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SISTEMAS DE PRODUC~~ MRA A CULTURA DA BANANA - PRATA MINAS GERAIS !'i: - SmBRATER VINCULADAS AO MINISTERIO DA AGRICULTURA EMBRAPA Empisra Brasileira de Empresa Brasileira de Assirt&nciiTknica e Extensão Rural Pesquisa Agiopscudiiia

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SISTEMAS DE P R O D U C ~ ~ MRA A CULTURA DA

BANANA - PRATA MINAS GERAIS

!'i: - SmBRATER VINCULADAS AO MINISTERIO DA AGRICULTURA EMBRAPA Empisra Brasileira de Empresa Brasileira de

Assirt&ncii Tknica e Extensão Rural Pesquisa Agiopscudiiia

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Empresa Brasileira de ArristBncia Emprm Brasileira de

Tbnica e ExtensZo Rural Pesquisa Agropecuhria

Vinculadas ao Ministbrio da Agricultura

SISTEMAS DE PRODUCAO PARA A CULTURA DA

BANANA - PRATA

MINAS GERAIS

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SISTEMAS DE PRODUÇAO Boletim n? 357

Empresa Brasileira de Assistência TBcnica e Extensão Rural

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Sistema de Produção para a Cultura da Banana-Prata; Minas Ge- rais, 1981.

20 p. (Sistemas de Produção - Boletim nO 357)

CDU 634.773 (815.1)

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PARTICIPANTES

EMATER-MG

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais

EPAMIG

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais

ESAL

Escola Superior de Agricultura de Lavras

UFV Universidade Federal de Viçosa

Produtores Rurais

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Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Sistema de Produção . Caracterização do Produtor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Operações que Compõem o Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Recomendações Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Coeficientes Técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Anexo I . Padrões Mínimos para Mudas de Bananeira . . . . . . . . . . . . 17

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Participantes do Encontro 18

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A importância da cultura da banana-prata, no contexto da fruticultura mineira, é verificada através do volume de comercialização desse produto na CEASA-MG. Em 1979, das 36.922 t de bananas diversas comercializadas, 16.4 17 t foram de banana-prata, correspondendo a 44,590 do volume total.

O ~stado de Minas Gerais, responsável por 50,4% da banana-prata co- mercializada na CEASA-MG, apresenta uma maior participação no período de maio a outubro, enquanto os outros estados aumentam a participação no período de novembro a março.

Os municípios mineiros de Jesuânia, Jaboticatuba, Santa Luzia, Sabará, Taguaraçu, Espírito Santo do Dourado e Governador Valadares, em ordem decrescente de produção, respondem por 37% da banana-prata ofertada na CEASA-MG.

O baixo nível tecnológico, a falta de mão-de-obra e de técnicos especiali- zados, a comercialização inadequada e o crédito rural insuficiente, restringin- do a implantação de novas culturas, dificultam a expansão da bananicultura.

A infra-estrutura de produção é deficiente. As estradas ficam intransitá- veis no período chuvoso, impedindo o escoamento da produção. A classifica- ção, embalagem e a climatização ainda são processadas inadequadamente em algumas regiões, resultando num produto de baixa qualidade no mercado.

Na área de pesquisa, que no momento ainda é insuficiente, alguns traba- lhos estão sendo desenvolvidos, com vistas à seleção de clones, a fim de prin- cipalmente, diminuir o porie da planta e aumentar o peso do cacho.

As oportunidades de expansão da cultura da banana-prata em Minas Ge- rais são amplas, considerando que o Estado possui, de um modo geral, clima e solos propícios ao cultivo. A produção mineira, no momento, é insuficiente para atender a própria demanda.

No grupo de bananas nobres, somente a banana-prata continua firme no mercado, pois a banana-ouro e a banana-maçã estão em decadência devido ao mal-do-panamá.

Este trabalho apresenta o resultado do encontro para a revisão do Siste- ma de Produção para a Cultura da Banana-Prata, realizado em Lavras, no pe- ríodo de 6 a 8 de outubro de 1981. Visa possibilitar aos bananicuhores o aprimoramento tecnológico de suas explorações e ampliar a produtividade dos bananais do Estado.

Por se tratar de uma publicação de conteúdo técnico dinâmico, pela evolução da pesquisa e experimentação, os produtos químicos, formulações, dosagens e manejo recomendados não são definitivos, podendo ser substituí- dos, à medida que novos resultados sejam oferecidos pela pesquisa.

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CARACTERI~AÇAO DO PRODUTOR

Este sistema de produção busca, observadas as particularidades locais e dos empred- rios, estabelecer uma tecnologia adequada para o cultivo da banana-prata.

O rendimento previsto para este sistema de produção 6 de 12 a 14 tlha, após a esta- bilizacão do bananal.

OPERAÇÕES QUE COMPÕEM O SISTEMA

1. Implantação

1.1. Escolha do local 1.2. Análise do solo 1.3. Preparo do solo

1.3.1. Limpeza 1.3.2. Conservação do solo 1.3.3. Calagem 1.3.4. Aração e gradagem 1.3.5. Fosfatagem

1.4. Espaçamento 1.5. Marcação e abertura das covas 1.6. Reparo das covas 1.7. Obtenção e preparo das mudas 1.8. Tratamento das mudas 1.9. Plantio

2. Formação

2.1. Tratos culturais

2.1.1. Capinas e roçadas 2.1.2. Desbaste 2.1.3. Adubação 2.1.4. Irrigação 2.1.5. Tratamento fitossanitário

3. Manutenção

3.1. Capinas 3.2. Desbaste e limpeza 3.3. Adubação 3.4. Irrigação 3.5. Tratamentos fitossanitbrios

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1.4. Espaçamento - para o sistema de condução com tres plantas por cova, ou seja, mãe, filha e neta, adotar os espaçamentos:

5 x 2 m. ou 4 x 3 m ou, ainda, 4 x 2 m.

1.5. Maicação e abertura das covas - nos terrenos mecanizáveis, fazer os sulcos com base nas niveladas básicas. observando-se a distância entre as linhas de plantio. Nesses s u l ms. com profundidade aproximada de 40 cm, marcam-se as covas, conforme o espaçamen- t o recomendado.

Em solos pesados, ajustar as covas para as dimensões de 50 x 50 x 50 cm. Nos ter- renos não mecanizados. as covas devem ser marcadas no espaçamento correspondente, obedecidas as niveladas básicas. A seguir. serâoabertas, manualmente, nasdimensões apro- ximadas de 50 x 50 x 50 cm.

1.6. Preparo das covas - fazer essa operação com uma antecedhcia ao plantio de. pelo menos, 20 dias. Nessa oportunidade, encher as covas at6 no nível do solo com uma mistura de terra, esterco de galinha (2 a 5 kgl. ou de curral (10 a 20 kql, ou outra fonte de materia orgãnica em quantidade equivalente, 250 gramas de superfosfato simples, 5 W gra- mas de fosfato natural e 50 gramas de sulfato de magnésio.

1.7. Obtenção e preparo das mudas - as mudas devem ser retiradas de touceiras sa- dias e produtivas e selecionadas previamente.

Pode-se utilizar mudas dos tipos:

- Chifrinho ou chifredeveado (peso de 2 a 3 kg).

- Pedaço de rizoma (peso de 0.8 a 2.5 kgl.

Quando se utilizar mudas do tipo pedaço de rizoma, deve-se fazer uma seleção. des- cartando-se as estragadas. Antes do plantio, cevar as mudas at6 que essas iniciem o desen- volvimento das gemas e o lançamento das raizes, o que deve ocorrer, aproximadamente, no prazo de três semanas.

A ceva 6 feita colocando-se os pedaçosde rizoma um ao lado do outro, procurando mantê-los na posição em que estavam na planta. A seguir, cobrir as mudas com uma boa camada de palha ou de folhas de bananeira, para evitar a desidratação e a insolação.

As mudas, antes do tratamento, devem passar por uma opera60 de limpeza, para a retirada da terra, raizes e material seco.

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1 8 . Tratamento das mudas - tratar todas as mudas antes da ceva ou antes do plan- tio, para eliminar as pragas e evitar ataques de fungos que causam podridijes.

O tratamento consiste em mergulhar as mudas, colocadas dentro de um balaio ou cesta de tela, num tambor contendo a seguinte solução:

- 250 g de Oxicloreto de Cobre ou 100 g de Benlate;

- 250 g de Aldrin 40 PM;

- 100 litros de Bgua.

Essa quantidade de solução é suficiente para o tratamento de 600 mudas. Deixar as mudas imersas na solução durante 5 minutos e, em seguida, coloc6-Ias para secar na posi- ção vertical e à sombra.

Para o tratamento das mudas. o operador deve usar os equipamentos de proteção (luvas. botas de borracha, etc.).

1.9. Plantio - antes do plantio, classificar as mudas quanto ao tipo e peso. A forma- cão de talhões com mudas classificadas e oadronizadas visa dar uniformidade ao bananal. Plantar. de preferência. no início do período chuvoso.

Na operação de plantio:

a) as mudas do tipo chifre-de-veado devem receber terra até que o se" rizoma seja totalmente coberto:

b) as mudas do t ipo pedaço de rizoma devem ser totalmente cobertas com uma ca- mada de terra de, aproximadamente, 5 centímetros, posicionendo todas as gemas para um mesmo sentido. Em terrenos inclinados, posicioná-Ias de tal forma que as brotações saiam;

C) durante o plantio. deve-se compactar bem a terra ao redor da muda;

d l fazer a replanta tão logo se observem as folhas. utilizando-se mudas da mesma idade.

2.1. Tratos culturais

2.1.1. Capinas e roçarias - controlar as ervas daninhas através de capinas mecânicas, manuais ou químicas. No caso de capina química, utilizar os herbicidas relacionados no quadro 1.

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QUADRO 1 - PRINCIPAIS HERBICIDAS INDICADOSPARA A CULTURA DA BANANA-PRATA

Dosagens Nome comercial Nome tbcnico (kg ou I do produto Epcca de aplicação

comerciallhal

Karmex ou DW Diuron 2.0 a 4.0 Em cultura estabeleci- Bayer da, jato dirigido

(pré-emergência).

Gramoxone Paraquat 2.0 a 3.0 Jato dirigido (póremergência).

Secafix ou Dalapon 5.0 a 10.0 Jato dirigido Dowpon (p6s-emergência).

Gesapax - 80 Ametrine 1.0 a 2.5 (pós-emergência).

Gesatop - 80 Simazine 2.0 a 5.0 (pr6.emergência).

Gramoxone + Paraquat + 1,0+ 1.0 Jato dirigido Reglone Diguat (pós-emergência).

Obwi?@o: como opção, no primeiro ano de plantio, pode-se usar, entre as linhas do bananal, o cultivo de feijão, plantando-se de três aquatro linhas. Essa prati- ca visa mininuir o custo de implantação do bananal.

2.1.2. Desbaste - o sistema de condução será de mãe. filha e neta; direcionar as plantas para um mesmosentido.em nlvel (para o lado de cima, se o terreno for inclinado). O primeiro seguidor (filha) será deixado seis meses após o plantio; o segundo (neta), após a emissão do cacho da planta-mãe, desbastando-se todas as outras brotações. No desbaste, utilizar o desbrotador conhecido como "Lurdinha" ou outra ferramente adequada.

2.1.3. Adubação - aos 60 dias. aplicar em cobertura 150 g de sulfato de amônio. ou nitrocá1cio.e 50g de cloretode potássio; aos 180dias. aplicar 150g de cloretode potássio.

2.1.4. Irrigação - se as condições da área permitirem a irrigação no período da seca, que normalmente vai de abril a setembro, recomenda-se um turno de rega de 10 a 15 dias. O limbo foliar, também, pode orientar quanto à falta de água para a planta. Se a folha per- manecer "murcha" e dobrada por mais de 2 hldia, é sinal de que a planta necessita de ir- rigação. Utilizar, mensalmente. um mínimo de 100 mm de água.

2.15. Tratamento fitossanitario - mal-de-sigatoka - realizar o combate conforme esquema apresentado no quadro 2.

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QUADRO 2 - CONTROLE DO MAL-DESIGATOKA - Mycosphaerella Musicola, Leach (Cermpora musae zimml

Defensivos FormuIaçSes Dosagens Carência Tolerância de Remendados (dias1 Resíduos (ppml

Spray oi l (al 12 l h a

Oxicloreto de cobre PM 240 g1100 1 O (zero1 Isento

Maneb PM 1.6 - 2.4 kgha 30 7 - 1 0

Benlate PM 125 glha 0.2 ( I total1 com a casca

a) Fazer as aplicações no período de novembro a abril. Adotar intervalos de 21 dias para as aplicações realizadas nos meses de novembro, dezembro e abril e de 15 dias para os meses de janeiro. fevereiro e março. As aplicações são feitas com atomizador. Dirigir os jatos para o alto, depositando as partículas do 61eo na superfície das folhas. O 61eo. quando aplicado durante anos con- secutivos. pode causar toxicidade. Não aplicar o 61eo no período de maior insolação (entre 11 h e 15 h).

b) Pode ser dissolvido em 30 litros de água mais 3 litros de óleo.

c1 Aplicar em 30 litros da mistura: - 61eo - 7 litros; - emulsionante - 150 cm3; - água - 23 litros.

3. Manutençáo

3.1. Capinas - serão feitas em número suficiente para manter o bananal limpo.

Nos períodos chuvosos, o mato pode ser roçado. fazendo-se o coroamento que per- mitirá um bom controle de erosão. Depois dessa operação, aleirar os restos culturais entre as linhas do bananal.

32 . Desbaste e limpeza - fazer os desbastes de forma a permanecer. na lavoura, al6m da planta-mãe. a planta filha e neta. mantendo-se, assim, três plantas por cova.

Selecionar os rebentos laterais ou superiores à planta-mãe. Fazer os desbastes com o desbrotador denominado "Lurdinha" ou com outros instrumentos adequados para essa operação.

Limpar, periodicamente. o bananal, eliminando as folhas velhas e secas. Fazer o re- baixamento do pseudocaule, aproximadamente, 50 dias ap6s a colheita. Em epocas frias do ano. evitar a operação de limpeza.

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5. Tranrpoite - o transporte dos cachos, desde o bananal at6 o local da entrega, de- ve ser feito com cuidado. para não danificar os frutos. No transporte, forrar a carroceria do veiculo com folha de bananeira, de modo a minimizar o atrito dos frutos com o vei- culo.

6. Comercialização - pode ser feita por uma das seguintes maneiras:

a) Diretamente com firmas que beneficiam o produto

b) AtravBs de intermediarios que recolham a produção na propriedade.

C) Nas feiras. supermercados, mercados dos produtores, CEASA, etc. De preferên- cia, comercializar o produto em caixas. A agregação de produtores em grupos associativos deve ser estimulada. visando a venda do ~roduto. a aauisicão de insumos e de eauioamen- tos usados na exploração.

7. Rendimento - m m a tecnologia preconizada nesse sistema de produção, prevê-se um rendimento aproximado, no primeiro a m de colheita, de 6 a 8 tlha: no segundo ano. de 10 a 12 tlha; e, nos anos subseqüentes. de 12 a 14 t/ha.

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COEFICIENTES TECNICOS PARA WLANTAÇ~O E MANUTENÇAO DE 1 HECTARE DE BANANAPRATA ( ( n d b d b d

E g i ~ . m r n o d ~ S x 2 m o l . W O -

OUANTIDADE ESPECIFICAÇAO UNIDADE

1Pano 2 P i m 3Pino

1. INSUMOS

Mudar uikionadar I+ 10%) E n a m de @linha ou Ensim de curral QMrio dobmlt im Fomm rutunl Superfoifito s impk Clontoda potkdo Sulfato de ambnio Aldiin 40 PM Oxielwno d. mbn S p t y oil

2. SERVIÇOS

Limpeza d n l u ou L i m p m mmual A r M o m w n i u d i w A i M o I tr@o animal Dinribuiclode u M r i o :

M o t o m a n i u d i w

Foh- manual Marca* das nivekdr M r b t

. . Rsphntio Capinas:

motomwniugio I21 ou tn$o animal w manual

R e p r u da capina meuniuda 121 AdubaJo em mbenuri 131 Dabana a l impza Trmrti touanitLi ioi Colhalu

~. .. . DIA 3

hltr. 2 DIH hlti. DIA hhr. DIH DIH hltr. DIA DIH DIH h/*. DIH DIH DiH DIH

hlti. DIA D/H

hhr. - HordTrator DIA - DiaIAnimai DIH - DiaIHomem

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ANEXO I - PADRÕES M~NIMOS PARA MUDAS DE BANANEIRA

Portaria n? 386, de dezembro de 1980.

O Ministbrio de Estado da Agricultura. no uso de suasatribuições e tendo em vista o que determina a Lei n? 6.507. de 19 de dezembro de 1977. e o Decreto n? 81.771, de 07 de junho de 1978.

RESOLVE:

Art. l ? - Ficam obrigatoriamente estabelecidos. em todo o Território Nacional, os seguintes padrões mínimos de qualidade para produção, transporte e comercialização de . mudar de bananeira:

I - Musa sp:

1. As mudas com rizomas inteiros deverão apresentar o pseudocaule aparado entre 5 e 12 cm do ponto de inserção da última folha externa (colo), m m peso variando de 1.000 a 2.000 gramas (tipos "chifrinho", "chifre" e "guardachuva") de 2.OM) a 3.000 gramas (tipo "chifrão") e de 3.W0 a 5.000 gramas (tipo muda alta). As mudas com mais de 5.000 gramas (tipo replante) deverão ser aparadas no comprimento máximo de 50 cm.

2. As mudas tipo pedaço de rizoma deverão apresentar peso de 800 a 1.500 gramas e o pseudocaule aparado entre 5 e 12 cm do ponto de inserção da última folha viva exter- na (colo).

3. Terem o sistema radicular aparado, m m as raizes de comprimento máximo de 3 cm.

4. Estarem isentas de pragas e molestias (Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal).

5. A comercialização das mudas poderd ser feita em embalagem a granel. porem. protegidas do sol.

Art. 2? - As mudas de bananas que estiverem fora dos padrões mínimos de qualida- de, estabelecidos na presente portaria, estar50 proibidas para o combrcio e transporte, es- tando sujeitas à apreensão. de acordo com a legislação em vigor.

Art. 30 -Os órgãos e entidades da Administração Federal,Estados, Distrito Federal e Territórios,convenientes com o Ministbrio da Agricultura. para o exercício da inspeção e fiscalização da produção e do combrcio de sementes e mudas. poderão elevar, para adapta- ção às condições e peculiaridades de suas jurisdições. os padrões mínimos de qualidade es- tabelecidos na presente portaria.

Art. 4? - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação. revogadas as dis- posições em contrário.

Àngelo Amaury Stábile

DOU - Secão 1 - 17.12.80

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DO ENCONTRO

1. TECNICOS DE PESQUISA

Carlos Ramirez de Rezende e Silva Francisco Carlos Carvalho da Silva Francisco de Paula Godinho Juan Marciani Bendezu Luthero Rios de Alvarenga Thadeu de Pddua Waidenor da Rocha Gomes

2. TECNICOS D A ATER

João Izidoro Zacaroni Jose Ferreira Cambraia Luiz Antônio Tonelli Pedro Rogerio Gonçalves Rubem Ramalho Sobrinho

3. PRODUTORES RURAIS

João Rodrigues Garcia Jose Wilson Oliveira Machado Rogerio Carlos da Silva

ESAL - Lavras UFV - Viçosa EPAMIG - Belo Horizonte EPAMIG - Janaúba EPAMIG - Belo Horizonte ESAL - Lavras ESAL - Lavras

EMATER-MG - Campo Belo EMATER-MG - Lavras EMATER-MG - Barbacena EMATER-MG - Lambari EMATER-MG - Belo Horizonte

Campo Belo Barbacena Jesuânia

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BOLETINS JA PUBLICADOS

01. Sistemas de Produção para Tangerinas. Lavras-MG, novembro11975, Circular n? 148.

02. Sistemas de Rodução para Arroz Irrigado. Pouso-Alegre-MG, junhol1976. Circular n? 131.

03. Sistemas de Produção para Arroz Irrigado. Zona da Mata-MG, junho11976. Circular n? 149.

04. Sistemas de Produção para Soja. Triangulo Mineiro, Alto Paranaba e Paracatu. Ube- raba-MG. junhol1976, Circular n? 139.

05. Sistema de Produção para Milho e Feijáo. Lavras-MG. junhol1976. Circular n? 150.

06. Sistemas de Rodução para Gado Misto. Alto São Francism e Metalúrgica-MG, junho 11976. Boletim n? 10.

07. Sistemas de Rodução para Gado Misto. Alto Paramlba-MG, junho11976, Boletim n? 1.

08. Sistemas de Produção para Alho. Sete LagoarMG. dezembroll976, Circular n? 65. 09. Sistemas de Produção para Tomate. Minas Gerais, junhol1977, Boletim n? 1.

10. Sistemas de Produ* para a Cultura da Batata. Cambuquira-MG, agosto11977, Bole- t im n? 100.

11. Sistemas de Produção para Algodão Herbdceo. Região Norte de Minas. Janaúba-MG. abrill1978, Boletim n? 131.

12. Sistemas de Produção para Cebola Transplantada. Zona da Mata-MG. outubrol1977, Boletim n? 123.

13. Sistemas de Produção de Rosas. Juiz de Fora.MG, setembrol1978, Boletim n? 149.

14. Sistemas de Produção para Gado Misto. Triangulo Mineiro-MG. maiol1977, Boletim n? 79.

15. Sistemas de Produção para a Cultura do Pimentão. Zona da Mata-MG, novembro1 11978. Boletim n? 155.

16. Sistemas de Produção para a Cultura da Cenoura. Lavrar-MG, outubroll978. Boletim n? 154.

17. Sistemas de Produção para a Cultura da Banana-Prata. Lavras-MG. novembro/l978, Boletim n? 156.

18. Sistemas de Produção para a Cultura do Repolho. Florestal-MG. outubroll979, Bo- letim n? 166.

19. Sistemas de Produção para Frangos de Cone. Minas Gerais, retembrol1979, Boletim n? 167.

20. Sistemas de Produção para a Cultura da Moranga Hlbrida. Sete Lagoas-MG, maio1 11980, Boletim n? 200.

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MIFJISTERIO DA AGRICULTURA Secretaria da Agricultura

EMATER MG Associada da EMBRATER

Sistema Operacional da Agricultura GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS