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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE Volume3 Sistematização de Dados sobre a Fauna Brasileira Tomo 5 - Fauna da Amazônia Legal Brasileira: Aves (Ordem Passeriformes) Resultados parciais preliminares

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  • SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE

    Volume3

    Sistematização de Dados sobre a Fauna Brasileira

    Tomo 5 - Fauna da Amazônia Legal Brasileira: Aves (Ordem Passeriformes)

    Resultados parciais preliminares

  • Presidente da República Itamar Franco

    Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação BeniVeras

    FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA- IBGE

    Presidente Simon Schwartzman

    Diretor de Planejamento e Coordenação Mauricio de Souza Rodrigues Ferrão

    ORGÃOS TÉCNICOS SETORIAIS

    Diretoria de Pesquisas Tereza Cristina Nascimento Araújo

    Diretoria de Geociências Sergio Bruni

    Diretoria de Informática Francisco Quental

    Centro de Documentação e Disseminação de Informações Cezar A. Mansoldo

    UNIDADE RESPONSÁVEL

    Diretoria de Geociências Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais

    Ricardo Forin Lisboa Braga

  • SECRETARIA DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E COORDENAÇÃO FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATfSTICA • IBCE

    DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE RECURSOS NA TURAJS E ESTUDOS AMBIENTAIS

    SISTEl\tA DE ll\1FORl\1AÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E l\fEIO Al\fBIENTE

    Volume3 ·

    Sistematização de Dados sobre a Fauna Brasileira

    Tomos Fauna da Amazônia Legal Brasileira:

    Aves (Ordem Passeriformes)- Resultados parciais preliminares

    Lida Leone Couto Luiz Carlos A veline (Coordenador)

    Rio de Janeiro 1994

  • FUNDAÇÃO INSTflUl'O BRASll..EIRO DE GEOGRAFIA E ESTA TisTJCA • mGE Av. Franklin Roosevelt. 166 • Centro 20021-120-Rio de Janeiro, JU -Bmil

    ISBN IS-240-0389-8 (obra completa) ISBN IS-240-0491-6 v.3, tS

    CIBGE

    Editorada pelo DEPIN/DIPRO - Divisão de Documentação e Processos Gráficos em maio de 1994.

    Sistema de informação de recursos naturais e meio ambiente I FWldação Jns.. titulo Brasileiro de Geografia e &tatística, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. -Rio de Janeiro: IBGE. 1991-

    Y.

    ISBN 8>240.0389-8 (obra completa)

    l. Recur90s naturais - Brasil 2. Vegetação - Clmficaçlo - Brasil. 3. Zoo-logia - Brasil-Classificação. 4. Amazônia S. Ecologia- Banco de dados.1. IBGE. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais.

    IBGE. Dep. de Documentação e Biblioteca RJ-IBGFJIJJ-24

    Impresso no Brasil/Printed io Brazil

    CDU 504(81)

    ieJ-.

  • APRESENTAÇÃO

    Esta Subsérie "Recursos Naturais e Meio Am-biente - I" tem como objetivo promover a difusão de conhecimentos sobre Recursos Naturais e Meio Ambiente sob diferentes aspectos.

    Divulgando estudos concisos e breves, claros e concretos, pretende cobrir eventuais deficiências editoriais, oferecendo, assim, trabalhos originais, que concorram para a racionalização do pensamento e harmonização conceituai da conservação da natu-reza e seus recursos.

    Esta subsérie não tem periodicidade definida di-vulgando novos trabalhos toda vez que se dispuser de matérias que justifiquem sua edição.

    Rio de Janeiro, RJ, maio de 1994

  • SUMÁRIO

    - INTRODUÇÃO ............................................................... 5

    2 - METODOLOGIA .............................................................. 7

    3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................... 8

    3. 1 - Fam'i 1 ia Coerebidae .................................................... 10

    3.2 - Fam'ilia Conopophagidae ................................................ 11

    3.3 - Fam11ia Corvidae ...................................................... 11

    3.4 - Fam11ia Cot i ng i dae .................................................... 12 3.5 - Fam11ia Dendrocolapt idae .............................................. 14 3.6 - Fam11ia Formicari idae ................................................. 15 3.7 - Familia Fringi 11 idae .................................................. 16 3.8 - Familia Furnari idae ................................................... 19 3.9 - Fami 1 ia H i r und i n i dae .................................................. 19 3. 10 - Fam11ia Icteridae .................................................... 21 3. 11 - Familia Mimidae ...................................................... 22 3. 12 - Fam11ia Mot ac i 11 ida e ................................................. 23 3. 13 - Familia Oxyrunci dae .................................................. 24 3. 14 - Fam'i 1 ia Parul idae .................................................... 24 3. 15 - Fami 1 ia Pi pr i dae ..................................................... 25 3. 16 - Familia Rh i nocr ypt i dae ............................................... 26 3. 17 - Fami 1 ia Rupicol idae .................................................. 27 3.18 - Fam11ia Sylviidae .................................................... 28

    3.19 - Fam11ia Tersinidae ..•................................................ 28

    3.20 - Fam11ia Thraupidae ................................................... 29

    3.21 - Fam11ia Troglodytidae ................................................ 31

    3.22 - Fam11ia Turdidae ..................................................... 32

    3. 23 - Fam11 ia Tyranni dae ................................................... 33

    3 . 24 - F am; 1 ia Vi reon i dae ................................................... 35

    4 - RESUMO .................................................................. 36

    5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 38

    5.1 - Citadas no texto ...................................................... 38

    5.2 - Utilizadas na elaboração do texto ..................................... 39

    5.3 - Utilizadas para elaboração do cadastro ................................ 40

  • SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE. SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS SOBRE A FAUNA BRASILEIRA TOMO V. FAUNA DA AMAZÔNIA: AVES (Ordem Passeriformes) - Resultados Parciais Preliminares

    Licia Leone Couto Luiz Carlos Aveline (Coordenador)

    1 - INTRODUÇÃO

    O presente trabalho faz parte das atividades desenvolvidas no Depar-

    tamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais da Diretoria de Geociências

    do IBGE, e dá continuidade ao cadastro de espécies das Classes Reptilia(l),

    Amphibia(2) e Mammalia(3), anteriormente publicados.

    Objetiva-se nesta etapa divulgar, a priori.a lista de espécies/sub-

    espécies de Aves cadastradas e pertencentes exclusivamente a ordem Passeri-

    formes, de ocorrência na Amazônia Legal Brasileira.

    A área em questão ocupa aproximadamente 5.217.423km 2 , que representa

    cerca de 61% dà extensão total do Brasil e inclui os Estados do Acre, Amapá,

    Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, parte do antigo Estado de

    Goiás (a norte do paralelo 13º S), hoje Estado de Tocantins e parte do Estado

    do Maranhão (a oe~te do meridiano 44º W). É uma área predominantemente re-

    coberta por florestas e que possui uma fauna muito rica e diversificada, apre-

    sentando um forte endemismo. É o ecossistema de maior índice de umidade de

    terras tropicais da biosfera; o cltma é quente e superumido e sua paisagem fi-

    sica é dividida em planície de inundação ou várzea e terra firme. A floresta

    hileiana é parte integrante da região zoogeográfica Neotrópica, da sub-região

    Brasiliana e é a mais extensa e importante floresta do novo trópico.

    Ao longo dos tempos o homem tem encontrado as aves em todas as par-

    tes do planeta, seja em qualquer ambiente, em qualquer tipo de clima ou zonas

    de temperatura. As aves constituem um dos grupos melhor estudados no Brasil,

    embora os estudos relativos ao seu ambiente natural ainda sejam pouco explora-

    - 5 -

  • dos. Representam a classe dos vertebrados mais variada, das mais numerosas e

    dinâmicas da fauna brasileira, com cerca de 2.000 espécies. As relações do ho-

    mem com as aves têm sido múltiplas e bastante variadas. Servem como alimento,

    suas penas e plumagens são muito utilizadas como peças do vestuário, princi-

    palmente o indígena e exploradas no turismo e esportes cinegenéticos.Além dis-

    so, os pássaros são também procurados como aves de gaiola ou viveiro, por suas

    qualidades canoras e beleza, na maioria das vezes, comercializados como orna-

    mentos.

    Dentre todas as aves, são os Passeriformes aqueles que mais se des-

    tacam por representarem a maior, a mais complexa e a mais desenvolvida ordem,

    compreendendo a maioria das aves comuns e das que podem emitir gritos e can-

    tos. A taxonomia desta ordem é da maior dificuldade. visto ser a morfologia

    dessas aves pouco diferenciada em comparação ás familias das aves não Passeri-

    formes.

    A avifauna brasileira se encontra ameaçada não só pelos fatores re-

    lativos a destruição e poluição do meio ambiente, como também por sua caça de-

    senfreada. A instalação de empresas agropecuárias, as atividades de mineração

    e exploração madeireira, bem como a prática de queimadas e desmatamentos em

    geral para a construção de grandes rodovias, são os principais responsáveis

    pelas altas taxas de degradação ambiental na Amazônia. Cresceu, com isso, a

    eliminação de muitos habitats, colocando em risco não só as aves, como toda a

    fauna, que se encontra diretamente condicionada ao ecossistema, onde a alimen-

    tação, a água e o abrigo são os principais fatores determinantes ou limitantes

    da sua distribuição. A constatação desse fato se traduz na Portaria nQ 1522 de

    19/12/89, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-

    nováveis - IBAMA, publicada no Diário Oficial da União em 22/12/89, onde foram

    reconhecidas entre outras, 56 espécies/subespécies da ordem Passeriformes lis-

    tadas como ameaçadas de extinção. Além dessas espécies/subespécies, há outras

    que, embora não reconhecidas oficialmente. vem sendo citadas pelos ornitólogos

    brasileiros, como vulneráveis e com suas populações diminuídas, tornando-se

    raras em algumas regiões onde ocorrem.

    - 6 -

  • 2 - METODOLOGIA

    O estudo em questão teve como base o cadastro de espécies/subespé-

    cies de Aves pertencentes a ordem Passeriformes, citadas na literatura cientí-

    fica, como ocorrentes na área da Amazônia Legal Brasileira. O cadastro envolve

    aspectos taxonômicos, zoogeográficos, bioecológicos e sobre as potencialidades

    econômicas das espécies referenciadas.

    Para a realização deste trabalho, foram confeccionadas tabelas taxo-

    nômicas até nível de gênero e um formulário específico, para onde as informa-

    ções convergiam à medida em que eram obtidas. Tais informações foram codifica-

    das para atender as especificidades do Sistema de Informação de Recursos Natu-

    rais e Meio Ambiente desta Instituição e, conseqüentemente guardadas em arqui-

    vo.

    Foram analisados nesta fase inicial, apenas 80 trabalhos científicos

    que abordavam o assunto, com o objetivo de reunir o máximo de dados a respei-

    to.

    As informações obtidas, foram confrontadas com as de alguns catálo-

    gos especializados: "Catálogo das Aves do Brasil - 1~ e 2~ parte", de Olivério

    Pinto(4 e 5); "Aves do Brasil", de Augusto Ruschi(6) e "Ornitologia Brasileira

    - volume 1 e 2", de Helmut Sick(7 e 8). Para a checagem da taxonomia, foi ado-

    tado o catálogo "The species of birds of South America with their distribu-

    t ion de Schauensee(9). A parte referente a distribuição geográfica foi con-

    frontada com a obra de Olivério Pinto, acima mencionada.

    No que diz respeito aos aspectos relacionados à preservação/conser-

    vação das espécies da ordem Passeriformes, convém ressaltar que a lista ofi-

    cial de espécies/subespécies ameaçadas de extinção (citada na I~trodução) foi

    consultada com o objetivo de atualizar as informações obtidas. As espécies/su-

    bespécies assinaladas com um(*) neste trabalho, fazem parte da referida lis-

    ta.

    - 7 -

  • Na medida em que as divergências surgiam, principalmente em relação

    às questões taxonôrnicas, algumas instituições de pesquisa foram visitadas onde

    se estabeleceu contatos com especialistas no assunto. Entre estas, destacam-se

    o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o Instituto Nacional de Pesquisas da

    Amazônia (INPA), o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), o

    Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ) e várias bibliotecas especializadas.

    Urna vez sanadas as dúvidas, todas as informações cadastradas foram digitadas,

    criticadas e posteriormente foram emitidos relatórios de apoio

    análise dos resultados obtidos. Os relatórios gerados para o

    com vistas a

    sistema estão

    planejados com a finalidade de atender aos objetivos propostos. Assim sendo,

    agrupou-se por relatórios de análise, dados que se complementam, de maneira

    que os mesmos fossem recuperados por ternas afins, tais corno: distribuição geo-

    gráfica das espécies por tipos de habitat ou relação de espécies/subespécies

    por habitats, tipo e época de reprodução, etc.

    Para o desenvolvimento do trabalho foram adotados, na medida do pos-

    sível, os critérios recomendados por Zajciw, 1971(10), adaptados a urna aborda-

    gem zoogeográfica.

    Este estudo tem caráter preliminar pois està sujeito a acréscimos e

    modificações decorrentes da análise de bibliografia mais atualizada e da con-

    sulta, quando for o caso, a especialistas e instituições de pesquisa.

    É oportuno ressaltar que, devido a complexidade do terna, elevado nú-

    mero de espécies/subespécies registradas e dificuldades quanto a obtenção ime-

    diata de referências bibliogràficas,urna quantidade muito grande de obras e ar-

    tigos científicos não foram consultados, porém, na segunda fase do trabalho

    que se inicia logo após a publicação desta contribuição, proceder-se-à a um

    levantamento exaustivo da bibliografia, tendo corno base as citações do perió-

    dico Zoological Record.

    3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

    - 8 -

  • As informações aqui apresentadas, estâo baseadas em dados contidos

    nos relatórios de análise emitidos pelo Sistema de Informação, coletados na

    literatura consultada.

    Foram cadastradas 1. 133 espécies/subespécies de aves Passeriformes

    que ocorrem na Amazônia Legal Brasileira onde 690 delas (cerca de 61%) são

    restritas a área em questâo. A lista de espécies/subespécies ora elaborada,

    apresenta-se em ordem alfabética e não em ordem filogenética.

    Para melhor visualização e compreensão dos resultados obtidos, foram

    elaborados dois quadros e uma lista de espécies/subespécies restritas a área

    da Amazônia Legal Brasileira e respectivas unidades da federação (Anexo 1).

    Elaborou-se também duas tabelas - uma relacionando denominação científica com

    nomes vulgares em português e inglês (Anexo 2) e outra relacionando distribui-

    çâo geográfica, segundo as grandes regiões e unidades da federação, endemismo

    e habitat com as espécies/subespécies cadastradas (Anexo 3). Convém ressaltar

    ainda que, em função do elevado número de nomes vulgares de muitas das espé-

    cies/subespécies cadastradas, optou-se por mencionar pelo menos um deles toda

    vez que um nome científico fosse citado no texto.

    O Quadro 1 mostra a relaçâo entre os números absolutos e relativos

    de gêneros e de espécies/subespécies, por família, no Brasil e na Amazônia Le-

    gal Brasileira; o Quadro 2 apresenta informações que permitem uma visâo compa-

    rativa, por família, das espécies/subespécies restritas e não restritas a área

    da Amazônia Legal. bem como o total cadastrado.

    É oportuno salientar que nem sempre os locais de ocorrência das es-

    pécies/subespécies são citados na bibliografia, consequentemente, neste cadas-

    tro, significa obrigatoriamente que as mesmas podem ocorrer também em outros

    tipos de habitats, diferentes dos que estão assinalados. Dentre as espécies

    cadastradas cerca de 3,35% são endêmicas.

    Observou-se que as espécies/subespécies que se encontram restritas a

    - 9 -

  • QUADRO 1 - Números absoluto e relativo de gêneros e espécies/subespécies, por família, no Brasil e na Amazônia Legal Brasileira

    Número de Gêneros Número de Espécies/Subespécies

    ORDEM Brasil* Amazônia Legal Brasil* Amazônia Legal

    FAMÍLIA N1

  • QUADRO 2 - Comparação entre o número de espécies/subespécies restritas e não restritas. por familia na área da Amazônia Legal Brasileira, segundo a bibliografia analisada, bem como o total de espécies/subespécies cadastradas

    ORDEM AMAZÔNIA LEGAL

    FAMÍLIA Espécies/subespécies Espécies/subespécies Total de espécies/subespécies restritas não restritas cadastradas

    Passeriformes Coerebidae 13 09 22 Conopophagidae 01 03 04 Corvidae 04 03 07 Cotingidae 31 16 47 Dendrocolaptidae 53 25 78 Formicariidae 161 89 250 Fringi 11 idae 23 53 76 Furnariidae 73 23 96 Hirundinidae 03 14 17 Icteridae 16 20 36 Mimidae 01 05 06 Motacillidae 01 01 Oxyruncidae 01 01 Parulidae 11 10 21 Pipridae 49 08 57 Rhinocryptidae 01 01 02 Rupicolidae 01 01 Sylviidae 10 03 13 Tersinidae 02 02 Thraupidae 69 28 97 Troglodytidae 25 08 33 Turdidae 14 11 25 Tyrannidae 113 101 214 Vireonidae 18 09 27

    TOTAL 690 443 1. 133

  • área da Amazônia Legal Brasileira se concentram, segundo a bibliografia anali-

    sada, em maior número nos Estados do Amazonas e do Pará (Anexo 1). Tal obser-

    vação se explica, possivelmente. pelo fato de que nesses Estados se encontram

    importantes instituições de pesquisa que promovem estudos e levantamentos da

    fauna local. Além disso, essas unidades da federação são consideradas as mais

    desenvolvidas da referida área.

    No Brasil, a ordem Passeriformes se encontra representada por 24 fa-

    mílias e 354 gêneros, estando boa parte de seus representantes amplamente dis-

    tribuídos na área da Amazônia Legal Brasileira. (Quadro 1)

    CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS FAMÍLIAS

    3.1 - Familia Coerebidae

    No Brasil. esta família apresenta-se com cinco gêneros, todos encon-

    trados na área estudada.

    Constituem o grupo de pássaros, na sua maioria antófilos, que estão

    restritos a região Neotrópica e vulgarmente conhecidos pelos nomes de saí, sa-

    íra, tem-tem, sebinho e guaratã.

    São aves muito vistosas, onde os machos ostentam lindas penas. Devi-

    do a essa magnífica plumagem, as espécies do gênero Cyanerpes sempre foram

    muito perseguidas. antigamente pelos índios e depois pelos caçadores de pássa-

    ros ornamentais. Hoje são utilizadas para fomentar o comércio ilegal de pássa-

    ros de gaiola, como é o caso do saí - Cyanerpes cyaneus cyaneus (Linnaeus,

    1766).

    Aproximam-se dos traupídeos no seu modo de vida e dos parulídeos

    quando procuram alimento.

    - 10 -

  • Nutrem-se especialmente de frutos, mas caçam insetos, com vontade.

    Seu regime alimentar é misto e a percentagem ingerida de origem animal ou ve-

    getal depende de cada espécie.

    Dentre as 22 espécies/subespécies cadastradas, 59,9% se encontram

    restritas à Amazônia Legal Brasileira (Anexo 1) e apenas 4,54% estão preserva-

    das em parques e reservas afins, como é o caso da saíra-azul-turquesa, Dacnis

    cayana cayana (Linnaeus, 1766), cuja caça foi proibida temporariamente, por um

    período.

    3.2 - Família Conopophagidae

    Esta família no Brasil, é composta por dois gêneros, onde apenas o

    gênero Corythopis se encontra representado na àrea da Amazônia Legal Brasilei-

    ra, sendo muito conhecidos pelos nomes de estalador. peixe-frito e chupa-den-

    te.

    Das quatro espécies/subespécies cadastradas, apenas urna foi regis-

    trada em parques e reservas biológicas - Corythopis delalandi (Lesson, 1831),

    chupa-dente-garganta-branca - que anda ligeiro no solo e voa muito bem, graças

    as suas grandes asas.

    Da mesma forma, entre as espécies cadastradas apenas urna - Corytho-

    pis torquata anthoides Pucheran, 1855 - està restrita à àrea da Amazônia Le-

    gal, segundo a bibliografia consultada. (Anexo 1)

    3.3 - Familia Corvidae

    Família de Passeriformes grandes, quase cosmopolita, de desenvolvi-

    mento maior no hemisfério setentrional, em clima moderado.

    No Brasil, esta família é composta apenas pelo gênero Cyanocorax,

    estando o mesmo representado na àrea da Amazônia Legal Brasileira.

    - 11 -

  • Os corvideos são conhecidos vulgarmente pelos nomes de gralha e cã-

    cã, são arborícolas, vivendo geralmente em matas de galerias e capões; são

    gregários, valentes, curiosos e fortes voadores.

    Aves de médio à grande porte, onivoras, com tendência predadora e

    dieta que engloba grande variedade de alimentos animais e vegetais, incluindo

    carniça, filhotes de aves e ovos. Constituem um flagelo para os pequenos pas-

    sarinhos, em cujos ninhos não só bebem o conteúdo dos ovos como também costu-

    mam predar suas crias. São as vezes acusados de causar prejuízo aos milharais,

    canaviais, hortas, pomares, plantações de abacaxis e batatais.

    Em geral, são ornamentais e vistosos( vivem na natureza ora aos ca-

    sais, ora em pequenos grupos, de 10 á 20 indivíduos.

    Entre as espécies/subespécies cadastradas para esta familia apenas

    Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821), vulgarmente chamada de cã-cã, se encontra

    preservada em parques e reservas biológicas. Esta espécie é muito procurada

    para fins de criação em cativeiro: é endêmica do cerrado e campo-cerrado, ha-

    bitando tanto o cerrado denso como o cerradão e lugares não muito fechados da

    mata de galeria, sempre ocupando árvores altas. Alimenta-se de frutas, semen-

    tes, insetos, vermes, anfíbios e pequenos répteis.

    Segundo a bibliografia consultada, das sete espécies/subespécies ca-

    dastradas, 57, 14% estão restritas à área da Amazônia Legal Brasileira. (Anexo

    1 )

    3.4 - Família Cotingidae

    Representa o grupo de aves tipicamente neotropicais, sendo uma das

    mais famosas famílias sul-americanas devido à exuberância de suas formas eco-

    res.

    No Brasil, esta familia é composta por 27 gêneros, onde nem todos

    são encontrados na área em estudo.

    - 12 -

  • Possui espécies de porte muito grande, dotadas de cores vistosas.

    penachos e topetes, estando entre os maiores Passeriformes do mundo.

    Conhecidas vulgarmente pelos nomes de tinguaçu, planadeira, canelei-

    ro, anambé, bacacu, pavão-do-mato, pássaro-trovão e araponga, são aves que não

    cantam, emitindo, porém, gritos desagradáveis ao ouvido humano.

    Em geral, alimentam-se de insetos, frutos e até pequenos vertebra-

    dos; são. sobretudo, frugívoras.

    Organizam-se socialmente tanto de forma solitária como gregária ou

    aos casais.

    Na sua maioria, vivem nos estratos mais altos da mata, onde não é

    fácil observá-las.

    São utilizadas no vestuário indígena por suas exuberantes plumagens

    e várias espécies são consideradas como caça pelas populações locais. São pou-

    cas as que conseguem adaptar-se ao cativeiro.

    Dentre as espécies/subespécies cadastradas destacam-se:

    . Attila spadiceus spadiceus (Gmelin, 1789),tinguaçu-rabadilha-ama-

    rela- este passarinho se caracteriza por mudar de plumagem quatro vezes duran-

    te a vida; na 1a fase aparece quase todo verde-amarelado e amarelo; na 2a fase

    de sua vida apresenta-se cinzento e amarelo; na 3a fase. pardo escuro á ocrá-

    cio e na 4ª fase, quase todo ferrugíneo e amarelo;

    Haematoderus militaris (Shaw, 1792), anambé - alimenta-se de fru-

    tos, habita as copas da mata alta e, segundo a bibliografia, se encontra amea-

    çada de extermínio;

    . Procnias averano averano (Hermann, 1783)*, araponga-de-asa-preta -

    - 13 -

  • é endêmica da sub-região Brasiliana; tem um potencial reprodutivo muito baixo;

    . Rhypterna immunda (Sclater & Salvin, 1873), planadeira-cauda-mar-

    rom - habita a orla do cerrado e cerradão, mata ciliar aberta, mata rala rica

    em líquens terrestres (solo arenoso) entre o campo e a mata geral. Alimenta-se

    de grandes lagartas, gafanhotos, aranhas e outros artrópodes e também de ba-

    gas; é uma espécie bem conhecida, porém rara em coleções de museus.

    Segundo a bibliografia, das 47 espécies/subespécies cadastradas, 65,

    96% delas se encontram restritas à àrea estudada e apenas 8,51% estão regis-

    tradas em parques e reservas biológicas; são elas: Pachyramphus polychopterus

    polychopterus (Vieillot, 1818) - canaleiro-preto, Pachyramphus viridis viri-

    dis (Vieillot, 1816) - caneleirinho-verde, Platypsaris rufus rufus (Vieillot,

    1816) - caneleiro e Tityra cayana cayana (Linnaeus, 1766) - anambé-branco.

    3.5 - Familia Dendrocolaptidae

    Família restrita a região Neotrópica, sendo muito bem representada

    no Brasil por 13 gêneros, onde quase todos são encontrados na àrea da Amazônia

    Legal Brasileira.

    Vulgarmente são conhecidas pelos nomes de subideira, pica-pau-verme-

    lho e arapaçu.

    São aves essencialmente silvícolas, insetívoras, arborícolas e soli-

    tàrias, ainda que às vezes se associem com outras espécies.

    Põem em geral dois ovos, onde o casal se reveza ou não na incubação

    e criação dos filhotes. Nidificam em ocos de àrvores, não sendo capazes de por

    si próprios escavarem tais abrigos. São bons voadores, porém só para curtos

    tr?jetos.

    Se assemelham aos furnariídeos em vàrios caracteres comuns.

    - 14 -

  • Dentre os representantes desta família, destaca-se o arapaçu-do-nor-

    deste, Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824)* - que habita florestas e ma-

    tas ribeirinhas, sendo endêmica da sub-região Brasiliana.

    Das 78 espécies/subespécies cadastradas, 67,9S% se encontram restri-

    tas a área em questão. (Anexo 1)

    3.6 - Família Formicariidae

    Esta família é considerada a segunda mais numerosa, em espécies, da

    América do Su 1.

    No Brasil, é composta por 42 gêneros e na área da Amazônia Legal

    Brasileira possui um elevado númerô de representantes.

    São denominados vulgarmente pelos nomes de papa-formiga, formiguei-

    ro, chocão, toron-toron, pinto-do-mato, tovacuçu, choca e mãe-de-taoca.

    Esta família apresenta espécies de pequeno porte, arborícolas ou

    terrestres, provavelmente vivendo de forma solitária ou aos pares, voando pou-

    co e somente em curtos períodos.

    Sabe-se que todos os formicariídeos habitam as matas, vivendo no

    chão ou a pouca altura nos sub-bosques.

    São exclusivamente carnívoros, alimentando-se basicamente de inse-

    tos, com exceção de Thamnophilus amazonicus amazonicus Sclater, 1858, choca-

    de-coroa-cinzenta - que é onívora (ingere insetos, vermes, outros artrópodes,

    larvas de insetos e raramente frutos).

    Dentre as espécies/subespécies cadastradas destacam-se por serem en-

    dêmicas:

    a - da Província Hiléia:

    - 15 -

  • Cercomacra carbonaria Sclater & Salvin, 1873 papa-formiga-do-

    Rio-Branco;

    do;

    laranja;

    branco;

    trosa;

    Cercomacra ferdinandi Snethlage, 1928 - papa-formiga-do-Araguaia;

    Myrmeciza stictothorax (Todd, 1927) - papa-formiga-peito-pintalga-

    Myrmotherula klagesi Todd, 1927 - formigueiro-do-Tapajós;

    Phlegopsis borbae Hellmayr, 1907 - mãe-taoca-pele-amarela;

    Rhegmathorina berlepschi (Snethlage, 1907) - papa-formiga-crista-

    . Rhegmathorina gymnops Ridgway, 1888 - mãe-de-taoca-de-cara-branca.

    b - da sub-região Brasiliana:

    . Rhegmathorina hoffmannsi (Hel lmayr, 1907) papa-formiga-peito-

    . Sakesphorus luctuosus luctuosus (Lichtenstein, 1823) - choca-lus-

    Sakesphorus luctuosus araguaye (Hellmayr, 1908) - sem identifica-

    ção do nome vulgar;

    Thamnophilus torquatus Swainson, 1825 - choca-de-asa-vermelha.

    Muitas espécies desta família se encontram ameaçadas de

    como é o caso de Cercomacra carbonaria Sclater & Salvin, 1873*,

    stictothorax (Todd, 1927)*, Myrmotherula minar Salvadori, 1864* e

    leuconota leuconota (Spix, 1824).

    extermínio,

    Myrmeciza

    Pyriglena

    Das 250 espécies/subespécies cadastradas, 64,40% se encontram res-

    tritas a área da Amazônia Legal Brasileira. (Anexo 1)

    3.7 - Fam;11a Fringillidae

    Os fringilídeos constituem uma família muito grande que se acha dis-

    tribuída pelo mundo inteiro. No Brasil, está representada por 30 gêneros, den-

    tre os quais ,23 se encontram na área da Amazônia Legal Brasileira.

    - 16 -

  • É o grupo de Passeriformes melhor conhecido no território nacional.

    Suas espécies são as mais opulentas, encerrando numerosos pássaros de gaiola,

    apreciados, sobretudo, pelo seu canto e sendo, portanto, muito disputados no

    comércio clandestino de aves silvestres.

    São pássaros de pequeno porte, geralmente arbóreos, apresentando al-

    gumas espécies terrestres. Em geral são gregários e muito saciáveis.

    A maioria é predominantemente granívoro, alimentando-se preferen-

    cialmente de sementes e brotos e, em menor quantidade, de insetos.

    Esta família possui uma grande variedade de nomes vulgares para suas

    espécies, destacando-se os nomes de furriel, tico-tico, papa-arroz, papa-ca-

    pim, vinte-um-pintado, cardeal, azulão, bicudo, sabiá-ganga, trinca-ferro, ca-

    nário-citrino, tipio, coleira, caboclo, cigarra, chorão e patativa.

    Muitas espécies desta família são procuradas pelo seu potencial eco-

    nômico, tanto com a finalidade de criá-las em cativeiro, como para ornamenta-

    ção e utilização em áreas de lazer, como é o caso do bicudo-do-norte, Oryzo-

    borus crassirostris maximiliani Cabanis, 1851. No norte, costuma-se criar ca-

    nários-da-terra, visando a um esporte violento de luta, comum naquela região.

    Das 76 espécies/subespécies cadastradas, apenas 12 (15,79%) estão,

    segundo a bibliografia, preservadas em unidades de conservação nacionais ou

    estaduais, a saber:

    - Arremon taciturnus (Hermann. 1783) - galo-do-mato;

    - Coryphospingus cucullatus cucullatus (Müller, 1776) tico-tico-

    rei;

    - Coryphopingus pileatus pileatus (Wied, 1821) - galo-do-campo;

    - Myospiza humeralis humeralis (Bosc, 1792) - canário-pardo;

    - Oryzoborus angolensis angolensis (Linnaeus, 1766) - bicudo;

    - Oryzoborus crassirostris crassirostris (Gmelin, 1789) bicudo-

    preto;

    - 17 -

  • - Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) - galo-de-campina;

    - Saltator similis similis Lafresnaye & D'Orbigny, 1837 trinca-

    ferro;

    - Sporophila caerulescens caerulescens (Vieillot, 1817) coleira-

    virado;

    - Sporophila nigricollis nigricollis (Vieillot, 1823) - coleira-da-

    serra;

    - Sporophila plumbea plumbea (Wied, 1830) - patativa-do-norte;

    - Volatinia jacarina jacarina (Linnaeus, 1766) - serrador.

    A exemplo do que ocorre com outros Passeriformes, alguns fringilide-

    os têm se tornado raros ou ameaçados. Destacam-se:

    - Oryzoborus angolensis angolensis (Linnaeus, 1766) - bicudo (antes

    mencionado);

    - Oryzoborus angolensis torridus (Scopoli, 1769) - peito-roxo;

    - Oryzoborus crassirostris crassirostris (Gmelin, 1789) bicudo-

    preto (acima citado);

    - Oryzoborus crassirostris maximiliani Cabanis, 1851* bicudo-do-

    norte;

    - Paroaria baeri baeri Hellmayr, 1907 - cardeal-fronte-rosada;

    - Poospiza cinerea Bonaparte, 1850* - andorinha-do-oco-do-pau;

    - Sporophila nigricollis nigricollis (Vieillot, 1823) - coleiro-da-

    serra (acima mencionado).

    A espécie Pheucticus aureoventris aureoventris (Lafresnaye & D'Or-

    bigny, 1837) - rei-dos-bosques - embora não conste oficialmente da lista de

    espécies ameaçadas de extermínio, vem se tornando rara na sua área de ocorrên-

    cia.

    Registre-se, ainda, que do mesmo total antes mencionado, cerca de

    30% estão localizadas exclusivamente na área englobada pela Amazônia Legal

    Brasileira. (Anexo 1)

    - 18 -

  • 3.8 - Fam;1;a Furnariidae

    É uma das maiores familias exclusivas da região Neotropical. No Bra-

    sil, é composta por 40 gêneros, sendo que 13 destes, encontram-se na área da

    Amazônia Legal Brasileira.

    São aves de pequeno porte, conhecidas vulgarmente pelos nomes de vi-

    ra-folhas, arapaçu, pedreiro, espinho, bentererê, amassa-barro, joão-de-barro,

    limpador-de-folhas, caçador-de-árvore e andorinha.

    Sua voz é semelhante a dos representantes da familia Dendrocolapti-

    dae e sua alimentação consiste, basicamente, de insetos e suas larvas, ara-

    nhas, opiliões e outros artrópodes e ainda pequenos moluscos.

    As espécies desta familia não têm preferência por um tipo exclusivo

    de habitat uma vez que ocupam quase todas as paisagens neotropicais. Em têrmos

    de sobrevivência este fato se constitui em vantagem, pois quando se sentem

    perseguidas abandonam a área em que vivem, emigrando para locais mais favorá-

    veis, indicados, naturalmente, por seu instinto de preservação.

    Das 96 espécies/subespécies cadastradas para esta família, levan-

    tou-se na bibliografia que apenas uma - Certhiaxis cinammomea (Gmelin, 1788),

    pedreiro-pequeno, está registrada e preservada em parques e reservas equiva-

    lentes e 76,04% estão restritas a área da Amazônia Legal Brasileira. (Anexo 1)

    Entre as espécies listadas destacam-se:

    - Berlepschia rikeri (Ridgway, 1886) - limpa-folhas - espécie inse-

    tívora, vivendo de forma gregária ou aos casais, habitando, exclusivamente a

    palmeira Mauritia vinifera (buriti), de acordo com a literatura analisada;

    - Poecilurus kollari (Pelzeln, 1856)* - bentererê-garganta-preta-e-

    branca.

    3.9 - Fam;11a Hirundinidae

    - 19 -

  • Família cosmopolita, com espécies muito populares, devido a sua con-

    vivência com o homem desde os tempos remotos.

    No Brasil, esta família é composta por 11 gêneros, estando os mesmos

    representados na área estudada.

    São aves de pequeno à médio porte, conhecidas vulgarmente pelos no-

    mes de tapera, andorinha e uiriri.

    Em geral são gregárias, de hábitos aéreos e sinantrópicos, e são to-

    das migradoras.

    A alimentação destas aves se constitui de insetos, especialmente de

    pequenos mosquitos, cupins, formigas aladas e mariposas. Cita-se, entre ou-

    tras, a espécie Progne chalybea domestica (Vieillot, 1817) - andorinha-grande

    - que necessita de 60 à 80 insetos, diariamente para satisfazer sua dieta ali-

    mentar.

    Sabe-se que urna grande parte das espécies/subespécies desta família

    tem o hábito de nidificar nos tetos e buracos das habitações humanas, tanto

    casas quanto edifícios.

    Do total de espécies/subespécies cadastradas, isto é, 17, 17,65% es-

    tão restritas a área em questão (Anexo 1); cerca de 35% estão, segundo a bi-

    bliografia, preservadas em parques e reservas biológicas. São elas:

    - Notiochelidon cyanoleuca cyanoleuca (Vieillot, 1817) - andorinha-

    pequena;

    - Phaeoprogne tapera tapera (Linnaeus, 1766) - andorinha-do-campo;

    - Progne chalybea chalybea (Grnelin, 1789) - andorinha-grande;

    - Stelgidopteryx ruficollis ruficollis (Vieillot, 1817) andori-

    nha-serradora;

    - Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) - andorinha-do-rio;

    - Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) - andorinha-de-testa-btan-

    ca.

    - 20 -

  • 3.10 - Fam;1;a Icteridae

    Familia muito diversificada, constituída por espécies de tamanho e

    colorido variados, muito aparentada dos fringilídeos.

    No Brasil, é composta por 20 gêneros, onde 16 destes ocorrem na área

    da Amazônia Legal Brasileira.

    Esta família possui uma grande variedade de nomes vulgares, salien-

    tando-se os seguintes: soldado, japim, sofrê, pássaro-preto, irataua, virabos-

    ta, chapim, triste-pia, rouxinol, corrupião, concriz, japu e polícia-inglesa.

    Costumam ser tanto solitários quanto gregários; possuem hábitos ar-

    borícolas e terrestres e quando constroem ninhos, segundo as espécies, ora é

    em grandes árvores, ora entre gramíneas.

    Todos os integrantes desta família suportam viver em cativeiro, tor-

    nando-se mansos e até familiares; alguns conseguem acasalar-se, embora não

    consigam criar os filhotes, possivelmente pela falta de uma alimentação ade-

    quada.

    Em geral, alimentam-se de insetos, crustáceos, anfíbios, peixes, pe-

    quenos mamíferos, outros pássaros, frutos, sementes e nectar. Costumam atacar

    os arrozais, causando danos, como é o caso de Dolic~onyx oryzivorus (Linnaeus,

    1758) - triste-pia e Gnorimopsar chopi chopi (Vieillot, 1819) - pássaro-preto.

    Algumas espécies são muito procuradas pelo seu potencial econômico,

    com finalidades de criação em cativeiro e de ornamento, como é o caso da espé-

    cie Icterus cayanensis tibialis Swainson, 1837 - soldado; outras são muito

    procuradas por sua carne apreciada na alimentação humana, como o japu-preto

    Psarocolius decumanus maculosus Chapman, 1920.

    Das 36 espécies/subespécies cadastradas para esta família, 44,44%

    - 21 -

  • estão restritas a área estudada (Anexo 1) e apenas 16,66% se encontram preser-

    vadas em parques e reservas biológicas:

    - Cacicus cela cela (Linnaeus, 1758) - xexeu;

    Cacicus haemorrhous haemorrhous (Linnaeus, 1766) - japim;

    - Gnorimopsar chopi chopi (Vieillot, 1819) - pássaro-preto;

    Icterus jamacaii jamacaii (Gmelin, 1788) - concriz;

    - Molothrus bonariensis bonariensis (Gmelin, 1789) - gaudério;

    - Psarocolius decumanus decumanus Chapman, 1920 - japu-de-crista.

    Destaca-se, nesta família, por se encontrarem raras e ameaçadas de

    extermínio, duas espécies antes citadas: Cacicus cela cela (Linnaeus, 1758)

    xexeu e Molothrus bonariensis bonariensis (Gmelin, 1789) - gaudério; e a espé-

    cie Scaphidura oryzivora oryzivora (Gmeliri, 1788) - vira-bosta-grande que

    caracteriza-se por colocar seus ovos em ninhos alheios onde são incubados, ga-

    rantindo, dessa maneira, a perpetuação da espécie.

    3. 11 - Familia Mimidae

    Grupo de aves restrito às Américas que no Brasil está representado

    por dois gêneros~sendo os mesmos encontrados na área da Amazônia Legal Brasi-

    leira.

    São co'nhecidos vulgarmente pelos nomes de calandra e de arrebita-ra-

    bo.

    Aves onívoras que aliment~~-se tanto de insetos e aranhas, como de

    pequenos frutos e sementes; colhem o alimento, de preferência, no solo.

    Socialmente, organizam-se de forma gregária ou simplesmente em ca-

    sais.

    São sinantrópicos e possuem hábitos arborícolas ou terrícolas; se

    movimentam em largos saltos e correm rapidamente pelo chão.

    - 22 -

  • ,

    Todos os rnirnídeos são canoros, sabendo imitar o canto das demais

    aves. A espécie Mimus triurus (Vieillot, 1818), calandra-de-três-rabos é a

    maior entre os cantores do seu gênero e é muito procurada para criação em ca-

    tiveiro juntamente com a espécie Mimus gilvus antelius Oberholser, 1819 - sa-

    biá-da-restinga.

    Dentre as seis espécies/subespécies cadastradas, 16,67% estão, con-

    forme a bibliografia analisada, restritas a Amazônia Legal (Anexo 1) e 33,33%

    se encontram protegidas em parques e reservas biológicas, a saber: Donacobius

    atricapillus atricapillus (Linnaeus, 1766) - sabiá-do-brejo e Mimus saturninus

    saturninus (Lichtenstein, 1823) - sabiá-do-campo.

    3.12 - Familia Motacillidae

    Familia cosmopolita, representada no Brasil somente pelo gênero An-

    thus. Na área da Amazônia Legal Brasileira encontra-se urna única espécie - An-

    thus lutescens lutescens Pucheran, 1855 - conhecida vulgarmente pelos nomes de

    sombrio, peruinho-do-carnpo ou peruzinho-do-carnpo e que não está restrita a

    área em estudo.

    Esta espécie vive gregariarnente ou aos casais. Sua reprodução é es-

    tacional, de setembro à janeiro, colocando de três à cinco ovos por postura. O

    período de incubação dos ovos é de 14 dias e os filhotes têm vida independente

    em torno de 18 à 20 dias.

    Seu regime alimentar é do tipo onívoro, alimentando-se de pequenos

    insetos, sobretudo bezouros, cupins e formigas, que apanham no solo; eventual-

    mente ingerem sementes e gramíneas, talvez mais no inverno, quando o alimento

    de origem animal se torna mais escasso.

    Habita o cerrado denso e os ambientes modificados pelo homem prefe-

    rindo, geralmente, as campinas baixas. Anda e corre rente ao solo, onde a cor

    do mesmo pode influir no seu colorido.

    - 23 -

  • /

    l

    Em geral, as espécies desta família possuem semelhanças com alguns

    furnariídeos terrícolas.

    3.13 - Família Oxyruncidae

    No Brasil, esta família é composta apenas pelo gênero Oxyruncus, es-

    tando o mesmo representado na área da Amazônia Legal Brasileira somente pela

    espécie Oxyruncus cristatus hypoglaucus (Salvin & Godrnan, 1883).

    A respeito dessa espécie, poucas informações foram encontradas na

    literatura. Há registros de que ela se encontra geograficamente distribuída no

    sul da Guiana Inglesa, Venezuela e, provavelmente na região adjacente do ex-

    tremo norte do Brasil, até a margem direita do estuário do rio Amazonas - re-

    giões de Belém e Rio Branco.

    Não se obteve, na bibliografi~ consultada, nenhum registro sobre a

    denominação vulgar desta espécie, entretanto, é conhecida comumente no idioma

    inglês, pelo nome "sharpbill ".

    Ainda, segundo a bibliografia, esta espécie se encontra restrita a

    área da Amazônia Legal. (Anexo 1)

    3. 14 - Familia Parulidae

    No Brasil esta família se encontra representada por nove gêneros, os

    quais ocorrem na área da Amazônia Legal Brasileira.

    São pássaros silvestres, pouco populares e bastante inquietos, cujo

    canto é, geralmente, suave.

    Denominam-se comumente pelos nomes de pula-pula, mariquita, canário

    e pia-cobra.

    Alimentam-se de insetos, preferencialmente de lagartas e pequenos

    - 24 -

  • artrópodes.

    Possuem hábitos sinantrópicos e arborícolas, locomovendo-se aos sal-

    tos e não andando. Em geral, se organizam de forma gregária ou também aos ca-

    sais.

    Dentre as espécies desta familia destaca-se Geothlypis aequinoctia-

    lis velata (Vieillot, 1807) - pia-cobra - que é encontrada de preferência pe-

    los ramos baixos da vegetação nas regiões descampadas; habita o sub-bosque e

    frequentemente vem ao chão. Nidifica entre juncais e moitas de capim, no pas-

    to, nos jardins e nas plantações. Alimenta-se de insetos, aranhas, vermes e

    possivelmente de frutos.

    Das 21 espécies/subespécies cadastradas cerca de 50% se encontram

    restritas à área estudada (Anexo 1) e apenas três (14,28%) se encontram regis-

    tradas em unidades de conservação: Basileuterus culicivorus auricapillus

    (Swainson, 1837) - mariquita-coroa-dourada, Geothlypis aequinoctialis aequi-

    noctialis (Gmelin, 1789) canário-do-brejo e Parula pitiayumi pitiayumi

    (Vieillot, 1817) - mariquita.

    3.15 - Familia Pipridae

    É um grupo exclusivo da região neotropical, aparentado aos cotingí-

    deos e aos tiranideos.

    No Brasil esta familia se apresenta com 16 gêneros, todos ocorrendo

    na área em estudo, com exceção do gênero Ilicura.

    Vulgarmente são conhecidos pelos nomes de dançarino, rendeira, uira-

    puru, tangara, dançador, bilreira, fruxu e irapuru.

    São pássaros de pequeno porte, normalmente solitários, sendo vistos

    algumas vezes em pequenos grupos; são muito atraentes pelo seu colorido e pe-

    las cerimônias pré-nupciais que realizam, frequentemente coletivas.

    - 25 -

  • L

    Em geral, alimentam-se de frutos, bagas, grãos e pequenos insetos.

    Sobre seus hábitos reprodutivos obteve-se apenas, na bibliografia consultada,

    informações de que as fêmeas criam, sozinhas, os seus filhotes.

    São poucos os representantes desta família que têm boa adaptação

    quando em cativeiro, embora muitos sejam procurados para esta finalidade; como

    exemplo cita-se o uirapuru-de-cabeça-encarnada, Chiroxiphia pareola pareola

    (Li nnaeus , 1766) .

    Voam bem, e a maioria das espécies vive no estrato médio da mata.

    No norte do país, os uirapurus estão ligados à várias lendas e su-

    perstições; na Amazônia valem como amuletos, sendo frequentemente vendidos,

    por exemplo, nas feiras de Belém.

    Destacam-se nesta família duas espécies: Pipra vilasboasi Sick,

    1959, uirapuru-coroa-dourada, endêmica da sub-região Brasiliana e duas formas

    de rendeira - Pipra iris iris Schinz, 1851, e Pipra iris eucephala Todd, 1928,

    ambas endêmicas da província Hiléia.

    Dentre as 57 espécies/subespécies cadastradas, 85,96% estão restri-

    tas à área em estudo (Anexo 1) e apenas duas (3,50%) se encontram protegidas

    em unidades de conservação: Manacus manacus manacus (Linnaeus, 1766) - rendei-

    ra e Pipra nattereri Sclater, 1865 - uirapuru.

    3.16 - Familia Rhinocryptidae

    Família relativamente pequena de pássaros neotropicais, que no Bra-

    sil está composta por cinco gêneros, estando dois destes registrados

    da Amazônia Legal Brasileira com as espécies Liosceles thoracicus

    (Sclater, 1864), macuquinho-peito-branco-e-laranja e Melanopareia

    torquata (Wied, 1831), macuquinho-de-colar.

    - 26 -

    na àrea

    thoracicus

    torquata

  • São aves de pequeno porte, quase totalmente terrestres, que raramen-

    te voam, sendo muito ràpidas ao correr; a maioria é terrícola, pulando no solo

    ou a pouca altura.

    São parentes próximos dos conopofagídeos e dos forrnicariídeos terrí-

    colas.

    Alimentam-se geralmente de insetos, aranhas, quilópodes, pequenos

    moluscos, sementes, etc.

    A espécie Liosceles thoracicus thoracicus (Sclater, 1864) é um pàs-

    saro raro nas matas. sendo raro também em museus. Vive aos casais e anda por

    dentro da mata, sempre no solo. Segundo a literatura, encontra-se restrita à

    àrea da Amazônia Legal (Anexo 1), enquanto a espécie Melanopareia torquata

    torquata (Wied, 1831) tem distribuição mais ampla.

    3.17 - Família Rupicolidae

    Família composta apenas pelo gênero Rupicola, estando o mesmo repre-

    sentado na àrea da Amazônia Legal Brasileira por urna única espécie - Rupicola

    rupicola (Linnaeus, 1766).

    Esta espécie é considerada uma das mais belas aves do mundo; é co-

    nhecida vulgarmente pelos nomes de galo-da-serra, galo-da-rocha e galo-do-Pa-

    rà. Seu regime alimentar é do tipo onívoro, nutrindo-se de insetos e frutos e

    também de rnelastornastaceas dos gêneros Aciotis e Clidemia. Tem hàbito arborí-

    cola. vivendo de forma solitària ou gregària. Habita florestas virgens da Ama-

    zônia montanhosa. em altitudes que variam de 400 à 600rn, onde seu comportamen-

    to é pouco conhecido. Apesar de ser muito perseguida por suas qualidades orna-

    mentais, encontra-se ainda, em regiões rochosas e nas margens dos rios, onde

    constrói seus ninhos, geralmente presos às paredes de cavernas e grutas. Re-

    produz-se estacionalrnente nos meses de novembro à fevereiro; põe normalmente

    dois ovos de cada vez e o período de incubação dos mesmos é de 18 dias. De

    certa maneira as fêmeas, entre si, rnostrarn~se gregàrias, construindo seus ni-

    - 27 -

  • L

    nhos uns perto dos outros.

    Esta espécie, se encontra preservada em parques e reservas biológi-

    cas e está ameaçada de extermínio.

    3.18 - Familia Sylviidae

    Os sílviideos são exclusivamente neotropicais. No Brasil, existem

    três gêneros, estando os mesmos registrados na área da Amazônia Legal onde são

    vulgarmente conhecidos pelos nomes de uirapuru, chirito e mosqueteiro-da-capo-

    eira.

    São pássaros aparentados aos trogloditídeos por seu aspecto externo,

    de pequeno porte, arborícolas e muito ativos, não conseguindo viver em cati-

    veiro. Alimentam-se, geralmente. de insetos.

    Dentre as espécies desta família salienta-se o mosqueteiro-da-capo-

    eira, Polioptila plumbea plumbea (Gmelín, 1788), que é onívoro, alimentando-se

    de insetos e também de alguns frutos e sementes. Organiza-se socialmente de

    forma gregária ou aos casais; habita tanto as florestas virgens como as forma-

    ções secundárias e ainda as capoeiras próximas a grandes florestas. A reprodu-

    ção é estacionai, ocorrendo nos meses de setembro á janeiro e a incubação é

    feita pelo casal.

    Segundo a bibliografia utilizada, das 13 espécies/subespécies cadas-

    tradas, 76,92% estão restritas á área estudada. (Anexo 1)

    3.19 - Familia Tersinidae

    No Brasil esta família é composta apenas pelo gênero Tersina e o

    mesmo se encontra representado na área da Amazônia Legal Brasileira por uma

    única espécie, com duas subespécies: Tersina viridis viridis (Illiger, 1811) -

    saira-buraqueira e Tersina viridis occidentalis (Sclater, 1855) - saí-andori-

    nha.

    - 28 -

  • Possuem hábitos gregários, constituindo, as vezes, grupos numerosos.

    São arborícolas e de comportamento calmo.

    Ao contrário de outras aves, que se deslocam a procura do alimento

    preferido, conseguem mudar seu regime alimentar, sendo mais insetívoras nove-

    rão e mais frugívoras no inverno. Os cupins, formigas e pequenos artrópodes

    são os preferidos nos meses de verão.

    A respeito de sua reprodução, sabe-se que os ovos são incubados so-

    mente pela fêmea e os filhotes alimentados predomtnantemente por ela.

    Destaca-se nesta família a espécie Tersina viridis viridis (Illiger,

    1811), antes mencionada, que vive em floresta primária, secundária e capoei-

    rões, podendo até mesmo frequentar pomares e áreas arborizadas das cidades,

    possuindo, portanto, hábitos sinantrópicos. Organiza-se socialmente em grupos

    ou em casais durante a época da reprodução, que ocorre de agosto à dezembro. É

    uma espécie onívora, que em áreas rurais ou semi-urbanizadas, mostra preferên-

    cia alimentar pelos frutos da "erva-de-passarinho". Esta espécie tem sido en-

    contrada em unidades de conservação nacionais (parques e reservas equivalen-

    tes).

    3.20 - Família Thraupidae

    É uma das maiores famílias americanas que atingiu maior especiação

    nas regiões quentes·dos trópicos.

    No Brasil está representada por 27 gêneros, onde 22 destes estão re-

    gistrados na área da Amazônia Legal Brasileira.

    São também chamados de "tanagrídeos" e possuem uma enorme quantidade

    de nomes vulgares, destacando-se: sanhaço, pintassilgo, gaturamo, puvi, vivi,

    tiê, pêga, tem-tem, saira, pipira, canário-do-mato, tiê-galo, sete-cores, cu-

    - 29 -

  • rió, negaça e coleiro.

    Algumas espécies vivem nas frondes altas das árvores, onde encontram

    frutos e insetos dos quais se alimentam.

    São pássaros diurnos e bons voadores, possuindo também hábitos ter-

    rícolas e sinantrópicos.

    Frequentam as matas e os sub-bosques mas quase todos parecem prefe-

    rir os campos, aparecendo, normalmente, nas áreas de roçados e pomares rurais.

    Organizam-se aos casais ou em grupos. Durante o período do acasala-

    mento, costumam exibir parte da plumagem que apresenta cores berrantes.

    Sua distribuição mostra situações características, havendo um número

    considerável de endemismos no Brasil Oriental. Como exemplo, citam-se as espé-

    cies Conothraupis mesoleuca (Berlioz, 1939)* - tie-bico-cônico e Sericossypha

    loricata (Lichtenstein, 1819) - saira-garganta-vermelha, ambas endêmicas da

    Província Cariri (com registros de ocorrência em estados englobados pela Ama-

    zônia Legal) e a espécie Tachyphonus nattereri Pelzeln, 1870 tie-de-Natte-

    rer, endêmica da Província Hiléia.

    Muitas espécies desta família são procuradas pelo potencial que

    apresentam de viver em cativeiro: Cissopis leveriana major Cabanis, 1851 - pe-

    ga-do-norte; Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) - pipira-preta; Tangara cayana

    flava (Gmelin, 1789) - saira-amarela; Thraupis sayaca sayaca (Linnaeus. 1766)

    - sanhaço-do-mamoeiro e Thraupis virens virens (Linnaeus, 1766)

    zul.

    saí-açu-a-

    Dentre as 97 espécies/subespécies cadastradas, 71, 13% estão, segundo

    a bibliografia consultada, restritas a área estudada (Anexo 1) e apenas 7,22%

    se encontram registradas em parques e reservas biológicas. São elas:

    - Euphonia chlorotica chlorotica (Linnaeus, 1766) - gaturano-miudi-

    nho;

    - 30 -

  • l

    - Tachyphonus cristatus cristatus (Linnaeus, 1766) - tiê-galo:

    - Tangara cayana cayana (Linnaeus, 1766) - saira-coroa-suja;

    Thlypopsis sordida sordida (Lafresnaye & D'Orbigny, 1837) sai-

    ra-canário;

    - Thraupis palmarum palmarum (Wied, 1821) - sanhaço-pardo;

    - Thraupis sayaca sayaca (Linnaeus, 1766) - sanhaço-do-rnarnoeiro;

    - Trichothraupis melanops (Vieillot, 1818) - tiê-de-topete.

    3.21 - Familia Troglodytidae

    Constitui-se por um grupo de pássaros praticamente restrito às Amé-

    ricas e que no Brasil está representado por oito gêneros, sendo os mesmos en-

    contrados na área da Amazônia Legal Brasileira.

    São conhecidos simplesmente pelos nomes de irapuru, garrinchão, ui-

    ra-puru, carnbaxirra, marido-é-dia, maria-é-dia, rouxinol e garrixa.

    As espécies desta familia são aves de pequeno porte, muito inquie-

    tas, geralmente solitárias, com exceção de algumas que se agrupam na época de

    acasalamento; em geral são más voadoras.

    Onívoras, alimentam-se basicamente de insetos, de outros artrópodes

    e suas larvas; a maioria é silvestre, vivendo no estrato inferior das matas;

    deslocam-se, ás vezes, no solo aos pulos.

    Entre as aves amazônicas, os trogloditídeos são os que possuem as

    taxas mais elevadas de anticorpos para as arboviroses, doenças bastante difun-

    didas entre as populações daquela região.

    Destacam-se, por serem endêmicas da Província Hiléia

    Odontorchilus cinereus (Pelzeln, 1868) carnbaxirra-cinzenta e

    as espécies

    Thryothorus

    Troglody-griseus (Todd, 1925) - garrinchâo-cinza. Destaca-se ainda a espécie

    tes musculus musculus Naurnann, 1823, conhecida corno corruira ou carnbaxirra,

    por ser bastante representativa desta família; é um pássaro normalmente encon-

    - 31 -

  • trado em regiões descampadas, habitando campos, baixadas, caooeiras, matas,

    cidades, hortas e pomares, especialmente entre moitas, encostas de muros, bre-

    chas e buracos; alimenta-se predominantemente de insetos (formigas, cupins,

    besouros. seus ovos e larvas) e de aracnídeos; raramente alimenta-se de peque-

    nas sementes, talvez quando a caça se torna mais escassa. Sua postura ocorre

    no período que vai de junho à abril e tanto o macho quanto a fêmea se revezam

    na alimentação dos filhotes.

    Das 33 espécies/subespécies cadastradas, 75,76% se encontram restri-

    tas a área da Amazônia Legal Brasileira. (Anexo 1)

    3.22 - Familia Turdidae

    Grande familia cosmopolita,·representada no Brasil por quatro gêne-

    ros, dos quais dois são encontrados na área em questão.

    São normalmente conhecidos pelos nomes vulgares de sabiá, carachué e

    casaca-de-couro, entre outros.

    Em geral são aves de médio porte e reconhecidas por suas qualidades

    canoras, sendo muito sensíveis quando em cativeiro.

    A maioria é arboricola, mas frequentemente descem ao chão, onde pro-

    curam alimento; são onívoros, nutrindo-se de frutos, anelideos, insetos e ou-

    tros artrópodos.

    As espécies do gênero Turdus constituem os verdadeiros sabiás, cujo

    canto é exaltado por todo o Brasil. Não é muito raro avistá-los nas proximida-

    des das habitações humanas das áreas rurais, às vezes em laranjais, onde cos-

    tumam construir seus ninhos.

    Muitas espécies desta família são procuradas pelo seu potencial eco-

    nômico, com fins de criação em cativeiro, como é o caso do sabiá-branco - Tur-

    dus amaurochalinus Cabanis, 1851, do caraxue-da-mata - Turdus fumigatus fumi-

    - 32 -

  • l

    gatus Lichtenstein, 1823 e do sabiá-laranjeira - Turdus rufiventris rufiven-

    tris Vieillot, 1818.

    A espécie Turdus amaurochalinus Cabanis, 1851 é bastante representa-

    tiva nesta familia; é um pássaro que habita matas primárias e secundárias,

    dando preferência aos lugares meio sombrios, onde se torna dificil encontrá-lo

    por estar quase sempre oculto.

    Dentre as 25 espécies/subespécies cadastradas, 56% estão restritas a

    área da Amazônia Legal Brasileira (Anexo 1) e apenas três (12%) se encontram

    preservadas em unidades de conservação: Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1851)

    - sabiá-pardo, Turdus leucomelas leucomelas (Vieillot, 1818) - sabiá-cinzento

    e Turdus rufiventris rufiventris (Vieillot, 1818) - sabiá-laranjeira.

    3.23 - Familia Tyrannidae

    Os tiranideos constituem uma familia muito grande de pássaros, pura-

    mente americana, sendo a mais numerosa da América do Sul, em espécies, reve-

    lando bastante semelhanças com os cotingideos e piprideos.

    No Brasil, está composta por 81 gêneros e na área da Amazônia Legal

    se encontra representada por 68 deles.

    Possuem uma enorme quantidade de nomes vulgares, destacando-se os de

    lavadeira, viuvinha, rendeira, mosqueteiro, guracavuçu, papa-moscas, cucuruta-

    do, maria-tola, tesoura, bilro, bem-te-vi, suiriri, maria-preta, nei-nei, ir-

    rê, maria-cavaleira, bico-chato, primavera, principe, ferreirinho e cagassebo.

    São aves de pequeno á médio porte, de vocalização fraca.

    A maioria é arborícola, vivendo em matas; ocupam, em geral, todos os

    tipos de paisagens do Brasil.

    Sua alimentação é constituída principalmente de insetos, porém ba-

    - 33 -

  • lanceada com frutos e sementes, existindo também espécies que capturam

    e outros pequenos vertebrados. Devido ao fato de que algumas espécies

    peixes

    desta

    família são exclusivamente insetívoras, torna-se difícil, quase impossível,

    criá-las em cativeiro. Nesta regra não se inclui o gênero Pitangus, que é oní-

    voro; exemplo é o benteví - Pitangus sulphuratus sulphuratus (Linnaeus, 1766)

    - considerada uma das aves mais onivoras. Convém ressaltar também que, a espé-

    cie Xolmis cinerea cinerea (Vieillot, 1816), conhecida vulgarmente por viuvi-

    nha-da-mata, é notável pelo grande consumo de insetos os quais são considera-

    dos, em sua maioria, nocivos às culturas vegetais.

    Algumas espécies desta familia são endêmicas da Província Hiléia e

    entre elas destacam-se: Idioptilon aenigma (Zimmer, 1940) - sebinho-peito-a-

    marelo-branco e Serpophaga araguaye Snethlage, 1928 - joão-pobre-canela.

    Em virtude do potencial que têm, algumas espécies são muito procura-

    das para criação ou comercializadas com fins ornamentais. A exemplo citam-se

    as espécies Machetornis rixosus rixosus (Vieillot, 1819) - bem-te-vi-carrapa-

    teiro, Pitangus sulphuratus suJphuratus (Linnaeus, 1766) bentevi e

    Onychorhynchus coronatus coronatus (Müller, 1776) - lecre.

    Dentre as 214 espécies/subespécies cadastradas, 52,80% estão restri-

    tas a área em estudo (Anexo 1) e apenas 13,55% se encontram protegidas em par-

    ques e reservas biológicas. São elas:

    - Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) - lavadeira;

    - Camptostoma obsoletum obsoletum (Temminck, 1824) - caga-sebo;

    - Capsiempis flaveola flaveola (Lichtenstein, 1823)

    nho-amarelo;

    mosqueteiri-

    - Colonia colonus colonus (Vieillot, 1818) - viuvinha;

    - Elaenia flavogaster flavogaster (Thumberg, 1822) - topetuda;

    - Empidonax euleri euleri (Cabanis, 1868) - papa-mosca-enferrujado;

    - Empidonomus varius varius (Vieillot, 1818) - bentevizinho;

    - FluvicoJa nengeta nengeta (Linnaeus, 1766) lavadeira-de-nossa-

    senhora;

    - Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) - tesoura;

    - 34 -

  • - Hirundinea ferruginea bellicosa Vieillot, 1819 -gibão-de-couro;

    - Hirundinea ferruginea ferruginea (Gmelin, 1788) - birro;

    - Knipolegus Jophotes Hellmayr, 1927 - maria-preta:

    - Machetornis rixosus rixosus (Vieillot, 1819) - bentevi-de-coroa;

    Megarhynchus pitangua (Linnaeus, 1766) - nei-nei;

    - Muscivora tyrannus tyrannus (Linnaeus, 1766) - tesourinha;

    - Myiarchus ferox ferox (Gmelin, 1789) - maria-cavaleira;

    - Myiarchus swainsoni swainsoni Cabanis & Heine, 1859 - irrê;

    - Myiobius barbatus barbatus (Gmelin, 1789) - papa-mosca-barbudo;

    - Myiodynastes maculatus maculatus (Müller, 1776) - bem-te-vi-escu-

    ro;

    - Myiozetetes similis similis (Spix, 1825) - bem-te-vi-pequeno;

    - Pitangus sulphuratus sulphuratus (Linnaeus; 1766) - triste-vida;

    - Platyrinchus mystaceus mystaceus Vieillot, 1818 - bico-chato-gar-

    ganta-branca;

    Pyrocephalus rubinus rubinus (Boddaert, 1783) - primavera;

    - Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) - sulriri-pequeno;

    - Siryster sibilator sibilator (Vlelllot, 1818) - papa-mosca-rabadi-

    lha-branca;

    - Todirostum polioc~phalum (Wied, 1831) - ferreirinho; ·

    Tyrannus melanchollcus melancholicus Vieillot, 1819 - siriri;

    Xolmis cinerea cinerea (Vieillot, 1816) - viuvinha-da-mata;

    - Xolmis velata (Lichtensteln, 182~) - mocinha-branca.

    É oportuno lembrar ainda que a espécie Culicivora caudacuta (Vieil-

    lot, 1818)* - papa-mosca-rabo-de-rato - se encontra ameaçada de extermínio.

    3.24 - Familia Vireonidae

    Família de Osclnes do Novo Mundo, especialmente bem representada no

    norte da América do Sul. No Brasil existem quatro gêneros e os mesmos ocorrem

    na área da Amazônia Legal Brasileira.

    São aves de porte médio. de hábitos arborícolas, pouco populares,

    - 35 -

  • (

    vulgarmente conhecidas pelos nomes de gente-de-fora-vem, víreo-verde e de ju-

    ruviara.

    As espécies desta família são exclusivamente carnívoras, alimentan-

    do-se apenas de insetos. Exceção a este fato. é a espé.cie Vireo olivaceus oli-

    vaceus (Linnaeus, 1766) - juruviara-olho-vermelho - que e onívora.

    Na região em estudo, estes pássaros habitam, em geral, as florestas

    virgens ou secundárias, ocupando o estrato superior, na copa das árvores e

    também arbustos. Como por exemplo cita-se a espécie Cyclarhis gujanensis guja-

    nensis Gmelin, 1789 - gente-de-fora-vem. A espécie Vireo olivaceus olivaceus

    (Linnaeus, 1766), antes mencionada, por outro lado, pode ser constantemente

    observada nos arvoredos, à meia altura e pelas grimpas à procura de alimento.

    Dentre as 27 espécies/subespécies cadastradas, 66% estão restritas à

    área em questão (Anexo 1) e apenas duas (7,40%) se encontram preservadas em

    parques e reservas biológicas: Cyclarhis gujanensis gujanensis Gmelin, 1789

    gente-de-fora-vem e Vireo olivaceus olivaceus (Linnaeus, 1766) - juruviara.

    4 - RESUMO

    Este trabalho apresenta uma lista de espécies/subespécies de aves

    Passeriformes brasileiras que são citadas na literatura com pelo menos um re-

    gistro de ocorrência na área da Amazônia Legal Brasileira. Excluiu-se da refe-

    rida lista aquelas espécies cuja distribuição atinge somente outros biornas

    existentes no território nacional. A medida que novas literaturas científicas

    forem consultadas, esta lista tende a ser modificada e/ou aumentada.

    Observou-se, inicialmente, que a maior parte dessas espécies/subes-

    pécies estão, predominantemente, registradas em áreas englobadas pelos Estados

    do Amazonas e Pará. Esta constatação se explica possivelmente pela incidência

    de instituições de pesquisa científica nas referidas unidades da federação que

    por atuarem na área da sua localização, naturalmente promovem coletas e levan-

    - 36 -

  • tamentos sistêmicos das respectivas faunas.

    Segundo a literatura consultada, 60,90% das 1133 espécies/subespé-

    cies cadastradas apresentaram registros de ocorrência restritamente na região

    da Amazônia Legal e, o restante (39, 10%) extrapolam os seus limites geográfi-

    cos.

    Constatou-se, também, que as espécies/subespécies pertencentes ás

    famílias Hirundinidae, Rupicolidae, Tersinidae e Troglodytidae estão 100% re-

    presentadas na área da Amazônia Legal Brasileira.

    Dos 354 gêneros que ocorrem no Brasil, apenas 280 (cerca de 79%) fo-

    ram registrados na referida área.

    As famílias Formicariidae e Tyrannidae são as que possuem

    número de espécies/subespécies registradas, enquanto que as famílias

    o maior

    Motacil-

    lidae, Oxyruncidae e Rupicolidae são as menores. A família Tyrannidae é também

    a maior em número de gêneros.

    Todos os gêneros pertencentes as famílias Coerebidae, Corvidae, Hi-

    rundinidae, Mimidae, Motacillidae, Oxyruncidae, Parulidae, Rupicolidae,

    Sylviidae, Tersinidae e Vireonidae, registrados para o Brasil, estão também na

    área da Amazônia Legal Brasileira.

    A avifauna brasileira encontra-se ameaçada não só por fatôres de

    destruição e de poluição do meio ambiente, como também por sua caça desenfrea-

    da. A destruição dos habitats provocada pela ação antrópica, é considerada a

    principal causa da extinção das espécies. Em consequência disso, várias espé-

    cies da família Cotingidae tornaram-se raras, sendo mais afetadas as represen-

    tantes do Brasil Oriental e norte Oriental.

    É oportuno ressaltar ainda que, um número maior de unidades de con-

    servação e/ou áreas de proteção devam ser criadas com base em critérios cien-

    tíficos, com vistas a proteção das espécies da avifauna brasileira.

    - 37 -

  • 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    5.1 - Citadas no texto

    1 - LIMA, José Rodrigues e Aveline, Luiz Carlos. Sistema de Informação de Re-

    cursos Naturais e Meio Ambiente. Sistematização de Dados sobre a Fauna

    Brasileira. Tomo II. Fauna da Amazônia: Reptilia - Resultados Parciais

    Preliminares. Rio de Janeiro, IBGE/DGC/DERNA, 1989.

    2 - SOUZA, Glória Maria Pereira de e Aveline, Luiz Carlos. Sistema de Infor-

    mação de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Sistematização de Dados

    sobre a Fauna Brasileira. Tomo III. Fauna da Amazônia: Amphibia - Re-

    sultados Parciais Preliminares. Rio de Janeiro, IBGE/DGC/DERNA, 1989.

    3 - CHAGAS, Sonia Regina Pereira e Aveline, Luiz Carlos. Sistema de Informa-

    ção de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Sistematização de Dados so-

    bre a Fauna Brasileira. Tomo IV. Fauna da Amazônia: Mammalia - Resul-

    tados Parciais Preliminares. Rio de Janeiro, IBGE/DGC/DERNA, 1990.

    4 - PINTO, Olivério Mário de Oliveira. Novo Catálogo das Aves do Brasil; 1ª parte: Aves não Passeriformes e Passeriformes não Oscines, com exclu-

    são da Família Tyrannidae. São Paulo, S. Ed., 1978. 446p.

    5 - PINTO, Olivério Mário de Oliveira. Catálogo das Aves do Brasil; 2ª parte: Ordem Passeriformes (continuação): Superfamília Tyrannoidea e Subordem

    Passeres. São Paulo, Dep. Zool. Secr. Agric., 1944. 700p.

    6 - RUSCHI, Augusto. Aves do Brasil. São Paulo, Rios, 1979. 335p.

    7 - SICK, Helmut. Ornitologia Brasileira. V. 1.2.Ed. Brasília, UNB, 1986.

    P.481-872.

    - 38 -

  • 8 - SICK, Helmut. Ornitologia Brasileira. V.2.2.Ed. Brasília, UNB, 1986.

    480p.

    9 - MEYER de Schauensee, Rodolphe. The species of bird of South America with

    their Distribution. Pennsylvania, Livingston Publ., 1966. 577p.

    10 - ZAJCIW, Dmytro. Algumas considerações a respeito dos assuntos zoogeográ-

    ficos no Brasil. Arq. Mus. Nac., Rio de Janeiro, 54: 243-247, 1971.

    5.2 - Utilizadas na elaboração do texto

    1 - ABREU Filho, Clodoaldo de. A avifauna brasileira e o meio ambiente. B.

    FBCN, R. Janeiro, 16:109-111, 1981.

    2 - AYRES, J. Márcio & Best, Robin Christopher. Estratégias para a conservação

    da fauna amazônica. Acta Amazônica, Manaus, INPA, 9(4) :81-101, 1979.

    (supl.).

    3 - CARVALHO, José Cândido de Mel lo. A ave e o homem. B. Inf., R. Janeiro,

    FBCN, 13(1):41-47, 1978.

    4 - CARVALHO, José Cândido de Mel lo. Formulação das necessidades de pesquisa e

    preparo de pessoal para inventário e avaliação dos

    com ênfase nos recursos faunísticos. ln: IBDF/FBCN.

    recursos

    Encontro

    naturais,

    Nacional

    sobre Conservação da Fauna e Recursos Faunisticos. R. Janeiro, /1978/.

    p.70-83.

    5 - NEGRET, Álvaro José. Observações sobre a ecologia do "João-Bobo" (Nystalus

    chacuru), Aves. Brasília, IBGE/RECOR, 1980. ( t rab. inédito).

    6 - NEGRET, Raphael, A. Algumas considerações sobre a avifauna do pantanal de

    Mato Grosso. ln: Minist. Interior, SEMA. Plano de desenvolvimento da

    Bacia do Alto Paraguai na fase de pré-diagnóstico, Brasília, 1978.

    - 39 -

  • 5.3 - Utilizadas para elaboração do cadastro

    - 40 -

  • ~ IBQE

    IBGE DGC/DERNA A B E L H A

    FAUNA R E L A ç Ã o D E R E F E R E N c I A s B I B L I o G R A F I c A s AVES

    *************************************************************************** * * * * R E F E R E N c I A s B I B L I o G R A F I c A s * CODIGO * * * * ***************************************************************************

    LEGISLAÇÃO. PROTEÇÃO AS ESPECIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO. *BRASIL FLORESTAL*, R. JANEIRO, IBDF, *5*(17): 62-64, 1974.

    AGUIRRE, ALVARO C. CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DO CONTEUDO GASTRICO DA *ZENAIDA AURICULATA* (DES MURS). *BRASIL FLORESTAL*, R. JANEIRO, IBDF, *4*(16):71-75, 1973.

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