situaÇÃo da br 163 · implantação e manutenção de obras rodoviárias, ferroviárias,...

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RELATÓRIO

SITUAÇÃO DA BR 163

Dezembro/2013

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1. Introdução

O Movimento Pró-Logística, que reúne as entidades Associação dos Produtores de

Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA), Associação dos Produtores de Algodão

(AMPA), Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (ACRIMAT), Organização das

Cooperativas Brasileiras – Mato Grosso (OCB/MT), Federação da Agricultura e Pecuária do

Estado de Mato Grosso (FAMATO), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso

(FIEMT), Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (FECOMÉRCIO), Instituto Ação

Verde, CREA - Seção Mato Grosso e a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM),

tem como missão articular junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a

implantação e manutenção de obras rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e portos de

interesse do estado que possibilitem redução de custos para o setor produtivo e a

comunidade em geral.

O Estradeiro Aprosoja é iniciativa da associação em parceria com o Movimento Pró-

logística de Mato Grosso. Este programa consiste em percorrer em caravana as principais

rotas de escoamento do Estado e de outras unidades federativas de interesse, avaliando a

situação das obras a serem realizadas, as já existentes e as que se encontram em

construção, visando assim acompanhar in loco a situação de infraestrutura que impactam a

logística de Mato Grosso.

3

2. Contextualização

O Estado de Mato Grosso é um dos principais produtores agrícolas do país, sendo o

primeiro produtor de soja, algodão e gado de corte e o segundo produtor de milho. Tem sua

economia baseada essencialmente na produção agrícola. Na busca de alternativas de

logística de menor custo para a região Centro Norte do Estado, realizamos o Estradeiro – BR

163, que teve por objetivo a avaliação do trecho em implantação dos lotes 1 a 11 (Guarantã

do Norte – Santarém).

Figura 1 – Mapa do Estradeiro.

O custo do frete chegou a U$ 145,00/ton. Levando o produtor a obter a redução da

rentabilidade. Portanto, a logística é o grande problema para um estado que tem: clima

adequado e terras de topografia amena o que possibilita a prática de uma das mais

tecnificadas agriculturas e ainda de baixo risco.

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Esta rodovia é de grande importância para a região Norte de Mato Grosso em função

da produção atual e futura. A área de influência do objeto desse Estradeiro, considerando

300 km para cada lado da mesma, mostra a importância da pavimentação desta rodovia que

propiciará o aproveitamento agrícola em mais 11.070.322,08 (ha) em áreas de pastagem,

totalizando na estimativa de produção de 33.432.372,68 toneladas de soja e 27.509.750,37

toneladas de milho, conforme tabelas abaixo:

Figura 2 – Área atual e futura da produção agrícola.

Figura 3 – Mapa da área atual e futura da produção agrícola.

5

3. Trechos Estudados

Figura 4 – Mapa dos lotes.

6

4. Avaliação

TRECHO 3 – Guarantã do Norte ao rio 15 de Novembro

LOTE 1: 9º BEC Exército – 54,3 Km

Figura 5 – Mapa do Trecho.

Figura 6 – Retigráfico.

0,00

54,3

0

KM %

54,30 100,0

54,3 100,0

54,3 100,0

54,3 100,0

54,1 99,6

54,1 99,6

Previsto

Realizado

OAC

Sinalização

Terraplenagem

Sub-base

Base

9º BEC

Guarantã do Norte - Rio 15 de Novembro - 54,30 Km

Km Trecho 3: Lote Único

Revestimento

7

Figura 7 – Trecho pavimentado em bom estado.

Figura 8 – Trecho com desgaste precoce (obras de tapa buracos).

8

Figura 9 – Pontes sobre o rio 15 de Novembro:

Figura 10 – Ponte sobre o rio 15 de Novembro.

Situação da Ponte

Rio 15 de Novembro – não iniciada

9

TRECHO 2 – Rio 15 de Novembro - Entr. BR 230

LOTE 0.1: CAL (Cavalca/Agrimat/Lotufo) – Km 0 - 102,3 (102,3 Km)

Figura 11 – Mapa do trecho.


Km

0,00

102,

30

Km %

102,30 100,0

OAC 101,2 98,9

88,3 86,3

88,3 86,3

88,3 86,3

70,0 68,4

Previsto

Realizado

Rio 15 de Novembro - 102,30 Km

CAL

Trecho 2: Lote 0.1

Base

Revestimento

Sinalização

Sub-base

Terraplenagem

10

Figura 13 – Trecho em implantação de sub-base.

Figura 14 – Trecho imprimado.

11

Figura 15 – Trecho recém pavimentado.

Figura 16 - Ponte sobre Igarapé São Bento.

12

Figura 17 - Ponte sobre o Rio Cintura Fina .

Situação das Pontes

Igarapé São Bento – Concluído

Rio São Anta – Concluído

Rio Cintura Fina - Concluído

*Com relação à situação do tráfego, está sob controle e não existem pontos onde

possam ocorrer interrupções, porém será necessária a manutenção dos segmentos sem

capa asfáltica durante todo o período chuvoso (Dezembro 2013 a Abril 2014).

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LOTE 0.2: JM – Km 102,3 - 107,2 (70,9 Km)



Km

102,

30

173,

20

KM %

70,90 100,0

OAC 70,9 100,0

70,9 100,0

70,9 100,0

70,9 100,0

70,9 100,0

Previsto

Realizado

70,9 Km

Trecho 2: Lote 0.2

JM

Sinalização

Terraplenagem

Sub-base

Base

Revestimento

14

Figura 20 – Trecho Pavimentado com defeito no pavimento.

Figura 21 – Presença de “panelas” no trecho.

15

Figura 22 – Ponte sobre o Rio 13 de Maio.

Figura 23 – Defeitos com risco de acidente.

Situação da Ponte

Ponte Rio 13 de Maio – Concluído

*Nesse segmento já totalmente pavimentado ocorreram defeitos no pavimento,

tais como buracos, panelas, fissuras e trincas, isso foi detectado pela supervisão e pelo

DNIT e a empresa responsável pela obra está fazendo todas as correções necessárias.

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LOTE 1.1: Consórcio Contern/Cetenco – Km 173,2 – 240,5 (67,3 Km)



173,2

0

240,5

0

Km %

67,3 100,0

OAC 67,3 100,0

67,3 100,0

67,3 100,0

67,3 100,0

67,3 100,0

Previsto

Realizado

Base

Revestimento

Sinalização

67,3 Km

CONTERN

Km Trecho 2: Lote 1.1

Terraplenagem

Sub-base

17

Figura 26 – Defeitos na pista corrigidos pela empreiteira.

Figura 27 – Trecho pavimentado e sinalizado.

18

Figura 28 – Ponte sobre o Rio Laura.

Situação da Ponte

Rio Laura – Concluído

*Esse segmento se encontra com a pavimentação concluída, porém existem vários

locais com defeitos na pista, tais como: trincas, fissuras, panelas e buracos. Nesse trecho

há a necessidade da manutenção no período chuvoso, a fim de resguardar a integridade

da pista.

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LOTE 1.2: 3 Irmãos – Km 240,5 – 308,5 (68 Km)



Km

240,

50

308,

50

Km %

Terraplenagem 57,2 84,1

OAC 68,0 100,0

Sub-base 45,3 66,6

Base 41,4 60,9

Revestimento 41,4 60,9

Sinalização 8,7 12,9

Previsto

Realizado

68,0 Km

Trecho 2: Lote 1.2

3 IRMÃOS

20

Figura 31 – Trecho em terraplanagem.

Figura 32 – Trecho em leito natural em estado crítico.

21

Figura 33 – Ponte sobre Rio Quico.


Rio Luciano – Concluído

Rio Silvano – Concluído

Rio Biriba – Concluído

Rio Quico – Concluído

Rio Tersul – Concluído

Rio Disparada – Concluído

Rio Quinha – Concluído

*A situação dos segmentos sem pavimento é crítica e necessita urgentemente de

manutenção e correções, inclusive durante todo o período de chuvas, a fim de garantir a

trafegabilidade.

22


LOTE 1.3: CIMCOP – Km 313,4 – 354,9 (41,5 Km)



313,

40

354,

90

Km %

41,5 100,0

OAC 41,5 100,0

41,5 100,0

41,5 100,0

41,5 100,0

41,5 100,0

Previsto

Realizado

Base

Revestimento

Sinalização

41,5 Km

Km

CIMCOP

Trecho 2: Lote 1.3

Terraplenagem

Sub-base

23

Figura 36 – Trecho Pavimentado

Figura 37 – Trecho pavimentado e sinalizado.

24

Figura 38 – Ponte sobre o Rio Bandeirantes.

Figura 39 – Ponte sobre o Rio Santa Júlia.


Rio Bandeirantes – Concluído

Rio Santa Júlia – Concluído

* Todo o trecho se encontra com a pavimentação concluída, porém existem vários

locais com defeitos na pista, inclusive com ondulações e buracos. Existem pontos

localizados com acúmulo de água na pista, devido a problemas de nivelamento geométrico

ou deformações.

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LOTE 1.4: TRIMEC – Km 354,9 – 419,9 (65 Km)



313,

40

419,

90

Km %

35,0 53,8

OAC 65,0 100,0

25,0 38,5

7,0 10,8

7,0 10,8

- -

Previsto

Realizado

65,0 Km

TRIMEC


Sinalização

Terraplenagem

Sub-base

Base

Revestimento

26

Figura 42 – Trecho em obra de pavimentação.

Figura 43 – Trecho com terraplanagem.

27

Figura 44 – Ponte sobre o Rio Bonitinho.


Rio São Jorge I – Concluído

Rio Bonitinho – Concluído

Rio onça I – Concluído

Rio Onça II – Concluído

Rio São Jorge II – Concluído

*Os 58,60 km que completam o trecho estão com terraplenagem não concluída ou

em leito natural e praticamente paralisados, em condições precárias. Esse trecho já

necessita de forma urgente de manutenção e correções, pois com certeza será

interrompido no período das chuvas.

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LOTE 1.5: CCM/EHL/Ferfranco/FrançaSimões – Km 419,9 – 537,04 (117,14 Km)



419,

90

537,

04

Km %

92,7 79,1

OAC 116,2 99,2

79,0 67,4

79,0 67,4

79,0 67,4

- -

Previsto

Realizado

117,14 Km

CCM


Sinalização

Terraplenagem

Sub-base

Base

Revestimento

29

Figura 47 – Trecho pavimentado e não sinalizado.

Figura 48 – Trecho não pavimentado com camada de cascalho.

30

Figura 49 – Ponte sobre Rio Juscelino.


Rio Machado - Concluído

Rio Lauro - Concluído

Rio Juscelino - Concluído

Rio Estrela I - Concluído

Rio Estrela II - Concluído

Rio Estrela III - Concluído

Rio Aruri – Em obra

Rio Maurício - Concluído

Rio Holanda - Concluído

Rio José Preto - Concluído

*O trecho de 38 km sem pavimento encontra-se com camada de cascalho como

proteção. Faz se necessário a manutenção.

31


LOTE 1.6: CBEMI/CONTERN/DM – Km 537,04 – 674,56 (137,52 Km)



537,

04

67

4,6

Km %

102,7 74,7

OAC 137,5 100,0

79,5 57,8

79,5 57,8

79,5 57,8

-

Previsto

Realizado

137,52 Km

CBEMI


Sinalização

Terraplenagem

Sub-base

Base

Revestimento

32

Figura 52 – Trecho em leito natural em péssimas condições.

Figura 53 – Trecho em leito natural em péssimas condições.

33

Figura 54 – Ponte sobre Rio Tucunaré.


Rio Jamanxizinho - Concluído

Rio Iriri - Concluído

Rio Heitor - Concluído

Rio São Joaquim - Concluído

Rio Tucunaré – Concluído

Rio Serra - Concluído

Rio Itaboraí - Concluído

Rio Batú - Concluído

Rio Trairão – Concluído

*Esse segmento está em péssimas condições, inclusive já com interdições nos dias

de chuva, e não passa nenhum veículo, principalmente no trecho anterior à Vila Planalto

até o Caracol, num total de 35,0 km, nesse segmento a intervenção da manutenção é

urgente e será necessário o revestimento primário em toda a extensão, com os serviços de

conservação durante todo o período chuvoso.

34

TRECHO – Entr. BR 230-163 – Miritituba

LOTE ÚNICO: 9º BEC Exército – 30 Km



0,00 Km %

30,0 100,0

OAC 20,0 66,7

28,0 93,3

28,0 93,3

28,0 93,3

28,0 93,3

Previsto

Realizado

Base

Revestimento

Sinalização

Entr. BR 163 - Itaituba/Miritituba - 30 Km

9º BEC

Km BR 230 - Vila do 30 - Miritituba

Terraplenagem

Sub-base

35

Figura 57 - Trecho em reconstrução pós deslizamento provocado por esmagamento de bueiro.

Figura 58 – Trecho com desbarrancamento de aterro.

36

Figura 59 – Ponte sobre Rio Samurai.

Figura 60 – Ponte sobre Rio Itapacurazinho.


Rio Itapacurazinho – Não iniciada

Rio Samurai – Não iniciada

*Faltam alguns segmentos de pontes e bueiros e locais onde ocorreram

deslizamentos e solapamentos com queda de aterros.

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TRECHO – Entr. BR 230-163 – Rurópolis

LOTE ÚNICO: Sanches Tripoloni – 112,67 Km

Figura 61 – Mapa de Trecho.


30,0

0

142,

17

Km %

82,0 73,1

OAC 105,0 93,6

20,0 17,8

- -

- -

- -

Previsto

Realizado

Revestimento

Sinalização

Sanches Tripoloni

VILA DO 30 - RURÓPOLIS - 112,17 km

Km Vila do 30 - Rurópolis

Terraplenagem

Sub-base

Base

38

Figura 63 – Trecho em regularização do sub leito.

Figura 64 – Trecho em leito natural.

39

Figura 65 – Ponte sobre o Rio Cupari.


Ponte Água Preta – Concluído

Ponte São Joaquim – Concluído

Ponte Morte – Concluído

Ponte Peixoto – Concluído

Igarapé Água Boa - Concluído

Igarapé Ipixuna – Em obra

Igarapé Ipiranga - Concluído

Igarapé Anhangá - Concluído

Igarapé Quarup - Concluído

Igarapé Cuparí - Concluído

Igarapé Ajuricaba – Concluído

*Todo o segmento irá necessitar de manutenção urgente com as correções dos

aterros e erosões e revestimento com cascalho, para que se tenham condições de tráfego

pois nessa região há riscos iminentes de interdição (o rompimento de um bueiro causou a

interdição no dia 20/11/2013), pois existem trechos de talvegues em processo de

deslizamento e erosão nos dois sentidos, também o subleito é muito fraco (silte argiloso) e

em dias chuvosos não há condições de trafegabilidade.

40

TRECHO 1 – Santarém – Rurópolis

LOTE ÚNICO: 8º BEC Exército – Km 0 – 223 (223 Km)


Figura 67 – Retigráfico 1.

0,0

0

223,0

0

Km %

Terraplenagem 223,00 100,0

OAC 200,0 89,7

Sub-base 189,0 84,8

Base 189,0 84,8

Revestimento 189,0 84,8

Sinalização 189,0 84,8

Previsto

Realizado

Santarém - Rurópolis - 223 Km

8º BEC

Km Trecho 01 - Lote Único

41

Figura 68 – Trecho em terraplanagem.

Figura 69 - Trecho em processo de pavimentação.

42

Figura 70- Ponte sobre o Rio Tingá.


Rio Tingá - Concluído

Igarapé Lux - Concluído

Igarapé Enxurrada - Concluído

Igarapé Onça - Concluído

Igarapé Moju - Concluído

Rio Jatuarana - Concluído

*Do total restam a executar um total de 35,0 km do segmento em terraplenagem,

sendo que os mesmos estão no trecho inicial de 50,0 km, a partir de Rurópolis. São

segmentos alternados e estão em péssimas condições de tráfego com o risco de interdição

a qualquer momento, pois a manutenção é lenta e precária.

43

As observações assinaladas com “*” foram realizadas

pelo Engenheiro Gustavo Frederico Berger – DNIT-SR/MT

que participou de todo Estradeiro ao qual agradecemos.

44

5. Resumo

O foco da comitiva Estradeiro BR-163, na terça (19), foi o trecho entre Guarantã do

Norte, em Mato Grosso, e Novo Progresso, no Pará. Dentre os 322 quilômetros percorridos

na rodovia federal, 28 ainda não possuem pavimentação e, alguns trechos concluídos no final

de 2010, já necessitam de reparos.

Entre os dois municípios, estão localizados cinco lotes licitados em 2008, que estão

sob a responsabilidade de diferentes empresas. O primeiro, com 54 quilômetros, do 9º

Batalhão Engenharia Construção (BEC), já está concluso, assim como os 71 quilômetros da

empreiteira JM e os 67 quilômetros da CONTERN. Já dos 102 quilômetros do consórcio CAL,

na região da Serra do Cachimbo, 14 ainda aguardam pavimentação e a construção de uma

ponte.O trecho de responsabilidade da empreiteira Três Irmãos é o mais complicado, com

obras sem regularidade. Os 68 quilômetros são recortados por pedaços com pavimentação,

outros em terraplanagem, e outros ainda em escavação. Há 14 quilômetros do trecho sem

pavimento, algumas porções com asfalto antigo, e uma recente ainda sem sinalização.

Entre as cidades de Novo Progresso e o distrito de Miritituba, em Itaituba, no Pará,

quatro empreiteiras são responsáveis pelas obras totalizando 154 quilômetros sem

pavimentação. Além disso, há dois pontos críticos com terreno escorregadio sempre que há

chuvas, o que inviabiliza o tráfego de veículos maiores.

Entre as quatro empreiteiras está a CIMCOP Engenharia e Construção responsável por

41 quilômetros com obras finalizadas. Logo em seguida, a empresa Trimec com 58

quilômetros, mantem as obras em ritmo desacelerado com trechos de pavimentação

recente, outros em fase de imprimação, e ainda, 30 quilômetros que não receberam nem

mesmo a terraplanagem. Já a empresa CCM, responsável por 117 quilômetros, apresenta 38

quilômetros sem pavimentação.

Já no trecho da empresa CBEMI, o mais longo, com 137 quilômetros, a rodovia fica

muito escorregadia em dias chuvosos. A principal causa desse problema é a presença do

“silte” na composição do solo, pois além do silte que torna a estrada escorregadia quando

molhada, alguns trechos dos 58 quilômetros sem pavimento da CBEMI, ainda estão em leito

natural, com poucas alterações desde que foram abertos entre 1973 e 1976.

Para corrigir o problema do solo escorregadio, a CBEMI tem usado uma cobertura

45

chamada de “rachão”, pedaços de pedra que ajudam na compactação correta da estrada, o

que deixa a vida útil da rodovia mais longa. Há um mês, o diretor do Dnit, esteve nesse

trecho da BR-163, aprovou o trabalho que está sendo feito com o material e a empresa

recebeu uma autorização para usar a técnica até a altura da Vila do Caracol.

Antes de chegar ao distrito de Miritituba, onde estão sendo construídas Estações de

Transbordo de Carga (ETC’s), na margem direita do rio Tapajós, há 30 quilômetros sob

responsabilidade do 9º BEC. Nesse trecho há 2 quilômetros ainda sem pavimentação, além

de problemas de desbarrancamento de pista.

Do trajeto percorrido pela caravana Estradeiro BR-163, de 18 a 22 de novembro, o

trecho de 335 quilômetros entre a chamada Vila do 30, localizada no Distrito de Campo

Verde, em Itaituba-PA, e Santarém-PA, é o mais complicado, com 146 quilômetros sem

pavimentação. Duas empresas são responsáveis pelas obras, a Sanches Tripoloni, com um

lote de 112 quilômetros entre Vila do 30 e Rurópolis, e o 8º Batalhão de Engenharia de

Construção (BEC), com um lote de 223 quilômetros, de Rurópolis até Santarém.

No lote da Sanches Tripoloni, a BR-163 e a BR-230, também conhecida como

Transamazônica, encontram-se e dividem o trajeto. Todos os 112 quilômetros estão sem

pavimentação, com porções da estrada ainda em leito natural. Este também é o trecho que

mais possui pontes: são 11, das quais cinco estão sem encabeçamento, uma só com a

fundação e ainda há bueiros por fazer. A empreiteira assumiu o lote neste ano, pois a

empresa que possuía o direito entrou em recuperação judicial, com previsão dos

encabeçamentos das pontes a serem feitos até janeiro de 2014. Ela está montando canteiro

para dar inicio à pavimentação a partir de maio de 2014

Os 223 quilômetros do 8º BEC são marcados por muitos cortes grandes de solo e

aterros. A maior parte do trecho já está pavimentado, restando 34 sem pavimentação, e

alguns sem terraplanagem na saída de Rurópolis. São um total de seis pontes já prontas e

dois bueiros ainda em construção. Há trechos que foram construídos ainda em 1998 e já

foram revitalizados.

Com a conclusão do Estradeiro da BR-163 na última sexta (22), foram somados 328

quilômetros não pavimentados dos 1005 quilômetros entre a divisa de Mato Grosso e Pará,

até Santarém. Já da divisa até o Distrito de Miritituba, onde estão sendo construídas as

Estações de Transbordo de Carga (ETC’s), são 182 quilômetros de estrada de chão.

46

6. Recomendações Sugeridas

Urgente contratação de empresa para manutenção dos trechos não

pavimentados, garantindo a trafegabilidade dos veículos de carga no

escoamento da produção;

Manutenção dos trechos pavimentados até 2011, evitando os danos

provocados pelo tráfego;

Instalação de balança rodoviária após o Rio 15 de novembro próximo à divisa

de Mato Grosso e o estado do Pará;

Imediata contratação de reforço de pavimento (adição de mais 6 cm à

pavimentação existente de 6 cm) à partir de Sinop(MT) até Santarém(PA).

Estima-se que neste ano serão transportados por esta via 3 milhões de

toneladas, volume crescente para as próximas safras (6, 12, 18 milhões de

toneladas).

47

7. Participantes

Figura 71 – Equipe do Estradeiro BR 163.

Figura 72 – Equipe do Estradeiro BR 163.

48

Quésia Nascimento

Gerente da Comissão de Logística

[email protected]

+55 65 3644-4215

www.aprosoja.com.br

Edeon Vaz Ferreira

Diretor Executivo

[email protected]

(61) 8111-9889 www.aprosoja.com.br

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