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INSTITUTO FORMAÇÃO Cursos Técnicos Profissionalizantes DISCIPLINA: OLERICULTURA (Horta e Cultivo Protegido) MINISTRANTE: Msc. Nadjama Prado nov/2012

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Page 1: SOLANACEAE.pdf

INSTITUTO FORMAÇÃO Cursos Técnicos Profissionalizantes DISCIPLINA: OLERICULTURA (Horta e Cultivo Protegido) MINISTRANTE: Msc. Nadjama Prado

nov/2012

Page 2: SOLANACEAE.pdf

A família Solanaceae compreende:

147 gêneros

3000 espécies

25 espécies são cultivadas como hortaliças em diversas

partes do Mundo

Família de plantas hortícolas com maior importância

econômica a nível mundial

Destaque: batata, tomate, pimentão e a berinjela

Page 3: SOLANACEAE.pdf

ENQUADRAMENTO TAXONÔMICO

Família: Solanaceae

Gênero: Lycopersicon

Espécie: Lycopersicon esculentum Mill.

ORIGEM : Zona costeria ocidental da América do Sul

(Equador e Chile)

DOMESTICAÇÃO: México

EXPANSÃO DO CULTIVO: primeiras décadas do século XX

Page 4: SOLANACEAE.pdf

Pode ser comercializado:

Fresco : cru ou cozido

Processado : forma concentrada (principal)

enlatado (cubos ou pedaços)

desidratado

O fruto é rico em:

pró-vitamina A e vitamina C

Licopeno (antioxidante)

Caroteno (responsável pela cor vermelha, que

lhe confere uma elevada cpaacidade antioxidante)

Page 5: SOLANACEAE.pdf

Planta Herbácea

Caule flexível

Cultura anual

Ciclo – 4 a 7 meses

Colheita – 1-3 meses

Cultivo em estufa é mais prolongado

Hábito de crescimento :

indeterminado (frutos p/ mesa)

determinado (agroindustrial)

Page 6: SOLANACEAE.pdf

Clima tropical de altitude

Clima subtropical ou temperado, seco e com luminosidade

elevada

Exigente em termoperiodicidade diária – requer T diurnas

amenas e noturnas menores (diferenças 6-8°C)

T ótimas – 21-28°C dia e 15-20°C noite (podendo variar

devido a idade e cultivar)

Page 7: SOLANACEAE.pdf

A T afeta a qualidade dos frutos – coloração – ↓ produção

de licopeno e ↑ caroteno

Indiferente ao fotoperiodismo

Pluviosidade excessiva é prejudicial

Plantio ideal no período seco (outono-inverno)

Page 8: SOLANACEAE.pdf

1. Duração do Ciclo

a. Curto: 90-100 dias

b. Médio: 100-120 dias

c. Longo: > 120 dias

2. Tipo de crescimento

a. Determinado

b. Indeterminado

3. Produtividade

4. Resistência e tolerância a doenças

5. Tipologia do fruto

6. Características dos frutos: forma, teor de sólidos

solúveis, etc.

Page 9: SOLANACEAE.pdf

http://www.feagri.unicamp.br/tomates/consumidordicas1.htm

Page 10: SOLANACEAE.pdf

Solos profundos, de textura fraca ou areno-argilosa e bem

drenados

Não toleram encharcamento

Moderada sensibilidade a salinidade

pH entre 5,5 e 7,0

Aplicação de corretivos fornece Ca e Mg – prevenir a

ocorrência de graves anomalias fisiológicas no fruto e na

planta

Page 11: SOLANACEAE.pdf

Adquiridas de viveirista idôneo

Quando produzidas na propriedade, fazer um bom

controle de fitossanitário;

A muda produzida em bandeja de 128 células está pronta

para o transplante com idade entre 20 e 30 dias,

dependendo das condições climáticas no período de

formação

Page 12: SOLANACEAE.pdf

A cultura antecessora não pode ter sido uma solanácea

Evitar solos de baixadas – pesados, úmidos (solo e ar) e

quentes (abafados)

Local protegido de ventos fortes (derrubada de estaleiros)

Correções do solo com antecedência de 90 dias

Elevar o pH para 6,0 – 6,5

Subsolar ou arar o solo, gradear e sulcar

Adubar com antecedência de 7 – 10 dias

Irrigar a área após a adubação

Instalar a irrigação

Montar os tutores (estaleiros)

Page 13: SOLANACEAE.pdf

Quando as mudas tiverem 4 a 6 folhas

Selecionar as mudas sadias, uniformes, desenvolvidas

Transplantar imediatamente para não haver o ressecamento

Profundidade → 20 cm → o solo removido deve cobrir o

coleto

Espaçamento → 100 a 120 cm entre fileiras/40 a 70 cm

Pulverizar no mesmo dia inseticida → controle preventivo

da lagarta rosca, trips e pulgões

Manter por duas semanas pulverizações frequentes →

controle de insetos transmissores de viroses

Page 14: SOLANACEAE.pdf

Irrigação

Podas → conduzir com uma ou duas hastes

Desbrota – arranque frequente e sistemático dos brotos

laterais

Desponta ou capação → corte do broto terminal da haste,

suspendendo-se o crescimento vegetativo e diminuindo o

número de cachos

Page 15: SOLANACEAE.pdf

Tutoramento → deve ser feito antes que a planta jovem

tombe

Amontoa → realizado de 15-20 dias pós-plantio, formando

camalhões

Controle de Plantas Invasoras → na fase inicial →

cultivado no limpo, realizando de 3-5 capinas

Page 16: SOLANACEAE.pdf

Podridão apical – causado por deficiência de cálcio, falta de água ou

excesso de sais (N, K).

Controle: Calagem adequada (teor de Ca - 4 cmolc/cm3 de solo);

manter umidade do solo adequada (sem excesso);

evitar excesso de sais;

plantar cultivares mais tolerantes a baixos níveis de Ca

pulverizar frutos com cloreto de Ca (6 g/L) a cada 3-4 dias.

Page 17: SOLANACEAE.pdf

Causado pela deficiência de boro

Controle: aplicação de Bórax no solo no plantio (15-20

kg/ha) e ácido bórico nos frutos (2-3 g/L), semanalmente.

Page 18: SOLANACEAE.pdf

Ocasionado por temperatura noturna elevada (> 33ºC);

carência ou desequilíbrio nutricional; doenças fúngicas e

bacterianas; ataque de insetos.

Controle: Coberturas parceladas de N e K; adubação

plantio rica em P; evitar o plantio em épocas muito

quentes

Page 19: SOLANACEAE.pdf

Ocasionado por alta temperatura, reduzindo ou impedindo

a síntese de licopeno e favorecendo a síntese de caroteno

Controle: plantio em regiões de altitude

Page 20: SOLANACEAE.pdf

Resultante do desequilíbrio nutricional (N e K);

temperaturas extremas (calor e frio); excesso de umidade no

solo.

Page 21: SOLANACEAE.pdf

Provocado por flutuações no teor de água no solo.

Controle: utilização de cultivares menos suscetíveis.

Page 22: SOLANACEAE.pdf

Ocorre devido a exposição do fruto à luz solar intensa; a

desfolha causada por fitopatógenos ou insetos; cultivares

não proporcionam boa cobertura foliar aos frutos.

Controle: utilização de cultivares que ofereçam boa

proteção aos frutos.

Page 23: SOLANACEAE.pdf

causado pela deficiência de magnésio. Controle: aplicação

de calcário dolomítico e termofosfato magnesiano meses

antes do plantio; pulverização com sulfato de Mg: 15 g/L

Page 24: SOLANACEAE.pdf

MANEJO INTEGRADO DA CULTURA

Controle químico;

Plantar cultivares melhoradas;

Escolher uma época de plantio que desfavoreça a doença ou

praga;

Efetuar rotação de cultura não-suscetíveis;

Manter a gleba arada e sem plantas durante alguns meses;

Evitar plantio próximo a outras culturas adultas de

solanáceas;

Arrancar e queimar restos de culturas contaminadas;

Controle de plantas invasoras;

Plantar barreiras vivas (ex: milho).

Page 25: SOLANACEAE.pdf
Page 26: SOLANACEAE.pdf

MURCHA-FUSARIANA

Fusarium oxysporum

RIZOCTONIOSE

Rhizoctonia solani

Page 27: SOLANACEAE.pdf

PODRIDÃO-DE-ESCLEROTÍNIA

Sclerotinia sclerotiorum

Page 28: SOLANACEAE.pdf

CANCRO-BACTERIANO

Clavibacter michiganensis

MURCHA-BACTERIANA

Ralstonia solanacearum

Page 29: SOLANACEAE.pdf

TALO-OCO

Erwinia ssp.

Page 30: SOLANACEAE.pdf

GEMINIVIROSE

(Mosaico-Dourado)

Geminivírus

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TOSPOVIROSE (Vira-cabeça)

Tospovírus

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Traça do tomaterio Mosca branca Pulgões

Mosca-minadora Tripes

Cigarrinha

Ácaros fitófagos

Page 33: SOLANACEAE.pdf

As operações de colheita, pós-colheita e comercialização

são distintas, conforme a finalidade do produto:

agroindústria ou mesa.

CLASSIFICAÇÃO

Formato: oblongo ou redondo

Tamanho: pequeno, médio, grande, gigante

Estádio de maturação

Page 34: SOLANACEAE.pdf

ENQUADRAMENTO TAXONÔMICO

Família: Solanaceae

Gênero: Capsicum

Espécie:Capsicum annuum

ORIGEM : América

COMERCIALIZADO: Fresco ou Processado (desidratado)

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Planta arbustiva

Caule semilenhoso

Flores hermafrodita

Autopolinização (alta taxa de cruzamento)

Fruto tipo baga oca → cônico ou cúbico

Coloração do fruto verde, vermelho ou

amarelo, etc

Cultura anual

Ciclo – 100 – 110 (fruto verde)

Colheita – 3-6 meses

Page 36: SOLANACEAE.pdf

Clima tropical

Temperatura relativamente elevada ou amenas

Exigente em termoperiodicidade diária – requer T diurnas

amenas e noturnas menores (diferenças 6°C)

Page 37: SOLANACEAE.pdf

↓T durante a G, E e desenvolvimento de mudas → fator

limitante

↓ T do solo afeta o desenvolvimento

Plantio primavera-verão → ao longo do ano em regiões de

baixa altitude

Page 38: SOLANACEAE.pdf

1. Cultivares híbridas

2. Tipologia do fruto: cônico ou piramidal, cúbico e alongados

3. Cor da casca: verde, vermelho, amarelo, laranja, roxo, creme

e preto

4. Sistema de cultivo

5. Resistência e tolerância a doenças

Page 39: SOLANACEAE.pdf

Solos profundos, de textura arenosa ou franca e bem

drenados

+ sensível que o tomateiro em relação ao excesso de água

Moderada sensibilidade a salinidade

pH entre 5,5 e 7,5 (favorável 6,0 a 7,0)

Exigente em Ca e P favorece o aumento da produtividade

Page 40: SOLANACEAE.pdf

Semeadura em bandeja de 128, ou em copinho de papel

de jornal com 10 x 6 cm

Semeia-se 2-3 sementes por vez ↔ raleio

Transplantar as mudas com torrão, e manter a mesma

profundidade (não enterrar o colo da muda)

Page 41: SOLANACEAE.pdf

35-40 dias para transplante

Transplante ↔ mudas com 7-8 cm de altura e 4-5 folhas

definitivas

Espaçamento ↔ 100-130 cm fileira/40-60 cm na linha

Page 42: SOLANACEAE.pdf

Irrigação ↔ 80% de água útil durante todo o ciclo ↔

frutificação e colheita

Efetuar a desbrota até a altura das primeiras flores ↔ favorece

o alongamento das hastes

Tutoramento

Amontoa → não é necessário ↔ não há emissão de raízes

adventícias ao caule

Controle de Plantas Invasoras

Desbaste dos frutos ↔ quando ocorrer anomalias

Page 43: SOLANACEAE.pdf

Sistema vertical ou espaldeira simples

_ Canteiros de 0,8 m

_ Espaçamento entre canteiros: 0,7 m

_ Espaçamento entre plantas: 0,2 a 0,5 m

_ Condução normalmente com 4 hastes

Page 44: SOLANACEAE.pdf

Sistema vertical ou espaldeira composta

_ Canteiros de 1 m

_ Espaçamento entre canteiros: 0,7 m

_ Espaçamento entre plantas: 0,2 a 0,5 m

_ Condução 4 hastes

Page 45: SOLANACEAE.pdf

Deficiência de B

_ Aplicação no plantio

_ Pulverizações foliares

Deficiência de Ca

_ Calagem

_ Gessagem

_ Fertilizantes com Ca

_ Aplicações foliares

_ Manejo da água

Page 46: SOLANACEAE.pdf

Escaldadura

_ Desfolha e poda excessiva

_ Exposição dos frutos

Temperatura excessiva

_ Clorose e “mosaico”

_ Deformação nos frutos

_ Abortamento de flores

Page 47: SOLANACEAE.pdf

PRAGAS

_ Ácaros

_ Pulgões

_ Trips

_ Vaquinhas

DOENÇAS

_ Antracnose

_ Murcha do pimentão

_ Oídio

_ Murcha bacteriana

_ Podridão de esclerotínia

_ Vira-cabeça

_ Mosaico do pimentão

Page 48: SOLANACEAE.pdf

Definida pela variação na cor da casca

_ 70% da coloração

Início da colheita

_ Verde: 90 a 100 DAS

_ Madura: 120 a 130 DAS

Duração da colheita

_ Campo: 60 dias

_ Estufa: nove meses

Produtividade

_ 20 a 30 t/há

_ 80 a 110 t/há (3-4 kg/planta)

Page 49: SOLANACEAE.pdf

Família: Solanaceae

Nome científico: Solanum gilo Raddi

Nome Popular: jiló

Origem: África Ocidental, América do Sul.

Cultivo no Brasil: introduzido no início do séc. XVII, com

a vinda dos escravos para trabalhar nos canaviais de

Pernambuco.

Atualmente, sua produção está limitada aos Estados de

SP, RJ, MG e ES.

Page 50: SOLANACEAE.pdf

Planta anual, herbácea, folhas de formato oblongo e

recobertas por inúmeros pêlos

Fruto ↔ coloração verde clara ou escura ↔ formato

oblongo, quase esférico, ou alongado

Os frutos possuem um acentuado e característico sabor

amargo

Considera-se também que ele possua propriedades

antidiarréicas e mineralizantes

Page 51: SOLANACEAE.pdf

Exigência climática: 26-28° C e pouco tolerante ao

frio.

Plantio: Setembro – Março

Formação de mudas: 10g de semente são suficientes

para formar 1000 mudas

Transplante: 30 a 40 dias após a semeadura

Ciclo: 90-110 dias

Espaçamento: 1,2 a 1,8m entre fileiras, por 0,8 a 1m

entre plantas

Page 52: SOLANACEAE.pdf

pH favorável: 5,5 – 6,8

Solos areno-argilosos e com boa drenagem.

Calagem e Adubação: análise de solo

Tutoramento com haste de 1 metro de altura

Desbrota

Boa disponibilidade de água, especialmente durante a

frutificação

Alternativa: irrigação por gotejamento

Page 53: SOLANACEAE.pdf

Manejo de plantas daninhas: capina

(sem registro de herbicidas no MAPA)

Manejo de doenças:

-Antracnose; Seca-dos-ramos; Murcha-bacteriana;

Murcha-de-Verticillium; Podridão-de-esclerotínia,

Tombamento e Podridão-de-raiz.

Manejo de pragas:

-Ácaros; Broca-de-raízes; Formiga lava-pé; Mosca-

branca; Pulgões; Tripes; Percevejo-de-renda;

Vaquinhas.

Page 54: SOLANACEAE.pdf

Inicia-se 90 a 100 dias após o transplante

Como fazer: cortando-se o pedúnculo com faca ou

tesoura

Produtividade normal varia de 30 a 60t/ha

É usualmente colhido verde com cerca de 20 a 30 g

Frutos amadurecidos ↔ cor vermelha e sementes

endurecidas ↔ imprestáveis para consumo.

Page 55: SOLANACEAE.pdf