sitema de tratamento de Água.docx

20
Curso de Engenharia Civil 9°C Assunto: Sistemas de Tratamento de Água Alunos: RGM: Herbeth Barros 11111101815 Jenifer Martins 111111 Marcelo Nespoli 11111100217 Tiago Aurélio 11111100400 Prof: Wando Haak Mogi das Cruzes

Upload: tiago-oliver-rodrigues

Post on 18-Sep-2015

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Curso de Engenharia Civil9C

Assunto: Sistemas de Tratamento de gua

Alunos: RGM:

Herbeth Barros 11111101815Jenifer Martins 111111Marcelo Nespoli 11111100217Tiago Aurlio 11111100400

Prof: Wando HaakMogi das Cruzes2015

Sumrio

Os principais sistemas de tratamento de gua .............................................3Operaes unitrias numa ETA de ciclo completo .......................................4Processo de tratamento da gua (ETAPAS) ................................................4 Normatizao para dimensionamento de ETA ...........................................12Principais desafios nos sistemas de tratamento de gua ...........................13Gerenciamento e operao de ETA ............................................................14Custos operacionais e destinao de resduos ...........................................15Referncias..................................................................................................16

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE GUATratamento de guaO tratamento da gua pode ser realizado para atender diversos aspectos: Higinicos - remoo de bactrias, protozorios, vrus e outros micro-organismos, de substncias nocivas, reduo do excesso de impurezas e dos teores elevados de compostos orgnicos; Estticos - correo da cor, sabor e odor; Econmicos - reduo de corrosividade, cor, turbidez, ferro e mangans.A partir da anlise destes aspectos que vai ser definido a implementao do tipo mais adequado de tratamento da gua.Os processos de tratamento variam conforme sua origem e qualidade, sendo que normalmente as guas de origem superficiais necessitam de processos de tratamento mais complexos que as de origem subterrneas.

PRINCIPAIS SISTEMAS DE TRATAMENTO DA GUA:

Segundo o Decreto-Lei n 236/98 de 1 de agosto o tratamento das guas varia de acordo com sua classificao.

Os tratamentos a aplicar, em funo da categoria em que a gua se encontra:CLASSESQUALIDADETRATAMENTO

A1Melhor qualidadeFsico e desinfeo

A2IntermdiasFsico e qumico e desinfeo

A3Menor qualidadeFsico, qumico de afinao e desinfeo

A necessidade de tratamento e os processos exigidos devero ento ser determinados com base em inspees sanitrias e nos resultados de anlises (fsico-qumicas e bacteriolgicas) representativas do manancial a ser utilizado como fonte de abastecimento.

OPERAES UNITRIAS EM ETA DE CICLO COMPLETO

Para fins didticos, esclarecemos aqui as etapas utilizadas em uma Estao de Tratamento de gua (ETA), tipo convencional, que engloba todas as fases necessrias para um tratamento completo.Dependendo da qualidade da gua a ser tratada, algumas destas etapas podero no ser necessrias para a devida potabilizao da gua a ser distribuda.O processo convencional compreendido pelas seguintes operaes unitrias (Pr-clorao, Pr-alcalinizao, Coagulao,Floculao, Decantao, Filtrao, Ps-alcalinizao, Desinfeco e Fluoretao).

Vejamos o que acontecem no processo de tratamento da gua:

A Figura ABAIXO ilustra as instalaes de uma ETA do tipo convencional administrada pela Companhia de Saneamento de So Paulo - SABESP.

Captao e bombeamento: aps a captao a gua bombeada para as Estaes de Tratamento de gua.

Depois de bombeada a gua passa por diversas etapas de tratamento explicadas a seguir.Pr clorao: o cloro adicionado assim que a gua chega a estao. Isso facilita a retirada de matria organica e metais.

Pr alcalinizao: Depois do cloro a agua recebe cal ou soda, processo esse para ajuste do pH aos valores exigidos nas fases seguintes.

Coagulao: nesta fase, adicionado sulfato de alumnio, cloreto frrico ou outro coagulante, seguido de uma agitao violenta da agua. Assim, as partculas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fceis de se agregar.

Floculao: Aps a coagulao h uma mistura lenta da agua, que serve para provocar a formao de flocos com as partculas.

Decantao: Neste processo, a agua passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior.

Filtrao: logo depois a agua atravessa tanques formados por pedras, areia, e carvo antracito. eles so responsveis de reter a sujeira que restou da fase de decantao.

Ps alcalinizao: Em seguida, feita a correo final do pH da gua, para evitar a corroso ou incrustao das tubulaes.

Desinfeco: processo onde se faz a ultima adio de cloro no liquido antes de sair da estao de tratamento. Ela garante que a gua fornecida chegue isenta de bactrias e vrus at a casa do consumidor.

Fluoretao: O flor tambm adicionado gua. Pois essa substncia auxilia na preveno das cries.

Reservatrio: Aps o tratamento a gua tratada armazenada inicialmente em reservatrios de distribuio e depois em reservatrios de bairros, espalhados em regies estratgicas das cidades.

Distribuio: Desses reservatrios a gua vai para as tubulaes maiores (denominadas Adutoras) e depois para as redes de distribuio at chegar aos clientes.

Redes de distribuio: depois das redes de distribuio, a gua geralmente armazenada em caixas de agua. A responsabilidade da Sabesp entregar gua at a entrada da residncia onde esto os cavaletes e o hidrmetro.

NORMATIZAO PARA DIMENSIONAMENTO DE ETANBR 12216-92 - Projeto de estao de tratamento de gua para abastecimento pblico 1992Esta Norma fixa as condies exigveis na elaborao de projeto de estao de tratamento de gua destinada produo de gua potvel para abastecimento pblico.

Na aplicao desta Norma necessrio consultar:NBR 12211 - Estudo de concepo de sistemas pblicos de abastecimento de gua - ProcedimentoNBR 12213 - Projeto de sistemas de captao de gua de superfcie para abastecimento pblico - Procedimento

Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies: Estao de tratamento de gua - Conjunto de unidades destinado a adequar as caractersticas da gua aos padres de potabilidade. Unidade de estao de tratamento - Cada um dos elementos da ETA em que certo processo de tratamento se realiza.Tempo de funcionamento - Tempo necessrio para que a ETA produza o volume de gua demandado em um dia. Etapas de construo - Ampliaes sucessivas que podem ser feitas a fim de que a ETA atenda, sem sobrecarga, s demandas impostas pelo consumo.Capacidade nominal - Vazo, em condies normais de funcionamento, para a qual a ETA projetada. Capacidade mxima - Vazo mxima que a ETA pode produzir, mantido o efluente dentro dos padres de potabilidade. Capacidade hidrulica - Vazo mxima relacionada com o dimensionamento hidrulico da instalao, independentemente das condies sanitrias.Perodo de deteno - Relao entre o volume til, referido a determinada unidade da ETA, e sua vazo.Taxa de aplicao superficial - Relao entre a vazo, referida a determinada unidade da ETA, e a rea de sua superfcie til.PRINCIPAIS DESAFIOS NO SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA Com a escassez de gua o Governo do Estado So Paulo por exemplo est estudando a possibilidade de abastecer cidades afetadas pela crise hdrica com gua do mar, o custo para o tratamento de gua do mar e o caminho at a entrega populao so os principais desafios para a dessalinizao no estado de So Paulo, tambm como a regio do estado altamente urbanizada se tem outros grandes desafios.Regies altamente urbanizada se tem outros grandes desafios, os principais so:Demanda excessiva para fornecimento de gua, poluio dos mananciais, restries de rea para instalao dos sistemas de tratamento tradicionalmente utilizados, aumento da poluio indstria e aumento dos custos de tratamento.GERENCIAMENTO E OPERAO DE ETAOs envolvidos nos sistemas de tratamento de gua devem procurar o melhor caminho para que a relao custo/benefcio seja a menor.Os sistemas de abastecimento de gua tm sido analisados de maneira restrita, o que impede que se analise o problema do tratamento de gua de forma integrada. Desta forma, muitos problemas decorrentes das operaes e processos no so equacionados corretamente.Pesquisas foram desenvolvidas focando a viso industrial na estao de tratamento de gua, levando algumas questes para que as mesmas possam aplicar gerenciamento eficiente, afim de apontar se o desenvolvimento de um programa de gerenciamento em estaes de tratamento de gua completo era vivel e qual sua importncia para a populao abastecida, para compreender bem o sistema num todo preciso trabalhar em conjunto para alcanar e desenvolver um objetivo comum, o qual dever ser trabalhando em conjunto. As pessoas que trabalham envolvidas na atividade de desenvolvimento da empresa tem que passar por treinamentos, afim de desenvolver domnio pessoal e eliminar preconceitos. Essas aes juntamente com a compreenso do sistema, pode ajudar a descobrir problemas e quais os possveis meios de super-las. No temos um desenvolvimento da atividade gerencial e operacional eficiente e sim a grande necessidade de investir mais, pois atravs disto melhora: A qualidade dos produtos e servios, a qualidade das atividades, a qualidade de metas para satisfao do cliente, a rentabilidade a longo prazo, e os benefcios dos membros, levando em conta as necessidades da sociedade.

CUSTOS OPERACIONAIS E DESTINAO DE RESIDUOSOs custos para o sistema convencional de ciclo completo, considerando todo o sistema envolvido, consumo de energia, mo de obra, produtos qumicos, disposio dos efluentes com base numa pesquisa realizada junto a SABESP, principalmente com relao dosagem de produtos qumicos e seus custos, assim como do valor de investimento em instrumentao e controle do sistema, pelo mtodo de clculo do perodo de retorno de investimento, obteve o valor de R$ 0,20/m para o sistema citado, um valor que parece baixo mas quando multiplicado pela necessidade da demanda se torna um custo bastante elevado. O destino final dos resduos produzidos nos sistemas de tratamento de gua uma preocupao mundial. Embora a maioria dos pases desenvolvidos j tenha adequado seus sistemas para gerenciar os resduos produzidos no processo de tratamento, atualmente, um grande nmero de estaes de tratamento de gua ainda lana esse material diretamente nos cursos dgua, principalmente nos pases em desenvolvimento. Esta atividade acarreta impactos ambientais significativos que tm levado os rgos ambientais a exigirem das operadoras a implantao de outras alternativas de disposio desse resduo. A toxicidade potencial do lodo de ETAs depende, principalmente, das caractersticas da gua bruta, dos produtos qumicos utilizados no tratamento e das reaes ocorridas no processo. Entre as alternativas de destinao final mais usadas nos pases desenvolvidos esto a disposio em aterros sanitrios, a aplicao controlada no solo e a reciclagem, em que os resduos so reutilizados para gerar algum bem ou benefcio populao.

Refernciashttp://www3.caesb.df.gov.br/_conteudo/produtosServicos/tratamentoAgua.aspwww.sabesp.gov.brhttp://www.finep.gov.br/prosab/livros/CLeverson.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/esa/v18n2/a03v18n2http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Gestao-Ambiental/content/Tecnologias-de-Tratamento-de-agua-de-Abastecimento?bl=1&viewall=true