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São Tomas de Aquino SAIBA MAIS! e Santo Agostinho Do livro INCIDENTE e seus dogmas! EM ANTARES. Uma história eletrizante! Os conflitos no mundo e as suas influências. CONFIRA!!!

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Alunos: Zonaite Gomes Jessica de Souza Alessandro Junior

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Page 1: Standard New Brasília

São Tomas de Aquino SAIBA MAIS!

e Santo Agostinho Do livro INCIDENTE

e seus dogmas! EM ANTARES.

Uma história eletrizante!

Os conflitos no

mundo e as suas

influências.

CONFIRA!!!

Page 2: Standard New Brasília

Standard New Brasília Índice

1-Carta ao leitor _____________________________________________________________ página 02

2-Resenha Incidente em Antares _____________________________________________ página 03

3-Bibliografia Érico Veríssimo __________________________________________________ página 05

4-Filosofia São Tomás de Aquino e Santo Agostinho ____________________________ página 07

5-Portugueses x Indígenas _____________________________________________________ página 08

6-Tipos de Conflito _____________________________________________________________ página 13

6.1Conflitos ____________________________________________________________________ página 19

7-Estrangeirismo e Neologismo_________________________________________________ página 30

8-Viagem a Madri ____________________________________________________________ página 32

Page 3: Standard New Brasília

Standard New Brasília Carta ao leitor

PARTICIPANTES

Alessandro Rodrigues, Jéssyka de Souza Leite e Zonaite Gomes de Almeida.

FOTOS

Todas as imagens foram retiradas do site Google.

CARTA AO LEITOR

A revista Standard New Brasilia propõe mostrar sobre os assuntos abordados em sala de

aula, Pedimos inicialmente desculpas pela pequena organização do trabalho, devido a falta de

tecnologia acessível e ao vasto contéudo proposto para pesquisa. Agradecemos a sua atenção

,desculpe novamente por desperdiçar seu precioso tempo , BOA LEITURA :D

Page 4: Standard New Brasília

Standard New Brasília Incidente em Antares

Incidente em Antares

Incidentes em

Antares, publicado em

1971, foi o último

romance de

Érico.Influenciado pelo

ambiente criado pela

ditadura que marcava o

Brasil de Vargas, propõe

uma crítica ao regime

totalitário que valoriza a

instituição em

detrimento do homem.

Antares, uma fictícia

cidade do Rio Grande do

Sul, alvo de conflitos

entre duas famílias ricas

e influentes,

Campolargos e

Vacarianos.O livro é

dividido em duas

grandes partes, nas

quais a primeira retrata

as histórias e

personagens da

cidadezinha, e a outra

sobre o sobrenatural

incidente.

Inicialmente, Antares

era uma propriedade

rural na margem

esquerda do Rio

Uruguai, chamada de

“Povinho da Caveira”,

dominada pelos

Vacarianos.Todos ali

sabiam quem tomava

todas as decisões, até

que após anos, chega

na cidade a família

Campolargos, também

rica e influente,

querendo tomar posse

da cidade, e é claro que

Vacarianos não iriam

deixar isso acontecer.

Por muitas décadas,

Vacarianos e

Campolargos viveram

em conflitos e

diferenças, até se

candidatarem à política.

Os moradores e até

quem trabalhava na

igreja, bispos, padres,

tinham que decidir a

que lado pertencer.

Foi Getúlio Vargas quem

fez os coronéis da época

se reconciliar a favor do

progresso de Antares e

do país. Durante todo o

tempo Antares vive a

política do Brasil

passando por Getúlio e

a ditadura, Jango, JK e

os demais presidentes.

Um grupo com o intuito

de narrar a vida de uma

cidade brasileira

fronteiriça, visitou

Antares, foi assim que

os jovens com

colaboração de Xisto

Vacariano Neto faziam

perguntas e entregavam

formulários. Tudo sobre

Antares foi levantado,

mas o livro sofreu para

ser publicado e quando

foi, não teve uma boa

aceitação. Em Antares

foi odiado. O tal livro

falava muito sobre a

Babilônia, favela de

Antares.

Foi no ano de 1963,

que Antares parou

devido uma greve geral

, o motivo foi a

situação política e social

do Brasil, que

inspiraram a classe

operária a declarar

greve geral na cidade.

Tibério tentou entrar em

contato com o

governador para que tal

impedisse a greve, mas

essa era direito do

povo.

No dia em que a

greve se iniciou a cidade

entrou em pânico.

Inicialmente D. Quitéria

Campolargo faleceu e

em seguida Cícero

Branco e depois o

pianista fracassado,

Menandro Olinda. O

sepultamento de D.

Quita foi preparado e

concorrido, uma

multidão se dirigiu ao

cemitério. Porém, os

coveiros também

entraram em greve e

Page 5: Standard New Brasília

assim ninguém podia ser sepultado.

O prefeito major Vivaldo, o coronel

Tibério, o delegado Inocêncio e outras

autoridades tentaram convencer os

grevistas, mas no final o caixão de D.

Quita foi deixado ao lado de fora do

cemitério junto de mais seis que

esperavam sepultamento. E foi durante

a noite que os sete mortos se

levantaram.

Os que ali esperavam o sepultamento

eram os já citados Cícero, D. Quita,

Menandro e ainda mais Joãozinho da

paz, um pacifista, “pudim de cachaça”,

“Barcelona” um sapateiro comunista e

Erotildes uma prostituta. Os sete mortos

se levantaram à noite, e na manhã do

dia 13 de dezembro de 1963, voltaram

ao centro de Antares.

Cícero era advogado quando vivo e

assim se tornou o representante dos

outro seis mortos, por isso foi em busca

de papeis que o ajudaria na conquista

do sepultamento dos defuntos. D. Quita

foi até sua casa onde encontrou seus

genros e filhas brigando pelas jóias com

as quais ela queria ser enterrada,

Erotildes foi visitar sua amiga com

quem dividia um quarto quando viva,

Menandro voltou à sua casa para tocar

Beethoven, Barcelona foi a sua casa e a

outros lugares.

Joãozinho esteve com padre Pedro-

Paulo e assim esteve com sua esposa

Rosinha. Ele havia sido assassinado em

função de torturas dos homens do

delegado Inocêncio, e Ritinha também

as sofrera, sendo assim Joãozinho ao

ter com a mulher por intermédio do

padre preparou também a fuga dela

com o filho deles na barriga para a

Argentina.

Cícero esteve com o prefeito e

declarou que eles e os outros seis

mortos queriam ser sepultados, caso

contrário ficariam a apodrecer no coreto

da praça principal. O prefeito esteve por

sua vez com os homens influentes de

Antares e juntos tentaram achar uma

solução.

Ao meio-dia em ponto, assim como

combinaram, os mortos estavam no

coreto e assim o prefeito, o coronel

Tibério, o jornalista de Antares, o

delegado, o promotor e outros homens

foram ao coreto. Logo a praça se

encheu com o povo de Antares que

vendaram o rosto para não sofrerem

com o fedor dos defuntos.

Foi então que a moralidade do povo

foi destruída pelos defuntos. Acusações

de roubos, fraudes e traições foram

lançadas. E os nomes ficaram

manchados. Em meio a isso, urubus

voavam ao redor do coreto, pessoas

desmaiavam e tinham crises nervosas e

jovens gritavam em apoio aos defuntos.

Depois de tudo isso a população se

dispersou e os defuntos se calaram no

coreto,ratos invadiram toda a cidade

gerando pânico e nas casas muitos

brigavam e se constrangiam com as

palavras ditas na praça.

No dia seguinte, um grupo de homens

amanheceu no coreto e atacaram os

defuntos. Com tais ataques eles

decidiram voltar aos seus caixões. Os

grevistas também já tinham resolvido

abrir as portas do cemitério. Assim os

mortos foram sepultados.

Os “grandes homens” de Antares

entraram em uma operação borracha e

assim a população esqueceu os

acontecimentos vividos. Os jornalistas

que chegaram pouco depois dos mortos

terem sidos enterrados, foram embora

acreditando terem sido vítimas de uma

investida do prefeito para chamar

atenção à cidade.

Tibério Vacariano, um grande símbolo

da história da cidade, faleceu, o padre

Pedro-Paulo foi embora graças às

acusações de tal ser comunista e a

cidade seguiu com uma nova vida.

Page 6: Standard New Brasília

Standard New Brasília Bibliografia

Érico Veríssimo

Nome: Erico Verissimo

Nascimento:

17/12/1905

Natural:

Cruz Alta - RS

Morte:

28/11/1975

Nasceu cm Cruz Alta, Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1905. Filho de família abastada que se arruinou economicamente, acabou trabalhando de farmacêutico, e na Livraria do Globo até que em 1931 transferiu-se em definitivo para Porto Alegre, onde se tornou diretor da Revista do Globo. O fim de seu anonimato veio com a publicação de Olhai os Lírios do Campo. Seu primeiro conto publicado tinha forte inclinação regionalista e chamava-se Ladrão de Gado. Alcançou o topo de sua carreira de escritor com O Tempo e o Vento, que conta a formação social do Rio Grande do Sul, verdadeiro monumento literário. Projetou-se no país e no exterior e conseguiu o difícil feito de profissionalizar-se como escritor, situação alcançada por muito poucos em língua portuguesa. Sentindo-se sufocado pelo Estado Novo, aceitou em 1943 um cargo como professor universitário em Berkley, nos EUA, mesmo não tendo concluído oficialmente o segundo grau. Durante a sua vida viajou muito, sobretudo nos anos 50, quando teve um cargo na União Pan-Americana. Infelizmente não chegou a completar o segundo volume de sua autobiografia, Solo de Clarineta, que seria uma trilogia, faleceu em 28 de novembro de 1975, em Porto Alegre. obras obras infantis e juvenis

A Vida de Joana d''Arc (1935) As Aventuras do Avião Vermelho (1936) Os Três Porquinhos Pobres (1936) Rosa Maria no Castelo Encantado (1936) As Aventuras de Tibicuera (1937) O Urso com Música na Barriga (1938) A Vida do Elefante Basílio (1939) Outra Vez Os Três Porquinhos (1939) Viagem à Aurora do Mundo (1939) Aventuras no Mundo da Higiene (1939) romances urbano Clarissa (1933) Caminhos Cruzados (1935) Música ao Longe (1935) Um Lugar ao Sol (1936) Olhai os Lírios do Campo (1938) Saga (1940) O Resto É Silêncio (1942) Noite (1954) romances histórico O Tempo e o Vento O Continente (1949) O Retrato (1951) O Arquipélago (1961\2) Ana Terra (1971) romances político O Senhor Embaixador (1965) O Prisioneiro (1967) Incidente em Antares (1971) contos Fantoches (1932) As Mãos de Meu Filho (1942) O Ataque (1959) Galeria Fosca (1987) narrativas de viagem Gato Preto em Campo de Neve (1941) A Volta do Gato Preto (1946)

Page 7: Standard New Brasília

México (1957) Israel em Abril (1969) ensaios Brazilian Literature: an Outline (1945 ) Breve História da Literatura Brasileira (1995) biografias e memórias

O Escritor Diante do Espelho (1966) Um Certo Henrique Bertaso (1972) Solo de Clarineta I (1973) Solo de Clarineta II (1976)

Dica de Leitura

Standard New Brasília Filosofia

Page 8: Standard New Brasília

São Tomaz de Aquino e Santo Agostinho

O pensamento na Idade Média foi

muito influenciado pela Igreja

católica. Desta forma, o

teocentrismo acabou por definir as

formas de sentir, ver e também

pensar durante o período

medieval. De acordo com Santo

Agostinho, importante teólogo

romano, o conhecimento e as

idéias eram de origem divina. As

verdades sobre o mundo e sobre

todas as coisas deviam ser

buscadas nas palavras de Deus.

Porém, a partir do século V até o

século XIII, uma nova linha de

pensamento ganha importância na

Europa. Surge a escolástica,

conjunto de idéias que visava unir

a fé com o pensamento racional de

Platão e Aristóteles. O principal

representante desta linha de

pensamento foi Santo Tomás de

Aquino.

“O último dos antigos” e o

“primeiro dos modernos”, santo

Agostinho foi o primeiro filósofo a

refletir sobre o sentido da história,

mas tornou-se acima de tudo o

arquiteto do projeto intelectual da

Igreja Católica.

Santo Agostinho analisava a

vida levando em consideração a

psicologia e o conhecimento da

natureza. Porém, o conhecimento

e as idéias eram de origem

divina.

Para o bispo, nada era mais

importante do que a fé em Jesus e

em Deus. A Bíblia, por exemplo,

deveria ser analisada, levando-se

em conta os conhecimentos

naturais de cada época. Defendia

também a predestinação, conceito

teológico que afirma que a vida de

todas as pessoas é traçada

anteriormente por Deus.

Para Tomás, o conhecimento

passa por vários graus de

abstração cujo objetivo é conhecer

a imaterialidade. O primeiro

esforço da existência abstrativa

consiste em considerar as coisas

independentemente dos sentidos e

da noção que tiramos dele. O

segundo esforço consiste em

considerar as coisas

independentes das qualidades

sensíveis. No terceiro esforço tem

que se consideraras coisas

independentes do seu valor

material. Assim chega-se ao

objeto metafísico, que é imaterial,

espiritual.

Page 9: Standard New Brasília

Standard New Brasília Geografia

Portuguesesx Indígenas

A resistência dos povos

indígenas tem se dado desde o

processo de colonização do

Brasil, quando os portugueses

começaram a ocupar o

território brasileiro. Esse

processo se inicia, mais

especificamente, a partir do

momento em que a colônia

brasileira se torna um grande

trunfo de riquezas para a

metrópole portuguesa, que

passa então a extrair os

recursos naturais

economicamente valiosos

existentes em nosso país.

Nessa perspectiva, “o território

capitalista brasileiro foi produto

da conquista e destruição do

território indígena. Espaço e

tempo do universo cultural

índio foram sendo moldados ao

espaço e tempo do capital.

[...]”.

Nesse processo de

homogeneização da apropriação

do território nacional

pelo capital, surgem os

movimentos de resistência no

espaço agrário brasileiro, a fim

de garantir o direito de acesso

a terra. Esta é uma luta “[...]

das nações indígenas, dos

posseiros, dos peões, dos

camponeses subordinados, [...]

dos „brasiguaios‟, dos sem-

terras, dos seringueiros, dos

bóias-frias, [...] [dos

trabalhadores escravos] [...]”.

Estas lutas vêm sendo “[...] A

marca contraditória do país que

se desenhava [...] buscada na

Page 10: Standard New Brasília

distintos e pelos territórios

destruídos/construídos”. [...].

Durante o processo de

colonização, os europeus

queriam forçar os índios a

trabalhar a fim de produzir para

eles na condição de escravos,

não conseguindo os europeus

taxaram o índio como

“preguiçoso”, uma idéia

“colocada na cabeça das

pessoas” que ainda hoje se

perpetua. Sendo que o “[...]

termo „escravidão‟ tem, entre

nós, o poder simbólico de

denunciar a redução de pessoas

a coisas, objetos de troca, a

mercadoria – vem associado a

expressões como „compra‟,

„venda‟, „preço por lote‟, „por

cabeça‟. [...]”.

O processo de exploração

das riquezas brasileiras

inicialmente foi dado com a

tentativa de se escravizar os

índios, mas na medida em que

a resistência indígena impultava

perdas à acumulação do

capital, ele foi substituído pelo

braço africano, sendo que “[...]

por parte dos empregadores,

[interessavam] apenas o desejo

de lucros imediatos”.

O índio com uma natureza

nômade não se deu muito bem

com o trabalho esporádico e

livre na extração do Pau-Brasil,

que foi a primeira riqueza

explorada pela Metrópole

Portuguesa, sendo assim na

“[...] luta dos indígenas contra

o tempo e o trabalho dos

brancos capitalistas, nasceu à

luta dos escravos negros contra

espaços e trabalhos para os

senhores fazendeiros

repentistas”. Podemos afirmar

que: O modelo de produção

capitalista foi embutido em

território brasileiro dentro de

um modelo “monocultura -

escravocrata – latifundiário –

exportador”, inerente ao

processo de colonização, e

expresso no sistema de

capitanias hereditárias,

sesmarias e lei de terras de

1850. Este sistema é marcado

de imensas propriedades de

terras que produziam para

exportação, que se fez

acompanhada da monocultura

Page 11: Standard New Brasília

(plantio de um único produto

em grandes proporções de

terras), e do trabalho escravo.

Dessa forma os ditos civilizados

se tornam os primeiros

habitantes de nosso país.

Em pleno século XXI, muitos

povos indígenas, são

expropriados de suas terras,

tem sua cultura invadida e por

isso tem buscado outras formas

de sobrevivência. Uma das

formas é o trabalho

assalariado, cujo sistema

capitalista dita como correto,

em que o homem é “livre” para

vender a sua força de trabalho,

uma vez expropriados dos seus

meios de produção. A [...]

“história de destruição e

dominação, fez com que dos 5

milhões de índios existentes

antes da colonização,

restassem hoje pouco mais de

220 mil. [...] distribuídos por

vários pontos do país, mas

concentrados, de forma

significativa, na Amazônia”. Por

isso: A resistência dos povos

indígenas se deu desde o

processo em que o homem

branco passa a interferir na sua

cultura, na dinâmica da sua

relação com a natureza,

impondo uma cultura européia

capitalista que não cabe ao

modo de vida dos índios na sua

relação com o meio. O índio

tem uma relação natural que se

diferencia dos não-índios, onde

a “[...] relação com a natureza,

com a terra, etc, é de um

determinado tipo [...] não se

trata pensar isoladamente a

árvore, o chão, o rio ou a

cachoeira [...] entre a

população indígena isso é muito

peculiar”. Por isso, a luta dos

povos indígenas nunca cessou

no decorrer da história

brasileira, onde a principal luta

desses povos é pela

demarcação das suas terras, o

respeito a seus limites, direito

esse que embora constado em

lei, pois a partir de “[...] 1934

as constituições brasileiras

passaram a reconhecer o direito

dos índios ao território. No

entanto o seu não cumprimento

tem sido uma constante. [...]”.

Segundo a constituição de

1988, todas as terras indígenas

Page 12: Standard New Brasília

deveriam ser demarcadas tendo

a proteção do governo federal

no prazo mínimo de cinco anos

e até agora nada foi feito: “[...]

fizeram uma nova constituição,

fizeram uma revisão

constitucional e deram mais um

prazo [...] e novamente nada

foi feito. Passou um governo

todinho, de oito anos, do

Fernando Henrique, e isso não

aconteceu [...]”.

Os povos indígenas

continuam a não ter o direito

de acesso ao território no qual

ocupam a centenas de anos, e

o território no qual ocupam tem

sido frequentemente invadidos

por madeireiras, mineradoras e

garimpos. A construção de

hidrelétricas também têm sido

responsável pela depredação do

patrimônio indígena, onde a

“[...] luta contra barragens [...]

tem sido agrupadas em quatro

itens: [...] razões ambientais,

socioculturais, econômicas e de

falta de democracia. [...]”. A

construção de barragens tem

sido um dos responsáveis pelo

extermínio de populações

indígenas nos últimos anos,

pois alagam áreas que tem um

valor histórico para ao povo

que ali ocupam, destroem

diversidades culturais muito

ricas.

Entendemos que, o índio é o

filho da terra, terra que para

estes é um solo sagrado onde

podem praticar e viver as suas

tradições, e embora estejam

inseridos em um território,

dentro do sistema capitalista,

que diferentemente deles, visa

a terra enquanto mercadoria,

como valor de troca, dentro de

um “[...] modelo rentista (que

tem a terra como centro)

próprio do capitalismo tardio

adotado principalmente nos

países periféricos [...]”. Por

isso, o Estado capitalista

brasileiro sempre tentou “[...]

esconder a história da

destruição das nações

indígenas [...] estratégia da

nossa sociedade para enaltecer

o avanço e a conquista

capitalista do território índio”.

A luta dos povos indígenas

nunca foi contra o progresso,

Page 13: Standard New Brasília

mas sim uma luta para que lhes

fosse garantido o direito de

acesso a terra, um direito

originário enquanto primeiros

habitantes do território

brasileiro, terra esta que não

está no contexto enquanto

propriedade privada como tem

sido a luta dos “não – índios”,

mas sim enquanto “[...] espaço

livre onde possam ser

proprietários coletivos de um

tempo descompromissado com

o relógio capitalista”.

Dessa forma, existe a luta

contra o genocídio e o etnocidio

de sua cultura, visando à

preservação de seu povo que se

concretiza em torno da “Mãe

Terra”, isto porque, os povos

indígenas “[...] vêm sendo

submetidos, há quase

quinhentos anos [...] das

muitas histórias de massacres

no campo. Porque”[...] O Brasil

é um país que foi construído

sobre um cemitério de muitos

povos que foram sendo

abatidos pelo caminho, até os

dias de hoje. [...]”. A

destruição de muitos povos

indígenas nem sempre foi uma

destruição física, pois, “[...] a

violência nem sempre é o

extermínio efetivo, mas

também é a doença, é também

a forma de fazer as pessoas

pensar. [...]”.

A conquista dos povos

indígenas no decorrer da

história é fruto da luta desses

movimentos Indigenista ou

indígenas em movimentos que

articulados vem lutando pelos

seus direitos “[...] preocupado,

tentando garantir pequenas

vitórias e ocupando alguns

espaços políticos que antes não

eram ocupados por indígenas.

[...]”.As populações indígenas

estão correndo sérios riscos de

sobrevivência, os povos

indígenas não vivem mais como

viviam antes da colonização do

território brasileiro e enquanto

não se der valor e respeitar o

modo de viver indígena que é

tão diferente, esse povo corre

um sério risco de se extinguir.

Page 14: Standard New Brasília

Tipos de Conflito

Os conflitos são classificados

em quatro categorias, de

acordo com as forças em luta.

A primeira envolve dois ou mais

Estados. As demais são

disputas internas: guerra civil

ou guerrilha para mudança de

regime; separatista resultante

de ocupação estrangeira; e

separatista no interior de um

Estado. Os conflitos podem

também ter forte conotação

étnica ou religiosa. A guerra

civil no Afeganistão, por

exemplo, opõe

fundamentalistas muçulmanos

da milícia Taliban (patane) a

grupos islâmicos de outras

etnias (tadjique, uzbeque e

hazará). A origem religiosa

distinta é fonte de tensão no Sri

Lanka, onde tâmeis (hinduístas)

e cingaleses (budistas) estão

em luta desde os anos 80.

Ao todo, 36 confrontos

armados estavam acontecem

no mundo em 2000, segundo o

anuário The Military Balance,

publicado pelo Instituto

Internacional de Estudos

Estratégicos (IISS, em inglês),

com sede em Londres, no Reino

Unido. Deste total, 27 são

conflitos internos e nove,

guerras internacionais. O

número de mortos ultrapassa

100 mil, sendo que 60% das

fatalidades ocorrem em solo

africano. O fato de maior

destaque no cenário

internacional é a ruptura do

processo de paz

entre palestinos e

israelenses no Oriente Médio,

com a eclosão dos mais

violentos choques na região

desde aIntifada. O ano registra,

por outro lado, um importante

passo em direção à paz, dado

pelos dirigentes da Coréia do

Norte e do Sul na histórica

reunião de cúpula ocorrida em

junho.

Guerra entre Estados -

Embate entre exércitos

nacionais regulares. Até o final

de 2000, o mais sério deles é a

disputa entre Índia ePaquistão,

duas potências nucleares, pela

posse da região da Caxemira.

Vários países do centro e do sul

Page 15: Standard New Brasília

da África também intervêm na

guerra civil em curso na

República Democrática do

Congo (RDC).

Guerra civil ou guerrilha -

Conflito em que grupos

armados ambicionam derrubar

o governo de um determinado

país. Um dos mais expressivos

são as Forças Armadas

Revolucionárias

daColômbia (Farc), que

controlam uma área

desmilitarizada de 42 mil km2

na nação. Em Angola e Serra

Leoa, os guerrilheiros da União

Nacional para a Independência

Total de Angola (Unita) e da

Frente Revolucionária Unida

(FRU) intensificam,

respectivamente, a luta contra

o governo desses países.

Com o término da Guerra Fria

e a conseqüente perda de

suporte dos EUA e da URSS, as

guerrilhas buscam novas

formas de financiar a luta

armada. As Farc e o Exército de

Libertação Nacional (ELN)

mantêm aceso o conflito na

Colômbia graças aos recursos

obtidos com o tráfico de

cocaína e os seqüestros de

civis; no Afeganistão, o governo

da milícia fundamentalista

Taliban é acusado de sustentar-

se com um imposto de guerra

cobrado dos plantadores e

comerciantes de ópio e heroína;

enquanto na África a principal

fonte de receita para os grupos

guerrilheiros é a venda de

diamantes extraídos de minas

sob seu controle. Com o

objetivo de impedir o comércio

de diamantes ilegais vindos das

zonas de guerra - eles

respondem por 10% a 15% da

produção mundial -, as maiores

empresas do setor anunciam,

em meados de 2000, em

Antuérpia (Bélgica), a adoção

de medidas de controle sobre a

origem das pedras.

Separatismo por ocupação

estrangeira - Confronto

provocado por uma invasão

militar externa. Nessa

categoria, merece destaque a

reivindicação dos palestinos

pelo reconhecimento de um

Estado independente nos

territórios ocupados

por Israel em 1967 - Faixa de

Gaza e Cisjordânia. O conflito

separatista em Timor Leste

chega ao fim em 1999, com o

reconhecimento da

Page 16: Standard New Brasília

independência desta ex-colônia

portuguesa pela Indonésia.

Separatismo no interior de

um Estado - Choque entre

forças oficiais e movimentos

internos - em geral ligados a

minorias étnicas ou religiosas -

que tem como objetivo a

formação de Estados

independentes. É o caso da

guerrilha

separatista ETA (Pátria Basca e

Liberdade), partidária da

soberania do País Basco, região

encravada entre a Espanha e a

França.

Ações Humanitárias

A década de 90 também

registra a crescente

participação da comunidade

internacional em operações de

caráter humanitário.

Organizações como a Cruz

Vermelha e a Médicos sem

Fronteiras estão presentes em

vários conflitos com o objetivo

de dar alívio imediato a

populações civis ameaçadas. É

cada vez mais importante o

papel de entidades como a

Anistia Internacional ou a

Human Rights Watch, que

denunciam a perseguição

política e a violação dos direitos

humanos por regimes que

cometem crimes contra seu

próprio povo.

Desde 1948, quando os

primeiros "capacetes azuis" são

enviados à Palestina,

a ONU contabiliza 54 missões

de paz - tropas militares que

patrulham regiões em guerra

ou em processo de pacificação.

A grande maioria (41) é

autorizada pelo Conselho de

Segurança entre 1988 e 2000.

Atualmente, 15 missões de paz

(num total 37,8 mil militares e

policiais) estão em atividade no

mundo, cinco delas formadas

em 1999 e 2000. Na Iugoslávia,

a ONU assume interinamente a

administração da província

de Kosovo e em Timor Leste é

responsável pela preparação da

região para a independência.

Tribunais de guerra

A falha ou a omissão dos

sistemas judiciários de cada

país em punir acusados de

crimes de guerra, genocídios e

crimes contra a humanidade

leva à formação, na década de

90, de tribunais em Haia, na

Holanda (Países Baixos), para

julgar os culpados pela limpeza

étnica na ex-Iugoslávia (1991-

Page 17: Standard New Brasília

1995); e em Arusha, na

Tanzânia, encarregado de punir

os responsáveis pelo genocídio

de mais de 1 milhão de pessoas

em Ruanda (1994). São os

primeiros desde Nüremberg, no

qual foram julgados os líderes

nazistas após a II Guerra

Mundia. Em 1998,

representantes de 120 países

aprovam o projeto de criação

de um Tribunal Penal

Internacional Permanente, com

sede em Haia. A corte

começará a funcionar dentro de

um prazo máximo de nove

anos, após a ratificação de seu

estatuto por pelo menos 60

nações. Sete votam contra -

EUA, China, Israel,

Índia,Turquia, Filipinas e Sri

Lanka - e outras 21 se abstêm.

Situação dos refugiados

Em conseqüência do aumento

dos conflitos no mundo,

principalmente nos países

subdesenvolvidos, o número de

refugiados atingiu o recorde de

27 milhões em 1995, em 1999

eram aproximadamente 22,2

milhões de refugiados. Deste

total, 11,7 milhões são

formalmente reconhecidos

como refugiados - indivíduos

que estão fora de seu país por

temer perseguição racial,

étnica, religiosa ou política.

A Ásia é o continente com o

maior número de refugiados -

4,8 milhões. Somente a guerra

civil no Afeganistão provoca o

êxodo de 2,5 milhões de

pessoas para o Irã, o Paquistão

e a Índia, o maior contingente

do mundo. Os ataques dos EUA

aumentaram mais ainda o

número de refugiados naquela

região. Em seguida vêm os

iraquianos foragidos em vários

países do Oriente Médio desde

o fim da Guerra do Golfo

(1991), juntamente com os

curdos.

Na África, onde há 3,5

milhões de refugiados, a guerra

que começa com um acerto de

contas entre hutus e tutsis, na

região dos Grandes Lagos,

causa um dos maiores

movimentos de população da

história. A maior parte dos

ruandeses (mais de 2 milhões)

já retornou, porém 519,6 mil

burundineses permanecem em

nações vizinhas. Conflitos em

Serra Leoa, Sudão, Somália e

Eritréia também geram grande

número de refugiados.

Page 18: Standard New Brasília

Na Europa, com 2,6 milhões de

refugiados, a guerra civil na

antiga Iugoslávia (1991-1995)

foi a causa do maior êxodo no

continente desde a II Guerra

Mundial: 3,5 milhões de

pessoas. Deste total, a grande

maioria já foi repatriada, com

exceção de 337,6 mil sérvios da

Croácia ainda refugiados

na Bósnia-Herzegóvina e na

Iugoslávia. Na mesma região

da Iugoslávia, especificamente

em Kosovo, a perseguição de

Slobodan Milosevic aos

albaneses daquela região

causou a fuga de milhares de

refugiados para Albânia e

Macedônia. Existem 636 mil

refugiados na América do

Norte - vindos em sua maioria

de países latino-americanos

recém-saídos de conflitos

internos - 61 mil na América

Latina e 64,5 mil na Oceania.

Armamentos no mundo

Atualmente a questão do

armamento é muito delicada,

os EUA que pregam o

desarmamento são o país que

tem o maior arsenal de guerra

do mundo e são o maior

exportador de armas. A Rússia

também possui um grande

arsenal, mas grande parte dele

está virando sucata.

Um dos principais problemas

atuais é combater o uso

de armas biológicas e atômicas,

Paquistão e Índia (inimigos

entre si pela disputa da

Caxemira) possuem armas

atômicas.

Outro problema é a questão

do tráfico de armas, estas caem

em mãos de organizações

criminosas ou ainda

organizações terroristas.

Fundamentais para a defesa

dos Estados em situação de

ameaça externa e interna e

estratégicas como instrumentos

de dissuasão no cenário

internacional, as armas bélicas

movimentam um comércio

estimado em 53,4 bilhões de

dólares em 1999, de acordo

com o IISS. Os EUA lideram a

Page 19: Standard New Brasília

exportação mundial de armas,

respondendo por 49,1% deste

mercado, seguido do Reino

Unido (18,7%) e da França

(17,6%). O maior importador

mundial de armas é a Arábia

Saudita (gastos de 6,1 bilhões

de dólares), seguida de Taiwan

(Formosa) (2,6 bilhões de

dólares), que aumenta sua

demanda por causa do

crescimento das tensões com a

China comunista - também uma

grande compradora de armas

no ano, ao lado da Índia e de

alguns países africanos. Os

gastos mundiais com defesa em

1999 chegam a 809 bilhões de

dólares.

ARMAS NUCLEARES - Os EUA

e a Federação Russa são as

grandes potências nucleares do

planeta, seguidos por França,

China e Reino Unido. Os

arsenais, porém, vêm

diminuindo na última década

com a assinatura dos Tratados

de Redução de Armas

Estratégicas (Start). Índia e

Paquistão já realizaram testes

com esse tipo de arma. Israel,

embora não assuma

oficialmente, também é

considerado uma potência

nuclear. Nos anos 90, Irã e

Coréia do Norte chegam bem

perto de obter a bomba

atômica. Com a desagregação

da URSS, cresce o temor de

descontrole sobre os arsenais

nucleares soviéticos.

MINAS TERRESTRES - Em

contraste com os altos preços

das armas mais sofisticadas, as

minas terrestres são muito

baratas - cada unidade custa de

3 a 30 dólares. Sua

disseminação pelas zonas de

guerra do mundo se tornou um

problema grave para as

populações civis. A Cruz

Vermelha calcula que mais de

110 milhões de minas estejam

espalhadas pelo planeta,

Page 20: Standard New Brasília

principalmente em solo africano

(Angola, Egito, Moçambique,

Somália, Sudão e Eritréia),

europeu (Bósnia-Herzegóvina,

Croácia e Ucrânia) e asiático

(Irã,Iraque, Afeganistão, China,

Camboja e Vietnã). De acordo

com a organização, esses

artefatos já mataram ou

mutilaram mais de 1 milhão de

pessoas. Em Moçambique,

Camboja, Bósnia e Croácia, eles

continuam fazendo vítimas,

apesar do fim dos conflitos, por

causa do alto custo do processo

de desarmamento.

Conflitos

Estados Unidos

Não se pode dizer em

conflitos mundiais sem

mencionar os EUA, que desde

a 1ª Guerra Mundial marca

presença em todos.

Maior potência econômica e

militar do mundo, os Estados

Unidos da América (EUA) têm

um imenso e diversificado

território, com clima

predominantemente

temperado. Situado na América

do Norte, é o quarto país mais

extenso do mundo, banhado

pelos oceanos Atlântico e

Pacífico. A costa leste, região

das treze colônias que deram

origem à nação. Na planície

central encontra-se sua maior

área agrícola. Os recursos

naturais dos Estados Unidos, a

riqueza de paisagens e de

possibilidades econômicas

atraíram milhões de imigrantes

ao país nos séculos XIX e XX. A

identidade nacional dos EUA é

construída com a contribuição

dos novos habitantes e, ainda

hoje, o país se destaca como o

principal pólo de imigração

internacional. Sua cultura e

estilo de vida exercem grande

influência global por meio do

cinema, da literatura, da

música e da TV.

A luta pela independência

norte-americana, no século

XVIII, é um marco de

afirmação da república e da

democracia (no modelo

capitalista liberal) no mundo

contemporâneo. Ao lado disso,

os EUA têm uma história de

extermínio dos povos indígenas

e de discriminação racial, que

atinge em particular os negros

descendentes de escravos e os

hispânicos de origem latino-

americana.

Page 21: Standard New Brasília

O PIB do país é o maior do

mundo. Sozinha, a nação é

responsável por mais de um

quarto da produção econômica

mundial, o que lhe garante

posição central no comércio e

no sistema financeiro

internacionais. Também oferece

um elevado padrão de vida à

população, com o terceiro mais

alto índice de desenvolvimento

humano (IDH) - atrás apenas

do Canadá e da Noruega - e

uma das maiores rendas per

capita do mundo. Com base em

seu poderio, os EUA atuam em

conflitos por todo o planeta.

Na última Década:

Governo George

Bush: comandou a Guerra do

Golfo, em 1991, contra o

Iraque.

Governo Clinton - Política

externa - Em política

internacional, Clinton foi

criticado por sua indecisão,

especialmente no caso do

governo militar haitiano e da

guerra civil da Bósnia. No

primeiro caso, no entanto,

conseguiu que as tropas norte-

americanas restaurassem o

poder civil do deposto

presidente Jean-Bertrand

Aristide. Na Bósnia, facilitou um

acordo de paz entre as partes,

assinado em novembro de

1995, em Dayton. A mediação

dos EUA no histórico acordo de

Paz de Oslo entre israelenses e

palestinos, em 1993, e no

tratado que põe fim à Guerra

da Bósnia, em 1995, favorece a

política externa de Clinton, que

presidiu a assinatura de um

histórico acordo de paz entre

Israel e a Organização para a

Libertação da Palestina (OLP),

representados pelo primeiro

ministro israelense, Yitzhak

Rabin, e o líder da OLP, Yasser

Arafat.

O segundo governo Clinton

amplia seus objetivos

externos. Em 1998, o

presidente visita nove nações

africanas e faz a primeira

viagem oficial à China desde o

massacre da Praça da Paz

Celestial (1989). Na Cúpula das

Américas, em Santiago (Chile),

tenta avançar na implantação

da Área de Livre Comércio das

Américas (Alca). Em agosto, o

país reage prontamente aos

atentados terroristas contra

embaixadas norte-americanas

no Quênia e na Tanzânia,

lançando ataques simultâneos

Page 22: Standard New Brasília

contra alvos supostamente

terroristas no Sudão e no

Afeganistão. EUA e Reino Unido

lançam em dezembro de 1998

a maior ofensiva militar contra

o Iraque desde a Guerra do

Golfo, após a recusa de

Saddam Hussein em abrir

instalações à inspeção da

comissão da ONU encarregada

de eliminar o arsenal iraquiano

de armas de destruição em

massa. (Ver Segunda Guerra do

Golfo)

Em março de 1999, os EUA

promovem o ingresso de

Polônia,Hungria e República

Tcheca - antigos aliados

soviéticos - na aliança militar

ocidental, a Organização do

Tratado do Atlântico Norte

(OTAN). A campanha de Clinton

para obter novas adesões ao

Tratado para a Proibição

Completa dos Testes Nucleares

(CTBT), assinado então por 152

países e visto como o pilar da

política norte-americana de

não-proliferação nuclear, perde

força depois que o Senado

rejeita sua ratificação pelos

EUA, em outubro de 1999.

Bombardeio à Iugoslávia -

Os EUA lideram a campanha de

bombardeios da OTAN contra a

Iugoslávia, entre março e junho

de 1999, com o objetivo de

defender a população albanesa

da província sérvia de Kosovo.

O ataque - o primeiro na

história da OTAN contra uma

nação soberana, com fronteiras

reconhecidas - ocorre sem a

autorização do Conselho de

Segurança da ONU

(Organização das Nações

Unidas). A operação militar

termina com a capitulação do

presidente iugoslavo Slobodan

Milosevic, obrigado a aceitar o

plano de paz que determina a

retirada das tropas sérvias de

Kosovo, a instauração de um

governo interino da ONU na

província e o envio de uma

força internacional de paz à

região, dominada pelos EUA e

seus aliados.

Impasse no Oriente Médio -

Por insistência de Washington,

o líder palestino Yasser Arafat e

o primeiro-ministro de Israel

Ehud Barak retomam o

cronograma de retiradas

militares israelenses na

Cisjordânia em setembro de

1999. As negociações

enfrentam novo impasse em

2000, durante reunião em

Page 23: Standard New Brasília

Camp David, mediada por

Clinton. Yasser Arafat aumenta

a pressão pela criação de um

Estado independente na

Palestina e os dois lados não

chegam a um acordo sobre o

status final da cidade de

Jerusalém.

Boom econômico - Em janeiro

de 2000, em seu discurso anual

sobre o Estado da União,

Clinton anuncia o mais longo

período de crescimento

econômico ininterrupto de toda

a história dos EUA. Uma

expansão de 5,3% do PIB no

segundo trimestre -

considerado surpreendente

para uma economia

industrializada - marca o nono

ano de crescimento contínuo.

Dados preliminares mostram

que o desemprego baixa em

2000 para o nível recorde de

4,1%. Mas um estudo da

Comissão de Orçamento do

Congresso, divulgado em

setembro de 1999, mostra que,

apesar da prosperidade, a

diferença de renda entre os

cidadãos mais ricos e mais

pobres é a maior desde a

década de 40.

Abalos na "nova

economia" - Em abril de 2000,

o juiz federal Thomas Penfield

Jackson condena a gigante dos

computadores Microsoft por ter

violado a lei antitruste ao

distribuir, como parte de seu

sistema operacional Windows, o

programa para navegação

Internet Explorer. O juiz ordena

a divisão da empresa, que hoje

detém 70% do mercado de

software do país. A Microsoft

recorre da sentença. O índice

Nasdaq, que estabelece a

cotação de ações da chamada

"nova economia" da bolsa de

Nova York, despenca. Sua

queda também é impulsionada

pela inconsistência no valor das

ações do setor de tecnologia e

internet, cujas empresas

encontram-se supervalorizadas

no mercado.

Cerco ao tabaco e aos

transgênicos - Em setembro

de 1999, o governo norte-

americano dá início a um

processo contra cinco fábricas

de cigarros, requerendo

indenização pelos gastos de

saúde pública com doenças

provocadas pelo tabagismo. Um

tribunal do Distrito de Colúmbia

acata, em maio de 2000, ação

Page 24: Standard New Brasília

contra a Monsanto, produtora

de alimentos geneticamente

modificados, os chamados

transgênicos. A empresa foi

acusada de violar a lei

antitruste para baixar

artificialmente seus preços e

comercializar produtos

potencialmente perigosos para

a saúde humana e o meio

ambiente.

Em maio de 2000, o estado de

New Hampshire torna-se o

primeiro a abolir a pena de

morte desde que a punição foi

reintroduzida no país por

decisão da Suprema Corte, em

1976. Falha em julho, pela

terceira vez consecutiva, o

teste do escudo antimíssil

orçado em mais de US$ 10

bilhões. O projeto, que deve

estar finalizado em 2005, tem

sido alvo de protestos de vários

países, entre os quais China e

Federação Russa. Na

interpretação de Moscou, o

desenvolvimento do escudo

viola os acordos de

desarmamento.

Em setembro de 2000, um

tribunal do Novo México ordena

a libertação do cientista de

origem taiwanesa, Wen Ho Lee,

funcionário do Laboratório

Nuclear de Los Alamos. Ele

estava preso desde meados de

1999, quando foi acusado de

passar segredos militares para

a China.

Governo George W. Bush -

Eleições presidenciais – Em

14 de dezembro de 2000, após

36 dias das eleições e várias

batalhas judiciais, a Suprema

Corte proíbe, por 5 a 4, nova

contagem dos votos da Flórida.

Com a decisão, Bush assegura

a maioria de 271 entre os 538

votos do Colégio Eleitoral. Al

Gore admite a derrota mas

critica a decisão da Justiça

norte-americana; enquanto

Bush discursa pregando

"reconciliação e união". O

Colégio Eleitoral se reúne em

18 de dezembro de 2000 e

ratifica o republicano George

W. Bush como o novo

presidente dos Estados Unidos.

Novo congresso – O Partido

Republicano perde espaço, mas

mantém a maioria no Congresso

eleito. Na Casa dos

Representantes, inteira renovada,

conquistam 220 dos 435 assentos,

contra 211 dos democratas (duas

vagas estavam indefinidas). No

Page 25: Standard New Brasília

Senado, com 34 cadeiras em

disputa de um total de 100, a

nova bancada republicana somava

50 representantes, contra 49 dos

democratas (uma vaga estava

indefinida). A ex-primeira-dama

Hillary Clinton obtém uma vaga no

Senado, por Nova York.O governo

iniciou-se frio e se enterrando

cada vez mais em uma pesada

recessão econômica até

11/09/2001.

Chineses x Tibetanos

Há exatamente 718 anos Tibet é

ligado à China, durante anos foram feitos e

assinados vários acordos, um deles o

acordo dos 17 pontos, no qual a China

pretendia adotar "medidas para a liberação

do Tibet" faz referencia ao Tibet como um

estado forte com o qual se deve lidar com

respeito e igualdade.

Antes os tibetanos tinham um

regime quase feudal, com a ajuda dos

chineses passaram a ter liberdade e

direitos, e a desfrutar de crescimento

econômico e progresso social.

A causa da independência do Tibet

começou a ganhar força no mundo todo

após o massacre

de manifestantes pelo Exercito Chinês, e

com a entrega do Nobel da Paz ao dalai-

lama o líder espiritual dos tibetanos exilado

na Índia desde 1959.

Desde os últimos dias a região tem

tido várias manifestações de monges

budistas e civis que protestam em ocasião

do 49º aniversário do levante de Lhasa que

levou ao exílio do Dalai Lama.

Ate agora já se mostra 30 mortos

alem de várias destruições de monastérios

e centros culturais.

Os tibetanos infelizmente não têm

muita escolha, de um lado um regime

teocrático e feudal e de outro o

imperialismo Chinês.

Enquanto isso autoridades do

mundo todo se focam em uma coisa só,

nas olimpíadas, enquanto o povo tibetano

segue sem ser ouvido com sua revolta

contida.

Esta luta é contra a ocupação

chinesa, ou contra as ofertas de paz e

diálogo do Dalai Lama. Eles devem

escolher.

EUA x Mundo

Pelo que Bush anunciou quando

estava no poder do EUA - a Doutrina Bush-,

podemos dizer que, assim como esta

agindo com o Iraque fará com o mundo

inteiro. Ele asseverou que não permitirá

a que outra nação chegue a ponto de

se tornar poderosa para enfrentar o

poderio dos EUA, como fez a ex.

URSS. Antes que isso aconteça, eles

colocarão em prática sua recente

divulgada política de “ataques

preventivos” que faz parte da “Doutrina

Bush”.

O projeto americano é dominar

o planeta, é o que dizem, tanto as

profecias, (Apoc. 13:11 a 18) como os

documentos do governo americano

recentemente publicados, bem como

nos fazem entender os fatos. A profecia

citada acima diz que o EUA deixara de

ser um país que garante a democracia

e a liberdade de consciência para ser

um país com um poder opressor como

foi o Império Romano. E isso

Page 26: Standard New Brasília

acontecera quando o mundo entrar em

colapso político. Esse colapso, por sua

vez, vai acontecer quando as

perturbações sociais provocadas pela

criminalidade e as dificuldades

provocadas pelo clima levantarem

muitas nações contra os EUA. Diz a

profecia acima que eles farão uma

poderosa aliança religiosa para

dominar a consciência das pessoas de

todo mundo. Hoje os EUA ensaiam

para colocar seu poder em prática,

numa intensidade muito superior a

atual, quem sabe, em bem pouco

tempo.

O Iraque hoje é uma

demonstração de como o EUA tratara

quem ousar entrar no caminho de seus

planos de dominar o mundo inteiro. O

que se faz lá é um indicativo do que

deverá ser a Nova Ordem Mundial. Ela

representa um retrocesso para bem

antes da Revolução Francesa, para o

tempo do feudalismo, antes do

iluminismo. Aquele era o tempo em que

a Igreja dominava através do Estado, e

valia a força bruta para impor às

consciências como deviam pensar,

falar e principalmente adorar. Os EUA

hoje estão se tornando um país de uma

maioria de fanáticos, algo parecido com

o que aconteceu nos tempos de Hitler e

seus loucos, porém, numa versão bem

mais subtil, bem menos perceptível.

Culturas

A cultura do EUA tem grande influencia no

mundo, com mais influencia no ocidente.

Seus filmes e suas musicas são apreciados

no mundo inteiro.

A cultura Chinesa é baseada em

uma das civilizações mais antigas e

complexas, cobrindo uma historia de mais

de 5 mil anos. A china com uma região

geográfica vasta abrange hábitos e

costumes diversificados.

A cultura dos tibetanos antes era

quase feudal, hoje com a ajuda da China

passaram a ter liberdade e direitos.

A cultura portuguesa tem

influencia na cultura celta, iberas,

hebraicas, germânicas, berberes e

romanas. A diferenciação cultural dos

portugueses manifesta-se através dos tipos

de habitação, das manifestações religiosas,

da gastronomia e do folclore, ou até das

calçadas tipicamente portuguesas e da

azulejaria.

Os indígenas são formados por

vários povos com cultura, hábitos e línguas

diferentes.

Alguns povos indígenas tem

contato com a sociedade outros nunca

tiveram contato com a sociedade.

Ate o final da idade media os

árabes foram os povos que mais se

desenvolveram, com lindas cidades,

multiculturais e diversificada.

Page 27: Standard New Brasília

Standard New Brasília Estrangeirismo X

Neologismo

Page 28: Standard New Brasília

Nós da Standard New Brasília,

viemos falar de algo que

presenciamos muito em nosso

meio principalmente em grupos

jovens, se trata do Neologismo e o

Estrangeirismo, muitos vão dizer

que isso não falam isso, mas

quem nunca disse uma frase

semelhante a essa. Iae brother

bele? Tá afim de

ir ali comer um

dog e um refri?

Nessa frase

mostra o

estrangeirismo

presente com o :

Brother e dog , e

Neologismo com

o bele e o refri?

Neologismo

Na própria

etimologia da

palavra dá pra

Neo = Novo,

logismo=palavra,

ou seja, nova

palavra, ou entra uma abreviação

como temos no exemplo acima.

O neologismo e dividido em:

Neologismo literário; Os escritores

criam palavras novas ou dão

novos significados às palavras já

existentes, no entanto, esse

artifício é usado somente para

fins puramente literários ou

artísticos

EX: Vesperal, Necrotério,

Convescote

Neologismos científicos ou

técnicos; Todas as nomenclaturas

das ciências novas: os nomes das

máquinas, aparelhos, invenções, a

linguagem da Química, da

Eletrodinâmica, da Telegrafia, da

Radiotelegrafia, da Aviação

EX: Microfone, Telefone,

aeromoça.

E ainda tem as siglas que

pertence a nesse tipo de

neologismo , siglas como : CPF,

AIDS,CPI,CD

Neologismo popular; Em sua

necessidade de expressão, o povo

cria novos termos

ou dá novos

significados a

termos já

conhecidos.

EX: Embuchar -

engravidar, Gato -

Ligação

clandestina de

eletricidade,

Laranja –Falso

proprietário.

Neologismo

completo; Este

nome refere-se ao

neologismo que é

criação quanto à

forma, e criação

quanto ao sentido.

EX: vesperal, convescote,

cardápio

Neologismo incompleto; Assim

denominam-se os vocábulos já

existentes na língua que tomaram

novas significações

EX: Papudo -. Aquele que tem

papo grande. Atualmente aplicado

ao individuo fanfarrão, gabola,

Picareta – Instrumento de ferro

com duas pontas, serve para

escavar a terra e arrancar pedras.

Hoje este termo vem sendo mais

aplicado ao individuo de má

índole, insinuante, tratante.

Neologismo estrangeiro. São

palavras que adotamos de outras

Page 29: Standard New Brasília

línguas por nos faltarem

vernáculas; a tendência mais

comum é a de escrevê-las de

maneira aportuguesada.

EX: Bife,

bicicleta,skate,Xerox,show,shoppi

ng etc.

Causas do neologismo

A principal causa é a necessidade

de expressão: Com o surgimento

de novas invenções, novos

objetos, novos conceitos, enfim,

novas idéias; faz-se necessário o

aparecimento de novos nomes

que se adaptem ao significado

daquilo que os representa. Se não

há nenhum vocábulo que possa

ser adaptado, é imprescindível

criar-se um, uma nova palavra,

algo especial.

Estrangeirismo

Estrangeirismo é o processo

que introduz palavras vindas

de outros idiomas na língua

portuguesa. De acordo com o

idioma de origem, as palavras

recebem nomes específicos,

tais como anglicismo (do

inglês), galicismo (do francês),

etc. O estrangeirismo possui

duas categorias:

1) Com aportuguesamento: a

grafia e a pronúncia da palavra

são adaptadas para o

português. Exemplo: abajur

(do francês "abat-jour")

2) Sem aportuguesamento:

conserva-se a forma original

da palavra. Exemplo: mouse

(do inglês "mouse")

Standard New Brasília Espanhol

Page 30: Standard New Brasília

S