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PROJETO

PERNAMBUCO COMO POLO NACIONAL PROVEDOR DE BENS E SERVIÇOS PARA O SETOR PETRÓLEO, GÁS NATURAL, OFFSHORE e NAVAL

PROPONENTE

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

COORDENADORA DA PROPOSTA

UFPE

PARCEIROS

Sistema FIEPE e SEBRAE/PE

APOIO

Sistema PETROBRÀS, ANP, Estaleiro ATLÂNTICO SUL, ONIP, IBP, PROMINP, CNI, BNDES, BNB, MCT/ CT-PETRO.

Recife, Dezembro de 2008

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

PARTE A O CONTEXTO E AS OPORTUNIDADES 7

1. O SEGMENTO PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE E O CONTEXTO MUNDIAL E BRASILEIRO 7

2. PERSPECTIVAS DE MÉDIO PRAZO PARA A PRODUÇÃO NACIONAL DE PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE NAVAL 8

3. OS ESTUDOS DO PROMIMP E AS OPORTUNIDAzDES IDENTIFICADAS PARA POLOS PARA-PETROLEIROS 10

PARTE B PERNAMBUCO E SUAS POTENCIALIDADES 13

4. OS POTENCIAIS DE PERNAMBUCO PARA ABRIGAR UM POLO NACIONAL 13 PROVEDOR DE BENS E SERVIÇOS PARA O SEGMENTO PETROLEO E GÁS OFFSHORE

PARTE C O QUE FAZER: AS INICIATIVAS EM CURSO OU PLANEJADAS 23

5. AS INICIATIVAS EM CURSO OU PLANEJADAS 23

5.1 Na Área de Educação Básica 23

5.2 Na Área do Ensino Médio e Profissional 25

5.3 Na Área do Ensino Superior 36

5.4 Na Área de Ciência, Tecnologia e Inovação 38

5.5 Na Área de Planejamento Urbano e Infra-Estrutura Econômica e Social 43

5.6 Na Área de Negócios 50

5.7 Na Área de Informação e Inteligência de Mercado 58

5.8 Na Área de Comunicação / Divulgação 59

PARTE D O MODELO DE GESTÃO PROPOSTO 61

ANEXOS 63

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APRESENTAÇÃO

O presente documento resulta de iniciativa de vários agentes da sociedade estadual que se uniram para atuar no sentido de consolidar no estado um novo pólo industrial com base em potencialida-des já existentes e na oportunidade que se apresenta associada à expansão no Brasil do segmento produtor de petróleo, gás, offshore e naval.

Pernambuco já se inseriu nessa nova tendência e vem atraindo importantes investimentos indus-triais, com destaque para uma refinaria de petróleo e um estaleiro naval, além de plantas do setor petroquímico. Nesse contexto, delineia-se a oportunidade de ampliar os impactos positivos da presença dessas atividades no tecido produtivo do estado, atraindo outros empreendimentos.

O conjunto de iniciativas a seguir apresentadas, muitas já em curso, tem como finalidade estruturar no estado um pólo nacional fornecedor de bens e serviços para a indústria do petróleo, gás natural, offshore e naval na região de SUAPE, através de esforços de diversos segmentos, aproveitando a onda de desenvolvimento que ocorrerá na região nos próximos 10 anos.

Consolidando esse pólo será possível alcançar outros objetivos, tais como:

• Proporcionar o desenvolvimento, no estado, de uma atividade industrial inovadora e de forte base científico-tecnológica, inserida no mercado global, e capaz de garantir a sustentabilidade para os próximos 50 anos, e

• Consolidar a região de SUAPE como a melhor alternativa para abrigar investimentos na Cadeia Produtiva de petróleo, gás, offshore e naval, transformando-a em centro irradiador de desenvol-vimento e colaborando com a melhora da qualidade de vida de toda região de influência direta e indireta.

Apresentam-se, a seguir, os principais argumentos para justificar o projeto aqui anunciado, ana-lisando o contexto mundial e nacional e as oportunidades nele presentes e destacando as poten-cialidades existentes no estado de Pernambuco e em especial na região onde se situa o complexo industrial de SUAPE. Em seguida, lista-se um conjunto de iniciativas que podem dar consistência à implementação do pólo aqui proposto, algumas das quais já vêm sendo implementadas.

Conclui-se propondo uma governança capaz de assegurar a implantação do projeto, articulando iniciativas de múltiplos agentes, públicos e privados. Aliás, uma das forças da presente proposta é a capacidade que Pernambuco vem revelando de mobilizar agentes sociais os mais diversos em torno do objetivo pretendido. O ambiente pernambucano atual é, portanto, muito favorável a essa proposta.

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PARTE A

O CONTEXTO E AS OPORTUNIDADES

1. O SEGMENTO PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE E O CONTEX-TO MUNDIAL E BRASILEIROA produção de petróleo e gás envolve um conjunto complexo de atividades que vão desde a pes-quisa (que permite a descoberta desses recursos na natureza) e o desenvolvimento de tecnologias adequadas à sua exploração até a sua distribuição para diversos usos pela sociedade. A Figura abaixo, tenta dar, de forma simplificada, uma visão desse complexo, dividindo-o em dois grupos de atividades denominadas “atividades upstream e downstream”. O upstream se refere à exploração (pesquisa, descoberta e desenvolvimento) e produção (extração do petróleo e gás natural) e o downstream (refino do petróleo, processamento do Gás) transporte e distribuição.

Em ambas as atividades há um elo com importantes fornecedores (por exemplo, de equipamen-tos complexos e específicos e de serviços especializados) que se denominam empresas “para-petroleiras”. A presente proposta foca nesses fornecedores para propor sua crescente presença em Pernambuco.

Figura 1 – cadeia produtora de petróleo e gás off shore

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2. PERSPECTIVAS DE MÉDIO PRAZO PARA A PRODUÇÃO NACIONAL DE PETROLEO E GÁS OFFSHORE NAVAL A matriz energética mundial está mudando. O petróleo ainda é a principal fonte energética, e embora tenda a perder importância relativa, sua produção vai crescer em termos absolutos nas pró-ximas décadas, estimulada, sobretudo, pelo aumento da demanda dos países em desenvolvimento, em especial, China e Índia. Estima-se que a demanda cresça em 50% até 2030. Por sua vez, o gás natural, assim como outras fontes renováveis, tende a ganhar peso relativo na oferta mundial.

O gráfico a seguir apresentado, com projeções elaboradas pela EIA (Energy Information Adminis-tration) entidade do Governo dos Estados Unidos, revela que o mundo vai continuar, nas próximas décadas, a conviver com um cenário de expansão do setor produtor de petróleo e gás.

A PETROBRAS também trabalha com cenário semelhante, e ao projetar a trajetória que deve seguir a matriz energética mundial, prevê um aumento do peso das fontes renováveis e do gás num am-biente em que o petróleo continuará a ser a principal fonte de energia nas próximas décadas.

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Nesse contexto, o Brasil tem potencial para ampliar bastante sua posição na oferta energética mundial, tanto na produção de petróleo e gás como gerando energia a partir de outras fontes (bio-massa, hidráulica, entre outras).

O país tem aumentado sua produção de petróleo chegando a 1,9 milhão barris/dia, o que prati-camente assegura o atendimento da sua demanda interna (apesar de seu crescimento) e o coloca como o 14º maior país produtor de petróleo. Hoje possui as segundas maiores reservas de petróleo da América do Sul e, já se transformou num país exportador. Computando as reservas comprovadas, possui um indicador reservas/produção (em anos) de 18,8 frente a uma média de 40,6 e de 73,1 nos países OPEP, mas este dado deve mudar significativamente de forma positiva quando se incluírem as descobertas mais recentes, inclusive as do pré-sal.

Nas últimas décadas, a Petrobras perseguiu atingir auto-suficiência do país, o que a estimulou a realizar importantes investimentos em P&D e a explorar reservas em alto mar. Tornou-se internacio-nalmente reconhecida pelo desenvolvimento tecnológico de ponta na área de produção em águas profundas. O Brasil ganhou espaço no segmento petróleo e gás e lidera sua exploração offshore.

Na segunda metade da década de 90, importantes mudanças alteraram o quadro institucional do segmento P&G, com a flexibilização do monopólio. Mas a Petrobras se manteve como principal player do setor, estando muito a frente das outras empresas que estão ingressando ainda de forma tímida no cenário nacional, muitas vezes em parceria com a própria Petrobras.

Do lado da demanda, o Brasil é a 8ª maior economia consumidora de petróleo. A demanda interna tem crescido em média 1,9% a.a. com tendência a ampliar essa taxa, nos últimos anos.

No que se refere à capacidade de refino brasileira, ela se situa bastante próxima da exploração é está estimada em 2,0 milhões de bpd. Em 2007, o setor petróleo ainda foi deficitário, apresentando um déficit comercial da ordem de US$ 4,7 bilhões.

Quanto ao gás natural, o crescimento da demanda se dá principalmente nos últimos 15 anos e tem sido expressivo, mesmo considerando que a demanda do setor termoelétrico tenha se situado abaixo das expectativas iniciais. Mas outros setores (especialmente o industrial e dentro dele o automotivo) apresentaram um crescimento importante e puxaram o crescimento da demanda de gás no país. Para atender este crescimento, a produção nacional apresentou ligeira ampliação, e as importações fizeram a diferença. Estas estão, porém, sujeitas a questões políticas importantes como é o caso do acesso ao gás boliviano. Os investimentos previstos pela Petrobras para a cadeia de gás devem somar US$ 18,2 bi até 2011.

Portanto, a situação atual no mercado de hidrocarbonetos vem movendo a Indústria de P&G em direção a novas fronteiras geológicas e tecnológicas. A produção em águas profundas, o comércio intercontinental de gás natural (GNL) e a produção de óleos pesados e não convencionais ocupam espaço crescente na oferta de hidrocarbonetos, abrindo oportunidades para que novos pólos de su-primento de equipamentos e serviços especializados para esse segmento venham a constituir-se.

Como se vê, nas próximas décadas o ambiente mundial e nacional estará favorável ao setor de petróleo e especialmente ao de gás e o Brasil vai ter papel de destaque. Cabe a Pernambuco atuar para se posicionar bem diante dessa oportunidade.

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3. OS ESTUDOS DO PROMINP E AS OPORTUNIDADES IDEN-TIFICADAS PARA POLOS PARA-PETROLEIROSConsiderando o contexto favorável antes destacado, o momento é propício para que a sociedade pernambucana planeje e implemente iniciativas que mirem as próximas décadas, enfrentando desa-fios e construindo bases sólidas de novo momento para seu desenvolvimento sócio-econômico. Um dos desafios é o de tirar partido da oportunidade criada pela Petrobras com o PROMINP, agora que o estado se inseriu com consistência no segmento produtor de petróleo & gás.

Prevendo a expansão de suas atividades nos próximos anos, a Petrobras quer usar esse potencial para promover o desenvolvimento no país, e, dentro dele no Nordeste, de um amplo conjunto de empreendimentos industriais e de serviços. Vai usar seu crescimento para catalisar energias e com-petências de empreendedores competitivos e inovadores para ampliar os impactos positivos de sua ação na produção, na renda e no emprego no país e na região. Um exemplo já visível desse esforço é o processo de renascimento da indústria naval brasileira, oportunidade que viabilizou a vinda do Estaleiro Atlântico Sul para Pernambuco. Não é outro o objetivo do PROMINP, lançado em dezembro de 2003: dispor de fornecedores competentes e mão-de-obra qualificada, garantindo que o merca-do doméstico atenda às futuras demandas do segmento. Até 2009, cerca de 112 mil profissionais devem ser qualificados em todo o país, em quase duas centenas de especializações. Esse esforço mobilizará 70 universidades e escolas técnicas de 17 estados, inclusive o de Pernambuco.

Paralelamente, várias ações serão implementadas para capacitar fornecedores de bens e serviços, ampliando os efeitos positivos da expansão esperada pela Petrobrás ao longo de toda a cadeia produtiva e nas diversas regiões do país. É nesse esforço que o presente projeto pretende se inscre-ver, ampliando, significativamente, o setor industrial no estado e fortalecendo seu já competente segmento produtor de serviços, sobretudo os serviços especializados.

Para subsidiar as ações do PROMIMP foi feito pela UFRJ um estudo de competitividade da indús-tria nacional para atender a cadeia de petróleo, gás, offshore e naval. A indústria de P&G utiliza uma gama muito diversa de fornecedores, envolvendo setores de quase todo o aparelho industrial (metal-mecânico, eletro-eletrônico, serviços de engenharia etc.). O quadro abaixo sistematiza a produção das para-petroleiras:

1 O Prominp conta com a participação do Ministério de Minas e Energia, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Petrobras, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, da Organização Nacional da Indústria do Petróleo e do Instituto Brasileiro de Petróleo Gás e Biocombustíveis, que congrega todas as operadoras brasile-iras. Participam também a Confederação Nacional da Indústria e as seguintes associações de classe: ABEMI, ABCE, ABDIB, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM e SINAVAL.

2 UFRJ, Indústria Para-Petrolífera Brasileira: competitividade, desafios, oportunidades. OLIVEIRA, Adilson (coordenador).

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Com base nos resultados desse estudo, os setores /foco de atuação do PROMIMP serão:

1) Indústria de Transformação3 e dentro dela:

a. Tecnologia Metalúrgica

Siderurgia (Aços especiais para equipamentos de caldeiraria e aço forjados); tubos (tubo de 14-42 polegadas com soldagem longitudinal); conexões e flanges; Caldeiraria(Reatores HCC 250 – 300 mm largura e 40 kgf/cm2, Caldeiraria com revestimentos especiais – torres, reatores e vasos de pres-são, caldeiras – geradores de vapor, trocador de calor de alta pressão com traços de H2S, Recheios estruturadores de torres).

b. Tecnologia Mecânica

i. Hastes e Unidades de bombeio (Hastes polidas e com centralizador com guia); Subsea (Cabos de poliéster e sistemas de amarras, Tubos para perfuração e tubo de fibra de vidro, cabos Elétricos para bombeio centrífugo submerso,Sistema de controle para poço, sistemas de medição para óleo e gás, atividades de perfuração, sondas de perfuração offshore, Gravel Packing, brocas de perfuração, tubos para produção com revestimento de liga metálica 13 Cr e Super Cr.).

ii. Navipeças: Bombas (Bombas padrão API); Compressores (Motocompressor e bare compressor); Motores a Gás e Diesel (Motores de Grande Porte); Turbinas; Guindastes e Guinchos (Guindastes Offshore e Navais); Válvulas (Válvulas submarinas especiais esfera e Válvulas forjadas)

3 Equipamentos indicados entre parênteses, são itens críticos dentro dos setores

Projeto de EngenhariaConstrução e Montagem

Enge

nhar

ia

Base Tecnológica

Tecnologia Metalúrgica

Segmento do PROMINP

SiderurgiaTubos, Conexões e flangesCaldeiraria

Tecnologia Mecânica

VálvulasBombasCompressoresMotores a gás e a dieselHastes e Unidades de BombeioTurbinasGuindastes e GuinchosSubsea

Tecnologia ElétricaGeradores e Motores ElétricosSubestação e TransformadoresInstrumentação

Serviços de Engenharia

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Principais Setores Para-Petroleiros

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c. Tecnologia Elétrica

i. Navipeças: Geradores e Motores Elétricos; Subestação e Transformadores (Transformadores a seco); Instrumentação.

2) Serviços

i. Serviços de Engenharia (Projetos básicos e projetos térmicos)

ii. Construção e Montagem

Além desses, o segmento necessita dos clássicos serviços prestados às empresas (serviços de tecno-logia industrial básica - TIB - consultoria empresarial, consultoria econômica, consultoria jurídica, consultoria tributária, entre outros).

Olhando para frente na cadeia, uma articulação importante do segmento de petróleo e gás com a petroquímica será patrocinada nos próximos anos.

Pernambuco tem potencial para atrair novos empreendimentos em diversas dessas atividades, tanto nas industriais como nas de prestação de serviços. Alguns de seus atributos estão apresentados a seguir.

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PARTE B

PERNAMBUCO E SUAS POTENCIALIDADES

A literatura especializada indica que quatro pilares sustentam, em geral, um pólo industrial bem sucedido:

a) Ambiente de negócios atraente para empreendedores;

b) Existência de massa crítica de clientes e talentos, posto que para atrair empresas é necessário a presença de mão-de-obra especializada e de clientes e fornecedores

atuando em conjunto, de forma a minimizar custos de transação e facilitar o compartilhamento das melhores práticas. Dentro desse contexto é importante criar um ambiente que fomente ainda mais o espírito empreendedor e inovador;

c) Infra-estrutura adequada, vez que a existência de infra-estrutura básica a um custo competitivo é diferencial importantes para atrair empresas industriais ou prestadoras de serviços; e

d) Visão de desenvolvimento de longo prazo compartilhada entre o setor público e o privado, vez que apenas com uma atuação coordenada entre a iniciativa pública e privada é possível criar pólos realmente sustentáveis.

A seguir, vai ser mostrado que Pernambuco preenche tais requisitos, sendo que a própria elaboração da presente proposta já é resultado da visão estratégica de agentes públicos e privados, bastando ver seus proponentes e apoiadores.

4. OS POTENCIAIS DE PERNAMBUCO PARA ABRIGAR UM POLO NACIONAL PROVEDOR DE BENS E SERVIÇOS PARA O SEGMENTO PETROLEO E GÁS OFFSHOREPernambuco tem atributos importantes, construídos ao longo de sua longa história econômica. O adjetivo “longa” se deve ao fato de Pernambuco ter sido a primeira Capitania Hereditária a ter sucesso econômico na época do Brasil Colônia. Desde o século XVI, portanto, este estado é um dos lastros da formação econômica, social e cultural do país.

Nos tempos recentes, o estado vem construindo um ambiente econômico muito favorável à atra-ção de novos investimentos, especialmente na atividade industrial. E tem conseguido sucesso na atração de plantas industriais que podem ser consideradas estruturadoras de uma nova etapa de seu desenvolvimento. Hoje conta com uma população de 8,5 milhões de pessoas e gera um PIB de quase 62 bilhões de reais (2007), o segundo maior do Nordeste.

Destacam-se, a seguir, atributos importantes da sua base produtiva e tecnológica, que se associam aos elementos favoráveis de seu ambiente político-institucional e sócio-cultural.

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Para viabilizar–se como um dos pólos nacionais provedores de produtos e serviços especializados para o segmento de petróleo, gás, offshore e naval, contam a favor do estado:

a) a Existência de Projetos Âncora já em processo de instalação – casos da Refinaria Abreu e Lima, do Estaleiro Atlântico Sul, de segmentos da petroquímica (POY e PTA), além de projetos em fase avançada de negociação (como uma nova planta siderúrgica, anunciada pela Companhia Siderúrgica Nacional). A refinaria, única do país projetada especialmente para petróleo pesado, vai processar 200 mil barris de petróleo/dia, atendendo à maioria da demanda de óleo diesel do Norte e Nordeste brasileiros. O Estaleiro, o maior do hemisfério sul, vai produzir navios e plataformas de petróleo. No ramo petroquímico, a Mossi&Ghisolf montou em SUAPE a maior fábrica de resina de polietileno tereftalato (PET) do mundo. A Petroquimicasuape produzirá PTA e a CITEPE fabricará fios de poliéster (POY) refundando a atividade têxtil em Pernambuco.

Os dados abaixo dão uma visão do momento em que cada um deles entrou ou vai entrar em ope-ração :

b) A antiga tradição industrial do estado – que os novos empreendimentos vêm reforçar. Tradição industrial que vem do complexo sucro-alcooleiro, mas que se estendeu a segmentos como o têxtil e confecções e também ao metal-mecânico, ao de material elétrico e eletrônico, ao mínero-meta-lurgico, à indústria química, a da construção civil, entre outras. Isso gera uma cultura empresarial e laboral importante, que destaca Pernambuco no nordeste brasileiro.

c) competente base científica e tecnológica e recursos humanos qualificados em alto nível – a base localizada nas Universidades e Centros de Pesquisas colocam bem o estado no cenário nacio-nal. Num ambiente mundial e nacional em que a inovação é cada vez mais uma variável estratégica, é trunfo importante contar com uma base universitária formadora de recursos humanos altamente qualificados, além de geradora de novos conhecimentos e de novas tecnologias.

Pernambuco abriga, atualmente, 5 Universidades, sendo 3 federais (UFPE,UFRPE e UNIVASF), 1 estadual (UPE) e 1 privada (UNICAP), sem contar com numerosas unidades privadas de ensino superior (cerca de 50). Tem, sozinho, mais de metade (51%) de todos os grupos de pesquisa do Nordeste (segundo o CNPq), resultado da presença de mais de 3.000 PhD e mestres e de seus 2.336 pesquisadores CNPq.

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Na sua base universitária merece destaque a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a maior e mais qualificada do Nordeste (34,6 mil alunos matriculados em 2008, dos quais cerca de ¼ inscritos nos seus programas de pós-graduação). Com 40 doutorados e 57 mestrados, 354 Grupos de Pesquisa e 1264 pesquisadores a UFPE se classifica entre as maiores e melhores do país. Em 1990 tinha 44 Grupos de Pesquisa nas áreas de Ciências Exatas e da Terra e nas Engenharias tendo esse número mais que decuplicado, chegando a 465 atualmente, conforme Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq (2008). Gerenciada com visão estratégica e fortemente estimulada a aproveitar o novo cená-rio de inovação do país, a UFPE dispõe de uma Diretoria de Inovação e Empreendedorismo, DINE/PROPESQ, cuja missão é promover a interação universidade-empresa, valendo destacar que das patentes registradas pela UFPE até 2006, metade são na área de produção industrial.

Na UFPE merece ainda destaque a existência do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) que re-sultou da fusão da antiga Escola de Engenharia de Pernambuco, fundada em 1895, com a Escola de Química, a Escola de Geologia, o Laboratório de Ciências do Mar e o Centro de Energia Nuclear. Suas instalações, no Campus, ocupam uma área de 30.774 metros quadrados, abrigando laboratórios de ensino e pesquisa e uma biblioteca setorial.

Está estruturado em onze Departamentos: Engenharia Civil; Cartográfica, Elétrica; Eletrônica; Me-cânica; Engenharia de Minas; Nuclear; Engenharia de Produção, Química, Geologia e Oceanografia. Eles oferecem cursos de graduação e pós-graduação (latu e stricto senso), realizam pesquisas bási-cas e aplicadas além de implementarem projetos de extensão.

Por sua vez, a Escola Politécnica de Pernambuco – POLI, da Universidade de Pernambuco - UPE, oferece sete graduações e mais de dez especializações entre mestrados e MBAs. Seu currículo re-gistra importantes títulos nacionais e internacionais, resultados de permanente alinhamento com as necessidades do mercado e do corpo discente. Em sua estrutura há 10 blocos com cerca de 100 alas onde 15% delas equipadas com projetores multimídia; 20 laboratórios especializados além de uma consultoria. Mais de oito mil engenheiros já foram entregues ao mercado pela POLI/UPE que anualmente recebe 540 novos alunos.

Em face ao novo momento econômico de Pernambuco, a POLI alinha-se à demanda mercadológica e prepara-se para ampliar a sua contribuição na formação e fornecimento de mão-de-obra especiali-zada de alta qualificação, que será exigida no Estado na próxima década. Além de criar novos cursos voltados para as necessidades atuais do setor, a POLI/UPE, vem realizando estudos de viabilização para abertura de mais cursos e realização de convênios que favoreçam não só o alto grau de exce-lência em formação de profissionais como a sua absorção pelo mercado de trabalho.

No nível de Graduação, a POLI trabalha formando engenheiros nas áreas de Engenharia Civil; En-genharia da computação; Engenharia Elétrica – Eletrotécnica; Engenharia Elétrica – Eletrônica; Engenharia Elétrica – Telecomunicações; Engenharia Mecânica – Mecatrônica; e Engenharia Mecâ-nica – Industrial. Em nível de pós- graduação lato senso, promove cursos Engenharia de Segurança do Trabalho; Engenharia de Software; Engenharia de Soldagem; Gestão de Manutenção; Gestão da Qualidade e da Produtividade;Gestão e Controle Ambiental; Gestão Global de Projetos; Inspeção e Recuperação de Estruturas; e MBA em Especialização em Tecnologia e Gestão da Construção de Edifícios.

Tem ainda três Mestrados em Engenharia, promove cursos de extensão e dispõe de dois laboratórios de Apoio : o Laboratório de Combustíveis e Energia; e o Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho.

d) competentes Estruturas de formação voltadas para qualificação profissional - Pernambuco dispõe de excelentes escolas de formação de quadros técnicos de nível médio, tanto as que são do Governo Federal (CEFET) e Estadual (ETEPAM, por exemplo) como as do Sistema S, em especial o SENAI. Em Pernambuco existem 14 Escolas Técnicas, quatro dezenas de cursos de Informática e Internet, aproximadamente 40 escolas de Idiomas e uma Escola Americana (educação bilíngüe).

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Para os objetivos dessa proposta, merecem destaque pela ligação com as demandas do segmento P&G: o novo CEFET localizado em Ipojuca e o complexo montado pelo SENAI no município do Cabo de Santo Agostinho, no território do complexo de SUAPE.

e) competência em Tecnologia da Informação e Comunicação e na prestação de serviços es-pecializados, concentrada na RMR – o que faz PE se destacar no terciário moderno. Na área de TIC, merece destaque a presença do Centro de Informática da UFPE (CIN), de 17 instituições de formação de nível superior em informática ao lado de cerca de 40 cursos de nível médio. Resultado da existência de massa crítica gerada por essa estrutura acadêmica inovadora e empreendedora e do apoio governamental, o Porto Digital reúne 107 Empresas na área de TIC, que faturaram R$ 450 milhões em 2007 e geram 2.800 de postos de trabalho (90% dos quais com nível superior). Sua presença estimulou a implantação de 26 km de dutos para fibra ótica.

Também tendo como lastro a base de C&T a RMR abriga competente e amplo tecido de empresas prestadoras de serviços especializados. Na área de saúde, Recife estruturou um dos maiores e me-lhores pólos médicos do país, mas Pernambuco destaca-se também na área dos serviços prestados às empresas, com consultorias nacionalmente reconhecidas nas áreas das engenharias, do direito, da contabilidade/auditoria, da economia, da gestão e desenvolvimento organizacional, entre ou-tras.

f) localização geográfica privilegiada para transações com o resto do Brasil, os Estados Uni-dos, a Europa e a África e centralidade da Região Metropolitana do Recife (onde está SUAPE) no Nordeste do país – Pernambuco fica na extremidade oriental da costa atlântica da América do Sul, o que o coloca em posição estratégica de rotas de navegação mundial, modo de transporte por excelência do complexo petróleo & gás. Conecta-se com mais de 160 portos em todos os continen-tes e exerce historicamente papel de entreposto de mercadorias dentro do Brasil, nas relações do comércio interestadual e nacional.

Sua região metropolitana, onde está o Complexo Industrial Portuário de SUAPE fica numa localiza-ção estratégica também quando se visualiza a escala intra-regional. A 300 km do Recife encontram-se quase 20 milhões de pessoas e gera-se mais de 1/3 do PIB do Nordeste. A 800 km ( 1 hora de avião) tem-se cerca de 40 milhões de pessoas e gera-se 90% da economia regional.

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g) excelente complexo industrial portuário instalado na sua região metropolitana (SUAPE) merecendo destaque o fato de ter o melhor e mais eficiente porto público do país, classificado como excelente (junto com Tubarão e Ponta Madeira, ambos privados) e com disponibilidade de área adequada para a instalação de empreendimentos industriais de vários portes.

Com uma área total de 13.500 hectares (135 km²) abriga a zona do porto, a do distrito industrial, a da administração e a de preservação ambiental e cultural.

O porto externo é abrigado por um molhe de proteção de 2.950 metros de extensão, o canal de acesso atinge 16,5 metros e a bacia de evolução tem 580 metros de diâmetro e 15,5 de profun-didade, dispondo de sete instalações de acostagem ( píer de granéis líquidos, cais de múltiplos usos), além de tancagem flutuante de GLP). É destinado à operação de granéis líquidos e gases, que responderam por cerca de 50% da movimentação das quase 7 milhões de toneladas em 2007.

O porto interno, acessado por abertura nos arrecifes, tem 300 m de largura e 15,5 m de profundi-dade, tendo capacidade para desenvolver pelo menos mais 15 km de cais acostável. Está disponível também um Pátio de Veículos com 37 mil m² e capacidade para estocar 3.150 veículos. Opera com contêineres, carga geral e granéis sólidos. O moderno terminal de contêineres, operado pela em-presa filipina ICTSI, movimentou mais de 240 mil TEU’s no ano passado. As cargas totais de Suape crescem mais de 30% no ano em 2007.

A infra-estrutura terrestre do complexo dispõe de 41 km de rodovias e 32 km de ferrovias próprias, com acesso direto ao terminal de contêineres e ao parque de tancagem de granéis líquidos. Operan-do com duas subestações e outras duas em fase de início de construção, o Complexo dispõe de duas barragens e uma estação de tratamento d’água com uma capacidade de 820 litros por segundo.

Com certificado de segurança internacional ISPSCode, Suape possui uma Central de Facilitação que o credencia como um dos portos mais rápidos do país em termos de importação e exportação. Por fim, merece destaque o fato da Coordenadoria de Logística – Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2007, ter escolhido Suape como o melhor porto público do Brasil, alcançando a classificação “Excelente” com nota 8,3.

Já foram investidos no complexo, cerca de R$ 650 milhões pelo poder público e estão sendo inves-tidos mais de R$ 1,2 bilhão (recursos do Governo Federal, do Governo de PE/porto de SUAPE e da Petrobrás para: aumento da profundidade, sinalização marítima, dragagem do canal de acesso e píer para a refinaria, engorda do molhe, acesso rodo-ferroviário para as ilhas de Tatuoca e Cocaia, adequação do Píer de Granel Líquido-1, duplicação da TDR – Sul e avenida do acesso principal, rodovia de contorno à refinaria, construção do cais 5, projeto executivo para construção do cais 6 a 8, construção da rodovia Express Way (Indústrias Müller / TDR-Norte), duplicação de trecho da PE-60, construção de duas subestações de energia de alta tensão, 22 km de linha de transmissão em 230 kV, entre outras melhorias.

Por sua excelência, além dos empreendimentos âncora, antes citados, SUAPE tem atualmente um importante cronograma de instalação de outros estabelecimentos industrias, de diversos ramos, como se vê na Tabela abaixo.

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h) Boa infra-estrutura aeroportuária, com dois aeroportos internacionais (Recife e Petrolina), e aeroportos regionais (destaque para Caruaru). O do Recife, recém-modernizado, já está sendo ampliado para dar conta do crescimento da demanda.

i) Excelente qualidade de vida – tanto para quem quer morar no Recife – importante centro eco-nômico e cultural do país, situada a 40 minutos de Suape como para os que preferirem morar perto, especialmente em Porto de Galinhas, uma praia bem dotada de moderna infra-estrutura.

j) Incentivos Fiscais diferenciados e apoio dos Governos estadual e local;

Os empreendimentos que se instalarem em Pernambuco contarão com um amplo conjunto de incen-tivos concedidos pelas três esferas de Governo, a saber:

Incentivos Estaduais:

O Governo Estadual administra incentivos através de Programa especial – PRODEPE -, gerenciado pela sua Secretaria de Desenvolvimento Econômico com apoio do Conselho de Secretários (CONDIC). Para empreendimentos considerados prioritários,integrantes de segmentos como metal-mecânico, material de transportes, eletro-eletrônico, siderurgia, entre outros, é oferecido :

• Crédito presumido do ICMS correspondente a 75% do saldo devedor do imposto, apurado em cada período fiscal, para os estabelecimentos localizados na Região Metropolitana do Recife - RMR;

• Os empreendimentos localizados fora da Região Metropolitana do Recife (RMR) recebem a con-cessão de crédito presumido de até 95% do imposto devido (80% na Zona da Mata, 90% no Agreste e 95% no Sertão). Para os empreendimentos automobilísticos, de siderurgia e de laminados de alumínio a quente, o incentivo será sempre de 95%, independendo de sua localização;

• Prazo de 12 anos, podendo ser renovado por igual período.

O Governo Estadual estimula também a importação, com:

• Diferimento do ICMS incidente na importação para quando da saída subseqüente promovida pelo importador, por prazo de sete anos, prorrogável por igual período;

• Na saída subseqüente promovida pelo importador, crédito presumido do ICMS, nas seguintes condições:

a) saídas internas:

• 3,5% do valor da importação, quando a alíquota for inferior ou igual a 7%;

• 6% do valor da importação, quando a alíquota for superior a 7% e inferior ou igual a 12%;

• 8% do valor da importação, quando a alíquota for superior a 12% e inferior ou igual a 17%;

• 10% do valor da importação, quando a alíquota for superior a 17%.

b) Nas operações interestaduais:

• crédito presumido correspondente a 47,5% do imposto apurado sobre as saídas.

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Incentivos Federais, via Sudene:

a) É possível obter redução em até 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) de novos empreendimentos, por dez anos. Para aqueles já existentes que estejam investindo em inovação tecnológica ou ampliação da capacidade instalada, a redução é de 25%;

b)As empresas poderão reinvestir 30% do imposto devido em projetos de modernização ou comple-mentação de equipamento.

c) Além disso, empreendimentos que se implantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem terão direito ainda à isenção do AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados;

d) Outro incentivo beneficia a pessoas jurídicas, que usufruem do Incentivo Fiscal de Redução de 75% do IRPJ, com a depreciação acelerada incentivada de bens adquiridos, para efeito de cálculo do imposto sobre a renda, e com o desconto dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep (Plano de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e da Cofins (Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social).

Incentivos Municipais:

a) variam de município a município, dependendo do quanto cada um está disposto a abrir mão do seu ISS (imposto sobre serviço) e do seu IPTU;

b) alguns municípios oferecem terrenos, áreas e/ou galpões.

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PARTE C

O QUE FAZER

Visão estratégica, perseverança e competência vão se unir em Pernambuco, mais uma vez. O apoio de entidades federais será, de novo, decisivo. Esses foram os ingredientes que consolidaram Suape como um dos melhores lugares para investir no Brasil. Mas é possível sonhar mais alto.

Para consolidar em Pernambuco, nas próximas décadas, um pólo nacional de fornecimento de bens e serviços capaz de competir no mercado mundial de fornecimento ao segmento de petróleo, gás, offshore e naval, muitas iniciativas precisam ser implementadas de forma articulada e consistente. A figura abaixo indica as áreas onde os esforços serão concentrados.

5. AS INICIATIVAS EM CURSO OU PLANEJADAS5.1 na área de educação básica

O lastro inicial da formação das pessoas não é um dos fortes de Pernambuco, como não o é no Brasil. Mas esse quadro vai mudar. Alcançada a quase universalização do acesso, o desafio é elevar significativamente a qualidade do ensino. Pernambuco coloca essa como uma de suas principais prioridades nos próximos anos, e sua Secretaria de Educação investe num novo modelo de gestão para buscar resultados nessa direção. Várias iniciativas estão em curso, dentre as quais se desta-cam abaixo algumas, ao mesmo tempo em que se persegue com firmeza a elevação dos níveis de aprendizado e do interesse pelo conhecimento entre os alunos.

• Projeto de Aceleração do Ensino Básico

Dando segmento ao projeto de Reforço de Escolaridade já realizado, e considerando os requisitos mínimos exigidos para qualificação profissional, o Fórum de Pernambuco do PROMIMP, com base em experiências anteriores em outros estados, sugeriu um plano voltado à educação, intitulado Plano de Aceleração da Educação – PAE.

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O Fórum está articulando a viabilização desse Plano com o Governo do Estado através da Secretaria da Educação, Secretaria Especial da Juventude e Emprego, Agência do Trabalho, Secretaria e Desen-volvimento Econômico e com o SESI (instituição executora).

Objetivo:

O objetivo principal deste plano, é identificar o real nível de ensino das pessoas e se necessário encaminhá-las ao reforço escolar no nível adequado, dando condições para o aluno se candidatar ao processo seletivo do Prominp (PNQP) ou do Planseq.

Desta forma, espera-se ampliar as chances da população de acesso a qualificação profissional, elevando o número de candidatos aptos e aumentando suas chances de acesso ao mercado de trabalho.

• Projeto Travessia (aceleração do Ensino Médio):

Iniciativa da Secretaria de Educação do Estado, em parceria com o Instituto Ayrton Sena, o Pro-grama Travessia se destina a alunos do ensino médio que se encontram em situação de distorção idade-série (a partir de 17 anos).

Objetivo:

Acelerar a conclusão dos cursos médios, levando os alunos a terminar essa etapa da vida acadêmica em 15 meses.

Atividades:

O Travessia vem sendo implantado nos anos recentes. Em 2007 e 2008, prioridade foi dada a alunos dos municípios de Cabo, Ipojuca, Jaboatão e Moreno.

Cabo: 38 turmas e 1140 alunos.

Ipojuca: 20 turmas e 600 alunos.

Jaboatão: 110 turmas e 3300 alunos.

Moreno: 5 turmas e 150 alunos.

• Projeto SE LIGA E ACELERA - Alfabetizar com Sucesso

Os esforços se orientam para alunos cursando os anos Iniciais do Ensino Fundamental.

O Programa Se Liga, desenvolvido em Pernambuco a partir de 2003, marca a parceria do Governo do Estado com o Instituto Ayrton Senna. O Programa tem como objetivo alfabetizar os alunos com distorção idade-série, contribuindo para a ocorrência de mudanças na educação formal e a dimi-nuição do índice de abandono escolar. No ano de 2008, o programa contemplou 150 municípios pernambucanos, atendendo a um total de 22.400 crianças. Para municípios componentes da região de Suape e entorno, em 2008, foram atendidos pelo programa 2100 alunos.

O Programa Acelera, por sua vez, objetiva acelerar o aprendizado dos alunos repetentes, comba-tendo assim os baixos níveis de aprendizagem, a repetência e a distorção idade-série. Também em parceria com o Instituto Ayrton Senna, em 2008, contemplou 88 municípios em Pernambuco e um

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total de 9.600 alunos, dos quais 760 dos municípios da área de influência de Suape.

• Escola “Nascedouro de Talentos”

Uma iniciativa exemplar foi tomada pelo Estaleiro Atlântico Sul em parceria com a Prefeitura de Ipojuca. Trata-se de unidade de ensino montada no antigo matadouro de Ipojuca que foi totalmen-te recuperado para ser transformado em escola de nível fundamental com capacidade para atender a 600 alunos. A iniciativa, intitulada “nascedouro de talentos” atesta a prioridade que precisam dar, governantes e empreendedores, à formação de pessoas qualificadas.

• Centro de Treinamento Engenheiro Francisco Vasconcelos

Para atender às necessidades de treinamentos de seus mais de 5.000 colaboradores, o moderno Centro de Treinamento do Estaleiro Atlântico Sul está localizado ao lado do Centro de Treinamento de Suape, tendo sido doado ao Governo do Estado de Pernambuco para que o mesmo realize trei-namentos de capacitação de mão-de-obra para outros empreendimentos localizados no Complexo após a conclusão dos treinamentos do EAS.

5.2. na área do Ensino Médio e Profissional

A oferta de Educação Profissional se configura em 3 níveis de atendimento: (i) Qualificação Profis-sional, ofertada através de cursos com duração de 200 a 400 horas; (ii) Cursos Técnicos de Nível Médio, ofertados nas modalidades integrada, concomitante e subseqüente; e (iii) Cursos Tecno-lógicos, de nível pós-médio. Vários agentes tomaram a si investir pesadamente para qualificar os pernambucanos para acessar os novos postos de trabalho especializado que o atual ciclo virtuoso de investimentos traz para o estado. Elas serão importantes para a viabilização da presente pro-posta.

As principais iniciativas estão sendo tomadas pelo Governo do Estado, a quem compete maior responsabilidade com esse nível de ensino, e pelas entidades ligadas ao meio empresarial como o SENAI, o PROMIMP (Petrobras) e o Estaleiro Atlântico Sul.

• Política Estadual de Educação Profissional

O Governo Estadual na sua administração atual priorizou essa área do ensino e construiu uma Po-lítica de Educação Profissional para o Estado de Pernambuco4 indicando uma gestão integrada com programas setorizados por Secretaria, sendo a Secretaria da Educação responsável pela oferta de cursos técnicos na modalidade integrada, a Secretaria da Juventude responsável pela Qualificação Profissional e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA) executora da Escolas Profissionais (EP). O Plano de Ação de Educação Profissional da SECTMA baseia-se no objetivo estratégico de consolidar um sistema estadual de oferta, em todas as modalidades (qualificação profissional, ensino técnico integrado, concomitante e subseqüente), além de lançar as bases para a oferta de ensino tecnológico.

4 GT instituído pelo Decreto nº 30.398/2007, coordenado pela SECTMA e composto pelas SEDUC, SEPLAG, SDE, SDSDH e SEJE. Trabalho concluído em fase de preparação final do documento para apresentação.

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• Programa de expansão e melhoria da rede de educação profissional técnica, na modalidade presencial ou a distância

A prioridade foi a recuperação e expansão da Escola Técnica Agamenon Magalhães (ETEPAM), loca-lizada no Recife, e do Centro Tecnológico do Pajeú.

Atividades:

Foram investidos R$ 6 milhões na recuperação do prédio e na montagem de laboratórios para as aulas práticas da ETEPAM. No que tange à iniciativa de oferta dos cursos na modalidade de educação à distância (EAD), foram articuladas iniciativas para a consolidação de 20 pólos, aproveitando a estrutura já existente e ampliando-a, quando necessário, para a oferta de 7 cursos, sendo 5 deles, já iniciados em agosto de 2008.

Em 2009, planeja-se a instalação de 7 novas escolas técnicas no interior, algumas em municípios próximos a SUAPE (Jaboatão dos Guararapes) ou não tão distantes. Um observatório do emprego e educação profissional deverá ser implantado, de modo a subsidiar, permanentemente, a educação profissional como um todo. Os governos federal e estadual estão construindo mais 5 CEFET`S em PE: no Sertão do Pajeú (Afogados da Ingazeira), Agreste Meridional (Garanhuns), Agreste Central (Caruaru), Araripe (Ouricuri) e Sertão Central (Salgueiro).

O Governo investe na ampliação do número de vagas, manutenção, monitoramento e avaliação da Rede de Educação Profissional e Tecnológica (REPROTEC) nas modalidades presencial e a distância. Partindo, em 2006, de 620 alunos na modalidade presencial e 1.050 alunos à distância, em 2008, foram abertas 2.685 vagas na modalidade a distância e 2.564, na modalidade presencial.

• Implementação de sistemas de capacitação, monitoramento e avaliação e acompanhamento de egressos

Este projeto tem como propósito a promoção da qualidade da oferta de educação profissional no âmbito do sistema público estadual e no controle do sistema privado, na qualidade de grupo as-sessor do CEE.

Atividades:

A tarefa estratégica é a realização de estudos prospectivos da demanda e oferta de Ensino Profis-sional no Estado dá a entrada para que se possam ofertar vagas naqueles cursos e locais em que a demanda de profissionais e a possibilidade de geração de renda assim o apontem.

A integração com outras ações do Estado, como a atração de empresas, a modernização da eco-nomia, o incentivo à inovação nas empresas também são elementos de definição da formação de capital humano necessário ao desenvolvimento sustentável do Estado. Para esta tarefa deve ser im-plantado um “Observatório da Educação Profissional” que coletará, tratará e disponibilizará todas as informações sobre a Educação Profissional em Pernambuco.

• Fortalecimento da Escola Técnica do SENAI / Cabo de Santo Agostinho

A partir de 2003 o SENAI implantou um vigoroso processo de ampliação e modernização de sua infra-estrutura no estado, investindo mais de R$50 milhões em suas Escolas Técnicas de Petrolina, Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe, Recife, Paulista e Cabo de Santo Agostinho.

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As escolas foram preparadas para ofertarem cursos técnicos de nível médio adequados às atividades das diversas áreas industriais e hoje mais de 3.000 alunos são matriculados a cada ano em cursos técnicos autorizados pelo Conselho Estadual de Educação, nas 21 habilitações seguintes:

• Administração Empresarial • Alimentos

• Automação Industrial • Produção de Moda

• Vestuário • Eletromecânica

• Eletrônica • Eletrotécnica

• Edificações • Gestão de Canteiro de Obras

• Gestão Processos Industriais • Logística

• Manutenção automotiva • Química

• Refrigeração e climatização • Redes de computadores

• Segurança do Trabalho • Soldagem

• Telecomunicações • Têxtil

• Sistemas a Gás

Em 2008 estão sendo diplomados pelo SENAI mais de 1.500 técnicos nestas diversas habilitações.

A demanda por qualificação e aperfeiçoamento profissional de nível básico, crescente no atual mo-mento da economia industrial do estado, vem sendo atendida pelo SENAI que teve um número de matrículas nestas modalidades elevado de 23.173 em 2005 para 37.000 em 2008, estando previsto no Plano de Trabalho 2009 49.544 matrículas.

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Especialmente para o novo Pólo Industrial de SUAPE, além da modernização das suas três Escolas Técnicas situadas no Recife, o SENAI investiu mais de R$15 milhões na ampliação e modernização da Escola Técnica SENAI Cabo de Santo Agostinho, com capacidade para cerca de 8.000 alunos por ano. A Escola está organizada em Centros Técnicos especializados, visando qualificar mão-de-obra nos níveis básico e técnico para os novos empregos criados no complexo industrial portuário do SUAPE e prestar Serviços Tecnológicos nas áreas de Ensaios Destrutivos e Não-Destrutivos, e de Certificação de Processos e de Pessoas, merecendo destaque:

a) O Centro de Tecnologia em Metalurgia, que oferece Curso técnico em Metalurgia – ênfase em me-tais ferrosos e Cursos de Aperfeiçoamento e de Qualificação em Controle da Qualidade para a indús-tria Metalmecânica. Realiza ainda ensaios mecânicos, Metalográficos, Físicos e Não-destrutivos;

b) O Centro de Tecnologia em Logística, que oferece Curso técnico em Logística, Cursos de Aper-feiçoamento em logística nas áreas de Transporte e Produção, Curso de Qualificação em Processos Logísticos, além de prestar Serviços de Consultoria às empresas; e

c) O Centro de Tecnologia em Soldagem, que oferece Curso Técnico em Soldagem ao lado de Cursos de Qualificação – ER/MIG/MAG/TIG para Soldadores 1/6G e 1/4F e Inspetores de Soldagem – além de realizar preparatório para exame de certificação;

d) O Centro de Tecnologia de Gás Natural e Instrumentação, que oferece Curso técnico em Gás Natural, ao lado de Cursos de aperfeiçoamento (4) e Curso de Qualificação em operação e manu-tenção de sistemas de combustão, ale de curso de Instrumentação Industrial e curso para formar Operadores de processos contínuos;

e) Centro de Tecnologia Eletroeletrônica e Automação, que oferece Curso Técnico em Eletrotécnica, Curso Técnico em Eletrônica, Cursos de Aperfeiçoamento(15), ao lado de Cursos de Qualificação(5) para Eletricista de Manutenção Industrial, Eletricista Instalador Industrial, Eletricista de Predial. Qualifica também em Eletrônica Industrial e Mecatrônica – ênfase em processos contínuos;

f)Centro de Tecnologia de Caldeiraria, que oferece novo Curso Técnico em Caldeiraria ao lado de Cur-sos de Aperfeiçoamento (4)e Cursos de Qualificação para : Caldeireiros, Montadores de estruturas e Inspetores dimensionais de caldeiraria.

g) Centro de Tecnologia Mecânica Geral, que oferece Curso técnico em Eletromecânica, ao lado de Cursos de Aperfeiçoamento(6) e Cursos de Qualificação em Manutenção de bombas e Manutenção Industrial;

h) Centro de Tecnologia em Segurança do Trabalho, que oferece Curso técnico em Segurança do Tra-balho, além de Cursos de Aperfeiçoamento e Serviços de Consultoria em Levantamento de Riscos;

i) Centro de Qualificação Profissional para Caldeireiros e Soldadores (CEQUAL).

• Programa de Capacitação de Empresas

Juntamente com o SEBRAE, o SESI e o IEL, o SENAI implantou em Pernambuco o Programa “VÍN-CULOS”, em convênio com a GTZ, Instituto Ethos, Fundação Dom Cabral e UNCTAD. O programa visa capacitar empresas de pequeno e médio porte como fornecedoras de grandes empresas e na edição 2008 contou com 3 (três) grandes empresas como âncoras e capacitou 30 pequenas empresas como fornecedoras. O programa foi apresentado às grandes empresas de SUAPE e já recebeu a adesão de grandes empreendimentos como o Estaleiro Atlântico Sul, a GERDAU, a PHILIPS e a ALCOA, para sua versão 2009 que deverá trabalhar conjuntamente com o programa de Capacitação de pequenas empresas, objeto de convênio SEBRAE/PROMINP. Em 2007 e 2008, a secretaria executiva do progra-

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ma VÍNCULOS foi operada pelo SENAI e, no sistema de rodízio já acordado, em 2009 será operada pelo SEBRAE.

• Projeto de Reforço de Escolaridade

O Serviço Social da Indústria - SESI/PE, em atendimento a Secretaria de Educação do Governo do Estado de Pernambuco, vem buscando o equacionamento da carência de mão-de-obra qualificada para o segmento da indústria de produção de petróleo e gás natural, transporte marítimo e duto-viário, refino e distribuição de derivados de produção naval, dentre outros segmentos industriais. Realiza curso de pequena duração na busca de promover o reforço de escolaridade nas disciplinas básicas: língua portuguesa e matemática e relações interpessoais (com foco no homem, no trabalho em equipe, iniciativa e criatividade), fortalecendo os conhecimentos adquiridos no curso básico - modalidade fundamental I (concluintes da 4ª série), visando propiciar a inclusão da população local nos postos de trabalho gerados pelos projetos estruturadores do Estado de Pernambuco.

O curso foi desenvolvido em 200 h/aula, distribuídas em 50 dias letivos. As aulas foram ministradas de segunda a sexta-feira, com duração de 4 horas diárias, perfazendo 20 horas semanais, em três turnos (manhã, tarde e noite), com turmas de no máximo 40 alunos, ministradas em salas de aula de escolas disponibilizadas pelo Governo Municipal e Centro Administrativo do Complexo Portuário de Suape (Moreno e Suape), instalações próprias do SESI (UN de Escada) e estrutura modulada com salas climatizadas e montadas pelo SESI de acordo com as necessidades, em terreno cedido pelos municípios demandantes (Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes). O reforço de escolaridade foi programado para atender 5.380 alunos, tendo sido matriculados 5.039 alunos (93,66%), onde 451 desistiram (8,95%) e 4.588 concluíram o curso (91,05%). Foram investidos R$ 1.800.000,00 nesta iniciativa.

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• Plano Setorial de Qualificação da Construção Civil - PLANSEQ P&G

Trata-se de parceria do Prominp Nacional com o Ministério do Trabalho e Emprego, para qualifica-ção profissional de pessoas visando às demandas da fase de construção civil da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape. O público-alvo são os interessados em se capacitar nas categorias profissionais relativas ao setor de Construção Civil com foco em aturar no processo de construção civil da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape.

Objetivo:

Qualificar, através do SENAI/PE ou entidades similares, em cursos de no mínimo 200 horas/aula, tendo atendido 1940 alunos em 2008/09 e planejando atender em 2009 mais 4.000 pessoas nas ocupações de: Pedreiro, Carpinteiro, Armador e Encarregado civil.

Como resultado, espera-se, além de aumentar o nível de empregabilidade das pessoas qualificadas neste Planseq, poder atender às necessidades de demanda por mão de obra nesta fase de constru-ção civil da Refinaria e da Petroquímica

Os atuais 1.940 estudantes estão assim distribuídos:

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• Plano Setorial de Qualificação da Construção Civil Pesada - PLANSEQ P&G

Trata-se de parceria do Prominp Nacional com o Ministério do Trabalho e Emprego.

Objetivo:

Qualificação profissional de 850 pessoas visando às demandas da fase de terraplenagem da Refinaria Abreu e Lima.

Distribuição por Instituição Financiadora:

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• Plano Nacional de Qualificação Profissional do PROMINP - PNQP

Objetivo:

Qualificar 112 mil profissionais a nível nacional até 2009, em 175 Categorias profissionais, na construção e montagem, construção civil, engenharias e manutenção da operação para os empre-endimentos de P&G.

Em Pernambuco o PNQP teve inicio em seu 1º e 2º Ciclos, onde a UFPE é a instituição executora do Prominp com a qualificação de 180 engenheiros, conforme abaixo:

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O terceiro ciclo foi executado pelo SENAI e pelo CEFET, com 1221 vagas, com as especializações indicadas no quadro abaixo:

O 4º Ciclo do PNQP, lançado em novembro de 2008 prevê a abertura de cerca de 7.500 (das quais 7100 para o nível básico e 400 para o nível médio). Capacitará pessoas em 21 categorias pro-fissionais para atendimento da fase de construção e montagem da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape. Esta nova iniciativa está em fase de cadastramento para o processo seletivo dos alunos.

Tal qual o terceiro ciclo, o público alvo são os interessados em se capacitar nas categorias profis-sionais relativas ao setor de P&G que tenham cursado, pelo menos, o ensino fundamental completo (existem algumas categorias que exigem maior nível de escolaridade) e idade maior que 18 na data de inscrição dos cursos

Para este novo ciclo as categorias profissionais oferecidas serão as seguintes:

Nível Básico: Caldeireiro, Encanador, Isolador, Mecânico Ajustador, Mecânico Montador, Montador, Montador de Andaime, Pintor, Soldador de Estrutura, Soldador de Tubulação, Jatista e Maçariquei-ro.

Nível Médio: Eletricista de Força e Controle, Eletricista Montador, Encarregado de Elétrica, Encarre-gado de Estrutura, Encarregado de Instrumentação, Encarregado de Montagem Mecânica, Encarre-gado de Pintura e Isolamento, Encarregado de Solda e Instrumentista Montador.

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• Estruturação do Centro Brasileiro de Soldagem (CBS) em Pernambuco

O Centro Brasileiro de Soldagem, instalado em Pernambuco, será o mais moderno complexo desse tipo na América Latina. Trata-se de um centro de tecnologia de ponta com infra-estrutura labo-ratorial e pessoal capacitado a nível internacional com foco nas tecnologias maduras e nos mais inovadores avanços tecnológicos de união de materiais e engenharias correlatas necessários para o desenvolvimento da indústria nacional nos segmentos prioritários, a saber: Naval, Offshore, Pe-tróleo e Gás e Equipamentos.

Objetivo:

a) Apoiar toda a cadeia de desenvolvimento de fabricação do Brasil de forma a transformar a in-dústria nacional em um dos principais fornecedores de produtos para a cadeia de Petróleo Brasil. Suas tecnologias de foco serão os processos de união de materiais convencionais e tecnologia de integridade estrutural, novos materiais e processos de fabricação, revestimentos, inspeção não destrutiva convencional e avançada.

b) atuar na formação e especialização de profissionais da área (soldadores, técnicos, engenheiros, inspetores etc.) e a certificação de pessoas nos sistemas acreditados nacionais e internacionais, impulsionando e fomentando, com equipe própria ou com instituições parceiras, as tecnologias de união de materiais de interesse nacional de forma a garantir a sustentabilidade e competitividade da indústria nacional.

c) fornecer às empresas, em um só parque tecnológico, soluções de engenharia em união, re-vestimento e caracterização de materiais metálicos, compósitos e poliméricos, bem como seus comportamentos em serviço, estudos avançados de integridade estrutural, processos de detecção e previsão de falhas em estruturas em serviço para devida correção, usando, por exemplo, simulações através de métodos numéricos, como elementos finitos, de contorno e outros; análise de fatores ambientais que ocasionem degradação do material como processos corrosivos, erosão e desgaste; fluência, dentre outros para assegurar à indústria a eficiência de sua produção, de seus trabalha-dores e do meio ambiente.

Organização :

O CBS será constituído como um Órgão Suplementar da UFPE, e terá uma inovação no seu modelo de gestão, sendo esta participativa com representação do empresariado ligado ao setor de união de materiais metálicos, e de instituições de apoio e colaboradoras, de modo a assegurar a constituição de canais efetivos que ajudem na divulgação do Centro e facilite a colocação de projetos e deman-das da indústria local, nacional e internacional para garantir sua sustentabilidade no longo prazo.

• O CBS atuará na forma de rede cooperativa de pesquisa, desenvolvimento e inovação, e no treina-mento profissional, sempre buscando ações sinergéticas com as instituições parceiras e colaborado-ras no sentido de assegurar o uso dos recursos materiais e humanos para o melhor desenvolvimento de seus objetivos.

• Desta forma o CBS não apresentará característica competitiva com suas instituições parceiras

Implementação:

Para sua implementação deverão ser consultados várias entidades que constituirão as instituições contribuintes do CBS, como FBTS, ABS, UPE, CEFET-PE, CEFET-RJ, ABENDe, ABRAMAN, PETROBRAS e outras, além de universidades e centros de pesquisas, todos com inserção no tema união de ma-teriais metálicos.

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• Criação de Escola Técnica de Construção Naval

O Governo de Pernambuco, através de sua Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sect-ma), responsável pelo ensino profissional público no estado, está planejando criar uma Escola para formar profissionais para a construção naval, aproveitando a presença do Estaleiro Atlântico Sul em Suape.

• Cadastramento sócio-profissional de mão-de-obra da área de abrangência dos empreendimentos estruturadores pelo Fórum/PE do PROMIMP

Objetivos:

• Levantar o perfil quantitativo, qualitativo e específico da mão de obra capacitada e com potencial para capacitação existente no município;

• Identificar as lacunas de formação educacional e profissional do município;

• Conjugar esforços para ações conjuntas do Fórum do Prominp de Pernambuco, Governo do Estado, Municípios e demais parceiros.

Parceria: Governo do Estado, Petrobras, Plantas Petroquímicas, FIEPE, Sistema “S” e Prefeituras dos Municípios envolvidos. Lista-se abaixo os municípios participantes

GRUPOS MUNICÍPIOS

Grupo 1 Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Escada

Grupo 2 Jaboatão e Moreno

Grupo 3 Recife

Grupo 4 Paulista e Abreu e Lima

Grupo 5 Olinda e Igarassu

Grupo 6 Camaragibe e São Lourenço

Grupo 7 Sirinhaém e Barreiros

Pessoas cadastradas: 155.000

Atividades Principais :

a) Cadastramento e montagem de Banco de Dados (concluído);

b) Seleção das pessoas cujo perfil e função atenda os requisitos de qualificação para Construção e Montagem - CM e Construção Civil – CC, ou recomende a indicação para receber REFORÇO DE ESCO-LARIDADE e posterior NIVELAMENTO TÉCNICO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL;

c) Encaminhamento das pessoas selecionadas.

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• Estruturação de Centro de Integração de Pernambuco – CIPE

Decorrente dos resultados finais do Alinhamento Estratégico dos projetos estruturantes do Fórum de Pernambuco, foi colocado como proposta o formato de criação do Centro de Integração de Pernambuco, cuja estruturação se assemelha ao Centro de Integração do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, onde, a exemplo do que ocorre em Pernambuco, estará recebendo importantes investimentos na área de Petróleo e Gás, com imensos desafios a serem vencidos.

Terá como atribuição interagir com o Governo do Estado, Prefeituras, Empresas da indústria, Comér-cio e Serviços, Associações de Classe, Instituições, Entidades públicas e privadas, no sentido de:

• Incentivar a criação de Centros de Excelência em setores dinâmicos da economia de Pernambu-co;

• Mapear as empresas potenciais fornecedoras dos setores de maior expressão na economia de Pernambuco, tendo como prioridade a cadeia de P&G;

• Promover a elaboração de programas que possam ser integrados a Centros de Excelência para o desenvolvimento de projetos de interesse dos diversos setores da economia;

• Interagir com as instituições de ensino profissionalizante, no sentido de suprir as demandas específicas do setor produtivo;

• Interagir com as instituições de ensino acadêmico, visando a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico;

• Criar parcerias com entidades de projeção nacional, no sentido de fortalecer pleitos de interesse da empresa Pernambucana.

• Elaborar programas e articulação com o meio empresarial para a implementação de projetos a serem desenvolvidos visando a proteção do meio ambiente.

• Elaborar programas para serem desenvolvidos com objetivo da ampliação do efeito renda no Estado de Pernambuco.

A ser criado por parceiros de maior representatividade no Estado, deverá ter a adesão de empresas e entidades associadas, definindo-se os mantenedores que garantam sua perenidade, tendo a parti-cipação efetiva do empresariado Pernambucano, principal beneficiário dessa entidade.

5.3 Na área do Ensino Superior

O Estado de Pernambuco tem longa tradição no fornecimento dos serviços de educação superior de alta qualidade, atendendo, inclusive, parte da demanda de pessoas de outros estados das regiões Norte e Nordeste.

Vem acompanhando de perto a expansão nacional desse nível de ensino, inclusive na oferta do setor público.

Mais diretamente ligada às necessidades do pólo aqui proposto, pode-se destacar algumas iniciati-vas, como as que se apresentam a seguir.

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• Curso de Graduação em Engenharia Naval na UFPE

Destaque especial na UFPE merece o fato do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE estar implantando a ênfase em Engenharia Naval no seu curso de Graduação em Engenharia Mecânica (adequação do curso para a área de Engenharia Metal-mecânica), dentro da segunda fase do projeto REUNI. Além disso, ainda no contexto do REUNI, será criado curso de Graduação em Engenharia Naval, aproveitando a demanda direta e indireta criada pela presença do Estaleiro Atlântico Sul em Suape. Pernambuco sediará, assim, o primeiro curso de Engenharia Naval do Norte e Nordeste do país. Para tanto, já foi assegurado pela Administração Central da UFPE o apoio para alocação da vagas para a contratação de docentes com a formação em Engenharia Naval. Os docentes contra-tados nestas vagas terão também atuação no Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica na ênfase Engenharia Naval e Oceânica.

• Curso de Pós-graduação em Engenharia Naval na UFPE

Igualmente importante para o pólo aqui proposto, é a iniciativa do Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica da UFPE, instalado no Departamento de Engenharia Mecânica, que implantou a ênfase em Engenharia Naval e Oceânica, ao nível de mestrado. Esta iniciativa já conta com 15 alunos e tem recebido o apoio da COPPE/UFRJ, através do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica, com o qual mantém cooperação.

Os trabalhos de pesquisa dos alunos desta ênfase são desenvolvidos em diferentes áreas de conhe-cimento, sob a orientação de docentes do programa e a possibilidade de co-orientação de docentes de outros programas e até de outras universidades, sempre buscando parceria com o Estaleiro Atlântico Sul.

• Curso de Especialização em Engenharia Naval na UPE

Também ofertado pela conceituada Escola Politécnica, merece destaque o recém-criado curso de especialização em Engenharia Naval, com a primeira turma concluída e já com a segunda turma em execução.

O objetivo é habilitar engenheiros a participarem de equipes de desenvolvimento de projetos de navios, a participarem da gestão, planejamento e acompanhamento do projeto e da construção, bem como realizarem pequenas adaptações em projetos já realizados.

• Implantação de Unidade de Ensino e Pesquisa da UFPE na área de Suape

Como uma das iniciativas da UFPE voltadas para o Pólo, está planejada a construção e instalação de uma Unidade de Ensino e Pesquisa em SUAPE, com foco em áreas estratégicas para o seu de-senvolvimento: i) área de meio-ambiente (biotecnologia, desenvolvimento de novos equipamentos para monitoramento ambiental e de novas metodologias para estudos de impactos ambientais refe-rentes às atividades localizadas no âmbito do Polo); ii) área naval (treinamento, desenvolvimento de equipamentos), entre outras.

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5.4 Na área de Ciência, Tecnologia e Inovação

Diversas iniciativas já existem ou estão sendo planejadas.

• Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP

Existem dois programas :

a) PRH 26, envolvendo os Departamentos de Geologia, Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, atuando na formação em nível de graduação e pós-graduação nas áreas de Exploração, Explotação e Produção de Petróleo e Gás Natural;

b) PRH 28, envolvendo o Departamento de Engenharia Química, atuando na formação em nível de graduação e pós-graduação nas áreas de Análise e Processamento Químico de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Estes programas têm se mostrado eficientes, com mais de 80 formados e com um alto índice de empregabilidade dos egressos junto a indústria de P&G.

Em termos de atividades de extensão, foram ofertados 3 cursos financiados pelo PROMINP: En-genheiro de Campo - construção e montagem; Engenheiro de Campo – tubulação; Engenheiro de Campo – instrumentação. Adicionalmente, outros cursos de extensão também têm sido oferecidos: refino de petróleo e processamento de gás natural, engenharia de gás natural, controle automático de processos químicos industriais, aperfeiçoamento em segurança, meio ambiente e qualidade em laboratório.

Foi implantada uma cátedra no Grupo de Pesquisa PADMEC (Grupo de pesquisa em processamento de alto desempenho em mecânica computacional) denominada Otimização e Quantificação de In-certeza em Simulação de Reservatórios, a ser financiada pelo CMG - Computer Modelling Group, de Calgary, Canadá, e pela Petrobras, visando a contratação de docente-pesquisador de destaque na referida área e o fomento através de bolsas de pós-graduação e apoio a pesquisa para desenvolvi-mento da UFPE na área de Simulação de Reservatórios.

Alguns grupos de pesquisa do Centro de Tecnologia e Geociências participam de diversas redes temáticas da Petrobras, tais como: Centro de Desenvolvimento de Produtos e Processos para o Re-fino; Desenvolvimento de Catálise; Monitoração, controle e automação de poços; revitalização de campos maduros, simulação e gerenciamento de reservatórios, tecnologia de asfalto, tecnologia de construção naval – gerenciamento digital, entre outros.

Pesquisadores do CTG têm atuado como consultores em diversas áreas ligadas a petróleo, tais como:

- exploração – Reavaliação do potencial de hidrocarbonetos da bacia PE/PB;

- geo-engenharia do petróleo – Estudo de modelagem e simulação numérica de processos de recu-peração terciária em reservatório de petróleo;

- processos de refino de petróleo e combustiveis renováveis – serviços prestados pelo Laboratorio de Analise de Combustiveis – LAC;

- Modelagem e simulação em engenharia de petróleo – estudo da integridade de dutos corroídos: ferramentas computacionais para a análise de dutos por elementos finitos;

- análise de risco, confiabilidade e meio-ambiente – Estudo de impacto ambiental da Refinaria do Nordeste – Abreu e Lima: estudos de análise e avaliação de riscos.

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• Criação, na UFPE, de Núcleos / Institutos em áreas de interesse do segmento P&G

No âmbito da UFPE, cinco (5) grandes núcleos/institutos estão sendo criados

a) Núcleo de Desenvolvimento de Materiais – Petrobras/UFPE

Será construído um núcleo multidisciplinar para o desenvolvimento, caracterização e monitoramen-to de materiais de interesse da indústria de petróleo, gás e bio-combustíveis, envolvendo professo-res-pesquisadores do Centro de Ciências Biológicas, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Centro de Ciências da Saúde e Centro de Tecnologia e Geociências.

As linhas de pesquisa propostas são as seguintes:

• Preparação, desenvolvimento e caracterização estrutural, microstrutural, física, mecânica e de su-perfície de: Materiais cerâmicos, metálicos, compósitos e poliméricos, e nanomateriais de interesse para indústria de petróleo, gás e biocombustíveis;

• Preparação, desenvolvimento e caracterização estrutural, microstrutural, física e mecânica de ma-teriais resistentes a temperaturas criogênicas para utilização em estocagem e transporte de GNL;

• Desenvolvimento de dispositivos fotocrômicos e sua aplicação como marcador de combustíveis e de frações processadas;

• Desenvolvimento de sensores catalisadores de gases;

• Desenvolvimento de revestimentos para proteção de superfícies de interesse para indústria de petróleo, gás e biocombustíveis;

• Desenvolvimento de metodologias para ensaios mecânicos em condições extremas de pressão e temperatura;

• Desenvolvimento de novas metodologias para acompanhamento/prevenção de corrosão e degra-dação de materiais.

b) Núcleo de Bio-Tecnologia e Conservação Ambiental da UFPE

Será construído e instalado um Núcleo para o desenvolvimento de novas metodologias e de novos equipamentos de monitoramento ambiental em áreas impactadas (portuárias, de refinarias e de utilização de novos materiais e compostos químicos na industria de petróleo, gás e biocombustí-veis). A ênfase será nas áreas de Ecotoxicologia, Biorremediação, Bioincrustação, Genetoxicidade e Biodiversidade.

As linhas de pesquisa a serem desenvolvidas serão:

• Análise de eficiência e risco ambiental de novos materiais e compostos químicos

• Ecotoxicologia de nanomateriais

• Ecotoxicologia de compostos de petróleo utilizando-se diferentes organismos (invertebrados e vertebrados)

• Ecotoxicologia de agroquímicos e compostos inorgânicos derivados de atividades portuárias (Por-tos do Recife e de Suape), as associadas com a refinaria Abreu e Lima-PE e agrícolas (carbamatos, clorados, fosforados e clorofosforados, etc. especificamente aqueles associados ao cultivo de cana-de-açúcar)

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• Testes de simulação de derrames de petróleo e avaliação de efeitos em microcosmos e mesocos-mos (observando-se os efeitos tóxicos em populações e comunidades sob condições controladas)

• Testes de Eficiência de produtos naturais anti-incrustantes para inibir a Bioincrustação em em-barcações e instalações flutuantes e submersas

• Desenvolvimento de equipamentos para monitoramento ambiental

• Biorremediação de áreas impactadas

• Prospecção e identificação de microrganismos degradadores de substâncias recalcitrantes.

• Incremento de procedimentos tradicionais de identificação taxonômica por meio do genoma;

• Compreensão da relação genética entre as populações dos organismos, contribuindo para a pre-servação de recursos biológicos potencialmente exploráveis;

• Identificação do grau de comprometimento do DNA e resposta molecular do genoma das espé-cies;

• Provimento de diagnósticos e prognósticos ambientais com base em tecnologia genômica para os fins do uso ecologicamente sustentável dos recursos naturais biológicos, minerais e energéticos.

c) Centro de Informática da UFPE e a Demanda do Segmento

O CIN apresenta os seguintes projetos contratados e em fase de contratação:

• Sistema Inteligente de Inspeção de Dutos – SIID (2006-2008)‏

• HPCIn – Computação Científica de alto desempenho utilizando FPGAs (2007-2009)

• TechPetro – Desenvolvimento de Tecnologias: Realidade Aumentada Sem Marcadores e Reconstru-ção 3D a Partir de Imagens 2D (2007-2009)

• Modelagem e migração sísmica baseado em dispositivos FPGAs

O CIN tem o seguinte potencial de cooperação em projetos (além de formação de pessoas):

• Detecção de vazamento de gás com uso de rede de sensores sem fio

• Abordagem Orientada a Serviço para Campo de Petróleo Inteligente (projeto com a UERN)

• Análise de confiabilidade de redes de comunicação

• Manutenção e análise de confiabilidade de equipamentos

• Dimensionamento de equipes de manutenção

• Inteligência Computacional para Apoio à Decisão no setor de Petróleo

• Acompanhamento da Qualidade: medição confiável de propriedades dos produtos de petróleo (inferência de propriedades de produtos de colunas de destilação de petróleo, visando a seleção automática de variáveis e a capacidade de auto-ajuste a eventuais alterações do processo)

• Segurança na detecção e reconhecimento de gases tóxicos: detecção e identificação de vazamen-tos de substâncias derivadas do petróleo

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• Sistemas neurais híbridos para detecção de derivados de petróleo

• Otimização da Programação de Produção através de Inteligência Computacional

• Identificação automática de equipamentos passíveis de inspeção para possíveis manutenções preventivas

• Simulação Física de Objetos Deformáveis em Tempo Real

• Explorando Ambientes Virtuais Adaptativos apoiados no VEPersonal

• Otimização dos Fluxos Logísticos na Distribuição de Biocombustíveis.

• Acesso distribuído em ambientes de data warehousing

• Projetos de sistemas embarcados de alto desempenho baseado em sensores para tratamento de sinais e controle de processos

• Amadeus-TV: Plataforma de TV Digital Interativa Integrada a um Sistema de Gestão de Aprendi-zado

• Robôs autônomos para a inspeção externa de dutos de petróleo em águas rasas

d) Laboratório Integrado em Tecnologia de Petroleo, Gas e Biocombustiveis - LITPEG

Essa iniciativa envolve os departamentos de Engenharia Mecânica, Engenharia Civil, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Geologia e Oceanografia.

Objetivos:

• garantir as atividades de pesquisa, ensino, inovação e extensão em tecnologias de petróleo e gás natural apoiando os projetos em desenvolvimento no CTG-EEP;

• integrar o CTG com a industria, governo e sociedade, permitindo uma perfeita execução das diferentes atividades da pesquisa cientifica direcionadas para o desenvolvimento de processos/tecnologias na prospecção, exploração, produção e refino de petróleo e gás, bem como aplicações e impactos sociais, econômicos e ambientais na cadeia produtiva de P&G;

• atuar na fronteira de conhecimentos multidisciplinares, propondo novas abordagens, metodo-logias técnicas e procedimentos que possam melhorar os processos tecnólogicos e os cursos de graduação e pós-graduação envolvidos;

• estimular na academia o interesse pelo estudo, pesquisa e extensão em relação as pesquisas em P&G; criação no curto prazo do Programa de Pos-graduação em Geociências e Engenharia do Petróleo

• Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustível (IBP) e Organização Nacional da In-dústria do Petróleo (ONIP) em PE

O IBP e a ONIP vão instalar na FIEPE - Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - um Escritório Regional para apoiar o desenvolvimento do Mercado de Petróleo e Gás Natural de Pernam-buco, agregando experiência à nível Nacional e Internacional e fortalecendo a Indústria instalada no estado.

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Outra atividade importante a ser desenvolvida será a de prover Cursos de Especialização para aten-der às demandas de qualificação de Recursos Humanos e articular na captação tecnológica indus-trial, objetivando dar sustentabilidade ao Pólo Nacional Provedor de Petróleo, Gás Natural, Offshore e Naval de Pernambuco, objeto do “Suape Global”.

Para dar uma idéia da importância da presença do IBP em Pernambuco, vale destacar que ele é um fórum representativo da indústria, que atua levando aos órgãos do governo a opinião do empre-sariado, além de promover debates, cursos e eventos no setor. Possui 220 empresas associadas. Desde 2003, trabalha com uma estrutura organizacional focada na integração de suas atividades e produtos com o setor. Essas atividades resultam do trabalho desenvolvido por 42 Comissões, Subco-missões e Comissões ad-hoc, nas quais participam voluntariamente mais de 950 profissionais, entre executivos e especialistas da indústria, instituições científicas e acadêmicas, órgãos do Governo e associações congêneres.

Cabe ainda lembrar que o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) organiza cerca de 15 importantes eventos anuais, alguns de caráter internacional, enfocando temas de inte-resse da comunidade petrolífera, com destaque para o “Rio Oil & Gás Expo and Conference”, organi-zada desde 1982 nos anos pares, um dos mais importantes eventos do setor na América Latina.

São parceiros do Instituto, o CTPETRO (o IBP atua como representante do setor industrial junto ao Comitê Gestor desse Fundo Setorial), a IGU – International Gas Union, a ONIP – Organização Nacional da Indústria de Petróleo, o PROMINP e o WPC – World Petroleum Council.

Já a ONIP, criada em 1999, atua como um fórum de articulação do setor petrolífero, reunindo todos os players deste mercado - companhias de exploração, produção, refino, processamento e distribuição de gás, petróleo e derivados, empresas fornecedoras de bens e serviços, organismos governamentais e agências de fomento. Trata-se de instituição não governamental, de direito pri-vado e sem fins lucrativos, com função estratégica de mobilizar o mercado, seja na criação de um ambiente favorável a novos investimentos, no fortalecimento da capacidade industrial instalada ou na participação efetiva na elaboração de políticas industriais. O principal objetivo da instituição é fazer com que a abertura do mercado se traduza em geração de emprego e renda no Brasil, através do desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da economia brasileira.

A presença de escritório dessas entidades na FIEPE insere Pernambuco nessa articulação nacional. Com esta iniciativa cursos, seminários, feiras, encontros de negócios começarão a ocorrem também neste estado.

• O Plano de Desenvolvimento de Pólos Supridores Regionais de Bens e Serviços para o Setor de Petróleo & Gás

Concebido pela Petrobrás, esse Plano visa fomentar o desenvolvimento de uma cadeia de supri-mentos regional de bens e serviços ancorada nos investimentos previstos, nas potencialidades industriais e competências tecnológicas identificadas nas regiões onde irão ocorrer estes investi-mentos, através da adequação da infra-estrutura de produção tecnológica e educacional regional existente.

Esta iniciativa envolve o desenvolvimento de tecnologias industriais de base de interesse da indús-tria local e a formação de profissionais (graduação e pós-graduação strictu sensu) em três rotas:

a) Constituição de corpos docentes para os cursos de formação e qualificação local dos profissionais demandados pela indústria;

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b) Formação de profissionais para as empresas fornecedoras de bens e serviços dos diversos elos da cadeia;

c) Formação de quadros de pesquisadores que venham a desenvolver projetos

tecnológicos de interesse da indústria.

5.5 Na área de Planejamento Urbano e Infra Estrutura Econômica e Social

Os investimentos já realizados atendem às demandas atuais. Mas o futuro impõe novos desafios, posto que a região do entorno próximo (influência direta) e mesmo relativamente distante (influ-ência indireta) do complexo portuário-industrial de Suape vai se dinamizar muito.

A certeza de que muitos empreendedores vão apostar nessa escolha locacional nas próximas décadas requer da sociedade pernambucana capacidade de planejar novas intervenções e de implementá-las tempestivamente. Cabe ao Governo Estadual coordenar esse esforço e isso já está sendo feito.

O Complexo de Suape está revendo e atualizando seu Plano Diretor (devendo os trabalhos estarem concluídos no começo de 2010) e a agência Condepe/Fidem, atenta ao processo de ocupação inten-so que ocorrerá e que deve ser sustentável, coordena esforços de planejar as novas intervenções de infra-estrutura econômica e social no chamado “território estratégico de Suape”5 (que compreende os municípios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Moreno e Escada).

Nesse território vivem mais de 1 milhão de pessoas (12% dos residentes em PE) e nele se gera 21% (R$ 10,7 Bi) do PIB do estado (R$ 50 bi, em 2006). Com investimentos confirmados de US$ 12,8 Bi e mais US$ 10,1 Bi em negociação, a região de Suape vai ser profundamente afetada por esse volume de investimentos (número próximo a US$ 23 Bi, caso todos se confirmem).

Algumas iniciativas dirigidas a assegurar um bom padrão de ocupação do espaço e dota-lo de boas condições de acessibilidade e competitividade são indicadas a seguir.

• Planejamento urbano : macrozoneamento para ordenar ocupação do solo

Com o objetivo de estruturar e ordenar a ocupação, foi elaborado no contexto do estudo coordena-do pela agência Condepe/Fidem um macrozoneamento do Território.

A definição do macrozoneamento orientou-se pelos princípios do desenvolvimento sustentável, buscando um desenvolvimento econômico que respeite a conservação do patrimônio natural com uso racional dos recursos naturais, gerando uma qualidade e equilíbrio ambiental, através da cons-trução progressiva de uma urbanização ordenada do Território e uma conseqüente melhoria da qualidade de vida da população. Buscou-se,assim, a adequação da dinâmica de crescimento do Território às possibilidades de provimento de infra-estrutura, bem como um desenvolvimento mais justo e equilibrado. Ao mesmo tempo, procurou-se colocar limites ao crescimento urbano em áreas com restrições físico-naturais à ocupação urbana e adensamentos construtivos e naquelas de reco-nhecida qualidade ambiental a ser conservada ou restabelecida.

5 CONDEPE/FIDEM “Diretrizes para a ocupação sustentável do território Estratégico de Suape, Recife, 2008

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A definição das Macrozonas considerou os instrumentos legais existentes, nos seus diversos níveis e absorveu a proposta dos Planos Diretores Municipais, concluídos e aprovados pelas Câmaras Municipais nos municípios de Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Escada e Ipojuca, além dos referenciais metropolitanos e planos, programas e projetos de relevância (pú-blicos ou privados).

Foram definidas as seguintes macrozonas e zonas especiais:

a) Macrozona Urbana (MU): Compreende as áreas urbanas, predominantemente ocupadas, que dis-põem de melhor infra-estrutura, equipamentos públicos, serviços urbanos, bem como às áreas adequadas à ocupação urbana futura, para onde deverá ser direcionado o crescimento dos núcleos urbanos.

b) Macrozona de Expansão Urbana (MEU): Funciona como área de reserva para o crescimento ur-bano.

c) Macrozona Rural (MR): Compreende as áreas mais apropriadas à exploração de atividades do setor primário, como agropecuária e mineração, do turismo rural e ecológico, da conservação dos mananciais de abastecimento d’ água e da proteção do patrimônio natural.

d) Macrozona Especial de Desenvolvimento Produtivo (MDP): Tem como objetivo incentivar o uso industrial de pequeno porte e de serviços de apoio à produção, visando melhorar e complementar os serviços existentes.

e) Macrozona Especial de Desenvolvimento Industrial (MDI): É de interesse estratégico, pela sua localização, extensão e continuidade territorial e destina-se à implantação de empresas industriais de médio e grande porte, de logística, atacadistas e grandes equipamentos associados.

f) Macrozona Especial de Proteção do Patrimônio Histórico-Cultural (MHC): Tem como objetivo pro-teger áreas e bens que encerram valores culturais reconhecidos, tangíveis e intangíveis.

g) Macrozona Especial de Proteção Ambiental Rigorosa (MPR): Compreende as áreas já definidas pelos instrumentos legais existentes, nos seus diversos níveis (federal, estadual e municipal), ob-jetivando a proteção dos rios e riachos, cobertura vegetal, fauna e flora e aqüíferos.

h) Macrozona Especial de Proteção Ambiental de Uso Sustentável (MPA): Corresponde às áreas de ocupação controlada, de uso predominantemente rural, que deverão integrar a barreira florestal e o cinturão verde de Suape (no Cabo de Santo Agostinho) e a faixa de proteção ambiental após a orla (em Ipojuca).

i) Macrozona Especial de Lazer e Turismo (MLT): Tem a finalidade de proteger áreas que, considera-dos seus atributos ambientais, oferecem potencial para atividades recreativas e turísticas.

O Mapa 01, em anexo, apresenta a espacialização do macrozoneamento do Território. Em função da importância para a localização e instalação de novos empreendimentos industriais e produtivos, capitaneados pela dinamização econômica de Suape, as Macrozonas Especiais de Desenvolvimento Produtivo (MDP) e Industrial (MDI) estão destacadas no Mapa 01 A (também em Anexo).

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• Ampliação e melhoria da infra-estrutura de acessibilidade do Território Estratégico de Su-ape

Os que localizam seus empreendimentos em Suape, os que vão levar mercadorias e serviços para essas empresas, e os que vão oferecer seu trabalho em Suape, só terão a ganhar com a garantia de excelência na acessibilidade a esse ponto estratégico do território pernambucano. Os municípios diretamente afetados e seus vizinhos também, pois a “inchação” e pior que isso, a “favelização” é um risco indesejado por todos. Ipojuca e seu entorno imediato (Cabo de Santo Agostinho/Escada/Jaboatão dos Guararapes/Moreno) precisam ser acessíveis a quem vem do Recife, da porção mais a norte da RMR ou de outros lugares do estado e do país.

Por isso, um dos eixos estratégicos de intervenção proposto pelo estudo coordenado pela agência Condepe/Fidem foi o que trata da Mobilidade e que trata da ampliação do Sistema Viário e do Sis-tema de Transportes Públicos de passageiros.

Para o Sistema Viário, foram estabelecidas as seguintes diretrizes:

• Garantir a macro-acessibilidade do Complexo com as regiões externas ao Território Estratégico de SUAPE,pelos modos rodoviário e ferroviário;

• Promover e melhorar a acessibilidade do Complexo com as áreas especiais de interesse industrial e produtivo,existentes e propostas;

• Universalizar os benefícios gerados pelos investimentos em Suape, com a complementação do SEI;

• Assegurar um sistema de transporte público de passageiros multimodal com qualidade, conforto, segurança e debaixo custo, entre os núcleos urbanos do Território e o Complexo;

• Garantir uma convivência harmônica entre o fluxo turístico do Litoral Sul do Estado e o fluxo de carga: industrial, portuária e agrícola;

• Garantir que os novos projetos atendam aos padrões mínimos de conforto e segurança de circu-lação de veículos, ciclistas e pedestres.

Com base nessas diretrizes, ações prioritárias foram estabelecidas considerando: i) grau de interfe-rência direta no Território ii) importância estratégica e iii) possibilidade de execução.

Para o Sistema de Transportes Públicos, as ações estratégicas e prioritárias estão voltadas para enfrentar os desafios seguintes:

• Integrar as linhas de ônibus e metrô aos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca e Es-cada através do SEI, permitindo deslocamentos a custos mais baixos;

• Facilitar a acessibilidade a Suape para toda a população da RMR, com a complementação da implantação do SEI;

• Melhorar a operação do transporte ferroviário de passageiros no trecho Cabo-Curado-Recife;

• Viabilizar a infra-estrutura necessária para aumentar a velocidade de deslocamento dos veículos do transporte coletivo ao local;

• Aumentar a freqüência das linhas regulares de transporte de passageiros para Suape, incluindo novas linhas, se for o caso, integrando os sistemas municipais e metropolitano.

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Além disso, ações são previstas para melhorar a acessibilidade dos pedestres e ciclistas aos novos empreendimentos de Suape e ao sistema de transporte público de passageiros.

Os mapas 2 e 2A (em anexo), constantes do estudo acima referido retrata bem o planejamento dos investimentos e o padrão de acessibilidade proposto. Planeja-se investir no sistema viário R$ 1.032,00 milhões, nos próximos anos, sendo R$ 870 milhões de responsabilidade do Governo Estadual. R$ 104 milhões da empresa Suape e R$ 58 milhões do setor privado no âmbito de uma PPP (Via Parque, que estrutura a praia do Paiva e melhora a acessibilidade do Recife e de Porto de Galinhas à Suape.

Já as intervenções priorizadas para o Transporte Público totalizam R$ 1.754,68 milhões, vindos

R$ 608 milhões do Governo Estadual, R$ 721,00 milhões do Governo Federal, além dos

R$ 425,40 milhões que já estão assegurados no PAC.

• Construção do novo Aeroporto no Litoral Sul

Trata-se de iniciativa da INFRAERO com apoio do Governo Estadual através de sua Secretaria de Transportes em função da necessidade de atender adequadamente a demanda de cargas especiais associada ao pólo aqui proposto, que se encontra em fase de estudos preliminares, tendo localiza-ção provável em Nossa Senhora do Ó, entre a PE-038 e a PE-051.

• Expansão do acesso ferroviário da estação Pontes dos Carvalhos até Suape

O Ministério das Cidades e a CBTU/METROREC com apoio do BNDES estão estudando esse projeto que ampliará a acessibilidade ao Complexo Industrial Portuário de Suape a todos os residentes na Região Metropolitana do Recife, contando com sistema integrado de transportes públicos hoje exis-tente. A certeza de boa mobilidade reduzirá a pressão de ocupação residencial sobre os municípios do imediato entorno do complexo industrial portuário.

• Programa habitacional

Estudo recente do Mercado Imobiliário Informal, realizado pela Fundação de Desenvolvimento Mu-nicipal (2002) constatou que no Território de Suape o número de assentamentos irregulares (16%) e clandestinos (22%) correspondia a 38% do total de

assentamentos existentes nos quatro municípios da RMR.

A esses assentamentos precários se contrapõem às áreas de padrão construtivo mais alto, localiza-das nas faixas litorâneas, onde se destaca,também, a presença de resorts e hotéis, que compreen-dem a infra-estrutura turística regional, especialmente na orla de Ipojuca.

Nas sedes municipais, constata-se um padrão habitacional homogêneo, de médio e baixo padrão construtivo, com presença de bolsões de pobreza.

O déficit habitacional no Território Estratégico de Suape é de mais de 35.000 moradias (contra défi-cit de 215 mil unidades na RMR) ao passo que o número de domicílios vagos chega a quase 30.000 unidades.O déficit habitacional em relação ao número total de domicílios existentes se mantém em torno de 20% na maioria dos municípios do Território.Se for somado ao déficit existente, a demanda

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prevista para os novos moradores (50.000), a demanda habitacional tenderá a ultrapassar as 85 mil moradias até 2015, quando as estimativas de população indicam um incremento de 150.000 novos habitantes na região.

O planejamento coordenado pela agência Condepe/Fidem propõe um conjunto amplo de ações para evitar a ocupação desordenada desse território estratégico, dentre as quais se destacam:

• Garantir apoio técnico e jurídico aos processos licitatórios e no desenvolvimento dos Planos Lo-cais de Habitação de Interesse Social (PLHIS) aos municípios com recursos captados.

• Realizar a identificação e levantamento das terras públicas indicadas pelos municípios como de interesse para promoção habitacional.

• Gerar um banco de dados georreferenciados das terras identificadas com cadastro e inventário.

• Garantir apoio técnico aos municípios para regularização da titularidade das terras do municí-pio.

• Regularizar a titularidade das terras do Estado.

• Garantir apoio técnico na elaboração de projetos de produção habitacional aos municípios com recursos captados ou com projeto em elaboração.

• Efetivar processos licitatórios dos projetos concluídos e com recursos captados de responsabili-dade do estado.

• Acompanhar e fiscalizar a execução das obras contratadas de responsabilidade do estado.

• Garantir apoio técnico aos municípios para elaboração/acompanhamento de processos de regula-rização fundiária de assentamentos precários em áreas públicas municipais.

• Promover a regularização fundiária de assentamentos precários em terras públicas.

• Garantir apoio técnico às comunidades/associações para elaboração/ acompanhamento de pro-cessos de regularização fundiária coletivos de assentamentos precários em áreas privadas.

• Programa saneamento e desenvolvimento ambiental

Uma preocupação fundamental para assegurar a sustentabilidade na implantação de um processo de desenvolvimento tão intenso como o que se espera para a região, é com o meio ambiente natural. Ações estratégicas foram selecionadas para reduzir impactos negativos e preservar a natureza, tais como:

• Recomposição e preservação das matas localizadas nos municípios de Escada,

Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Moreno e Jaboatão dos Guararapes.

• Proteção dos Estuários dos rios Jaboatão e Pirapama, rios Serinhaém e Maracaípe, rios Ipojuca e Merepe, rios Tatuóca e Massangana.

• Proteção dos mananciais para os municípios de Escada e Ipojuca

• Revisão da Lei Nº. 9988/87 que define as áreas de Proteção dos Mananciais da RMR

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• Conservação do entorno dos reservatórios de abastecimento de água

• Recuperação ambiental da bacia hidrográfica dos rios Jaboatão e Pirapama

• Recomposição e preservação da vegetação, incluindo as matas ciliares

• Zoneamento do ambiente recifal de Porto de Galinhas e Maracaípe

• Gestão Integrada da Orla Marítima – Projeto Orla

No que se refere ao abastecimento d’água, os estudos disponíveis identificaram como principais problemas:

a) Abastecimento de água realizado sob permanente regime de racionamento em bairros centrais das cidades, em especial nos bairros de Piedade e Candeias em Jaboatão dos Guararapes;

b) Inexistência de rede de distribuição nos novos loteamentos e praias de veraneio;

c) Perdas nos sistemas produtores e imóveis com ligações suprimidas e clandestinas;

d) Insuficiência de ações estruturantes para evitar o agravamento do quadro atual.

Os estudos da situação atual e da realidade projetada (subsidiada principalmente pelo Estudo de Demanda por Água na Região Metropolitana do Recife indicam que as alternativas de captação de água para o Território Estratégico de Suape são amplas. Há capacidade hídrica natural suficiente para atender, não somente as suas necessidades futuras, como também a da região sul da RMR. OFERTA DOS RESERVATÓRIOS

Como prioritárias, um bloco de iniciativas onde vão ser investidos R$ 764 milhões, e dentre as quais se destacam:

• Ampliação do Sistema Gurjaú de 1m³/s para 2m³/s (Obra em andamento)

• Implantação do Sistema Pirapama (Fase 1 e 2) – com capacidade de 5m³/s

• Implantação do Sistema de Abastecimento d’Água Ipojuca: Sede, Praias, N. Senhora do Ó

• Ampliação da oferta de Água para Moreno através do Sistema de Produção do Rio Jaboatão (Pro-jeto concluído)

• Ampliação do Sistema de Distribuição de Água do Cabo de Santo Agostinho: Sede, Praias (Sistema Pirapama)

• Ampliação do Sistema de Distribuição de Água de Escada e da Cidade de Frexeiras (Projeto Con-cluído)

• Ampliação do Sistema de Distribuição de Água de N. Senhora do Ó (Projeto Concluído)

Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, a ausência adequada de tratamento termina por degradar os cursos d`água e as praias. Segundo o IBGE, apenas 21,7% dos domicílios do Território dispõem de esgotamento sanitário ligado à rede geral (IBGE, 2000).

Para dar conta desse quadro problemático, se propõe:

• Recuperar e fazer funcionar os sistemas de tratamento de esgotos já existentes;e

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• Elaborar Planos Diretores Integrados de Esgotamento Sanitário para os municípios;

Estima-se investir R$ 160 milhões nesse segmento, nos próximos anos.

• Programa de controle urbano e ambiental no território estratégico de Suape, com apoio do BNDES

Trata-se de iniciativa já em curso, que conta com o envolvimento das Prefeituras, Do BNDES e do Governo Estadual (CONDEPE/FIDEM e empresa SUAPE)

Objetivo:

Estruturar as entidades municipais e estaduais, de controle urbano e ambiental, para o desempenho eficaz de suas funções de gestão territorial, contribuindo para um crescimento ordenado e susten-tável do Território.

Principais Atividades:

a) Diagnóstico da realidade regional;

b) Montagem de Carta-Consulta para apresentação ao BNDES – em fase de elaboração pelos 5 mu-nicípios que integram o Território Estratégico de SUAPE, sob a coordenação da Agência CONDEPE/FIDEM

c) Análise e Financiamento pelo BNDES (caso aprovada)

d) Montagem de Projeto a ser apresentado ao BNDES; e

d) Implementação das ações previstas

Informações Complementares:

As ações propostas se vinculam aos vários eixos temáticos:

a) Organização do Território;

b) Mobilidade e

c) Meio Ambiente e Saneamento Ambiental.

Os investimentos previstos no projeto (R$ 8,2 milhões) devem envolver plano de estruturação das entidades municipais de controle urbano e ambiental, capacitação de técnicos para atuar nas ações de controle urbano e ambiental e aquisição de equipamentos para as ações. Espera-se que o projeto esteja concluído no início de 2011.

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• Plano Integrado de Ação para o desenvolvimento sócio-econômico sustentável da área de influência direta da refinaria

A Petrobras contratou consultoria para realizar um estudo especial para analisar os impactos sócio-econômicos e ambientais (positivos e negativos) resultantes da presença da refinaria Abreu e Lima e vai implementá-lo no âmbito dessa iniciativa (SUAPE GLOBAL).

Trata-se de uma das formas de concretizar o apoio da empresa à construção de um processo de desenvolvimento territorial sustentável. Por isso, a Petrobrás vai tornar público os resultados desse estudo, entregando-o à sociedade pernambucana.

Objetivos:

a) Realizar diagnóstico integrado da situação de cada município, partindo de análises de especialis-tas em múltiplas dimensões da realidade, tais como a ambiental, a econômica, a social, a cultural, e a físico-territorial (perfil atual)

b) Estimar e detalhar impactos (positivos e negativos) a ocorrerem em função da implantação da refinaria nos municípios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Jaboatão dos Guararapes e Recife;

c) Propor ações (Plano de Ação) que definam as linhas básicas de atuação em ações nas diversas dimensões do Desenvolvimento Sustentável. Tais ações devem contar com o apoio da Petrobrás, que pode vir a implementar algumas delas, buscando parceiros para outras.

5.6 Na área de NEGÓCIOS

Para identificar oportunidades, atrair ou desenvolver novos negócios ligados à cadeia de petróleo e gás, algumas iniciativas são importantes, algumas delas já em curso.

• Prospecção Internacional

Estão sendo assinados acordos do Governo de Pe com quatro países (Estados Unidos, Canadá, Venezuela e Noruega) para prospectar negócios na área de petróleo & gás. Por esse acordo serão realizados dois movimentos:

a) Suape Road Show – que compreende a ida de representantes de SUAPE aos quatro países para divulgar o complexo e suas oportunidades de negócios e prospectar empresas interessadas em pro-duzir no Brasil para fornecer ao segmento;

b) Trade Mission em Suape – que compreeende a vinda de estrangeiros a Suape para conhecer as potencialidades do complexo e do estado de PE.

Nesse contexto, já foi realizada missão comercial preliminar aos Estados Unidos, pelo Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado. Ao mesmo tempo, essa autoridade participou do even-to “Biofuels Houston Summit III” na cidade de Houston-Texas no período de 19 a 21/10/08. Na oportunidade, foi lançada a idéia de montar em Pernambuco um Pólo de Bens e Serviços da Cadeia de Petróleo, Gás e Offshore Naval. O Secretário aproveitou a sua estada em Houston para visitar várias empresas americanas da referida cadeia, tendo já sido agendadas diversas visitas daquelas empresas a Suape.

Por sua vez, o Governador de Pernambuco, juntamente com o Secretário de Desenvolvimento Eco-

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nômico, acompanhados de representantes da Petrobrás e Petroquímicasuape, participaram de uma missão de prospecção de negócios na Ásia no período de 08 a 16/11/08, principalmente nas áreas de petróleo, gás e offshore naval. A comitiva visitou as cidades de Dubai, Mumbai e Nova Deli, além do Porto de Sohar. Na cidade de Nova Deli, o grupo se juntou à representação da Fecomércio durante o Seminário sobre Oportunidades de Negócio no Nordeste do Brasil.

Por outro lado, vai ser estimulada a realização de prospecção na Associação Internacional de equi-pamentos para a indústria de P&G, visando a máxima internalização de empresas desses segmentos ou de partes dessa cadeia produtiva.

• Estudos de demandas nacionais e internacionais e de competitividade regional

A Petrobrás vai estimular a realização de estudos de demanda (nacional e internacional) de produ-tos e serviços para a cadeia produtiva de petróleo, gás offshore e indústria naval.

Paralelamente, considerando a experiência que o IE-UFRJ obteve na realização do estudo de com-petitividade da indústria fornecedora de bens e serviços para o setor de P&G, a Petrobrás está contratando este instituto para realizar um diagnóstico de vocações regionais. A iniciativa piloto será feita em Pernambuco, em articulação entre a UFRJ e a UFPE.

O diagnóstico terá duas vertentes: (a) um mapeamento da demanda regional de bens e serviços, englobando projetos de investimento, demandas de bens e serviços, demandas de profissionais qualificados, mapeamento da cadeia de suprimento de bens e serviços e demandas tecnológicas industriais e (b) competências tecnológicas e capacidade de formação de pessoal (corpo docente e pesquisadores) das universidades e as vocações industriais locais.

• Consolidação da ZPE Suape

Criada por Decreto Presidencial 97407, em 22 de dezembro de 1988, a Zona de Processamento de Exportações de Suape, ao se consolidar, criará, como as demais espalhadas no Brasil, um ambiente favorável para captar investimentos para o pólo aqui proposto, uma vez que a legislação nacional sobre as ZPE’s desonera investimentos, reduz a burocracia, concede tratamento tributário e cambial especial, favorece agilidade aduaneira, entre outras vantagens. No âmbito da revisão e atualização do Plano Diretor de Suape, se estará atualizando a definição da área da ZPE.

• Apoio a Inserção das MPEs na cadeia de P&G

Trata-se de iniciativa do SEBRAE/PE em parceria com a Petrobrás.

Objetivo:

Promover a inserção das micro e pequenas empresas na cadeia produtiva de petróleo, gás, indústria naval e energia, de forma competitiva e sustentável.

Público Alvo:

100 micro e pequenas empresas efetivas e potenciais da cadeia produtiva do petróleo, gás, naval e energia, localizadas em Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Moreno, Jaboatão dos Guarara-pes e demais cidades da Região Metropolitana do Recife - RMR.

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Principais Atividades:

a) Diagnóstico da cadeia para identificar oportunidades de negócios

b) Diagnóstico da oferta de bens e serviços, com identificação de gargalos

c) Sensibilização e Mobilização de empresas de diversos portes para engajamento de micro e pe-quenas ao longo da cadeia de suprimento

d) Promoção da capacitação empresarial, com base nos requisitos de cadastro exigidos pela PETRO-BRAS e grandes empresas de Suape, através de cursos, palestras, consultorias específicas, clínicas tecnológicas e instrumento de auto-diagnóstico sobre direcionamento estratégico.

e) Fomento a estruturação da Rede Petro - PE visando geração de negócios desenvolvimento tecno-lógico e desenvolvimento da cultura de cooperação ao longo da cadeia

f) Estimulo ao desenvolvimento tecnológico e à inovação nas MPE, pelo Mapeamento de demandas tecnológicas das grandes empresas; diagnóstico das competências tecnológicas; capacitação das MPE para atender a demanda tecnológica; diagnóstico tecnológico das instituições de ciência e tecnologia; busca de novas soluções tecnológicas, entre outras iniciativas

g) Assessoria ao cadastramento de MPE pernambucanas para fornecer à PETROBRAS e empresas da cadeia (ONIP), inclusive formando multiplicadores com expertise em cadastramento

h) Promoção de acesso ao crédito, identificando e divulgando linhas de financiamento e incentivos fiscais direcionados a Cadeia

i) Promoção de acesso ao Mercado, por meio de visitas técnicas, missão empresarial e exposição em Feiras e Eventos do setor P&GON, além de realização de Rodada de Negócios e Encontros de Negócios e da Implantação de projeto de Inteligência Competitiva.

j) Promoção da cultura da responsabilidade social, pela Identificação e desenvolvimento de pro-gramas na área de Saúde, Meio Ambiente e Segurança e pela realização de cursos sobre melhores práticas de segurança no trabalho.

• Criação da Rede Petro

A iniciativa pioneira e bem sucedida do Rio Grande do Sul vem se impondo gradualmente. A Re-depetro-RS foi criada em 1999,a partir da articulação da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, com universidades e empresas.

Como revela o estudo da UFRJ aqui citado:

Em 2001, o sistema Sebrae, em parceria com a ONIP e o Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou o programa “Competitividade é a Nossa Plataforma” com o objetivo principal de desenvolver ações inte-gradas que fortalecessem a cadeia produtiva do petróleo na região da Bacia de Campos. Um diagnós-tico serviu de base para o projeto... Ao final de 2003 foi lançada REDEPETRO-BC, com o objetivo es-truturar uma rede de pequenas e médias empresas nos municípios da Bacia de Campos. Em 2005, 144 empresas estavam integradas à rede, destacando-se um Grupo Executivo composto por 16 empresas e um Grupo de Apoio formado por 12 instituições tecnológicas e empresariais. A Secretaria Executiva ficou com a função de executar todas as atividades operacionais que garantem o fluxo de informação entre os membros da rede. A promoção da articulação produtiva busca a competitividade.

Esse modelo tem se estendido Brasil a fora. No Nordeste, Sergipe, Bahia e Alagoas já tomaram

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iniciativas para inseri-lo nas suas práticas. Em geral se realiza diagnóstico para identificar gargalos que restringem a competitividade das empresas instaladas no estado, se preparam ações de capaci-tação com trabalho de instrutores e consultoria e se estimula o cadastramento das empresas junto à ONIP e à Petrobrás,e,se acompanham os resultados.

A exemplo do que ocorre em outros estados, Pernambuco vai criar, com o apoio do SEBRAE e da FIEPE, uma unidade para congregar empresas pertencentes à cadeia produtiva de P&G, que estará a serviço dos interesses dessa indústria. Aqui no estado, o fomento desta rede será uma das ações do Convênio Petrobras – SEBRAE cujo principal objetivo é a inserção da Micro e Pequena empresa de forma competitiva e sustentável na cadeia produtiva de petróleo e gás, indústria naval e energia.

Público-Alvo:

Empresas fornecedoras para o setor, em especial as micro e pequenas.Embora todas as empresas que pertençam à Cadeia produtiva possam se habilitar para inserção na rede, há segmentos prioritários para as ações, com destaque para os de :

• Manutenção Industrial: Usinagem, Caldeiraria, proteção e recuperação

• Instalação e Montagem Industrial: Mecânica, eletrônica e telecomunicações.

• Serviços Especializados: Análise, medição, ensaio, inspeção, tecnologia da informação e auto-mação.

• Serviços diversos: Saúde ocupacional, conservação e manutenção, segurança patrimonial,hotelaria, alimentação e vestuário.

• Comércio de produtos siderúrgico, petroquímicos, offshores e navipeças.

• Empresas incubadas e de base tecnológica

Objetivos :

• Aumentar o volume de negócios das empresas associadas

• Aumentar os postos de trabalho destas empresas

• Aumentar o números de empresas cadastradas na PETROBRAS, ONIP e Petronect.

• Fomento ao Empreendedorismo

Trata-se de iniciativa do SEBRAE/PE.

Público Alvo:

Empreendedores formais e informais localizados na região da Mata Sul do estado de Pernambuco

Objetivo:

Fomentar o empreendedorismo, principalmente nos jovens tendo como foco a criação dos novos negócios de micro e pequeno porte de forma competitiva e sustentável e fortalecer, estruturar e possibilitar a sustentabilidade dos empreendimentos locais existentes com foco na melhoria das condições de competitividade de micro e pequenos negócios e de produtores rurais e na diversifi-cação produtiva.

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Principais Atividades :

a) Fomentar o empreendedorismo pelo levantamento e difusão de oportunidades de negócios gera-dos no entorno da cadeia P&GON

b) Fortalecimento do Associativismo, através das metodologias Sebrae, com o acompanhamento através de consultores especialistas.

c) Acesso a Mercado com aplicação de metodologia de central de negócios com o objetivo de re-duzir os custos de aquisição de insumos, aumentar o poder de barganha junto aos fornecedores e aumentar a possibilidade de fornecimento para grandes empresas da região.

d) Acesso a serviços financeiros, pela articulação com instituições, realização de rodadas de crédito e outros eventos relacionados.

e) Mapeamento do potencial empreendedor, por meio de avaliação de traços de comportamento empreendedor e identificação do nível de intensidade presente na população, com ou sem atividade econômica, residente nos municípios vizinhos ao complexo Suape.

• Apoio do BNDES através do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP)

O Suape Global vai contar com o apoio do BNDES e uma das formas de implementar esse apoio se dará através de Fundo já existente e que se aplica bem a demandas que surgirão nos próximos anos, no processo de implementação em Pernambuco do pólo nacional provedor de bens e serviços para o setor petroleo, gás natural, offshore e naval.

Objetivo do FEP:

Promover a ampliação do conhecimento sobre as tendências do desenvolvimento socioeconômico com vistas a fortalecer as orientações estratégicas, prioridades e possibilitar a elaboração de pro-jetos estruturantes de elevado retorno social.

Principais Atividades :

a) Apoio a estudos técnicos e pesquisas Científicas e Estudos de Prospecção:, selecionados por um Comitê de Seleção e submetidos à aprovação da Diretoria do BNDES;

b) Apoio à administração pública na estruturação de projetos de concessões públicas ou parcerias público-privadas.

c) Apoio a projetos nas etapas de elaboração de estudos técnicos, cujo escopo propicie de forma direta a geração de um empreendimento estruturante de elevado retorno social e que possa implicar significativos investimentos públicos ou privados.

Informações complementares:

Caso o apoio seja aprovado, o BNDES promoverá a elaboração dos estudos técnicos e fornecerá o apoio técnico necessário à estruturção do projeto. O apoio deverá ser formalizado mediante termo de cooperação técnica entre o BNDES e o ente da administração pública.

Deve-se destacar a chamada pública de seleção BNDES/FEP nº 01/2008-Estudos de alternativas regulatórias, institucionais e financeiras para a exploração e produção de petróleo e gás e para o desenvolvimento industrial da cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil.

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• Apoio do BNDES a Suape

O banco vem apoiando empreendimentos instalados no Complexo Industrial Portuário de Suape, e vem financiando iniciativas que melhorem a acessibilidade à região do complexo.

Além das operações já contratadas, tendo sido algumas delas citadas anteriormente, é importante destacar que o BNDES poderá participar de empreendimentos que possam vir a ser instalados no Complexo Industrial Portuário de SUAPE por meio das suas diversas linhas de financiamento e pro-gramas. O BNDES possui linhas de financiamento voltadas para os setores de comércio e serviços, infra-estrutura, indústria, exportação, capital de giro, inovação, meio-ambiente. Vale ressaltar que o BNDES tem como uma de suas ações prioritárias apoiar as micro, pequenas e médias empresas, tendo em vista o seu papel na criação de empregos e geração de renda.

O setor público também pode ser financiado, desde que observadas as normas que regem as con-tratações nesse setor. Dentre as possibilidades de financiamento estão aquelas destinadas à mo-dernização da administração tributária e gestão dos setores sociais básicos, modernização da ad-ministração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial das administrações estaduais, projetos multissetoriais integrados urbanos, projetos estruturadores de transporte urbano, projetos de saneamento ambiental e recursos hídricos, dentre outros. A tabela constante de um dos Anexos ao presente documento dá a dimensão desse apoio para melhorar a mobilidade para a região onde se situa o complexo industrial portuário de Suape.

• Apoio do Banco do Nordeste do Brasil - BNB

Considerando que os objetivos do “SUAPE Global” estão em consonância com o perfil de atuação do Banco do Nordeste, diversos instrumentos serão usados para possibilitar atuação mais próxima dos clientes e ampliação de suas atividades, indo além da intermediação financeira, para buscar contri-buir para a sustentabilidade dos empreendimentos financiados, associada à melhoria das condições de vida da população regional.

Em sintonia com o PROJETO, o Banco do Nordeste coloca à disposição seu instrumento inovador de ação diferenciada para o desenvolvimento territorial – O Nordeste Territorial - que tem a finalidade de investir nas cadeias produtivas para desenvolver a Região, para fortalecer a economia e expandir a geração de emprego e renda na Região, em ações que vão além do financiamento. O Nordeste Territorial é uma estratégia que associa geração de negócios à organização de cadeias produtivas, visando aumentar a competitividade e promover inclusão social e econômica.

A partir da construção de redes de negócios, inovação, difusão de novas tecnologias e apoio à governança, o BNB busca criar um ambiente favorável à integração e cooperação entre os empre-endedores e parceiros.

O BNB vai instalar uma Unidade Estratégica de Negócios (UEN) no Centro Administrativo de SUAPE, para atendimento aos projetos da Cadeia, concebida e organizada para funcionar como se fosse uma “empresa” com autonomia operacional e alçada decisória diferenciada, estabelecida em função da qualidade dos projetos selecionados para serem implantados na Cadeia P&G, offshore e naval A UEN terá por finalidade principal realizar financiamentos que conjuguem o crédito com a orientação e a capacitação dos seus beneficiários, possibilitando aperfeiçoar a capacidade gerencial e produtiva do empreendedor, buscando tornar o seu empreendimento competitivo e assegurando a sua evolu-ção e permanência no mercado.

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A estrutura funcionará com o objetivo voltado para:

• Recebimento de propostas de financiamento;

• Análise e decisão de processos;

• Contratação de financiamentos;

• Liberação de parcelas;

• Pagamento de prestações de operações.

Caberá à UEN :

• Planejar, coordenar, executar e avaliar programas e atividades de crédito dos clientes da cadeia;

• Propor e sistematizar estudos e pesquisas relacionadas ao mercado de crédito assistido, com vistas a subsidiar os empreendimentos que se instalarão no local;

• Subsidiar a elaboração de planos, programas e projetos de crédito para a cadeia;

• Viabilizar a realização de estudos de mercado e elaboração de estratégias para o desenvolvimento da Cadeia;

• Articular-se com os órgãos governamentais locais na implementação das ações relativas às polí-ticas públicas para o Pólo de Suape;

• Coordenar e acompanhar o desenvolvimento de programas e projetos específicos da área;

• Fortalecer as parcerias com as entidades envolvidas no processo, tais como órgãos ambientais, movimentos de trabalhadores, associações de classe, empresas de consultoria, dentre outros;

• Participar dos Comitês do Pólo;

Em projetos acima de R$ 50 milhões, análise conjunta e apoio financeiro compartilhado com o BNDES em estruturações financeiras do tipo “Project Finance”, sendo os negócios abaixo dessa referência tratados exclusivamente pelo BNB.

O BNB vai, ainda, designar dois gestores e técnicos para trabalhar na captação, identificação e estruturação do apoio financeiro para implantação nos municípios do entorno de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)inseridas em atividades indispensáveis a Cadeia.

Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) serão mobilizados para apoiar o desenvolvimento do pólo aqui proposto, especialmente no âmbito de Programa especí-fico: o NORDESTE PETRO. O fato é que para a Cadeia aqui focada, o Banco do Nordeste já conta com programa de crédito em funcionamento, o NORDESTE PETRO, com condições diferenciadas de atendimento as empresas, visando amparar operações de capital de giro e de investimentos com fornecedores e prestadores de serviços à cadeia produtiva de petróleo e gás natural. A estruturação hoje existente para o NORDESTE PETRO poderá ser estendida para os demais segmentos e atividades do pólo.

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• Atração de Empresas para Pernambuco – FIEPE/NDI

A Federação das Indústrias de Pernambuco - FIEPE, através do Núcleo de Desenvolvimento e Inte-gração Industrial - NDI, em colaboração com o Governo do Estado / Secretaria de Desenvolvimento Econômico, atua fortemente na atração de novas indústrias para se instalarem no Estado.

Já foram convidadas várias empresas cuja atividade principal é do interesse do estado face ao desdobramento em termos de demanda que são geradas pelos principais projetos estruturadores em implantação. Foco do interesse de Pernambuco, o NDI indica as empresas cuja atividade pode contribuir com o desenvolvimento do estado. Dentre as que atenderam ao convite se encontram empresas de engenharia mecânica, empresa de engenharia, equipamentos, construção e montagem especializada em P&G, produtoras de tubos, de isolantes térmicos, produtoras de serviços de ener-gia e transportes, indústria de solda, entre outras.

• Programa de Desenvolvimento Territorial BID/SISTEMA INDUSTRIAL (IEL)

Objetivo:

Contribuir para o desenvolvimento econômico e social do território estratégico de Suape, a partir da qualificação e inserção das indústrias do setor metal mecânico na cadeia produtiva de petróleo, gás, naval entre outras, através de uma ação integrada do Sistema Indústria.

Principais Atividades:

a) Fortalecimento da rede de agentes públicos e privados de desenvolvimento produtivo local

b) Mapeamento da demanda das empresas instaladas no Complexo Portuário de Suape

c) Realização de diagnósticos de oferta das empresas do segmento de metal mecânico

d) Qualificação das empresas para atender os requisitos de compra das empresas demandantes, envolvendo capacitação, missões, certificação, entre outras atividades

e) Desenvolvimento de projetos de responsabilidade sócio ambiental

Essa iniciativa será desenvolvida ao longo dos próximos quatro anos.

• Observatório de Desenvolvimento Industrial – ODI (IEL)

Objetivo:

Monitorar e analisar tendências de cenários, políticas e ações institucionais que impactam na indústria, e promover prospecções estratégicas que contribuam para o desenvolvimento industrial sustentável, subsidiando o trabalho de formulação, implantação e avaliação das políticas indus-triais e das ações institucionais, no âmbito regional e nacional.

Principais Atividades:

a) Prospecção estratégica – Elaboração e análise de prospectivas estratégicas para o desenvol-vimento do setor industrial, a partir de percepções de futuro sobre os temas determinados e sua sistematização.

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b) Monitoramento de cenários, políticas e ações institucionais que impactam na indústria – Acom-panhamento sistemático dos indicadores que reflitam sua evolução.

c) Análise de tendências dessas políticas e ações institucionais – Análise de séries temporais dos indicadores, inferências e projeções de seu comportamento futuro.

Estudo em execução:

Encontra-se em realização estudo sobre a presença de elos das cadeias produtivas da construção naval e da petroquímica em Suape: oportunidades de inserção das empresas do setor metal-mecâ-nico de Pernambuco.

5.7 Na área da INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA DE MERCADO

Para a consolidação do pólo proposto em Pernambuco, algumas iniciativas nessa área já estão em curso. Merecem referência :

• Estruturação de um Centro de Integração de Pernambuco – CIPE

O Fórum de Pernambuco do PROMINP estuda o formato de criação do Centro de Integração de Pernambuco, cuja estruturação se assemelha ao Centro de Integração do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, onde, a exemplo do que ocorre em Pernambuco, estará recebendo importantes investimentos na área de Petróleo e Gás, com imensos desafios a serem vencidos.

Objetivos:

São objetivos do Centro :

• Potencializar a empregabilidade da mão-de-obra local;

• Dinamizar a economia regional, mediante recursos humanos e fornecedores mais qualificados;

• Qualificar e capacitar pessoas;

• Atuar na capacitação profissional no âmbito de todas as fases do ciclo de educação do PROMINP (nivelamento, qualificação e especialização).

• Estruturar ação de ampliação da empregabilidade através da criação de um programa de vivência profissional em parceria com empresas e universidades da região. Desta forma, os alunos oriundos da etapa de qualificação profissional aumentariam suas chances de ingresso no mercado de traba-lho.

O CIPE teria como atribuição interagir com o Governo do Estado, Prefeituras, Empresas da indústria, Comércio e Serviços, Instituições, Entidades públicas e privadas, no sentido de:

• Incentivar a criação de Centros de Excelência em setores dinâmicos da economia de Pernambu-co;

• Mapear as empresas potenciais fornecedoras dos setores de maior expressão na economia de Pernambuco, tendo como prioridade a cadeia de P&G;

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• Promover a elaboração de programas que possam ser integrados a Centros de Excelência para o desenvolvimento de projetos de interesse dos diversos setores da economia;

• Interagir com as instituições de ensino profissionalizante, no sentido de suprir as demandas específicas do setor produtivo;

• Interagir com as instituições de ensino acadêmico, visando à pesquisa e o desenvolvimento tecnológico;

• Implantação e manutenção de um corredor ecológico, de forma a garantir um resgate ambiental da região impactada pelos empreendimentos de P&G.

• Articular junto ao meio empresarial para a implementação de projetos a serem desenvolvidos visando a proteção do meio ambiente.

• Promover o desenvolvimento sócio-econômico da região através da inserção competitiva e sus-tentável de micro e pequenas empresas na cadeia produtiva do petróleo e gás, gerando trabalho e renda.

• Fomento a redes de cooperação (rede petro)

Implementação:

O Centro seria criado por parceiros de maior representatividade no Estado, devendo ter a adesão de empresas e entidades associadas, definindo-se os mantenedores que garantam sua perenidade, ten-do a participação efetiva do empresariado Pernambucano, principal beneficiário dessa entidade.

5.8 Na área de COMUNICAÇÃ0/DIVULGAÇÃO

A presença de Pernambuco em eventos, assim como a divulgação das oportunidades aqui existentes será fundamental para o sucesso da proposta de montagem do pólo aqui tratado. Algumas iniciati-vas marcam essa disposição do Estado, valendo destacar:

• Participação na Feira Internacional RIO OIL & GÁS

Os participantes desse evento, o maior evento desse segmento na América Latina, realizado em se-tembro de 2008 no Rio e Janeiro, conheceram mais sobre o complexo industrial portuário de Suape. A presença do próprio Governador do Estado e do Secretário de Desenvolvimento Econômico permi-tiu divulgar as vantagens do empreendimento, seu dinamismo atual e as oportunidades de negócios que ele sinaliza, enquanto um dos maiores pólos de investimento da atualidade brasileira.

• Lançamento

A presente proposta será lançada nacionalmente pelos que a construíram, sob a coordenação do Governador do Estado e em presença de convidados de todos os Poderes, de lideranças empresariais e acadêmicas, além de representantes da Sociedade Civil de Pernambuco.

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O documento – base será amplamente distribuído para que todos o conheçam e possam identificar novas propostas que reforcem o caminho na direção do objetivo pretendido: sediar em Pernambuco um dos pólos nacionais de fornecimento de produtos e serviços para o segmento de petróleo, gás, offshore e para a indústria naval, já a ele articulada.

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PARTE D MODELO DE GESTÃO PROPOSTO

As bases aqui lançadas sob a coordenação da UFPE, num esforço que juntou à Academia o Governo Estadual (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, SUAPE, SEPLAG, SECTMA), e entidades do se-tor privado (Sistema FIEPE, Sistema S),revelam o tripé básico em que essa iniciativa deve continuar a se apoiar.

Por sua vez, o apoio de empresas do porte da Petrobrás, do Estaleiro Atlântico Sul e de bancos públicos como o BNDES e o BNB confirmou-se como fundamental.

A partir do lançamento público dessa proposta, aqui preliminarmente sistematizada, faz-se neces-sário manter essa articulação para aprofundar pontos apenas esboçados no presente documento, identificar necessidades de estudos complementares e, sobretudo acompanhar a implementação do conjunto amplo de ações que serão capazes de, nos próximos anos, consolidar em Pernambuco, o pólo aqui delineado.

Manter a visão estratégica sem perder de vista os desafios do curto-prazo é a diretriz que orientará os envolvidos na gestão deste projeto de longo prazo. Um projeto do estado de Pernambuco, e não de um governo ou de algumas entidades.

Sua coordenação poderá estar construída em duas instâncias:

a) uma de articulação (Fórum), coordenada pela UFPE e com integrantes retirados dentre insti-tuições ou personalidades integrantes do CEDES, que no seu primeiro ano de funcionamento criou Grupo para discutir os impactos dos projetos estruturadores no estado e de representação das instituições patrocinadoras e apoiadoras da proposta do pólo;

b) uma executiva (Comitê Operacional) - coordenado pelo Governo do Estado. Esse comitê será apoiado por uma instância técnica estruturada para esse fim (espécie de Unidade Gestora da Im-plementação do Pólo)

A operação será organizada e implementada por projeto, cada um deles com seu coordenador –responsável, que prestará informações ao Comitê Operacional e este ao Fórum (e portanto, ao CEDES).

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ANEXOS

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Diretrizes para a Ocupação Sustentável

TERRITÓRIO

ESTRATÉGICO

SUAPE

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SUAPE ‐ COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO

I - EMPREENDIMENTOS INSTALADOS ATÉ 2006

Empresas AtividadesInvestimentos

(US$ = R$ x 1,8)Empregos diretos atuais

QUANTITATIVO GERAL = 81Contêineres, fluidos, alimentos, produtos

cerâmicos, cimento etcUS$ 2,18 bilhões (R$ 3,93 bilhões)

6.600

II - EMPREENDIMENTOS ESTRUTURADORES EM FASE DE IMPLANTAÇÃO

Empresa Atividades Área (ha) Situação atual Investimentos (*) Empregos na Construção (*)

Empregos na Operação (*)em US$ (x1000) Diretos Indiretos

1 Petrobras / PDVSA Refinaria de petróleo 630,0 Em obras 4.000.000 20.000 1.500 130.0002 Petroquímica Suape Fábrica de PTA 16,0 Em obras 632.000 16.200 500 16.9003 Citepe Fábrica de POY 39,0 A ser iniciada 350.000 6.500 1.000 26.0004 Estaleiro Atlântico Sul Estaleiro 156,0 Em obras 780.000 2.000 5.000 25.0005 CSN Siderúrgica 337,00 A ser iniciada 6.000.000 3.000 4.500 10.000

Sub-total 11.762.000 47.700 12.500 207.900

III - DEMAIS EMPREENDIMENTOS IMPLANTADOS EM 2007 OU EM FASE DE IMPLANTAÇÃO

Empresa Atividades Área (ha) Situação atual Investimentos (*) Empregos na Construção (*)

Empregos na Operação (*)em US$ (x1000) Diretos Indiretos

6 Bünge Moinho de Trigo 15,0 Em obras 70.000 2.000 220 1.0007 Arcor Guloseimas 25,5 Concluída 32.000 --- 400 2.0008 Máquinas Piratininga Metal-mecânica 7,0 Em obras 13.000 120 200 8009 Impsa Geradores eólicos 26,5 Concluída 80.000 270 1.500 30010 Nutrinor Alimentos desidratados 3,0 A ser iniciada 7.700 30 130 10011 Condor Nordeste Higiene pessoal 4,0 Concluída 5.000 --- 150 10012 Fasal Metal-mecânica 6,0 Em obras 4.800 120 50 16013 Terranor Materiais Gráficos 3,0 Concluída 4.300 --- 50 10014 Sapeka Fraldas descartáveis 4,0 Concluída 4.500 --- 385 15015 Enertec Logística industrial 2,5 A ser iniciada 200 30 120 4016 Plastipak Sopradora plástica 6,0 Concluída 6.000 --- 55 4517 Urbano Agroindustrial Beneficiamento de arroz 2,0 Em obras 14.500 40 32 13018 Multifarinha do Brasil Trigo para mistura 2,8 A ser iniciada 1.000 50 100 5019 Suata II (Ampliação) Movimentação de Contêineres 2,1 Concluída 2.500 --- 30 10020 Suata III (Suata Log) Armazenagem de Contêineres 8,5 A ser iniciada 13.800 100 100 20021 Arclima Peças para ar-condicionado 2,5 A ser iniciada 2.600 100 100 5022 Medabil Metalurgia 15,0 A ser iniciada 40.000 350 250 30023 UTE Suape II Usina Térmica 350MW(óleo cb) 50,0 A ser iniciada 360.000 600 120 350

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Empresa Atividades Área (ha) Situação atual Investimentos (*) Empregos na Construção (*)

Empregos na Operação (*)em US$ (x1000) Diretos Indiretos

24 Campari Bebidas 7,2 Em obras 24.000 50 40 3025 SEST/SENAT Educação/Saúde emTransportes 4,0 A ser iniciada 4.835 70 50 25026 Centro Logístico GM Automóveis 12,0 A ser iniciada 16.700 40 80 16027 M. Dias Branco Indústria de Margarina e Óleo 12,3 A ser iniciada 76.700 400 300 60028 J. Macedo Indústria de Biscoitos 7,25 A ser iniciada 54.500 300 350 1.40029 Gonvarri Torres Eólicas 15,0 A ser iniciada 35.000 350 260 30030 Brasalpla Preforma (4,2 bilhões/ano) 4,0 A ser iniciada 107.460 60 186 3031 Lorempet Preforma (720 milhões/ano) 8,0 A ser iniciada 18.580 50 40 10032 Pet Nordeste Preforma (624 milhões/ano) 2,0 A ser iniciada 10.000 40 40 4533 Cristal Pet Preforma (1,3 bilhões/ano) 1,2 A ser iniciada 31.100 30 74 5034 Brasitrans Terminal de fertilizantes 8,0 A ser iniciada 4.200 70 50 25035 Idemal Pálete 2,0 A ser iniciada 2.200 50 60 40

Sub-total 1.047.175 5.320 5.522 9.230(*) Estimado

Total Geral 12.809.175 53.020 18.022 217.130

EMPREENDIMENTOS EM NEGOCIAÇÃO

AtividadesInvestimentos (*)em US$ ( x1000 )

Terminal de açúcar 53.000Terminal de grãos 60.000Terminal de minérios 150.000Terminal de regaseificação 400.000Centro de Distribuição de peças 6.700Montadoras de automóveis 2.000.0003 novas Usinas Termelétricas (2x350MW e 1x700MW) 1.600.0001 nova Usina Termelétrica 600 MW 1.000.000Unidade de calcinação de coque de petróleo 150.000Unidade de produção de tintas marítimas e industriais 30.600Unidade de produção de ETBE 580.000Processadora de Celulose 2.500.000Plantas de gases 400.000Novo terminal de contêineres 150.000Moinho de Trigo 100.000Unidade produtora de pás para turbinas eólicas 200.000Fábrica de pneus 120.000Unidade de construção de guindastes 25.000Siderúrgica 600.000

Total 10.125.300(*) Estimado (posição 30/10/08)

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QUADRO 2 ‐ AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA A MOBILIDADE DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE

I ‐ SISTEMA VIÁRIOPRIORIDADE 1

Projeto ObjetivoInvestimento 

Executor Estágio

Período de execução

ComentáriosR$ 1 mil

Fontes de Recursos

Início Fim

1.1 Duplicação da PE‐060, trecho: Acesso Suape ‐ PE‐038

Duplicar pista existente, com cerca de 10,3 km de extensão, considerando o desvio da cidade de Ipojuca e construção de novos acessos àquela cidade.

53.000 A definir

DER-PELicitação jan./09

mar/09 dez/10

Segmento Viário operando no nível "E" de capacidade e de suma importâcncia para a Expansão de Suape e Turístico do Litoral Sul, sendo R$ 32 milhões Petrobrás parte da obra que será executada pela Sec. Des. Econômico, os R$ 53 milhçoes restantes não tem Fonte definida.

32.000 Suape

Recursos Próprios

(Petrobrás) Total             85.000 

1.2 Arco Metropolitano, trecho:Entr. BR‐101/PE‐041 (Itapissuma) ‐ Entr. PE‐060 (Ipojuca). 

Elaborar Projeto Executivo de Engenharia de rodovia em pista dupla, com cerca de 76,0 km de extensão.

4.800 A definir

SETRA/ DER-PE

Projeto em elaboração

out/08 jul/09

Contorno rodoviário da RMR, importante para desviar da área Urbana dos Municípios da RMR o Tráfego rodoviário de Suape e de Longa Distancia (Tráfego Pesado). O Projeto Básico será concluído em jan/09, para a obra ser licitada em fev/09. Total               4.800 

1.3 Arco Metropolitano, Trecho: Entr. PE‐060 (Ipojuca) ‐ Entr. BR‐101 (Ipojuca). 

Implantar rodovia em pista dupla, com cerca de 13,8 km de extensão.

83.000

A definirSETRA/ DER-

PE

Licitação da obra fev./09

abr/09 abr/10

Não existe equação financeira para este empreendimento, a idéia é preparar o projeto, fazer a licitação e tentar incluir esta obra no PAC devido a sua importâcia para Suape e Municípios da RMR.

1.4 Arco Metropolitano, Trecho: Entr. BR‐101 (Ipojuca) ‐ Entr. BR‐232 (Moreno). 

Implantar rodovia em pista simples, com cerca de 28,6 km de extensão.

75.000 Licitação da obra fev./10

abr/09 abr/10

1.5 Arco Metropolitano, Trecho: Entr. BR‐232 (Moreno) ‐ Entr. BR‐101/PE‐041 (Itapissuma). 

Implantar rodovia em pista simples, com cerca de 33,6 km de extensão.

90.000 Licitação da obra fev./11

abr/11 abr/13 Total           248.000 

 1.6 Duplicação do Acesso Principal e da TDR Sul de Suape, trecho: PE‐060 ‐ Av. Portuária. 

Duplicar pista existente. 38.986 União e Estado

SUAPE Em obras nov/07 fev/09Estado já desembolsou em torno de 20.000.Período de execução conforme dados do contrato.

 Total             38.986 

 1.7 Expansão da Av. Portuária, trecho: PE‐060 ‐ TDR Sul (Via de Contorno da Refinaria) 

Construir rodovia duplicada de acesso a Zona Industrial Portuária.

22.710 Estado SUAPE

Em obras a 1ª etapa

jan/07 jan/08Conforme contrato, conclusão da 1ª Etapa prevista para janeiro 2009.O.S. da 2ª Etapa prevista para dezembro de 2008.

 Total              22.710 

 1.8 Variante da PE‐060, trecho: Girador da BR‐101 ‐ Entr. PE‐060/PE‐028 (Cabo) e, TDR Norte de Suape, trecho: Variante daPE ‐ 060 ‐TDR‐ Sul. 

Elaborar Projeto Executivo de Engenharia de rodovia em pista dupla, com cerca de 8,0 km de extensão (Variante da PE-060), e de Rodovia com cerca de 9,0 Km de extensão (duplicação da TDR Norte de Suape).

700 Recursos Próprios

SUAPEProjeto em elaboração

ago/08 fev/09 Período de execução conforme dados do contrato.

 Total                   700 

 1.9 Variante da PE‐060, trecho: Girador da BR‐101 ‐ Entr. PE‐060/PE‐028 (Cabo) e,Duplicação da TDR Norte de Suape, trecho: Variante da PE‐060 ‐ TDR Sul. 

Implantar rodovia em pista dupla, com cerca de 8,0 km de extensão( Variante da PE-060) e, implantar duplicação da rodovia com cerca de 9,0 Km de extensão (duplicação da TDR Norte de Suape).

122.300 Recursos Próprios

SUAPE A iniciar

 Total            122.300 

 1.10 Estrada da Batalha, trecho: Entr. Av. Maria Irene (Aeroporto) ‐ Entr. BR‐101 (Contorno do Recife) 

Implantar via em pista dupla, canteiro central, ciclovia e passeios com 6,0 km de extensão

148.000 PRODETUR NACIONAL/

OGU

SETRA/DER-PE

Licitação 05/12/2008

US$ 42 milhões PRODETUR e a diferença não tem fonte definida, porem apresentamos para a Comissão do OGU como Emenda de Bancada para 2009.

 Total           148.000 Total Sistema Viário ‐ Prioridade 1        670.496 

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PRIORIDADE 2

Projeto ObjetivoInvestimento 

Executor Estágio

Período de execução

ComentáriosR$ 1 mil

Fontes de Recursos

Início Fim

1.11 Via Parque.

Implantar via em pista dupla, canteiro central, ciclovia e passeios com 6,4 km de extensão, no Empreendimento Turístico Praia do Paiva, inclusive construção de ponte com 300 m de extensão sobre o Rio Jaboatão e duas praças de pedágio.

57.620 Privado

Iniciativa privada

Ponte sobre o Rio Jaboatão

em obrasFalta licença ambiental

 Total              57.620 

1.12 Acesso ao Paiva, trecho: Estrada da Curcurana ‐ BR‐101 (Antiga)

Implantar pista simples com duas faixas de tráfego por sentido numa extensão de 6,1 km.

12.800 A definir DER-PE Obra licitada dez/08 dez/09

A elaboração do EIA-RIMA está em analise pelo CPRH e estamos aguardando a aprovação de LI do trecho Curcurana/ Via Parque

 Total              12.800 

1.13 Acesso ao Paiva, trecho: Estrada da Curcurana ‐ Av. Bernardo Vieira de Melo

Implantar pista simples com duas faixas de tráfego por sentido numa extensão de 2,0 km.

7.000 A definir DER-PE

Projeto básico em elaboração

mar/09 mar/10O Projeto Básico será concluído em dez/08, para a obra ser licitada em fev/09, não há fonte definida de recursos

 Total                7.000 

1.14 Via de Ligação PE‐028 / Povoado de Itapoama

Complementar pavimentação da via com duas pistas e canteiro central com cerca de 4,6 km de extensão.

4.000 Ministério do Turismo

P.M.Cabo

O bras iniciadas, conclusão dez./2009 Total               4.000 

1.15 Projeto de Requalificação da PE‐028

Elaborar projeto de requalificação de rodovia em pista simples, com cerca de 7,90 km de extensão.Alargamento da pista de rolamento e implantação de acostamentos.

100 A definir DER-PE

 Total                    100 

1.16 Implantação da Requalificação da PE‐028

Implantar rodovia em pista simples, com cerca de 7,90 km de extensão. Alargamento da pista de rolamento e implantação de acostamentos.

7.900 A definir DER-PE

 Total                7.900 Total Sistema Viário ‐ Prioridade 2          89.420 

Total Sistema Viário       759.916 

Page 71: Suape Global Site [1]

 

II ‐ TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROSPRIORIDADE 1

Projeto ObjetivoInvestimento 

Executor Estágio

Período de execução

ComentáriosR$ 1 mil

Fontes de Recursos

Início Fim

2.1 Construção do Terminal de Integração do Cabo

Garantir a inserção dos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca na rede do SEI, que atenderá a Suape.

3.500 Tesouro do estado

CTM Em obras fev/08 mai/09 Encontra-se em obras

 Total                3.500 

2.2 Aquisição de 15 TUE's (metrô), para complementar a frota das linhas Sul e Centro.

Garantir a mobilidade da população não só no Território Estratégico de Suape como também em toda a RMR, promovendo o acesso a SUAPE para toda população usuária do transporte público. A necessidade de envolver toda a RMR deve-se também a importância da universalização das oportunidades de empregos criadas em SUAPE pela instalação de grandes empreendimentos industriais no desenvolvimento econômico da região.

180.000 A definir METROREC

Concluida a especificação

dos trensProposta para o PAC Novo

 Total           180.000 

2.3 ‐Reforma de 16 TUES

Garantir a mobilidade da população não só no Território Estratégico de Suape como também em toda a RMR, promovendo o acesso a SUAPE para toda população usuária do transporte público. A necessidade de envolver toda a RMR deve-se também a importância da universalização das oportunidades de empregos criadas em SUAPE pela instalação de grandes empreendimentos industriais no desenvolvimento econômico da região.

60.000 PAC METRORECJá foram

concluídos 09 TUES

2000 2009

2.4 ‐ Bilhetagem Eletrônica 9.000 PAC METRORECAguardando

licitação2009 2009 Cancelada licitação anterior para atender às exigências do TCU

2.5 Expansão da Linha Sul do Metrô ‐ Sinalização 20.000 PAC METROREC Em obras 2007 20092.6 Expansão da Linha Sul do Metrô ‐ Viaduto da nona travessa

10.000 PAC METROREC Em obras 2008 2009 Recursos repassados ao estado - DER

2.7 Expansão da Linha Sul do Metrô ‐Terminais Integrados 62.000 PAC METROREC Em obras 2009 2010 Recursos repassados ao estado - DER

2.8 Projeto de linha de VLT diesel, trecho Cajueiro Seco / Cabo 2.300 PAC METROREClicitação fev./09

2008 2009

2.9 Aquisição de 7 VLT's diesel com 3 carros, para o trecho Cajueiro Seco / Cabo

63.000 PAC METRORECContratados os

VLT's2008 2010

2.10 Implantação de VLT, trecho Cajueiro Seco / Cabo, 17km 69.500

PAC METRORECAguardando

licitação2009 2010

 Total           295.800 2.11 Projeto da Expansão da linha de VLT diesel Ponte dos Carvalhos / Suape, com 14 km de extensão, inclusive as novas Estações.

Garantir a mobilidade da população não só no Território Estratégico de Suape como também em toda a RMR, promovendo o acesso a SUAPE para toda população usuária do transporte público. A necessidade de envolver toda a RMR deve-se também a importância da universalização das oportunidades de empregos criadas em SUAPE pela instalação de grandes empreendimentos industriais no desenvolvimento econômico da região.

2.000 A definir METROREC

2.12 Obras da Expansão da linha de VLT diesel Ponte dos Carvalhos / Suape, com 14 km de extensão, inclusive a comprade 5 VLT's e a construção de novas Estações.

122.000A definir METROREC

 Total           124.000 Total Transporte Público de Passageiros ‐ Prioridade 1         603.300 

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PRIORIDADE 2

Projeto ObjetivoInvestimento 

Executor Estágio

Período de execução

ComentáriosR$ 1 mil

Fontes de Recursos

Início Fim

2.13 Projeto para implantação de Transporte Rápido por ônibus no corredor BR‐101 (Ter. de Integração de Igarassu)/PE‐015/Av. Agamenon Magalhães (Terminal de Int. de Joana Bezerra), com ramal via Av. Cruz Cabugá para o Centro do Recife.  Garantir a mobilidade da população não só no

Território Estratégico de Suape como também em toda a RMR, promovendo o acesso a SUAPE para toda população usuária do transporte público. A necessidade de envolver toda a RMR deve-se também a importância da universalização das oportunidades de empregos criadas em SUAPE pela instalação de grandes empreendimentos industriais no desenvolvimento econômico da região.

2.700Sistema de

transportes/ CTM

CTMEm processo de licitação

jan/09 ago/09

2.14 Implantação de Transporte Rápido por ônibus no corredor BR‐101 (Ter. de Integração de Igarassu)/PE ‐015/Av. Agamenon Magalhães (Terminal de Int. Joana Bezerra), com ramal via Av. Cruz Cabugá para o Centro do Recife. 

300.000 Não definida CTM Não iniciada set/09 dez/10 Parte da obra deverá ser inaugurada em junho/2010

2.15 Implantação da Central de Controle Operacional do Transporte Rápido por ônibus. 

7.000 Não definida CTM Não iniciada set/09 dez/10Parte da Central de Controle Operacional do STPP/RMR será

implementada em 2009, sendo posteriormente incorporada as informações da Central de Controle do corredor.

2.16 Aquisição de equipamentos para implantação de Transporte Rápido por ônibus.

90.000Privado - Empresas

operadoras do STPP/RMR

CTM Não iniciada 38717 38868Os veículos serão adquiridos após a definição da empresa que deverá

operar o corredor.

 Total           399.700 Total Transporte Público de Passageiros ‐ Prioridade 2  399.700

Total Transporte Público de Passageiros 1.003.000

Total Geral 1.762.916

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EQUIPE RESPONSÁVEL

UFPE Amaro Henrique Pessoa Lins Magnífico Reitor - Coordenação Geral Anísio Brasileiro de Freitas Dourado Pró-Reitor para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação – Coordenação Técnica [email protected] Francisco de Souza Ramos Diretor de Pesquisa da PROPESQ Professor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas/Departamento de Ciências Econômicas [email protected] Tânia Bacelar de Araújo Professora do Departamento de Ciências Geográficas [email protected] GOVERNO DE PERNAMBUCO/ SDEC - SUAPE Sílvio Leimig Coordenador Executivo de Implantação de Negócios – Suape [email protected] GOVERNO DE PERNAMBUCO SECTMA – SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE Arnóbio Gonçalves de Andrade Secretário Executivo de Tecnologia, inovação e Meio Ambiente [email protected] Arine Lyra Gerente Geral de Articulação e Informação [email protected] GOVERNO DE PERNAMBUCO/ SEPLAG - SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Maira Fisher Secretaria de Planejamento e Gestão [email protected]

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FIEPE Antônio Sotero de Farias Sobrinho Coordenador Executivo do Núcleo de Desenvolvimento e Integração Industrial – NDI [email protected] IEL Gilane de Lima e Silva Superintendente [email protected] SEBRAE/PE Cecília F. Wanderley Câmara Diretora Técnica [email protected] BNB – BANCO DO NORDESTE Pedro Rafael Lapa Diretor de Gestão do Desenvolvimento [email protected] BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Paulo Ferraz Guimarães Chefe de Departamento – DENOR [email protected] Fernando Castilhos Gerente no DENOR [email protected] Juliana Ferreira Ribeiro Pessoa Administradora no DENOR [email protected]

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