so meu e meu

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apenas meu para mais finormalços contare

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Introdução

Pesquisa - fotografica - formatos

Justificação- razões do tema pessoal - fase criativa (grelha) - fase criativa (formato) - fase criativa (tipografia) - fase criativa (cores)

Produto final

Conclusão

Indíce09

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Introducão

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Aquando proposto este trabalho foi bastante difícil tomar alguma decisão sobre o que representar sobre aquela rua, no entanto, estou contente com a minha decisão. Penso que com este trabalhamos consegui-mos ver quantas qualidades pode ter uma coisa que interpretamos à partida que não tem qualquer valor.

Com a elaboração deste projeto podemos obser-var que por vezes deixamos ao abandono coisas que fizeram parte de nós. Sendo nós formados através da nossa história, concluí que por vezes temos de dar mais valor às coisas patrimoniais, não fizessem elas parte daquilo que somos.

Fora um trabalho gratificante, tendo me elucidado sobre realidades que nunca me tivera preocupado antes, tendo me sensibilizado sobre como a história portuguesa tem dissipado pela força do tempo e descuido de todos nós.

Espero que com toda a composição e história descrita no livro, que as pessoas que o lerem sintam aquilo que senti acerca desta belíssima ourivesaria.

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Pesquisa

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Fotografias

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Dado o tema acerca da nossa p.a.a e feita uma escolha pessoal da rua que queríamos retratar, partimos logo para campo, indo fotografar a rua em geral, para depois de uma pequena visão sobre elas, escolhêssemos um sob tema e só ai selecionar as fotografias escolhidas.

Quando partimos para a pesquisa fotográfica da rua, a ourivesaria Aliança chamou-me desde de logo atenção, tanto pela sua beleza estética mas também a curiosidade de saber o porquê de um local tão bonito ter sido abandonado.

Feito isto, maior parte das minhas fotogra-fias são desse local. O que a inicio não teve esse propósito pois, devido à falta de indisponibilidade dos donos, pensei que não teria informações suficientes para um livro que tinha como mínimo quarenta páginas. Por isso, tendo essa fragilidade a meu lado, decidi falar de todas as ourivesarias daquela rua, para que assim tivesse argumentos para contar uma história.

Não convencida com o facto de não poder desenvolver um trabalho sobre aquilo que me chamara mais atenção da rua, resolvi fazer uma pesquisa entre pessoas, fazendo muitas ques-tões às pessoas que ali habitam, conseguindo reunir bastante coisas que nunca pensara con-seguir.

Tendo já dados suficientes para desenvolver um trabalho acerca daquilo que mais me cativara, voltei ao local escolhido para uma pesquisa fotográfica mais detalhada daquilo que ia retratar no meu trabalho.

Apesar de não me ter sido dado a permissão para entrar dentro de estabelecimento, através de pequenos furos nos papéis que estavam colocados nas janelas, consegui registar o seu interior, não de uma forma completa mas o suficiente para ter alguma ideia de como ficara aquilo no seu interior.

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Tendo em atenção ao facto de que o meu trabalho é acerca de uma loja que, por motivos que poucos sabem, já não se encontra em funcionamento, decidi que queria representar o meu trabalho com um aspecto um pouco tradicional, tentando dar a ideia de antigo.

Visto que o tema sempre fora desde inicio representar a história de uma rua ou algo que representasse essa rua, automaticamente procurei formatos que assim o transmitissem

A início queria transmitir essa ideia através da cor, no entanto, após varias pesquisas acerca desse assunto, achei que seria um pouco óbvia se assim o fizesse, então, resolvi representa-lo através de materiais mais antigos.

Feito a pesquisa, encontrei vários factores que me ajudariam a demonstrar a minha ideia, tanto através de armamentos, como o próprio material que a capa poderia levar para evidenciar toda a minha ideia.

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Formatos

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Justificacão

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As razões que me levaram à escolha desta rua fora o facto da sua ser reconhecida como “A rua do ouro”. Sempre soube que lhe era atribuído este nome mas nunca soube porquê, por isso, resolvi seleciona-la para que assim pudesse abordar melhor esse factor.

Quando partimos para a pesquisa fotográfica, houve uma ourivesaria que me chamara especial atenção, tanto pelo facto de ser bastante bonita e de grande dimensão, sempre tive uma certa atração por coisas abandonadas pois me desperta bastante curiosidade.

Tendo ficada encantada com esses factores, fiz uma pequena pesquisa acerca desse estabele-cimento, o que a inicio fora bastante complicado e me tivera decepcionado um pouco, no entanto nunca abandonei essa ideia por sabia que havia maneira de arranjar informações acerca deste local.

Passando por aquela rua é impossível passar despercebido aquele estabelecimento que, involuntariamente, fora o ponto de atração daquela rua nos seus antepassados.

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Razões do tema pessoal

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A primeira informação que soube acerca daquela rua foi que antigamente aquela rua era toda ela composta por 37 ourivesarias e todas elas eram do lado direito de quem a desde.

Achei esse factor bastante interessante, e sendo um factor de reconhecimento daquela rua, resolvi evidencia-lo na minha paginação, para isso, na página direita de todas as paginais que fossem acerca da ourivesaria, teria apenas fotografia deste estabelecimento. Também tomei essa decisão devido ao facto do lado direito ser a primeira página que chama mais atenção ao olhar do leitor então, quis transmitir que o leitor conseguisse analisar o livro apenas com as suas imagens.

Também do lado direito, no fundo da página, centrado, encontra-se a numeração. Esta ideia veio pelo facto de ser do lado direito o local onde raramente há texto, tentando assim criar mais harmonia entre as duplas páginas.

Do lado esquerdo das páginas estão colocadas pequenos armamentos. Estes armamentos tem como intuito, não só retratar a ideia de antigo, como reforçar a estética da ourivesaria (visto que toda ela está repleta desses elemento), assim como representar de uma forma simbólica o nome da rua. Dai os armamentos serem todos eles florais, tais como o nome (rua das flores).

Por norma a caixa de texto está sempre ali-nhado à margem esquerda, para que assim deixe respirar toda a informação que possa haver do lado direito, já que este é o mais importante da paginação pois é nesse lado que se encontra a representação fotográfica da ourivesaria.

Na grelha utilizada, coloquei a margem interior maior que a margem exterior, devido ao facto do livro ter como formato uma lombada a quente, o que depois dificultaria a leitura de informação caso esta tivesse muito distribuída para o seu interior.

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Fase criativa (grelha)

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A escolha do formato da folha fora uma decisão bastante fácil. Tendo em conta que se o meu trabalho evidencia um quarteirão, representa uma fachada e também uma ourivesaria que é reconhecida pela sua grandiosidade tanto em largura como seu comprimento, optei por um formato mais vertical.

Esta decisão também teve haver com o facto de maior parte das minhas fotografias serem na vertical.

Feito isto, decide colocar 20 por 30, para evidenciar uma visão vertical do meu livro, sem que este caísse no exagero, dando assim apenas mais 10 centímetros do que a sua largura.

A largura foi dada com o intuito que fosse suficientemente larga para que tivesse leitura dos textos, sem que deixa-se muito branco, perdendo a importância dos textos neste factor.

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Fase criativa (formato)

20 cm

30 c

m

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A escolha da tipografia fora uma decisão bastante complicada pois não encontrara nada que representasse algo subtil, delicado e ao mesmo tempo tradicional.

Sempre tive como ideia inicial usar uma tipografia serifada pois esta representa de forma clara uma ideia antiga, no entanto, após muitas pesquisas, não conseguia encontrar nenhum tipografia que fosse serifada e subtil ao mesmo tempo.

Após muitas pesquisas encontrei o tipo de letra Felina. Este tipo de letra tinha tudo aquilo que queria, mas só encontrei a sua plenitude na sua variante Light. Essa representava a delicadeza, subtileza e antiguidade que procurava.

A tipografia selecionada para aplicações dos títulos já tinha outra funcionalidade. Queria que esta representasse apenas uma ideia de delica-deza e movimento, criando algum floreado nas suas terminações.

Tendo estes factores em consideração e após uma pequena pesquisa de tipografias com essas referencias, encontrei a tipografia Matilde que pareceu bem a mais indicada.

No que toca ao tamanho da letra, optei por um tamanha reduzido, não tendo uma imagem forte no que toca a toda a composição da paginação. Todo o texto foi a tamanho 10, sendo as perguntas da entrevista a tamanho 13 para evidenciar as questões e as respostas a 11 para mostrar que elas tem um peso diferente do resto do texto já que este é feito por palavras de outras pessoas que não eu.

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Fase criativa (tipografia)a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v x w y zA B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X W Y Z 1234567890! ” @ € § * ´ç ~ # ^ | \: , ; - _ $ % & / ( ) = ?

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Felina SerifRegular

Felina SerifLight

Matilde

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As cores que utilizei para aplicar no livro foram três: branco (quanto o preto não tinha leitura na imagem) preto e verde.

Utilizei a cor preta nos textos porque é a cor mais indicada aquando as páginas são a sua cor oposta (branco).

O verde que utilizei apenas aparece em poucas situações. Esta cor representa de uma forma simbólica a cor da ourivesaria, visto que esta não é bem evidencia nas fotografias devido ao facto de as ter saturado.

A cor que utilizei nas fotografias sobre a ouri-vesaria Aliança, tinham um pequeno efeito, esse

efeito era a saturação. Tomei esta decisão devido ao facto desta loja ser um estabelecimento antigo que já não está aberta nos dias de hoje. Com isso, fotográficas com pouca cor transportam-nos automaticamente para locais históricos ou antigos. No entanto quis dar um pouco de pigmento de cor às fotografias para que não transmitisse a ideia de uma coisa antiga que não tem retorno mas sim como um local antigo que, se estimado, ainda poderá ter vida.

As restantes fotografias tem a sua cor original, pois essas fotografias estão a representar coisas atuais por isso teria mais sentido retrata-las tal como elas são.

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Fase criativa (cor)

C= 100M= 100Y= 100K= 100

C= 53M= 24Y= 60K= 2

Saturação (-80)

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Produto final

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Após todas justificações dadas anteriormente, o trabalho final ficou exatamente como tinha idealizado, fugindo apenas a parte textual.

A capa final levou relevo, como podem evidênciar, para assim realçar o titulo da imagem, para que assim este não perdesse a sua importância. Também tomei esta decisão devido ao facto de ser um factor apelativo ao toque, criando curiosidade nos leitores.

Podemos ver então que o trabalho ficara da mes-ma maneira que o justifiquei e idealizei, não fugindo a nenhum conceito que defendera desde o inicio do trabalho.

O CD-ROOM também está relacionado com todo o trabalho, tendo como aplicação as folhas de guarda do livro e do relatório, já que este estará fundido na sua folha interior.

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Conclusão

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Aquando proposto este trabalho foi bastante difícil tomar alguma decisão sobre o que representar sobre aquela rua, no entanto, estou contente com a minha decisão. Penso que com este trabalhamos consegui-mos ver quantas qualidades pode ter uma coisa que interpretamos à partida que não tem qualquer valor.

Com a elaboração deste projeto podemos obser-var que por vezes deixamos ao abandono coisas que fizeram parte de nós. Sendo nós formados através da nossa história, concluí que por vezes temos de dar mais valor às coisas patrimoniais, não fizessem elas parte daquilo que somos.

Fora um trabalho gratificante, tendo me elucidado sobre realidades que nunca me tivera preocupado antes, tendo me sensibilizado sobre como a história portuguesa tem dissipado pela força do tempo e descuido de todos nós.

Espero que com toda a composição e história descrita no livro, que as pessoas que o lerem sintam aquilo que senti acerca desta belíssima ourivesaria.

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