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1 INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA-GOIÁS CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso. Itumbiara, dezembro de 2011.

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Um trabalho de conclusão de curso que descreve a construção de um diário eletronico

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Page 1: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

1

INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA-GOIÁS CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA

SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.

Itumbiara, dezembro de 2011.

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DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA

SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.

Monografia apresentada ao curso de graduação em Sistemas de Informação do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-Goiás, como requisito parcial para a obtenção do titulo de bacharel em Sistemas de Informação, orientado pelo professor especialista Daniel Humberto Carrara de Azevedo.

Itumbiara, dezembro de 2011.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação ( CIP)

Bibliotecária Responsável: Terezinha Aparecida de Freitas Castro Piedade CRB/1 - 1384

L732s

Sistema de gestão escolar eletrônico de uma instituição de

ensino superior – WEB Diário: um estudo de caso. / Diogo Aparecido Cavalcante de Lima; orientador Professor Daniel Humberto Carrara de Azevedo. Itumbiara, 2011.

65 f. il. Monografia (Conclusão do Curso de Sistemas de Informação) –

(Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara), 2011. Inclui apêndice e bibliografia 1. Informática 2. Gestão Escolar 3. Sistema Eletrônico 4. Web

Diário 5. Diário Escolar Eletrônico 6. Ensino Superior 7. Estudo de Caso

CDU: 681.3:371

Lima, Diogo Aparecido Cavalcante de

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4

SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.

DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA

Monografia defendia e aprovada no dia 16/12/2011, pela banca examinadora comporta pelos professores:

___________________________________________________________________________

Professor Especialista Daniel Humberto Carrara de Azevedo

Orientador e Professor do Curso de Sistemas de Informação

__________________________________________________________________________

Professor Especialista Bruno Souto Borges

Avaliador e Professor do Curso de Sistemas de Informação

___________________________________________________________________________

Professor Mestre Pedro Moises de Souza

Avaliador e Professor do Curso de Sistemas de Informação

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DEDICATÓRIA

À Deus, À Minha Família,

À Minha Namorada, Aos Meus Amigos,

Ao Meu Orientador, Aos Meus Professores.

Page 6: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de cursar o ensino superior e por ter me

dado força para conseguir chegar ao meu objetivo.

Agradeço à minha família primeiramente a minha mãe Elizabete Moreira Cavalcante,

que sempre me apoiou e me deu confiança para conseguir superar minhas dificuldades, a

minha avó Antônia Moreira Cavalcante que sempre me deu carinho e me ensinou a ter

dedicação no que foi proposto, ao meu avô Francisco Cavalcante Vieira por sempre me

mostrar disposição em qualquer tarefa que faça. Aos meus irmãos Thiago Aparecido e Laís

Aparecida que sempre me deram força.

Agradeço à minha namorada Nayara Guadalupe pelo seu carinho e incentivo e também

pelo tempo dedicado ao meu lado me apoiando e me ajudando nos momentos de dificuldades.

Agradeço aos professores por me ensinarem tudo que eu sei e em especial ao meu orientador

Daniel Carrara, por sempre estar disposto a me ajudar.

Agradeço aos meus amigos por sempre apareceram nos momentos em que mais

precisei.

Enfim, agradeço a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para conclusão

deste trabalho e peço que sempre continuem me incentivando para conseguir chegar sempre o

mais longe possível.

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EPÍGRAFE

"Eu já sonhei com a vida, agora vivo um sonho."

Victor Chaves

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RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo de caso que tem como problemática a ser resolvida:

necessidade de inovação de uma ferramenta essencial para o trabalho dos professores do

Instituído Luterano de Ensino Superior de Itumbiara e tem objetivo geral desenvolver um

diário escolar eletrônico via web para disponibilizar as informações remotamente. Para tal foi

necessário identificar os objetivos específicos essenciais para a solução do problema, que são

eles: conhecer e analisar as necessidades da instituição para com o controle de diários;

proporcionar ao usuário a segurança e integridade de seus dados através de um SGDB;

desenvolver um sistema que seja possível ser acessado remotamente; criar um protótipo que

possa ter facilidade de uso e que traga otimização nas rotinas de seus usuários; combinar

diversas tecnologias para o desenvolvimento do protótipo. Foram utilizadas as seguintes

metodologias para desenvolvimento do trabalho: levantamento bibliográfico sobre diário

escolar, sistema de gestão de banco de dados, linguagem de programação C# e Microsoft

Visual Studio 2010, além de utilizar ferramentas de modelagem do sistema da área de

engenharia de software. Para coletar dados da instituição foi necessária a utilização das

seguintes metodologias de pesquisa: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica, pesquisa

de campo qualitativa, entrevistas não estruturadas e questionários abertos e fechados. Por

meio dos objetivos específicos e considerando a evolução das aplicações web foi escolhido e

utilizado o Microsoft Visual Studio 2010 como ambiente de desenvolvimento, juntamente

com o SGDB SQL Server 2008. Após seu desenvolvimento o protótipo foi testado e aprovado

por diversos usuários, pois conseguiu alcançar todos os objetivos.

PALAVRA CHAVE: Diário Escolar, Internet, Banco de dados e desenvolvimento web.

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9

ABSTRACT

This paper presents a case study that has the problem to be solved: the need for innovation in

an essential tool for the job of professor at the Institute of Lutheran Higher Education

Itumbiara and has an overall objective to develop web-based electronic diary school to

provide information remotely. This is why we need to identify the specific objectives essential

to the solution of the problem, what are they: understand and analyze the needs of the

institution to control daily, providing the user with the security and integrity of their data

through a management system database, developing a system that can be accessed remotely,

create a prototype that may have ease of use and optimization routines to bring to its users,

combining several technologies for the development of the prototype. The following

methodologies were used for development work: literature on daily school management

system, database, programming language, C # and Microsoft Visual Studio 2010, and

modeling tools using the system in the area of software engineering. To collect data of the

institution was required to use the following research methodologies: archival research and

bibliographical research, qualitative field research, unstructured interviews and questionnaires

opened and closed. Through specific objectives and considering the evolution of web

applications was chosen and used as Microsoft Visual Studio 2010 development environment,

along with management system database SQL Server 2008. After its development, the

prototype was tested and approved by many users, who succeeded in achieving all objectives.

KEYWORD : School Newspaper, Internet, database and web development.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANSI - American National Standard Institute

ASP - Active Server Pages

ADO - ActiveX Data Objects

SGDB - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

IIS - Internet Information Services

HTML - Hypertext Markup Language

HTTP - Hypertext Transfer Protocol

TCP - Transmission Control Protocol

IP - Internet Protocol

UML - Unified Modeling Language

DLL - Dynamic Link Library

SQL - Structured Query Language

WWW - World Wide Web

WPF - Windows Application Foundation

XML - extensible Markup Language

VB - Visual Basic

W3C – World Wide Web Consortium

DTD – Document Type Definition

Page 11: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

11

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Facilidade de uso do software ................................................................................ 56

Gráfico 2 - Agilidade/Mobilidade do software......................................................................... 56

Gráfico 3 - Melhoramento do Software .................................................................................... 57

Page 12: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

12

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Três Camadas de desenvolvimento ......................................................................... 26

Figura 2 - Camada e Responsabilidades ................................................................................... 27

Figura 3 - Tela de Cadastro de Turma ...................................................................................... 41

Figura 4 - Lançamento de Planejamento .................................................................................. 42

Figura 5 - Tela Disponibilizada pela Instituição Para Copiar os Dados ................................... 42

Figura 6 - Tela de Cadastro de Aluno ...................................................................................... 43

Figura 7 - Modelo de Desenvolvimento em Cascata. ............................................................... 46

Figura 8 - Diagrama de Contexto ............................................................................................. 47

Figura 9 - Diagrama de Entidade Relacionamento ................................................................... 49

Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso ...................................................................................... 50

Figura 11 – Tela do Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate ................................................... 51

Figura 12 – Tela do SQL SERVER 2008 ................................................................................. 52

Figura 13 – Cadastro de Aluno ................................................................................................. 54

Figura 14 - Tela de Cadastro de Turmas .................................................................................. 54

Figura 15 - Tela de Lançamento de Planejamento de Aulas .................................................... 55

Figura 16 – Cadastro de Bibliografia – Entrevista ................................................................... 55

Page 13: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 16

CAPÍTULO I .......................................................................................................................... 19

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E DO DIÁRIO ESCOLAR ....................... 19

1.1.Introdução .................................................................................................................... 19

1.2. Gestão Escolar ............................................................................................................ 19

1.3. Diário de Classe .......................................................................................................... 20

1.4. Conclusão ................................................................................................................... 21

CAPÍTULO II ......................................................................................................................... 22

A INTERNET ....................................................................................................................... 22

2.1. Introdução ................................................................................................................... 22

2.2. Historia da Internet ..................................................................................................... 22

2.3. A Internet e a Sociedade ............................................................................................. 23

2.4. Internet, Tecnologia e Gestão Escolar. ...................................................................... 24

2.5. Conclusão ................................................................................................................... 25

CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 26

ARMAZENAMENTO, APLICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS. ................... 26

3.1. Introdução ................................................................................................................... 26

3.2. Desenvolvimento em três camadas............................................................................. 26

3.2.1. Camada de Apresentação......................................................................................... 27

3.2.1.1 HTML, XHTML, XML ......................................................................................... 27

3.2.2. Camada de Aplicação .............................................................................................. 29

3.2.2.1 Framework.NET, APS.NET e C# ......................................................................... 30

3.2.3. Camada de dados/armazenamento: Banco de Dados .............................................. 33

Page 14: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

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3.2.3.1. Conceituação de Banco de Dados ........................................................................ 33

3.2.3.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados ................................................... 33

3.2.3.3. Linguagem SQL - Structured Query Language ................................................... 35

3.2.3.4. Normalização do banco de dados ......................................................................... 35

3.3. Conclusão ................................................................................................................... 36

CAPÍTULO IV ........................................................................................................................ 37

ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 37

4.1. Introdução ................................................................................................................... 37

4.2. Histórico da Instituição ............................................................................................... 37

4.3. Dados da Instituição, Cursos e Alunos. ...................................................................... 40

4.4 Processos Operacionais ............................................................................................... 41

4.5. Conclusão ................................................................................................................... 43

CAPÍTULO V ......................................................................................................................... 44

METODOLOGIA DE PESQUISA ...................................................................................... 44

5.1. Introdução ................................................................................................................... 44

5.2. Métodos aplicados na pesquisa .................................................................................. 44

5.3. Utilização dos métodos de pesquisa ........................................................................... 45

5.4. Modelo de desenvolvimento em cascata .................................................................... 46

5.5. Arquitetura do sistema ................................................................................................ 46

5.5.1. Modelagem ambiental ............................................................................................. 47

5.5.2. Modelagem comportamental ................................................................................... 47

5.5.2.1. Normalização do banco de dados ........................................................................ 48

5.5.2.2. Dicionário de dados: ............................................................................................. 49

5.6. Modelagem UML ....................................................................................................... 50

5.7. Ferramentas para desenvolvimento ............................................................................ 52

5.8. Conclusão ................................................................................................................... 53

CAPÍTULO VI ........................................................................................................................ 53

RESULTADOS .................................................................................................................... 53

6.1. Introdução ................................................................................................................... 53

6.2. Web Diário ................................................................................................................. 53

6.3. Avaliação do Usuário ................................................................................................. 55

6.4. Conclusão ................................................................................................................... 57

Page 15: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

15

CAPÍTULO VII ...................................................................................................................... 58

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .............................................................. 58

7.1. Introdução ................................................................................................................... 58

7.2. Discussão dos Resultados e Avaliações do Sistema ................................................... 58

7.3. Conclusão ................................................................................................................... 59

CAPÍTULO VIII .................................................................................................................... 60

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS .................................................................... 60

8.1. Introdução ................................................................................................................... 60

8.2. Conclusões .................................................................................................................. 60

8.3. Trabalhos Futuros ....................................................................................................... 61

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 62

APÊNDICE I ........................................................................................................................... 65

Questionário Avaliativo ..................................................................................................... 65

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INTRODUÇÃO

Nos últimos anos a globalização economia, social e eletrônica vem gerando grandes

transformações no mundo. (Gonçalves; Pereira, 2000). Com ela, a concorrência foi

estimulada, as organizações foram forçadas a desenvolverem competências e habilidades para

garantir sua perpetuação no mercado. Não menos importante foi à consequência que esse

avanço trouxe para as instituições de ensino uma vez que a educação foi afetada com a

inclusão de ferramentas e métodos realizados quase que exclusivamente com a ajuda de

computadores.

“A globalização está impondo mudanças no trabalho e nas organizações, que estão sendo colocadas em prática sem ter um tempo preciso para avaliações dos resultados. Os computadores passam a ser cada vez mais importante para a vida das pessoas, é um canal com o resto do mundo. É quase impossível imaginar alguém, nos tempos modernos, que não necessite do computador” (Gonçalves; Pereira, 2000).

A internet já faz parte da vida escolar dos alunos e dos professores e das maiorias das

pessoas no mundo. Hoje as instituições de ensino tem que se atualizar perante a nova

demanda por conhecimento surgida. As notícias são facilmente e rapidamente veiculadas na

mídia e os alunos têm acesso imediato, o que força as instituições de ensino a caminharem na

mesma velocidade. Toda essa quantidade de informação trouxe uma vantagem para as

instituições de ensino uma vez que os processos podem ser realizados com mais precisão e

agilidade do que antes e toda essa evolução garante confiabilidade nas informações geradas.

“Um dos aspectos de maior influência da internet na vida das pessoas relaciona-se com o mundo dos negócios e com a forma como está intervir nos processos de gestão empresarial, na criação de novos conceitos de economia, na nova visão do

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17

trabalho e no incremento da produtividade e competitividade à luz da inovação”

(CASTELLS, 2001).

Nas instituições de ensino eram utilizados arquivos de informações na forma de

arquivos impressos, os conhecidos diários classe, mas com passar dos anos a tecnologia vem

substituindo esses arquivos escritos por arquivos digitalizados. Os diários escolares se

utilizando ainda atendem as instituições de ensino, porém não possuem ferramentas que a

tecnologia disponibiliza para facilitar a vida das pessoas.

De acordo com Davenport (1994), em qualquer instituição é extremamente necessário

que as informações estejam disponíveis de maneira rápida e segura para os respectivos

interessados e autorizados, para assim conseguir garantir agilidade nas suas rotinas. A

tecnologia vem contribuindo de maneira eficaz para melhorar o ambiente organizacional. Por

meio de sistemas de informações as instituições conseguem minimizar os erros e aumentar a

produtividade do usuário, quanto maior a usabilidade do sistema, melhor e o desempenho do

usuário.

Diante desse cenário, altamente competitivo, informatizado e ágil, esse trabalho se

desenvolve a partir de uma necessidade de inovação de uma ferramenta essencial para o

trabalho dos professores do Instituído Luterano de Ensino Superior de Itumbiara chamada

diário escolar onde o convencional foi substituído na instituição de ensino superior por um

diário eletrônico desenvolvido em planilhas de Excel que ainda toma muito tempo para o

preenchimento e não possui nenhuma acessibilidade para web, e tem como objetivo geral

desenvolver o diário escolar eletrônico via web para disponibilizar as informações

remotamente e tem como objetivos específicos:

• Conhecer e analisar as necessidades da instituição para com o controle de diários;

• Proporcionar ao usuário a segurança e integridade de seus dados através de um SGDB;

• Desenvolver um sistema que seja possível ter acesso remotamente;

• Criar um protótipo que possa ter facilidade de uso e que traga otimização nas rotinas

de seus usuários;

• Combinar diversas tecnologias para o desenvolvimento do protótipo.

Esse trabalho é relevante por inovar uma ferramenta essencial para o trabalho dos

professores chamada diário eletrônico escolar e usa as seguintes metodologias: levantamento

bibliográfico sobre diário escolar, sistema de gestão de banco de dados, linguagem de

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18

programação C# e Microsoft Visual Studio 2010, além de utilizar ferramentas de

desenvolvimento da área de engenharia de software para toda modelagem do sistema e

também será feito um estudo sobre tecnologias de desenvolvimento de aplicativos para web

sendo elas HTML, XML entre outras. Para coletar dados da instituição foi necessária a

utilização das seguintes metodologias de pesquisa: pesquisa documental e pesquisa

bibliográfica, pesquisa de campo qualitativa, entrevistas não estruturadas e questionários

abertos e fechados.

Por meio de todos os métodos de pesquisas conseguiu-se analisar, projetar e estruturar

o desenvolvimento do protótipo, conseguindo assim chegar a validação da ideia.

Este trabalho está organizado em sete capítulos, sendo o primeiro deles caracterizado

pela introdução e os demais relacionados abaixo:

• Capítulo I: será apresentada a importância da gestão escolar e do diário escolar.

• Capítulo II: neste capítulo serão apresentadas definições de sobre internet, dando foco

no uso da tecnologia na gestão escolar e da sua utilização pela sociedade.

• Capítulo III: neste apresenta-se o modelo de desenvolvimento de sistemas em três

camadas mostrando qual ferramenta será utilizada dentro de cada camada.

• Capítulo IV: Neste capítulo será mostrado o estudo de caso da pesquisa.

• Capítulo V: Será apresenta a metodologia de pesquisa.

• Capítulo VI: Serão apresentados os resultados da pesquisa desenvolvida.

• Capítulo VII: Será apresenta a análise e discussão dos resultados.

• Capitulo VIII: Será apresenta a conclusão da pesquisa.

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19

CAPÍTULO I

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E DO DIÁRIO ESCOLAR

1.1. Introdução

Neste capítulo será apresentada a importância da gestão escolar para o ensino e o

conceito de diário escolar e qual a importância para o ensino e aprendizagem.

1.2. Gestão Escolar

Segundo Luck (2000), gestão escolar constitui um enfoque de atuação que objetiva

promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e

humanas necessárias para garantir o avanço dos processos educacional dos estabelecimentos

de ensino orientadas para a efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo que sejam capazes

de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade e da economia.

A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula

com um projeto pedagógico por meio da gestão escolar. A avaliação da aprendizagem possui

a finalidade de subsidiar um curso de ação que visa construir um resultado previamente

definido (LUCKESI, 2010).

Ainda Luckesi (2010), no caso dos resultados da aprendizagem, os professores

utilizam como padrão de medida o acerto de questão. E a medida dá-se pela contagem dos

acertos do aluno sobre um conteúdo, dentro de um certo limite de possibilidades, equivalente

quantidade de questões que possui o teste, prova ou trabalho. Num teste com dez questões,

Page 20: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

20

por exemplo, o padrão de medida é o acerto, e a extensão máxima possível de acertos é dez.

Em dez acertos possíveis, um aluno pode chegar ao limite máximo dos dez ou a quantidades

menores.

Luckesi (2010) ainda contribui dizendo que por meio dos resultados o professor tem

diversas possibilidades de utilizá-lo, tais como:

• Registrá-lo no Diário de Classe;

• Oferecer ao aluno, caso ele tenha obtido uma nota inferior, uma oportunidade de

melhorar a nota, permitindo que ele faça uma nova aferição;

• Atentar as dificuldades e desvios da aprendizagem do aluno e decidir trabalhar com

eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam ter aprendido, construindo

efetivamente os resultados necessários da aprendizagem.

1.3. Diário de Classe

Segundo o Oliveira, Primo e Pereira (2008), dentre vários instrumentos utilizados pelo

docente em sala de aula, o diário de classe apresenta-se como um documento que possibilita a

visualização da vida acadêmica dos alunos. É um instrumento escolar utilizado pelo corpo

docente com a finalidade de registrar e documentar a frequência e o aproveitamento

individual de cada aluno regularmente matriculado.

No diário de classe, os conteúdos trabalhados, as frequências e as atividades realizadas

em cada aula são registrados bem como os resultados de avaliações e trabalho. É também o

documento de controle e confirmação do trabalho do professor e dos alunos. Ao final de cada

bimestre letivo o diário de classe deverá conter os conteúdos ministrados, frequência, número

de aulas previstas e dadas, médias bimestrais e demais anotações.

Segundo Lima (2006), o conceito de diário de classe escolar é um documento

fundamental para registro do diagnóstico inicial da turma, frequência do aluno, planejamento,

avaliações e relatório final do trabalho do professor, bem como da carga horária prevista na

matriz curricular. Conforme o mesmo manual as funções do diário de classe são: documentar

a escrituração escolar coletiva, registrar sistematicamente as atividades desenvolvidas com a

turma, analisar os resultados do desempenho e frequência dos alunos, além de registar

avaliações dos alunos e a carga horária estabelecida.

Page 21: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

21

Oliveira, Primo e Pereira (2008), afirmam que o diário de classe é um planejamento

por meio do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem e é indissociável.

Ao revisar uma ação realizada, está sendo preparada uma nova ação num processo contínuo e

ininterrupto. Essa atividade é extremamente relevante para instituições de ensino, pois por

meio desses documentos é que as mesmas são avaliadas pelo órgão competente do Governo

Federal. Tal ato de guardar presença dos alunos e o conteúdo ministrado nas aulas tem total

importância para a organização da instituição e controle do ensino.

De acordo com Gerin (2009), o diário de classe é um dos instrumentos utilizados para

o registro do processo de ensino e aprendizagem ocorrida em cada componente curricular e

para o registro de frequência dos alunos. Registra também a trajetória do trabalho cotidiano de

professor e dos alunos sendo fundamental para que tal trabalho tenha legalidade.

Conforme nota divulgada em 19/08/2010 pela Gerência de Normatização do Ensino de

escolas públicas estaduais, o diário de classe é um instrumento legal de registro do

planejamento e do desenvolvimento das atividades pedagógicas do professor e das situações

didáticas da vida escolar dos estudantes, do acompanhamento das suas aprendizagens e do

desempenho escolar. O mesmo deve conter relação nominal dos estudantes, em ordem

alfabética, observações sobre o rendimento, frequência justificada, atitudes comportamentais,

o planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação didática de cada

bimestre e as atividades ou projetos especiais.

1.4. Conclusão

Neste capítulo foram mostrados conceitos de diário escolar e gestão escolar, mostrou-

se a importância do diário para o ensino e aprendizagem. Também foram abordados métodos

de avaliação dos alunos.

Page 22: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

22

CAPÍTULO II

A INTERNET

2.1. Introdução

Neste capítulo mostrará o que é a internet e sua influência na sociedade bem como a

importância da tecnologia na gestão escolar.

2.2. Historia da Internet

No final dos anos 50, os Estado Unidos da América formaram uma instituição de

investigação, a qual deu o nome ARPA (Advanced Research and Projects Agency) que tinha

por objeto conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa. A Internet nasceu a

partir da ARPANET, que interligava quatro instituições: Universidade da Califórnia, LA e

Santa Bárbara; Instituto de Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah, tendo início em

1969 (MESSIAS, s.d).

Messias (s.d.) afirma que por meio de estudos realizados na década de 70, nasceu o

TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos que são à

base da Internet desde aqueles tempos até hoje.

No início da década de 80, redes de computadores de outros centros de pesquisa foram

integradas à rede da ARPA. Em 1985, a entidade americana National Science Foundation

(NSF) interligou os supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que no ano

seguinte entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a serem as duas

Page 23: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

23

espinhas dorsais de uma nova rede que junto com os demais computadores ligados a elas, era

a internet (MESSIAS, s.d).

Em meados da década de 90, após a expansão da Internet, surgiram nos EUA vários aspectos relacionados com um conjunto de fenómenos económicos novos, como o crescimento da produtividade, progressivamente mais elevada, a globalização dos mercados, a transformação da lógica social da inovação, da produtividade e do crescimento económico, entre outros, que se expandiram aos sectores mais dinâmicos das economias mundiais, especialmente na Europa, o que levou muitos observadores a definirem o nascimento de “uma nova economia” (CASTELLS, 2001).

Em 1991 Tim Berners-Lee do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear),

na Suíça, apresentou um novo sistema de informação baseado na Internet. Este novo sistema

de informação designou-se por World Wide Web (GOETHALS, 2000).

A partir da invenção do World Wide Web, foi possível realizar inúmeras tarefas que

antes não podiam ser feitas entre elas estão: entrar em sessões com máquinas remotas, efetuar

a troca de mensagens, transferir dados em tempo real, aceder a conferências electrónicas, com

esse avanço foi possível criar servidores de informação, onde se incluem textos, imagens,

multimídia, tornando a Internet uma verdadeira teia de informação (GOETHALS, 2000).

A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas acadêmica

e passou a ser explorada comercialmente, por empresas privadas e publicas, para

fornecimento de serviços diversos, assim ouve uma abertura de nível mundial (MESSIAS,

s.d).

Completando Goesthals (2000) diz que o avanço da internet foi à razão pela qual,

grandes partes das inovações tecnológicas surgiram, dentre eles podemos destacar: o Java,

javascript, active x, vbsript, as transações seguras, flash entre outras. Em termos mundiais,

podemos dizer que a Internet se espalha por quase todos os Países, levando a globalização ate

cada habitante da terra.

2.3. A Internet e a Sociedade

A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo

inteiro, de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de máquina que

seja utilizada, que para manter essa multi-compatibilidade se utiliza de um conjunto de

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protocolos e serviços em comum, podendo assim, os usuários a ela conectados usufruir de

serviços de informação de alcance mundial (Messias, s.d.).

Já Castells (2001), conceitua que, embora a internet tenha dado seus primeiros passos

na década de 1960 com a criação do conceito de comunicação em rede entre computadores, o

verdadeiro arranque da internet dá-se na década de 1990 com a criação de protocolos

convencionais que permitiram o cruzamento de várias redes e uma comunicação mais

abrangente e acessível.

A Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das comunicações como

nenhuma invenção foi capaz de fazer antes, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de

disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação

entre pessoas por meio de seus computadores, independentemente de sua localização

geográfica (TAKAHASHI, 2000).

Completando Takahashi (2000), Castells (2001), diz “que nada na história das

invenções terá tido uma absorção tão rápida e tão intensa, como a internet”.

Retomando Castells (2001), já foram criados e desenvolvidos tantos conceitos sobre

internet e como ela já se implantou na vida das pessoas, mesmo daquelas que nem imaginam

o quanto as suas vidas já dependem da internet.

De acordo com Castells e Cardoso (2005), a internet se manifesta na transformação da

sociedade, quanto mais usam a internet, mais se envolvem, simultaneamente, em interações

face a face. Da mesma maneira, as novas formas de comunicação sem fios, ajudam a

aumentar substancialmente a quantidade de pessoas conectadas, particularmente são grupos

mais jovens da população.

2.4. Internet, Tecnologia e Gestão Escolar.

Uma questão importante, porém pouco lembrada, diz respeito à relação entre os

gestores das unidades educacionais e o uso das novas tecnologias de informação para a

comunicação no ambiente acadêmico (ANTÔNIO, 2009).

Segundo Moran (2003), quando se fala em tecnologias pensa-se imediatamente em

computadores, softwares e Internet que hoje visivelmente influenciam profundamente nos

rumos da educação.

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25

Antônio (2009) contribui ainda dizendo que embora seja um fato bem estabelecido que

as escolas só tenham a ganhar com o uso das novas tecnologias, tanto do ponto de vista

pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma grande distância entre a

compreensão da necessidade do uso e a utilização efetiva dessas novas tecnologias no

ambiente acadêmico.

Retomando Moran (2003), por meio de programas de gestão para educação unidos

com a internet é possível integrar todas as informações que dizem respeito à escola.

Muitos gestores têm dificuldade em lidar com novas tecnologias tão quanto o corpo

docente da escola. Por meio do uso de novas tecnologias e possível modernizar tanto a prática

pedagógica quanto os processos administrativos, assim é possível realizar a mesma tarefa que

antes gastava um esforço enorme com um esforço muito menor, além disso, usar tecnologias

também criam novas possibilidades que não existiam (ANTÔNIO, 2009).

Um diretor, um coordenador ou um professor tem nas tecnologias, hoje, um grande

apoio ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas, o computador hoje

pode ser utilizado na secretaria e nas salas de aula. Neste momento há um esforço grande para

que todos os ambientes trabalhem de forma cada vez mais integrada (MORAN, 2003).

Retomando Antônio (2009), o gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia

para implementar ações e gerir esse plano para o uso da tecnologia, basta ter sensibilidade

para procurar um profissional.

2.5. Conclusão

Neste capítulo compreendeu-se o que é a internet e sua influência na sociedade.

Mostrou-se também a importância da tecnologia na gestão escolar. Por meio dessa leitura será

possível saber qual a importância hoje da internet no mundo, na vida das pessoas e nas

escolas.

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26

CAPÍTULO III

ARMAZENAMENTO, APLICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS.

3.1. Introdução

Neste capítulo serão mostrados conceitos das ferramentas utilizadas no

desenvolvimento dentro do modelo de desenvolvimento de três camadas.

3.2. Desenvolvimento em três camadas

O modelo de três camadas tem por fundamento centralizar as atualizações e instalações

em um determinado ponto, o qual na maioria dos casos é um servidor web. (BATTISTI, 2006)

Figura 1 - Três Camadas de desenvolvimento

Fonte: (BATTISTI, 2006)

Page 27: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

27

Figura 2 - Camada e Responsabilidades

Fonte: (BATTISTI, 2006)

3.2.1. Camada de Apresentação

A Camada de Apresentação é responsável por cuidar da interface com o usuário e pela

adaptação da apresentação da aplicação para diferentes dispositivos, como displays

significativamente diferentes (RAMAKRISHNAN, 2003).

No modelo de três camadas, não a mais instalação de programas em cada computador,

eles passam a ser instalados no servidor web. O acesso à aplicação é feito por meio de um

navegador, como, por exemplo, o Internet Explorer, Firefox, Google Chrome, que interpretam

a linguagem de programação HTML - Linguagem de Marcação de Hipertexto, para obter

visualização da aplicação (BATTISTI, 2006).

3.2.1.1 HTML, XHTML, XML

O HTML é uma Linguagem de Marcação voltada para estruturação de documentos e

apresentação visual de documentos em um navegador (GUIMARÃES, s.d.).

As linguagens de marcação da web são baseadas em SGML, uma SGML

metalinguagem complexa, projetada para máquinas com a finalidade de servir de base para

criação de outras linguagens. O SGML foi usado para criar a XML, que também é uma

metalinguagem, porém bem mais simples (SILVA, 2011).

O HTML e XHTML são linguagens de marcação e se destinam a marcar ou estruturar

conteúdos para a web. São também conhecidas como linguagens de publicação na web.

(SILVA, 2008).

De acordo com Jacobsen (2011), HTML é a abreviatura de HyperText Mark-up

Language que foi em 1990 por um cientista chamado Tim Berners-Lee, cuja finalidade inicial

era a de tornar possível o acesso e a troca de informações e de documentação de pesquisas,

entre cientistas de diferentes universidades.

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Segundo Silva (2008), desde sua invenção da web por Tim Berners-Lee, a HTML

evoluiu por seis versões, que são:

• HTML;

• HTML +;

• HTML 2.0;

• HTML 3.0; (Não foi lançado oficialmente).

• HTML 3.2;

• HTML 4.0;

• HTML 4.01;

• HTML 5 (Versão em fase de desenvolvimento).

Retomando Jacobsen (2011), o HTML é uma linguagem que possibilita apresentar

informações na Internet, tudo que você vê quando abre uma página na Internet é a

interpretação que seu navegador faz do HTML.

De acordo com Silva (2008), com a reformulação da HTML 4.0 como aplicação XML

1.0 surgiu a XHTML (eXtensible HyperText Markup Language), que significa linguagem

extensível para marcação de hipertexto. A XHTML é uma linguagem de marcação que segue

regras de sintaxe mais rígidas que as regras para a HTML à qual se é permitidas ampliar e

modificar suas regras de sintaxe. Ela permite que você crie seus próprios elementos ou use um

ou mais conjuntos de elementos criados por outros desenvolvedores.

Silva (2008), diz que o por meio da reformulação da HTML 4.0 como uma aplicação

XML 1.0 chegou à primeira versão da XHTML, que foi lançada em janeiro de 2000.

Atualmente as versões existentes são:

• XTML 1.0;

• XHTML 1.1;

• XHTML 2.0 (versão em fase de estudos).

Ao usar XHTML, estamos escrevendo um código XML, onde as tags e atributos já

estão definidos e isto proporciona todos os benefícios de XML sem as complicações e

complexidade da SGML (SILVA, 2011).

“A XML – eXtensible Markup Language – é uma linguagem de marcadores como a HTML e foi desenhada para descrever dados, onde a sua grande vantagem é que ela é extensível , ou seja, você não está limitado a um certo número de tags e pode criar as suas próprias tags, sendo ela uma linguagem auto definível . Para descrever os dados a XML usa a DTD – Document Type Definition” (MACORATTI, 2011).

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A XML é um sistema poderoso para o gerenciamento de informação sendo possível

utilizá-lo em conjunto com diversas tecnologias entre elas estão: Java, JavaScript, C#

(CASTRO, 2001).

A XML não é uma linguagem que veio para substituir a HTML, pois as mesmas têm

diferentes objetivos. A linguagem HTML foi criada para exibir dados e ela se preocupa com a

formal na qual os dados serão exibidos, enquanto a linguagem XML serve para descrever

dados. A linguagem HTML está relacionada com a exibição de dados, enquanto que XML

relaciona-se com a descrição dos dados (MACORATTI, s.d.).

O XML é sistema gramatical para construção de linguagens de marcação

personalizadas. O XML, assim como o HTML pode ser escrito em qualquer editor de texto.

(CASTRO, 2001)

Com XML você cria seus próprios elementos de marcação e atributos para escrever seu documento web. Isto significa que é você quem cria sua linguagem de marcação. XHTML foi criado dentro deste conceito e por isso é uma aplicação XML. As tags e atributos da XHTML foram criadas ("inventadas") aproveitando-se as nossas conhecidas tags e atributos da HTML 4.01 e suas regras (SILVA,2011).

“XHTML é uma linguagem de marcação bastante familiar para quem conhece HTML

e a transformação de um documento existente de HTML para XHTML é uma tarefa bem

simples” (SILVA, 2011).

Retomando Guimarães (s.d.), o HTML é derivada da linguagem SGML que foi criada

especificamente para a composição e apresentação de documentos na Web. A evolução

cronológica dessas linguagens foi a seguinte:

• SGML → HTML 1.0 → HTML xx → XML → HTML 4.01 → XHTML.

De acordo com Silva (2011), o XHTML 1.0 é uma recomendação do W3C e sua

versão atual data de 26 de janeiro de 2000. Isto significa que se trata de uma linguagem

estável, oficialmente especificada pelo W3C, tendo sido projetada e revisada pelos seus

membros e é uma "Padrão Web ".

“A XHTML define elementos e atributos mais rigoroso do que o HTML. Por padrão,

todas as marcações que são produzidas pela ASP.NET e controles de servidor Web incluído

no ASP.NET, agora compatível com o padrão XHTML 1.0”. (SILVA, 2008)

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30

3.2.2. Camada de Aplicação

A Camada de aplicação é onde se implementa a lógica do negócio, isto é, garante as

regras da aplicação, operando ações complexas e mantendo diferentes estados. A camada

lógica pode acessar diferentes sistemas de gerenciamento de dados (RAMAKRISHNAN,

2003).

A camada de aplicação está no servidor web. Desta maneira, quando uma regra do

negócio for alterada, basta atualizá-la no servidor de aplicações. Com isso todos os usuários

passarão a ter acesso à nova versão, sem que seja necessário reinstalar o programa em cada

um dos computadores da rede, isto proporcionou uma centralização das regras de negócio em

um servidor web conseguindo atualizações muito mais rápidas e facilmente (BATTISTI,

2006).

3.2.2.1 Framework.NET, APS.NET e C#

Um mundo em que o software é visto como serviços, os quais podem ser acessados,

por meio da Internet, por qualquer computador o framework.NET foi projetado tendo a

Internet como objetivo, diferente de outras plataformas que foram adaptadas para a Internet, à

medida que a rede mundial cresce a sua importância também cresce. Por meio do .NET vários

programas de diferentes empresas podem se comunicar proporcionando uma maior

flexibilidade (BATTISTI, 2006).

“.NET é uma nova plataforma de software para desenvolvimento de aplicações. Ela oferece suporte para diversas linguagens de programação, as quais compartilham uma biblioteca de classes que oferece serviços básicos. Aplicações .NET não são compiladas em código nativo de máquina, como, por exemplo, código Intel x86, e sim em uma linguagem intermediária chamada MSIL (Microsoft Intermediate Language), que é executada em um ambiente de execução (máquina virtual) chamado Common Language Runtime (CLR)” CEMBRANELLI (2003).

Framework.NET é um ambiente para a construção, implantação e execução de serviços

web e para outros tipos de aplicações. O ASP.NET faz parte do .NET Framework, o que o

torna ideal para o desenvolvimento de aplicações web. Os executáveis .NET são perfeitamente

feitos para rodar na Internet, pois são pequenos, seguros e possuem vários recursos. O

ASP.NET gera páginas HTML que são adaptadas para serem visualizadas em todos os

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browser existentes, eliminando assim a criação de várias versões de uma determinada página

(LOTAR, 2007).

Segundo Battisti (2006) o Framework . NET possui muitas vantagens entre elas:

• Programação mais fácil e mais rápida;

• Quantidade reduzida de código;

• Modelo de programação declarativa;

• Hierarquia mais rica com controle de servidor com eventos;

• Biblioteca de classe maior;

• Melhor suporte para ferramentas de desenvolvimento .NET utiliza três linguagens de

programação entre elas a linguagens de programação C#.

Battisti (2006), contribui ainda dizendo que o .Net framework pode ser dividido em 3

partes:

• CLR - Common Language Runtime - Responsável pela interface entre o código e o

sistema operacional;

• Classes do Framework - Todas as linguagens que usam a tecnologia. Net usam as

mesmas classes.

• APS.NET - Fornece o acesso direto as linguagens de programação a partir de uma

plataforma de “scripts”.

Macoratti (2011) define ASP.NET como uma tecnologia de scripts que roda no

servidor e permite que os scripts embutidos em uma página HTML sejam executados por um

servidor web.

“O ASP.NET (Active Server Pages) é um ambiente destinado ao desenvolvimento de aplicativos para Web sendo essa tecnologia da Microsoft representando uma evolução do ASP. Os aplicativos de pequeno ou grande porte podem ser feitos normalmente. Esses aplicativos rodam no servidor Web especificamente dentro Internet Information Services (IIS) e necessitam do .NET Framework, onde as páginas do aplicativo, vão ficar disponíveis para serem acessadas por qualquer sistema operacional e navegador” (BARROS, 2010).

Retomando Macoratti (2011), o ASP.NET é parte da plataforma .NET Framework que

fornece também um poderoso ambiente para desenvolvimento de aplicações , simplificando o

desenvolvimento e de fácil integração com diferentes linguagens, além de suportar: C++, C#,

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Visual Basic. O ambiente de programação para ASP.NET chama-se Microsoft Visual

Studio.NET.

Ainda Macoratti (2011), o ASP.NET funciona de uma maneira simples, quando um

navegador (Internet Explorer , Firefox, Opera...) requisita um arquivo ASP e o servidor passa

a requisição para ASP.DLL que está no servidor. O ASP.DLL lê o arquivo linha por linha e

executa o(s) script(s) presente(s) no arquivo ASP, logo após o servidor retorna o arquivo ASP

para o navegador no formato HTML.

Complementando, Barros (2010) diz que as principais características do ASP.NET são:

orientação pautada em objetos, faz parte do .NET Framework podendo utilizar as classes do

mesmo, as páginas ASP.NET são compiladas antes de serem executadas, tendo um ganho de

velocidade, segurança, estabilidade e interoperabilidade. As páginas ASP.NET são

desenvolvidas por diversos controles de Interface, Validation, Data, HTML, dentre outros.

De acordo com Macoratti (2009), o ASP.NET possui muitas vantagens para o

programador entre elas estão:

• Possui uma melhor linguagem de suporte e um grande número de novos controles e

componentes baseados em XML além de possuir um melhor uso da autenticação;

• Aumenta o desempenho, pois roda o código compilado;

• Usa a nova tecnologia ADO.NET;

• Suporta a linguagem Visual Basic completa;

• É fácil de configurar e de usar;

• Suporta C# (C Sharp).

A Microsoft apresentou juntamente com o Framework .NET uma nova linguagem de

programação chamada C#, que foi construída com base nos conceitos de orientação a objetos.

As diretivas básicas para a criação do C# foram as seguintes: uma linguagem orientada a

objetos tão poderosa quanto o C++ e tão fácil de utilizar quanto o Visual Basic (BATTISTI,

2006).

Para Lotar (2007), a linguagem de programação C# é muito simples, porém poderosa,

ideal para o desenvolvimento de aplicações ASP.NET. O C# foi uma evolução das linguagens

de programação C e C++, é uma linguagem de programação orientada a objeto e por meio

dela podemos criar classes que podem se comunicar com outras linguagens de programação

como, por exemplo, o Visual Basic.

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Segundo a Microsoft o ASP.NET permite a você criar páginas da Web em

conformidade com os padrões HTML.O XHTML que define o HTML como um documento

XML padrão. Criar páginas da Web que são conformes com os padrões XHTML apresentam

diversas vantagens:

• Garante que os elementos nas páginas sejam bem formados.

• Usando o XHTML ajuda a tornar páginas conformes aos padrões de acessibilidade

mais rapidamente.

• O XHTML é extensível, permitindo a definição de novos elementos.

3.2.3. Camada de dados/armazenamento: Banco de Dados

“Nesta camada temos o servidor de banco de dados, no qual reside toda a informação

necessária para o funcionamento da aplicação. Cabe reforçar que os dados somente são

acessados por meio do servidor de Web” (BATTISTI, 2006).

A Camada de Gerenciamento de Dados representada por um ou mais Sistemas de

Gerenciamento de Banco de Dados (RAMAKRISHNAN, 2003).

3.2.3.1. Conceituação de Banco de Dados

Elmasri e Navathe (2000), afirmam que banco de dados é uma coleção de dados

relacionados que podem ser registados e que possuem um significado implícito.

Já Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), o definem como uma coleção de dados e o

que o mesmo pode conter informações relevantes para empresa.

Podemos entender por banco de dados qualquer sistema que reúna e mantenha

organizada uma série de informações relacionadas a um determinado assunto em uma

determinada ordem (MACORATTI, 2011).

Retomando Elmasri e Navathe (2000), um banco de dados é uma coleção lógica e

coerente de dados com algum significado inerente onde os mesmos devem ser projetados,

construídos e povoados com dados que possuam objetivos específicos.

De acordo com Macoratti (2011), banco de dados é um local onde ficam organizados

conjuntos de informações de forma bem estruturada de forma lógica a respeito de algo.

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Um Banco de dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelo sistema de

aplicação, de uma determinada empresa (DATE, 2004).

3.2.3.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), afirmam que um SGDB – Sistema de

Gerenciamento de Banco de Dados é um conjunto de dados inter-relacionados em um

conjunto de programas para acessá-los. Os sistemas de banco de dados são construídos para

gerenciar grandes blocos de informações.

Já Elmasri e Navathe (2002), um SGBD é uma coleção de programas que permitem

gerenciar um banco de dados, ou seja, permitem construir, gerenciar, manipular e armazenar

os dados contidos no banco de dados.

Silberschatz, Korth e Sudarshan (1999), mostram que o objetivo dos SGDB´s é

armazenar informações no computador de forma permanente e segura propiciando ao usuário

uma visão abstrata dos dados ocultados e detalhes da forma de armazenamento e manutenção

dos dados.

Segundo Date (2004) um sistema de banco de dados é basicamente um sistema

computadorizado de manutenção de registros. O banco de dados serve para guardar uma

coleção de arquivos de dados computadorizados. Os usuários de um sistema de banco de

dados podem realizar por meio do sistema diversas operações envolvendo os arquivos

inseridos como, por exemplo:

• Inserir novos arquivos;

• Buscar e editar dados já inseridos;

• Excluir dados existentes.

O principal objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente

quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados

(SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 2006).

Retomando Date (2004), os sistemas de bancos de dados oferecem diversos benefícios,

dos quais um dos mais importantes é a independência de dados físicos. Date (2004) diz que o

sistema de gerenciamento de banco de dados é um software responsável por todo o acesso ao

banco de dados.

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De acordo com Macoratti (2011), um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD)

é usado para armazenar as informações de uma forma que permita às pessoas examiná-las de

diversas maneiras.

Retomando Elmasri e Navathe (2002), a World Wide Web (WWW) popularmente

conhecida como Web ou Internet, foi originalmente desenvolvida na Suíça, no início dos anos

90. Com o surgimento da Internet, houve o começou do compartilhamento de informações a

longa distância.

Elmasri e Navathe (2002) contribuem ainda explicando que a internet está em

constante evolução e à medida que a internet evolui os SGDB’s tem evoluído também, para

poder dar suporte ao acesso, inserções e relatórios via internet.

3.2.3.3. Linguagem SQL - Structured Query Language

A linguagem SQL cresceu, desde o final da década de 1970, de uma simples

linguagem com alguns recursos para uma linguagem bastante complexa, com recursos para

satisfazer muitos tipos de usuários diferentes (SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN,

2006).

SQL - é uma linguagem para banco de dados relacional, utilizado em várias aplicações,

podendo manipular objetos de diferentes classes entre as funções de SGBD. Construído pela

IBM, tornou-se uma das linguagens mais populares e amplamente utilizadas em bancos de

dados principalmente por sua facilidade de manipulação e entendimento sendo a linguagem

mais utilizada do mercado (SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 1999).

A linguagem SQL é controlada pelo ANSI (American National Standard Institute) que

tem a finalidade de padronizar o SQL para que qualquer aplicação escrita em SQL seja capaz

de acessar qualquer banco de dados padrão SQL (HURSCH, 1990).

Elmasri e Navathe (2002), afirmam que a linguagem SQL foi uma das principais

razões para o sucesso dos bancos de dados relacionais no mundo. O SQL tornou-se um padrão

para bancos de dados, com isso os usuários passaram a ficar menos preocupados em migrar

suas aplicações de bancos de dados.

“O SQL é uma linguagem de banco de dados muito ampla, possui instruções para definição de dados, consultas e atualizações. Além disso, possui facilidades para definir visões no banco de dados, para especificar segurança e autorizações, para definir restrições e integridade e para especificar controles de transações. Ela

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também possui regra para embutir instruções de SQL em uma linguagem de programação hospedeira” (ELMASRI E NAVATHE, 2002).

3.2.3.4. Normalização do banco de dados

“Normalização é um processo baseado nas chamadas formais normais. Uma forma

normal é uma regra de deve ser aplicada na construção das tabelas do banco de dados para

que estas fiquem bem projetadas” (IMASTERS, 2007).

De acordo com Heuser (2008), normalização é o processo baseia-se no conceito de

formas normais, uma forma normal é uma regra que deve ser obedecida por uma tabela para

que esta seja considerada “bem projetada”.

“Normalização é o conjunto de regras que visa minimizar as anomalias de modificação

dos dados e dar maior flexibilidade em sua utilização” (MACORATTI, 2009).

Segundo com Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), a normalização tem por objetivo

projetar esquemas que estejam em uma forma normal apropriada, que permita armazenar

informações sem redundâncias desnecessárias, ao mesmo tempo permitindo recuperar

informações facilmente.

Retomando Heuser (2008), “existem diversas formas normais, isto é, diversas regras,

cada vez mais rígidas, para verificar tabelas”.

3.3. Conclusão

De acordo Ramakrishnan (2003), a separação entre as camadas procura maximizar as

vantagens que a arquitetura pode oferecer e permitem que a melhor tecnologia seja empregada

em cada camada.

Neste capitulo foi explicado como as ferramentas de desenvolvimento estão

diretamente ou indiretamente ligadas umas as outras e ainda, a importância dos bancos de

dados e as novas tecnologias para o desenvolvimento web.

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37

CAPÍTULO IV

ESTUDO DE CASO

4.1. Introdução

Este capítulo apresenta o estudo de caso realizado em no Instituto Luterano de Ensino

Superior de Itumbiara–GO, onde se descreve o histórico da Instituição, as rotinas

administrativas e a ferramenta utilizada atualmente na instituição e também tem o objetivo de

validar a proposta do protótipo.

4.2. Histórico da Instituição

De acordo com o levantamento feito pela extinta DEMEC-GO1 (1995, p.2), no dia 29

do mês de outubro de 1970, fundou-se sob a configuração de fundação a Fundação

Universitária do Sudoeste Goiano – FUNISGO, instituição jurídica de direito privado, que foi

extinta por três (3) motivos: impossibilidade de se manter; inexequibilidade de sua finalidade

e deliberação de 4/5 (quatro quintos) dos membros competentes da Assembleia Geral.

Em 28 de agosto de 1975, reuniu-se a Assembleia Geral Extraordinária da FUNISGO

para prestação de contas e mudança de nome de FUNISGO, para Fundação Educacional do

Sul de Goiás. Somente em 1979, com o Decreto nº. 83.727/79, de 17 de julho de 1979, foi

autorizado o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Itumbiara e a Lei

1 DEMEC-GO: Delegacia do MEC em Goiás

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38

nº. 645/83, de 02 de setembro de 1983, instituiu a Fundação de Ensino Superior de Itumbiara

– FESIT para:

[...] ministrar todos os Cursos Superiores existentes na Fundação Educacional do Sul de Goiás – FUNISGO e os que forem deferidos em seu nome, em virtude de pedidos formulados anteriormente a esta Lei, caso venha esta entidade de ensino incorporar com seu patrimônio à Fundação ora instituída.

O Chefe do Poder Executivo Municipal de Itumbiara fica autorizado a receber o acervo

da Fundação Educacional do Sul de Goiás – FUNISGO, por doação, o qual será incorporado à

Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT, recém-criada:

Extinta a Fundação, seus bens serão incorporados a outras fundações que se proponham os fins iguais e semelhantes e sediados na região ou em local mais próximo possível da atuação desta, mediante verificação judicial promovida pelo Ministério Público.

Por meio do Parecer nº. 83/85, de 26 de fevereiro de 1985, o Conselho Estadual de

Educação demonstra-se aderente à mudança da mantenedora da Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras de Itumbiara, para a Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT,

estabelecimento criado por Lei Municipal e mantido pelo Município:

A Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT, criada pela Lei Municipal de nº. 645/83, de 02 de setembro de 1983, e 1.159, de 05 de abril de 1990, sede e foro na cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, é entidade autônoma, de direito privado, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, com autonomia administrativa e financeira, que será exercida na forma do presente estatuto e Legislação em vigor (DEMEC-GO, 1995, p.5).

A Lei nº. 1.413/91, de 12 de dezembro de 1991, aprova a resolução da mudança da

FESIT – Fundação de Ensino Superior de Itumbiara à SOMA-FESIT – Sociedade

Mantenedora e Administrativa da FESIT, autorizando o Chefe do Poder Executivo a transferir

a FESIT – Fundação de Ensino Superior de Itumbiara a uma Sociedade Mantenedora a ser

fundada pelas Lojas Maçônicas de Itumbiara, que a exploraria sem fins lucrativos, e, ainda,

autoriza “o Chefe do Poder Executivo a dar em comodato por um prazo de 20 (vinte) anos, os

bens móveis e imóveis, à Sociedade Mantenedora da FESIT – Fundação de Ensino Superior

de Itumbiara”.

No dia 20 de dezembro de 1991, registra-se a Ata de Constituição e Fundação da

SOMA-FESIT, bem como de aprovação da minuta do Estatuto da mesma e em 30 de

dezembro de 1991, é assinado o contrato de comodato entre o Município de Itumbiara-GO, na

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39

pessoa do Prefeito Municipal – comodante e a Sociedade Mantenedora e Administrativa da

FESIT – SOMA-FESIT, representada pelos Presidentes da Loja Maçônica Justiça e Caridade

II, da Loja Maçônica Paranaíba nº. 04 e a Loja Maçônica Cruzeiro do Sul.

De acordo com a Resolução nº. 106/93 o município declara a desativação da FESIT

por não haver dotação orçamentária para tal:

[...] considerando o que dispõe a Lei Municipal nº. 1.413/91, de 12 de dezembro de 1991, que autorizou a transferência da FESIT, fundação pública do Município de Itumbiara, a uma Sociedade Civil fundada pelas Lojas Maçônicas, considerando que embora ainda não extinta, na forma legal, a transferência da FESIT à Sociedade Civil SOMA-FESIT, culminou com a sua desativação, cujas atividades se encerraram a partir do início dos trabalhos da nova entidade; considerando inexistir na Lei orçamentária do Município de Itumbiara, para o exercício de 1993, o orçamento da fundação pública em questão.

A FESIT englobava as Faculdades de Ciências Agrárias de Itumbiara, de

Administração de Empresas e de Ciências e Letras de Itumbiara com os cursos de Agronomia,

Administração de Empresas, Ciências com licenciatura plena em Biologia, Matemática e

Química e de Pedagogia com habilitações em Administração Escolar, Supervisão Escolar e

Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio e em Educação Pré-Escolar.

No dia 22 de julho de 1994, registrou-se Ata da Reunião Extraordinária do Conselho

de Administração da Sociedade Mantenedora e Administrativa da FESIT – SOMA-FESIT,

com a finalidade de decidir sobre a troca de mantenedora e mudança das Faculdades que

fazem parte da FESIT, para a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, atual

mantenedora da ULBRA – Universidade Luterana do Brasil, sediada em Canoas – RS.

Por meio da Lei nº. 1.761/94, de 7 de outubro de 1994, fica deliberada a mudança de

comodato da SOMA-FESIT para a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP.

Segundo a DEMEC-GO (1995, p.11), em 9 de março de 1995, firmou-se o Termo de

Mudança transferindo à Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, mantenedora

da Universidade Luterana do Brasil, o comando das Faculdades mantidas pela SOMA-FESIT

e os cursos mantidos pela mesma, os bens móveis, laboratórios, máquinas, equipamentos,

acervo bibliográfico, bem como o pessoal Docente e Administrativo.

Em abril de 1995, a CELSP tomou o comando das Faculdades da FESIT, mas somente

em dezembro de 1998 aconteceu a mudança definitiva para a CELSP, pela Portaria nº.

1.492/98, instituindo, assim, o Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara – ILES.

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40

Em 2002, a CELSP adquiriu a então UNITUM – Faculdades Unidas de Itumbiara,

sendo realizada em 2003 a incorporação desta com o Instituto Luterano de Ensino Superior –

ILES e, consequentemente, dos cursos de Letras, Pedagogia, Ciência da Computação (em

extinção) e Processamento de Dados (extinto).

Posteriormente, o Instituto Luterano de Ensino Superior foi autorizado ao

funcionamento dos cursos de Educação Física, Direito, Psicologia, Ciências Contábeis e

Sistemas de Informação.

4.3. Dados da Instituição, Cursos e Alunos.

A Instituição ILES/ ULBRA foi credenciada segundo a portaria MEC 1774

protocolada em 17/12/1999 no Diário Oficial da União. A instituição localiza-se na Avenida

Beira Rio Nº. 1001 na cidade de Itumbiara há 16 (dezesseis) anos e conta com 12 (doze)

cursos de graduação sendo: Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis,

Direito, Educação Física, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia, Química e Sistemas de

Informação. Para 2012, está previsto para o início dos cursos bacharelados em Ciências

Biológicas e Educação Física e posteriormente no meio do próximo ano o curso de

Engenharia Civil.

A instituição possui aproximadamente 546 (quinhentos e quarenta e seis) disciplinas e

1500 (mil e quinhentos) alunos matriculados distribuídos nos 12 (doze) cursos oferecidos pelo

ILES/ ULBRA oferendo 69 (sessenta e nove) professores habilitados.

4.4 Processos Operacionais

Através de entrevistas e questionários realizados no ILES/ULBRA de Itumbiara-GO,

identificou-se que a instituição é responsável por criar a Matriz Curricular informando a

relação de disciplinas a serem ministradas em cada período sendo que as disciplinas são

cadastradas no sistema pelo especialista (Coordenador) de cada área. Após o cadastro das

disciplinas (que acontece todo início de semestre), o Coordenador de cada curso em conjunto

com núcleo acadêmico da instituição criam as turmas. Após esta etapa, o Coordenador de

cada curso escolhe o professor para cada disciplina considerando a especialidade e

titularidade. Os alunos são matriculados nas turmas abertas pelos Coordenadores e núcleo

Page 41: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

41

acadêmico/ secretaria. Após o cadastro dos alunos na turma específica, o Coordenador

importa todos os dados referentes às turmas para o site da Ulbra.

Após todo este processo referente à coordenação e o núcleo acadêmico, iniciam-se os

processos de responsabilidade dos professores. O Iles/Ulbra Itumbiara disponibiliza para cada

professor um diário escolar computadorizado em Microsoft Excel, onde o mesmo deve ser

preenchido pelo professor da turma com os dados que o Coordenador importou para site da

instituição seguindo os seguintes passos:

Primeiramente o professor deve cadastrar a turma, a disciplina e o período no diário

em Excel. Veja o exemplo na figura 3.

Figura 3 - Tela de Cadastro de Turma Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010

Após o cadastro de turma, o professor terá que lançar em seu diário eletrônico todo o

planejamento do semestre que são: lançamento de conteúdos, avaliações e o cronograma.

Veja o exemplo na figura 4.

Page 42: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

42

Figura 4 - Lançamento de Planejamento

Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010

Concluída a etapa anterior, o professor copia os nomes dos alunos pelo site da

instituição referente à sua turma de aula. Alguns professores copiam e colam os dados no

diário eletrônico em Excel, já outros preferem imprimir e inserir aluno por aluno no diário.

Veja os exemplos nas figuras 5 e 6.

Figura 5 - Tela Disponibilizada pela Instituição Para Copiar os Dados Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010

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43

Figura 6 - Tela de Cadastro de Aluno Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010

Após a etapa de cadastro de alunos, turma, lançamento de conteúdos, avaliações e o

cronograma, o diário eletrônico em Excel está pronto para o uso.

Durantes as aulas o professor usa regularmente o lançamento de notas e frequência

como requisito de avaliação dos alunos. Ao fim do semestre o professor passa para a

coordenação qual aluno foi aprovado.

Os funcionários entrevistados relataram que o processo em geral demora muito tempo

e que o diário eletrônico em Excel não possui nenhuma acessibilidade com web. Para

melhorar o processo, entende-se que a utilização da tecnologia é necessária. O proposto nesta

pesquisa possibilitará a otimização das rotinas dos professores, tornando o processo mais

rápido, prático e eficiente eliminando a importação dos dados do site e permitindo que os

professores possam acessar a qualquer hora de qualquer lugar as informações requeridas, com

segurança e praticidade.

4.5. Conclusão

Este capítulo mostrou o estudo de caso feito no Instituto Luterano de Ensino Superior

de Itumbiara, onde foram feitas entrevistas com pessoas responsáveis por vários processos e

procurou-se encontrar as suas principais dificuldades.

Page 44: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

44

CAPÍTULO V

METODOLOGIA DE PESQUISA

5.1. Introdução

Este capítulo apresentará a metodologia da pesquisa e de desenvolvimento do

protótipo, que inclui a linguagem programação utilizada, o ambiente de programação

escolhido, o sistema de banco de dados adotado, além da aplicação da modelagem UML no

software.

5.2. Métodos aplicados na pesquisa

Este estudo de caso é uma pesquisa aplicada e formal, pois visa uma aplicação com o

objetivo de solucionar um problema que surgiu no dia-a-dia, e tem como objetivo ser uma

pesquisa prescritiva, pois estabelece um plano ideal, para melhor solução para o caso

estudado.

Foram utilizadas as seguintes técnicas para levantamento de dados:

• Documentação indireta: onde se utilizou pesquisa documental e pesquisa bibliográfica;

• Documentação direta: utilizou-se a pesquisa de campo qualitativa.

• Observação direta intensiva: utilizaram-se entrevistas não estruturadas.

• Observação direta extensiva: aplicou-se questionários abertos e fechados.

Page 45: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

45

5.3. Utilização dos métodos de pesquisa

Por meio de uma reunião informal com funcionários foi detectada a necessidade de

inovação da ferramenta chamada diário eletrônico que é utilizada no Iles/Ulbra Itumbiara-Go,

pois a mesma não atende plenamente de forma rápida e flexível as necessidades dos

professores.

Para identificar os problemas nas suas rotinas de utilização foi necessário fazer

entrevistas não estruturadas e aplicar questionários semiestruturados com funcionários que

utilizam o sistema ou tem acesso ao processo de criação de turmas.

Após esta etapa iniciou-se um estudo por meio de revisão bibliográfica, a fim de

compreender qual a importância dos diários escolares para os professores e para gestão

acadêmica. Em seguida, logo após compreender sobre diário escolar e gestão escolar

percebeu-se que a internet é uma ferramenta que pode auxiliar de forma fundamental os

processos escolares.

Depois dessa etapa, passou-se para a escolha das ferramentas para desenvolvimento do

protótipo. Nesta etapa foi definido em conjunto com o orientador do TCC que, o ambiente de

desenvolvimento seria o Microsoft Visual Studio 2010 utilizando a linguagem de programação

C# e que sistema de gerenciamento de banco de dados seria o Microsoft SQL Server 2008,

bem como a escolha do modelo de desenvolvimento de software em três camadas.

Logo após esta etapa, retomou-se a revisão bibliográfica para um melhor entendimento

sobre diário escolar, sistemas de banco de dados, linguagem de programação C#, o conjunto

do Microsoft.Net Framework e sobre o Microsoft Visual Studio 2010.

Para estruturação e organização do protótipo, foi necessária a utilização da engenharia

de software onde se utilizou o modelo de desenvolvimento em cascata para a validação do

software e a modelagem ambiental para definir o ambiente em que o protótipo atuará e a

modelagem UML para ilustrar as rotinas do software.

A modelagem comportamental foi utilizada em conjunto com as normas formais para

normalizar as tabelas do banco de dados, assim evitando redundâncias nas informações,

também foi criado um diagrama de entidade relacionamento e um dicionário de dados para

um maior entendimento da pesquisa.

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46

5.4. Modelo de desenvolvimento em cascata

Será utilizado o modelo em Cascata, onde se seguirá o seguinte caminho:

Engenharia de Sistemas –> Analise –> Projeto –> Codificação –> Teste. Este é o caminho

para a modelagem em Cascata, caso algum desses processos falhe, tudo recomeça do inicio

até que se consiga chegar ao resultado final. Este método foi escolhido, pois é uma maneira

simples e que melhor se encaixa na resolução do problema proposto.

Figura 7 - Modelo de Desenvolvimento em Cascata.

Fonte: Autoria própria

5.5. Arquitetura do sistema

Por meio da arquitetura de software pode-se definir a composição de software, suas

propriedades externas, e seus relacionamentos com outros sistemas, sendo responsável de

documentação do sistema (MACORATTI, s.d.).

5.5.1. Modelagem ambiental

Por meio do modelo ambiental pode-se especificar a visão macro do sistema,

inserindo-o em um ambiente, onde se busca representar a relação do sistema e o meio onde

ele está através de estímulos e respostas (BARBOSA, s.d.).

Engenharia de Sistemas

Análise

Projeto

Codificação

Teste

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47

Através do diagrama de contexto pode-se demostrar o projeto e os limites dos

processos (SARGA, 2004).

Figura 8 - Diagrama de Contexto Fonte: Autoria própria

A utilização do diagrama de contexto na modelagem ambiental foi essencial para

entender o meio onde o protótipo se encontra e também para compreender as rotinas dos

usuários do sistema.

No diagrama na figura 8 pode-se identificar que três tipos de usuários utilizam o

sistema são eles: professor, secretaria da instituição e coordenador bem como suas respectivas

funções no sistema.

5.5.2. Modelagem comportamental

Por meio da modelagem comportamental olha-se para dentro do sistema, detalha-se

como cada atividade acontece, ou seja, irá mostrar como o sistema funciona. (BARBOSA,

s.d.).

5.5.2.1. Normalização do banco de dados

Page 48: SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO um estudo de caso

48

Na normalização deste trabalho, foram utilizadas as três primeiras formas normais, que

são:

• Primeira forma normal (1ªFN), eliminando-se a existência de grupos de valores

repetidos, isto é, a uma ocorrência da chave, só pode corresponder uma ocorrência dos

outros atributos não chaves.

• Na segunda formal normal (2ªFN), cada atributo não chave depender funcionalmente

da totalidade da chave.

• Na terceira formal normal (3ªFN), nenhum dos seus atributos dependerem

funcionalmente de atributos não chave.

5.5.2.2. Dicionário de dados:

No banco de dados SQL Server 2008, foi criada uma base de dados chamada

DIARIOELETRONICO.dbo, formada pelas seguintes tabelas e campos:

• ALUNO: (COD_ALUNO, CGU, NOME_ALUNO, ENDEREÇO, CIDADE,

EMAIL);

• AUTOR: COD_AUTOR, NOME_AUTOR.

• AVALIACAO: COD_AVALIACAO, COD_TURMA, COD_DISCIPLINA,

DATA_AVALIACAO, BIMESTRE.

• BIBLIOGRAFIA: COD_BIBLIOGRAFIA,TIPO_FONTE_BIBLIOGRAFICA,

COD_AUTOR, COD_ANO,

CIDADE,COD_EDITORA,NUMERO_EDICAO_LIVRO, NUMERO_PAGINAS,

URL, NOME_REVISTA, COD_DIRETOR, DATA,

ENTREVISTADO,ENTREVISTADOR, RESUMO.

• CARGAHORARIA: COD_CARGA_HORARIA, CARGA_HORARIA, CREDITOS.

• DIRETOR: COD_DIRETOR, DIRETOR.

• DISCIPLINA: COD_DISCIPLINA, NOME_DISCIPLINA, COD_CURSO,

COD_CARGA_HORARIA, CREDITOS.

• EDITORA: COD_EDITORA, NOME_EDITORA.

• FREQUENCIA: COD_TURMA, COD_ALUNO, NOME_ALUNO, DATA,

FREQUENCIA_ALUNO.

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49

• PLANEJAMENTOAULA: COD_PLANEJAMENTO, NUMERO_AULA,

DATA_PLANEJAMENTO, TIPO_AULA, CONTEUDO_PLANEJADO,

CONTEUDO_REALIZADO, COD_TURMA, COD_DISCIPLINA.

• PROFESSOR: COD_PROFESSOR, CPF_PROFESSOR, NOME_PROFESSOR,

ENDEREÇO, CIDADE, EMAIL.

• TIPOAVALIACAO: COD_TIPO_AVALIACAO, NOME_TIPO_AVALIACAO.

• TURMA: COD_TURMA, NOME_TURMA, COD_DISCIPLINA, COD_CURSO,

PERIODO_LETIVO, SEMESTRE_LETIVO, ANO_LETIVO, COD_PROFESSOR.

Figura 9 - Diagrama de Entidade Relacionamento Fonte: Autoria própria

Observando o diagrama de entidade relacionamento e o dicionário de dados pode-se

concluir que o banco de dados foi normalizado corretamente, garantindo com isso que o

sistema funcionará sem redundâncias nas informações.

5.6. Modelagem UML

A UML - Unified Modeling Language - é um modelo de linguagem para modelagem

de dados orientada a objetos, onde podemos fazer uma modelagem visual de maneira que os

relacionamentos entre os componentes do sistema sejam mais bem visualizados,

compreendidos e documentados. Portanto podemos dizer também que a UML é uma

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50

linguagem para especificar, construir, visualizar e documentar um sistema. (MACORATTI,

2009)

“A UML é uma linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefatos de um sistema e pode ser utilizada com todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e por meio de diferentes tecnologias de implementação. Ela representa uma coleção das melhores experiências na área de modelagem de sistemas, as quais têm obtido sucesso na modelagem de grandes e complexos sistemas”. (FURLAN, 1998).

Complementando, Macoratti (2009) diz que os diagramas de caso de uso utilizados na

modelagem UML exibem uma visão externa do sistema e suas interações descrevem os seus

requerimentos e suas responsabilidades, possuindo três elementos básicos que são: ator, caso

de uso e a interação.

Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso

Fonte: Autoria própria

No diagrama de Caso de Uso na figura 10 mostra os três tipos de usuários do sistema

(professor, secretaria e coordenador) bem como suas respectivas funções no sistema, também

mostra que o usuário coordenador pertence ao mesmo grupo professor, mas tem funções

extras e únicas no sistema.

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51

5.7. Ferramentas para desenvolvimento

A linguagem de programação utilizada no desenvolvimento do protótipo foi o C#,

utilizando a ferramenta de desenvolvimento Visual Studio 2010, juntamente com o banco de

dados SQL Server 2008 aplicando o paradigma de programação orientação a objetos.

Conforme a Microsoft (2010), o Visual Studio 2010 é um pacote de ferramentas de

desenvolvimento baseadas em componentes e outras tecnologias para a criação de aplicativos

avançados de alto desempenho. Além disso, o Visual Studio pode ser utilizado no

desenvolvimento web, sendo otimizado para o design, o desenvolvimento e a implantação de

soluções empresariais com base em equipes. Veja a figura 11 abaixo a tela inicial do

Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate.

Figura 11 – Tela do Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate

Fonte: Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate

O Microsoft SQL Server 2008 R2 é um sistema de gestão de banco de dados e análise

para o e-commerce e soluções de linha de negócios. A ferramenta possui um suporte

avançado a XML, integração de framework.net em bancos de dados e uma melhor integração

com o Microsoft Visual Studio. Além disso, tem uma melhor análise, relatórios e serviços de

integração de dados. Veja a figura 12 tela do Microsoft SQL Server Management Studio 2008.

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Figura 12 – Tela do SQL SERVER 2008 Fonte: Microsoft SQL Server Management Studio 2008

5.8. Conclusão

Neste capítulo foi apresenta toda metodologia utilizada na pesquisa e no

desenvolvimento do protótipo. Também foram dadas definições sobre modelagem UML e a

sua importância no desenvolvimento de sistemas, além de mostrar todas as ferramentas que

foram utilizadas para o desenvolvimento do sistema.

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53

CAPÍTULO VI

RESULTADOS

6.1. Introdução

Este capítulo tem por objetivo apresentar os resultados obtidos com o desenvolvimento

do sistema Web Diário, demostrar a interface do sistema e mostrar a avaliação dos usuários

que utilizam o sistema.

6.2. Web Diário

A secretaria da instituição fica responsável por cadastrar no sistema o nome do curso,

as disciplinas pertences ao curso, carga horária e créditos referentes a cada disciplina.

Com o Web Diário, o professor não precisa mais cadastrar aluno por aluno no diário

todo semestre. O sistema permite através da seguinte sequência: Menu � Cadastro � Aluno,

que o aluno seja cadastrado uma única vez. Veja o exemplo na figura 13.

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54

Figura 13 – Cadastro de Aluno Fonte: Web Diário

Utilizado o processo padrão da instituição o coordenador define em conjunto com a

secretaria quais turmas serão criadas e o mesmo cria a turma através do caminho: Menu �

Cadastro � Turma. Veja o exemplo na figura 14.

Figura 14 - Tela de Cadastro de Turmas Fonte: Web Diário

O professor poderá fazer os seguintes cadastros: de autor, editora, tipo de avaliação e

de bibliografia. Além disso, terá acesso a todas as telas de lançamento que são: notas,

conteúdo, bibliografia, planejamento, presença e também a tela de relatório de alunos

aprovados e reprovados. Veja o exemplo na figura 15 da tela de lançamento de planejamento

de aulas.

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55

Figura 15 - Tela de Lançamento de Planejamento de Aulas Fonte: Web Diário

Uma facilidade no Web Diário é a tela de cadastrado de bibliografia, que permite ao

professor criar um banco de referencial teórico de maneira fácil, bastando percorrer o seguinte

caminho: Menu � Cadastro �Bibliografia. Veja o exemplo na figura 16 tela de cadastro de

bibliografia.

Figura 16 – Cadastro de Bibliografia – Entrevista Fonte: Web Diário

6.3. Avaliação do Usuário

Segundo Filho (2002), dentre os critérios para melhor avaliar a medição de uma

proposta, destaca-se a satisfação do cliente. Utilizando essa afirmação foram validadas três

questões sobre o software, que são: melhoramento do software, agilidade/mobilidade do

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56

software e facilidade de uso do software. Foram selecionados para realizar os testes 10

pessoas, dentre elas 3 professor do Iles/Ulbra, 4 profissionais de tecnologia e 3 pessoas sem

conhecimentos sobre a rotina acadêmica da instituição.

Após uma análise dos questionários foram criados gráficos para saber o desempenho

do sistema. Os resultados mostraram-se satisfatórios, pois 80% dos usuários avaliaram o

software como ótimo sobre o tema facilidade de uso e 20% dos usuários avaliaram como

bom, não tendo nenhuma avalição com ruim. Veja no gráfico 1.

Gráfico 1 - Facilidade de uso do software

Fonte: Autoria própria

Sobre a questão de agilidade e mobilidade o software obteve a seguinte avaliação: 60%

avaliaram com ótimo, 40% avaliaram com bom e nenhum usuário avaliou com ruim. gráfico

2.

Gráfico 2 - Agilidade/Mobilidade do software Fonte: Autoria própria

20%0%

80%

Facilidade de uso do software

Bom Ruim Ótimo

60%

0%

40%

Agilidade/Mobilidade do software

Ótimo Ruim Bom

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57

Analisando a questão do melhoramento do software obteve a seguinte avaliação: 60%

avaliaram com ótimo, 40% avaliaram com bom e nenhum usuário avaliou com ruim. gráfico

3.

Gráfico 3 - Melhoramento do Software

Fonte: Autoria própria

6.4. Conclusão

Este capítulo demostrou os resultados obtidos com o desenvolvimento do sistema Web

Diário, assim como sua interface e a avaliação dos usuários que utilizaram o sistema.

40%

0%

60%

Melhoramento do software

Bom Ruim Ótimo

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58

CAPÍTULO VII

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

7.1. Introdução

Este capítulo apresenta uma análise dos resultados obtidos a partir do desenvolvimento

e de teste feitos no protótipo, com o objetivo de validar a ideia proposta neste estudo.

7.2. Discussão dos Resultados e Avaliações do Sistema

Por meio da normalização das tabelas criadas no SQL SERVER 2008 foi possível

estruturar um banco de dados extremamente confiável, seguro e sem redundância de dados.

Com o Microsoft Visual Studio 2010 em junção com o C# e com as ferramentas do

framework.net foi possível desenvolver um sistema utilizando varias tecnologias, com a

possibilidade do acesso remoto, por meio da internet.

O protótipo foi testado várias vezes por professores do Iles-Ulbra de Itumbiara,

profissionais de tecnologia e por pessoas fora do ambiente acadêmico e em todos os testes

apresentou eficácia, rapidez e facilidade no uso.

Por ser um sistema desenvolvido para a internet, o acesso ao Web Diário pode ser feito

a partir qualquer localidade, independentemente de plataforma tecnológica (sistema

operacional, browser ou computador). Com isso o usuário ou professor consegue acessar seu

diário via internet e fazer suas tarefas, como lançar notas, conteúdos planejados e realizados,

bibliografias. Essa flexibilidade traz diversos benefícios, melhorias nas condições de trabalho,

garantindo a realização das atividades cotidianas em tempo eficiente, proporcionando a

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59

eficácia esperada. O protótipo também irá agilizar rotinas internas, pois o professor não

precisará ficar lançando manualmente todos os alunos no diário, pois os mesmos já estarão em

uma base de dados.

7.3. Conclusão

Este capítulo mostrou uma análise dos resultados obtidos a partir do desenvolvimento

e de teste feitos no protótipo, com o objetivo validar a ideia proposta neste estudo.

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60

CAPÍTULO VIII

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

8.1. Introdução

Este capítulo tem como objetivo apresentar a conclusão final desta monografia, e

também mostrar os possíveis trabalhos futuros.

8.2. Conclusões

O protótipo resultante desta pesquisa demonstrou-se eficaz considerando-se os

objetivos para qual o mesmo foi proposto. Tanto os aspectos visuais, quanto funcionais

tiveram resultados considerados satisfatórios. Sua interface mostrou-se atrativa e fácil,

possibilitando o usuário realizar todas suas tarefas.

Constatou-se nesse trabalho que o web diário é uma ferramenta que auxilia o trabalho

dos professores. Por meio da metodologia utilizada, foram mostradas com a documentação, as

funcionalidades do software. No que se refere ao banco de dados, por meio da normalização

foi capazes de evitar a redundância dos dados e com isso temos uma base de dados totalmente

concreta eliminando a chance de erros e inconsistências. Com esse trabalho, fica evidente que

para desenvolver um software para web, temos que utilizar uma imensa variedade de

tecnologias, combinando-as para aperfeiçoar o desempenho. Com a metodologia utilizada,

fica fácil a qualquer pessoa o estudo dessa monografia, podendo futuramente melhorar ou

utilizar o protótipo. Com base nos questionários aplicados e testes executados o sistema Web

Diário alcançou todos objetivos propostos e seu funcionamento foi como o esperado.

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8.3. Trabalhos Futuros

Para continuação desse trabalho, considera-se importante desenvolver as seguintes

implementações do sistema:

• Criar diversos tipos de relatórios.

• Adicionar um modelo de usuário para aluno, para o mesmo conseguir visualizar os

conteúdos lançados pelos professores, suas notas, presenças etc.

• Programar no sistema uma área que mostre que o professor esta fazendo seus

lançamentos na data correta.

• Adicionar funções de gráficos no sistema.

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REFERÊNCIAS

ANTONIO, José Carlos. Gestão escolar e novas tecnologias, 16 fev. 2009 - Disponível em: <http://professordigital.wordpress.com/2009/02/16/gestao-escolar-e-novas-tecnologias/>. Acesso em: 16. Ago 2011 AZEVEDO, Daniel H. Carrara de. Tutorial para Utilização do Diário Eletrônico em Excel – Iles/ULBRA Versão 2.0 – 2010, 2º ed. Itumbiara, 2010. BARBOSA, Nelson. Curso de Analise e Projeto de Sistemas II – Disponível: http://pt.scribd. com /doc/3278025/5/Diagrama-de-Contexto/>. Acessado em: 23. Set. 2011 BARROS, Erysson. O que é asp.net. 18 out. 2010. Disponível em: <http://www.erysson.com.br/post/2011/01/25/O-que-e-ASPNET.aspx/> . Acessado em: 15. Ago 2011 BATTISTI, Júlio. ASP.NET - Uma Revolução na Construção de Sites e Aplicações Web. 2º ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2006. CASTILHO, Auriluce P.; BORGES, Nara Rúbia Martins; PEREIRA, Vânia T. Manual de Metodologia Cientifica: ILES/ULBRA Itumbiara. 1º ed. Itumbiara: ILES/ULBRA, 2011. CASTELLS, Manuel. A Galáxia Internet: Reflexões sobre Internet, Negócios e Sociedade. 2º ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. _________; CARDOSO, Gustavo. A Sociedade em Rede: Do Conhecimento à Ação Política. 1º ed. Belém: Cultura, 2005. CEMBRANELLI, Felipe. ASP.NET Guia do Desenvolvedor. 1º ed. São Paulo: Novatec, 2003. DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8ªed. Campus. Rio de Janeiro: 2004. DAVENPORT, Thomas H. Reengenharia de Processos. Rio de Janeiro: Campus, 1994. ELMASRI, Ramez ; NAVATHE, Shamakant B. Sistemas de Banco de Dados: Fundamentos e Aplicações. 3º ed. São Paulo: Ltc, 2002.

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Data: ___/___/2011.

APÊNDICE I

QUESTIONÁRIO AVALIATIVO

Instituição:_________________________________________________________________ Nome do Avaliador:__________________________________________________________ Função do Avaliador:________________________________________________________ Data: ____/11/2011 * Marque a alternativa correspondente a sua avaliação para as perguntas a seguir. I) Como você classifica a questão da facilidade de uso proposta pela aplicação? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião: II) Em que nível você classifica o melhoramento da aplicação em relação aplicação á anterior? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião: III) Sobre agilidade e mobilidade(acesso a internet) como você avalia o sistema? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião:

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