a expiação de cristo, por a. w. pink.pdf

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A. W. Pink Issuu.com/oEstandarteDeCristo Traduzido do original em Ingls The Atonement By A. W. Pink Via: The-HighWay.com Traduo por Camila AlmeidaReviso e Capa por William Teixeira 1 Edio: Junho de 2015 Salvoindicaoemcontrrio,ascitaesbblicasusadasnestatraduosodaversoAlmeida Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil. Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso dowebsiteThe-HighWay.com,sobalicenaCreativeCommonsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo nem o utilize para quaisquer fins comerciais. Issuu.com/oEstandarteDeCristo A Expiao de Cristo Por A. W. Pink A Questo do Pecado Foi Finalmente Resolvida na Cruz? indescritivelmente triste que a morte expiatria do Senhor Jesus Cristo o evento mais maravilhoso que j aconteceu ou ocorrer tenha sido feito ocasio de disputa e contro-vrsia. Que isso tem sido assim, oferece um exemplo terrvel da depravao humana. Tanto mais, que ao longo dos sculos desta era Crist, algumas das batalhas teolgicas mais ca-lorosas tm sido travadas sobre a verdade vital da expiao. Falando em termos gerais, apenas dois pontos de vista ou interpretaes sobre a cruz tm recebido muito apoio entre o professo povo de Deus: um que afirmou que aexpiao foi realizada para tornar segura a salvao de todo aquele que cr; o outro que pressupunha que a expiao foi feita a fim de tornar possvel a salvao de todos os homens. A primeira a viso estritamente Calvinista; a ltima, a Arminiana. Mesmo aqui, a diferena no era apenas de um dos termos, mas da verdade contra o erro. A primeira definida e explcita; a outra, indefinida e intangvel. Uma afirma uma expiao que na verdade expia (ou seja, Deus totalmente satisfeito em relao queles em cujo nome ela foi feita); a outra carac-teriza uma expiao que consistiu em uma triste falha, na medida em que a maioria das pessoas em cujo nome deveria ser oferecida, no obstante, perecem. O corolrio lgico e inevitvel de uma uma satisfao, por causa do triunfante Salvador; a outra (se fosse ver-dadeira) conduziria, inevitavelmente, a um desapontamento, por causa do derrotado Sal -vador. A primeira interpretao foi ensinada por homens como Wickcliff, Calvino, Latimer, Tyndale, Bunyan, Owen, Dodderidge, Jonathan Edwards, Toplady, Whitefield, Spurgeon, etc.Estaltimaporhomensque,comotelogos,noeramdignosdedesatarosseus sapatos. Recentemente, uma nova teoria foi proposta ao pblico Cristo, uma teoria que se aproxima perigosamente daquela dos universalistas. Erroneamente com base em alguns textos cujo mbito se limita ao povo de Deus, a viso que agora est rapidamente ganhando favor nos crculos que so considerados como ortodoxos, quanto ao efeito de que, na cruz, a ques-to do pecado foi plena e finalmente resolvida. -nos dito, e dito por homens que so vistos por muitos como os campees da ortodoxia, que todos os pecados de todos os homens foram colocados sobre o Cristo crucificado. atrevidamente afirmado que na cruz o Cor-deiro de Deus realizou o mesmo tanto para aqueles que no creriam, quanto para aqueles que creriam nEle. dogmaticamente anunciado que a nica queixa que Deus agora tem contra qualquer homem a sua recusa de crer no Salvador. Diz-se que a simples questo entre Deus e o mundo, no a questo do pecado, mas a questo do Filho. Issuu.com/oEstandarteDeCristo Ns dissemos que esta teoria da expiao algo novo, e novo certamente o . Tanto quan-to o escritor est consciente, isso nunca fora proposto, pelo menos nos crculos ortodoxos, at nas ltimas duas ou trs dcadas. Isso parece ser um outro produto deste sculo XX, e como a maioria, se no todos os outros deles, isso algo muito inferior ao que foi proposto anteriormente.No entanto,porestranhoqueparea,umapelofeitoparaasSagradas Escrituras em seu apoio. Mas, de uma forma ns somos gratos por isso, na medida em que a Palavra de Deus nos fornece uma regra infalvel pela qual podemos medi-la. Devemos, portanto,examinarestateoriaestranha ecuriosaluzdaSagradaEscritura,efazendo isso, no ser difcil mostrar quo completamente insustentvel e falaciosa esta ela . 1. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, ento o pecado da incredulidade tambm o foi. Que a incredulidade um pecado claro a partir do fato que lemos em 1 Joo 3:23: E o seu mandamento este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo. A recusa a crer em Cristo , portanto, um ato flagrante de deso-bedincia, rebelio contra o Altssimo. Mas se todos os pecados de todos os homens foram postos sobre Cristo (como agora afirmado), ento Ele tambm sofreu a penalidade pela incredulidade daquele que rejeita a Cristo. Se isto assim, ento o Universalismo ver-dade. Mas no assim. Os prprios defensores da perspectiva que agora estamos refutan-do no afirmam isso. E a que pode ser visto a incoerncia e insustentabilidade do ensino deles. Porque, se a incredulidade um pecado e Cristo no sofreu a penalidade dele, ento, todo o pecado no foi colocada sobre Cristo. Assim, existem apenas duas alternativas: a expiaoestritamentelimitada,proveitosaapenasparaoscrentes;ouumaexpiao ilimitada, que efetivamente assegura a salvao de toda a raa humana. 2. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, como Ele poderiadizer:ablasfmiacontraoEspritonoserperdoadaaoshomens(Mateus 12:31)? Observe que Cristo aqui utilizou o tempo futuro, no ser. Observe tambm que Ele no se limitou a dizer aos judeus blasfemos a quem Ele estava, na ocasio, se dirigindo, no vos ser perdoada, mas, a fim de abranger todos os outros que devem ser culpados por este pecado, Ele disse: no ser perdoada aos homens. pior do que frvolo erguer o sofisma de que o pecado que se fala aqui era peculiar e excepcional, ou seja, cometido apenas pelos judeus ali abordados. O fato de que este enunciado solene de Cristo en-contrado no somente em Mateus, mas em Marcos, e tambm em Lucas os Evangelhos gentlicos descartam isso. SemtentardefiniraquianaturezaprecisadessepecadodeblasfmiacontraoEsprito Santo, suficiente agora pontuarmos que um pecado bem distinto da incredulidade. Nas Escrituras, a blasfmia sempre um ato dos lbios, no apenas da mente ou vontade. Para o nosso propsito presente, suficiente chamarmos a ateno para o fato inegvel Issuu.com/oEstandarteDeCristo de que ningum menos que o prprio Salvador aqui nos diz que h um pecado (alm da incredulidade) que no ser perdoado aos homens. Sendo assim, ento obviamente um erro, um erro grave, dizer que todo pecado foi colocado sobre Cristo e expiado. 3. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, como Ele poderia dizer a certas pessoas: buscar-me-eis, e morrereis no vosso pecado (Joo 8:21)? Cristo estava aqui se dirigindo aos fariseus. Omomento era apenas um pouco antes de Suamorte.Eleestavafalando,portanto,daquiloqueestavadooutroladodaSuacru-cificao e ressurreio. Isto visto a partir do fato de que Ele primeiro disse: Eu retiro-me, e buscar-me-eis. Ele estava mui evidentemente referindo-se ao Seu retorno ao Pai. E ainda, Ele declarou expressamente que, aps a Sua partida deste mundo, esses homens O buscariam (mas em vo), e eles morreriam em seus pecados. A morte deles seria pos-terior Sua, e a morte deles seria em pecados. A coisa surpreendente que estas terrveis palavras foram proferidas, nesta mesma ocasio, nada menos do que trs vezes. Pois em Joo8:24 lemos:Porissovos dissequemorrereisemvossospecados,porqueseno crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados. Observe com cuidado, morrereis, e no em seu pecado, mas em vossos pecados. Aqui, ento, mais uma prova indubitvel de que Cristo no carregou todos os pecados de todos os homens. 4. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, por que o apstolo Paulo (sob o Esprito Santo) escreveu: Porque bem sabeis isto: que nenhum de-vasso, ou impuro, ou avarento, o qual idlatra, tem herana no reino de Cristo e de Deus. Ningum vos engane com palavras vs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobedincia (Efsios 5:5-6). Os filhos da desobedincia (cf. Efsios 2:2) umnomeparaosincrdulos.Issomostra-oscomorebeldescontraDeus.Apassagem agora diante de ns diz-nos porque a ira de Deus descer sobre eles: porque por estas coisas, olhe para trs, para o que foi especificado nos versculos anteriores. A ira de Deus ainda desceria sobre eles, no somente por causa de sua rejeio de Cristo, mas porque eles eram culpados de pecados de imoralidade e cobia. notvel que o versculo 6 comea com as palavras: Ningum vos engane com palavras vs. Certamente parece que o Esprito Santo estava aqui antecipando e repudiando essa perverso moderna da verdade de Deus. Homens que agora nos dizem que a ira de Deus nuncacairsobreoshomensporcausadospecadosde imoralidadeecobia.Homens agora nos dizem que a ira de Deus por todos os pecados veio sobre Cristo. Mas quando os homens nos dizem essas coisas, ningum menos que o Esprito Santo declara que estas so vos (vazias) palavras. Elas so palavras vazias, porque no h verdade nelas! Logo, que no sejamos enganados por elas. 5.SeTODOSospecadosdeTODOSoshomensforamcolocadossobreCristo,ento Issuu.com/oEstandarteDeCristo Estevo desperdiou o seu ltimo suspiro quando ele orou: Senhor, no lhes imputes este pecado (Atos 7:60). O pecado a que se referia era o apedrejamento de si mesmo, que era assassinato. Mas talvez Estevo no estava familiarizado com este sofisma moderno. Cer-tamente, ele no cria nisso. Se ele cresse que todo o pecado tinha sido colocado sobre Cristo, ele no teria clamado no lhes imputes este pecado, ou seja, que eles no sofram a penalidade por isso. 6. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, o que o apstolo intencionou quando ele disse dos judeus que o proibiam de falar aos gentios para que eles pudessem ser salvos, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados (1 Tessalonicenses2:16).Sealinguagemtemalgumsentido,estaspalavrasdoapstolo significam que os judeus estavam acrescentando pecados sobre pecados, ele no disse a fimdeencheremsempreamedidadeseupecado,mas,afimdeencheremsemprea medida de seus pecados. Obviamente, em sua teologia no havia lugar para essa estranha inveno do sculo XX. 7. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, o que o apstolo intencionou quando disse: Os pecados de alguns homens so manifestos, prece-dendo o juzo (1 Timteo 5:24). Uma coisa que ele quis dizer foi que nenhuma expiao tinha sido feita para eles. Observe, de novo, ele est falando, no de pecado, mas de pe-cados,eestes,eledeclarou,estoprecedendoojuzo.Nadapoderiasermaisclaro, esses pecados no haviam sido julgados na cruz, portanto, eles deveriam ser julgados no Dia do Juzo. 8. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, ento por que uma voz do Cu ainda dir aos judeus piedosos que devem ser encontrados na Babi -lnia no fim dos tempos: E ouvi outra voz do cu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que no sejas participante dos seus pecados, e para que no incorras nas suas pragas. Porque j os seus pecados se acumularam at ao cu, e Deus se lembrou das iniquidades dela (Apocalipse 18:4-5)? Aqui est a prova positiva de que a teoria que agora estamos refu-tando no a teologia do Cu. Aqui est a prova positiva de que os pecados da Babilnia no foram colocados sobre Cristo. Aqui est a prova positiva de que Cristo no foi ferido pelas iniquidades dela, pois Deus no puniria duas vezes pelos mesmos pecados. 9. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, ento Deus no lidaria com furor judicial com Israel por causa dos pecados de seus antepassados. Mas Eleofez;eEle ofezdepoisdacrucificaodeSeuFilho.Nomenosdoqueoprprio Issuu.com/oEstandarteDeCristo Cristo a nossa autoridade para isso: Por isso diz tambm a sabedoria de Deus: Profetas e apstolos lhes mandarei; e eles mataro uns, e perseguiro outros; para que desta gera-osejarequeridoosanguede todososprofetasque, desdeafundaodomundo,foi derramado; desde o sangue de Abel, at ao sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o templo; assim, vos digo, ser requerido desta gerao (Lucas 11:49-51). Essa passa-gem ensina claramente que o castigo pelos pecados acumulados de seus antepassados cairia sobre uma nica gerao dos judeus. Cristo confirmou isso dizendo: ser requerido desta gerao. Mas se foi feita expiao por todos os pecados na cruz, ento, tudo isso seria cancelado (remetido). Que isso no foi assim cancelado sabemos a partir do fato to-talmente autenticado que em 70 d.C. esta ameaa solene foi executada, e Deus requereu isso das mos dos judeus que viviam naquela ocasio. 10. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, em que reside a necessidade e qual seria a adequao de serem os mortos julgados segundo as suas obras (Apocalipse 20:12)? Se o nico problema entre Deus e o mundo a sua atitude para com Cristo; se a nica base de condenao para os homens for a rejeio do Salvador Divinamente nomeado, ento, seria sem sentido, ou algo pior, culp-los pelas suas obras. O fato de que Sagradas Escrituras declaram que o mpio ainda ser julgado segundo as suasobrasumaprovaincontestveldequeelesteromaispeloqueresponder,e sofrero por algo mais do que pela sua rejeio de Cristo. 11. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo, como po-deria haver quaisquer graus de punio para os perdidos? Se o nico pecado que Deus agora imputa ao mpio for a sua rejeio de Cristo, ento, uma culpa comum estaria sobre todos,e,consequentemente,umcastigocomumseriaasuaporo.Estclaramente estabelecido pelasseguintesEscriturasque haver graus depunioentre osperdidos: Por isso eu vos digo que haver menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juzo, do que para vs (Mateus 11:22). Estes recebero mais grave condenao (Marcos 12:40). E o servoquesoubeavontadedoseusenhor, enose aprontou, nemfezconformeasua vontade, ser castigado com muitos aoites; mas o que a no soube, e fezcoisas dignas de aoites, com poucos aoites ser castigado (Lucas 12:47-48). Quebrantando algum a lei de Moiss, morre sem misericrdia, s pela palavra de duas ou trs testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vs ser julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliana com que foi santificado, e fizer agravo ao Esprito da graa? (Hebreus 10:28-29). 12. Se TODOS os pecados de TODOS os homens foram colocados sobre Cristo e o nico pecado que Deus agora imputa a qualquer um for a recusa em receber o Seu Filho, ento, inevitavelmente, segue-se que todas as naes que tm vivido desde a crucificao e nun- Issuu.com/oEstandarteDeCristo ca ouviram falar de Cristo, certamente sero salvas. No h outra alternativa possvel. No tendo ouvido falar sobre Cristo, eles no podem ser acusados de rejeit-lO, e se todos os seus outros pecados foram expiados (como somos convidados a acreditar), ento, neces-sariamente, eles devem permanecer sem culpa diante de Deus. Mas se isso fosse verdade, ento Joo 14:6 seria falso, pois ali a declarao registrada de Cristo : Ningum vem ao Pai seno por Mim. Tendo mostrado que esta ltima teoria sobre a expiao no pode ser verdadeira, porque manifestamente confronta com as doze Escrituras acima citadas e com outras que pode-riamsercitadas,nsvamosagoraexaminaralgumaspassagensquesoutilizadasem apoio a esta teoria. 1. O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos (Isaas 53:6). Observe que este versculo no diz: o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos, que no que alguns homens o torcem para fazer significar. No, em vez de assim dizer, todos definitiva e cautelosamente assim qualificado: O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de ns todos. A quem o ns refere-se esclarecido no versculo seguinte: pela transgresso do meu povo ele foi atingido (Isaas 53:8). Se mais uma prova for requerida que todos limitado, ela fornecida por uma outra declarao no mesmo captulo, no versculo 12 lemos: ele levou sobre si o pecado de muitos. Esta restrio no teria sentido se Cristo tivesse levado o pecado de todos. 2. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Joo 1:29). Mais uma vez pedimos que o leitor observe cuidadosamente a formulao exata desta frase: no (como tantas vezes citado erroneamente) O Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, mas o pecado do mundo. A palavra pecado usada no Novo Testamento de vrias maneiras. s vezes, a referncia natureza pecaminosa, como em Hebreus 4:15, 1 Joo 1:8, etc. s vezes o ato pecaminoso que est em vista, como em Tiago 1:15, etc. Em outros mo-mentos pecado se refere culpa ou penalidade do pecado, como em Romanos 3:9; 6:10; 2 Corntios 5:21. neste ltimo sentido que pecado usado em Joo 1:29. O artigo defi-nido (em Grego e em Portugus) deixa isso claro. O Cordeiro de Deus que tira a culpa e consequente penalidade, a ideia expressa neste versculo. Mas agora o que se entende por tira o pecado do mundo? Ser que isso significa que o Cordeiro de Deus tirou a culpa de toda a raa humana? Se isso ocorre, ento toda a raa humana mui certamente ser salva, o pecado impune (e sua contaminao) a nica coisa que manteria qualquer homem fora do Cu. Mas se omundo no signifi ca toda a raa humana, a que isso se refere? Ns respondemos: isso um modo geral, uma expresso Issuu.com/oEstandarteDeCristo indefinida, usada, primeiro, em contraste com Israel. No o Cordeiro de Deus que tira o pecado de Israel, mas o pecado do mundo, de qualquer tipo de homens (Sr. F. W. Grant). Omundoaquienvolvepecadorescrentesdentreosgentios,assimcomooscrentes judeus. Que o mundo uma expresso geral e indeterminada, em vez de um sinnimo para toda a raa humana, resulta do seu significado em outras passagens do Evangelho de Joo. Por exemplo, em Joo 7:4: Mostra-te ao mundo. Ser que eles querem dizer: mostra-te a to-da a raa humana? Certamente no. Mais uma vez: Eis aqui a gente vai aps ele (Joo 12:19). Ser que eles quiseram dizer que toda a raa humana havia ido atrs dele? Claro que no. Eu no vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo (Joo 12:47). Ser que Cristo quis dizer que Ele veio para salvar toda a raa humana? Como poderia ser isto quando multides esto agora mesmo no inferno! A palavra grega para mundo em Joo 1:29 kosmos, e em sua aplicao humanidade no Novo Testamento, ns encontramos que h dois mundos um mundo dos crentes e ummundo dos descrentes. Em 2 Pedro 2:5 esta expresso usada: ao trazer o dilvio sobre o mundo dos mpios. De modo contrrio, h um mundo dos piedosos. Este o signifi -cado de Joo 1:29: foi o pecado (penalidade) do mundo dos crentes crentes judeus e crentes gentios que o Cordeiro de Deus tirou. Essa no uma interpretaopeculiar-mente nossa, mas a mesma dada pelos Reformadores e Puritanos. 3. Quem cr nele no condenado; mas quem no cr j est condenado, porquanto no cr no nome do unignito Filho de Deus (Joo 3:18). Que a recusa em crer no nome do Filho de Deus um fundamento de condenao no contestado. A questo em causa saber se este agora o nico fundamento de condenao. Joo 3:18 no diz isso. Nem qualquer outra passagem.Seofizesse,as Escrituraspoderiamcontradizerem-se;como mostrado acima, h muitas passagens que proporcionam uma prova positiva de que Deus considera os homens culpados de outros pecados. A verdade que o homem est sob condenao muito antes de que ele alguma vez tenha ouvido sobre Cristo: ele est sob condenao desde a hora de seu nascimento. Ele no apenas formado em iniquidade, e em pecado concebido (Salmos 51:5), mas ele tambm alienado desde a madre (Sal -mos 58:3). Ns no somente herdamos a depravao de Ado, mas tambm somos por natureza filhos (no meramente da corrupo, mas), da ira (Efsios 2:3) Os no-regene-rados no somente esto desprovidos de qualquer natureza espiritual, eles tambm esto separados da vida de Deus (Efsios 4:18). 4.DeusestavaemCristoreconciliandoconsigoomundo,nolhesimputandoosseus pecados; e ps em ns a palavra da reconciliao (2 Corntios 5:19). Este versculo no Issuu.com/oEstandarteDeCristo precisa que nos detenhamos por muito tempo. Como Joo 1:29, um entendimento correto dele vem da apreenso do verdadeiro sentido e alcance de mundo. O mundo que Deus reconciliou por Cristo foi o mundo dos crentes. Que os incrdulos no so reconciliados claro a partir de Efsios 4:18 (e outras escrituras) que fala deles como sendo separados da vida de Deus. Mais uma vez, em Romanos 5:10 nos dito: muito mais, tendo sido j reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Isso bastante claro: os reconciliados sero salvos! Outra prova de que o mundo aqui o fato de que est sendo dito que ser reconcilia-do no engloba toda a raa humana, encontrado no fato de que somos expressamente informadosqueDeus no imputaosseuspecados.MasqueEle imputaofensas aos filhos da desobedincia claro a partir de Efsios 5:6, etc. Salmos 32:2 nos diz que bem-aventurado o homem a quem o Senhor no imputa a maldade. Mas o incrdulo no bem-aventurado, mas amaldioado. 5. E ele a propiciao pelos nossos pecados, e no somente pelos nossos, mas tambm pelos de todo o mundo (1 Joo 2:2). Esta a passagem que, aparentemente, muito favore-ceaviso queagoraestamosrefutando,e ainda,seforconsideradaatentamente,ser visto que ela o faz somente na aparncia, e no na realidade. Abaixo, oferecemos uma s-rie de provas conclusivas para mostrar que este versculo no ensina que Cristo propiciou a Deus em nome de todos os pecados de todos os homens. Em primeiro lugar, o fato de que este versculo inicia com e necessariamente vincula-o com o que o precede. Ns, portanto, oferecemos uma traduo literal, palavra por palavra, de 1 Joo 2:1 a partir das entrelinhas de Bagster: Meus Filhinhos, estas coisas vos escrevo, paraquenopequeis;e,sealgumpecar,temosumParacletoparacomoPai,Jesus Cristo (o) justo. Assim, ser visto que o apstolo Joo est aqui escrevendo para e sobre os santos de Deus. Seu propsito imediato era duplo: primeiro, comunicar uma mensagem que guardaria os filhos de Deus de pecar; em segundo lugar, fornecer conforto e segurana paraaquelesquepecassem,e,emconsequncia,estivessemabatidosecomtemorde que a questo seria fatal. Ele, portanto, desvela para eles a disposio que Deus tem feito exatamente para tal emergncia desse tipo. Isto ns encontramos no final do versculo 1 e por todo o versculo 2. O fundamento do conforto duplo: que o abatido e arrependido cren-te (1 Joo 1:9) tenha certeza de que, primeiro, ele tem um Advogado junto ao Pai; em se-gundo lugar, que este Advogado a propiciao pelos nossos pecados. Agora, somente oscrentespodemterconsolodisto,porquesomenteelestmumAdvogado,porque somente para eles Cristo a propiciao, como provado pela unio de Propiciao (e) com Advogado! Em segundo lugar, se outras passagens no Novo Testamento que falam de propiciao forem comparadas com 1 Joo 2:2, ser descoberto que ela estritamente limitada no seu Issuu.com/oEstandarteDeCristo mbito de aplicao. Por exemplo, em Romanos 3:25 lemos que Deus estabeleceu a Cristo como propiciao pela f no seu sangue. Se Cristo a propiciao pela f, ento Ele no uma propiciao para aqueles que no tm f! Novamente, em Hebreus 2:17 lemos: para expiar os pecados do povo. Em terceiro lugar, quem era referido quando Joo diz: Ele a propiciao pelos nossos pecados? Ns respondemos, os crentes judeus. Parte da prova sobre a qual baseamos esta afirmao ns agora submetemos cuidadosa ateno do leitor. EmGlatas2:9somosinformadosqueJoo,juntocomTiagoeCefas,eramapstolos para a circunciso (ou seja, Israel). De acordo com isto, a Epstola de Tiago endereada s doze tribos, que esto dispersas (1:1). Assim, a primeira Epstola de Pedro endere-ada aos eleitos que so peregrinos da Disperso (1 Pedro 1:1, Verso Revisada KJV). E, Joo tambm est escrevendo para israelitas salvos, mas tambm para judeus e gentios salvos. As evidncias de que Joo est escrevendo para judeus salvos so as seguintes. (A) No versculo introdutrio, ele diz sobre Cristo o que vimos com os nossos olhos... e as nossasmostocaram.QuoimpossvelteriasidoparaoapstoloPaulotercomeado qualquer de suas epstolas aos santos gentios com tal linguagem! (B) Irmos, no vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princpio tivestes (1 Joo 2:7). O princpio aqui referido o comeo da manifestao pbli -ca de Cristo para prova compare 1:1; 2:13, etc. Ora, esses crentes, o apstolo nos diz, tinham o mandamento antigo desde o incio. Isto era verdade sobre crentes judeus, mas no era verdade para os crentes gentios. (C) Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que desde o princpio (1 Joo 2:13). Aqui, novamente, evidente que so os crentes judeus que esto em vista. (D) Filhinhos, j a ltima hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, tambm agora mui -tos se tm feito anticristos, por onde conhecemos que j a ltima hora. Saram de ns, mas no eram de ns (1 Joo 2:18-19). Esses irmos para quem Joo escreveu, tinham ouvido do prprio Cristo que o Anticristo viria (veja Mateus 24). Os muitos anticristos so-bre quem Joo declara ter sado de ns eram todos judeus, pois, durante o primeiro sculo ningum seno um judeu declarou-se como o Messias. Portanto, quando Joo diz: Ele apropiciaopelosnossospecados,elespodeintencionarospecadosdoscrentes judeus[verdadequemuitascoisasnaEpstoladeJooseaplicamigualmenteaos Issuu.com/oEstandarteDeCristo crentes judeus e gentios. Cristo o Advogado de um, tanto quanto do outro. O mesmo pode ser dito de muitas coisas na Epstola de Tiago]. Emquartolugar,quandoJooacrescentou:enosomentepelosnossos,mastambm pelos de todo o mundo, ele anuncia que Cristo foi a propiciao pelos pecados dos crentes gentios tambm, pois, como demonstrado anteriormente, o mundo um termo contras-tado com Israel. Esta interpretao inequivocamente estabelecida por uma comparao cuidadosa de 1 Joo 2:2 com Joo 11:51-52, que uma passagem estritamente paralela: Ora ele no disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nao. E no somente pela nao, mas tambm para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. Aqui Caifs, sob inspirao, deu aconhecerporquemJesusdeveriamorrer.Observeagoraacorrespondnciadesta profecia com esta declarao de Joo: Ele a propiciao pelos nossos (dos crentes israelitas) pecados. Ele profetizou que Jesus devia morrer pela nao. E no somente pelos nossos. E no somente pela nao. Mas tambm pelos de todo o mundo ou seja, de crentes gentios espalhados por toda a terra. Mas tambm para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos. Emquintolugar,ainterpretaoacimaconfirmadapelofatodequenenhumaoutra consistente ou inteligvel. Se o mundo inteiro significa toda a raa humana, ento a primei-ra clusula e o tambm na segunda clusula so absolutamente sem sentido. Se Cristo fosse a propiciao por todos, seria uma tautologia ociosa dizer, primeiro, E ele a propi-ciao pelos nossos pecados, e no somente pelos nossos, mas tambm pelos de todo o mundo. No poderia haver tambm se Ele a propiciao por toda a famlia humana. Se o apstolo intencionasse afirmar que Cristo a propiciao universal, ele teria omitido a primeira clusula do versculo 2, e simplesmente dito: Ele a propiciao pelos pecados de todo o mundo. Em sexto lugar, nossa definio de todo o mundo est em perfeito acordo com outras pas-sagens do Novo Testamento. Por exemplo: Por causa da esperana que vos est reser-vadanoscus,daqualjantesouvistespelapalavradaverdadedoevangelho,quej chegou a vs, como tambm est em todo o mundo (Colossenses 1:5-6). Ser que todo o mundo aqui significa, absolutamente e sem limitao, toda a humanidade? Toda a famlia humana tinha ouvido o Evangelho? No; o bvio significado do apstolo que o Evangelho, em vez de ser confinado terra da Judia, tinha ido para o exterior, sem restries, nas Issuu.com/oEstandarteDeCristo terras dos gentios. Assim, em Romanos 1:8: Primeiramente dou graas ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vs todos, porque em todo o mundo anunciada a vossa f. O apstolo est aqui se referindo f daqueles santos romanos sendo anunciada e elogiada. Mas, certamente, nem toda a humanidade fala assim da f deles! Era a todo o mundo dos crentesaqueeleestavasereferindo!EmApocalipse12:9lemossobreSatans,que engana todo o mundo. Mas novamente esta expresso no pode ser entendida como uma expresso universal, pois Mateus 24:24 nos diz que Satans no engana e no pode en-ganar os eleitos de Deus. Aqui, o que est sendo referido todo o mundo dos incrdulos. Em stimo lugar, insistir que todo o mundo em 1 Joo 2:2 significa toda a raa humana minar os prprios fundamentos da nossa f. Se Cristo a propiciao para aqueles que so perdidos tanto quanto para aqueles que so salvos, ento que segurana temos que os crentes tambm no podem ser perdidos? Se Cristo a propiciao para aqueles que esto agora no inferno, que garantia terei que eu no possa terminar no inferno? O derra-mamento do sangue do Filho de Deus encarnado a nica coisa que pode livrar qualquer um do inferno; e se muitos por quem este precioso sangue fez propiciao esto agora no lugarhorrveldoscondenados,ento,nopodeaquelesanguemostrar-se ineficazpara mim?! Fora com um pensamento to desonroso a Deus. Embora os homens possam esquivar-se e torcer as Escrituras, uma coisa certa: A expia-o no falhou. Deus no permitir que o sacrifcio precioso e caro falhe no cumprimento, completamente, para o que ele foi projetado para efetuar. Nem uma gota do santo sangue foi derramado em vo. No ltimo grande Dia no haver nenhum Salvador desapontado e derrotado, mas, sim, Aquele que ver o fruto do trabalho da sua alma, e ficar satisfeito (Isaas 53:11). Estas no so as nossas palavras, mas a infalvel assero dAquele que declara. O meu conselho ser firme, e farei toda a minha vontade (Isaas 46:10). Sobre esta rocha inexpug-nvel firmamos a nossa posio. Que outros descansem nas areias da especulao huma-na e da teorizao se assim o desejarem. Mas, com Deus eles ainda tero que prestar con-tas. De nossa parte, preferimos ser contados como um tacanho, uma hiper-Calvinista fora de moda, do que sermos encontrados repudiando a verdade de Deus ao considerar a efi -ccia Divina da expiao como sendo uma mera fico. Aquestodopecadofoifinalmenteresolvidanacruz?Paracadacrente,sim.Paraos incrdulos, no, visto que eles ainda pagaram o preo de seus pecados. Soli Deo Gloria! Issuu.com/oEstandarteDeCristo

10 Sermes R. M. MCheyne Adorao A. W. Pink Agonia de Cristo J. Edwards Batismo, O John GillBatismodeCrentesporImerso,UmDistintivo Neotestamentrio e Batista William R. Downing Bnos do Pacto C. H. Spurgeon Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse CartadeGeorgeWhitefieldaJohnWesleySobrea Doutrina da Eleio Cessacionismo,ProvandoqueosDonsCarismticos Cessaram Peter Masters ComoSaberseSouumEleito?ouAPercepoda Eleio A. W. Pink Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida pelos Arminianos J. Owen Confisso de F Batista de 1689 Converso John Gill Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink Eleio & Vocao R. M. MCheyne Eleio Particular C. H. Spurgeon Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A J. Owen Evangelismo Moderno A. W. PinkExcelncia de Cristo, A J. Edwards Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento A. W. Pink InMemoriam,aCanodosSuspirosSusannah Spurgeon IncomparvelExcelnciaeSantidadedeDeus,A Jeremiah Burroughs InfinitaSabedoriadeDeusDemonstradanaSalvao dos Pecadores, A A. W. Pink Jesus! C. H. Spurgeon Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon Livre Graa, A C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com. Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a John Flavel Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston NecessidadedeDecidir-sePelaVerdade,AC.H. Spurgeon ObjeesSoberaniadeDeusRespondidasA.W. Pink Orao Thomas Watson Pacto da Graa, O Mike Renihan Paixo de Cristo, A Thomas Adams Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards Pecaminosidade doHomememSeuEstadoNatural Thomas Boston Plenitude do Mediador, A John Gill Poro do mpios, A J. Edwards Pregao Chocante Paul Washer Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200 Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon ReformaoPessoal&naOraoSecretaR.M. M'Cheyne Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon Sangue, O C. H. Spurgeon Semper Idem Thomas Adams SermesdePscoaAdams,Pink,Spurgeon,Gill, Owen e Charnock SermesGraciosos(15SermessobreaGraade Deus) C. H. Spurgeon SoberaniadaDeusnaSalvaodosHomens,AJ. Edwards Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen SomenteasIgrejasCongregacionaisseAdequamaos PropsitosdeCristonaInstituiodeSuaIgrejaJ. Owen Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink TeologiaPactualeDispensacionalismoWilliamR. Downing Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan TratadoSobreoAmordeDeus,UmBernardode Claraval UmCordodeProlasSoltas,UmaJornadaTeolgica no Batismo de Crentes Fred Malone Issuu.com/oEstandarteDeCristo

2 Corntios 4 1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos; 2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem, na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes, para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm, este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8Emtudosomosatribulados,masnoangustiados;perplexos,masnodesanimados. 9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos; 10 Trazendo sempre por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus semanifestetambmnosnossoscorpos; 11Eassimns,quevivemos,estamossempre entregues mortepor amor de Jesus,paraque a vida de Jesussemanifeste tambmna nossa carne mortal.12 De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13 E temos portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm, por isso tambm falamos. 14 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15 Porque tudo isto por amor de vs, para que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de Deus. 16 Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa leve e momentnea tribulao produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18 No atentando ns nas coisas que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se no veem so eternas.