souza m. mudar a cidade

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    1 . Breve nota metodológica em torno

    da constução de uma tpologa das

    abodagens de panejamento

    e gestão uanos

    Os rimero oblemas que se areetam, no mometo de

    xpo e dcutr temacamete as rcas abordages do lae

    o ubao, ão o da selção e o d acãtipoogz.

    ue clu, o que de de a? E omo classcar os drete

    Hfque

    Sobe a eleção azões de ordem rác learam autor a

    ear com o Ubamo modesa dedo d lado as coe

    ulturls e aurlta, am como quele que COAY (1979)

    hmou de ré-urbasas. Paa o eame da atureza e da corbu

    das abordages ateore ao rbasmo modert remetese

    > lto à róa COA (979 e 985 e a ALL (996)

    Mas o oblema da seleão ão e egota aí m ola ma co

    vol e almete teccrtco, roaelmete etrgra

    1 ão d cocetos, bde esga roduds

    laejades uos ooa, sto o aqule dí

    os de íel sueo de mação descada (arqueouba

    :ta geóg ec que sea o teror do mudo acadêmo ro

    mete dto e a eço do aaelo de Eado ou em emea

    k coulor colaboam aa deseole e/ou acar coec

    to ae de serem etedo omo elacodo com o la

    meto da cdde Na melor das tese, um tal ola daa

    ção ad que a cotragoto aos eque mas crtcos e meos

    ecoa (dvy p1n, d pnnng nurgn

    1danig ec) em ota, edetemete, a obra de oeos "re

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    o

    cursoes e uminare que, como Ebenezer Howard e Parck GeJdes,nuencaram decsivamene a produção das déis no cmpo do pla-ejamnto ps d não trm sido "poisons oward ou derem ido uma rmação bastane heterodoxa (Geddes era bióogo demção. m contrparida as idéias e as pátcas exisentes dos ambiees pssonas endeiam a ser encarads como indignsde maiores eções ou em odo caso, ndignas de gurrem num

    panorâmca da eoução ds abodagens sobe o assunto ão sedopor cosegune aizds T procedmeno incompatível como espito deste ro onde se pcur justmete desmitiicar opanejamto a gestão irndo os de seu pedesa e questionado ospriilégos exagerados e o auoritrismo que giam em oo do iscurso competete a popósto desse campo or isso é que ão obs-tane es are I do o se ocup predomnnemene com sidéias e etrtégias elbordas denro dos mbienes poissioisão somente mbm as déis e proposas mais "mginais e crtcs produzidas nsss mbientes seão didmete consderds,como mbém as práicas e popostas oriuds dos atiiss e milta-es de movimentos sociais seão aprecada em um capítuo própio(Capuo 1) Lida com essa produção e essas prácas exteioesaos ambentes prfssionais ão é de oda maeira ae ral nonio de um pnoâmica das abodaens do panejameno e dagesão urbanos, uma vez que se está diate de uma memóra inelc-u memia das luts e das idéias áticas e esaégis assocadasdspersa , ormalmente ãomazada

    A clsição/ipogizaçã inda mais problemáica qu a

    seleção Váos pare de oposção podem se utilzados, e de foenconam empego neste iro: pjmeo e gestão), nãopaicipaivo versu pticipio egulaório vess pseguatóro etc Taisprs de oposiçã porém, aém de egirem caue e go (denid-se clarmt os conceitos por exemplo ao earece o que se ete-de pr conecioal e por a!eio) m de se eia o seu usocomo smpes chavões mprcisos e sectários ão dão conta da rique-za de carcística ds dirntes bordagens Fzse mister o estabe-ecimento de uma ipologia abrngente que incorpoe direnes

    aspectos dos nômeos sob anáise e a qul se evie incoer em umaimpicção ecssiv e induir a um eiu reducoisa.

    m trabho anterior SOUZA 998 ao eiz o gau e aatuea da adesão ds princpais leuras do desenovimento urbao as quis se vinm a esttégis de intnção (modiddesde planejamento e gestão particues à idia de deseolimetoubo como modenição da cidade, o auto pviegiou a oposição

    ene o c1ven1al e o 1ão-nvinl. Conenconais sriam asmodiddes de pejameno e gestão que ão apesenassemnnhum níe signcaio de cítica em relção reida ntepret-ção do desevolvimento ubano como modezção da cidde casonão só do Urbaismo modernsa ms de quase odas as vertentesubnstcs mis ampamne, do plejameno urbno o ongod maior pe do sécuo X); nãoconvencionis serim os enquesque em gaus e de maneiras direntes afastramse dessa otodoxiasej em nome d onsiderações de odm cológica sj em nome deconsderçes afeis à busc de uma mior jusiça social nas cida-des Não i, nesse trbaho anterior entado o esabeecimeno -ml de um ipoogi No pesnte liro, em oraste o auor dec-du abraçr essa ref

    Ocore que consrui um tipoloi é uma tare nada fácl Quesejm examids a seguir as razões disso.

    A tipologia a ser consuda aqui é do po a potei, e ão apr; portno as variáeis ou seja os créos para a defcaçãode ipos ão rm propsos prmene mas sim dfnidos asum miucioso exame d relidde esse caso, um reaidade muio

    heterogêna é um rmidáel obstáculo pos, se um número muiogade de ipos não é cme mauseáe, um nmero excessiva-mene peueno ender a subeima as dssensões e a diversdade Àluz disso o to de que o número de corentes e subcorrentes que propm caminos para o planejmento e a gstão é atuamne bemgrande, diicula bstne a ipoogzção A agmentação do pne jameto mecionada po BRNDEY e al. (8 bastte ei-dente a parti dos aos 80, é oje em di anda maior do que estesautoes sugerrm.

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    Ademas, no se desejou destacar uma ou algumas poucas ca

    terístics supeenindo uma duas ou rs vaáves que, spomente daram cona da dversidde de posiconamenos e pespe•as existente O mesmo ciocno a propósito do perigo de se tablhar com um número ecessivamene pqueo de tipos se aplica a unúmero excssivamnte pqueno de criéros especialmene se essem dicoômcos BRINDLEY et a. (989) po exemplo em su

    ipologia de seis ipos consideam apenas dois criéios de classicção ou dus vaiáveis epresenavas de clivagens econmics e

    ideoi: a aiud pran o pocsso d mado, com duas agos e a nauza dos pobleas banos com três cegoras Àlu d omplxidade aual dos debaes problema ese que responde

    pel gnde dvesidade de coenes inepreativas, um al esqumun útil deve se pecebido como nsucente. Form adodo no prene livo oio criérios ) Iéiç n que s

    re ao etvo mais eencl pereuido, o qual contribui decis

    vmente r einr o espíio da abodagem e unona como umo pr os ses patcantes 2)aão eséi (vaiável impor

    no co de modliddes de planejamento mais aqueuais mais envolvdas com queões de açado e esilo noadaene oUbanimo e o ba dsg ms sem pode discrmindo em se rnd d oras abodagens de panejameno e gesão que endem não oai quesões estéticas); 3 sopo que é o ciéro qu

    nma s o estilo de planejameno é esitamene "físico-eroral(mo i aonecer com as coenes do rbanismo e do ba1

     d:) ou, lo contrário "socal abrngente em qe a espacalida

    d é uma enre várias dimensões; 4) gu d indicpnadad; 5 pad fa da adad ou sea o gu em que o normv drva de uma anlie pronda e sistemáca prévia da ealidd emia 6) a d aba pa o a paipaão popa 7 ad f do cado 8) ca poíico-osóco.

    n e o nce de cda crtéo cão bem claros ao longod ppia psio dos cpíulos 2 a 0 a segui com o Capítulo 2

    cn�ndo um ntes de odo o assuno da Parte II

    ma ecera dficuldade deriva do ao de que os conrastes·1e as coetes muitas vees não são tão mcados quno se pode'ª psr m lguns csos s ronteiras são uds e elemnt tpi-1s de uma vetene esão pesenes ainda que de manea disina,

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    dos Ao na dsta Pat dvro par de opição e cona

    te út mas de jito nhum sufici isto isoadamnt

    quais fram izado ao ongo da alie eão eomado n

    Captulo 2, qu corrponde a uma sne das análi anriors.2. "Panejamento fsico-

    erroríal ássco

    quilo que o anglo-saxões dnominam "blueprint pang

    ·pode no Bai, ao amado "plajamento fíioterritorial

    1· a vrão conenconal Ele coite na concepção do paneja

    11o como a avidad de laboração de pano de odnamto

    :il para a "cidade da Tipicamnt trase de planos nos quai

    \' eta a imam dja em m uuo meno ou mai remoto

    11 io a cidad daqui a vn ano cionado o plano co

    Hl m conjunto de dietis a serem seias meas a serem pse-

    •1s (quano aos usos da ra ao açado urbanstco ao controle da

    Xno e do adnamto urbano, à provião d áras verd e ao

    a de ciulação. Tata de uma rduço mnos ou mai acen

     l do planejamento urbano a um plaeameno da oganiação

    �al procupado esnciamn com o traçado urbansco, com

    nidads de upação e com o uo do olo AYLOR 998)7

    O plamento íico-territorial convciona era e é o

    11mo tempo macadamente rulatóio A eprsão pajam-

    10

    aóo, cohida em INLEY . 989) i á emprga; na nodção ma su contedo não fi eamiado dtamn

    aqu potnto aluma conideraç a pio O rerido

    0r pocupdo obrudo com o caso ilês, apeentam o pa

    1 1:" ô é 13).

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    3. Revendo (mas não rompendo com)

    a ortodoxia regulatóia: o panejamento

    sstêmco e o "efoqe acioa

    os anos 0 o bt p começou a ser, cmo já

    dto avo d váas cíca Um tpo de crítica que ganha corpo no

    na da dcada era essenciamente epsemolgico e metodlgco,

    situandse no ma pramnte no inteior do ambente do plane

     jamento gulatóro taavase da crítca sstmca.

    A daa cntral mas implcita que eplícta, continuava a

    se aqui a da mdeao da cidade; tdavia a ardagem sistêmica (1 pln) e mais anda uma varante a ela etreta

    mente assciada, o enfu racinal (rational pcess viw), subli

    nharão a cod desa abrdagem com elemnto distnvo

    em ce do planejaeno íscotetal ão ue a precupação

    cm a racionalidade estiesse ausent d "planamento sicoteri

    tal clássc entreta a maira cmo ea precupaão paa a

    se veculada cohece uma vada nos anos 60170. m ambos os

    cass ata-e de uma cnalidade nstrumental, j apesentada na

    Inuç dee l como sed auea que se vlta eclusivamen

    te para a adequao d mes a fns peesabeleds, permanecendo e úim nusionado.

    em endo epressão d um ene potivista da cincia o

    m pla1zig ea bm menos apiísic qe o b p

     nn. le rrsenta uma inuncia gncaa do spírito gdde

    san, ót d qe devese rear qu como reconhceu

     TALOR 1982) as idias de Geddes, ( .. ) aar m hs stric

    tus the eed t undtake urys prio to planning ( .), "( ..)

    remand marnal to the mastream o ton planning thouh

    throughout the first haf of the twentieth centu, hch continued to

    be dominatd by architectual ideas (..) E mesmo o esquema ed

    desano do "Survey-AnalyssPl, poder-sea adur muito

    mais ncensado que compeenddo

    Não obstan, o stem  pwm permaneceu, no lono pazo

    marinal ee póprio. Ao partr do pessupsto d que a ealidade se

    acha estruturada sob a rma de múliplos sistemas, a abordagem ss

    tm ica busca uma entada n dbat cnco mais amplo quenaquela poca e anes, sob a nunca da chamada Teoria Geal

    ds Sitemas, empolgava dversas discipinas inuencando não

    ment o planeament urbano mas o planeameno em geral (ve

    REDMA 1987 Cap 4). ntre estas disciplnas estava a Geo

    graia não sndo casual como mstru TAYLOR (1998:65, que os

    erafs tenham sdo aqueles que mas aproveitaram a abrtura

    erdisciplna do plaejament urbano suscitada pela ntrodução do

    enqu ssmco No entanto, da mesma manera que a s dscussõs

    aais em torn das ptencalidades aplicativas da ria do Caos ou

    da Geometria dos factais nos estudos urbanos e no planeamento das

    dades, o nue sistmco dos anos 60 e 70 repsntava um enor

    me desao paa proissionas qu na sua maoa (msmo ent os

    eógras) não dspunham da rmação cientica ou pelo menos da

    rmação matemátca necessára (TAYLO 1998:6) A ênas do

    vyim plannng sobre a necessidad de sab como as cdades e

    egiões "funcionam ênfse essa qu repesentou uma exraodinára

    ac para a "ietczaão do anejament (anda que sobre ali

    rces positivstas, é evidente), equera portanto uma rmação

    rossonal e uma predisposição que não eram (como até ho não

    ao) dominante ntr os vros tps de profssinais que ldam com

    lanamento e estão ubanos. Admirado citado, o enfqu sistê

    co por conseguinte não cheou nunca a destronar popamente o

    pri pl1g qu pmanceu sndo o poto euo no quoti

    no da grande maora dos proissionas sobredo daqueles com

    maão em Aquitetura a prtica o que qüentemente ia

    ece qu o blupr png comçou a abov lmnts

    enqu sitmic, tndo o seu vocabulro o su insmental

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    politzdo nspirda no dero d rerm urbn preset co

    se observou na nrduão (ot 6 nida proximidade com a lnha

    de Matu conquanto essa vinculação não enha sido explicitada

    experinia de dmnisação peist em Poro Alegre prtir d

    989 por outro lado mostra de maneir assumida o quanto as ds

    e Maus podem polinar e ser empregads com proito m um

    mine politicmente crco ve AERS 997; FEDOZZ

    ) O que esas versões ão díspares do planejameno estratgico

    pum em comum é a eplictção da dmesão potia do plne-

     jmn identicão dos grupos de interesse evolv dos náse de

    conjunur tc.) com o fio de tentr costurar alianças eou de promo-

    vr um vualizção mi cra a meçs ds poencilidades e

    dos obsáulos pretes. No ambiene empresaraista iso é eito de

    modo crtico perane o sau qu capitalst e as alianas ão on-

    dcnd po um vés que o peso enorme dos iteesse empres-

    riai a deiição da gend (o mais ds vezes verdade muio

    pouco rest em mtra de discurso sobre o teresse público" o

    eo do velho pnejmento rgulatório qundo muito o o véu

    idolgico cracterizase po bucr covece que o voecimento

    dos nrses empresaris gerdo crescimnto ecoômico e

    melhorando posição de uma dd cidade em meo compeição

    ntrurbana traz beecos coletvo como geraão de empregos e

    mir cculção de quez) Nesse contexto o  pa1jao,

    com um mínimo de senido pblico e epreso pr meio de um con-

     juno de normas e gs de alcnce gerl reavs ao uso do solo e à

    orgnição espcil é elipdo negigencido e não rro cudo

    pela enome ênase que paa a ser post em  preo urbanícosejam d mbezmento revitlização" ou de ouo tipo ênse

    que é muito conveiente pr o cpil imobiliáio Em um

    mbint mai crtco dveramnte a preocupação em embutr um

    cálcul poltico no plnejameto e a gtão e dá n bse de our

    corrlço rçs.

    Eecamne parece que o planejamo mercadóilo por ão

    s ncarimne etitmee fíicoteiorial, nem ser pr

    cado apenas por quitetourbniss é poencilmee bero a

    1 nluncias dede que vlorzda pelo mercdo N prc,

    1 cia domnante xatamee por essa razão em sido o cham

    ' modismo" {vr, sobre o pómodernsmo em quiteua,

    IIRDO [996])

    o que d respeio ao eoo as perspeciv mcdófs e-

    1 no ser esriamete ícoteritoras e sm bagetes"

    11 que o moivo conduor e o espto sejam essencialmete eco

    1mios. O ga d dnardade é elaivamene grnde

    z comprvel àquele típico do  ym la cetmee

    \rior ao do upn pan clássico. Não obstnte as perspec

    mercadós tendm a ser a melhor d hipótse sempio-

    ias nal, o que est em jogo ão a elzção de intervenes

    rdas em uma náise profunda d elidde social e espcia

    mndas necessddes ec.) mas capção e deocaão de

    �is emitidos pelo mercdo ou, simplesmente o atendimeo de

    ·mandas especíics azoavelmene predefids, elatvas aos

    resses do capital imobiário e ouos segmetos domnantes

    inte disso, é lógico que o au d aa paa om a acpa-

    ç,í  opa estringire a mlhor das hipóteses aos pos de

    udoparticipação, às veze ão chegdo equer io O efee

    /  ocooóco é coservdo conquo acamente não-

    atista correponde em lias geri o drio eoliber, mun-

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    A D PUBR0 s c aé

    8 PREFETU

    RA DA DD D RI DE JAIR et ai., 6: , a

      P Drr é a r 4 j 2 5. O New Urbanism

    O New Urbanism urgi nos tados nidos no ina da dcada

    k usndo inpare em padrões utilado ante da Segunda

    ;ra Mnda, o N Urbm prura rnar o componen

    · vida modrna hitação loca de trabalho, zer compras e

    1aão m bairos de o mito ompco adapados ao pdes-

    nidos pr istma de ráego" tudo sso em esur o pao

    11 amplo da cdade O N Uba prura se uma alternativa1 ub, frma d antamo d aia dnidad tpia do

    •11o das grades idads americanas, uument zda que

    1 rea de conuntos d scritório a moradias unimiares com

    d apramnto  hoppg cemers tudo io dpendedo,

    acesíe do automóve priado (CONGSS O NW

    3NSM 999a)

    sticam, flias ao pósmdrnmo (cf. HO

    '). Opõese tanto ao modnismo uanto ao dcndnte inte-

    uai d rn Loyd Wight rbnismo natralista") amantes

    ixísimas dndde dmogrca. No q tang à ttud m do mecdo, diereniase dos típco td pl1g lvg

    1i pat-ee p pr não er tão mercadó-

    a erdd buca xercr um pap atvo, pedaggio ao nga-

    e em um sfrço de persaão uno ao mprendedos imb-

    o a peito d vtan d lo notradconista po

    ! precondo COGSS O NW NSM 999a am

    subinr vlores e prioidads não exciva ou inteamnte de-

    o d uma tentiva de traduão da necesdade do capita (c

    3•

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    ubano utente tudo menos um enque omogêne e muitmeno uma eoria É possíel, n entant paa aém da ias die-gências divia ma coente majotia um mainsream. coletâ-nea Sustainable Ctie SREN a, 1992 i um dos primeirose até he um ds mais representio exemplar do matamem matéria de desenvoiment urbano uentáve Emboa cons-ida na mair pate po euds de cao a ferida cletna posuima intdão teórica" cuja densidade reexia é no entnt bai-ísima de um pno d visa de ciência cia O empirim u abaxa densidade eica é aliá uma caracrística tpica da abrda-gem do deenvlvimen urban utentáel em gea outexempls: WHTE 1994; ROSEND 1997).

    A déa-foa cal n mbito dessa crent pincipa obinômio modzação om uabldad ológa d cidadesO pimei tem do binômi (modaão) emboa menos enfati-zado que egund (abla) não deixa de estar preente

    aiá a sustntabilidade" almejada nã atria cm a aceitaã tácitado modelo civiai capitalista cmo context geral. Por um ladbuscamse analsa dieen tipo de problema ambientais vei-cáveis no meio urbano de md articulad cmo a váias mas depuição ambiental a pdução de ix e reits a agrsões àcobeua vegea e aos mananciais a mem tempo a necessidades mariai da populações urbana e probema da pbea sãexaminados dandse epecia aenção as vnculos entre et e osprblemas ambientai m enid eti

    ES (99) veica e uma caractestica da coene majri

    áia d desenvlvment utentáve uma crença inabaláv neciment econômico com pae eenca da suçã paa p-po problema ambientas O pópio Reatói Brundtand já haviapado cecimen econmic com um mativ etatgi tant nos paes subdeenvlvidos quant naqueles dis deen-vidos paa e aer ace a deai da pbea n mund(COMISSÃO MUNDL SOBRE MEO AMBIENT E DESEN-VOLINTO 988 556 beza que cnrme esadpe elaói um impran tr de degadação ambina m

    ala goba Essa xao n crscmen (com bem salientoues acaeta uma stuaão de tenã mais ou mno escmteada mulada ere dos oetios mai ou meno contradtros neio d manm: crcimento conômico a prteobenta. No cas d desenvoliment urban sustentel" maiseiiamente ea ensão está preente na idéiaa de mo;o om a oa das cidade.

    N ntender do auo do presene lio a deiência reeridano paga anteiores ão evidncia de que o deenoimentoutentáve ão é simplemente ecodeenvolvimen" dos ano0 rebatizado e atualiado com poderea imaginar O eodesen-oliment de um Mauice Song u de um gnacy Sachs, por maique ncanasse uma espécie de knesanismo d squrda ambíguo,não deixaa de er uma axa de reonncia da cuntura ideolgia e políca ineacional do mometo macada p um certo podee prão d paíss d Tecio Mundo po uma atmosfa dontestão tanto no plano da elae entre o paíes cenrais eeiéics (emas como la noa ordm conômica inter-nacional tc) quanto no plano ntern as países centrai reflexsd movimentos estdanti acensã d mmen eolgico e paí vai) Essa atmosfa de ciatividade uma certa ouadia queimprgnu codenol imnto i tornandose mais e mais re-ita a parti da irada paa s anos 0 A veene d desenvlvimento sustentávl" conttuiu, enão um sintoma do empobrecimen da dicuão na eteia de um eto ajusamento pespectial àcnuntura ideológca na qual paadigma neibera tonouse

    hgmônico o conormismo políico inclusi dos ens passou adominar a cena Se o empobecimen á por demas eidente quan-d se cmpara deseniment sustentáel" cm ecdesenvlviment no contrae com a oo plí ancesa também dadéada de 70 e ineniada pelo penments marxisa e libertárque as suas insuciências e o qu epreenta m matéria de oo onamse mai evidnte.

    Cm que e dse ante nã se preende ugeri certamenteque a preocupação com uma hay cm diem s susentabi

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    o

    8. Planejameto rawlsiano:

    ovos esímuos e

    velhas ambgüidades

    m ora aordagem de agum modo digna de noa é a "teoia

    d jmto awsiana dendid por Shean McCONNE

    ( J 99 l tm como te de inpão a efexão ilosóica d

    R ( 72) espeiamente a ua concepão da "ustiça

    tfaimes". McConne initiu que eva em conta as neces

    i dos grupos socais eprivilegiaos everia se a primea

    ii pra o planejadores urbanos de um poto de vista ético

    p to bucou servise como balizamno tco da teoria da juti o lsof norteameicano ohn Raws.

    awl de auonomia em princpio como libedade pes-

    "( . ) actig autonomouy s actng om pincips that we

    wul n to a ree and equal rationa human bing and that we

    t i his way (A LS, 7256 Sua conpção

    d 'i uatom é como ee própro admitu (p 263,

    idivlica o outo lado eu enue não é eguamente tão

    railm iividuaista quanto o de ouros ibeais no que tange

    ao imnto de alvaguaras para a autonomia indiviua (e ao

    m a cbo para os direitos de propriedade dos grupos e clasedmi) a pa do direito de grupo despriviegidos (os

    qui e ordo com o paí e a egio pdem coespond a uma

    mio ou a uma rnca maioria e se opô, por exempo, ao utii-

    taimo, o ual buca a maimização do bmstar total em conide-

    r imt o problma da deiguadade (o exemplo o to

    d u uma soma mior de vanagns pode ser acaçada tedo como

    cuto a epoaão e a oressão de gruos minoitáio.

    Raw daa tanto o pincípio de utiidade (maximiação da

    • de expctativas, o qual admte compensação pea perdas de

    1uns por meio dos ganho de outos quanto a noção liberal de

    1ldade a qual pemte que a distibução da iqueza eja detemi

    1 pea diibuição natural do tanos ("loteia natua) o que é

    ·1ntemente moramete abitro. ão obstante isso, seu citi-

    o do ibralismo cássco é faco e imtado Seu segundo pinc

     10 de juiça ("pncpio da difeença é carente de imunizaçãotra aguns tipo de heeonomia etutua, como divsões de clas-

    \ m uma sociedade capitalta; []uppoedly given the i de n the

    �·ond pincipe concening open poition and the pincipe o

    l1y generally the geate expecation alowed to entrepeneu

    ouage them to do thing whh raise the longterm propects o

    rng clas . ... Eventualy he eulting matea beneit pead

    ghout the system and to the east avantaged (A WS

    172:78) Como outos autore (po exemplo, DANIES 7) j

    11aam a teoia de awls acaba juticando certa desigualdade

    �ioeconômica e pesupõe uma ubtmação da extenão em que

    a desiguadade sabotam o execíio da iberdade

    Po conseguinte não obtante as vantagens sob o ânguo da u-

    a ocia de um enque awlsiano em compaação com um utita

    1 ta ou bral clsico ambm a ee ltam equiíbio e ão crít-

    uma vez que (a exempo de outas abdagen lieai não ida

    quadamnte com a probmática da autonomia coletiva O reu-

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    154

    o

    tiva n dsaa alguns dos obstáculs estuuais que mpedem que

    sea alcançada uma mui mair aunmia divdua bsáculs

    esses vincuds à naureza inrínseca e inaedavelmente heerôno-

    ma da dmracia repesenatva e d capitaism. Castriadis re

    ce uma elexão muto mais prounda que a dos librais sbr as c-

    diões siais para a ibedade ndividua pis ele compreedeu

    muio mh que ees a inrdpendêcia ete automa ndivi-

    dua e coletiva.

    9. Da Reforma Urbana aos

    "novos planos diretores e oçamentos

    participativos: a esquerda se

    (re)apropra do panejamento

    •>. l. A idéa de reforma urbana

    Como e viu a Inoduço a mis comum eação d maismo

    ":mic iea ao paejamen urba uma rejei ee

    1 e. Cm s, um mvimto cmo advocay plnning aca-

    u rebendo meos aenço d que meeca Sea como fe que principa exempo de apropriaç do paneamento e da

    o ubas pe pesamen crc se deu ã Pimeiro

    Md (e onde em sid impoada a maioria das modas e idéias em

    jento e as cincias siais em era), mas o Basi cm

    da refoma ubn.

    As origns da dia de ea ubaa cm o sgfcado po

    ·sa que passu a er em ad pae, mais arde parecem e

    1 aos aos 60. uto mbora a rã rrma urbaa sja

    �m mais aniga do que isso ea cnheceu assim uma capura pr um

    ro de squeda tardiamete Aqui que ates ds ans 60 e amn ans dos aos 80, era camado de erma urbana

    eria mais appriadaene se chamado de ema rbaníst

    oni da bandeira da rema agrária adicinamente vncu-

    a a movimeos coeaório da odm vie icusive de a

    a relucinária, a expes refrma urbana comumete recbiu,

    a dcada de 0 vçs tatas auoitárias de coneúdo ant

    a cmo a Rema assos, o o de Janio 90290)

    155

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    60o

    § º O Plano Diror aprovao pela âmaa Munpal, brgóo para idades om mas de vinte ml abitnes é o insmen

    o bo da poítca de dsnvolimento de epanão ubana§ 2º A propredade urbana umpre sua unção socal quandatend às exgênias undamentas de ordenação da iddeepsa no Plano Drtor.§ As desapropiaçõe de móes urbnos serão tas com

    pvia e ua indeniação em dinero§ 4. É aculado ao Poder úblico uncipl, meiant leiespea para áreas ncluías no lano Dirtor exg n ermos da lei fderal do proprtário do solo urano não eiadosubutilzado ou não utlao que proma seu adequad apeitamento sob pena suessivamene de:

    Pclameno ou edcação compulórosII Imposto sobre a popriedade predial e etoral ubana progreivo no empom - Deapropração m pagameno medane ttulos da dídapbica de emssão peviamente proada pelo endo Federacom prazo de esgat de aé dez anos em pareas anua guae sucesvas asseguados valor real para ndenzação e os urogs

    Art. 1 - Aque que possui como sua área urbana de aéduzentos e cinqüenta meros quadrados por inco anos nneuptamene e m opição izandoa para sua moadia ou de

    uamília, adquirrhe o omno ded que não seja pro

    pretário de outro móvel ubano ou rural.§ O ulo domni e a concsão e uso rão conferdoso homem ou muler ou ambos neendnte do esado vl.§ - Esse direito não ser reconho ao mesmo possudorpor mai uma ve.§ 3.º -O móeis pblos não seão adquos por usuapiãoCONTIÇÃO DA REÚBLCA FEDAIVA DOBAIL 1988

    om a transrênca das responsabdd pa pan direo munipas e o esazameno de uma amaração da rerma urba m nel naional o que ooe fi, mas qu um simps rsco uma imprtante derrota estrtégic (SUA, 99a; 998 onenrção ds esfrços na eaboração de planos diretores prorssisas, aompanada de um rto trunameno de aguns debatesrleane, a oje nconclusos (cmo aqu m orn da aga - e

    mada órmula "funço socia da propredade) bem omo ouo interese para cm a cntetuazação ds prpostas à uz dnsderaçe prounda e arangenes a propósio a nâmia e darie dos momenos soiais aabou redundando m um ceroklismo e em um crto tecnoctismo (ecnoratsmo de equer omo escreeu o autor em our trabalho [SOUZA 19]) Aimportnia de planos garntas rmais i xagerada m dtrimn de uma análise socia mas ampla. A participação popuar quria ser vist omo o fatorhae para o impulsionamento de umamocração do planamento e da gestão, f secundriada

    mo se nota ao compara a pouquíssima atenção dspensada asonsehos de desenvolmento urbano m omparço om nstumntos om o solo riado (vid sobr ste insumento oSucapítulo 3.. da ate tant nas dscusss acdêmcas qun nos planos diretoes progressistas o ator olará a ese assuno noubcapítuo 13. da are III) erda de ravidade de erão crítico e mesm de eiáia ram os orolários No enano, muiasotencialdades subsistem e vári ganhos m ambm ocorridocluve sb a rma e lições e um cert aprn tcnic Ee

    o objeo do prómo subcapítulo

    9.2 "Novos planos diretores e orçamenos partcipativo

    Os els planos diretores sto os pano conencnais etaam (e estão!) vinulaos ao planejamento reguatório lássico comre nfluênca mais especiicamente do rbanismo modeistambor rentemne, u nluna inuse nuas d ideá

    6•

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    162

    D

    io da rema ubana, como supficialíssimas menções à unção

    ocial da propidad tenham sido aqui acolá incorpoadas). Os

    novos planos diretors, d sua prte, são aqul laboados mnos

    ou mai clament sob a éide do ideário da eorma urbana, no

    momento m qu te idário já passava por uma econvrão (com

    um propósito opacional mas que tee també o eto d nra

    qucê-l mtamorfosandos em planeamento politiado" paa

    usa a expressão de RBRO e ROO 990

    O planjamnto politiado" como já s adiantou na nota 6

    Introdução) uma verão d esquda do planamnto etatégico.

    Conrme j i observado nssa mma nota d rodapé o concito

    d pla1ejanto srégico possui aes antigas e múltiplas. Sua

    captua recnt p uma perpctiva mprsarialita, mcadóa,

    como aquela do Plano statégico da Cidade do Rio de Janio não

    dev impedir qu s ceba que uma abordagm como a do plane

     amnto tratégico sitacional d Calo MATS 99) admit

    sr utilizada or rças polticas d perfl substancialmente diversodaqula administraçõs consvadoas qe abaçam o planeamento

    emprsaialista34 A rigor se s conidea que a esncia do planea

    mento estatégico tal como apesentado por Matus a incorporaç

    da dimenão política e a sensiblidade diante dos conflitos de interes

    o plano stratgico caioca apaec no fundo até mmo com

    elativamente pouco stratégico", or ncaar o estilo d uma ça

    de marketing ubano pecupada excluivamnte m contruir um

    consenso (consenso s apenas aparnt ois os confto ão dii

    mulados e alguns agentes são privilegiados enquanto que outos sã

    34 Ator cítc d panjm mai!isa êm mio fqünmenqued ignrad a ivie qu aninh pr rá d ró� ul "plm atéi· (r, por xmplo, VINER 2) ctamnt ue1al t d qe a ã mercóa hn O rios qu r mmnt a ni a iia d Mat, n só aamo litid u sefram L C Ribiro Cardoso m mbém plns de açã modo r MARAT m alh rcent po apeenad om umalaiv aos pno it vit a cm rd -o_a s•o d d rers it log do ans 90 . ã cmp:v1 n lzad' maan.

    1aos d lado sso não significa enetanto que o planeamen

    itizado enquanto algo semlhante a uma variante de urda

    d1 lnamento etratégico mauiano ea into de problemas ou

    e a contovérsia. De ato se a eplicitação dos conflitos de

    esse advogada pr RBEO e CARDOSO 990 não con

    tuaizada po uma visão da conadiçõe sttuai que stabele

    :m imites ao consenso coeseá o isco de e subestmaem os�tulos para se acança um governo ubano gnificativamnt

    is pogresista Emboa o idáio da fma ubana possua um

    encial d cítica social qu trnscend o do planjamnto comuni

    i vo/colabotivo angloanico o poblma qu stá agoa

    1cado é emelante quele qu j i comentado a propósito do

    lnamento comunicativo/colaborativo De to, o momento ps-

    8 com a tentativa d captua plo campo da querda do planos

    to como um meio d pomoção da ema ubana (lmbando

    e isso jamais tinha ido uma eivindicaão do MNRU, mas m

    ma situação que se instalou na teia do vaiamento da mendaua na Constitint que obigou a fças próema ubana a

    eposicionam) assistiu a uma predomnância crscent de um

    to tcnocratismo d equrda (SOUZ, 998 aninhado na

    spctiva do plano dieto como instrumento de ema urbana,

    seja a ndncia a s upetima a imotância da leis e do pla

    a e ubtimarm a contadçe sociais e a se cultivar otimis

    eaerado a rpeito das psibilidades de stabeciment pací

    o de novos pacto trrtiais e conensos Ao que tudo indica

    m caso d auto-ngano po pate de intlctuai acolhedoe de

    ma mati discursiva socialrermista e antitecnoctica, mas, aosmo tempo envolvidos por dinmicas qu convidam a uma rar-

    ção d práicas e vaores tecnoctcos" conme o autor havia

    ntado (SOZ, 982

    O planament politizado uma ep de quivalente ma

    1 cóp) brasilio de vetents críica como aquilo que nos pa

    de lngua inglea é designado plas epsõe rdal a,n

    ur annng. Aim como planeamnto poiiado esá

    uitimo longe de er uma epessão consensual no Brail muios

    63•

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    166o

    A inrvnção propota tem como ntenção etbelecer nimo q ao memo tempo raconalie o uo d inea ubn potencialzndo o invesimeno já elie rbu os ônu e benecios decoente d ob e serviNd in-uur ubana de r ecuprar para a coleivi

    e a vlro iobiliária eultante da ação do Poder Públi(ÁO FCIA DO MUCÍPO DE SÃO PAL

    99)

    cb caramente que o dgnótico o probema, li6aid i relete o conhecinto cumuldo peos etud�urbn crio no anos 70 e 80 sobre o probea banos nBrl nsruentos enão prevsto ( olo cado conriblo ec. que seão raado nte livro e divesos cplos e ubcplos da ate , vinham agun dee, seno objeto ddb rleão há agum empo; outros já mesmo há ban•mpo d os no 70, no cao do olo crio) O nívl cn

    d prstação e aticuação da popota fi no cao do projeo ·i d São Puo ão vdo que ouro pno dretoes elaborpr minições progeits nele buca npiração. E nnno, rechdo pl Câma Municpa. utro revee coo d Ana o Re (apena parcial ao contáro do de São Puloo co e Angr e eindo no Cptuo 2 d Prte IV}, tabvie mora quilo obre o que o autor dese livo já adverti ncoço d dcd SOUZA 3a) qu a impementção da e ubna po eo pens de pano diretoe é taef uito icopica do que o upeoimimo da or pe do plnejd

    re plido" ia supor e que entre elboração da proposa eu cuço conitente se nepe Jma edadir via crus,pl obsáculo de ordem sociopoítica nttuciona e outr(A ppto: lgu inaç pr conextuaar sa via creis po er enonrada no box 4, na Prte dete liv, no qule epe, e pouc nas, o siste braie de pnejamenouro e pvit- pr compráo com o de ouos píe.)

    Quto os orçento pariciptivo, ee é um ssunto o qu

    \ re-á com vaa no Subcaptuo . d Parte II. Deve-e r já agora porm que a refeão e práca e orno dos1no prticpaio e a relexão e a prática do panejmeno1do nem sepre nda(a) junta O orçento prcip1 nuee unicío onde fra e têm sido praticado de111r arrojad, praicente nunca r rados e eoriados 1 coaboração re e dret o plnedore politzdo" tr

    1 11lnte muto mai interesdos em unto écnico envol 1 insruentos de pnejento) sso em dúvida, u nto' to de que o panejamento poitzado socia-ermst wu o te da participação popula bem meno aenção o que rio.

    a ceta ncoporação de eementos do ideáro d Reorm han po plano irtore municipis ocoreu ao ono da dcda { uano a so não reta dúvda A peunta que ica é seguin o vaável tm ido a consistncia sa incoporação? RIEI 995) suariou o eutdo e uma pequia na qul ram

    1no o plano retores e s le orânica do 0 municípioks ms popuosos. Ainda que o ablho deixe percebe que pidde ente s laçe no que toc à consstênc darção de preceto e intuenos o tom d avlação perma como o auto dte vro já hava apontdo em ago neio >A 200:not 0) ecesvaente oii Um nálie a !ne está usene e o unto não ucientemente expordo ria. m ua náli mai exient podemos r eva edia que o avnço eftivo enha ido be mio do que1 lnte é o cao

    drio da rea ubna encone, atuamente, em uae de encuzlhd Ee e eente de diveo pobea como1 l I M!, e muia cidde esde ns do anos 80, do movientos ubanos qu hv ddo um upote ciivo ao ovimento

    n pea Rem Urbn otae bém á btnte tepo

    1. aprecição um c ms tls ds sltdos s sqs , ·n

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    168D

    uma perd de lo por pate daquee que mais e desacaram no

    pssdo na elborção de novos plaos direos e n refleão em

    oro do camados oos ruments iso sem car o pro

    blema do tecnocsmo de esqueda" O VI Econo do Fórum

    Naciona de Rema Urba, relido no Ro de Janei em julho

    de 98 debteu o deos da erma urbana e é intomtico ue

    enre su roluções, conte necessdde de "reciação do discur-

    so da erm ubn" (ANUR, 2000:3; gri o oginl) Que seadio sem meia plaa essa eciação deve e dar, para comar

    ptr de um rgae do espíto origial presee nos aos 8 mais

    diae de um tecnocratismo de esuerda" do que paou a se a

    egr o no 0 com o 'plejmento polzado sobre ee n-

    dameos o que ecessrio é, simulaemene, radicaliar a pro

    posta (o setido de aprod o diagco estrutural e dotr a pro

    poa de um orizote de longo prao meno ambíguo e problemt

    co que o mrxismo heterodoxo que a aimaa) e coetuliála à

    luz dos compoetes prncipas da aul gend de discuses como

    a gobalação a inofmve débâle do tado desenolmenita e a ascensão do empresarialimo

    1 O. Planejameto e gestão urbaoscríticos vstos a partr de uma

    perspectiva autoomista

    perspiva autonom adogd peo auor á város aos

    1 age ao desevolvimeno sóioepl em gerl icludo a

    evolvimeto urbao (SOUZA 996a; 997a; 997b 99

    üüa 000b 2000d tem omo fne pricpa de inspiração o pe-

    no do filóof grecoacês Corelu Castoriadis. o eanto

    1ite ambm ser lda como um olhar leato e ãuual de

    10 do uiverso de (reproprição crta do plejmeno e da ges

    urbos omo sumetos de usiça ocial isauados, no Bra

    ,1. o iderio da rerma urbn o esane dete apulo o auo

    Hmará, com agumas modiaçõe e reiçõe, boa pare das

    ulações e idi contid em um tigo po ele publcado ae

    • mene (SOZ 20b.

    I. A Fosofa Polítca de Coeus Casoriads

    déa d autonomia

    Ates de proeguir com a eplnão d pepcva ato

    1 convenete preear aos liores que não etão mla

    1 com a ob foca de Coreus Cor os elementos

    mena d mema ind ue de modo exemmente reumi-

    . Cao corário muito do ue se critica e popõ nese capulo

    \iicaene a respeito do plaeameo e da gesão da cidde

    1u ri o sco de er euoada ou ditorcidamee tepretado

    Cornelus Ctorids nascu em Itmul, m 22 no seio d

    9

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    12

    o

    epreseaiva muio ncompea sob um âguo autonoms Asrespostas queso a oganação da produção em uma soidade"sociaisa pemaneceam epetas de deiinas e conadições edoutnas e esatégas como o cenalsmo democátco enista ea déia penhe de autoitismo de um Esado soaista estabee-ido po meio de uma diadua do poleaiado' eveam po-mene a dimensão atoa do mxismo mesmo ans da eada

    em ena do sainsmo. Castoiadis mosou em vios tabalhosCASTORIADIS 975; 978; 98, que esses poblema são snomas, em cera medda, da pesença nsdosa de sigcações mag-árias socais apiisa s as fomuaçes teóias já do própoMx, e ão meamente o esultado de uma adutração do legadomao É bem vedade, de od ma que, enquanto o pensame-o do própo M apeseva um vigo e uma iqueza jamais negados po Casoadis, o pensamento maxis presouse a se oveeno sécuo XX, em uma nova deooga a seço d opessão de umaminora sobre uma maoia

    Hisoicamene poano o pensameno polosial castora-diano deiva de uma ica do masmo (nicamene ou até o om-pmento denvo os anos 6 enquanto autocíti). Não como seviu pelo que o mxismo tem de evouionáo ou cosuvamee subesivo sua conepção da relação ene apial e abaho como

    mada pea eploação e po uma otradição essena sua oposção ao modo de produção apisa sua aposta na ua de cassesm pelo que ee em de consevado e reaonio Algum semen-es da ía auonoms am ançadas desde o suo etasado poropositoes do maxsmo omo os anquisas Baui e Kopotn

    odavia, por sua quez teóica e por sus deficas de conep-ção e oganiação nenhuma das difetes oees anquss he-gou a onsu um edifício eóroexpicativo de visbdade epod de sedução compves quele consuído po Max nges eos eos maxsas subseqüentes Ademais, os anquistas omumene tiveram a aolção não somente da sepaação suual entredigenes e dirigidos, mas do pode em s como um objevo essen

    ial sendo que omo bem obetou Casoradis a da de uma soce•

    : m poder é uma ficção incoerete (ASTORADIS6)

    o que dz espito especicamete às suas idéias políticoo 1 o poo uliante da oba neletua de CasLiadis i sua1i contribuiço paa a reundaço da dmoaia a (ecolo- lúcida deea d que ee chamava de o prje d unm

    am as ua nes pincipais de inspiação esse empetada� lado a hença da pó/is gega lássica prinipalmene dea, no que cone à demracia dreta de ouo ado a epeia do movimento opeáo muito epeialmete a epêia nseho opeáios e o debae em too da autogesão da podu- os abalhadors No século XX alguns auoes e militantes1·o ainda prstando ibuo ao legado de Max e Enels reaia11 uma espécie de leitura libetária da exprincia de luas e dol polioineleta do moimo oro batante dieen l nsamento autoiáio lenista o qual se desdoaa em ter

    1 litário com Salin e o soialismo real são os hamados11itas de conelho, como Aton PANOK (97 que110 ixaam de exeer sua iuência sobe astoriadis Somente1 ete, poém ele prpo um exmxista) é que o psamento11mis adquiia coitência desvinuandose do maxismo111 em eai no anarquimo ao mesmo tempo em que se desevo mo a ia mais contudente disponíe do modeo civzat10 ia.

    o que oa heaça ea ássica, ão pense o leio que iadis mnmizava o to de que democacia atga ltou o

    1sro ompoente uvesaisa igrediente ntoduzdo o knt muitos sécuos mas tade ee ão subestimava a esav-0 o su socia nio das mulhees como sendo os aanha- daquiles dapóli demoátia ASTOADS, 996a 923) no se ansou de argumeta que, em qu pese tudo sso, aque- 4u gozavam o u de idadão usuruam de uma lbedade f- initamente supero ao quadro de bedades lmitadas dosos das modenas demoracas. A Géca ássica, enmu no omete ao onasiento da Fiosoa ou sea, o

    173•

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    4o

    queiomo úido e epíi da rado e da poca iso , deibeao oe im cmo o cido srço de modca ds i noms siuiõs mas sobe ss base mesmiumee a naimeo d emocraca e, mais ampmen, d1to0i TR 6b er ida 6 6a.

    A di d auonm (do grego autonomía, "dar-se a s própri

    sua pri i j presenada ao eor n Subpíu 2 dPrt id que mi sumariame Aqui que lá i exposos, ago, reomado e ompemead.

    A dia de uomi engoa dois snidos inr-recindos:omi coleiva ou onsin xpo aogoo d madnd livae, que depreende garanis poio-istiuioi ssm como uma possibiidade meril eetv, e uoomidivdul isto é, cpcidade de indiíduos paricues de elizrm shs m lberdde, om esponsabiidade e om onmto d cs A uomi oetiv rere-se ssim, às insiui

    ções s odições mterais ( que inclui cess informaçãsiie e oivel) que em ounto, devem garanir gualded h d priipã em processos deisórios reeates no quto os góios d oletidade A autonomi idiidu depedede sua pte to d iusâncis esrmene individuais e pscoógias qu ambm de foes píios e maris em qu osprosos de socaiaão fam mrgir, csantemene, idivduo do dodos de o-esma e inss tus poías. Éóbio poano, que mis que indepndees autoomi idividu e ltia o como que os dos lads de um msm moda

    drnes mas isepaáveis. O inveso da uomia hroo-a: qu s eis (las ss les rmis ormas sociais cdigos d cdu) que gem vid de uma coleidade so impossa guns vi de regra mioria por ouros i de regr uma minri nos mrcos de uma assimi esruurl de poder, ou se deu separao insiucioaliada ere digetes e digidos

    Auoomi e heeroma têm ver tdi, m ago mais queps o podr poíc explcit Um sociedade utôom é umsiedde que se auo-insiu sobre s fudmetos d liberdd

    , '" ri ão opressão plíic qt, tmbm constrngi' 11 dem metica tabus, eis uddas em dogms eigi · nngimeos ees qe boqueiam u prudicam cap-1 lgmeno lcido e responsel dos indiíduos cm que

    11111 rels de esponsbiidade pelo devir humn e pe c1 vid soil ds mições e do gi dos mens e muleres1 tansfido-s par um esr nscedente vode 1• km, epio do mo, inteerci de divinddes) \ JADS, 975; 983; 98b 990b 997).

    / iedde unom vid pe preto cstoidio ão ,1 11, m sociedde perit esilo d sciedde comis- nd pel mrxsm u ds cmuniddes mnis e

    1 e conios delids pr muits nrquists m scie I >cmete um sgnific pes um sociedde 111 �cprço iiuionid ent dirigentes e diigids i com iss ddo-se ptuidde de srgment de um

    bi dtd de vitlidde e imd por ciddos cnscien poseis e picptes A segunte pssgem ilus muit 11 t de is de Csoridis, o qul melr ue niguém 1 histr coo um process beto de cço, em ue s e ene constntemete e do qu o fit e o pde 

    o, nuc setes

    []a od j o é odd q doo

    J1 p p. U oidad j odd od

    1 ão d jç p on b ou se

    de exise sempre possibidade scimete eetiv de inerão sobre lei e sobre undment d lei. Es u trnir de dier ue el et cnsnemnte no mvimet de uto-istituiço eplcit. CASOIDIS 98333; g prprio Cstidis)

    utor dese liv, o prcpio e prmet cetl p o de pesss e estrtégis de mudnç sci-espcil ow ui promã d desenovimento urbo pr meio do p

    175

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    6D

    njameno e da geão é pcisamene a auonomia indiidul 1

    coliva) mo o litor pd viicar já no Subcaptuo 2 da P

    . Com o ito de toa os resultado da reexão filoófia d

    asoriadis vrdirmen apicáve do ono d via ds ns

    idad da pquia empíria e ambm, da avaliação e mulaç

    de poic ragia, conuiu-se no Capítulo 2 da Pae e

    mando o qu j hava ido dito m OUZA [2b]), sob a rma dpametro d denvolvimeno óioepaial, um arcabouço o

    ciona onde a idia de auonoma desempenha o papel de supor

    principa do difíio Ee esço d conir opracionalidade ao

    princípio da desa da auonomia, endo dle o susentculo de um

    enfqu alternativo s corente órica dicuidas nos capíulos pe

    cdn, rá prossguimeno no próximo ucapítuo

    10.2 O planjamnto e a gsão das cdad

    à uz do priípio d dfa da auonomiadividua e cia

    Vale a pena por azõ didáicas, inicar a expoição da aboda

    gem auonomisa do planamno e da gesão urbano epondndo

    seguine pergunta (na vdad em uma) quem planja (ou

    ge) o qê coo?

    obr a subquestão a propóio do agn do planjamno e da

    gstão a epoa onvnional no âmbio da maoa das coen

    eóica eia simplesment o Etado Viso oa como um juiz neu

    ro pairando acima do inrs parculaes (inpeação libal)oa como uma insância de pode que, dvido aos cuo maiai,

    insitucionais egas de que dipõ é a única capaz d pomov a

    usiça soia cao eja ocupada po ça políticas pogeis

    ieptção nãolibeal ano mrxia quano ialdemocaa),

    o Edo mpre é o cento das aençõ nas coene á xaminada

    esmo no casos m qu a paipação d ociedade civil é timu

    ada (planjameno politizado" brasileio panejameno colaboa

    vo angloaxão) o hoiont poíioiloóico não ompe com o

    1�mo, om a crença de que o apaelho de Esado é algo nda-

    1 e do que no se pode abdicr. Não à oa inclusive que a

    ia abrtur p com prticipação popula é se s veiic

    111 desa mesmo nas oente que prendem defendêla.

    a abordagem auonomisa tornada efiamente operacional

    J a laboração o auo dst livro m buscado conibui, á

    :10, que enara o deao de conqusa da auonomia não omo

    11 eão de udo ou nada ma im como um processo hsóri' 1 plexo Ou seja não h d conundi a mudnça ocial com o

    11Hno damáico da evoluço" em ua acepção marxista e en-

    1\, udo o mai sendo ielevane ou puro di vesionismo abindo

    ·1 dio paa a possibilidade de vaoriação ambém de pequeno

    I' 11 de autonoma A autonomia assim erá vista a parir da óica

    irentes graus de atonomi e heeronomia) que na práica

    m ou podem exii. Um al enqu pode dv admiti a po

    .lldde de que na aual siuaç pamente em um país semipe

    1kio como o Brail o aparelho de Estado pode, dependendo da on

    r da conseação d força potagoni ações e impemenaias públca que conduzam a um umento do grau de auonomia

    pivilegiados cao exemp do orçamento paricipaivo poo

    ne, a e viso com vg no Captuo d Pr ) Ao msmo

    111 paa no confundi o cuto e o mdio com o longo prao a con

    a com a ruura a tática com a estagia ese enfoqu a se

    radalidade do olha caoriadiano deve mante compnão

    ado encarnando uma separação erutual ene drgenes e diri

    ! como uma inuição que é e pmanc em úlima análie

    ônoma. Deve ambém admii qu nquanto não rm uta

    dos o macos do própio modlo civilizaório apialita o

    °11os de auonomia posíves ainda qu não jam sempr dprí

    v rão, neariamne muio insuien.

    Msmo em uma ocidade hetrnom não é a pati de uma

     ctva autonomisa somente o Eado qu plna ge e a

    v de pariiaço popua deve radialiada ao máximo

    se conenando com órmula domeicadas como democracia

    1 icpativa qu é um ummo corene no mio do plana-

    77

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    D

    men poliizado" brasileiro deignando a deocracia repeentativa

    emperada com alguns mecaniso de paticipação direta da popula

    ção Asi como ceros agente modeadore do espaço coespon

    dene a frções de classe e a grupo doinanes como o grane

    capita indusrial e imobiliário elabora suas geoestratégias d

    ra clara e não raro oticada ambém a parcela majoritária da

    sociedade civil que não pertence a nenhu grupo dirigente precisa

    sob um ngulo auonomia, uaiicar-e e organizar-se para eaborarsuas popota e eaégia e uar para pô-s em práca. Ea luta

    deerá cobnar ano pressões sobre o Esado meo no caso de er

    ocupado por rça progresias) quano ações direas E uma

    sociedade baicamente automa a própria idéa de um Esad'

    eria um conta-seno e ano o processo legslativo quano a admini

    ação dos negócio de ineree coetivo (incuindo-se aí o planeja

    mento e a gestão da cidae cetamente obedeceria a uma dinmi

    ca muito difrente da aua e que cidadãos conscienes e eiva

    mente livre decidiria, com coneciento de causa o desino

    seus epaço de moradia rabalho, circulaão, ler e conuo

    No ue concerne subuesão que é planejad ( gerid)?,

    enque auonomista, como de reto, qualquer abordage ocial

    mene crtica deve propiciar carea obre o fo de ue planejar

    gerir uma cidade não é planejar ou gerir apena ou sobretudo coisa

    (substato spacial mobiliário urbano etc mas sim planear e gerir

    relações scas. E cada local epeíico, o agenes ociais qu

    tiverem a iniciaiva de elaboar esratéga de ação e inervenção

    visando a um deenvolvmento sóiospacial auênico precisam

    coeçar assi estabelecno reposa paa a eguinte tr per•

    guna: qe poblemas pisa ser pead C qem se p

    tar paa a epetaa e sb qa diõs Qa sã �·

    btáls e a ldads pevíes

    A p eia daaã convda a evar a séo a necessidade d

    se ter clara quano aof da ação ou inervenção proposa. So

    u ânguo auonomista, esa caeza tem de advir de um ebae úi

    do e democráico, e não da inspiração genial de algum dtter

    polico ou de algum inteletua prtensaente iuminado endo em

    do n da ação ou inervenção se debae é de naturea

    �!cialmene pta e não de natureza emineneente énica. A

    uão écnica viando à seleção dos ei mais eciene e ei

    para e aingirem os fns obre o quais a coleividad demo

    imente deliberou, essa i dever conar co o aconselhaen

    nicos e pesquiadores Não obstane não se deve separar

    ·xsivane a dicussão do fin da dicussão dos meios. De uma

    e assi como a coleividade abém deverá er a útima palavra o eios a sere empregados (e análie dos meios embora

    1>sponda a u momeno posterior à deinição do fn, poderá na

    ia e dar parcialmene de modo concoiante à discuão obre

    1� ma porquano pode audar a tomada de decisõe a esse espei

    outra part o écnico e pesuiadore, atuando coo conu

    Hs a servço da coletividade doados de seno crico mas sem se

    1inar pairando acima do demai cidadãos poderão eiir opi-

    cs igualmente obre o fns epecialente uando coniderare

    kvane alertar sobe o que ulgam ideniicar coo riscos ebuti

    certas metas ou conradiçõe entre drene obeivo Os\uisadore e técnico conhecedore de intrumenos e técnica de

    ejameno e gestão não pode consoane o enue autonomista,

    idicar quaqur privilégio quano ao poder de eabelecr as

    1iae e definir as meta e os objetivos das intervençe Não

    m revindcar entir e pensar em noe da população presuin

    racionalidade e a univeralidade d suas própra inclinações de

    . rprio goo e ua prpia neceidades Ma podem isso

    olaborar na orientação do debaes e no esclarecimeno de

    ra uestõs fna ele dedicaram grande pare do seu tempo

    uo e ediação sobre esas uesões rerentes causa dos

    ma urbanos e à dinâmia social das cidades e e é razoável

    inar qu uma coleividade de cidadãos conciente pode uma

    aesorada e eclarecida decidir autonomaete sobre os

    1os cruciais do planejamento e da gesão de seus espaços não é,

    J uro lado, raoável esperar ue todo queira ou possa dedi-

    1 meho de seu tepo a esse ipo de releão em ez de ocupar

    is inensmente com outras ativdades Sob u ângulo dialógi

    9

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    o

    o (exressão ue m á se expiu t 5 é tmda dempréstim a Paul Freire) missão do intelectual/pesquisador/panejdr é de hmr a tnçã daqueles que, par ele são amesm temp eo de onheimet e ueits hstórcos uautonmia precisa ser respeitad e estimulada par s contradiçõenre betivs, os prblemas e s margens de mobr ue o sureinament técic-ientífic lhe permitam vislumbrar Esse treia

    mnto, á se ressalu Apresenação deste lvro sgnif u prfiêni na apaidade pr ler, manusear e tegrr dads vlumosos e de aturez varid e pra reetir mbinand dveraesalas espaas e temporis Ele é de um valor iestimável, e seriaobscurtismo (ou dmag petái) dminur a su imptânca Entreanto, o papel d nteletual e do ies soal oquanto relevnt, tm de ser sb um ngulo políto também mdesto; ofns têm de er esabeleids pes próprios evolvids (e também smeis precisam ser apreados e aprovdos po eles o menos emsuas grandes linhs) ã se admitid um prmado dos especialsta

    de espéie alguma. É cert ue um plneamento rtco euopequisa ietíia aplicada deve pr um ldo manterse vigilantedane do seno omum smpr duvidando d ertzas nãoqusonadas a mem temp um planejment crtio nãarrnte ãopde simplsmente ignrar s saberes locs" e s mudos davida (Lebe1swt), como s s sprçõs e essdades dshmens e mulheres cres devessem ser deids pr utrs ueão eles mesmos Como o autor á escreveu teriormente (SOUZ2000b:87 a peda aular do pensament autnomis que srere a prolema d discurso ompeete, reide cnvção deque o usário de um produto, e ão o pr que o onebeu u prduiu é melhor e ma� legíim juiz de sus qualdades. Sublinhese que cm ss n se qer sugerir que esse u sea inlívelsgudo a vlh mxima v x D. O que se susteta é seu do de orer rs de lh em libedade.

    Rpnder à gna rg requer da pare do anasa cpcidade d ar uma lúida aação da cotaço frçIsso sigia ntamne pssuir apadade de ideniir s

    ·s latentes ou manstos dos dirnts grupos siis nvl' 1t •s esses que sã agetes modelades d espç urbo e

    1 rresponder frações de classe ou grupos defnidos e org1, l d aordo om utros rtéros (locainis, étnios et.) s IH1nas e cnvergências de psiconmen s cmptibilida ompatibilidades entre s objetivos e a agendas dos város tp1�. ud iss deverá ser examiado O propósito é verifcr quais \ ssibilidades de alanças e aráter menos u mas esável J mens u mais conunural) ds oaliões e do supore pol1 do.

    r m r rg exige da parte do lisa hbilid J identar coetamente as crêis de rdem materil e s1K nal (desde disponbilidade de recusos nceis técs e111 a1-municinais até cmpetêncas e atrbuições legisr, igualmente capaidde de iden r os grupos domin prevsivelmente serã s de resistia ativa u passiv 11kmntação de poltis reistribuivstas e mpliaçã d dem

    1. Dve-se rgisrr neste pnto u ste livr d mesmaa mo em um rabalh nterir (SOZ 2000b) o enque1 rmasiao acerca de um gir omuctvo e de uma éica do uro o valrizdo positivmnte ind que corre tórc1sônic do plnejamento cmuiativo" teh mercido111:i bjeçã devid à suas ruezas Nã obstante audr diálo- sm nre adversários sobre bse de um gir omunicti norme deedd pr bermas ão quer dizer ue se devr ngnuamene, osturar onsesos artifiiais expensas de. nsuente epliiação das cradções exstentes e de uma

    >smação d gru de ofito en re os iteresses em ogo cm,0 cm o plaejament omunaivo/claborativo. Cnios e dies o devem ser samed e sim superads e n1 em um enid genu só pdem ser lançds sbre sices da livre partipaçã de tdos os envlvdos. ã se pode ar o onsenimeno dos partiipanes [] nã ser ue tods osds possam aeiar rmt s cseüências e os eftslrais ue observna ral de uma nrma ontrovertida dev

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    ment abeo à conngnca, ao netemndo o qul não poiuma deção preetemin e muito menos comper-se-" algum momeno ob a rm de um eságio nl; enim u h i· é rção adcl (e signiicaçe magnria ocii) uto-nstituição/einvenção erpua a soiede

    O deenovimento ócioepcial deve er to sm cmum nidvl ceo e bua o uo e o mehor em mara e

    intuiçõe e elçõs is. Nenhuma niuição nenhum regmenenhum relção oial sr am tão boa que não admt peçoamento. Adm nnhuma intituição nenhum egme nenhumalção socil será jmas tão ólda que não seja píe de mplosão, conhendo a oiedae asim, rocesos que egião o rcomeçr em be nov o eço de buca pels ntuçs jusRcodmse, ms uma ve a lpre pav e Catodis:

    [u]m soede juta não é m oied q adoto  

     j p . Um j é m oa od

    qtão ju pma otm b (ASTOIDS 9833)

    A  uoo pen, aim retá sempe como um del onstantemne enováel, caso venha er abçdo coetivmene; umidl que tomo em um abudo ento aboluo no concetzr nunc pos a história deconhece o bsoluto e o etágio nalefio e ieveel Como ozo1t pornto, auonoma representa o que poe-e-i cham de um pcípo ot Que srm e inpição a popósito tambm s plas do poe gaúhoMáio Quinn

    Se a cois sãonaingíeisO não é motvo ar

    não êlQu ie o cminhoSe não ra a peençDitan la

    < um ponerção como a ia aniomente o auo de t \," � lne de ue ugeir u não e pode conquit uma'  pot ou tôo e é nee 11 que ue e de enener o e apelo concreo priopolí

    nsem tridna a auonomi como um je plí- ntuív O próprio Ctorii, contudo não temtizou u 1mente ueão d colãodo proto de autonoma

    io que etava com um tr mas undamentl qual sej ntação e dea do projeto m i mesmo m um plno poí  loóco erl. Faz-se miser oa ar continuae a ese cujo temos m bhnemente colocdo po Ctoidi, 11 oro lno m um pano por sim di oprconal. Io 1• concomitanemene que se eceç que a onqut de uto-11i indiidul e coletiva não é uma quesão e udo ou nd" 11  póf gega ímbolo clsico de tísm utonom (símbo erfito m ee uma vez que ento sore eitnt 1 cavidão qu nstui a mxma heteonomi e um rgime

    io inme ão a posibilidades inermediá É nees' "1 um pso adiante pa desobra opeconmene o proetoL uonoma considerno a exiência de fne g auo-1/lia, cononte a relaizão etaeleid pelo uo do prentelo em trblho nteie (ea eltviaço ocor no bojo e1wno ecoência de um eço para ton de auonomia maiacional i gnhano corpo ao ongo o tempo c SOUZA7a 99 2000b Assm como as oigrqui lbeai d ocie aitlit oien evem er ists omo bscamente heerôma um ociede baicamene utnoma sea uma hipotic

    >de na qual ntuçõe anissem nmentalmente umanic uonomia inividul a oo e o memo tempo aonomi da coleivdae enqunto tl o que não ue dier que eide eri perfi e ue não pudsse uper a i prp consemente mo um ocede biment utônom continui e a pen auonom como um hoione policoloico ertinumnte eeguio j ue a tnomi enqunto prncípo eo, ão negovel quno bele ou uç

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    o

    11 . E fora dos ambient poissonas?

    Mda cd, pocup íuo a s ai

    o m pvgio euv d d e nr e ia

    mun am a no exuv ie pio do nej a eo rn Ee ambent u,

    pcmte, ã s ua d ls s

    m e d u reõe ã al o p-

    lh Ea pa oa gco, t u papel e dqu poi u mdo mii d im eealmte nbem

    pa im a rne id lo

    Poder Pb N na o v e oet p la çõ eaes a ciedd i za epil e p b e Epa n Up diva is) o sej ao ue eoie SADRCOCK

    99 eu n a hói do planjnt õs aes a mm tp q er o t vz

    õe lgu tpo pmno fil

    oplanjam c u s sa gni suas i pço vio r fene d q

    od l s  d g le dnt

    A mo epo em q m ago, o i mo

    et bno mbém afmam lgua a Bua nl

    ps esca go pa, r d

    ema pco , prém na lna pro hsó-

    1 1, o nio ds me pfini o s ra

    •1 n pu d xs ve (ln, ór ei

      t..) mee vi e oes"l cum ormi u pção u s qu,

    1 p t is neI 1 e iulç na m d

    l

    u ênci d "ab ul u d lzao dipeo t111o um b m éi ido gme-

    TOS 98 e e demas peimm I' e t p ut io [OUZA 988]:

    · uae p am uno pvai 1 o o, memória ci u mscinl

    11 . e p pd c a lõ ntp à\ 0 ri r pe us m u e

    .

    / l nmen cia ifcdd11 ; u m s u é mi no co de se

    1 J de eir ii td d

    11 ni n Ai 3 movmnt sca co p zons lag, z o

    p rrm eno pf

    �dde N o çe puis, qu mim vidcaio p agm pe d re epefo an

    L·M mrlc (u o d ded, oa qu o s

    e p tiia m pitvo lai píti úlas menas ã, elo i s ailadas, 1 gá a apl pci, - d go   demd merm av o q f máic d utça ,

    irea o t pe ptt  au

    110 na q rca ar ss ã

    Vk c�pialrent, TOURAINE (1973).

    191

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    D

    ua verdadeira revoução ao eno rera proundas lateada

    em olícas úicas unversasta) Na aoria das vzs, n

    tanto não e te diane de i oviento ociai a i ero a

    viso ocii que não chea a acançar a ra de autênico ov

    ento permanceno ros a um paroquialio eivinicaio à

    uta po mehoia locaizadas para atender a um uo particua.'

    No náio as uas ubana no Basil ao lado de ua pletoa d

    pequnos moviento e organiações (coisõe aociações d

    moadoes) reivindcaórios originado da necesidade de exigi

    elhoametos e providncias junto ao Poder blico e epaço

    coo fvas e loeamentos ireuaes, pode ser vislumbrado

    agun omenos e aguma dinâmica cacteicas da tnsndn

    dita-s q um movimn ial no ncssit r dfinido r a cotstJ·ç dir d raizç da pdç (m s plvr r nilmt ummvm d clase, mo vlo mvimo orrio, p r prfd e rds o stau qo. H vái frms d dsar a sdd iid o im

    giái a ç d d t a ra d pr é m m d mpveis de e d pd e r. OURINE ( 17) p arm s cnciuço d mvimnto ial a impânia d rril cse, já havi sid d critdo pr alls m Tlu: Ciy and 1/e Gr (CA TELLS 98 m to, m ua lthrin ntrir CSTLL93) s i mi cnomici q ou. É por iso tmbm ddo

     xso d lism da prpcv tói de uri otd Produ1i dlla dé, qe uto dt livro mm tdo bado sp nl no tm prpimt ompado rimt a posiç cociis d lo nGvr OZA 188: o m i rtmad ma d m OA [13b , pa-1 m SOZ 2000])4 A cia ativsmo soal prat sgdo o dmnto do atr mimp a d mvimo il d mvimt é um atvim m a cí nã�é vdir; um mvimt um i ia "prir' d aiismo tivim mvmntos siai rbn ã mdlidds pc d avim ( movim sii atims mvmt d birro cndm m piçã id mir qo um mdlidd d ativim (e mvimnto cial bno(ve SOU 188a 1993b. dtição rolic xpra n difrnçãt tvm prquil movimempre p revan o t u rpuwmo o indistit dmis us Carl Nln Frria do SO18) z da pesã mvimto il ubn dso o s dv cmtr uvo d er s ditiço m iç umnte ríid vrdd vim ntm pqia litlia o mvimo ma ostri úlim sd lo de s obrvr da mi u s xm d um l·nuw. rade prt da itõ i itua di xtm, id almn m m pto do imir u d do

    1 uiaimo mai eio rumo a uma cono séica

    • i hamado pelo auor da assam da lu d bairo ara uma

    li1t. "parti o b SOUZ 988a) : onto coo, or m

    oniuição da and fedaõe de asociaõe d moa

    · como a FMERJ (deação das Asociaçõs de Moraoe do

    ! do o de aniro) A dpio de a maioa sas oania

    � maioe se acha hoje uito enaquecida e e epreão na

    1 1a uma ci inciada já no nal dos anos 80 ssa crise e suas 11 ram dicuida e OUZA [993b] e OUZA 20a]) eu

    não pode se ineiamene neglinciado.

    O egado do ativismo e movieno ocai ubanos brailei-

    asane variado. etomando as análies conida em trabahs

    11 ior do autor SOUZA 988a; 993b ve sobreudo, 2000a)

    e inteiar ee egado da eguine rma cosezção

    1qus e e c eam, aqui váia conqustas

    1111s ou mais papávis duradouras coo melhoias ariais nas

    1a lotaento irregulae e outro ipos de paços grea

    o econhecimeno da egimidade das asaçõs de oradore

    nho de auoesia do picipante na lua e oanzaõs)

    10to (ou sea, a adião da epeciiciad

    utas urbana, rerentes e teos iediatos esra do con-

    11 ao mesmo mpo em que pelo mnos no cao dos oven-

    iai não e perdem de vta iaçõ entre a "quetão uba

    e as problemáica da expoação na esfra da produção e das

    1ias de oder) e ro d um mg nb p

    / d bo na eteira de uma teia de oganiaçe e

    belimento de prátcas que buca envove o indivduo com1 ade não apena na qualidade de cidadão reivinicano direi

    ma tab enquanto citadino dipoto a colaborar pessal e

    1 mn no quoidiano, para ua mior denidade da vida culu

    e sua ube paa a prervação da emria critaliaa no pa-

    etada pelo patônio istócoariteônico para a pro-

    o meio abiente ec)

    Ara a contibuiçõe materiais da luta (lhora em vea

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    196D

    fndo eeen pel evoução das dé eticas e centíc,

    ntmnt com a eoluç das dientes poisses e disciplna e

    us acto intltual e nsiuconal (consuts a repit

    HLL 6] e FRIDMN 987), no co do tivsmos

    mmntos soiis é pecio eva em cont as nuêncas das di

    e tics potia, pincpamne de equerd Em comm todo�

    minte só podem ser convenientemente radiogrados se ã

    conidada as quete do pel do Estado (cojuntura polític dinâmic instituciona) e ms amplamente da economa "eto d

    desevolimento e modo de eulção que vão compor o qudr

    dnto do qua o Etado teá maio ou menor capacdade de inteve

    ção No que se reer ao cso brsileio s muits cusa d dcaên

    i do tismo em bairos comuns e velas ram elencads e discu

    tids m O (993b) e aualizada em OUZ (20a Qunto

    o pópio U sua perda de motnca estee lgda o longo

    dos anos deota ettic sorida n Constituinte e mnim

    d plos que virim a consttuir o maistrem do pnejamento poli

    tiado) e à ramentão da ente de ua pel erm urban ttquto ao nquecimeno de su base soil n esteir d crse do

    moimento socis ubanos. mpossível tmbm dexar totmene

    de lado ppa crise ds esquerdas impoão do marxsmo e dicul

    dde para etabelcer e conrir visblidade púbca alterntivs a

    marxismo), qu um do tores que nfuencam os decminho

    s desvenuras do planjamento poltiado

    ad autoia, apesr desses revees d última décd mgina

    que coisa algum de relvne etej endo, atuamente, gestad ou

    patcda no eo d socedde civil. A crse noimvel e de cone

    qüncas nestas, é cero, contudo cie das organizções e dos

    rmtos tadicionais do atvismo urbno s ocações de modo

    e. je, continuam, mesmo no marcos d cre das ssocções e

    fdeaes de bairros e favel exstndo experiênc reevntes

    enolendo a soiedde cvl. Algums como os oçmno paric-

     v, comçaam gnhar corpo justmente no momento em ue s

    assocações definhavam e empaldecim O orçamentos particpt

    vos e pincipalmente o de Poto Alege (que é objeto de exme do

    'tulo d Pate V rao p qua o autor no s estendeá

      assunto qu embo tenm sido, por de rer nciti

    1 pópro stdo stuação um pouco supreendente pra um

    w,1rgct l1 como SAECOCK [999 forçando a um

    1 ento de elhos preconcetos) ncorporm e orzm nos

    1 mente consstentes o sar popul Outas pátcas como

    ,1 ovmento dos Trbahdores Sem Teto TS derivds d

    w·1nnc e do aamento d contrdiçõ ss exstentes em 1l1k de um país (emrifrco como o Brs contnuam surgr

    •1 duas obs coetis, onde ele pode enconr vos

    11los nteessanes refrentes expêncis nãobrslea as

    11 coleneas orgnds por eone Sndercoc, ctds, n

    1lrafa, a eboque dos texto introdutóros d orgnador

    COC 998 999

    97

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    20o

    diáia Recperndo a explicaão dd no Captulo 4 da Parte I, o n

    qs aiostcos se cactzam plo to de que ne a obsv

    ção do el e a coleta de ddo e inrmçõs sevem mermene p

    contextuliza um popot de intevenção baseada em um modelo

    nomativo da boa ma ban. No caso do enoqus smiapi

    íticos a observção do eal colet de ddos a obtenção de inrm

    ções e a mulão de conectua sobre o povir fndamentm um

    use dos pincípios e bliamntos noativos os quis são rlativ

    mente ermeves ao mndo ea; em embago as peqi em

    que se beiam os enfoques emiapioíticos não preenchem o

    risito de uma investigaão cienífc igorosa Em contrste com

    io. no cso do enoq eontutivit depto d undment

    ção teórca e do bliamentos metteóico que preitem à análise

    empíic estbelese uma dléic ente toi e empiri

    • O grau de abetua paa om a paipaço poular admite s 

    tratdo com o uxílio d escal de vlição d iur 3 Es escal

    de avalição i ispird na clássic ecad da picipação poulr" de Shrry ARST 969) com sas oito ctegorias que vão

    d p e imple anplação manplao) do indivído e gr

    pos por pte do tado o conole cdado ciize conrol. Pa

    Arnstin apnas as ês categoias qe repesentam as pates mais

    alts da escada, vale di paceia (paneship, pode delegado

    deleaed powe e corole idado ciizen ool constituiim

    uma autntica pticipaão As ts categoias intrmdiáis aai-

    guameno acaon] cola [conlaon] e nfomaço [ifo

    g não pssam de epressões de dissimuação ou lsa patici

    pção okeim nn u a du cgis inior ani pao e epa heapy nd m serm que manstaçõe

    explcita de tecnocatismo ão obstante ma modifcção d cls

    sificção de Antein too-e o olos do uto neessári pos

    lgma da ctegoi proposta pe or reveam-se po 

    õs vards inadquads A ctgoia teapa re- a algo

    etivmente especco a teapia de gro no contxto do assisten

    ciimo comunitáio" e pd ser incuda como m vaiante da

    ulço A manplação, po s ve, não abarca, a igor itua-

    ·� is duras melhor clsiicávei como sendo de coeção pura e

    111 'Apigumento é um temo um poco vago endo que a

    o de seu conteúdo por Anstein mosa qe m termo como

    ,tação sei bem mai preciso ajdando a distingui melhor da

    1ua. or fim contole cidadão é uma cegoia m poco

    1ls: ou ela e ditingue mito pouco do poder deegdo qe

    1

    1 nte expess m signictivo controe ciddão o ela se a uma siução de plena democcia direta em qe o apaelho

    d não tem mais ug ão pla qual o melhor seria usa o

    > uoges. cssicção altetiva poposta compreende

    \1 a eguinte categoria

    Cro: repesenta ituaões em qe eqüentemente nem

    quer a apência ão av como a remoçõe de vela (com

    tcior nsência dos moadoe par conjuntos habitconai

    icos), algo comm no Bsi bano dunte o egime mili

    specilmene ente fins dos anos 0 e começo dos no 7malmente situações de claa coeção serão encontd em

    me de exceção ditoriai o mesmo totalitio nas qai

    ópia democcia epresenttiva não eiste ou deiou de eistir.

    Mulaüo: coepnde ituaçõe nas quais a poplaão

    novid é indid aceit ma intervenção mediante po

    nplo o uso maciço da propganda o de otos mecanismos

    td nã tem a meno into de ebeeer um erddei

    Jlgo (seque infmando coetamente a popaão e mito

    no criar canai de participação apna busca restringir o

    ximo o so d ç brta, valendose de outo curos paraibiliar ma dad intevenção Poíicas pblca compenató

    e inteveções pontai com o obetivo imediato de da a

    pesão de qe o govenante etão endo a a pate e ia

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    204o

    polítca gau de tanspaênca do jogo poltco, as nrmaçõ

    seão menos ou mais compleas mnos o mais "deoogizadas

    4 Cnsulta: aqi o Esado não s imita a prmti o acesso a n

    maçõs lanes sendo a pópia popação consuada O pro

    csso d consulta pode sr agumas vs bem organzado se

    útil paa o baliamnto da atvidad panejadora O problem

    q não há qalqe gaanta (ou msmo um compromsso pl

    to e acodado d as opniões da popuação serão d fto

    ncopoadas. Na prática, msmo em democracas presentava

    madas, como na Eopa nos EUA, agumntos tcncos sã

    mutas ves nvocados d maneira xaerada tendncos

    paa usticar a não ncoporação das sgesõs da população.

    5. Coopaçã: a cooptação d uma colivdad pod s da d

    vas ras Em sntido mas spíco, deja·s faze c

    rênca aq à cooptação d ndivídos (lds populaes ps

    soa·hav) ou dos sgmentos mas atos atvsas), conidado

    paa ntgrarm postos na admnistração ou para adrm a m

    dtermnado canal participatvo ou a ma detminada nsâna partcpata Essa cooptação indidual ou d um sgmno

    da socedad srv menos ou mais ntnconalment, cooptçã

    d uma coltvdade mais ampla A população, po mo dos ld

    s seleconados e/o dos canas "parcipatos pmannt

    cados, é ouvida mas como no caso da consulta a particpaçã

    não é a gor, dlibativa A difnça m ação consula

    qu nee caso, nstâncs peree são cadas não s lm

    tando o Estado a pomovr psquisas d opnão adincia�

    pblcas ou similars. A nsttucionaização d canas e intânc�

    prmanees de partcipação pode parc ( d cto modo um avanço m compaação com a mera consua. o entano

    parti do momnto em q essa nstitucionaliação ocor s

    que a instnca participtva possua eal podr dcsóio (o

    prsspõ um mínimo de indpendnca potco-nsiucionl

    inana), nssa situação se aninha um sco: o d domsicaçã

    e dsmoblização ainda maores da sidad cvl Mesmo s

    prsmir smpr ma inço po pate do govrno em desm

    lr (no se traa afnal de promover ma nterpeação cons·

    11ria do poceo tórco), n áca a cooptação pod mo

    11 antaosa paa indvídos o msmo grpos, mas pa a

    ltivdade, no longo prazo ela tende a s anes m poblem

    1 uma solução. Por isso, da msma manea qe a nfrmação

    sulta, a cooptação não passa de uma psdoptpão

    ' ',·a a paca coespond o primiro ga d pticação

    a isto é não mramn consltia ou coopata. Estado

    >cidade cvil organiada colaboam, em um ambiente de dá

    o e aovel npncia, pa a mplementação de ma pol

    pblca o vablização de ma nternção

    />. h-�o de podr. a dlegação de pode a mais lm da pa

    J is qui o sado abdia d oda uma gama de atbçõe

    s istas como sua perogaia eclusa m o d oc·

    ivl Os elmntos de democraca dea são vdenes

    a que os marcos geras continem a er o da democaca

    eatia. A parcria a dlgação de pode conssm em!ações de ogo ntr Esado e socdad civl

    8 \1gsto na ptia a delegação de pode o níe mais eva

    q se pod alcança nos marcos do bnmo capalismo+

    ocrca epresentaiva Ir alm dsso o sa, mplementa

    icas e internçõe d modo atogstiono sm a presnça

    uma instncia d pdr pairando acima da socidad (Estado)

    ual decd qanto qando como o poder podá sr tansf

    o prsupõ a o, um macoconxo soca dnte

    spõ uma socdad basamente atônoma O ue não l

    na a possbidde de xprncias autogestonáras marinisrm la mnos ou mas mramnte com mno ou maior

    acto poltCo·pdagógco pr assim d as odas do sst

    teônomo

    Smt as cagoas supeioes (6, 7 obiament ) core

    m a marco polticontiticionas em qu se pode eta

    1, t a epeança de qu as solõs d planjamno gstão

    \1 ncorada de moo ee dmoctico e sobre os

    5•

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    o

    te e peocupação ecusva com o deseo de uma oganza

    sócioespacia pós-reolucionria tura (sa última posição é d

    provida d epessão atuamete).

    • O rerncal polítco-losóo pode i do ultracoservadorm

    capitlia em sua rão "eolbeal à prspectiva de supração d

    modlo social capialisa pssando pelas visões de ceto-esqued

    scialdemocacia "liberalismo d esquerda

    Podse pasar agora apresetação fia da plogia

    1) 'Planejamento fsco-terrioal" áo: déoç ce1

    i: modenço da cdde outs déis-ça, menos sint6

    cas mas tambm fdamentais são a de ordem a de racional

    dde b) aão s1 o ao dos arquittosubanistas,

    modeismo i o rande eecial ao ongo da maior p d

    cuo X m rios asos sobetudo em se tratando de nã

    aquitetos o pobema estéco era e é, cotudo secudrio o

    irrelevane); c) po como o próprio róulo idica tratase d

    um planamento vo ltado exclusivamete para a oaniaç

    espacia d) gu pl muito pequeo

    cso do Urbanismo modeisa pequeno ou médio nas ou

    situaçõs e  prmbldd f d rldd aborda

    apriorstca no caso do Ubanismo moderisa e semi-apioísti

    nas demai situações f gr de br p o p,cp

    ão popa o máximo atinido são as rmas de pseudopai1

    pação e o caso do baismo cobusiao seque isso ea preoiado ão ido além da maipuação; ) u c d1

    do ritiimo modeado oplado uma apião de o

    toe dilaeo e "dmeicão do mercad de mo

    pleamnte fnciona ao capitalismo intervenção esata pok·

    implia isaião onuntu d idivuo ou mesmo

    çõe d ase domnante, mas é estruturlmene til ao sism '

    serve rpodução d modelo civilatório capitalsta) h) '

    l poloo na maiora dos casos o plaejao

    ltório identificava-se com o w eynesiao ou

    11i eamnte com um Etado te e itvenionista polti

    nte ocilado entre poiçõ menos autoritrias (ocia

    racia) e mais autoritáias (caso de Le Corbusier)

    ê: a) éjor r modiaão

    idade (o caso do eque racioal po ser procedura a

    1�iarça cnral a d old muito mbra a mdr

    1iço da cidade sea um pressuposto substativo mplícito encial) b)ão é o probema estéico é secundáio

    u irelevante ) opo ão estriamee ísico-eritoia d)

    wau pdd gande; e) pbl em 

    ,ta rd endncia ao rostrutivismo e a superar o semi

    ioismo emboa p uma via pitivit e nã-dialtica g

    (b p o prpão popl pequea (a racio

    1idde com a qua se lda eclusivamnte a isrumeal e a

    dagem é ecnocáticocieniicia) ) d o

    rco nde a ser de um criticismo modado bem ao estilo

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    emboa ha uma tndênca d predileção plo pósmodrn10

    ) o: no trtamnte físco-trrtoral d) gau d ier/.,

    cpinaidad médo e  abidad fa da ali·

    tende ao semi-apiorismo g d aba aa a m t

    ciaçã pa peqna (a abertura é no mximo. para c1

    ma d pudopatcpação) g) ad fa d 1

    acrcimo fa íic-ó neoibrasmo

    4) New Uas a) idéia-a al compbação do ccimnto e da modrnzação da cdade com a prsrvação d v

    re comunios e da escala umana b)aã

    pmodnsmo c) íscotitora; d)ga d v

    ciiniad peuno e)  abdad fa da aida'

    abordm smaporística ) ga d abua aa c 1

     rtaã a tendencalmnte pquno sto �

    moddad d pseudpaicpação; g) aud d

     d crcsmo mto modado posção ntemdária entr

    panjamno regulatório e as perpctvas mercadófas); h)

    a í tendencalmnte bealsmo

    esqueda

    5) D s 6•

    : a) idaa c bnômio daã !a

    bidad óga das cdades, m que o prmro trmo (d

    zaã) emboa mnos enfzdo que o sgundo abi

     d) stá presente als a sustenabildad almjada n

    ata com a aceitação tácita do modeo cvzaóro capta

    como contto gera b) iaã é a o problma té

    tnd a sr dsmportante ) c não stritamente sico-te

    rtora d) ga d aidad grand )  abi

     dad a a add variáv, indo de uma postura sm

    aprortca a um enoue mas popramnte centífico ) ga

     d ab aa c a aaã a; magrado o r 

    ünte compromsso retórico para com a 'participação" nã

    pace avr normamente compromsso etvo com algo u

    vá alm da psudopaticipação g) aud fa d a

    cticsmo moderado simiarmente ao sto do panamn

    HJatóro ) fa ó beralismo d

    ·da" ou social-demracia

    / a) dia c

    1,/: consenso entr grupos socias distntos (ssa déa-rça é

    1amente pocedua nanto rna a propóso d déias

    substantvas bastant ambgdad uma z u nm a

    drnação captalsta é claamnte qustionada nem é ea

    citamen abraçada) b)iaã ca o pobma estti nd a s demportant c) não stritament fsco

    toral d)ga d dliadad grande  ab

    ade fa da aidad m princpio grand podndo

    m do sm-apriosmo nclusve po omper com o objetivis

    > rtivo tpco da azão nstrmnta ga d ab

    1ura c a aiaã ua teorcamente grande mas a

    gdade do dscurso e a lta de um compromsso claro de

    onamento do modelo socal capitalista conduz a ma tn

    kna d banaação ou svazamento da particpação potn

    ·mne rcando na mea pseudopaticpação g) aud

    áe d ad moderadamn ctica; h) fa

    jô ao que tudo indica na práica nada além da dfesa do

    tado de bmestar nos marcos de um deáro socia-democata

    beral d esurda

    'lanejmto rwsio: a) daa a ustça socal

    >iaã a o pobma estético tend a se desmpotan

    ) c não estriamnt ísc-toa; d) ga d

    iadad rand e)  abdad fa da a

    de: potencamente, gand; ga d aba aa c a a

    taã ua uma ez qu a democaca dirta não é muto

    ozada no âmbto do modlo a patcpação tndrá prov

    mene a limitar-se a uma psudopartcpação g) ad

    fice ad aui boa magem para dvrgncas ma a

    pctatva não deve sr mas do que a de um crtcismo modea

    ) fa óc dem no qu refre à atud

    c do mercado m ao que tudo ndca de acordo com o

    parc s o efrencal ssenca do enqu de Raws, o

    2

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