sistemas elétricos de potência-ii
DESCRIPTION
Faltas simétricas e assimétricas em sistemas elétricos de potência.TRANSCRIPT
-
Universidade Federal do Tringulo Mineiro Instituto de Cincias Tecnolgicas e Exatas
Departamento de Engenharia Eltrica
Prof. Fabrcio Augusto Matheus Moura, Dr
E-mail: [email protected]
Sistemas Eltricos de Potncia I
-
AGENDA
1. Introduo
2. Clculo de faltas simtricas
3. Componentes simtricos
4. Clculo de faltas assimtricas
5. Fluxo de carga
-
2 Exemplo: Na figura tem-se uma parte de um sistema de potncia.
Os valores das impedncias mostradas esto todas na base de 16
KV e a potncia base a nominal do equipamento.
Pede-se:
a) Calcular a falta no ponto F.
b) Calcular o valor de um reator a ser inserido entre o disjuntor e a
barra A, para que o disjuntor possa ter apenas 250 MVA de
capacidade de curto-circuito.
c) Para o caso b, calcular as contribuies dos geradores.
-
33kV 33kV
16kV 16kV
j0,75 ohm
-
Escolhendo como bases
)(16
10
BTdaladoKVU
MVAM
base
base
Gerador de 20 MVA: Zb = Za Ua
Ub
Mb
Maj Zb j pu
2
0 1210
2006. , ,
Gerador de 15 MVA:
Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067pu
Gerador de 25 MVA:
Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048pu
Gerador de 30 MVA:
Zb = j0,15 . 10/30 = j0,05pu
Gerador de 50 MVA:
Zb = j0,18 . 10/50 = j0,18pu
-
Linha area: considerando que Zbase = [OHM]
Ento a impedncia da linha, em pu, ser: Z = j0,75/108,9
= j0,0069 pu
Transformador de 20 MVA: Zb = j0,06 10/20 = j0,03 pu
Transformador de 15 MVA: Zb = j0,05 10/15 = j0,033 pu
33
10108 9
2
,
Reduo do circuito a uma nica impedncia, entre a
referncia (neutro) e o ponto de falta (F):
-
a) Nvel de Curto-Circuito: Icc= 1 1
0 022145 25
Zpu
jj
T
( ),
,
Potncia de Curto-Circuito: SF= U m
Z puMVA MVA
T
2 10
0 0221452 5
( ) ,,
b) Limitao do curto-circuito em 250 MVA:
Esta potncia de 250 MVA, transformada em pu, na base de 10 MVA corresponder a 250/10 = 25 pu.
Icc(pu) = S
puj pu
cc pu( )
125
Pela Lei de Ohm: Icc = 1 0
0 22125 0 0179
,
( , ),
j Xj X pu
-
Sendo Zbase = 108,9, a reatncia X, em () ser:
X = j0,0179 . 108,9 = j1,95()
c) Para determinar a contribuio de cada um dos geradores, para o
curto no ponto F aps colocao do reator, o circuito dever ser
reconstrudo a partir da reatncia final:
-
Aplicando a equao: VNA =1-Z.Icc entre os terminais do neutro e a
barra A: VNA =1-j0,021 . (-j25) = 1 -0,525
-
Reaplicando a mesma equao (VNA =1-Z.Icc), agora para os
ramos dos geradores:
I1 = (1-VNA)/j0,09 = [1 - (1- 0,525)]/j0,09 = -j6,1388pu
I2 = (1-VNA)/j0,10 =[1 - (1- 0,5525)]/j0,10 = -j5,525pu
I3 =(1-VNA)/j(0,0162 + 0,025) =
[1 - (1- 0,5525)]/ j(0,0162 + 0,025) = -j13,410pu
OBS: I1 + I2 + I3 -j 25pu
I1 = contribuio do gerador 1
I2 = contribuio do gerador 2
I3 = soma das contribuies dos geradores 3, 4 e 5.
-
Agora as correntes nos ramos dos geradores 3, 4 e 5 podem ser
calculadas:
I4 = (1 - VNX)/j0,036 = -j6,345 p.u. (gerador 3)
I5 = (1 - VNX)/j0,05 = -j4,4484 p.u. (gerador 4)
I6 = (1 - VNX)/j0,0714 = j3,02605 p.u. (gerador 5)
-
3 Exemplo:
Um gerador de 25 MVA, 13,8 KV, Xd = 15% ligado, por meio de um transformador, a uma barra que alimenta 4 motores idnticos. Cada
motor tem Xd = 20% e Xd = 30% numa base de 5 MVA, 6,9 KV. Os valores nominais do transformador so 25 MVA, 13,8/6,9 KV, com
reatncia de disperso de 10%. A tenso na barra dos motores 6,9
KV, quando ocorre a falta no ponto P. Para a falta especificada, determine:
A corrente subtransitria na falta.
A corrente subtransitria no disjuntor A. A corrente inicial no disjuntor A. A corrente que deve ser interrompida pelo disjuntor, em 5 ciclos.
-
GERADOR
Lj 1,0
L
L
L
LL
j 1,0
j 1,0
j 1,0
j 0,10j 0,15
MO
TO
RE
S
A P
13,8 / 6,9 KV
Soluo:
Para uma base de Mb = 25 MVA e Ub = 13,8 KV, a corrente Base ser:
Ibase = =2090 [A] 25
3 6 9
MVA
KV. ,
-
Para estas bases, as reatncias do transformador e do gerador no sero
alteradas:
X trafo = j0,10pu; X gerador Xd = j0,15pu
As reatncias dos motores, por estarem na base de 5 MVA devem ser
alteradas:
X motor
Reatncia subtransitria: Xd = j0,20
Reatncia transitria: Xd = j0,30
puj 0,15
25
puj 5,15
25
-
Soluo para o item 1 (falta em P):
O circuito eltrico para o perodo subtransitrio ser:
GERADOR
Lj 1,0
L
L
L
LL
j 1,0
j 1,0
j 1,0
j 0,10j 0,15
MO
TO
RE
S
A P
13,8 / 6,9 KV
LL j 1,0 j 1,0
N
L j 1,0 L j 1,0L j 0,25
F
I GL Z " = j 0,125TH
N
P
T "I M3I M2I M1 I M4
-
Isso dar, para a corrente total de curto: I =
Em amperes: I = 8 x 2090 [A] = 16720 A
1 1
0 1258 0
Z jj pu
TH,, ,
,
Soluo para o item 2 (corrente subtransitria no disjuntor A):
Atravs do disjuntor A passa apenas a contribuio do gerador e de 3 dos 4 motores:
Contribuio do gerador: IG = 1/j0,25 = -j4,0 pu
Contribuio dos motores: IM1 = IM2 = IM3 = pujj0,1
0,1
1
Assim a corrente total subtransitria no disjuntor A :
-j7 x 2090 A = 14630 A
-
Escolha de disjuntores
A corrente de falta determinada pela equao Ifalta =
Esta a corrente simtrica e no inclui a componente contnua. Assim,
na determinao da corrente que um disjuntor deve suportar
imediatamente aps a ocorrncia da falta (chamada corrente inicial do
disjuntor), a componente deve ser includa.
Neste sentido, recomenda-se multiplicar a corrente simtrica pelos
seguintes fatores de multiplicao:
a) Para tenses acima de 5 KV: 1,6
b) Para tenses iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
E
Z
Vn
Z
T
T T
/ 3
Soluo para o item 3: Corrente inicial do disjuntor A: 1,6 x 14630 A = 23450 [A]
-
IMPORTANTE:
Para a obteno da corrente inicial do disjuntor, as reatncias a
serem consideradas para as mquinas sncronas sero as reatncias
subtransitrias;
Para o clculo da corrente nominal de interrupo, as reatncias
das mquinas devero ser aquelas compatveis com o tempo de
abertura do disjuntor. Assim, para um disjuntor cujo tempo de
abertura de 8 ciclos, as reatncias das mquinas poder ser a do
tipo permanente;
Para um disjuntor de tempo de abertura entre 2 e 5 ciclos, as
mquinas devero ser representadas por suas reatncias
transitrias.
-
Soluo para o item 4 (corrente a ser interrompida em 5 ciclos, pelo
disjuntor A):
Substituindo-se a reatncia subtransitria dos motores pela reatncia
transitria (Xd):
GERADOR
Lj 1,0
L
L
L
LL
j 1,0
j 1,0
j 1,0
j 0,10j 0,15
MO
TO
RE
S
A P
13,8 / 6,9 KV
LL j 1,5 j 1,5
N
L j 1,5 L j 1,5L j 0,25
P
I GL Z = j 0,15T
N
P
I M3I M2I M1
-
A corrente de curto, aps 5 ciclos do incio do curto :
x 1,1 x 2090 A = 15326,67 [A]
Pelo disjuntor A passar apenas a contribuio do gerador e de 3 dos 4
motores:
IG =
1
0 15j ,
1
0 25j ,x 1,1 x 2090 = 9196 [A]
IM1 = IM2 = IM3 = x 1,1 x 2090 = 1532,67 [A]
Finalmente, a corrente pelo disjuntor A ser:
IdisjA = IG + 3(IM1) = 13794 [A]
1
1 5j ,
-
4 Exemplo:
Um gerador de 625 KVA; 2,4 KV, com Xd = 0,08 pu ligado a uma barra atravs de um disjuntor. Ligados atravs de disjuntores mesma barra
esto trs motores sncronos de valores nominais 250 HP, 2,4 KV, fator
de potncia 1,0, rendimento 90%, com Xd = 0,20 pu.
a)Faa o diagrama de impedncias com as impedncias marcadas em pu
numa base de 625 KVA, 2,4 KV.
b) Determine a corrente inicial eficaz simtrica em pu na falta e nos
disjuntores A e B, para uma falta trifsica no ponto P. Simplifique os
clculos desprezando a corrente anterior falta.
c) Repita o tem (b) para uma falta trifsica no ponto Q.
d) Repita o tem (b) para uma falta trifsica no ponto R.
e) Determine o maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para
qualquer falta trifsica, nos disjuntores A e B.
-
a) Diagrama de Impedncias
Reatncias:
Gerador Xd = 0,08 pu
M KVA
U KV
B
B
625
2 4,
GR
A
Q
BP
M1
M2
M3
Gerador:
625 KVA, 2,4 KV, Xd = 0,08 pu M1 = M2 = M3: 250 HP; 2,4 KV,
fp = 1,0; n = 90%; Xd = 0,20 pu
-
A potencia dos 3 motores, em KVA, ser M =
Passando a reatncia Xd dos motores para a base de 625 KVA:
Xd novo= 0,20 .
O diagrama de impedncias ser:
250 746
0 9 1 0207 222
HP x
xKVA
, ,,
1
1
625
207 2220 6032
2 .
,, pu Gerador:625 KVA, 2,4 KV, Xd = 0,08 pu
M1 = M2 = M3: 250 HP; 2,4 KV,
fp = 1,0; n = 90%; Xd = 0,20 pu
GR
A
Q
BP
M1
M2
M3
-
b) corrente inicial eficaz simtrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifsica no ponto P.
-
A impedncia equivalente, vista do ponto P ser assim obtida:
O inverso desta impedncia ser:
Logo, a impedncia ser: ZPN = 0,0572 pu
A correspondente corrente de curto ser: IF =
A parcela desta corrente, que passa pelo disjuntor A (Iger) ser: Idisj.A =
A corrente que passa pelo disjuntor B ser a corrente dos dois motores mais a
corrente do gerador:
Idisj.B =
1 3
0 6032
1
0 0817 47
Zpu
PN
, ,
,
117 47
Zj pu
PN
,
1
0 0812 5
jj pu
,,
1
0 08
2
0 603215 82
j jj pu
, ,,
-
c) Corrente inicial eficaz simtrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifsica no ponto Q:
A impedncia total ainda a mesma vista do ponto P. Assim, pelo disjuntor
A a corrente ser a mesma anterior:
IdisjA =
Pelo disjuntor B, no entanto, agora circular apenas a corrente oriunda do motor 3:
IdisjB =
1
0 0812 5
jj pu
,,
1
0 60321 6583
jI j puM
,,
L
j 0,6032
L
L
Lj 0,08
A
B
j 0,6032
j 0,6032
I M3
I G
Q
-
d) Corrente inicial eficaz simtrica em pu na falta e nos disjuntores A e B,
para uma falta trifsica no ponto R:
IdisjA = IM1 + IM2 + IM3 = -j4,973 pu
IdisjB = IM3 = -j1,658 pu
3
0 6032j ,
Lj 0,6032
L
L
Lj 0,08
A
B
j 0,6032
j 0,6032
I M1
I M2
I M3
I G
I F
P
R
-
e) Maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para qualquer falta
trifsica, nos disjuntores A e B.
As maiores correntes de curto trifsicas para o disjuntor A ocorrem para faltas entre o disjuntor A e a barra. Nesta condio toda contribuio do gerador passar
por ali (-j12,5 pu).
Para o disjuntor B a pior condio um curto no ponto P (ou qualquer outro ponto entre o disjuntor B e o motor M3). Nesta hiptese, pelo disjuntor B passar a corrente de curto vinda dos motores M1 e M2 e do gerador:
IM1 + IM2 + IG = -j15,82 pu.
-
5 Exemplo: O gerador do sistema abaixo participa da alimentao de um grande
sistema metropolitano que pode ser representado por uma barra infinita numa
tenso de operao de 12,5kV. O gerador tem valores nominais de 60.000 KVA,
12,7 KV, Xd = 0,20 pu. Cada transformador trifsico tem valores nominais de 75000 KVA, 13,8-69Y KV, X = 8%. A reatncia da linha de transmisso de 10
ohms.
Uma falta trifsica ocorre no ponto P (entre o disjuntor B e o transformador do
gerador). Para este curto, determine as correntes subtransitrias e iniciais
(incluindo a componente contnua) nos disjuntores A e B.
Linha
-
Soluo:
Para as grandezas base ser assumindo: MB = 75 MVA; UB = 13,8/69 KV
Determinao das reatncias na mesma base:
Gerador= 0,20 pu
Transformadores T1 e T2: Xt = 0,08 pu
Linha: ZB = 692/75 = 63,48; ZL(pu) = 10/63,48 = 0,158 pu
12 7
13 8
75
600 212
2,
,. ,
Representao do sistema (no caso, uma barra infinita) :
Em OHMS: Zsist = = 0 [OHM]
Em pu : Zsist(pu) = pu
U
M M
2 212 5
,
0 0
13 8 750
2ZB
, /
-
60.000 KVA, 12,7 KV,
Xd = 0,20 pu
75 MVA,
13,8-69Y KV,
X = 8%.
10 ohms
-
Assumindo-se que a tenso no ponto P, antes da falta, de 69 KV tem-se
que:
A corrente no disjuntor A ser IdisjA = = -j3,425 pu
Iinicial. = 1,6 x j3,425 = -j5,479 pu
1
0 292j ,
a) Para tenses acima de 5 KV: 1,6
b) Para tenses iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
-
No disjuntor B a corrente ser:
IdisjB = = -j4,20 pu
Iinicial = 1,6 x 4,2 = -j6,72 pu
1
0 238,
-
Nos lados de baixa tenso a corrente base ser:
Ibase =
.
Com esta corrente base, as correntes de curto que saem do gerador e do
sistema infinito tambm podem ser obtidas em ampres.
7510
3 13 83137 77
3.
. ,. , A
60.000 KVA,
12,7 KV,
Xd = 0,20 pu
75 MVA,
13,8-69Y KV,
X = 8%.
10 ohms
-
Interrupo devida a falta e subsequente religamento:
-
Exemplos de Voltage Sag
Efeito de uma falta tipo fase-terra
-
Exemplos de Voltage Sag
-
Exemplos de Sensibilidade de Pequenas Cargas:
VIDEO-CASSETES, FORNOS DE MICROONDAS E RELGIOS
DIGITAIS
As regies hachuradas representam as faixas de operao inadequadas.
-
Microcomputadores
0.001 0.5 0.01 1.0 0.1 6 1000 100 30 10
Tempo em Ciclos (60 Hz)
106%
87% 100
115%
30% 0
200
Ten
so [
%]
400
Nvel de Tenso Passvel de Ruptura
300
Envoltria da Tenso de
Tolerncia do Computador
Falta de Energia de
Armazenamento
-
Crescimento das Cargas
Eletrnicas
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
0
50
100
150
200
250
Pot
ncia
[G
W]
Ano
Crescimento das Cargas Eletrnicas nos EUA
Carga Total Instalada
Cargas Eletrnicas
-
Clculos sistemticos de curto-circuito
Os clculos de curto-circuito em grandes sistemas eltricos tornam-se impraticveis
quando feitos manualmente.
Nesses casos, torna-se necessrio sistematizar uma maneira que possa ser
programada em computador.
A figura abaixo, relativa a um sistema de 3 barras, ser utilizada para mostrar o
desenvolvimento de uma tcnica geral, que pode ser aplicada a qualquer sistema
eltrico de n barras.
F3
~ ~G1 G2
1 2L1
L3L2
-
1) Clculo MANUAL de curto para a barra 3 (ser admitido que o diagrama de reatncias do mesmo seja este abaixo):
-
Desprezando-se as capacitncias das linhas:
-
A corrente de curto total ser:
pujj
I f 85,91015,0
1
-
Clculo da contribuio dos dois geradores :
j 0,1015
N
F
( e )
I = I + I F G1 G2F
N
N '
j 0,0682
j 0,0333
( d )( c )( b )( a )
I G2I G1
N '
j 0,1083
I G1I G2
1 2
j 0,15 j 0,075
j 0,10
j 0,10 j 0,10
LL
L
L L
L L
L
L L
L L
L
L
L
L
I G1
j 0,15
I G2j 0,075
j 0,1833
N
F
3
j 0,033j 0,033
j 0,033
21
3
N '
F
F
3 3
I = I + I F G1 G2
N N
-
Da etapa d da calcula-se VNN:
VNN =1 - j0,0682 (-j9,85) = 1 - 0,6718 pu
Da etapa c obtm-se a corrente do gerador G1 (IG1):
IG1 = (1-VNN)/j0,1833 = [1-(1-0,6718)]/j0,1833 = -j3,665 pu
A corrente do gerador G2 ser:
IG2 = IF - IG1 = -j(9,85 - 3,665) = -j6,185 pu
-
Com o auxlio das correntes de curto nos geradores e das etapas (b) e
(e) da figura, os afundamentos de tenso causados nas 3 barras, devido
a este curto, podero tambm ser obtidos:
VN1 = - j0,15 (-j3,665) = -0,55 pu
VN2 = - j0,075(-j6,185) = -0,463 pu
VN3 = - j0,1015 (-j9,85) = -1,00 pu
j 0,1015
N
F
( e )
I = I + I F G1 G2F
N
N '
j 0,0682
j 0,0333
( d )( c )( b )( a )
I G2I G1
N '
j 0,1083
I G1I G2
1 2
j 0,15 j 0,075
j 0,10
j 0,10 j 0,10
LL
L
L L
L L
L
L L
L L
L
L
L
L
I G1
j 0,15
I G2j 0,075
j 0,1833
N
F
3
j 0,033j 0,033
j 0,033
21
3
N '
F
F
3 3
I = I + I F G1 G2
N N
-
Estes valores constituiro o vetor tenso de barra de Thvenin:
VV
V
V
T
N
N
N
1
2
3
0 550
0 463
1 00
,
,
,
-
I21 =
I13 =
I23 =
V V
j jjN N2 1
0 1
0 087
0 10 87
,
,
,,
V V
j jjN N1 3
0 1
0 45
0 14 50
,
,
,,
V V
j jjN N2 3
0 1
0 537
0 15 37
,
,
,,
VV
V
V
T
N
N
N
1
2
3
0 550
0 463
1 00
,
,
,
-
Correntes e tenses ps-falta
a) Tenses
Antes da falta, as tenses entre as barras e a referncia N so
tomadas como sendo de valores iguais a 1,0 pu. Com o surgimento
da falta no barramento 3, as enormes correntes provocaro grandes
quedas de tenso. Isso faz com que as tenses no mais tenham os
valores de 1,0 pu. As novas tenses, nos 3 barramentos, sero as
seguintes:
V1f =
V2f =
V3f =
V V puN10 1 1 0 550 0 450 , ,
V V puN20 2 1 0 463 0 537 , ,
V V puN30 3 1 1 0 000 [ ] ,
-
b) Correntes
Ser assumido que, antes da falta, as correntes so desprezveis.
Logo, os valores finais sero:
If = -j9,85 pu
I
I
I
I
1 1 10
1 0 3 665 3 665f
G G GfI I I j j pu , ,
2 2
0
2 0 6185 6 185f
G G
fI I j j pu , ,
I I I j j puf f13 130
13 0 4 5 4 50 , ,
pujjII ff 37,537,50230
2323
21 210
21 0 0 87 0 87f fI I j j pu , ,
-
Na prtica muito provvel que se desejasse estudar os curto-
circuitos tambm nas barras 1 e 2. Assim, toda a rotina anterior
deveria ser repetida, tanto para a barra 1 como para a barra 2!
Este fato, combinado com a impossibilidade de se usar,
manualmente, os mtodos de reduo de circuitos em grandes
sistemas (com muitas linhas, transformadores, barras, etc.)
conduziu ao uso do computador digital.
-
CLCULOS SISTEMTICOS DE CURTO
Para utilizar o computador nos clculos de curto-circuito
necessrio desenvolver procedimentos sistemticos. A tcnica de
reduo de circuitos, usada at aqui s pode ser usada em
sistemas pequenos.
A seguir ser apresentada uma tcnica de maior generalidade, isto
, aplicvel a um sistema de n barras
Tenses ps-falta : V
Onde:
busf
bus TV V I 0 ( )
bus T
N
N
N
V
V
V
V
V
V
V
0
1
0
2
0
3
0
1
2
3
1
1
1
;
V
-
Obteno de VT: VT = [Zbus] . [If] (II)
Onde:
[Zbus] = matriz de impedncia, 3x3, da rede anterior.
[If] = 0
0
I
IIIf
( ) OBS: -If = corrente injetada na barra 3.
VT = [Zbus] . [If] (II)
busf
bus TV V I 0 ( )V
Levando (II) em (I): V V Z Ibusf
buso
bus f . (IV)
-
Para um sistema de n barras, o vetor corrente de falta ser:
If =
0
0
.
.
.
.
I f
(corrente total na barra q para um curto na barra q)
Expandindo a equao (IV) :
V
V
V
V
V
V
Z Z
Z Z
Z Z
I
f
q
f
n
f
q
n
n
q qn
n nn
f
1 1
0
0
0
11 1
1
1
0
0
.
.
.
.
.
.
.
.
...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
...
.
' .
.
.
-
Separando-a em diversas expresses:
( ) .
...............................
( ) .
...............................
(( ) .
V V V Z I
V V V Z I
V V V Z I
f oq f
q qf
q qq f
n nf
n nq f
1 1 1 1
0
0
V
V
V
V
V
V
Z Z
Z Z
Z Z
I
f
q
f
n
f
q
n
n
q qn
n nn
f
1 1
0
0
0
11 1
1
1
0
0
.
.
.
.
.
.
.
.
...
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
...
.
' .
.
.
Por enquanto a corrente If desconhecida.
Generalizando este desenvolvimento para um curto-circuito no
slido (ou seja, onde haja impedncia Zf), a tenso ps-falta na
barra em curto, pode ser expressa por:
= Zf . If (VI) Vqf
-
Levando (VI) em (Vq) e tirando If:
If = V
Z Z
q
f qq
0
(VII)
SISTEMA
barra " q "
fq
V Zf
I f
-
Assim, If est determinado pois V conhecido ( 1,0pu). q0
Os valores de Zf e Zqq (impedncia de Thvenin, a ser retirada da
matriz de Zbus) tambm so conhecidos.
Finalmente, levando (VII) em (V) obtm-se as seguintes equaes
finais para as tenses ps-falta nas barras:
If = V
Z Z
q
f qq
0
(VII)
( ) .
...............................
( ) .
...............................
(( ) .
V V V Z I
V V V Z I
V V V Z I
f oq f
q qf
q qq f
n nf
n nq f
1 1 1 1
0
0
V VZ
Z ZV i q
VZ
Z ZV
if
iiq
fqq
q
qf
f
fqq
q
0 0
0
.
.
-
Para um curto-circuito slido (Zf = 0) as equaes (VII) e (VIII) se tornam
V VZ
Z ZV i q
VZ
Z ZV
if
iiq
fqq
q
qf
f
fqq
q
0 0
0
.
.
V
Z Z
q
f qq
0
If =
I V Z
V
V VZ
ZV i q
fq qq
qf
if
iiq
qqq
0
0 0
0
/
.
-
Notas Importantes
As tenses pr-faltas, V podem ser obtidas pelo programa do
fluxo de carga ou, como anteriormente, podem ser tomadas
como iguais a 1,0 pu.
As impedncias Ziq e Zqq so retiradas da matriz [Zbus], a
qual, por sua vez, obtida pela inverso da matriz de admitncia
de barra [Ybus].
00
1 qVe
-
A anlise mostrada forneceu, at aqui, a corrente de falta If na
barra em curto e as tenses ps-falta em todas as demais
barras no em curto e naquela em curto.
No entanto, para o estudo ficar completo, ainda preciso
conhecer os valores das correntes ps-falta em todos os
ramos da rede:
No sistema ora estudado, a corrente ps falta I f
vu
e pode ser dada pela equao:
IV V
ZVU
f V
f
U
f
VU
Z 1 V1 V
uq
Z 1 q Z v uZ q u
fq
V = 0
f1
V V vf
V uf
-
Fluxograma para o clculo de curto-circuito, em computador digital
-
Aplicao:
Recalculando-se o curto na barra 3 para o sistema de 3 barras,
utilizando o fluxograma anterior, tem-se:
Matriz admitncia:
y11 = 1
0 15
1
0 1
1
0 126 67
j j jj
, , ,,
y13 = y31 = 1
0 110
jj
,
y22 = 1
0 075
1
0 1
1
0 133 33
j j jj
, , ,,
y12 = y21 =
1
0 110
jj
,
y33 = 1
0 1
1
0 120 0
j jj
, ,,
y23 = y32 =
1
0 110
jj
,
-
y y y
y y
y y y
j j j
j j j
j j j
11 12 13
21 22 23
31 32 33
26 67 10 10
10 33 33 10
10 10 20
,
,Ybus =
Invertendo-se Ybus, obtm-se a matriz Zbus:
j j j
j j j
j j j
0 073 0 0386 0 0558
0 0386 0 0558 0 0472
0 0558 0 0472 0 1014
, , ,
, , ,
, , ,
Zbus =
-
As tenses ps-falta e a corrente de falta sero:
V VZ
ZVi
f iq
qqq 1
0 0 1 0 1 0 10 0558
0 10141 0 45013
33
, . ,,
,,
Z
Z
j
jx pu=
VZ
Z
j
jx puf2
23
33
1 0 1 0 1 00 0472
0 10141 0 535 , . , ,
,
,,
Vqf 0 3 0
f V
If = V q qqZ j j pu0 1 0 0 1014 9 86/ , / , ,
-
Para comparaes, o clculo manual inicial forneceu:
puVpu ff 0,0;450,031V
If = 1/j0,1015 = -j9,85 pu
Uma vez montada a matriz Zbus, pode-se obter os valores das correntes de curto e das tenses nas barras para as hipteses de curtos em qualquer barra. Por exemplo:
Barra 1 em curto
If = 1/Z11 = 1/j0,073 = -j13,7 pu
-
1 0f
221
11
1 0 1 0 10 0386
0 0731 0 471f
Z
Z
j
jpu , . ,
,
,. ,
331
11
1 0 1 0 10 0558
0 0731 0 236f
Z
Z
j
jpu , . ,
,
,. ,
V
V
V
-
CAPTULO 3
COMPONENTES SIMTRICAS
-
Anlise por componentes simtricos
Em 1918, uma das mais poderosas ferramentas para lidar com
circuitos polifsicos desequilibrados foi analisada pelo Dr. C.
L. Fortescue, numa reunio do Instituto Americano de
Engenheiros Eletricistas, na qual ele apresenta um trabalho
intitulado:
MTODO DE COMPONENTES SIMTRICOS
APLICADO SOLUO DE CIRCUITOS
POLIFSICOS.
-
Desde ento, o mtodo assumiu grande importncia, tendo sido
objeto de muitos artigos e investigaes experimentais.
Como exemplo de sua aplicao, pode-se citar:
Faltas assimtricas;
Desequilbrio originada por impedncias diferentes nos sistemas
eltricos;
Anlise de fluxo harmnico;
Comportamento de cargas em sistemas desequilibrados...
-
De acordo com o teorema de Fortescue, trs fasores desequilibrados
de um sistema trifsico podem ser substitudos por trs sistemas
equilibrados de fasores. Os conjuntos equilibrados de componentes
so:
1. Componentes de sequncia positiva, consistindo de trs fasores
iguais em mdulo, defasados de 120 entre si e tendo a sequncia de
fases que os fasores originais ABC.
va1
vb1
vc1 w
va2 vb2
vc2
w va0 vb0 vc0 vc1
va1
vb1
w
vc2
vb2
va2
w va0 vb0 vc0
-
2. Componentes de sequncia negativa, consistindo de trs fasores
iguais em mdulo, defasados de 120 entre si e tendo a sequncia de
fases oposta dos fasores originais ACB.
3. Componentes de sequncia zero, consistindo de trs fasores iguais
em mdulo e com defasagem zero entre si.
-
Os trs conjuntos de C.S. recebem ainda os ndices 1 para sequncia
(+), 2 para os de sequncia (-) e 0 para os de sequncia zero. Assim
tem-se:
va1, vb1 e vc1 para a sequncia (+);
va2, vb2 e vc2 para a sequncia (-);
va0, vb0 e vc0 para a sequncia (0).
-
Sendo cada um dos fasores do conjunto,
desequilibrado original, igual soma de
seus C.S., podemos escrever:
VA = va1 + va2 + va0;
VB = vb1 + vb2 + vb0;
VC = vc1 + vc2 + vc0.
-
va1
vb1
vc1
w
va2
vb2
vc2
va0
vb0
vc0
VA
VB=VC
A sntese do conjunto dos trs fasores desequilibrados, de acordo
com as equaes, mostrado graficamente:
-
Operador j (ou i):
Produz rotao de 90 .
Operador -1:
Produz rotao de 180 .
Operador d:
Produz rotao de 30 .
Operador a:
Produz rotao de 120 .
OPERADORES
-
Outro operador til o operador a, que causa uma rotao de 120
graus no sentido horrio:
a = 1 /120 = 1 ej2/3 = -0,5 + j0,866
Aplicando-o duas vezes haver uma rotao de 240 graus, trs
vezes 360 graus.
Algumas das combinaes do operador a:
a = 1 /120o = -0,5 + j0,866
a2 = 1 /240o = -0,5 = -j0,866
a3 = 1 /360o = 1 + j0
a4 = 1 /120o = -0,5 + j0,866 = a
1 + a = 1 /60o = 0,5 + j0,866 = -a2
1 - a = 3 /-30o = 1,5 - j0,866
1 + a2 = 1 /-60o = 0,5 - j0,866 = -a
a + a2 = 1/180o = - 1 - j0
a - a2 = 3 /90o = 0 + j1,732
1 + a + a2 = 0 = 0 + j0
-
60o
60o60o
a - a2
a2 - a
1, a3-1, - a3
-
Va = Va1 + Va2 + Vao (3.1)
Vb = Vb1 + Vb2 + Vbo (3.2)
Vc = Vc1 + Vc2 + Vc0 (3.3)
Usando o operador a e os conceitos tirados das figuras:
V a V V aV
V a V V a V
V V V V
b a c a
b a c a
b a c a
12
1 1 1
2 2 22
2
0 0 0 0
.
.
va1
vb1
vc1 w
va2 vb2
vc2
w va0 vb0 vc0
-
V a V V aV
V a V V a V
V V V V
b a c a
b a c a
b a c a
12
1 1 1
2 2 22
2
0 0 0 0
.
.
Substituindo o conjunto de equaes acima, tem-se que o sistema de
tenses Va, Vb e Vc poder ser assim reescrito:
Va = Va1 + Va2 + Va0 (3.5)
Vb = a2Va1 + aVa2 + Va0 (3.6)
Vc = aVa1 + a2Va2 + Va0 (3.7)
-
Matricialmente:
0
2
1
2
2
1 1 1
1 .
1
a a
b a
c a
V V
V a a V
V a a V
va1
vb1
vc1
w
va2 vb2
vc2
va0 vb0
vc0
VA
VB=VC
-
02
1
2
2
1 1 1
1 .
1
a a
b a
c a
V V
V a a V
V a a V
Por convenincia, ser adotado que :
A=
1 1 1
1
1
2
2
a a
a a
A equao acima pode ser assim resumida:
[Vp] = [A] . [Vc]
-
02
1
2
2
1 1 1
1 .
1
a a
b a
c a
V V
V a a V
V a a V
1 1 1
1
1
2
2
a a
a a
A= A matriz inversa de A ser:
A-1 = 1
3
1 1 1
1
1
2
2
a a
a a
pr-multiplicando a equao acima por A-1:
V
V
V
A A
V
V
V
a
b
c
a
a
a
10
1
2
. .A-1
-
Assim, as tenses de componentes simtricas, para a fase a sero:
V
V
V
a a
a a
x
V
V
V
a
a
a
a
b
c
0
1
2
2
2
1
3
1 1 1
1
1
A relao obtida de grande importncia, pois permite
decompor 3 fasores assimtricos em seus componentes
simtricos
-
VV
V
a a
a a
x
V
V
V
a
a
a
a
b
c
0
1
2
2
2
1
3
1 1 1
1
1
Desenvolvendo a equao matricial acima:
Va0 = 1/3 (Va + Vb + Vc)
Va1 = 1/3 (Va + aVb + a2Vc)
Va2 = 1/3 (Va + a2Vb + aVc)
-
Os demais componentes simtricos (Vb0, Vc0, Vb1, Vb2, Vc1, Vc2)
so obtidos pelas equaes:
V a V V aV
V a V V a V
V V V V
b a c a
b a c a
b a c a
12
1 1 1
2 2 22
2
0 0 0 0
.
.
-
Observaes importantes
1) A equao Va0 = 1/3 (Va + Vb + Vc) mostra que, em circuitos
trifsicos equilibrados, no h componente de sequncia zero.
2) As equaes Va0 = 1/3 (Va + Vb + Vc)
Va1 = 1/3 (Va + aVb + a2Vc)
Va2 = 1/3 (Va + a2Vb + aVc)
valem tambm para corrente:
Ia0 = 1/3 (Ia + Ib + Ic)
Ia1 = 1/3 (Ia + a.Ib + a2.ic)
Ia2 = 1/3 (Ia + a2.Ib + a.Ic)
-
Observaes importantes
3) Em um sistema trifsico com condutor neutro,
Assim, de Ia0 = 1/3 (Ia + Ib + Ic):
Ia0 = 1/3 In
4- Quando no h retorno pelo neutro, In nulo . Nestas condies,
as correntes de sequncia zero no existiro. Assim sendo, em uma
carga ligada em , no h corrente de sequncia zero.
I I I In a b c
-
Exemplo 1: Um condutor de uma linha trifsica est aberto. A
corrente que flui para uma carga ligada em pela linha a de 10A.
Tomando a corrente na linha a como referncia e a linha c aberta,
determine os componentes simtricos das correntes de linha.
SOLUO: Do enunciado tem-se que:
0)(180/10);(0/10 co
b
o
a IeAIAI
Ia0 = 1/3 (Ia + Ib + Ic)
Ia1 = 1/3 (Ia + a.Ib + a2.ic)
Ia2 = 1/3 (Ia + a2.Ib + a.Ic)
Ia0 = 1/3 (10/0 + 10/180 + 0) = 0 A
Ia1 = 1/3 (10/0 + 10/180 x 1/120 + 0) = 5,78/-30 A
Ia2 = 1/3(10/0 + 10/180 x 1/240 + 0) = 5,78/30 A
-
Das equaes do lado,
tira-se:
V a V V aV
V a V V a V
V V V V
b a c a
b a c a
b a c a
12
1 1 1
2 2 22
2
0 0 0 0
.
.
Ib1 = a2Ia1 = 5,78/-150 [A];
Ic1 = aIa1 = 5,78/90 [A]
Ib2 = aIa2 = 5,78/150 [A]
Ic2 = a2Ia2 = 5,78/-90 [A]
Ib0 = Ia0 = 0, Ic0 = Ia0 = 0
-
Exemplo 2:
Dados: Va = 10/30, Vb = 30/-60 e Vc = 15/145
determinar as componentes simtricas correspondentes.
Soluo:
Va0 = 1/3(Va + Vb + Vc) = 1/3(10/30 + 30/60 + 15/145) =
5,60/-47,4
Va1 = 1/3(Va + aVb + a2Vc) = 1/3(10/30 + a.30/-60 + 1/240 . 15/145)
= 17,6/45
Va2 = 1/3(Va + a2Vb + aVc) = 1/3(10/30 + 1/240 . 30/60 + 1/120 x
15/145 = 8,25/-156,2
-
Va0 = 1/3(Va + Vb + Vc) = 1/3(10/30 + 30/60 + 15/145) =
5,60/-47,4
Va1 = 1/3(Va + aVb + a2Vc) = 1/3(10/30 + a.30/-60 + 1/240 . 15/145)
= 17,6/45
Va2 = 1/3(Va + a2Vb + aVc) = 1/3(10/30 + 1/240 . 30/60 + 1/120 x
15/145 = 8,25/-156,2
Vb1 = a2 . Va1 = 17,6/75 ; Vc1 = a Va1 = 17,6/165
Vb2 = aVa2; Vc2 = a2Va2
Va0 = Vb0 = Vc0
-
3 Exemplo:
Dadas as componentes simtricas:
Va0 = 100/30, Va1 = 220/0 e Va2 = 100/-60, determinar as tenses
Va, Vb e Vc.
V
V
V
a a
a a
V
V
V
a a
a
a
b
c
a
a
a
o
o
o
1 1 1
1
1
1 1 1
1
1 1
100 30
220 0
100 60
2
2
0
1
2
2
2
/
/
/
-
3.5 - Componentes simtricos das impedncias:
3.5.1 - Caso Geral
Para a figura:
As relaes para as correntes e tenses sero:
Va = ZaaIa + MabIb + MacIc
Vb = MbaIa + ZbbIb + MbcIc
Vc = McaIa + McbIb + ZccIc
M ab = M ba
M bc = M cb
M ca = M ac
Z aa
Z bb
Z cc
V a
V b
V c
a
b
c
V
V
V
Z M M
M Z M
M M Z
I
I
I
a
b
c
aa ab ac
ab bb bc
ca cb cc
a
b
c
Ou ainda: [Vp] = [Zpp].[Ip]
-
Aplicando a Lei de OHM tambm para os componentes simtricos:
[Vc] = [Zcc] . [Ic]
J foi visto anteriormente que:
Ou seja: [Vc] = [A-1][Vp]
Da mesma forma, pode-se escrever o mesmo para as correntes:
[Ic] = [A-1][Ip]
V
V
V
a a
a a
x
V
V
V
a
a
a
a
b
c
0
1
2
2
2
1
3
1 1 1
1
1
-
[Vc] = [Zcc] . [Ic]
[Vc] = [A-1][Vp], [Ic] = [A-1][Ip]
[A-1][Vp] = [Zcc][A-1][Ip]
V
V
V
a a
a a
x
V
V
V
a
a
a
a
b
c
0
1
2
2
2
1
3
1 1 1
1
1
V
V
V
Z M M
M Z M
M M Z
I
I
I
a
b
c
aa ab ac
ab bb bc
ca cb cc
a
b
c
M ab = M ba
M bc = M cb
M ca = M ac
Z aa
Z bb
Z cc
V a
V b
V c
a
b
c
Pr-multiplicando ambos membros por [A]:
[A][A-1][Vp] = [A] [Zcc] [A-1] [Ip]
[Vp] = [A] [Zcc] [A-1] [Ip]
Fazendo a identidade de [Vp] = [A][Zcc] [A-1] [Ip]
com [Vp] = [Zpp].[Ip]
[Zpp]= [A] [Zcc] [A-1]
-
Matricialmente: 1 1 1
1
1
1 1 1
1
1
2
2
2
2
a a
a a
Z M M
M Z M
M M Z
a a
a a
aa ab ac
ba bb bc
ca cb cc
[Zcc] = 1/3
Estando as trs fases equilibradas:
Zaa = Zbb = Zcc = Z
Mab = Mba = Mcb = Mbc = Mac = Mca = M
1 1 1
1
1
1 1 1
1
1
2
2
2
2
a a
a a
Z M M
M Z M
M M Z
a a
a a
( )
( )
( )
Z M
Z M
Z M
2 0 0
0 0
0 0
[Zcc] =1/3 =
Como se v, a matriz de impedncia se diagonalizou. Caso o circuito no
fosse equilibrado, a matriz acima seria totalmente cheia.