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Universidade Estadual de GoiásUnidade Universitária de Morrinhos
Disciplina: ImunologiaDocente: Lilian Carla Carneiro
Discentes: Cindy AnneCleidilene Alvarenga
Juliana CastroLuana GuimarãesRoberto CamposSuellen do Vale
As lesões de periimplantitite são diferentes das lesões periodontais?
Introdução:
• A pesquisa foi feita a partir de estudos realizados em material de biópsia em humanos. Experimentos em animais também foram considerados.
• Esse material foi avaliado para diferenciar as lesões periodontais das de periimplantite.
Introdução:
• Para obtenção de informações, foram feitos estudos histopatológicos em amostras de indivíduos com ambas as lesões, periodontais e de periimplantite.
Introdução:
• Periimplantite é caracterizada pela inflamação do tecido mole ao redor dos implantes dentários, sangramento, supuração e rápida perda óssea.
Introdução:• Doença
periodontal alterações inflamatórias e destrutivas da gengiva e periodonto (tecidos envolvidos na fixação do dente).
Objetivos:
• Comparar características histopatológicas da periimplantite e lesões periodontais.
Metodologia
• Análise Imuno-histoquímica• Análises morfológicas• Microscopia eletrônica• Biópsia de tecidos infectados• Fator de crescimento vascular
(VEGF)• Densidade microvascular
(MVD).
Resultados:
Periimplantite
Sanz et al (1991)
• Análise de biópsias de 6 indivíduos com periimplantite:
Apresentaram periodontite crônica e perda óssea (3mm).As análises histológicas revelaram que foram encontrados em 65% do tecido conjutivo, células mononucleares, células do plasma e vasos sanguíneos.
• Técnica utilizada: Biópsia dos tecidos moles, histometria e transmissão microscópica eletrônica.
Cornelini et al (2001)
• Análise de tecidos moles, biópsias de 10 locais com implante que apresentaram perda óssea, periodontite crônica e supuração.Foram encontrados linfócitos, células do plasma e poucos neutrófilos e granulócitos nas lesões inflamatórias.
• Técnica utilizada: Biópsias de tecidos moles, Análise imuno-histoquímica, fator de crescimento vascular (VEGF) e densidade microvascular (MVD).
Gualini & Berglundh (2003)
• A análise demonstrou que os infiltrados inflamatórios celulares apresentaram grande proporção de linfócitos B, apesar da desvantagem destes em relação às células T. Também foi relatado que células elastase-positivas ocorreram em grande número em áreas localizadas perto do epitélio sulcular (sulco gengival) e também na região central das lesões.
• Técnica utilizada: Biópsias de tecidos moles Análise imuno-histoquímica: CD3, CD4, CD8, CD19, elastase.
Bullon et al. (2004)
• Estudo sobre as lesões inflamatórias na periimplantite e periodontite relataram que ambos os tipos de lesões continham linfócitos B, células plasmáticas, macrófagos e linfócitos T, que ocorreram em maior número do que os linócitos B.
• Biópsias de tecidos moles e análise imuno-histoquímica nas áreas: epitélio oral, epitélio sulcular, epitélio juncional , tecido conjuntivo.
Konttinen et al. (2006)
• Análise imunohistoquímica de amostras representativas de periodontite e peri-implantite. Foi relatado que o número de células positivas para Interleucina (IL-1a) e IL-6 foi maior e o número de células de TNF-a positiva menor no periimplantite que na periodontite.• Técnina utilizada: Biópsia de tecidos moles e
análise Imuno-histoquímica.
Resultados:
Periodontite
Berglundh & Donati (2005)
Os métodos utilizados para a identificação de células e estruturas alteradas ao longo do tempo e a maioria dos estudos publicados durante os últimos 20 anos foram feitos a partir da utilização da técnica de Imuno-histoquímica e técnicas de hibridização em locais infectados.
Informações obtidas a partir desses estudos revelaram que os linfócitos B, juntamente com células plasmáticas dominaram em relação as células inflamatórias nas lesões de periodontite crônica e agressiva. Enquanto as células T helper ocorreram em maior número do que as células T citotóxicas, macrófagos, granulócitos e neutrófilos representando 5% da população celular em tais lesões.
Nakajima et al. (2005) e Noda et al. (2007)
Em estudos em biópsias de 17 e 22 indivíduos com periodontite, respectivamente, relataram que as células B dominado sobre as células-T.
Donati et al. (2009)• Foram feitas análises em biópsias de
38 pacientes com periodontite crônica. Os resultados mostraram que células B ocorreram em maiores proporções do que as células T e células plasmáticas. Em contraste, células do plasma foram identificados utilizando critérios morfológicos. • Técnica utilizada: IHC e o marcador CD138.
Kim et al. (2010)As análises feitas em biópsias de 12 indivíduos com periodontite crônica demonstraram que as células do plasma dominaram sobre as células T nos indivíduos com lesões periodontais.
Estudos experimentais ligaduras juntamente com
a formação da chapa que teve como resultado a perda de apoio de tecidos e o infiltrado inflamatório celular ao redor dos implantes e dentes foi extenso. Após a remoção da ligadura, um processo autolimitado ocorreu no sulco gengival.
Discussão
• Observados materiais coletados em humanos e animais;
• As amostras de humanos fornecem informações diretas a partir de regiões infectadas e da disponibilidade em aplicar técnicas para análise das numerosas funções das células e estruturas.
Discussão:As desvantagens com biópsias em humanos dizem respeito à variações de gravidade da doença e ao acesso limitado a obtenção de partes representativas da lesão durante o procedimento de biópsia. A recuperação de biópsias de tecidos moles pode muitas vezes não conseguir incluir todas as lesões inflamatórias em locais com periimplantite e periodontite. Biópsias humanas não incluem, normalmente, tecido ósseo.
Discussão:
Em amostras experimentais percebe-se que o modelo permite a análise do local de incidência da doença. Com relação às desvantagens, a relevância do modelo experimental tem de ser verificado. Geralmente as lesões são induzidas experimentalmente, feitas a partir da utilização de ligaduras, as lesões provocadas se assemelham a periodontite de ocorrência natural.
Conclusão:
As amostras obtidas em locais com periimplantite e periodontite exibiram um grande TIC (infiltrado inflamatório celular) no epitélio sulcular.
A extensão apical do TIC foi mais pronunciada na periimplantite que na periodontite.
Conclusão:
As células plasmáticas e linfócitos dominaram entre as demais células em ambos os tipos de lesões. Enquanto que os granulócitos, neutrófilos e macrófagos ocorreram em maiores proporções relativas em periimplantite do que na periodontite.
Conclusão:
Apesar das semelhanças nas características clínicas e etiologia da periimplantitee periodontite, os resultados histopatológicos demonstram que existem diferenças entre os duas lesões. Os locais de ocorrência podem definir a resposta do hospedeiro em cada infecção. Tais diferenças são importantes ao considerar o planejamento do tratamento para ambas as lesões.