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FAQ FACULDADE XV DE AGOSTO

SISTEMA DE INFORMAO PARA ADMINISTRAO FINANCEIRA NO COMRCIO VAREJISTA

GLEBE ROSSINI JNIOR

SOCORRO 2005

FAQ FACULDADE XV DE AGOSTO

SISTEMA DE INFORMAO PARA ADMINISTRAO FINANCEIRA NO COMRCIO VAREJISTA

Aluno: GLEBE ROSSINI JNIOR Orientador: DCIO ALVES DE OLIVEIRA

Trabalho de Concluso de Curso, apresentado Faculdade XV de Agosto, curso de Administrao Empresa.

SOCORRO 2005

AGRADECIMENTOAgradeo em primeiro lugar a DEUS pelo dom da vida, por me dar foras e iluminar os meus caminhos. Agradeo a minha me Elenice Camargo, poderoso modelo de vida, batalhou sozinha e com dignidade, e foi responsvel pela minha educao e meus princpios. Agradeo a minha esposa Maria de Lourdes, meus filhos Glebe, Glucia, Gleicy, que compreenderam a minha ausncia em alguns momentos especiais de suas vidas, que estiveram do meu lado apoiando quando tomei decises certas ou erradas, me incentivaram muitas e muitas vezes quando pensei em desistir de tudo. Agradeo meus irmos e cunhados Gisele e Rubens, Gisleine e Guilherme, Glelson e Angela, todos os meus AMIGOS, sem citar nomes para no cometer nenhuma injustia, que direta ou indiretamente me ajudaram nesta caminhada. Agradeo a todos os colegas da FIA. e FAQ., pelo convvio gratificante nesses quatro anos de faculdade, em especial a turminha (Neuza, Rita, Joice, rica). Agradeo os colaboradores da FAQ., Almir Salve, Jos Carlos, Josu Mariano, Maria de Lourdes, Maria do Socorro, pelo pronto atendimento e pela palavra amiga. Agradeo meu orientador Prof. Dcio Alves de Oliveira, que muito contribui com seus conselhos na elaborao deste trabalho e minha formao. Agradeo a todos os professores Cesar Eduardo Leite, Claudia Cobro que ajudou dando algumas dicas na elaborao deste trabalho, Drcia Antunes Souza, Jos Benedito Ferreira, Lus Peretto Filho, Luiz Antonio Fernandes, Marcelo Mantovani Fratini, Marly Rose de Faria, Noel Teodoro de Castilho, Olimpio Gomes da Silva Neto e Renald Antonio Franco de Camargo, que muito contriburam para minha formao. Agradeo em especial ao Diretor da Faculdade XV de Agosto, Rubens Pal Lins Filho, empreendedor visionrio, que junto com pessoas capacitadas acreditaram e formaram uma entidade de ensino (FAQ) em nossa regio a altura das grandes Faculdades e Universidades renomadas das grandes metrpoles, dando

oportunidade a todos ns da regio a ter acesso a uma faculdade com preo justo e ensino de qualidade. Agradeo muito este momento to esperado, que foi a concluso do meu curso de graduao em Administrao de Empresas. Obrigado SENHOR, sonho realizado.

RESUMOA finalidade deste trabalho foi implantar um sistema de informao para administrao financeira, em um pequeno comrcio varejista. As questes abordadas foram: administrao do caixa, previses financeiras e captao de recursos. muito importante ter um planejamento estratgico de caixa, e entender o caixa como centro de operaes financeiras. O foco principal deste trabalho foi no desenvolvimento de um Fluxo de Caixa eficiente, para demonstrar ao administrador financeiro a necessidade e a importncia do controle financeiro para tomada de decises. Os objetivos principais desta implantao so: detectar a melhor maneira de se administrar um Fluxo de Caixa e estimar a Liquidez da empresa. Os resultados apurados na implantao foram: um controle geral da empresa e um demonstrativo da situao financeira.

1. INTRODUO 1.1. 1.2. Histrico da Empresa Organograma da Empresa

06 07 08

2. REFERENCIAL TERICO 2.1. 2.2 . 2.3 . 2.4. 2.5. A Funo da Administrao Financeira Objetivos da Administrao Financeira Liquidez da Empresa Fluxo de Caixa Ferramenta de Gesto Motivos que afetam o Fluxo de Caixa

10 10 12 13 14 16

3 . METODOLOGIA

18

4 . RESULTADOS

32

5 . CONSIDERAES FINAIS

33

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

34

1 INTRODUOA administrao financeira a rea da empresa que tem por objetivo alimentar a diretoria de informaes e recursos, de curto, mdio e longo prazos, para que se possa manter a liquidez, prosperando cada vez mais neste mercado competitivo. A administrao financeira avalia com cuidado as insuficincias de caixa e prepara os dados para as negociaes. De outro lado, avalia os excedentes para as aplicaes. O foco principal desse trabalho foi em uma das reas mais importantes da administrao financeira. O Fluxo de Caixa, ferramenta de gesto fundamental para sobrevivncia de uma empresa no mercado. Essa ferramenta auxilia o administrador financeiro a tomada de decises. O Fluxo de Caixa permite ao administrador financeiro saber todos os valores a receber e a pagar diariamente, melhor momento das compras, melhor momento das vendas, a necessidade de captar recursos ou no para empresa. Organizar toda empresa outro fator importante para montagem do Fluxo de Caixa, dando condies ao administrador de gerenciar com eficincia e de forma correta. Assim sendo, o presente trabalho tem como problema de pesquisa: Quais as ferramentas necessrias para um fluxo de caixa eficiente? Os objetivos desse trabalho so: (1) detectar a melhor maneira de se administrar um Fluxo de Caixa, (2) estimar a Liquidez da empresa, tendo como meta principal o Controle Financeiro.

1.1 Histrico da EmpresaA empresa analisada ROSSINI & CAMARGO LTDA. ME. (LE IMPORTADOS), iniciou suas atividades no ano de 1992, no municpio de Serra Negra interior do estado de So Paulo, comercializando produtos importados, bebidas, brinquedos, eletrnicos, perfumes, variedades em geral, tendo como colaboradores os prprios scios. No comeo atendia somente clientes da prpria cidade. Aps um certo perodo j atendia os turistas do Circuito das guas, So Paulo e Baixada Santista. Os produtos comercializados eram novidades e mais baratos por serem importados. Principalmente eletrnicos, brinquedos, bebidas e outros. Com o tempo, a loja LE IMPORTADOS expandiu-se, aproveitando a grande demanda pelos produtos importados, passando de uma loja menor para uma maior no mesmo local. Nos anos de 1993 e 1994 foram anos gloriosos com muitas vendas, faturamentos mensais excelentes, financeiro em dia, todos os produtos eram comprados vista, e a procura por produtos importados era muito grande. A partir do ano de 1995 as coisas foram ficando mais difceis de administrar, a economia do Brasil mudou, demanda diminuiu, a concorrncia aumentou, o mercado de produtos importados ficou menos interessante, a loja LE IMPORTADOS no acompanhou as mudanas, e o faturamento diminuiu. A partir do ano de 1996 a loja LE PRESENTES mergulhou em muitas dividas, e passou a fechar no vermelho durante os anos seguintes at o comeo de 2000. A soluo naquele momento foi fechar suas portas no ms de abril de 2000, aps 8 anos estabelecida no mercado. Em dezembro de 2003 a ROSSINI & CAMARGO LTDA. ME. (LE PRESENTES) reabriu suas portas, com o nome fantasia alterado de LE IMPORTADOS para LE PRESENTES, mais adequado para o momento. A loja iniciou praticamente com os mesmos produtos, com um diferencial uma variedade maior em Bichos de Pelcia e produtos nacionais. O ms de dezembro foi propcio para reabertura, porque tem uma demanda maior, com o Natal e Final de Ano, e a loja LE PRESENTES trabalha com produtos voltado as datas festivas.

As vendas superaram as expectativas, principalmente porque iniciou com pouca mercadoria e sem nenhuma propaganda, somente a propaganda corpo a corpo. Todas as mercadorias compradas tm qualidade e procedncia, os preos so justos e competitivos, chamando a ateno dos clientes. O bom atendimento ao cliente, prestao de servio, qualidade do produto e preo justo um dos principais objetivos da loja LE PRESENTES, para o cliente retornar novamente ao estabelecimento. A loja LE PRESENTES est bem montada, seu pblico alvo so as crianas, jovens, adultos, melhor idade, da prpria cidade ou turistas que visitam a Estncia de Serra Negra. Atualmente os produtos que esto sendo comercializados so: mochilas, bolsas, bichos de pelcias, artigos para presentes e variedades em geral, mudando um pouco o foco do inicio de suas atividades em 1992 e o recomeo em 2003.

1.2 Organograma da Empresa

DIRETORIA (1)

CONTADOR (1) CONTROLE FINANCEIRO (1) OUTROS (3)

Figura 1 Organograma da empresa envolvida no estudo. Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Diretoria - Por se tratar de uma micro-empresa, todas as funes, responsabilidades, planejamento, tomada de decises, organizao e controle, est sobre o comando de uma pessoa, o proprietrio. Controle Financeiro Responsvel pela contas a receber e pagar, fluxo de caixa, controle de gastos, controle das despesas fixas e variveis, controle das compras, est sobre o comando de uma pessoa, o proprietrio. Outros Responsvel pelo atendimento aos clientes, depsitos em bancos, exposio das mercadorias, etc.. Contabilidade Terceirizada Responsvel pela escrita em geral, controle dos pagamentos de impostos do estabelecimento comercial, e dos proprietrios, folha de pagamento, imposto de renda, notas fiscais de compra e notas fiscais de venda.

2 REFERENCIAL TERICOA seguir ser apresentado o referencial terico utilizado nesse trabalho.

2.1 Funo da Administrao Financeira

Para Sanvicente (1987, p. 15; 17) as provveis maneiras de se diferenciar a funo financeira organizar as reas que demandam tomadas de decises pela alta cpula. O administrador financeiro, ou outra denominao relativa ao cargo, vice-presidente financeiro, diretor de finanas, controlador, gerente financeiro, tesoureiro, a pessoa ou um grupo de pessoas preocupadas com:(1) A obteno de recursos monetrios para que a empresa desenvolva as suas atividades correntes e expanda a sua escala de operaes, se assim for desejvel; (2) A anlise da maneira (eficincia) com a qual os recursos obtidos so utilizados pelos diversos setores e nas vrias reas de atuao da empresa.

Segundo Ross, Westerfield e Jordan (2000) a administrao financeira est associado alta cpula da empresa, geralmente intitulado vice-presidente de finanas ou diretor financeiro, sua funo organizar as aes da controladoria e tesouraria. (1) controladoria lida com pagamento de impostos, contabilidade de custos e financeira, sistemas de informaes gerenciais; (2) tesouraria responde pelo planejamento financeiro, pelas despesas de capital e pela administrao do caixa e dos crditos da empresa. Normalmente em pequenas empresas, a contraladoria e a tesouraria so exercidas pela mesma pessoa, e haver apenas um departamento. Segundo Gitman (2002) a administrao financeira refere-se as obrigaes do administrador financeiro em uma empresa. Eles so responsveis por administrarem as finanas de qualquer tipo de empresa, grandes ou pequenas, financeiras ou no financeiras, pblicas ou privadas, com fins lucrativos e sem fins lucrativos. Os administradores financeiros executam uma diversidade de tarefas, como

oramentos, administrao do caixa, previses financeiras, administrao do crdito, anlise de investimentos e captao de recursos.

Ainda para Gitman (2002) com as mudanas no mbito econmico nos ltimos anos, aumentou a importncia do administrador financeiro, junto s dificuldades e responsabilidades. Conforme Tozzini (2005, p. 05) a administrao financeira estar preocupada ento com dois aspectos distintos: (1) Gerncia dos Recursos - normalmente a responsabilidade da tesouraria e tem como evidncia s contas a pagar, contas a receber e sua solidificao no fluxo de caixa. Sua atuao em grande parte, est muito mais no curto prazo, devido ao dinamismo do mercado financeiro, as flutuaes das taxas de juros, a montagem de estratgias de curto prazo. De tal modo que a viso Financeira. (2) Gerncia das Informaes normalmente a responsabilidade da Controladoria, tem como objetivo levantar elementos e analisar as informaes, como as de curto prazo e de longo, tendo como responsabilidade elaborao do oramento anual da empresa, conhecido como (Budjet Finance). Foca sua viso mais para longo prazo, pois os acionistas esto sempre preocupados com o futuro de seu negcio e evidentemente se retorno continuar sendo compensador. De tal modo que a viso Econmica. Relata Braga (1989, p. 35 36):Nas empresas de pequeno e mdio portes, as atividades relacionadas com a funo financeira geralmente ficam sob a responsabilidade de um dos scios. No raro essa pessoa acumular outras funes e relegar a rea financeira a um segundo plano, preocupando-se basicamente com a administrao das disponibilidades. Nas grandes organizaes, a funo financeira situa-se entre as mais relevantes e costuma ser desempenhada por trs executivos de alto nvel: o Vice-Presidente de Finanas, o Diretor Tesoureiro e o Diretor de Controle. Tais cargos podero ter outras denominaes: Diretor Financeiro e Gerentes Gerais ou Diretores Adjuntos de Finanas e Controladoria.

Na figura esto representados os trs principais cargos da rea financeira e as atribuies do Tesoureiro e do Controller

VicePresidente Finanas

Tesoureiro

Controller

-Administrao de Caixa e Bancos

-Aplicaes Financeiras -Levantamento de Recursos -Crdito e Cobrana -Contas a Pagar -Custdia de Valores -Oramento de Caixa

-Contabilidade Financeira -Assuntos Fiscais -Contabilidade de Custos -Anlise Econmico-Financeira -Planej. Controle Oramentrio -Controle Ativos Fixo e Seguros -O&M / Processamento Dados

Figura 2 Organizao da funo financeira. Fonte: BRAGA, Roberto (1989, p. 36)

2.2 Objetivos da Administrao FinanceiraPara Sanvicente (1987) o objetivo principal implcito nas resolues da

administrao financeira o maior rendimento possvel sobre a aplicao realizada por pessoas ou instituies caracterizadas como proprietrios, acionistas ordinrios, no caso de uma sociedade annima. Contudo, feita uma observao: o rendimento mximo, desde que no seja afetada a liquidez da empresa.

Segundo Braga (1989) o objetivo principal de cada empresa aumentar a riqueza de seus proprietrios, essa riqueza representa o valor da empresa no mercado, ou seja, pelo valor que seria atingido na venda dos direitos de participao no seu capital social. Conforme Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 44) o objetivo principal Maximizar o valor de mercado do capital dos proprietrios existentes com esse objetivo, no importa se a empresa sociedade por aes, sociedade por quotas ou uma firma individual. Para cada empresa, os bons resultados financeiros aumentaro o valor de mercado do capital prprio dos donos, e os resultados ruins diminuiro. Relata Gitman (2002, p. 16)Algumas pessoas acreditam que objetivo dos proprietrios sempre a maximizao do lucro. Para atingir o objetivo de maximizao do lucro, o administrador financeiro toma apenas aquelas providncias que se espera iro dar maior contribuio para a lucratividade total da empresa.

2.3 Liquidez da EmpresaSegundo Braga (1989) as empresas no podem dispensar do crdito dado pelas organizaes financeiras e por seus fornecedores. Deixando de pagar suas obrigaes financeiras nas datas estabelecidas, a empresa receber limitaes de crdito e ter dificuldades na continuidade normal de suas transaes comerciais. A falncia de uma empresa pode ocorrer atravs da quantidade de estoques ou de imobilizados, prazos longos para clientes para os pagamentos ou, captao de recursos das organizaes financeiras inadequados. Conforme Ross, Westerfield e Jordan (2000, p. 58)Liquidez refere-se velocidade e facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em caixa. Na realidade, a liquidez possui duas dimenses: facilidade de converso versus perda de valor. Qualquer ativo pode ser convertido em caixa rapidamente, desde que se reduza suficientemente o preo. Um ativo de alta liquidez, portanto, aquele que pode ser vendido rapidamente sem perda significativa de valor. Um ativo ilquido aquele que no pode ser convertido em caixa rapidamente, sem que aja reduo substancial do preo.

Segundo Gitman (2002) a liquidez de uma empresa determinada pela possibilidade legal de cumprir com seus compromissos de curto prazo, nas datas estabelecidas. A liquidez diz respeito solvncia da situao financeira da empresa, que paga ou pode pagar suas dividas.

2.4 Fluxo de Caixa Ferramenta de GestoConforme SEBRAE o fluxo de caixa proporciona ao administrador uma viso futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as receitas, contas de aplicaes, contas correntes em bancos, despesas e as previses. O fluxo de caixa projeta as entradas e sadas de recursos financeiros para um determinado perodo, visando prever a necessidade de captar recursos ou aplicar excedentes de caixa nas operaes com maior rentabilidade. Ainda para SEBRAE:De posse do demonstrativo de resultados, valores da competncia de determinado ms, o fluxo de caixa (que retrata o movimento real do caixa no ms) necessrio para complementar anlise financeira da empresa (entradas e sadas de dinheiro). O fluxo de caixa deve ser planejado para no mnimo seis meses, evitando assim sustos durante a gesto empresarial, ou necessidade de adequao de caixa atravs de alimentao financeira externa, comumente chamada de emprstimos de terceiros, que, se realizada s pressas, sempre acabam saindo muito caro para a empresa.

Segundo Tozzini (2005) Fluxo de Caixa um instrumento gerencial de grande influncia na tomada de deciso. necessrio realar que o fluxo de caixa revela as conseqncias e no as causas dos problemas das empresas. O planejamento primordial para resolver o problema da falta de capital de giro, deve ter uma viso de longo prazo, ao invs de considerar somente o aumento do limite do cheque especial ou desconto de duplicatas, que tratam especialmente do curtssimo prazo. Com o juro real atualmente praticado sendo extremamente alto, as empresas tem que ter mais critrios em analisar as fontes de captao de recursos. Na maioria dos casos, o tratamento dado ao fluxo de caixa no o mais adequado tecnicamente, pois ele no deve ser considerado apenas como simples informativo.

Ainda para Tozzini (2005) os objetivos bsicos do Fluxo de Caixa so coletar e organizar os dados para gerar os subsdios e analisar o desempenho financeiro para realizar as previses oramentrias. Conforme Hess (2004, p. 113 114) Planejar a administrao do fluxo de caixa operacional com critrio, e ter disciplina para obedecer o planejamento. Nenhuma empresa poder desenvolver-se sem dar a devida ateno a uma ferramenta fundamental para a sua sobrevivncia, como caso do Fluxo de Caixa Operacional. O Fluxo de Caixa Dirio ou Fluxo de Caixa Operacional usado no planejamento, organizao e controle das disponibilidades em caixa para saldar compromissos dirios, mostrando todos os valores a receber e a pagar diariamente, com saldos atualizados. muito comum entre as empresas, o emprego inadequado desta indispensvel ferramenta de gesto. A maioria dos comerciantes, ao fecharem suas lojas, falam em fechamento de caixa, acreditando que esto fazendo o controle de fluxo de caixa. Mas existe uma diferena entre o fechamento do movimento de caixa dirio, e a importncia do planejamento, organizao e controle do fluxo de caixa operacional. O uso do FCO (fluxo de caixa operacional) para planejamento, organizao e controle dos negcios, pode ser a diferena entre a continuidade ou no da empresa. Administrar bem o Fluxo de Caixa Operacional fundamental para empresa, significa a sua sobrevivncia e possvel prosperidade. Para Gitman (2002): (1) Fluxos operacionais fluxos de caixa diretamente relacionado produo e venda dos produtos e servios da empresa, (2) Fluxos de investimento fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados e participaes societrias, (3) Fluxos de financiamento fluxos de caixa resultantes de operaes de emprstimos e capital prprio; incluem obteno e a quitao de emprstimos, entradas de caixa por venda de aes e sadas de caixa por recompra de aes ou pagamento de dividendos em dinheiro.

2.5 Motivos que afetam o Fluxo de CaixaSegundo Tozzini (2005) A falta de planejamento financeiro resulta em estouro de caixa, abaixo alguns motivos que devem ser analisados: Giro Lento das mercadorias compra e vende com prazo de 30 dias, mas demora 20 dias para girar a mercadoria, ter um perodo negativo de 20 dias, ou seja, j ter pagado as duplicatas dos fornecedores sem ter recebido dos clientes; Compras excessivas compra emocional, quando os fornecedores oferecem preos especais, mercadorias mais baratas, sempre com o pensamento comprei barato para vender barato. Mas a realidade e outra para se obter preo especial necessrio comprar um volume maior de mercadorias, aumentando o custo financeiro de estocagem e comprometendo o capital de giro; Diferena entre os prazos de compra e venda com o mercado altamente competitivo os clientes exigem prazos mais extensos de pagamentos, ao contrrio, os fornecedores esto achatando cada vez mais seus prazos de pagamentos. Uma empresa que compra com 28 dias e vende a 30 e 60 dias, com certeza ter problema de fluxo de caixa; No confundir pessoa fsica com jurdica evitar ao mximo, os pagamentos da empresa com cheques ou dinheiro dos scios e vice-versa, porque est atitude acaba prejudicando a viso da empresa como empresa. Scio organizado empresa tambm; Parceiros financeiros algumas empresas costuma-se relacionar somente com uma instituio financeira, limitando suas operaes e captao de recursos financeiros. importante se relacionar no mnimo com trs instituies, sendo um da rea, estadual ou federal; Realizar sempre a conciliao bancria sempre bom lembrar que o saldo bancrio no vai bater com o da empresa, existe um intervalo entre a emisso do cheque e a operao bancria, da a necessidade de fazer a conciliao bancria diariamente.

Documentar com cpias todas as operaes financeiras, cheques emitidos, recibos, contratos, etc., pois a organizao de um arquivo de informaes, fundamental para consultas futuras.

Relata MULLER:No faz muito que o governo federal sancionou a to desejada Lei de Falncias - que tornou oficial o processo de recuperao de empresas beira da bancarrota no pas. Mesmo assim, falar de "reestruturao de dvidas" ainda um tabu entre as companhias brasileiras. o que constata uma pesquisa da consultoria KPMG, que analisou as mil organizaes de maior receita bruta do pas. Cerca de 83% dos empresrios ouvidos admitem que suas dvidas j causam problemas operacionais ou emperram o crescimento de seus negcios. Desse grupo, porm, s 40% j promoveram uma reestruturao de suas dvidas. "As empresas resistem em buscar essa soluo, pois temem sofrer um abalo de imagem. Mas preciso entender que a reestruturao um processo normal na jornada de uma empresa", defende Salvatore Milanese, lder da rea de Corporate Recovery da KPMG. Alm disso, as empresas so pouco dadas a fazer projees de fluxo de caixa operacional - um processo vital para a sua sade financeira. Conforme a pesquisa, 77% delas fazem essa projeo. O ndice at que no baixo. Mas traz um problema embutido: desse total, 58% das empresas atualizam seus prognsticos apenas uma vez por ano. "O ideal acompanhar o fluxo de caixa diariamente e, ao mesmo tempo, refazer as projees", diz Milanese.

3 METODOLOGIANo estudo executado o pesquisador estava envolvido diretamente com a causa, participou diretamente das decises, buscando resolver um ou mais problemas especficos, com objetivo de implantar as possveis mudanas. Segundo Thiollente (1985. p. 19, apud. Pedrini, 1997. p. 261), este estudo se caracteriza uma, pesquisaao, lembra que a trs aspectos atingidos pela pesquisa-ao: resoluo de problemas, tomada de conscincia e produo de conhecimento. Foi feita uma reestruturao em todo o processo financeiro da empresa, seguindo uma ordem lgica: 1) Atravs de uma conversa com os scios, foi sugerido separar as contas pessoais, das contas da empresa, para um melhor desempenho no controle financeiro da empresa; 2) Foi identificado o que seria de fato despesas fixas, despesas variveis da empresa; 3) Foi feito um levantamento com os Bancos e administradora de cartes, de todos os contratos de emprstimos, acordos, saldo dos cartes de crditos, para saber o total de desembolso da empresa a curto, mdio e longo prazo; 4) Aps o levantamento de todos os desembolsos foi elaborado um relatrio em uma planilha Excel com o seguinte ttulo, Desembolso Mensal Financeiro, dividido em quatro sub-tulos, a.a Despesas Fixas, com os seguintes itens: a) Financeira/Fornecedores/Outros b) Data c) Valor do Contrato d) Parcela Atrasada e) Meses f) Trmino do Contrato b.b Despesas Variveis, seguindo o mesmo processo com os itens a.a; c.c Acordo Carto Crdito, seguindo o mesmo processo com os itens a.a; d.d Emprstimos Dbito Conta Corrente / Carn, seguindo o mesmo processo com os itens a.a, (figura 3)

5) Foi elaborado outro relatrio em uma planilha Excel com o seguinte titulo Duplicatas, com seguintes itens: a) Fornecedor b) Histrico c) Vencimento d) Valor e) Situao, (figura 4)

6) Foi elaborado outro relatrio em uma planilha Excel com o seguinte ttulo Cheques pr-datados (Banco), com seguintes itens: a) Fornecedor b) Histrico c) Vencimento d) Valor e) Numero do cheque, (figura 5)

7) Com os dados das planilhas 4 e 5, foi elaborado outro relatrio em uma planilha Excel com o seguinte ttulo: Resumo, com seguintes itens: a) Fornecedor b) Histrico c) Vencimento d) Chpr / Duplicatas e) Valor f) Total pagamento do dia, (figura 6)

8) Para um acompanhamento em conjunto com a planilha 6, foi elaborado mais um relatrio em uma planilha Excel com ttulo: Conta Corrente 2005 (Banco), constando os seguintes itens: a) Dia b) Semana c) Crdito d) Dbito e) Saldo, (figura 7)

9) Foi refeita uma outra Folha Caixa em uma planilha Excel, substituindo a antiga para um melhor acompanhamento das vendas e despesas dirias da loja com os seguintes itens: a) vendas com carto de crdito - Visa (crdito ou dbito) b) vendas com carto de crdito Master (crdito ou dbito) c) vendas em Dinheiro d) vendas com Cheque ( vista ou pr-datado) e) histrico f) despesas, (figura 8)

10) Atravs das informaes das planilhas 3, 6 e 7, foi elaborado um relatrio geral em uma planilha Excel com ttulo Entradas e Sadas, com os seguintes itens: a) Receitas b) Despesa Fixa c) Despesa Bancaria d) Despesa com Carto e) Fornecedor f) Despesas Diversas, (figura 9 dividida em quatro partes).

Relatrio Desembolso Mensal Financeiro tem a finalidade de informar o desembolso mensal da empresa, podendo ser alterado a cada nova transao feita pela empresa.1 - DESEMBOLSO MENSAL FINANCEIRO DESPESAS FIXASFINANCEIRA E OUTROSALUGUEL LOJA CONTADOR TELEFONE CPFLDATA

VALOR ATRAS. CONTRATO

out/05

nov/05

dez/05 TERMINOCONTRATO

6 10 12 24

580,00 170,00 362,63 128,00 1.240,63

85,00 128,40 48,40 261,80

128,40 48,40 176,80 out/05

85,00 114,23 42,60 241,83 nov/05

580,00 85,00 120,00 37,00 822,00

06/12/05 06/12/05 12/12/05 24/12/05

TOTAL DESPESAS VARIVEISFORNECEDORES OUTROSANICO PRESENTES MOAS (BUBA) TREA (MANUQUE)DATA

VALOR ATRAS. DUPLICATA

dez/05 DATA VENC.DUPLICATA

TOTAL ACORDO CARTO DE CRDITO

-

-

-

-

FORNECEDORES OUTROSCARTO VISA UNIBANCO

DATA

VALOR ATRAS. CONTRATO

out/05

nov/05 106,00 117,00

dez/05 TERMINOCONTRATO

8 CARTO VISA UNIBANCO 26

740,00 1.170,00

-

106,00 117,00

08/06/06 26/08/06

TOTAL 1.910,00 EMPRSTIMOS: DBITO CONTA CORRENTE / CARNFINANCEIRA E OUTROSNOSSA CAIXA BANCO ITA BANCO ITA BANCO ITA BANCO ITA (PPI)DATA

223,00 nov/05

223,00 dez/05 TERMINOCONTRATO

VALOR CONTRATO

ATRAS. 32,38 32,38

out/05

2 18 18 20 20

1.671,83 656,59 1.328,80 1.078,84 96,94 4.833,00

32,38 32,38

32,28 32,28

1.671,83 59,69 120,80 38,53 32,28 1.923,13

02/12/05 18/10/06 18/10/06 20/10/07INDEFINIDO

TOTAL

Figura 3 Desembolso Mensal Financeiro Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Relatrio de Duplicas, tem a finalidade de acompanhar e controlar as compras com os fornecedores, situao, e melhor momento para efetuar novas compras.

DUPLICATASOUTUBRO FORNECEDOR Daher Contabilidade Telesp Banco Ita - PPI Banco Ita Banco Ita Banco ItaCPFLTREA Com. Imp. Exp. (Manuque) HISTRICO VENCIMENTO VALOR SITUAAO

escrita telefone loja seguro emprstimo emprstimo emprstimo luz - Le I mercadoria loja

10/out 12/out 20/out 21/out 21/out 22/out 24/out 31/out

TOTAL NOVEMBRO HISTRICO VENCIMENTO FORNECEDOR GPS 03/nov INSS compras - loja 05/nov Moas I.C.Imp.Exp.(Buba) alimentao (pessoa 05/nov Supermercado Colorado alguel loja 06/nov Barroso Imovis compras - loja 08/nov Carto Master Unibanco escrita 10/nov Daher Contabilidade pessoais 12/nov Carto Master Unibanco telefone loja 12/nov Telefnica alguel loja 15/nov Barroso Imovis 15/nov TREA Com. Imp. Exp. (Manuqmercadoria loja TOTAL DEZEMBRO HISTRICO VENCIMENTO FORNECEDOR mercadoria loja 05/dez Moas I.C.Imp.Exp.(Buba) alguel loja 06/dez Barroso Imovis escrita 10/dez Daher Contabilidade telefone loja 12/dez Telefnica emprstimo 18/dez Banco Ita emprstimo 18/dez Banco Ita

85,00 128,40 32,29 106,03 38,53 101,46 48,40 204,82 744,93VALOR

atrazado atrazado

atrazado

SITUAAO

38,50 321,75 207,00 585,17 83,65 85,00 350,00 120,00 354,09 204,82 2.311,48VALOR SITUAAO

321,75 580,00 85,00 120,00 59,69 120,80

TOTAL

1.287,24

Figura 4 Duplicatas Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Relatrio Cheques-pr Dbitos / Banco, tem sua finalidade de acompanhar e controlar todos os cheques emitidos para pagamento de fornecedores, dbitos em conta corrente.

CHEQUES - PR - DBITOS / BANCOOUTUBRO FORNECEDORBarroso Imovis Barroso Imovis Barroso Imovis PharmacoHISTRICO aluguel - LE I aluguel - LE II aluguel - LE II remdio presso alimentao aluguel - LE II VENCIMENTO VALOR N CHEQUE ch-pr / 076 ch-pr / 077 ch-pr / 078 ch-pr / 083 Ch-pr / 061 ch-pr / 079

Supermercado ColoradoBarroso Imovis

21/out 21/out 25/out 28/out 29/out 31/out

TOTAL NOVEMBRO FORNECEDOR Posto Atlantic Guirellis Despachante Daher Contabilidade Alinda (Shopping 25) Cia dos Bichos Daher Contabilidade Expresso Duda Representante Mauro Posto Amparo Comercial Fenix Anico Alinda (Shopping 25) TOTAL DEZEMBRO FORNECEDOR Loja Real Anico Comercial Fenix

298,88 250,00 250,00 22,50 59,36 234,04 1.114,78VALOR

HISTRICO gasolina carro - Gol

VENCIMENTO

SITUAAO

escritacompras loja compras loja

escritafrete compras loja gasolina / viag.S.Paulo

compras loja compras lojacompras loja

02/nov 03/nov 04/nov 09/nov 11/nov 16/nov 17/nov 18/nov 19/nov 23/nov 24/nov 30/nov

35,00 150,00 85,00 148,50 169,00 85,00 45,00 60,00 52,50 131,00 304,53 148,50 1.265,53VALOR

Ch-pr / 073 Ch-pr / 064 Ch-pr / 084 Ch-pr / 027 Ch-pr / 068 Ch-pr / 086 ch-pre / 074 ch-pre / 080 Ch-pr / 022 Ch-pr / 023 Ch-pr / 025 Ch-pr / 028

HISTRICO roupa - Glucia

VENCIMENTO

SITUAAO

compras loja compras loja

05/dez 09/dez 23/dez

47,80 304,53 131,00

Ch-pr / 070 Ch-pr / 026 Ch-pr / 024

TOTAL

483,33

Figura 5 Chepr Dbitos / Banco Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Este relatrio Resumo tem a finalidade de informar o total geral dos valores a serem pagos aos fornecedores diariamente, atravs das duplicatas, cheques-pr e dbitos em conta corrente.

RESUMO: CHPR - DBITOS - DUPLICATASOUTUBRO FORNECEDOR Daher Contabilidade Telesp Banco Ita - PPI Dr. Rinaldo BarbosaBarroso ImovisHISTRICO CH.PR - DUPLICATA VENCIMENTO VALOR TOTAL / DIA

escritatelefone loja seguro acordo - Binho aluguel - LE I emprstimo emprstimo emprstimo luz - Le I aluguel - LE II mercadoria loja aluguel - LE II

duplicata conta dbito conta corrente depsito c/favorecidoN.CAIXA (ch-pr / 076) dbito conta corrente dbito conta corrente dbito conta corrente conta N.CAIXA (ch-pr / 078)

Banco Ita Banco Ita Banco ItaCPFL Barroso ImovisTREA Com. Imp. Exp.

duplicataN.CAIXA (ch-pr / 079)

Barroso Imovis

10/out 12/out 20/out 20/out 21/out 21/out 21/out 22/out 24/out 25/out 31/out 31/out

85,00 128,40 32,29 230,00 298,88 106,03 38,53 101,46 48,40 250,00 204,82 234,04 1.523,81

85,00 128,40 *** 262,29 *** *** 443,44 101,46 48,40 250,00 *** 438,86

TOTAL NOVEMBRO FORNECEDOR

HISTRICO

CH.PR - DUPLICATA ITA EMP. (ch-pr / 093) duplicata CARTO (duplicata) N.Caixa (Ch-pr / 027) duplicata N.Caixa (Ch-pr / 068) conta

VENCIMENTO

VALOR

TOTAL / DIA

compras muchilas Comercial Fenix Moas I.C.Imp.Exp.(Buba) mercadoria loja Carto Master Unibanco compras compras loja Alinda (Shopping 25) escrita Daher Contabilidade compras loja Cia dos Bichos telefone loja Telefnica mercadoria loja TREA Com. Imp. Exp. frete Expresso Duda compras loja Representante Mauro gasolina (Viag.SP.) Posto Amparo compras muchilas Comercial Fenix compras loja Anico mercadoria loja TREA Com. Imp. Exp. compras loja Alinda (Shopping 25)

duplicataN.Caixa (Ch-pr / 074) N.Caixa (ch-pre / 080) N.Caixa (ch-pre / 022) N.Caixa (ch-pre / 023) N.Caixa (ch-pre / 025)

duplicataN.Caixa (Ch-pr / 028)

01/nov 05/nov 08/nov 09/nov 10/nov 11/nov 12/nov 15/nov 17/nov 18/nov 19/nov 23/nov 24/nov 30/nov 30/nov

210,00 321,75 83,65 148,50 85,00 169,00 120,00 204,82 45,00 60,00 52,50 131,00 304,53 201,76 148,50

210,00 321,75 83,65 148,50 85,00 169,00 120,00 204,82 45,00 60,00 52,50 131,00 304,53 *** 350,26

TOTAL

2.286,01

Figura 6 Resumo Chpr Dbitos - Duplicatas Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Relatrio Conta Corrente 2005 tem a finalidade de controlar todas as operaes executas pela empresa com os bancos, e trabalhar em conjunto com a planilha seis.

CONTA CORRENTE 2005 OUTUBRO DIA CREDITO DEBITO SALDO 1 SAB 0,00 0,00 (1.230,90) 2 DOM 0,00 0,00 (1.230,90) 3 SEG 1.521,19 1.177,64 (887,35) 4 TER 0,00 (1.007,35) 120,00 5 QUA 20,00 11,00 (998,35) 6 QUI 0,00 0,00 (998,35) 7 SEX 8,23 (1.006,20) 0,38 8 SB 0,00 0,00 (1.006,20) 9 DOM 0,00 0,00 (1.006,20) 10 SEG 105,00 (991,20) 120,00 11 TER 0,00 2,00 (993,20) 12 QUA 0,00 0,00 (993,20) 13 QUI 308,00 (999,20) 302,00 14 SEX 100,52 (999,65) 100,07 15 SB 0,00 63,66 (1.063,31) 16 DOM 0,00 0,00 (1.063,31) 17 SEG 31,00 35,00 (1.067,31) 18 TER 200,00 (1.007,31) 260,00 19 QUA 0,00 0,00 (1.007,31) 20 QUI 0,00 60,00 (947,31) 21 SEX 552,67 (1.229,98) 270,00 22 SB 0,00 0,00 (1.229,98) 23 DOM 0,00 0,00 (1.229,98) 24 SEG 68,86 (1.048,84) 250,00 25 TER 250,00 (1.148,84) 150,00 26 QUA 3.000,00 246,93 1.604,23 27 QUI 0,00 1.126,74 477,49 28 SEX 0,00 (351,38) 828,87 29 SB 0,00 59,36 (410,74) 30 DOM 0,00 0,00 (410,74) 31 SEG 0,00 (854,78) 444,04Figura 7 Relatrio Conta Corrente 2005 Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

CONTA CORRENTE 2005 NOVEMBRO DIA CREDITO DEBITO SALDO 1 TER 0,00 45,12 (899,90) 2 QUA 0,00 35,00 (934,90) 3 QUI 180,00 150,00 (904,90) 4 SEX 0,00 106,55 (1.011,45) 5 SB 0,00 0,00 (1.011,45) 6 DOM 0,00 0,00 (1.011,45) 7 SEG 0,00 20,00 (991,45) 8 TER 0,00 1,60 (993,05) 9 QUA 0,00 (1.226,55) 233,50 10 QUI 0,00 250,00 (976,55) 11 SEX 150,00 171,96 (998,51) 12 SB 0,00 0,00 (998,51) 13 DOM 0,00 0,00 (998,51) 14 SEG 0,00 4,00 (1.002,51) 15 TER 0,00 0,00 (1.002,51) 16 QUA 100,00 85,00 (987,51) 17 QUI 50,00 45,00 (982,51) 18 SEX 0,00 62,55 (1.045,06) 19 SB 0,00 52,50 (1.097,56) 20 DOM 0,00 0,00 (1.097,56) 21 SEG 0,00 100,00 (997,56) 22 TER 0,00 0,00 (997,56) 23 QUA 0,00 339,58 (1.337,14) 24 QUI 300,00 304,53 (1.341,67) 25 SEX 60,00 172,40 (1.454,07) 26 SB 0,00 180,26 (1.634,33) 27 DOM 0,00 0,00 (1.634,33) 28 SEG 0,00 0,00 (1.634,33) 29 TER 0,00 0,00 (1.634,33) 30 QUA 0,00 168,50 (1.802,83)

A Folha Caixa tem como finalidade de informar todo o processo da empresa, as mercadorias que foram vendidas, o total do faturamento e as despesas dirias da empresa.

FOLHA CAIXAdata: VISA MAST DINH. CH. HISTRICO TOTAL

TOTAL DINH. MOE. DESPESAS

VISA MAST.

VISA D. MAST. D.

CHE-PR CHEQUE

Figura 8 Folha Caixa Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Este relatrio de Entradas e Sadas alimentado por todos os outros relatrios, tendo uma viso geral de todo o processo da empresa, podendo analisar cada seguimento separadamente, ex.: O dia de maior e menor faturamento, o dia de maior e menor desembolso, os gastos dirios e outras anlises que forem necessrios.

Figura 9 Relatrio de Entradas e Sadas. Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

Atravs das informaes do Relatrio Entradas / Sadas (figura 9), foi gerado um grfico para visualizar o desempenho dirio da empresa analisada.

ENTRADAS / SADAS

4.000,00

3.500,00

3.000,00

2.500,00

valores

ENTRADAS2.000,00

SADAS

1.500,00

1.000,00

500,00

11 13 15 17 19 21 23 25 27 29

dias

31

1

3

5

7

9

F igura 10 Grfico Entradas / Sadas Outubro Fonte: Dados da pesquisa elaborados pelo autor.

4 RESULTADOSAtravs das planilhas desenvolvidas obtivemos os seguintes resultados: Melhor desempenho da empresa separando as contas pessoais dos scios, com as da empresa; Controle total dos desembolsos, evitando conseqncias futuras em cumprir com os compromissos assumidos; Controle com as compras em excesso, evitando as compras impulsivas e desnecessrias; Controle dos momentos mais carregados das contas a pagar; Anlise mais crtica em captar recursos para empresa, procurando sempre negociar o menor juro; Controle da situao financeira diria, evitando assim o aumento do estouro de caixa; Maior agilidade na tomada de decises.

5 CONSIDERAES FINAISO objetivo deste trabalho foi implantar um sistema de informao para administrao financeira em um pequeno comrcio varejista, sua meta principal, controlar o financeiro da empresa, dando nfase nesta indispensvel ferramenta de gesto o Fluxo de Caixa. A maior dificuldade foi encontrar um exemplo de Fluxo de Caixa com a realidade da empresa analisada. O desenvolvimento deste trabalho foi de maneira simples e objetiva, com o propsito de obter resultados satisfatrios em curto prazo. As planilhas elaboradas em Excel pelo autor, j foram implantadas na empresa, dando melhores condies ao administrador de controlar o nvel de caixa, possibilitando cumprir em dia com seus compromissos assumidos. At o trmino deste trabalho no foi possvel implantar o Fluxo de Caixa na empresa, o desenvolvimento esta em fase final, para que isto acontea. A empresa est passando por uma reestruturao para se adequar ao mercado, comeou com o controle financeiro, em seguida ser melhorar o controle estoque, depois desenvolver um marketing mais agressivo, e um curto espao de tempo resolver um dos principais problemas, a localizao. Mas o trabalho foi muito gratificante para o autor, principalmente quando descobriu o significado de administrar, muitas vezes brincamos de administrar, e a conseqncia desta brincadeira insolvncia da empresa. Resumindo, a sobrevivncia de uma empresa no mercado depende muito da tomada de deciso do administrador. O uso correto desta ferramenta de gesto Fluxo de Caixa, faz muita diferena.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICASSANVICENTE, Antonio Zoratto. Administrao financeira. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1987. p. 15; 17; 21. BRAGA, Roberto. Fundamentos e tcnicas de administrao financeira. So Paulo: Atlas, 1989. p. 31; 35 36. PEDRINI, Alexandre de Gusmo. (org.) Educao ambiental: Reflexes e prticas contemporneas. Petrpolis, RJ.: Vozes, 1997. p. 261. ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D. Princpios de administrao financeira. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2000. p. 38; 44; 58; 64. GITMAN, Lawrence J. Princpios de administrao financeira. 7. ed. So Paulo: HARBRA , 2002. p.04; 16; 81 82; 109. HESS, Aurlio. Gesto financeira de negcios. 2. ed. Americana, SP.: CartImpress, 2004. p. 113 114 TOZZINI, Fbio. (apostila) Fluxo de caixa bem administrado. So Paulo: 2005. p. 5; 12 14 MULLER, Andreas. Mexer em dividas virou tabu. So Paulo: Terra, 2005. Disponvel em http://amanha.terra.com.br/notas-quentes/notasindex.asp?cod=2410. Acesso em 16.out.2005. SEBRAE. Fluxo de caixa. Disponvel em: < http:// www.sebrae.com.br > Acesso em 16.out.2005.