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. ALBERTO BONFIGLIOLIUma singular mentalidade financeira dentro de um espirito dè'dinamismo reábador, que,

finalmente, dará a Sâo Paulo a Sede Central das suas preciosas e úteis evoluções econômicas.*

COM

O HOMEM 1? O ÚNICO ANIMAL QUE DEVE TRABALHA» - KAMT*+*%**+_*&^_

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m t#-(i*9wf.:

MOSCARDO

^•JHHHW-fcfcfc^-JHC-**^^

»'•!'.'.'* ¦ " .. . '

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NADA É SAGRADO PARA

AS MOSCAS E PARA OSJORNALISTAS ,

Humorístico, Critico, IlustradoSaa quando pode (e se o deixam sair) *

aos sábados.

DtratortVICENTE RAGOGNETTI

•r

Gerente:ERCOLE CILENTO

Escritórios i

Rua Asdrubal do Nascimento N,* 114Telefone: 4.48.56

Telefone da* Oficinas: 3-34-09

****

iY

Toda a correspondência para aCAIXA POSTAI 3653

SUCURSAL NO RIO DE JANEIRORUA SÃO JOSÉ, 84 — í.« andar

Telefonei 22-98-53

Assinaturas : \

Um ano (de camarada) Cr$ 100,00Um ano (no duro).... Cr$;-50,00AVULSO 1 Cíuieíro

AVISO AOS ESPERTOS

*

***íi**

** >:

************Os nomes • os fatos que se publicam He

nesta revista, sao todos fictícios; Qual. *

:is:55ic»:31JCi:

quer semelhança com a grafia de umnome om eom um fato da vida alheia, ómera coincidência.

CONSELHO UTIL E BARATO•Não iogue fora este exemplar, depois

de lê-lo: passe-o a um amigo, a um ijii-«migo, ao vizinho, ao credor, para queo aproveite: não há que o espirito paraacalmar as feras.

********

*********

****

¦í ***

10 DE MAIO19 4 7

S. PAULO — BRASIL

INÚMERO 888¦*4HHf******#*4Hfr**-jHe^***i«t

BRASIL SEMPRE ENCRENCADO '•'".*

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.— Antes, andava metido em eleiçõesmuitos cachorros !

.Agora, me meteram neste mato com

Calçados Finos com òs melhores¦'"*¦'.*.' »*i?' . ."Preços da- Cidade, *\ '¦ I *;'.

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RUA T>, JOSÉ' DE BARROS, 315 (junto ao Cine ápera)TELEFONE: 4-0625

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SÃO PAULO r

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LEGITIMA

CASM PATEÜTEw - -. i

fjHÉpCOM ESTA Http.*MATRIZ r Rua Rodolfo Miranda, 97 — S. PAULO

* Filiais:RTO DE JANEIRO — "Rua do Cortume, 38RECIFE — Rua da Imperatriz, 118BELLO HORIZONTE -- Rua Rio de faneiro, 368BAHIA — Praça Tupinambás* 3 (Trapiche Adelaide)PORTO ALEGRE — Rua dos Andradas, 12Ó5

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MOS«ARDO

A opinião e aVICENTE RAGOGNETTI

-MM-uim.»-, i ii.,i i.üB^iJtir^.tm .1 .mamags

ta*camisa iNadejda Konstantinovna Kruspakaya, a espo:

sa dc Lenine, no seu livro de "Memórias", confes-sou que ela e seu marido nunca estiveram "tão po-bres a ponto de não poderem comprar o pão neces-sario para viver". E se pergunta, indecisa e' titu-beante: "Acaso porém, a ventura de viver consis-te em comer até a fartura e desfrutar o luxo?"Monita certeira para aqueles que acima das bele-zas espirituais de uma luta de idéias põem desça-radamente as douradas comodidades que propor-ciona a existência falha de caracter de quem sefaz atrair pela mentalidade materialista do bur-guez carcomido.

Mas, infelizmente, "se acabaron los otários".Ha agora os espertos em economias — politica oufinanceira — os técnicos em diplomacia das atitu-des malcreadas e dos desaforos legais;,os lentescatedraticos das cavações oficializadas com a es-

. tampilha departamental; os profundos cultoresdos freges dè rua que se transformam, para usoda pátria história, em revoluções apuradoras; háos eméritos sancionistas internacionais, com fabri-cas de armamentos em cada canto, que se intitulamos sacerdotes impolutos da paz armada...

Revolução ? A gentalha desconfia:— Quem é que cançou de ficar por baixo?

*v De resto, o mundo desde que foi mundo, foi

sempre assim. Não acreditem nas basof ias dosdespeitados. Antigamente o despeitado era moço,não sofria de estômago, não tinha ácido urico e

possuía um vulcão de esperanças no cérebro. De-

pois foi-se a mocidade, o vulcão apagou-se, tornou-se um desclassificado, á margem dos acontecimen-tos e entoa a canção dos revoltados Mas a vidavinga-se e ela fica assim como sempre foi.

Examinem as formas de governo desde quan-do Deus teve o máu gosto de inventar o universo.Há sempre o chefe e há sempre os que obedecem,humildes vassalos. Há o pastor e as ovelhas. Háo galo e as galinhas. Há o patrão e os operários.O goVêrno muda de nome. O chefe muda de eti-

queta, de rótulo, de bandeira, de tabela, mas a subs-tância na sua concepção eterna, é sempre a mesma:

quem manda aqui sou eu.

O ideal morreu. Morreu na sargeta, semsaudade de ninguém, e com um suspiro de alíviodos últimos sonhadores arrependidos. Não seacredita no ideal de ninguém. Em cada homemque pensa há um Schopenhauer que desperta ecisma.

Conflagração? Diz-se, sem pudor, sem o te-mor de causar escândalo:

— Quanto vão ganhar cada um — os ban-queiros e os politicos que estão por cima?

Sem querer, sem o perceber, sem sentir, mu-da-se de opinião e de convicção. Resta a conveni-ência. Hoje é-se contra a democracia; amanhãcontra o fascismo; depois de amanhã contra o co-munismo esquecendo-se de que ontem lutou pelademocracia, vivou o fascismo e bateu-se pelo co-munismo.

Muda-se de opinião como se muda de camisa:quando se está sujo num partido vae limpar-senum outro...

Quem visita Sâo Paulo e não se hospeda no Hotel São Bento: não conheceu um hotel moderno

W OTEL S A 0 BENTOAVENIDA SAO JQAO N,* 9 FRÉDIQ MARTINEUI

0 MAIS CENTRAL. E O DE MAIOR CONFORTONO MAIOR E MAIS MAJESTOSO FRÉDIO DE

S PAULO. OS MELHORES FREÇOS DE UMHOTEL DE 1.o CATEGORIA

TELEFONE: 2-31-66 (RAMAIS INTERNOS)

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MOSCARÃO

ÍEATRALCom o "Vestido de Noiva" houve

outra pantomina literária: a AssociaçãoBrasileira de Escritores", de quem nun-ca se houve um pio, deu à sua costu-meira piada: o debate sobre o vestidoe sobre a noiva com a presença do au-tor. Do autor não do vestido nem danoiva: mas da peça.

Os escritores pregaram uma bôapeça ao autor da peça.

Repararam? Nos anúncios da pe-ça fala-se: de Gilberto Freire, de Tris-tão de Ataide, de Álvaro Lins, de Ma-noel Bandeira, mas não se fala do au-tor.

Outra peça pregada ao autor dapeça.

Fecham-se as fábricas, mas abrem-seas fabricas de gargalhadas no Bôa Vis-ta. A Dea dá a idéia e o Cazarré exe-cuta a idéia e conversa a Dea. Agora éa vês de "100 gramas de homem".Quem será o 100 gramas? Com toda acerteza, com o seu tamanho, o Cazarré.Ou o monstro? A companhia, aliás,do Cazarré parece que é uma troupe deanões.

Procopio continua bancando ocriado de Sua Exelência.

Êle cansou, pela série de ingrati-does que recebeu, de fazer de ex-cria-das algo de grande estoela do teatrobrasileiro.

No Municipal, no elenco do Ziem-biski, ha uma Maria dá Costa, e umaDirce Conde. Maria é delia Costa,mas, com o tempo e com os costumesbrasileiros, tomou o nome de Maria daCosta. Para quem ela dá as costasninguém sabe. «

Dirce Conde não é parente nempróxima nem longínqua do banqueiroFrancisco Conde. São dois condes deramificações diferentes. Pode ser qüea Dirce seja fruta do Conde...

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Cacilda Backer deixou o rádio emeteu-se no teatro. Depois deixará oteatro, e meter-se-á no rádio noyamen-te. Assim passa a vida: ora meteaqui, no teatro, e ora mete ali, no rá-dio.

O crítico oculto dó "Estado de SãoPaulo", confundiu São Paulo com Pa-ris. Eis a razão pela qual, cada vez háuma "premiere" no Municipal deleita-se a escrever folhetins de notas, ban-cando o Álvaro Lins da crítica paulis-tana.

Ç^a >1 \|||o CHIODIv

Artigos finos para cavalheirosSÃO BENTO, 315 SÃO PAULO

Sobre o "Desejo" escreveu várioscapítulos. Sobre o "Vestido da Noiva"está escrevendo o romance do vestidosem a noiva, e da noiva sem o vestido.

O Nelson Rodrigues declara quetudo o que escreve o mencionado cri-tico sobre a sua peça é mera coinci-dência.

Os amadores do Teatro Experi-mental que são os profissionais do"Pif-Paf", depois de tantas sessões, ássegundas feiras, de "pif" decidirambancarem, cada um, o "Avarento".

O Abilio será o Harpagão. E oAbilio não faz parte dos Mesquitas.

O ítalo Bertini continua sem tea-tro. Anda a procura de um. circo. Maso Piolin não quer ceder o seu, e o Ar-relia afirmou que o ítalo vá cantar emoutra freguesia. .

Continuando assim, o ítalo ficarásem pão e sem circo!

E não poderá bancar nem o pa-lhaço. Ou, melhor, o saltimbanco.

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MOSCARDO

GOLDEN ROOM" *•Rio, Maio.

A voz correu; mas ós rozes que cor-rem pouco crédito se dá, pois, do con-trório, a gente levaria a vida pelo avesso.Não anda pelo avesso o mundo agora,pintado de negra democracia ou de ver-me.-ho comunismo? A voz correu, e, eu,aqui vim, e quiz buscar até onde chegavaa verdade e até onde acabava a mentira,bancando o Cristo de colarinho e sempeplo. **

De fato, a voz correu certo: morreu, com a morte do jogo, a vida, noturna,no Rio de Janeiro. Morreu ou está emestado de catalepsia? Somente os pas-teros ou os Rol Ias do futuro nos dirão.

Assim, o Rio limita-se, no centro doseu peiímetro urbano, a nos dar uma boiteno âmago do Prédio Serrador, a ta! de"Night and day", onde o indivíduo nãopercebe quando começa a noite e quan-do acaba o dia, e onde a bolsa do sujeitoprecavido é melodiosamente esvasiada»Do outro, lado da fisionomia citadina, on-de o bairro é designado com um apelidoque nós dó arrepios de sustos e tremeli-ques de médiuns, pois é onde são acolhi-dos os esquisofrenicos de todos os tama-nhos, a Praia Vermelha, — vermelha pelaloucura coletiva e nSo verme'ha pela co-lorisação política — surge o "Casablan-

ca", com coquinhos ao lado, com palmei-ras ao seu derredôr, com um negro...fuló, fantasiado de eunuco em lençóesembrulhados no seu amplo corpo de atle-ta aposentado, e com garçons bem vesti-dos e bem aprumados, pressurosos emabrir e fechar portas, e em receber, com'suprema discreção e com: elegante dis-píicência, as esperadas propinas.

Finalmente, na praia, nó Posto 2,onde há o nervo e o fulcro das futilidadesinternacionais de Copacabana, há o grill-room do hotel, e o seu "Golden Room",último refúgio de uma noitada de gala ede gula.

O resto, shakespeareanfente, é si-lêncio.

O borborinho da cidade fenece poucodepois das oito horas da noite, quandoterminam as filas na Esplanada do Cas-telo, na Praça Marechal Floriano Peixoto,na Avenida Rio Branco, no ângulo do ClubNaval, no Largo da Carioca, na Praça Ti-radentes, na Praça Mauá, na Praça da Re-pública, enfim, nos lugares onde o povoque trabalha e sua, que geme e se resigna,que tolera e espera, que protesta em sur-dina è armazena copiosamente recalquespor dentro, procuro um meio qualquerpara voltar ao seu lar, que deveria serdoce, como qber o "slogan" de todas astradições, mas que é amargo como o saldas humilhações.

O coração <fa cidade se envolve no

fiêncio e na escuridão, pois as vitrinasdas principais casas apagam as suas luzessobre as suas cousas mais lindas, e nãoresta que os "gazes-neons" dos cartazesda Cine.ândia, no quarteirão Serrador,como uma tocha de aviso, o aviso de que,no noite carioca, ainda algo persiste, parao no:iludo impenitente, para o forasteiroem busca de alviçaneiros acontecimentos,para o extrangeiro á procura de um can-tinho para afogar o seu desfastio inter-continental, para o ««boêmio que odeia otédio e a rotina.

Os retarda tá rios demoram assim oseu bocejo nas mesinha da "Brasileira",do '^Sul Americana"^ do "Café Amare-•inho", ou nas bancas dos jornais, esfo-lheando uma revista que não compram,ou consultando um número de bilhete de

.loteria que não adquirem...Depois da meia noite, também a Ci-

ne.ôndia, entrega-se ao silêncio.Ouve-se, dentro do silêncio, o último

ritmo do coração da cidade, da cidademaravilhosa, cheia de encantos mil...

Nada de novo, nem de sensacional no"Night and Day": é, sem dúvida alguma,a mais bela "boite" da America do Sul,no seu aspéto. No seu conteúdo é igual aqualquer

"boite" nossa, daí, de São Paulo;uma qualquer que pulula, ago.ro, nas ar-terios principais de Piratininga. Há, so-mente, freqüentadores mais mal vestidos.Explica-se: são os hóspedes apressadosdo hotel, são os viajantes comerciais deum d;a, são os que querem, mesmo dentroda cidade/esperar as horas altas do sono.Encontram-se aí muitos paulistas, muitosmineiros...

O "Casablanca" tem outro rosto: alivai o turma das finanças,' o bloco dos tu-barões, os banqueiros do Estado Novo,os voluntariosos aspirantes ao granfinismo

O

— Bem feito! Quem mandavocê continuar a comer as massasda Confeitaria Seleta!

social, cheios de aperitivos á moda dacasa, ou "Alexanders", tipo "Príncipe deGales" ou "Duque de Orleons"... No"griü room" do Copacabana Palace Hotelhá a nata: os vagabundos de ouro, osociosos de berço, os que já nasceram can-sados de fazer nada, os persistentes fa-bricontes de bocejos estilisados.

Quasi sempre em "diner jaquets", ou

em "smokings",• ou mesmo em casaca,os freqüentadores do "grill room" enchem-se de wiskies e piadas gordas, de cham-panhe e de ditoches gordurosos, e, depois,recheiados como um peru em dia de festade aniversário, passam, depois de meianoite, depois de ouvir um "show", meiobesta, para o "Golden Room", á direitado grill, no mesmo palácio do mesmohotel.

Então, para os cansados da vida fácilinicia-se a vida...

Aí, no "Golden", a farra é grossa.Quem não bebe e quem não se embriagaé um sujeito que não tem o direito de ali,entre elementos superelevados, permane-cer. O wisky é servido a garrafas. Emcada mesa há dois ou três litros já vasios.

Havendo falta de lugar a gente seamontoa um em cima do outro, sem ce-rimônia alguma, achando tudo engraçado,desculpando qualquer gesto descomposto,levando tudo na troça mais fina, supor-tando o maior desaforo, pois, ali, forma-seo ambiente da liberdade absoluta paraqualquer cafagestado.

Ninguem tem mesa, pois as mesassão de todos. Portanto, todos se conhe-cem, todos brindam, todos dansam, todosse bulinam, e ninguem acha nada malfeito, nem ruim. O sujeito que se metea besta, leva murros. Eis a razão pelaqual, de dez em dez minutos, explodeum tumulto: copos que voam, socos quese distribuem reciprocamente, um empur-ra-empurra contínuo e divertido, e a cadabarulho surgem comentários chistosos esugestivos empreendimentos para novasaventuras e novas gargalhadas. As mu-lheres riem continuamente como riem,com as suas luzes, as suas jóias raríssi-mas e invulgares.

— Entrei no frege para me divertir;mas não me deixaram, os ingratos: so-mente pude dar quatro socos...

E' o businado "leit-motif"de todas

as tertúlias pugilísticas.A cousa nunca acaba: enquanto hou-

ver gente, o "Golden" não fecha, pois nfiohá. pressa para ir para casa."Golden Room", assim, torna-se o uni-co lugar de vida das mortas cousas destepresente obscuro e nada promissor.

Não é, talvez, o "Golden Room" osímbolo mais preciso do que é o Brasil,agora, do que é o mundo, agora?

MONOCLE.

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<§^FMOSCARDO

METENDO O PAU

Arruda Júnior — o locutormignon da rádio Cultura, ausentou-sedo micro 1

Será que anda usando a lingua

para outros coisas fora do rádio? Va-mos saiber.

Afinal a Agnes Ayres e Caiuby ca-saram-se. Casaram-se na semana pas-sada e por falar em "passada" a dire-

ção comercial da Rádio Cultura con-tinua sem diretor, ou será que o Nico-lini, é capaz de fazer tudo?

Caldeiras filho, da rádio Excel-sior PRG.9 quer jpor força "impingir"

aquele xarope de teatro, Seria maisinteressante ele reeditar o seu "Rádio.

Magazine". Isso, sim,-porque de rá-*dio-teatro, êle só entende de "antena".

Jardim das Memórias o bonitoprograma da Rádio Cultura — agoraa mais alta vóz do planalto

" o que di-zem os lucutores) — apresentado diá-riamente as 22,45, está apresentandoum maravlhoso capítulo lírico, de realvalor. Vale a pena ouvir.

Sorriso das profissões — o novoprograma de J. Antônio Dávila estáagradando.. Também não é para me-nos. O Dávila ganhando aquele or-denadão só pode agradar.

Mano©, de Nobrega retornou aomicrofone da Rádio Cultura, apre-sentando dois programas:. Bôa Noitepara Você e Fato em foco. Muito bem.E parabéns pela filantrópica campa-nha que está realisíindo.

A Rádio América está apresen-tando as 7 hs da manhã um progra-ma de criticas. O horário e muito bompara quem costuma dormir -as 8 hs. danoite mas não para quem costuma le-vantar ás 8, ás 9, e assim por diante.Forque não apresentá-lo em melhorhorário. Ou então, qúe se mude onome para o "prog. dos Galinheiros".

******/Outra noite, no "corredor" da Rá-

dio Record, uma senhora repreendiaenergicamente sua filha cantora desambas da mesma emissora.

Desgraçada I Então você não sabeque a virgindade está em um cofreque só deve ser aberto pela chave domarido?

•* Melodias Italianas, na hora dcjantar, lá na onda da Rádio Excelsioi

tem agradado. Apenas um defeito:a mudança de locutores. Uns falamo nome da música em português é ou-tros em italianos e terceiro em italiano-errado -brasileiro, a baiana com ovosestrelados.

* Nelson de Olieira o destacado lo-

cutor da Rádio Cultura, onde o Nico-lini não é Nicolau — irradiou a con-venção dos aviadores civis, realizadaem Águas de S. Pedro. Ótima irradia-

Mamãe cuida do mu bebê

com produtos Lysofonn.O Sabonete Lysofbrmlimpa-oe desinfeta-o, o Lysofbrmasseptiza-lhe as roupinhas, eo Talcoform completa-lhe atoilette. E ele cresce sadio,tem erupções cutâneas, semissaduras.sem coceiras.

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ção. E dizem que o locutor-detafohé também piloto civil. Voa... porcima das meninas ou no ar?

E o Lourenço Amadeu continua"querendo" ser locutor. Nem mesmomudando a diretoria da Rádio Cruzei-ro do Sul, êle larga do micro. O It*Ferraz podia, como deve, rifar a.yózdo Lourenço, ou: então fazê-lo irradiarum programa para peixeiros. Isso

precisa acabar. Só porque o homemarranja anunciantes devo falar ao mi-crofone de tão prestigiosa ebiasora.

El... colocamos um ponto finalneste "Retendo a páu". Bôa noitepara vocês, sabe lá o que é isso, amigoouvinte? í

PASRIC

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MOSGARDO 7

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— Soube? O PARATODOSentrou em nova fase... N

ELA —¦ Precisamente como a-conteceu comigo: eu também entreiem fase nova, e, agora, sirvo.. •.paratodos... v .¦••¦¦

x xx

O meu amigo Júlio Llorente estáde parabéns. De resto, não é novida-de. A vida do Júlio é uma serie in-terminável de parabéns. Cada suainiciativa é um sucesso. O homemenxerga longe... Por isso, subiu bemalto. No cinema e na vida.

O «Túlio agora está de parabénsporque imprimiu uma nova fisiono-mia no- £!ine Paratodos. Um gestoelegante, O cinema, pelo seu tipo,pela sua classe merecia a honra deentrar na categoria dos grandes cine-mas".

Quando se pensa que ha, ali, naAvenida São João um Cine Ritz comare_ de "grande cinema", mais aindaa gente se convence de que o gesto doJúlio foi acertado e justo.

O Paratodos entra ho cartaz se-manai còm "Dama; valete e xei":uma verdadeira entrada de... rei!

Os portugueses insistem nos dra-malhões históricos, feitos "ad usum"Delphini" e insistem em nós impin-gir a vida dos seus grandes homensconforme o próprio talho e a própriaconveniência.

; Porque Portugal, com vinte anosde ditadura azarada, não tem homensilustres para apresentar no presente,recorre aos homens ilustres do pas-sado.

Vjr Agora*- é a vês do "Camões" pagaro pato. E Camões tem a sua históriapassada a Wro na tela do "Ipiranga":uma história de capa e espada, ondeentra a capa, e a espada e foge a poe-sia...

Ha gente, entre o sexo -feminino,-Que não gosta de Olivia de Havilland.Por que será? Por inveja do seu ros-tinho de bonequinha brasileira? AOlivia tem nome e rosto de brasileira,cem por cento: daquelas brasiieiri-nhas que tomam- banho todos os diase todos os dias passam no seu corpodelgado o "Moonlight"

perfumado."Espelho d'alma» é fita qüe nósda duas Olivias, a vontade do freguêse com todos os fricotes e motivos paraque o Lew Ayres possa entrar com oseu jogo de volta á cena.O tal de espelho ,não reflete nada

nem ninguém.

Zachary^ Scot-t, ò novo "coquelu-che" das mulherinhas histéricas domundo inteiro, e das cariocas, comespecialidade, entra no "Bandeirantes"com o seu "Homem irresistível".Entra em companhia de Janes Paigee de. Dane Clarck, o. artista-omelete,

pois sabe ser trágico numa fita e sabeser cômico numa outra.

No Opera o cinema inglês, destavês, talvez ouvindo as queixas e as re-clamações do "Moscardo",' "resolveudesistir de nos apresentar, numa fita, ahistória de uma mulher malvada eruim, e nós deu o tipo peçonhento dosujeito mau e sádico, e naturalmente,escolheu James Masson, o camaradaque não olha cara nem tem medo decaretas de. ,. mulher."Eram irmãs" não é um romancede Madame Leandro Dupré nem ~deMessieur Dupré. É ã história » «sim-pies de três casais onde a felicidadebrinca de esconde-escondei, e acabaficando na casa do casal sem filhos.Moral: para ser feliz, não façam fi-lhos. Adotem os filhos • dos outros.

Bob Hope banca o palhaço, e as-siste áo sucesso de Monsieiif Beacauirede camarote na Espanha, não a deFraryco, mas a das mulheres lindas edos banquetes suntuosos!

Por sua vês, Lana Turner e JohnGarfield batem em todas, as portas,mas não acertam em nenhuma, e aca-bam morrendo na sargeta, ela, e mor-rendo na cadeira elétrica, êle.

. Com todas as estrepolias de T„mae de John 0 qae tem que vêr o des-tino? >

O destino, nada. O intestinogrosso, talvez.

¦¦-¦ .- "

TROISYEUX

mn smiwmsius monosBANCO AUXILIAR de SÀO PAULO

DIRETOR PRESIDENTE - COM ALBERTO BONFIGÜÒÚ

DESCONTOS*

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CAPITAI REALIZADO ....... Cr$ ÍÍ. 140.000,00

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trangeira —Capital a realizar —— '

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67.194.882,50

T. 19.681.036,30f

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257.045.401.40

37.035.785,50

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Imóveis

Titulos o valores mobiliáriasi

Obrigações Federais — dep.no Banco do Brasil — 6 Or-'de

mda Sup. da Moeda o doCrédito

No Tesouro Nacional .... ¦€m Carteira

Apólices Estaduais ..Apólices Municipais ..A(dos e Debenture* .. ..

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C — IMOBILIZADO

Edifícios de «so do lanço ..Móveis e Utensílios ..Material de expediente . ..InstalasSes -.'. ..

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691.899.577,20

4.880.639,70

3 470.354,00834.866,30

• * 97.748,004.402.968,30

19.600,00

4.073.091,20 8.495.659,50

DEPÓSITOSA visla a curto praia:

de Poderes . Publicas '.-'.'

de Autarquias . • •em C/C Sem Limite .. .

era C/C Limitada ..em Ç/C Popularesem C/C Sem Jurosem C/C de Aviso .... . .Outros depósitos - -

A praia:de Poderes Publicas

de Autarquias . . .de diversos i

a proso fixaOutros depósitos

de aviso préviotetras ¦ Prêmio ..

6.849.853.10¦*t 40.221.724,405«Í23.586.724,00mÊm'- 550.238.30

#9*1.855.195,10«7.140658,80W.Ó08.895,50 468,813.289.20

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85.942.191,80

105.334.138,70

575.147.427.90

OUTRAS RESPONSABILIDADES 1 M: "-,'Titulos redescontados . . .... . •. -"«^ * 830.810,20

Obrigqçfies diversas .. . . •^¦sfe^ —

,15.552.316,604.428.587,30

747.243,60325.969,20

705.275.876.40

D — RESULTADOS PENDENTESJuros o descontos .... .. 4.465.506,90Impostos 199.246,00

Despesas Gorais 10.179.292,10

21.054.116,70

- r< -nl4}14.844.045,00

I — CONTAS Dl COMPENSAÇÃOValores em garantia ..Valores em custódiaTitulos a receber de C/ Alheia .. ..Outras lentas ,

234.175.224.9068.681.663,20252.000.969,60137.595.916,60

Cr$

692.453.774,30

1.5ÍJ2.344.839.80*

^20.122.498.2010.913 825,10

Letras e Pagarletras a Pagar

¦ Agencias no Pais.. ..Correspondentes no Pais .'.'

Agencies no Exterior .. ... .. msm^iCorrespondentes no Exterior .-Jn8.053.750.60 *

Ordeiís de Pagamento e eutref fslp*.'»'-«¦éditos .. .. ...; ..-,*.. .V?^»..568.593,30Dividendos • pagar ...... . ..S.j 125.586,50 203.615 063,90 778.762.491.80

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.* — RESULTADOS PfNDINTISContas de Msutados .'. .. .. ll^y. .. .. :

I — CONTAS DE COMPtNSAÇAjD

Deposijqntes de -mores em faraniã e wstód.a

24.092.788,20

302.856.888,10

Depositantes de Mulas w o* |-', •brancas

do Pata .. ........ 235.327.735,40de Exterior .. .. .. ....#! 16.673.234,20 252.000.969,60

Outras santas 137.595.916.60. 692.453.774,30

IP5-' Cr| 1.532.344.839,80

Dlretor-Presidentoi —- (a) R. MAYEB.DIr. Vice.Presidente: lal N. FERRAZ DE CAMPOS

Dirolar Superintendente Interino: (a) A. LIMA <Otfrator Gerente ínteiinó*. fal G. BRICCOLO

S. fc ee O.

São Paulo, 5 de Maio de 1947i ¦ ,-

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Gerente Geral, (a) J. GIANCOLI

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Três são as correntes que procuramarrastar a massa humana semi-analfabe-ta: os padres, os comunistas e os "de-

mocratas" dos Estados Unidos.Cada uma dessas correntes tenta ar-

regimen tar o maior número de entes emtorno de seus princípios, pretendendo comisso obter as rédeas do Mundo.

Os padres, otimamente instalados emRoma, com seu Papa, com seus cardeaisespalhados peio mundo, autênticos "gover-

nadores" que grande número de naçõesainda por luxo lhes concede honras dechefe de estado, com seus arcebispos, bis-

pos, etc, etc, etc, possuem, em resumo,a mais bem organizada estruetura políticaexistente no glebo.

Os norte-americanos procuram domi-nar o globo com o ouro, a troco de "em-

préstimos e arrendamentos". Quasi tô-das as nações são devedoras de Tio Sam...A própria Inglaterra teve, como conse-quência da guerra, ficar devendo ao seuTio Sam tudo isto e o céu também!!!

Baseados na magnífica organizaçãoindustrial, senhores do petróleo,

"reis"

disto e daquilo, os norte-americanos so-nham que um dia, todo o mundo ficaráajoelhado ante o Tio... que tem seguronuma das mãos um saco de ouro.

Os comunistas, inspirados por Mos-cou, são os mais fracos, da trindade.

A doutrina por eles esposada é mui-to fraca, baseia-se na fome e só encontraadeptos em períodos de amarguro.

Se ontem, o operário brasileiro, porexemplo, sonhava com o comunismo, hoje,nem pensa nisso pois, sabe muito bem quenum regime extremista não irá gozar o"pullmann" do Ipiranga, nem irá comernas cantinas camarão seco com casca,nem "pizzas"/ nem beberá vinho extran-geiro...

f Na verdade, se temos que admitir quesendo as massas, ignorantes, se deixandolevar pelos demagogos e pelos padres, de-vemos temer mais os padres que os de-magogos...

Os padres pensam muito no ouro quetem que encaminhar para a velha Roma...

¦-•

Os lavradores largaram suas terras erumaram para os grandes centros em

busca do ouro fácil.. As mulheres e as filhos, trocaram a

côr natural da pele, pelo rouge e pelobaton. O cineminha dos logarejos, parao qual afluiam uma vez por semana ouuma vez por mês, foi substituído peloscinemas das Capitais, onde passaram a teros programas em dia. A pinga foi subs-tituidos por whiskey. A carroça ou o còr-ro de bois, pelo auto-lotação. O prole-tário passou a levar a vida de burguez,porqus nossas indústrias estavam produ-

zindo em larga escala, disputando o ope-rar ia do com gordos ordenados, devido aosexcessivos pedidos e á falta de braços.

Os manfímentos começaram a escas-seiar e o custo de vida "estourou" pon400, 500, 600 por cento...

Depois veio a virada...Acabou a guerra, as indústrias nos

países que sofreram pesadamente as con-

seqüências dos bombardeios, voltou ó sua

antiga forma, e a indústria brasileira ce-meçou a dar o prego: o vinagre se apro-ximou.

Alguém é capaz de garantir que o ex-colono voltará para campo? Deixará deusar sapa os de crocodilo para calçar «o-vãmente rigideiras? Ficarão contentescom a vida antiga que levavam?

O osso será duro de roer. Aquelaépoca de fartura que atravessamos desa-

parecerá. São Paulo, como outros gran-des centros, ficará aliviado de tanta gente.

O problema dos transportes será ummito, os montimentos sobrarão," as em-

pregadas domésticas abaixarão a cabeçae se contentarão com os antigos ordena-dos. Cairá, afinal ó custo de vida.

Essa fase de transição será triste emuitos não saberão enfrentada: muita

gente meterá uma bala na cabeça.

/ •

No último dia 19 foi entronizada naAssembléia Estadual, uma imagem de Cris-to. Para tal solenidade, formou-se na Pra-

ça da Sé uma procissão que depois se-

guiu para a várzea do Carmo.Foi pena que ninguém se tivesse le,m-

brado na Assemb.éia, de propor a entro-nização de Buda\ Lutero, Getulio Vargase Monsenhor Tiso.

Sim, se um ilustre deputado se lem-brou de puxar o saco do Cardeal Mota,

propondo a entronização de Cristo, justoseria que outros deuses figurassem nanossa Câmara, por proposta de seus Mus-tres membros.

Num regime democrático como o nos-so, não se pode admitir parcialidade emqualquer assunto: o sol nasce para todos.

E, nesse ponto é bom que os padrestomem mais cuidado, que não se metamem política: monsenhor Tisõ foi para oforca com crucifixo e tudo o mais queusa um padre. *

Não venham com conversa de fascis-tas, dizer que os comunistas enforcaramum padre. O Tiso, com seus 60 anos, foienforcado num país democrata, por traição.

Cada macaco em seu galho. Se porventura monsenhor Tiso tivesse* ficado emseu lugar, como padre- e professor deTeologia, não teria encontrado o fim queteve.

A política é uma tentação..

M ! G.

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MOSCARDO

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Morre no bocejo o domingo des-portivo, Depois da Taça da Cidadede São Paulo que serviu para encheros cofres do tricolino, do corintiano,e do portugaleze, e encher de invejao tesoureiro do palestrino, o movi-mento futebolistco toma o seu rumocerto, que e o rumo rotineiro.

Iniciaremos com o torneio ini-cio e depois iremos as pugnas do cam-peonato. Nós, pobres paulistas, nãotemos o "Municipal", como os cario-cas, uma forma inteligente de cavarcobres do público. E por conseguin-te, depois dos "amistosos" de todos os

'calibres, iremos na gandaia de todosos poços.

Teremos a tragédia dominguei-ra: perde e ganha, e ganha e perde,e, de vez em quando, empata. Haempates que empatam com o estorna-go da gente e ficam os ravioli — quan-do o sujeito é um gran fino como Car-los Casnati — ou as talhatelas —quando o sujeito é um "mezzo aliei"e mezzo mozzarela como o BertoldoBarolo, o homem das iniciativas clás-sicas e adormecidas — no estômagoe sobem e descem conforme o anda-mento do jogo.

E a vida continua. E o Palmei-ras também.

¦* ./.'vr .,

O Palmeiras anda no vinagre.Não havia saldo nem retalhos na cai-xa, e o empréstimo interno continuanas prestações mensais dos cinco milcruzeiros para que tem garrafa vasia pa-ra vender. Ganha quem tem pelo. Co-mo todos os conselheiros graudqs sãopeludos a sorte nunca sai em brancanevem, e é • preciso gemer nos cobres.

Assim o Cecchini pegou o fogue-te pelo rabo, e o José Gozzbli agüentao "abacaxi" dos jogos do interior, on-de se cava de 20 a 30 mil cruzeiros, eolhe lá que a cousa ainda é de lamberos beiços.

Para compensação dos matos semcachorros quentes, o Palmeiras segueo enterro nos jogos amistosos aqui,como apêndice da Taça Cidade -deSão Paulo, ora como o Corintiana, eora com os tricolinos remendados, èno interior do Estado ora com o trem,em Campinas, e com avião em Fran-

ii ...

" I K ~ ' :

.; ymimtjpt. \* VJi.*. \**Pf- WÈÊÊÊÈ 1 bSz?

il^BÉii §__§_! - iSiSO PASTOR — Se eu pudesse fazer desses carneiros uns craques

de futebol, eu teria menos trabalho, e mais dinheiro...

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ca, onde a escola é riáonha epelos Presotos e companhia.

franca

A turma, no domingo passado, es-teve em Campinas. Foi uma viagemalegre e serena O jogo saiu comomanda o figurino. O quadro estácom uma ótima defesa e com uma li-nha de ataque que ataca os nervos dostorcedores. Ainda permanece umafábrica de lero-leros na frente do gol.Assim, os atacantes palestrinos serãoconcorrente do Oscar Sales: serão fa-fabricantes de manteiga.

O dr. Cosmo Barbam, deixou dèlado a sua... bicicleta, e foi chefian-

do a turma, burguesmente, na estra-da de ferro. Seu companheiro abne-gado foi o dr. Eugênio Malzone, sem-pre mais Robespierre do que nunca.Estava acompanhado pelo seu Saint-Just, o dr. Remo Pierre, que é pierreem francez, e Pietro em italiano. OGozzoli «também foi para recolher .ocobre. E 'os diretores abnegados sfeentrosaram na comitiva, dansandocom eles, o fandango da vitória. Es-treita mas bôa; apertada mas refrige-rante.

O Estado Maior foi por sua contae por risco do Mário Frugiuele, o co-

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Importadora e Exportadora"VÉSPER"

Serafino Chiodi"" í'

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PRAÇA DA SE', ,47 — 4.°

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fre maior dos industriais, no domíniodos desportistas integrais. Ao seulado, bancando o marechal Bronberg,foi o presidente Higino Pellegrini.com a sua jaqueta desportiva á xadrez,e com a sua camisa de pintasilgo ar-gentino. Foi também o Danilo (sema.sua Viuva Alegre) Marchione,- comúma capa que mais parecia uma ca-misa para caçar mosquito. Brancocomo um bilhete de loteria, e enchar-pado e colorido como um MonseurBeaucaire, seguiu também o BrunoGiannone, o registrador de todas asmarcas records, e que chegou ao ápice— como diria aquele Frégoli do sen-timento, que é o Julio Adami — dasua carreira desportiva cavando o lu-gar de diretor do Departamento1 dointerior.

Também o Walter Pellegrini "se-

guiú, um pouco triste, porém porqueao seu lado não estava o Luiz DaviniSolferino, o marquez da Brioche, umjovem futuroso do arcaico bairro doBelemzinho, além' das fronteiras, ou.como diria o Giannone, "oversea" doBraz

Como impenitente "Adido" se-guiu também o Ragognetti.

Em Campinas o dia apareceu comluzes no horizonte Não havia perigode chuvas. Nas chuvas ficaram ai-guns torcedores do Guarani porquenão esperavam perder, sendo cam-

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SAO PAULO

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O DESBRAVADOR PAULISTA — Depois» das eleições,o que me ficou? A carniça da política. E desta o que eu tiro?Somente sujeiras. ..

peões da zona, e tendo surrado o Ju-ventus por 2 a 0? o clube do condeAdriano Crespi.

A tarde correu toda azul, comverdes no campo. O Palmeiras teveque jogar com camisa branca e deu &lambugem de jogar com a camisaverde ao Guarani: mesmo assim, a vi-tória foi nossa: nossas, naturalmente,dos palestrinos brancos.

Por causa da camisa, quasi saiuencrencas: tira a camisa, ponha a ca-misa- e os dois times entraram emcampo com a mesma camisa, e fica-ram na cancha 22 verdes. Mais ver-des de raiva ficaram os diretores pa-lestrinos. Foi uma verdura geral.

No fim, entraram em acordo, poiseram. todos brancos, e se entenderam:os brancos ficaram com a camisabranca, e os verdes ficaram com a ca-misa verde, e, no fim. venceu o Pai-meiras, com camisa e t\ido.

O certo é que os jogadores, paravencer, tiveram que suar a camisa.

E volvamos aos nossos bocejosoficiais domingueiros. Com o Tor-neio Início e.com o Campeonato.qui-íométrico de 1947.

— Fogo na cangica,. que -a vitóriaé nossa! — como diria o WaldemarAbatemaggio Lapietra, a pedra do es-candalo dos novos diretores palestr"-nos.

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MOSCARDO

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MARECHAL BRISCOLA —Lembre-se sempre do que dizia o pran-teado conde Francisco Matarazzo: —"Tutto il-mondo o paese!" >Sábio eoportuno lembrete! De fato, todo omundo é igual, e ir, por conseguinte,na Argentina, ou nos Estados Unidos,;na Itália e na Fiança, na Russia, e noJapão, como turista, tudo é fácil, tudoé divertido, tudo é bonito, tudo éatraente. 0 sujeito vai para gastar.Não para ganhar. O sujeito vai parase distrair. Não . para

* trabalhar.

Assim, mesmo Pirituba ou Xiririca, éinteressante. Em verdade, em ver-dade vos digo — diria o Padre PintoPelato Frata —¦ se é com escopo de irbancar o turista, então, não ha paismelhor do que a. Itália,' com comunis-mo por fora e com fascismo por den-tro.

GENERAL TRESETTE — Umgrupo de industriais de tecidos,. con)o Serafim Fileppo.na frente e o Ar-menio Gasparian atraz foram parao Rio de Janeiro, e conversavam lon-gamente com o Ministro das Finan-ças e com o Ministro do Trabalho.Contemporâneamente, no Rio, achava-se também 0 dc. Rafael Mayer, o maisexperto dos nossos expertos financei-ros. Que foram eles fazer todos, em

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WCfMfconjunto? Nada disseram e nada" de-clararam. Encon trando-fè o Fileppocom o Ragognetti, no grill room doPalace Copacabana Hotel, o grandeindustrial da rua Padre Adelino,confessou: — «Aqui estamos para pe-dir ao governo que nós deixe traba-Ibar!" Foi isso que aconteceu e foiisso que foi dito.

CORONEL SCOPA — Os nobressão como os ministros: nunca queremperder os títulos da sua vaidade. UmRao, por exemplo, que já foi algo, nogoverno do Getulio, gosta muito que-o chamem sempre de Excelência. Porconseguinte, um sujeito que ganhouum título de prinepe ou de conde doRei ou do seu Pai, sente-se satisfeitose antes de pronunciar o seu apelido,o seu interpelante o trate de S.S-. A.A.ou de conde, ou de marquês, ou de ba-rão. Eis porque o Rooerto Simon-sen, no meio de tantos nobres, ficasem jeito, quando não tem nada paraapresentar na frente do seu nome.É preciso que ele cave um título qual-quer, nem que fôr da Palestina, poisdo contrário não ficará contente' com

a vida e com os amigos.MAJOR ESCOPONE — Que faz oembaixador Martini? Banca o dor-minhoco. Que faz o cônsul Giardini?.Banca o "o belo adormecido no bos-que." Nada mais poderão fazer asautoridades italianas no Brasil, nestemomento, de fluxos e refluxos políti-cos internacionais. Esperam. Há emvista cousas terríveis: ou uma guerra deextermínio mundial, ou uma revolu-ção social de repercussões iniversais.

Se a humanidade escapa de umcataclisma bélico, cairá forçosamenteno caos social. Com os meios suasó-rios e com os conselhos espirituais na-da se cavou de ambas as partes. É

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incomesurável o conflito entre os pou-cos que mandam e os muitos que são,a força mandados. Dentro desta bar-rafunda o Martini e o Giardini limi-tam-se a comer os talherinis. . .

CAPITÃO PIF-PAF — Tudoentrou na orbita das cousas normais,na Vila Martinelli e na Sociedade Anô-nima. Dona Anir é tutora nata doZezi, o único que ostenta, legalmente, onome de Martinelli, e que será comtempo, o provável conti 'auador da obrado. seu querido pai.

A conselho de seus advogados ebaseada em leis do país, dona Anirvai pleitear a quarta parte da fortunadeixada pelo marido. Causa ganha,na certa, e rapidamente. Assim, donaAnir governará a metade do patrimô-nio do Martinelli, pois com á sua ecom a do Zezi, terá duas das quatropartes do espolio.

TENENTE BRIDGE — Não hadinheiro na praça? Há, e muito. Maso dinheiro, conforme explica o rag,Luiz Sacchi, que depois que se tornou'«"»™»«M»IM»M«MM»«HHHHHH^

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Se a marco é cica bons produtos indicaindustrial não que mais saber de ra-ciocinar, é um bicho que tem medode tudo, e quando houve boatos seesconde. O dinheiro que corria, hapouco, de mãos em mãos, muito li-vremente, agora fugiu;. Refugiou-sénos cofres dos (bancos, nos cofres doscapitalistas, nos bolsos dos avarentos,nos fundos das meias dos pávidos,debaixo dos colchões dos que tememas crises e os amigos' necessitados,Esta é a razão pela quel não ha di-nheiro correndo na praça. Mas comboas garantias, oferecendo 10 ou 20por cento por mês, acha-se qualquersoma de dinheiro. Agora é a épocados agotas sujos e implacáveis.

SARGENTO POCKER — É ver-dade. 'Dona Anir Martinelli preten-de realisar os projetos de beneficiên-cia coletiva que, ultimamente, ronda-va no pensamento do seu marido.Quer dar ao Brasil uma FundaçãoMartinelli, quer dar ao Rio de Janei-ro uma maternidade, e, talvez, darátambém Orfanato. A fortuna suapessoal, e a que administra do seu fi-Iho^é tão enorme que lhe fornece osmeios folgados para distribuir o bementre os párias. Liquidada a herança,postos em andamento os projetos de

obra de benemerência, dona Anir, emcompanhia de seu filho, irá viajar.Argentina, Estados Unidos, e, talvezEuropa serão os lugares preferidos eque serão longamente visitados.

CABO BURACO — Saem jornaisnoos como cogumelos, em tempo dechuva. Quem os faz? Os mesmsoque o faziam ha cinqüenta anos atraz,com a mentalidade de cinqüenta a-traz, e com as visões erradas de cin-quénta anos atraz. Seu diretor inte-lectual, é sempre um "profiteur" qual-quer de várias cores que traiu a demo-cracia, que traiu a monarquia, quetraiu o fascismo.

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SOLDADO CHEM1N DE FÊRO Serafino Chiodi ê um cavalheiro

irrequieto. Não pode ficar sossegado.Depois de tantos anos de labor inten-so, de atividade assombrosa, de lutasincríveis vencidas sempre com dignida-de e decoro, quiz se retirar dos negóciose gosar as suas férias. O homem não vivede repousos e de férias: vive de traba-lhos, pois o Serafino é de opinião deque o aborrecimento é um mal que secura com trabalho. E entrou no tra-balho, novamente. Renasceu! Re-moçou! Somente falta mandar pintaros cabelos para bancar o "mocinho"...

MILITAR DE MEIA.PATAÜAA guerra? Não espere* por ela: es-

pere pela revolução social, no mundo'inteiro. Depois? Virá o caos. De

pois, começaremos de novo... O que?A luta pelo pedaço de pão com mantei-ga-

CALÇADOS?SOMENTE

NAPOLI !

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MOSCARDO

Afàf ^*f é*\ _\meaó<MAs mesinhas do matrimônio

Há em S. Paulo, certas" pessoasque sempre degustraram a vida noque ela lhes ofereceu de /melhor.. OsCondes Francisco Matfirazzo —. sãodessa, previlegiadas, para quem o gos-to e a finura assinalaram com traçosfinos de cristal a distinção impecávele a gentilíssima personalidade.

Nove horas na Chácara Piqueri.Todo o parque já estava super-ilumi-nado, indiretamente para melhor efei-to. As limousines comprimidas des-pejavam nomes representativos, deeotesíUucin antes e "smokings" escuros.

Jantar de Gala que os CondesFrencisco Mataraizzo homenageavam

a alta sociedade paulista, oferecido aocasal Eduardo Martinez dé Hoz.

Na ambiente ogival de bambus,muita gente conhecida de branco,muita gente sorrindo...

Entre as pessoas presentes, nota-vam-se: a Condessa Mariangela, toda"noir" e rubis; a Senhora EugeniaFrizzoni Coménale, elegantíssima e assnhorà Fábio da Silva Prado, comossmpre gentil e atenciosa.

As orquestras soluçavam.. . mur-muravaru baixinho. Os. pares ousa-ram iniciar as danças. .

Vou me casar no próximo mê.s— disso ele.

— Mas você encontrou algumafamília que lhe quizesse por genro?

Por que não?Então, o pai deve ter saído, no

mínimo, da prisão celular!Nada disso. É o homem mais

honesto cie Jundiaí.Então sua mãe deve ser...Engano seu. E' a esposa mais

casta do mundo".Nesse caso, a filha é um mons-

tro! Corcunda? É torta?* É maneta?É linda como um anjo!

E com simplicidade:Tem apenas um pequeno defei-'

t<>: está ligeiramente grávida!Nas mesinhas de- oito onde predo- ,

minavam as orquídeas côr-de-ouro evelas acesa., em candelabros de cristais,encontravam-se o que S. Paulo têm demais perfeita elegância.

•Garçons corretos serviam os coque-teis.

A Senhora Dulce Liberal Martinezde Hoz, silhueta esguia, embrulhou-senuma "toilette" imperial de côr de cin-ra-perola. Também em linhas segun-ilo imperio estavam a Condessa Titina

Crespi, \\ senhora Mariano Procopio •

a senhora Gene Pires Mello.A Condessa Irene Crespi estava

num vestido finíssimo de estilo pratae branco-leite. '

As harmoniosas melodias enchiao ambiente de uma encantadora ani-mação.

Você sabe o que é um micros-copio?

É .um instrumento que servepara aumentar as cousas — respondeuêle.

Ah! Então já sei porque oRoberti nho disse que eu tenho as mãosmicroscópicas. .

Estavam presentes ainda os Prin-cipais de Bourbon e os Duques de An-cona. , ;

.Conversando o cronista descobre:os Príncipes Sforza Ruspoli, os CondesGuilherme Prates e a Marquesa de Pe-navaria.'»

v — E dizem que êle, na semanapassada, entrou em casa e surpreen-deu a sua esposa em conversa carinho-sa com um rapaz desconhecido.

Verdade?Dizem. .

—. Mas, o que terá êle feito emseguida?

Não fez e não disse cousa algu-ma. Saiu, apenas, batendo de tal mo-do a porta para que os dois compre-ondessem que êle não havia gostadonada da história!

Mais adiante os Casais Luiz Carlos

- — —¦¦ mi ¦¦«¦¦i__mii'i m ¦ ¦ i—r. . lim

— Entre os civilisados está-sefalando muito dé paz... Será queestaremos ás vésperas de uma novaguerra ?

Borba, Remo Prada, Theodoro Quar-tim, Antônio ^Augusto Monteiro, Al-varo de Assunpção e D. Esther Car-doso de Almeida, vestido de cetins cia-ros. enfeitado de veludos negros. }

O Principe Aliata de Monterrealedansava com a senhorita EenatinhaCrespi, enquanto què Maria Alice Ma-

galhães. Iolando Camargo, Roso Fri-zoni, Elisa de Barros, Manha FreireJunior, comentavam algo. O que se-ria? Será que. ..

Uma alegria contagiante domina-vao ambiente de requintada elegân-cia. As festas dos Condes Matarazzo,são sempre assim. Sempre o foram.E assim foi a recep/.Tio Martinez deHoz. Tenho a certeza que levarão,como sempre, a melhor das melhoresimpressões: GIL NETTO

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AmoRfSInformam os telegramas de Ca-

sablancaíqüe a simples rixa entre umatirador sènégálès^e-uma mulher mar-roquina, assumiu grandes proporçõesdevido ao fato dé na mesma teremintervindo numerosos soldados e vá-rios paitidários da referida mulher.Os ânimos, exaltaram-se e travou-seuma verdadeira batalha em que osmarrpquiqhòs levaram a pior, poisos soldados fizeram uso das suas pis-tolas, atirando contra a multidão quetomou a defesa da mulher.

Comentando o caso estranho, odr. Frederico de Souza Queirós, o"Fritz'' de todas as rodas é de todasas bolas, com 6 Roberto de Alves deLima. o pavão de todas as penas e detodas as posturas, relevou:

Não era para menos que seregistrasse o conflito. Um verdadeiroexercito usando de pistolas, a mulhermesmo amparada pela multidão, nãopodia agüentar o tranco... Devia en-tragar-se; sem dúvida alguma.

ê * ft -Na sua seção, dedicada á agricul-

tura, o "Diário de São Paulo", publi-coa, ha dias, à seguinte nota: "O des-cornamento tem a vantagem de tomaro animal mais manso e tranqüilo, em¦conseqüência da falta de armas para-sè*defender e para atacar*.

Lendo a nota acima, o dr. Domin-gõs Gnocchi, um causídico de valorindiscutível, comenta com o seu a-migo e sócio, o dr. João de Barros,um gentleman, a testa da "EmprezaMercúrio":-

Ao contrario de certos indiví-duos. Os animais precisamente sedefendem com os cornos. Ha certosSujeitos, por aí, mesmo sem chifresa ista do freguês, que se defendem queé uma cousa singular. São chama-

MOSCARDO 15

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dos "corpudos", ninguém lhes vêsos cornos, e defendem uma vida re-salada! ....'-

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Relatam os jornais que o gover-nador eleito em Minas Gerais, o dr.Milton Campos, encontrou inabitá-vel o Palácio da Liberdade, de tãosujo que se apresenta.

O Oscar Sales, o dono da "Man-

teiga Aviação", mineiro da gema, epaulista de adoção, indaga do seu a-migo, o industrial Luiz Lebert, de queespécie de sujeira poderia estar...sujo o Palácio das Liberdades, emBelo Horizonte.

-r- Tudo é sujeira no mundo —explica o Lebert — Não era o do Be*nedito, o Palácio das Liberdades?Ele tomou então a liberdade de fazertodas às sujeiras, lícitas e ilícitas...

é * ftUm' telegrama de Londres anun-

cia que nma prova de amor à distân-cia acaba de se verificar. Lady DianaDuff Cooper conhecera, ha 15 anospassados, o conde espanhol Luzarraga,que lhe dedicou, desde o primeiro eúnico encontro o mais pofundo amor.Vindo a falecer em fevereiro último,o conde Luzarraga legou em seu tes-támento à sua amada todos os seusbens que possuía na Inglaterra.

Na hora doce do café amargo noClube Comercial, o Camargo, o Alber-to, o que é agora o dono do MappinStores, e afins, o que será da OrdemEconômica da Cidade, distila a seguin-te sentença ao Horacio Vaz Guima-r&es •

— O conde espanhol teve com a

.-•¦ar JÍtl" ME **>,..."

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CHAPÉQS PARA SENHOQASAvenido Bri» Luiz Anton"««.a5*Telefona». 2-1»_ - Soo Pauto

lady inglesa um único encontro. Quen-te como todos os espanhoes, natural-mente, impressionou a lady, fria comotodas as inglesas, bancando êle o tou-ro... Daí. nasceu o amor a distancia...

ft * *i

Moradores dó bairo do Bom Re-tiro uniram-se consertando um planode ação conjunta para conseguir o a-fastamento da iona.de meretrício da-

quele detrito. .Alegam os moradores ser o me-

retricio, ali, responsável por cenas do-

primentes que molestam as famüiase os estabelecimentos escolares ali exis-tentes. '

O dr. Elpidio de Paiva Azevedo,advogado da Light, e por conseguinte,o homem que ilumina os seres queostentam pouca força, trata do assun-to com o seu amigo, dr. Sinesio Rocha,e cisma, com a sua habitual ironia:

Para que meretrício público?Têm razão as famüias, e têm razão osdiretores de escolas! Não basta o quenós fornecem muitas filhas de famíliase muitas garotas que ainda freqüentamescolas? Pelo menos elas fazem ummeritricio privado.

ft * ft

Uma correspondente de NovaYork do "Correio da Manhã", do Riode Janeiro, conta a tragédia daquelafilha que era amante do próprio pai."Barbara Carrol narra a jornalista —-amante do pai, ex-cherrif Carrol,aparecia sorridente no tribunal, e de-pois posava para os fotógrafos em su-gestivas posições",

Devem ter sido muito sugestivas— murmura o com. Vicente AmatoSobrinho, o que coloca no fim de seunome o sobrinho para tapear os vi-sigodos e os ostrogodos.

t— Porque pensa assim? •— per-gunta-lhe o Aquiles Lima, o "intele-ctual" dos nossos melhores banqueiros.

Tão sugestivas deviam ser asposições que ostentava a Barbara,¦que até o pai foi na onda...

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