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Teologia Sistemática 2 O Que Cremos Acerca de Jesus Cristo C Expiação de Jesus Prof. Felippe Carneiro Leão Designer Instrucional Prof. Milton JB Sobreiro

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Page 1: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

Teologia Sistemática 2O Que Cremos Acerca de Jesus Cristo

C – Expiação de Jesus

Prof. Felippe Carneiro Leão

Designer InstrucionalProf. Milton JB Sobreiro

Page 2: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

John Wesley disse que a expiação é um

enfoque ardente da fé cristã, que é o todo do

cristianismo e acrescentou que não

há nada melhor no cristianismo que ter

um conceito adequado sobre a

expiação.

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Expiação refere-se à restauração do relacio-namento pessoal com uma reconciliação. O termo propiciação tem raiz pagã.

Paulo deixa em Romanos que não foi o ser humano quem tomou a iniciativa, mas o próprio Deus, contrário aos ritos pagãos.

Page 4: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

Deus ama o pecador, porém, odeia o pecado.

Esta verdade está na cruz de Cristo, que é verdadeira propiciação pelos nossos pecados.

A propiciação está dirigida à natureza divina, enquanto a expiação à lei divina.

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O significado de Redenção é comprar de novo, no sentido de se recuperar algo perdido, comprando-o.

Comprar algo ou alguém, tirando do lugar onde estava, libertando.

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Três Elementos comuns da Redenção:

1. A posição de escravidão do ser humano;

2. O preço a ser pago pelo redentor;

3. O resultado para o crente: liberdade.

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Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:

1. Expiação é o único método para resolver problema do pecado.

Resposta de Deus para a queda da raça humana.

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Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:

2. A expiação foi projetada com infinita sabedoria, motivada pelo infinito amor de Deus, dotada de poder infinito, portanto, oferece infinitos recursos para resolver todos os aspectos do pecado.

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Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:

3. Princípio da Dupla Revelação:Caráter e Natureza de Deus;Santidade e Amor de Deus.

Na cruz Deus falou do ódio do pecado e do seu amor para com o pecador.

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Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:

4. Um conceito adequado de expiação deve conter a concepção da dimensão do problema e encontrar uma solução completa.

É necessário visualizar o propósito de um Deus Santo.

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Teorias da Expiação na História:

As primeiras teorias surgiram no período que está entre a Igreja Primitiva e seu caminhar pelos três primeiros séculos, com pensamentos dispersos de várias pessoas, como o caso de Irineu, Orígenes e Tertuliano.

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Teorias da Expiação na História:

Irineu (130(?) d.C. – 200 (?) d.C.) – Ásia.

Da mesma maneira que Adão foi o primeiro representante da raça humana, Cristo teria sido o segundo.

Adão foi exposto ao inimigo e caiu...

Cristo foi exposto ao inimigo e triunfou.

Page 13: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

Teorias da Expiação na História:

Irineu (130(?) d.C. – 200 (?) d.C.) – Ásia.

Enquanto representantes da raça humana, da mesma forma que a desobediência do primeiro a fez cair, a vitória na cruz do segundo a resgatou.

Page 14: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

Teorias da Expiação na História:

Orígenes (185(?) d.C. – 253 (?) d.C.) –Alexandria – Egito / Tiro

Postula que a raça humana teria sido escravizada por Satanás, então Cristo paga o resgate, mas não a Deus, e sim ao próprio Satanás.

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Teorias da Expiação na História:

Alguns levaram ao extremo, ao ponto de afirmar que Satanás havia sido enganado, porque não levou em conta a ressurreição.

O valor da teoria de Orígenes está no fato de que aponta para a necessidade de propiciação, o erro está a quem o pagamento foi oferecido.

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Teorias da Expiação na História:

Anastásio de Alexandria reconhece o erro de seu predecessor e faz a devida correção, colocando que a dívida havia sido paga para com Deus.

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Teorias da Expiação na História:

Avançando na cronologia histórica, temos o enclausura mento do Império Romano em feudos, dados às invasões bárbaras ocorridas na Europa por volta do séc. IV.

Dadas às condições de isolamento impostas à Igreja, muitas teorias foram desenvolvidas sem que pudessem ser trabalhadas teologicamente com mais rigor.

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Teorias da Expiação na História:

O Período Medieval é marcado por uma profunda valorização da honra, e, por isso, Deus teria que punir o pecado para satisfazer a própria honra.

Se a honra não fosse obtida, o homem seria eternamente punido, restando, como única alternativa, dar satisfação para obter a honra necessária, conquistada com o sacrifício de Jesus Cristo. E como Ele não precisava ter mérito, este fora transferido ao ser humano, purificando-o do pecado.

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Teorias da Expiação na História:

Anselmo, nascido em Aosta, hoje uma região da Itália, em 1033, é tido como um dos iniciadores da tradição escolástica.

Apresenta a Teoria da Satisfação e coloca Deus como soberano absoluto, governador do Universo que, para mantê-lo em ordem, estabelece leis.

O pecado passa a ser concebido como uma rebelião contra o supremo governo, tratando-se de uma ofensa contra a honra de Deus.

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Teorias da Expiação na História:

Anselmo, nascido em Aosta, hoje uma região da Itália, em 1033, é tido como um dos iniciadores da tradição escolástica.

Apresenta a Teoria da Satisfação e coloca Deus como soberano absoluto, governador do Universo que, para mantê-lo em ordem, estabelece leis.

O pecado passa a ser concebido como uma rebelião contra o supremo governo, tratando-se de uma ofensa contra a honra de Deus.

Page 21: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo

Teorias da Expiação na História:

Pedro Abelardo (1079-1142) - França

Um dos mais ilustres teólogos e filósofos da época.

Teoria da Influência Moral: o sofrimento de Jesus Cristo não fora para satisfazer a lei ou a natureza de Deus, teria sido destinada à natureza psicológica do homem. Demonstração do amor divino objetivando quebrantar o coração do homem e aplacar sua rebeldia.

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Teorias da Expiação na História:

Pedro Abelardo (1079-1142) – França

Não é teologicamente uma teoria adequada, senão por introduzir o conceito de amor e não temor com respeito ao amor de Deus.

O que ocorreu na cruz foi mais que uma demonstração de amor.

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Teorias da Expiação na História:

A História não para e, saindo do período medieval, entramos na Idade Moderna, marcada pelo Iluminismo, baseado no pensamento cientificista, exacerbação do método.

Momento de contestação e novas formulações do pensamento.

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Teorias da Expiação na História:

João Calvino (1509 – 1564) – França

Teólogo pré-cartesiano, considerado um dos precursores da língua francesa.

Propõe a Teoria da Satisfação Penal:

Cristo recebe o castigo por nossos pecados e o utilizou para punir o pecador.

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Teorias da Expiação na História:

João Calvino (1509 – 1564) – França

Teoria da Satisfação Penal:

1º O pecado merece ser castigado por aquilo que é em si mesmo;

2º A natureza de Deus é santa, por isso exige o castigo do pecado.

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Teorias da Expiação na História:

João Calvino (1509 – 1564) – França

Teoria da Satisfação Penal:

Esta teoria o levou ao erro da expiação limitada, onde Jesus Cristo pagou o preço dos eleitos, porque se pagasse por todos, teria sido injusto.

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Teorias da Expiação na História:

João Calvino (1509 – 1564) – França

Isto coloca uma questão: Por quem Cristo morreu?

Se não morreu por todos nós, então a expiação é limitada, e esta posição leva ao antinomianismo, porque se a justiça de Cristo é somente para o eleito, o pecador não deve obedecer.

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Teorias da Expiação na História:

João Calvino (1509 – 1564) – França

Os Países Baixos receberam protestantes de todas as regiões da Europa, fugitivos da Inquisição, e que teve no Calvinismo a sua expressão de início, através da Igreja Reformada da Holanda.

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Teorias da Expiação na História:

Hugo Grócio (1583 – 1645) – Países Baixos

Teoria Governamental (1583)

Deus como governante supremo do Universo tem a responsabilidade de manter o domínio do seu governo.

A morte de Jesus Cristo deixa de ser castigo por nossos pecados e passa a ser castigo para manutenção do domínio de seu governo.

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Teorias da Expiação na História:

Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos

Ministro batista e teólogo norte-americano, postula a Teoria Ética, centrada no caráter de Deus.

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Teorias da Expiação na História:

Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos

Teoria Ética – Dois Temas Principais

A Santidade de Deus

A Humanidade de Cristo

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Teorias da Expiação na História:

Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos

Teoria Ética – Dois Temas Principais

A expiação foi destinada a atender buscas da natureza divina por meio da substituição do sofrimento de Cristo, mas deve ser identificada com a humanidade.

Baseada na Santidade de Deus e no Amor de Cristo.

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Teorias da Expiação na História:

Olin Alfred Curtis (1850 – 1918) – EUA

Teoria Racial

O objetivo da expiação é a nova humanidade, permitida pela morte de Cristo, ficando no centro desta nova raça.

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Teorias da Expiação na História:

Gustaf Hildebrand Aulen Emanuel(1879 – 1977) – Suécia

Foi bispo de Strängnäs na Igreja da Suécia, teólogo e autor de “Christus Victor”, trabalho que influencia o pensamento teológico contemporâneo sobre a Expiação, conhecido por Teoria Clássica.

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Teorias da Expiação na História:

Gustaf Hildebrand Aulen Emanuel(1879 – 1977) – Suécia

Teoria Clássica.

Propõe que havia um conflito cósmico entre as forças da justiça e os poderes do mal, onde a expiação representa o conflito e a vitória de Cristo na luta contra os poderes do mal.

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Teorias da Expiação na História:

Estudadas as várias teorias da expiação, vamos trabalhar o tema sob perspectiva wesleyana, base da Doutrina de Santidade, centro da visão da Igreja do Nazareno.

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Teorias da Expiação na História:

Wesley não desenvolveu uma teologia sistemática sobre a expiação, mas vê dificuldades de interpretação na Satisfação Penal, assim como para relacioná-la à outras doutrinas da salvação, então enumera algumas debilidades percebidas:

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Teorias da Expiação na História:

1. Eata teoria enfoca a justiça divina como essência básica da natureza de Deus;

2. Na Satisfação Penal, o pecado está separado do pecador, para Wesley pecado e pecador são indissociáveis;

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Teorias da Expiação na História:

3. Transita por dois eixos falsos:

3.1. O Universalismo - toda a raça humana é livre, e a expiação limitada, Cristo não morreu por todos, por decreto de Deus;

3.2. No Calvinismo a graça é o resultado do arrependimento, este da regeneração.

Para Wesley o arrependimento precede a graça regeneradora, trabalhada pela graça preveniente.

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Teorias da Expiação na História:

4. A Satisfação Penal torna desnecessária a santificação. O amor de Deus é sujeito à sua vontade, assim escolhe amar e não amar a uns ou a outros.

Wesley vê o amor de Deus como manifestação de Sua natureza e não sujeito à sua vontade.

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Teorias da Expiação na História:

Sustentação da Perspectiva Wesleyana

Três funções do ofício de Jesus dizem respeito às nossas necessidades básicas:

1. Necessidade de conhecer a Deus, suprida pelo ofício de Jesus enquanto profeta;

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Teorias da Expiação na História:

Sustentação da Perspectiva Wesleyana

2. Necessidade de reconciliação com Deus, completada pelo ofício de Jesus como sacerdote;

3. Necessidade de liberdade da escravidão do pecado, dada pelo ofício de Jesus como Rei.

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Teorias da Expiação na História:

Sustentação da Perspectiva Wesleyana

Cada um com um aspecto objetivo e outro subjetivo:

Objetivo por Jesus...

Subjetivo enquanto dependente da resposta do ser humano.

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Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós

ProfetaRevela as verdades divinas em seus ensinamentos e em sua pessoa;

Clímax do movimento profético iniciado por Moisés;

A perfeição da revelação divina fechando o cânon;

Perfeição da Lei e do Evangelho;

Reflete a natureza humana;

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Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós

Profeta

Nele estão o bem e a felicidade;

Manifestação perfeita de Deus e do homem;

Jesus reflete a fragilidade da Lei ao colocar o pecado no coração humano;

Pregar a Cristo envolve pregar a Lei e o Evangelho, o amor de Deus e os mandamentos.

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Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós

Sacerdote

Mais ligado à questão da expiação, afinal, uma das funções do sacerdote era a de fazer sacrifício pelo povo além da intercessão.

É o construtor de pontes, conceito envolvido na reconciliação, com a necessidade de transpor o abismo criado entre nós e Deus pelo pecado.

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Como conciliar pecado com Deus santo?

Deus tem problema com o pecado, quando o pecado acha solução, então é mais sujeito à ira de Deus, o que leva a mudar a relação entre Deus e o homem.

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O Novo Testamento não fala que Jesus fora castigado, mas sim de seu sofrimento.

A obra de Jesus afeta nossa salvação de duas maneiras:

•Por Identificação•Por Representação

Conceitos importantes na perspectivas wesleyanas.

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Jesus se identificou com o pecador intimamente e pode representá-lo.

O pecador se identifica com seu representante e usa a expressão com Cristo, no NT.

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Alianças foram realizadas com representantes:

Noé;Abraão;Isaque;Jacó...

Os herdeiros das alianças eram os que se identificavam com seu representante, deveriam ter revalidado a aliança ou afirmar sua aliança com o representante.

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Outro exemplo é o que se vê nas cerimônias levíticas, quando o

sacerdote põe as mãos sobre o sacrifício para identificarem-se.

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Jesus é identificado com o pecador Na Encarnação;Na Circuncisão;

No Batismo;Na Morte;

Com a finalidade de representá-lo.

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Irineu diz que Adão nos representou, mas

representou mal, e Jesus, como segundo Adão, nos representa

com perfeição.

Assim, da mesma maneira que recebemos as

consequências do pecado adâmico, temos os benefícios da vitória

de Cristo.

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Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados, porém não no

sentido de receber uma punição, mas, sim, em nosso benefício.

É diferente receber um castigo ou sofrer como nosso

representante.

A base da relação se dá com aqueles que se identificam com Cristo, sacerdote perfeito que

ofereceu sacrifício perfeito.

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O homem se identificava com o

sacrifício, simbolicamente sem

defeitos, que se oferecia a Deus;

Temos uma aliança superior pela perfeição do sacerdote e perfeição do

sacrifício, moral e voluntário.

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Temporário e ritualístico;

Pecador identificado com o sacrifício, no

momento de sua entrega a Deus;

Definitivo e eficaz;O sacrifício já se

ofereceu;O pecador já se

identificou com ele.A expiação é obra da graça porque Deus tomou a iniciativa.

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Dr. H. R. Dunning, primeiro nazareno a postular a Doutrina

da Expiação, coloca que os conceitos de identificação e

representação se harmonizam melhor com a salvação.

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Dr. H. R. Dunning - Doutrina da Expiação

Jesus inicia seu ofício após a ressurreição.Não tem a ver com sua posição na trindade, mas

sim, em relação ao seu reino e para a sua expansão.

Seu ofício foi prefigurado na aliança de Deus com o reinado de Davi, quando os inimigos do povo de

Deus foram derrotados.As promessas de Deus para seu povo se

realizaram por meio do Rei Jesus, e por seu intermédio seus inimigos foram derrotados.

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Dr. H. R. Dunning - Doutrina da Expiação

A História, segundo o NT pode ser dividida em duas partes:

•O domínio de Satanás;•O Reino de Deus.

Esta mudança foi iniciada com a morte de Jesus, porém, o triunfo do Reino de Deus não está completa, pois, ambos os reinos existem paralelamente, mas pela Graça de Cristo é possível o domínio sobre o pecado.

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O triunfo de Jesus na cruz é a base da Doutrina da Inteira Santificação.

Na cruz Ele tratou o problema da culpa e do poder, consequentemente, do pecado, dando a nossa santificação e glorificação, respectivamente.

Alguns dizem que o Reino de Deus está completo e outros que virá mais tarde, os dispensacionalistas o identificam com o nacionalismo judaico, porém, a melhor posição é a que diz que já foi inaugurado, mas será consumado no futuro.

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E aquele que não se identifica com Cristo?

A Bíblia diz que não há salvação, mas separação.

Calvino disse que havia dupla predestinação: uma para salvação, outra para perdição.

John Wesley postula que a salvação é provisoriamente para todos e depende da identificação do ser humano com Cristo, para obter salvação ou a condenação. Embora pessoal, a relação entre o homem e Deus tem implicações comunitárias.