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FACULDADE DE CACOAL BACHARELADO EM FARMCIA E BIOQUMICA

ACADMICOS: ANTONIO M. WAKASUGUI SOBRINHO FABIO DE CASTRO BAILLY ORIENTADORA: CRISTINA MOREIRA BARBOSA

CACOAL - 2011

INTRODUO; OBJETIVOS; METODOLOGIA; FUNDAMENTAO TERICA; DISCUSSO DOS DADOS; CONCLUSO.2

A Automedicao uma prtica bastante difundida no apenas no Brasil, mas tambm em outros pases com sistema de sade pouco estruturado(SILVA & FREITAS, 2008);

O nmero de medicamentos de venda livre tem crescido nos ltimos tempos, assim, como sua disponibilidade em estabelecimentos no farmacuticos;

Tratamento errneo.

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Apontar os riscos oferecidos; Identificar o perfil da populao que pratica automedicao; Fatores que favorecem a prtica; Classes de medicamentos mais utilizados; Importncia do farmacutico frente a automedicao.

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ESTUDO DESCRITIVO BIBLIOGRFICO (SILVA &MENEZES, 2001);

REALIZADO NO PERODO DE JUNHO A NOVEMBRO DE 2011; ANLISE RETROSPECTIVA DE PUBLICAES ENTRE OS ANOS DE 1997 2011; UTILIZANDO LEGISLAES, LIVROS, REVISTAS E TRABALHOS CINTIFICOS.

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MEDICAMENTO, AUTOMEDICAO E PUBLICIDADE Medicamento toda substncia ou associao de substncia contida em um produto farmacutico empregado para modificar ou explorar sistemas fisiolgicos ou estados patolgicos em benefcio da pessoa a que se administra (RODRIGUES, 2005). Automedicao ato de administrar medicamento sem prescrio mdica, sendo que a seleo e o uso destes so realizados por indivduos inaptos para tal, com o objetivo de curar patologias ou a diminuir seus sintomas (MUSIAL, DUTRA & BECKER 2007)

Publicidade: A promoo comercial influncia na escolha do medicamento. - RDC 96/2008.

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AUTOMEDICAO NO BRASIL 5 posio na listagem mundial de consumo de medicamentos, estando em 1 lugar em consumo na Amrica Latina e ocupando o 9 lugar no mercado mundial em volume financeiro (BORTOLON, 2008);

RISCOS DA AUTOMEDICAO Diagnstico errneo; Interaes medicamentosas; Intoxicaes.

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RISCOS OFERECIDOS: INTOXICAES

A automedicao, foi a causa de 29% das intoxicaes registradas no ano de 2003 (RODRIGUES, 2005); 100.391 casos de intoxicaes humanas no Brasil, 26,44% (26.540) so intoxicao por medicamentos,133 casos corresponde aos registros da regio norte (SINITOX 2009).8

RISCOS OFERECIDOS: REAES ADVERSAS

Uso indiscriminado de antiinflamatrio noesteride (AINE), podem causar distrbios e doenas gastrintestinais (SUYENAGA & SOUSA, 2009); Uso da dipirona pode ocasionar em anemia hemolticas e discrasias sanguneas(LIMA & MARQUESapud SANCHES, 2009)

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RISCOS OFERECIDOS: RESISTNCIA BACTERIANA

Uso inadequado de medicamentos corresponde ao aumento da resistncia microbiana aos antibiticos (SOUZA, MARINHO & GUILAM, 2008)

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PERFIL DA POPULAO QUE AUTOMEDICAM

Predomnio do sexo feminino (mdia de 68.5%)(SAYD et al., 2005; BARROS, GRIEP & ROTENBERG, 2009; AQUINO, 2010; VITOR et al., 2008; RIBEIRO et al., 2010).

Prtica da automedicao em todas as faixas etrias, principalmente na faixa etria peditrica e geritrica (mdia de 76%) (SIQUEIRA et al., 2008; LoyolaFilho et al.; 2005)

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RISCOS OFERECIDOS: MASCARAMENTO DE SINTOMAS

A automedicao pode ter como consequncia o mascaramento dos sintomas da doena de base,aliviando momentaneamente os sintomas, mas podendo agravar a patologia futuramente(MUSIAL, DUTRA & BECKER, 2007)

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PERFIL DA POPULAO QUE AUTOMEDICAM

Predomnio de baixa escolaridade (mdia de 75%).(BARROS, GRIEP & ROTENBERG, 2009; BORTOLON, 2008);

Quanto ao nvel social: Predomnio de baixa renda (mdia de 78.5%).(BARROS, 2007; CAVALCANTE, 2008);

Classe mdia alta.(MUSIAL, DUTRA & BECKER, 2007);13

FATORES QUE INFLUENCIAM A AUTOMEDICAO

Econmicos, polticos e culturais;(PEREIRA et al., 2007);

Reutilizao de antigas orientaes do mdico (60%) ou por informaes repassadas por outros com praticidade em medicamentos (88%);(BECKHAUSER , 2010)

Publicidade

(NAVES et al., 2010; SOUZA, 2007; BARROS, GRIEP & ROTENBERG, 2009)14

MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS

Analgsicos, antipirticos e antiinflamatrios (BORTOLON, 2008); Paracetamol e Dipirona (52%) Antibiticos2008); (CAMPINILI, 2008; SOUZA, MARINHO & GUILAM,

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PAPEL DO FARMACUTICO FRENTE A AUTOMEDICAO

Ateno Farmacutica

(SOUSA, SILVA & NETO,2008); (GIROTTO & SILVA, 2006).

Automedicao Responsvel

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Consideraes a intoxicao medicamentosa o mais agravante e preocupante risco para a populao, seguido dos efeitos colaterais e da falta de informao sobre os malefcios de automedicar de forma errnea e a resistncia aos medicamentos. Observou-se a prevalncia dos analgsicos, antitrmicos, antiinflamatrios, antibiticos para tal prtica.

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Notou-se a predominncia do sexo feminino, na populao de baixa escolaridade e baixa renda. Comum em todas as faixas etrias, ms principalmente em crianas e idosos.

Como fatores promotores dessa prtica, os mais citados foram a reutilizao de receitas mdicas, indicao de um ente familiar e amigos, assim como o estmulo comercial.

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A hiptese positivou-se onde a medicao sem prescrio mdica oferece risco ao paciente que a consume, e o mesmo sendo orientado por um profissional farmacutico minimizar os riscos ao paciente, dos problemas detectados nesta pesquisa. A automedicao no mundo um problema de difcil soluo, no entanto com atuao ativa do profissional farmacutico poder ser diminuda consideravelmente.

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AQUINO, Daniela Silva de. et. al. A automedicao e os acadmicos da rea de sade. Cincia & Sade Coletiva, vol. 15, n.5, p. 2533-2538, 2010. BARROS, Aline Reis Rocha. GRIEP, Rosane Harter. ROTENBERG, Lcia.Automedicao entre os trabalhadores de enfermagem de hospitais pblicos. Rev. Latino Americano Enfermagem, vol. 17, n. 6, p. 1-8, Rio de Janeiro, 2009. Disponvel em: . BARROS, Jos Augusto Cabral de. Automedicao em idosos na cidade de Salgueiro/PE. Revista Brasileira Epidemiologia, vol. 10, n. 1, So Paulo, 2007 . Disponvel em: . BECKHAUSER, Gabriela Colonetti et al . Utilizao de medicamentos na Pediatria: a prtica de automedicao em crianas por seus responsveis. Revista Paulista Pediatria, vol. 28, n. 3, So Paulo, 2010. Disponvel em: . Acesso dia 09.09.2011. BORTOLETTO, Maria lide. BOCHNER , Rosany. Impacto dos medicamentos nas intoxicaes humanas no Brasil. Caderno de Sade Pblica, vol. 15, n. 4, p. 859-869, Rio de Janeiro, 1999. BORTOLON, Paula Chagas et al. Anlise do perfil de automedicao em mulheres idosas brasileiras. Cincia Sade Coletiva, vol. 13, n. 4, Rio de Janeiro, 2008. Disponvel em: .

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CANFIELD, Jefferson Thadeu. REIS, Kelly Pivetta. Utilizao da receita mdica na automedicao. Disciplinarum Scientia. Srie: Cincias Biolgicas e da Sade, vol. 2, n. 1, p. 137-147, Santa MariaRS, 2001. CAVALCANTE, Horacinna Maria de Medeiros et al. Avaliao da prtica de automedicao, Patos PB, 2008 Disponvel em: . INSTITUTO SALUS. Medicamentos ainda so os maiores causadores de intoxicaes no Brasil. Conhecimento em Sade. 2009. Disponvel em: . LOYOLA FILHO, Antnio Igncio de et. al. Estudo de base populacional sobre o consumo de medicamentos entre idosos: Projeto Bambu. Caderno de Sade Pblica, vol. 21, n. 2, p. 545-553, Rio de Janeiro, 2005. Disponvel em: . MUSIAL, Diego Castro.DUTRA, Josiene Santos. BECKER, Tnia C. Alexandrino. A automedicao entre os brasileiros. Revista de Sade e Biologia, vol. 2, n. 2, p. 5-8, Campo Mouro - PR. 2007. Disponvel em: . NAVES, Janeth de Oliveira Silva et al. Automedicao: uma abordagem qualitativa de suas motivaes. Cincia & Sade Coletiva, vol. 15, n. 1, p. 1751-1762, Braslia DF, 2010. Disponvel em: .21

PEREIRA, Francis Solange Vieira Tourinho et al. Automedicao em crianas e adolescentes. Jornal de Pediatria, vol.83, n.5, Porto Alegre RS, 2007. Disponvel em: