Sociedade da Informação e do ConhecimentoPrincipais desafios no processo de ensino e

aprendizagem

Ramiro Gonçalves – ramiro@utad.pt

Escola de Ciências e Tecnologia

CICLO DE CONFERÊNCIAS Mudam-se os tempos... e a Educação?

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

• As mudanças são Constantes e Profundas na sociedade em que vivemos:

– Políticas;

– Económicas/Financeiras;

– Organizacionais;

– Tecnológicas;

– ...

• A Globalização e as TIC:– constante necessidade de operar a Mudança...

– lógica constante de aumento da Produtividade...

– cada vez maior necessidade de Integração…

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

• Sociedade atual– pressões tecnológicas;

– pressões económicas;

– pressões culturais;

• que resultam (entre outros):– evolução das tecnologias;

– novas redes de comunicação;

– globalização;

– crescente competitividade dos mercados.

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

• A globalização apoiada na inovação e na flexibilidade dos mercados veio para ficar e nada ficará de fora

• É inevitável e imperativo um processo de mudança:

– A estratégia tem de passar por uma resposta competitiva:

• baseada numa economia do conhecimento, centrada no capital humano e no capital organizacional

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

• O “segredo” deixou de ser a “alma do negócio”.

– passou a ser o conhecimento, pelo que se exige simultaneamente entre profissionais e empresas:

• concorrência;

• cooperação.

• A informação e o conhecimento têm neste contexto um papel fulcral.

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Informação (importância)

• Todo o dado que foi submetido a transformaçõessignificativas que lhe confiram um certo grau deutilidade.

– Gerir é fundamentalmente decidir, escolher de entrevários, o caminho a seguir.

– A informação torna-se assim num elementoinseparável da gestão das pessoas e dasorganizações.

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Informação (importância)

• Informação é vista como um recurso cada vez mais importante, devido (entre outros):

– à maior complexidade organizacional;

– ao fim dos mercados locais e regionais;

– à maior competição resultante de maior concorrência;

– à “quantidade” e “qualidade” da mesma;

– ao aparecimento de novos produtos;

– às novas necessidades e exigências;

– “à forma de estar na vida”…

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Informação (como recurso)

• A informação tem que ser produzida, não nasce espontaneamente na natureza, é um recurso que goza de uma característica muito importante - a utilidade.

• Como recurso a informação necessita de ser gerida.

• Gestão eficaz:

(Relevância da informação)

• qualidade;

• precisão;

• transmissão para o local certo;

• custo apropriado;

• fácil acesso aos utilizadores.

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Informação (valor)

• O valor da informação decorrerá do estado de carência, de necessidade, em que se encontra o utilizador ou consumidor da mesma.

• Outros aspetos que poderão ser relevantes para a determinação do valor da informação podem ser:

– oportunidade (temporal);

– relevância;

– segurança;

– custo;

– rentabilidade.

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Gestão da Informação #1

• Esta classificação da informação baseia-se na aceitação de doisprincípios:

– O custo total da informação utilizada resulta do custo de oportunidade de não ter ainformação necessária

– Do custo de obtenção, manutenção e utilização da informação necessária

Custo da informação

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Gestão da Informação #2

• O outro princípio de que a capacidade de processamento tem umponto máximo nas pessoas, parece também aplicável às organizações.Assim aceita-se que existe um ponto de saturação, a partir do qual oaumento da informação disponível não corresponde a um aumento dasua utilização, corresponde até a uma diminuição.

Informação

UtilizaçãoPonto de saturação

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

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Tecnologias de Informação e Comunicação

As TIC têm um Maior Potencial de Inovaçãoque as Tecnologias Precedentes:

Um domínio de aplicação quase universal;

Uma velocidade de desenvolvimento vertiginosa:

Quer em relação ao aumento do seu desempenho tecnológico;

Quer em relação à redução do seu preço.

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TIC/Internet (conceitos e paradigmas)

Ambientes Colaborativos;

Comunidades de Aprendizagem;

Ensino Distribuído; e-Learning

Organizações Virtuais; e-Goverment

Negócio Eletrónico; e-Commerce; e-Business

Teletrabalho;

…

Tecnologias de Informação e Comunicação

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TIC - Internet

• o papel da Internet

– “The Internet Changes the Way Companies and Professionals Compete”

• A Internet é global,

• As oportunidades são globais,

• A competição é global,

... os sistemas e o nosso pensamento devem ser globais.

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Internet

• Características da Internet (Laudon e Traver, 2013)

– as suas caraterísticas desafiam e revolucionam o pensamento tradicional:

– Ubiquidade – está disponível em todos os lugares, a qualquer hora;

– Alcance global – não tem fronteiras;

– Normas universais – conjunto de normas padrão;

– Riqueza – mensagens multimédia;

– Interatividade – existe interação com o consumidor;

– Densidade de informação – redução dos custos da informação e aumento da sua qualidade;

– Customização – permite personalizar as mensagens a serem entregues a indivíduos bem como a grupos.

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Internet (Mudanças Sociais)

Aparecimento de novas comunidades:

ecrã de computador como interface;

as suas autoestradas são cabos e fibras

ópticas;

a sua linguagem uma série de zeros e uns.

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Internet (Mudanças Sociais)

Novas comunidades:

livres de limitações físicas;

mais coesas e efetivas - definem-se mais pelos

seus interesses e objetivos em comum do que

pela sua localização geográfica;

o que conta é o que se sente e pensa, não o

aspeto, forma de falar ou idade que se tem;

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Internet (Mudanças Sociais)

Novas comunidades:

mais interativas;

mais participativas;

mais descentralizadas;

menos hierárquicas;

mais apelativas;

mais “igualitárias”.

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Internet (Mudanças Sociais)

Novos hábitos:

ensino/aprendizagem;

comércio;

comunicação;

divulgação;

descentralização;

teletrabalho.

Preocupações:

Tráfego;

Segurança/Privacidade;

Qualidade de vida.

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Internet (Utilizadores)

Evolução da Internet medida pelo nº de utilizadores no mundo

(Internet World Stats, 2012)

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Utilizadores de Internet em PT

Evolução do número de utilizadores de Internet em Portugal

(IDC/ACEPI, 2012)

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Acesso à Internet em PT

Evolução dos dispositivos de Internet em Portugal

(IDC/ACEPI, 2012)

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Universo: Indivíduos com idade entre os 10 e os 74 anos, residentes em

território nacional.

(INE, 2008)

Acesso à Internet em PT

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• Utilizar correio eletrónico (89%);

• Instant messaging (74.5%);

• Redes Sociais (56.4%);

Utilização da Internet - Comunicação

A Utilização da Internet em Portugal

(UMIC, 2010)

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• Sem objetivo concreto (62%);

• Jogos (38.3%);

• Consulta de jornais (35.6%);

• Download de musicas (35.2%);

Utilização da Internet - Entretenimento

A Utilização da Internet em Portugal

(UMIC, 2010)

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Utilização da Internet - Informação

• Procurar notícias (68.7%);

• Uso de enciclopédias online (40.1%);

• Informação sobre saúde (33.8%);

• Leitura de blogues (33.3%);

• Procurar emprego (12.9%);

A Utilização da Internet em Portugal

(UMIC, 2010)

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Utilização da Internet - Negócios

• Procura informação sobre produtos (46.5%);

• Lê críticas de outros utilizadores (20.4%);

• Pagamento de contas online (20.4%);

• Compras de bens ou serviços (17.5%);

A Utilização da Internet em Portugal

(UMIC, 2010)

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Papel da Internet (Ensino)

• A contribuição mais rica da tecnologia para a Educação talvez seja a Internet:

– facilita a comunicação entre as pessoas;

– permite o acesso a livros, materiais, jornais, revistas, etc.

– possibilita a Educação a Distância como meio de formação.

• Este acesso, esta interação pode ser um elemento de contribuição para mudanças educacionais, pois:

– descentraliza a aprendizagem;

– envolve os alunos, que partilham problemas reais de todo o mundo.

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• A implementação do uso da Internet sugere mudanças educacionais:

– Conduz a uma necessidade de ajustes no currículo formal;

– Leva a repensar os modelos tradicionais de ensino e de avaliação dos alunos.

• A Internet faz surgir novas formas de interagir, que podem gerar diferentes trocas, onde estão presentes:

– valores sociais;

– relações de poder;

– status;

– outros aspetos sociais.

Papel da Internet (Ensino)

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

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As Pessoas e a Era do Conhecimento

ERA INDUSTRIAL ERA DO CONHECIMENTO

Estável e previsível AMBIENTE Turbulento e instável

Pouca competição COMPETITIVIDADE Competição global

Instrumento de controlo INFORMAÇÃO Instrumento de comunicação

Uma ferramenta ou recurso CONHECIMENTO O foco da nossa vida

Resistente à mudança CULTURA Disponível para a mudança

Reduzida MOTIVAÇÃO Competência e Profissionalismo

Pouco desenvolvida USO DE TIC Impulsionada e expandida

Baixa / Diploma / Qualificação APRENDIZAGEM Alta / Continua / Competência

Aplicar ferramentas OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM Inovação e Empreendedorismo

(adaptado de [Sveiby, 1997; De La Rosa, 2000])

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As Pessoas e a Era do Conhecimento

ERA INDUSTRIAL ERA DO CONHECIMENTO

Segurança no emprego TRABALHO Empregabilidade

Monotarefa CONTEÚDO DO TRABALHO Multitarefa

Individual DIVISÃO DO TRABALHO Parceria / Equipa

Dirigido pelos superiores CONTROLO Autocontrolo

Centralizada DECISÃO Empowerment

Em função da hierarquia SISTEMAS DE REMUNERAÇÃO Em função da capacidade e conhecimento

Definida pela organização CARREIRA PROFISSIONAL Responsabilidade do indivíduo

Estruturas altas / rigidez NÍVEIS HIERÁRQUICOS Estruturas planas / flexibilidade

Nível hierárquico PODER DOS GESTORES Nível de conhecimento

(adaptado de [Sveiby, 1997; De La Rosa, 2000])

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O trabalhador na Era do Conhecimento

• Competência técnica e experiência comprovada continuam a ser importantes;

• Competências interpessoais;

• Capacidade de tomar decisões:

– perceção do contexto;

– uma visão sistémica;

– pensamento crítico;

– uso adequado das informações;

– postura ética.

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Sociedade da Informação e do Conhecimento

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O papel da Escola

• A escola encontra-se no centro de um amplo movimento de ideias e de propostas de reforma;

• A escola resiste a transformar-se e mantém-se, em muitos aspetos, parecida com a escola tradicional:

– uma sala de aula com carteiras enfileiradas;

– um professor a tentar “fazer das tripas coração” para ensinar o mínimo de conteúdo.

• Os professores estão envolvidos num papel central em tudo isto, pois é sobre eles que recai a tarefa de pôr em prática qualquer processo de mudança.

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Educação Tradicional vs. Educação Moderna

• Cada uma delas vê o Aluno de forma diferente, o que se repercute:

– estilo de educação;

– metodologia;

– atividade escolar;

– conteúdos didáticos;

– fins educativos;

– critérios de avaliação e de aprendizagem.

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Educação Tradicional

• O aluno vive em duas esferas que têm dificuldades em se cruzar: “dentro da escola” e “fora da escola”.

• Recebe elementos isolados que dificilmente consegue relacionar:

– não participa ativamente no que aprende;

– não sabe aplicar esses conhecimentos na vida real.

• Os conhecimentos “apenas” lhe servem para aprovar no exame e este não constitui nenhuma garantia de que o aluno tenha entendido e consiga aplicar o que foi transmitido.

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Educação Moderna

• O Ensino tem por base a resolução de problemas, o que permite ao aluno obter experiência, considerando que é nessa experiência (nos erros e acertos) que se produz a aprendizagem.

• O centro do processo educativo deixa de estar no professor para passar a estar no aluno, que é quem deve desenvolver capacidades que lhe facilitem:

– aprender, investigar, comunicar, expressar-se, experimentar, trabalhar em grupo.

• O professor, por sua vez, deverá acompanhar os seus alunos na aprendizagem. Ele passa a ser um mediadorentre o aluno e o conhecimento.

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Educação Moderna

• Para que o aluno aprenda, ele deve primeirocompreender “para que” faz algo.

• O material didáctico é um instrumento para o desenvolvimento, coincidente com os interesses dos alunos.

• A avaliação procura determinar se as experiências obtidas ficaram incorporadas como aptidão, como capacidade de resolver novos problemas.

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Educação Tradicional vs. Educação Moderna

• Numa aula tradicional o Professor é quem fala e os Alunos estão em silêncio a ouvir.

• Numa aula moderna são os Alunos que estão a investigar um tema em grupo ou individualmente, enquanto o Professor tem a responsabilidade de guiar e mediar o processo:

– todos têm a possibilidade de participar;

– contribuir para o crescimento do grupo;

– oportunidade de experimentar e equivocar-se.

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Educação Tradicional vs. Educação Moderna

• Mudança:– da direção do professor para a iniciativa do aluno;

– do intelecto para as vivências;

– do lógico para o psicológico;

– dos conteúdos para os métodos;

– do esforço para o interesse;

– da disciplina para a espontaneidade;

• de uma pedagogia centrada na ciência da lógica para uma pedagogia de inspiração experimental.

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Educação Tradicional vs. Educação Moderna

• É muito mais simples lecionar aulas segundo o modo tradicional [Arends, 1995]:

– a Educação moderna exige criatividade e desafios constantes para criar um clima de oportunidades de todos participarem e crescerem;

– os Alunos geralmente não gostam de participar.

• O professor deverá ter em conta:– o que devem aprender os alunos?

– que tipos de capacidades devem ter?

– como fazer para que adquiram:• capacidade crítica, espírito de colaboração, espírito inventivo,

capacidade para tomar decisões e para enfrentar situações inéditas…

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TIC na Educação Moderna

• Repensar os modelos de comunicação;

• Repensar a articulação entre a teoria e a práticapedagógica;

• Repensar a relação entre a sociedade, a aprendizagem paralela e a prática pedagógica;

• Repensar a sala de aula como espaço onde convergem várias linguagens:

– A parte mais fácil é ter os recursos tecnológicos.

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• Repensar a função do professor

(para competir com a riquíssima aprendizagem paralela que a Internet pode proporcionar)

– não permitem manter a função do professor apenas como correia de transmissão do saber;

– funções mais complexas - assistente na construção do conhecimento ou de terapeuta da aprendizagem.

TIC na Educação Moderna

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• As TIC na Educação:

– não constituem apenas um novo recurso didático;

– são claramente uma ferramenta que, devido às suascaracterísticas, é potencialmente transformadora dosmétodos de ensino e aprendizagem;

– a progressiva incorporação do computador na aula,significa a entrada de um novo agente educativo, quemodifica a relação tradicional entre professores,alunos e materiais de suporte ao estudo.

TIC na Educação Moderna

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• O papel do Professor:

– Função Técnica:

• Conhecedor da sua disciplina (do conteúdo, da metodologia);

• Cultura geral (o professor deve estar atualizado em relação aos acontecimentos do mundo, pois é isso que o aluno espera dele).

– Função Orientadora:

• O professor como guia, disposto a ouvir, observar e sentir os seus alunos, com o objetivo de os orientar.

TIC na Educação Moderna

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• O papel do Professor:– Função Didática:

• Transformando a sala de aula numa comunidade, aproximando-se dos alunos;

• Vitalizar o ensino, através de uma atualização regular de conteúdos, relacionando-os sempre que possível com a realidade envolvente;

• Utilizar métodos de ensino ativos, isto é, que levem os alunos a construir o conhecimento por si, em vez de recebe-los já prontos;

• Propor dificuldades adequadas a cada aluno e assistir a cada aluno nas suas dificuldades específicas;

• Reconhecer e estimular os esforços dos alunos;

TIC na Educação Moderna

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• O papel do Professor:– Função Didática:

• Propiciar a participação dos alunos em todas as atividades escolares;

• Respeitar a personalidade de cada aluno, auxiliando-o a alcançar os seus objetivos pessoais e sociais;

• Conhecer, acreditar e compreender o aluno como ser humano e com potencialidades;

• Despertar nos alunos o espírito crítico (ajudá-los a saber criticar o conteúdo do conhecimento adquirido).

TIC na Educação Moderna

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As TIC na Educação (passado e presente)

• O computador tem sido utilizado na Educação como máquina de ensinar, que consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais.

• O professor implementa no computador uma série de informações, que continuam a ser passadas ao aluno na forma tradicional.

• Desta forma, o computador não contribui para a construção do conhecimento, pois a informação não é processada, mas simplesmente memorizada.

• Os professores e os alunos preferem este modelo.

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Perspetivas futurasTecnologia de suporte

• Infra-estrutura:

– Cloud Computing, 4G; Big Data

– Tecnologias complementares:

• Tablet, Smart phones, IPV6, RFID…

– Aplicações:

• Conteúdos (CMS), Aprendizagem (LMS), Simulação, …

• Ambiente e Interface:

– Ambientes Virtuais

Ramiro Gonçalves – ramiro@utad.pt

• Internet e Web:

– Social “para todos”;

– A “imperiosa necessidade” da semântica;

– A ligação às, e entre as, “Coisas”;

– Novas aplicações de ensino;

– Novos modelos de “negócio”.

• Comportamento dos Alunos:

– Partilha de informação;

– Redes colaborativas baseadas na opinião.

Perspetivas futurasEstratégias de negócio

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• Propriedade intelectual.

• Segurança e Privacidade.

• Equidade e igualdade de acesso.

• Regulamentação de conteúdos.

• Taxação.

• O conceito e as novas relações de “poder”.

• Definir como “estar” e se necessário como “sair”.

Perspetivas futurasEnquadramento na sociedade

Ramiro Gonçalves – ramiro@utad.pt

• E o nosso sistema?

– Contribui para definir “qual a nossa ambição”?

• Está publicada e é perseguida?

– Ensina a importância do Networking?

• Quanto vale a nossa rede de contactos?

– Incorpora competências interpessoais?

– Explica a importância de correr e gerir riscos?

– Potencia o pensamento crítico?

Perspetivas futurasEnquadramento na sociedade

Ramiro Gonçalves – ramiro@utad.pt

• E o nosso sistema?

– Contribui para a geração de ideias?

• Acreditamos nelas?

• Queremos transformar as ideias em negócios?

– Ensina que partilhar permite crescer?

– Valoriza o que já fizemos?

• Quantas vezes falhamos?

• Conseguimos aprender com os erros?

– Ensina a gerir a informação?

• E a nossa privacidade e segurança?

Perspetivas futurasEnquadramento na sociedade

Muito Obrigado!

Ramiro Gonçalves – ramiro@utad.pt

Escola de Ciências e Tecnologia

CICLO DE CONFERÊNCIAS Mudam-se os tempos... e a Educação?