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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
SISTEMAS ESTRUTURAIS I PARA ARQUITETURA
Prof. M. Sc. Eng. Civil
Antônio Mário Ferreira
BRODOWSKI, 2010
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PROGRAMA
MATÉRIA PERÍODO 1. Definição dos elementos estruturais 1.1. Posicionamento dos elementos estruturais
26/02
2. Estática – Princípio básico da arquitetura 3. Influência da técnica na expressão arquitetônica
05/03
4. Carregamentos 4.1. Tipos de carregamentos
12/03
5. Classificação dos carregamentos permanentes 5.1. Peso próprio
19/03
5.2. Alvenaria 5.3. Revestimentos 5.4. Cobertura
26/03
5.5. Estrutura sobre estrutura 6. Classificação dos carregamentos acidentais 6.1. Vento
09/04
6.2. Empuxo 6.3. Frenagem 6.4. Sobrecargas
16/04
6.5. Terremoto, Neve 6.6. Cargas móveis
23/04
6.7. Exemplos de carregamentos 7. Os esforços relacionados às leis de Newton
30/04
7.1. Leis de Newton 7.2. Esforços
07/04
8. Momento 9. Equilíbrio de forças paralelas
14/04
10. Reações de apoio 10.1. Tipos de apoios e reações
21/04
10.2. Tipos de estruturas 10.3. Exemplos
28/04
11. Cálculo das reações de apoio 06/08 11.1. Exemplo de cálculo das reações de apoio em vigas 13/08 12. Distribuição de forças nos elementos estruturais 20/08 12.1. Transmissão de cargas 13. Introdução ao elemento estrutural
27/08
13.1. Vigas 03/09 13.2. Tensão para qualquer elemento estrutural 13.3. Verificação da estabilidade para qualquer elemento estrutural
10/09
13.3. tensões em vigas 17/09 14. Tensão de flexão 24/09 14.1. Vigas hipostáticas 14.2. Vigas isostáticas
01/10
14.3. Vigas hiperestáticas 08/10 14.4. Esforço interno aplicado (momento fletor) 22/10 14.5. Momento fletor para vigas isostáticas 29/10 15. Tensão de flexão pura 16. Tensão de flexão (diagrama de tensões resultantes)
05/12
16.1. Linha neutra 12/12 16.2. Verificação da estabilidade 16.3. tensão máxima de flexão
19/12
17. tensão de cisalhamento 26/12 Avaliações: Serão realizadas duas provas por semestre mais um trabalho que comporão a média final sendo a P1 a ser marcada no decorrer do semestre e a P2 conforme calendário escolar, com média final conforme a seguir: MF=0.3.P1 + 0.3.P2 + 0.4.T onde: MF = Média final P1 = Nota da primeira prova P2 = Nota da segunda prova T = Nota de trabalho
Professor M. Sc. Eng. Civil: Antônio Mário Ferreira
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Bibliografia:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de
concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2003 (NBR 6118:2003).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de estruturas
de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003 (NBR-14931/2003).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS . Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações. Rio de Janeiro, RJ, 1980. (NBR-6120/80)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Ações e segurança nas
Estruturas. Rio de Janeiro, 2003 (NBR-8681/2003).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e Execução de de
Estruturas de concreto Pré-moldado . Rio de Janeiro,RJ, 1985. (NBR-9062).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada –
Requisitos - Parte 1: Lajes unidirecionais. Rio de Janeiro, RJ, 2002. (NBR 14859-1)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada –
Requisitos - Parte 2: Lajes bidirecionais (NBR 14859-2). Rio de Janeiro, RJ, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada – Pré-
laje - Requisitos Parte 1: Lajes bidirecionais. Rio de Janeiro, RJ, 2002. (NBR 14860-
1).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Laje pré-fabricada – Pré-
laje - Requisitos Parte 2: Lajes bidirecionais. Rio de Janeiro, RJ, 2002. (NBR 14860-
2).
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Projeto de Estruturas
de Madeira, NBR 7190:1996, 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Projeto e Execução de
Estruturas de Aço de Edifícios,NBR 8800:1986 , 1986.
AÇOMINAS – GRUPO SIDERBRÁS. Princípios de projeto de estruturas de aço
para estudantes de Arquitetura, Belo Horizonte, 1989.
AÇOMINAS – GRUPO SIDERBRÁS. Edifícios de andares múltiplos, Belo
Horizonte, 1979.
AÇOMINAS – GRUPO SIDERBRÁS. Galpões em estrutura metálica, Belo
Horizonte, 1980.
BARBATO, R. L. A. Esforços solicitantes - Estruturas planas (notas de aula).
UFSCAR, São Carlos, 1993.
GONÇALVES, R. M. et al. Ação do vento nas edificações. EESC/USP, São Carlos,
1994.
LIMA, F. B. & BARBIRATO J. C. C. Sistemas estruturais: Módulo II - Sistemas
estruturais em concreto (notas de aulas), EES/CTEC/UFAL, Maceió, 1993.
MALITE, M. et al. Sistemas estruturais: Elementos estruturais. EESC/USP, São
Carlos, 1994.
MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira,
Editora Edgard Blücher LTDA, São Paulo, 1981.
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ROSENTHAL, H. W. La estructura. Editorial Blume, Espanha, 1975.
SALVADORI, M. & HELLER, R. Structure in Architecture. Prentice-Hall, New
Jersey, 1963.
SÁLES, J. J. et al. Sistemas Estruturais: Segurança nas estruturas. EESC/USP, São
Carlos, 1993.
Sites acessados no mês de maio de 2009:
www.lami.pucpr.br/cursos/estruturas
www.ctec.ufal.br/ees/jccb/sistemas.htm
www.fau.ufrj.br/apostilas/mse/aDisciplina.htm
www.tecgraf.puc-rio.br/~lfm/sistestrut1-052
vsites.unb.br/fau/planodecurso/graduacao/12009/concreto.doc
estruturasarquitetonicas.blogspot.com
www.ycon.com.br/cod_28_master.htm
jacotei.com.br/isostatica-passo-a-passo-sistemas-estruturais
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Definição dos Elementos Estruturais
A Engenharia e a Arquitetura não devem ser vistas como duas profissões distintas, separadas, independentes uma da outra. Na verdade elas devem trabalhar como uma coisa única.
Um Sistema Estrutural definido pelo conjunto de Elementos Estruturais (lajes, vigas, pilares, fundações) deve ter presente em sua concepção tanto uma visão Técnica (Engenharia) como também uma Expressão Arquitetônica (Arquitetura).
Laje: estruturas laminar, onde duas dimensões são da mesma ordem de grandeza e a terceira acentuadamente de menor dimensão.
As lajes em um Sistema Estrutural estão, na maioria das vezes, apoiadas em vigas, podendo também, em certos casos, estarem apoiadas diretamente sobre pilares.
Viga: estrutura reticular, onde uma das dimensões é preponderante em relação às outras duas.
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As vigas em um Sistema Estrutural podem estar apoiadas diretamente sobre os pilares como também sobre outras vigas.
Pilar: estrutura reticular, onde uma das dimensões é preponderante às outras duas.
Os pilares em um Sistema Estrutural estão apoiados nas fundações.
Fundação: estrutura tridimensionalmente monolítica, onde as três dimensões são da mesma ordem de grandeza.
As fundações em um Sistema Estrutural estão apoiadas em estacas ou diretamente sobre o terreno.
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1. Posicionamento dos Elementos Estruturais
O posicionamento dos elementos estruturais (lajes, vigas, pilares, fundações) é
dado em função de cada projeto, em consonância com os demais projetos componentes
de uma edificação, como por exemplo: projeto arquitetônico, projeto hidráulico, projeto
elétrico etc. Na tabela 1.1 é apresentado várias considerações na concepção estrutural.
Você gostaria de ter que se abaixar todas as vezes
que desce uma escada para não correr o risco de fazer
um “galo” na cabeça batendo-a em uma viga que
cruza esta escada?
Você gostaria de estar sentado na platéia de um teatro
em uma poltrona que fica bem atrás de um pilar?
Seria interessante uma tubulação horizontal ter que
desviar das vigas em cada piso de um edifício?
Curiosidade
Qual seria o limite de altura para edifícios em:
Alvenaria: chega-se até (acreditem !!!!) 20
pavimentos mas com uma limitação, a espessura das
paredes no pavimento térreo que podem chegar até
1,50 metros.
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Concreto armado: chega-se até 60 pavimentos com
a limitação nas dimensões e na quantidade de pilares
no pavimento térreo.
Aço: chega-se até 190 pavimentos com limitações
quanto à necessidade de travamento e também,
dependendo da eficiência do travamento, limitações
devido à possíveis oscilações que possam ocorrer
devido ao vento (podendo chegar até 40 cm no topo
de um edifício para ventos muito fortes).
Tabela 1.1 Estruturas em serviço
1.1. Observações
Para se entender bem a estreita ligação entre Engenharia e Arquitetura, deve-se
estar atento para o fato de que novos Sistemas Estruturais oferecem a possibilidade de
criação de novas Expressões Arquitetônicas que, por sua vez, exigem novos Sistemas
Estruturais, formando um círculo interminável que vem permitindo a evolução tanto da
Engenharia como também da Arquitetura através dos tempos.
Teatro Villa-Lobos - São Paulo
Figura 1.1. Sistemas estruturais engastadas
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1.2. Conclusão
Para se compreender melhor a parte TÉCNICA de uma obra, é necessário o
conhecimento de alguns pontos, como por exemplo: quais os tipos de carregamento que
atuam em uma edificação, quais os esforços que surgem nos elementos estruturais
provenientes destes carregamentos, quais as tensões que estes esforços provocam.
2. Estática, princípio básico da arquitetura
A fórmula a seguir é para você, que gosta de Arquitetura e quer conhecer mais
afundo a influencia com outros projetos.
PROJETO = ESTÉTICA + ESTÁTICA + OUTROS
2. 1. Definição
Estética:
Responsável pela "arte" de um projeto. A estética é dada pela expressão
arquitetônica através de várias disciplinas, sendo a principal delas a disciplina de
Planejamento Arquitetônico.
Estática:
Responsável pela "técnica" de um projeto. A estática se encarrega de fazer com
que uma estrutura fique "em pé", suportando as cargas e as transportando sem
deformações excessivas até o terreno. A palavra ESTÁTICA, vem do grego "statikos" e
quer dizer imóvel como estátua, parado.
Outros:
Alguns itens também devem ser considerados na execução de um projeto.
Projeto elétrico, projeto hidráulico, projeto de conforto ambiental, paisagismo,
integração com o entorno, definição dos materiais a serem utilizados, definição dos
processos construtivos, entre outros
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A principal função, do ponto de vista estrutural, para uma edificação é ser
estática, porém como pode ser visto na tabela 2.1 abaixo ela poderá:
Ela pode se "inclinar":
por não estar bem
travada
por problemas de
fundação.
Ela pode se deformar e/ou fissurar excessivamente,
em partes ou como um todo, devido a excesso de
carga ou travamento inadequado.
Partes da estrutura podem ser afastadas uma da outra
devido a falhas nas juntas (para estruturas metálicas
ou de madeira).
Um ou mais pilares de um edifício sujeitos a carga
de compressão podem flexionar ao máximo até que,
a menos que o carregamento seja retirado, eles
rompem.
Os materiais podem estar sobrecarregados gerando
ruptura
Tabela 2.1 Estática nos elementos estruturais
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2. 2. Observação:
Após um período de tempo, pode haver decomposição dos materiais devido à
fatores externos.
3. Influência da Técnica na Expressão Arquitetônica (opinião de alguns arquitetos)
Alfred Willer
"Não se admite mais que hoje se faça um anteprojeto e não se localize os
elementos estruturais, ou seja, o projeto arquitetônico e o estrutural estão ligados, pois
quem propõem a estrutura e quem a viabiliza e a dimensiona é o engenheiro. Logo, o
arquiteto tem que ter uma boa experiência de como funciona a estrutura. O objetivo da
cadeira Sistemas Estruturais no curso de Arquitetura não é tornar o Arquiteto um
calculista, mas fazer os estudantes entenderem como funciona uma estrutura, conhecer
as várias opções estruturais e propor, dentro do projeto arquitetônico, uma solução
viável".
Roberto Luiz Gandolfi
"A trilogia função, técnica e plástica é Arquitetura. Não é possível criar um
espaço sem saber as técnicas e instalações necessárias para que se desempenhe todas as
funções satisfatoriamente. As técnicas que têm que servir a esta função não são
influência sobre a Arquitetura e sim a própria Arquitetura".
Leonardo Tossiaki Oba
"Os elementos técnicos mais expressivos na Arquitetura são, em geral, as suas
estruturas. A estrutura define e estabelece o espaço arquitetônico. Cada arquiteto acaba
por desenvolver um modo particular de expressão estrutural. Pessoalmente acho que se
deve evitar excessos e buscar sempre uma coerência nas decisões usando técnicas
adequadas para cada caso. Ou seja, usar vãos maiores somente quando necessário e
quando não houver necessidade de flexibilidade ou grandes vãos, procurar soluções
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estruturais mais simples. Seria algo como uma "composição estrutural" onde cada
espaço tem uma solução mais sintonizada com as suas necessidades e o conjunto se
expressa como um todo coerente e composto."
Elgson Ribeiro Gomes
"Utilizo a técnica dos engenheiros acrescentando graça e bom gosto. A
utilização da técnica deve ser feita de forma moderada e modesta para que não se
produzam efeitos que descaracterizam a obra".
Oscar Niemeyer
"A Arquitetura e a Engenharia são duas coisas inseparáveis. A estrutura é a
própria Arquitetura, não existe Arquitetura sem estrutura. Quando o tema permite,
é preciso invadir o campo fecundo da imaginação e fantasia e procurar a forma
diferente, a surpresa arquitetural. E aí surgem as conquistas estruturais inovadoras; os
grandes vãos livres, os balanços enormes, as cascas finíssimas, enfim, tudo que pode
demonstrar o progresso da técnica em toda sua plenitude".
Lúcio Costa
"Enquanto satisfaz apenas as exigências técnicas e funcionais - não é ainda
Arquitetura; quando se perdem intenções meramente decorativas - tudo não passa de
cenografia; mas quando - popular ou erudita - aquele que a ideou, pára e hesita, ante a
simples escolha de um espaçamento de pilar ou da relação entre a altura e a largura de
um vão, e se detém na procura obstinada da justa medida entre cheios e vazios, na
fixação dos volumes e subordinação deles a uma lei, e se demora atento ao jogo dos
materiais e seu valor expressivo - quando tudo isto se vai pouco a pouco somando,
obedecendo aos mais severos preceitos técnicos e funcionais, mas, também, àquela
intenção superior que seleciona, coordena e orienta em determinado sentido toda essa
massa confusa e contraditória de detalhes, transmitindo assim ao conjunto, ritmo,
expressão, unidade e clareza - o que se confere à obra o seu caráter de permanência: isto
sim é Arquitetura".
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Vê-se portanto, pelos depoimentos acima, que os Arquitetos sempre levam em
consideração a técnica, concluindo que ela é de grande importância no desenvolvimento
dos projetos tanto Arquitetônico quanto Estrutural, trabalhando sempre em conjunto,
sempre inseparáveis um do outro.
4. Carregamentos
Sabe-se que na antiguidade não havia o cálculo ou o projeto estrutural. A
evolução acontecia de uma obra para outra na base da tentativa e do erro. Muitas vezes
uma obra que demorara até centenas de anos para chegar até um determinado estágio
não suportava os carregamentos impostos até mesmo pelo próprio peso da estrutura e
desabava. Então, não restava nada a fazer senão aprender com o erro ocorrido e
recomeçar a construção.
Um fator que colaborou com a evolução de uma obra do ponto de vista
estrutural, foi a observação das forças da natureza. Esta observação permitiu que os
elementos estruturais tivessem dimensões cada vez menores e também permitiu que os
vãos se tornassem cada vez maiores.
Exemplo
Uma árvore e suas raízes poderiam perfeitamente servir de exemplo para a
construção de um pilar com sua fundação.
Figura 4.1. Esforços aplicados em uma árvore
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Com o surgimento da Revolução Industrial, foram surgindo novas técnicas e
novos materiais. Com estas técnicas e materiais, alguns modelos teóricos, ou seja,
explicações, para as forças da natureza foram descobertos. Baseados nestes modelos
teóricos surgiram então os projetos mostrando que uma obra poderia ser construída sem
a necessidade de experimentos com obras anteriores (acabou o processo de tentativa e
erro).
O primeiro fator a ser considerado quando da execução do projeto estrutural de
uma obra são os carregamentos nela atuantes.
Carregamento: qualquer influência que causa forças ou deformações em uma
estrutura.
Existem três tipos de carregamentos:
Concentrado, distribuído/m e distribuído/m2.
4.1. Concentrado:
Representa uma força aplicada em um único ponto da estrutura.
Unidade: kN
Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: lajes, vigas, pilares e
fundações, conforme tabela 4.1 abaixo:
força concentrada:
sobre uma laje:
um cofre no meio de uma sala
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sobre uma viga:
reação de uma outra viga
sobre um pilar:
reação das vigas que se apoiam no pilar
sobre a fundação:
carga do pilar que chega na fundação
Tabela 4.1 Carregamento concentrado
4.2. Distribuído/m:
Representa uma força distribuída sobre uma linha da estrutura.
Unidade: kN/m
Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: lajes, vigas, conforme tabela
4.2 abaixo:
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força distribuída/m:
sobre uma laje:
peso de uma parede de alvenaria.
sobre uma viga:
peso de uma parede de alvenaria.
Tabela 4.2 Carregamento distribuído / m
4.3. Distribuído/m2:
Representa uma força distribuída sobre uma superfície da estrutura.
Unidade: kN/m2
Pode acontecer no seguinte elemento estrutural: laje, conforme tabela 4.3
abaixo:
Exemplo de força distribuída/m2:
sobre uma laje:
peso das pessoas sobre a laje
Tabela 4.3 Carregamento distribuído / m²
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4.4. Classificação dos Carregamentos com Relação ao Tempo de Atuação –
Permanentes e ou acidental
4.4. 1. Peso-próprio para vigas, paredes e pilares:
Os carregamentos permanentes estão atuando sobre a estrutura durante todo o
tempo, não importando qual seja a sua utilização ou quais sejam as condições
atmosféricas.
Os elementos estruturais têm o peso que deve ser considerado na definição dos
carregamentos atuantes em uma estrutura. Este peso, definido como peso próprio é
função do peso específico do material em questão como pode ser visto nas tabelas 4.4,
4.5 e 4.6 a seguir.
Peso específico do material (kN/m3)
Tabela 4.4 Peso próprio de lajes
Lajes
Fórmula
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Vigas
Fórmula
para seção retangular:
Tabela 4.5 Peso próprio de vigas
Pilares:
Fórmula
para seção retangular:
Tabela 4.6 Peso próprio de pilares
Peso específico de alguns materiais mais utilizados:
Concreto armado: 25 kN/m3
Madeira: varia de 5 kN/m3 (pinho) até 10 kN/m3 (ipê)
Aço: 78 kN/m
4.4. 2. Peso próprio para alvenaria (alv):
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Função do peso/m2 da alvenaria, dependendo se a parede é mais ou menos
espessa.
O peso das paredes de alvenaria de uma obra devem ser consideradas sobre os
elementos estruturais em que elas se apóiam. Estes elementos podem ser vigas, caso
mais comum ou lajes. O peso da alvenaria é função do peso/m2 da alvenaria, que varia
de acordo com sua espessura.
Fórmula
O peso/m2 dos principais tipos de alvenaria são apresentados na tabela 4.7 a
seguir .
alvenaria de cutelo:
0,95 kN/m2
alvenaria de 1/2 vez:
1,70 kN/m2
alvenaria de 1 vez:
3,20 kN/m2
Tabela 4.7 Peso próprio de alvenarias
Os valores de peso/m2 da alvenaria acima foram calculados para tijolo de barro
furado com argamassa de 1,5 cm entre tijolos, e 1 cm de reboco.
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Os vazios que podem aparecer em uma parede de alvenaria não devem ser
considerados, proporcionando assim uma maior segurança.
4.4. 3. Peso próprio para Revestimento:
O peso dos revestimentos de uma obra deve ser considerado sobre aquelas lajes
em que eles se apóiam conforme figura 4.2. Um valor básico é utilizado como peso de
revestimento:
Revestimento = 0,50 kN/m2 (carregamento distribuído/m2)
O valor acima é considerado somente para revestimentos mais comumente
utilizados, como por exemplo: taco, tapete, borracha, paviflex, etc.
Figura 4.2. Esforços aplicados em uma árvore
Para outros tipos de revestimento devem ser consultadas tabelas especiais ou
devem ser feitas consultas ao próprio fabricante.
4.4. 4. Peso próprio para Cobertura:
O peso da cobertura deve ser considerado naquelas lajes em que se apóiam
algum tipo de cobertura, entendo-se por cobertura toda a estrutura que suporta as telhas
mais o peso das próprias telhas. O peso da cobertura é função do peso/m2 do telhado.
Cobertura = 0,60 kN/m2 à 1,00 kN/m2 (carregamento distribuído/m2)
0,60 kN/m2 para telha de fibrocimento e 1,00 kN/m2 para telha de barro.
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4.4. 5. Estrutura sobre a estrutura:
Alguns elementos estruturais podem se apoiar sobre outros elementos sendo
portanto a carga definida pela reação de um elemento estrutural sobre outro.
Laje: apesar de muito raro, pode receber a carga de um pilar (kN) (carregamento
concentrado)
Viga: não muito comumente, pode receber a carga de um pilar (kN), sendo
chamada então de viga de transição (carregamento concentrado), usualmente recebe as
reações das lajes (kN/m), ou seja, as lajes, neste caso, estão apoiadas nas vigas
(carregamento distribuído/m), também pode receber as reações de outras vigas (kN), ou
seja, as vigas, neste caso, estariam apoiadas em outras vigas (carregamento
concentrado)
Pilar: raramente, pode receber as reações das lajes diretamente (kN), sendo
então, uma estrutura tipo cogumelo, sem vigas (carregamento concentrado),
normalmente, recebe as reações das vigas que nele se apóiam (kN) (carregamento
concentrado)
4.4. 6. Carregamentos acidentais que podem atuar em uma estrutura.
Os carregamentos acidentais, ao contrário dos permanentes, nem sempre estão
presentes em um Sistema Estrutural. Há épocas em que eles são atuantes e há épocas em
que eles não aparecem. Devido a esta sazonidade, eles devem ser considerados durante
todo o tempo, não podendo nunca ser esquecidos.
4.4. 7. Vento
Este tipo de carregamento é considerado somente para edificações muito altas ou
edificações especiais, como por exemplo, torres, caixas d'água elevadas, galpões, etc.
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Pergunta:
O que seria melhor para a consideração do vento em uma edificação do ponto de
vista estrutural?
Opções:
Uma edificação sujeita a um vento com velocidade de 40 m/s ou de 100 km/h?
Uma edificação em um local plano ou em um local montanhoso?
Uma edificação livre, sem nenhuma vizinhança, ou uma edificação com vizinhos
por todos os lados?
Um sobrado de dois pavimentos ou um edifício de 80 pavimentos?
Resposta:
O efeito do vento é função de alguns fatores específicos, tais como: velocidade
do vento, conseguida através de mapas com linhas de igual velocidade, topografia do
local, vizinhança da edificação e tipo da edificação.
4.4. 8. Empuxo
Empuxo é a força lateral proveniente da ação da água nas piscinas ou caixas
d'água ou do solo nos subsolos sobre as paredes verticais, como pode ser visto nas
tabelas 4.8 e 4.9 a seguir:
CASO 1
Caso de empuxo d'água sobre as paredes
laterais de uma piscina ou caixa d'água:
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O valor do carregamento é triangular
variando desde zero na superfície até q na
parte mais profunda.
Fórmula
Tabela 4.8 Empuxo proveniente de águas
CASO 2
Caso de empuxo de terra sobre
uma cortina de concreto, que
aparece quando da utilização de
subsolos:
O valor do carregamento é
triangular variando desde zero na
superfície até q na parte mais
profunda.
E = 1/2.k.γ.h2
k = tg2(45-φ/2)
Fórmula
Tabela 4.9 Empuxo proveniente do solo
4.4. 9. Frenagem
Imagine só o deslocamento horizontal de um viaduto (conforme figura 4.3
abaixo) com a freada de um caminhão carregado, e o que este deslocamento deve ter
provocado nos pilares! Parece que não, mas a frenagem é um dos principais
carregamentos que devem ser considerados no cálculo de pontes e viadutos, sendo
logicamente função do peso do veículo. Quanto mais leve o veículo menor o efeito da
frenagem e quanto mais pesado o veículo, maior o efeito da frenagem.
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Figura 4.3. Frenagem de veículos sobre viadutos e ou pontes Figura 4.4.
4.4. 10. Sobrecargas (SC)
São carregamentos dados em função da utilização de determinado
compartimento da edificação.
O efeito da sobrecarga é considerado sobre lajes podendo ser um carregamento
do tipo distribuído/m2 ou concentrado conforme pode ser visto nas figuras 4.4, 4.5, 4.6,
4.7, e 4.8.
Valores a serem considerados:
Forro (sem acesso ao público): 0,50 kN/m2
Residência, escritório: 1,50 à 2,00 kN/m2
Locais de acesso ao público (escolas, restaurantes, etc.) 3,00 kN/m2
Salões para baile, ginástica, esportes, teatros, etc.): 4,00 kN/m2
Compartimentos para arquivos/bibliotecas/depósitos: função de cada caso
Figura 4.5. Sobrecarga de forro
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Figura 4.6. Sobrecarga em escritórios
Figura 4.7. Sobrecarga em salas de aula
Figura 4.8. Sobrecarga em salas de ginástica
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Figura 4.9. Sobrecarga em bibliotecas
4.4. 11. Terremoto, neve
Tanto o terremoto como a neve são tipos de carga acidental que devem ser
considerados. Felizmente, no Brasil, não há a necessidade da consideração deste tipo de
carregamento, uma vez que eles não ocorrem nem com intensidade nem com freqüência
suficiente que justifique sua consideração.
4.4. 12. Cargas Móveis
Logicamente a carga é dita móvel porque se mexe. E o que se mexe é um
veículo. Portanto, a carga a ser considerada é o peso dos veículos se deslocando sobre
pontes e viadutos (figura 4.9).
O efeito da carga móvel é função do peso e da localização do veículo sobre a
estrutura.
Normalmente, o peso do veículo é conhecido, sendo utilizados veículos padrões.
Mas a localização do veículo se modifica a cada momento, sendo necessários então
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métodos especiais para a consideração deste fator, dificultando a consideração deste tipo
de carga quando do cálculo de pontes e viadutos.
Figura 4.10. Cargas móveis sobre uma ponte
4.4. 13. Exemplos de carregamento
Baseado na figura 4.10, definir a carga em:
lajes: L1 vigas: V2 e V5 pilares: P5
Dados:
� piso de escritório
� revestimento da laje: taco
� alvenaria: 1 vez
� material: concreto armado
� reação da laje L1 nas vigas V1, V3, V4 e V5: 6,25 KN/m
� reação da viga V1 sobre os pilares P1 e P2: 42,68 KN
� reação da viga V2 sobre a viga V5 e o pilar P5: 2,19 KN
� reação das vigas V3 e V4 sobre os pilares P1,P3 e P4: 43,93 KN
� reação da viga V5 sobre o pilar P2: 43,33 KN
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Figura 4.11. Esquema de cargas em vigas e pilares
Para se calcular as cargas em uma edificação, inicia-se sempre de cima para
baixo (da cobertura para o térreo) na seguinte seqüência: lajes, vigas, pilares e
fundações.
Portanto, no nesse exemplo, será calculado primeiramente a carga na laje L1,
depois nas vigas V2 e V5 e finalmente no pilar P5.
Laje L1:
Peso-próprio (distribuída/m2) + revestimento (distribuída/m2) + sobrecarga
(distribuída/m2)
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peso-próprio: pp = 0,10 m . 25 kN/m3 = 2,50 kN/m2
revestimento: rev = 0,50 kN/m2
sobrecarga: sc = 2,00 kN/m2
total = 5,00 kN/m2
Convém lembrar que poderia haver ainda a carga de uma parede de alvenaria ou
de um pilar sobre a laje.
Viga V2:
Peso-próprio (distribuída/m)
peso-próprio: pp = 0,10 m . 0,50 m . 25 kN/m3 = 1,25 kN/m
Viga V5:
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Peso-próprio (distribuída/m) + alvenaria (distribuída/m) + reação da laje L1
(distribuída/m) + reação da viga V2 (concentrada)
peso-próprio: pp = 0,20 m . 0,50 m . 25 kN/m3 = 2,50 kN/m
alvenaria: alv = 2,60 m . 3,20 kN/m2 = 8,32 kN/m
Laje: laje = 6,25 kN/m
total = 17,07 kN/m
Convém lembrar que poderia haver ainda a carga de um pilar sobre a viga
![Page 32: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/32.jpg)
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Pilar P5:
Peso-próprio (concentrada) + reação da viga V2 (concentrada)
peso-próprio: pp = 0,20 m . 0,20 m . 2,60 m . 25 kN/m3 = 2,60 kN
reação da viga: viga = 2,19 kN
total = 4,79 kN
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5. As três Leis de Newton e os esforços de tração, compressão, flexão, torção e
cisalhamento
As forças em um Sistema Estrutural são caracterizadas pelas leis de Newton,
pelo cálculo dos momentos em relação a um ponto, pelo cálculo do equilíbrio em
relação a um ponto e do equilíbrio de forças paralelas.
5.1. Leis de Newton
(Isaac Newton - 1642 - 1727)
Primeira Lei
"Qualquer corpo permanece em repouso ou em movimento
retilíneo uniforme a menos que alguma força seja aplicada sobre ele."
Pergunta: os carregamentos não exercem uma força sobre a estrutura?
Resposta: Sim
Pergunta: a estrutura deixa de estar em repouso?
Resposta: Não
Pergunta: o que acontece?
Segunda Lei
"A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele
e inversamente proporcional à sua massa."
Fa
m=
Fm
a=
Terceira Lei
"A toda ação, corresponde uma reação igual e contrária."
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Resposta à última pergunta da Primeira Lei: do ponto de vista estrutural, a toda ação
(carregamentos, na maioria para baixo), corresponde uma reação igual e contrária (para
cima). Logo: a resultante é nula e consequentemente a estrutura está em repouso.
Exemplo:
Figura 5. 1. Ação é igual à reação
5.2. Esforços
Os carregamentos solicitam os elementos estruturais através de forças.
A seguir veremos que os materiais de que são compostos estes elementos
estruturais e como eles respondem a estas solicitações através de esforços.
Esforços que podem surgir:
5.2.1. Tração
Ocorre quando há duas forças, na mesma direção, puxando em sentidos opostos
Corda no cabo de guerra
![Page 35: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/35.jpg)
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Figura 5. 2. Exemplo de tração
5.2.2. Compressão
Ocorre quando há duas forças, na mesma direção, empurrando em sentidos
opostos
Pisando no balão
Figura 5. 3. Exemplo de compressão
5.2.3. Flexão
Ocorre quando há carregamento transversal entre os apoios
O que acontece quando algumas pessoas pisam bem no meio de um banco de
madeira bem fino? (antes do banco quebrar)
![Page 36: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/36.jpg)
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Figura 5. 4. Exemplo de flexão
5.2.4. Torção
Ocorre quando há o giro das extremidades em direções opostas.
O que deve ser feito com uma roupa molhada para deixá-la mais enxuta?
Figura 5. 5. Exemplo de torção
5.2.5. Cisalhamento
Ocorre quando há o escorregamento entre seções paralelas devido à forças
paralelas
O que acontece quando uma tesoura corta um pedaço de papel?
Figura 5. 6. Exemplo de cisalhamento
Pode haver, e normalmente há, uma combinação destes esforços em um mesmo
elemento estrutural. Outro fator a ser considerado é que nem todos os elementos
![Page 37: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/37.jpg)
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estruturais suportam bem todos os esforços. Por exemplo, será que uma corda suporta
tão bem o esforço de compressão quanto o de tração?
5.2.6. Momento
Momento de uma força em relação a um ponto é o produto desta força pela sua
distância até o ponto considerado.
Momento de carga concentrada
(momento da força V em
relação ao ponto A)
sentido horário
(momento da força H em
relação ao ponto A)
sentido anti-horário
(momento da força P em
relação ao ponto A)
sentido horário
Tabela 5. 1. Momento de carga concentrada
![Page 38: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/38.jpg)
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Não importa a direção da força para o cálculo do momento.
Momento de carga distribuída
Figura 5. 7. carga distribuída em viga
Fórmula
MOMENTO = Mq/A=q . b.(a + b/2)
CARGA (q). COMPRIMENTO DA CARGA (b) . DISTÂNCIA DO CG DA CARGA
AO PONTO CONSIDERADO (b/2+a)
(momento da carga q em relação ao ponto A) sentido horário
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6. Equilíbrio de forças paralelas
Pergunta:
Será que se for colocado um paralelepípedo de um lado da viga e três
paralelepípedos sobrepostos do outro lado vai haver equilíbrio?
Figura 5. 8. Equilíbrio de forças (momento fletor)
Resposta:
A resposta intuitiva para esta pergunta é NÃO.
Porém, observe a foto abaixo:
![Page 40: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/40.jpg)
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Figura 5. 9. Equilíbrio de forças (momento fletor)
Vê-se portanto, que se o paralelepípedo único estiver mais longe do ponto de
apoio que os três paralelepípedos sobrepostos vai haver equilíbrio.
Logo, para haver equilíbrio, o momento causado pela força menor
(paralelepípedo único mais distante do ponto de apoio) deve ser igual ao momento
causado pela força maior (paralelepípedos sobrepostos mais próximos do ponto de
apoio).
Conclusão:
Quanto maior a distância, menor a força.
Figura 5. 10. Equacionamento de equilíbrio
Conclusão:
Então além da força aplicada o que importa também é a distância desta força em
relação ao ponto de apoio.
![Page 41: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/41.jpg)
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Este conceito foi utilizado pela primeira vez por Arquimedes (287-212 a.C.) que
proferiu a seguinte frase:
"Me dê uma alavanca e um ponto de apoio que eu poderei levantar o mundo."
Figura 5. 11. Conceito de Arquimedes (287-212 a.C.)
6.1. Exemplos práticos
Pergunta:
Porque será que a maçaneta de uma porta é o mais longe possível da dobradiça?
Pergunta:
Porque será que as pessoas carregam as sacolas de supermercado com o braço
abaixado e não levantado na horizontal?
![Page 42: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/42.jpg)
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Condições para o equilíbrio de forças paralelas:
As três equações na tabela 5.1 abaixo definidas (somatório das forças verticais
igual a zero, somatório das forças horizontais igual a zero e somatório dos momentos
em relação a um ponto igual a zero) são conhecidas como as TRÊS EQUAÇÕES
FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA.
É indiferente a escolha da convenção de sinais (de baixo para cima ou de cima
para baixo, da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda, horário ou anti-
horário), o resultado é o mesmo.
Definir a distância a e a reação R para que o sistema abaixo esteja em
equilíbrio.
convenção de baixo para cima, positivo
Trocando as convenções:
![Page 43: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/43.jpg)
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- 3 - 6 + R = 0
R = 9
não há forças horizontais aplicadas
Mapoio = 0
convenção sentido horário, positivo
-3 x 4 + R . 0 + 6 . a = 0
a = 2
convenção de cima para baixo, positivo
3 + 6 - R = 0
R = 9
Mapoio = 0
convenção anti-horário, positivo
3 x 4 + R . 0 - 6 . a = 0
a = 2
Tabela 5. 2. Equações de equilíbrio de forças
6.2. Tipos de Apoio e Reações
As reações de apoio em estruturas como vigas, treliças e pórticos, são calculadas
aplicando-se as Três Equações Fundamentais da Estática definidas no item anterior.
Engaste
3 reações de apoio:
- reação momento (M),
- reação horizontal (H),
- reação vertical (R),
logo: 3 incógnitas.
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Apoio fixo
2 reações de apoio:
- reação horizontal (H),
- reação vertical (R),
logo: 2 incógnitas.
Apoio móvel
1 reação de apoio:
- reação vertical (R),
logo: 1 incógnita.
Tabela 5. 3. reações de apoio das estruturas
![Page 45: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/45.jpg)
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6.4. Reações de apoio para vários tipos de estruturas
Hipostática Menos de 3 incógnitas
São instáveis
Exemplos: estrutura com um apoio fixo (2
incógnitas), ou 2 apoios móveis (2
incógnitas), ou 1 apoio móvel (1 incógnita)
Isostática
3 incógnitas Resolvidas
com as três equações da
estática
Exemplo: estrutura com um apoio fixo e um
apoio móvel (3 incógnitas), ou um engaste (3
incógnitas)
![Page 46: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/46.jpg)
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Hiperestática
Mais de 3 incógnitas
Necessitam outras
equações além das três
equações da estática
Exemplos: estrutura com 2 engastes (6
incógnitas), ou 1 engaste e um apoio móvel (4
incógnitas), ou 1 engaste e um apoio fixo (5
incógnitas) ou 2 apoios fixos (4 incógnitas)
Tabela 5. 4. Reações de apoio para vários tipos de estruturas
![Page 47: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/47.jpg)
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7. Cálculo de reações
Calcular, a partir da planta do
pavimento tipo de um edifício figura 7.1 e 7.2, as reações de apoio das vigas do
pavimento tipo que compõem a sua estrutura.
Figura 4.1. Planta do projeto arquitetônico
Figura 4.2. Planta do projeto estrutural
![Page 48: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/48.jpg)
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7.1. Numeração dos elementos estruturais (lajes, vigas, pilares) em um projeto
estrutural
Lajes e pilares: da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Vigas: da esquerda para a direita e de cima para baixo (vigas horizontais), e na
continuação de baixo para cima da esquerda para direita (vigas verticais). Para uma
mesma viga com balanço(s) a numeração é única para o(s) balanço(s) e para o vão. A
diferenciação se dá através de uma seqüência de letras do alfabeto iniciando-se pela
letra "a" a esquerda ou abaixo (dependendo se a viga é horizontal ou vertical). Portanto,
para a viga 21, por exemplo, com dois balanços em um vão ter-se-á: "V1a" para o
balanço, "V1b" para o vão e "V1c" para outro balanço.
7.3. Seqüência de vigas para cálculo das reações:
Existe sempre uma seqüência lógica de vigas para o cálculo das reações de
apoio. Deve-se iniciar os cálculos pelas vigas que não dependem das outras (não tenham
outras vigas apoiadas sobre elas). E assim sucessivamente.
Iniciando a análise pela viga V1
viga 1
- depende da reação de apoio da V5 na extremidade do balanço
- depende das reações de apoio da V7 e da V8 no meio do vão
- depende da reação de apoio da V10 na extremidade do balanço
logo: ainda não podem ser calculadas as reações de apoio.
viga 2
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- depende das reações de apoio da V7 e da V8 no meio do vão
logo: ainda não podem ser calculadas as reações de apoio.
viga 3
- depende da reação de apoio da V5 na extremidade do balanço
- depende da reação de apoio da V10 na extremidade do balanço
logo: ainda não podem ser calculadas as reações de apoio.
viga 4
- não depende da reação de apoio de nenhuma viga
logo: podem ser calculadas as reações de apoio (1)
viga 5
- não depende da reação de apoio de nenhuma viga.
logo: podem ser calculadas as reações de apoio (2)
viga 6
- depende da reação de apoio da V4 na extremidade do balanço (já calculada (1))
- depende da reação de apoio da V2 no meio do vão
logo: ainda não podem ser calculadas as reações de apoio.
viga 7
- não depende da reação de apoio de nenhuma viga
logo: podem ser calculadas as reações de apoio (3)
viga 8
- não depende da reação de apoio de nenhuma viga
logo: podem ser calculadas as reações de apoio (4)
![Page 50: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/50.jpg)
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viga 9
- depende da reação de apoio da V4 na extremidade do balanço (já calculada (1))
- depende da reação de apoio da V2 no meio do vão
logo: ainda não podem ser calculadas as reações de apoio
viga 10
- não depende da reação de apoio de nenhuma viga
logo: podem ser calculadas as reações de apoio (5)
Reiniciando a análise pela viga V1
viga 1
- depende da reação de apoio da V5 na extremidade do balanço (já calculada (2))
- depende das reações de apoio da V7 e da V8 no meio do vão (já calculadas (3) e
(4))
- depende da reação de apoio da V10 na extremidade do balanço (já calculada(5))
logo: já podem ser calculadas as reações de apoio (6)
viga 2
depende das reações de apoio da V7 e da V8 no meio do vão (já calculadas (3) e
(4))
logo: já podem ser calculadas as reações de apoio (7)
viga 3
depende da reação de apoio da V5 na extremidade do balanço (já calculada (2))
depende da reação de apoio da V10 na extremidade do balanço (já calculada(5))
![Page 51: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/51.jpg)
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logo: já podem ser calculadas as reações de apoio (8)
viga 4
já calculada (1)
viga 5
já calculada (2)
viga 6
- depende da reação de apoio da V4 na extremidade do balanço (já calculada (1))
- depende da reação de apoio da V2 na extremidade do balanço (já calculada (7))
logo: já podem ser calculadas as reações de apoio (9)
viga 7
já calculada (3)
viga 8
já calculada (4)
viga 9
- depende da reação de apoio da v4 na extremidade do balanço (já calculada (1))
- depende da reação de apoio da v2 na extremidade do balanço (já calculada (7))
logo: já podem ser calculadas as reações de apoio (10)
viga 10
já calculada (5)
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Reiniciando a análise pela viga V1
viga 1
já calculada (6)
viga 2
já calculada (7)
viga 3
já calculada (8)
viga 4
já calculada (1)
viga 5
já calculada (2)
viga 6
já calculada (9)
viga 7
já calculada (3)
viga 8
já calculada (4)
viga 9
já calculada (10)
viga 10
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já calculada (5)
Logo, já foram calculadas as reações de apoio de todas as vigas.
A seqüência para o cálculo das reações de apoio é a seguinte:
(1) V4
(2) V5
(3) V7
(4) V8
(5) V10
(6) V1
(7) V2
(8) V3
(9) V6
(10) V9
A seqüência definida acima não é a única seqüência possível para o cálculo das
reações de apoio. Pode haver mais de uma seqüência para um mesmo esquema
estrutural.
Os valores das cargas uniformemente distribuídas sobre as vigas são
provenientes dos seguintes elementos: reação das lajes que se apóiam nas vigas, peso
próprio, peso da alvenaria sobre as vigas.
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7.4 Cálculos das reações
Viga V4
ΣMV6 =0
positivo: horário +6 . 6,00 . 3,00 - RV9 . 6,00 = 0 RV9 = 18kN
ΣV=0
positivo: baixo
para cima
RV6 + 18 - 6 . 6,00 = 0 RV6 = 18kN
ΣH=0
positivo: esq. para
dir.
HV6 = 0 HV6 = 0
Viga V5
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ΣMV3 = 0
positivo: horário 5,5 . 6,00 . 3,00 - RV1 . 6,00 = 0 RV1 = 16,50kN
ΣV = 0
positivo: baixo para
cima
RV3 + 16,50 - 5,5 . 6,00 = 0 RV3 = 16,50kN
ΣH = 0
positivo: esq. para dir. HV1 = 0 HV1 = 0
Viga V7
ΣMV1 = 0
positivo: horário -10 . 2,00 . 1,00 + RV2 . 2,00 = 0 RV2 = 10kN
ΣV = 0
positivo: baixo para
cima
10 + RV1 - 10 . 2,00 = 0 RV1 = 10kN
ΣH = 0
positivo: esq. para
dir.
HV2 = 0 HV2 = 0
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Viga V8
ΣMV2 = 0
positivo: horário 5,4 . 2,00 . 1,00 - RV1 . 2,00 = 0 RV1 = 5,4kN
ΣV = 0
positivo: baixo para cima 5,4 + RV2 - 5,4 . 2,00 = 0 RV2 = 5,4kN
ΣH = 0
positivo: esq. para dir. HV2 = 0 HV2 = 0
Viga V10 (= Viga V4)
![Page 57: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/57.jpg)
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Viga V4 Viga V10
RV6 = 18kN RV3 = 18kN
RV9 = 18kN RV1 = 18kN
HV6 = 0 HV3 = 0
Viga V1
ΣMP1 = 0
positivo: horário
-RP2 . 6,00 - 16,5 . 1,50 + 10 . 2,50 + 5,4 . 4,50 +
18 . 8,00 + 3,5.(1,50 + 6,00 + 2,00) . (4,75 - 1,50)
- 1,5 . 1,50 . 0,75 + 2 . 4,5 . 2,25 + 2 . 2,00.(6,00 +
1,00) = 0
RP2 =
53.86kN
ΣV = 0
positivo: baixo para
cima
53,86 + RP1 - 16,5 - 10 - 5,4 - 18 -3,5.(1,50 + 6,00
+ 2,00) -1,5 . 1,50 - 2 . 4,50 - 2 . 2,00 = 0
RP1 =
44.54kN
ΣH = 0
positivo: esq. para dir. HP1 = 0 HP1 = 0
![Page 58: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/58.jpg)
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53
Viga V2
ΣMP1 = 0
positivo:
horário
RV6 . 6,00 - 10.(2,00 + 1,50) - 5,4 . 1,50 - 10 . 6,00 .
3,00 - 3,5.(2,50 + 2,00).(2,25 + 1,50) = 0 RV6 = 47,03kN
ΣV = 0
positivo:
baixo para
cima
47,03 + RV9 - 10 - 5,4 - 10 . 6,00 - 3,5.(2,50 + 2,00) = 0 RV9 = 44,12kN
ΣH = 0
positivo:
esq. para
dir.
HV6 = 0 HV6 = 0
![Page 59: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/59.jpg)
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Viga V3
ΣMP1 = 0
positivo:
horário
-RP4 . 6,00 - 16,5 . 1,50 + 18.(6,00 + 2,00) + 4,8.(1,50 +
6,00 + 2,00) . (4,75 -1,50) + 10 . 6,00 . 3,00 = 0
RP4 =
74,58kN
ΣV = 0
positivo:
baixo para
cima
RP3 + 74,58 - 16,5 - 18 - 4,8.(1,50 + 6,00 + 2,00) - 10 .
6,00 = 0
RP3 =
65,52kN
ΣH = 0
positivo:
esq. para dir.
HP4 = 0 HP4 = 0
![Page 60: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/60.jpg)
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55
Viga V6
ΣMV2 = 0
positivo:
horário
-RP1 . 6,00 + 47,03 . 4,00 - 18. 1,00 + 4,4.(1,00 + 6,00)
. (3,50 - 1,00) + 8,4 . 4,00 . 2,00 + 6,7 . 2,00.(4,00 +
1,00) = 0
RP1 = 63,55kN
ΣV = 0
positivo:
baixo para
cima
RP3 + 63,55 - 18 - 47,03 - 4,4.(1,00 + 6,00) - 8,4 . 4,00
- 6,7 . 2,00 = 0 RP3 = 79,28kN
ΣH = 0
positivo:
esq. para
dir.
HP1 = 0 HP1 = 0
![Page 61: Sistemas I](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022052506/5571fb65497959916994c180/html5/thumbnails/61.jpg)
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Viga V9
ΣMV2 = 0
positivo:
horário
-RP2 . 6,00 - 18 . 1,00 + 44,12 . 4,00 + 4,4.(1,00 + 6,00) .
(3,50 - 1,00) + 10 . 4,00 . 2,00 + 5,0 . 2,00.(4,00 + 1,00) = 0
RP2 =
60,91kN
ΣV = 0
positivo:
baixo para
cima
RP4 + 60,91 - 18 - 44,12 - 4,4.(1,00 + 6,00) - 10 . 4,00 - 5 .
2,00 = 0
RP4 =
82,01kN
ΣH = 0
positivo:
esq. para
dir.
HP2 = 0 HP2 = 0