cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias notas de aula

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE VIAS DE TRANSPORTE E TOPOGRAFIA STT Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula THALES DE LORENA PEIXOTO JÚNIOR SÃO CARLOS 1980

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Page 1: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE VIAS DE TRANSPORTE E TOPOGRAFIA – STT

Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias

Notas de Aula

THALES DE LORENA PEIXOTO JÚNIOR

SÃO CARLOS 1980

Page 2: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

UrHVBRSIDADB Df: SÃO PAU.LO

ESCOLA DB BNGE.,JHARIA DE SÃO CARLOS

º~~~ª!'~~!'Q_!?~_Y!~ª-º~-!~~ê~Qg!~-~~9çr.g!~_:_ê!'!

CALCULO DE ARREDONDAHEi~TO DE CURVAS FERROVIÂRIAS

c m = c > NOTAS DE AULA r c: C/)

' - I 1980 - > (') CD - <! - o

-- m - m C/) o

PROF. THALES DE LORENA PEIXOTO J0NIOR

\

Page 3: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

-Estas netas eenstitue• a infraestru~ura fundamental da

par,te de ".Arredondamento de Curva.e Ferrevtárias " dos cursos de

ferrovias ministrados pele Pref.Dr.Thales ie Lerena Peixete Júnier

nas EESCUSP, FEL-UNICA~'lP, IIDrtL, FDTE/EPUSP.

-As críticas construtivas para melheria destas notas,que

o autor Prof .Dr.Thales de Lorena: ·Peixott J'Únier antecipadamente

agradece, voderão ser envladas em seu neme para •s seguintes ende­

reços:-! ' .

.Escola dê ~genharia de São Carlos ..;. USP

Departamento de Trenspertes

Avenida Dr Carl•s Betelhe - 1465

CEP - 13560

Sãe Carles - SP

iFaeuldade de »tgenharia de Limeira - UNICAMP

Depa_rta."11ento de Transnertes ·

Avenida Cêne~ Manoel Alves - 129 - Caixa Postal 249-456

Limeira.- ~

CEP - 13480

Page 4: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

S U!l A 1l I O

1- IN THO IlJÇÃO

!- HI S~ lU CO

3- GEN E!tALI DADES

3.1- Percepçãe à~e Curvas em F~ssime Estade

3. 2- P e ri e di c i da de de Arredendamen te

3. 3- Deslocamento de linha, em campe

3. 4- Medição dos desle carnen tos

4- CALCULO :00 AR:i~:OONDAMEr~ro

5- DIAGRAMAS DE CURVA

6-

5.1- .Di.açama de flechas rnedidas eu flechas levantadas eu

flechas velhas eu flechas an ti~s.

ESTUIDS UI\S CURVAS (CALCULO D~ AR~EDJN DAri'3NID)

6.1-

6. 2-

6. 3-

Principio dos Deslecamen tos Proporcionais

Principio dct s Tr~s Pctn tos

Teoria .:iumária de Princípio dos .lJeslocamentes Preper-

cionais.

6. 3.1- Teoria simplificada do Método dos Deslecam.entos

Proporcionais

6. 4- Principio de s Tres ·-pontos

6. 4.1- Teoria Simplificada

6. 5- Verificação do C~lculo de arredondamento.

6. 5.1- Regra 1 (Principio dos Deslocamentos Proporcio­

nais).

6. 5. 2- Re~ra 2 (Princípio dos Tr~s Pontos).

6. 6- Aplicações Práticas do Princípio do·s .Deslocamentos Pro­

porcionais através do Método das Flechas Novas Projeta-

das.

6.6.1- Cálculo das Flechas Novas Projetadas

a) Experiência

b) .Diaçama de .r'1 echas ( EJC&R.c •é.··o ~)

c) CorreçÕes Localizadas (e-xli"-c:• ... c.•"o)

6 7- Aplicações Práticas do Principio dos Três Pontos.·

6. 7.1- .Processo das Marcas M6veis (fichas a6Yeis- Ellro

.Brandão).

Page 5: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

,..._ ... -·. - '-!,'1: ·r.

®

6.7. 2- Cálc~lo de Arredondamento por meio de máquinas.

(Ex. ~alculador Mul tiplo MATI SA).

1- CON SIDé:RAÇÕES RSLATIVAS A OOBRELEVAÇXO

7.1- Escolha da ~uperelevação nas Estradas de Ferro

7.2- CondiçÕes Gerais

1 • .3- SUp erel evação Eouil i brada

1. 4- Sobrelevação Prática

1. 5- Fórmulas ~piricas Usadas por Jterrovias para e cálculo

de So brelevação.

7.6- Taxa de Variação de Superelevação nas Curvas de Transi-

-çao.

1.1- Li~ites de Superelevação

8- Considerações Finais

.ANEXOS " A " • .

A.l. - ~abela com os dados calculados para diversas velocida­

des

A. 2. Tabela com os dados obtidos para diTersae velocidades

A.3. Quadn das flechas em cordas de 20m , correspondentes à B~brelevação teÓrica para diferentes velocidades •

A.4. - Tabela em branco utilizada para o cálculo de arredon

damento de curvas ferroviárias através de pri.nc:Ípio

dos deslocamentos pr~p~rci&nais

A. 5. Ex:empl.os

A.6. Dados para estimativas preliminares •

A. 7. Aparelhos " mmuais " para levantamento de flechM e

sobre1evaçãe da ex-C.P.E~F.

Page 6: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

1- IN TRODUÇ:l:O

O arredondamento de uma curva ferroviária ~ a operação

de relocação da linha, em posição favorável ao deslizamento suave­

dos trens. Evidentemente;& relocação da linha ferroviária, não se

prende somente à.s curvas, mas tamb~m à.s tan~en tes, exi~ndo wn con.!!

r. tan te realinhamen to das mesmas, com nivelamento lon~ tudional e

transversal.

Deve-se notar, que esse tipo de problema, ~ uma carac­

teristica comum, exclusiva de estradas de ferro. A linha férrea,

principalmente nas curvas, sofre çandes esforços transversais, os

quais produzem com o tempo, deslocamentos laterais altamente preju­

diciais ao traçado ideal da ferrovia. Nas estradas de roda~em, não

há deslocamentos do pavimento, em relação à. infraestrutura, devido

à li~ção ri~ida, existente entre as diversas camadas que inte~am

a superestrutura e infraestrutura de uma rodovia. Bm estradas de

ferro, a linha se apoia no lastro, não constituindo um sistema ri~

do; portanto, não absorve totalmente, sem deslocamentos, esforços

transversais relativamente maiores que uma faixa média de valores

comuns à.s ferrovias. Esses deslocamentos e esforços, dependem do t!

po de linna e do tipo de tráfego,~as sempre aparecem.

ouanto a retificação, pode-se dizer que o realinhamen­

to de tan~entes é de fácil execução, podendo ser realizado até sem

instrumento al~, por mestre-linha experiente, qu~·orienta a oper~

ção, com visadas a olho n~.

""'complementação do realinhamen'to,que exi~e um nivela­

mento tr~sversal e longitudinal é executado com aparelhos adenua­

dos (nivel, régua, esauadro, nivel 6ptico e outros).

O problema principal da relocação da linha férrea em

posição adeauada, prende-se à.s curvas, devido à. ~ande dificuldade,

senao impossibilijade, de ajustá-las visualmente, isto é, a olho n~

Segue um breve histórico do problema, para aue se tenha mais cone­

ciência do mesmo.

Page 7: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

2- HI ST6 RI CO

As cQrvas das primeiras linhas f~rreas, para baixas ve

locidades e com mQito baixo padrão t~cnico, eram circulares. Não

existiam pois, CQrvas de concordância (fi~ 2.1). A sQperelevação

se iniciava no ponto A da tan~en te, poQco antes do P. c. • Essa supe.!:

elevação, consistia em se levantar o trilho exterior, paQlatinamen­

te, de maneira aue na CQrva, a superelevação era a desejada. Com e~

sa solução te riamos quatro pontos apresentando desconforto to tal-:-em A, P. C. , P • T. e B. --

R

I I I I I r. c

..

Page 8: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Tamb~ naa li~ções A-,-PC e PT, B exi atem con­

diçÕes contínuas de sensação de desconforto devido k inclinação

transversal do trem ter sido efet11ada em tangente. Os solavancos em

A e B (desconforto vertical) seriam devido a diferença de nível in

troauzida ~radualrnente entre os trilnos (Perfil) e os solavancos em

P. E. e P. T. ( desconfort• horizontal) seri8!ll devido a()· início da· CUJ:

va (Planta). A e B seriam pontos de desconforto,·quesenota.riam

num plano vertical. P. c. e P. T. seriam pontos de desconforte, aue se

notariam num plano horizontal.

Para se evi ta.r esses pontos cri ticos, havia necessida­

de de se executar o "amaciamento" da curva, velha especialidade dos

experientes mestres de linha. Esse naaaciamento", nada mais era se

não, a introdução iaperfei ta de uma concordância· entre a tan~en te e

a parte circular.

Hoje em dia, praticamente todas as linhas possuem con­

cordância em suas curvas, e são assentadas de acorde coa projetos -

que levam em consideração todos os requisitos de conforto e se~r8!!,

ça, para uaa determinada velocidade de pro~eto. Nas cendições atu~

• conforto dos passa~eiros exi~e condiçeee de curvatura e superele-

-vaçao, muito mais ri~rosas, do que aquelas aue visam apenas a se~

rança. Portanto, al~ da curva de concordância, ~ necessário que se

dê uma superelevação adeauada, para não submeter o ~assa~eiro, a

wna força horizontal mui to çande.

Em relação a esta, já por experiência de diversos paí­

ses, chega-se a conclusão de que se pode sllbmeter o passa~eiro, sem

desconforto, k uma aceleração horizontal, (além daquela correspon-­

dente ~ componente horizontal da reação normal devido k supereleva­

ção), de 0,65 m/s2, aproximadamente. Com isto fica perfeitamente de

finida a superelevação a ser adotada em cada ponto da curva.

Pode-se pois, em curvas de estradas de ferro, enunciar

dois probleinas distintos:

a) ~studo da curva em planta, para se estabelecer, de acordo com a

velo cidade máxima admiti da, auai s as curvas mínimas exi ~das p~

ra transição, e qual o raio minimo aue se pode admitir.

Page 9: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

b) Estudada e resolvida a questão anterior, verifica-se qual a su-­

perelevação a ser adotada para os diversos pontos na curva.

Esses problemas básicos anteriores, são estudados QU~

do na fase de execução do projeto, propriamente dito, e posterior-­

mente, durante a conservação da linha f6rrea, devido aos deslocamen ... tos constantes que ocorrem na linha.

Os itens a se~ir (3; 4; 5; 6) tratarão do estudo da •

curva em planta e os posteriores da sobrelevação.

Page 10: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

.3- G EN EllAL I DA DE S

3.1- P~RCEPÇÃO DA~ CURVAS EM Pr;sSI~O ESTA.OO

Em uma estrada de ferro, deve sempre haver um controle

ri~oroso na conservação de sua linha. Esse controle pode ser reali­

zado, utilizando-se aparelhos construidos para detetar todos os de­

feitos de um trecho. Exemplo disso ~o auto-controle da MATISA aue

indica praticamente, todos os defeitos básicos da linha, pelo regi~

tro dos mesmos em gráficos. Com a interpretação desse gráfico, pode­

se determinar as correçÕes necessárias no trecho e sua localização

na linha corrida. Nesse caso, as curvas em más condiçÕes são levan­

tadas e medidas de correção poderão ser tomadas.

Na falta do auto-controle, costuma-se indicar as cur­

vas em más condiçÕes, viajando-se no dltimo vagão de uma composição

por ser esta a parte mais sensivel aos defeitos de uma curva(§).

!)j) --------?-------~

A

6E

Nesses casos a localização da curva na linha corrida~ feita utili­

zando-se da. numeração dos postes dêi ferrovia ou pela contagem da

~ curva na referido trecho.

( §)- Observa-se como complemento, oue as curvas em m4.s condiçÕes, -J

acarretam bastante desconforto aos passageiros, tornando-se­

facilmente detetáveis.

Page 11: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Essa contagem ~ ~ralmente feita começando-se a numera ...

çao d~s curvas na cidade de kilometragem mais baixa, e indicando-se

se a curva 6 para a direita ou para a esquerda. (fig. ).1).(§§)

.3. 2 - PBRIQ.mCI.DADE DO AR!U;LQNDAMENTO

O intervalo de tempo entre dois arredondamentos, de

uma mesma curva, varia mui to, em fu.nção do tipo e qualidade da su-­

perestrutura, d~ densid~de de tráfego, dos tipos de trens que utili

zam a linha e outros.

Portanto, a maior ou menor facil~dade de uma linha de

estrada de ferro sofrer deslocamentos transversais, indica pratica­

mente, a periodicidade do arredondamento.

De dados usuais, em condiçÕes normais, uma curva ' ar­

redondada, com u.ma periodicidade de 2 a 5 anos. As trocas de dormen_

tes e nivelamentos, devem anteceder ao arredondamento, que se faz­

posteriormente em conjunto com u.m rigoroso realinhamento das tangen . -

tes.

-O intervalo entre duas operaçoes de arredondamento da

mesma curva, 6 em geral, o mesmo do relastramento ou limpeza do las

tro.

(§§)-Um observador, com a costa voltada para a cidade A, assina­

la a curva à. esqu.erda, quando a com.po sição vira para a esquerda, e

curva a direita, quando a composição vira à direita.

Page 12: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

3 • .3- DESLOCA?J!Erl'ID DA LINHA, ~· CA:l'I"PO

~ condiçÕes iniciais, com a linha na posição exata de

projeto, posterior ao primeiro cálculo de arredondamento, podem ser

estaoelecidos marcos fixos, espaçados geralmente de 20 em 20 metros, . " do lado interno da curva, e todos distantes de~nndo boleto do tri-

lho in terno ( fig. 3. 2).

I I

I I I I

L_J Geralmente essa distância é de o,Bo m (ex-c.:r .. B.P).

QUando ee nota a irre~laridade em curvas com marcos fixos, bastará

a operação de recolocá-la na antiga posição, deixando a linha nos

pontos correspondentes a cada marco fixo, a''x~ do~ mesmo • Os trechoo

entre _cada marco, são facilmente arredondados a olho nli, o que com-

-pleta a operaçao.

Esse tipo de arredondamento de curvas, com o passar do

te.rnpo, não constitue um método rigoroso de recolocação de curva fer

roviária e~ sua antiga posição ideal, e muitas ferrovias atuais,pr~

ferem fazer um 1 evan t9.rnen to em campo, executar um cálculo, e recol~

car a linha em uma outra posição favorável, pr6xima da posição pri­

mitiva. A utilização de marcos, não constitue de fato, um ponto ri­

goroso, onde se possa tomal' as medidas para reposição da curva em

seu lugar primitivo, pois verificou-se aue os mesmos tendem a se

deslocar, ou mesmo serem "retirados., de sua posição.

Page 13: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

quanto ao deslocamento da linha, propriamente dito, p~

derá ser feito com macacos de alinhamento, ou macacos comuns de li­

nha. Muito prático, ~o deslocamento a alavancas, onde 5 a 6 homens

são suficientes para deslocá-la.

Para facilitar o deslocamento, em linhas cujos dormen­

tes são inteiramente encaixados no lastro, as pàrtes deste que exc~

dem a parte inferior do dormente, denominados ombros do lastro, de­

vem ser removidas do lado que a linha vai àer deslocada.

3. 4- MEDIÇIO DJS DESLOCAM'!NTOS

No caso de existirem marcos de refer~ncia na curva a

ser arredondada, essa medição ~ feita simplesmente com uma r~gua

previamente bitolada. As correçÕes são feitas logo ap6s a verifica­

ção de que a linha está fora de posição.

~ando não existem marcos, será necessário fazer um le

vanta~ento preliminar das medidas básicas para o cálculo de arredon

damento {assunto que será visto mais adiante), executar o cálculo -

de arredondamento e fazer o deslocamento ou puxamento, em campo. A

medição do deslocamento corresponde h correção a introduzir na li-­

nha, para que a mesma seja deslocada para uma posição correta,toman

do-se como base, a posição da linha que deu origem h determinação -

das correções, e na ocasião em que se procedeu o levantamento das I I

medidas iniciais. Aliás, entre o leva.. .. 1.tarnento das medidas de campo

iniciais, e o deslocamento, não deve transcorrer mui to tempo para -

que o levantamento não se torne obsoleto,por fugir da realidade. I~

so é devido ao fato de aue, uma linha estando em más condiçÕes,pode

mais facilmente sofrer outros deslocamentos, com a passagem de cam­

po siçÕes.

Para a medição do puxamento relativo da linha para a­

nova posição, pode-se usar fichas cravadas na banqueta a uma distan

cia ~r conhecida em relação ao trilho interno. O deslocamento ou p~

xam en to para fora ou para dentro é feito somando- se ou subtraindo -

se de ~· o valor calculado.

Existe também, um aparelho denominado ~edidor de Puxa­

menta ou Ripâm.etro {Thowmeter; fig. 3 3), que consiste num mostra--)

Page 14: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

dor com ponteiro e mola suave. .l::in tomo do eixo do ponteiro está

enrolado um fio encerado aue termina em ar~la. Para se usá-lo,ac~

ta-se o medidor sobre o lastro, na direção do dormente correeponden . -te ao ponto a deslocar; en~ta-se a ar~ola do medidor, num pre~, -

colocado no dormente. Registra-se com o ponteiro, o valor da corre­

ção e procede-se ao deslocame..'lto da linha até se obter O (zero) no

mostrador.

Trabalha-s~ geralmente com 4 a 6 peças. Seu uso 6 de

çande rendimento e pode ser facilmente construido.

Fig. 3. 3

Page 15: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

4 - CALCULO .00 ARRE.OON llUlE:.~ ro

Constatada em uma curva de uma estrada de ferro, condi

çÕes não favoráveis ao deslocamento das composiçÕes, se não existi­

rem marcos fixos ou se estes já não mais tiverem condiçÕes para um

puxamen to ideal, fB.z- se necessário o arredondamento desta curva.

Uma das maneiras para se determinar os deslocamentos a

serem introd~zidos nesta c~rva, é atrav~s da variação do valor das

flechas, correspondentes a uma corda constante.

Colocando-se as estacas no eixo das abcissas de um ~

fico, e os valores das flechas no eixo das ordenadas, ,

obter-se-a o

diagra~a da~ flechas que, teoricamente corresponde razoavelmente ao

próprio diagrama de curvatura (fig. 4.1).

"P&T E' {CA. CAS

.. CoY'It:orJ. 1c Ctrr:.u/AT .. C"'?c~d. ._ I( tJ " .. 11 __ ....!-:.!.__ ... __ -:---:::--~

(!a.,o Yar,·~ J~ iO-+~ ~ rctlo al'é:Zr'""' ~-==========:::::::::;

(f!~~._, ...... -,. d• o ... í) {í!echo-=lJ (fed._,...,-,.~e f-.0

f

de í?_. o0

1'1

Page 16: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

@

Praticamente, poderá haver distorçÕes exageradas entre

o diagrama de flechas e o diagrama de curvatura no caso de exist@n­

cia de uma curva circular, sem transição. Isso ocorre justamente de

vido ao processo de levantamento das flechas em campo e a não coirt-. .. " . cidencia da estaca O com o P.C., isto ~. durante o processo de le--

vantamento das flechas, no início, uma das extremidades da corda se

~. localiza na tangente, e outra na parte circular (fig 4.2)

" v

"J!),·~a r~"W?O- ae i· cC ur V4. ~vro.. _

o 1. z :P.C.

de

2.T.

Page 17: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

®

5- DIAGRA~AS DE CURVA

5.1- DIAGRAMA DE FLECHAS llEmDAS OU FLECHAS LEVANTADAS OU

FLECHAS VELH.~ OU FLECHAS ANTIGAS

lo4lando se procede o l•van tamen to em campo das fiechas . , ,

de uma curva, obtem-se, no çâf1co flechas :x estacas, • diauama

das flechas medidas, ou flechas levantadas ou flechas velhas, ou

flechas anti~s. Esse diaçama apresenta como característica princ1

pal, uma forma bastante irre~lar como a representada na linha

cheiú na fig. 5.1 (trecho de ~a curva)

fLECHAS

l I.

!

I

. i i

ÜII/H~ CHEiA -= l>iAG-P..A.MA ))E" FLEC 1\ A~ M.E J>(J>A S

L.-tHIA fONTI.LHAJ>A = J>iAG-1\A. MA J)€ FLEC~AS PRO JETAJIAS

FI cr. 5, i.

Page 18: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

6- ESTU"'X> DAS CURVAS (CALCULO DE ARREinNDAMEtf'ID)

O estudo das Curvas Ferroviá.rial! (cálculo de Arredonda

mento) é baseado em dois principios fundamentai e:

- Princípio dos Deslocamentos proporcionais

- Princípio dos Três Pon 1os

que en~oba.m., também, bàsica.mente, a proporcionalidade, em termol!­

aproximados de:

onde: G = angulo externo das tangentes

A = ârea do diagrama de flechas

e a coincia~cia, considerando-se os diagramas de flechas antigas e

o diagrama de flechas novas, dos respectivos centros de simetrias­

das áreas dos .dois diagramas, em relação ao eixo das estacas (eixo -

dos "xj.

Sumàriam~nte, no caso da proporcionalidade das á.reà.s -

em relação ao âng~lo das tangentes, pode-se demonstrar o seguinte-:

RiJ..=- (clz.t .. t ( ~-.; ).l. j

c1 Rt = cjq ou

R s~ G- c • G-- - ) PEQ.IJEt.JO •• '2. 2. 2.

1\M-\ ~ = R _y_ = c ON I>E R

2 2. 2.. MULA ACI.MA: --

o v

/

G-oC AREA I

.PIAG-RA MA • i:PO • •

s~ G- cv -2

c ::. J G-

B G - -c<J..

• )

(;.

z. (EM

• • •

RADtA.tJosJ .-.

/

SUBSTiTlJlN .DO NA fOr\-

g COM z:

J)E fLECHAS

Page 19: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

o

6.1- PRINCIPIO ooc; D~SLOCAN'~'ID:> PROPORCIONAIS

S representado pelo M~todo das Flechas Novas Proje:t&-­

das, as quais podem ser encontradas a partir de-:

a- Experiência

b- Diagrama de ll echa s

c- CorreçÕes Localizadas.

6.2- PRINCIPIO OOS TR!S PON'IDS

t representado pelo M~todo das Fichas M6veis (EUro

Brandão) e/ou uma extensão mecanizada do mesmo atrav~s de M'quinas

de Cálculo de Arredondamento de Curvas (ex. MATISA).

6 • .3- TOORIA SUMÁRIA 00 PRINClPIO :OOS D~%0CAMFlf'IDS PROPORCIONAIS

6. 3.1- TiroRIA SIMPLIFICADA .00 MtTOID :OOS DESLOCAMmros PRO­

POHCIONAI S.

c ----, "'

..............

"''ct "-..............

~ À OBB' ' 88

1 ~ a<. 0... •

"cd ~I N - r.l

ô - J. BB' Li~ • • • • • • • • • •

HIPOTESE BASICA: 11 11

Para se aumentar a flecha fa em A de um valor a, ~ -- ~ -necessário aue se desloque o ponto B de ~(aproximadamente), o ~-

de 4a ( aproximadamente), J2. de 6a (aproximadamente), e assim por -

diante (fig. 6.1). Por outro lado, as flechas de B, C,.D, etc, não va

riarão, em função do aumento da flecha em A. (SupÕe-se que a linha

seja rigida suficientemente para que, uma modificação de flecha em

Page 20: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

um ponto, condicione o aparecimento de deslocamentos, nas estacas­

subsequentes, de valores múltiplos, da alteração introduzida na fl~

cha. e a linha, a partir do ponto em que se introduziu a alteração

na flecha, desloca-se como um todo, conforme figura atrás. Eviden­

temente as considerações básicas são válidas tanto para alterações

po si ti vas, como para alteraçÕes negativas.

Conseauentemente, tem-se o quadro abaixo:-

(i) Gi) <fi.i) 6VJ @ ALTERAÇÃO DESLOCAMENTO DESLO CAMF.N TOS MET !DE IX): DESLOCA

ESTACAS DE K,ECHA TOTAL RELATIVOS AS MENTO RELATIVO A f• - F• (PU~ENTO) ESTACAS ANTE ESTACA ANTERIOR. 1 1

RIO RêS

o o o o o A a o o o B b 2a 2a a

c c 4a~ 2b 2a +2a a-+ b

D d 6a+ 4b t2c 2a+ 2b +2c a+b+c

E e 8a+6b+4c+2d 2a-+2b+2c+2d a~b+cfd

QUADRO 6.1

Pra tica.m.en te, pode- se compor um quadro para desenvol Vfr

o raciocínio anterior, levando-se em consideração, as estacas, as -

flechasmedidas respectivamente (f), as flechas projetas (F) e as a a '

alterações de flechas consequen tes em cada es.taca dada pelas difer~

ças J.o..-~= ~ ;!b-Fb=bj te- ~=Cj {~.-~=dj etc.,.coi:Lstituindo, -­

pois, um- algoritmo de cálculo de Arredondamento de Curvas pelo M~to

da dos Deslocamentos proporcionais; (Quadro 6.2).

NOTA:

NA: COLLitJA @ J A SOMA ACUMULADA J>AS L..l.NHA5 ~XEM-

rto: Q... (~~ t-J....) t- at k( V'i t:-4.) = c2"+ h (v~ ~JJ o GuE

1\fPI\E~EtJTA A METADE .DO PUXAMENTO .DA COLUNA@.

Pf\ i ME i RO SU BS(t:>J' O -

IS.So Fof\N E C.E UM PARA 05TE N CAO I

/ J"A I

;' . Ot L)l"\ AL &o/\ÍT MO DE CALCULO QvE Ft PROPR.IA CO-

LUNA @ poDE SE" R OBI ~.V A .DA @;;) fvK.. so 1'-'\A

1 ACVMVL.A.Dt\ •

Page 21: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Tem-se:-

CD ESTA

CAS

o

A 11

~ E

c ,'

D

E

• • • • • '-"-,.....

® FLECHAS ANTIGAS

f o

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fb

.p -c

fd

f e

• • •

III

P'L ECHAS NOVAS

'o F a

Fb

F c

pd

F e

• • • •

IV

DIFERSN -ÇA DE FLECHAS (ALTERA ÇÃO NA-FL~CHA) f.-F.=i

1 1

o

a /'

b

c

d

e

(!) OOMA DA'S mF3REN-ÇAS

,. ... o

" L .. a :-r

a-tb

a+b+c

a+b+c+d

a+b-+c~d-+e

• •

@ VII

!METADE :00 PULA PUXA~'~EN'ro

M.miro (METADE (DESLOCA-.00 DESLO CAM:&f ro rrRr~ ro 10-

IDTAL) TAL)

~ o o - -

' o o

a 2a

2a+b 4a +2b

)a~ 2b +c 6a+4b+2c

4a+3~2c+d, 8a+6b+4c f2d

• • • • . • • • • • • :-~

,..., e ,.--r+ _,.._.._..., ____ .....

QUADRO 6. 2

Na estaca inicial, supÕe-se sempre .P0 = t 0 , portanto acar­

retando O (zero) como valor na coluna das diferenças de flechas. A

linha de O, ' considerada pois, linha inicial básica, para efeito

de cálculo, e seus valores nas colunas {[jJ, @ @e@ correspondem

a zero.

Somanoo- se cumula ti vamen te os valores da coluna@ o bte­

remos a soma das diferenças, para cada estaca. Praticamente isto P!2.

derá ser feito, segundo indicação de seta.s entre as colunas @e@.

A coluna@. "'soma das diferenças: fornecerá a metade do pu-..

xamento real para cada estaca, se somada cumulativamente, segundo -­

indicação por setas entre as colunas@ e f!J, vide valores no qua-­

dro. Multiplicando-se por 2 os valores da coluna@ obtem-se o pu­

xamento real de cada estaca, em função das alterações de flechas

nas estacas an teri~res. (Comparar va1ores da co1tma {'!!!)do Quadro '-1. com os valores da coluna@!) do quadro 2}.

Page 22: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

6. 4- PRINClPIO ID S TRtS PONTOS

6. 4.1. TIDRIA SIMPLIFICA DA

HIPÓT~SE BÁSICA

®

.. ,, "Se se deslocar (puxar ) o ponto B para B' de um valor _k

(alteração física do ponto) a linha deslocar-se-á "entre as estacas

vizinhas segundo a curva~ (fi~. 6.2):

As cordas OB e BD 'passarão NN OB' e BtD e a corda Ac permanecerá onde estava. Portanto a flecha antiga de 1! representa-

, , 11 f/ da por fb, com o p'tlXamen.t& de 1! para B' segundo um valor b, .ficará

"" , "11 111 -alterado de b; as flechas antigas de~ e C, .f e .f , ficarao alt~· - -ª _ç "" "~' ém ( ) -radas segundo os valores ~ e ~ por , os pontos estacas .A. e Q.. nao

... se deslocarão fisicamente. Por outro lado, os triangulos OBB' e ~ -~ .fornecerão, aproximadamente, os valores das al teraçÕes''!_"e 11.5:.•,

....., - ,, , em funçao da alteraçao b; isto é, considerando-se as dimensões dos

triângulos OBB' e BB' D, pode-se admitir:

C a; b/2~

~ Observa-se também a!.le, a alteração de flecLà. de B 6 i8Llal a -

Page 23: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

I

11 11 11 -b"e das estacas vizinhas A e C ~igual a tb/2. Portanto, pode-se - - ... .-.

resumir "A alteração do valor da flecha numa estaca aualguer identi-

ficada por alteração introduzida, produz como conseauência, a varia­

ção do valor das flechas das estacas adjace!ltes, identificadas como

correçÕes conseau~~tes, i~ais k metade da alteração introduzida e

com se.ati1os inversos desta".

Portant•, pode-se resumir o 1u& foi di to no quadro abaixo:

ESTACAS f. Fi DI FF.RENÇAS DE FLECHAS ALTERAÇÃO DE PUXAMEN'nj 1.

f. - Fi 1. FLECHAS

• • • • • • • • • • • • • • • • • •

H jh F" _!_+h j. h. h -- -cl. z.

I f. f.. _Jl_ . .i. • . 1-.A. - A -A A. }. z. z.

J ~ ft Á

. k • . -- +i - - t -t 2. 2

• I • • • • • • • • • • • • • • • •

QUADRO 6. 3

Verifica- se pois oue, para um puxamen to para dentro da c::!'

va, convencionalmente negativo (-i), haverá altP.ração de flecha em

J'r'' tal que ~ '' " N " '' • '' e em..!! e!..._ iguais a -A/2 1 isto ~. 1. -

~=~-ih e (!;-f}==- ;.-;s) 6. 5- VERIFICAÇÃO :00 CALCULO D~ ARR'E:IDNDAN:SN'ro

A verificação do cálculo de arredondamento ~ a mesma tan­

to para os métodos que se baseiB.!!! :10 Principio dos Deslocamentos­

Proporcionais, como para aqueles que se baaei.am no Princípio dos -

Três Pontos.

Para fins didáticos, dividir-se-á a aferição em duas pa~­

tes consistindo em:-

- Re~~ para se conferir cálculo de arredondamento basea­

do no principio dos deslocamentos proporcionais, e ne~ para se

conferir cálculo de arredondamento baseado no principio dos Três

Pontos.

Page 24: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

...

{§)

"

6. 5.1- REGRA 1 (PRINClPIO roc:; D~SLOCArfEN'IDS PROPORCIONAIS)

s~ponha-se o trecho do cálc~lo de arredondamento abaixo,

co.m~..-f-i ___ F_i ___ =_±_...i ( §) e (to~= "9· Tem- se o quadro 6. 4, abaixo: .

ESTACAS FLECHAS FLECHAS mF. DE 3)MA DAS METADE IX> PUXAN.miro

ANTIGAS NOVAS FLECHAS DIFER~ÇAS PUXAMENID

. • . • • • • • • • • . • •

o f o F o o /o ""- o o

A f a F a / "' o a a " o

B fb Fb b a+b a 2a

c f c F c c a+b+c 2a+b 4a+2b

D fd Fd d a-tb+c-td )a+2b+C 6at4b-t2C -. . . . . • • . .. . o . . • • . . • . . . • : : . • • . . . . . • .

QUADRO 6. 4-

. .. Para se conferir a estaca ~. faz-se a seq~~cia:

"u 11 11 11 - soma do Puxam en to de ~ com D

@= 2a+ 6a +4b + 2c = 8a +4b +2c

Di vide-se@ por (-2):

@I __ 8a+4b +2c = -4a - 2b - c

-2

@ ,, ..

Soma- se II com o Puxamen to de .Q_

(r~Í)= -4a-2b-c + 4a +2b = -c ~ . ' Soma-se~ com a flecha antiga de C obtendo-se-:

@= fc -c = Fc

ou

(§)-A diferença01 - Fi =±})foi tomada na sequ~ncia(fi- P~devi­do à facilidade da mesma (segundo o es~uema da tabela) quando

se utiliza o processo.

Page 25: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

6. 5. 2- REGRA 2 (PRINCIPIO OOS TRKS PONIDS)

~~ponha-se o trecho do cálc~lo de arredond~ento abaixo,-

com~1 - Fi =.!:)(indica !. variando de O a n) e Po = o e Pn =O

QJ (2) ® (1i) ~ ® ESTACAS fi pi M!PER~ÇA DE FLE~HAS ALTERAÇlO DB PUXAMENID

fi - !fi flecha

• • • • • •

• • • • • • • • • • • •

H f h 'h _.!.-r h i h -h --t t . h . I fi ,i r i - i --t-..t --2. 2

J f F .~.· . k -y+t-T j - j

• • • • • •

• • • • • • • • • • • •

QUADRO 6. 5

VERIFICAÇlO:

~ id!ntica b. citada anteriormente, isto 6:

0_ - Fi

Passos:

@=

@= -h -j

_-h-_j - h/2 + j/2 -2

(!I~= h/2 i- j/2 - i

®= fi+ h/2 ;- j/2- i

A expressão @ deve ser ig..1al

=JJ ou {fi+ h/2 + j/2 - i)-

.. 11

a Fi, acarretando o passo

p. - o 1 - o~

'A ...

E)( f'~'. E SSAO .PA ®I f. -1 Fi = - h/2 +i - j/2

rir.u .. TA.Bfl~ . ®" ACII'\~ - COL..VIJÃ

~

Page 26: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

OBSERVAÇÃO ~

Para um arredondamento feito k máquina de cálculo, as---­

transmissÕes de engrenagem da máquina, introduzem erros acumulados

durante o processo. Isso se evidencia claramente, quando se faz um

arredondam nto utilizando-se as engrena~ens muitas vezes e sem o de . -· vido cuidado. Os erro.s de transmissão acumulados podem ser de tal

-porte que introduzem em determinadas estacas, erros que serao nota-

dos, mesmo posteriormente ao cálculo de arredondamento.

Para se evitar distorções dessa natureza, algumas ferro-

vias, como por exemplo a ex-C.P.E.F., hoje pertencente k FRPASA,ut.!,

lizam-se de tolerancias que são expressas pela ~elação (V) da sequ!~

cia da regra de verificação, da seguinte maneira:

I (j) I =I @- Fi = I fit-h/2 + j/2 - i - Fi 1·~:~;;> mm 'I

Qlando para uma determinada estaca ~~>2 mm, o cálculo

deverá ser refeito, pois houve erro demasiado acumuladamen te por P.!!'"

te do pr6prio mecanismo da máquina ou qualquer outro como leitura,

marcação das fiechas na máquina, superposição de cálculos para cur­

vas com muitas estacas, etc.

6. 6- APLICAÇÕES PRATICAS :00 PRINC1PIO 00 S D~SLOCAMEN'ID S PROPORCIO­

NAIS ATRAV~S :00 M~TODJ DAS FLECHAS NOVAS PROJ'ETAms.

Aplica-se, basicamente, o algori1mo mostrado no item 6.).1-

Qladro 6. 2, isto é:

ESTACAS !?LECHAS FLECHAS DIF. DE SOMA DAS METADE ID PUXAIY"m-

ANTIGAS NOVAS FLECHAS DIFER:&~ÇA PUXAMEI'lTO TO Íi Fi fi-Fi·=i

. . . .

'

6.6.1- C.A.LGULO DAS FLECHAS NOVAS PROJSTADAS

a. EXPERimCIA

0onforme a experiência do técnico em questão, as Elechas

novas projetadas poderão ser transcritas pelo mesmo diretamente na

Page 27: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

coluna P. da tabela a-trás. i função,pois, unicamente d&. experien 1

cia do profissional envolvido nesse tipo de cálculo.

b- mAGRAMA DE FLECHAS

b.l- FLECHAS NOVAS

Procede-se o levantamento de flechas anti~s em campo, da

curva a ser arredondada e lança-se em wn gráfico, obtendo-se prova­

velmente ·wn diagrama bastante irregular, conforme a linha cheia do

exemplo abaixo: ( fig. 6. J):

c/)

< :s:: u w ... k.

I I I . I

! I ! i \ I ; I

ESTACAS

fl.ECH~S

fflOJ"ETI\l)AS

O ideal seria ter-se um diagrama trapezoidol conforme li­

nha tracejada na mesma figura. Para o cálculo dos valores de P. 1

(flechas novas )desenha-se pois um trapézio , aproximadamente, ten

tando-se obter um máximo bala.r1ceamento de áreas internas e externas

~ linha tracejada, formadas pelo diagrama de flechas antigas (linha

cheia). Essa condição de balanc~am.ento ê fundamental, Visando-se

obter uma das condiçÕes básicas do cálculo de arredondamento que ~

a iEUaldade de áreas dos dois diagramas (antigo e novo), traduzido

pela expressão:-

~[-~~:~-l~r1 ___ = __ 1~~~:---~--~~oul ~-~-: __ <f_i ___ p_i_> __ =_o ___ ,~~J

Page 28: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

m:- LEVANT.&\73NTO D"S FLECHAS ANTIGAS EM CAMPO

o equipamento para medição de flechas, consta de duas gar

ras, um caQo de aço, um metro de pedreiro e um calço para esse metm As garras tem dois punhos, um dos quais ~ móvel, de manei

ra a permitir o uso das mes.rnas .garras em trilhos de vários pesos.

Não ~ necessário apertar o parafuso, cada vez que se ~i­

zer uma medida. As garras devem estar na cabeça do trilho, com uma

pequena folga para efeito de se retirá-las ràpidamente. durante a

aproximação repentina de um trem • Observa-se que quando o oa.-

bo ~ esticado, a garra se inclina um pouco, dando a outra garra uma

inclinação sim~trica. Puxa-se o cabo até que se tenha dado tensão

necessária, o que se verifica pela diferença de altura entre os tri

lhos e o meio do cabo de aço. Pode-se soltar, então, e a garra fica

rá na posição de trabalho.

A corda consta de um cabo de aço fino e flexivel. Não ·-

há fixação na dimensão da mesma. Teõricamente, ela deve ser a menor

possivel. Na prática as cordas diminutas acarretam erros de medidas

excessivas usando- se, portanto, cordas de 20 metros de comprimento.·

Convém amarrar um pedaço de barbante no meio do cabo, para facili -

tar a medida da flecha, caso esse não venha marcado •

A medida da flecha deverá ser feita com o calço do latão

colocado na ponta do metro. Apoiando o calço no trilho e colocado o

metro em posição horizontal, perpendicularmente ao 'trilho, na altu­

ra da linha de bitola a escala ficará acima do cab() ~ a leitura da

flecha se faz im e dia tam.en te.

As flechas devem ser tomadas ao longo do trilho externo

de dez em dez metros (10 em 10 m ) começando cerca de 60 metros an­

tes do P.T.S. aparente e terminando mais ou menos à mesma distância

além do P. T. s. aparente.

Não se deve esquecer a amarraçao a po!ltes ou obras de ar-·

te, porque os sinais das estacas (estaçÕes) podem desaparecer antes

de se efetuar o puxamento. " 11 Na primeira estaca g, nao se fará leitura de fkcha e as-

estações serão numeradas de uma em uma.

A preciso, registrar no fonnulário todos os pontos em aue

é dificil ou impraticavel o puxa.me.-"'l.to da linha, indica.."ldo o motivo­

(pon tilhÕ e s, agulha, e te).

A medição de flechas, ~feita na seguinte sequ~cia:

Page 29: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

a) Procura-se o olho, o inicio da curva, e marca-se com "X" na al­

ma do trilho externo da curva, uma estaca seja por exemplo a e~

taca 6. Retrocede-se para a tangente, marc~do as estacas ante-­

riores at~ zero.

b) Com 3 homens, um em cada ponta ,. U!D. no meio, vai se medindo su­

cessi vam.en te as flechas, sempre no trilho externo a t' ultrapassa!

se 4 a 6 estacas do P.~. da curva.

c) O homem que vai a frente, enquanto se procede a leitura, marca

no trilho a estaca seguinte.

d) Anotam-se os pontos especiais tais co.mo ponta de agulha, ponti-

lhÕes, etc.

e) Preenche-se a coluna "flechas antigas" em um formulário serne -.

lhante ao do auadro 6.2 (item 6.3.1) acrescido da coluna de so­

brelevação, conforme o quadro 6.6 a seguir:

FLECHAS :PiFE RENJ:AS SOMA .l>A5 METAJ)E ))O o SUf'E 1\E LEVA-t- .....

PROJETADAS JIFERENÇAS PVXAM.ENTO 2 \/) ÇAO

1ft 1/11/) ·-< <<

UJ < u :\!I L: V~"-

< v·- ~ oU f-lu

~ lU~ a_ b c b b b 2~ ANT. -'2 Q.. c a. c a.. c ::> fRo J". ..... U..< 0... fw

-

'QUADRO

b.b. ,_.......

Page 30: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

!) Mede-se em caãa estaca a superelevação correspondente e coloca­

se no formulário, na coluna correspondente.

~- MEffiOOR ffiR~ro DE FLECHAS

A medição p~ ser muito acelerada, com o emprêgo de um

diposi tivo para medir flechas, composto de tubos metálicos (alumin:io

com o CClmprimen to desejado, cujas extremidades são ligadas por um '9'

fio de aço tensionado por uma mola. Uns role tes e guias para o· dispo­

sitivo deslocar-se sobre o trilho e uma escala fixada horizontalm~

te no meio de onde parte também um cabo para empurrar • .Esses clisposit}

voa permitem que um homem realize medidas de flechas com grande ra­

pidez. O modêlo americano (Roll-Ordinator) A.R.C.) ~ totalmente dee­

mon tàvel e pode ser armado com três extensÕes diferente a ( 31', 39',

62' ).

Pig. 6. 4- Medidor de .tlechas em Ct.'..rvas

i MOLA

CNõJU: CONTROLE E :!Y!EDIDAS DE SUPERELEVAÇÃO

Tveos

Í ftOLETES COJw\

Ft\i~os

Para se efetuar as medidas de superelevação em campo, usa )

-se uma régua de madeira, um nivel e um esquadro especial. Existe ...

Page 31: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

(tt) tambM! uma r6gua metálica (

r6~a, o n!vel e o esauadro.

MATISA) englobando em was6 peça, a

b. 2- CON TINUI Da\ DE :00 S CALCULO S

Com os valores de fi e P1 , obtem-se os valores! e co~ -

estes segue-se a mesma sequ.encia indicada no algori 1Zilo do i tem ,.3.L Observou-se,então, no final do cálculo, qu.e a coluna de "Dle ' -

tade do pu.xamen to "• e!Il su.a dl tima estaca, tem, provavelmente, um YB

lo r diferente de zero. Portao to, o próprio pu.xamen to (igual a du.as

vezes a metade do pu.xamento) será diferente de zero, ocasionando

uma não coincidlncia física entre a cu.rva arredondada e a tan«ente/

consequ.ente, isto 6 (fi~ 6. 5)•

TAN6ENTE' T z.

,., NAO . . . " -

COI ~Cl DENC(A

o

Esse problema deve-se ao fato de au.e apesar de se ter con

..

servada uma igualdade entre as flechas antigas e as flechas novas - •

visando uma igualdade final de áreas entre os diagramas de flechas

antigas e o diagrama de flechas novas, não se conservou nenhum cen-

tro de simetria em relação ks estacas (eixo dos x) das duas áreas,

isto ~. a fi~ra traduzida pelo diagrama de flechas foi alterada com

relação ao seu c~~tro de simetria (centro de simetria considerado -

na direção do eixo ~ ou eixo das estacas).

Portanto, a seg~da condição básica para o cálculo de Ar­

redondan~~to é baseada na inalterabilidade ãos eixos de simetria

(il) OU Si!V\il.AR.

Page 32: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

p

das duas áreas e~ questÕes, em relação ao eixo das estacas.

Essa analogia deverá ser estendida de tal maneira que se

po asa ter:

dA

-c:+.,

~ @~-'-~ < i 2:

" fi u.. -J 11...

n. ESTACAS

fA~A "l'f'\.11

ESTACAS GUAN.l>O

cLM :. /l. dA ~ }M ~ fn. dA • dA= j. d" • • M ) • • )

= ;ft.,. dn } ri c 1\.) /m 1 • M • :. • M =- !t. Cf (~t). dn

) ) ...

o .

M-= [ lf "c">]rn Tn o

A procura de um diagrama de curvas diferente do primeiro

deverá ser feita de modo que se encontre um M' tal que:

~-=-M = ~~ (•\

isto é, se no elemento dA da estaca i acrescentarmos um diferen­

cial df deveriamos ter em quaisquer elementos simétricos a dA um

decréscimo de dfJ'2 tal que:

M' = JdM' = f.f.dn. -tjJ... 11; dj - n~ ~ - nk {i = - jn. f. dn -t df ( ;<n4 _ 1\g _ nK) = j.f.dn t {i [J.n;-(llj'+nk]

••

LOG-O fr>RTANIO

(1f) CoNSEP..V AÇAo .DO Ei)(o J>E -EM II.EL.Af~.'l> Às ESTACJ\S.

Page 33: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

\

Es9e novo balanceamento, em te~os práticos poderá tomar

como analo~ia, os elementos básicos em P!SICA, de um corpo em ea.ui­

l{brio onde (~rx = Jj{iry =0); (j.rz = }J; (Q~~ isto 6, o sistema

de forças está eo eauilíbrio e a somat6ria dos momentos resultante:a

6 zero.

Portanto, anal o gica11en te, pode- se escrever:

C:alt;fãção ªi:flecha~;=r~rçi:) diferen~a de nu~eração de estacas= distancias

então:

. .A= O A=O

(*) (primeira condição já vi~ta visando a i~al

dade de âreas)t e

(confonne já visto nua..~·1to h. coincid~ncia do~

centros de simetria em reláção ~s estacas no diagrama de flechas).

,.,.. m

Portanto alêm de ~J(=(f-'. para um sistema de equilíbrio-A=O A:O

continuar em eauili brio, te-n-se ou e levar e:n consid.eração que@M==!!J,

isto ~. ae alteraçÕes de flecha ta"Jbê:n tem que levar em .conta-

uma realidade de alterações que nao nesloq~e o centro

relação às estacas.

s1.111 e tri a em

Ana1Õgieamente , e ct:>mo exemploe , seguem esquemas da

• •

fôrça =

Distância

alteração de flecha

.,

Page 34: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

o

o

X ~· ,.e-.o..)

o

0..

-FOI\fA "X": A L TER.Af.AO :PE" FLE"C.ttA

.l>isrÂwc.;~ •• a!' : ))i F E RE N ç.A

~

M: o... ></2

o "~-/2.

!J 0.. 1

EXEMPLOS ])E

-l>ê NV ME R.ACAO Df ESTACAS I

X

"'lz -~ M:- a.. X/z

Xjz.

Xf2.

~ o... ~

1 1 / .

St'STEMAS EM EQUiL\BRlO

Portanto, nesse tipo de cálculo de flechas novas projeta­

das, devido às alterações realizadas nas flechas de cada estaca qu~

do se obteffi as flechas novas, assim que se chega na coluna de meta­

de do puxamen to, do algoritllo em questão, o valor da 6.1. tima estaca/

· será o "momento" diferente de zero que se deverá balancear, visando

uma obtenÇão de eM·= M' =:==!1 comfonne visto anteriormente. Para tà.

seguem R'SGRAS PRATICAS visando o estabelecimento de§=~

Page 35: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

r

t ~

~

REGRAS PARA OORRECXO D! ~M =i= o·

.. Qlando a metade do pu.JCamento da dltima estaca resulta po­

sitivo (p>O), diminu.em-se os valores das flechas projetadas de nu­

meração alta, acreacentando-se as meaDas qu.antidades nas flechas­

projetadas de n~eração baixa".

EXEMPLO:

-0-. :: ALTER~~AO DE flfCHA

/l"": J>ifEREtJÇA .l>E NVMER~-,.., o ÇAO .J>E ESTACAS

Am. 0... Ir M = ME'TAJ>E J>O PVX.A MEtJ-

BALAN CEAME tVTO :

OU I SE' G-U~.])O

:DONJ)AMENTO:

-o

@: ! UJMEM-CfN' l>AS ESTAC.~S

CI\EStENlf

0.. .....

m

11 • V• SVAL

~.

To l>,A. lfL.Tl.MA E'STACA

. " VERTl C.AL J)O ~

~LCVLO J>E ARRE-

-(fi&~

I

'

àf'l\ 1M ~,:a.. A~

I' ..

Page 36: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

..

Qlando M 6 mui to grande em m6 dlllo, fazem- se di versas -­

correçÕes, isto 6, introduções de binários em diversas posiçÕes:

o J_ ~

M =- o...brn(o..)t- b . .âM (!t) + c.b-CW'\ (c) T "~ b ~

c

I . I I

71 -I ~ ~·

-I ~~ '-' I I E! e~ E <31 <J <l

.,_,._ c '

., "-· .. b

~

m

'' Qlando a metade do puxamen to da _dl tima estaca for nega­

tivo (p<o) aumentam-se os valores das flechas projetadas de numa-

-raçao alta, diminuindo-se das mesmas quantidades, as flechas proj.!

tadas de numeração baixa".

NOTA:- O conceito de numeração alta e baixa 6 relativo, risto 6, ee-

t 11 4511

L • lt •"2" L t bL- • J.ta a•44." aca _e ma1s a a que a n- _mas e am ew ma1s a que _

Obtendo-se ,então, uma nova se41u~cia de valores de'' p~', a

partir das alterações visando obter[_~== -g, tem-se novos va1ores ce

~i~ Fi=~ e com estes executa-se novamente .e a1gori.trao • ebtend•-se

na 111 tima estaca da coluna de metade do puxamen to e consequen temen­

te do puxamento1 o valor zero; isso significa a obtenção de uma cu~

va arredondada e·com concidencia da tangente final;.

Page 37: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

b. 3- EX&"'PLO NUM!RICO :00 CALCULO D3 ARRE:OON~~ro POR MEIO DE FLE­

CHAS NOVAS PROJETADAS.

Sejam dadas as nec.nas antigas da coluna 2 (quadro 6. 7).

Por experi&ncia ou pelo diaçama C'e flechas obtiveram-se as flechas (I}

novas (coluna 3) e consequentemente as diferenças de nechas(fl... -•· ). . 1

' I I

i i I I I I I

I, I r ~ j i. I

~ I I I

~ i l . I

o

o

o

o

TAbELA

I

I I I

I i

I I

I I I I

I . - - i

-,.

' I

I

J ' I

' ' j , \ i I \ l

I

I

I I

t_

i I

' l .

1 I ---

d j : l

~~

T I

i I I I I

Page 38: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Aplicando-se o algori 1mo, observ~se o valor de

[,-~---M-:---3-0-==;i=--§J ..... na coluna de metade do puxamen to, acarretando

pois um erro devido a não coincid~cia da tangente:

~ 2. 3 " 5' ' ?

-FLECHAS l>iFE REWÇAS SOMA ~AS META]) E )O •-.c { PROJ"ETAJ>AS ~iFERHJÇAS Pl1XAMftJTO C-h{ o

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2 5 o 5 5 -5

3 15 20 -5 o o

4 50 40 10 10 o

5 42 60 -18 -8 10

6 71 60 11 3 2

1 45 60 -15 -12 5

8 68 60 8 - 4 -7

9 60 60 o -4 -11

10 59 60 -1 -5 -15

11 36 40 -4 -9 -20

12 28 20 8 -1 -29

13 1 o 1 o -30

14 o o o o -30

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çUADRO 6. 1 " .

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- · - '- ... L.. - í --

Page 39: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Por isso é necessária uma nova tentativa utilizando as -

11 -colunas b.

Para tal, nesse exemplo dado(Qladro 6.8), as estacas 3 e

13 foram alteradas do valor 3 ou seja:

Diferença entre numeração das estacas 10

Valor da alteração x3

30

C: 30 valor a balancear na coluna (6)~ A visualização fisica desse processo (em analogia) é:

lU da ESTACA ( Braç~ do •momen to'' em relação k estaca•SJ_]

3

13

X

X

CORREÇÃO' ·!L'~ TRO IXJ ZI .DA (força)

-3

3

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=

VALOR :00 MOMENID

-9

39

~ 30

braço =diferença entre a n~~eração de estacas

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ViS,vALI Z.A CAO

o

13 +---..:..

/ . . / . fTRAfiCA ESQVE M AT\ CA:

13 ESTACAS

to ESTACAS

~ _ MOME?N\0 A

- 30 - ''BALANC.~A~"'

- MoMENTO GUE

'E>ALAN c.E (A" ..

Page 40: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

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5' " .:PiFE RE~ÇAS SOMA »AS METADE )O

l>ÍFE 1\ENÇAS POXAMOJTO

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G-ENTES

Page 41: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

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Page 42: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

.,.,

NO TAS:

• os puxam entoe negativos são sempre efetuado e para dentro

da curva, os positivos para fora.

-• O m~todo analitico exige tentativa de correçoes e s6 p-ode

ser aplicado por pessoas e.xperien tes, pJis permite um· námero infin.!_

to de soluções boas e más. E tambâm dificil obter correções de cur­

vas quando há. pontos que não podem ser deslocados. O calculador de­

verá variar as flechas projetadas de .maneira a consegtiir arredonda­

m en to com puxamen tos pequenos.

Isto ,se consegue procurando fazer as diferenças entre as

flechas medidas e projetadas, menores possiveis.

Page 43: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

, . ~E G-UN.DO ê X EM f>L.O NVMtR\CO j)O

I CAL-b.~.

C\JLO

NOVAS.

l>E" A~RE j)o N.PA 1"\ENTD FDR FLE Cl\A S

PftO'l"E T A~AS.

- LEV!rNT A ME tJTO l>c C!tt-'\fO ( FLE" CKA5 A NTl G-A s):

ESlACAS fLECMAS

At/1'. '""'"""'

ESTACAS fLE~rAS [ANT. IWI-'

ESTACAS F~tAs_, [~NT· -

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1 5 I I 8" Z.l li o 2 5 11.. 1 o :r 2.2 9 I 3 lc2. 13 lOS 2.3 85 4 5 I 'I l~O 2Li 85 ~ 15 IS I OJ. 25 foO

' \5 I~ 90 2(, ~I

1- 1 8 IT- lO 3 ~t J...O

8 30 J8 103 28 ~

q 'i O ~~ 9o 2" o 3o o

- o:s , .

Ç-RAF I CQS ~E" <; U l N T cS MOS r"' A M ;

@ }ÍitG-RAMA l>c FLECH-AS ANTÍ G-AS ( Lt.WHA CHeio\ FftJA)

~ )iAG-RA f't'\A l>E FLECHA~ PftOléTAl>A S A PÓs 1 CTVAL..l>A .De

~lA· ::: ~ F.( VE({\ FfCAl>A (LfNl\A TRAeaA I> A)

@ l>I.A(;.RA MA .PE FLECHAS NOVAS l LiNHA CKEI.A t;.RoSSA)

- AS CoA.f\ECÓES. I

J)O MOMENTO {- J..S 3) NO AL '-O "âTM O FO-f\A M:

M, : (-5-"' 8) + (-5 X \O)+( -S"X l;t)+ ( ;t)( ;2.~)+ (3X.;tli) -t ( Ç;(c18)t

+(s X.t'\) :. -~O -5o -C.o + ~" t 7-J..t \'iO + ILfS =+~53

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Page 44: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

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Page 45: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

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l j J! flecha.• pr.2, .... claa .. taA. 4o Difere~•• 4iferen.o;u J e tadae :11m puxam.ento

~1 --•-r-- -- -~-, • S:a & 1t o a 'b o o • b o ~ i

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' 12 10 10 +21+2 +1 -4·7 +10,+10 +20

4 5 15 15 :~0~=~0 I _, _,

+17,+17 +34

5 15 20 20 f -a -e +14(14 +28

6 15 25 25 -101-10 '-18 -18 +61+6 +12

7 18 ,o ,o -12 -12 1-50 -30 f -121-12 -24 6 30 40 35. -10 -5 -40 -;5 i -42,·42 -84

9 40 50 50 -10,·10 -50 .. 45 I -e21-11 -154

10 84 70 65. +14,-t·l9 -36 -26 ,-132,-122 -244 11 86 .85 1 85 +11 +1

_,, -25 r-168,-148 -296 12 107 100 I 95 • ... 7,+12 ·28 -13 1 ,-20;5,-173 -346 13 105 1oo

11oc +5 +5 -23 -8 r23l,-186 -372

14 120 100,100 +20 +20 .. , +12 ,-254,-194 _,88 I

15 102 lOOllOO +2 +2 ·1 +14 ,-257,-182 _,64 16 90 1001100 -10 -10 -11 +4 ,-258 -168 -336 . 17 103 100,100 • +3 +3 -e +1 ,-269 -164 -:528 18 103 1001100 f +3 +3 -5 +10 ,-277 -157 -314 19 90 100!100 1-10 -lO -15 o r282 ~147 -294

20 112 100 100 i·l2 +12 -3 +121 ,-297 -147 -294 '

21 110 100 100 1-10 +lO +7 +22 .. ,oo -135 -270

22 91 100 100 .. 9 -9 -2 +1, -293 -113 -226

2' 85 65 87• o .. 2 -2 +111 -295 -100 -200

24 85 70 73. ·t-15 -i·l2 +13 +2,1 -297 -89 -178

25 60 55 55 +5 +5 +18 +28 -284 -66 -1,2 .. 26 31 40 40 -9 -9 +9 +19 -266 .. ;e -76 27 20 25 25 ··5 -5 +4 +14 -257 -19 -,a .. 26 ' lO 15 •. --4 ... 9 o +5 -253 -s -lO

I

29 o o s.J o -5 o o -253 o o ~o o o o I o o o o ~cl5"3

1- ~ o - . .... - - - --~ -- -- - - -- - - - - - t- - -1735 173! 17,5 l-104 +111

·104 -111

o o .

Page 46: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

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NAL) u"!-lttA CttEiA G-~05SI\

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Page 47: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

c. CORH~ÕES LOCAL! ZADt\S

o M&todo das correçÕes localizadas visando a obtenção dae

~'lechas Novas Projetadas, '• basicamente, i~al ao visto anterior -

mente (Diasrama de Y.lechas) s6 que as alteraçÕes de flechas nas es­

tacas devidas são realizadas de tal maneira que se conservam as con

diçÕes fundamentais de equilíbrio dos diagramas de flechas antigas e

diagrama de flecnas novas. Assim conservam-se "' <f. = ·""' 1 J...~l.

(eu •

e~; =~• isto &, respectivamente somatória doe •

va ores das flechas antigas i gu.al k soma t6ria dos valores das fie .:... ,

chas novas e somat6ria dos momentos relativos ks alter8.9Ões de fle­

chas (conforme visto anteriormente) tamb&m igual k zero.

Nesse processo portanto, as novas flechas, são obtidas

das an ti~s, mas de maneira um pouco diferente do processo anterior.

Aplicam-se aas flecaas antigas, compensações localizadas

por meio de an~logi.a com o momento da fi sica, transfonnan.do-se as

mesmas em uma nova sequ~ncia que esteja mais correta ou mais próxi­

ma k um trap~zio segundo o diagrama de flechas. Deve-se fazer as

compensações de maneira a não alterar a soma das flechas e o respec

ti vo momento. ·Segue um exemplo de cálculo de novas flechasa ( Q.ladro

6.10 ).

I

i I

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Page 48: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

, C.ALC. U LO c;

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2 a <-211<-2.>=K 4 3 1 ( +4-) ~ (+1}41' 6

..

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30 o

··~· (~e ~o) ~---------------------------------·-------(*) = "MOMENTOS" EM -R E" LAÇAO À ESTACA

.J

Page 49: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

- -Como se ve no exemplo, as compensaçoes s~o feitas de ma--

neira que ~ soma dos momentos, e a variação da soma das flechas são

nulas. Não se deve esquecer aue são sempre tomadas trls estacas

igualmente espaçadas. Ex:

ESTACAS MUDANCA DO VALOR MOMJmro Kl'r R'RLACÃO :A DAS ESTACAS ESTACA O

1 -4 -28

lO -t8 +80

13 -4 -52

o ~M .:. O 'tJ

Pode-se aplicar al.gans recursos ( análogos us já vistes

anteriormente ) , para melher desenvolver o método • Com~ exemplo, IJ Jl

na estaca 15 foi anulado o aumento da flecha de 11 4 ", mas cem-- "11 lfll IQ pensou-se ce!R o aumento de 2 na fiecha da estaca 9 e 2 na -, , , , , , -flecha da- estaca ~ • Vemos que as estacas 9 e 21 saa igual-- -- ' ,, . mente espaçadas em re1açao a estaca · !_2. e que a soma das flechas,

não se altereu e também não se alterou • momente resultante , iate

Obtidas as novas flechas, procede-se anàlogamente ao m6t.2,

do anterior, para se calcular os puxamen tos. Obser~a- se, fundamental

mente, 0 ue neste processo não haverá necessidade de se calcularem

as flechas, pois elas jã estão balanceadas e as tangentes coincidi­

rão no fim da curva. Isso quer dizer que já no primeiro cálculo as

metades dos puxamentos darão zero, para as estacas finais& Qladro --

6.11). Como complemento de verificação(Possiveis erros de contas)

usam-se durante a sua execução, as igualdades já conhecidas:

n .:EjFi i=l

1' i )=0)

'

"

..

Page 50: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Al CO fi, Í T MO :

l"LEC1l.lS .I"LECHA5 SOMA DAS META!E DO

ESTACAS AB'l'IGAS PROJETADAS DIFERENÇAS DIF.eRElfÇAS PUXlllElfTO PUX.UIE.1iTC

4.. .

lllll mm v ~

o o i) o ....... ~ o -·~·::::. ·-·········-0 o_

1 2 11 ... ~1 _.•;::.·::. ·-~--- ..... -1 ... ·····o o 2 e 4 4 3 -1 -2

3 1 6 ·5 -2 2 4

'4 1 7 o -2 o o

5 10 lO o -2 -2 -4 6 11 13 -2 -4 -4 -8

7 22 22 o -4 -8 -16 - - - - -~

€ 34 36 ~2 -6 -12 -24

9 61 55 6 o -18 -}6 -

10 70 78 -6 .. e -18 -3' I I . '

11 93 95 w2 -10 -Z.(. -5~

12 103 101 2 w•8 -3c. -~J..

13 105 101 4 -4 -'i 't -ss 14 100 100 o -4 -Li 8 -'\(,

15 100 100 o -4 -s .1.. - IO'i 16 104 100 4 o -SG. - 11.1 :

17 102 100 2 2 -se. - 11.1.

}.3 lOl 100 l 3 -5~ - 108 -- - ---

lC. lO.í 100 4 7 -51 - lO~ -·/

--- - -20 lOC J.OC• o 7 -~~ - ss

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21 95 95 o 7 -3t -l'i -- - ---i ---·~--.:.. ........

22 73 T3 o 7 -30 _,o - .. --------- -- -·----, -... -. ...

23 ~q ~o o 7 -l3 -'iG. ,,.. J/ --- ------- -"'" c.~. 39 A1

.~ ~2 5 -1(., - 3J. --- ----·-1--- --·· ·-1--·

25 21 2l o 5 -J ' - J.~ . 26 12 13 -1 4 - <- -ll. .. - -·-- -27 ,, 7 -2 2 J.. 'i .. - -

-· 28 2 • -2 o o li o 29 1

~ o o o ..l o -

30 o o o o o -o ~ 1545 1545 o

· (iivADRO '. 0

Page 51: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

- os biAtrRA r-\AS l>E FLEC.HAS ( At.ITÍG-AS E NO\IA~) I fi-

CA"\AM:

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flf C.ttAS NOV.\ S

fLECKAS AJifTfG-AS

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Page 52: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

..

6. 7- APLICAÇÕES PRATICAS :00 PRINCIPIO ros TRES PON'OOS

C.nform.e neto na teoria respectiva • aa a1teraçiea ae

fiechas re1ati v as u • PrincÍpio dos Trea Pentes • e cle'rldo a

Wll des1eca.mente fÍsico de uaa estaca qua1quer , para dmtro ow

para 'fora da curva , são feitas em conjunto de tre11 · , isto é

para U.JI.& al.teraçãe de flecha segundo um valer !. , as fiechas

adjacentes eerü al.teradas , segundo va1eres -x/2 e segundo

a sua aequencia :

c-x/2 • '

'

Portanto, uma correção desse tipo,não s6 não altera a área,

do diagrama de flechas, como também n:ão provoca parale11emo entre o

fim da curva e a tangente consequente, pois[j_~_M=_..: ô),automàti.cam~ te:

-::r:./2. ('ll

< -· o z (i t- f.) o . i A "-

A.=

:X:. e

@~ =O~ ~/2

< +I

• (ElG-. '~~

~ '!!! -sequencia, serao vistos dois processos semelhantes, baseados

DO Principio dos Tr~s Pontos.

Page 53: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

/

6. 7.1- ~CES~S DAS ~.~ARGAS M<'VEIS (FICHAS M6VEIS)(BORO BRANDiO}

Base processo, permite a detenninação doa puxamentos necee­

eários- k correção das curvas, sem qualquer cAlculo ~fico ou ana­

li ti co, suprindo a falta do calculador de curvas (que se ver4 a se­

guir).

Sôbre uma prancheta, afixa-se um papel quadriculado onde nu

ma escala oualouer marca-se com alfinetes de mapa, mediante dois

eixos de coordenadas, as flechas medidas e as respectivas estacas,

vide ~i~'-'~"• • bai.~~o:

l ~· ~

I I I I I I

·I : j. I '

~ tio,

I I

I

FlECltAS MEDiDAS

OL: Unidade pr~ estabelecida para medida dos valores das flechas

(variável conforme necessidade e dimensão das flechas em questão )j

fixa tamb~, o provável erro que se admite no cálculo.

Page 54: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

...

()

..

Prepara-se tambb uma linha horizontal de marcas que se de­

nomina linha de registro (vide figura). Sm seguida procura-se movi­

mentar as marcas correspondentes ks flechas para posiçÕes mais favo

râveis k regularização das curvas, conforme exemplo abaixo:

~A~At'\A iNíC.íAL J>~S FLECHAS

I I ' I

~ I I

i :li\ ; 1 l Í f \i I ir

v I ~ l/' •• I I-~

I I

-1

I I

I

~ . I I

I I ! 1 i . ~ . ' 25 i ' i

! E~T"9A~ I

fJOT A Sl

.., eo"~c.Ao NA FlE­~M ':r>A ESTACA

~

eoAAe ~o NA FLE-CttA J)A ES fACA ctS

+ 'FLECt\AS

• • • • ~ roAAMENTOS

- PU "Aloi\ENTO POSiTiVO __, ACi)..\ A 1>1\ u'N liA PE" RE c;.\STRO ])OS

PO>t-Atw\ENTOS ( COIIISE'&VÊNdA .])E A\JMEN10

' ])O VALO"' J)A FLECHA RE"SPEC.TÍVA OU.J f& ...

~i.C~l'\EWTE J fiJ)(AY\ENTO J>A LiNHA fA~A FOIV.) j ESTA C.A ~ •

- fUXI\MtNTO NEGt\Ti VO ~ AS>AlXO JA Li~ t\A }>E J.E"GiST~O )OS

PtJXAtt\ENTOS {co~SEQlJÊNCiA J>E ])(MlNUÍ-e.Ão )O 'IALD ~ J)A F LE C." A R E S PE CT\ VA Olf, I

fl S.i eA ME NTt. 1

fUXAME NTO YA t..itlt\A PARA

~NT 1\0) j ESTACA ~ •

Page 55: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

»aneira de aplicar o processo:-

a) In tradu-a -se uma correção em uma marca de cada vez.

b) Aplica-se essa correção introduzida na linha de registro, na me~

ma estaca e com o mesmo valor e sentido.

c) Procede-se às correções conseQuentes nas duas flechas adjacentes

segl.Uldo um valor de metade da correção in traduzida com sinal tro . -cado, sem leval' os mesmos à linha de registro (variação exclusi­

va das flechas adjacentes, conforme visto na teoria).

! d) repete-se sucessivamente a operação at6 o diagrama atingir o as­

pecto desejado.

Pacilmente se adouire a prática de utilização desse proces­

so, QUe tem todas as vantagens da calculadora embora com um pouco

mais de demora. As marcas deslocadas para cima da linha de registro

correspondem na escala, a puxamen tos para fora da curva (puxamen to

positivo) e aquelas para baixo correspondem a puxamentos para den-

. tro da curva (pu.xamentos negativos).

..

Page 56: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

..

6. 7. 2- CALCULO D-g ARREIDNDAMEN'ID POR MEIO DE MAQUINAS

( Bx:.Calculador .Mdl tiplo MATISA)~~)

O calculador MA TI SA, ma teria1i za, na fonna e nas escalas h.! bituais,o diagrama de um traçado. Pennite obter, ràpidamente, sem

ull 1111 cálculo, partindo-se das flechas medidas fi , as novas fiechas 111 e

• o ttpuxamen to correspondente p "•

Fundamen tal.men te, é idêntico ao processo das fichas mcSveis;

pode-se di~er que ' uma automatização desse método com sistemas me-

cânicos que, acoplados uma estaca, indicam em um mostrador o pux~

men to e a alteração de flecha dessa estaca e as alteraçÕes de f!. e -

chas das estacas adjacentes a ela (segundo um valor de metade daqu~

1 e primeiro in traduzido e com sentido inverso).

Obtido um diagrama aceitável, copia-se diretamente os va1ores

registrados, passando-os para o fonnulários.

Portanto, as necessárias rotações das engrenagens, transfo~

mam rapidamente o diagrama das flechas a retificar, em um diagrama

com novas flechas aceitáveis •

As novas flechas Fi, são dadas diretamente pela posição do

índice de cada haste ao longo da graduação milim~trica correspond~

te. As flechas são modificadas de uma forma continua ao curso das

manipu.laçõ es das_ ..eLlp',enagens e _são avaliadas com aproximação de mi­

límetro.

Q calculador MATISA é composto de unidades, que podem trab_!

lhar sozinhas ou. acopladas em duas ou mais unidades, e cada unidade

permite materializar um diagrama de 30 flechas.

Para se arredondar uma curva, com mais de 30 flechas, em

uma s6 unidade do calculador, faz-se o arredondamento por parcelas;

colocam-se na máquina,inicialmente,30 flechas e faz-se o arredonda­

men to daauela parte; para continuar arredondando da curva, não se

inicia da estaca 30, onde se· tinha parado, mas sim, um pouco antes,

por exemplo da estaca 20 sendo que da estaca 20 at~ a 30 colocam-se

as fiechas já arredonda d:ls e assim por diante.

S necessário haver sobreposição das curvas, pois ao se con­

tinuar o arr~dondamento, poderá haver arredondamentos consequentes . que atingem estacas de vP.lor inferior tf. 30.

j

(A} 00 Si M(LJ.P..

Page 57: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

NO TAs Calculado um arredondamento de curva a trav's de máquinas, de­

ve-se fazer as verificações de estaca em estaca , conforme

visto anteriormente.

Toma-se por exemplo, um trecho de um arredondamento qualqu.­

feito k máquina. Verifica-se a estaca 8; tem-se 1-

ESTACAS !i ,i pi

7

8

9

150 125 -750

150 125 -700

150 125 -600

Sequlncia de verificação:­

-750-600 ®­®= -750 - 600 =-1350 = +675

-2 -2

@= -700+675 = -25

®= f,+ ( 25)= 150 - 25 = 125

Nesse caso, conforme visto, o valor em módulo del@- ~~

seria aceitável at' 2 mm (valor adotado na ex.- C.P. E. :r.-); isTo e;:

<rnSERVAÇlO· : - Na máquina calcu1adora de curvas , deve-se tentar

girar as engrenagens o ndnimo possf Te1 para nã.e se intreduzireil

erres excessivos no diagrama das flechas corrigidas em Tirtude 4as

prepri.as engrenagens apresentarem pequen"s erres de transud!nsies 1

esses erros , acumulados em vária.!S operações das engrenagens , pe­

derão acarretar wa desvie mui to grande eu inadequado , no final

dos cálcules • Pertante , restringe-se êsse deSTie teta1 no final.

dos cálcuJ.os a um val.ar que obedeça à expressão :

---------------------@_-_f._s \ -~ -;t _3 ONOE @ t:'

fELA fXI~ESSÃo

Page 58: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

EX~t-1\f'LO:

• AII.REPO~J>AM~NTO !'f UMA CUP..VA FE(TO COM O C.\LCVL.I\l>O~ MÚL.Tff'LO

fA"~ CORJ'tf~t\o J)E Cu"VAS 11

MAT l SA ".

• CUP..VA ENTilE fEPE"WEtRAS ·E" CAttA~.(s. (N!5) j DE~ENVOLY\MEtJTO

1.0 Li O J O O ,_.. ( E X - C. P. E • f.) - 1 tt ' -=f

• EsTAcA o No ~~ 3o-=t ~ s =iS 1 o ,..,.,...

• CUP..VA A ESQUERDA j VELOCl.DA])E .))E .1~0 k'..-/'-'. j BiTOLA d,,o ·"""' ·

Esta.oaa

(n&:GrofJ} Flechaslmm) Anti~a 'Novas

o o o 1 2 1

2 o 2

} 2 4

4 12 7 5 12 . 11

;

6 i O ' 14 7 2,. 18

8 18 22

9 32 27 10 26 ;1 11 38 34-12 }9 36 1.5 39 :;s 14 35 40 I

15 ... ., 41 I ,, - l

16 44 41. I I

l'i 45 41 I I

lS 31 I 41 I 19 44 I 41 I

I 20 I 43 41 1

I • I

I I

I 21 34 I .<-1 l I I I

22 I ~c 41 I

.,,., 23 I 45 41

I I

24 37 43 I I

25 I 49 45 I 26 I 56 I

' 45 27 I :?9 45 26 39 45

29 53 45

I ,o I 42 ~?

Puxam as to ( !D!Il)

o o

+' +1

-4 o

+5 o

+5 o

+5 o

+2

+9 -rJ.6

+13

+4 o

.~::; .,..., +4

+9 -rl7

+13 -!·2

.. 1

···2 7 ~24

... G ·1

' -a +::•

• ESTACA 8 :

o-ro =O

--º- - o --Z.

0-t-S = 5

\8-t-5 : ~?>

I ~3 - .:2 ;t J = i· < t IW\ A'W'\

-H-

t ES'TACA \~!

5+9: l'i

l'i -T-----2.

-l-t'i:.. - 3

. 4'1- ~ -: li I

\4t-'itl-= o < ~ f"-W"\

-#-

• ESTAC.A 25 :

-1-Z'i: -2.5

- 2. 5 = iZ.,S -z

-H t IJ..S = - lf.S

4,- ~.s = Lf'i,5

~~~.s :... t.tsJ == o,s < ~ ~"""'

Page 59: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

I E,r::-.l·t('\-~ ... - • ''•chas(-J -.,_,... __ i

(1tJmn.o.s) •

-·I AntipD Nova.e

··-:51 41 45 32 I 49 45

'' I 39 45 I 34 '

49 4-5 f

'5 53 45 ' ' ~G

I I 40 ~;; '

37 ! '

3é 41 ;..e I 7.~ 41

' .I.-

h O ! ;e I 41 ... ... I

<0 ,;.6 I 41 I . ... ! 48 I 42 L;-.

I I':· I ~-~- 45 ·~-- I

•f;:. j7 I 45 t I

I .: i ' 4~1 52 ~-5 ~ I

45 I 46 ' 45 . l I

46 l 4:; I 4;)

I 4-7 ! '! i LD --\·i

46 I 5C' i 45 I I •.

4~ i

4'( ·, 4+ I

I I 5G A.( I 44 I

51 I 52 i 44 : i 52 I 45 # '

I :

53 I ~8 44 I I

5t ! 4? i 14· !

.55 48 44 56 ; 44 15 6·

5? I 3Z 45 I I

' ' je I 4C' I 45 !

59 I 53 4-4 60 ' 4-1 I 4. I

6] I 4-7 I 45 1

~2 i 48 I 44 t I

6; l 3C I 44 64 "i 44 l 4.4 65 I 44-

i

43 ' I

6~ I 4~ I 4; 6'1 I )( I -41 I

I I

p-.. \Xa.~1r. n -to t'.i.!l

I - -I +4 I -2 I +1 I

-7 I

' I -4 . I +1.5 I +2'7 ' I +}I~ I

I +2J I

I +:1.')

l +:::. t

i ;-2 ' i +7 i I •. y; i --13 ' ; : '"-l.)

I ··Í. 7

I - , ··!. ~)

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' -"'{"

I

I i

+L~

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I ·i·1 ":! ' '

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: ·ll~ ' I -2 I

I -1

' '-'1 . ·-1 ' ~-l.!. I

I +1.~ I

I +~.2

I +14

I o{-~2 1

.. - ._ .. .,..

#111

f)(E 11rLOS PE Vf'fllft.~ÇAO!

•ESTACA 38! ...

~5+;2,.= 5.1. l

~:. -~c. -~

3"1-;t(,:. 8

~5+8 :. 'i~

\Li?> -Lf I\= ~ = ~ """IWY'

• ESTACA 'fi:

-IC.- l~ : -;t1

- ~9 =i ~.5 -J.

-l1-+l'i,5-=- -~,s

4l - ~.s = '1'1,5

J 'i'i,s·- "151-= 0,5 < ~1-.w\-..

11 t I~ :. ~ ~

-ll 1 5 -a.

l.l-11 15 = o,s

lf li + 0,5 : 4 Lf 1 5

I '-l'i,S- 'i~l :. o,s < «. ~

..

Page 60: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Eataca& Flechas m:m I~t:n -ndmeroe to IIIID

Antigas UO'?B.S

-· ·- ·- ·-68 41 42 -1

69 47 42 -15 70 54 42 -20 ... 71 '' 43 o 72 44 44 o

v 13 44 44 o 74 }6 42 c

I

75 42 4J. I ... :t2

76 50 40 l -2('

I 77 33 40 -r -..L.c.

;

76 ,a 41 ' -Hi I I

79 40 41 I -25 I

60 4-1 4-2 I -33 81 43 I "•) I ··3, I -.·~

82 '9 42 "'32

63 44 42 -~5

o~ 45 42 .. ~6

05 48 42

I -:>2

~16 ~l 41 -:7 dí 4-5 36 ··~-9

ao 33 ~6 •• t:. "

e~ 33 ;,t; -r:: "

(\f' I 32 'i,' --·2 ,~, ...

I ~ {

r'i •. 23 ~51 I +1 ·'. -~· .. 9'"

I 27 27 I c "" 9; 26 ,., }'

I c '-''

S·t: I ... .,

~2 •'·3 ,_ I

!")!j i 12 19 ~ ·.·7 /,. I ; . ,(' lé I l:;. .. 2 ;- ....

I

.. ''7 I 18 12 -5 .. " 9& 5 9 .#.• . ·' ~~· 3 C' ~r::

,I

I ·.:

lCC 3 ; .... 3

101 '3 I 2 I o I

3.02 o I o o 103 ·O o o 104 o o o

Page 61: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

7 - CONSI.DE~ .. ÇÕE3 RELATIVAS A. S013RELEVAÇ10

7.1- ESCOLHA DA SUPERELEVAÇAO NAS ESTRADAS DE FERRO

Nas estradas de ferro, a escolha de uma superelevação tem

grande importancia, principalmente porque proporciona aos passagei­

ros, condiçÕes de conforto adequadas e evita excessivos esforços so­

bre a superestrutura, o que acarretaria altas despesas de censervaQãe

da via permanente, desgastes anormais dos trilhos nas curvas,etc.

Nas estradas de rodagem, a superelevação foi sempre expres­

sa em% de inclinação transversal das pistas; por&m em ferrovias,

expressa-se a superelevação corno a diferença de altura (S) entre os

topos dos trilhos;(V. fig. 7.1):

b. ~ o(: s

4.tM o( ~ tt o( f A f\ A ot..

• •• s

b

fEQvENO

1. 2- CONDIÇÕRS GZRAI"S

_, S: ~uPERELEVAÇ-AO

(SOUELEVA~Ão)

.......

Supo~ha-se, segundo a fi~ra, que o vagão de massa ~rrn" se

aproxime do leitor, com uma velocidade V, descrevendo uma curva de

raio R, cujo centro se encontra a direi ta da figura ?.2. :

l

-, I

~ 1M ____ -: 1 f -: FoR.Co\ RESt.IL.TA~TE o{ • I P. ,.' ....,

; R SOf>\E os VA C-OEs

ff---_,_~ --- _I- --- -( 't--- -- -- - - -.o F,_ -Fc I

-~""" EXE RclJ>A

PELOS . T"i LtfO!

I

~ L_- - 'v_P=_~g- _I

PONTO c : F" E

[ .P----l PELO TRiLHO i. .

i 2

Page 62: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

..

-Para q~e o vagao descreva uma trajetória circular, ~ neces-

sário que exista ~~a força centrípeta igual a~V~com direção pe~ pendicular ~ trajetória e sentido para o centrouo'' do círculo descri.

to. Esta força, como se pode observar pela figura acima, ê dada pe­

la reação horizontal do trilho@ sobre o rebordo da roda de aço do

conjunto. Para efeito de simplificação, considerar-se-ão todas as-.. 11

forças aplicadas no C.M. do veiculo; (C.M. = c.ENTI\o P& MAUA) • -----Se os trilhos tivessem sido convenientemente supere1ev­

dos de um. ângulo

a componente de reação nonnal"_I(na direção reQuerida pela força cen

tripeta evitaria esforços horizontais no rebordo das rodas, como na

figura anterior.

NOTA:- Não se considerarão, para efeito de simplificação, as varia­

ções de sobreelevação consequentes d<is suspensões dos yagÕes, carrcs

e outros veiculos ferroviários; (V. ex. da fig. 7. 3):

~ ': DE'V\DO À ,., ~USPENSA.O J)OS

VE(C.ULOS

,., SUfEI'..ELE VJ...f-1\0

P.fA L : ~: o(+ «.'

o{1: SEJ..Á l>E~ flE­

Z.AJ>O

Page 63: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

- ,, 11

Portanto, a componente vertical da reaçao!.. i. g.talaria o P.!

so do conjunto, e a componente horizontal da mesma forneceria a for

ça cen tripeta F, necessária ao movimento circular. Ter-se-ia,en tão,

a figura 7. 4: T ,._,-­/ " .......... ..........

~

I I

til r"n"\V

F:.W =---c M R ;..

rmV -= R -I'Mj

Nas figuras 7.2 e 7.4, pode-se observar que a resultante

dos sistemas de forças nos dois casos, ~a mesrnal~\e, com m6dulo

Ei~0 + ~ -o ang.llo oC de superelevaçao da fig. 7.4 ~igual ao ~gulo

da figura 7E~~0;:~® Para se chegar ao valor da sobrelevação S, pode-se fazer, E:

,, ,, ra os valores de oC peouenos, seno<. = tg o<:.

Substituindo na

s v~ ::

b R-~

b :. 6-~ =---t J expressao anterior:

b.Võl OlJ 5:

..

Page 64: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

(..J>. ) " f 11 I L d • Ve-se pois que S= f V,R ou, mais espec1 icamente, ..ê." 1-

retamertte proporcional ao auadrado da velocidade (V) 6 inversamente

proporcional ao raio (R) da trajet6ria descrita. ])ai a importância

em se escolher urna velocidade m~dia para se projetar estradas de

ferro e de rodagens.

1 • .3- SUPER"SLEVAÇ~O EoUILIBRADA

Essa determinada superelevação em que as reações são excla­

sivamente normais ao plano inclinado ~ que se chama de Supereleva-

-ç ao Equilibrada.

Mas, devido a diversa variedade de trens que usam a linha,

- ~-em diferentes velocidades, nao ~ possivel que exista um valor de ~

que satisfaça a todos os casos. Algum esforco lateral, adicional

eu subtrative à eompenente horizontal. da força normal ae p~an• ~

clinado do movimento do vefcu1o , aparecerá então , sempre que a 111 M

velocidade for diferente daquela projetada para a suyerelevaçã.~

em funç~ do determinado raie ,, ,,

R fixo , e ve.loc.i da de 11 :!,._"' j

Essa componente de força centrípeta, quando atinge determinado va

lo r, é desaconselhá.vel para o conforto do· passageiro, assim como p~

derá acarreta r o movimento in terno das cargas de um vagão e, tal vez'

em casos extre~os, ocasionar o descarrilhamento do veiculo.

Seguem doi~ casos básicos para anilises teÓricas das sebr~

lavações não equilibrada.!! .!... __

@B:- Inclinação suave para a velocidade Vprat do vagão, isto 6,

a superelevação real da linha é menor que

ra o referido problema. Nesse caso portanto,~t ( fi g. 1. 5 ) : ~

a necessária pa­

> VnormaJ

Page 65: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

@

/// : //I : /// ~ //1; //1.; /I f; /I/ E ///E I// E //I: /I/=/. :0/// :=

(Fi&~ r.s)

I# , -

Centralizando as forças no C.J\If. do vagao ter-se-á (fig7.6.):

.. N= RE.\Ç.\0 NOI\to\Al Ao

PLAilO iN C Li N"l>O

tt:. REACÃO TOl.\L J)OS I

TRiLttOS SÔ6ftE A

CoMpOsi~Ão

(~ t NK T R,) Nv =- f'rr\ ~

11/:; 1/1 E 1/1 E 111: !11 :;11;: 1113//1 :li/ 3///:///3///3/- :: /IIE"//I:E/11.:

~

,~ N

Para que a composição descrevesse a curva com raio R e velo

cidade acima da calculada ( Vpra t > V normal) deverá existir, a tuan-

i - 11 ,, do sobre a composição, uma força cen tr peta F c> NH• A reaçao R:t do

trilho [y sobre a roda, fornecerá o complernen to para obtenção da fo.,t

ça cen tripeta adequada, isto é,

I F;~dH+~]

I ~ \

Page 66: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

(§):-· ~ 111

Inclinação excessiva para a velocidade V t do vagão, isto pra ê, a superelevação real da linha ê maior que a necessária para o r~

ferido problema. Nesse caso, portanto(v;~at < Vno.nnaJ(fig 7.7).

Centralizando as forças no C.M. do vagão ter-se-á:

N' N

,.., N: 1\f.ACAO NOr.KilL AO

I PL.\'-10 iNCLiNAl>O

t.J': REAçÃo TO} A L l>OS TRiLHOS SO&RE A

J

COMPO~iÇ-'-0 ....lo

( N~ + NK-t R2.)

N" :. rm g

11/ :: /// ~I/I = 111 = 11/ = 11/ =/I/ : J/1 = /1/ = /// = //1:1// :?//1 -/11 =/// =1//.?/// = - (Fi&. T·iJ

""' , Para que a composição descrevesse a curva com raio R e ve-

locidade abaixo da calculada (Vprat <(__ Vnormal) deverá existir,~

atuando sobre a composição, wna força centripeta F c< Nlí. A reação

q n · b f ~ 1 d d bt ·a R2 do tr~lho so re a roda, ornecer~ o va or a equa o que su ra1 o

denNHn• acarretará a força centripeta necessária, isto ê, :

LF c = N}!: - R2) ou ~ ~ ~

Fc = NK+ R2

No ta- se que as considerações sobre as f6rmulas anteriores,

são válidas para os casos extre.l!lo s em que I~~ ou IN";( ou~~~ ou I"R; l - 11 H • sejam nulos, bastando considerar que as reaçoes.!. seJam aplicadas

tan. to no trilho <D como no trilho (2) em função do problema e dos

dados já vistos. Nos casos em que o trem para na parte circular, de

ve-se considerar tamb~ que a linha de aç;o da força peso passe den

tro da bitola. Voltar-se-á a considerar mais tarde o assunto.

Page 67: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Com referência às acelerações nos caeee

ee a censiderar que a aceleraçãe centr!peta terá - I/ V // (' - ad ) que e e chams.rae Oco"'WW f · aceleraç ae cempens a

( aoel.eraçãe nã. compensada ) •

Q) e ® , te._

duas ceapenen.1tes ~ ~~

• 't-m c.o'YW'\ p

''v " , "v.. • 0 sera a componente de oc refer~te a forç~ c•~

co""" r .. ~ N

p.nen.te da reaç ã. N na l!leção traneTereal. era estud• , iate é , - 11 11

é a acel.eração oerrel!!lpondente a NH • H 11

V ' v" oir\ co""'p' será a cempenente de o, referente às ferçal!l ~ --de reaçae Ri e R~ nes beletos dos trilhes , de acôrdo cem ee

casos (!) e @ anteriores • u v 11 ~ o·. einal de oM co'Wtp sera evidentemente negative :para a

reaçao do trilhe interno ( trilho 2 ne caso QD ) , e p~sitive

para a reaç ã• do trilho exteme (" tril.ho 1 no case GJ ) , t._

mande-se ceme referência pctsi tiva , e l!!lentide da força centr!peta.

Experimentalmente , segm:1de as ferrovias. alemãs ( D B -

Germ.an Federal Railway ) e mui tas eutras ferrevia.e , el!l máximea

"v " val.eres de 0M coiWir adotadas feram es seguintes :

Gas• (!): = Y,.,;;~ -,. ~ -t- ~,4 S :.._h") Es•~=-'(_.:;_f= :~~~~ f nem case • entre-

t&nte , • mais ra -

cienal é admitir-se

a possibilidade do trem parar na curva .Nesse case , as cendiçies

são estudadas estàtic~ente , em funçã• de onde se quer que a li­

nha de açã.e da força pêso passe entre es trilhos )

Resumidamente , ter-se-á :

~'6.·~r ~-~~~ onde :

YM COIV'o'\ r :; t- ( 1\EA<;Ão DO SOLE TO R) e experimentalmente :

'(_ / T o I' 5 f"V'/S~ A\ c.o """" r ~

~--------~·-----

Page 68: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

11

E.X~~LOS:

@ Admitindo- se aue:-

s = 10 em b=1,60m

TR ;7 - (ABNT) G ; 1~ 67 ~) R = 40)JOL1!.m.:...---_..---;:;-~:=:::::::=:::=:=:__"'---_""";;2" e aue - O, 98 m ls2~ \/ n- & o, 65m./s a comp~

Calcular a máxima e a mínima velocidade para o trecho, den­tro dos padrÕes confortáveis da .DB.

-SOLUÇAO: é;' 8: ~ ~

S = b.vál.

R.~ • ) v~= s.R.g-

~I ..

OJi X '100 X 9.18 ';t J. 3,_,, ~S IVY\/cj-i,' 't

.. v- 15,3 ""/s = (15,3 X ~,t.) ~,_.j~

v - v~ - ~~LJ.~s A o - - = 0,58(;, ,.....,.... c..~ co--. f R L\ OO ..J

"' • CALCVLO J>A VELOCl:DA.DE / .

MAXl MA

;

· • CALCULO J>A Vf LO Cl DA]) E - - -

• .J

PI\M o TREM PARADO, co~DlÇOES

X COIMf = f ( ftt) ~ Kl: M'\. Y,... ~

IL~-r\~ o,CI81"Y"'\/s.a :. RJ. ~(o,9 8. fM) ~/!>.t NH-= Nv :1-<.; Nv -~ ol :. RJ.:: N ~ ~ N~. ~o(

tõ o{_ :. NK j N" =- f"M.. f :. 1\ J. = fW\. 'i . .1.1.'- o<. ? Nv s

E tJT AO IW\. ,.. . /UM r;{ ~ 0 1 '1 6 · tw. i IJ.RNl ,/. :. b (-· ~o<. :: â" 2- ~ o,'1 e

~------· b 5

:: 0,'\8 x l, ~o :. 5 =. v 1 1 L fW\ > O 1 LO,.- Db fRO &-E- M.A.

q,~e :. l!M;f _<~5J I

"

Page 69: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

AD~HTI.NDO-se QuE: S=-~0~ (MÁxl·fV\o fRA.TI·co DA ~.x-c.P.E.F. PA-

b:: l,,o,_) j b= i,,o,__ j T~ -5T- (Af>NT) :. h~ '•'T ,_ i R= 'ioo~

6lvE e'll'> """!s"- ~ '(Ó\ ~ ~ +01 ,.:~/s"-J CALCULAI. A MÁxiMA

I

E" A M \ Ni MA VELOC..I DA l>E ~ PARA O TRECHO •

• 1/ELOCI. DADE

v l.. == '({ . R = o, ' " x 4 o o = =t ''o ,..,.,.. ~~ :. v ::. a, T ~ tw(s c.

VM(tJ ~ ~I, 'i k ,._/h

NO CASO

SEP-_ ATE ND\ DAS. PA"'I\

TE f\ MOS DE" COtJ FO "'10

AS I

V = O ) ME s MO SA f>E N DO

v , ~ 31, 'i k~W~/h. MIN

GVf

DfVE M

EM

Page 70: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

@ No problema ® , calcular qual deverá ser a eobrelevaçãe má­xima para que o trem possa ter até a ve1ecidade nu1a , dentro dea

padrÕes confortáveis estabelecidos pe1a DB~. Calcular a V 1, mo .. lft\a

neste caso e a

,.., SOLVCAO: ., ,_

o :o c 1(_ =- - o,'\ B """/s.~ M~

(5

~

y ~

MITE J

.v NORM"-L

• v / MAX.

+

-

~tV\ ~· :::: o .. '(5~ ::. )

õL v 0/~S . s~ -- )

~ h Sjl

o,qg S: o,cta >< b -= j b ~

. .

v = [. O,IC.l X. 400 X '1,1S \ \,r.:r

k'"_ "" C-8- f

~ D,9B t!~So L.i-. NO J

o,C}13 x '•'+ ~ 0 ~~ l NV\

9 t-s ' I

Page 71: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

/1 /1

@ Supondo-se que • )(m c.8W\f , para vel.ecidades maia al. tas que a

média , seja 0,65 m /a2 para que satisfaça as condiçies de ce.n­

ferte em trene de pa.esageires , cal.cul.ar qual será a superel.ava -- h 11 ç ae S em uma curva circul.ar de rai • R· = 400• a , para uaa · cer- ·

ta Telecidade de SO·km/h •

~

~OLVÇAO :

o

'( :. e

c-or

S:.

S=

-

v;J_

R

-b v=t -i\ f

Go ( ~::~ D:l

l,;t~ 5

~00

- O G,S --I

:t..

v -) --R

• . ,

o, sss

((Ck-f --

(W\ /s :1..

g.s. b

o ,s as x ' ' "::r ~ 0, o ct g ct fVV\

9aT8

o

Page 72: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

7. 4- 3:>BRE~JEVAÇÃO PRATICA

~omo se viu,o uso de uma linha ferroviária ~ destinado para

diversos tipos de trens, a diversas veloci~ades. A existência de ve

lo cidades diferentes da do projeto acarreta desgastes mui to desi~als

dos trilhos do lado externo e interno das curvas e, conseauente­

mente, alto custo e difícil manutenção da linha.

Geralmente acontece 0ue a fer!ovia dá melhores condiçÕes de

conforto para os passageiros dos trens rápidos, mesmo com um maior

custo de manutenção das linhas e nesses casos, adotam-se valores de

~~~('ma~s próximos das velocidades dos trens rápidos. Segundo as nor­

mas alemãs, costuma-se adotar a sobrelevação real usada em campo c.2

mo sendo 2/3 da sobrelevação teórica. Ter-se-á pois:

da

, Sr = so SR. E L. EVA ÇAO fRJ\TÍCA ou

J>E CAMPO _,

TEÓ~'.,·CA s't: = SO&RELEVAÇAO

JJa equaçãoEX) virá, então, para o lt~

superelação, que: ·

cálculo prá tic0

l (s)

-Introduzindo-se ~a eauaçao (5) . . ,, ~

o valor ndmer1co de g e adap-11 11 " 1/

tando-a para 'e e"\tr-a~ com ,!a em m, V em K.mjh, tirar-se-á S em m e a

equação (5) assumirá a forma:

b v2

127 R

ou simplifica~do os termos númericos:

~ = 0,0052 bRV2 'I

Page 73: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

7. 5- F6RMULAS EMPÍRICAS USADAS POR FERROVIAS PARA O CALCULO DA SO BRE.L EVAÇ ÃO

Cemo inferm.açü sucinta • eegu.a11 al.gumae fermul.SJ!I emp:ÍricaJS

para • cá1cu1o da sebrelevação :

A. tendência para a determi.na.ç ã.e de fermulas empÍricas •

cerre frequentemente , su.btraind"-ee da fÓrmula teórica um certo

valor que é tomado como base admitindo-se que até Um certe ponto,

as acelerações não compensadas nãD causam nenhum desoemforto ael!l

passageires f eu melhor , os desoe.nfortos ca~ados sãe toleráveis.

A1!S estradas americanas e inglesas adotam a dedução de

509 8 a 7 6 .mm. ; algumas estradas européias deduzem 5o:- Jml ; a

SNCF, e~ particular, adota os cGeficientes 0~7 , Ot6 e 015,

conforme a velocidade na curve seja mais ou menos prÓxima da vele­

cidade normal da linhe. •

Seguem fÓrmula3 para vele cidades de ao·: km;h' .,eu mais e pa­

ra superelevaç ão limite de 18 em :

P4Írmul.a americana. adaptada para b=l, 60. m :

FÓrmula da SNCF adaptada para b=l, 60 m

Formula da SNCF

Elde :

para b=l, 60 m

I

i I

/ V em! km/h- ; If em m

. ! • •

• •

: ;z, o,B. v . O,=t

R.

Page 74: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

,

7.6 - TAXA DE VARIAÇÃo· DA SUPERELEVAÇlo; NAS CURVAS DE

TRANSIÇÃO,

Prescriçiee da A.R.E~A. (' ~erican Railway Bngineertng

A.!Jeociatim l

Velocidade Taxa

Nerra.ai!l 3,17 em /s

AJ.tas 2,96 em /f!

Alguma~ estradas norte-americanas com velocidade~ de

85 a 100. milha.8 per hora ( 136,76 a 160,90 loa/h ) , redUl­

zem esta taxa para 2,86 em/ s •

A ex- C.P.E.F. adotava Ull.a taxa de variação de 3,17

em/e , viste que sua previsão l'ara velecidade máxima ( até

1967 ) era de 120 km/h •

T.fsande~ , portanto , 3,17 cm/s como taxa de variaçãe

de ~obrelevaÇão , pode-se compor e quadro ~

Vele cidade em Velocidade em Resistência em .. km/h· m/s para. a varta.Çãe de

1 em na superele -vaÇãe

ao· 22,2 - 1,01

90! 25,0' 7,9 100i 27,8 8,7 110'! 30~6 9,6

120· 33,3 10,5

Velo cidades Distâncias mfnimas para a variação de l em na superelevação

até 80; km;h 5,00 :I!.

de 80· a 90 kmLQ 6, 66 m _i eu 3 em cada. 20 a) a1em de 90' ku.;h 107 oo· m

Page 75: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

®

7.~- LIMITES DE SUPERELEVAÇlO

~~; ~~=:-:s;: 20~ (~a Singe1a ; b = 1.6o•'" !m. ~ 1-;.o, em)

Page 76: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

8 - CONSIDERAÇnEs FINAIS

8.1 - Outres fatores que influenciam ne critérie de cerreçãe da curva

@ Comprimente da curva de concerdância

Quande se trata de linha já cerrigida anteriormente • aparece já esbeçade ne diagrama de flechas medidas , • compri­

mento a ser adotado para a curva de cctncordância • Ela case de

dÚVida , eu quando houver mudança de vele cidade d~ trá:rege , dee -de e Ú1 tim.o arredondamento , recalcu1a-se o comprimente m:lniae

da curva de concordância •

Se a linha não recebeu qualquer cuidade anterior neste

sentide , a introdução de curvas de cancordância preduzirá pe -

quena redução ne raie da curva e um. deslecamente lateral sÔbre

a plata:f'erma • Se a curva nã.o é a de ponte cn ti co para o tráf'e -go , provàvelmente a primeira circunstância não trará incenve

nientes , mas se es de~locamentos forem excessivos , terão de

ser acomp~ados de cortes ou aterros , o que não pode ser rea­

lizado em certas condiçÕes particUlares •

@ Pentes inamoviveis

Tratam-se de pcmtilhies , bueiros ~ pMli;as de a.gul.ha ,

c~rações , etc • • São de difÍcil consideração , no método ana­

lÍtico , complicando as tentativas de cál.culo • Na ca1culadora ,

por outro lado , basta fixar o ~ante através de dispesitiv• es­

pecial de bloqueio •

Ne processo das marcas móveis assinalam-se es pontes

inamov!veis na linha de registre 'pais pode haver correções

·ca.nsequentes nestes pontos •

(i} DeElocamento da linha , paralelamente •

Às vêzes , deseja-se centrar a linha sôbre uma ponte em

curvas ou deslocar tangentes entre curvas ; basta introduzir di­

retamente as cerreçies desejadas , quer na máquina , quer ne

prêcesso dos pontos • Nota-se que as análises ou· c•rreções sna -

l{ticas são difÍceis.

~ Corte de tr:lhGs Deve-se procurar,sempre que possivel,eouilibrar os valê-

Page 77: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

res de deslocamente ~ara fora e ~ara dentro da curva ou deix~ aque­

les levemente superiores a estes.Isto para evitar um desenvolvimento

menor na curva corrigida,requerendo corte de trilhQs.Nas condições de

curvas já concordadas anteriormente,isso é sempre fácil de se obter,

pele simples exame da linha de registro.Entretante,no primeiro arre - · - , dondamento de curvas anteriormente circulares,o corte nao ~odera ser

sempre evitado.

~ Curvas compostas e curvas inversas

Estas curvas e as que tem pequena tangente (·menores que 100 •

metros) devem ser levantadas de ponta a ponta.Na curva inversa passa-

se para o trilJlo exterior coi!l a igualdade de estaqueamento.

@ Operações finais de arredondal!lento

Efetuando-se o puxamento da curva nos pontos marcados,haverá

ainda necessidade de uma compleméntaç'ào de arredondamento a Ôlho,ne

intervalo entre duas estacas consecutivas.Neste caso,as cordas meno

res facilitam e,trabalhe.

Procede-se finaL"llente o t'echamento dos ombros dos dormentes

de onde,eventualmente,o lastro tenha sido removido,recomuondo-se a

banqueta.

' \ ~

\ l

--'

Page 78: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

·@

.. . 11

ANEXOS A

I)

Page 79: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

@- ~A.BELA COM OS DADOS CALCULADOS PARA DIVER~AS VELOCIDADES(;f)

Para bitola de 1,60 m

Neta : Os raios MÍnimos obtidos dizem respeite apenas ã veloci­dade • i precise examinar , em cada ponto , se êsse raio m:lnime vermite a inscriçãe dos veículos usados • -

T(kra/hi R' (,.,.,..) p , . (rw.) A~ s D;. mÍnimo m&.XJ.Ial!. ('"') l tn'\) (r-a) 11

60· 156.001 0~320' CJ~0655 o:. 601. p 48,8 65. 183,00 o, 273. o·~ 0514 o~ 705 F 53,1 70 213,00 0;234 0,040'8 0,818 F 57,3 75 244,00 0,204 0~0333 0~929 F _§1,2 -ao 278.00 o·.119 o·.o213 1,068 F 65,5 85 314,00 0__._159 0.0227 1. 20'6 F 7o~o·

90 352, 00' 0~142 Ot.0192 1,352 F 73.9 95 392,00 0,127 0,0163 1, 5ov· F 77.9

100 4341J 00· 0.115 0;.0140' 1,670\F 82.1 105 478,00 o,1o4 O~t0120· 1,830 F 861J6 110 525, oo~ 0_.095 0.0105 2.020: F 90:.4 115 5741J oo: o.o87 0.0092 2.2oo·p 94.5 120' 625, OQ:• o_,_ oao· 0,0081 2,400 F 98.7 125 678,00 0,073 0,0071 2,6oo:p 102.8 130i 733, 00' 0,068 0.0063 2. 820· F 107,9 135 791,00 0,063 a. 0056 _3,030· F 112.5 140· 851,00 0;058 Oit0051 3, 270 F 113.7 145 912,00 0,054 0.0045 3,500 F 120.0 150 976,00 o.o51 0,0041 3,750 P' 124.3 155 1043,00' 0,047 0,0037 4,000 F 121. o~

V: = velocidade em Km/h . ' R_~-· = mener rai• compatível com V.

m:LD.l.JBO

P' , • = ~or flecha adiss!vel para a velocidà.de V • max1ma .

 f = variação máxima entre flechas ~di..stantes de 10 m •

S = sg·bre1evaçê.o em função de cada flecha medida para velocidade V!

D5 = c&mprimento mínimo de cada ramo de concordância para com uma velocidade v· atingir-se o raio R ~ •

m.1n

fl-'\áx. FM,

l.l'i9 = -~-? .lx - vz

lo\ ...X

{' ~) 'TR:t'J3ALHO DO Dr. BERNARDINO.' F. NUNES JtlNIOR

ex- C.P.E~F.

Page 80: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

c

@

@- TABELA COM OS DADOS OBTIDOS PARA DIVERSAS VELOCIDADES ( :Jt)

Para bitola de 1,00 m

Nota : Os raios obtidos diz~ respeito à velocidade • i preciso examinar em cada caso se êsse rr..io mínimo permite a inscriçü dos veÍculos usados •

v (km/h·)

40 45

55 60: 65 70 75

R , _(~) m:tn1mo

68,32 86,46

106,75 129,16 153,72 180~40;

209,23 240~18 ~3,28

F , . (rrn) Ãf max1ma c~l

0,182 Oi027 O_fl44 o,o19 0}_117 0-'014

0;0105 0~081 0,0081 0;.069 0,0063 0,059 o,oo51

o~ 0041 0~046 0,0034

Y = velocidade em km/h

R , . = menor raio compatível cem V: llll.Il1mo

s c~l

0,656 F 0~830 F 1,0·25 F 1, 24 F 1,47 F 1,73 F 2,09 F 2,30 F 21 62 F

F , . = maior flecha admissÍvel para velocidade V man.ma

33, 70'

41, 70. 48, oo· 50j,OO: 54,70: 57 ,80:·

A -r = variação máxima entre flechas distantes de 5 111

S = sobrelevação em função de cada flecha medida para velocidade

v D.s = comprimento mfnim~ de cada ramo de c<mcordância para

' com

uma-velocidade v· atingir-se o raie R, • ml.Il

C::= FMA'íc ~s] F I -

,2q.;>._

~~ H<\Jt - 2

VMÁlC

(' * )· TRAR~HO- :00 Dr. BERNARDINO F. NUNES JÚNIOR·

ex- C. P. E. F.

Page 81: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

rE;j). QUADRO DAS FLEXAS EM CORDAS DE 20m CORRESPONDENTES ~ SOBRELEVAÇJ\0 T.ÊÓRICA PARA DIFERENTE8 Y!LOC1nAD2S .. ( Trabalho do C!lg2 Francisco Cli'W

Sobrelev. Velocidade em ~ Sobrelev. teórica uór.lca: {em ·cm~S-t:) 120 110 100 95 . 90 85 ao 75 70 65 60 55 50 '5 40 30 (em cm~St) . BE. BL. Flexas em 'mll\ BL. BK. 0,6 1 3 3 ·4 4 5 5 6 7 8 9 11 13 16 20 25 " 1 o .. 6 1,2 2 5 7 8 9 10 11 12 14 16 19 22 26 32 39 50 88 2 1,2 1,9 3 8 10 12 13 15 16 18 21 24 28 33 39 48 59 74 132 ' 1 .. 9 2,5 4 11 13 16 18 20 22 25 28 32 38 44 52 63 78 99 176 ' 2,5 bJOTA: ' 3,1 5 14 16 20 22 241 27 31 35 40 47 55 66 79 98 124 220 5 3,1 S08f\ELEVAÇÁO 3,7 6 16 20 24 26 29 33 3'7 42 49 56 66 79 95 118 149 265 6 3,7 4,4 é 19 23 28 31 34 38 43 49 57 66 lJ 92 111 137 174 309 à 4,4 ;I.ÁTICA: 5 22 26 32 35 39 44 49 56 65 75 105 127 157 198 .353 5 ~ S . ONDf 5,6 9 25 29 ~6 39 44 49 56 63 73 85 99 118 143 176 223 397 9 5,6 .i :!, t. 6,2 10 '27 33 40 44 49 55 62 71 81 94 110 ~1 159 196 248 441 10 6,2 6,9 11 30 36 44 48 . 54 60 68 78 89 104 121 144 175 216 273 485 11 6,9 St.:. SO&"-E-7,5 12 33 39 47 53 59 66 ·r4 85 97 113 132 157 190 235 298 529 12 ~,5 LE'I~o TEO-8,1 13 36 43 51 5'7 64 71 80 92 105 122 143 171 206 255 322 573 13 ,1 I

8,7 14 38 46 55, 61 69 77 87 99 113 132 154 184 222 274 347 617 14 8,7 Riu. 9,4 15 41 49 59 66 74 82 93 106 121 141 165 197 238 294 372 661 15 9,4- -10 16 44 52 63 70 é~ 88 99 113 130 151 1é6 210 254 314 397 706 16 10

10,6 i é 47 56 67 75 93 105 120 138 160 i9é

223 270 333 422 750 i~ 10,6 11,2 49 59 72 79 88 99 1l-1 127 146 170 236 286 353 446 794 11.,2 11,9 19 52 62 75 83 93 104 118 134 154 179 209 249 301 372 471 s,a 19 ll,9 12,5 20 55 65 79 88 98. 110 124 141 162 188 220 262 317 392 496 882 20 12,5 13,1 21 58 69 83 92 103 115 130 148 170 198 231 276 '333 412 521 926 21 13,1 13,7 22 60 72 87 97 1o8 121 136 155 178 207 242 289 349 431 546 970 22 13,7 14,4 23 63 75 91 101 113 126 142 162 186 217 253 302 365 451 570 1014 23 ~4,4 15 24 66 à~ 95 105 118 132 149 169 194 226 264. '1§ ,Sl 4170 595 1058 24 15 15,6 25 69 99 110 122 137 155 176 202 235 2à5 32 397 490 620 1102 25 15,6 16,2 26 72 85 103 114 127 143 161 183 211 244 2 7 341 413 510 645 114:7 26 16,2 16,9 27 74 88 107 118 132 148 167 190 219 254- 298 354 428 529 670 1191 ~ 16,9 17,5 28 77 92 111 123 137 154 173 197 227 263 309 367 444 549 694 1235 1à,5 18,1 29 80 ~á 115 127 142 159 180 204 235 273 320 380 460 ~ 719 1279 29 1 ,1 18,7 30 83 119 132 147 165 186 212 243 282 331 394 476 744 1323 ;,o 18.7

Variaçãó máxima da redução da Sobrelevação c~)

1,5 2 .

2 .. 5 ... ' j,s '14 f4,s 16 ·•

I .

Page 82: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

••

CA·Y Tabe1a em brance utilizada para • cálculo

de arredondamente de curvas ferroviárias a­

tr«Vée do PrincÍpie doe Dee1ocamentos Pro -

percionai.s :

( \

~

®

Page 83: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

SOBR,&"i FLECHAS DlfEREIIii_FAS 50'4A DAS ... ETA~ DO "'ç. . PI\O.,ETADAS DifERENÇAS PUXAN HTO i: ! ~

5 ~i -c ~ 1!. cll. ....

~~ )C r=· a r!: ~ I i • a: :A 8 ~ A 8 -c: A 8 c ··A 8 c L . .

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--· J. ·~~-'}--

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-

1

- -·--.-:4

----------------------------------------:-"--"•··?-ARREDONDAMENTO DA CURVA Ni' ---- ENTRE A-·----

ESTACA O NO Km --RAIO N(Nr MO 1ft DESENVOLVIMENTO __ _ .. ,

VELOCIDADE NAXIMA 120 Krn/1\ LINHA----- CURVA :...· ------

,) J 1 e7o .,"""

I j

·I DX T.T. - E.E.S.C. - USP. -

Page 84: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

A.5. A-5.1. - .Arredendar a curY& dada per 8\1&11 nechaa .ntigaa :

H ~·~f--) !....,...,.) {--.) o-\' acm.n dtis meto.da do ,.. C !9

~ ~ ~ flaohno Dii'er!.~t~.-n~. di::'c:rê~:.e:c .-o. t.Y.XCt:lC!l'iJO f: t ~-~ -g ~ pro;jctr·.<lun ., ~ t ~! ·P "~ 1-----r----+---------:--. -r-- --~-f~ '"""'L ~-: -~.::. ,~2 li~ ~ f.; 'b t~ I b : :·, l -~ . ;.! I b ~ I

i I . • I I f----'--·-t---~- ---~- __ ,_ ···-·-;--·: ----;--- -t---~---~-+---t--·-

0 ; O O O O (I i · · ·~······r .................. ·) O C 1 O O O ~ .. ···~···-··· .. :·-... .. . ...... ~······ .. :. .. _ i I

1 2 o o ~-2 ~- ... -:-~ ... -· ....... -: .:. I -:· .-:: I · · u o o o o o 2 o o o +8 +ô -t·lC +J.(J I ~-~! -!•2 +4 o o o ; 1 o 2 • +l -1 ·:·11 -i-9 ·l·l!Z I -T!.~ +24- I o o

I 4 7 5 5 +2 ·l-2 ·:-1;; +11 +2;· -:-2J. +42 l o.s o 5 10 10 lO O O +1:5 i·ll

6 11 15 15 .. 4 ~4 -:·9 ·r7 1 22 20 20 +2 +2 +11 +9 e ~4 40 40 ... 6 ... 6 -:-5 +3 9 61 60 60

10 10 ao ao 11 9:5 100 100

12 105 100 100

13. 105 100 100

14 100 100 100

15 100 100 100

16 104 100 100

17 102 100 100

18 101 100 100

19 104 100 100

20 100 100 lCO

21 95 J.OO 100

22 'l5 80 so 23 5~ 60 60 24 ,9 40 40 25 21 20 20

26 12 lo 10

27 26

29 30

5 ; ?. o 1 o o o

3• o o o

+l +1

... 10 -lo

-7 0#>7

+' +3 +5 +5 o o o o

+4 ~-4

• ·1·2 +2

+1 +1

+4 +4 o (.1

·~5 ··5

-7 ·-7 -1

-l

+1 +2

o +2 +l

o

+2

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o ------L. 154: 154: 1545 o · o

o--ll ... lj

-~ .. ,_o

-5

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+3

' -·i- -6

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.. ) .. 3

.. ). _,_ Q o o (j

+56

+49 +58

+69

+,2

-t-43

+50

+59

+60 +66

+76 +60

. ·i·65 -h~-7

1 +57 +37

+~i-1 i-32

+51 +2'7 ,.. . ,.,..,

+4•,; 1 ·l·,::c.

.•.J.O , .... ~1 I'-,_,. • '-•ti'

+52 +22

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... 7 .. ,• .1.

-:-66

·:-6C

+55

+24

l-t-;50

. ·!·!'iJ I

! +';}7

+16

+9 +52 +4-

+64 +86

+100

+1).6

+124

-4·132

-r-120

+74

+64

I· +54 I +44

+44 ·1-48

+60 . .,. .. (?.

+7<~

I -rf2

+~.8

-~-~2

+lO

+S

-4·2

o o

l,S 1,5 1,0

t 2 1,5. 1 . 2,5 2,0

2. ' ,,o ~

'f

5

7,5 5t0 lO 6,5

8 12,5

~ 12,5

't.O 12,5 8,5 e,s 12,5 e.5 8f 12t5 6,5

8,o !12~5 e,5 1.0 J.2,5 8,5 ~,s 12,5 8,5 1,0 1~,5 8,5 ,,o 12,5 s.s sp 10 6,5 ~,0 7~5 5t0 ~.o 5 3,0 J.,S 2,5 ?,O o,s 1,5 1,0

i.S o o o o o o o o o o o

Page 85: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula
Page 86: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

,,

NO~AS :

(!) A superelevaçãe , no exerc!cie ~etrade , é dada em tres ce­

lunas :

superelevaçãca medida ne 1ocal. ( antigas )

superelevaçãe teÓrica

supere1evação· prática

f s ) t (' 2/3 st )

Q) Quande no cál..cul~ da superelevaçãe prática a diferença entre

duas delas , consecuti va.s , der maior que um. valor determinade

(' vide per exemplG a tabela usada neste cál.cu1o : A. 4. ) , para

uma certa velocidade , deve-se recal.cu1ar as flechas , aum.entan­

de • raio da curva eu suavizando a curva de transiçãct , conter­

me esquemas abaixe e desde que possível :

111 < :c u UI ..J u..

ESTACA5

.c/l ~ :c cJ w ..J u..

. .., SUAVa i!AÇo\0 J>A~

TfV.NSIÇÓES

ESTACAS

~ Se , ne: caao anterior citado , a diferença de superelevação

entre estacas consecutivas for pequena , pode-se aumentar ou d!_

minuir uma delas , desde que a diferença entre 8.!1 estacas con -

secutivas a essas mudanças t~bém estejam nos limites previstos

para a velocidade em questão •

Page 87: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

A.5.2. - Da4o o treoho aba:lzo de uma linha f'errori.ária em plante., calcular o ; . . tteoeaaãrio para-• clealisaaeDto euan 4&a compoai9õea. Pede-aet

· 1 • D1.qrama 4aa tlechaa M414u

2 - Di~ dae ~leobaa pro~eta4aa

' - Diapoa.ma. -4ae nechaa DD'f'U

4 - ReUo mírtinlo

5 - Velocidade mánma da curva

6 - 'Va."d.&~ão mÃxfma ae &Ul'U"elova.çâo e auperelevs.;ão Zla parte circular

7 - Desenvolvimento

3-'JTAC:AS :i'LECHAS (~m)

1 o 2 o 3 5 4 8

5 23 6 20

1 26 s 35

9 '7 lO 4:;

* 11 40 12 42

-l' :;e

* P.I. = fASSAG-EM iN FE '-íOR

ES>T. !L + ó 3

= E ~T. fi -+ o~ .

ESTACAS

14 1_5_

16

17 18

~9

20

21 ---22

2_3

24 -- -25

'

PORTANTD 1 J

FLEiJli...d.S {lmrl)

41 - ·-3_8 37 --'} 20

15 6

1

l. --9 o

=t=-·· o

, "' PU>'A ME NTO ZERO :

Page 88: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

-r

Cenfctrme se neta no diagrama abaixo .o cálculo de arre­

dGndamento deverá ser feito em duas partes já que entre ae esta-/' // I/ H

cas 11 e 12 existe uma passagem inferier e os trilhes • ai , --nao podem ser puxades ; portanto entre essas estacas • • puxa ,

mento devera ser nule ou ter valor " zero " •

' I I · f ·-' 1 I

PARTE ! I

; .

flECHAS. ANTI erAs

qo flEC"AS PIWJfTAPAS

(COL..U NAS "A')

fLEtttA~ tftOlETADAS,

(COLVtJAS 1 811

- PARTE 1.)

I i lcoLUtJA!l ·c"'- r~f ~) I I

' I I

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I

I I

I. I I I

' I I

I i I I I I I i

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I l 'I I t ... .I

I I I 1

;LO.~O : .f..ilSO_ 30 I I •R: -=

I SF 8X 'iO I I

(P~TE CjRtVI.AA. ,fJCUJSiVE I

·- I' . E~TACA ''15~ TEÕP.iCAME"NTE) o

I u: i ..

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' I ' 1"11 I ~ VÚ>E ~flftfLE'IACÓE!. CO~fA·

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I I • AS~ {fAM e.\DA iDhl'\)=it em. t 12 I I

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I o 5 lO 15 l3b ilO i 1.15 f P..I. ESliACAS ' I I I

Page 89: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

PARTE i

('"--) FLECHAS DlfEIIEIII.FAJ SOMA DAS ~ETA~ DO S~i

PI\OIJETADAS DIFEREN,PAS PUJCAN NTO

I !! .. ~~ 5 (tn\ tw\) (Nl'O,_) c

" ~ I= a-~ ~~

)C cn I i. I f~ lu A 8 ~ e c B c. 6 c ., ... o o o _O o --- o ----- A- ... -- -o o o

- .. --1 o o o o-- -:~~-- .. -- ....... o -- -- o .O o -;2. o o o o o o · .. o o ~ 5 G, & • o o o o OL5

Lj _8 I~ 11 • -3 -3 o o lo~

S. .1.3 l:t- I(., • ? ~ -~ -(. J.O -

J.l. • -~ ;t I J. ~,o ' elO ~~ ;--x ~(, .2'\ ~8 • -~ o 3 " ~.o

~-B 35 3S' -~ o o . ~ ~ '-~·' ,_q 31 'i O 'tO -~

_, ~ " 55

.. lO Li; 40 'f O 3 o o o 5,5

nn Lto li O 'i O o o o o s,s ! ~J~t i~~-t ~(31' ~o ~M=O ... t1\

~:C· COLUNA ~A"' PE FLECHAS PRO :XET A.l)"S . oBTiJ>AS DI'RE TA tw\tNTE DO Dl·A~I\~ .

TRAf'tZoi PAL TRAeAJ>O ( lffO f' Fl·wvttAl J/ N

FI.~ C lt A~ . fi'\ "A" o ~TeNç~o .l>E) ( e COI..I.IN/\ S Df. Pl\l>lf"TAI>AS . Co R~E Ç-Ão PAM

~ f~· .:: ~ F,,; .....,--- -c q. METAl' E J)O PU X A ME NTO . tJ ECE ssi TA N Do D:_J co L.l.lloJA ..:__ _ . ~fw\::::!0 N~o

11 !ALAN C.E A 1"1\E "TO'" - PARIE -2.-

~~} FLECHA!. DiFERENÇA~ SOMA J)AS MH"PE 110 ~OS~ELE-

</) ftO:rl TA OAS ~Ft~ENÇAS fcJXI\MENTO o VAÇÃO

< .._

<....) lAti) z <~

< << c~IW\> UJ < ~.(

-2:cb {lMIW'\) ;c c.!> <-~! t-

..., __ ~ ·- t:-!< .n UI\-

,_ .\1.1

li!~ A B c B c B c B ·c o 2 ,..,..,. A- < CC>-

tt;.-J

I I LfO 40 L! O 4o o o o-~~- __ ...... - o o s,s I~ ~ol ~o 40 "tO ét J. -·- - ~ ;,... . -=::::::::::::

·O o 5,5 I~ 38 Li o 40 "'O -~ 1-:-:.,~:.: ------- o o ~ ~ 55 I 'i 'il 'lO 40 'i O 1 I 1 I o ~ 55 15 38 'i O 'i O• Lf 1 -J. -3 -I -d.. I ~ .5$ J(, ~~ 3Li. ?, 3. • 3" ~ I . 3 -I o _, so rt 3~ ~8· ~1-· ~9 ' 4 q 3 -~ -cl 'i o .. IB ~o a,~. ~l· ~3 -J. -~ ·~ i . o Ido. I ~,o

19 15 lt. I(. • JL.J -! I (, I lq I ~.o, r-.;to (, l I • 10. s -li -cl d. -I cl~ d.: l,o

. ~I I 5· Lf • I -~ o _, -I :;!.1 ' o J..J. I o o o 1 I o o ~(, o o "O

-.l.~ o o o o o o o o .l..' o ~ o J.Y o o o o o o o o J..G. o ,O

~5 o o o o o o o o ;J._(, o o -

~3U. z~r8 ~31.l ~31J.. ~o i o

------------

Page 90: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

Vikm/h. 50 60· 70:·

Rm!n. (m) 200: 280 390.

Comprimento normal de transição (

le = 3,21(R

Com.~rimen.to , .

de transição DD.Il1mo • . v? - • R }

R = min Tkll/h 50f 60· 8Cl

R , (a} 160; 220· 400: Jlll.D.

Comprimento nGrmal. de trmsiçã.G· :

le = 3,2~ Comprimento m:fnime de trsnsiçã• :

80: 100;

~oo· 800~

espiral ) • •

l (m!n) e = 40i •

100·

630:

v3 le = Ot07. T j 1 8 {m!n) = 40> •

120

1140

Page 91: Cálculo de arredondamento de curvas ferroviárias Notas de Aula

I

A .. 7: - Aparelhes " manuais " para levan tamen tes de fl.echas e

çã~ da ex- C .. P.E.P. sebrel=)

.. ·; '

.. SE"CÇAÕA ' ESCALA /:l6 ..

Peso- .500-Ç'r~.: · •

-' 4

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PCS<I::-

7.50 f-.,..

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RfGUAS Of PINHO."fNVfRNIZAO~ PARA NIVLZ.AR L[_l\l_il._',4 ___ ~ ----- --~----- ~-~- ----