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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR BLAURO CARDOSO DE MATTOS FASERRA
ANDREIA MIRANDA DA SILVA ELIANE EMIKO ROCHA
SPED SOCIAL: Os reflexos na rotina dos profissionais contbeis
SERRA ES 2014
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ANDREIA MIRANDA DA SILVA
ELIANE EMIKO ROCHA
SPED SOCIAL: Os reflexos na rotina dos profissionais contbeis
Trabalho de Concluso de curso apresentado ao Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduao em Cincias Contbeis, como exigncia parcial para obteno do ttulo de Bacharel em Cincias Contbeis.
Orientador (a): Samael Salim
SERRA ES 2014
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ANDREIA MIRANDA DA SILVA ELIANE EMIKO ROCHA
SPED SOCIAL: Os reflexos na rotina dos profissionais contbeis
Trabalho de Concluso de curso apresentado ao Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduao em cincias contbeis, como exigncia parcial para obteno do titulo de Bacharel em Cincias contbeis.
Aprovado em___de ______de 2014
BANCA EXAMINADORA
------------------------------------------ Prof. Samael Salim
Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos Orientador (a)
-------------------------------------------. Prof. Angelo R. F. Custodio
-----------------------------------------. Prof.(a).Nome
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Dedicamos este trabalho primeiramente
ao Senhor que nos capacitou e nos deu
foras para suportar durante esses quatro
anos, todas as lutas, todos os obstculos
e todas as provaes financeiras. E aos
nossos familiares que nos apoiaram e
serviram de base para esta vitria.
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AGRADECIMENTOS
Agradeo a Deus pelo privilegio de chegar ao final destes quatros anos depois
de muitas lutas e muitas dificuldades.
Aos meus pais e irmos pelo apoio e incentivo pra no desistir e por sempre
estarem ao meu lado quando foi preciso. E ao meu amado esposo que durante
todo esse tempo foi companheiro, paciente e compreensivo, nunca me deixou
desisti sempre me incentivou a continuar, liberando palavras de motivao e
beno sobre minha vida e tambm aos meus irmos em Cristo que tiveram
muita compreenso com minhas ausncias durante o perodo de faculdade.
Agradeo aos nossos professores pelo conhecimento transferido em nossas
vidas e principalmente ao nosso orientador Samael Salim, que nos ajudou
durante a construo deste trabalho, enriquecendo com seu conhecimento.
Aos nossos amados amigos de sala que durante estes quatro anos,
compartilhamos de momentos intensos de alegria e companheirismo, foram
muitas apresentaes, provas e trabalhos, enfim dias de correria e dias de
tranquilidade.
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Pois o que nos preocupa
procedermos honestamente, no s
perante o Senhor, como tambm diante
dos homens. 2 Cor. 8:21
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RESUMO
O presente trabalho aborda o tema eSocial (Escriturao Digital da
Folha de Pagamento e das Obrigaes Trabalhistas Previdencirias e Fiscais),
buscamos atravs deste apresentar o projeto, descrever suas caractersticas e
verificar como esta sendo a adaptao dos profissionais de contabilidade e as
dificuldades decorrentes do processo. O eSocial veio para mudar a forma de
envio das informaes trabalhistas, vai exigir uma grande interao entre os
contadores e empresrios que precisam estar atentos para cumprir as
obrigaes dentro do prazo e evitar multas. A escriturao digital das
informaes trabalhistas vai permitir uma fiscalizao mais efetiva por parte
dos rgos responsveis que a partir de agora no mais precisaro enviar um
fiscal at as empresas para saber se os procedimentos esto sendo feitos de
maneira correta. Portanto este trabalho mostrar quem so os envolvidos no
projeto, qual sua finalidade, como funciona e seus possveis impactos. Com o
advento do uso da tecnologia da informao no Brasil, houve grandes
mudanas tambm para os profissionais de contabilidade, que passam a ter os
computadores como aliados na hora de executar suas atividades dirias. O
governo por sua vez tambm aproveita para usar a tecnologia a seu favor,
utilizando-se destes meios para intensificar a fiscalizao. Este trabalho traz
informaes a respeito do projeto eSocial que ir impactar todas as empresas e
empregadores no Brasil, e ainda saber como os profissionais de contabilidade
esto se preparando para atender a nova demanda.
Palavras-chave: eSocial, Governo, Mudanas, Profissional contbil.
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LISTA DE GRFICOS
Grfico 01. As mudanas que ocorreram no escritrio de contabilidade foram
significativas?.....................................................................................................25
Grfico 02. Tiveram dificuldades dentro do escritrio em relao a entender a
nova obrigao SPED SOCIAL?.......................................................................26
Grfico 03. E em relao a interagir com cliente sobre esta nova modalidade
tiveram dificuldades?.........................................................................................26
Grfico 04. O sistema que j utilizava disponibilizou ferramentas necessrias
para esta demanda?..........................................................................................27
Grfico 05. Esses ofereceram cursos, auxlios, informativos sobre o e -
social?................................................................................................................27
Grfico 06. O escritrio procurou capacitar seus profissionais para essa
demanda?..........................................................................................................28
Grfico 07. A divulgao da nova obrigao foi suficiente para deixar os
escritrios alertas?.............................................................................................28
Grfico 08. Seu escritrio j est apto a utilizar esta nova ferramenta?........29
Grfico 09. Com mais essa nova obrigao o honorrio do escritrio, sofreu
reajustes coerentes?..........................................................................................29
Grfico 10. Na opinio do escritrio o e - social ser importante para o
desenvolvimento do Brasil?...............................................................................30
Grfico 11. Na sua opinio os escritrios esto preparados para esta nova
mudana?..........................................................................................................30
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LISTA DE SIGLAS
CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
CEF - Caixa Econmica Federal.
CRC - Conselho Regional de Contabilidade.
CT-E - Conhecimentos de Transporte Eletrnico.
DIRF - Declarao do Imposto de Renda Retido na Fonte.
ECD - Escriturao Contbil Digital.
EFD - Escriturao Fiscal Digital.
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Servio.
GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e de
Informaes Previdncia Social.
GPS - Guia da Previdncia Social.
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social.
LEFISC - Legislao Fiscal.
MEI - Micro Empreendedor Individual.
MTE - Ministrio do Trabalho e Emprego.
NFS-E - Nota Fiscal de Servio Eletrnico.
PVA - Programa Validador de Arquivos.
RAIS - Relao Anual de Informaes Sociais.
RFB - Receita Federal do Brasil.
SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS, e Informaes a
Previdncia Social.
SERPRO - Servio Federal de Processamento de Dados.
SPED - Sistema Pblico de Escriturao Digital.
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SUMRIO
1 INTRODUO .............................................................................................. 10
2 SISTEMA PBLICO DE ESCRITURAO DIGITAL (SPED) ..................... 12
2.1 O QUE O SISTEMA PBLICO DE ESCRITURAO DIGITAL? ........... 12
2.2 SURGIMENTO DO SPED .......................................................................... 12
2.3 PARA QUE SERVE O SPED? ................................................................... 13
2.4 COMO FUNCIONA O SPED? .................................................................... 13
3 SPED-SOCIAL .............................................................................................. 15
3.1 OBJETIVOS DO PROJETO ....................................................................... 16
3.2 INFORMAES QUE FAZEM PARTE DO E-SOCIAL .............................. 16
3.4 PERODOS DE ENVIOS, PRAZOS E PENALIDADES. ............................. 19
3.5 AS PRINCIPAIS MUDANAS NAS EMPRESAS ....................................... 19
4 ANLISE DE RESULTADO ......................................................................... 23
5 CONSIDERAES FINAIS .......................................................................... 29
REFERNCIAS ................................................................................................ 31
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1 INTRODUO
A Escriturao Fiscal Digital Social - EFD Social consiste na escriturao digital
da folha de pagamento e das obrigaes trabalhistas, previdencirias e fiscais,
permitindo uma fiscalizao muito mais eficaz, com rpida aplicao de multas
(CORREA, 2014), de acordo com dados da receita federal sobre as
fiscalizaes feitas no ano de 2010, foi informado e no declarados em GFIP o
valor de R$ 3.556.082.242,60 neste mesmo ano obtiveram como resultado da
fiscalizao sobre salrios e ordenados pagos e no includos em folha de
pagamento R$ 1.743.830.046,93. Diante deste cenrio o governo no intuito de
solucionar o problema, cria o EFD Social que faz parte do projeto SPED
Sistema Pblico de Escriturao Digital. Neste contexto busca-se responder
seguinte problemtica: Como as alteraes do SPED Social refletiram na
rotina dos profissionais contbeis?
So objetivos deste trabalho, conhecer o projeto e seus reflexos na rotina dos
profissionais contbeis, fornecer informaes que venham facilitar a
compreenso do tema e descrever as principais mudanas impostas por este.
A escolha deste tema como objeto de estudo, foi resultado de uma busca por
conhecer o que h de novo na profisso. Espera se como resultado desta
pesquisa produzir informaes que sejam teis a todos os interessados.
Se tratando da metodologia utilizada nesta pesquisa, quanto aos objetivos
exploratria, pois busca conhecer com maior profundidade o assunto
(BEUREN, 2008), quanto aos procedimentos, bibliogrfica por que busca
explicar o problema a partir de referenciais tericas (BEUREN, apud, CERVO E
BERVIAN 1983, p.55), e quanto abordagem uma pesquisa qualitativa por
procurar entender a natureza de um fenmeno social (BEUREN, 2008). Sendo
assim, foram feitas pesquisas em sites de internet, para reunir as informaes
sobre o contedo explorado e entrevistas com profissionais da rea, por meio
de questionrios a eles fornecido, com o intuito de fazer uma anlise
comparativa dos dados buscando responder problemtica em questo. O
questionrio possui onze questes sobre eSocial com alternativas de sim ou
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no. Foram enviados quarenta questionrios para os escritrios de
contabilidade da Serra no Esprito Santo dos quais vinte e oito responderam
com o retorno na data prevista, 10 de maio de 2014.
O presente trabalho foi dividido em trs captulos, o primeiro traz a
conceituao do tema e sua origem, o segundo discorre sobre suas
caractersticas, funcionamento e alteraes e o ltimo traz o resultado da
pesquisa feita e as concluses do estudo.
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2 SISTEMA PBLICO DE ESCRITURAO DIGITAL (SPED)
2.1 O QUE O SISTEMA PBLICO DE ESCRITURAO DIGITAL?
O SPED um projeto do governo institudo pelo decreto n 6.022, de 22 de
janeiro de 2007 (BRASIL, 2007), com o objetivo de aumentar a fiscalizao
sobre as empresas, diminuindo o ndice de sonegao e consequentemente
elevando a arrecadao de tributos pelo fisco.
Segundo o site da Receita Federal o SPED consiste:
De modo geral, consiste na modernizao da sistemtica atual do cumprimento das obrigaes acessrias, transmitidas pelos contribuintes s administraes tributrias e aos rgos fiscalizadores, utilizando-se da certificao digital para fins de assinatura dos documentos eletrnicos, garantindo assim a validade jurdica dos mesmos apenas na sua forma digital.
Os documentos eletrnicos so os livros de escriturao contbil em verso
digital que so alimentados pelas informaes das empresas transformados em
arquivos e posteriormente repassados para a receita.
Para Duarte (2009, p.70), o SPED fruto de muito trabalho por parte das
autoridades fiscais que, em diversos momentos atuaram em conjunto com as
empresas privadas participantes do projeto piloto.
2.2 SURGIMENTO DO SPED
Diante do processo de globalizao e o uso da tecnologia como ferramenta de
gesto, o Brasil comea a viver uma nova era no que tange s possibilidades
de crescimento, da por diante inicia-se uma fase de elaborao de projetos
que futuramente tornam-se benefcios para o pas.
Segundo publicao do jornal o estado de So Paulo, em 10 de fevereiro de
2006, apud Duarte.
A receita federal cria um sistema de inteligncia artificial capaz de cruzar uma quantidade elevada de dados e fazer correlao entre eles, o programa teve como proposta inicial auxiliar os fiscais da receita a serem mais precisos no combate a sonegao. Seu nome no por acaso uma referencia maior ave de rapina do mundo,
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tambm conhecida como gavio-real, cuja caracterstica principal a profundidade da viso oito vezes superior do homem. Adquirido em 2004 e instalado no SERPRO- empresa de processamento de dados do governo federal em so Paulo,o supercomputador da receita foi inicialmente batizado de t-rex ( tiranossauro rex), mas ganhou fama mesmo como big brother, apelido que ostenta at hoje.
2.3 PARA QUE SERVE O SPED?
O SPED tem a funo de estreitar o relacionamento entre o contribuinte e o
fisco, ele faz o cruzamento das informaes repassadas pelas empresas,
detectando erros e falhas evitando a sonegao e consequentemente
aumenta-se a arrecadao de impostos e contribuies, que sero revertidos
em benefcios para a sociedade.
O SPED altera a forma de cumprimento das obrigaes acessrias realizadas pelos contribuintes, substituindo a emisso de livros e documentos contbeis e fiscais em papel por documentos eletrnicos, cuja autoria, integridade e validade jurdicas so pelo uso da certificao digital; essa iniciativa governamental em conjunto com a sociedade visando reduzir essas obrigaes muito importante para aumentar a eficincias e eficcia de todo o sistema.
A implantao do SPED busca integrar os fiscos atravs da padronizao e compartilhamento das informaes contbeis fiscais, uniformizar as obrigaes acessrias ao estabelecer a transmisso nica estas obrigaes de diferentes rgos fiscalizadores e tambm com melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso s informaes e a fiscalizao mais efetiva das operaes com cruzamento de dados e com isso identificar com mais agilidade e
presteza os ilcitos tributrios. (SASSO; ROSA, 2011, p.5).
2.4 COMO FUNCIONA O SPED?
O SPED composto por mdulos, alguns j implantados e outros ainda em
fase de implantao, estes so chamados subprojetos, e esto sendo exigidos
de forma gradual.
De acordo com dados do site da Receita Federal o SPED composto por cinco
grandes subprojetos, so eles: Nota fiscal eletrnica (NF-E), conhecimentos de
transporte eletrnico (CT-E), escriturao contbil digital (ECD), escriturao
fiscal digital (EFD) e nota fiscal de servio (NFS-E).
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O sistema pblico de escriturao digital representa um grande passo para o
desenvolvimento econmico e social do pas, ele trouxe grandes mudanas na
rotina dos profissionais de contabilidade e das empresas, e ainda esta em fase
de expanso existem outros subprojetos em fase de elaborao dentre os
quais destacar-se o (EFD-SOCIAL), que objeto deste estudo como segue.
FONTE: PC Cursos & Consultoria - Curso SPED SOCIAL 2014
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3 SPED-SOCIAL
O E-SOCIAL um novo projeto do governo federal que visa aperfeioar as
informaes trabalhistas no Brasil, em forma de escriturao digital dando
agilidade e cruzamentos de dados das empresas e seus trabalhadores
facilitando o acesso para diversos usurios dessa informao. Segundo
SISPRO (2014) este projeto tem como objetivos principais unificar, integrar e
padronizar as informaes sobre os empregadores e seus empregados ou
contratados.
A EFD-SOCIAL consiste na escriturao digital da folha de pagamento e das obrigaes trabalhistas, previdencirias e fiscais relativas a todo e qualquer vnculo trabalhista contratado no Brasil. um mdulo no mbito do Sistema Pblico de Escriturao Digital (SPED) e se constitui em mais um avano na informatizao da relao entre o fisco e os contribuintes (RECEITA DA FAZENDA, 2012).
De acordo com Vieira (2013) o Sistema Pblico de Escriturao Digital teve
como iniciador a Receita Federal do Brasil (RFB), com intuito de extinguir
vrias obrigaes acessrias trabalhistas e previdencirias, alm da agilidade,
ter maior controle da RBF na fiscalizao das empresas em relao a
contribuio e obrigaes provenientes do trabalho. Assim tambm outros
rgos tero acesso, de acordo com sua competncia e o armazenamento das
informaes de 35 anos.
Os integrantes que participam deste projeto de acordo com a Receita Federal
(2012) so: a prpria Receita Federal do Brasil (RFB), o Ministrio do Trabalho
e Emprego (MTE), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Caixa
Econmica Federal (CEF) e o Conselho Curador do Fundo de Garantia por
Tempo de Servio (FGTS), bem como a Justia do Trabalho, em especial no
mdulo relativo ao tratamento das Aes Reclamatrias Trabalhistas.
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3.1 OBJETIVOS DO PROJETO
Os principais objetivos so de unificar, integrar e padronizar as informaes
conforme mencionado na SISPRO (2014). A RFB (2012) tambm destaca que
a instituio da EFD-SOCIAL como porta de entrada e controle das
informaes decorrentes dos vnculos empregatcios tem como objetivos, entre
outros:
Racionalizar e uniformizar as obrigaes acessrias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmisso nica para informaes atualmente exigidas por meio de distintas obrigaes acessrias de diferentes rgos fiscalizadores.
Reduzir o custo de produo, controle e disponibilizao das informaes trabalhistas, previdencirias e fiscais.
Compartilhamento de um nico banco de dados entre os rgos intervenientes, com informaes integradas e atualizadas sobre o universo relativo aos vnculos do trabalho, respeitadas as prerrogativas e restries legalmente impostas.
Melhorar a distribuio da carga tributria sobre os contribuintes pelo vigoroso combate sonegao, tornando mais clere a identificao de ilcitos trabalhistas, previdencirios e tributrios, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso s informaes e a fiscalizao mais efetiva das operaes com o cruzamento de dados e auditoria eletrnica.
Reduzir as fraudes na concesso de benefcios previdencirios e no seguro desemprego pela implementao de mtodos seguros de transmisso e cruzamento de informaes.
Ampliar a base de arrecadao dos tributos incidentes sobre a remunerao, sem aumentar a carga tributria. Reduzir a informalidade na relao de emprego. (RECEITA FEDERAL, 2012)
A Nova obrigao abranger todos empregadores, como Grandes Empresas
at o empregador domstico (SISPRO, 2014).
3.2 INFORMAES QUE FAZEM PARTE DO E-SOCIAL
As informaes que fazem parte da EFD-SOCIAL so:
Eventos trabalhistas informaes resultantes da relao jurdica entre o empregado e o empregador, tais como admisses, afastamentos temporrios, comunicaes de aviso prvio, comunicaes de acidente de trabalho, etc.
Folha de Pagamento;
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Aes judiciais trabalhistas;
Retenes de contribuio previdenciria;
Algumas contribuies previdencirias substitudas como as incidentes sobre a comercializao da produo rural, espetculos desportivos, cooperativas de trabalho, prestao de servios com cesso de mo de obra, patrocnios a associaes desportivas que mantenham equipes de futebol profissional, etc. (RECEITA FEDERAL, 2012).
Alm disso, ir eliminar uma srie de obrigaes acessrias, como a GFIP
(Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e
Informaes Previdncia social), o CAGED (Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados), a RAIS (Relao Anual de Informaes Sociais), Guia da
Previdncia Social (GPS), DIRF (Declarao do Imposto de Renda Retido na
Fonte enviada pelas Empresas Receita Federal), entre outras. (SISPRO,
2014).
FONTE: PC Cursos & Consultoria - Curso SPED SOCIAL 2014.
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3.3 AS FERRAMENTAS DE TRANSMISSO
Segundo CORREA (2014), os arquivos podero ser gerados por um sistema
prprio contratado pelo empregador ou diretamente no portal do E-SOCIAL, a
validao ser feita online por evento no momento da transmisso.
O empregador gera um arquivo eletrnico contendo as informaes previstas nos leiautes,
Assina-o digitalmente, transformando-o em um documento eletrnico nos termos da legislao brasileira vigente de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor,
Salvo as excees legais e os casos relacionados a seguir, os quais tero as rotinas de autenticao disciplinadas no Manual de Orientao do E SOCIAL:
I - empregadores domsticos;
II - Micro Empreendedor Individual (MEI);
III - contribuinte individual equiparado empresa, com at dois empregados;
IV - pequeno produtor rural, com at dois empregados permanentes; e
V - segurado especial.
Este arquivo eletrnico transmitido pela Internet para o ambiente nacional do E-SOCIAL,
Aps verificar a integridade formal, emitir o protocolo de recebimento e o enviar ao empregador. (CORREA, 2014, p.10).
As empresas optantes pelo Simples Nacional com at dois funcionrios, o MEI
(Micro Empreendedor Individual) e o empregador domstico tero uma
modalidade simplificada para o envio das informaes trabalhista podendo
faz-la diretamente no portal do E-SOCIAL e com isto, no sendo obrigadas a
investir em softwares. Os demais empregadores devero gerar os arquivos em
sistemas prprios, os arquivos gerados sero submetidos ao programa
validador de arquivos (PVA), s aps a validao o contador ou responsvel
legal pela transmisso vai assinar digitalmente e fazer o envio site SPED. Uma
vez geradas e validadas estas informaes ficaro disponveis para todos os
rgos fiscalizadores.
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3.4 PERODOS DE ENVIOS, PRAZOS E PENALIDADES.
As informaes de eventos trabalhistas sero transmitidas medida que
ocorrerem, em arquivos individuais para cada evento e alimentaro uma base
de dados denominada Registro de Eventos Trabalhistas, que representar o
histrico laboral do trabalhador. A Folha de Pagamento ser transmitida
mensalmente (RECEITA FEDERAL, 2012).
As penalidades de acordo Vieira (apud Lei 12.876/2013, artigo 57I), so:
I - por apresentao extempornea:
a) R$ 500,00(quinhentos reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas jurdicas que estiverem em incio de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na ltima declarao apresentada tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional;
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s demais pessoas jurdicas;
c) R$ 100,00(cem reais) por ms-calendrio ou frao, relativamente s pessoas fsicas.
II - por no cumprimento intimao da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir obrigao acessria ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por ms-calendrio;
III - por cumprimento de obrigao acessria com informaes inexatas, incompletas ou emitidas:
a) 3% (trs por cento), no inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prprias da pessoa jurdica ou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tributrio;
b) 1,5% (um inteiro e cinco dcimos por cento), no inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do valor das transaes comerciais ou das operaes financeiras, prprias da pessoa fsica ou de terceiros em relao aos quais seja responsvel tributrio.
3.5 AS PRINCIPAIS MUDANAS NAS EMPRESAS
Em consoante (LEFISC) o projeto causar grande impacto nas empresas em
termos de tecnologia e processos, envolvendo quantidades massivas de
dados, alm de um processo de transio estrutural de alta complexidade.
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De acordo com Alexandre Correa os principais impactos nas empresas
envolvem:
PESSOAS;
Investir em capital humano atravs de treinamento dos setores responsveis (RH, DP, contbil etc.).
A capacitao da mo de obra fundamental para garantir a transio e execuo dos novos processos;
Comunicao entre as reas de Recursos Humanos, Tecnologia da Informao, Contabilidade, Financeiro, Faturamento, Compras, Jurdico e Fiscal.
PROCESSOS FUNCIONAIS;
Rotinas atuais (os processos internos devem estar de acordo com as legislaes trabalhistas e tributrias);
Todas as empresas devem corrigir desde j eventuais descumprimentos legislao trabalhista e previdenciria;
Definio da matriz de responsabilidade.
TECNOLOGIA DA INFORMAO
Melhoria ou alterao de plataforma (XML, Web Services, assinatura digital, etc.);
Qualidade de dados gerados e validao antecipada dos dados;
Parametrizaes.
Diante deste cenrio as empresas tero que se organizar, rever seus
processos, analisar se as pessoas esto preparadas para utilizao do
sistema, isto implica no apenas em investimento financeiro o que inevitvel
frente s novas exigncias, mas h necessidade principalmente de uma
mudana cultural o que talvez seja o mais trabalhoso. Alm destes aspectos,
necessrio ainda que todos os procedimentos sejam feitos observando
legislao, evitando assim problemas com o fisco, tendo em vista que qualquer
inconformidade ser detectada de imediato.
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FONTE: PC Cursos & Consultoria - Curso SPED SOCIAL 2014.
3.6 O PAPEL DO CONTADOR FRENTE NOVA OBRIGAAO
A era digital veio para revolucionar a maneira com que as pessoas se
relacionam trazendo grandes mudanas culturais. Vivemos um momento na
histria em que a informao chega aos seus usurios com muita velocidade e
os profissionais de contabilidade precisam acompanhar toda esta evoluo, se
adequarem e utilizarem isto como uma oportunidade para seu crescimento.
Um dos maiores desafios do EFD-Social como podemos constatar a questo
da comunicao entre as pessoas e os departamentos envolvidos. Neste
sentido MARION (2011) afirma que:
O contador tem um papel fundamental no processo de comunicao de uma empresa pois ele um comunicador em potencial, porque est em sintonia com todas as reas. Alm disso ele tem a funo
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idntica a de um reprter que busca informaes importantes, trata estas informaes sem distorc-las e as repassa fidedignamente.
A adaptao ao E - Social complexa, vai exigir sintonia e total domnio a
serem compartilhados diariamente entre empresrios e contabilistas (LEFISC).
O EFD Social est sendo considerado como o mdulo mais complexo, mais oneroso e de maior investimento financeiro do Projeto SPED, o que fez com que seu desenvolvimento fosse interrompido em 2012 por falta de oramento, sendo retomado meses depois, aps a liberao de verba adicional. Tal complexidade se d pelo fato de tal arquivo contemplar uma ampla gama de informaes que devem, inclusive, ser geradas ou disponibilizadas por diversos departamentos das empresas, como jurdico, contabilidade, financeiro, departamento de pessoal, relaes sindicais, segurana e medicina do trabalho, dentre outros. (BIAR; GODINHO, 2013, p. 8).
Os contabilistas devem estar atentos aos prazos, para informar aos seus
clientes evitando que estes sofram penalidades, os clientes por sua vez
tambm devem passar de imediato s informaes relativas aos eventos
ocorridos relacionados aos empregados ou folha de pagamento para que o
seu contador possa transmiti-la dentro dos prazos, pois o mesmo tambm esta
sujeito a sanes previstas em lei caso sonegue informaes.
Os profissionais da contabilidade so peas-chave no processo de entendimento da nova ferramenta, mas no so os nicos. Desta vez, diferentemente do que ocorre com os outros mdulos do SPED, a participao da alta gesto das empresas imprescindvel. Em outras palavras, as empresas, que so as principais fontes das informaes enviadas eletronicamente ao fisco, devero investir em treinamento, conscientizao e gesto eficiente para evitar problemas futuros. A adaptao ao e - Social complexa e vai exigir sintonia e total domnio a serem compartilhados diariamente entre empresrios e contabilistas. Esto includos nessa nova obrigao no apenas as empresas de maior porte, mas tambm os microempreendedores individuais e as empresas optantes pelo Simples. (CORREA, 2014, p.6).
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4 ANLISE DE RESULTADO
A anlise de resultado apresenta-se atravs de grficos com dados resultantes
de questionrio, que foi enviado para profissionais da rea contbil. O
questionrio apresenta 11 questes objetivas sobre eSOCIAL, e foram
enviados quarenta questionrios para os escritrios de contabilidade da Serra
no Esprito Santo dos quais vinte e oito responderam com o retorno na data
prevista, 10 de maio de 2014.
Esta questo tem como objetivo avaliar se as mudanas que esto ocorrendo
nos escritrios de contabilidade foram significativas para os profissionais.
Grfico 01 - As mudanas que ocorreram no escritrio de contabilidade foram
significativas?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
De acordo com o grfico 01, observa-se que 100% dos entrevistados afirmam
que as mudanas foram significativas para os escritrios.
Quando perguntados se tiveram dificuldades dentro dos escritrios em atender
esta nova obrigao, 100% dos entrevistados disseram que sim que houve
dificuldades em atender ao SPED, como mostra no grfico 02.
100%
SIM
NO
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Grfico 02 - Tiveram dificuldades dentro do escritrio em relao a entender a
nova obrigao SPED SOCIAL?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
No grfico 03 foi questionado se houve dificuldades quanto a interagir com o
cliente sobre esta nova modalidade e 100% dos entrevistados disseram que
sim que houve dificuldades.
Grfico 03 - E em relao a interagir com cliente sobre esta nova modalidade
tiveram dificuldades?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
Quando perguntados se o sistema que j utilizavam disponibilizou ferramentas
necessrias para esta demanda, 86% afirmaram que sim e 14% disseram que
no tiveram ferramentas disponveis, como mostra o grfico 04.
100%
SIM
NO
100%
SIM
NO
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Grfico 04 - O sistema que j utilizava disponibilizou ferramentas necessrias
para esta demanda?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
No grfico 05 foi questionado se houve oferta de cursos, auxlios e informativos
sobre SPED Social e 100% dos entrevistados afirmaram que sim.
Grfico 05 - Esses ofereceram cursos, auxlios, informativos sobre o eSocial?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
Questionados se houve capacitao para os profissionais que utilizaro o
SPED SOCIAL, 86% disseram que sim, que houve capacitao e 14%
afirmaram no terem se capacitado, como mostra o grfico 06.
86%
14%
SIM
NO
100%
SIM
NO
-
26
Grfico 06 - O escritrio procurou capacitar seus profissionais para essa
demanda?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
Tratando-se da obrigatoriedade do SPED SOCIAL foi questionado se a
divulgao foi suficiente para deixar os escritrios em alerta e 71% dos
entrevistados afirmaram que foi suficiente e 29% disseram que no foi o
suficiente, conforme o grfico 07.
Grfico 07 - A divulgao da nova obrigao foi suficiente para deixar os
escritrios alertas?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
86%
14%
SIM
NO
71%
29%
SIM
NO
-
27
O grfico 08 tem o objetivo destacar se os escritrios de contabilidade j esto
aptos a utilizarem esta nova ferramenta e 57% afirmaram que j esto prontos
para utilizarem e 43% disseram que ainda no esto preparados.
Grfico 08 - Seu escritrio j est apto a utilizar esta nova ferramenta?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
Quando questionados se com essa nova obrigao os escritrios de
contabilidade tiveram seus honorrios reajustados, 100% dos entrevistados
afirmaram que no houve reajustes, como mostra o grfico 09.
Grfico 09 - Com mais essa nova obrigao o honorrio do escritrio, sofreu
reajustes coerentes?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
57%
43%
SIM
NO
100%
SIM
NO
-
28
Foi questionado aos entrevistados se o E - Social ser importante para o
desenvolvimento do Brasil e 57% dos entrevistados disseram que no ser
importante e apenas 43% afirmaram que sim, como mostra o grfico 10.
Grfico 10 - Na opinio do escritrio o e-social ser importante para o
desenvolvimento do Brasil?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
O grfico 11 corresponde opinio dos entrevistados quanto preparao dos
escritrios para estas novas mudanas e 100% dos entrevistados disseram que
os escritrios ainda no esto preparados para as mudanas do SPED
SOCIAL.
Grfico 11 - Na sua opinio os escritrios esto preparados para esta nova
mudana?
Fonte: Adaptado pelo autor 2014
43%
57%
SIM
NO
100%
SIM
NO
-
29
5 CONSIDERAES FINAIS
A era digital j uma realidade para os profissionais de contabilidade, que
cada vez mais precisam se capacitar e se adequar s constantes mudanas.
De acordo com (S) o futuro da profisso contbil muito depende do
posicionamento educacional, no apenas cientfico, mas especialmente tico.
O E - Social o mais recente projeto do governo que tem como objetivo a
unificao das obrigaes fiscais previdencirias e trabalhistas, ele veio para
mudar as regras com relao ao envio das informaes, mas importante
ressaltar que no tem o intuito de alterar a legislao existente. Diferentemente
dos demais projetos que integram o SPED, o eSocial no optativo e sim
impositivo a todos os empregadores, independente do regime tributrio ou do
porte da empresa. Neste contexto buscou neste trabalho vislumbrar como os
profissionais esto se preparando e quais as perspectivas quanto ao projeto.
Ao longo desta pesquisa foi consultado as principais fontes que tratam do
assunto, por se tratar de um tema atual nos deparamos com algumas
dificuldades, como a escassez de livros para maior aprofundamento dos
estudos, no obstante houve dificuldades para concluir o trabalho devido s
constantes alteraes no projeto, como por exemplo a data de implantao que
durante o perodo de pesquisa foi adiada vrias vezes e at o presente
momento no est oficialmente determinada.
Este trabalho relatou os reflexos do SPED Social na rotina dos profissionais
contbeis de escritrios na Serra - Esprito Santo. Os entrevistados
responderam um questionrio para avaliao do seu grau conhecimento sobre
as mudanas que iro ocorrer com a implantao do SPED Social, e 100% dos
avaliados afirmaram que esto cientes das mudanas e que elas sero
significativas para seus escritrios. Relataram ainda que tiveram dificuldades
para atender esta nova obrigao, devido a carncia para interagir com seus
clientes. Com relao a estarem aptos para utilizar esta nova ferramenta, 43%
dos entrevistados disseram que ainda no esto prontos, sendo que 86%
afirmaram j terem sido capacitados pelos seus escritrios.
-
30
Constatou-se que ainda h dvidas para os profissionais da rea sobre o
assunto e que os escritrios de contabilidade no esto preparados para as
mudanas que o SPED Social ir gerar.
O eSocial quando implantado em sua totalidade, ir causar impactos na rotina
de empregadores e de contabilistas, por este motivo ambos devem se preparar
e aproveitar o momento para fazer as adequaes necessrias. A princpio
esta pesquisa apresentaria os impactos do projeto, o que no foi possvel
devido aos constantes adiamentos da implantao, para estudos futuros
sugere-se apresentar os impactos causados com a implantao do eSocial.
-
31
REFERNCIAS
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