PROJETOS QUE A ESCOLA PARTICIPA..............................................................80
22.1 - Olimpíada da Matemática..............................................................................................80
22.2 - Olimpíada da Língua Portuguesa...................................................................................80
22.3 - Agenda 21 ….................................................................................................................82
22.4 - Campanhas de Saúde – Municipal.................................................................................81
22.5 - Festival Poético SESC...................................................................................................81
23 – PROJETOS QUE A ESCOLA REALIZA...................................................................82
23.1 - Mostra pedagógica..........................................................................................................82
23.2 – Festas desenvolvidas pela APMF..................................................................................83
24 – Referências.....................................................................................................................351
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1- APRESENTAÇÃO
A elaboração do Projeto Político Pedagógico é o resultado de uma reflexão sobre as
finalidades da escola, assim como o entendimento do seu papel social e a clara definição dos caminhos
a serem percorridos, ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.
Seu desenvolvimento agrega conhecimentos da comunidade escolar, dos saberes historicamente
construídos, embasados em compromisso político e pedagógico coletivo.
O esforço coletivo implica na seleção de valores a serem consolidados no interior da escola,
na busca de pressupostos teóricos e metodológicos, na identificação das aspirações maiores das
famílias em relação ao papel da escola na educação de seus filhos. Sobretudo na contribuição que a
escola irá oferecer ao aluno para " o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho" (art.2º da Lei nº 9394/96). Constituição Federal e
Estatuto da Criança e Adolescente.
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2-INTRODUÇÃO
Atendendo ao cumprimento da Lei 9394/96 que define as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, elaboramos o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho,
que é o planejamento participativo e democrático do ensino e atividades em que a preocupação maior
está centrada no processo tendo em vista o produto final.
Neste processo professores e demais profissionais desempenham papeis de valor na
construção de um planejamento concreto e flexível.
Apresentamos nesta proposta planos dos diferentes currículos disciplinares e atendemos
ideais dos diversos planos didáticos, todos resultantes de um planejamento desenvolvido no âmbito da
escola.
Acreditamos que esta proposta básica trará sentido de mudança e melhoria no cenário do
Colégio que será redesenhado a partir da discussão conjunta, integrada com o pessoal da comunidade
através de suas diferentes representações e dos segmentos: Direção, Conselho, APMF, Serviços
administrativos e gerais, Corpo Docente e Discente, que visa o compromisso de todos em busca de
soluções para os diversos problemas levantados no diagnóstico.
O projeto terá traçado as grandes linhas que vão tornar real a escola transparecendo crenças,
valores, necessidades, interesses, limitações, estratégias de superação e dificuldades, enfim, para
planejar participativamente os destinos do Colégio e projetá-lo dentro de um todo integrado à
comunidade e seu contexto histórico.
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3-IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual "Dulce de Souza Carvalho" Ensino Fundamental e Médio
Código 00845
Endereço: Avenida Paraná, 533
CEP- 86305-000 Telefone/Fax : (43) 3560-1142
E-mail: [email protected]
Município: Cornélio Procópio Distrito:Congonhas
Cod 0640
Localização: Zona Rural
NRE: Cornélio Procópio cód. 08
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ano: 2012
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3.1 - ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO
3.1.1 -HISTÓRICO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual “Dulce de Souza Carvalho” começou por Ensino de 1º e 2º Graus
( 1ª a 4ª Séries até a municipalização ).
Em 1945, foi criado o Grupo Escolar de Congonhas, sendo construído para seu
funcionamento um prédio de madeira contendo duas salas de aulas, dois gabinetes, tendo
como diretora nomeada em 24 de maio de 1947, a Professora Dulce de Souza Carvalho.
Em 1953, foi inaugurado o prédio de alvenaria com a presença do Secretário da
Educação e Cultura e outras autoridades locais tendo como patrono “Antônio Barbosa Ferraz”
em homenagem a este que doou o terreno de uma área de 4000 m² situado à Avenida Paraná ,
533.
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3.1.2-ATOS OFICIAIS
Em 13 de novembro de 1981, pela resolução nº 2585/81, dá-se a homologação para o
Regimento Escolar da Escola “Antônio Barbosa Ferraz” Ensino de 1º Grau.
Em 30 de Dezembro de 1981, pela Resolução nº 3224/81 o Grupo Escolar “Antônio
Barbosa Ferraz” passa da denominar-se Escola “Antônio Barbosa Ferraz” Ensino de 1º Grau,
como parte integrada do complexo Escolar de Congonhas (fotocópia anexa). Esta mesma
Resolução autoriza o funcionamento para a 1ª e 4ª Séries – Ensino de 1º Grau.
Em 20 de julho de 1982, pelo parecer nº 438/82 é aprovado a realimentação do
sistema de avaliação da Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz” Ensino de 1º Grau.
Em 24 de setembro de 1982, pela Resolução nº 2.567/82 dá-se a homologação para o
sistema de avaliação da Escola Estadual “ Antônio Barbosa Ferraz” – Ensino de 1º Grau. Em
07 de março de 1983, pela Resolução 784/83, a Escola “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de
1ºGrau. Pelo parecer nº 218 de 14 de dezembro de 1983 fica aprovado o plano de implantação
de lei 5692/71 – Ensino de 1º Grau da Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz” – Ensino de
1º Grau.
Em 29 de fevereiro de 1984 pela Resolução nº 696/84 dá-se a homologação para o
plano de implantação da Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz” – Ensino de 1º Grau.
A partir de 1986 , a Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º Grau
para ofertar o Pré-escolar por conter espaço físico ocioso com apenas ofícios comunicando o
funcionamento ao DECG e a Fundepar.
Em 23 de dezembro de 1987, pela Resolução nº 4.801/87 deu se a prorrogação da
autorização de funcionamento (1ª a 4ª séries).
Em 23 de dezembro de 1988, pela Resolução nº 4.801/88 fica incluído no regimento
Escolar aprovado pela Resolução nº 2.585/81 de 13 de dezembro de 1981, os dispositivos do
ciclo-básico de alfabetização, regulamentado pela Deliberação nº 28/88, do Conselho Estadual
de Educação, conforme anexo a esta Resolução, devendo básico em 1988 e as que vierem a
implantar nos anos seguintes.
De 1988 a 1989 a Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º Grau
trabalhou com o Projeto “Tempo de criança”.
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Em 11 de janeiro de 1989, pelo ato administrativo 117/89 foi aprovado pela Chefia
do NRE de Cornélio Procópio a proposta de sistema de avaliação para vigorar a partir de
1989.
Em 12 de novembro de 1990, a Secretária de Estado da Educação, Senhora Gilda
Poli Rocha Loures, autoriza a implantação do Ensino de 2º Grau – Curso de Educação Geral –
Ensino Regular noturno, desta forma a Escola Estadual “Antônio Barbosa Ferraz” – Ensino de
1º Grau passa a denominar-se Colégio Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º e 2º
Graus (vide histórico do 2º Grau anexo).
Em 15 de abril de 1991, pelo parecer n.º 344/91 é aprovado o Projeto adicional do
Curso de 2º Grau Educação Geral do Colégio Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de
1º e 2º Graus. (vide histórico do curso de 2º Grau anexo).
Em 07 de agosto de 1991, pela Resolução n.º 2.586/91, o Colégio Estadual “Antônio
Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º e 2º Graus, recebe para funcionamento, a transferência do
centro de atendimento especializado, área de deficiência visual, autorizado a funcionar pela
Resolução n.º 110/91, na Escola Estadual “São Francisco de Assis”, tendo como primeira
Professora a Senhora Roseli Aparecida Rocha de Oliveira (fotocópia anexa).
Em 28 de novembro de 1991, pela Resolução nº 4.069/91 o Colégio Estadual
“Antônio Barbosa Ferraz” absorve o alunado, a oferta educacional e o acervo da Escola
Estadual “São Francisco de Assis”, mantendo o ato de reconhecimento do curso de 1º Grau
(vide fotocópia anexa nos dados referentes ao ensino de 5ª a 8ª séries).
Nesta mesma data pelo ato administrativo n.º 158/91, a Chefe do NRE de Cornélio
Procópio, Senhora Abigail Silveira Martins Agostini, autoriza a realização de matrículas de 5ª
a 8ª séries no Colégio Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 09 de dezembro de 1991,pela Resolução n.º 4212/91 o Secretário de Estado da
Educação Senhor Elias Abrahão, designa os membros do Conselho Escolar do Colégio
Estadual “Antônio Barbosa Ferraz”- Ensino de 1º e 2º Graus.(fotocópia anexa).
Em 18 de maio de 1992, pelo Decreto nº 558/92, o Prefeito Eduardo Trevisan cria e
denomina a Escola Municipalizada “Edgard Galafassi” Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau- 1ª a
4ª Séries, ficando desta forma desativado o Ensino de 1ª a 4ª Séries do Colégio Estadual
“Antônio Barbosa Ferraz” – Ensino de 1º e 2º Graus.(fotocópia anexa).
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Em 28 de agosto de 1992,pela Resolução 2899/92, o Colégio Estadual “Antônio
Barbosa Ferraz”- Ensino 1º e 2º Graus, passa denominar-se Colégio Estadual “Dulce de Souza
Carvalho” Ensino de 1º e 2º Graus, atendendo a solicitação oficial da então Diretora Floriza
Gonçalves Sindici em homenagem à primeira Diretora do Colégio.
Pela Resolução 1241/97, fica reconhecido o Ensino de 2º Grau do Colégio Estadual
“Dulce de Souza Carvalho” Ensino de 1º e 2º Graus.
Pelo Ato Administrativo n.º 289/98, muda a nomenclatura dos Estabelecimentos de
Ensino de Educação básica, passando o Colégio a denominar-se Colégio Estadual “Dulce de
Souza Carvalho” Ensino Fundamental e Médio.
Renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental, Resolução 2490/2007 em
22/05/2007. diário Oficial de 16/07/2007.
3.2-RECONHECIMENTO DO CURSO DE 2º GRAU
O reconhecimento do curso de 2º grau do Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho
foi concedido através da Resolução nº1241/97 publicada no Diário Oficial do Estado em
30/04/1997.
O reconhecimento integra ao originalmente declarado pela Resolução Secretarial nº
846/88 publicado no Diário Oficial do Estado em 12/04/1988.
A resolução entrou em vigor a partir da data de sua publicação e consta no
documento original de 04/04/1997.
Pela Resolução nº 4.642/02 publicada no Diário Oficial do Estado em 10/01/2003 foi
renovado o Reconhecimento do curso de Ensino Médio.
Renovação de Reconhecimento pela Resolução 2.489/2007, em 22/05/2007,
publicado no diário oficial em 16/07/2007
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3.3-ATO ADMINISTRATIVO-APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Através do ato administrativo nº 110/2005 e considerando as Deliberações nº007/99-
do Conselho Estadual de Educação,nº016/99- e nº 009/2001. Resolução nº2122/2000-
DG/SEED e Resolução 3794/04-SEED,homologa o Parecer nº 38/2005 de 11/05/2005
alterando o Regimento Escolar. Foi aprovado a alteração do Regimento Escolar que em 18 de
dezembro de 2002 através do Parecer nº030/2002.
Pelo Decreto nº2597/04-CEE e o parecer Conjunto nº 074/2008 SEF/EP/NRE.O ato
administrativo nº 254/2008 entrou em vigor no ano letivo de 2009 ficando revogado o Ato
Administrativo nº 305/2000
Em 2010 é aprovado o adendo de acréscimo e alteração nº 01/2010,ao Regimento
Escolar aprovado pelo ato administrativo nº 254/2008-NRE, referente a oferta do Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas-CELEM, matrícula com Progressão Parcial e direito de
acesso e permanência do aluno no Estabelecimento de Ensino.
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3.4-RECONHECIMENTO E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho possui autorização para funcionamento
através da Resolução nº3.224/81-Diário Oficial do Estado de 12/02/1982
Através da Resolução 846/88 foi reconhecido o curso Fundamental, publicação do
Diário Oficial do Estado em 12/04/1988.
A Resolução nº 4.623/02 Publicada no Diário Oficial do Estado em 10/01/2003
Renova o Reconhecimento do Ensino Fundamental.
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4 - MARCO SITUACIONAL
A mudança social ultrapassa o ritmo da mudança escolar. O valor do trabalho oscila
na sociedade do conhecimento, onde muitos ainda estão excluídos. Família e escola
procuram encontrar o caminho do diálogo, os critérios de igualdade e justiça, permanecem
mal acomodados, a profissão docente debate diante de uma identidade insatisfatória.
É necessário colocar o aluno como pedra fundamental no processo educativo,
mantendo sempre um vínculo com os pais buscando cumprir todos os objetivos traçados.
O aluno deve interagir com a escola, se sentir atuante, participativo e integrado nas
ações educativas.
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação editada em 20 de dezembro de
1996 constitui um marco conceitual que desencadeia inovações normativas, organizacionais e
pedagógicas. Seguindo os preceitos da Constituição de 1988 ao desburocratizar a gestão
educacional e fortalecer a autonomia da escola, a Lei de Diretrizes e Bases favorece a
realização das mudanças necessárias para modificar o panorama educacional brasileiro. A Lei
de Diretrizes e Bases flexibiliza a educação básica, que inclui a educação infantil (até seis
anos de idade), o ensino fundamental (de 6 a 14 anos de idade) e o ensino médio, tanto na
modalidade regular como para os que a ela não tiveram acesso na idade adequada.
Existem fontes que permitem a descentralização da gestão relativa aos recursos
financeiros: Fundo Rotativo, gerido pela SEED - com repasses diretamente às escolas para a
sua manutenção e outros provenientes do Ministério da Educação - Programa Dinheiro Direto
na Escola.
É fundamental que construamos vínculos de afetividade e de objetivos com a família,
os alunos e a comunidade e com os profissionais da educação, para criar as condições de
mudanças que tanto almejamos.
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4.1 - Caracterização Geral do Estabelecimento de Ensino
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho situa-se a 15 Km do Núcleo Regional
de Educação, está inserido em uma comunidade de aproximadamente 2.800 habitantes, sendo
que em sua maioria provém da zona rural. Grande parte da população exerce e sobrevive de
atividades agropecuárias ou a elas relacionadas, contudo a renda familiar não ultrapassa a
média de três salários mínimos. Os que vivem no Distrito propriamente dito, trabalham no
comércio de Cornélio Procópio, na Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio, na Aguativa,
como autônomos, serviços domésticos, entre outros.
O nível de escolaridade da população do Distrito, está entre as séries iniciais do
Ensino Fundamental, com pequena porcentagem que apresenta curso superior completo.
Neste contexto, está o grande desafio: motivar e preparar os alunos para serem agentes
transformadores do ambiente em que vivem.
Os alunos no geral, são bastante participativos em atividades diferenciadas, quando
são proporcionadas pela escola. O período noturno recebe na sua maioria alunos
trabalhadores, em funções diversificadas, alguns são diaristas, outros trabalham com a família
na lavoura, supermercados, alguns estagiários.
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4.2 – OFERTA DE CURSOS E TURMAS
4.2.1- ANO LETIVO DE 2012:
Ensino Fundamental no período matutino.
6º ano Turma A - 24 alunos
7º ano Turma A - 19 alunos
7º ano Turma B - 22 alunos
8º ano Turma A - 27 alunos
9º ano Turma A - 25 alunos
Sala de Recursos período vespertino
6 alunos.
Ensino Médio no período noturno.
1ª Série Turma A - 18 alunos
2ª Série Turma A - 23 alunos
3ª Série Turma A - 18 alunos
4.3 - Espaço Físico do Estabelecimento
O colégio possui 7 salas de aula com metragens diferentes.
4 salas de aula de 48,00m²
2 salas de aula de 39,00m²
1 sala de aula de 10,00m²
WC professores - 2,52 sendo dividido em 2 um masculino e um feminino
WC alunos masculino com 4 divisões 15 m²
WC alunos feminino com 4 dependências 15m²
Ambos WCs possuem compartimento para portadores de deficiência.
Sala da diretora e secretaria 16,40 m²
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CEP-86305-000 - Distrito de Congonhas - Cornélio Procópio – Paraná
Sala da Pedagoga - 10,46 m²
Sala do ADM Local 10,25 m²
Sala dos professores 39,00 m²
Hall de entrada 10,40 m²
Varanda frontal 17,32 m²
Laboratório de Ciências 63,85 m²
Biblioteca 61,25 m²
Laboratório de Informática 61,25 m²
Refeitório 87,46 m²
Depósito da merenda 11,07 m²
Sala de distribuição de leite (Projeto do Governo do Estado"Leite da Crianças")
Cozinha 17,62 m²
Pátio central descoberto
Área de serviço 8,45 m²
Almoxarifado
Pátio lateral descoberto
Quadra de esporte coberta 1218,00 m²
Cantina
Vestiário masculino e feminino
Área com mesa de pingue-pongue
A escola possui rampa interna de acesso à sala de aula, caso necessite receber
alunos com dificuldade de locomoção, mas para entrar no colégio não.
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-Biblioteca
A Biblioteca possui o seguinte regulamento:
• Todo aluno matriculado em nossa Escola poderá utilizar a biblioteca sempre que
julgar necessário.
• Cada leitor poderá retirar 02 obras de títulos diferentes, observando a data de
devolução.
• Livro para leituras : Período de 07 dias, com prorrogação de 03 dias, caso não
haja pedido de outros leitores.
• Livros para pesquisa: Período de 03 dias, com prorrogação de 02 dias, desde que
não haja pedido de reserva.
• Não poderão ser emprestados obras de referência como dicionários, enciclopédias,
etc. Salvo aos professores para uso em sala de aula.
• Conforme determinação da APMF, será aplicado uma multa de pequeno valor por
dia de atraso, não podendo retirar outros livros enquanto houver pendência na Biblioteca
• Em caso de perda de livro(s), o leitor deverá repor a mesma obra ou valor
monetário, isto se aplica também ao livro didático.
• O aluno não pode retirar livros com carteirinha de outros colegas.
-Quadra de Esportes
A quadra de esportes é utilizada para as aulas de Educação Física e atividades
esportivas, recreativas e sociais, quando necessário.
-Área da Cantina
É o espaço onde se serve a merenda. Possui 4 mesas com bancos e cadeiras.
-Sala de Vídeo
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Cada sala de aula possui uma televisão 29 com entrada para cabo USB.
-Laboratório de Ciências
O Laboratório de Ciências é utilizado somente com a presença do professor. Na
maioria das vezes pelos alunos do Ensino Médio nas disciplinas de Química, Física e
Biologia. O laboratório é grande e bem equipado, mas faltam instrumentos para Física.
-Laboratório de Informática
O laboratório de Informática é formado por 24 terminais ligados a uma
Servidora Itautec, 1 gravadora de CD, 1 gravadora de DVD, 3 impressoras a laser, com
utilização de software livre Linux do Programa Paraná Digital e conexão a Internet via
satélite. Sendo utilizado por alunos e professores para pesquisas e diversas atividades
escolares.
4.4 Critérios de organização interna da escola
Para fins de organização de todo o trabalho escolar, cada segmento articula-se com
outros para a realização de suas ações, porém, com as seguintes funções específicas:
Direção
Trabalho centrado na gestão participativa e na dinâmica das relações entre a
comunidade escolar interna e externa. Assim é que vai se conseguindo conquistas.
Compartilhando ideais através de ações conjuntas que com êxito leva ao fortalecimento da
equipe. É através desse processo que o diretor envolve a formação para a cidadania,
promovendo o cuidado com o patrimônio escolar. Zelo por um ambiente
bem cuidado e agradável.
Diretor é escolhido por votação pelos pais dos alunos, pelos alunos maiores de 16
anos e pelos professores.
Compete a Direção:
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• Trabalhar em parceria com a comunidade Escolar “Equipe de Direção, Conselho
Escolar, Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa”, para que o plano anual e
Regulamento interno do Estabelecimento de Ensino, estejam coerentes com as Diretrizes da
SEED, e com a realidade do aluno em sua totalidade sociocultural.
• Administrar com justiça, responsabilidade e respeito, pelo diálogo aberto e franco,
para que se estabeleça um clima de integridade profissional.
• Dinamizar a ação administrativa através da integração escola-família
-comunidade, priorizando-se as necessidades do aluno, para um ensino mais eficiente e uma
comunidade escolar satisfeita e feliz.
• Proporcionar ao corpo Técnico administrativo, ao Corpo Docente e Corpo
Discente, um ambiente alegre, sadio e transformador em favor do ser humano.
• Propiciar a integração: pais – alunos – professores, para que a apropriação do
conhecimento sistemático aconteça de forma clara e definida.
4.5-EQUIPE ADMINISTRATIVA
Agente Educacional I
São atribuições do Agente Educacional I, zelar pelo ambiente escolar, preservando,
valorizando e integrando o ambiente físico escolar; executar atividades de manutenção e
limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e
outros espaços utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,
conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em
roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e
conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza
periódica para garantir a segurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola;
efetuar serviços de embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação
necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da
escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos
ou outras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo
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o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela
escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como
vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola
sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar
portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do
estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da
escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou
deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do
patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais
anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando, quando
necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência
devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o
movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a
organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o
público aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em
atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de
trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros
correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir como educador na construção
de hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do
patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação
escolar sólida e líquida observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar
local, programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo
acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da alimentação
escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados, utilizando-os em data própria, a
fim de evitar o desperdício e a inutilização dos mesmos; atuar como educador junto à
comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do
uso da água como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons
hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação escolar e
fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os
educandos em atividades extracurriculares e extra classe quando solicitado; realizar
chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais, quando necessário,
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comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de
trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente
necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar
outras tarefas correlatas às ora descritas.
Agente Educacional II
São atribuições do Agente Educacional II, realizar atividades administrativas e de
secretaria da instituição escolar onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento
de ensino, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e
tecnologia; manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar
documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral,
juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e
transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao
público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos
ao público em relação aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar;
lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados
funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter
atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à
direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o
conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino; executar trabalho de
mecanografia e de reprografia; acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extra
classe ou extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário; participar
de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o material de expediente
da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a falta de material de expediente para
que os procedimentos de aquisição dos mesmos sejam realizados; executar outras atividades
correlatas às ora descritas; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar
todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática;
manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e
conservar livros e outros materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando
o acervo e a manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos
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documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante,
materiais existentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático
através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e
DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização
de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros aparelhos
disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua organização,
agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso
dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas
pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso dos recursos
pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras atividades correlatas às ora
descritas.
4.6- Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica (professores pedagogos) é o grupo organizado em torno das
atividades pedagógicas que têm de ser desenvolvidas. Os componentes devem confiar no todo
da escola, enquanto um corpo em movimento e em crescimento, ter respeito pelos pais,
alunos, professores, funcionários, enfim, estar comprometida com o coletivo escolar.
Neste contexto, entendemos que a equipe pedagógica tem um papel da maior
relevância, deve estar comprometida com a construção da identidade dos educandos, dos
educadores e da instituição escolar, também implementadora das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Na sua ação, a equipe deve assessorar e avaliar os programas de ensino e os projetos
pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento.
A atividade é mediadora, devendo favorecer o estabelecimento de um vínculo de
relacionamento entre o aluno e o professor.
Pode se dizer que a equipe de pedagogos é a articuladora do presente projeto,
organizando a sua reflexão, participação e os meios para a concretização do mesmo, de tal
forma que a escola possa cumprir sua tarefa de proporcionar que todos os alunos aprendam e
se desenvolvam como seres plenos, partindo do pressuposto de que todos têm direito e são
capazes de aprender. O núcleo de articulação é o pedagógico e em especial, o processo de
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ensino, de aprendizagem, e as questões que envolvem a avaliação e o processo de recuperação
dos educandos.
Como tal, a equipe deve estar no combate a tudo o que desumaniza a escola: a
reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o conhecimento desvinculado da
realidade, a evasão, a exclusão, a repetência ou a aprovação sem apropriação do saber, bem
como a discriminação social.
Cabe ainda a direção e equipe pedagógica promover maior articulação entre os
fundamentos teóricos legais e as praticas educativas na hora atividade além de organizar a
hora atividade, como espaço de formação continuada e momento de planejamento do
professor.
O professor-pedagogo organiza a hora atividade com visão do todo educativo
possibilitando esta organização de forma concentrada. A hora-atividade dos professores fica
condicionada a ação dos coordenadores das disciplinas dos NRES para cursos específicos. A
ação dos documentadores escolares, no que tange a frequência dos alunos, notas e outras
informações do livro registro. Processo de implementação das DCES.
Deverá constar em edital o horário da hora-atividade de cada professor permitindo
seu acompanhamento e informando à comunidade escolar da disponibilidade do horário de
atendimento do professor a alunos e pais.
4.7- Professores
De acordo com a LDB 9.394/96, a escola deve exercer um papel humanizador e
socializador, além de desenvolver habilidades que possibilitem a construção do conhecimento
e dos valores necessários à conquista da cidadania plena. Para que possa realizar esta função é
necessário levar em conta a vida cotidiana daquele que “aprende” e daquele que “ensina”,
uma vez que cada um deles traz consigo elementos presentes à realidade escolar, elementos
estes, muito relevantes dentro do espaço das relações que se estabelecem dentro do ambiente
escolar.
Compete ao educador despertar em seus alunos, as habilidades necessárias para
elevar a autoestima, a comunicação escrita e oral, o pensamento lógico e racional para
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solucionar problemas e tomar decisões, o respeito às diversas formas e tempos de
aprendizagem, pois nem todos aprendem as mesmas coisas, ao mesmo tempo, incentivando o
aprendizado colaborativo, o resgate de valores e o trabalho com questões que envolvem o
exercício da cidadania, como a responsabilidade social e a ética.
Observa-se então, o papel do professor enquanto facilitador e mediador das relações
que o aprendiz estabelece com o conhecimento, criando situações para que os alunos
consolidem essas trocas, sendo uma competência intelectual responsável, de conhecimento
renovador, capaz de ouvir, de aprender e de reconstruir, o conhecimento. Enfim, as atividades
desenvolvidas pelos educadores devem estar voltadas para aquilo que tem sentido para os
educandos, considerando suas dimensões: pessoal, afetiva e intelectual.
De acordo com o parágrafo 6 do artigo 32, da resolução nº130/2009,” o controle do
efetivo cumprimento da hora-atividade é de responsabilidade do educador sendo mais uma
conquista, e vai muito além da presença física do professor no espaço escolar e tem um
caráter unicamente pedagógico,devendo ser destinado à formação continuada com ações e
enfrentamento que possam contribuir para a melhoria da qualidade do trabalho a ser
desenvolvido pelos professores e pedagogos na hora atividade.
Os professores assumem as aulas conforme habilitação e número de aulas contidas
na matriz curricular seguindo critérios normatizados pela Resolução de distribuição de aulas.
Todos os professores vêm de cidades vizinhas.
Quantitativos
Os professores assumem as aulas conforme habilitação e número de aulas contidas
na matriz curricular seguindo critérios normatizados pela Resolução de distribuição de aulas.
Corpo docente.
Relação dos Professores
1. Admilson Domingos Ribeiro – REPR
2. Alessandro Bressan Godoy – QPM
3. Ana Amelia Pardini Generoso – REPR
4. Ana Maria da Silva – SCO2
5. Benedito Severino - SCO2
25
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6. Edileuza B. Bizerra – REPR
7. Elisangela Sindici Banach – QPM
8. Flaviane Torres Banaki – REPR
9. Izabel Cristina Marson SC02
10. João Marcos Azzolini Canonico – QPM
11. Josiane Stela França – SCO2
12. Kelseane Turola Modos Galvão - QPM
13. Ligia Gusmão – SCO2
14. Lucas Liaschi Neto – REPR
15. Mara Lucia Marcolini – QPM
16. Maria de Fatima de Lima Conceição – QPM
17. Maria Ines de OliveiraQPM
18. Maristela da Silva – SCO2
19. Marlos Cesar Menão – QPM
20. Nair Reis Reghin – REPR
21. Nilza Pereira – SCO2
22. Nivaldo Venancio de Souza - QPM
23. Silvana Sindici Reis Paulo - REPR
24. Silvana Sindici Reis Paulo – REPR
25. Sueli de Oliveira Castilho - QPM
26. Tania Aparecida Palhares – REPR
27. Toshimi Doi – QPM
28. Vera Lucia Albino – REPR
Corpo Discente
Os alunos no geral, são bastante participativos em atividades diferenciadas, quando
são proporcionadas pela escola. O período noturno recebe na sua maioria alunos
trabalhadores, em funções diversificadas, alguns são diaristas, outros trabalham com a família
na lavoura, supermercados, alguns estagiários.
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Os alunos do Ensino Médio estudam no período noturno e se encontram em um nível
e faixa de idade equivalente. De uma maneira geral contamos com alguns casos isolados de
baixo aproveitamento, nestes casos é feito um acompanhamento da frequência do aluno,
diálogo estimulativo conscientizando o aluno do seu potencial e capacidade em aprender.
Aos alunos trabalhadores será ofertado o ensino noturno regular, com metodologia
adequada para estímulo a este aluno trabalhador.
Administrativo
1. Márcia Basso Pereira – Diretora
2. Ildemara Cristiane Schiabel -Agente Educacional II - QFEB
3. Reginaldo Marin - Agente Educacional II – QFEB
4. Miweko Tashima Takemura – Agente Educacional II – QFEB
5. Vera Lucia Diogo – Agente Educacional II - QFEB
Apoio
Relação dos funcionários (de acordo com o ano letivo de 2011):
7. Mirianete Dias Mattioli – Agente Educacional I ,QFEB
8. Aparecida Marchini - Agente Educacional I - QFEB
9- Lucinéia Donizete Cavelagna Janoni - Agente Educacional I – QFEB
10. Vera Lucia Lavado Ribeiro - Agente Educacional I – QFEB
4.8-OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho fica na zona rural e possui 185 alunos
que estão distribuídos em três turnos: Matutino, Vespertino e Noturno.
No período matutino estudam os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental do 6º
ao 9º ano.
No período vespertino, sala de Recursos e de apoio ao 6ºano e ao 9º ano.
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No período noturno estudam os alunos do Ensino Médio.
As atividades do período matutino têm início às 7:40 e terminam às 12:00 horas. no
período vespertino das 13:00 horas às 17:00 horas.
As atividades do período noturno têm início às 18 horas e :50 min. e terminam às 23:00
horas.
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4.9-RESULTADOS EDUCACIONAIS
DADOS DE APROVAÇÃO REPROVAÇÃO E EVASÃO.
ANO DE REFERÊNCIA 2011.
29
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 5ª SÉRIE 2011 TOTAL DE ALUNOS:41 AP=39 REP= 9 ABAND=10
20
40
60
80
100APROVADOREPROVADOABANDONO
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 6ª SÉRIE 2011 TOTAL DE ALUNOS:31 AP=24 REP=6 ABAND=10
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60
80
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APROVADOREPROVADOABANDONO
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30
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 8ª SÉRIE 2011 TOTAL DE ALUNOS:19 AP=17 REP=1 ABAND=10
20
40
60
80
100
APROVADOREPROVADOABANDONO
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 7ª SÉRIE 2011 TOTAL DE ALUNOS:29 AP=24 REP=4 ABAND=10
20
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60
80
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APROVADOREPROVADOABANDONO
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% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 1ªS ENS MÉDIO 2011 TOTAL DE ALUNOS:26 AP=23 REP=1 ABAND=20
20
40
60
80
100
APROVADOREPROVADOABANDONO
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 3ªS ENS MÉDIO 2011 TOTAL DE ALUNOS:10 AP=10 REP=0 ABAND=00
20
40
60
80
100APROVADOREPROVADOABANDONO
% ALUNOS APROVADOS/REPROVADOS/DESISTENTES 2ªS ENS MÉDIO 2011 TOTAL DE ALUNOS:19 AP=17 REP=1 ABAND=10
20
40
60
80
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2.5.2 – Processo de Avaliação
5 - MARCO OPERACIONAL
Para termos uma escola para todos ,com qualidade, é preciso que as ações
sejam resultados de ideais coletivos, em que todos os envolvidos: alunos, pais,
professores, diretor, equipe pedagógica e administrativa tomem consciência de seu
papel e trabalhem por um objetivo comum, destacando a participação também de
instituições extraescolares para a resolução de problemas que fujam ao controle
interno da escola.
Este importante fator “trabalho coletivo” implica em decisões, discussão,
desdobramento de metas e planejamento tudo para que haja uma prática
transformadora na busca de uma escola autônoma, democrática, capaz de e fazer
mudanças positivas , alunos e professores motivados, atualizados, atentos e
sensíveis ao aprendizado.
A institucionalização da gestão democrática do Projeto Pedagógico inicia-se
com a consulta a comunidade escolar. É no trabalho docente cotidiano que as ações
pensadas materializam-se em ações concretas.
A participação é precedida de um qualificativo que reafirma seu caráter
subjetivo e particular,por isso uma participação relevante.
“participar consiste em ajudar a construir comunicativamente, um consenso (
ou um acordo provisório) quanto a um plano de ação coletivo(Gutierrez e latani,
2000:62)”
O gestor deve estar preparado para desencadear e ações que viabilizem
recursos empregando metas para alcançar bons resultados. Sendo assim, há
necessidade de buscar meios para gerir seu próprio conhecimento, envolto pela
caminhada histórica que possui, desafiando a gerenciar suas próprias ações. Todos
os envolvidos com a educação são gestores de suas funções: o professor é o gestor
organizador da sala de aula, a secretária é gestora do sistema de documentação, o
pedagogo é gestor do desenvolvimento pedagógico, os funcionários e merendeiras
são gestores que devem estar comprometidos não somente como funcionários para
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a conclusão de atividades mecânicas, mas como agentes mediadores do processo
educativo.
5.1 IDEB
Escola 2005 2007 2009Dulce de
S.Carvalho E.
Fund Médio
3,6 4,5
5.2 PROJEÇÕES IDEB
2009 2011 2013 2015 2017 2019 20213,7 3,9 4,3 4,6 4,9 5,1 5,4
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5.2.1 -Processo de avaliação.
A avaliação não deve, ser entendida como um processo destinado a classificar os
alunos, e sim como mecanismo de diagnóstico de suas dificuldades e possibilidades, para
orientar os próximos passos do processo educativo, como mecanismo de formação. Para
efetuar tal procedimento, a avaliação é feita de forma somativa avaliando 50% a cada
Bimestre., sendo 30% escrita e 20% com trabalhos e pesquisas,a média dos dois bimestres
somadas resultam no resultado da avaliação semestral.
Essa questão, insere ainda uma outra, como parte e como consequência do processo
de avaliação da aprendizagem: a recuperação daqueles que não conseguem aprender com os
métodos adotados, num determinado espaço de tempo.
No artigo XII, inciso V, da Lei 9394/96 chama a atenção para a questão da
recuperação. A Lei recomenda, portanto, aos estabelecimentos de ensino prover meios para a
recuperação dos alunos de menor rendimento e, aos docentes, zelar pela aprendizagem dos
alunos, bem como estabelecer estratégias para sua recuperação.
No colégio, aos alunos de baixo rendimento escolar será proporcionado Recuperação
de Estudos, de forma concomitante, ao longo do período letivo. A recuperação paralela deve-
se adequar às dificuldades dos alunos.
Após a recuperação é feita nova avaliação e atribuído a nota maior (substitutiva) pois
se entende que depois da apropriação dos conteúdos não atingidos, isso deva-se reverter-se na
média final por período.
Será aprovado o aluno que apresentar:
− Frequência igual ou superior a 75% do total da carga horária do período letivo e
média anual 6,0 (seis, vírgula zero), resultante da média aritmética do semestre nas
respectivas como segue
1º Sem. X 4 + 2º Sem. X 6
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Para aprovação, exige-se Média igual ou superior a 6,0 (seis, vírgula zero) e
frequência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco por cento).
Mesmo após os processos de recuperação paralela, ao longo da série ou período
letivo, os alunos que não atingirem o mínimo exigido para aprovação, será submetido à
análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
A avaliação e o resultado final considerará, para efeito de promoção e retenção do
aluno, todos os resultados obtidos durante a recuperação paralela de estudos e o progresso
alcançado ao final do período letivo.
Encerrado o processo de avaliação, o Estabelecimento registrará na documentação
escolar do aluno sua condição de aprovado ou reprovado.
Processo de avaliação e promoção
A avaliação é compreendida pelos educadores como elemento integrador, entre a
aprendizagem e o ensino, que envolve múltiplos aspectos:
A)- o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da
melhor forma;
B)- obtenção de informações sobre os objetivos que foram atingidos;
C)- obtenção de informações sobre o que foi aprendido e como;
D)- reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa; tomada de
consciência dos avanços, dificuldades e encaminhamentos pedagógicos.
É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não
apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de
trabalho e que envolve não somente o professor, mas também alunos, pais e a comunidade
escolar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre
sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o instrumento de tomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu
investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar
quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.
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A avaliação do desempenho do aluno nas diferentes áreas de estudo deverá
considerar não apenas aspectos cognitivos, mas também seu desempenho durante as
atividades propostas, sua integração com o grupo, seu interesse e seu processo de
desenvolvimento. Para que o aluno seja considerado apto para ingresso na série seguinte, ele
deverá alcançar, em cada disciplina, um total de, no mínimo 60 pontos, somados os pontos
obtidos nos dois semestres que compõem o ano letivo.
No colégio, o sistema de avaliação desenvolve-se da seguinte forma:
a)- Avaliação diagnóstica com o propósito de determinar presença ou ausência de
pré-requisitos ou identificar possíveis causas das dificuldades na aprendizagem, tendo em
vista o avanço de educando e não a sua estagnação disciplinadora.
b)- Avaliação formativa, realizada no processo, avaliando o desempenho do aluno
em relação aos objetivos propostos para serem atingidos num determinado período.
c)- Avaliação somativa, caracteriza-se pela avaliação global, cumulativa, que
expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém que termine
ao final do ano letivo.
Serão utilizadas técnicas diferentes de avaliação com instrumentos diversificados tais
como: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates de experiências pessoais, participação
em trabalhos coletivos ou individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades
complementares em classe e extra-classe, além das demais modalidades propostas pelo
professor. O valor às tarefas apresentadas pelo educando será atribuído ao final de cada
semestre do ano letivo.
Progressão Parcial:
A progressão parcial é mais um mecanismo que o colégio utiliza para atender aos
alunos que não obtiveram êxito apesar da recuperação paralela e outras atividades criadas
pelo professor para o aluno alcançar a aprovação.
O colégio atende o Art. 18 da Del nº 09/01 – CEE
“ O estabelecimento de ensino que adotar o regime de progressão parcial poderá, havendo
incompatibilidade de horário, estabelecer plano especial de estudos para a disciplina em
dependência, plano esse devidamente registrado em relatório que devera integrar a pasta individual
do aluno.”
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Registro na documentação .
Transcreve todas as disciplinas da série anterior com suas respectivas avaliações e
cargas horárias. Na quadrícula de avaliação da disciplina, na qual o aluno ficou em
dependência, é registrado VO (vide Observações) e a carga horária cumprida.
Na quadrícula do resultado da série também se registra VO.
No campo das observações apostila-se: Matricula na ___ série, amparada na Del. Nº
09/01 – CEE.
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com progressão parcial ao aluno que
não obtiver aprovação final em até duas disciplinas no Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino não oferta matrícula com progressão parcial nos anos
finais no Ensino Fundamental.
População atendida
Alunos, pais, professores e funcionários:
Os pais possuem grau de escolaridade baixa, alguns apresentando o 2º Grau
completo (atual Ensino Médio) e por volta de 1% curso superior
Alunos
Os alunos do Ensino Médio estudam no período noturno e se encontram em um nível
e faixa de idade equivalente. De uma maneira geral contamos com alguns casos isolados de
baixo aproveitamento, nestes casos é feito um acompanhamento da frequência do aluno,
diálogo para conscientização ao aluno do seu potencial e capacidade de aprender.
Aos alunos trabalhadores será ofertado o ensino noturno regular, com metodologia
adequada possibilitando a este aluno trabalhador oportunidade de integração e assimilação da
proposta curricular que a escola oferta.
Comunidade escolar
Conforme instrução n 006/2009-SUED-SEED,por meio de convites, convocações, a
comunidade escolar é chamada a comparecer, para realização de reuniões assembleias para
tratar de assuntos variados, como: Projeto Político-Pedagógico, formação de chapas para
eleição da APMF e Conselho Escolar, o processo de escolha de diretor, acompanhamento da
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frequência e desempenho no processo de ensino aprendizagem dos alunos, palestras e
eventos.
Recentemente o colégio foi totalmente reformado e feito adaptações para pessoas
com necessidades especiais; tornando assim um ambiente acolhedor, agradável e favorável ao
aprendizado.
FAMÍLIA
Para que se cumpram as metas propostas por este Projeto Político Pedagógico as
reuniões com pais contarão com professores, direção e equipe pedagógica, com a finalidade
de discutirem o rendimento escolar dos alunos e as propostas de trabalho da escola, sendo
previstas duas reuniões gerais, durante o ano. Bimestralmente, os pais serão chamados para
assinatura de boletins e verificação do aproveitamento escolar.
Entendemos que a participação da família é de grande importância para o bom
desempenho escolar do aluno e, para tanto, a equipe pedagógica a tarefa de elaboração de
calendário de reuniões para os pais, assim como membros do Conselho Escolar, informando-
os logo no início do ano letivo. informados sobre o sistema de avaliação da escola (semestral),
Conselhos de Classe (bimestrais), Regimento Escolar, instrumentos de avaliação utilizados
pelos docentes. Outra questão a ser discutida com os pais ou responsáveis nesses momentos, é
a implantação do Ensino Fundamental de 9 anos, esclarecendo o possível impacto da
expansão do tempo escolar na vida dos educandos, seja no aspecto pedagógico e documental.
Para maior clareza de informações aos pais, a escola organiza através de livro ata de
ocorrência individual de aluno, separada por turma/turno e que reúne não só o registro
atualizado do aluno, mas todos os outros registos de anos anteriores. Nestas atas, são
registradas informações tais como: violência na escola Para maior clareza de informações aos
pais.
Nestas atas, são registradas informações tais como: violência na escola contra alunos,
professores e funcionários; não realização de tarefas na sala ou fora dela, como é caso do
dever de casa; dificuldade de aprendizagem; faltas contínuas, ausentar-se do estabelecimento
antes do término das aulas e outros casos previstos no regimento escolar.
Serão propostas ainda pela escola, reuniões bimestrais com líderes de sala e equipe
pedagógica , com a finalidade de que estes apresentem suas angústias e propostas para
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melhoria de qualidade do ensino, pois sabe-se que os problemas de aprendizagem são
resultado de um conjunto complexo de fatores que podem e devem ser discutidos pelos
envolvidos. Quando os alunos propõem alternativas para melhoria do próprio desempenho, o
comprometimento e as possibilidades de se atingir os objetivos superam as expectativas. Com
o corpo docente para melhoria do processo de ensino serão discutidas nas reuniões
pedagógicas e nos conselhos de classe.
5.3 –Inclusão Educacional
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho apresenta alguns alunos matriculados
com dificuldade de aprendizagem.
Essas dificuldades se apresentam como intelectual associada ao fator econômico e
familiar. Alguns casos de dificuldades TDAH.
Para tanto o colégio promove atividade com o objetivo de assegurar a permanência e
aprendizagem dos alunos.
-Diálogo afetivo sempre que ocorrer fatos com indisciplina.
-Registro de ocorrência com proposta de melhoria.
-Comunicado aos pais para um efetivo trabalho em comum.
-Ensinar com o compromisso que haja aprendizagem por todos os alunos.
-Utilizar de recursos avaliativos diversos, os quais possibilitem ao aluno demonstrar
seu avanço na aprendizagem.
-Atender a diversidade social econômica e cultural que garanta a constituição voltada
indistintamente para a inclusão de todos os indivíduos.
-Estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de
tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido que constitui
patrimônio de todos.
Atendimento em sala de educação especial através de sala de Recursos
multifuncional- tipo I e sala de Apoio pedagógico, nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática.
5.4- Possibilidades de Avanços Da Prática Pedagógica
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Capacitação no início e meio do ano- Semana Pedagógica – fevereiro e agosto.
GTR : Grupo de Trabalho em Rede
DEB Itinerante- Todos os professores do colégio.
GESTÃO:
QPM - Kelseane Turola Modos Galvão
QPM - Sueli de Oliveira Castilho
QPM - Danielle Breganon
QPM -Toshimi Dói.
PÓS GRADUAÇÃO:
QPM - Silvana Síndicci.
QPM – Sueli de Oliveira Castilho
PDE - Mara Lucia Marcolini.
“No objetivo de ensinar, buscamos continuamente o equilíbrio entre formação de
valores e a qualidade do ensino.
“Acreditamos em limites com afetividade e praticamos valores éticos e morais
incentivando o diálogo constante e a reflexão contínua.”
6. Marco Conceitual
Diante da sociedade atual, se torna necessário a formação de sujeitos críticos,
capazes de intervir na sociedade de modo consciente de seus direitos e deveres.
Alguém que se reconheça como pessoa capaz de defender seus direitos e
principalmente, consciente de seus deveres. Queremos formar o ser sensível, com capacidade
de comunicar com entendimento de respeito usando a luta, e que descubra suas capacidades,
através de atividades oportunizadas em diversos momentos do trabalho na escola, enfim,
formar um cidadão capaz de ir em busca de um ideal.
Discutir saberes que proporcionem a humanização do homem, que o levem a sua
formação integral. Saberes éticos, que envolvam o coletivo, o respeito à opinião do outro. O
saber que valoriza o belo, também exemplo de solidariedade e amizade. O saber que liberta
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porque sabe. Desejamos ser capazes de quebrar barreiras, com uma cultura que propicie ao
aluno capacidade de ler interpretar e agir utilizando-se dos conteúdos historicamente
acumulados pela humanidade manifestado através do currículo, como facilitador da sua vida
cotidiana e inter-relação do mesmo com a sociedade.
Na busca desta sociedade com essa educação ideal, são necessários saberes como
forma a repensar o significado da avaliação, que deve acompanhar a construção e o
desenvolvimento tanto do professor, quanto do aluno, sem imediatismos, em que os erros e as
dificuldades possam nortear novas metodologias e recursos que promovam um melhor
aprendizado.
O maior desafio para a escola é em como trabalhar todas estas questões
anteriormente citadas para que os educandos consigam realmente cumprir seu papel de
cidadão, e acreditamos que o primeiro passo é o de tentar humanizar o conhecimento,
trazendo questões sociais para serem discutidas no seio da escola, só assim conseguiremos dar
os primeiros passos para a transformação da sociedade hoje existente.
16.7 - OBJETIVOS GERAIS
● Retratar a identidade da escola, com todos os seus envolvidos (pais, alunos,
professores e funcionários), descrevendo a realidade vivenciada e buscando alternativas
através do estabelecimento de diretrizes básicas e uma linha de ação tendo como foco leitura
e interpretação, para posterior atitude.
● Verificar se a prática pedagógica da escola está realmente voltada e comprometida
com a linha de ação proposta e se resulta na transformação da sociedade.
● Promover a inclusão social com ensino de qualidade, combatendo a evasão e a
repetência.
● Formalizar um compromisso assumido coletivamente, em torno de um mesmo
projeto educacional que resulte em todos os âmbitos da leitura e interpretação.
6.2 - Filosofia e princípios didático-pedagógicos da instituição
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A LDB nos traz como finalidade “ desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e
em estudos posteriores”.
O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão e segue a LDB.
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – “o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social”.
Para garantir tais objetivos a Escola se organiza no Ensino Fundamental por anos.
A escola vem questionando como educar, quem educamos e como melhorar, tem
como ponto central o indivíduo, seus interesses e necessidades de crescimentos, levando os
alunos a criar hábitos, valores, normas, dando a dimensão de ser humano enquanto aluno.
A contextualização e a interdisciplinaridade fazem parte da rotina dos planejamentos
dos professores.
O colégio fundamentará suas práticas pedagógicas variadas proporcionando aos
educandos o pleno desenvolvimento da cidadania, criticidade e do conhecimento das
manifestações artística e cultural, reconhecendo a nação brasileira no seu modo de ser, agir e
expressar.
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho, recebe alunos nos dois períodos e são
distribuídos conforme a faixa etária e modalidade de ensino, alunos abaixo de 16 anos e
ensino fundamental no período da manhã, tarde sala de apoio, espanhol( SELEM), recursos e
noturno Ensino Médio na faixa etária acima de 15 anos.
As variedades étnicas, socioeconômicas, culturais e religiosas são atendidas e
trabalhadas assegurando aos alunos a oportunidade de se expressar e participar se valorizando
como ser como todo.
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Múltiplas interações entre professores / aluno, aluno/aluno e aluno material de apoio
deverão desenvolver-se de maneira a facilitar o desempenho do processo educacional,
considerando a relação conhecimento, linguagem e afeto.
A Escola garantirá a igualdade de acesso dos alunos a uma Base Nacional Comum e
a parte diversificada, conforme rege a Legislação.
Para a efetivação dos princípios da escola democrática é necessário que a questão da
inclusão, o respeito às diferenças individuais dos alunos com necessidades especiais, desde
aqueles que apresentam deficiências permanentes até os que fracassam em seu processo de
aprendizagem escolar, necessitam receber apoios diferenciados daqueles normalmente
organizados pela escola.
Com relação à escolaridade, a escola deverá desenvolver um trabalho pedagógico
com ênfase na construção do conhecimento como processo contínuo, dinâmico e permanente,
com base nos eixos da linguagem, conhecimentos matemáticos, natureza e sociedade, corpo e
movimento e formação pessoal. A arte e o esporte deverão ter um papel de destaque, por ser
atividades que favorecem a inclusão e a canalização da energia dos educandos.
Apenas a matrícula não garante a permanência e muito menos, o sucesso do aluno na
escola, cabendo aos educadores orientá-los, motivá-los a aprender, a utilizarem seus talentos e
desenvolvê-los.
Os educadores devem conduzir a aprendizagem num sentido mais amplo
considerando as diversas experiências culturais, sociais e intelectuais do aluno, respeitando
sua história de vida, linguagem e costumes, condições sociais, moradia e lazer. Isto significa
incluir essas experiências no programa de ensino, organizá-las em atividades pedagógicas, a
partir daí o professor deve proporcionar aos alunos novas experiências que possam enriquecer
seu universo de conhecimento como: passeios, excursões culturais e outros instrumentos
pedagógicos. Devem por fim, levar até eles experiências presentes no mundo.
6.3-CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO.
"A questão do múltiplo, do plural, do diverso, bem como das discriminações a ela
associados, passam a exigir respostas, no caso da educação, que preparem futuras gerações
para lidar com sociedades cada vez mais plurais e desiguais. Cobra-se da educação e, mais
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especificamente do currículo, grande parte daquelas que são percebidas como medidas para a
formação de cidadãos abertos, tolerantes e democráticos." (CANEN, 2002:175-176)
Discutir a formação do currículo escolar nos documentos oficiais significa fazer uma
reflexão acerca da forma como este tema tem sido tratado de acordo com sua significativa
importância para o processo sócio educacional. Ou seja, o que se propõe é uma análise crítica
que investigue de que maneira a formação do currículo escolar é referenciada nos documentos
legais do país, os quais servem como base para um bom desenvolvimento da educação
brasileira. Neste trabalho, serão três os documentos legais analisados: a Constituição Federal
Brasileira de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCN).
A Constituição Federal Brasileira é o documento que regulamenta e dirige a vida
de nosso país. Sendo assim, constitui-se em um conjunto de normas jurídico-constitucionais
elaboradas com o objetivo de garantir os direitos e deveres dos cidadãos brasileiros. Dessa
forma, sendo a educação uma instância social, tem-se que, segundo o título II, capítulo II,
artigo 6º da Constituição, a educação fundamenta-se em um direito social assegurado por lei.
De acordo com a Constituição em seu título VIII, capítulo III, seção I, artigo 205, em que trata
da educação, lê-se o seguinte:
"A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho." (CFB.: 119)
Passando ao artigo 206, em seu inciso III, lê-se que o ensino deve ser ministrado com
base em princípios, dentre os quais o princípio do pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas. Sabe-se que a história de vida de cada criança é particular graças a fatores
sociais como a situação socioeconômica. Logo, o cotidiano de uma criança proveniente de
classes socioeconomicamente desprestigiadas e, portanto, sua realidade social, é diferente do
cotidiano e da realidade de crianças oriundas de classes socioeconomicamente prestigiadas.
Esse fato foi observado pela Constituição quando concebe que o pluralismo de ideias, ou seja,
os vários contextos sociais nos quais as crianças encontram-se envolvidas devem ser
respeitados e levados em consideração pela instituição escolar no momento em que se torna
um meio pelo qual o conhecimento deverá ser produzido pelas crianças.
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Para facilitar a produção do conhecimento pelas crianças, a Constituição também
defende o pluralismo de concepções pedagógicas, as quais devem ser satisfatoriamente
manipuladas como recursos pedagógicos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem.
Assim, nota-se que o pluralismo de ideias é algo que se encontra relacionado às experiências
individuais de cada criança acumuladas antes mesmo de entrar na escola e que se constitui em
um importante recurso pedagógico de ensino e em um significativo elemento de formação da
identidade cultural e social das crianças.
Levando em consideração a definição de currículo escolar com sendo as experiências
sociais acumuladas pelas crianças ao longo de sua existência, acredita-se que a LDB, mesmo
implicitamente, pois não cita a expressão currículo escolar, contempla nossas expectativas
em relação ao assunto em curso. De acordo com a lei, os processos de formação
desenvolvidos no ambiente familiar, bem como na convivência diária com as pessoas a partir
de suas manifestações culturais (quaisquer que sejam elas), e em outros segmentos da
sociedade civil, são abrangências da educação, logo componentes integrantes do currículo
escolar a ser desenvolvido nas instituições de ensino.
É importante a garantia que a lei assegura de desenvolvimento da educação a partir,
inclusive, das manifestações culturais de cada povo. Na verdade, o que a LDB quer dizer é
que a cultura se constitui em mais um relevante recurso pedagógico que auxilia no
desenvolvimento das atividades de cunho educativo. Sendo assim, pode-se afirmar que as
crianças das séries iniciais, antes mesmo de entrar na escola, já possuem uma vivência
sociocultural que agrega em si múltiplos saberes de uma comunidade detentora de uma
identidade característica e reveladora do padrão de vida das crianças que de lá são parte
integrante. A tarefa do educador, neste caso, seria o da manipulação (pedagógica) adequada
da vivência cultural das crianças.
Por outro lado, a LDB, em seu título II, quando estabelece os princípios e os fins da
educação nacional, esclarece, no artigo 3º, a forma como o ensino deve ser ministrado
levando em consideração vários itens, dentre os quais o da valorização da experiência
extraescolar. Neste ponto do documento o que se pode notar é o discurso explícito da lei em
favor da formação de um currículo escolar pautado no cotidiano extraclasse no espaço
sociocultural, portanto como um componente curricular fundamental à educação. Observe-se
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como esta particularidade da lei está em consonância com o artigo 26, do capítulo II, seção I,
da LDB:
6.4- Concepção De Infância e Adolescência.
As distintas concepções de criança e de adolescente são, construídas a partir de
olhares em nada neutros. Os saberes vêm sendo produzidos a partir de discursos dominantes,
localizados nos limites do projeto da modernidade, por nós incorporados, sem maiores
críticas. Enquanto são incorporados, passam a fazer parte da formação desse panorama em
destaque, trazendo influências sobre a compreensão teórica e sobre as práticas com esses
grupos etários. Torna-se necessário saber mais sobre esse panorama e saberes para podermos
compreendê-los. O século XIX inaugurou uma criança sem valor econômico, mas de valor
emocional inquestionável, criando uma concepção de infância plenamente aceita no século
XX. Na verdade, como é possível percebermos, “a história cultural da infância tem seus
marcos, mas também se move por linhas sinuosas com o passar dos séculos: a criança poderia
ser considerada impura no início do século XX tanto quanto na alta Idade Média”
(HEYWOOD, 2004, p. 45).
Contudo, o que observamos no ocidente, foi que o movimento de particularização da
infância ganha força a partir do século XVIII. A família sofre grandes transformações e
criam-se novas necessidades sociais nas quais a criança será valorizada enormemente,
passando a ocupar um lugar central na dinâmica familiar. A partir de então, o conceito de
infância se evidencia pelo valor do amor familiar: as crianças passam dos cuidados das amas
para o controle dos pais e, posteriormente, da escola, passando pelo acompanhamento dos
diversos especialistas e das diferentes ciências (Psicologia, Antropologia, Sociologia,
Medicina, Fonoaudiologia, Pedagogia, dentre outras tantas).
A infância e a criança tornam-se objetos de estudos e saberes de diferentes áreas,
constituindo-se num campo temático de natureza interdisciplinar. Independente da forma
como era olhada, do posicionamento teórico que se tivesse sobre ela, a infância tornou-se
visível como um estatuto teórico.
A infância, enquanto produção cultural da pós-modernidade, não pode ser pensada
como cristalizada ou acabada. Constitui-se mesmo num devir, que incorpora a noção de
transformação e dinamismo. Para Jardim (2003), “a ideia do devir criança nos leva a pensar a
subjetividade em territórios para além da visibilidade superficial que nos leva ao tempo
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cronológico, uniforme e linear” (p. 28). Coloca-se, então, a necessária compreensão dos
diversos sentidos e significados de infância.
Antes de continuarmos discutindo as múltiplas concepções da infância
contemporânea brasileira, voltemos nossa atenção à história da criança no Brasil. Com ela, é
possível vermos como se construiu a história da nossa criança.
No Brasil, o cuidado com a infância parece ter realmente começado no século XIX,
intensificando se nos séculos seguintes. Para Fontes (2005),é importante ressaltar que a
história da infância no Brasil se confunde com a história do preconceito, da exploração e do
abandono, pois, desde o início, houve diferenciação entre as crianças, segundo sua classe
social, com direitos e lugares diversos no tecido social (p. 88).Concorda com esta leitura
Pinheiro (2001). Para ela, a história de crianças e adolescentes no Brasil tem sua vida social
marcada pela desigualdade, exclusão e dominação. Tais marcas acompanham a história do
Brasil, atravessando a Colônia, Império e Republica, conservando ainda hoje a visão da
diferença pela desigualdade. Assim, afirma a pesquisadora, “a desigualdade social assume,
entre nós, múltiplas expressões, quer se refiram à distribuição de terra, de renda, do
conhecimento, do saber e, mesmo, ao exercício da própria cidadania”.
A história da criança no Brasil é brilhantemente apresentada por Priore (2000), seja
quando se discutem condições de vida das crianças europeias trazidas para cá no século XVI
(RAMOS,2000), seja quando aborda o cotidiano das crianças livres ou escravas no Brasil
Colônia e Império(PRIORE, 2000). A entrada na Modernidade não trouxe muita diferença
para todos os pequenos brasileiros. O sonho de infância feliz não parece ter sido vivido pelas
crianças operárias da cidade de São Paulo recém-industrializada (MOURA, 2000) ou das
crianças trabalhadoras do nosso país.
No Brasil moderno surgiu um termo que conceitua bem a criança desvalida: menor.
Este termo foi inicialmente utilizado para designar uma faixa etária associada, pelo Código de
Menores de 1927, às crianças pobres, passando a ter, posteriormente, uma conotação
valorativa negativa. Metaforicamente, menores passaram a ser todos aqueles ao quais a
sociedade atribuía um significado social negativo. Menores eram aquelas crianças e
adolescentes pobres, pertencentes às famílias com uma estrutura diferente da convencional
(patriarcal, com pai e mãe presentes, com pais trabalhadores, com uma boa estrutura
financeira e emocional, dentre outros). Aquelas crianças caracterizaram-se como "menores"
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em situação de risco social, passíveis de tornarem-se marginais e, como marginais, colocarem
em risco a si mesmas e à sociedade. Deste modo, tornou-se uma norma social atender à
infância abandonada, pobre e desvalida, mas a partir de um olhar de superioridade, na
tentativa de salvamento ou de "adestramento". O "menor" foi entregue à alçada do Estado,
que tratou de cuidar dele, institucionalizando-o, submetendo-o a tratamentos e cuidados
massificastes, cruéis, e preconceituosos. Por entender o "menor" como uma situação de perigo
social e individual, o primeiro código de menores, datado de 1927, acabou por construir uma
categoria de crianças menos humanas, menos crianças do que as outras crianças, quase uma
ameaça à sociedade.
Com a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, o termo
"menor" foi abolido, passando a definir todas as crianças como sujeitas de direitos, com
necessidades específicas, decorrentes de seu desenvolvimento peculiar, e que, por conta disso,
deveriam receber uma política de atenção integral a seus direitos construídos social e
historicamente.
A mudança é radical, vai à raiz: o menor deixa de ser visto como menor e retoma seu
lugar de criança. O menor passa a ser visto como cidadão de direitos e não como um
expectador das tentativas de sabê-lo vítima ou responsável pelos descalabros sociais. A
criança volta a ocupar o seu lugar de um ser humano, de um sujeito construído historicamente,
com direitos e deveres que devem ser exercidos hoje, com uma vida concreta que pode ser
muito dura e distante do sonho dourado da infância mítica da classe média. Contudo, uma
criança.
A partir de reflexões sobre as diversas concepções de infância e criança e, partindo
de um sonho do projeto modernista, surge uma preocupação cada vez mais ampla e
sistemática com o estudo e compreensão da criança e de seu desenvolvimento, com suas
maneiras de aprender e com a necessidade de educação formal, que permita amadurecer de
modo mais sadio. A disciplina, até então exercida de forma violenta e agressiva, vai sendo
abolida e substituída por técnicas que denotam atitudes mais respeitosas. Assim, a prática de
surras, castigos severos, humilhações, o uso de palmatória, dentre outras, está fora de uso e,
embora ainda possa ser utilizada, isso ocorre somente de modo pontual.
Essa prática começou a modificar a partir do estudo científico da criança, que se
iniciou, efetivamente, no século XIX. Como legado maior das Teorias Desenvolvimentistas,
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surgiu a compreensão da criança como uma categoria científica, notadamente
contextualizado.
Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser adolescente é
viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que, juntas, ajudam a traçar o
perfil desta população. Atualmente, fala-se da adolescência como uma fase do
desenvolvimento humano que faz uma ponte entre a infância e a idade adulta. Nessa
perspectiva de ligação, a adolescência é compreendida como um período atravessado por
crises, que encaminham o jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência
não pode ser compreendida somente como uma fase de transição. Na verdade, ela é bem mais
do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a estultície, vem do latim
adolescente, adolescer. É comumente associada à puberdade, palavra derivada do latim
pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à maturação
sexual, que traduzem a passagem progressiva da infância à adolescência.
Esta perspectiva prioriza o aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é
suficiente para se para se pensar o que seja adolescência.
Com a sociedade neoliberal, sob a ênfase do mercado e do consumo, envolvida nas
questões tecnológicas e nas mudanças do padrão social e culturas das massas, a juventude
vem sendo colocada em situação de grande vulnerabilidade social. Nascimento (2002)
considera que os jovens parecem se encontrar encurralados dentro de condições sociais que
aumentam em muito sua vulnerabilidade. Afirma:
As representações sociais que se formam a partir das inúmeras informações,
mediadas, sobretudo pela mídia, não fornecem condições para que o adolescente planeje e
articule ações como uma forma de superação da condição ou situação vivida, uma vez que
estas informações se destinam muito mais à construção de modelos estereotipados de
comportamentos para atender as demandas de consumo (p. 71). a concepção atual de infância
e de adolescência na contemporaneidade, dou-me ao direito de alertar para a precariedade das
distintas concepções que habitam nossos saberes. Tais concepções, importantes de serem
compreendidas e pensadas, não são verdades absolutas e sim “pontas do iceberg”, devendo ser
tomadas como tal.
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Necessário se faz saber de que água elas são feitas, qual a temperatura dos seus
arredores, como se formaram, para que seja usada e de que modo.
6.5- Concepção De Alfabetização e Letramento.
A aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas para seu
uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.
O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma tecnologia
inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios: desde o desenhos e
símbolos.
Usados inicialmente até a extraordinária descoberta de que, em vez de desenhar e
simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser representados os sons da fala por sinais gráficos,
criando-se assim o sistema alfabético; desde a escrita em tabletes de barro , em pedra em
papiro em pergaminho até a também extraordinária invenção do papel.
Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de uma
tecnologia, a aprendizagem de um processo de representação: codificação de sons em letras
ou grafemas e decodificações de letras ou grafemas em sons, aprendizagem da manipulação
de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro,
jornal..., a aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da escrita
de cima para baixo, da esquerda para a direita. O desenvolvimento de competências para o
uso da tecnologia da escrita é que se chama letramento.
Apenas com a aquisição da tecnologia da escrita- um dos passaportes- não se tem
entrada no mundo da escrita, um outro passaporte é necessário: o desenvolvimento de
competências para o uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. Ou seja
não basta apropriar-se da tecnologia-saber ler e escrever apenas como um processo de
codificação e decodificação ,como quando dizemos: esta criança já sabe ler, já sabe escrever;
é necessário também usar a tecnologia- apropriar-se das habilidades que possibilitam ler e
escrever de forma adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou
queremos ler ou escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos em diferentes
suportes para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes
funções: para informar e informar-se para interagir, para imergir no imaginário, no estético,
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para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para
apoio à memória para catarse...
6.6 – Articulação Anos Iniciais e Anos Finais
Na Educação Infantil, a criança aprende muitas coisas brincando, por exemplo:
regras, limites, cooperação, competição, valores, noções de topologia, de lateralidade, de
esquema corporal, expressão canto, dança aspectos culturais, movimentos motores finos,
manipulação de objetos, trabalhos em grupo, mediação de conflitos, cuidados enfim, muitos
aprendizados dos elementos que nos inserem gradativamente no mundo adulto, vem do
brincar.
O desafio é pensar não apenas a criança de 6 anos que ingressa nos anos iniciais do
Ensino Fundamental mas também no conjunto de alunos de onze anos que ingressam nos
anos finais do ensino Fundamental. É necessário refletir e efetivar uma práxis pedagógica que
considere o momento garantindo a continuidade do conhecimento nas dimensões artística,
filosófica e científica, papel pedagógico essencial da instituição escolar.
A continuidade dos anos iniciais suscita inúmeros debates acerca do processo ensino
aprendizagem, que inevitavelmente, vem à tona com diferentes visões sobre este processo por
parte de professores e famílias. Um dos aspectos que merece destaque é a organização do
trabalho pedagógico e a concepção que o conduzirá. Nesse sentido é fundamental que os
professores tenham clareza acerca da perspectiva teórica adotada anteriormente e ainda sobre
como conduzir este processo de trabalho, conferindo importância a todas as disciplinas
escolares.
A organização didática impõe certos desafios aos professores como por exemplo
adequação dos diferentes conteúdos no tempo escolar, de modo que todas as disciplinas
tenham a mesma importância e se estabeleçam interações entre as mesmas. Acredita-se que a
característica da uni docência dos professores que atual nos anos finais do Ensino
Fundamental fortalece a possibilidade de um trabalho interdisciplinar, uma vez que pode
impulsionar uma ação maior ‘cooperação e coordenação crescente entre as disciplinas,
aliando à dimensão da continuidade de cuidados pertinentes à educação dos alunos.
Nessa perspectiva vale destacar que a criança nessa idade ainda apresenta um
pensamento sincrético, ou seja, não separa os conhecimentos em campos específicos e se
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apropria do mundo por meio de diferentes linguagens, expressando-se através do movimento,
oralidade, desenho e escrita. Portanto o momento exige atividades encadeadas e que
possibilitem a ampliação do conhecimento.
Portanto o período inicial de ingresso do aluno nos anos finais exige que os grupos
de professores tenham um planejamento com atividades bem estruturadas e atitudes coerentes
e compartilhadas com as famílias. Não só no início do ano mas também no decorrer do ano
letivo, contemplando regras comuns, possibilidades de participação, atenção, receptividade
aconchego, que são fundamentais para garantir a segurança dos alunos e dos pais.
6.7- Concepção De Avaliação.
Hoffmann (2008) relaciona aspectos importantes relacionados à prática avaliativa.
Primeiro a percepção clara de que as expectativas do professor podem não corresponder às
formas peculiares e próprias do aluno responder às situações
O acompanhamento do processo de construção do conhecimento se dá pela
observação e reflexão permanente sobre as manifestações dos alunos. Os dois aspectos
apontados reforçam que a observação, por parte do professor em relação aos estudantes, não
deve ser arbitrária e despretensiosa, mas sim procurar entre outros aspectos detectar os
possíveis erros manifestados. A avaliação sempre existiu de diferentes maneiras, não há como
a pessoa existir sem se avaliar, a avaliação é ato permanente em nossa vida, o que é avaliar? É
acompanhar a construção do conhecimento pelo aluno, é cuidar que o aluno aprenda.
Para planejar é preciso avaliar no sentido de saber: quem são meus alunos? Que
idade eles têm, de onde eles vêm, o que eles fazem? Que vida eles levam? Qual a diferença de
idade entre eles? Não posso propor atividades, fazer um planejamento sem sequer pensar
sobre os alunos. Este pensar sobre já é uma atenção voltada ao meu aprendiz. O planejamento
já é uma avaliação. O aluno hoje não precisa tanto de informação porque a informação está aí
a seu dispor, mas ele precisa tornar-se fundamentalmente aprendiz e tornar-se aprendiz
significa agir muito, perguntar muito, interagir, muito com o que está sendo estudado e com
os colegas. O intercâmbio os alunos trabalhando em conjunto, isto é fundamental. Isto é a
vida deles hoje.
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FORMAL OU INFORMALMENTE TODA VEZ QUE A CRIANÇA FALA,
RESPONDE, OU FAZ TAREFAS ESTÁ SENDO JULGADA PELOS PROFESSORES. A
ISSO SE DENOMINA AVALIAÇÃO.
Que é avaliação para o professor? Avaliação é o seu ponto de parada, sua ilha de
reflexão, seu modo de escuta o que eu quero o que eu estou fazendo? quem precisa mais de
mim? de que modo eu estou fazendo? Cada um tem a sua individualidade. Isto é avaliação.
Piaget disse o pensamento do adulto é irredutível da criança. Ele não vai pensar sobre
ela mais ele tem que entender sobre o pensamento dela, mediar suas possibilidades cognitivas
para ter atitudes coerentes. Portanto o professor faz toda a diferença.
E preciso dar continuidade, acompanhar a construção do conhecimento isso exige:
propor, observar, enriquecer. Há uma parte do professor e uma parte do aluno, ao final do dia,
quantas atividades foram desenvolvidas a partir do planejamento e quantas foram
desenvolvidas a partir das manifestações dos alunos. Quando conseguirmos encontrar este
equilíbrio, vamos estar avançando no ensinar.
A AVALIAÇÃO MEDIADORA EXIGE OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL DE
CADA ALUNO, COM ATENÇÃO AO SEU MOMENTO NO PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Toda Avaliação é individual, não há avaliação do coletivo. Há o avaliador e o
avaliado. E como avaliados o professor afeta diretamente a vida do aluno, porque diz a ele se
é capaz ou não e o promove como ser moral, intelectual a questão da autonomia está
intimamente ligada a questão da avaliação. Cada coisa que dizemos ao aluno é preciso ser
pensada.
AVALIAR É CRIAR CONTEXTOS DE APRENDIZAGEM QUE PERMITAM A
CRIANÇA QUALQUER QUE SEJA SEU NÍVEL, QUAISQUER QUE SEJAM SUS
ESTRUTURAS INTELECTUAIS,EVOLUÍREM NA CONSTRUÇÃO DE SUAS
HIPÓTESES DE SEU CONHECIMENTO NESSE SENTIDO A MEDIAÇÃO É
ESSENCIAL.
Se ela não é intervenção pedagógica então não é avaliação. Não se avalia para dizer
se o aluno fez ou não fez se ele é ou não é capaz. Não há sentido nisso. Avalia-se para
promover melhores oportunidades de aprendizagem melhores estratégias de aprendizagem.
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É importante a realização de múltiplos registros para avaliar, relatórios, fotografias.
A foto é interessante, pois registra o trabalho em grupo, a apresentação dos alunos. Além de
tudo ajuda na postura deles.
O professor que faz uma análise comparativa, elege em geral um aluno ideal e todas
os outro começa a ser mais ou menos a partir desse ideal. Este é o grande problema da
avaliação classificatória.
O PROFESSOR DEVE COMPARTILHAR COM AS CRIANÇAS AS
OBSERVAÇÕES QUE SINALIZAM SEUS AVANÇOS E SUAS POSSIBILIDADES DE
SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES.
6.8-Princípios da gestão democrática
A LDB nos traz como finalidade “ desenvolver o educando, assegurar a formação
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores”.
O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão e segue a LDB.
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamentam a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social”.
Para garantir tais objetivos a Escola se organiza no Ensino Fundamental por séries, a
escola vem questionando o que educar quem educamos e como melhorar, tem como ponto
central o indivíduo, seus interesses e necessidades de crescimentos, levando os alunos a criar
hábitos, valores, normas, dando a dimensão de ser humano enquanto aluno, a
contextualização e a interdisciplinaridade fazem parte da rotina dos planejamentos dos
professores.
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O colégio fundamentará suas práticas pedagógicas variadas proporcionando aos
educandos o pleno desenvolvimento da cidadania, criticidade e do conhecimento das
manifestações artística e cultural, reconhecendo a nação brasileira no seu modo de ser, agir e
expressar.
O Colégio Estadual Dulce de Souza Carvalho, recebe alunos nos dois períodos e são
distribuídos conforme a faixa etária e modalidade de ensino, alunos abaixo de 16 anos e
ensino fundamental no período matutino e o noturno Ensino Médio na faixa etária acima de
15 anos.
As variedades étnicas, socioeconômicas, culturais e religiosas são atendidas e
trabalhadas assegurando aos alunos a oportunidade de se expressar e participar se valorizando
como ser total.
Múltiplas interações entre professores / aluno, aluno/aluno e aluno material de apoio
deverão desenvolver-se de maneira a facilitar o desempenho do processo educacional,
considerando a relação conhecimento, linguagem e afeto.
A Escola garantirá a igualdade de acesso dos alunos a uma Base Nacional Comum e
a parte diversificada, conforme rege a Legislação.
Para a efetivação dos princípios da escola democrática é necessário que a questão da
inclusão, o respeito às diferenças individuais dos alunos com necessidades especiais, desde
aqueles que apresentam deficiências permanentes até os que fracassam em seu processo de
aprendizagem escolar, necessitam receber apoios diferenciados daqueles normalmente
organizados pela escola.
Com relação à escolaridade, a escola deverá desenvolver um trabalho pedagógico
com ênfase na construção do conhecimento como processo contínuo, dinâmico e permanente,
com base nos eixos da linguagem, conhecimentos matemáticos, natureza e sociedade, corpo e
movimento e formação pessoal. A arte e o esporte deverão ter um papel de destaque, por ser
atividades que favorecem a inclusão e a canalização da energia dos educandos.
Apenas a matrícula não garante a permanência e muito menos, o sucesso do aluno na
escola, cabendo aos educadores orientando e motivando a aprender, e a utilizarem seus
talentos.
Os educadores devem conduzir a aprendizagem num sentido mais amplo
considerando as diversas experiências culturais, sociais e intelectuais do aluno, respeitando
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sua história de vida, linguagem e costumes, condições sociais, moradia e lazer. Isto significa
incluir essas experiências no programa de ensino, organizá-las em atividades pedagógicas, a
partir daí o professor deve proporcionar aos alunos novas experiências que possam enriquecer
seu universo de conhecimento como: passeios, excursões culturais e outros instrumentos
pedagógicos. Devem por fim, levar até eles experiências presentes no mundo.
PROBLEMAS
• Interação entre as escolas para a implantação do ensino de 9 anos, anos finais.
• Dificuldade em realizar a interação entre escola e comunidade:
• Fazer a comunidade participar e se comprometer com os assuntos relativos a
escola.
• Lidar com a inclusão e diversidade.
• Assuntos relativos ao governo desembocam na escola: campanhas relativas à
saúde (Dengue, Aids, Gripe A),sexualidade e Drogas.
• A Constituição e a promoção de debates em relação ao aspecto financeiro e social
da escola no Conselho Escolar e APMF.
Quanto à aprendizagem, os problemas se apresentam pela eventual falta de interesse
e objetivos e comprometimento, gerando indisciplina por parte dos educandos. Também falta
de acompanhamento da família em alguns casos.
Alunos com dificuldade de aprendizagem, necessitam de sala de apoio (5 série) e
sala de recursos para os alunos com necessidades especiais (D.A, D.M,D.V,TDAH e outros).
Falta um acompanhamento de psicólogo para diagnóstico orientação aos professores,
alunos e pais de, como lidar com o novo comportamento destes alunos (inquietos, falantes,
distraídos, insatisfeitos, descompromissados, impacientes), sem nenhuma responsabilidade ou
receio de não estudar ou aprender, reprovar, ou sair da escola.
Quanto a participação dos pais, há aqueles que não possuem uma cultura de
compromisso de acompanhamento ao estudo dos filhos.
Os valores éticos, morais e de higiene despertados na família também estão em falta
e tudo isso vem ocasionar a desvalorização da escola como meio de transformação.
Desequilíbrio entre formação de valores e a qualidade do ensino.
Limites, afetividade e prática de valores éticos e morais incentivando o diálogo
constante e a reflexão contínua.
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Promover uma articulação e integração entre as escolas dos anos iniciais e finais para
que os professores possam ter uma visão de como esses alunos se encontram para dar
continuidade aos conteúdos e evitar ruptura.
A escola realizará reuniões periódicas para avaliação dos resultados (Conselho de
Classe) obtidos a fim de melhorar as ações. As reuniões serão bimestrais, semestral e anual. O
trabalho de avaliação caracteriza-se não só pela verificação dos resultados dos alunos como
também de todo trabalho da instituição.
Será feito através dos resultados obtidos com possibilidades de outros
encaminhamentos se necessários com vistas na busca da aprendizagem e inclusão social.
A formação dos profissionais acontece de forma continua por meio de cursos de
capacitação oferecidos pela SEED e outros, com aproveitamento dos professores e demais
funcionários, podendo ser citados: grupos de estudos, Pró-Funcionário, Formação pela Escola,
simpósios, etc...
O professor, está em constante formação profissional, atualização tanto em sua área
de formação, como em conhecimentos didáticos para tornar-se competente a fim de atender a
comunidade escolar, buscando novos posicionamentos diante do processo inclusivo,
compreensão e orientações com atividades envolvendo a interdisciplinaridade,
contextualização e outras questões emergentes.
A instituição oferece espaços para discussões coletivas com todos os profissionais
que nela atuam (reuniões pedagógicas), grupo de estudo por área em sua hora-atividade,
ampliação de acervo de materiais pedagógicos como revistas e livros destinados a estudo e
pesquisa, incentivo a participar de cursos, encontros e seminários organizados pela SEED.
O colégio procura trabalhar com o coletivo escolar para que haja uma melhoria a
aprendizagem. Os pais estão sempre sendo solicitados para participação na vida escolar de
seus filhos e um adequado acompanhamento.
Equipe pedagógica e professores, através de reuniões, buscam caminhos para
melhoria da aprendizagem, visando atingir aos alunos que apresentam maiores dificuldades de
aprendizagem através de novas estratégias para que estes alunos possam aprender.
Funcionários, direção e instâncias colegiadas estão sempre em interação, discutindo,
participando e aprovando ações para melhoria da aprendizagem como, por exemplo, a
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formação de grupos de estudos em contra turno que precisa de monitoramento e
acompanhamento da comunidade escolar.
São feitas reuniões com os pais por série e turno pela equipe pedagógica e direção no
próprio horário de aula para que estes tenham acesso ao professor, possam dialogar e assim
conhecer melhor o corpo docente.
Aos Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros.
Resumem-se no serviço de escrituração dos documentos de alunos e funcionários,
relatórios, atas, e outros dados relevantes para o serviço escola. Dentre os recursos físicos,
destacam-se: biblioteca, sala de vídeo, laboratório de informática e de ciências físicas e
biológicas.
Refeitório, depósitos, sala de reuniões ginásio de esportes.
A Gestão Participativa e Estratégica
A escola tem autonomia para tomar decisões durante as reuniões pedagógicas,
administrativas, da APMF, Conselho Escolar dentro dos parâmetros do regimento escolar.
Nestas reuniões tem-se a participação de professores, funcionários e
comunidade, com relação às diferentes atividades da escola.
A Gestão Pedagógica
A escola deve trabalhar para a permanência do aluno na escola.
“o diálogo só pode ser verdadeiro e frutífero a partir de um esforço de aproximação
onde todos tendem perceber e conhecer o outro em seu próprio contexto e a partir de sua
própria história constitutiva” (Gutierrez e catani,2000:74)
A preocupação constante com os serviços pedagógicos escolares, acompanhamento
dos resultados do ensino aprendizagem, assim como o empenho de toda equipe na busca em
realizar da melhor forma o fazer pedagógico é um compromisso que se assume junto à
sociedade.
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O regime de funcionamento do estabelecimento de ensino segue o disposto no
Regimento Escolar aprovado pelo órgão competente, em consonância com as Constituições
Federal e Estadual e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.
A Intervenção Pedagógica:
A relação entre o ensino e avaliação requer necessariamente formas de organização
do trabalho pedagógico. Portanto todas as atividades são investidas para que o aluno aprenda
e apresente o melhor resultado possível.
O sistema de avaliação é semestral. Mas aferição de rendimento é realizado de
forma continuada, no primeiro bimestre apresentando o rendimento parcial de 50% dos
conteúdos avaliados e no 2º bimestre outros 50% somando-se 100% no final do semestre.
Quando percebe- se que não está havendo a aprendizagem os conteúdos são
retomados com metodologias diferenciadas, faz-se recuperação de estudos de forma
concomitante ao processo. Procura-se a todo momento a clarificação constante dos
fundamentos teórico-metodológicos.
Importante salientar que além de organizar a escola o projeto Político Pedagógico
concretiza-se efetivamente na sala de aula através do conhecimento ensino aprendizagem e
avaliação.
Também são realizados como forma de acompanhamento do desempenho dos
alunos, pré-conselhos, com intuito de verificar como a aprendizagem se apresenta nesse
momento antecipando possíveis prejuízos. Desta forma tornar possível criar estratégias para
suporte e efetivação da aprendizagem.
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ÓRGÃOS COLEGIADOS
A Direção conta com o auxílio da APMF e Conselho Escolar como órgãos de apoio
ao desenvolvimento, gerenciamento e avaliação das atividades educativas, tendo as seguintes
funções específicas:
Conselho Escolar:
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos à sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites de legislação
em vigor, compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de
Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, afim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar é constituído pelas seguintes categorias:
. Diretor.
. Representantes da Equipe Pedagógica.
. Representantes da Equipe Administrativa.
. Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de
ensino.
. Representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau e
modalidade de ensino.
. Representante dos pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados, por grau e modalidade de ensino.
. Representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos
com a escola pública.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por
seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do Estabelecimento
de Ensino, na qualidade de membro nato.
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O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não coincidente
com o do Diretor.
São atribuições do Conselho Escolar:
− Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
− Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às Diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
− Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o caso;
− Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por
infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino;
− Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento
Escolar;
− Aprovar e apreciar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
− Apreciar e emitir parecer sobre desligamentos de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento,
encaminhando-o ao órgão competente;
− Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial,
conforme Lei Vigente;
− Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao Órgão Competente para
homologação;
− Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao âmbito
de ação do estabelecimento.
Conselho de Classe
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de
ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor aluno
e os procedimentos adequados a cada caso.
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O Conselho de Classe será realizado ordinariamente em cada semestre, e em cada
bimestre como forma de pré-conselho para antecipação e acompanhamento da aprendizagem,
atendendo as datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um
fato relevante assim o exigir. A cada reunião será lavrada ata para registro, divulgação ou
comunicação aos interessados.
No Conselho de classe será avaliado o rendimento escolar utilizando os seguintes
critérios:
- Pré-conselho- Realizado a cada bimestre.
-Conselho de Classe - Realizado Semestralmente.
• Será verificado: Aproveitamento individual
• Aproveitamento coletivo
• Dificuldades encontradas pelo docente
• Dificuldade encontrada pelo discente
• Mecanismo informativo e mediador família escola
• Mecanismo informativo e mediador histórico do aluno no colégio
• Antecipação e intervenção a possíveis lacunas quanto ao processo
• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem.
Recuperação de Estudos
- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetam o rendimento escolar.
- Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista
o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da classe.
- Colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário.
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Ao Conselho
- Decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos, que, após a apuração dos
resultados finais não atinjam o mínimo solicitado pelo estabelecimento de ensino levando-se
em consideração o desenvolvimento do aluno.
- Também deliberar sobre aprovação ou reprovação através de um Conselho de
Classe Final, tendo em vista todo o acompanhamento efetivado durante todo o ano letivo.
Associação De Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões, em
consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe
pedagógica- administrativa.
- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.
- Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o Conselho
Escolar.
- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,
para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.
- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades socioeducativas, ouvido o Conselho Escolar.
- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.
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- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
Atividades De Contra Turno
No contra turno há atendimentos aos alunos com necessidades especiais na SALA
RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I, SALA DO APOIO LÍNGUA PORTUGUESA E
MATEMÁTICA, LINGUA ESPANHOLA (SELEM). Os alunos são atendidos em dias e
horários diferenciados.
Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o
desenvolvimento as potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais,
condutas típicas ou altas habilidades e, que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de
ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades
específicas de seu alunado.
A educação especial se trata de uma educação voltada para os portadores de
deficiências, como deficiências auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdo cegueira
e as múltiplas deficiências.
Para que esses educandos tão especiais possam ser educados e reabilitados, é de
extrema importância a participação deles em escolas e instituições especializadas. E que eles
disponham de tudo o que for necessário para o seu desenvolvimento cognitivo. A mesma
autora nos apresenta uma visão sobre um ambiente mais apropriado às crianças com
necessidades educativas especiais.
Na sala de recurso multifuncional tipo I - tentamos encontrar caminhos e meios para
a aprendizagem dos educandos com necessidades educacionais especiais, através de uma
política de ação pedagógica, recursos educacionais mais individualizados e conta com o
professor especializado.
A educação especial faz parte de "um todo" que é a educação, e ter o seu valor
reconhecido é de fundamental importância para que os educandos tenham seu crescimento e
desempenho educacional satisfatório.
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A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar que assegura um
conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar,
complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns,
de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e
modalidades da educação. A oferta de serviços e apoios especializados na rede regular de
ensino compreende:
Sala de Recursos
No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional
é o órgão responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com necessidades
educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na
esfera Federal e em consonância com os princípios norteadores da Secretaria de Estado da
Educação SEED.
Buscando mediar todo o trabalho desenvolvido pelo DEEIN/SEED, o Núcleo Regional de
Educação de Cornélio Procópio conta com uma Equipe especifica para a modalidade de
Educação Especial.
A oferta de atendimento educacional os educandos com necessidades educacionais especiais
no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos
documentos:
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 - Capítulo V - Art. 58, 59 e 60;
• Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - Parecer nº 17/01 CNE
e Resolução CNE nº 02/01;
• Deliberação nº 02/03 - CEE.
SALA DE APOIO Á APRENDIZAGEM
O programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam a 5.ª série ou o 6.º ano, e a 8.ª série
ou 9.º ano do Ensino Fundamental. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e
Matemática no contra turno, que têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos nessas disciplinas.
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A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de capacitação para
professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer os objetivos das Salas de
Apoio e promovendo discussões sobre metodologias. Além disso, o programa é
permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando sempre seu melhor funcionamento e
eficiência.
História do PARANÁ e Geografia do Paraná
De acordo com a Lei Estadual Nº 13.381/2001, torna-se obrigatória a inserção dos
conteúdos de História do Paraná e Geografia do Paraná, nas respectivas disciplinas, devendo o
seu desenvolvimento constar na Propor inserção dos conteúdos de História do Paraná e
Geografia do Paraná, nas respectivas disciplinas, devendo o seu desenvolvimento constar na
Proposta Pedagógica do Estabelecimento.
Para a concretização do marco operacional se faz necessário que o professor
conscientize-se de que ele próprio é um ser que aprende constantemente, assim como seu
próprio aluno, pois o papel do professor, neste contexto, é imprescindível para que o processo
de ensino-aprendizagem realmente aconteça.
Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações,
à curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto
em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento.
AÇÕES DE COMBATE Á VIOLÊNCIA E USO INDEVIDO DE DROGAS.
Os pais e a sociedade tem privado as crianças modernas de receberem uma
educação voltada para a autonomia, as pessoas estão fechadas em suas verdades, temos uma
criança individualista, consumista e narcisista.
Elementos cruciais, tudo que é radical não é ideal, um tem que aprender com o outro,
é preciso o amadurecimento sem agredir o outro e nem nos agredirmos, tem ato de violência
aquele que não consegue enxergar o outro. Esses indivíduos só querem fazer valer o próprio
eu.
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A ESCOLA COMO ESPAÇO DE EXPRESSÃO DA VIOLÊNCIA.
A escola é um lugar de diversidade de crenças e pensamentos diferentes. Os alunos
chegam querendo se impor, como ela vai trabalhar em grupo?, Se ele não foi acostumado a
trabalhar coletivamente. Estamos vivendo um contexto onde temos várias crianças com o
mesmo tipo de características narcisista sendo que a competitividade torna-se mais acirrada.
Logo, as discussões e comportamentos tornam-se mais calorosas tendo em vista a
grande quantidade de crianças com o mesmo padrão de comportamento. O aluno tem que
aprender a dividir.
É necessário encontrar formas para educar sem ficar dando sermão. Mesmo porque
ninguém gosta. Quando se tem uma ação, voltada para o aluno compreender é mais eficaz
porque a ação diz mais que o sermão, é entendido melhor, para as últimas aulas o professor
tem que preparar aulas interessantes.
A escola também contribui para que atos violentos ocorram por que; Tem práticas
pedagógicas arcaicas, a intolerância a essa nova criança. Falta autoridade perante os alunos,
eles tem mais poder que o professor.
Os pais desvalorizam a escola.
POSSIBILIDADES DE SOLUÇÃO.
Desde muito tempo temos problemas de indisciplina na escola, porém podemos
encontrar caminhos que possam diminuir o mal estar na educação.
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8- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A construção do Projeto Político-Pedagógico permite a escola se situar e expressar os
seus objetivos, interesses, necessidades de acordo com a concepção de uma educação pública
de qualidade, construída com base na realidade local e com a participação conjunta da
comunidade educativa. A avaliação de sua eficácia ocorre de forma semestral através de
espaço oferecido na Semana Pedagógica que antecede o início das aulas como forma de
replanejamento e realimentação do projeto ano a ano. Também acontecem modificações
esporádicas conforme orientação da SEED para que se tornem efetiva a sua construção que
não se realiza de forma pontual, mas acontece em vários momentos do ano letivo, com a
participação de todos os envolvidos na comunidade escolar (direção, equipe pedagógica,
professores, APMF e Conselho Escolar), analisando criticamente suas ações e buscando
formas de melhoria para a continuidade do Projeto.
Nosso Objetivo:
Pretende-se traduzir a ação educativa construída com participação efetiva da
comunidade escolar no exercício de sua autonomia tendo como referência as leis
educacionais, as Diretrizes Curriculares Nacionais, normas complementares dos sistemas de
ensino e a realidade local, definida a partir de processo de diagnóstico, análise e proposição de
alternativas para a formação integral e acesso aos conhecimentos e saberes necessários ao
desenvolvimento individual, exercício da cidadania, vida pessoal, solidariedade, convivência
de forma crítica e participativa.
A organização curricular considera que os professores e os estudantes são sujeitos
históricos e de direitos, na sua diversidade e singularidade e participantes ativos no
planejamento curricular da escola. Portanto, suas indicações, expectativas e percepções devem
ser objeto de discussão e de aprimoramento quando da organização do trabalho escolar e
pedagógico, de modo a estimular sua participação no processo educacional.
O currículo é aplicado, como a proposta de ação educativa constituída pela seleção
dos conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade, expressas por práticas
escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais,
articulando vivências e saberes dos estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas
identidades e condições cognitivas.
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Os conhecimentos escolares apresentam-se como aqueles produzidos pelos sujeitos
em seu processo histórico, valorizados e selecionados pela sociedade e que as Escolas e os
profissionais da educação organizam e transformam a fim de que possam ser ensinados e
aprendidos, tornando-se elementos do desenvolvimento cognitivo do estudante, bem como
sua formação ética, estética e política.
Resumo das ações para o cumprimento de nosso Objetivo:
- O Conselho Escolar fará reuniões periódicas, sendo que os membros representantes
de cada seguimento deverá comunicar-se com assiduidade com seu grupo para que possa
participar com ideias da classe a qual representa e não individual de si próprio.
- O representante de sala será eleito pelos colegas de sala, podendo ser candidatos os
que obedeceram aos critérios estabelecidos pelo Conselho dos Professores.
- Serão realizadas três reuniões pedagógicas para estudo e avaliação dos trabalhos
- Os Conselhos de Classe serão realizados conforme previsto em calendário.
- Será dado oportunidade aos professores para o desenvolvimento de projetos tendo
em vista despertar entusiasmo no aluno e atingir um melhor resultado de aprendizagem.
- Será realizado uma amostra pedagógica para apreciação de pais, dos alunos e da
comunidade, ao final do ano.
- A avaliação é semestral, com apresentação de notas parciais (50%) no final do
bimestre e integral ao final do semestre.
- A avaliação é somativa e cumulativa.
- Deve ser respeitado o direito de recuperação do aluno devendo o mesmo apresentar
requerimento solicitando a avaliação em caso de falta desta no dia da aplicação (com
justificativa).
- Deve-se criar mecanismos capazes de envolver os pais nas questões pedagógicas e
condutas dos filhos.
- Toda a programação do ano está mencionada no edital para conhecimento e
articulação de todos.
- Existe um caderno para registro de ocorrências. Em casos mais sérios o fato é
registrado em ficha própria para encaminhamento nos órgãos competentes.
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- Ao sinal de entrada, os alunos e os professores devem, sem demora, se dirigir a sala
de destino.
- Cabe aos professores preparar o material necessário para a aula antes de entrar em
sala (não ficar na dependência dos alunos buscarem o material). Para utilização do retro
projetor ou vídeos, solicite com antecedência à inspetora de alunos.
- Desenvolver nos alunos atitudes de preservação do ambiente: não rabiscar carteiras
e paredes, não jogar lixo no chão, separar o lixo, papéis e outros.
- Não será feito adiantamento de aulas, só em casos extremos. Quando o professor
necessitar faltar por motivo de saúde, reunião, capacitação, deixar atividades planejadas para
atendimento da turma, que poderá ser realizado pelo pedagogo ou um professor em hora
atividade.
- O livro de chamada deve ser preenchido com capricho e sem rasuras e permanecer
na escola.
- Todas as portarias e outras correspondências de interesse do professor estão na
pasta de documentos sobre a mesa, rubrique-as após leitura para constatar ciência.
- Os planejamentos ano letivo devem ser entregues de acordo com data afixada em
edital da escola.
- Será realizado um trabalho de acompanhamento, pesquisa e atendimento aos alunos
com necessidades especiais (professores e pedagoga).
- O horário de funcionamento de biblioteca facilitará o acesso dos alunos
permanecendo aberta durante o recreio. Os professores devem se inteirar do acervo
bibliográfico para solicitar trabalhos e pesquisas orientando os estudantes de forma clara
como realizar e apresentar seus trabalhos inclusive deve em uma 1ª aula ir com os alunos à
biblioteca e ensiná-los como proceder.
- Se após tentar de todas as formas manterem a atenção do aluno em sala de aula e
mesmo assim ser obrigado a pedir que se retire, o professor deve chamar a inspetora e atribuir
ao aluno atividades que depois devem ser revistas.
- Os conteúdos das disciplinas devem ser trabalhados de forma contextualizados para
maior compreensão do aluno partindo da realidade e do conhecimento já existente.
− Os planejamentos devem contemplar questões sociais, violência, drogas,
− do Paraná, Educação Fiscal e Educação do Campo.
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Avaliação Institucional/ Interna e externa
Avaliação Institucional, tem como objetivo melhorar a qualidade de ensino, não
dispúnhamos de uma metodologia que nos permitisse avaliar , de forma sistemática , a
qualidade das ações dos educadores e da escola.
Nos últimos anos, nossa instituição conforme orientações nas Formações
Continuadas lançamos mão, de uma busca de métodos e técnicas que nos ajudassem a
melhorar a qualidade da educação, no nível fundamental e Médio, internamente.
Externamente, foram criadas diversas instâncias de avaliação da educação ,
abrangendo diversos níveis de ensino , entre elas estão : SAEB – Sistema de avaliação da
Educação Básica, tem por objetivo a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de
ensino, fornecendo informações sobre a qualidade, a equidade, e a eficiência da educação
nacional, de forma a permitir o monitoramento das políticas brasileiras. Temos também o
ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ) é um exame anual destinados aos alunos em vias
de concluir ou que já tenham concluído o ensino médio.
Não existe apenas uma única metodologia capaz de medir e garantir a qualidade de
ensino da aprendizagem e da gestão possível de ser utilizada em qualquer tipo de escola.
Ao analisar o processo de mudança deve-se estudar como se pretende investigar o
que caracteriza um processo de avaliação institucional na expectativa de que permita a
reformulação de princípios administrativos pedagógicos e que produza mecanismos para a
efetivação de uma avaliação democrática. Avaliar para comparar, contrastar uma situação real
com algum paradigma, ideal , utópico ou também real mas que se verifique em outro
contexto.
Sempre será necessário ter algum padrão de referência - o paradigma- em relação ao
qual o sujeito da avaliação será comparado. Para que se tenha uma formulação ou
implementação de políticas públicas é necessário que se siga os seguintes passos:
a) Avaliação de diagnóstico (contínua e permanente identificação da necessidade de
mudança );
b) Formulação de objetivos e metas ;
c) Decisão política;
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d) Reformulação. Segundo Robert Lassance, a avaliação institucional torna-se
valiosa, quando compreendida como dimensão do processo de desenvolvimento de uma
universidade comprometida com a sociedade .
9.Referências Bibliográficas
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia, saberes necessários a
prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1998.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.
Pátio Revista Pedagógica. Porto Alegre, Artmed, fevereiro/abril 2003.
PERRENOUD, P. Avaliação entre duas lógicas. Porto Alegre, Artes Médicas,
1999.
Revista Gestão em Rede. Consed, edição 65, outubro 2005.
Revista Nova Escola. São Paulo, Abril, outubro 2004.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora
do processo de avaliação escolar. São Paulo; 2000.
VEIGA, Ilma Passos. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político
pedagógico. Campinas, SP, Papirus, 1998, p. 9-32.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da escola: uma construção coletiva.
Campinas, SP, Papirus, 1995, p. 11-35.
SEED. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da Rede
Pública Estadual. Versão Preliminar. Julho/2005.
SEED. Orientações Curriculares. Departamento de Ensino Médio.
Identidade do Ensino Médio. Julho/2005.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/483157-que-%C3%A9-avalia
%C3%A7%C3%A3o-institucional/#ixzz22FLT6IkB
http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/papel-da-escola-na-
contemporaneidade-4799/artigo/ Papel da escola na contemporaneidade - Professor Ruy
Coelho
http://www.obm.org.br/opencms/quem_somos/o_que_e/
http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=30&Itemid=147
http://www.ambiente.sp.gov.br/agenda21.php
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10. ANEXOS
10.1- CALENDÁRIO
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10-2-MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
A Matriz curricular dos anos finais é composta por disciplinas da base nacional comum 1 disciplina da parte diversificada.
Ano de implantação : 2012 – simultânea
Disciplinas
6ª 7ª 8ª 9ªArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso* 1 1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
BASE NACIONAL COMUM
Sub- total
22
22
23
23
L.E.M. Inglês ** 2 2 2 2Subtotal 2 2 2 2
PARTE DIVERSIFI
CADATOTAL GERAL
24
24
25
25
* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino
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PROJETOS INTEGRADOS AO PPP.
Educação do Campo
A Educação do campo é abordada com o objetivo de fazer o aluno valorizar a cultura
do campo a qual está inserido. Através da aplicação nas disciplinas da base nacional comum,
o educando aprende a criar vínculos com a comunidade gerando um sentimento de pertença
de onde se vive a fim de construir uma identidade cultural que o leve a compreender o mundo
e transformá-lo.
Os objetivos da inserção do assunto no currículo escolar se resumem em fazer com
que o aluno valorize sua cultura e o seu saber. Tal estudo implica na mudança de atitudes dos
professores no sentido de repensar a organização dos saberem escolares aproveitando a rica
diversidade que se encontra em torno da escola. Importante também o repensar tempos e
espaços escolares proporcionando oportunidade ao aluno de se reconhecer como construtor no
campo, no trabalho e experiências vivenciadas.
Arte: Produção de paisagens rurais, valorizando a cultura do campo, enfatizando a
importância do campo para a vida nas cidades.
Ciências: Estudo de textos sobre o solo e a importância de sua conservação, estudos das
espécies vegetais, nascentes de água, produção agrícola consciente.
Educação Física: Dança, caminhada ao ar livre.
Geografia e História: Enfatizar sempre aspectos geográficos e históricos, paisagem natural e
paisagem modificada pelo homem, uso de agrotóxicos, preservação do meio ambiente pontos
positivos, pontos negativos e o equilíbrio que devemos adquirir através do conhecimento.
Língua Portuguesa: A partir de textos trabalhados, conforme o assunto sobre o campo
surgir, será contextualizado, abordando a importância do campo na área social, econômica e
política. Utilizar-se-ão textos do gênero poético, narrativo, dissertativo, seja literário como
informativo e jornalístico e científico.
Língua Estrangeira: Através de textos diversos.
Matemática: Será trabalhado de forma a explorar os conhecimentos que os alunos trazem de
forma não sistematizada, sistematizando-os, aproveitando momentos oportunos em sala de
aula. Trabalhar área, alqueire, plantio.
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Educação Fiscal
Com o objetivo de levar entendimento ao aluno de como funciona o sistema de
arrecadação de impostos e demais tributos. Será realizado um trabalho de forma
interdisciplinar, buscando através da História as diversas formas de arrecadação de tributos e
informações de como esses são revertidos novamente aos contribuintes. Na matemática será
utilizados dados trabalhando com gráficos ,tabelas e estatística e porcentagens.
Através de recursos tais como livros, revista, jornais, pesquisas na Internet, será
inserido no aluno o conhecimento sobre o assunto, através de atividades em todas as
disciplinas.
6ª ano – Educação Fiscal no contexto Social
7ª ano – Relação Estado e Sociedade
8º ano – Sistema Tributário Nacional
9ºano e Ensino Médio – Gestão Democrática dos Recursos Publico.
- Problemas Globais
- Educação no Contexto e Espaço Social
- Educação no Espaço Escolar
- Programa Nacional de Educação Fiscal
- Valores Educação Fiscal no Contexto Social
- Relação Estado e Sociedade
Ensino Médio:
- Sistema Tributário Nacional
- Gestão Democrática dos Serviços Públicos
Arte: A partir do trabalho de ilustrações de texto e histórias em quadrinhos,
produzidas de maneira interdisciplinar com as demais disciplinas.
Ciências: Estudos dos impostos e taxas pagos no consumo e água e energia elétrica.
Custos dos processos de despoluição dos rios
Geografia: Apresentação de documentos fiscais, para conhecimento dos alunos.
Língua Portuguesa: Ao trabalhar com textos literários ou informativos, jornalísticos
ou científicos ou científicos será abordado o assunto em conformidade com o texto. Por
exemplo, ao trabalhar um texto que discute a questão do fumo, questionar o porquê de não
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proibir a venda. Conscientizar que é uma questão política devido o governo embutir mais de
80% de impostos.
Língua Estrangeira: Obter informações sobre como são os impostos nos Estados
Unidos. Fazendo comparações de como é em nosso país através de textos diversos, debate e
discussão filmes sobre os temas.
ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ – LEI 1.3381/01;
O estudo sobre o estado do Paraná será desenvolvido de forma que o aluno conheça o
estado em que vive. Através deste estudo o aluno reconhecerá que faz parte de uma
comunidade que não é só o distrito ou a cidade onde vive mas que faz parte de um estado e de
um país. Isso se torna muito mais amplo, pois abrange o próprio universo com seus planetas.
Sendo assim serão abordados os temas nas disciplinas de História e Geografia:
Orientação, localização no mapa, Paraná no Brasil, paisagem natural, relevo, Hidrografia do
Paraná, clima, vegetação.
Nesse estudo o educando terá oportunidade de alavancar seus conhecimentos através
da história de nosso Estado e com interdisciplinaridade relatar por meio de documentários,
leitura e dissertação, todo enredo da História do Paraná.
O Estudo terá como avaliação a apresentação dos alunos do relatório em forma de
livro , apresentação dramatizada das diversas etapas do desenvolvimento da história, desenhos
em ordem crescente de desenvolvimento representando as fases de desenvolvimento.
Assim será feito os Estudos sobre o Estado do Paraná-Lei 13381/01.
Arte: Produção de desenho, enfatizando a Arte do Paraná
Ciências: No estudo das plantas com valor histórico: Café, erva-mate e outras.
Língua Portuguesa: Enfocando principalmente poetas escritores como Domingos
Pelegrini, Dalton Trevisan, Helena Kolody, Paulo Leminsk, Alice Ruiz, por meio de suas
obras.
Língua Estrangeira: Conhecer a imigração e inglesa no Paraná, através de aulas
expositivas, filmes, textos, etc...
Matemática : Em consonância com a disciplina de história, trabalhar utilizando
dados históricos em resolução e problemas, fazendo comparações, associações, utilizando
dados estatísticos.
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Ensino sobre história e cultura Afro Brasileira e Indígena.
Tendo em vista a Lei Federal Nº 10.639/2003, Del. 04/2006 – CEE, Lei 11.645/08,
das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico Raciais, os conteúdos de
História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena, assim como os conteúdos referentes
à Cultura Afro e Indígena, deverão estar contemplados, obrigatoriamente, em todas as
disciplinas do quadro curricular discriminadas na Proposta Pedagógica Curricular, fazendo
abordagens de forma positiva, na perspectiva de contribuir para que os alunos valorizem a
história e cultura africana e indígena, e ainda, a contribuição dessas, para o país e para a
humanidade.
O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o
negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
social, econômica e política pertinente à História do Brasil.
A cultura africana é estudada no intuito de descobrir a riqueza da ciência, da
tecnologia e da historia dos povos desse continente. O conteúdo será estudado através de
atividades em todas as disciplinas.
Geografia: O professor juntamente com os alunos faz a localização em mapas dos
diversos povos que vieram para o Brasil e as riquezas de cada região principalmente as minas
de ouro e diamantes para a turma entender os motivos da exploração. Ao falar sobre os
diversos povos, destacam as contribuições de cada um para a economia do Brasil Colônia.
História: Está Incluso no currículo assuntos sobre estrutura social e política dos
diversos povos. O Reino Congo, sua divisão em aldeias, distritos e províncias , os
governadores. Essa informação é comparada com o modo de vida do negro em nosso país na
época da escravidão dos quilombos e nos dias de hoje.
Ciências: Menciona a evolução das espécies esclarecendo que biologicamente todos
os seres humanos são iguais.
Matemática: Estuda a simetria usando símbolos e as medidas da bandeira.
Língua Estrangeira: através de letras de musica do afro descendente cantores
negros e textos em inglês sobre a vida de lideranças como os americanos Molcom X Martin
Luther King, Obama.
Língua Portuguesa: Estuda palavras, lendas e heróis.
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Artes: Dança máscaras e desenhos.
Educação Física: Jogos .
Educação Ambiental
Tema Meio Ambiente - Material Reciclável
Educação Ambiental como forma de informação e divulgação da Agenda 21 com
sendo um plano de ação aprovada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
e Desenvolvimento. Neste estão comprometidos 179 países que assinaram e assumiram
construir um novo modelo de desenvolvimento que resulte em melhor qualidade de vida para
a humanidade e que seja econômica social e ambientalmente sustentável. Como em nossa
comunidade um dos problemas é o que fazer com o lixo, estamos realizando um trabalho de
separação e conscientização para a importância da coleta seletiva. O trabalho tem início na
escola e se estende à casa do aluno.
Arte: Confecção de cartazes, composição de desenhos e pinturas valorizando o meio
ambiente. Participação no desenvolvimento dos projetos da escola.
Ciências: abordagem dos temas: Conservação de rios, conscientização sobre como
não poluir, medidas de combate à poluição. Participação no desenvolvimento dos projetos.
Geografia: Abordagem do tema através de palestras, debates, estudo de texto,
enfatizando a importância de não só nos preocuparmos com o meio ambiente, mas sim
demonstrarmos essa preocupação através de atitudes demonstrativas.
Língua Portuguesa: Conscientizar da importância de reciclar, visto que não haverá
lugar para tanto lixo e educar a jogar lixo no lugar adequado, fazendo a separação para
aproveitamento. Participação no desenvolvimento dos Projetos da Escola.
Língua Estrangeira: Conscientização sobre a importância do meio ambiente através
do trabalho articulado às demais disciplinas.
Matemática: Articulado às demais disciplinas, trabalhar estatística, jornais, revistas
que levam o aluno a refletir sobre a importância do Meio Ambiente.
PROPOSTA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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22 - PROJETOS QUE A ESCOLA PARTICIPA
22.1 - Olímpiada de Matemática
A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição aberta a todos os
estudantes dos Ensinos Fundamental (a partir do 6ª ano), Médio e Universitário das escolas
públicas e privadas de todo o Brasil.
Em torno desta competição, a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita
cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa empregar competições matemáticas
como veículos para a melhoria do ensino de Matemática no país, além de contribuir para a
descoberta precoce de talentos para as Ciências em geral.
Algumas das ações estabelecidas no projeto, que recebeu apoio do CNPq, são:
• Ampliação da Comissão de Olimpíadas da SBM, com o estabelecimento de uma
secretaria, localizada no IMPA, para centralizar os trabalhos de divulgação e coordenação das
atividades olímpicas e para apoiar os coordenadores regionais
• Criação da revista Eureka!, contendo informações e material de preparação para
Olimpíadas.
Estabelecimento de um canal de comunicação constante com os estudantes e as escolas,
através da revista Eureka!, deste site da Internet e de um cartaz, a ser enviado a todas as
escolas cadastradas.
22.2 - Olímpiada da Língua Portuguesa
A Olimpíada de Língua Portuguesa desenvolve ações de formação de professores
com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas
públicas brasileiras.
A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção
de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na
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3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do
Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF;
Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares,
desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e
pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com
coordenação técnica do Cenpec — Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e
Ação Comunitária, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem como
parceiros na execução das ações o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Canal Futura.
22.4 - Campanhas de saúde – Municipal
Tem objetivo de prevenir doenças nos ambientes públicos, onde os agentes de
saúde local, podem fazer visitas esporádicas para alertar sobre as doenças epidêmicas bem
como orientação sobre higiene e saúde. Eventualmente, acontece divulgação de vacinas e
explanações sobre a ocorrência de uma doença específica. Os alunos também são orientados
juntamente com os pais a se dirigirem a unidade de saúde para realizarem tratamentos
médicos, psicológicos, neuro motores bem como outras formas de atendimento, sempre
quando necessário.
22.5 - Festival Poético SESC
Academia de Letras, Artes e Ciências de Cornélio Procópio (ALACCOP) e
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
OBJETIVOS
Art. 2º-O Festival Poético tem como objetivos básicos:
• Descobrir e incentivar valores;
•Oportunizar aos poetas a divulgação de seus trabalhos;
•Promover o intercâmbio cultural entre todos os segmentos envolvidos no evento;
•Incentivar os declamadores de poesias.
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22.6 Projeto Agrinho: Desenvolvido pelo Senar, também trabalhando questões
ambientais.
22.7 Patrulha Escolar: Desenvolvido pela Polícia Militar, com caráter preventivo.
23 - PROJETOS QUE A ESCOLA REALIZA
23.1 - Mostra pedagógica
Os alunos do ensino Fundamental e Médio de nossa escola, com direcionamento dos
professores, apresentam, em datas pré-determinadas, os trabalhos na Mostra Pedagógica.
O objetivo do evento é mostrar os trabalhos desenvolvidos e o desempenho dos
alunos em sala de aula, utilizando os saberes, dos quais já se apropriaram.
A mostra traz vários temas envolvidos com o plano de trabalho docente e proposta
Pedagógica da escola e são reflexos dos conteúdos trabalhados durante todo o ano letivo.
- Agenda 21
A Agenda 21 é o principal resultado da Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento – UNCED/Rio-92. Este documento foi discutido e negociado
exaustivamente entre as centenas de países ali presentes, sendo portanto um produto
diplomático contendo consensos e propostas.
Agenda 21 é um documento estratégico, um programa de ações abrangente para ser
adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do
século XXI, um novo modelo de desenvolvimento que modifique os padrões de consumo e
produção de forma a reduzir as pressões ambientais e atender as necessidades básicas da
humanidade. A este novo padrão, que concilia justiça social, eficiência econômica e equilíbrio
ambiental, convencionou-se chamar de Desenvolvimento Sustentável.
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A Agenda 21 Global é atualmente o documento mais abrangente e de maior alcance no
que se refere às questões ambientais, contemplando em seus 40 capítulos e 4 seções temas que
vão da biodiversidade, dos recursos hídricos e de infraestrutura, aos problemas de educação,
de habitação, entre outros. Por esta razão tem sido utilizada na discussão de políticas públicas
em todo o mundo, tendo em vista a sua proposta de servir como um guia para o planejamento
de ações locais que fomentem um processo de transição para a sustentabilidade.
-Gincana Cultural e esportiva.
-Jogos interclasse.
23.2 - Festa promovida pela APMF
Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar, a APMF é um do
seu segmento organizado e reconhecido como Órgão Colegiado de representação da
comunidade escolar legalmente instituídos por Estatuto e regulamento próprio.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ou similar, pessoa jurídica de
direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por
prazo determinado.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio,
aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
Não temos o Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes,
pois há dificuldade em engajá-los nesse sentido, assim sendo, é realizado eleições a cada
início de ano letivo para escolha de um representante e suplente por turma.
ESTÁGIOS
A escola está aberta aos universitários para estágios. Recebemos alunos estagiários
da UEMP Cornélio Procópio, UTFPR Cornélio Procópio, e outras Faculdades Privadas do
município de Cornélio Procópio e outros com vistas ao termo de cooperação entre as
instituições.
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Os alunos apresentam o requerimento solicitando autorização para a realização dos
estágios, adequando-se as possibilidades de atendimento direcionadas pela escola bem como
as normas estabelecidas pelo regimento interno do colégio
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Com fundamento na Lei 11.788/2008 e Instrução Nº 006/2009, este estabelecimento
de ensino acompanhará, por meio da equipe pedagógica ou coordenador de curso, o estágio
não obrigatório, desenvolvido como atividade aos alunos, sendo que conforme Lei
11.788/2008, Artigo 3º, inciso I, será obrigatória:
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela
instituição de ensino;
A competência da instituição de ensino está descrito no Artigo 7º da respectiva Lei,
conforme segue verbi:
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus
educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente,
indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do De acordo com a Instrução
006/2009 - SUED/SEED, são atribuições do professor orientador:
• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
• Organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno;
• manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
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• explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
• planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividades a serem realizadas pelo estagiário;
• realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório;
• zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
• orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
• orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
• solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
• realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO-
COLÉGIO ESTADUAL “DULCE DE SOUSA CARVALHO” Ensino Fundamental e médio
CORNÉLIO PROCÓPIO – PARANÁ
• orientar previamente o estagiário quanto:
• às exigências da empresa;
• às normas de estágio;
• aos relatórios que fará durante o estágio;
• aos direitos e deveres do estagiário.
• Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse aos relatórios que fará durante
o estágio; aos direitos e deveres do estagiário. São atribuições dos alunos que participam do
estágio não-obrigatório:
• Considerando a Concepção de Estágio:
• ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
• celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
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• respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
• associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
• realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
• entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
• A escola organiza o estágio, estabelecendo algumas medidas como:
• A declaração de Matrícula somente será emitida após 30 (trinta) dias
de frequência do aluno;
• No caso de frequência e ou notas irregulares, no primeiro momento, o aluno será
notificado e posteriormente será enviado ofício informando a Parte Concedente;
• No caso de reprova por nota/frequência a escola informará o órgão responsável
para as devidas providências;
• Sempre que solicitado pelo orientador, o aluno e a instituição cedente do estágio
deverão apresentar relatório de estágio.
Desta forma, o Colégio buscará desenvolver e aprimorar as parcerias com a
sociedade organizada, a comunidade local, empresas e poder público, e convênio com o
CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola; em que os alunos do estabelecimento realizam
estágio não obrigatório. É importante conscientizar os alunos de que através das parcerias
com escritórios, empresas e indústrias, eles poderão atuar em empresas com estágio
remunerado e, futuramente, possível contratação. É essencial que os professores tenham
clareza, quando for o caso, da compatibilidade entre as atividades que o estudante realiza na
empresa e o conteúdo do seu currículo escolar. Espera-se que o estágio oportunize ao
estudante por em prática o que está aprendendo na teoria. Essas parcerias permitem ampliar o
debate sobre a questão da educação na sociedade contemporânea, por meio de um processo
cooperativo de formação de indivíduos plenos e aptos a construir sua própria autonomia e
cidadania. Com essas parcerias objetiva-se incentivar participação do aluno na escola e ao
mesmo tempo conscientizá-lo da importância do ensino para sua vida.
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LEGISLAÇÃO VIGENTE - EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA REDE DA
EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ – 2009.
DISCIPLINA ORGANIZAÇÃO
Ciências Princípios -A historicidade dos
conhecimentos Científicos
-A inter-relação entre os
sujeitos do processo de ensino e
aprendizagem, o objeto de
estudo da disciplina, o
conhecimento
-A intencionalidade da
produção cientifica
-A aplicabilidade das noções e
conceitos científicos
-A provisoriedade da produção
cientifica
Artes Pressupostos -Arte e cultura (Artes visuais,
Dança,Música, Teatro)
-Arte e Linguagem (Artes
visuais, Dança,Música, Teatro).
Educação Física Eixos
Norteadores
-O corpo que brinca e aprende:
manifestações lúdicas.
-Potencial expressivo do corpo.
-Desenvolvimento corporal e
construção da saúde.
-Relação do corpo com o
mundo do trabalho.Ensino Religioso Princípios Pluralidade religiosa.
-Laicidade escolar.
-Laicidade e diversidade
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religiosa.
-Religiosidade como
patrimônio cultural.
-Formação e alteridade.
-Religiosidade e saber escolar
-Cultura, religiosidade e
diversidade.Geografia Pressupostos Espaço geográfico
compreendido.
-Enquanto produto social.
-Como resultado da integração
entre dinâmica físico/natural e a
dinâmica humana/social.
-Como produção do ato da vida
cotidiana.
-Enquanto totalidade, sem
fragmentações.
-Em diferentes Níveis de
analise.História Princípios Historia, conhecimento
construído.
-História e seus recortes.
-História e totalidade.
-História e legitimação.
-História e cotidiano.
-Historia e identidades.
-História e politização do
sujeito.
-Concepção de sujeito histórico
-História e saberes escolares.Língua
Portuguesa
Práticas
discursivas
-Prática da leitura
-Prática da produção
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-Prática de reflexão ou analise
linguística;
Matemática Eixos Números e operações.
-Medidas.
-Geometria.
-Tratamento da informação.Língua
Estrangeira Inglês
Princípios -A língua estrangeira e a
inclusão social.
-A língua estrangeira e o
desenvolvimento da
consciência do
papel da língua na sociedade.
-A língua estrangeira e o
reconhecimento
da diversidade cultural.
-A língua estrangeira e o
processo de
construção de identidades
sociais
transformadora.
Língua Estrangeira: Obter informações sobre como são os impostos nos Estados
Unidos. Fazendo comparações de como é em nosso país através de textos diversos, debate e
discussão filmes sobre os temas.
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Matriz Curricular
Para a elaboração da matriz curricular foram considerados: a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Legislação do Conselho Nacional da Educação e
Conselho Estadual da Educação; Resoluções, Instruções da SEED e Princípios democráticos
com a participação dos profissionais da educação. Foram realizadas reuniões com professores
e membros do Conselho Escolar para definição das mesmas, sendo que no Ensino
Fundamental, na Base Nacional Comum foram contemplados os seguintes componentes:
Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática; ressaltando que o Ensino Religioso é ofertado apenas no 6º e 7º ano do Ensino
Fundamental. Na Parte Diversificada da Matriz, foi definida a disciplina de Língua
Estrangeira Moderna – Inglês, nas quatro anos do Ensino Fundamental.
No Ensino Médio, em todos os turnos, a matriz curricular consta com 25 (vinte e
cinco) horas-aulas semanais. A Base Nacional Comum compõe-se dos seguintes componentes
curriculares: Arte, Biologia, Educação Física, Geografia, Filosofia, Física, História, Língua
Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
A Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio ficou composta por:
Língua Estrangeira Moderna – Inglês (1ª, 2ª, 3ª), faz parte do currículo escolar a Formação
Específica, com as disciplinas de: Espanhol por meio do CELEM, conforme definição do
corpo docente e Conselho.
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MATRIZ CURRICULAR
Curso 4000 – Ensino Fundamental – 6º/9ºano – Matutino
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“ O formador de homens é aquele que possibilita acesso à cultura,
organizando o processo de formação cultural . É pois, aquele que
domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais
se chega ao domínio de patrimônio cultural acumulado pela
humanidade.”
DERMEVAL SAVIANI
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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
Proposta Pedagógica Curricular das Disciplinas de Arte – Ensino Fundamental.
1.Apresentação da Disciplina
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos e artísticos, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas
suas diversas representações.
Para tanto, é necessário o processo de ensino e de aprendizagem, o desenvolvimento
de uma práxis no ensino de Arte, entendida nestas diretrizes como a articulação entre os
aspectos teóricos e metodológicos propostos para essa disciplina. Pretende-se que os alunos
possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades
criativas.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino considera-se alguns campos
conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina: o
conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus aspectos
sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e percepção articulam-se numa
organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações
artísticas. O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.
Considera desde o imaginário, a elaboração e formalização do objeto artístico até o contato
com o público.
Justifica-se o ensino de arte no ensino básico pelo fato da arte ser considerada
culturalmente como parte de uma estrutura social produzida historicamente de formas
variadas em cada tempo, estando a produção artística presente desde os primórdios da
humanidade no seu desenvolvimento e processo de trabalho humano e criador.
Desta forma a disciplina de arte deve efetivamente proporcionar aos alunos a
apropriação do conhecimento em arte, que produza novas formas de ver, sentir e interpretar
produtos artísticos contextualizados com o próprio mundo.
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Nesse sentido, educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir
mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição. (DCEs Arte, 2008, p.56).
E é nesta perspectiva que o norte e organização da metodologia, seleção de
conteúdos e avaliação que devem ser abordados e considerados na disciplina de arte deve ser
feito por meio de três interpretações fundamentais que são:
− Arte como forma de conhecimento.
− Arte como ideologia.
− Arte como trabalho criador.
Assim durante esse processo as formas resultantes das sínteses emocionais e
cognitivas expressam saberes específicos a partir da experimentação com materiais, com
técnicas e com os elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da
Música e do Teatro.
2-CONTEÚDOS
2.1-Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes apesar de serem apresentados de forma separada para um
melhor entendimento delas devem ser articulados e trabalhados como um todo integrado, ou
seja, indissociada um do outro, por isso em sua organização curricular e a partir dos conteúdos
estruturantes é que vai ser constituída a disciplina de arte que deve possibilitar uma prática
pedagógica que articule as quatro áreas de arte que são: Arte visuais, Música, Dança, Teatro.
E foi a partir de discussões com os professores da rede estadual de ensino, que se
definiu que os conteúdos estruturantes são:
− Elementos formais.
− Composição.
− Movimentos e períodos.
Sendo assim os elementos formais estão relacionados aos recursos empregados numa
obra, sendo estes elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza, que
são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte.
Exemplo: (linha, cor, timbre, altura, duração, ação, personagem, corpo)]
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A composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais
que constituem uma produção artística, e o a participar de uma composição os elementos
formais são caracterizados em um espaço e modos diferentes.
Exemplo: ( figurativa, tridimensional, harmonia, enredo, coreografia, movimentos e
período medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas).
Quanto aos movimentos e períodos se caracterizam pelo contexto histórico
relacionado ao conhecimento em arte, que vem desvelando os aspectos sociais, culturais e
econômicos presentes em uma composição artística e explicitada as relações externas e
internas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes
artísticas.
Exemplo: (Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Renascimento, Música Serial, Música
Eletrônica, Teatro do Oprimido, Teatro Essencial, Dança Clássica, Dança Contemporânea).
Desta forma é possível organizar os conteúdos estruturantes por série contemplando
suas especificidades para a disciplina de arte.
6ºANO
1 – Artes Visuais
- Imagem bidimensional: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual
- Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, construções arquitetônicas
- Imagens virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, videoarte.
- Ponto, Linha, Plano, Volume, Luz , Textura, Cores primárias e secundárias, quentes
e frias, neutra. Simetria e assimetria
- Qualidades plásticas , equilíbrio , harmonia e dinâmica
- Colagem , mosaico.
1.1- Dança
Produções e manifestações artísticas da dança:
- Composições coreografias : escolha e organização das sequências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som.
- Improvisações coreografias : movimentos organizados sem planejamento prévio,
exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de um ritmo.
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COL. EST. "DULCE DE SOUZA CARVALHO"ENS. FUND. E MÉDIORua Paraná, nº 533 -Telefone/fax: (43) 3560-1142
CEP-86305-000 - Distrito de Congonhas - Cornélio Procópio – Paraná
- Noção da historia da dança no Brasil
- Danças Folclóricas e Populares
– Coreografias improvisadas e originais.
1.2 Música
Produções e Manifestações Artísticas da Música
- Composições Musicais:organização e articulação dos elementos - melodia,
harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental , vozes e ou instrumentos musicais)
- Improvisações músicas: execução de livre criação feito por meio da voz e ou
instrumento musical em um trecho musical.
- Interpretações musicais: execução de uma composição musical de acordo com a
concepção do interprete por meio da voz e ou instrumento musical.
- Noção de historia de música
- Identificar diferentes sons
- Improvisação
- Musicas folclóricas
1.3 - Teatro
Produções e Manifestações Artísticas do Teatro
- Representação teatral direta e indireta: Se caracteriza como uma encenação direta, a
ação teatral realizada por atores personagens , indireta quando esta acontece por meio de
formas animadas( bonecos ou objetos que representam personagens).Essas representações
teatrais em seu conjunto compreendem todos os elementos básicos da linguagem teatral.
- Improvisação cênica: Construção de uma cena, partindo do personagem, que tem
sua resolução no decorrer da ação utilizando -se da fala ou não.
- Dramatização: Organizada de um tema ou situações previamente definidas para a
representação teatral.
- Folclore: Temas, lendas e mitologia.
- Improvisação jogos dramáticos expressão facial e corporal.
7ª ANO
1 – Artes Visuais
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- Imagem bidimensional: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual
- Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, construções arquitetônicas
- Imagens virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, videoarte.
- Ponto, Linha, Plano, Volume, Luz , Textura, Cores primárias e secundárias, quentes
e frias, neutra. Simetria e assimetria
- Qualidades plásticas , equilíbrio , harmonia e dinâmica
- Colagem , mosaico.
1.2- Dança
Produções e manifestações artísticas da dança: - Composições coreografias : escolha
e organização das sequências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários,
figurinos, iluminação e som.
- Improvisações coreografias : movimentos organizados sem planejamento prévio,
exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de um ritmo.
- Noção da historia da dança no Brasil
- Danças Folclóricas e Populares
- Coreografias improvisadas e originais.
1.2 Música
Produções e Manifestações Artísticas da Música
- Composições Musicais:organização e articulação dos elementos - melodia,
harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental , vozes e ou instrumentos musicais)
- Improvisações músicas: execução de livre criação feito por meio da voz e ou
instrumento musical em um trecho musical.
- Interpretações musicais: execução de uma composição musical de acordo com a
concepção do interprete por meio da voz e ou instrumento musical.
- Noção de historia de música
- Identificar diferentes sons
- Improvisação
- Musicas folclóricas
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1.3 - Teatro
Produções e Manifestações Artísticas do Teatro - Representação teatral direta e
indireta: caracteriza-se como uma encenação direta, a ação teatral realizada por atores
personagens ,
indireta quando esta acontece por meio de formas animadas( bonecos ou objetos que
representam personagens).Essas representações teatrais em seu conjunto compreendem todos
os elementos básicos da linguagem teatral.
- Improvisação cênica: Construção de uma cena, partindo do personagem, que tem
sua resolução no decorrer da ação utilizando-se da fala ou não.
- Dramatização: Organizada de um tema ou situações previamente definidas para a
representação teatral.
- Folclore: Temas, lendas e mitologia.
- Improvisação jogos dramáticos expressão facial e corporal.
8ºANO
1 – Artes Visuais
- Imagem bidimensional: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual
- Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, construções arquitetônicas
- Imagens virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte.
1.1- Dança
Produções e manifestações artísticas da dança:
- Composições coreografias : escolha e organização das sequências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som.
- Improvisações coreografias : movimentos organizados sem planejamento prévio,
exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de um ritmo.
- Noção da historia da dança no Brasil
- Danças Folclóricas e Populares
- Coreografias improvisadas e originais.
1.2 Música
Produções e Manifestações Artísticas da Música
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- Composições Musicais: organização e articulação dos elementos - melodia,
harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental , vozes e ou instrumentos musicais)
- Improvisações músicas: execução de livre criação feito por meio da
voz e ou instrumento musical em um trecho musical.
- Interpretações musicais: execução de uma composição musical de acordo com a
concepção do interprete por meio da voz e ou instrumento musical.
- Noção de historia de música
- Identificar diferentes sons
- Improvisação
− Musicas folclóricas
1.3 - Teatro
Produções e Manifestações Artísticas do Teatro
- Representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma encenação direta, a
ação teatral realizada por atores personagens , indireta quando esta acontece por meio de
formas animadas( bonecos ou objetos que representam personagens).Essas representações
teatrais em seu conjunto compreendem todos os elementos básicos da linguagem teatral.
- Improvisação cênica: Construção de uma cena, partindo do personagem, que tem
sua resolução no decorrer da ação utilizando -se da fala ou não.
- Dramatização: Organizada de um tema ou situações previamente definidas para a
representação teatral.
- Folclore: Temas, lendas e mitologia.
- Improvisação jogos dramáticos expressão facial e corporal.
- Teatro do Brasil
- Poesias e Musicas
- Teatro de fantoche
- Monologo
- Construção e ação de roteiro de historia, fatos, noticias, narrativas populares.
9ºANO
1 – Artes Visuais
- Imagem bidimensional: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual
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- Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, construções arquitetônicas
- Imagens virtuais: cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte.
1.1- Dança
Produções e manifestações artísticas da dança:
- Composições coreografias : escolha e organização das sequenciais e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos, iluminação e som.
- Improvisações coreografias : movimentos organizados sem planejamento prévio,
exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de um ritmo.
- Noção da historia da dança no Brasil
- Danças Folclóricas e Populares
- Coreografias improvisadas e originais.
1.2 Música
Produções e Manifestações Artísticas da Música
- Composições Musicais:organização e articulação dos elementos - melodia,
harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental , vozes e ou instrumentos musicais)
- Improvisações músicas: execução de livre criação feito por meio da
voz e ou instrumento musical em um trecho musical.
- Interpretações musicais: execução de uma composição musical de acordo com a
concepção do interprete por meio da voz e ou instrumento musical.
- Noção de historia de música
- Identificar diferentes sons
- Improvisação
− Musicas folclóricas
1.3 - Teatro
Produções e Manifestações Artísticas do Teatro
- Representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma encenação direta, a
ação teatral realizada por atores personagens , indireta quando esta acontece por meio de
formas
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animadas( bonecos ou objetos que representam personagens).Essas representações
teatrais em seu conjunto compreendem todos os elementos básicos da linguagem teatral.
- Improvisação cênica: Construção de uma cena, partindo do personagem, que tem
sua resolução no decorrer da ação utilizando -se da fala ou não.
- Dramatização: Organizada de um tema ou situações previamente definidas para a
representação teatral.
- Folclore: Temas, lendas e mitologia.
- Improvisação jogos dramáticos expressão facial e corporal.
As temáticas de História e Cultura Afro-brasileira e Africana previstas na Lei 9.394
de 20/12/1996 serão trabalhadas ao longo das quatro séries do Ensino Fundamental, bem
como os conteúdos sobre os temas Educação Fiscal, Educação do Campo, Estudos sobre o
Estado do Paraná e Agenda 21 Escolar.
3 – Metodologia
Em Artes, a prática pedagógica contemplará Artes Visuais, Dança, Música e Teatro;
tendo uma organização semelhante entre os níveis e modalidades da educação básica
adotando com referência as relações estabelecidas entre a arte e a sociedade.
É preciso que aluno compreenda a dimensão histórica em que cada forma artística
aconteceu. Perceber que cada maneira de representar vem carregada de significados e é o
resultado dos esforços e possibilidades ao alcance do homem, num dado espaço e período da
história.
Levando em consideração a etapa de desenvolvimento do aluno, o professor deve
embasá-lo com novas informações e devendo despertar nele o interesse e observação,
provocações entre as produções de diferentes épocas e locais, o que sozinho, o aluno
provavelmente não tenha condições de perceber. Devem proporcionar uma ampliação de
repertório do aluno que lhe permita analisar e compreender a produção artística dos outros e
seu próprio fazer artístico.
Toda experiência artística do aluno deve ser o resultado não do aprendido mas sim
do aprendido/transformado.
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4. Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação em Educação Artística decorrem dos conteúdos e consistem
em uma seleção de expectativas que evidenciam a apropriação desses conteúdos pelos alunos.
Os conteúdos são o ponto de referência e os subsídios de onde serão extraídos os
critérios para avaliação.
Não avaliar o trabalho do aluno como um todo, mas avaliar no trabalho o domínio
que o aluno vai adquirindo nos modos de organização destes conteúdos e o elemento
formados na composição artística.
Ultrapassar a cópia, a imitação.
Construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento
técnico, o trabalho artístico permitindo que este venha a ser partilhado com os outros.
O conhecimento é o medidor da relação aluno- produção artística e a avaliação como
parte desse processo possibilita ao professor perceber se houve a apropriação do conteúdo
proposto, num processo diagnóstico e contínuo.
A avaliação será realizada com trabalhos individuais e grupais.
A recuperação de estudos se dará de forma concomitante ao processo, com retomada
de conteúdo para apropriação do conhecimento.
5-Referências Bibliográficas
Cantele, Bruna R. Arte Etc e Tal - Ensino Básico de Educação Artística. Vol.1,2,3,4.
Editora Ibep.
Canlete, Bruna R. Arte Linguagem Visual - Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. Vol. 1
e 2. Editora Ibep.
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental.
Versão Preliminar. Julho/2006.
Arte de fazer arte - Editora Saraiva
Hailer Marco Antonio - Caderno de arte – FTD
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências – Ensino Fundamental.
1. Apresentação da Disciplina
A influência cada vez maior da ciência e tecnologia em nossas vidas e a rapidez com
que surgem as inovações nesses campos vem demonstrar a importância do ensino de Ciências
para a formação de sujeitos cientes de seu papel frente às demandas sociais.
Os avanços científicos nos proporcionam um domínio cada vez maior sobre a
natureza. Somos capazes de modificar o código genético de seres vivos, de erradicar doenças
como a varíola e a paralisia infantil, de viajar para fora do planeta, de construir eficientes
computadores entre outras tantas maravilhas tecnológicas. Porém, o conhecimento científico
também foi e ainda é usado para produzir armas nucleares capazes de destruir a humanidade,
provocar contaminação radioativa e desequilíbrio ecológico, enfim, acabar com a vida na
Terra.
Verifica- se então, que a Ciência com todos os seus recursos podem ser empregada
em benefício da humanidade, mas pode também de acordo com os interesses econômicos,
políticos e sociais envolvidos, trazer-lhe malefícios irreparáveis.
A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a
própria história da sociedade humana.
Resultado de uma construção humana coletiva, o conhecimento científico está em
permanente transformação. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,
histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e
objetividades absolutas e as afirmações científicas precisam ser vistas como provisórias e
nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Um programa para o ensino de Ciências precisa levar em conta, portanto, as
circunstâncias filosóficas, políticas, econômicas e socioculturais em que a escola está inserida.
Não sendo a natureza do conhecimento científico questionada, o que se ensina é uma
ideologia da Ciência que supervaloriza métodos e técnicas, dando a ela um perfil inadequado,
que dificulta o acesso às informações necessárias para embasar decisões conscientes e
autônomas, frente às produções científicas típicas da cidadania que se deseja a todos.
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2- Conteúdos Estruturantes
Nestas Diretrizes Curriculares são Apresentados cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a
disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
♦ Astronomia
♦ Matéria
♦ Sistemas Biológicos
♦ Energia
♦ Biodiversidade
Os conteúdos estruturantes são construtos históricos e estão atrelados a uma
concepção política de educação, por isso não são escolhas neutras. Por serem históricos, nem
sempre serão os mesmos, pois em outro período e de outra perspectiva teórica, essa seleção
seria, certamente, diferente da apresentada nestas Diretrizes.
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as
séries, a partir da seleção de conteúdos específicos adequados ao nível de desenvolvimento
cognitivo do estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o necessário
rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos em
função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos livros
didáticos de Ciências.
Sugerem-se a seguir, alguns conteúdos básicos que podem orientar a seleção de
conteúdos específicos a serem trabalhados a partir de cada conteúdo estruturante.
As temáticas de História e Cultura Afro-brasileira e Africana previstas na Lei 9.394
de 20/12/1996 serão trabalhados ao longo das quatro séries do Ensino Fundamental, bem
como os conteúdos sobre os temas Educação Fiscal, Educação do Campo, Estudos sobre o
Estado do Paraná e Agenda 21.
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2.1Conteúdos Básicos
6º. Ano
− Universo
− Sistema Solar
− Movimentos Terrestres
− Movimentos Celestes
− Astros
− Constituição de Matéria
− Níveis de Organização
− Forma de Energia
− Convenção de Energia
− Transmissão de Energia
− Organização dos Seres Vivos
− Ecossistemas
− Evolução dos Seres Vivos
7º Ano
− Astros
− Movimentos Terrestres
− Movimentos Celestes
− Constituição da Matéria
− Célula
− Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
− Formas de Energia
− Transmissão de Energia
− Origem da Vida
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− Organização dos Seres Vivos
− Sistemática
8º Ano
− Origem e Evolução do Universo
− Constituição da Matéria
− Célula
− Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
− Formas de Energia
− Evolução dos Seres Vivos
9º Ano
− Astros
− Gravitação Universal
− Propriedades da Matéria
− Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
− Mecanismos de Herança Genética
− Formas de Energia
− Conservação de Energia
− Interações Ecológicas
3-Metodologia
Na metodologia é necessário a articulação dos conhecimentos físicos, químicos e
biológicos. Todos devem Ter o processo ensino/aprendizagem sabendo que os conhecimentos
científicos são passíveis de alterações ao longo da história da humanidade e marcadas por
intensas relações de poder. A partir dessa compreensão da Ciência, os tratamentos dos
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conteúdos, na escola, exigem conhecimentos científicos de outras ciências para explicar os
inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo.
O professor de Ciências deve estabelecer as relações entre os diversos conteúdos
específicos, superando o engessamento dessas que se referem ao tratamento dos conteúdos
numa abordagem tradicional em livros didáticos. O professor tem que reconhecer que existem
conhecimentos físicos, químicos e biológicos que precisam ser abordados na 6º, 7º, 8º, 9 º
Ano , em uma linguagem coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente da
abordagem desses conteúdos.
A metodologia não pode ficar restrita a um único método. Nesse sentido, algumas
possibilidades são observações, trabalho de campo, jogos de simulação e desempenho de
papéis, visitas a indústrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos, redação de
cartas para autoridades, palestrantes convidados, fóruns, debates, seminários, conversação
dirigida dentre outras.
Levar ao conhecimento e proporcionar condições de acesso aos alunos para
participarem de projetos como: Educação Com Ciência, Fera, Jogos Colegiais, Educação do
Campo, Educação Fiscal e Agenda 21 através de trabalhos, filmes, músicas, dramatizações,
participação em campeonatos, desenhos, poesia, história em quadrinhos, painéis, murais,
exposições, feiras, entre outras.
Para desenvolvimento das atividades podem se usados variados recursos
pedagógicos, tais como, slides, fita VHS, DVD, CD, CD ROM educativos e softwares livres.
4- Avaliação
A avaliação se dará ao longo de processo de ensino e aprendizagem, de forma
sistemática. Os critérios utilizados no processo avaliativo levarão em consideração os
seguintes aspectos:
− O conhecimento que os alunos possuem sobre os conteúdos, a prática social
desses alunos;
− A capacidade do aluno em confrontar seus conhecimentos prévios com os
conteúdos específicos e de relacioná-los no seu cotidiano;
− quanto o aluno compreende a necessária relação entre os conhecimentos físicos,
químicos e biológicos trabalhados nos conhecimentos específicos;
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− Em que medida o aluno consegue relacionar aspectos sociais, políticos,
econômicos e éticos envolvidos na relação ciência, tecnologia e sociedade e que está presente
nos conteúdos
− específicos;
− A capacidade do aluno compreender o quanto os conhecimentos científicos
abordados nos conteúdos específicos se aplicam à sua prática social.
4 . 1 - Recuperação de Estudos
Será desenvolvida ao termino de cada avaliação, coletivamente. Partindo das explicações
sore as questões em “erro” na avaliação. Proporcionando ao aluno a oportunidade de
compreensão do conteúdo não apropriado.
5 - Bibliografia
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental.
PARANÁ.SEED. Diretrizes Curiculares Nacionais .
VALLE, Cecília Ciências. Tecnologia e Sociedade. 1.ed. , Curitiba, Positivo 2004.
AKEIM, E.J. Construindo com Ciências. 5.ed. São Paulo: FTD, 1997.
VALLE, Cecília. Ciências. 6º 9º Ano Curitiba, Positivo, 2004.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física - EnsinoFundamental.
1 -APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
É fundamental entender a dialética de desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo na
história e na sociedade brasileira, para que a Educação Física saia de sua condição passiva de
coadjuvante do processo educacional, para ser parte integrante deste, colocando a em seu
verdadeiro espaço: o de área de conhecimento, tendo como meio para os alunos a sua
formação corporal, habilidades motoras, lazer, esportes, higiene, saúde e principalmente a
convivência dos os meios, intelectual, moral e político. Além do avanço tecnológico que
temos hoje, como elemento de apoio, a informática contribui proporcionalmente para o
desenvolvimento da Educação Física.
Considerando o objeto de estudo da Educação Física a Cultura Corporal, por meio dos
conteúdos estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, A
Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos
capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais.
A Educação Física teve seu início voltado mais para parte física (corpos saudáveis),
que na verdade visava mais à saúde para o trabalho, tanto que a prática nas escolas se dava
pelo método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir
de 1931, vindo a se consolidar em 1937, que continuou com o mesmo objetivo; um corpo
robusto para defesa da pátria e família. As mulheres deveriam desenvolver as suas formas
femininas e às exigências da maternidade futura. Ainda na década de 30 o esporte começou a
se popularizar, confundindo-se com a Educação Física.
Em 1942, com a Lei Orgânica do Ensino Secundário, a Educação Física começou a
valorizar a formação integral da criança.
Em meados de 1980 já se falava na comunidade científica da Educação Física (Era
Progressista) de onde surgiram duas tendências:
- Desenvolvimentista – movimento é o principal meio e fim da educação física.
- Construtivista – formação integral (psicomotricidade) incluindo as dimensões
afetivas e cognitivas ao movimento humano.
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A Educação Física nunca teve retrocesso, apesar de políticas conflitantes entre os
nossos governantes.
Hoje a Educação Física graças aos professores e pesquisadores, tornou-se uma
tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, avançando para preocupações
pautadas por disciplinas variadas, que permitem o entendimento do corpo em muito de sua
complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
2- METODOLOGIAAs primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe
em solo 'nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa.
O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade brasileira,
o qual colocou a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem.
Nesse contexto, a educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico
disciplinado era exigência da nova ordem em formação.
Em 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho,
decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, que dentre outras conclusões,
afirma a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para
defender a Pátria.
As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no Brasil e a
influência da ginástica, explicitam se em alguns marcos históricos, dentre eles: a criação do
“Regulamento da Instrução Física Militar” (Método Francês), em 1921; a obrigatoriedade da
prática da ginástica nas instituições de ensino, em 1929; a adoção final do método Francês,
em 1931, no ensino secundário; a criação da Escola de Educação Física do Exército, em 1933,
e a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em
1939.
No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo Capanema,
a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, a Educação Física
tornou se prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada em três sessões semanais
para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com
duração de 30 a 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982 apud DCE, 2009).
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Com o golpe militar de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas
escolas como controle por parte do poder.(TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p.33 apud
DCE, 2009).
A Lei 5692/71, mantém o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas
escolas.
No Paraná, no final da década de 1980 e início de 1990, tiveram início as discussões
para a elaboração do Currículo Básico, fundamentado na pedagogia histórico crítica.
Em 1990, os avanços teóricos da Educação Física sofrem retrocesso após a discussão e
aprovação da LDB 9394/96 e a apresentação pelo Ministério da Educação (MEC) dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais
acarretou, sobretudo, num esvaziamento próprios da disciplina. Temas como ética, meio
ambiente, saúde e educação sexual tornaram se prioridade no currículo, em detrimento do
conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, objeto principal da Educação Física.
Em 2003, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná,
propõe um projeto mais amplo de educação e a Educação Física se insere nesse projeto ao
garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas
corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito,
que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam
entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas
dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da
natureza.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS – DO ENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTAL: 6° Ano/6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte
Jogos e Brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Cultura corporal
ColetivosIndividuaisOlímpicos
Jogos Lúdicos Jogos de tabuleiroBrincadeiras Recreativas
Danças folclóricas
Ginástica rítmica
LutasLutas de imobilização
Cultura corporal do corpo
7° Ano/7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte
Jogos e Brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Cultura Corporal
ColetivosIndividuaisOlímpicos
Jogos Lúdicos e cooperativosJogos de tabuleiroBrincadeiras populares
Danças Circulares
Ginástica rítmicaGinástica Olímpica
Lutas de quedas
Cultura corporal e corpo
8° Ano/8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte Coletivos
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Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Cultura corporal
IndividuaisRadicaisOlímpicos
Jogos Lúdicos e CooperativosJogos de tabuleiroBrincadeiras antigas
Danças de rua
Ginástica GeralGinástica Olímpica
Lutas de imobilização
Cultura corporal e corpoCultura corporal e saúde
9° Ano/9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte
Jogos e Brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
Cultura Corporal
ColetivosIndividuais OlímpicosRadicais
Gincana e recreação
Danças criativas
Ginástica GeralGinástica Olímpica
Lutas Olímpicas
Cultura corporal e corpoCultura corporal e saúde
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3- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Aprimorar os esportes, voleibol, handebol, futsal, basquetebol, xadrez. Fazê-los
refletir sobre avanço das modalidades, desenvolver o senso crítico comentar sobre regras,
desenvolver o interesse para análise da profissionalização dos esportes.
Explorar os jogos, recreação, jogos lúdicos e aulas teóricas sobre primeiros socorros e
qualidade de vida, caminhadas, temas transversais, torneios internos e externos. Diferenciar a
importância entre jogos e esportes.
Na ginástica, avançar nos diferentes tipos, ressaltar a beleza, seus objetivos, influência
que obtêm pelos seus movimentos naturais, influência e resultado no rendimento de outras
disciplinas.
Lutas e danças, procurar desenvolver a cultura local e também desenvolvimento
histórico, comentar espetáculo e mercantilização da dança, explorar mais a tecnologia
avançada.
Aulas teóricas e práticas nas modalidades de: atletismo, voleibol, handebol,
basquetebol, futsal e dança.
Jogos recreativos e competitivos com regras e arbitragem oficiais.
•Aulas teóricas e práticas em noções de primeiros socorros.
•Promoção de palestras como: sexualidade, alimentação, higiene corporal.
•Organização interna de torneios nas diversas modalidades e Gincana.
•Caminhada recreativa e ecológica, envolvendo toda comunidade escolar.
•Utilização de DVDs e auxílio de livros didáticos;
•Conhecimento dos benefícios das atividades físicas;
•Palestra e diálogo com os alunos;
•Atividades em forma de recreação – trabalho em grupo, jogos de salão,
conhecimento das regras;
•Aulas práticas com e sem materiais;
•Participação em jogos internos e externos;
•Aulas teóricas e práticas nas modalidades de atletismo, voleibol, handebol,
basquetebol e xadrez;
•Aulas recreativas.
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4 - AVALIAÇÃO
Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: comprometimento e
envolvimento: se os alunos entregaram as atividades propostas pelo professor; se houve
assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno
consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do
outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o
aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas
ou realizando relatórios.
• Avaliação direta e diagnóstica;
• Observação direta, frequência, participação;
• Observação direta do professor nos trabalhos e pesquisas desenvolvidos pelos
alunos;
• Através da participação em testes práticos e teóricos, da compreensão do aluno
sobre o que foi proposto e seu conceito produzido a partir das discussões nas aulas;
• Testes práticos e teóricos;
• Participação dos alunos nas aulas práticas e teóricas.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos poderão
revisitar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no processo de ensino e
de aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a
superação das dificuldades constatadas.
4. 1 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E REAVALIAÇÃO
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e
reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas
formas de ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os
alunos reflitam e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação
com o mundo.
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A avaliação servirá de diagnóstico para o processo subsequente, oferecendo uma
visão dos saberes acumulados, das dificuldades apresentadas e dos conteúdos apropriados.
É sempre um processo contínuo e sistemático de se obter informações e diagnosticar
progressos, capacidades e habilidades dos alunos.
Assim será possível orientá-los para superação das dificuldades e para que façam
uma apreciação crítica de seu próprio trabalho:
• Periódica (através da participação)
• Testes (práticos e teóricos)
• Frequência;
5 REFERÊNCIAS
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
1992.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4
ed. Campinas: Papirus, 1994.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São
Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, J. Educação física brasileira: autores e atores da década de 80. 97f. Tese
(Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de
Campinas, Campinas: UNICAMP, 1997.
_______. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio.
Curitiba, 2006
LEANDRO, M. R. Educação física no Brasil: uma história política. 69f.
Monografia (Licenciatura em Educação Física) - Curso de Educação Física, Centro
Universitário UniFMU, São Paulo, 2002.
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NAVARRO. R. T. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do Currículo
Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Educação –
Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.
PINTO, I. C. Folclore: aspectos gerais. Ibpex: Curitiba, 2005.Secretaria de Estado da
Educação do Paraná 82
SARAIVA, M. do C. et. al. Dança e seus elementos constituintes: uma experiência
contemporânea In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de
um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 03, Florianópolis: Nauemblu
Ciência & Arte, 2005, p. 114-133.
SILVA, A. M. Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo
arquétipo da felicidade. Campinas, São Paulo: Autores Associados: Florianópolis: Editora da
UFSC, 2001.
SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista
Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 06-12.
______. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores
Associados, 2004.
VAZ, A. F.; PETERS, L. L.; LOSSO, C. D. Identidade cultural e infância em uma
experiência curricular integrada a partir do resgate das brincadeiras açorianas. In: Revista de
Educação Física, v. 13, n. 01, Maringá: UEM, 2002, p. 71-77.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso
Ensino Fundamental.
1 - Apresentação da Disciplina
O Ensino Religioso no Brasil possui uma trajetória histórica, diante da sociedade
atual, esta disciplina requer uma nova forma de ser vista e compreendida.
O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, em
conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o Ensino Religioso, pressupõe
promover aos educadores a oportunidade de processo de escolarização
fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos
específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso de modo a colaborar com a formação
da pessoa.
A sociedade nos dias atuais reconhece como direito os pressupostos desse
conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas
formas, pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito diferentes nesta perspectiva
visa contribuir também para superação de desigualdades étnico-religiosa e garantir o direito
constitucional de liberdade de crença e expressão. A valorização do Sagrado se dá na medida
em que a disciplina de Ensino Religioso e corpo docente contribui para que , no dia a dia da
escola o respeito à diversidade seja construído.
2- Conteúdos
6º Ano
I – RESPEITO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeitando
à liberdade religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associação pacificas.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II – LUGARES SAGRADOS.
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Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares da Natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
III – TEXTOS HORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas.
− Exemplos: Vendas – Hinduísmo, Escrituras Bahá’is, Fé Baha’I, Tradições Orais
Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
IV – ORGANIZAÇÃO RELIGIOSAS.
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais
características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que
expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ou Lideres Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sindarta
Gautama);
Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Leo Tsé), Etc.
7ª Ano
I – UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos rios
- Nos Mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Parâmetros, Objetos, etc.
II – Ritos
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento
sagrado
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anterior, é imitação, serve à memória e á preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
Exemplos: Dança (xire) – Candomblé, Kiki (Caingangue – ritual fúnebre), Via sacra,
Festejo Indígena de colheita, etc.
III – FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica),
Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo) Etc.
IV – VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições manifestações religiosas
- Reencarnação
- Ressurreição – ação de voltar à vida.
- Além Morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam
presentes
- Outras interpretações.
Temas Sociais Contemporâneos
Os temas sociais contemporâneos: Educação Fiscal, Educação do Campo, Agenda 21
Escolar, Estudos sobre o Estado do Paraná, Cultura Afro Brasileira e Africana, serão
abordados de acordo com os conteúdos. Envolverá também a participação efetiva na
realização de Projetos elaborados pelo coletivo da escola.
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3 - Metodologia
O sagrado será a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino
Religioso. Os conteúdos específicos serão apresentados a partir de abordagens de
manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos
alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais
comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.
Desse modo, pretende-se evitar a redução dos conteúdos das disciplinas às
manifestações religiosas hegemônicas. Isto não significa que as tradições e manifestações
religiosas mais conhecidas e ou majoritárias não serão tratadas no planejamento de aula do
professor, elas serão objeto de estudos ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os
conhecimentos apreendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em novas
referências para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já
conhecidas e ou praticadas pelos alunos e ou na comunidade.
A linguagem a ser utilizadas nas aulas de Ensino Religioso será sempre a pedagógica
e não a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo escolar
4- Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
O Ensino Religioso se difere das demais disciplinas no que se refere a atribuição de
notas e conceitos, ou seja, não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá
registro de notas e conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo
da matrícula na disciplina.
Tendo como parâmetro os conteúdos abordados em sala e os seus objetivos, o
professor implementará práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de ensino e
aprendizagem pelo aluno.
Serão levados em consideração os seguintes aspectos:
.Observar em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa
com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua.
.Seu interesse pelos assuntos estudados;
.Sua participação em sala de aula, debates, trabalho e pesquisas
individuais e em grupos;
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.Seu efetivo desempenho nas atividades programadas;
.Exercícios orais e escritos;
.Portanto a avaliação será utilizada em favor da aprendizagem do aluno
e funcionará como um instrumento auxiliar de trabalho do professor
para que possa alcançar seus objetivos.
5 - Bibliografia
.CORREA, Avelino - De Mãos Dadas - Editora Scipione - 2005;
.SEES/DEF/ASSINTEC. Apontando novos caminhos para o Ensino Religioso;
.Portal Dia a Dia Educação. www.diaadiaeducação.pr.br;
.SEED. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para Ensino Fundamental.
Versão Preliminar. Junho/2006.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia
Ensino Fundamental.
1 . APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA.
O ensino desta disciplina opta por uma postura crítica que mostra a realidade e
concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela
sociedade humana com vistas a nele se realizar e se reproduzir.
Neste sentido temos que preparar nossos alunos para que se compreendam como
sujeitos e agentes de transformação social, na medida em que identificam e refletem sobre
diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade e natureza.
Em seus vários aspectos a geografia nos dá condições de compreensão do espaço
como fator integrante de um sistema de ações, onde o todo é integrado e não separado;
compreender a vida de cada um de nós, tendo uma re-leitura do mundo que permita formar
educandos para uma sociedade mais crítica e indignada diante de qualquer miséria humana.
A escola é um dos locais privilegiados onde alunos e professores problematizam as
implicações e as possibilidades de inferências, individuais ou coletivas, diante da realidade de
um mundo que marcadamente atinge a todos pelas incertezas e contradições. O mundo, a
escola e a Geografia são dinâmicos e esta proposição tem como provocação considerar esse
movimento e a velocidade das mudanças no meio técnico-científico-informacional. Cabe aos
professores fazer uso deste documento, levando em conta essa dinamicidade e a urgência,
juntamente com seus alunos, de reconhecer a identidade e pertencimento ao mundo em que
vivemos.
A leitura do espaço preconizada pela Geografia escolar pode ser um dos
instrumentos de efetivação do ensino e da aprendizagem eficaz para a formação e exercício da
vida cidadã, a partir de uma geografia socioambiental, onde o papel da disciplina geografia é
educar desenvolvendo uma cultura de que o homem é um dos elementos da natureza e deve
interagir com razão, preservando a vida para uma sociedade consciente de que não pode
deixar de lado a preocupação com o ambiente em que está inserida.
É por meio da pesquisa que o professor, juntamente com os seus alunos, poderá
problematizar a realidade a partir da análise do espaço construído, pois as informações que
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chegam através dos diversos meios de comunicação exigem um professor constantemente
atualizado, capaz de orientar na observação, na descrição, na análise e interpretação dos dados
e fatos, e na sua representação, numa perspectiva de (re)significação de novos saberes e
produção do conhecimento escolar. Considera-se que, para o aluno, o acesso à pesquisa no
ambiente escolar pode proporcionar a ele sua iniciação como pesquisador, descobrindo suas
potencialidades, as quais servirão para a produção do seu conhecimento geográfico e como
base para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Nesse sentido, o ensino da Geografia
tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do
espaço geográfico, para nele interagir criticamente, entendendo e relacionando as
especialidades da Geografia, nos aspectos que concernem:
a) à análise geográfica partindo de temas e/ou lugares numa discussão que articule
as questões da natureza e da sociedade. Exemplo: o fenômeno urbano, a demografia, o êxodo
rural, a saúde, a economia, a globalização, a geopolítica, a cultura, os movimentos sociais;
fenômenos da natureza: como a hidrografia, o clima, a vegetação, o relevo, solos e
ecossistemas;
b) à representação do mundo e dos diversos lugares, por meio de mapas temáticos,
iconografia, maquetes e plantas, tendo presentes a legenda, a escala e a orientação, levando-se
em conta ainda o tratamento das informações geográficas e as novas tecnologias;
c) ao uso da cartografia sistemática: a astronomia, coordenadas geográficas, fusos
horários, escalas e sistemas de informações geográficas – SIG. Caberá ao professor
encaminhar as diversas inter-relações entre os conteúdos pertinentes à Geografia, os saberes
dos alunos e os conhecimentos produzidos pela humanidade. Cumpre enfatizar que todas as
questões do nosso mundo podem ser analisadas na perspectiva geográfica, isto porque o
espaço deve ser compreendido como dimensão da vida social.
No planejamento a ser realizado pelo professor, algumas premissas são de
fundamental importância: a necessidade de conhecer a disciplina em seus aspectos teórico-
metodológicos, tendo o domínio conceitual; a dimensão pedagógica do fazer profissional; a
referência a Diretriz Curricular de Geografia; necessidade de conhecer os documentos
oficiais, dentre os quais destaca-se o Projeto Político-Pedagógico e considerar o contexto onde
se insere a escola. Para tanto é necessário que o professor reconheça:
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a) que o livro didático pode ser utilizado enquanto referencial de consulta para o
aluno e para o professor, porém sem esquecer que este material é produzido no interior de um
concorrente e lucrativo mercado editorial, com um número de páginas limitado, e desde sua
produção até a sua distribuição muitas informações/conteúdos já estão defasados.
Por outro lado, não se pode esquecer que o livro didático, às vezes, é o único livro
que passa pelas mãos do aluno e por isso tem um significado que o professor deve considerar.
b) a análise e a discussão dos conteúdos contextualizados e não sua memorização, o
que pode ser alcançado, inclusive, considerando-se a referência ao livro didático feita acima;
c) o entendimento de que deve haver sempre a possibilidade de inserção do
inesperado, ou seja, de inserir temas não previstos que ganham relevância em razão de algum
fato inusitado (atentados terroristas, desastres naturais, guerras, copa do mundo,olimpíadas,
viagens espaciais etc.) e que são motivadores do aprendizado em função da massificação dos
meios de comunicação.
d) a compreensão da importância das aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa
quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a
complexidade do mundo;
e) a utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos pedagógicos
como: projetor de slides, laboratório de informática, mapas, globos, TV, vídeo ou DVD,
produção de maquetes e cartogramas, para a apreensão dos conceitos relativos à cartografia e
à representação, a fim de proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, criativas e atraentes de
acordo coma realidade da escola e da comunidade em questão;
f) o trabalho lúdico como R.P.G., Batalha naval, Busca ao tesouro, Quem é o
vizinho?, Disco voador, Banho de papel, entre outros, que favoreçam o raciocínio espacial e
garantam maior dinamismo e interação durante as aulas.
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2- CONTEÚDOS
2.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
DIMENSÃO SOCIAOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
2.2-. CONTEÚDOS BÁSICOS POR SÉRIE: 6º ANO
• Formação e Transformação das paisagens naturais e cultura;
• Dinâmica da Natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção;
• A formação. Localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico;
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
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• Movimentos migratórios e suas motivações;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico;
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
•
8º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• O comércio em suas implicações socioespaciais;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9ºANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O comércio mundial e as implicações socioespaciais;
• A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
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• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos
básicos, transmitindo aos alunos os conceitos fundamentais da Geografia (Paisagem, lugar,
região, território, natureza e sociedade, utilizando-se para tanto instrumentos de leitura
cartográfica e gráfica, abordando as legendas, escalas, tipos de orientação.
As análises de caráter geográfico, tais como: Sociedade-natureza; espaçotemporais,
entre outras, são de fundamental importância para a compreensão dos conteúdos, bem como
suas implicações complexas na organização do espaço.
A realidade local e estadual deverão ser consideradas sempre que possível, bem
como a abordagem das culturas indígenas e afro-brasileiras, além do enfoque na questão da
Educação Ambiental.,
O uso do livro didático não será a única fonte de trabalho, para que se evite o
engessamento da criatividade. O seu uso será dosado. Todos os conteúdos, recursos, projetos,
serão desenvolvidos de maneira que atenda a todos os alunos, independentemente de suas
dificuldades.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação estará voltada para a análise da produção de conhecimentos por parte do
aluno, levando em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos, valorizando a
originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados, buscando
compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em processo contínuo, que
não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo, servindo assim como um
diagnóstico para auxiliar no planejamento das aulas.
Será um processo através do qual se procurará identificar, aferir, investigar e analisar
as modificações do comportamento e rendimento do aluno e da metodologia do professor. É
integrada, não isolada do ensino. É voltada para o aluno e não para o conteúdo, não é
realizada somente pelo professor.
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Hoffmann, afirma que “a função seletiva e eliminatória da avaliação é
responsabilidade de todos! A avaliação, na perspectiva de uma pedagogia libertadora, é uma
prática coletiva que exige consciência crítica e responsável de todos na problematização das
situações”.(Avaliação, mito e desafio).
Recuperação de Estudos acontecerá de forma concomitante ao processo tendo em
vista, retomada de conteúdo quando necessário para que se torne possível a apropriação
efetiva do conhecimento aplicado na disciplina.
5. BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Geografia, SEED-PR. 2008
--------, Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de
dezembro de 1996;
CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986;
MELHEM, Adas. Geografia. Volumes I, II, III, IV. Editora Moderna, 1996;
SANTANA, Elza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.
Petrópolis, RJ, 1995;
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção, 2ª ed. Ed.
Hucitec, 1997;
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola,
edição 174, 08/2004, p. 52 a 55;
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987;
CARLOS, A.F.A. A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999;
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História – Ensino Fundamental.
1 – Apresentação geral da disciplina.
A História não é uma concepção verdadeiramente pronta, definitiva a ser depositada
nos alunos vinculada a uma determinada vertente do pensamento humano e que possa
produzir uma verdade histórica definitiva por si só, sem diálogo com outras.
A História é um conhecimento construído. Isso significa que a produção da história
não resulta do desenvolvimento de um método que esgote do que há para saber sobre os
objetivos no passado, mas sim de sucessivas perguntas que as diferentes gerações fazem ao
mesmo, com novos métodos de pesquisa e novas concepções teóricas, tornando o saber de
novas interpretações. Assim, a História também tem uma história. A exposição dessa norma é
fundamental para o aluno compreender esse principio e perceber que o conhecimento está em
constante construção. Logo, pode ser objeto de questionamentos, dúvidas, contestações e
reconstruções.
O estudo da História, tanto no âmbito da ciência quanto no da educação, sempre é
um recorde da imensa quantidade de dados de ideias disponíveis, não sendo possível estudar
toda a História. Ainda que no campo da ciência seja cada vez mais complexo elaborar grandes
sínteses, no ensino da História elas são fundamentais.
A História é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e inerente a todos, pelo
qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais simples das atitudes às mais complexas,
pautando-se por uma reflexão sobre si mesmas, seus grupos e outras sociedades. O
conhecimento histórico escolar é feito da síntese dos saberes científicos com os saberes
cotidianos, oriundos da experiência pessoal, familiar, religiosa da participação em entidades
da sociedade civil entre outras. Sua função não é simplificada o conhecimento histórico
cientifico mas subsidiar com seus saberes a elaboração de conteúdos sobre a História,
resultando num saber distinto do saber cientifico.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação
da capacidade de pensar historicamente. Como saber disciplinar ela tem um papel
fundamental na formação da consciência histórica do homem, sujeito de uma sociedade
marcada por diferenças e desigualdades múltiplas. A relação ensino-aprendizagem deve ser
um convite e um desafio para alunos e professores cruzarem ou mesmo subverterem as
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fronteiras impostas entre as diferentes culturas e grupos sociais, entre a teoria e prática, a
política e o cotidiano, a história, a arte e a vida.
2 - Conteúdos
2.1-Conteúdos Estruturantes:
-Relações de Trabalho;
-Relações de Poder ;
-Relações Culturais.
2.2-Conteúdos Básicos:
_A experiencia humana no tempo .
-Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo .
-As culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARESProdução do conhecimento
histórico.
- O historiador e a produção do
conhecimento histórico,
- Tempo, temporalidade,
- Fontes, documentos,
-Patrimônio material e imaterial,
-pesquisa.
Articulação da História com
outras
áreas do conhecimento.
-Arqueologia, antropologia,
paleontologia, geografia, geologia,
A Humanidade e a História.
-De onde viemos, quem somos,
como
sabemos?
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sociologia, etnologia e outras.Arqueologia no Brasil
-Lagoa Santa: Luzia (MG)
-Serra da Capivara (PI)
Sambaquis (PR)
Surgimento, desenvolvimento da
humanidade e grandes migrações
-Teorias do surgimento do homem na
América
-Mitos e lendas da origem do homem
-Desconstrução do conceito de Pré-história
Povos ágrafos, memória e história oral
Povos indígenas no Brasil no Paraná
-Ameríndios do Território brasileiro
-Kaingang, Guarani, Xetá e Xoclengue
As primeiras civilizações na América
-Olmecas, Mochincas, Tiwanacus, maias,
incas, e Astecas
-Amerindos da América do Norte As
primeiras civilizações na África,Europa e
Asis -Egito, Núbia, Gama e Mali
-Hebreus, gregos e romanos.
A chegada dos europeus na América
-(dês) encontros entre culturas
-resistência e dominação
- Escravização
- Catequização
Península ibérica nos séculos XVI
e XV: cultura, sociedade e política
-reconquista do território
-religião:judaísmo, cristianismo e
islamismo
-comércio (África, Ásia, América e
Europa)
Formação da sociedade brasileira e
americana
-América portuguesa
-América espanhola
-América franco-inglesa
-Organização política-administrativa
(capitais hereditárias, sesmarias)
Os reinos e sociedades africanas e os
contatos com a Europa.
-Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa
(Zimbabué) e outros
- Comércio
- Organização politica-administrativa
- Manifestações culturais
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-Manifestações culturais (sagrada e profana)
-Organização social (família patriarcal
e escravismo)
-Escravização de indígenas e africanos
-Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar
e minérios)
- Organização social
- Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a
bateá, construção civil...
Diáspora Africana
6º Ano
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
Expansão e consolidação do território
-Missões
-Bandeiras
-Invasões estrangeiras
Consolidação dos estados nacionais
europeus e Reforma Pombalina
-Reforma e contra-reforma
Colonização do território “paranaense”
-Economia
-Organização Social
-Manifestações culturais
-Organização política-administrativaMovimentos de contestação
-Quilombos (BR e PR)
-Irmandades: manifestações religio-
sassincretismo
-Revoltas Nativistas e Nacionalistas
- Inconfidência mineira
- Conjuração baiana
- Revolta da cachaça
- Revolta do maneta
- Guerra dos mascates
Independência das treze colônias inglesas da
América do Norte
Diáspora africana
Revolução Francesa
-Comuna de Paris
Chegada da família real no Brasil Invasão Napoleônica na
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-De Colônia ao Reino Unido
-Missões artístico-científicas
-Biblioteca nacional
-Banco do Brasil
-Urbanização na Capital
-Imprensa régia
Península Ibérica
O processo de independência do Brasil
-Governo de D.Pedro I
-Constituição outorgada de 1824
-Unidade territorial
-Manutenção da estrutura social
-Confecção do Equador
-Província Cisplatina
-Haitianismo
-Revoltas regenciais:
Malês, Sabinada, Balaiada,
Cabanagem, Farroupilha
O processo de independência das Américas
-Haiti
-Colônias espanholas.
7º Ano
CONTEÚDOS ESPECIFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARESA construção da Nação
- Governo de D.Pedro II
- Criação do IHGB
- Lei de Terras, Lei Euzebio de
Queiroz -1850
- Inicio da Imigração Europeia
- Definição do Território ,Movimento
Abolicionista e emancipacionista
Revolução Industrial e Relações de Trabalho
( XIX e XX)
- Luddismo
- Socialismo
- Anarquismo
Relacionar: Taylorimos , Fordismo ,
Toyotismo
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Emancipação Política do Paraná (1853)
- Economia
- Organização Social
- Manifestações Culturais
- Organização Política- Administrativa
- Migrações: internar ( escravizados, libertos
e homens livres pobres) e externas
( europeus)
- Os povos indígenas e a política de terras
A Guerra do Paraguai e /ou A
Guerra da Tríplice Aliança
O Processo de abolição da Escravidão
- Legislação
- Resistência e Negociação
- Discursos:
Abolição
Imigração - Senador Vergueiro,
Branqueamento e miscigenação (Oliveira
Vianna,Nina Rodrigues, Euclides da Cunha,
Silvio Romero, no Brasil Sarmiento na
Argentina )
Colonização da África e da Ásia Guerra Civil
e Imperialismo Estadunidense
Carnaval na África Latina:entrudo, murga e
candomblé
Os primeiros anos da República
- Ideias positivistas
- Imigração Asiática
- Oligarquia, coronelismo e clientelismo
- Movimentos de contestação:
campo e cidade
- Movimento Messiânicos
Questão Agrária na América Latina
- Revolução Mexicana
- Primeira Guerra Mundial
- Revolução Russa
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- Revolta da Vacina
- Urbanização do Rio de Janeiro
- Movimento operário: anarquismo e
comunismo
- Paraná
- Guerra do Contestado
- Greve de 1971- Curitiba
- Paranismo: movimento
regionalista- Romário Martins,
Zaco Paraná, Langue de Morretes,
João Turim.
8 º Ano
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS
COMPLEMENTARESA Semana de 22 e o repensar da
Nacionalidade
- Economia
- Organização Social
- Organização Político-
Administrativa
- Manifestações culturais
- Coluna Prestes
Crise de 29
A Revolução de 30 e o Período Vargas
( 1830 a 1945)
- Leis trabalhistas
- Voto Feminino
- Ordem e disciplina no trabalho
- Mídia e divulgação do regime
Ascensão dos regimes totalitários na
Europa
Movimentos Populares Na América Latina
Segunda Guerra Mundial
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- Criação SPHAN, IBGE
- Futebol e Carnaval
- Contestações a ordem
- Integralismo
Participação do Brasil na 2 nº Guerra
Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
- Cardenas - México
- Peron - Argentina
- Vargas, JK, Janio Quadros e
João Goulart - Brasil
Independência das colônias Afro-
Asiáticas
Guerra Fria
Construção do Parana Moderno
- Governos de
- Manoel Ribas, Moyseis Lupion, Bento
Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga
- Frentes de colonização do Estado, criação
da estrutura administrativa: Copel,
Banestado, Sanepar, Codepar .....
- Movimentos Culturais
- Movimentos Sociais, no campo e na cidade
- Ex Revolta dos colonos década de 50-
Sudoeste
- Os Xetá
Guerra Fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
- Repressão e censura, uso ideológico dos
meios de comunicação
- Uso ideológico do futebol na década de 70:
o tricampeonato mundial a criação da liga
nacional ( campeonato brasileiro)
Guerra Fria e os Regimes Militares
na América Latina
- Politica de boa vizinhança
- Revolução Cubana
- 11 de setembro no Chile e a Deposição de
Salvador Allende
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- Cinema Novo
- Teatro
- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra
- Censura aos meios de comunicação
- O uso ideológico do futebol na década de
70
- A copa da Argentina - 1978
Movimento de contestação no Brasil
- Resistência Armada
- Tropicalismo
- Jovem Guarda
- Novo sindicalismo
- Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no Mundo
- Maio de 68 - França
- Movimento Negro
- Movimento Hippie
- Movimento Homossexual
- Movimento Feminista
- Movimento Punk
- Movimento Ambiental
Paraná no Contexto Atual
Redemocratização
- Constituição de 1988
- Movimentos Populares rurais e urbanos,
MST, MNLM, CUT, Marcha Zumbi dos
Palmares etc.
- Mercosul
- Alca
Fim da bipolarização Mundial
- Desintegração do Bloco socialista
-Neoliberalismo
- Globalização
- 11 de setembro EUA
África e América Latina no contexto atual
O Brasil No contexto atual
- A comemoração dos 500 anos do Brasil
análise e reflexão
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3 - Metodologia da Disciplina
Quando o professor entra em sala de aula, muitos são os desafios que se apresentam
a ele. Através do ensino das aulas de História , o professor irá procurar desenvolver uma
prática docente distanciando o mais possível da imagem do professor-enciclopédia, detentor
do saber, buscando a construção e atuação de um professor – consultor e mediador, que
contribui para a construção do conhecimento de seus alunos em classe, para que ocorra um
aprender onde os alunos possam aplicá-los no exercício da cidadania.
Segundo Snyder, 1995, p.109, é na sala de aula que se realiza um espetáculo cheio de
vida e sobressaltos. Nesse espetáculo, a relação pedagógica é, por essência, plural; uma
relação em que o “professor fornece a matéria para relacionar, ensina a raciocinar, mas acima
de tudo, ensina que é possível raciocinar”.
Os principais métodos ou as principais maneiras de ensino na sala de aula são a aula
e/ou a exposição magistral, a aula ou a exposição dialogada, e a exposição construtivista.
Para tanto o professor deverá lançar mão de metodologias diversificadas para atingir
seus objetivos, tais como:
Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja encarado
como desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de personalidade onde
todos se sintam seguros e confiantes para pedirem ajuda;
Que a organização da aula estimule a ação individualizada do aluno para que possa
desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também, esteja aberto a compartilhar com
o outro suas experiências vividas na escola e fora dela;
Oferecer oportunidade, por meio das tarefas organizadas para a aula, em que vários
possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento autônomo,
fortalecendo, assim, sua autoestima, atribuindo alguns significados ao produto do seu trabalho
intelectual.
Os recursos didáticos que serão utilizados pelo professor serão: aulas expositivas
dialogadas, debates, seminários, uso de mapas e globo, ilustrações, fotografias, objetos, textos
informativos de jornais e revistas, vídeos, CDs, DVDs, retroprojetores e outros recursos
possíveis.
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4- Critério de Avaliação
Os professores irão realizar uma avaliação diagnostica, considerando o conhecimento
prévio, os domínios de atitudes dos alunos e as suas conquistas ao longo do ano letivo.
A avaliação terá como principal significado o conhecimento ensinando e eficácia do
conhecimento aprendido.
Dentre as atividades para a avaliação em História, utilização:
Atividades realizadas em sala de aula como trabalhos em grupos e individuais, a
participação e o esforço do aluno em classe.
Atividades que indique capacidade de sínteses e redação –produção de textos.
Verificação da capacidade do aluno para organizar e produzir sua narrativa histórica.
Atividades que expressem o domínio do conteúdo através de provas escritas
objetivas e subjetivas e a interpretação de textos.
Atividades que explicitem procedimentos – verificar se o aluno adquiriu a
capacidade de leitura de linguagens contemporâneas, como a elaboração de um relatório de
um filme assistido, análise de uma fotografia ou figura, a interpretação das noticias divulgadas
nos meios de comunicação.
4.1- Recuperação de estudos
A recuperação de estudos tem por finalidade recuperar o conteúdo não apropriado,
assim sendo ela terá início no termino de cada avaliação ,tendo como ponto de partida as
questões erro da avaliação .
5- Bibliografia
ARRUDA, José Jobson de A . e PILETTI, Nelson. Toda a História - História Geral da
História do Brasil,11.ed. São Paulo: Ática, 2001.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora M.S. Histórias do Cotidiano Paranaense. Curitiba, 1996.
PARANÁ.SEED. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino
Fundamental. Versão Preliminar. Julho/2006.
DCNs / O.D.N.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa – Ensino
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Proposta pedagógica de Língua Portuguesa
1- Apresentação da Disciplina
A língua portuguesa/ literatura é dinâmica, pois é inerente ao homem, que é um ser
dinâmico, ou seja, apresenta uma constante evolução.
O homem é um ser “histórico” e utiliza-se da linguagem para interagir com o outro.
Ele produz enunciados orais ou escritos, que apresentam uma “intencionalidade”. Para
produzir seu diálogo, é necessário conhecer as regras de que precisa para que seu discurso
seja entendido pelo outro. Considerando este aspecto, percebemos que a língua apresenta um
caráter social, porque é através dela, que se constroem os diversos discursos presentes em
nossa sociedade.
Dessa forma, o ensino de língua portuguesa deve instrumentalizar o educando para
este que este utilize a língua no exercício de sua cidadania.
A disciplina de língua portuguesa e literatura deve estar centradas na diversidade
textual, utilizando os diversos textos que circulam em nossa sociedade.
A metodologia do ensino de língua deve partir da experiência do aluno, de sua visão
de mundo, pois é o leitor que irá atribuir significado ao texto, partindo de suas próprias
concepções.
O ensino da linguagem deve promover experiências reais de uso da língua materna,
contatos com textos orais e escritos analisando suas condições de produção.
Outro aspecto importante para esta disciplina é a intertextualidade, que é
fundamental para formação do leitor, pois um texto dialoga com outros, tecendo assim uma
malha de significados”, que irá conduzir o leitor, ou seja, uma leitura remete a outra.
O objetivo maior do ensino de português é o letramento do aluno, dando-lhe
condições de analisar os diferentes discursos presentes em seu meio.
Ao trabalharmos com os diferentes discursos percebemos a “interdisciplinaridade
presente no ensino de língua materna.
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CO
NTEÚDO
ESTRUTU-
RANTE
CON
TEÚDOS
ESPECÍFICO
S
OBJ
ETIVOS
METO
DOLOGIA
PROPOSTAS
PARA O ALUNO
143
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Dis
curso como
prática
social.
LEIT
URA
Identif
icação do
tema;Interpreta
ção textual,
observando:
-
conteúdo
veiculado
-
interlocutores
-fonte
-
intencionalidad
e
-
intertextualidad
e
-
ideologia
Identificação
do argumento
principal e dos
argumentInferê
ncias Leitura
de contos,
crônicas,
fábulas,
romances,
poesias,
Rec
onhecer em
qualquer
atividade da
leitura a
presença do
outro bem
como a sua
intenção.
-
Práticas de
leitura de textos
de diferentes
gêneros;
-
Consideração
dos
conhecimentos
prévios dos
alunos;
-
Inferências de
informações
implícitas;
-
Utilização de
materiais
gráficos
diversos (fotos,
gráficos
quadrinhos, ...)
para
interpretação de
textos;
-
Análise de
textos;
-
Discussão
sobre: finalidade
- Realizar leitura
compreensiva do texto;
- Localizar
informações explícitas no
texto;
- Emitir opiniões a
respeito do que leu;
- Ampliar o
horizonte de expectativas.
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histórias em
quadrinho,
filmes,
pinturas, textos
informativos/jo
rnalísticos e
científicos,
textos do
cotidiano
(cartão, capa de
livro, certidão
de nascimento,
anúncio, bula
de remédio,...)
Olimpíada de
Língua
Portuguesa -
poesia
Obras
: O mistério de
Feiurinha
(Pedro
Bandeira);
Guilherme
Augusto
Araújo
Fernandes
(Men Fox);
Bisa Bia, Bisa
Bel (Ana Maria
Machado); O
do texto, fonte,
interlocutor...
-
Relato de
experiências
significativas
relacionado ao
assunto do
texto;
-
Questões que
levem o aluno a
interpretar e
compreender o
texto;
-
Leitura de
outros textos
para a
observação das
relações
dialógicas.
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olho de vidro
de meu avô
(Bartolomeu
Campos
Queirós).
-
Discurso direto
e indireto.
-
Elementos
composicionais
do gênero.
-
Léxico.
-
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto,
pontuação,
recursos
gráficos (como
aspas,
travessão,
negrito) figuras
de linguagem.
-
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informações
explícitas e
implícitas.
-
Repetição
proposital de
palavras.
-
Ambiguidade.
-
Contexto de
produção.
Interte
xtualidade.
-
Vozes sociais
presentes no
texto.
-
Relação de
causa e
consequência
entre as partes
e elementos do
texto.
Semân
tica.ORAL
IDADE:
Gestos
, depoimentos,
depoimentos,
Emp
regar a língua
oral em
diferentes
situações de
-
estudos dos
conhecimentos
linguístico.
Apresentação de
- Utilizar seu
discurso de acordo com a
situação de produção
(formal, informal;
- Apresentar clareza
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debates,
contação de
histórias,
dramatização,
declamação de
poesias
confronto entre
fala e escrita
uso da
fala, conforme
o contexto
empregado
Decla
mação de
poesia.
-Tema
do texto.
-
Finalidade.
-
Argumentos.
-Papel
do locutor e
interlocutor.
-
Elemento
extralinguístico
s: entonação,
pausas,
gestos...,
-
uso, saber
adequar a
cada contexto
e
interlocutor,
reconhecer as
intenções
implícitas
nos discursos
do cotidiano
e propiciar a
possibilidade
de um
posicioname
nto diante
deles.
textos
produzidos
pelos alunos;
-
Contação de
histórias;
-
Narração de
fatos reais ou
fictícios;
-
Seleção de
discurso de
outros, como:
entrevista, cenas
de
desenhos/progra
mas infanto-
juvenis,
reportagem...
-
Análise dos
recursos
próprios da
oralidade;
-
Orientação
sobre o contexto
social de uso do
gênero
trabalhado.
de ideias ao se colocar
diante dos colegas.
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Adequação do
discurso ao
gênero.
-
Variações
linguísticas.
-
Marcas
linguísticas:
Coesão,
coerência,
gírias,
repetição.
-
Recursos
semânticos.
Adequ
ação da fala ao
contexto (Uso
de conectivos,
gírias,
repetições, etc).
-
Diferenças e
semelhanças
entre o
discurso oral e
o escrito.ESCR
ITA
Conte
xto de
Des
envolver o
uso da língua
escrita em
-
Discussão sobre
o tema a ser
produzido;
- Expressar suas
ideias com clareza;
− Produzir textos
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produção;
Interlo
cutor;
Finali
dade do texto;
Infor
matividade;
Argu
mentatividade;
Discur
so direto e
indireto;
Divisã
o do texto em
parágrafos;
Marca
s linguísticas:
Coesão,
Coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto,
pontuação,
recursos
gráficos (como
aspas,
travessão,
negrito),
figuras de
linguagem;
situações
discursivas
por meio de
práticas
sociais que
consideram
os
interlocutores
, seus
objetivos, o
assunto
tratado, os
gêneros e
suportes
textuais.
-
Seleção do
gênero,
finalidade,
interlocutores;
-
Leitura de
textos do
mesmo gênero;
-
Leitura de
textos de
gêneros
diferentes sobre
o mesmo tema;
-
Orientação
sobre o contexto
social de uso do
gênero
trabalhado;
-
Produção
textual;
-
Revisão textual;
-
Reestrutura e
reescrita textual.
atendendo as circunstâncias
de produção proposta
(gênero, interlocutor,
finalidade...).
−
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Proces
so de formação
de palavras;
Acent
uação gráfica;
Ortogr
afia;
Conco
rdância
verbal/nominal.
Interte
xtualidade;
Vozes
sociais
presentes no
texto;
Relaçã
o de causa e
consequência
entre as partes
e elementos do
texto;
Progre
ssão referencial
no texto.
Unida
de temática
Adequação ao
gênero:
Eleme
ntos
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composicionais
;
Eleme
ntos formais;
Marca
s linguísticas;
Argumentação;
Paragrafação;
Clareza de
ideias Refacção
textual.
Produção de
textos: relatos
(histórias de
família);
poemas, contos
e crônicas,
bilhetes, cartas,
cartazes,
avisos,
notícias,
editoriais,
cartas de leitor
e entrevistas,
relatórios,
resumo,
resenha.
ANÁ
LISE
LINGUÍSTIC
A Coesão e
Emp
regar
corretamente,
tanto oral
- de
gêneros
selecionados
- Diferenciar a
linguagem formal da
informal;
- Utilizar,
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coerência do
texto lido ou
produzido pelo
aluno;Expressi
vidade dos
substantivos e
sua função
referencial no
texto;Função
do adjetivo,
advérbio,
pronome,
artigo e de
outras
categorias
como
elementos do
texto
pontuação e
seus efeitos de
sentido no
texto;Recursos
gráficos: aspas,
travessão,
negrito, hífen,
itálico
Acentuação
gráfica;Process
o de formação
de
palavras;Gírias
como por
escrito, a
norma
gramatical de
acentuação,
ortografia,
concordância
, regência
para leitura ou
escuta;
- de
textos
produzidos
pelos alunos;
- das
dificuldades
apresentadas
pela turma.
adequadamente, recursos
linguísticos, como o uso da
pontuação, do artigo, dos
pronomes...
- Ampliar o léxico.
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Algumas
figuras de
pensamento
(comparação,
metáfora,
antítese,
prosopopeia,
ironia...Recurs
os linguístico-
expressivos do
gênero e as
marcas
enunciativas do
produtor do
texto;estrutura,
arranjo interno
dos
poemas;Alguns
procedimentos
de
concordância
verbal e
nominal;Partic
ularidades de
grafia de
algumas
palavras.
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3-METODOLOGIA
Para os encaminhamentos metodológicos de língua portuguesa é necessário a
promoção do domínio discursivo da oralidade, leitura e escrita e, desta forma, os alunos terão
a oportunidade de interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista,
modificando, aprimorando e reelaborando sua visão de mundo e tendo sua voz na sociedade.
Assim, esse aprimoramento linguístico permitirá ao aluno a leitura dos textos que
circulam socialmente, instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito no contexto de seu
momento histórico.
4-AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de língua Portuguesa deverá ser diagnóstica,
contínua e flexível levando em consideração que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagens diferentes.
Deverá ser realizado ao final de um programa ou de um determinado período para
definir uma nota ou estabelecer um conceito em que as duas formas de avaliação a somativa e
formativa devem servir para diferentes finalidades, por isso a importância de instrumentos
variados e a observação diária.
Sob essa perspectiva as diretrizes recomendam a avaliação da oralidade da escrita da
leitura e a análise linguística.
4.1- RECUPERAÇÃO de estudos
A recuperação de conteúdos estará sempre acontecendo durante as aulas. O aluno
que não conseguir aprendizagem necessária, fará outras atividades referentes ao conteúdo.
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
155
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BORDINI, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – a formação
do leitor: alternativas metodológicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura, São
Paulo, v.24, n.9, p.803-9, set., 1972.
CECCANTINI, João Luís C. T. Vida e paixão de Pandonar, o cruel, de João
Ubaldo Ribeiro: um estudo de produção e recepção. Assis, 1993. 3v. Dissertação (Mestrado
em Letras) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” – Campus de Assis – SP.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português –
Linguagens. 5a. Série. São Paulo: Atual, 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná. Ensino Fundamental - Língua Portuguesa.
GERALDI, João Wanderley. Et al. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
KÜGLER, Hans. O ensino da literatura hoje – por quê e como? Trad. Carlos
Erivany Fantinati, 1978. (Mimeog.).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Pública do Paraná. 3.ed. Curitiba, PR: SEED, 1997.
PAULI, Alice Atsuko Matsuda. A travessia de Maria: uma experiência de leitura de
Corda bamba, de Lygia Bojunga Nunes. Assis, 2001. 333p. Dissertação (Mestrado em Letras)
– Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
Campus de Assis – SP.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
SOUZA, Cássia Leslie Garcia de, CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem:
criação e interação: 7ª série. Colaboração Rosemeire Aparecida Alves. 2.ed. São Paulo:
Saraiva, 1999.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de
gramática no 1º e 2º graus. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1997.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna
Inglês - Ensino Fundamental.
1 - Apresentação da Disciplina
A língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das identidades dos sujeitos
alunos a oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a
comunidade local planetária.
A língua estrangeira, apresenta igualmente desafios e possibilidades de trabalho no
contexto escolar, com o mundo em constante evolução, propiciamos a construção de
identidades dos sujeitos, desenvolvendo a consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade em que vivemos e internacionalmente, favorecendo ligações entre
as mesmas. O ensino da língua contribui para reduzir desigualdades sociais e desvelar as
relações de poder que as apoiam.
2 - Conteúdos
6º ANO
- Apresentar-se.
- Descrição de pessoas.
- Comprar objetos.
- Expressar vontades.
- Localizar objetos no espaço.
- Perguntar sobre o que o outro possui.
- Perguntar Preferências.
- Localizar-se numa cidade.
- Estudos sobre o Estado do Paraná.
- Educação fiscal.
- Cultura afro.
- Educação no campo.
7º ANO
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- Passar pratos e servir o outro.
- Pedir um favor.
- Dar ordens.
- Pedir permissão.
- Pedir informação sobre um país.
- Pedir opinião de alguém.
- Pedir perdão.
- Fazer um convite.
- Fazer perguntas no passado.
- Expressar opiniões sobre fatos.
- Estudos sobre o Estado do Paraná.
- Educação fiscal.
- Cultura afro.
- Educação no campo.
8ºANO
- Fazer entrevistas.
- Fazer planos para o futuro.
- Comprar alimentos.
- Narrar fatos num futuro mais remoto.
- Expressar a noção de hipóteses.
- Expressar a proibição e o dever.
- Estudos sobre o Estado do Paraná.
- Educação fiscal.
- Cultura afro.
- Educação no campo.
9ºANO
- Narrar fatos no passado.
- Contar a vida dos antepassados.
- Desenvolver a noção de hipóteses.
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- Falar ao telefone.
- Contatar um amigo para pedir ajuda.
- Persuadir um amigo a fazer algo.
- Defender um ponto de vista.
- Estudos sobre o Estado do Paraná.
- Educação fiscal.
- Cultura afro.
– Educação no campo.
3 - Metodologia da Disciplina
Trabalhar com textos de forma ampla, não só na leitura, mas também com escrita,
fazendo uma interação e uma mistura da linguagem escrita, visual e oral.
Discussões orais sobre a compreensão bem como produzir
textos orais, escritos e visuais.
A utilização de recursos visuais para o trabalho pedagógico tais como: rádio, DVD,
retroprojetor e cartazes.
A apresentação de textos com cognatos para que se faça uma ligação entre LEM e a
língua materna.
4 - Critérios de Avaliação
Esta deverá ser feita através da observação da participação ativa dos alunos,
considerando a interação verbal dos alunos a partir dos textos dados e na interação dos alunos
com o material didático, nos diálogos e discussões sobre o mesmo.
Reconhecendo que o aluno também é construtor do conhecimento é preciso que se
faça o fornecimento de um retorno sobre o desenvolvimento do aluno para que o mesmo
possa perceber que o "erro" é parte integrante da aprendizagem e que desta forma, ele possa
identificar suas dificuldades, cabendo ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas, desta forma, a
avaliação é uma auxiliadora tanto para o professor com para o aluno.
A avaliação também deve ser diagnóstica e formativa sendo sempre articulada com
os objetivos e conteúdos propostos.
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Recuperação de Estudos
A recuperação será contínua, ao longo do processo de aprendizagem. Trata – se de
uma retomada de conteúdos não apreendidos e de objetivos não alcançados, sendo esta
realizada através de atividades diversificadas.
Uma vez que os alunos se apropriem dos conteúdos, suas notas poderão ser
alteradas nas médias.
5 - Bibliografia
MORINO, Eliete Canesi & FARIA, Rita Bugrin de. Hello. São Paulo: Ática, 2000.
KAY, Suzan. HEINEMANN, Macmillan. Reward. Dicionário Oxford Escolar: 1998.
SILVA, Antônio Siqueira e & BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English. São Paulo:
IBEP, 2000.
MARQUES, Amadeu. Basic English. São Paulo: Ática, 1998.
PARANÁ.SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental.
Versão Preliminar. Julho/2006.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática – Ensino Fundamental.
1- Apresentação Geral da Disciplina
A matemática faz parte da vida e é uma ferramenta para o aluno interpretar e
transformar o mundo em que vive.
Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e
organiza informações. Neste contexto fica impossível não reconhecer o valor educativo da
matemática é papel da escola, junto com as outras áreas do conhecimento, esta ciência ajuda o
homem a pensar e rever a história para compreender o presente e pensar o futuro.
A Matemática ao se tornar disciplina básica na formação de pessoas, desdobrada nas
disciplinas de aritmética, música e astronomia, contribui na formação de diversos
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profissionais como, engenheiros, geógrafos e topógrafos. A matemática é uma ferramenta
para o aluno interpretar e transformar o mundo em que vive, sendo assim é de fundamental
importância que o estudante “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine
claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas
matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p.41). Através do conhecimento
matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações.
Neste contexto fica impossível não reconhecer o valor educativo da matemática,
sendo papel da escola, junto com outras áreas do conhecimento, ajudar o homem a pensar e a
rever a história para compreender o presente e se programar para o futuro. A Matemática é a
mais antiga das ciências e, provavelmente por este motivo é muitas vezes caracterizada como
difícil, pois já caminhou muito, já sofreu muitas rupturas e reformas, possuindo um
acabamento refinado e formal. Para ensinar matemática é necessário discutir a sua história,
percebesse que a Matemática tendo como finalidade principal contribuir na formação da
cidadania, uma vez que permite a quem a utiliza descrever diferentes aspectos da realidade,
estabelecer relações entre eles e tirar conclusões a partir deles. A conquista da cidadania está
ligada a inserção dos indivíduos, como cidadãos, no mundo do trabalho, no da cultura e no
das relações sociais.
Para a inserção no mundo do trabalho, os novos métodos de produção exigem
indivíduos que assimilem informações rapidamente, que saibam propor e resolver problemas,
que sejam criativos e polivalentes, capazes de se adaptar a contínuas mudanças.
Deste modo o papel do ensino da matemática não é preparar mão-de-obra
especializada para determinados ramos de atividades, mas, sim desenvolver uma educação
que coloque o aluno diante de desafios que lhe permitam o desenvolvimento de atividades de
responsabilidade, compromisso e satisfação, possibilitando a identificação de seus direitos e
deveres.
Para a inserção do indivíduo no mundo das relações sociais, é importante salientar
que a compreensão e a tomada de decisões, diante de questões políticas e de problemas
sociais contemporâneos, dependem da leitura e interpretação de informações complexas.
Sendo assim, a Matemática não deve ser encarada como uma ciência exata, pura, constituindo
um corpo de conhecimentos construído com rigor absoluto. É necessário olhar a matemática
como uma ciência viva, fruto da criação e invenções humanas, que não evolui de forma linear
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e logicamente organizada. É uma ciência em constante construção que tem contribuído para a
solução de problemas científicos e tecnológicos.
Visando atingir o grandes objetivos do ensino de matemática os conteúdos foram
organizados em Conteúdos Estruturantes, selecionados para que o educando possa
compreender o processo de ensino e da aprendizagem da matemática, trabalhar com o
conteúdo de Álgebra, estabelecer, nas relações entre os desdobramentos possíveis, o
pensamento algébrico enquanto linguagem “Pensar algebricamente é produzir significado
para situações em termos de números e operações aritméticas e, com base nisso, transformar
as expressões obtidas” (LINS, 1997, p.151).
Como Conteúdo Estruturantes, a Geometria não deve ser trabalhada rigidamente
separada da Aritmética e da Álgebra. Ao contrário, por ser a Geometria rica em elementos que
favorecem a percepção espacial e a visualização, ela constitui um conhecimento relevante,
inclusive para outras disciplinas do conhecimento. O ensino de Geometria deve permitir que o
estudante realize leituras que exijam a percepção, linguagem e raciocínio geométrico, fatores
que influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de conceitos
abstratos e aqueles que se referem ao objeto geométrico em si.
No mesmo sentido, o estudo das Funções deve ser visto como um importante
instrumento que permeia as diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente
situações que a partir de resoluções de problemas possam auxiliar nas atividades humanas.
Enquanto conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma construção histórica
e dinâmica capaz de provocar, por conta da noção de variabilidade e possibilidade de leituras
do seu objeto de estudo e atuação em outros conteúdos específicos da matemática.
O Tratamento da Informação é instituído como Conteúdo Estruturante diante da
necessidade do estudante dominar um conhecimento que lhe de condições de realizar leituras
críticas dos fatos que ocorrem à sua volta; interpretando informações que se expressam por
meio de tabelas, gráficos, dados, percentuais, indicadores e conhecimento das possibilidades e
chances de ocorrência de eventos. Isso revela se necessário, pois vivemos num momento
histórico, caracterizado pela facilidade e rapidez no acesso às informações, o que exigem o
desenvolvimento do espírito crítico, e a capacidade de analisar e tomar decisões rápidas,
porém conscientes, diante de diversas situações da vida em sociedade.
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Em consonância com os princípios constitucionais e com as disposições da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), com as modificações introduzidas
pela Lei 10.639/03, regulamentadas pela Resolução 01/2004 do CNE, pelo Parecer CNE/CP
03/04 e pela Deliberação 04/06 do CEE-PR, que objetiva valorizar a diversidade étnico-
cultural da sociedade brasileira, promover a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira em todo o currículo escolar, esta proposta curricular
promoverá um novo olhar sobre os conteúdos matemáticos, valorizando as diversas
contribuições étnicas em seu processo de construção, a preocupação de seleção de imagens,
utilização de linguagem e formulação de problemas que respeitem e valorizem a diversidade
étnico-racial, de forma a estimular a convivência harmônica entre os indivíduos, o respeito ás
diferenças.
Uma preocupação constante será a de não hierarquizar saberes, mas explorar a
complementaridade existente entre eles na formação do pensamento matemático. A superação
de uma visão eurocêntrica de mundo também é pressuposto dessa proposta curricular, de tal
sorte que as informações matemáticas propiciem como as demais disciplinas curriculares, a
formação de cidadãos e cidadãs emancipados, com auto estima elevada, com orgulho de seu
pertencimento étnico-racial, com respeito à condição social, diversidade de gênero, de
orientação sexual, enfim a pluralidade em todas as suas dimensões.
Os temas referentes a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (leis nº.10639/03
e nº.11645/08) serão contemplados nas diferentes séries sendo relacionados, quando
conveniente, aos conteúdos que serão trabalhados.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Série Estruturantes Básicos6ºAno Números e Álgebra Sistemas de Numeração
Números naturaisMúltiplos e divisoresPotenciação e RadiciaçãoNúmeros FracionáriosNúmeros Decimais
Grandezas e Medidas Medidas de ComprimentoMedidas de MassaMedidas de Área
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Medidas de VolumeMedidas de TempoMedidas de ÂngulosSistema Monetário
Geometrias Geometria PlanaGeometria Espacial
Tratamento da
Informação
Dados, Tabelas e GráficosPorcentagem
7º Ano Números e Álgebra Números InteirosNúmeros RacionaisEquação e Inequação do 1º grauRazão e ProporçãoRegra de Três Simples
Grandezas e Medidas Medidas de TemperaturaMedidas de Ângulos
Geometrias Geometria PlanaGeometria EspacialGeometrias não-euclidianas
Tratamento da
Informação
Pesquisa EstatísticaMédia AritméticaModa e MedianaJuros Simples
8º Ano Números e Álgebra Números Racionais e IrracionaisSistemas de Equação do 1º GrauPotênciasMonômios e PolinômiosProdutos Notáveis
Grandezas e Medidas Medidas de ComprimentoMedidas de ÁreaMedidas de VolumeMedidas de ângulos
Geometrias Geometria PlanaGeometria Espacial
Geometria Analítica
Geometrias não-euclidianasTratamento da
Informação
Gráfico e InformaçãoPopulação e Amostra
9º Ano Números e Álgebra Números ReaisPropriedades dos RadicaisEquação do 2º GrauTeorema de Pitágoras
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Equações IrracionaisEquações BiquadradasRegra de Três Composta
Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo RetânguloTrigonometria no Triângulo Retângulo
Funções Noção Intuitiva de Função AfimNoção Intuitiva de Função Quadrática
Geometrias Geometria PlanaGeometria EspacialGeometria AnalíticaGeometria não-euclidianas
Tratamento da
Informação
Noções de Análise CombinatóriaNoções de Probabilidade
EstatísticaJuros compostos
METODOLOGIA
A simples resolução de exercícios, o treino de técnicas de cálculos e a memorização
de fórmulas e processos não são suficientes para atingir as finalidades do ensino da
Matemática. Aprender Matemática é fazer Matemática. É por meio de atividades matemáticas
intencionais, de experiências vividas, é que se adquire conhecimento.
Com base no que foi exposto acima, verifica-se a importância da prática pedagógica
do profissional responsável pela educação matemática, estar fundamentada em metodologias
alternativas para que os conhecimentos, por parte do aluno, ocorram de forma significativa e
permanente. As tendências apresentadas pela Educação Matemática constituem uma excelente
fonte de embasamento metodológico. A resolução de problemas, através da proposição de
situações investigativas, estimula o pensamento e possibilitam as relações entre conteúdos
matemáticos e representação de ideias.
A História da Matemática, mediante um processo de transposição didática e
juntamente com outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer uma importante
contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em Matemática, já que conceitos
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abordados em conexão com sua história constituem-se veículos de informação cultural,
sociológica e antropológica de grande valor formativo.
As mídias tecnológicas como as calculadoras e o computador, devem ser
consideradas parte integrante do ensino-aprendizagem da Matemática. Estes instrumentos
podem ser utilizados sempre que oportuno e possível, pois constituem um valioso apoio para
o aluno e para o professor.
A etno matemática constitui uma importante fonte metodológica na medida em que
prioriza um ensino que valorize a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito
de suas raízes culturais.
A modelagem matemática parte do pressuposto de que o ensino e a aprendizagem
podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano. Na verdade, a
utilização de todo e qualquer recurso ou material didático deve ser aplicada se a intenção é a
produção de conhecimento de qualidade.
É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como
único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da matemática. No
entanto, não podemos deixar de conhecer e aplicar diversas possibilidades de trabalho em sala
de aula, adequando-as aos conteúdos propostos, para a construção de nossa prática
pedagógica. A fim de atingir os objetivos propostos para o ensino de matemática, o professor
deverá agir como um facilitador entre o educando e o conhecimento a ser adquirido,
utilizando-se dos recursos tecnológicos e pedagógicos disponíveis.
Nesse contexto deve ainda demonstrar que a matemática é uma ciência em
movimento, em constante construção. Para isso desenvolverá seu plano de ensino utilizando-
se do conjunto de instrumentos metodológicos existentes (pesquisas, projetos, entrevistas,
produção de textos, palestras, seminários, visitas, atividades lúdicas, dentre outras), bem como
os recursos tecnológicos disponível no Colégio.
A abordagem dos conteúdos deverá observar levar em consideração a formação
pluriétnica do educando. Conteúdos como Tratamento de Informação deverão analisar as
condições socioeconômicas da população brasileira, o acesso á educação básica, e aos
serviços públicos existentes, ao emprego enfocando prioritariamente e existência de
desigualdades e discriminações, com especial atenção ao aspecto racial, ao mesmo tempo em
que contribuirá para suas superações.
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É importante a utilização de recursos didáticos - pedagógicos e tecnológicos como
instrumentos de aprendizagem, tais como: manifestações escritas, orais e de demonstração -
quadro de giz, calculadora, computador, aplicativos da internet, vídeos, revistas e jornais,
utilização de tabelas e gráficos, régua , compasso, transferidor, esquadros, tangram, sólidos
geométricos, entre outros.
AVALIAÇÃO
O professor sendo o elo entre o ensino e a aprendizagem, tem como objetivo
possibilitar a aprendizagem de conteúdos de forma clara e significativa, através de uma
metodologia dinâmica que leve o aluno a pensar, criticar, organizar, analisar, avaliar, entender
o processo, utilizando de diferentes atividades: orais, escritas e práticas, por meio de
manuseio de equipamentos e ferramentas tecnológicas e pedagógicas.
A avaliação permite ao professor orientar-se, rever a metodologia que vem
utilizando, verificar a necessidade de retomar determinados conteúdos para oportunizar cada
vez mais aprendizagem significativa do aluno, se ele entendeu o conteúdo e sabe solucionar
problemas orais ou escritos e se encontra meios diversos para a sua resolução.
O professor deve desenvolver habilidades no aluno para que ele possa aprender a
pesquisar, elaborar conjecturas, deduções, raciocinar e aplicá-los na resolução dos problemas,
utilizando de atividades avaliativas diversificadas para que o aluno possa expressar seu
conhecimento. Ele também deve expressar uma linguagem adequada para cada momento e
considerar as nações que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-
las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática.
Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante o
processo, propõem-se retomada de conteúdos e atividades diversificadas em que se fizerem
necessárias. Esse trabalho oportunizará ao aluno situações que atenderão suas diferenças
individuais oportunizando situações que variem o processo, desenvolvendo metodologias e
instrumentos avaliativos diferenciados pertinentes a cada situação e desenvolvendo a reflexão
e a consciência dos alunos para com os assuntos não assimilados.
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MATRIZES CURRICULARES
1. Curso 0009 – Ensino Médio – Noite
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2.3. Curso 7002 – CELEM Espanhol – Tarde
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2.6 Curso 3003 – CELEM Espanhol –Noite
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Curso -Sala de Apoio –Tarde
Não possui matriz curricular específica, compreendendo sua conceituação apoio em língua Portuguesa e Matemática, tendo por orientação as Dcos, as quais será feito uma avaliação diagnóstica tendo em vista o direcionamento dos trabalhos de apoio pedagógico curricular, à aprendizagem do aluno que, não tenha conseguido se apropriar, no período regular destes conteúdos, sendo realizado em período alternado e em conjunto ao professor do ensino regular para que possa refletir na aprendizagem efetiva do aluno.
2.8. Curso 6417 -Sala de Recursos Multifuncional- Tipo I - Tarde
A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação. A oferta de serviços e apoios especializados na rede regular de ensino compreende:
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo INo Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial e Inclusão
Educacional é o órgão responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na esfera Federal e em consonância com os princípios norteadores da Secretaria de Estado da Educação SEED. Buscando mediar todo o trabalho desenvolvido pelo DEEIN/SEED, o Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio conta com uma Equipe especifica para a modalidade de Educação Especial. A oferta de atendimento educacional os educandos com necessidades educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente, com destaque aos documentos:
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 - Capítulo V - Art. 58, 59 e 60;• Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica - Parecer nº 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01;• Deliberação nº 02/03 - CEE.
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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – TARDE
Proposta Pedagógica Curricular – CELEM Espanhol – Tarde
1.APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de um
simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao aluno modificar
seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão, reafirmando, assim sua
identidade sócio-cultural.
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e por
consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas diferentes da sua
realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de trabalho. Além de representar
um crescimento pessoal, também representará um amadurecimento no que diz respeito ao
convívio social.
O objeto de estudo da Língua Espanhola é a própria língua concebida como discurso.
Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação tanto oral quanto
na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade como participante ativo não
limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se relacionar com outras comunidades e
outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação social e alargando suas
possibilidades de construção de conhecimentos através da interação verbal.
Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer as
implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, sem
deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que simples instrumentos de
acesso à informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são também possibilidades de
conhecer, de se expressar e transformar os modos de entender o mundo e de construir
significados. Quando o educando tem a oportunidade de conhecer e ser capaz de usar uma
Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação faz com que ele se perceba como
parte integrante da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive, bem como
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possibilita o desenvolvimento de atitudes que o disponha a transformar procedimentos a fim
de construir constantemente novos conhecimentos.
CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
CONTEÚDOS BÁSICOS: 1º ANOLEITURA:
• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Informações explícitas;• Discurso direto e indireto;• Aceitabilidade do texto;• Elementos composicionais do gênero;• Léxico;• Repetição proposital de palavras;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação,• recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA:• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Discurso direto e indireto;• Informatividade;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,• Pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbo/nominal.
ORALIDADE:• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e interlocutor;
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• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, ... ;• Adequação do discurso ao gênero;• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ºANO
LEITURA• Conteúdo temático;• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Discurso direto e indireto;• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Polissemia;• Léxico;• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;• Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo
das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto;
ESCRITA• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto• Tema do texto• Temporalidade• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Discurso direto e indireto• Vozes sociais presentes no texto;• Elementos composicionais do gênero;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);• Concordância verbal e nominal;
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• Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto• Polissemia• Processo de formação de palavras• Acentuação gráfica• Ortografia
ORALIDADE• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e interlocutor;• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,
pausas… • Adequação do discurso ao gênero;• Turnos da fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
METODOLOGIA
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento do
papel das línguas na sociedade é mais que meros instrumentos de acesso à informação. O
aprendizado de línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e construir significados. Dessa forma, que o ensino
de Língua Estrangeira se constitua por meio da compreensão da diversidade linguística e
cultural para que o aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura,
escrita e oralidade levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as diferenças
estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias metodológicas
para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor que a outra, mas
sim diferentes.
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A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos em
grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores resultados
na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro paradidático,
vídeo, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia serão utilizados para facilitar o contato e
a interação com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e
Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade
brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol
como língua oficial. Sexualidade, drogas e Meio Ambiente serão abordados para que os
alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado,
assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se,
portanto que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção
do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como
processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos
alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado
nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do
processo
de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa.
A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no
desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos
propostos no Regimento escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de
textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A
recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de
recuperação de conteúdo.
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A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no Regimento
Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
REFERÊNCIAS:Martín, Ivan. Síntesis: Curso de Lengua Española: Ensino Médio/Ivan Martín. São Paulo. Ática, 2010.Kemp, Kenia. Homem e Sociedade/Kemp Kenia. São Paulo, Editora SOL - 2011.Ninin, Maria Otilia Guimaraes. Linguística Geral / Maria Otilia Guimaraes Ninin. São Paulo. Editora SOL.Santana - Dezmann, Vanete. Generos Textuais / Vanete Santana - Dezmann; Débora Gómes de Paula; -São Paulo: Editora SOL 2011.MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais epara o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília – DF, 2004.SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba – PR, 2006.SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto político pedagógico. Curitiba, 2006.www.wikipedia.org – http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercosul, acesso em 10/07/2012Proposta Pedagógica e Planejamento, as bases do sucesso escolar. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/proposta-pedagogica-planejamento-bases-sucesso-escolar-424816.shtml http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
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Proposta Pedagógica Curricular - Curso -Sala de Apoio – Tarde - Língua Portuguesa
6º/ 9º anosAPRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Refletir sobre o ensino da língua implica pensar também as contradições ,as
diferenças e os paradoxos nos dias atuais, pois estamos vivendo na era da informação onde o
nosso aluno tem apresentado um baixo desempenho, devido à falta de compreensão do que lê
não conseguindo estabelecer as relações com o mundo.
A disciplina de Língua Portuguesa se justifica pelos seus princípios básicos da
leitura, escrita e oralidade. Assim, apresenta como objetivo estreante o “Discurso como
prática social”, neste contexto, o falar, ouvir e escrever são conteúdos vivos para a prática de
sala de aula. O aluno trabalhará dentro de uma dinâmica social viva compreendendo a
pluralidade cultural de sua língua, as variedades linguísticas e sua norma culta.
Para o melhor aproveitamento do programa, o qual concretiza - se pela Resolução
371 e a Instrução 022/2008, que rege a Sala de apoio à aprendizagem fica claro a preocupação
pela qualidade de ensino. Sendo assim, o objetivo deste trabalho, é diagnosticar, buscar
metodologias e recursos para chegar até o aluno que apresenta dificuldades no processo de
alfabetização, compreensão e amadurecimento no código linguístico. O aluno receberá
estimulação, atividades diferenciadas e atendimento individualizado.
Neste programa, a disciplina de Língua Portuguesa cumprirá a sua função primordial,
atenderá o aluno na sua especificidade. Neste contexto, os conteúdos básicos estão
contemplados nas DCEs e serão abordados de acordo com a necessidade do aluno. As
abordagens serão específicas para cada aluno, assim como a metodologia e o processo de
avaliação.
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CONTEÚDOS
LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º anosCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
AVALIAÇÃO GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento.
LEITURA • Tema do texto; LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; •Considere os conhecimentos prévios dos alunos; •Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; •Contextualize
LEITURA Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto.
ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias como Interlocutor; •Utilize a escrita de acordo com a Finalidade; • Argumente sobre assuntos dos textos trabalhados; •Reconheça o Discurso direto e indireto; •Reconheça e utilize os Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
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Conteúdos:ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais dogênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos,imagens, mapas, e outros; • Relação do temacom o contexto atual; • Oportunidade de socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: − às situações de produçãopropostas (gênero, interlocutor, finalidade...); − à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função doartigo, pronome, numeral, substantivo, etc. textuais, estruturais e normativos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA AVALIAÇÃO :ORALIDADE
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• Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. ORALIDADE É importante que o professor:• Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dosORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala. recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSSegundo as diretrizes, é na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os
alunos que os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o
amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os
estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos
de vista, e que permitam a esses estudantes poderem formar sua própria opinião e que as
práticas de linguagem sejam imprescindíveis ao convívio social.
Através do domínio das práticas discursivas, o aluno terá possibilidade de
compreender a leitura dos textos que circulam socialmente. É necessário que o aluno saiba
adequar a sua linguagem a diversas circunstâncias sociais, seja ela oral ou escrita. Para isso, o
educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a partir de
elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções, interlocutores,
entre outros.
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Muitos alunos que chegam ao 6º ano, apresentam uma defasagem muito grande na
leitura e escrita. Defasagem essa que não está só no compreender um texto, entender as
situações sociais, adequar a fala e a escrita às diversas situações. Essa defasagem apresentada
vem desde a base, do saber diferenciar um signo linguístico do outro, da entonação, saber
organizar o pensamento e consequentemente a escrita.
Cabe ao professor, então, da Sala de Apoio, juntamente com a equipe pedagógica e o
professor regente fazerem um trabalho direcionado a esses alunos para que se possa obter
algum resultado positivo.
O professor de sala de apoio deve fazer uma sondagem minuciosa com cada aluno
para detectar o nível de aprendizagem que cada criança está. A partir disso, deve-se trabalhar
de forma diferenciada, buscando a tender às necessidades de cada um.
As possibilidades de trabalho com os gêneros orais podem ser desenvolvidos de
diversas formas como: depoimentos sobre situações vivenciadas pelo aluno ou pessoas de seu
convívio; dramatização; recado; contação de histórias e outras atividades.
Por meio dos textos dos alunos, num trabalho de escrita e reescrita ou de partes do
texto, selecionar atividades que reflitam e analisam os aspectos: vocabulário, coesão,
coerência, estruturação de parágrafos, ortografia, recursos gráficos tais como: aspas,
travessão, negrito, sublinhado... ; pontuação, entonação, significação e objetivos do texto;
sequenciação e propósito do texto.
Um fator importante que deve ser observado, é que muitos dos alunos que
frequentam a escola são oriundos do campo. Por isso é necessário observar os saberes da
experiência trazidos pelos alunos. Os saberes da experiência trazidos pelos professores,
somados aos específicos de cada área do conhecimento e aos gerais.
Para que se valorize a cultura dos povos do campo na escola, é necessário repensar a
organização dos saberes escolares; isto é, os conteúdos específicos a serem trabalhados. Essa
organização pode se dar da seguinte forma: seleção de conteúdos a partir de uma investigação
por parte do professor que venham ampliar o conhecimento do educando; escutar os povos do
campo a sua sabedoria, as suas críticas; ouvir dos alunos às suas críticas e insatisfações com
relação à escola e a sala de aula.
AVALIAÇÃOA avaliação dos alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem deve ser feita de forma
diferenciada dos demais alunos da sala regular.
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A avaliação parte da observação do professor da Sala de Apoio e do professor
regente quanto ao desenvolvimento do ensino aprendizagem dos alunos.
Deve-se observar no aluno:
*Seu envolvimento com o estudo, sua auto- afirmação e confiança daquilo que fala e
produz;
*As diferentes formas de registro utilizadas pelos alunos como, por exemplo:
produções textuais, recortes, colagens, desenhos, escrita, entre outros;
*A clareza do pensamento ao se expressar e a utilização de vocabulário apropriado.
Leitura compreensiva dos textos de gêneros diversos. Fluência na exposição oral.
REFERÊNCIASBAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.803-809, set/1972.FARACO, C. A. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, São Paulo: Cortez, 2002.GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5.ed. Cascavel: Assoeste, 1990.LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2o Grau. Curitiba, 1988.DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Portuguesa. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, (2008).
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Proposta Pedagógica Curricular - Curso -Sala de Apoio –Tarde – Matemática
1. ApresentaçãoEntendemos que a educação escolar é um dos aspectos mais complexos na vida do
ser humano e, muito do que a escola ensina, nem sempre parece fácil, aos olhos de nossos
alunos.
A Sala de Apoio visa superar as dificuldades de aprendizagem em Matemática e
Língua Portuguesa apresentadas por alunos de 6º e 9º anos.
A disciplina de Matemática é abordada dentro das tendências em educação
matemática, tendo como foco a contribuição destas para o processo de ensino e aprendizagem.
Tais tendências abrangem o conhecimento sistematizado, que pode transformar o indivíduo
em um ser participante, que calcula, opera e interpreta.
A educação matemática favorece este aprendizado a partir das tendências em
educação, que visam favorecer a pratica docente e a comunicação entre os diferentes
conteúdos. São elas:
• Resolução de Problemas;
• Modelagem Matemática;
• Mídias Tecnológicas;
• Etnomatemática;
• História da Matemática;
• Investigações Matemáticas.
Quanto ao material didático proposto para a Sala de Apoio de Matemática, este
norteia-se por orientações pedagógicas que incluem, em seus conteúdos, diversos textos
matemáticos, oferecendo sugestões quanto à utilização do Material Dourado, tangram, jogos
de adição, subtração, multiplicação e divisão.
Objetivos:
O Programa da Sala de Apoio à Aprendizagem tem como objetivo atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos dos anos finais do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos básicos das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. Prevê o atendimento aos alunos, no contra-turno, trabalhando as dificuldades
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pertinentes a cada série:
5ª Série / 6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
8ª Série / 9º Ano: oralidade, leitura, escrita. Reconhecer as características e propriedades dos
triângulos e quadriláteros; porcentagem; leitura, construção e interpretação de tabelas e
gráficos; identificar e reconhecer números nas suas diversas representações; operações com
números; cálculo de perímetro e área de polígonos; cálculo de conversão de medidas (tempo,
temperatura, comprimento e capacidade); noções de função afim e quadrática.
CONTEÚDOS: NÚMEROS
• Reconhece e utiliza características do sistema de numeração decimal, tais como agrupamento e troca na base 10 e princípio do valor posicional.
• Compreende classificação e seriação numérica. • Calcula o resultado de uma adição ou subtração de números naturais. • Calcula o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais. • Resolve problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da
adição ou subtração. • Resolve problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da
multiplicação ou divisão.
ÁLGEBRA• Identifica diferentes representações de um mesmo número racional. • Identifica fração como representação que pode estar associada a diferentes
significados. • Resolve problemas com números racionais expressos na forma decimal envolvendo
diferentes significados da adição ou subtração. • Resolve problemas utilizando a escrita decimal, a partir de cédulas e moedas do
sistema monetário brasileiro. • Estima a medida de grandeza utilizando unidades de medida convencionais ou não.
GRANDEZAS • Resolve problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas como
km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml. • Estabelece relações entre unidades de medida de tempo (dia e semana, hora e dia, dia e
mês, mês e ano, ano e década, ano e século, década e século, hora e minuto, minuto e segundo), incluindo leitura de calendário.
• Resolve problemas envolvendo o cálculo do perímetro. • Resolve problemas envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras planas,
desenhadas em malhas quadriculas.
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GEOMETRIA• Identifica a localização/movimentação de objetos em mapas e outras representações
gráficas. • Identifica propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais pelo número
de lados. • Identifica propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos,
relacionando figuras tridimensionais com suas planificações. • Lê informações e dados apresentados em tabelas. • Lê informações e dados apresentados em gráficos (particularmente gráficos de
colunas). • Retiram dados e informações de gráficos, tabelas e textos para resolver problemas.
ABORDAGEM TEÓRICA METODOLÓGICAOs conteúdos Básicos deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem
uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina de
Matemática.
As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática
sugerem encaminhamentos metodológicos e de aporte teórico para os conteúdos propostos
neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer
seja adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências
provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, com
objetivo de validá-los cientificamente, ampliando-os e generalizando-os. É importante a
utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de
aprendizagem.
RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro negro, TV pendrive, com imagens, situações diversificadas, de acordo com o
seu dia-a-dia. Jornais, revistas, jogos, computador vários outros recursos didáticos facilitam e
enriquecem a aula matemática, tornando-a mais interessante, estimulando o aluno à pesquisa
e ao raciocínio lógico.
Uma preocupação constante será a de não hierarquizar saberes, mas explorar a
complementaridade existente entre eles na formação do pensamento matemático, com auto
estima elevada, com orgulho de seu pertencimento étnico-racial, com respeito à condição
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social, diversidade de gênero, de orientação sexual, enfim a pluralidade em todas as suas
dimensões.
Os temas referentes à Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (leis nº. 10639/03
e nº.11645/08) serão contemplados nas diferentes séries sendo relacionados, quando
conveniente, aos conteúdos que serão trabalhados.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Matemática, Curitiba, PR, 2009.Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná – 1989.
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994. BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2005. BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006. BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295. BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Orgs.) Educação matemática - pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. BIEMBENGUT, M. S.; HEIN. N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2005. CAJORI, F. Uma história da matemática. Rio de Janeiro: Editora ciência moderna, 2007. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2001. DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora Ática, 2003. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998.
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______________. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. D’AMBRÓSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da Matemática. In: BICUDO, M. V.; BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. EVES, H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: geometria. São Paulo: Atual, 1992. EVES, H. Introdução à história da matemática. Campinas, SP: UNICAMP, 2004. FIORENTINI, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no Brasil. Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, n.4, p. 1-37. 1995. FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. O profissional em educação matemática. Universidade Santa Cecília, 2001. Disponível em: <http://sites.unisanta.br/ teiadosaber/apostila/matematica, acesso em: 23 mar. de 2006. GERDES. P. Sobre o despertar do pensamento geométrico. Curitiba: UFPR, 1992. HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos conhecimentos humanos. Porto Alegre: Editora Globo, 1950. IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. 7.ed. São Paulo: Globo, 1994. KOSIK. K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997. LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A estatística e a probabilidade no currículo de matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1-30. LORENZATO. S. Por que não ensinar geometria? Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática. São Paulo, n. 4, p. 3-12, jan./jun. 1995. LORENZATO. S.; VILA, M. C. Século XXI: qual matemática é recomendável? Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, p. 41-49. 1993. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação - Unicamp - Proposições. Campinas, n. 1 [10], p. 25-34, mar. 1993. MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44. PAVANELO, R. M. ; NOGUEIRA, C. M. I. Avaliação em Matemática: algumas considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33. Disponível em: www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivoAnexado.pdf. Acesso em: 21 jan 2008. POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2006. PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. RIBNIKOV, K. História de las matemáticas. Moscou: Mir, 1987. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas da sala de aula. In: KRULIK, S.; REYS, R. E. A Resolução de Problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. SILVA, I. História dos pesos e medidas. São Carlos: Edufscar, 2004. SMOLE, K.S. e DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001. STRUIK, D.J. Sociologia da Matemática: sobre a sociologia da matemática. Série Cadernos de Educação e Matemática. Lisboa, n.3, p. 21-31, out. 1998.
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Organização da Sala de Recursos multifuncional – tipo I - Tarde
1.1. APRESENTAÇÃO/JUSTIFICATIVA
A luta constante das próprias pessoas com deficiência e de seus familiares, vem
ganhando espaço na sociedade, junto à proposta de romper com os tradicionais paradigmas
segregativos e a consequente adoção de procedimentos que possam contribuir e garantir a
essas pessoas as condições necessárias à sua participação como sujeitos sociais.
Com a Declaração de Salamanca (1994), este processo ganhou mais força, ao propor o
paradigma de inclusão social, afirmando a necessidade de todos se comprometerem com a
eliminação das barreiras que vêm excluindo uma parcela considerável da população mundial,
a das pessoas com deficiências física, sensorial e mental.
As condições para a concretização da inclusão escolar (o caminho para uma verdadeira
inclusão social) passam por decisões nos âmbitos político e administrativo dos sistemas de
ensino.
No estado do Paraná, onde já havia as Salas de Recursos de 1ª a 4ª séries do Ensino
Fundamental geridas pelas redes municipais de educação, e desde 2004, a abertura das Salas
de Recursos da rede estadual de 5ª a 8ª séries, também é considerada uma conquista, assim
como o primeiro concurso público específico para professores especializados em Educação
Especial, são considerados avanços históricos para a educação paranaense, já que são fatores
que promovem a inclusão de alunos com deficiência/necessidades educacionais especiais nas
escolas.
Entende-se por EDUCAÇÃO ESPECIAL “a modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais”. (Parecer 17/2001).
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço de Educação Especial que
[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminam
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas
(MEC/SEESP,2008), e a Deficiência Intelectual conforme (AARM) “(...) limitações
significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso
nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos”.
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Na aprendizagem da leitura e escrita o aluno com Deficiência Intelectual, passa pelos
mesmos processos cognitivos de outros alunos sem deficiência. No entanto as características
cognitivas desses alunos exigem um período mais longo para a aquisição da aprendizagem e
um trabalho pedagógico sistematizado com metodologias apropriadas e executáveis.
O Atendimento Educacional Especializado para as pessoas com deficiência intelectual
está centrado na dimensão subjetiva do processo de conhecimento. O conhecimento
acadêmico refere-se à aprendizagem do conteúdo curricular; o Atendimento Educacional
Especializado, por sua vez, refere-se à forma pela qual o aluno trata todo e qualquer conteúdo
que lhe é apresentado e como consegue significá-lo, compreendê-lo.
A Sala de recursos é considerada uma opção viável para a superação das dificuldades
de aprendizagem. O AEE - atendimento educacional especializado ao aluno com deficiência/
necessidades educacionais especiais, deve ocorrer em contra turno, durante duas horas diárias,
geralmente de três a quatro vezes por semana, para os alunos deficientes, que passam por um
processo de avaliação que se inicia no próprio contexto escolar.
Segundo a Instrução nº. 013/08 (Paraná, 2008), no Estado do Paraná, no segundo
segmento do Ensino Fundamental, 5ª a 8ª séries, são atendidos em Sala de Recursos alunos
egressos de outros programas de Educação Especial como classes especiais e sala de recursos
de 1ª a 4ª séries, ou aqueles que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com
atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e /ou
Transtornos Funcionais Específicos.
A Instrução nº013/2008 traz as diretrizes necessárias para o funcionamento das Salas de
Recursos, desde sua definição, população elegível a ser atendida, e como se dá sua
identificação ainda na sala comum; o trabalho pedagógico especializado a ser desenvolvidas,
formas de organização do trabalho na sala de recursos, e demais orientações, que junto as
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de Currículos inclusivos
(Paraná/2006), constituem a fundamentação legal, teórico e prática desta proposta pedagógica.
CONTEÚDOS
Interesse
Atenção
Concentração
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Execução da atividade
Resistência à fadiga
Pontualidade (frequência do aluno)
Compreensão e atendimento a ordens
Desenvolvimento de habilidades de vida diária
Desenvolvimento de habilidades para a vida autônoma
Organização do material pessoal
Habilidade sensório-motora
Percepção e memória visual
Percepção e memória auditiva
Percepção de diferenças e semelhanças
Orientação temporal
Orientação espacial
Linguagem e comunicação oral
Linguagem e comunicação escrita
Raciocínio lógico-matemático
Expressão criativa
Leitura, escrita espontânea, base alfabética, interpretação de pequenos textos
Desenvolvimento afetivo emocional
Linguagem receptiva e expressiva.
Conteúdos acadêmicos (português e Matemática)
METODOLOGIA
O trabalho deve ser coletivo e direcionado à apropriação do conhecimento científico,
pois assim cada sujeito com ou sem deficiência será capaz de refletir sobre a sua condição
individual inserido nesta sociedade.
Na perspectiva da inclusão, a escola tem que se preocupar não apenas com a
convivência, com as trocas de experiências, mas também e, primordialmente, com o
aprendizado dos conteúdos científicos necessários e valorizados pela sociedade atual, que
trabalha o tempo todo com informação e requer, cada vez mais conhecimento.
No entanto, Mantoan (2003, p. 6) diz: “Penso que sempre existe a possibilidade de as pessoas se transformarem, mudarem suas práticas
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de vida, enxergar de outros ângulos o mesmo objeto/situações, conseguirem ultrapassar obstáculos que julgam intransponíveis, sentirem-se capazes de realizar o que tanto temiam, serem movidas por novas paixões... Essa transformação move o mundo, modifica-o, torna-o diferente, porque passamos a enxergá-lo e a vivê-lo de um outro modo, que vai atingi-lo concretamente e mudá-lo, ainda que aos poucos e parcialmente.”
É de fundamental importância a realização de uma ação pedagógica que promova a
efetiva aprendizagem dos conteúdos científicos pelo aluno, pois o fato de ele frequentar a
escola comum e conviver com outras pessoas não é suficiente para suprir suas necessidades
especiais. Para que se torne alguém com chances de ser incluído socialmente, é preciso que a
escola lhe transmita o conhecimento historicamente produzido e que deve ser apropriado por
todos os alunos de forma indiferenciada. Assim, tem-se a clareza de que o aprendizado é o
elemento essencial para garantir a inclusão social.
O trabalho pedagógico especializado na Sala de Recurso deve constituir um conjunto
de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motores e
sócio-afetivo-emocionais do aluno. O professor deve elaborar o planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para atender as necessidades de cada
aluno. O trabalho na Sala de Recursos deverá ser complementado ainda com orientação aos
professores do Ensino Comum juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações
curriculares, avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor da
Sala de Recursos deve atender de forma individual o aluno com Deficiência
Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, com ênfase à complementação
do trabalho do professor das disciplinas e deve realizar a avaliação do aluno que apresenta
necessidades especiais no contexto escolar (Instrução nº013/2008 - PR, 2008, p. 3).
Ainda segundo o mesmo documento (Instrução nº013/2008 - PR, 2008), o trabalho
desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar ou repetição
de conteúdos programáticos da classe comum. O professor deve registrar sistematicamente,
todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme o planejamento pedagógico.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar suas
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. O número máximo
é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma, o qual deverá ser elaborado pelo
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professor (a) da Sala, juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer necessário,
com os professores da classe comum.
O atendimento em Sala de Recursos deverá ser feito de forma individualizada ou em
grupo e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho individual. Os
atendimentos realizados em grupo deverão ser organizados por faixa etária e/ou conforme
necessidades pedagógicas.
O professor da Sala de Recursos deverá participar das atividades previstas no
Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organizar o controle
de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio. Cabe à escola na qual está a
Sala de Recursos, a responsabilidade de manter a documentação dos alunos atualizada. A
pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conter
os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento Semestral
em formulário próprio (PARANÁ, 2008, p. 3-4).
AVALIAÇÃO
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados semestralmente, pelo
professor da Sala de Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos
professores da classe comum. No relatório de acompanhamento pedagógico devem ser
registrados qualitativamente os avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos à
promoção, bem como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno na Sala de Recursos.
Anualmente, será efetuada avaliação do trabalho realizado na Sala de Recursos,
através de dados estatísticos. O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser
formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor, juntamente com a
equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum,
cujo relatório será arquivado na Pasta Individual do aluno. No caso de transferência, além dos
documentos da classe comum, deverão ser acrescentadas cópias do Relatório da Avaliação no
Contexto Escolar e do último Relatório de Acompanhamento Semestral ((Instrução
nº013/2008 - PR, 2008, p. 5).
Na Educação Especial a avaliação é contínua e diária, considerando todos os
progressos e realizações. Nas atividades propostas são avaliadas as dificuldades que o
educando apresentou o tempo gasto e o desempenho. Enfim é através da observação e análise
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dos exercícios propostos e também no comportamento do aluno frente a situações problemas
criadas e, sala de aula, que será realizada a avaliação do educando.
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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO - NOITE
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte- Ensino Médio - Noite
Apresentação da disciplina
A arte do trabalho humano, historicamente construída pelas diversas culturas,
produzindo estudos sobre ela .O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto
artístico como criação de cunha sensível e cognitivo, e o conhecimento da produção artística
está relacionado aos processos do fazer e da criação. Pela Arte, o ser humano se torna
consciente da sua existência individual e coletiva e se relaciona com diferentes culturas e
formas de conhecimento.
Sendo assim, a Arte é uma de humanização e transformação. Com relação ao ensino
da Arte, os saberes específicos das diferentes linguagens artísticas, organizadas no contexto
do tempo e do espaço escolar, possibilitando a ampliação do horizonte perceptivo do
raciocínio, da sensibilidade, do senso crítico, da criatividade, alterando as relações que os
sujeitos estabelecem com o seu meio físico e sociocultural, Por essa razão se faz necessário a
mediação do professor sobre os conteúdos historicamente consolidados. Nesta área do
conhecimento, aprimorando a capacidade do educando de analisar e compreender os signos
verbais e não verbais que as artes são
constituídas nas diferentes realidades culturais.
Isso foi uma construção coletiva dos professores de Arte formação continuada de
2012.
Conteúdos estruturantes
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Os
conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos
mesmos, entanto, metodologicamente devem ser trabalhados de forma articulada e in
dissociada um do outro.
Nas discussões coletivas com professores da rede estadual de ensino definiu-se que
os conteúdos estruturantes da disciplina são:
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• Elementos formais;
• Composição;
• Movimentos e períodos.;
ARTE – ENSINO MÉDIO - ÁREA – ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS,
COMPOSIÇÃO,
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
ELEMENTOS FORMAIS
Ponto
Linha
Forma
Superfície
Cor
Textura
Volume
Luz
COMPOSIÇÃO
Bidimensional
Tridimensional
Figura – fundo
Abstrato
Perspectivas
Semelhanças
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Contraste
Ritmo Visual
Simetria
Estilização
Deformação
Técnicas : Pintura, desenho, modelagem instalação, performance, fotografia, gravura
e
esculto,arquitetura,história em quadrinhos.
Gêneros; Paisagem, Natureza – morta, cenas do cotidiano, História, Religiosa,da
Mitologia.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte Contemporâneo
Arte Latino- Americana .
ENSINO MÉDIO– ÁREA TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- ELEMENTOS FORMAIS,
-COMPOSIÇÃO,
-MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE:
ELEMENTOS FORMAIS
Personagem: expressos corporais, gestuais, faciais, vocais
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Ação
Espaço
COMPOSIÇÃO
Técnicas: monólogo,
Jogos teatrais , teatro direto e indireto, mímica, direção, ensaio,
Teatro – Fórum.
Dramaturgia
Cenografia
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico
Representação
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Direção
Produção
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Teatro Engajado
Teatro Greco Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiros
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria cultural
Teatro Engajada
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
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Vanguardas.
Renascentista
Teatro Latino -Americano
Teatro Realista
Teatro Simbolilista
ENSINO MEDIO CONTEUDOS ESTRUTURANTES
-ELEMENTOS FORMAIS,
-COMPOSIÇÃO,
- MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
ELEMENTOS FORMAIS
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
COMPOSIÇÃO
Ponto de Apoio
Kinesfera
Salto
Giros
Quedas
Peso
Fluxo
Rolamentos
Extensão ( perto e longe )
Coreografia
Deslocamento
Movimento articulado
Aceleração e desaceleração
Níveis
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Improvisação
Direção
Plano
Gênero: Espetáculo,Industria cultural, étnica, folclórica ,popular e salão
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Vanguardas
Danças Moderna
Dança Contemporânea.
Pré-história
Greco Romano
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Africana
Paranaense
indígena
Hip Hop
Industria cultural
Metodologia da disciplina
O estudo da Arte está sendo organizado em produção pictórica de conhecimento
universal e artistas consagrados contemporâneas.
O cinema, televisão vídeo-clipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas
quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por imagens
bidimensionais e tridimensionais. Por isso, sugere -se que a pratica pedagógica parta da
análise e produção de trabalhos artísticas relacionados a conteúdos de composição em Artes
Visuais : tais como :
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a) imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografias, propaganda
visual
b) imagens tridimensionais: esculturas instalações ,produções arquitetônicas .
A dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver aspectos cognitivos
que,uma vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma melhor compreensão estética
da Arte.
A música é uma forma de representar o mundo, de relacionar com ele de fazer
compreender a imensa diversidade musical existente , que de uma forma direta ou
indireta interfere na vida da humanidade.
O teatro na escola promove o relacionamento do homem com o mundo.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno
No encaminhamento metodológico enfocando a arte, a cultura e a linguagem, o
tratamento dos conteúdos deve considerar as produções e manifestações artísticas regionais,
as peculiaridades de alunos e escolas, as diferentes situações de aprendizagem e a
experimentação estética.
Através da Linguagem o aluno percebe, identifica, gera, organiza e interpreta signos
verbais e não-verbais manifestos nos bens culturais materiais e imateriais.
Pela cultura o aluno identifica e compreende a dinamicidade, a articulação e a
relação entre os elementos estéticos presentes nas produções/manifestações culturais.
A releitura da obra de arte apresenta-se aqui como meio para perceber a diversidade
de
significados contidos nas experiências de vida trazidas pelos alunos e sua relação
com conteúdos humanos materializados em cores, formas e texturas.
O encaminhamento metodológico no Ensino Médio está fundamentado nos seguintes
eixos:
• Sentir e perceber
• Teorizar
• Trabalho artísticos
O trabalho pedagógico será pautado pela relação que o ser humano tem com a arte:
produzir a arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras artísticas.
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Qualquer um dos eixos acima citados pode dar início ao trabalho em sala de aula ou mesmo
acontecer
simultaneamente; importante é que ao final das atividades, durante as aulas o aluno
vivencie cada um deles.
Nas abordagens metodológicas o professor também deve considerar as três
interpretações fundamentais da arte:
Arte como Ideologia:
A arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas, próprias de uma
sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não é só ideologia, porém, ela está presente
nas produções artísticas.
Arte como forma de Conhecimento:
A arte é organizada e estruturada por um conhecimento próprio, ao mesmo tempo
possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.
Arte e Trabalho Criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano
recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O trabalho artístico além de
representar, objetivamente ou não, uma dada realidade, constitui-se, em sim mesma, uma
nova realidade. Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O
educando precisa passar pelo fazer artístico.
Avaliação da disciplina
A avaliação será contínua, diagnóstica, processual e deve superar o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos proporcionando aprendizagens
socialmente significativas para os alunos não estabelecendo parâmetros comparativos entre os
mesmos. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao
mesmo tempo, deve constituir referencia para o professor propor abordagens diferenciadas.
Nesta proposta, avaliar inclui observar e registrar o processo de aprendizagem com
os avanços e dificuldades percebidos em suas criações. O aluno será avaliado pela análise das
soluções que busca para os problemas apresentados e pelo relacionamento com seus colegas
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nas discussões de grupo. Como sujeito deste processo o aluno também deve elaborar seus
registros de forma sistematizada.
Por se tratar de avaliação em Arte no Ensino Fundamental é preciso referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos,
quanto
conceituais e teóricos, pois uma avaliação consiste permitir ao aluno posicionar-se
em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é preciso que o professor
conheça a linguagem artística em questão.
Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio apresentam
uma vivência maior é um capital cultural construído em outros espaços sociais além da
escola: família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar
mais amplo, com conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à
Dança.
Propõe-se a avaliação do aluno baseada na realização de tarefas em sala de aula e
trabalhos individuais ou em grupo, considerando-se o grau de apropriação do conteúdo
proposto como critério relevante nesse processo. Durante a atividade avaliativa, será levado
em conta a conceituação elaborada por Vigotski (2001) de zona de desenvolvimento atual e
próximo. Essa concepção teórica servirá de base para diagnosticar os diferentes níveis em que
se encontra a classe, buscando-se, com isso, adequar atividades que se encontram num nível
de desenvolvimento próximo em determinado conteúdo, possam apropriar-se do que foi
proposto em um tempo plausível e aqueles que já atingiram um nível de domínio efetivo do
conteúdo, possam receber orientações que os instiguem a apropriarem-se de conhecimentos
que não façam parte da sua zona de desenvolvimento atual.
Recuperação de estudos ocorrerá no decorrer do processo concomitante ao
desempenho das atividades, através de retomada de conteúdos e manifestação de
entendimento sobre os conteúdos trabalhados, manifestados através de aferições formais
sistemáticas e assistemáticas a qual a disciplina se coloca. Não como um padrão uniformizado
mais através de abertura para o processo criativo.
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BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Editora Atica, 1991.
FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
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SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. São
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SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte. Arte e educação: o trabalho criador e
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conhecimento artístico como fundamentos do ensino da arte. Curitiba: UFPR, 1998.
VIGOTSKI, Liev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia
Apresentação/Justificativa
Pelo estudo de Biologia valorizar a construção histórica dos conhecimentos
biológicos, articulado com cultura cientifica socialmente valorizada. Preocupa-se com a
formação do sujeito critico, reflexivo, argumentativo, portanto consolidam – se por meio de
um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas
anteriores e ao mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e produção de
saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
A disciplina de Biologia deverá promover o desenvolvimento de forma que permita a
reflexão sobre a origem, a estrutura orgânica e as relações do objeto de estudo da disciplina.
Sendo assim, a história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA tem
origem na antiguidade. Um dos principais pensadores da Biologia, o filósofo Aristóteles (384
a.C-322 a.C), deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com
interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da
natureza.
Na Idade Média, a concepção teocêntrica permeou as explicações sobre a natureza e
considerava que “para tudo que não podia ser explicado, visto ou reproduzido, havia uma
razão divina: Deus responsável” ( Raw, 2002, p.13 apud DCE,2009).
Nas universidades, sistematizou-se o conhecimento acumulado durante séculos e
passou – se a discuti – lo de maneira distinta do que ocorria nos centros religiosos.
A história da ciência, na renascença, também foi marcada pelo confronto de ideias.
O pensamento do filósofo Francis Bacon (1561- 1626) contribuiu para uma visão de ciência,
pois recuperou o domínio do ser humano sobre natureza.
Nesse mesmo período, o filósofo francês René Descartes ( 1596 – 1650) , contrapõe
– se ao pensamento baconiano, pois atribui à razão humana o poder de compreensão.
O médico Willian Harvey ( 1578 – 1657) publica, em 1628, a obra De Modus
Cordis, numa visão de mundo baseada numa filosofia mecanicista.
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Estudos sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados
principalmente por Erasmus Darwin ( 1731- 1802) e por Jean Baptiste de Monet conhecido
por Lamarck( 1744 – 1829).
No início do século XX, Charles Darwin ( 1809- 1882), apresentou suas ideias sobre
a evolução das espécies.
Os estudos do geneticista Thomas Hunt Morgan (1866 – 1945) contribuíram para
que a genética se desenvolvesse como ciência.
No Brasil, na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de Ciências
naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos biológicos.
Na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com a finalidade de melhorar o
ensino, treinar professores, produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório
para as escolas de seus respectivos estados.
Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta pesquisas sobre a
aprendizagem dos conceitos científicos.
Na década de 1990, o foco das discussões foi a mudança conceitual no processo
ensino – aprendizagem em ciências.
No Paraná, ao final da década de 1980, a Secretaria de Estado da Educação propôs a
re- estruturação do Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da pedagogia histórico –
critica.
Em 1998, foram promulgação as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB nº 0398) para normatizar a LDB nº 9.394/96. A
Biologia ficou disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Em 2003, dá – se o início às discussões das Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Paraná, fundamentadas na concepção histórica da ciência articulada aos princípios
da filosofia e da ciência.
A incursão pela história e pela filosofia da ciência permite identificar a concepção de
ciência presente nas relações sociais de cada momento histórico, bem como as interferências
que tal concepção sofre e provoca no processo de construção de conceitos sobre fenômeno
VIDA, reafirmando como objeto de estudo da Biologia.
A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências e
transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às necessidades materiais do homem.
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Ao mesmo tempo em que sofre a sua interferência, nelas interfere. ( ANDERY,
1988;ARAÚJO,2002, apud DCE, 2009).
Em meio a estas necessidades humanas, a ciência visa encontrar explicações sobre os
fatos. A crítica atenta às explicações sobre estes pode demarcar momentos de conflito entre
as explicações e outras que se fortalecem a partir de filiações conceituais diversas. Estas
indagações acerca da própria ciência demarcam saltos qualitativos do conhecimento
científico, fortalecendo a concepção de uma ciência que nasce da luta contra o obscurantismo
e a superação do senso comum, em que a história da ciência deve ser tão crítica quanto a
própria ciência ( ASTOLFI & DEVELAY, 1991; LOVO,2000,apud DCE,2009).
No contexto dessas reflexões, entende-se que a disciplina de Biologia contribui para
formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento
acerca do objeto de estudo, o fenômeno VIDA em sua complexidade de relações, ou seja, na
organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no estudo da
biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações
ecológicas e na análise da manipulação genética.
Como consequência da retomada do objeto de estudo dessa disciplina, sobretudo ao
considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de ensinar sobre a Ciência e a partir dela, o
desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência de reflexões produzidas pela
Filosofia da Ciência e pelo contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.
No ensino de Biologia, o ato de observar extrapola o olhar descomprometido ou o
simples registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes e de medidas adequadas
para o uso de instrumentais. Entretanto, considera-se a intencionalidade do observador, uma
vez que ele é o sujeito do processo de observação, o que implica reconhecer a sua
subjetividade.
No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método experimental como
recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação
de busca de resultados únicos. Recomenda-se, ainda, que a observação seja considerada
procedimento de investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da
pesquisa no campo da Biologia. Alguns exemplos são as pesquisas que envolvem os
Organismos Geneticamente Modificados (OGM), as células-tronco, os farmacogenéticos e os
mecanismos de preservação ambiental. Entretanto, ao introduzir a experimentação como
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integrante do processo pedagógico, faz-se necessário considerar os aspectos éticos da
experimentação animal que envolvam a vivissecção de animais domésticos ou exóticos, ou
ainda, experimentos que causem danos à fauna e flora nativa, à biodiversidade e, de modo
mais amplo, ao próprio ser humano. Os experimentos, ao serem planejados, devem estar
sempre amparados pelos dispositivos legais vigentes, tais como:
- Lei Estadual do Paraná no 14.037, de 20 de março de 2003, que institui o Código
Estadual
de Proteção aos Animais;
- Lei de Biossegurança;
- Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente);
- Política Nacional da Biodiversidade.
Como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social, a aula
experimental torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão a partir de modelos que
reproduzem o real.
Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica ao revelar as
contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses levantadas e o
conhecimento científico.
Por exemplo, ao tratar os processos biológicos, a experimentação pode contribuir
para o estudo da biodiversidade a partir de um conceito mais amplo. Neste caso, a Biologia
abrange um universo conceitual que se fundamenta na concepção evolutiva e entende os seres
vivos além do contexto da classificação e do funcionamento de suas estruturas orgânicas.
Estes conhecimentos biológicos envolvem as relações ecológicas, as transformações
evolutivas e a variabilidade genética, e podem ser estudados a partir de modelos que procuram
interpretar o real, nas aulas experimentais.
O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e revela uma
concepção de Ciência que não pode ser considerada verdade absoluta e, no ensino de
Biologia, passa a ser um processo de busca por explicações e de construção de modelos
interpretativos assumindo seu caráter humano determinado pelo tempo histórico. A
metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na
relação homem e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
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Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar uma crítica ao ensino com
ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção do conhecimento
científico, e apontar soluções que permitam a construção racional do conhecimento científico
em sala de aula, sem dissociar as implicações deste conhecimento para o ser humano.
Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de reflexão
teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação como possibilidade de
superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. As aulas práticas
passam a fazer parte de um processo de ensino pensado e estruturado pelo professor,
repensando-se inclusive, o local onde possam acontecer, não ficando restritas ao espaço de
laboratório. As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas
pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno, ambos tendo
espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das implicações de seus pressupostos e
revê-los à luz das evidências científicas.
Assim, a experimentação deve ter como finalidade o uso de um método que
privilegie a construção do conhecimento, em caráter de superação à condição de memorização
direta, comportamentalista. Parte-se do pressuposto que a adoção de uma prática pedagógica
fundamentada nas teorias críticas deve assegurar ao professor e ao aluno a participação ativa
no processo pedagógico.
Desse modo, os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos
históricos indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a
realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no
processo de transformação desta realidade (LIBÂNEO, 1983).
O professor e o aluno se comportam como sujeitos sócio-históricos situados numa
classe social. Entretanto, ao professor compete direcionar o processo pedagógico, interferir e
criar condições necessárias à apropriação do conhecimento pelo aluno como especificidade de
seu papel social na relação pedagógica. Se por um lado os conhecimentos biológicos
proporcionam ao aluno a aproximação com a experiência concreta dele, por outro, constituem
elementos de análise crítica para superar concepções anteriores, estereótipos e pressões
difusas da ideologia dominante (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Essa superação decorre
da ação pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor.
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Para o ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre das
relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da
realidade e a intervenção nesta realidade (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983). Confrontam-
se, assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da
concepção de Ciência como atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual
o aluno seja agente desta apropriação do conhecimento.
Críticos como Michael Apple (2006) e Henry Giroux (1983) propõem como
alternativa o fortalecimento de lutas contra-hegemônicas e de currículos que partam das
desigualdades e da diversidade, que valorizem e incorporem as culturas vividas pelos alunos,
respeitando seus saberes e suas experiências, e que possam desconstruir as tradicionais
fronteiras entre a cultura popular, a cultura erudita e a cultura de massa.
A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, portanto consolida-se por meio
de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar concepções
pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a
produção de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino e, quando for o caso, de
suas áreas de estudo.
Como constructos históricos atrelados a uma concepção política de educação, os
Conteúdos Estruturantes não são sempre os mesmos. Em sua abordagem teórico-
metodológica, eles devem considerar as relações que estabelecem entre si e entre os
conteúdos tratados no dia a dia da sala de aula, nas diferentes realidades regionais onde se
localizam as escolas da rede estadual de ensino.
Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo disciplinar
sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento historicamente
construído, correspondente à concepção de Ciência de cada época e à maneira de conhecer a
natureza (método).
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Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido de
diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências naturais, de
modo que se tornou referencial na construção do conhecimento biológico e na construção de
modelos interpretativos do fenômeno VIDA.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
• organização dos seres vivos;
• mecanismos biológicos;
• biodiversidade;
• manipulação genética.
Para o ensino da disciplina de Biologia, constituída como conhecimento, os
conteúdos estruturantes propostos evidenciam de que modo a ciência biológica tem
influenciado a construção e a apropriação de uma concepção de mundo em suas implicações
sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais.
Os conteúdos estruturantes de Biologia estão relacionados à sua historicidade para
que se perceba a não-neutralidade da construção do pensamento científico e o caráter
transitório do conhecimento elaborado.
Os conteúdos estruturantes são interdependentes e não devem ser seriados nem
hierarquizados. Por exemplo: no conteúdo estruturante organização dos seres vivos, há a
possibilidade de desdobramento no conteúdo específico bactérias. Tal conteúdo específico
não deve ficar limitado à compreensão dada por esse conteúdo estruturante. A exemplo disso,
o trabalho pedagógico deve propor um estudo da classificação das bactérias (organização dos
seres vivos), para então, a partir deste, analisar as funções celulares (mecanismos biológicos),
os processos evolutivos (biodiversidade) desses seres vivos, e a síntese de insulina por
organismos geneticamente modificados (manipulação genética).
CONTEÚDOS BÁSICOS
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da
etapa final do ensino fundamental e para o ensino médio, considerados imprescindíveis para a
formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a
esses conhecimentos é direito do aluno na fase de escolarização em que se encontra e o
trabalho pedagógico com tais conteúdos é responsabilidade do professor. Os conteúdos
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básicos se articulam com os conteúdos estruturantes da Biologia. Conforme as Diretrizes
Curriculares de Educação de Biologia, encontra-se a seguinte organização:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSOrganização dos Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
Classificação dos seres vivos: critérios
taxonômicos
Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento
embriológico
Mecanismos celulares biofísicos e
bioquímicos
Teorias evolutivas.
Transmissão das características
hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações
entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
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AVALIAÇÃO
Ao assumir fundamentos teóricos metodológicos que garantam uma abordagem
critica para o ensino de Biologia, propõe – se um trabalho pedagógico em que se perceba o
processo cognitivo contínuo inacabado, portanto, em construção.
Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino- aprendizagem,
abandona a ideia de que erro e a dúvida constituem obstáculos impostos à continuidade do
processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constitui importantes
elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre
conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá
observação e investigação visando à melhoria do ensino.
Tendo como critérios estabelecidos pelo docente estarão voltados aos conteúdos e
objetivos, pode-se dizer que são as expectativas do que se espera do aluno. E através dos
instrumentos a serem utilizados serão diversificadas, atendendo as diferenças individuais,
como algumas metodologias: pesquisas, provas orais e escritas, objetivas e subjetivas, testes,
observação direta e relatórios das aulas práticas. Desse modo, a avaliação passa a ser
entendida como instrumento e obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da
prática pedagógica para nela intervir e reformular o processo de aprendizagem.
A recuperação de conteúdos será proporcionada através de estudos no decorrer do
processo de ensino - aprendizagem, retomada dos conteúdos e, se necessário aplicação de
novas atividades avaliativas.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Biologia, Curitiba, PR., 2008.
SOARES, JOSÉ L. Dicionário Etimológico e circunstanciado de Biologia. Editora
Scipione.
KRASILCHIK, MYRIAN. Prática de ensino de Biologia. Editora da Universidade de
São Paulo.
TORRES, ELOISA ELENA. Dicionário da Ciência Ambiental. Guia A a Z. Editora
Gaia.
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|AQUINO , JULIO. G. Autoridade e Autonomia da Escola. Alternativas Teóricas e
Práticas . Editora Summus. 1999.
VYGOSTKI. L.S. a formação social da mente. Editora Martins Fontes. São Paulo.
2010.
MARTHO, GILBERTO R. AMABIS, JOSÉ M. Biologia. Biologia das células.
Volume 1, Editora Moderna.
AMABIS, JOSÉ M. Biologia das populações. Volume 3. Editora Moderna.
www.sobiologia.com
www.diaadia.pr.gov.br
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física –Ensino médio
1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É fundamental entender a dialética de desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo
na história e na sociedade brasileira, para que a Educação Física saia de sua condição passiva
de coadjuvante do processo educacional, para ser parte integrante deste, colocando-a em seu
verdadeiro espaço: o de área de conhecimento, tendo como meio para os alunos a sua
formação corporal, habilidades motoras, lazer, esportes, higiene, saúde e principalmente a
convivência do meio social, intelectual, moral e político. Além do avanço tecnológico que
temos hoje, como elemento de apoio, a informática contribui proporcionalmente para o
desenvolvimento da Educação Física.
Considerando o objeto de estudo da Educação Física a Cultura Corporal, por meio
dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras,
A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos
capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais.
A Educação Física teve seu início voltado mais para parte física (corpos saudáveis),
que na verdade visava mais à saúde para o trabalho, tanto que a prática nas escolas se dava
pelo método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir
de 1931, vindo a se consolidar em 1937, que continuou com o mesmo objetivo; um corpo
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robusto para defesa da Pátria e família. As mulheres deveriam desenvolver as suas formas
femininas e às exigências da maternidade futura. Ainda na década de 30 o esporte começou a
se popularizar, confundindo-se com a Educação Física.
Em 1942, com a Lei Orgânica do Ensino Secundário, a Educação Física começou a
valorizar a formação integral da criança.
Em meados de 1980 já se falava na comunidade científica da Educação Física (Era
Progressista) de onde surgiram duas tendências:
- Desenvolvimentista – movimento é o principal meio e fim da Educação Física.
- Construtivista – formação integral (psicomotricidade) incluindo as dimensões
afetivas e cognitivas ao movimento humano.
A Educação Física nunca teve retrocesso, apesar de políticas conflitantes entre os
nossos governantes.
Hoje a Educação Física graças aos professores e pesquisadores, tornou-se uma
tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, avançando para preocupações
pautadas por disciplinas variadas, que permitem o entendimento do corpo em muito de sua
complexidade, ou seja, a Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua
constituição interdisciplinar.
2. OBJETIVOS GERAIS
- Contribuir para formação do cidadão consciente, através do ato educativo,
resultado de um processo de ação dinâmica, onde os alunos exercitam sua criticidade durante
todo o processo
- Integração dos alunos através de atividades extraclasse.
- Estimular o prazer pelas práticas corporais.
Através da educação do corpo em movimento, contribuir para o desenvolvimento de
suas possibilidades de aprendizagem.
- Integrar várias atividades que auxiliem no trabalho de comunicação e expressão
corporal, confecção de materiais recreativos, conteúdos relacionados ao conhecimento do
corpo humano, sua nomenclatura, seu funcionamento e sua capacidade;
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- Compreender e apreciar a Educação Física como meio importante de
desenvolvimento de habilidades motoras, intelectuais, sensoriais, perceptivas, visando a
melhoria da qualidade de vida;
- Dar orientações e condições aos alunos de praticar esportes, ginástica e recreação
para manutenção da saúde e da qualidade de vida;
- Orientar os alunos no conhecimento de todas modalidades esportivas, com regras
oficiais, arbitragens e educação esportiva;
- Orientar os alunos sobre higiene pessoal, alimentação adequada e manutenção da
saúde;
- Realizar torneios interclasses envolvendo todas as equipes ou séries.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe
em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa.
O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade
brasileira, o qual colocou a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem.
Nesse contexto, a Educação Física ganha espaço na escola, uma vez que o físico
disciplinado era exigência da nova ordem em formação.
Em 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de
Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, que dentre outras
conclusões, afirma a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos
preparados para defender a Pátria.
As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no Brasil e a
influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos históricos, dentre eles: a criação do
“Regulamento da Instrução Física Militar” (Método Francês), em 1921; a obrigatoriedade da
prática da ginástica nas instituições de ensino, em 1929; a adoção final do método Francês,
em 1931, no ensino secundário; a criação da Escola de Educação Física do Exército, em 1933,
e a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em
1939.
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No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo
Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, a
Educação Física tornou-se prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada em três
sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no
industrial, e com duração de 30 a 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982 apud
DCE, 2009).
Com o golpe militar de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas
escolas como controle por parte do poder. (TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p.33 apud
DCE, 2009).
A Lei 5692/71, mantém o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas
escolas.
No Paraná, no final da década de 1980 e início de 1990, tiveram início as discussões
para a elaboração do Currículo Básico, fundamentado na pedagogia histórico-crítica.
Em 1990, os avanços teóricos da Educação Física sofrem retrocesso após a discussão
e aprovação da LDB 9394/96 e a apresentação pelo Ministério da Educação (MEC) dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais
acarretou, sobretudo, num esvaziamento próprios da disciplina. Temas como ética, meio
ambiente, saúde e educação sexual tornaram-se prioridade no currículo, em detrimento do
conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela
humanidade, objeto principal da Educação Física.
Em 2003, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná,
propõe um projeto mais amplo de educação e a Educação Física se insere nesse projeto ao
garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas
corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal
mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito,
que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.
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Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam
entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas
dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da
natureza.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
No trabalho pedagógico, o ensino da constituição histórica da materialidade corporal
está organizado pelos fundamentos teóricos da Cultura Corporal e pelos Conteúdos
Estruturantes – Jogos e Brincadeiras, Esporte, Dança, Lutas e Ginástica – que,
tradicionalmente, compõem os currículos escolares da Educação Física e identificam a
disciplina como campo do conhecimento.
Os Conteúdos Estruturantes possibilitam a abordagem pedagógica das diversas
manifestações corporais que foram se constituindo ao longo do desenvolvimento histórico da
humanidade. As discussões e as práticas fundamentadas na Cultura Corporal possibilitam a
problematização de questões importantes para o desenvolvimento crítico do aluno e a
desnaturalização de alguns conceitos como, por exemplo, o de que a competitividade
individualista, dos tempos atuais, é inata ao ser humano. O ser humano é entendido, aqui,
como social, histórico, inacabado e, portanto, em constante transformação. Essa compreensão
exige da Educação Física uma abordagem teórica que contextualize as práticas corporais,
relacionando-as aos interesses políticos, econômicos, sociais e culturais que as constituíram.
Na sociedade capitalista, as práticas corporais têm a função de preparar o futuro trabalhador
para o mercado de trabalho. Assim, a competição e superação de dificuldades baseiam-se no
princípio da individualidade. A organização coletiva e solidária é relegada a um segundo
plano.
Cada um dos Conteúdos Estruturantes será tratado sob uma abordagem que
contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos, históricos,
sociais, econômicos, culturais, bem como elementos de subjetividade representados na
valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica
e autônoma. Os Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na Educação
Básica são os seguintes:
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Esporte: Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas
esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devendo ser por ações cotidianas na rede
pública de ensino. Nesse sentido, a prática pedagógica da Educação física não deve limitar-se
ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas,
destrezas, motoras, táticas de jogo e regras;
Jogos e Brincadeiras: Os Jogos e brincadeiras são pensados de maneira
complementar, mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como Conteúdo
Estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a
interpretação da realidade. No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos
aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os próprios estabelecidos pelo grupo;
Ginástica: Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as
possibilidades de seu corpo. O objeto de ensino desse conteúdo deve ser as diferentes formas
de representação das ginásticas;
·Lutas: Da mesma forma que os demais Conteúdos Estruturantes, as Lutas devem
fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das mais variadas formas de conhecimento
da cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar esse
conteúdo, deve-se valorizar conhecimentos que permitam identificar valores culturais ,
conforme o tempo e o lugar onde elas foram ou são praticadas;
Dança: A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo
e suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concretizem em
diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças
de rua, danças clássicas entre outras.
8. CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Recorte
histórico delimitando
tempos e espaços.
Organizar e
vivenciar atividades
esportivas, trabalhando
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Esporte Coletivos
Individuais
Radicais
Analisar a
possível relação entre o
Esporte de rendimento
X qualidade de vida.
Análise dos
diferentes esportes no
contexto social e
econômico.
Estudar as
regras oficiais e sistemas
táticos.
Organização de
campeonatos, torneios,
elaboração de Súmulas e
montagem de tabelas, de
acordo com os sistemas
diferenciados de disputa
(eliminatória simples,
dupla, entre outros).
Análise de
jogos esportivos e
confecção de Scalt.
Provocar uma
reflexão acerca do
conhecimento popular X
conhecimento científico
sobre o fenômeno
Esporte.
Discutir e
analisar o Esporte nos
seus diferenciados
com construção de tabelas,
arbitragens, súmulas e as
diferentes noções de
preenchimento.
Apropriação
acerca das diferenças entre
esporte da escola, o
esporte de rendimento e a
relação entre esporte e
lazer.
Compreender a
função social do esporte.
Reconhecer a
influência da mídia, da
ciência e da indústria
cultural no esporte.
Compreender as
questões sobre o doping,
recursos ergogênicos
utilizados e questões
relacionadas a nutrição.
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aspectos:
• enquanto
meio de Lazer.
• sua função
social.
• sua relação
com a mídia.
• relação com a
ciência.
• doping e
recursos ergogênicos e
esporte alto rendimento.
• nutrição,
saúde e prática
esportiva.
Analisar a
apropriação do Esporte
pela Indústria Cultural.
Jogos e brincadeiras -Jogos de
tabuleiro
-Jogos
dramáticos
-Jogos
cooperativos
Analisar a
apropriação dos Jogos
pela Indústria Cultural.
Organização de
eventos.
Analisar os
jogos e brincadeiras e
suas possibilidades de
fruição nos espaços e
tempos de lazer.
Recorte
histórico delimitando
tempo e espaço.
Reconhecer a
apropriação dos jogos pela
indústria cultural,
buscando alternativas de
superação.
Organizar
atividades e dinâmicas de
grupos que possibilitem
aproximação e considerem
individualidades.
Possibilitar o Conhecer os
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Dança -Danças
folclóricas
-Danças de salão
-Danças de rua
estudo sobre a Dança
relacionada a expressão
corporal e a diversidade
de culturas.
Analisar e
vivenciar atividades que
representem a
diversidade da dança e
seus diferenciados
ritmos.
Compreender a
dança como mais uma
possibilidade de
dramatização e
expressão corporal.
Estimular a
interpretação e criação
coreográfica.
Provocar a
reflexão acerca da
apropriação da Dança
pela Indústria Cultural.
Organização de
Festival de Dança.
diferentes passos,
posturas, conduções,
formas de deslocamento,
entre outros
Reconhecer e
aprofundar as diferentes
formas de ritmos e
expressões culturais, por
meio da dança.
Discutir e
argumentar sobre
apropriação das danças
pela indústria cultural.
Criação e
apresentação de
coreografias
Ginástica -Ginástica
Analisar a
função social da
ginástica.
Apresentar e
vivenciar os
fundamentos da
ginástica.
Pesquisar a
Analisar a função
social da ginástica.
Apresentar e
vivenciar os fundamentos
da ginástica.
Pesquisar a
interferência da Ginástica
no mundo do trabalho (ex.
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artística /
olímpica
-Ginástica de
Condicionamento
Físico
-Ginástica geral
interferência da
Ginástica no mundo do
trabalho (ex. laboral).
Estudar a
relação entre a Ginástica
X sedentarismo e
qualidade de vida.
Por meio de
pesquisas, debates e
vivências práticas,
estudar a relação da
ginástica com: tecido
muscular, resistência
muscular, diferença
entre resistência e força;
tipos de força; fontes
energéticas, frequência
cardíaca, fonte
metabólica, gasto
energético, composição
corporal, desvios
posturais, LER, DORT,
compreensão cultural
acerca do corpo,
apropriação da Ginástica
pela Indústria Cultural
entre outros.
Analisar os
diferentes métodos de
avaliação e estilos de
testes físicos, assim
laboral).
Estudar a relação
entre a Ginástica X
sedentarismo e qualidade
de vida.
Por meio de
pesquisas, debates e
vivências práticas, estudar
a relação da ginástica
com: tecido muscular,
resistência muscular,
diferença entre resistência
e força; tipos de força;
fontes energéticas,
frequência cardíaca, fonte
metabólica, gasto
energético, composição
corporal, desvios
posturais, LER, DORT,
compreensão cultural
acerca do corpo,
apropriação da Ginástica
pela Indústria Cultural
entre outros.
Analisar os
diferentes métodos de
avaliação e estilos de
testes físicos, assim como
a sistematização e
planejamento de treinos.
Organização de
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como a sistematização e
planejamento de treinos.
Organização de
festival de ginástica.
festival de ginástica.
Lutas -Lutas com
aproximação
-Lutas que
mantêm à
distancia
-Lutas com
instrumento
mediador
Capoeira
Pesquisar,
estudar e vivenciar o
histórico, filosofia,
características das
diferentes artes marciais,
técnicas, táticas/
estratégias, apropriação
da Luta pela Indústria
Cultural, entre outros.
Analisar e
discutir a diferença entre
Lutas x Artes Marciais.
Estudar o
histórico da capoeira, a
diferença de
classificação e estilos da
capoeira enquanto
jogo/luta/dança,
musicalização e ritmo,
ginga, confecção de
instrumentos,
movimentação, roda etc.
Conhecer os
aspectos históricos,
filosóficos e as
características das
diferentes manifestações
das lutas.
Compreender a
diferença entre lutas e
artes marciais, assim como
a apropriação das lutas
pela indústria cultural.
Apropriar-se dos
conhecimentos acerca da
capoeira como:
diferenciação da mesma
enquanto jogo/dança/luta,
seus instrumentos
musicais e movimentos
básicos.
Conhecer os
diferentes ritmos, golpes,
posturas, conduções,
formas de deslocamento,
entre outros.
Organizar um
festival de demonstração,
no qual os alunos
apresentem os diferentes
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tipos de golpes.
Este é o quadro de conteúdos, sistematizado a partir das discussões realizadas com
todos os professores do Estado do Paraná nos eventos de formação continuada ocorridos ao
longo de 2007 e 2008 ( DEB Itinerante ).
Neste quadro também indica como os conteúdos básicos se articulam com os
conceitos estruturantes da disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológico devem
receber e finalmente, a que expectativas de aprendizagens são atrelados. Portanto, as
Diretrizes Curriculares fundamentam a seriação/ sequências/ de conteúdos básicos e sua
leitura atenta aprofundada é imprescindível para a compreensão do quadro.
No Plano de trabalho do Docente, os Conteúdos Básicos terão abordagens diversas a
depender dos funcionamentos que recebem de cada Conteúdos Estruturantes. Quando
necessário, serão desdobrados em Conteúdos Específicos sempre considerando o
aprofundamento a ser observado para a série e etapa de ensino.
O plano é o lugar de criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão
abordagens contextualizadas histórica, social, social, politicamente, de modo que façam
sentido para os alunos das diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo
com sua formação cidadã.
AVALIAÇÃO
Falar de avaliação em Educação Física significa reconhecer a insuficiência das
discussões e teorizações sobre esse tema no âmbito desta disciplina curricular no Brasil
(COLETIVO DE AUTORES, 1992). No entanto, mesmo diante dessa realidade, é necessário
assumir o compromisso pela busca constante de novas ferramentas estratégias metodológicas
que sirvam para garantir maior coerência com o par dialético objetivos-avaliação. Isto é,
pensar formas de avaliar que sejam coerentes com os objetivos inicialmente definidos.
Diante das discussões desenvolvidas nestas Diretrizes, é necessário entender que a
avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da esportivização,
desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a
compreensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.
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Tradicionalmente, a avaliação em Educação Física tem priorizado os aspectos
quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, em gestos técnicos, destrezas motoras e
qualidades físicas, visando principalmente à seleção e à classificação dos alunos.
Os professores, historicamente, praticam a verificação e não a avaliação, sobretudo
porque a aferição da aprendizagem escolar tem sido feita, na maioria das vezes, para
classificar os alunos em aprovados e reprovados. Chega-se à conclusão de que, mesmo
havendo ocasiões em que se de em oportunidades para os alunos se recuperarem, a
preocupação recai em rever os conteúdos programáticos para recuperar a nota (LUCKESI,
1995).
A Educação Física, a partir da referência positivista e da esportivização, procurou
distinguir os melhores, mais habilidosos, daqueles piores, que não apresentavam a habilidade
esperada, tudo isso considerando o entendimento do professor sobre o que seria certo ou
errado. Essa concepção chegou ao ápice quando alguns professores de Educação Física se
apropriaram de testes padronizados para selecionar estudantes das escolas públicas para
comporem um grupo de “atletas”. Nessa perspectiva, a avaliação era, e por muitas vezes
continua a ser, aplicada como verificação físico-motora do rendimento dos alunos-atletas.
Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e
Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação começou a
ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias que priorizam
testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e seletivos. Esses estudos
têm conduzido os professores à reflexão e ao aprofundamento, buscando novas formas de
compreensão dos seus significados no contexto escolar.
É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então desenvolvidas
nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a avaliação
no contexto escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as
práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o
conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse processo.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da
escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito,
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os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas
pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos
e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções
para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de
participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o
processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisar o
trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o
objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda
superem as dificuldades constatadas.
No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar
conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos,
problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao
professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos
sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo
em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.
No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à
apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que
evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos
expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre
determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos
objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
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Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos,
uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas,
dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é
fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos se expressarem sobre aquilo
que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível
utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e
possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar- se de
outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-
simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico24,
entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares, cuja
finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa
situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.
As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de
Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os
alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como
referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada
à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as
discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como
algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIAS
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1992.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
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PARANÁ/SEED. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Curitiba, 2005.
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arquétipo da felicidade. Campinas, São Paulo: Autores Associados: Florianópolis: Editora da
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SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia - Ensino Médio
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Esta PPC de Filosofia apresenta JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA, DIMENSÕES
HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO, DIMENSÕES HISTÓRICAS DA
FILOSOFIA NO BRASIL, IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA em 6 páginas. Sugerimos que
todos estes itens sejam condensados para menos páginas e que a re-escrita do texto seja menos
literal em relação aos documentos consultados já que em diversos momentos faz referência à
EJA apesar de que o estabelecimento não oferta esta modalidade.
Pode-se acrescentar ao texto, depois de condensado, a justificativa doconhecimento
da Filosofia como importante saber escolar no contexto do C.E. Dulce de Souza Carvalho.
2) Conteúdos Estruturantes/ Conteúdos Básicos da disciplina
Os Conteúdos Estruturantes e seus respectivos básicos são o segundo item na
organização da PPC
- É necessário fazer a seriação para as 3 séries sendo que: 1ª Série MITO E
FILOSOFIA e TEORIA DO CONHECIMENTO com seus respectivos conteúdos básicos; 2ª
Série ÉTICA e FILOSOFIA POLÍTICA com seus respectivos conteúdos básicos; 3ª Série
FILOSOFIA DA CIÊNCIA e ESTÉTICA com seus respectivos conteúdos básicos;
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS - ENSINO MÉDIO - DISCIPLINA FILOSOFIA
Justificativa
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente reúne
grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos estudantes. Seja no campo de
política, da ética, da ciência, seja no campo da arte, os conhecimentos filosóficos estão
presentes, mesmo que inconscientemente, no modo e no sentido segundo no qual as pessoas
interagem com o mundo. O grande problema se encontra, contudo, no fato de que as teses, as
doutrinas, os argumentos filosóficos se caracterizam por uma validade tácita, isto é, eles
influenciam as perspectivas dos estudantes sem que estes estejam conscientes disso. Para citar
um exemplo, o conceito de liberdade vigente em nossa circunstância histórica é
profundamente marcado pelas teorias liberais dos séculos XVII e XVIII. Quando a mídia, os
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políticos e as pessoas em geral falam sobre a liberdade, suas posições são orientadas pelas
discussões realizadas por Locke, Hobbes, Rousseau, etc.; muito embora, na maior parte das
vezes, não tenham conhecimento e leitura das obras desses autores. Este paradoxo funda-se no
fato de que nossas instituições e nossos comportamentos foram construídos ao longo da
história em sintonia com as teorias e os pensamentos dos filósofos. As pessoas educadas num
contexto já determinado incorporam perspectivas específicas e, ingenuamente, acreditam que
elas são únicas e nunca foram ou serão diferentes do que são. Eis a validade tácita que
caracteriza as teses, as doutrinas e os argumentos filosóficos.
Contudo, existem concepções filosóficas diversas, cabe a cada professor o desafio
constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e fala. Identifica-se o local onde se
pensa e fala a partir do resgate histórico da disciplina e da militância por sua inclusão e
permanência na escola. Ensinar Filosofia no Ensino Médio, no Paraná, no Brasil, na América
Latina, não é o mesmo que ensiná- la em outro lugar. Isso exige do professor claro
posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das questões históricas atuais que lhes
são colocadas como cidadãos de um país. Nesse sentido, é preciso levar em conta as
contradições próprias da nossa sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente,
rica e explorada, consciente e alienada.
Ao pensar o ensino de Filosofia, as Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino
Médio, que norteiam este documento, fazem ver, a partir da compreensão expressa por Appel
(1999), que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos democráticos e não há como
atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar a democracia quando se perde o
direito de pensar, a capacidade de discernimento e o uso autônomo da razão.
Fundamentos Teórico Metodológicos
A fundamentação teórico-metodológica desta Proposta Pedagógica Curricular está
pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do Paraná. As
Diretrizes Curriculares de Filosofia concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e
criação de conceitos.
Nesse sentido, a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes a
possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas
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particularidades e especializações. Segundo as Diretrizes Curriculares de Filosofia, o
estudante precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que
busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a
experiência humana.
Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a Filosofia
pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da
linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos,
estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a contribuir. Seus
esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados no decorrer de sua
longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras e criativas que
desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações. Por isso, permanecem atuais.
Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática,
capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo
contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Ao deparar-se com os
problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar,
discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente
de que não há conceito simples.
Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por
eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que disponha de todos os
componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é ao menos duplo ou triplo e remete
a um problema ou a problemas sem os quais não teria sentido, e que só podem ser isolados ou
compreendidos na medida de sua solução.
Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a história se
desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros planos. Os
conceitos jamais são criados do nada. Em cada um deles há, no mais das vezes, pedaços ou
componentes vindos de outros que respondiam a outros problemas e supunham outros planos
em momentos históricos diversos. Cada conceito opera um novo corte, assume novos
contornos, deve ser reativado ou recortado. É o devir do conceito.
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Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se pela
inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por um ponto
de sobrevoo absoluto, à velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI, 1992, p. 33).
Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizem-se. Nesse sentido,
“um filósofo não pára de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudá- los” (DELEUZE,
GUATTARI, 1992, p. 34). A cada momento, ele está preocupado com questões distintas e
problemas específicos. O conceito criado a partir dessas circunstâncias se identifica às
particularidades de cada situação filosófica e pode, assim, reorganizar seus componentes ou
criar novos.
Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para que o
estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de que consiga à sua maneira
também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.
O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do
estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da
investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos.
Ao ensinar Filosofia no Ensino Médio por blocos o professor deve pensar a
distribuição do conteúdo em função de uma outra perspectiva de tempo, ou seja, de uma aula
geminada (duas aulas juntas) muito embora, tenha a mesma carga horária, ou ainda, o mesmo
numero de horas, porém concentrada em um bloco semestral. O conteúdo é o mesmo que
seria trabalhado no Ensino Médio anual, ou seja, o professor ao invés de ter duas aulas por
semana num total de sessenta (60) aulas anuais, terá duas aulas consecutivas e uma terceira
aula em outro dia da semana perfazendo as sessenta horas em um semestre e não em um ano.
Poderá acontecer que pelo uso de sua autonomia algumas escolas escolham colocar
três aulas em um único dia, ou ainda uma em cada dia da semana, o que não aconselhamos
por entender que isso pode sobrecarregar tanto o professor como o aluno e/ou fragmentar o
trabalho. Por outro lado, quando o professor possui apenas uma aula por dia, levando em
conta o tempo que gasta com a chamada e outras funções o desenvolvimento do conteúdo e a
aplicação de atividades e avaliações ficam limitadas a um espaço de tempo que restringe a
extensão do processo de ensino e aprendizagem.
Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar o tempo
que se tem com os educandos no ensino médio em blocos com o objetivo de aprofundar o
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textos estudados, podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que
poderia dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.
As aulas geminadas do ensino médio em bloco ainda contribuem na efetivação das
relações interdisciplinares, pois o professor com duas aulas aglutinadas tem a possibilidade de
recorrer aos conteúdos e conhecimentos de disciplinas que estejam próximas do conteúdo que
está desenvolvendo.
A relação interdisciplinar não é um invenção ocasional, muitas vezes quando o
professor de Filosofia está trabalhando um conceito ou o pensamento de um filósofo, para
contextualizar o momento sócio-econômico e as circunstâncias em que tal pensamento
ocorreu ele se utiliza da linguagem historiográfica e de conteúdos e metodologias próprios da
disciplina de história. Ao trabalhar a passagem do mito ao logos (Filosofia), por exemplo,
recorremos a disciplina de Língua Portuguesa e da linguística no intuito de compreender a
estrutura do pensamento mitológico.
Ao trabalhar com o conteúdo de estética pode-se explorar a relação interdisciplinar
com a disciplina de arte pois muitos de seus conteúdos são correlatos e abrem margem para
que o professor recorra a textos, imagens, vídeos e discussões que configuram uma relação
muito íntima com o trabalho que o professor de arte executa enquanto conceito em sua
disciplina.
São múltiplas as possibilidades de desenvolvimento das relações interdisciplinares,
cabe ao professor dentro de sua especialização, de suas leituras e principalmente de acordo
com o conteúdo e com o texto que está trabalhando perceber em que medida pode explorar
conhecimentos de outras disciplinas.
Seriação/Carga horária
1º ano
Conteúdo
Básico
Especificidade da abordagem na série h/a
Saber mítico Estrutura do pensamento mítico
Características do Mito
Saber
Filosófico
Estrutura do pensamento filosófico pré-
socrático
240
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Características do pensamento filosófico pré-
socrático
Relação
entre Mito e Filosofia
Diferenças e semelhanças entre o mito e a
filosofia pré-socrática
Atualidade
do Mito
A presença do discurso mítico nos filmes e na
cultura moderna
O que é a
Filosofia?
Principais características da filosofia:
racionalidade, conceito e explicitação.
Possibilidad
e do conhecimento
Diferenças entre o relativismo de Protágoras e
a perspectiva epistemológica de Platão.
Formas de
conhecimento
Ceticismo
Dogmatismo
Racionalismo
Empirismo
O problema
da verdade
Verdade como correspondência
Verdade como revelação
Verdade como convenção
A questão do
método
Diferenças entre método dedutivo e indutivo
As regras do método cartesiano
Conhecimen
to e lógica.
Silogismo
Falácias
Retórica
2º ano
Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na
série
h/a
Ética e Moral Origens históricas da moral ocidental
Diferenças entre moral e ética
Pluralidade ética Diferentes concepções:
241
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eudaimonista, hedonista, cristã, liberal,
niilista, etc.
Ética e Violência O problema da alteridade
O problema das virtudes
Razão, desejo e
vontade
O conflito entre alma racional e alma
irracional em Platão e Aristóteles
Amizade
Liberdade
Liberdade: autonomia
do sujeito e a necessidade das
normas
Conceitos de liberdade
Livre-arbítrio
Liberdade e cidadania
Relações entre
comunidade e poder
Estado e violência
Os conceitos de Virtù e fortuna em
Maquiavel
Liberdade e igualdade
política
Conceito de Isonomia e Iségoria
Liberdade e liberalidade
Política e ideologia Liberalismo
Republicanismo
Socialismo
Marxismo
Esfera pública e
privada
Conceito de esfera pública
Conceito de esfera privada
Condições de instauração do espaço
público
Cidadania formal e/ou
participativa.
A crise da representação
A questão da legitimidade da
democracia participativa
Direitos e deveres
3º Ano
242
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Conteúdo Básico Especificidade da abordagem na série h/a
Concepções de
ciência
O que é ciência?
Concepção antiga e moderna de ciência
A questão do
método científico
O método dedutivo e indutivo
Falseabilidade empírica
Ruptura epistemológica
Contribuições e
limites da ciência
Ciência e sociedade
Paradigmas científicos
Ciência e ideologia Alienação
Politica e ciência
Ciência e ética Bioética
A ciência e as suas consequências sociais
Ciência e senso comum
Natureza da arte Historia da arte
Concepções de arte
Finalidade da arte
Filosofia e arte Baumgarten e a crítica do gosto
Kant e a estética transcendental
Kant e Crítica da faculdade do juízo
Categorias estéticas Feio, belo, sublime, trágico, cômico,
grotesco, gosto, etc
Estética e sociedade. O belo e as formas de arte
Utilidade da arte
Crítica do gosto
Avaliação
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua
função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância
individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante
assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a
examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.
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Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que
deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão
com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de
pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o
educador pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou medir.
O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois, [...] a atividade filosófica do
mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto quer dizer também fazê-lo responsável.
Nisto reside à fecundidade, a atividade de “produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de
outro, que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre,
que lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que
queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).
Dessa forma, ao avaliar, no Ensino médio por blocos o professor terá a possibilidade
de aplicar um instrumento avaliativo na sequencia da investigação, e a criação de conceitos
ocorrerá sem a fragmentação das aulas, pois sendo as aulas geminadas o professor terá mais
tempo pra aprofundar o conteúdo. È importante salientar que o docente deve ter respeito pelas
posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a
capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio por
blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:
• qual discurso tinha antes;
• qual conceito trabalhou;
• qual discurso tem após;
• qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio
da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com
isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
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médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
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LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;
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DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no
Brasil. Disponível em: <www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.> Acessado em 03-05-
2006.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física – Ensino Médio
Apresentação
A disciplina de física está vinculada à uma ciência de referência – a Física –, ciência
cujo corpo teórico se apresenta na forma de princípios, leis, conceitos, definições e ideias, os
quais não só sustentam a teoria, mas são fundamentais para compreendê-las, tendo como
objeto de estudo o universo e toda sua complexidade.
Este quadro teórico, embora ainda em construção, possível respeitável consistência
teórica e representa um empreendimento humano que teve início quando o homem, pela
contemplação, buscou compreender e descrever os fenômenos naturais e, hoje, permite
compreender desde um simples caminhar até o comportamento de galáxias próximas ou
distantes, e abrange desde a estrutura mais elementar da matéria até a busca de uma origem
para o universo.
Desta forma, esta Proposta Pedagógica Curricular parte dos conteúdos estruturantes
apontados pelas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica de Física (DCE-física), visto
que eles foram considerados a partir da história da evolução das ideias e conceitos em física
e, representam grandes sistematizações que compõem aquele quadro teórico.
O pressuposto teórico norteador desta proposta é “que o conhecimento científico é
uma construção humana com significado histórico e social” (DCE-física, 2008, p. 50).
Portanto, potencializa-se um enfoque conceitual, pois entende-se que essa cultura científica é
necessária para as práticas sociais contemporâneas, e contribui para a compreensão dos
sujeitos quanto aos mecanismos sociais nos quais a escola está inserida, o reconhecimento do
que é científico de fato e, utilizar-se desse conhecimento em suas vidas naquilo que lhes for
favorável (DCE-física ) .
Mas também, compreender e questionar a ciência quanto aos seus métodos, os
limites dos seus modelos e de suas possibilidades, enfim, contribuir, em conjunto com as
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outras disciplinas, para a formação do sujeito crítico ao considerar a não-neutralidade da
produção científica, suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais (DCE-física, p.
50).
Assim, buscou-se uma seleção de conteúdos que oportunize aos estudantes a
formação de uma ideia de ciência que o capacite a atuar no seu meio e na sociedade, mas
também que seja capaz de questionar e se auto questionar, diante dos fatos científicos. Esses
conteúdos (Tabela 1) são básicos, isto é, fundamentais para a compreensão de cada
estruturante, portanto, do quadro teórico da física.
1 a série -
Os conteúdos estruturantes são, geralmente, interdependentes e inter relacionados.
Como campo de pesquisa teórico o estudo dos movimentos – gravitação e leis do movimento
– constitui-se na primeira grande sistematização da Física, no século XVII, e teve o mérito de
juntar céu e terra sob as mesmas leis, constituindo-se na concretização de um modelo de
ciência que passaria a ser “o modelo” de formulação das teorias físicas até, pelo menos, o
final do século XIX. É neste contexto, por exemplo, que surge o conceito de espaço em
substituição ao conceito aristotélico de lugar e, o universo passaria a ser infinito, com
profundas reflexões sócio-culturais, especialmente nas artes.
Nesta proposta, propõe-se começar o estudo dos conteúdos físicos com a gravitação.
Para isso, pretende-se localizar o estudante no contexto social, econômico e cultural no qual
evolui as ideias a respeito do universo e se formalizou na Lei da Gravitação Universal de
Newton. Pretende-se destacar, através da História da Física, as fases fundamentais para a
construção de uma cosmovisão científica, através de exemplos da história da física, como por
exemplo, o surgimento do que se convencionou chamar de método científico a partir da
síntese de Galileu, o qual combinou o empírico com a matemática e permitiu a Newton
formular as leis do movimento; o conceito de força que toma materialidade a partir da 2a Lei
de Newton.
Nesta abordagem, impossível separar as discussões à respeito de inércia que
culminou com a formulação da 1a Lei de Newton. A separação apresentada na tabela 1 é um
referencial para administração do tempo em cada bloco (semestre), do ponto de vista didático-
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metodológico os conteúdos estão relacionados uns aos outros. Assim, no contexto de uma sala
de aula, as discussões aparecerão em conjunto, conforme tabela 2 (ANEXO A).
Na sequência, trabalha-se a quantidade de movimento e a sua conservação e, após
desenvolvido a ideia de movimento aos pares, a 3a Lei de Newton. A partir daí, desenvolve-se
a ideia de força resultante (2a Lei de Newton), como algo externo ao corpo. De posse
do quadro teórico do estudo dos movimentos é possível partir para aplicações deste
conhecimento, inicialmente em situações cotidianas e, em seguida passando para questões
mais abstratas como por exemplo, as decomposições de força em situações que apliquem as
leis de Newton (sistema com polias, sistema massa-mola, etc).
Estas propostas para o bloco de conteúdos pretende que o estudante formule uma
visão da Física e de seus métodos de produção de conhecimento, e as influências desse
modelo para a termodinâmica e o eletromagnetismo. Aqui, volta-se para a história da
evolução do pensamento físico como caminho metodológico para se alcançar tal objetivo.
2 a série
No início do século XVIII, a invenção das máquinas térmicas permitiu retirar água
das profundezas das minas de carvão, um problema enfrentado pelas mineradoras, contribuiu
para a supremacia tecnológica da Inglaterra, desta época. Até o final do século XVIII,
melhorias efetuadas por engenheiros permitiu dobrar o rendimento das máquinas. No entanto,
“outros avanços só seriam possíveis com uma melhor compreensão dos processos térmicos
envolvidos” (QUADROS, 1996).
Esses fatos, são suficientes para mostrar que a produção científica não é
independente do contexto socio-econômico do qual ela faz parte, e justificam iniciar o estudo
de energia situando o estudante no ambiente econômico, cultural e científico do final do
século XVII e início do século XVIII, época em que a termodinâmica evolui.
Toma-se, assim, a história das máquinas térmicas para discutir a termodinâmica,
formalizada em suas leis. Neste processo, pretende-se chegar ao princípio da conservação de
energia e a ideia de calor como energia. A partir desse ponto, é possível estabelecer as estritas
relações da termodinâmica com o estudo dos movimentos – História da Física: evolução do
conceito de calor –, através do conceito de trabalho, e a conservação da energia mecânica.
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A termodinâmica, que lida com os fenômenos em que comparecem o calor e a
temperatura, preocupa-se apenas com as poucas variáveis visíveis do mundo macroscópico:
pressão, volume, energia interna, número de moles (QUADROS, 1996). Por isso,
inicialmente, caso os estudantes não possuem esse conhecimento, propõe-se o trabalho com
essas variáveis para subsidiar o estudante para o entendimento das discussões. Da mesma
forma, a expansão e contração gasosa e o modelo de gases ideais. Retoma-se esses conteúdos
no 2o bloco, na formalização da 2a Lei da Termodinâmica e, a teoria cinética dos gases.
A aparente não conservação da energia nos processos irreversíveis suscita novas
discussões levando a 2a Lei da Termodinâmica, e permite discutir o conceito de potência e
rendimento nas máquinas térmicas e outros sistemas físicos. Ainda, conduz ao conceito de
entropia.
Na sequência, apresenta-se o modelo da Teoria Cinética dos Gases, a qual faz a
relação entre o comportamento microscópico da matéria e as propriedades macroscópicas que
ela apresenta, o que resultou numa releitura. Este modelo surge de uma retomada ao trabalho
de Bernoulli devido às dificuldades com as teorias existentes do calor, por exemplo, o
calórico, e cujo problema foi resolvido por Maxwell. O trabalho de Bootzmann e Gibbs
permite associar a entropia e desordem, através da mecânica estatística, a qual entende o
comportamento macroscópico da matéria a partir de seu comportamento microscópico.
Encerra-se as discussões deste 2o BLOCO com Lei Zero da Termodinâmica, as
escalas termodinâmicas e, a partir da noção de entropia a necessidade do Zero Absoluto.
3 a série
Antigas perguntas (por exemplo, Do que é feita a matéria e o que a mantém estável?)
são ressuscitadas no final do século XIX e início do século XX com o conhecimento da
estrutura da matéria, em especial o átomo. Estas discussões fazem parte do contexto do
eletromagnetismo, através do conceito de carga elétrica, e, por isso, propõe-se o início do
eletromagnetismo através deste conceito, visto que ele é fundamental para as discussões neste
campo teórico da física.
Conforme já dissemos, os conteúdos estruturantes podem aparecer interdependentes
e interelacionados. No final do século XIX a mecânica newtoniana ainda gozava de grande
prestígio frente a comunidade científica, buscava-se então adaptar o eletromagnetismo a este
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modelo. No entanto, algumas haviam muitas dúvidas (por exemplo, o provável colapso do
átomo), cujas discussões teóricas resultaram na síntese de Maxwell, o qual instituiu o conceito
de campo, um ente inseparável da carga.
O conceito de campo é fundamental para entender a teoria eletromagnética de
Maxwell e, embora separados na Tabela 1, propõe-se discuti-lo no conjunto com as Leis de
Maxwell, analisando a teoria através da História da Física. O princípio da Conservação da
Energia é retomada com as Leis de Maxwell, assim como, as ideias de trabalho e potência, e
a força eletromagnética.
Propõe-se estudar a luz no contexto do eletromagnetismo, porque, a partir dos
trabalhos de Maxwell, ela foi entendida como uma onda eletromagnética.
Faz-se então, uma retomada de todos os campos de força descrevendo os fenômenos
físicos através das interações fundamentais. Além de uma releitura do quadro teórico já
trabalhado, este procedimento possibilita trabalhar a constituição da matéria a partir de seus
constituintes mais fundamentais.
-METODOLOGIA
- A ciência é uma produção cultural humana , sujeita ao contexto cultural de cada
época . – São três os conteúdos estruturantes : movimento, Termodinâmica,
Eletromagnetismo , representam teorias unificadoras da Física .
- Conceitos fundamentais dentro de cada teoria ( status de entidade física ) .
- O conjunto teórico e a visão de mundo dela decorrente da ( Física clássica ) .
- A revisão do quadro teórico , o nascimento do conceito de campo , o surgimento da
teoria da relatividade , e a nova visão do mundo .
- Se todo conhecimento se processa contra um conhecimento anterior , então é
preciso considerar o conhecimento prévio dos estudantes , porém contextualizando – os . O
importante é que eles aprendam que o conhecimento que eles trazem não é definitivo , não
constitui numa verdade pronta e acabada .
- O professor deve criar situações de ensino que propiciem uma alternativa para
que o aluno possa apropriar-se do conhecimento científico . .
- Considerar o conhecimento prévio dos estudantes e a diversidade presente em
uma sala de aula ,
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- A realidade cientifica constitui-se numa construção e não num mundo dado . O
conhecimento cientifico rompe com o real e imediato , palpável, tocável, visível ,
- Em sala de aula a mediação do professor não é aleatória , más através do
conhecimento físico .
– A linguagem matemática é uma ferramenta para a Física , mas não pode ser
considerado um pré requisito para aprender física .
–
- Conteúdos obrigatórios.-
-História do Paraná ( Lei n° 13.381/01 ), história e cultura afro-brasileira , africana e
indígena/ equipe, multidisciplinar ( Lei n° 10.639/03 e n° 11.645/08 ), música ( Lei
11.769/08) prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental,
educação fiscal, enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente ( Lf n° 11.525/07,
educação tributária Dec. N° 1.143/99, Portaria n° 413/02, educação ambiental Lf n°
9.795/99., Agenda 21 Escolar . Os conteúdos serão abordados através de palestras , pesquisas,
filmes, debates, simpósios, com o apoio de profissionais capacitados nessas áreas , e todos
recursos disponíveis junto a equipe pedagógica , multidisciplinar, enfim envolver a
comunidade escolar , pois os problemas que tratam essas áreas são de grande relevância
para a sociedade .
- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES . ( 1º ano )
– Movimento
-CONTEÚDOS BÁSICOS .
-Momentun e inércia.
- Conservação da quantidade de movimento.
- Variação da quantidade de movimento ( impulso ) .
- 2ª Lei de Newton .
- 3ª Lei de Newton ( condições de equilíbrio ) .
- Energia e o Princípio da Conservação da energia .
- Gravitação Universal .
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- CONTEÚDO ESTRUTURANTE ( 2º ano )
– Termodinâmica .
- CONTEÚDOS BÁSICOS
- Leis da Termodinâmica .
- Lei zero da termodinâmica .
- 1ª Lei da termodinâmica .
- 2ª Lei da termodinâmica .
- CONTEÚDO ESTRUTURANTE ( 3 ano ) .
– Eletromagnetismo .
- CONTEÚDOS BÁSICOS .
- Carga, corrente elétrica , campo elétrico .
- Ondas eletromagnéticas .
- Força eletromagnética .
- Equações de Maxwell , lei de Gauss para a eletrostática .
- Lei de Coulomb .
- Lei de Ampere .
- Lei de Faraday .
– A natureza da luz e suas propriedades .
- AVALIAÇÃO
– Observação e relato dos fenômenos naturais de acordo com a realidade do
aluno . Deve colaborar para que o aluno observe e descreva os fenômenos que ocorrem na
natureza de ordem Física ( Mecânica , eletricidade, termodinâmica , etc . ) . Avaliar em
Física é verificar se o aluno compreendeu as leis da Física suas aplicações e implicações
no cotidiano , e utilizá-las na resolução de problemas e entender a relação da ciência
Física e as tecnologias utilizadas atualmente .
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- Instrumentos .-
- Interpretação de textos científicos, artigos, revistas, filmes, documentários
relacionados ao conteúdos estudados.
- Pesquisas bibliográficas.
- Apresentação trabalhos TV multimídia ( Pendrive ) .
- Produção de experimentos .
- Relatórios .
– Participação .
- CRITÉRIOS .-
- Será realizada através de avaliações escritas, testes, teoria, cálculos, trabalhos de
pesquisas bibliográficas, experimentos. Por exemplo os trabalhos de pesquisas terão valor de
2,0 pontos, participação nas aulas e realização de atividade propostas 1,0 ponto, avaliação
2,0 pontos perfazendo ao final de cada bimestre 5,0 pontos . Esses critérios poderão ser
modificados de acordo com as normas pedagógicas da escola e a ( LDB).
-. Recuperação de estudos.- Será realizada concomitantemente com a retomada dos
conteúdos necessários para aprendizagem dos alunos.
– REFERÊNCIAS
- Diretrizes curriculares para o ensino de Física .
- Grupo de Reelaboração do Ensino de Física ( GREF ) .
- Ramalho Junior , Francisco . Et. Al . Os Fundamentos da Física – Edt moderna .
- José Luis Sampaio, Caio Sergio Calçada, Universo da Física vol . 1,2,3 .
-Bonjorno, José Roberto . Física , Termologia, Ondulatória, Óptica , edt.- FTD .
-Física de Gaspar Alberto - volume único – Editora Ática .
- Física em Contexto – Pessoal – Social – Histórico - Pietrocola Mauricio – Conexões com a
Física – Sant’Ana Blaidi - Editora – Moderna
.Livros da biblioteca do professor.
A matéria uma aventura do espírito - Editora Livraria da Física- Menezes Luis Carlos.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia – Ensino Médio
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
O ensino desta disciplina opta por uma postura crítica que mostra a realidade e
concebe o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela
sociedade humana com vistas a nele se realizar e se reproduzir.
Neste sentido temos que preparar nossos alunos para que se compreendam como
sujeitos e agentes de transformação social, na medida em que identificam e refletem sobre
diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade e natureza.
Em seus vários aspectos a geografia nos dá condições de compreensão do espaço
como fator integrante de um sistema de ações, onde o todo é integrado e não separado;
compreender a vida de cada um de nós, tendo uma releitura do mundo que permita formar
educandos para uma sociedade mais crítica e indignada diante de qualquer miséria humana.
A escola é um dos locais privilegiados onde alunos e professores problematizam as
implicações e as possibilidades de inferências, individuais ou coletivas, diante da realidade de
um mundo que marcadamente atinge a todos pelas incertezas e contradições. O mundo, a
escola e a Geografia são dinâmicas e esta proposição tem como provocação considerar esse
movimento e a velocidade das mudanças no meio técnico-científico-informacional. Cabe aos
professores fazer uso deste documento, levando em conta essa dinamicidade e a urgência,
juntamente com seus alunos, de reconhecer a identidade e pertencimento ao mundo em que
vivemos.
A leitura do espaço preconizada pela Geografia escolar pode ser um dos
instrumentos de efetivação do ensino e da aprendizagem eficaz para a formação e exercício da
vida cidadã, a partir de uma geografia socioambiental, onde o papel da disciplina geografia é
educar desenvolvendo uma cultura de que o homem é um dos elementos da natureza e deve
interagir com razão, preservando a vida para uma sociedade consciente de que não pode
deixar de lado a preocupação com o ambiente em que está inserida.
É por meio da pesquisa que o professor, juntamente com os seus alunos, poderá
problematizar a realidade a partir da análise do espaço construído, pois as informações que
chegam através dos diversos meios de comunicação exigem um professor constantemente
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atualizado, capaz de orientar na observação, na descrição, na análise e interpretação dos dados
e fatos, e na sua representação, numa perspectiva de (re) significação de novos saberes e
produção do conhecimento escolar. Considera-se que, para o aluno, o acesso à pesquisa no
ambiente escolar pode proporcionar a ele sua iniciação como pesquisador, descobrindo suas
potencialidades, as quais servirão para a produção do seu conhecimento geográfico e como
base para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual. Nesse sentido, o ensino da Geografia
tem a responsabilidade de oportunizar ao aluno diversas possibilidades interpretativas do
espaço geográfico, para nele interagir criticamente, entendendo e relacionando as
especialidades da Geografia, nos aspectos que concernem:
a) à análise geográfica partindo de temas e/ou lugares numa discussão que articule
as questões da natureza e da sociedade. Exemplo: o fenômeno urbano, a demografia, o êxodo
rural, a saúde, a economia, a globalização, a geopolítica, a cultura, os movimentos sociais;
fenômenos da natureza: como a hidrografia, o clima, a vegetação, o relevo, solos e
ecossistemas;
b) à representação do mundo e dos diversos lugares, por meio de mapas temáticos,
iconografia, maquetes e plantas, tendo presentes à legenda, a escala e a orientação, levando-se
em conta ainda o tratamento das informações geográficas e as novas tecnologias;
c) ao uso da cartografia sistemática: a astronomia, coordenadas geográficas, fusos
horários, escalas e sistemas de informações geográficas – SIG. Caberá ao professor
encaminhar as diversas inter-relações entre os conteúdos pertinentes à Geografia, os saberes
dos alunos e os conhecimentos produzidos pela humanidade. Cumpre enfatizar que todas as
questões do nosso mundo podem ser analisadas na perspectiva geográfica, isto porque o
espaço deve ser compreendido como dimensão da vida social.
No planejamento a ser realizado pelo professor, algumas premissas são de
fundamental importância: a necessidade de conhecer a disciplina em seus aspectos teórico-
metodológicos, tendo o domínio conceitual; a dimensão pedagógica do fazer profissional; a
referência a Diretriz Curricular de Geografia; necessidade de conhecer os documentos
oficiais, dentre os quais se destaca o Projeto Político-Pedagógico e considerar o contexto onde
se insere a escola. Para tanto é necessário que o professor reconheça:
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a) que o livro didático pode ser utilizado enquanto referencial de consulta para o
aluno e para o professor, porém sem esquecer que este material é produzido no interior de um
concorrente e lucrativo mercado editorial, com um número de páginas limitado, e desde sua
produção até a sua distribuição muita informações/conteúdos já estão defasados.
Por outro lado, não se pode esquecer que o livro didático, às vezes, é o único livro
que passa pelas mãos do aluno e por isso tem um significado que o professor deve considerar.
b) a análise e a discussão dos conteúdos contextualizados e não sua memorização, o
que pode ser alcançado, inclusive, considerando-se a referência ao livro didático feita acima;
c) o entendimento de que deve haver sempre a possibilidade de inserção do
inesperado, ou seja, de inserir temas não previstos que ganham relevância em razão de algum
fato inusitado (atentados terroristas, desastres naturais, guerras, copa do mundo, olimpíadas,
viagens espaciais etc.) e que são motivadores do aprendizado em função da massificação dos
meios de comunicação.
d) a compreensão da importância das aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa
quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a
complexidade do mundo;
e) a utilização das diferentes linguagens tecnológicas e recursos pedagógicos
como: projetor de slides, laboratório de informática, mapas, globos, TV, vídeo ou DVD,
produção de maquetes e cartogramas, para a apreensão dos conceitos relativos à cartografia e
à representação, a fim de proporcionar aos alunos aulas dinâmicas, criativas e atraentes de
acordo com a realidade da escola e da comunidade em questão;
f) o trabalho lúdico como R.P.G., Batalha naval, Busca ao tesouro, Quem é o
vizinho? Disco voador, Banho de papel, entre outros, que favoreçam o raciocínio espacial e
garantam maior dinamismo e interação durante as aulas.
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2. OBJETIVOS GERAIS
Identificar e avaliar as ações dos homens na sociedade e suas consequências em
diferentes espaços e tempos de modo que possibilitem uma participação prepositiva e reativa
nas questões socioambientais;
Oferecer aos educandos instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na
realidade social. Podemos compreender como diferentes sociedades interagem com a natureza
na construção do espaço, observando as diferenças existentes nos vários lugares em que
vivemos e assim adquirindo uma consciência mais dos vínculos afetivos e de identidade que
estabelecemos com ele. Desta forma, passamos a relacionar lugares com outros, distant4es no
espaço e tempo, e percebemos as mascas do passado no presente.
Identificar o processo de industrialização e suas consequências com degradação,
mecanização, automação, concentração de renda e propriedade;
Desenvolver uma postura analítica diante deste processo;
Compreender a importância dos mapas temáticos;
Identificar e saber utilizar habilidades e procedimentos de pesquisa em geografia;
Reconhecer o processo de modernização e desemprego no campo e na cidade,
identificando o crescimento do proletariado nesses meios e sua influência na organização do
Estado Brasileiro;
Compreender que as melhores das condições de vida, o avanço dos direitos políticos,
humanos, os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais, etc. são decorrentes de
conflitos e acordos, e que ainda não são usufruídos por todos, exigindo o empenho por
democratizá-los;
Distinguir um mundo de contrastes, tradições, de rupturas comparando diferentes
formas de viver, pensarem e trabalhar as relações humanas com o meio, com a paisagem;
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Enfocar os problemas atuais como poluição provocada pelo modelo de urbanização e
industrialização em vários países do mundo em vários momentos históricos;
Discutir formas de enfrentamento dos problemas causados pelas formas e modelos de
ocupação do espaço natural, bem como pelos modelos de transformação da natureza a serviço
das necessidades humanas.
C. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;
• DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• DIMENSÃO CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• DIMENSÃO SOCIAOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
D. CONTEÚDOS BÁSICOS:
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTÉUDO
ESTRUTURANTE
CONTEUDOS BASICOS EXPECTATIVA DA
APRENDIZAGEMDimensão
econômica do espaço
geográfico
Dimensão
política do espaço
geográfico
A formação e
transformação das paisagens
Compreenda a
formação das paisagens e
sua transformação pela ação
humana as diferentes escalas
geográficas.
Identifique os
principais fatores que
contribuem para a
transformação das paisagens
Compreenda os
conceitos de lugar e
paisagemA dinâmica da Compreenda as
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Dimensão
cultural e demográfica do
espaço geográfico.
Dimensão
socioambiental do espaço
geográfico.
natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de
exploração e produção
diferentes dinâmicas
naturais e antrópicas na
natureza.
Entenda as
diferentes tecnologias e
perceba como elas
influenciam na alteração da
dinâmica natureza e na
organização das atividades
produtivas
Compreenda os
conceitos de paisagem, lugar
e naturezaA formação,
localização, exploração e
utilização dos recursos
naturais
Conheça e localize
as principais regiões que
concentram e exploram os
diferentes recursos naturais.
Entenda o processo
de formação dos recursos
naturais, e sua importância
nas atividades produtivas
Relacione a
exploração dos recursos
naturais e o uso de fonte de
energia pela sociedade.
Identifique os
problemas ambientais
globais decorrentes da forma
de exploração e usos dos
recursos naturais.
Compreenda as
ações internacionais de
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proteção aos recursos
naturais frente a sua
importância estratégica.Formação,
mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios.
Entenda como
ocorre a formação dos
territórios e suas fronteiras
pelas diferentes sociedades
em diferentes escalas
espaciais.
Perceba a
mobilidade de fronteiras e
os principais interesses que
conduzem essa
transformação.
Analise as
possibilidades de
reconfiguração territorial
estabelecida pela relação de
diferentes sujeitos e
interesses.
Compreenda os
conceitos de região, lugar e
território.As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
Diferencie as
formas de regionalização do
espaço mundial,
considerando a divisão
norte-sul e a formação dos
blocos econômicos.
Analise os fatores
que influenciam o
desenvolvimento do
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processo de subdivisão
regional.
Compreenda a
regionalização do espaço
mundial e a importância das
relações de poder na
configuração das fronteiras e
territórios.
Compreenda os
conceitos de região e
território.
2º ANO
CONTÉUDO
ESTRUTURANTE
CONTEUDOS
BASICOS
EXPECTATIVA DA
APRENDIZAGEMDimensão
econômica do espaço
geográfico
Dimensão política
do espaço geográfico
Dimensão
cultural e demográfica do
espaço geográfico.
A dinâmica da
natureza e sua alteração
pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção
Compreenda as
diferentes dinâmicas naturais e
antrópicas na natureza.
Entenda as diferentes
tecnologias e perceba como
elas influenciam na alteração
da dinâmica natureza e na
organização das atividades
produtivas
Compreenda os
conceitos de paisagem, lugar e
naturezaA distribuição
espacial das atividades
produtivas e a (re)
organização do espaço
geográfico.
Conheça e relacione a
distribuição das atividades
produtivas brasileiras e
internacionais.
Perceba como a
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Dimensão
socioambiental do espaço
geográfico.
agropecuária atua na
organização do espaço
geográfico.
Analise o papel
desempenhado pelo comercio,
indústria e serviços na
organização do espaço
geográfico.
Entenda como as
guerras fiscais atuam na
reorganização espacial das
regiões onde as indústrias se
instalam.
Compreenda o
conceito de lugar e dos
processos de identidade que os
grupos estabelecem com o
espaço geográfico, na
organização das atividades
sociais e produtivas.A revolução
técnico-científica-
informacional e os novos
arranjos no espaço da
produção.
Compreenda a
importância da transformação
técnico - cientifica
informacional em sua relação
com os espaços de produção,
circulação de mercadoria, e nas
formas de consumo.
Perceba a importância
da tecnologia na produção
econômica, nas comunicações,
nas relações de trabalho e na
transformação do espaço
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geográfico.
Relacione a evolução
técnico-científica-
informacional e as mudanças
no trabalho.
Compreenda os
conceitos de região, território e
sociedade.O espaço em rede:
produção, transporte e
comunicação na atual
configuração territorial
Entenda a importância
das redes de comunicação na
formação dos espaços
mundiais.
Identifique o processo
de exclusão gerado pelas redes
em diferentes espaços e setores
da sociedade.A circulação de
mão-de-obra, do capital,
das mercadorias e das
informações
Analise a função dos
principais agentes responsáveis
pela circulação de mercadorias,
mão-de-obra, capital e das
informações na organização do
espaço mundial.
Compreenda os
conceitos de região, território e
sociedade.As relações entre
o campo e a cidade na
sociedade capitalista
Analise a expansão
das fronteiras agrícolas, o uso
das tecnologias e sua
repercussão socioambiental.
Identifique a relação
entre a produção industrial e
agropecuária e os problemas
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socioambientais.
Reconheça as
interdependências econômicas
e culturais entre o campo e
cidade em suas implicações
socioespaciais.
Compreenda as
relações de trabalhos presentes
nos espaços produtivos do
campo e cidade.
Os movimentos
migratórios e suas
motivações.
Conheça os diferentes
movimentos migratórios
relacionando com suas
motivações nos diferentes
espaços.
Relacione os impactos
culturais e demográficos, e o
processo de expansão das
fronteiras agrícolas.
Relacione os fluxos
migratórios com os impactos
gerados por esse processo na
reorganização espacial.
Compreenda os
conceitos de região, território e
sociedade.As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural
Reconheça as
influencias das manifestações
culturais dos diferentes grupos
étnicos no processo de
configuração do espaço
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geográfico.O comercio e as
implicações socioespaciais
Perceba o processo de
territorialização e
desterritorialização do
comercial na organização do
espaço do espaço urbano.
Analise os principais
impactos gerados pelo fluxos
comercial nos espaços urbanos
e rural.
Entenda a importância
das ações protecionistas na
abertura econômica e da OMC
para o comercio mundial.
Compreenda o
conceito de lugar , região,
território e sociedade.As implicações
socioespaciais do processo
de mundialização
Compreenda as ações
adotadas pelas organizações
econômicas internacionais,
FMI e Banco Mundial, e suas
implicações na organização do
espaço geográfico mundial.
Entenda o processo da
mundialização e suas
repercussões nas diferentes
escalas do espaço geográfico.
Compreenda o papel
que os blocos econômicos
possuem no contexto da
mundialização.
Analise a hegemonia
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americana no mundo
globalizado, estabelecendo
relações entre os poderes
econômicos e políticos.
Compreenda o papel
das novas potencias e dos
países emergentes na
configuração do espaço
geográfico mundializado.A nova ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o papel do
Estado
Identifique os
conflitos étnicos e religiosos
existentes e sua repercussão na
configuração do espaço
mundial.
Analise a formação
dos territórios supranacionais
decorrentes das relações
econômicas e de poder na nova
ordem mundial.
Compreenda a
regionalização do espaço
mundial e a importância das
relações de poder na
configuração das fronteiras e
territórios.
Entenda a organização
do espaços através dos
instrumentos da linguagem
cartográfica – mapas, tabelas,
gráficos e imagens.
Compreenda os
conceitos de região e território.
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3º ANO
CONTÉUDO
ESTRUTURANTE
CONTEUDOS
BASICOS
EXPECTATIVA DA
APRENDIZAGEMDimensão
econômica do espaço
geográfico
Dimensão política
do espaço geográfico
Dimensão cultural
e demográfica do espaço
geográfico.
Dimensão
socioambiental do espaço
geográfico.
A formação e
transformação das
paisagens
Compreenda a
formação das paisagens e sua
transformação pela ação
humana as diferentes escalas
geográficas.
Identifique os
principais fatores que
contribuem para a
transformação das paisagens
Compreenda os
conceitos de lugar e paisagemA dinâmica da
natureza e sua alteração
pelo emprego de
tecnologias de exploração
e produção
Compreenda as
diferentes dinâmicas naturais e
antrópicas na natureza.
Entenda as diferentes
tecnologias e perceba como
elas influenciam na alteração
da dinâmica natureza e na
organização das atividades
produtivas
Compreenda os
conceitos de paisagem, lugar e
naturezaA distribuição
espacial das atividades
produtivas e a (re)
organização do espaço
geográfico.
Conheça e relacione a
distribuição das atividades
produtivas brasileiras e
internacionais.
Perceba como a
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agropecuária atua na
organização do espaço
geográfico.
Analise o papel
desempenhado pelo comercio,
indústria e serviços na
organização do espaço
geográfico.
Entenda como as
guerras fiscais atuam na
reorganização espacial das
regiões onde as indústrias se
instalam.
Compreenda o
conceito de lugar e dos
processos de identidade que os
grupos estabelecem com o
espaço geográfico, na
organização das atividades
sociais e produtivas.A formação,
localização, exploração e
utilização dos recursos
naturais
Conheça e localize as
principais regiões que
concentram e exploram os
diferentes recursos naturais.
Entenda o processo de
formação dos recursos
naturais, e sua importância nas
atividades produtivas
Relacione a
exploração dos recursos
naturais e o uso de fonte de
energia pela sociedade.
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Identifique os
problemas ambientais globais
decorrentes da forma de
exploração e usos dos recursos
naturais.
Compreenda as ações
internacionais de proteção aos
recursos naturais frente a sua
importância estratégica.O espaço rural e a
modernização da
agricultura
Conheça as diferentes
formas de modernização que
estão presentes no espaço rural
em contraposição com a
agricultura familiar.
Analise as novas
tecnologias na produção
industrial e agropecuária como
fator de transformação do
espaço.
Reconheça que a
concentração fundiária é
resultante da agropecuária
moderna.
Identifique os
movimentos sociais no campo
e reconheça as influencias de
suas ações na configuração
espacial.
Compreenda os
conceitos de região, território,
natureza e sociedade.A formação, o Entenda como ocorre
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crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização
recente.
a formação dos territórios e
suas fronteiras pelas diferentes
sociedades em diferentes
escalas espaciais.
Perceba a mobilidade
de fronteiras e os principais
interesses que conduzem essa
transformação.
Analise as
possibilidades de
reconfiguração territorial
estabelecida pela relação de
diferentes sujeitos e interesses.
Compreenda os
conceitos de região, lugar e
território.A transformação
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
indicadores estatísticos.
Entenda como se
constitui a estrutura e a
dinâmica populacional do
Brasil e de outros países.
Perceba a influencia
dos aspectos políticos e
econômicos na reorganização
demográfica em diferentes
espaços.
Compreenda os
conceitos de região, território e
sociedade.As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
Diferencie as formas
de regionalização do espaço
mundial, considerando a
divisão norte-sul e a formação
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dos blocos econômicos.
Analise os fatores que
influenciam o desenvolvimento
do processo de subdivisão
regional.
Compreenda a
regionalização do espaço
mundial e a importância das
relações de poder na
configuração das fronteiras e
territórios.
Compreenda os
conceitos de região e território.
E. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos
básicos, transmitindo aos alunos os conceitos fundamentais da Geografia (Paisagem, lugar,
região, território, natureza e sociedade, utilizando-se para tanto instrumentos de leitura
cartográfica e gráfica, abordando as legendas, escalas, tipos de orientação.
As análises de caráter geográfico, tais como: Sociedade-natureza; espaços-temporais,
entre outras, são de fundamental importância para a compreensão dos conteúdos, bem como
suas implicações complexas na organização do espaço.
A realidade local e estadual deverá ser considerada sempre que possível, bem como a
abordagem das culturas indígenas e afro-brasileiras, além do enfoque na questão da Educação
Ambiental.
O uso do livro didático não será a única fonte de trabalho, para que se evite o
engessamento da criatividade. O seu uso será dosado. Todos os conteúdos, recursos, projetos,
serão desenvolvidos de maneira que atenda a todos os alunos, independentemente de suas
dificuldades.
Para que o ensino da Geografia alcance as metas definidas por meio da flexibilização
dos conteúdos propostos, estaremos promovendo pesquisas (de campo e bibliográfica) com a
utilização de recursos áudio visual (filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e
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imagens em geral (fotografias, slides, charges, ilustrações), TV Multimídia, laboratório de
informática, literatura e viagens sempre que possível, levando o aluno a analisar e
compreender o espaço geográfico e as transformações históricas, mudanças políticas, sociais,
econômicas e culturais que interferem no pensamento geográfico, ofertando suporte e
embasamento suficiente para poder debater e realizar paralelos com o conhecimento histórico
e a realidade atual, utilizando-se da linguagem gráfica e cartográfica e construção de
maquetes socializando seu conhecimento por meio de exercícios práticos na sala de aula, bem
como a divulgação dessas práticas por meio de exposições para toda a comunidade.
Demonstrando assim um pensar e atuar crítico de acordo com seu ritmo, diversidade e
potencialidade.
Os conteúdos serão tratados de modo a valorizar os saberes, a cultura, o anseio
pertinente á realidade do aluno, mas de forma contextualizada com os saberes sistematizados
historicamente acumulados.
Educação Fiscal é processo educacional que norteia a construção de sistema
tributário justo e harmônico. Sendo de suma importância no Ensino Fundamental e Médio,
apresentando alternativa no preparo de uma nova cidadania, a qual necessita de familiarização
com as contas públicas, bem como conhecer e julgar as ações dos governantes no que se
refere à gestão de recursos públicos. Caracterizando-se como algo essencial para a educação
na formação do cidadão.
Conforme a Lei n° 13381/01, a Geografia do Paraná deverá retomar com o aluno, de
forma contextualizada e gradual, as noções básicas da Geografia, como lugar, paisagem,
espaço geográfico e território. Orientar o aluno a reconhecer o Estado do Paraná dentro do
espaço brasileiro, assim como os fenômenos naturais e sociais que, ao longo do espaço e do
tempo contribuíram para a construção das paisagens paranaenses. E neste momento como em
outros abordar a questão ambiental em conformidade da L. F. Nº 9795/99, Dec. Nº4201/02.
Ao nos aproximarmos das nossas escolas, observamos as múltiplas determinações,
sua cultura, as influências do ambiente e as diversas interferências do processo educacional
nelas próprias e no seu entorno, trazendo o seu significado, as oportunidades criadas, os
processos nelas vividos e as experiências ali realizadas.
Sendo assim, devido às influências externas, cabe a escola realizar um trabalho
voltado para conscientização sobre o uso indevido de drogas, sexualidade (DST, Gravidez na
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adolescência, GLBTS) e direitos das crianças e adolescentes (L. F. 9 Nº11525/07), que inclui
à violência contra os mesmos.
Também deverão ser contemplados os estudos de valorização da diversidade cultural,
principalmente da Cultura Afro-brasileira e indígena, quando trabalhados os temas como
relações sociais, divisão social do trabalho, classes sociais e sempre que for pertinente, uma
vez que está materializado no espaço geográfico o preconceito que se tem em relação a essas
culturas bem como de outras minorias étnicas, sempre combatendo qualquer espécie de
discriminação, seja por motivo religioso, sexual, política, físico, entre outros que possam levar
ao preconceito. Esses temas estão amparados legalmente pela Lei nº 11.645, de 10 março de
2008, que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei. 10.639, de
nove de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura
afro brasileira e indígena, bem como a Geografia do Paraná, que deve ser contemplada da
mesma forma e com a mesma ênfase dos demais conteúdos pelo fato de ser a realidade do
aluno, seus valores culturais, alicerce que o faz sujeito construtor da história e modificador do
espaço.
Para a compreensão de espaço enquanto um processo histórico, desigual e
contraditório, faz - se necessário entender a realidade contemporânea, vista como um
complexo de relações que surgem em determinado lugar e em determinado momento, fator
que é possível de ser interpretado através da observação geográfica.
AVALIAÇÃO
A avaliação estará voltada para a análise da produção de conhecimentos por parte do
aluno, levando em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos, valorizando a
originalidade da produção e sua compreensão própria sobre os temas abordados, buscando
compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em processo contínuo, que
não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo, servindo assim como um
diagnóstico para auxiliar no planejamento das aulas.
Será um processo através do qual se procurará identificar, aferir, investigar e analisar
as modificações do comportamento e rendimento do aluno e da metodologia do professor. É
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integrada, não isolada do ensino. É voltada para o aluno e não para o conteúdo, não é
realizada somente pelo professor.
Hoffmann, afirma que “a função seletiva e eliminatória da avaliação é responsabilidade
de todos! A avaliação, na perspectiva de uma pedagogia libertadora, é uma prática coletiva
que exige consciência crítica e responsável de todos na problematização das situações”.
(Avaliação, mito e desafio).
A avaliação constitui-se matéria imprescindível para a implantação e implementação
do trabalho pedagógico, seus princípios e funções orientam e definem as ações que
promoverão as aprendizagens. O desenvolvimento de conhecimentos ampara-se nas funções
diagnóstica, formativa, e somativa, tais categorias funcionais da avaliação apresentam
distintas funções, contudo devem estar diretamente relacionadas e estreitamente ligadas em
sua complementaridade. A avaliação será permanente e contínua sendo considerada uma
etapa do processo de ensino–aprendizagem, iniciando-se como uma investigação do
conhecimento prévio de cada aluno, suas experiências vividas, para que o professor possa
estabelecer a diferentes intervenções em suas diferentes propostas de trabalho e planejamento,
e aprendizagem, inserida no contexto da socialização do conhecimento e da inclusão social.
Sendo a mesma diagnostica, continua e critica, instrumento de reflexão da pratica do
professor em sala de aula, para a flexibilização e retomadas de conteúdos, quando se fizer
necessário diante das diversidades e possibilidades do seu educando, neste contato poderão
ser utilizados os seguintes instrumentos de avaliação:
Questões Objetivas: Terá como principal meta a fixação do conteúdo. A questão objetiva
apresentará um enunciado claro e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado,
possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado.
Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um bom
planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada
série com vistas a não cometer injustiças.
Critérios
O aluno:
• Realiza leitura compreensiva do enunciado;
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• Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;
• Utiliza de conhecimentos adquiridos.
2 - Questões Discursivas: possibilitará verificar a qualidade da interação do aluno com o
conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva favorecerá ao professor que
avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a
exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.
Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique
com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem
no processo de construção do conhecimento.
Critérios:
O aluno:
• Compreende o enunciado da questão.
• Planeja a solução, de forma adequada.
• Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua
portuguesa.
• Sistematiza o conhecimento de forma adequada.
3 - Trabalhos de Pesquisas Bibliográficas: a solicitação de uma pesquisa exigirá enunciado
claro e recortes precisos do que se pretende.
Critérios:
O aluno, quanto:
• A contextualização identifica a situação e o contexto com clareza.
• Ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando o
foco da pesquisa na busca de solução.
• A justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;
O aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou paráfrases,
referenciando-os adequadamente.
4 - Trabalho de Pesquisa de Campo: Essa atividade exigirá um planejamento prévio que
demande a busca de informações dos lugares que se pretendem trabalhar.
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Nesse sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos
Como agentes sociais.
Critérios
O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:
• Registra as informações, no local de pesquisa;
• Organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;
• Apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade
de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;
• Atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros)
5 – Elaboração e interpretação de mapas, tabelas, fotos, imagens e gráficos: Para essa
atividade, o professor deverá certificar se os alunos possuem conhecimento dos temas
apresentados. Para um melhor rendimento e aproveitamento, a atividade deve ser orientada
até seu término, até que os alunos adquiram total autonomia para realizá-la.
Critérios
O aluno ao realizar o trabalho:
• Define os continentes e oceanos, reconhecendo-os e denominando-os.
• Identifica as diferentes informações cartográficas.
• Localiza, nomeia e identifica paralelos e meridianos, pontos cardeais, escalas e
temáticas dos mapas.
• Realiza leitura e interpretação de gráficos e tabelas.
• Interpreta e analisa fotos e imagens.
6 - Construção de maquetes: Para esta atividade, o professor deve ter claro o conhecimento
prévio dos alunos. Deverá esclarecer que para construir uma maquete terão que obedecerem
às relações de proporcionalidade entre os elementos representados e a espacialização
adequada.
Critérios
O aluno ao desenvolver o trabalho:
• Promove a socialização, a autonomia, a livre expressão, a criatividade e a oralidade.
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• Os alunos observem a proporcionalidade e a espacialização dos elementos.
• Atribuam comentários que avaliem as propostas de construção e como elas foram
postas na maquete.
7 - Atividades com textos literários: possibilita discussões acerca do conteúdo que está
sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por três momentos
necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja
através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Critérios
O aluno:
• Compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto.
• Faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto
literário lido.
• Reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.
8 - Palestra/Apresentação Oral: a atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao
aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar,
organizar e expor suas ideias
Critérios
O aluno:
• Demonstra conhecimento do conteúdo;
• Apresenta argumentos selecionados;
• Demonstra sequencia lógica e clareza na apresentação;
• Faz uso de recursos para ajudar na sua produção.
9 – Seminário: oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma
discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo fundamentado, os
argumentos apresentados, colocando o estudante em contato direto com a atividade científica
e engajando-o na pesquisa.
Critérios
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O aluno:
• Demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas.
• Apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados).
• Faz adequação da linguagem.
• Demonstra pertinência quanto às fontes de pesquisa.
• Traz relatos para enriquecer a apresentação.
• Faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo que
assistem as apresentações.
10 - Produção de Texto: a atividade de produção escrita deve considerar a característica
dialógica e interativa da linguagem e o processo inter locativo. Portanto, precisa ser
relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros textuais.
Critérios
O aluno:
• produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,
finalidade, etc.)
• Adéqua a linguagem às exigências do contexto de produção, lhe dando diferentes
graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de
léxico, de estrutura.
• Expressa as ideias com clareza (coerência e coesão).
• Elabora argumentos consistentes.
• Estabelece relações entre as partes do texto.
• Estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
11- Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes, documentários,
músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que
o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do
conteúdo cabe ao professor.
Critérios
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O aluno:
• compreende e interpreta a linguagem utilizada;
• articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado
pelo audiovisual;
• reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.
12- Debate – possibilitam a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo que
haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a
participação de todos.
Critérios:
O aluno:
• aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos
divergentes;
• ultrapassa os limites das suas posições pessoais;
• explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;
• faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
• busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições particulares,
uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos
participantes;
• registra, por escrito, as ideias surgidas no debate;
• demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
• apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o
conteúdo da disciplina.
São importante no processo avaliativo que consideremos o aluno em sua
singularidade, respeitando seu tempo e seu espaço para a construção do conhecimento, desta
forma os alunos inclusos com necessidades especiais devem ter um atendimento apropriado a
cada situação para que possam se apropriar do conhecimento.
Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma permanente e
concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os
resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o processo,
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constituindo-se em mais um componente do aproveitamento, conforme o regimento interno
do Colégio.
A recuperação será concomitante ao processo, é para aquele educando que faltou no
dia da atividade proposta de avaliação ou que o mesmo não atingiu o objetivo proposto. Tal
recuperação será antecipada de revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já
apresentado ) para reavaliá-lo de forma que considerará a nota maior.
A avaliação deve ser um processo não linear de construções e reconstruções,
assentando na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo
professor e aluno.
Referências
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--------, Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 23 de
dezembro de 1996;
CORREA, R.L. Região e organização espacial. São Paulo, Ática, 1986;
MELHEM, Adas. Geografia. Volumes I, II, III, IV. Editora Moderna, 1996;
SANTANA, Elza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos.
Petrópolis, RJ, 1995;
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção, 2ª ed.
Ed. Hucitec, 1997;
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Nova Escola, edição 174, 08/2004, p. 52 a 55;
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987;
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http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008
.pdf?PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História – Ensino Médio
Apresentação geral da disciplina.
A História não é uma concepção verdadeiramente pronta, definitiva a ser depositada
nos alunos vinculada a uma determinada vertente do pensamento humano e que possa
produzir uma verdade histórica definitiva por si só, sem diálogo com outras.
A História é um conhecimento construído. Isso significa que a produção da história
não resulta do desenvolvimento de um método que esgote do que há para saber sobre os
objetivos no passado, mas sim de sucessivas perguntas que as diferentes gerações fazem ao
mesmo, com novos métodos de pesquisa e novas concepções teóricas, tornando o saber de
novas interpretações. Assim, a História também tem uma história. A exposição dessa norma é
fundamental para o aluno compreender esse principio e perceber que o conhecimento está em
constante construção. Logo, pode ser objeto de questionamentos, dúvidas, contestações e
reconstruções.
O estudo da História, tanto no âmbito da ciência quanto no da educação, sempre é
um recorde da imensa quantidade de dados de ideias disponíveis, não sendo possível estudar
toda a História. Ainda que no campo da ciência seja cada vez mais complexo elaborar grandes
sínteses, no ensino da História elas são fundamentais.
A História é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e inerente a todos, pelo
qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais simples das atitudes às mais complexas,
pautando-se por uma reflexão sobre si mesmas, seus grupos e outras sociedades. O
conhecimento histórico escolar é feito da síntese dos saberes científicos com os saberes
cotidianos, oriundos da experiência pessoal, familiar, religiosa da participação em entidades
da sociedade civil entre outras. Sua função não é simplificada o conhecimento histórico
cientifico mas subsidiar com seus saberes a elaboração de conteúdos sobre a História,
resultando num saber distinto do saber cientifico.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação
da capacidade de pensar historicamente. Como saber disciplinar ela tem um papel
fundamental na formação da consciência histórica do homem, sujeito de uma sociedade
marcada por diferenças e desigualdades múltiplas. A relação ensino-aprendizagem deve ser
um convite e um desafio para alunos e professores cruzarem ou mesmo subverterem as
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fronteiras impostas entre as diferentes culturas e grupos sociais, entre a teoria e prática, a
política e o cotidiano, a história, a arte e a vida.
Conteúdos
HISTÓRIA – 1º ANO – ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRURANTES: RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE;
- URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos,
conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os
conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- A ciência História e as diferentes unidades e temporalidades;
- A Pré-história Geral, Americana, Brasileira e Paranaense;
- Civilizações da Antiguidade: Mesopotâmia, Hebreus, Fenícios e Persas;
- Civilizações Africanas: Egito Antigo, Gana, Mali, Kongo, Hauças, Ndongo;
- Civilizações do Extremo Oriente: Índia e China;
- Civilizações da Antiguidade Ocidental: Grécia e Roma Antiga;
- Os Reinos da Alta Idade Média Ocidental e Oriental: Bizantino, Franco e Árabe,
Muçulmano;
Islâmico;
- O modo de produção Feudal;
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- O poder e a influência da Igreja Ocidental, a Educação e a Cultura Medieval;
- As novas condições da Baixa Idade Média – Período de Transformações e Crises;
- Formação das Monarquias Nacionais, Absolutismo, Mercantilismo, Renascimento Cultural,
Reforma e Contra-Reforma Religiosa;
- Expansão Comercial e Marítima Europeia;
- Indígenas ou primitivos habitantes do Brasil e o território brasileiro Pré-colonial e início da
colonização;
- Indígenas ou primitivos habitantes do Paraná e ocupação (Encomiendas, Reduções e as
Obrages), caminhos (Peabiru, Graciosa, Itupava, Arraial, e Viamão) povoamento, tropeirismo
e as primeiras vilas paranaenses;
- O tripé da economia colonial, empresa açucareira e a Sociedade colonial Brasileira – África:
aspectos próprios e a riqueza cultural do continente;
- História local e regional.
HISTÓRIA – 2º ANO – ENSINO MÉDIO - CONTEÚDOS ESTRURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER;
-CULTURA E RELIGIOSIDADE.
OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
Criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos,
conceitos, espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os
conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• - América Colonial Espanhola e Inglesa;
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• - Iluminismo;
• - Atividade Mineradora, sociedade mineradora colonial, revoltas reivindicatórias –
Pecuária e
• mineração no Paraná;
• - Revolução inglesa;
• - Independência das 13 colônias inglesas da América do Norte;
• - Revolução Francesa;
• - Independência das Colônias Espanholas, do Brasil na América do Sul e
Emancipação política do
• Paraná – Revolução Federalista e do Contestado;
• - Revolução Industrial;
• -Movimentos do século XIX: Liberalismo, Nacionalismo, Anarquismo,
Socialismo e Unificações;
• - Ampliação das fronteiras, Guerra da Secessão e o Imperialismo Norte
Americano na América
• Latina;
• - Período Imperial brasileiro (1º Reinado, Período Regencial e 2º Reinado –
Paraná em relação da
• Guerra do Paraguai);
• - Imperialismo e Neocolonialismo na África e Ásia;
• - História local e regional.
• - Economia Paranaense – Erva-Mate, Café (Norte Velho,Norte Novo, e Norte
Novíssimo) e
• Madeira;
• - Desenvolvimento das ideias e do processo de Proclamação da República no
Brasil.
• - História local e regional.
HISTÓRIA – 3º ANO – ENSINO MÉDIO - CONTEÚDOS ESTRURANTES:
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER
RELAÇÕES CULTURAIS.
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CONTEÚDOS BÁSICOS OU TEMAS GERADORES DA SÉRIE:
- OS SUJEITOS, AS REVOLTAS E AS GUERRAS;
- MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, E CULTURAIS E AS GUERRAS E
REVOLUÇÕES OBSERVAÇÃO: Não se pode aplicar mais no Ensino Médio a chamada
História Total.
FOCO DA DCE DE HISTÓRIA: “Formação do pensamento histórico”.
criando consciência histórica para produção de narrativas históricas.
O QUE ENVOLVE: A História é produzida pela visão de diferentes sujeitos, conceitos,
espaços, temporalidades e experiências históricas.
NESTA PERSPECTIVA: Se desfazem os objetivos e se desenvolvem justificativas sobre os
conteúdos trabalhados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
- Primeira Guerra Mundial;
- Período entre guerras: Revolução Russa, Crise Cíclica do Capitalismo de 1929 e Os
Estados
Totalitários Europeus;
- República da Espada (1889 a 1891), República Velha, Das Oligarquias ou do Café-
com-leite
(1891 a 1930) e o Movimento Paranista no Paraná;
- A Segunda Guerra Mundial. A Imigração japonesa no Paraná;
- Período Getulista no Brasil. O Paraná: Companhias de Colonização, Guerra do
Porecatu e Criação do Estado do Iguaçu;
- Brasil democracia e ditadura: República populista democrática (1946 a 1964) –
Companhias de povoamento e Reforma Agrária no Oeste do Paraná, República da Ditadura
ou Regime Militar (1964 a 1985) e República da Redemocratização (1985 a 2009);
- A geopolítica bipolar do após guerra: Desenvolvimento da Guerra Fria e seus
desdobramentos na Europa, Ásia, África (descolonização) e América Latina. Os conflitos
regionais no período de desenvolvimento da Guerra Fria;
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- A geopolítica multipolar: Crise política e econômica do Socialismo Russo e seus
desdobramentos.
Desenvolvimento da Globalização e seus efeitos políticos, econômicos, militar,
socioculturais e ambientais.
- Paraná na atualidade: Disputas pela terra, movimentos sociais, movimento
quilombola paranaense, as condições socioeconômicas dos indígenas paranaenses, Cultura,
festas e manifestações artísticas paranaenses;
- Transformações Socioeconômicas no Brasil Imperial do Século XIX
(Industrialização, atividades agropecuaristas e extrativistas, Imigração e Abolição);
AVALIAÇÃO
Será contínua, buscando superar suas dificuldades.
Dispondo de: leitura, interpretação, produção de textos, seminários de relatos, relatos
de experiências, partindo do senso comum para o científico.
Apresentação de painéis e murais, debates, criação de cartazes, charges, histórias em
quadrinhos, textos, poesias, plagio de músicas, reflexões de áudio visuais, filmes e
documentários, reportagem notícias, uso de tecnologia da informática, avaliação oral e escrita.
A recuperação será concomitante ao processo, é para aquele educando que faltou no
dia da atividade proposta de avaliação ou que o mesmo não atingiu o objetivo proposto. Tal
recuperação será antecipada de revisão com formas diferenciadas de avaliação (aqui já
apresentado ) para reavaliá-lo de forma que considerará a nota maior.
A avaliação deve ser um processo não linear de construções e reconstruções,
assentando na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo
professor e aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Política. 5.ed.Brasília. Ed.
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Proposta Pedagógica Curricular – CELEM Espanhol – Noite
1.APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de um
simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao aluno modificar
seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão, reafirmando, assim sua
identidade sócio-cultural.
Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e por
consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas diferentes da sua
realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de trabalho. Além de representar
um crescimento pessoal, também representará um amadurecimento no que diz respeito ao
convívio social.
O objeto de estudo da Língua Espanhola é a própria língua concebida como discurso.
Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação tanto oral quanto
na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade como participante ativo não
limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se relacionar com outras comunidades e
outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação social e alargando suas
possibilidades de construção de conhecimentos através da interação verbal.
Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer as
implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, sem
deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do entendimento
do papel das línguas na sociedade como mais do que simples instrumentos de acesso à
informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são também possibilidades de conhecer, de se
expressar e transformar os modos de entender o mundo e de construir significados. Quando o
educando tem a oportunidade de conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira
Moderna em situações de comunicação faz com que ele se perceba como parte integrante da
sociedade e como participante ativo do mundo em que vive, bem como possibilita o
desenvolvimento de atitudes que o disponha a transformar procedimentos a fim de construir
constantemente novos conhecimentos.
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CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
GÊNEROS DISCURSIVOS: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação.
CONTEÚDOS BÁSICOS: 1º ANO
LEITURA:
● Tema do texto;
● Interlocutor;
● Finalidade do texto;
● Informatividade;
● Situacionalidade;
● Informações explícitas;
● Discurso direto e indireto;
● Aceitabilidade do texto;
● Elementos composicionais do gênero;
● Léxico;
● Repetição proposital de palavras;
● Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação,
● recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA:
● Tema do texto;
● Interlocutor;
● Finalidade do texto;
● Discurso direto e indireto;
● Informatividade;
● Elementos composicionais do gênero;
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● Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
● pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
● Acentuação gráfica;
● Ortografia;
● Concordância verbo/nominal.
ORALIDADE:
● Tema do texto;
● Finalidade;
● Papel do locutor e interlocutor;
● Aceitabilidade do texto;
● Informatividade;
● Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, ... ;
● Adequação do discurso ao gênero;
● Turnos de fala;
● Variações linguísticas;
● Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2ºANO
LEITURA
● Conteúdo temático;
● Tema do texto;
● Interlocutor;
● Finalidade do texto;
● Intertextualidade;
● Temporalidade;
● Discurso direto e indireto;
● Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
● Aceitabilidade do texto;
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● Informatividade;
● Situacionalidade;
● Polissemia;
● Léxico;
● Vozes sociais presentes no texto;
● Elementos composicionais do gênero;
● Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
● Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e
denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto;
ESCRITA
● Conteúdo temático;
● Interlocutor;
● Finalidade do texto;
● Aceitabilidade do texto
● Tema do texto
● Temporalidade
● Informatividade;
● Situacionalidade;
● Intertextualidade;
● Discurso direto e indireto
● Vozes sociais presentes no texto;
● Elementos composicionais do gênero;
● Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
● pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
● Concordância verbal e nominal;
● Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras;
figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e
humor no texto.
● Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto
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● Polissemia
● Processo de formação de palavras
● Acentuação gráfica
● Ortografia
ORALIDADE
● Conteúdo temático;
● Finalidade;
● Aceitabilidade do texto;
● Informatividade;
● Papel do locutor e interlocutor;
● Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas… ;
● Adequação do discurso ao gênero;
● Turnos da fala;
● Variações linguísticas;
● Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
● Elementos semânticos;
● Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
● Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
METODOLOGIA
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do entendimento do
papel das línguas na sociedade é mais que meros instrumentos de acesso à informação. O
aprendizado de línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e construir significados. Dessa forma, que o ensino
de Língua Estrangeira se constitua por meio da compreensão da diversidade linguística e
cultural para que o aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura,
escrita e oralidade levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique as diferenças
estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As estratégias metodológicas
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para que o aluno conheça novas culturas e que não há uma cultura melhor que a outra, mas
sim diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas, trabalhos em
grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em busca de melhores resultados
na aprendizagem. Para isso, materiais como livro didático, dicionário, livro paradidático,
vídeo, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV multimídia serão utilizados para facilitar o contato e
a interação com a língua e a cultura.
Serão trabalhados assuntos sobre vida e sociedade da Cultura afro-brasileira e
Africana e Cultura Indígena pelo fato da realidade da origem e formação da sociedade
brasileira e latino-americana e, que no continente africano há um país que fala o espanhol
como língua oficial. Sexualidade, drogas e Meio Ambiente serão abordados para que os
alunos conheçam e analisem de forma crítica como outras sociedades tratam tais assuntos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado,
assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se,
portanto que avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção
do mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como
processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos
alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado
nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do
processo
de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, somativa e cumulativa.
A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo medida de observação no
desempenho nas atividades propostas que serão analisadas e consideradas como subsídios.
Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os objetivos
propostos no Regimento escolar, bem como do Projeto Político-Pedagógico da escola e serão
utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos (individuais e em grupos), produção de
textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A
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recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio de
recuperação de conteúdo.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto no Regimento
Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.
A contribuição mais significativa do ensino de História ao educando é a edificação
da capacidade de pensar historicamente. Como saber disciplinar ela tem um papel
fundamental na formação da consciência histórica do homem, sujeito de uma sociedade
marcada por diferenças e desigualdades múltiplas.
REFERÊNCIAS:
Martín, Ivan. Síntesis: Curso de Lengua Española: Ensino Médio/Ivan Martín. São
Paulo
Kemp, Kenia. Homem e Sociedade/Kemp Kenia. São Paulo, Editora SOL - 2011.
Ninin, Maria Otilia Guimaraes. Linguística Geral / Maria Otilia Guimaraes Ninin.
São Paulo. Editora SOL.
Santana - Dezmann, Vanete. Generos Textuais / Vanete Santana - Dezmann; Débora
Gómes de Paula; -São Paulo: Editora SOL 2011.
MEC; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília – DF,
2004.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
do Estado
do Paraná. Curitiba – PR, 2006.
SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto
político-pedagógico Curitiba, 2006.
www.wikipedia.org – http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercosul, acesso em 10/07/2012
Proposta Pedagógica e Planejamento, as bases do sucesso escolar.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/proposta-
pedagogica-planejamento-bases-sucesso-escolar-424816.shtml
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês
- Ensino Médio - Noite
Apresentação:
A língua Estrangeira Moderna, apresenta igualmente desafios e possibilidades de
trabalho no contexto escolar, com o mundo em constante evolução, propiciamos a construção
de identidade dos sujeitos, desenvolvendo a consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade em que vivemos e internacionalmente, favorecendo ligações entre
as mesmas.
A função da língua estrangeira moderna é um ensino que contribui para reduzir
desigualdade sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam, formando cidadãos
críticos, capazes de compreender outra língua.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação, ela é
heterogênea, ideológica e opaca.
Segundo Bakhthin(1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas
vozes, a voz do eu e a voz do outro.
A Língua estrangeira moderna apresenta-se como espaço para ampliar o contato com
as outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade.
A língua constrói significados e não apenas os transmitem.
Conteúdo Estruturante: Discurso como pratica social
1º ano - Conteúdos básicos:
Leitura:
• Identificar o tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
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• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos;
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita:
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, funções das classes gramaticais do texto,
pontuação, recursos gráficos( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
Oralidade:
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero;
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• Turnos de fala;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferença e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
• Adequação da fala ao contexto;
• Pronuncia.
Metodologia
Trabalhar com texto de forma ampla, não só a leitura, mas também a escrita, fazendo
uma interação e uma mistura da linguagem escrita, visual e oral.
Discursos orais sobre a compreensão bem como produzir textos orais, escritos e
visuais.
Utilizar materiais diversos como: revistas, livros didáticos, imagens, vídeos, dentre
outros. Recursos que compreendem multimídias, CDs, DVDs, TV pendrive, laboratório de
informática da escola, quadro e giz.
Apresentação de textos com cognatos para que se faça uma ligação entre LEM e a
língua materna.
Avaliação
Está deverá ser feita através da observação da participação ativa dos alunos,
considerando a interação verbal e discussões sobre o mesmo.
Reconhecendo que o aluno também é construtor do conhecimento é preciso que se
faça o fornecimento de um retorno sobre o desenvolvimento do aluno para que o mesmo
possa perceber que o “ERRO” é parte integrante da aprendizagem e que desta forma ele possa
identificar suas dificuldades, cabendo ao professor planejar e propor outros encaminhamentos
que visem a superação das dificuldades constatadas, desta forma, a avaliação é uma
auxiliadora tanto para o professor como para o aluno.
A recuperação concomitante será e contínua, ao longo do processo de aprendizagem.
Trata-se de uma retomada de conteúdos não aprendidos e de objetivos não alcançados, sendo
está realizada através de atividades diversificadas.
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Uma vez que os alunos se apropriem dos conteúdos, suas notas poderão ser alteradas
nas médias.
Critérios de Avaliação
Esta deverá ser feita através da observação da participação ativa dos alunos,
considerando a interação verbal dos alunos a partir dos textos dados e na interação dos alunos
com o material didático, nos diálogos e discussões sobre o mesmo.
Reconhecendo que o aluno também é construtor do conhecimento é preciso que se
faça o fornecimento de um retorno sobre o desenvolvimento do aluno para que o mesmo
possa perceber que o "erro" é parte integrante da aprendizagem e que desta forma, ele possa
identificar suas dificuldades, cabendo ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas, desta forma, a
avaliação é uma auxiliadora tanto para o professor com para o aluno.
A avaliação também deve ser diagnóstica e formativa sendo sempre articulada com
os objetivos e conteúdos propostos.
Referências
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna
para Educação básica. Curitiba, 2009.
4 - Critérios de Avaliação
Esta deverá ser feita através da observação da participação ativa dos alunos,
considerando a interação verbal dos alunos a partir dos textos dados e na interação dos alunos
com o material didático, nos diálogos e discussões sobre o mesmo.
Reconhecendo que o aluno também é construtor do conhecimento é preciso que se
faça o fornecimento de um retorno sobre o desenvolvimento do aluno para que o mesmo
possa perceber que o "erro" é parte integrante da aprendizagem e que desta forma, ele possa
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identificar suas dificuldades, cabendo ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas, desta forma, a
avaliação é uma auxiliadora tanto para o professor com para o aluno.
A avaliação também deve ser diagnóstica e formativa sendo sempre articulada com
os objetivos e conteúdos propostos,recuperação concomitante, recuperação será contínua,
concomitante ao processo de aprendizagem. Trata – se de uma retomada de conteúdos não
apreendidos e de objetivos não alcançados, sendo esta realizada através de atividades
diversificadas.
Uma vez que os alunos se apropriem dos conteúdos, suas notas poderão ser
alteradas nas médias.
5 - Referências
MORINO, Eliete Canesi & FARIA, Rita Bugrin de. Hello. São Paulo: Ática, 2000.
KAY, Suzan. HEINEMANN, Macmillan. Reward. Dicionário Oxford Escolar: 1998.
SILVA, Antônio Siqueira e & BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English. São Paulo:
IBEP, 2000.
MARQUES, Amadeu. Basic English. São Paulo: Ática, 1998.
PARANÁ.SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental.
Versão Preliminar. Julho/2006.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa – Ensino Médio –
Noturno.
Apresentação da Disciplina
A Língua Portuguesa neste século XXI apresenta igualmente desafios e
possibilidades de trabalho no contexto da escola. Esta constatação aponta para um território
de descobertas marcado pela universalização do ensino ocorrida nos últimos anos no país,
quando estudantes advindos das camadas populares passaram a frequentar os bancos
escolares.
O panorama que se apresenta tem jovens e adolescentes trabalhadores matriculados
neste colégio, sujeitos históricos que objetivam a educação formal para ingresso no mundo do
trabalho, isto quando já não o fazem concomitante ao curso. Além do que sofrem influências
comuns à faixa etária e ao contexto social como as fortes pressões uniformizantes exercidas
pela indústria cultural que propaga o discurso hegemônico neoliberal, recriando a todos não
como cidadãos, mas como ordeiros consumidores que em tudo devem se adequar aos padrões
de mercado. Pode-se dizer que a indústria do consumo nivela a cultura de nossos alunos ao
tentar apagar a imensa diversidade que forma a sociedade brasileira. Somem-se a isto as novas
mídias e suportes que veiculam os mais diversos gêneros do discurso.
As Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná assumem o trabalho
com a linguagem numa perspectiva discursiva onde: “Todas as esferas da atividade humana,
por mais variadas que sejam, estão relacionadas com a utilização da língua.” Bakhtin, (1992,
p.279)
Na perspectiva discursiva interacionista, a língua é uma atividade interativa inserida
no universo das práticas sociais e discursivas. O objeto de estudo da disciplina é a língua viva
que se materializa nos textos que circulam socialmente.
No contexto do Ensino Médio, a disciplina deve proporcionar aos alunos o
refinamento de habilidades de leitura e escrita, de fala e escuta. Implica a ampliação contínua
de saberes relativos à configuração, funcionamento e à circulação dos textos e
desenvolvimento da capacidade de reflexão sistemática sobre a língua e a linguagem.
Uma vez que o ato comunicativo não se restringe à linguagem verbal, a disciplina
deve auxiliar o aluno a compreender os vários sistemas comunicativos criados pelo homem ao
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longo de sua história. Aos traços específicos que caracterizam estes sistemas criados pelo
homem chamamos linguagem. Deste modo, existem as linguagens musicais, gestual, desenho,
formas e cores, cinema, teatro, televisão, arquitetura, matemática.
A importância da disciplina de Língua Portuguesa está justamente na possibilidade
que ela oferece ao aluno de compreender as linguagens e os mecanismos expressivos e
comunicativos que contribuem para o aperfeiçoamento de sua capacidade de expressão e
possibilitam sua participação ativa na vida social.
O conteúdo estruturante da disciplina é o Discurso como Prática Social, este
manifesta-se nos gêneros textuais que circulam nas variadas esferas da sociedade. Os gêneros
são os conteúdos básicos e ponto de partida de todo o trabalho com a língua.
As DCOEs (idem, p. 48) afirmam que
É tarefa da escola possibilitar que os alunos participem de diferentes práticas sociais
que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas
esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos
novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada.
Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola pública
em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de forma ativa,
marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.
Às camadas populares serão, portando, ofertados diferentes gêneros textuais e suas
funções por meio da palavra, sejam estes publicados no suporte livro ou em suportes orais e
do ciberespaço oportunizando-se assim o ingresso destes sujeitos no mundo do trabalho seja
pelo viés do curso de Formação de Docentes e ou pelo viés do mundo universitário.
Conteúdos
Os conteúdos básicos na disciplina são os gêneros textuais agrupados nas esferas de
circulação da sociedade. Devido à quantidade de gêneros e as quatro séries do curso
selecionaremos alguns de cada esfera a saber: Cotidiana – Letra de música,provérbios, trava-
línguas, diário, fotos, carta pessoal; Literária – contos, crônicas, romances, poemas, textos
dramáticos, pinturas, alguns tipos de narrativas; Escolar – cartazes, pesquisas, relatos,
resumos, resenhas, seminários, textos opinativos, textos argumentativos; Imprensa – carta de
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leitor, charge, cartum, editorial, reportagens, resenha crítica, sinopses de filmes, infográficos;
Publicitária - anúncio , texto político, slogan, paródia, publicidade institucional, publicidade
oficial, publicidade comercial; Política – carta de reclamação,panfleto, discurso político de
palanque, debate; Jurídica- estatuto, ofício, procuração, regimento (escolar), contrato,
depoimento; Produção e Consumo- manual técnico, bulas, regras de jogo, rótulos; Midiática –
e-mail, fotoblog, home page, vídeo Clip, Vídeo Conferência.
Escolhida a esfera e o gênero é necessária que de acordo com a prática que se
abordará (leitura, escrita, oralidade) sejam trabalhados na Leitura - tema, interlocutor,
finalidade, argumentos do texto, discurso direto indireto, elementos composicionais, léxico,
marcas linguísticas coesão coerência, função de classes gramaticais, pontuação, recursos
gráficos (aspas,travessão,negrito), figuras de linguagem; Escrita – contexto de produção,
interlocutor, finalidade, informatividade, argumentatividade, discurso direto e indireto,
elementos composicionais do gênero, divisão do texto em parágrafos; Leitura – tema do texto,
finalidade, argumentos, papel locutor interlocutor, elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos..., adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variação linguística, marcas
linguísticas. E tudo que for específico de cada gênero textual que seja importante abordar no
PTD. Para tanto, vale ressaltar que Educação Ambiental será contemplada também a partir
dos gêneros textuais verbais e não-verbais com o objetivo de levar o aluno a contribuir com o
Meio Ambiente, através da conscientização do cidadão e possibilitar a solução de problemas
cotidianos a partir de medidas ambientalmente corretas e viáveis. Nos ateremos às orientações
da Conferência de Tbilisi, 1977, onde “Postulou-se, que a educação ambiental é elemento
essencial para a educação global, orientada para a resolução dos problemas por meio da
participação ativa dos educandos na educação formal e não-formal, em favor do bem-estar da
comunidade humana. Acrescentou-se, também, aos princípios básicos da educação ambiental,
a importância que é dada às relações natureza-sociedade que, posteriormente, na década de
1980, deu origem à vertente sócio-ambiental da educação ambiental”.
Conteúdos da 1ª. série (3 aulas semanais)
1. 1 Leitura
- Conteúdo temático;
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- interlocutor;
- finalidade do texto;
- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- contexto histórico da Idade Média e do Classicismo Europeu
- Literatura de Informação e manifestações literárias do período em Portugal
- Literatura Barroca
- Literatura Árcade
- Literatura de origem africana em Língua Portuguesa de autoria de africanos e de
autores brasileiros afrodescendentes
– literatura juvenil contemporânea
–
Escrita
- Conteúdo temático;
- interlocutor;
- finalidade do texto;
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- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sintaxe de concordância e regência nominal e verbal.
Oralidade
- Conteúdo temático;
- finalidade;
- intencionalidade;
- argumentos;
- papel do locutor e do interlocutor;
- elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, gestual, pausas etc.
- marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
- elementos semânticos;
- adequação da fala ao contexto social;
- diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Análise Linguística
306
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- Estrutura e formação das palavras;
- fonética;
- acentuação gráfica;
- ortografia;
- significado das palavras;
- homônimos e parônimos;
- variação linguística e suas estruturas;
- sintaxe: funções das classes de palavras e estruturas de frases, orações e períodos.
* Nesta série serão contemplados os seguintes gêneros textuais: bilhetes, exposição
oral, músicas, receitas culinárias, contos, contos de fadas, contos de fadas contemporâneos,
fábulas, haicai, poemas, pinturas, romances, narrativas de terror e medo, literatura de cordel,
palestras, pesquisas, resenhas descritivas, seminários, resumos, cartuns, charges, crônicas
jornalísticas, fotos, notícias, caricatura, e-mails, letras de músicas, placas, filmes
cinematográficos, desenhos animados, textos dissertativo-argumentativos, debates, teatro,
dança.
Seus usos serão pertinentes à leitura, oralidade, escrita e análise linguística de acordo
com o PTD desta disciplina.
Conteúdos da 2ª. série (3 aulas semanais)
Leitura
- Conteúdo temático;
- interlocutor;
- finalidade do texto;
- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
307
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- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- contexto histórico do século XIX
- Romantismo Brasileiro em Prosa e Verso
- Realismo Brasileiro
- Naturalismo Brasileiro
- Parnasianismo e Simbolismo Brasileiros
- Literatura de origem africana em Língua Portuguesa de autoria de africanos e de
autores brasileiros afrodescendentes
– literatura contemporânea brasileira
Escrita
- Conteúdo temático;
- interlocutor;
- finalidade do texto;
- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
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- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
– sintaxe de concordância e regência nominal e verbal.
Oralidade
- Conteúdo temático;
- finalidade;
- intencionalidade;
- argumentos;
- papel do locutor e do interlocutor;
- elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, gestual, pausas etc.
- marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
- elementos semânticos;
- adequação da fala ao contexto social;
- diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2.4 Análise Linguística
- acentuação gráfica;
- ortografia;
- significado das palavras;
- pontuação;
- classes de palavras: substantivos, artigos, numerais, verbos, advérbios, preposições,
pronomes, conjunções, interjeições;
- sintaxe: termos da oração.
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* Nesta série serão contemplados os seguintes gêneros textuais: exposição oral,
músicas, receitas culinárias, contos, contos de fadas contemporâneos, fábulas, poemas,
pinturas, romances, palestras, pesquisas, resenhas críticas, seminários, resumos, cartuns,
charges, crônicas jornalísticas, fotos, notícias, e-mails, blogs, letras de músicas, filmes
cinematográficos, textos dissertativo-argumentativos, debates, teatro, dança.
Seus usos serão pertinentes à leitura, oralidade, escrita e análise linguística de acordo
com o PTD.
Conteúdos da 3ª. série (3 aulas semanais)
Leitura
- Conteúdo temático;
- interlocutor;
- finalidade do texto;
- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- contexto histórico do século XX e Vanguardas Europeias;
- Pré-modernismo Brasileiro
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- Modernismo Brasileiro: Semana de 22; Geração de 30; Geração de 45;
- Concretismo Brasileiro;
- Literatura de origem africana em Língua Portuguesa de autoria de africanos e de
autores brasileiros afrodescendentes
- literatura contemporânea brasileira
Escrita
- Conteúdo temático;
- interlocutor;
- finalidade do texto;
- intencionalidade;
- argumentos do texto;
- contexto de produção;
- intertextualidade;
- vozes sociais presentes no texto;
- discurso ideológico presente no texto;
- elementos composicionais do gênero;
- contexto de produção da obra literária;
- marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação;
- progressão referencial;
- partículas conectivas do texto;
- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
- semântica;
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
- sintaxe de concordância e regência nominal e verbal.
Oralidade
- Conteúdo temático;
- finalidade;
- intencionalidade;
- argumentos;
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- papel do locutor e do interlocutor;
- elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, gestual, pausas etc.
- marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;
- elementos semânticos;
- adequação da fala ao contexto social;
– diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Análise Linguística
- acentuação gráfica;
- ortografia;
- significado das palavras;
- pontuação;
- concordância nominal e verbal;
- regência verbal e nominal;
- uso dos pronomes oblíquos;
- sintaxe: coordenação e subordinação.
- concordância nominal e verbal;
- regência verbal e nominal;
- retextualização (da oralidade para a escrita/estrutura)
* Nesta série serão contemplados os seguintes gêneros textuais: exposição oral,
músicas, contos contemporâneos, contos de fadas, contos de fadas contemporâneos, fábulas,
poemas, pinturas, romances, narrativas fantásticas, palestras, pesquisas, resenhas críticas,
seminários, resumos, cartuns, charges, editoriais, crônicas jornalísticas, fotos, notícias,
caricatura, e-mails, blogs, sites, letras de músicas, filmes cinematográficos, textos
dissertativo-argumentativos, debates, teatro, dança.
Seus usos serão pertinentes à leitura, oralidade, escrita e análise linguística de acordo
com o PTD.
Observações:
- Farão parte do currículo atividades complementares com realização pela própria
instituição de ensino ou advindas da comunidade externa.
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- A lista de leituras do gênero romance para cada série será pertinente à literatura
Brasileira, Africana, Portuguesa e outras, sendo selecionadas pelo caráter estético indicado
pela crítica especializada.
Metodologia
Oralidade. A escola tem agido, tradicionalmente, como se a escrita fosse a
validação única da língua, ou como se todos os que ingressam na escola falassem da mesma
forma. Na escola, nossa racionalidade se exercita com a escrita, desconsiderando-se a
oralidade como porto de partida para o uso da norma culta entre os educandos. O fato de a
oralidade ter uma característica aparentemente fugidia leva a não se perceber que, ao contrário
do que se especula, não é simples e, nem mesmo simplória, mas estruturada em operações
linguísticas bastante complexas, utilizando-se de meios como a entonação, por exemplo.
A lacuna entre oralidade e escrita precisa ser superada e, nesta perspectiva, faz-se
necessário compreender a relação histórica entre ambas, e ensinar sob a verdade de que
sustentam tanto informações quanto conhecimentos.
As possibilidades de trabalho com a oralidade são muitas e diversificadas e apontam
para: debates, discussões, transmissão de informação, exposição oral, contação de histórias,
representação teatral etc. Além disso, podemos analisar a linguagem em uso como as
encontradas em telejornais, novelas, propagandas publicitárias, programas radiofônicos,
discurso privado, literatura oral, por exemplo.
Comparar as estratégias específicas da oralidade e as estratégias da escrita são
atividades do ato de ensinar para que os educandos expressem, com segurança e fluência, suas
ideias e opiniões nos contextos sociais em que estão inseridos.
Leitura. A leitura aqui, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de
textos produzidos numa variedade extensa de práticas sócias, seja pelo desenvolvimento de
uma atividade crítica de leitura, seja pelo desenvolvimento de atitudes responsivas diante dos
textos e do cotidiano.
Compreende-se neste documento o ato de ler como o de familiarização com os textos
produzidos por estas práticas tão distintas. O estudante ao perceber que em cada gênero -
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romances, contos, crônicas, bilhetes etc. - existem vozes do discurso verá a si e à sociedade
que o cerca como universal e passível de transformações.
Escrita. A escrita enquanto prática da linguagem é prática sociointeracional. E,
capacidade de escrita, criatividade e nível de consciência indicam a vinculação entre leitura e
escrita, além de oferecerem o diferente ampliação dos horizontes de expectativas. Como
sabemos é a partir das experiências sociais que todos nós vivemos tanto na esfera pessoal
quanto na esfera profissional. Neste sentido a prática da escrita, da produção textual, deve
levar em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, sendo percebidos
como interação social entre os sujeitos e os gêneros textuais oferecidos pela escola nos mais
diferentes suportes.
A concepção de educação que ora defendemos está ligada à noção de transformação
sócio-cultural que só se viabiliza através de um ensino eminentemente voltado para a
realidade dos alunos e que deseja alcançar, como objetivo final, uma postura crítica diante do
mundo. Todas as atividades de Língua Portuguesa e Literatura devem, em consequência
destas premissas, resultar num fazer transformador imerso em descobertas de sentido e
reelaboração dos níveis de consciência de mundo.
O gênero textual, de acordo com Schneuwly (2004. P;97), é um instrumento que
possibilita exercer uma ação linguística sobre a realidade. Resulta em dois efeitos diferentes
de aprendizagem: amplia a capacidade individual do usuário (aluno) e seu conhecimento a
respeito do objetivo sobre o qual a ferramenta é utilizada.
Os gêneros fazem parte da nossa realidade linguística cultural e social. Quando os
retiramos de suas realidades concretas e os transpomos para o universo escolar,
transformando-os em objetos de estudos exige que se observe o desenvolvimento global dos
alunos em relação às suas capacidades de linguagem. Exige também, proceder a uma seleção
dos gêneros que mais interessam aos objetivos da escola e pensar numa progressão curricular.
Utilizar-se-á a sequência didática para o trabalho com os gêneros selecionados Dolz
e Schneuwly (2204, p.119), o trabalho é planejado para orientar os alunos a ler e escrever e
escutar ativamente, a explorar diversos exemplares dos gêneros escolhido, fazendo com que
dominem pouco a pouco suas características. Criam-se situações com contextos que permitam
reproduzir em grandes linhas e no detalhe a situação concreta de produção textual, incluindo
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sua circulação, com atenção para o processo de relação entre produtores e receptores
( Marchuschi, 2002).
Apresenta-se o gênero a ser estudado, descreve-se de maneira detalhada a tarefa de
expressão oral ou escrita que os alunos deverão realizar, verifica-se se os alunos sabem em
que situações sociais esses textos são produzidos, com que finalidade, para quem ler, e em
que suportes textuais são encontrados.
Na primeira produção, os alunos produzem um texto oral ou escrito que corresponda
a situação dada, mesmo não respeitando todas as características do gênero visado. Em seguida
trabalham-se módulos todos elaborados com base nos problemas detectados nesta primeira
produção ofertando aos alunos instrumentos necessários para superar as dificuldades.
O passo seguinte é proporcionar aos alunos uma ampliação do repertório que os
aproximem do gênero estudado. Em seguida, são propostas várias atividades de oralidade,
leitura, escrita e reflexão sobre a língua, isso leva o aluno a identificar as características
peculiares do gênero, como forma e composição, expressões próprias e tempos verbais
utilizados.
Escolhido o tema, é necessário que os alunos conheçam sobre o que vão escrever ou
falar para tanto eles farão pesquisa consultarão diferentes fontes, entrevistarão pessoas,
analisarão documentos e coletarão dados da cultura local, todas estas informações serão
compartilhadas com o grupo e consultadas sempre que necessário.
A próxima etapa é uma produção coletiva orientada. Nela os alunos organizam e
sintetizam o que foi aprendido, negociando o que deve ser escrito em que ordem. Esta
produção oferece um modelo para escrita do texto individual.
Chega-se finalmente à produção individual, relembra-se a situação de comunicação
proposta, revê-se o que foi aprendido sobre o gênero ao longo do estudo esperando que o
aluno coloque em prática grande parte do que foi ensinado.
Aprimoramento e reescrita do texto, distribui-se um roteiro e com auxílio do
professor o aluno fará a revisão e as reformulações necessárias para aprimorar seu texto.
Finalmente, o professor providencia a publicação dos textos que pode ser no blog da
escola, no mural, em um jornal da escola.
Para o trabalho com a Literatura utilizaremos o Método Recepcional mencionado nas
DCOs que é constituído pelas seguintes etapas: determinação do horizonte de expectativas do
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aluno/leitor quando se analisa os interesses e o nível de leitura; atendimento ao horizonte de
expectativas apresenta-se textos que sejam próximos ao conhecimento de mundo e às
experiências de leitura dos alunos; ruptura do horizonte de expectativa quando se mostra ao
leitor que nem sempre determinada leitura é o que ele espera, suas certezas podem ser
abaladas; questionamento do horizonte de expectativa quando o aluno deve perceber que os
textos oferecidos na etapa anterior trouxeram-lhe mais dificuldades de leitura, mas garantiram
mais conhecimento o que auxiliou a abrir seu horizonte de leitura e finalmente a ampliação do
horizonte de expectativa.
Qualquer outro método para formação de leitor poderá ser empregado caso este não
seja adequado.
Avaliação: instrumentos e critérios
Considera-se que a avaliação mais condizente com os fundamentos da presente
proposta é aquela que tem a avaliação como formativa, contínua, diagnóstica e somativa
visando o processo de domínio das práticas sócio-vernais além da percepção da compreensão
de mundo representada pela exposição nos textos dos textos dos alunos.
Articulação entre os objetivos, práticas metodológicas e, diversos e diferentes,
instrumentos de avaliação deixam claro o processo. As atividades de avaliação não esgotam
em si mesmas, mas apontam para o nível de aprendizagem do aluno, subsidiando o professor
quanto a futuras decisões de sua prática pedagógica. As avaliações estarão centradas,
portanto, em leituras de textos, resolução de questões objetivas, atividades de escrita, análise
linguística, apresentação de trabalhos orais, pesquisas, relatórios, resenhas críticas, produções
dissertativo-argumentativas, seminários, debates, entre outros de acordo com o PTD e com a
prática discursiva a ser estudada.
As notas serão semestrais com aprovação e reprovação no final do ano letivo: nota
mínima de 6.0 (seis), conforme resolução 3794/04 de 23/12/04 na escala de 0 (zero) a 10.0
(dez). Avaliações substitutivas serão proporcionadas com recuperação dos estudos.
Os critérios serão os seguintes:
quanto à oralidade: participação do aluno nos diálogos, relatos, discussões,
observando a clareza que demonstra ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, os
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argumentos empregados para defender seu posto de vista, também deve posicionar-se quanto
aos textos orais com os quais convive, noticiário, discurso político, programa televisivos,etc;
quanto à leitura: o sentido que o aluno constrói para o texto, as relações dialógicas
que estabelece entre os textos, como relaciona causa e consequência entre partes do texto,
reconhecer o posicionamento ideológico do texto, identificar efeitos de ironia e humor em
textos variados, localizar informações explícitas e implícitas o argumento principal, se
compreende palavras desconhecidas a partir do contexto, se faz inferências corretas, se
reconhece o gênero e o suporte textual;
quanto à escrita: adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem
empregada está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes,
a coesão e a coerência textual, a organização de parágrafos, enfim se no seu texto a intenção
foi alcançada, se há relação entre as partes do texto, se há necessidade de cortes devido às
repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias e conectivos;
quanto à análise linguística: no texto oral e escrito onde a língua se manifesta em
todos os aspectos discursivos, textuais e gramaticais, deste modo serão avaliados o uso da
linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos
causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de
operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes
do texto (causa, tempo,comparação,etc, entendidos estes mecanismos, os alunos podem
inclui-los em outras operações linguísticas, de reestruturação de texto, inclusive.
Finalizamos as questões referentes à avaliação com citação das DCOEs (2008, p. 83),
Para que as propostas das Diretrizes de Língua Portuguesa se efetivem na sala de
aula, é imprescindível a participação pró-ativa do professor. Engajado com as questões de seu
tempo, tal professor respeitará as diferenças e promoverá uma ação pedagógica de qualidade a
todos os alunos, tanto para derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões pré-
estabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos como para construir relações sociais mais
generosas e includentes.
O engajamento do professor neste colégio deve prever o contexto social dos alunos,
muitos advindos do campo, e a adequação dos conteúdos a suas realidades.
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Recuperação de estudos concomitante e avaliação
Recuperar os conteúdos não apropriados retomando-os nos estudos de recuperação
através de novas explanações sobre os mesmos, pesquisas e trabalhos é uma necessidade. Isso
não significa que a cada instrumento avaliativo proceder-se-á a uma recuperação, pois o
interesse não está em recuperar o instrumento, mas sim o que ele revela da apropriação por
parte do aluno dos conteúdos nele avaliados.
Após os estudos proporcionados acima, será ofertada a reavaliação, a qual não será
necessariamente efetivada através de provas formais, mas através de pesquisa, seminários
apresentados em sala, produção de texto escrito, trabalho em grupo, relatório individual,
prova dissertativa O valor desta reavaliação será o total avaliado até o momento, mesmo nela
não estejam contemplados todos os conteúdos ofertados, uma vez que pode haver muitos
deles já assimilados pelos alunos, não sendo necessário serem alvo de reavaliação.
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BONNICI, Thomas. O pós-colonialismo e a literatura: estratégias de leitura.
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THOMPSON, Paul. A voz do passado: história oral. Trad. Lólio Lourenço de
Oliveira. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1992.
WALTER, Benjamin. Sobre arte, técnica, linguagem e política. Trad. de Maria
Luz Moita. Lisboa: Relógio D`Água Editores, 1992.
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. São Paulo:
Ática, 1989.
www://http.portaldiadiaeducacao.pr.gov.br
Acervo da Biblioteca do Aluno
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática – Ensino Médio
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Matemática ao se tornar disciplina básica na formação de pessoas, desdobrada nas
disciplinas de aritmética, música e astronomia, contribui na formação de diversos
profissionais como, engenheiros, geógrafos e topógrafos. A matemática é uma ferramenta
para o aluno interpretar e transformar o mundo em que vive, sendo assim é de fundamental
importância que o estudante “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine
claramente e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemas
matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p.41). Através do conhecimento
matemático, o homem quantifica, geometriza, mede e organiza informações.
Neste contexto fica impossível não reconhecer o valor educativo da matemática,
sendo papel da escola, junto com outras áreas do conhecimento, ajudar o homem a pensar e a
rever a história para compreender o presente e se programar para o futuro. A Matemática é a
mais antiga das ciências e, provavelmente por este motivo é muitas vezes caracterizada como
difícil, pois já caminhou muito, já sofreu muitas rupturas e reformas, possuindo um
acabamento refinado e formal. Para ensinar matemática é necessário discutir a sua história,
percebesse que a Matemática tendo como finalidade principal contribuir na formação da
cidadania, uma vez que permite a quem a utiliza descrever diferentes aspectos da realidade,
estabelecer relações entre eles e tirar conclusões a partir deles. A conquista da cidadania está
ligada a inserção dos indivíduos, como cidadãos, no mundo do trabalho, no da cultura e no
das relações sociais.
Para a inserção no mundo do trabalho, os novos métodos de produção exigem
indivíduos que assimilem informações rapidamente, que saibam propor e resolver problemas,
que sejam criativos e polivalentes, capazes de se adaptar a contínuas mudanças.
Deste modo o papel do ensino da matemática não é preparar mão-de-obra
especializada para determinados ramos de atividades, mas, sim desenvolver uma educação
que coloque o aluno diante de desafios que lhe permitam o desenvolvimento de atividades de
responsabilidade, compromisso e satisfação, possibilitando a identificação de seus direitos e
deveres.
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Para a inserção do indivíduo no mundo das relações sociais, é importante salientar
que a compreensão e a tomada de decisões, diante de questões políticas e de problemas
sociais contemporâneos, dependem da leitura e interpretação de informações complexas.
Sendo assim, a Matemática não deve ser encarada como uma ciência exata, pura, constituindo
um corpo de conhecimentos construído com rigor absoluto. É necessário olhar a matemática
como uma ciência viva, fruto da criação e invenções humanas, que não evolui de forma linear
e logicamente organizada. É uma ciência em constante construção que tem contribuído para a
solução de problemas científicos e tecnológicos.
Visando atingir o grandes objetivos do ensino de matemática os conteúdos foram
organizados em Conteúdos Estruturantes, selecionados para que o educando possa
compreender o processo de ensino e da aprendizagem da matemática, trabalhar com o
conteúdo de Álgebra, estabelecer, nas relações entre os desdobramentos possíveis, o
pensamento algébrico enquanto linguagem “Pensar algebricamente é produzir significado
para situações em termos de números e operações aritméticas e, com base nisso, transformar
as expressões obtidas” (LINS, 1997, p.151).
Como Conteúdo Estruturantes, a Geometria não deve ser trabalhada rigidamente
separada da Aritmética e da Álgebra. Ao contrário, por ser a Geometria rica em elementos que
favorecem a percepção espacial e a visualização, ela constitui um conhecimento relevante,
inclusive para outras disciplinas do conhecimento. O ensino de Geometria deve permitir que o
estudante realize leituras que exijam a percepção, linguagem e raciocínio geométrico, fatores
que influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de conceitos
abstratos e aqueles que se referem ao objeto geométrico em si.
No mesmo sentido, o estudo das Funções deve ser visto como um importante
instrumento que permeia as diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente
situações que a partir de resoluções de problemas possam auxiliar nas atividades humanas.
Enquanto conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma construção histórica
e dinâmica capaz de provocar, por conta da noção de variabilidade e possibilidade de leituras
do seu objeto de estudo e atuação em outros conteúdos específicos da matemática.
O Tratamento da Informação é instituído como Conteúdo Estruturante diante da
necessidade do estudante dominar um conhecimento que lhe de condições de realizar leituras
críticas dos fatos que ocorrem à sua volta; interpretando informações que se expressam por
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meio de tabelas, gráficos, dados, percentuais, indicadores e conhecimento das possibilidades e
chances de ocorrência de eventos. Isso revela se necessário, pois vivemos num momento
histórico, caracterizado pela facilidade e rapidez no acesso às informações, o que exigem o
desenvolvimento do espírito crítico, e a capacidade de analisar e tomar decisões rápidas,
porém conscientes, diante de diversas situações da vida em sociedade.
Em consonância com os princípios constitucionais e com as disposições da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), com as modificações introduzidas
pela Lei 10.639/03, regulamentadas pela Resolução 01/2004 do CNE, pelo Parecer CNE/CP
03/04 e pela Deliberação 04/06 do CEE-PR, que objetiva valorizar a diversidade étnico-
cultural da sociedade brasileira, promover a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira em todo o currículo escolar, esta proposta curricular
promoverá um novo olhar sobre os conteúdos matemáticos, valorizando as diversas
contribuições étnicas em seu processo de construção, a preocupação de seleção de imagens,
utilização de linguagem e formulação de problemas que respeitem e valorizem a diversidade
étnico-racial, de forma a estimular a convivência harmônica entre os indivíduos, o respeito ás
diferenças.
Uma preocupação constante será a de não hierarquizar saberes, mas explorar a
complementaridade existente entre eles na formação do pensamento matemático. A superação
de uma visão eurocêntrica de mundo também é pressuposto dessa proposta curricular, de tal
sorte que as informações matemáticas propiciem como as demais disciplinas curriculares, a
formação de cidadãos e cidadãs emancipados, com auto estima elevada, com orgulho de seu
pertencimento étnico-racial, com respeito à condição social, diversidade de gênero, de
orientação sexual, enfim a pluralidade em todas as suas dimensões.
Os temas referentes a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (leis nº.10639/03
e nº.11645/08) serão contemplados nas diferentes séries sendo relacionados, quando
conveniente, aos conteúdos que serão trabalhados.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e Álgebra Números Reais,
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Grandezas e Medidas
Funções
Geometrias
Números complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais,
logarítmicas e modulares.
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de grandezas vetoriais;
Medidas de informática;
Medidas de energia;
Trigonometria.
Função Afim;
Função quadrática;
Função Polinomial;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica;
Função modular;
Progressão aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometria Plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Geometrias não-euclidianas.
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Tratamento da Informação
Análise combinatória;
Binômio de Newton;
Estudo das probabilidades;
Estatística;
Matemática financeira.
METODOLOGIA
A simples resolução de exercícios, o treino de técnicas de cálculos e a memorização
de fórmulas e processos não são suficientes para atingir as finalidades do ensino da
Matemática. Aprender Matemática é fazer Matemática. É por meio de atividades matemáticas
intencionais, de experiências vividas, é que se adquire conhecimento.
Com base no que foi exposto acima, verifica-se a importância da prática pedagógica
do profissional responsável pela educação matemática, estar fundamentada em metodologias
alternativas para que os conhecimentos, por parte do aluno, ocorram de forma significativa e
permanente. As tendências apresentadas pela Educação Matemática constituem uma excelente
fonte de embasamento metodológico. A resolução de problemas, através da proposição de
situações investigativas, estimula o pensamento e possibilitam as relações entre conteúdos
matemáticos e representação de ideias.
A História da Matemática, mediante um processo de transposição didática e
juntamente com outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer uma importante
contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em Matemática, já que conceitos
abordados em conexão com sua história constituem-se veículos de informação cultural,
sociológica e antropológica de grande valor formativo.
As mídias tecnológicas como as calculadoras e o computador, devem ser
consideradas parte integrante do ensino-aprendizagem da Matemática. Estes instrumentos
podem ser utilizados sempre que oportuno e possível, pois constituem um valioso apoio para
o aluno e para o professor.
A etno-matemática constitui uma importante fonte metodológica na medida em que
prioriza um ensino que valorize a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito
de suas raízes culturais.
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A modelagem matemática parte do pressuposto de que o ensino e a aprendizagem
podem ser potencializados quando se problematizam situações do cotidiano. Na verdade, a
utilização de todo e qualquer recurso ou material didático deve ser aplicada se a intenção é a
produção de conhecimento de qualidade.
É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como
único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da matemática. No
entanto, não podemos deixar de conhecer e aplicar diversas possibilidades de trabalho em sala
de aula, adequando-as aos conteúdos propostos, para a construção de nossa prática
pedagógica. A fim de atingir os objetivos propostos para o ensino de matemática, o professor
deverá agir como um facilitador entre o educando e o conhecimento a ser adquirido,
utilizando-se dos recursos tecnológicos e pedagógicos disponíveis.
Nesse contexto deve ainda demonstrar que a matemática é uma ciência em
movimento, em constante construção. Para isso desenvolverá seu plano de ensino utilizando-
se do conjunto de instrumentos metodológicos existentes (pesquisas, projetos, entrevistas,
produção de textos, palestras, seminários, visitas, atividades lúdicas, dentre outras), bem como
os recursos tecnológicos disponível no Colégio.
A abordagem dos conteúdos deverá observar levar em consideração a formação
pluriétnica do educando. Conteúdos como Tratamento de Informação deverão analisar as
condições socioeconômicas da população brasileira, o acesso á educação básica, e aos
serviços públicos existentes, ao emprego enfocando prioritariamente e existência de
desigualdades e discriminações, com especial atenção ao aspecto racial, ao mesmo tempo em
que contribuirá para suas superações.
É importante a utilização de recursos didáticos - pedagógicos e tecnológicos como
instrumentos de aprendizagem, tais como: manifestações escritas, orais e de demonstração -
quadro de giz, calculadora, computador, aplicativos da internet, vídeos, revistas e jornais,
utilização de tabelas e gráficos, régua , compasso, transferidor, esquadros, tangram, sólidos
geométricos, entre outros.
AVALIAÇÃO:
O professor sendo o elo entre o ensino e a aprendizagem, tem como objetivo
possibilitar a aprendizagem de conteúdos de forma clara e significativa, através de uma
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metodologia dinâmica que leve o aluno a pensar, criticar, organizar, analisar, avaliar, entender
o processo, utilizando de diferentes atividades: orais, escritas e práticas, por meio de
manuseio de equipamentos e ferramentas tecnológicas e pedagógicas.
A avaliação permite ao professor orientar-se, rever a metodologia que vem
utilizando, verificar a necessidade de retomar determinados conteúdos para oportunizar cada
vez mais aprendizagem significativa do aluno, se ele entendeu o conteúdo e sabe solucionar
problemas orais ou escritos e se encontra meios diversos para a sua resolução.
O professor deve desenvolver habilidades no aluno para que ele possa aprender a
pesquisar, elaborar conjecturas, deduções, raciocinar e aplicá-los na resolução dos problemas,
utilizando de atividades avaliativas diversificadas para que o aluno possa expressar seu
conhecimento. Ele também deve expressar uma linguagem adequada para cada momento e
considerar as nações que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-
las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática.
Levando em consideração que o progresso do aluno seja efetivado durante o
processo, propõem-se retomada de conteúdos e atividades diversificadas em que se fizerem
necessárias. Esse trabalho oportunizará ao aluno situações que atenderão suas diferenças
individuais oportunizando situações que variem o processo, desenvolvendo metodologias e
instrumentos avaliativos diferenciados pertinentes a cada situação e desenvolvendo a reflexão
e a consciência dos alunos para com os assuntos não assimilados.
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química – Ensino Médio
1- Apresentação e justificativa
O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições específicas
cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.
A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista químico
científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações muitas vezes
vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de determinadas opiniões a
serviço de certos interesses.
Sendo as substâncias e os materiais o objeto de estudo da disciplina, o ensino de
Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos fenômenos
químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com as aplicações
tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Para que o aluno
possa dar sentido ao que aprende é preciso levar em consideração o conhecimento que ele já
adquiriu através de sua vivência e compreender sua visão de mundo.
É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química, abre
espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros valores que
contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.
Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos coerentes e
conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu conhecimento, tornando-o capaz
de interagir conscientemente com seu semelhante e com o meio em que está inserido,
desenvolvendo sua capacidade de resolver problemas e tomar decisões, como condição para
vivência cidadã.
2-Conteúdos
Estruturantes Básicos
Matéria
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MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICAS SINTÉTICA
Solução
Velocidade das reações
Equilíbrio Químico
Ligação Química
Reações Químicas
Radioatividade
Gases
Funções químicas
3-Metodologia
O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os mais
modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes contribuições específicas
cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Cabe aqui lembrar que o
conhecimento químico, a exemplo de outros conhecimentos, não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação de acordo com as várias necessidades do
ser humano.
A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas, classificações e
nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas através de uma abordagem
dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise de situações cotidianas, espera-se que o
ensino de química se torne mais significativo. As situações do cotidiano fornecem ricas
oportunidades para gerar interações necessárias à aprendizagem de conceitos químicos, que
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trabalhados passo a passo podem levar o aluno a construir e reconstruir significados para os
conceitos químicos favorecendo a apropriação desse conhecimento científico.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras para o ensino de
Química, é necessário um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a
compreensão dos conceitos científicos para que ele possa entender os processos que
acontecem á sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que possam
beneficiar o planeta.
Partindo dos conteúdos básicos, sempre que possível, serão trabalhados assuntos que
abordem a cultura afro-brasileira (Lei n. 106369/03), a história e cultura dos povos indígenas
(Lei n. 11645/08) e educação ambiental (Lei n. 9795/99).
É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos químicos
presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a vida do cidadão.
Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito proveitosos. Portanto, devem
utilizados de maneira adequada, não como receitas prontas, mas como situações de
exploração e investigação.
O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do conhecimento
prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico. Nesse sentido a aula
expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos recursos como análise de rótulos e
embalagens e manuseio de materiais de uso cotidiano, cartaz, revistas, transparências, etc.
É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de vista
microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz necessário o
uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo professor ou construídos pelos
próprios alunos, após o conhecimento do fenômeno.
Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e promovendo a
reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração pelo professor, como
experimentos realizados pelos alunos. As práticas e experimentos serão realizados de maneira
investigativa, proporcionando oportunidades de reflexão e levantamento de dúvidas.
Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa, como por
exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de pesquisa. Os textos serão
previamente selecionados pelo professor ou pelos alunos.
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Avaliação
Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários instrumentos
avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as atividades realizadas. Para
isso a avaliação contemplará, além de provas, vários, outros instrumentos processuais como:
leitura e interpretação textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aula prática, apresentação de seminário, confecção de
modelos, entre outros. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve ser sob
o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.
De acordo com as diretrizes é necessário uma avaliação que não dicotomize teoria e
prática e que deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na articulação e reflexão
dos experimentos com os conceitos químicos.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros
para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.
A recuperação paralela será ofertada a todos os alunos levando em consideração que
o progresso do aluno seja efetivado durante o processo, propõe-se a realizar a recuperação
paralela nos momentos em que ela se fizer necessária, tomando para isso os procedimentos
pedagógicos pertinentes. Será oportunizada ao aluno situações que variem o processo,
atendendo suas diferenças individuais, bem como momentos para aquisição de conteúdos não
assimilados. Com metodologia e instrumentos avaliativos diferenciados pertinentes a cada
situação.
Toda vez que se fizer necessária, será efetuada retomada de conteúdos com resolução
de novos exercícios com grau de dificuldade crescente do simples para o complexo,
atendendo o ritmo do aluno: realização de avaliações curtas e rápidas sobre o conteúdo
estudado na aula, com posterior correção a fim de eliminar as dúvidas que o aluno possa ter e
realização de pesquisa bibliográfica. Será, também, oportunizada ao aluno nova avaliação
com avaliações escritas e orais contendo questões objetiva/ subjetivas e relatórios de
demonstrações experimentais.
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Orientadoras para a Educação Básica da Rede Estadual de Química para o Ensino
Médio. Curitiba: 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: História e
Cultura Afro-brasileira e Africana. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educação
Escolar Indígena. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: Educando para
as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
WWW.diaadiaeducacao.pr.gov.br
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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia – Ensino Médio
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia é uma forma de saber científico. É importante compreender o contexto
no qual a sociologia nasceu, como era pensada antes de se tornar ciência, em diferentes
sociedades e também como ela se desenvolveu no Brasil, são fatores fundamentais para se
entender as suas características atuais. A Sociologia delineou-se como ciência no rastro do
pensamento positivista, vinculado à ordem das Ciências Naturais, defendida por dois
pensadores: August Comte e Emile Durkheim. Ambos pensadores tinham em comum a
preocupação na busca de soluções para os graves problemas sociais gerados pelo modo de
produção capitalista, ou seja, a miséria, o desemprego e as consequentes greves e rebeliões
operárias. Buscavam com essa nova ciência implantar uma nova educação, capaz de
adequar devidamente os indivíduos à nova sociedade, com resgate de valores morais – como
a solidariedade – e estabelecer relações estáveis entre as pessoas, independente da classe
social à qual se vinculem.
Apesar de sua origem conservadora e de proposta inicial conformista, a Sociologia
desenvolveu um olhar crítico e questionador sobre a sociedade.
O Pensador Karl Marx, trouxe importantes contribuições ao pensamento sociológico
porque desnudou as relações de exploração que se estabeleceram, desde o momento em que
determinada classe social apropriou-se dos meios de produção e passou a conduzir as ações da
sociedade. Analisar as teorias dos clássicos, dentre eles: Comte, Durkheim, Weber, Engels e
Marx, nos possibilitam compreender os conceitos para a compreensão da sociedade e dos
indivíduos. Para Marx, o cientista deve reconhecer as contradições sociais, concebendo o
sujeito que aprende como sujeito histórico.
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No Brasil tanto as ideias conformistas quanto as revolucionárias exerceram forte
influência na formação do pensamento sociológico brasileiro. Vários autores, entre eles
Silvio Romero e Oliveira Vianna, mantiveram uma preocupação em pensar o que seria a
identidade cultural nacional.
O conhecimento das teorias de diferentes pensadores, no contexto histórico,
político e social levará o aluno, em contato com os problemas sociais vigentes, buscar novas
ideias, de como melhorar a nossa sociedade, atuando sobre os problemas encontrados,
efetivando a formação e o resgate de sua identidade, instigando e promovendo o exercício
pleno da cidadania.
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais (2008, p.398) “ A sociologia se
desenvolve na vertente do materialismo histórico e toma a contradição social como princípio
metodológico”.
A Sociologia tem como objeto de estudo as relações sociais e ainda as áreas das
Ciências Sociais como : Antropologia Cultural e Ciência Política: o Estado e as relações de
poder
OBJETIVO GERAL
Possibilitar a formação do educando numa perspectiva de compreensão da
sociedade e das relações sociais, tornando-o agente social ativo, transformador da
sociedade, reafirmando assim, sua cidadania, por meio do estudo crítico-reflexivo das
transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade: as
explicações das Ciências Sociais amparadas nos vários paradigmas teóricos e as do senso
comum;
• Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir das
observações e reflexões realizadas;
• Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a visão de mundo e o horizonte de expectativas, nas relações interpessoais com os
vários grupos sociais
• Construir uma visão mais crítica sobre a indústria cultural e dos meios de
comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do marketing enquanto estratégia de
persuasão do consumidor e do próprio eleitor;
• Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e
segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito à diversidade, como princípio
estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia são:
• O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
• O processo de socialização e as instituições sociais
• A cultura e a indústria cultural;
• O Trabalho, produção e classes sócias;
• Poder, Política e ideologia;
• Direitos, cidadania e movimentos sociais.
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De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 408), são
considerados conteúdos estruturantes, os conteúdos que identificam grandes campos de
estudos, onde as categorias conceituais básicas da sociologia – ação social, relação social,
estrutura social e outras eleitas como unidades de análise pelos teóricos -fundamentam a
explicação científica.
É importante frisar que o desenvolvimento desses, remete à constante retomada do
histórico do surgimento da sociologia, assim como das teorias sociológicas em todas as séries.
A sugestão é que o professor articule os momentos históricos mais relevantes, assim os
conceitos mais importantes, para a discussão dos conteúdos anuais.
Os conteúdos básicos se articulam com os conteúdos estruturantes propostos, a
abordagem metodológica mais adequada e as expectativas de aprendizagem que se espera. Os
conteúdos básicos são imprescindíveis para a formação conceitual dos alunos.
De acordo com as Diretrizes Curriculares (PARANÁ, p. 26), as disciplinas
escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações de
produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e
trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes.
Esses conteúdos relacionam-se tanto à diversidade étnico racial ( Leis 10.639/03 e
11.645/08 preconiza a necessidade do trabalho pedagógico com a história cultura afro-
brasileira, africana e indígena) quanto aos desafios educacionais contemporâneos (questão
ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à
sexualidade e à drogadição) e precisam ser abordados, de forma contextualizada e articulados
ao objeto de estudo da disciplina.
Dentro deste mesmo contexto apresentam-se as questões sociais atuais relacionadas
aos desafios educacionais contemporâneos que são inclusive tratados por leis especificas
relacionadas a educação como:
- Lei 11645/08 – que trata da obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura
Afro Brasileira e Indígena;
- Lei 10639/03 – que torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira;
- Lei 9795/99 – que trata da Política Nacional de Educação Ambiental.
Estes assuntos serão tratados dentro dos conteúdos estruturantes
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“Cultura e Industria Cultural” e “Direito, Cidadania e Movimentos Sociais”.
O ensino da Sociologia pressupõe, então, a compreensão da educação como um
caminho para conhecer, para saber, no sentido de superar os preconceitos, as ideologias, o
senso comum; enfim, para desenvolver a capacidade crítica. Para tanto, consideramos
fundamental desenvolver no aluno os hábitos da leitura e da escrita, instrumentos
fundamentais para ele se comunicar com os outros que o envolvem.
2ª SÉRIE
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1 O surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
Formação e consolidação da
sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas – August
Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl
Marx, pensamento social brasileiro;
Expectativas de Aprendizagem
-A sociologia como ciência num processo histórico.
-A relação das teorias clássicas e atuais;
-A possibilidade da construção de diferentes conceitos para o entendimento da
sociedade e do indivíduo;
-A contribuição do pensamento sociológico para análise critica da realidade social,
por meio dos conceitos formulados;
-A diversidade de interesses na sociedade aos se analisar uma nova questão social.
2 O processo de socialização e as
instituições sociais;
Processo de Socialização
Instituições Sociais: Familiares,
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Escolares; Religiosas; Reinserção (prisões
manicômios, educandários, asilos etc.)
Expectativas de Aprendizagem
-Identificar-se como ser social;
-Compreender a organização/influência das instituições, bem como dos grupos
sociais no processo de socialização e as contradições deste processo;
-Refletir quanto às ações individuais e entender que as ações em sociedade são
interdependentes.
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
3 Poder, Política e Ideologia Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo,
totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceito de ideologia;
Conceito de dominação e
legitimidade;
As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
Expectativas de Aprendizagem
Que o aluno compreenda de forma crítica:
-O desenvolvimento do Estado Moderno e contradições do processo de formação
das instituições políticas;
-Os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades;
-O papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais;
-As formas de dominação existentes nas diversas sociedades;
-As diversas formas pelas quais a violência se configura na sociedade brasileira;
CONTEUDOS CONTEÚDOS BÁSICOS
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ESTRUTURANTES
4 Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Direitos : civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil.
A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;
A questão das ONG’s.
Expectativas de Aprendizagem
Que o aluno compreenda de forma crítica:
-O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
-Como os direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo da história;
-Os grupos em situação de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a
necessidade de garantia de seus direitos básicos;
-As diversas possibilidades de se entender a cidadania;
-O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas
especificidades;
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
4 Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Direitos : civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil.
A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;
A questão das ONG’s.
Expectativas de Aprendizagem
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Que o aluno compreenda de forma crítica:
-O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;
-Como os direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo da história;
-Os grupos em situação de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a
necessidade de garantia de seus direitos básicos;
-As diversas possibilidades de se entender a cidadania;
-O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas
especificidades;
3ª SÉRIE
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1 O surgimento da Sociologia e
Teorias Sociológicas
Formação e consolidação da
sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
Teorias sociológicas – August
Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl
Marx, pensamento social brasileiro;
Expectativas de Aprendizagem
-A sociologia como ciência num processo histórico.
-A relação das teorias clássicas e atuais;
-A possibilidade da construção de diferentes conceitos para o entendimento da
sociedade e do indivíduo;
-A contribuição do pensamento sociológico para análise critica da realidade social,
por meio dos conceitos formulados;
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-A diversidade de interesses na sociedade aos se analisar uma nova questão social.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
2 Trabalho produção e Classes
Sociais
O conceito de trabalho e o trabalho
nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais; estamentos,
castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Expectativas de Aprendizagem
Que o estudante compreenda de forma crítica:
-A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades no decorrer da história;
-A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho
diversas à mesma;
-As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;
-Que as desigualdades sociais foram construídas historicamente e variam de acordo
com a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação
política;
-As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;
CONTEUDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Cultura e Indústria Cultural Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na
analise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural
Identidade
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
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Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro- brasileira e africana;
Culturas indígenas.
Expectativas de Aprendizagem
-Identificação e compreensão da diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças
sexuais e de gêneros presentes na sociedade;
-Compreendam de que forma a cultura e ideologia podem ser utilizadas como
formas de dominação da sociedade atual;
-Entendam de que forma o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos
que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de
formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;
-Percebam o consumismo como um dos produtos de massa, que está relacionado a
um determinado sistema econômico, político e social.
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METODOLOGIA
A disciplina deve ser iniciada com uma breve contextualização da construção
histórica da sociologia e das teorias que a fundamentam. A metodologia o de ensino deve
colocar o aluno como sujeito do seu aprendizado, utilizando encaminhamentos diversificados
como pesquisa de campo, análises críticas de filmes/vídeos (documentários, músicas,
propagandas), participação em congressos, simpósios, fazendo análise de textos
(sociológicos, temáticos, literários, jornalísticos) clássicos ou contemporâneos, assim como,
análise crítica de imagens (telas, fotografias, charges, etc), trabalhos em grupos, discussão
sobre resultados de pesquisa de campo ou bibliográfica, entrevistas ou outros. Toda
atividade realizada deverá promover a reflexão crítica favorecendo o desenvolvimento de um
pensamento criativo e instigante.
É importante que o currículo de sociologia desenvolva a capacidade cognoscitiva do
aluno, ampliando a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais e consequentemente
do seu papel em sua comunidade.
A metodologia utilizada pelo professor deverá, sobretudo, buscar a construção do
pensamento científico e senso crítico.
Ao propor uma pesquisa de campo, por exemplo, o professor verificará se a mesma
será realizada antes ou depois do desenvolvimento dos conteúdos curriculares, de qualquer
forma, esses dados devem ser relacionados aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
Ao fazer uso de filmes e vídeos, numa visão crítica, é importante que seja proposta
uma “interpretação analítica e contextual”, levando-se em consideração algumas sugestões:
• Relação do material apresentado com o conteúdo trabalhado, faixa etária/cultura
dos alunos;
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• Preenchimento de ficha técnica, pelos alunos, contendo: título, ano; local de
produção; direção; premiações (se tiver), assunto da obra, época do ano.
• Proposta de roteiro que evidencie o conteúdo estudado e outras questões
sociológicas;
• Discussão das temáticas apresentadas articulando as teorias à realidade histórica
referida;
• Proposta de atividades para sistematizar as análises realizadas por meio do
material assistido.
Ao propor a leitura e análise de textos teórico-sociológicos, o professor deverá lançar
mão, não somente daqueles trazidos no livro didático público, mas também de outros textos
literários contextualizados e articulados com o conhecimento sociológico, de forma que se
garanta o aspecto científico do conteúdo trabalhado.
A metodologia a ser utilizada pelo professor deve levar sempre em consideração os
conhecimentos prévios do aluno e a sociedade na qual o mesmo se insere. Cabe ao professor
buscar as formas de ensino que melhor se adequem àquela série ou turma, buscando sempre a
concretização do aprendizado do aluno.
AVALIAÇÃO
A avaliação será através de atividades relacionadas à disciplina necessitando de um
tratamento metódico e sistemático. As formas de avaliação em sociologia acompanham as
próprias especificidades da disciplina, e as práticas de ensino e de aprendizagem, seja de
reflexão crítica nos debates, seja na participação nas pesquisas de campo, em produção de
textos que demonstrem capacidade de articulações entre a teoria e a prática. Clareza de
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objetivos que se pretende atingir é fundamental para a apreensão, compreensão e reflexão dos
conteúdos pelo aluno. Faz-se necessário também que o aluno esteja ciente do que se esperam
dele e, quais os critérios de avaliação adotados pelo professor, para que ele possa conduzir-se
dentro do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação é diagnóstica, visando que os alunos sejam avaliados no decorrer de
todo o processo, respeitando as individualidades e particularidades de cada aluno, cada turma,
e também as diferenças regionais existentes.
A avaliação implica também na auto avaliação do professor e da própria instituição,
no sentido de investigar e intervir, considerando em suas dimensões práticas e discursivas,
visando sempre à melhoria na educação. Dessa forma, avaliação formativa servirá como
instrumento docente para reformular sua prática. De acordo com Luckesi (appud PARANÁ,
2008, p. 434) a avaliação formativa considerará como critérios básicos:
a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
c)clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
A avaliação será ainda contínua/processual por fazer-se presente no decorrer do
processo de ensino-aprendizagem, buscando constantes intervenções para sua melhoria.
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REFERÊNCIAS
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Rio de Janeiro: E. UNB/UFRJ, 1996.
CARDOSO, F. H. e IANNI, O. O Homem e Sociedade: leitura básica de
Sociologia Geral. São Paulo: Nacional, 1980.
CARVALHO, Lejeune. Mato Grosso de. Sociologia e Ensino em Debate:
experiência e discussão. Editora Unijí, Ijaí, 2004.
CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade.
São Paulo: Moderna, 2005.
CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização.
Porto Alegre: Artmed, 2005.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: São Paulo: Atlas, 2002.
DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Nacional,
1977.
FORACCHI, Marialice Mencarini e Martins, José de Souza. Sociologia e
Sociedade: Leituras de introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Editora ARTMED, São Paulo, SP. 2005.
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GOMES, Candido. A Educação em Perspectiva Sociológica. São Paulo: E.P.U.,
1985.
IANNI, Octávio. Florestan Fernandes. São Paulo: Ática, 2008.
KUPSTAS, Márcia (org.). Trabalho em Debate. São Paulo: Moderna, 1997.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Superintendência de
Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos
conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos
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____. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Curitiba, 2008.
SHILLING, Flávia. A sociedade da Insegurança e a Violência na Escola. São
Paulo: Moderna, 2004.
- TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. Volume único. Editora
Saraiva 2010
- Programa Nacional de Educação Fiscal PNEF – Cadernos 1, 2, 3 e 4 - Brasília/DF
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Editora Ibep.
Canlete, Bruna R. Arte Linguagem Visual - Ensino Fundamental 5ª a 8ª série. Vol. 1
e 2. Editora Ibep.
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PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental.
Versão Preliminar. Julho/2006.
Arte de fazer arte - Editora Saraiva
Hailer Marco Antonio - Caderno de arte – FTD
PARANÁ. SEED. Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental.
PARANÁ.SEED. Diretrizes Curriculares Nacionais .
VALLE, Cecília Ciências. Tecnologia e Sociedade. 1.ed. , Curitiba, Positivo 2004.
AKEIM, E.J. Construindo com Ciências. 5.ed. São Paulo: FTD, 1997.
VALLE, Cecília. Ciências. 6º 9º Ano Curitiba, Positivo, 2004.
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