sistema nacional de defesa da floresta contra incÊndios (sndfci)

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DFCI DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS | 2012 MAMAOT Autoridade Florestal Nacional | Direcção Nacional para a Defesa da Floresta Abril | 2012

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O PNDFCI define como objetivo a redução da área ardida para menos de 100 mil ha/ano em 2012.

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DFCI DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS | 2012

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1. SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SNDFCI)

SNDFCI assenta em 3 pilares centrais prevenção estrutural | Autoridade Florestal Nacional (AFN) vigilância, deteção e fiscalização | Guarda Nacional Republicana (GNR) combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio | Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)

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1. SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SNDFCI)

Atividades de Prevenção estrutural Defesa de pessoas e bens e defesa da floresta

induzem

- aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; - mas também a uma mudança no comportamento da população adotando uma atitude mais responsável e de maior respeito pelos espaços florestais.

É importante uma ação de prevenção estrutural a longo prazo, pois contribuirá para o reequilíbrio da floresta portuguesa e para a promoção de uma visão mais consciente e responsável face ao espaço florestal, por parte da população e proprietários.

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O esforço desenvolvido na gestão dos matos e nas campanhas de sensibilização e de educação tem resultados a longo prazo.

1. SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SNDFCI)

- Não são percetíveis para a população; - São essenciais para a mudança do regime de incêndios das últimas décadas.

milhares de trabalhadores (262 gabinetes técnicos municipais, 284 equipas de sapadores florestais, correspondendo a 1.420 trabalhadores, inúmeros técnicos e trabalhadores rurais da administração central e das organizações de produtores florestais)

TRABALHOS DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

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1. SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (SNDFCI)

Agravamento das condições climáticas Projeto SIAM

Tendência para o aumento da duração e frequência de períodos de seca extrema. Estas previsões obrigam-nos a considerar cenários de grande preocupação, cada vez mais recorrentes.

As mudanças na sociedade portuguesa durante a segunda metade do século XX (abandono das atividades agrícolas e a desertificação das zonas rurais), não nos permitem encarar nenhum ano com tranquilidade.

Possibilidade de ocorrência de incêndios de grandes dimensões, que ultrapassem a capacidade de resposta dos meios de combate.

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Todas as ações de prevenção estrutural realizadas durante os últimos 3 anos desenvolvem um efeito positivo de proteção no presente ano. intervencionados cerca de 100.000 ha de gestão de matos em espaço florestal: 9.000 HA em FAIXAS DE REDE PRIMÁRIA - 5.000 ha realizados com recurso a fogo controlado.

2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

99.354 ha intervencionados

2.000.000 ha defendidos

Área ardida

Área intervencionada

“Ciclo Virtuoso”

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Intervenção segundo faixas de gestão de combustíveis do tipo: REDE PRIMÁRIA | MOSAICO |REDE SECUNDÁRIA

2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

Compartimentam a paisagem; Reduzem a progressão dos incêndios e garantindo a defesa do edificado; Estabelecem pontos de ancoragem essenciais ao combate a incêndios florestais em segurança.

Deste trabalho faz parte integrante a infraestruturação do território com a beneficiação de 1.500 pontos de água e 25.000 km de caminhos florestais, nos últimos 3 anos.

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2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

Neste Outono e Inverno (2011/2012) foram executados 20.982ha gestão de combustíveis vegetais (limpezas de matos): - 1.953 ha nas grandes faixas de rede primária; - 1.147 ha foram feitos com recurso a fogo controlado (97ha em povoamento e 1.050ha em mato). Em 2011 e 2012 (1º trimestre) foi reportada a beneficiação: - 444 pontos de água - 10.554 km de caminhos florestais.

O impacto deste trabalho repercute-se pelos próximos 2 anos.

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2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

-Esta meta apenas não foi cumprida em 2010.

- Em 2011 contabilizaram-se 25.225 ocorrências (20.183 fogachos e 5.042 incêndios), as quais deram origem 73.819 ha de área ardida.

O PNDFCI define como objetivo a redução da área ardida para menos de 100 mil ha/ano em 2012.

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2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

- Uso Ancestral do Fogo | Pastores e Agricultores - Fogo Controlado | Técnicos Credenciados e Sapadores Florestais

Apesar de em 2011 o índice de severidade meteorológica ter assumido valores acima da média, apenas arderam 20.047 ha de povoamentos florestais (¼ da área total ardida). Os restantes ¾ da área ardida corresponderam a zonas de mato.

Necessidade da gestão destes matos, onde o uso do fogo pode assumir um papel relevante como importante ferramenta de gestão no espaço florestal:

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2. AUMENTO DA RESILIÊNCIA DO TERRITÓRIO

Em 2011, face à média dos últimos 10 anos (2002 a 2011*)

- Os resultados verificados nos últimos anos representam importantes benefícios do ponto de vista económico e ambiental.

- Redução de 206M € de perdas (produtos e serviços);

- Redução de 1M ton de CO2 emitidas.

Valores estimados de acordo com a área ardida constante na base de dados do SGIF e baseados no disposto no PNDFCI (1ha espflor = 1.435€, 7750milhões €/5,4milhões_ha). * Dados provisórios referentes ao ano de 2011.

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3. MUDANÇA NO COMPORTAMENTO DA POPULAÇÃO SENSIBILIZAÇÃO

1º - direcionado para públicos generalistas de carácter mais urbano (televisão, a rádio e a imprensa nacionais); 2º - dirigido para a população escolar (participação do Ministério da Educação e/ou Confederação Nacional de Associações de Pais, entre outros) milhares de alunos, professores e auxiliares de educação; 3º - que atua cirurgicamente em grupos específicos de cariz rural (pastores, agricultores, etc.).

Público em Geral

População

Escolar

Grupos

Específicos

As ações de sensibilização atuam em três níveis de consciencialização da população e devem pelo menos manter-se durante uma geração.

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4. DISPOSITIVO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

UCOP - Unidade de Coordenação e Planeamento

GAUF – Grupo de Análise e Uso do Fogo

GeFoCo - Grupo de Gestores de Fogo Técnico

CNAF - Corpo Nacional de Agentes Florestais

ESF - Estrutura de Sapadores Florestais (convencionada)

CNISF – Corpo Nacional de Inspetores de Sanidade Florestal

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4. DISPOSITIVO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

Em 2012 estão operacionais: - 271 PMDFCI Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios

- 251 POM Planos Operacionais Municipais

- PDDFCI Planos Distritais de Defesa da Floresta Contra Incêndios têm vindo a ser aprovados em sede de Comissão Distrital e prevê-se que até final de 2012 estejam todos aprovados.

Coordenação AFN

integrando ao nível regional e local Comissões Distrital e Municipal de Defesa da Floresta (trabalho interdependente dos 257 GTF - Gabinetes Técnicos Florestais)

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4. DISPOSITIVO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

Equipas de Sapadores Florestais (ESF) Existem 292 equipas, integrando 1.470 sapadores florestais, cuja atividade está centrada: - na gestão de combustíveis (vulgo matos), - na manutenção de infraestruturas florestais, - no repovoamento de ecossistemas, - no acompanhamento da exploração florestal, - na execução de medidas fitossanitárias, - no apoio na área dos recursos florestais e - na vigilância e primeira intervenção em incêndios.

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4. DISPOSITIVO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

- O Estado apoia a constituição - aquisição da viatura, do equipamento coletivo e individual; - Como contrapartida da prestação de serviço público coordenado pela AFN

55.200 euros

subsídio 35.000 euros/ano/equipa

O PNDFCI prevê como meta a constituição de

20 equipas/ano até 2020.

para o funcionamento de cada uma destas equipas.

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4. DISPOSITIVO INTEGRADO DE PREVENÇÃO ESTRUTURAL

Grupo de Gestores de Fogo Técnico (GeFoCo) grupo de fomento e execução de fogo controlado. 2011 - gestão de 1.147 ha de combustíveis florestais com recurso ao fogo controlado (97 ha em povoamento e 1050 ha em mato). 2012 - foram já geridos cerca de 1.000 ha. Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) apoio à decisão dos comandos operacionais e da ANPC, colaborar na análise, gestão e coordenação de meios e sempre que possível usar o fogo como “ferramenta de supressão”. 2012 - atuarão 6 equipas GAUF no território nacional. Corpo Nacional de Agentes Florestais (CNAF) composto por elementos do mapa de pessoal da AFN que executa tarefas em defesa da floresta e em gestão florestal nas matas e perímetros florestais. 21 equipais CNAF, 111 elementos.

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