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Um trabalho de conclusão de curso que descreve a construção de um diário eletronicoTRANSCRIPT
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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA-GOIÁS CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA
SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.
Itumbiara, dezembro de 2011.
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DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA
SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.
Monografia apresentada ao curso de graduação em Sistemas de Informação do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-Goiás, como requisito parcial para a obtenção do titulo de bacharel em Sistemas de Informação, orientado pelo professor especialista Daniel Humberto Carrara de Azevedo.
Itumbiara, dezembro de 2011.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação ( CIP)
Bibliotecária Responsável: Terezinha Aparecida de Freitas Castro Piedade CRB/1 - 1384
L732s
Sistema de gestão escolar eletrônico de uma instituição de
ensino superior – WEB Diário: um estudo de caso. / Diogo Aparecido Cavalcante de Lima; orientador Professor Daniel Humberto Carrara de Azevedo. Itumbiara, 2011.
65 f. il. Monografia (Conclusão do Curso de Sistemas de Informação) –
(Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara), 2011. Inclui apêndice e bibliografia 1. Informática 2. Gestão Escolar 3. Sistema Eletrônico 4. Web
Diário 5. Diário Escolar Eletrônico 6. Ensino Superior 7. Estudo de Caso
CDU: 681.3:371
Lima, Diogo Aparecido Cavalcante de
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SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR ELETRÔNICO DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – WEB DIÁRIO: um estudo de caso.
DIOGO APARECIDO CAVALCANTE DE LIMA
Monografia defendia e aprovada no dia 16/12/2011, pela banca examinadora comporta pelos professores:
___________________________________________________________________________
Professor Especialista Daniel Humberto Carrara de Azevedo
Orientador e Professor do Curso de Sistemas de Informação
__________________________________________________________________________
Professor Especialista Bruno Souto Borges
Avaliador e Professor do Curso de Sistemas de Informação
___________________________________________________________________________
Professor Mestre Pedro Moises de Souza
Avaliador e Professor do Curso de Sistemas de Informação
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DEDICATÓRIA
À Deus, À Minha Família,
À Minha Namorada, Aos Meus Amigos,
Ao Meu Orientador, Aos Meus Professores.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de cursar o ensino superior e por ter me
dado força para conseguir chegar ao meu objetivo.
Agradeço à minha família primeiramente a minha mãe Elizabete Moreira Cavalcante,
que sempre me apoiou e me deu confiança para conseguir superar minhas dificuldades, a
minha avó Antônia Moreira Cavalcante que sempre me deu carinho e me ensinou a ter
dedicação no que foi proposto, ao meu avô Francisco Cavalcante Vieira por sempre me
mostrar disposição em qualquer tarefa que faça. Aos meus irmãos Thiago Aparecido e Laís
Aparecida que sempre me deram força.
Agradeço à minha namorada Nayara Guadalupe pelo seu carinho e incentivo e também
pelo tempo dedicado ao meu lado me apoiando e me ajudando nos momentos de dificuldades.
Agradeço aos professores por me ensinarem tudo que eu sei e em especial ao meu orientador
Daniel Carrara, por sempre estar disposto a me ajudar.
Agradeço aos meus amigos por sempre apareceram nos momentos em que mais
precisei.
Enfim, agradeço a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para conclusão
deste trabalho e peço que sempre continuem me incentivando para conseguir chegar sempre o
mais longe possível.
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EPÍGRAFE
"Eu já sonhei com a vida, agora vivo um sonho."
Victor Chaves
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RESUMO
Este trabalho apresenta um estudo de caso que tem como problemática a ser resolvida:
necessidade de inovação de uma ferramenta essencial para o trabalho dos professores do
Instituído Luterano de Ensino Superior de Itumbiara e tem objetivo geral desenvolver um
diário escolar eletrônico via web para disponibilizar as informações remotamente. Para tal foi
necessário identificar os objetivos específicos essenciais para a solução do problema, que são
eles: conhecer e analisar as necessidades da instituição para com o controle de diários;
proporcionar ao usuário a segurança e integridade de seus dados através de um SGDB;
desenvolver um sistema que seja possível ser acessado remotamente; criar um protótipo que
possa ter facilidade de uso e que traga otimização nas rotinas de seus usuários; combinar
diversas tecnologias para o desenvolvimento do protótipo. Foram utilizadas as seguintes
metodologias para desenvolvimento do trabalho: levantamento bibliográfico sobre diário
escolar, sistema de gestão de banco de dados, linguagem de programação C# e Microsoft
Visual Studio 2010, além de utilizar ferramentas de modelagem do sistema da área de
engenharia de software. Para coletar dados da instituição foi necessária a utilização das
seguintes metodologias de pesquisa: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica, pesquisa
de campo qualitativa, entrevistas não estruturadas e questionários abertos e fechados. Por
meio dos objetivos específicos e considerando a evolução das aplicações web foi escolhido e
utilizado o Microsoft Visual Studio 2010 como ambiente de desenvolvimento, juntamente
com o SGDB SQL Server 2008. Após seu desenvolvimento o protótipo foi testado e aprovado
por diversos usuários, pois conseguiu alcançar todos os objetivos.
PALAVRA CHAVE: Diário Escolar, Internet, Banco de dados e desenvolvimento web.
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ABSTRACT
This paper presents a case study that has the problem to be solved: the need for innovation in
an essential tool for the job of professor at the Institute of Lutheran Higher Education
Itumbiara and has an overall objective to develop web-based electronic diary school to
provide information remotely. This is why we need to identify the specific objectives essential
to the solution of the problem, what are they: understand and analyze the needs of the
institution to control daily, providing the user with the security and integrity of their data
through a management system database, developing a system that can be accessed remotely,
create a prototype that may have ease of use and optimization routines to bring to its users,
combining several technologies for the development of the prototype. The following
methodologies were used for development work: literature on daily school management
system, database, programming language, C # and Microsoft Visual Studio 2010, and
modeling tools using the system in the area of software engineering. To collect data of the
institution was required to use the following research methodologies: archival research and
bibliographical research, qualitative field research, unstructured interviews and questionnaires
opened and closed. Through specific objectives and considering the evolution of web
applications was chosen and used as Microsoft Visual Studio 2010 development environment,
along with management system database SQL Server 2008. After its development, the
prototype was tested and approved by many users, who succeeded in achieving all objectives.
KEYWORD : School Newspaper, Internet, database and web development.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANSI - American National Standard Institute
ASP - Active Server Pages
ADO - ActiveX Data Objects
SGDB - Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
IIS - Internet Information Services
HTML - Hypertext Markup Language
HTTP - Hypertext Transfer Protocol
TCP - Transmission Control Protocol
IP - Internet Protocol
UML - Unified Modeling Language
DLL - Dynamic Link Library
SQL - Structured Query Language
WWW - World Wide Web
WPF - Windows Application Foundation
XML - extensible Markup Language
VB - Visual Basic
W3C – World Wide Web Consortium
DTD – Document Type Definition
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Facilidade de uso do software ................................................................................ 56
Gráfico 2 - Agilidade/Mobilidade do software......................................................................... 56
Gráfico 3 - Melhoramento do Software .................................................................................... 57
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Três Camadas de desenvolvimento ......................................................................... 26
Figura 2 - Camada e Responsabilidades ................................................................................... 27
Figura 3 - Tela de Cadastro de Turma ...................................................................................... 41
Figura 4 - Lançamento de Planejamento .................................................................................. 42
Figura 5 - Tela Disponibilizada pela Instituição Para Copiar os Dados ................................... 42
Figura 6 - Tela de Cadastro de Aluno ...................................................................................... 43
Figura 7 - Modelo de Desenvolvimento em Cascata. ............................................................... 46
Figura 8 - Diagrama de Contexto ............................................................................................. 47
Figura 9 - Diagrama de Entidade Relacionamento ................................................................... 49
Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso ...................................................................................... 50
Figura 11 – Tela do Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate ................................................... 51
Figura 12 – Tela do SQL SERVER 2008 ................................................................................. 52
Figura 13 – Cadastro de Aluno ................................................................................................. 54
Figura 14 - Tela de Cadastro de Turmas .................................................................................. 54
Figura 15 - Tela de Lançamento de Planejamento de Aulas .................................................... 55
Figura 16 – Cadastro de Bibliografia – Entrevista ................................................................... 55
13
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 16
CAPÍTULO I .......................................................................................................................... 19
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E DO DIÁRIO ESCOLAR ....................... 19
1.1.Introdução .................................................................................................................... 19
1.2. Gestão Escolar ............................................................................................................ 19
1.3. Diário de Classe .......................................................................................................... 20
1.4. Conclusão ................................................................................................................... 21
CAPÍTULO II ......................................................................................................................... 22
A INTERNET ....................................................................................................................... 22
2.1. Introdução ................................................................................................................... 22
2.2. Historia da Internet ..................................................................................................... 22
2.3. A Internet e a Sociedade ............................................................................................. 23
2.4. Internet, Tecnologia e Gestão Escolar. ...................................................................... 24
2.5. Conclusão ................................................................................................................... 25
CAPÍTULO III ....................................................................................................................... 26
ARMAZENAMENTO, APLICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS. ................... 26
3.1. Introdução ................................................................................................................... 26
3.2. Desenvolvimento em três camadas............................................................................. 26
3.2.1. Camada de Apresentação......................................................................................... 27
3.2.1.1 HTML, XHTML, XML ......................................................................................... 27
3.2.2. Camada de Aplicação .............................................................................................. 29
3.2.2.1 Framework.NET, APS.NET e C# ......................................................................... 30
3.2.3. Camada de dados/armazenamento: Banco de Dados .............................................. 33
14
3.2.3.1. Conceituação de Banco de Dados ........................................................................ 33
3.2.3.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados ................................................... 33
3.2.3.3. Linguagem SQL - Structured Query Language ................................................... 35
3.2.3.4. Normalização do banco de dados ......................................................................... 35
3.3. Conclusão ................................................................................................................... 36
CAPÍTULO IV ........................................................................................................................ 37
ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 37
4.1. Introdução ................................................................................................................... 37
4.2. Histórico da Instituição ............................................................................................... 37
4.3. Dados da Instituição, Cursos e Alunos. ...................................................................... 40
4.4 Processos Operacionais ............................................................................................... 41
4.5. Conclusão ................................................................................................................... 43
CAPÍTULO V ......................................................................................................................... 44
METODOLOGIA DE PESQUISA ...................................................................................... 44
5.1. Introdução ................................................................................................................... 44
5.2. Métodos aplicados na pesquisa .................................................................................. 44
5.3. Utilização dos métodos de pesquisa ........................................................................... 45
5.4. Modelo de desenvolvimento em cascata .................................................................... 46
5.5. Arquitetura do sistema ................................................................................................ 46
5.5.1. Modelagem ambiental ............................................................................................. 47
5.5.2. Modelagem comportamental ................................................................................... 47
5.5.2.1. Normalização do banco de dados ........................................................................ 48
5.5.2.2. Dicionário de dados: ............................................................................................. 49
5.6. Modelagem UML ....................................................................................................... 50
5.7. Ferramentas para desenvolvimento ............................................................................ 52
5.8. Conclusão ................................................................................................................... 53
CAPÍTULO VI ........................................................................................................................ 53
RESULTADOS .................................................................................................................... 53
6.1. Introdução ................................................................................................................... 53
6.2. Web Diário ................................................................................................................. 53
6.3. Avaliação do Usuário ................................................................................................. 55
6.4. Conclusão ................................................................................................................... 57
15
CAPÍTULO VII ...................................................................................................................... 58
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .............................................................. 58
7.1. Introdução ................................................................................................................... 58
7.2. Discussão dos Resultados e Avaliações do Sistema ................................................... 58
7.3. Conclusão ................................................................................................................... 59
CAPÍTULO VIII .................................................................................................................... 60
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS .................................................................... 60
8.1. Introdução ................................................................................................................... 60
8.2. Conclusões .................................................................................................................. 60
8.3. Trabalhos Futuros ....................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 62
APÊNDICE I ........................................................................................................................... 65
Questionário Avaliativo ..................................................................................................... 65
16
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a globalização economia, social e eletrônica vem gerando grandes
transformações no mundo. (Gonçalves; Pereira, 2000). Com ela, a concorrência foi
estimulada, as organizações foram forçadas a desenvolverem competências e habilidades para
garantir sua perpetuação no mercado. Não menos importante foi à consequência que esse
avanço trouxe para as instituições de ensino uma vez que a educação foi afetada com a
inclusão de ferramentas e métodos realizados quase que exclusivamente com a ajuda de
computadores.
“A globalização está impondo mudanças no trabalho e nas organizações, que estão sendo colocadas em prática sem ter um tempo preciso para avaliações dos resultados. Os computadores passam a ser cada vez mais importante para a vida das pessoas, é um canal com o resto do mundo. É quase impossível imaginar alguém, nos tempos modernos, que não necessite do computador” (Gonçalves; Pereira, 2000).
A internet já faz parte da vida escolar dos alunos e dos professores e das maiorias das
pessoas no mundo. Hoje as instituições de ensino tem que se atualizar perante a nova
demanda por conhecimento surgida. As notícias são facilmente e rapidamente veiculadas na
mídia e os alunos têm acesso imediato, o que força as instituições de ensino a caminharem na
mesma velocidade. Toda essa quantidade de informação trouxe uma vantagem para as
instituições de ensino uma vez que os processos podem ser realizados com mais precisão e
agilidade do que antes e toda essa evolução garante confiabilidade nas informações geradas.
“Um dos aspectos de maior influência da internet na vida das pessoas relaciona-se com o mundo dos negócios e com a forma como está intervir nos processos de gestão empresarial, na criação de novos conceitos de economia, na nova visão do
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trabalho e no incremento da produtividade e competitividade à luz da inovação”
(CASTELLS, 2001).
Nas instituições de ensino eram utilizados arquivos de informações na forma de
arquivos impressos, os conhecidos diários classe, mas com passar dos anos a tecnologia vem
substituindo esses arquivos escritos por arquivos digitalizados. Os diários escolares se
utilizando ainda atendem as instituições de ensino, porém não possuem ferramentas que a
tecnologia disponibiliza para facilitar a vida das pessoas.
De acordo com Davenport (1994), em qualquer instituição é extremamente necessário
que as informações estejam disponíveis de maneira rápida e segura para os respectivos
interessados e autorizados, para assim conseguir garantir agilidade nas suas rotinas. A
tecnologia vem contribuindo de maneira eficaz para melhorar o ambiente organizacional. Por
meio de sistemas de informações as instituições conseguem minimizar os erros e aumentar a
produtividade do usuário, quanto maior a usabilidade do sistema, melhor e o desempenho do
usuário.
Diante desse cenário, altamente competitivo, informatizado e ágil, esse trabalho se
desenvolve a partir de uma necessidade de inovação de uma ferramenta essencial para o
trabalho dos professores do Instituído Luterano de Ensino Superior de Itumbiara chamada
diário escolar onde o convencional foi substituído na instituição de ensino superior por um
diário eletrônico desenvolvido em planilhas de Excel que ainda toma muito tempo para o
preenchimento e não possui nenhuma acessibilidade para web, e tem como objetivo geral
desenvolver o diário escolar eletrônico via web para disponibilizar as informações
remotamente e tem como objetivos específicos:
• Conhecer e analisar as necessidades da instituição para com o controle de diários;
• Proporcionar ao usuário a segurança e integridade de seus dados através de um SGDB;
• Desenvolver um sistema que seja possível ter acesso remotamente;
• Criar um protótipo que possa ter facilidade de uso e que traga otimização nas rotinas
de seus usuários;
• Combinar diversas tecnologias para o desenvolvimento do protótipo.
Esse trabalho é relevante por inovar uma ferramenta essencial para o trabalho dos
professores chamada diário eletrônico escolar e usa as seguintes metodologias: levantamento
bibliográfico sobre diário escolar, sistema de gestão de banco de dados, linguagem de
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programação C# e Microsoft Visual Studio 2010, além de utilizar ferramentas de
desenvolvimento da área de engenharia de software para toda modelagem do sistema e
também será feito um estudo sobre tecnologias de desenvolvimento de aplicativos para web
sendo elas HTML, XML entre outras. Para coletar dados da instituição foi necessária a
utilização das seguintes metodologias de pesquisa: pesquisa documental e pesquisa
bibliográfica, pesquisa de campo qualitativa, entrevistas não estruturadas e questionários
abertos e fechados.
Por meio de todos os métodos de pesquisas conseguiu-se analisar, projetar e estruturar
o desenvolvimento do protótipo, conseguindo assim chegar a validação da ideia.
Este trabalho está organizado em sete capítulos, sendo o primeiro deles caracterizado
pela introdução e os demais relacionados abaixo:
• Capítulo I: será apresentada a importância da gestão escolar e do diário escolar.
• Capítulo II: neste capítulo serão apresentadas definições de sobre internet, dando foco
no uso da tecnologia na gestão escolar e da sua utilização pela sociedade.
• Capítulo III: neste apresenta-se o modelo de desenvolvimento de sistemas em três
camadas mostrando qual ferramenta será utilizada dentro de cada camada.
• Capítulo IV: Neste capítulo será mostrado o estudo de caso da pesquisa.
• Capítulo V: Será apresenta a metodologia de pesquisa.
• Capítulo VI: Serão apresentados os resultados da pesquisa desenvolvida.
• Capítulo VII: Será apresenta a análise e discussão dos resultados.
• Capitulo VIII: Será apresenta a conclusão da pesquisa.
19
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO ESCOLAR E DO DIÁRIO ESCOLAR
1.1. Introdução
Neste capítulo será apresentada a importância da gestão escolar para o ensino e o
conceito de diário escolar e qual a importância para o ensino e aprendizagem.
1.2. Gestão Escolar
Segundo Luck (2000), gestão escolar constitui um enfoque de atuação que objetiva
promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e
humanas necessárias para garantir o avanço dos processos educacional dos estabelecimentos
de ensino orientadas para a efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo que sejam capazes
de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade e da economia.
A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula
com um projeto pedagógico por meio da gestão escolar. A avaliação da aprendizagem possui
a finalidade de subsidiar um curso de ação que visa construir um resultado previamente
definido (LUCKESI, 2010).
Ainda Luckesi (2010), no caso dos resultados da aprendizagem, os professores
utilizam como padrão de medida o acerto de questão. E a medida dá-se pela contagem dos
acertos do aluno sobre um conteúdo, dentro de um certo limite de possibilidades, equivalente
quantidade de questões que possui o teste, prova ou trabalho. Num teste com dez questões,
20
por exemplo, o padrão de medida é o acerto, e a extensão máxima possível de acertos é dez.
Em dez acertos possíveis, um aluno pode chegar ao limite máximo dos dez ou a quantidades
menores.
Luckesi (2010) ainda contribui dizendo que por meio dos resultados o professor tem
diversas possibilidades de utilizá-lo, tais como:
• Registrá-lo no Diário de Classe;
• Oferecer ao aluno, caso ele tenha obtido uma nota inferior, uma oportunidade de
melhorar a nota, permitindo que ele faça uma nova aferição;
• Atentar as dificuldades e desvios da aprendizagem do aluno e decidir trabalhar com
eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam ter aprendido, construindo
efetivamente os resultados necessários da aprendizagem.
1.3. Diário de Classe
Segundo o Oliveira, Primo e Pereira (2008), dentre vários instrumentos utilizados pelo
docente em sala de aula, o diário de classe apresenta-se como um documento que possibilita a
visualização da vida acadêmica dos alunos. É um instrumento escolar utilizado pelo corpo
docente com a finalidade de registrar e documentar a frequência e o aproveitamento
individual de cada aluno regularmente matriculado.
No diário de classe, os conteúdos trabalhados, as frequências e as atividades realizadas
em cada aula são registrados bem como os resultados de avaliações e trabalho. É também o
documento de controle e confirmação do trabalho do professor e dos alunos. Ao final de cada
bimestre letivo o diário de classe deverá conter os conteúdos ministrados, frequência, número
de aulas previstas e dadas, médias bimestrais e demais anotações.
Segundo Lima (2006), o conceito de diário de classe escolar é um documento
fundamental para registro do diagnóstico inicial da turma, frequência do aluno, planejamento,
avaliações e relatório final do trabalho do professor, bem como da carga horária prevista na
matriz curricular. Conforme o mesmo manual as funções do diário de classe são: documentar
a escrituração escolar coletiva, registrar sistematicamente as atividades desenvolvidas com a
turma, analisar os resultados do desempenho e frequência dos alunos, além de registar
avaliações dos alunos e a carga horária estabelecida.
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Oliveira, Primo e Pereira (2008), afirmam que o diário de classe é um planejamento
por meio do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem e é indissociável.
Ao revisar uma ação realizada, está sendo preparada uma nova ação num processo contínuo e
ininterrupto. Essa atividade é extremamente relevante para instituições de ensino, pois por
meio desses documentos é que as mesmas são avaliadas pelo órgão competente do Governo
Federal. Tal ato de guardar presença dos alunos e o conteúdo ministrado nas aulas tem total
importância para a organização da instituição e controle do ensino.
De acordo com Gerin (2009), o diário de classe é um dos instrumentos utilizados para
o registro do processo de ensino e aprendizagem ocorrida em cada componente curricular e
para o registro de frequência dos alunos. Registra também a trajetória do trabalho cotidiano de
professor e dos alunos sendo fundamental para que tal trabalho tenha legalidade.
Conforme nota divulgada em 19/08/2010 pela Gerência de Normatização do Ensino de
escolas públicas estaduais, o diário de classe é um instrumento legal de registro do
planejamento e do desenvolvimento das atividades pedagógicas do professor e das situações
didáticas da vida escolar dos estudantes, do acompanhamento das suas aprendizagens e do
desempenho escolar. O mesmo deve conter relação nominal dos estudantes, em ordem
alfabética, observações sobre o rendimento, frequência justificada, atitudes comportamentais,
o planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação didática de cada
bimestre e as atividades ou projetos especiais.
1.4. Conclusão
Neste capítulo foram mostrados conceitos de diário escolar e gestão escolar, mostrou-
se a importância do diário para o ensino e aprendizagem. Também foram abordados métodos
de avaliação dos alunos.
22
CAPÍTULO II
A INTERNET
2.1. Introdução
Neste capítulo mostrará o que é a internet e sua influência na sociedade bem como a
importância da tecnologia na gestão escolar.
2.2. Historia da Internet
No final dos anos 50, os Estado Unidos da América formaram uma instituição de
investigação, a qual deu o nome ARPA (Advanced Research and Projects Agency) que tinha
por objeto conectar os computadores dos seus departamentos de pesquisa. A Internet nasceu a
partir da ARPANET, que interligava quatro instituições: Universidade da Califórnia, LA e
Santa Bárbara; Instituto de Pesquisa de Stanford e Universidade de Utah, tendo início em
1969 (MESSIAS, s.d).
Messias (s.d.) afirma que por meio de estudos realizados na década de 70, nasceu o
TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol), grupo de protocolos que são à
base da Internet desde aqueles tempos até hoje.
No início da década de 80, redes de computadores de outros centros de pesquisa foram
integradas à rede da ARPA. Em 1985, a entidade americana National Science Foundation
(NSF) interligou os supercomputadores do seu centro de pesquisa, a NSFNET, que no ano
seguinte entrou para a ARPANET. A ARPANET e a NSFNET passaram a serem as duas
23
espinhas dorsais de uma nova rede que junto com os demais computadores ligados a elas, era
a internet (MESSIAS, s.d).
Em meados da década de 90, após a expansão da Internet, surgiram nos EUA vários aspectos relacionados com um conjunto de fenómenos económicos novos, como o crescimento da produtividade, progressivamente mais elevada, a globalização dos mercados, a transformação da lógica social da inovação, da produtividade e do crescimento económico, entre outros, que se expandiram aos sectores mais dinâmicos das economias mundiais, especialmente na Europa, o que levou muitos observadores a definirem o nascimento de “uma nova economia” (CASTELLS, 2001).
Em 1991 Tim Berners-Lee do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear),
na Suíça, apresentou um novo sistema de informação baseado na Internet. Este novo sistema
de informação designou-se por World Wide Web (GOETHALS, 2000).
A partir da invenção do World Wide Web, foi possível realizar inúmeras tarefas que
antes não podiam ser feitas entre elas estão: entrar em sessões com máquinas remotas, efetuar
a troca de mensagens, transferir dados em tempo real, aceder a conferências electrónicas, com
esse avanço foi possível criar servidores de informação, onde se incluem textos, imagens,
multimídia, tornando a Internet uma verdadeira teia de informação (GOETHALS, 2000).
A partir de 1993 a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas acadêmica
e passou a ser explorada comercialmente, por empresas privadas e publicas, para
fornecimento de serviços diversos, assim ouve uma abertura de nível mundial (MESSIAS,
s.d).
Completando Goesthals (2000) diz que o avanço da internet foi à razão pela qual,
grandes partes das inovações tecnológicas surgiram, dentre eles podemos destacar: o Java,
javascript, active x, vbsript, as transações seguras, flash entre outras. Em termos mundiais,
podemos dizer que a Internet se espalha por quase todos os Países, levando a globalização ate
cada habitante da terra.
2.3. A Internet e a Sociedade
A Internet é um grande conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo
inteiro, de forma integrada viabilizando a conectividade independente do tipo de máquina que
seja utilizada, que para manter essa multi-compatibilidade se utiliza de um conjunto de
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protocolos e serviços em comum, podendo assim, os usuários a ela conectados usufruir de
serviços de informação de alcance mundial (Messias, s.d.).
Já Castells (2001), conceitua que, embora a internet tenha dado seus primeiros passos
na década de 1960 com a criação do conceito de comunicação em rede entre computadores, o
verdadeiro arranque da internet dá-se na década de 1990 com a criação de protocolos
convencionais que permitiram o cruzamento de várias redes e uma comunicação mais
abrangente e acessível.
A Internet tem revolucionado o mundo dos computadores e das comunicações como
nenhuma invenção foi capaz de fazer antes, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de
disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação
entre pessoas por meio de seus computadores, independentemente de sua localização
geográfica (TAKAHASHI, 2000).
Completando Takahashi (2000), Castells (2001), diz “que nada na história das
invenções terá tido uma absorção tão rápida e tão intensa, como a internet”.
Retomando Castells (2001), já foram criados e desenvolvidos tantos conceitos sobre
internet e como ela já se implantou na vida das pessoas, mesmo daquelas que nem imaginam
o quanto as suas vidas já dependem da internet.
De acordo com Castells e Cardoso (2005), a internet se manifesta na transformação da
sociedade, quanto mais usam a internet, mais se envolvem, simultaneamente, em interações
face a face. Da mesma maneira, as novas formas de comunicação sem fios, ajudam a
aumentar substancialmente a quantidade de pessoas conectadas, particularmente são grupos
mais jovens da população.
2.4. Internet, Tecnologia e Gestão Escolar.
Uma questão importante, porém pouco lembrada, diz respeito à relação entre os
gestores das unidades educacionais e o uso das novas tecnologias de informação para a
comunicação no ambiente acadêmico (ANTÔNIO, 2009).
Segundo Moran (2003), quando se fala em tecnologias pensa-se imediatamente em
computadores, softwares e Internet que hoje visivelmente influenciam profundamente nos
rumos da educação.
25
Antônio (2009) contribui ainda dizendo que embora seja um fato bem estabelecido que
as escolas só tenham a ganhar com o uso das novas tecnologias, tanto do ponto de vista
pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma grande distância entre a
compreensão da necessidade do uso e a utilização efetiva dessas novas tecnologias no
ambiente acadêmico.
Retomando Moran (2003), por meio de programas de gestão para educação unidos
com a internet é possível integrar todas as informações que dizem respeito à escola.
Muitos gestores têm dificuldade em lidar com novas tecnologias tão quanto o corpo
docente da escola. Por meio do uso de novas tecnologias e possível modernizar tanto a prática
pedagógica quanto os processos administrativos, assim é possível realizar a mesma tarefa que
antes gastava um esforço enorme com um esforço muito menor, além disso, usar tecnologias
também criam novas possibilidades que não existiam (ANTÔNIO, 2009).
Um diretor, um coordenador ou um professor tem nas tecnologias, hoje, um grande
apoio ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas, o computador hoje
pode ser utilizado na secretaria e nas salas de aula. Neste momento há um esforço grande para
que todos os ambientes trabalhem de forma cada vez mais integrada (MORAN, 2003).
Retomando Antônio (2009), o gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia
para implementar ações e gerir esse plano para o uso da tecnologia, basta ter sensibilidade
para procurar um profissional.
2.5. Conclusão
Neste capítulo compreendeu-se o que é a internet e sua influência na sociedade.
Mostrou-se também a importância da tecnologia na gestão escolar. Por meio dessa leitura será
possível saber qual a importância hoje da internet no mundo, na vida das pessoas e nas
escolas.
26
CAPÍTULO III
ARMAZENAMENTO, APLICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS.
3.1. Introdução
Neste capítulo serão mostrados conceitos das ferramentas utilizadas no
desenvolvimento dentro do modelo de desenvolvimento de três camadas.
3.2. Desenvolvimento em três camadas
O modelo de três camadas tem por fundamento centralizar as atualizações e instalações
em um determinado ponto, o qual na maioria dos casos é um servidor web. (BATTISTI, 2006)
Figura 1 - Três Camadas de desenvolvimento
Fonte: (BATTISTI, 2006)
27
Figura 2 - Camada e Responsabilidades
Fonte: (BATTISTI, 2006)
3.2.1. Camada de Apresentação
A Camada de Apresentação é responsável por cuidar da interface com o usuário e pela
adaptação da apresentação da aplicação para diferentes dispositivos, como displays
significativamente diferentes (RAMAKRISHNAN, 2003).
No modelo de três camadas, não a mais instalação de programas em cada computador,
eles passam a ser instalados no servidor web. O acesso à aplicação é feito por meio de um
navegador, como, por exemplo, o Internet Explorer, Firefox, Google Chrome, que interpretam
a linguagem de programação HTML - Linguagem de Marcação de Hipertexto, para obter
visualização da aplicação (BATTISTI, 2006).
3.2.1.1 HTML, XHTML, XML
O HTML é uma Linguagem de Marcação voltada para estruturação de documentos e
apresentação visual de documentos em um navegador (GUIMARÃES, s.d.).
As linguagens de marcação da web são baseadas em SGML, uma SGML
metalinguagem complexa, projetada para máquinas com a finalidade de servir de base para
criação de outras linguagens. O SGML foi usado para criar a XML, que também é uma
metalinguagem, porém bem mais simples (SILVA, 2011).
O HTML e XHTML são linguagens de marcação e se destinam a marcar ou estruturar
conteúdos para a web. São também conhecidas como linguagens de publicação na web.
(SILVA, 2008).
De acordo com Jacobsen (2011), HTML é a abreviatura de HyperText Mark-up
Language que foi em 1990 por um cientista chamado Tim Berners-Lee, cuja finalidade inicial
era a de tornar possível o acesso e a troca de informações e de documentação de pesquisas,
entre cientistas de diferentes universidades.
28
Segundo Silva (2008), desde sua invenção da web por Tim Berners-Lee, a HTML
evoluiu por seis versões, que são:
• HTML;
• HTML +;
• HTML 2.0;
• HTML 3.0; (Não foi lançado oficialmente).
• HTML 3.2;
• HTML 4.0;
• HTML 4.01;
• HTML 5 (Versão em fase de desenvolvimento).
Retomando Jacobsen (2011), o HTML é uma linguagem que possibilita apresentar
informações na Internet, tudo que você vê quando abre uma página na Internet é a
interpretação que seu navegador faz do HTML.
De acordo com Silva (2008), com a reformulação da HTML 4.0 como aplicação XML
1.0 surgiu a XHTML (eXtensible HyperText Markup Language), que significa linguagem
extensível para marcação de hipertexto. A XHTML é uma linguagem de marcação que segue
regras de sintaxe mais rígidas que as regras para a HTML à qual se é permitidas ampliar e
modificar suas regras de sintaxe. Ela permite que você crie seus próprios elementos ou use um
ou mais conjuntos de elementos criados por outros desenvolvedores.
Silva (2008), diz que o por meio da reformulação da HTML 4.0 como uma aplicação
XML 1.0 chegou à primeira versão da XHTML, que foi lançada em janeiro de 2000.
Atualmente as versões existentes são:
• XTML 1.0;
• XHTML 1.1;
• XHTML 2.0 (versão em fase de estudos).
Ao usar XHTML, estamos escrevendo um código XML, onde as tags e atributos já
estão definidos e isto proporciona todos os benefícios de XML sem as complicações e
complexidade da SGML (SILVA, 2011).
“A XML – eXtensible Markup Language – é uma linguagem de marcadores como a HTML e foi desenhada para descrever dados, onde a sua grande vantagem é que ela é extensível , ou seja, você não está limitado a um certo número de tags e pode criar as suas próprias tags, sendo ela uma linguagem auto definível . Para descrever os dados a XML usa a DTD – Document Type Definition” (MACORATTI, 2011).
29
A XML é um sistema poderoso para o gerenciamento de informação sendo possível
utilizá-lo em conjunto com diversas tecnologias entre elas estão: Java, JavaScript, C#
(CASTRO, 2001).
A XML não é uma linguagem que veio para substituir a HTML, pois as mesmas têm
diferentes objetivos. A linguagem HTML foi criada para exibir dados e ela se preocupa com a
formal na qual os dados serão exibidos, enquanto a linguagem XML serve para descrever
dados. A linguagem HTML está relacionada com a exibição de dados, enquanto que XML
relaciona-se com a descrição dos dados (MACORATTI, s.d.).
O XML é sistema gramatical para construção de linguagens de marcação
personalizadas. O XML, assim como o HTML pode ser escrito em qualquer editor de texto.
(CASTRO, 2001)
Com XML você cria seus próprios elementos de marcação e atributos para escrever seu documento web. Isto significa que é você quem cria sua linguagem de marcação. XHTML foi criado dentro deste conceito e por isso é uma aplicação XML. As tags e atributos da XHTML foram criadas ("inventadas") aproveitando-se as nossas conhecidas tags e atributos da HTML 4.01 e suas regras (SILVA,2011).
“XHTML é uma linguagem de marcação bastante familiar para quem conhece HTML
e a transformação de um documento existente de HTML para XHTML é uma tarefa bem
simples” (SILVA, 2011).
Retomando Guimarães (s.d.), o HTML é derivada da linguagem SGML que foi criada
especificamente para a composição e apresentação de documentos na Web. A evolução
cronológica dessas linguagens foi a seguinte:
• SGML → HTML 1.0 → HTML xx → XML → HTML 4.01 → XHTML.
De acordo com Silva (2011), o XHTML 1.0 é uma recomendação do W3C e sua
versão atual data de 26 de janeiro de 2000. Isto significa que se trata de uma linguagem
estável, oficialmente especificada pelo W3C, tendo sido projetada e revisada pelos seus
membros e é uma "Padrão Web ".
“A XHTML define elementos e atributos mais rigoroso do que o HTML. Por padrão,
todas as marcações que são produzidas pela ASP.NET e controles de servidor Web incluído
no ASP.NET, agora compatível com o padrão XHTML 1.0”. (SILVA, 2008)
30
3.2.2. Camada de Aplicação
A Camada de aplicação é onde se implementa a lógica do negócio, isto é, garante as
regras da aplicação, operando ações complexas e mantendo diferentes estados. A camada
lógica pode acessar diferentes sistemas de gerenciamento de dados (RAMAKRISHNAN,
2003).
A camada de aplicação está no servidor web. Desta maneira, quando uma regra do
negócio for alterada, basta atualizá-la no servidor de aplicações. Com isso todos os usuários
passarão a ter acesso à nova versão, sem que seja necessário reinstalar o programa em cada
um dos computadores da rede, isto proporcionou uma centralização das regras de negócio em
um servidor web conseguindo atualizações muito mais rápidas e facilmente (BATTISTI,
2006).
3.2.2.1 Framework.NET, APS.NET e C#
Um mundo em que o software é visto como serviços, os quais podem ser acessados,
por meio da Internet, por qualquer computador o framework.NET foi projetado tendo a
Internet como objetivo, diferente de outras plataformas que foram adaptadas para a Internet, à
medida que a rede mundial cresce a sua importância também cresce. Por meio do .NET vários
programas de diferentes empresas podem se comunicar proporcionando uma maior
flexibilidade (BATTISTI, 2006).
“.NET é uma nova plataforma de software para desenvolvimento de aplicações. Ela oferece suporte para diversas linguagens de programação, as quais compartilham uma biblioteca de classes que oferece serviços básicos. Aplicações .NET não são compiladas em código nativo de máquina, como, por exemplo, código Intel x86, e sim em uma linguagem intermediária chamada MSIL (Microsoft Intermediate Language), que é executada em um ambiente de execução (máquina virtual) chamado Common Language Runtime (CLR)” CEMBRANELLI (2003).
Framework.NET é um ambiente para a construção, implantação e execução de serviços
web e para outros tipos de aplicações. O ASP.NET faz parte do .NET Framework, o que o
torna ideal para o desenvolvimento de aplicações web. Os executáveis .NET são perfeitamente
feitos para rodar na Internet, pois são pequenos, seguros e possuem vários recursos. O
ASP.NET gera páginas HTML que são adaptadas para serem visualizadas em todos os
31
browser existentes, eliminando assim a criação de várias versões de uma determinada página
(LOTAR, 2007).
Segundo Battisti (2006) o Framework . NET possui muitas vantagens entre elas:
• Programação mais fácil e mais rápida;
• Quantidade reduzida de código;
• Modelo de programação declarativa;
• Hierarquia mais rica com controle de servidor com eventos;
• Biblioteca de classe maior;
• Melhor suporte para ferramentas de desenvolvimento .NET utiliza três linguagens de
programação entre elas a linguagens de programação C#.
Battisti (2006), contribui ainda dizendo que o .Net framework pode ser dividido em 3
partes:
• CLR - Common Language Runtime - Responsável pela interface entre o código e o
sistema operacional;
• Classes do Framework - Todas as linguagens que usam a tecnologia. Net usam as
mesmas classes.
• APS.NET - Fornece o acesso direto as linguagens de programação a partir de uma
plataforma de “scripts”.
Macoratti (2011) define ASP.NET como uma tecnologia de scripts que roda no
servidor e permite que os scripts embutidos em uma página HTML sejam executados por um
servidor web.
“O ASP.NET (Active Server Pages) é um ambiente destinado ao desenvolvimento de aplicativos para Web sendo essa tecnologia da Microsoft representando uma evolução do ASP. Os aplicativos de pequeno ou grande porte podem ser feitos normalmente. Esses aplicativos rodam no servidor Web especificamente dentro Internet Information Services (IIS) e necessitam do .NET Framework, onde as páginas do aplicativo, vão ficar disponíveis para serem acessadas por qualquer sistema operacional e navegador” (BARROS, 2010).
Retomando Macoratti (2011), o ASP.NET é parte da plataforma .NET Framework que
fornece também um poderoso ambiente para desenvolvimento de aplicações , simplificando o
desenvolvimento e de fácil integração com diferentes linguagens, além de suportar: C++, C#,
32
Visual Basic. O ambiente de programação para ASP.NET chama-se Microsoft Visual
Studio.NET.
Ainda Macoratti (2011), o ASP.NET funciona de uma maneira simples, quando um
navegador (Internet Explorer , Firefox, Opera...) requisita um arquivo ASP e o servidor passa
a requisição para ASP.DLL que está no servidor. O ASP.DLL lê o arquivo linha por linha e
executa o(s) script(s) presente(s) no arquivo ASP, logo após o servidor retorna o arquivo ASP
para o navegador no formato HTML.
Complementando, Barros (2010) diz que as principais características do ASP.NET são:
orientação pautada em objetos, faz parte do .NET Framework podendo utilizar as classes do
mesmo, as páginas ASP.NET são compiladas antes de serem executadas, tendo um ganho de
velocidade, segurança, estabilidade e interoperabilidade. As páginas ASP.NET são
desenvolvidas por diversos controles de Interface, Validation, Data, HTML, dentre outros.
De acordo com Macoratti (2009), o ASP.NET possui muitas vantagens para o
programador entre elas estão:
• Possui uma melhor linguagem de suporte e um grande número de novos controles e
componentes baseados em XML além de possuir um melhor uso da autenticação;
• Aumenta o desempenho, pois roda o código compilado;
• Usa a nova tecnologia ADO.NET;
• Suporta a linguagem Visual Basic completa;
• É fácil de configurar e de usar;
• Suporta C# (C Sharp).
A Microsoft apresentou juntamente com o Framework .NET uma nova linguagem de
programação chamada C#, que foi construída com base nos conceitos de orientação a objetos.
As diretivas básicas para a criação do C# foram as seguintes: uma linguagem orientada a
objetos tão poderosa quanto o C++ e tão fácil de utilizar quanto o Visual Basic (BATTISTI,
2006).
Para Lotar (2007), a linguagem de programação C# é muito simples, porém poderosa,
ideal para o desenvolvimento de aplicações ASP.NET. O C# foi uma evolução das linguagens
de programação C e C++, é uma linguagem de programação orientada a objeto e por meio
dela podemos criar classes que podem se comunicar com outras linguagens de programação
como, por exemplo, o Visual Basic.
33
Segundo a Microsoft o ASP.NET permite a você criar páginas da Web em
conformidade com os padrões HTML.O XHTML que define o HTML como um documento
XML padrão. Criar páginas da Web que são conformes com os padrões XHTML apresentam
diversas vantagens:
• Garante que os elementos nas páginas sejam bem formados.
• Usando o XHTML ajuda a tornar páginas conformes aos padrões de acessibilidade
mais rapidamente.
• O XHTML é extensível, permitindo a definição de novos elementos.
3.2.3. Camada de dados/armazenamento: Banco de Dados
“Nesta camada temos o servidor de banco de dados, no qual reside toda a informação
necessária para o funcionamento da aplicação. Cabe reforçar que os dados somente são
acessados por meio do servidor de Web” (BATTISTI, 2006).
A Camada de Gerenciamento de Dados representada por um ou mais Sistemas de
Gerenciamento de Banco de Dados (RAMAKRISHNAN, 2003).
3.2.3.1. Conceituação de Banco de Dados
Elmasri e Navathe (2000), afirmam que banco de dados é uma coleção de dados
relacionados que podem ser registados e que possuem um significado implícito.
Já Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), o definem como uma coleção de dados e o
que o mesmo pode conter informações relevantes para empresa.
Podemos entender por banco de dados qualquer sistema que reúna e mantenha
organizada uma série de informações relacionadas a um determinado assunto em uma
determinada ordem (MACORATTI, 2011).
Retomando Elmasri e Navathe (2000), um banco de dados é uma coleção lógica e
coerente de dados com algum significado inerente onde os mesmos devem ser projetados,
construídos e povoados com dados que possuam objetivos específicos.
De acordo com Macoratti (2011), banco de dados é um local onde ficam organizados
conjuntos de informações de forma bem estruturada de forma lógica a respeito de algo.
34
Um Banco de dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelo sistema de
aplicação, de uma determinada empresa (DATE, 2004).
3.2.3.2. Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), afirmam que um SGDB – Sistema de
Gerenciamento de Banco de Dados é um conjunto de dados inter-relacionados em um
conjunto de programas para acessá-los. Os sistemas de banco de dados são construídos para
gerenciar grandes blocos de informações.
Já Elmasri e Navathe (2002), um SGBD é uma coleção de programas que permitem
gerenciar um banco de dados, ou seja, permitem construir, gerenciar, manipular e armazenar
os dados contidos no banco de dados.
Silberschatz, Korth e Sudarshan (1999), mostram que o objetivo dos SGDB´s é
armazenar informações no computador de forma permanente e segura propiciando ao usuário
uma visão abstrata dos dados ocultados e detalhes da forma de armazenamento e manutenção
dos dados.
Segundo Date (2004) um sistema de banco de dados é basicamente um sistema
computadorizado de manutenção de registros. O banco de dados serve para guardar uma
coleção de arquivos de dados computadorizados. Os usuários de um sistema de banco de
dados podem realizar por meio do sistema diversas operações envolvendo os arquivos
inseridos como, por exemplo:
• Inserir novos arquivos;
• Buscar e editar dados já inseridos;
• Excluir dados existentes.
O principal objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente
quanto eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco de dados
(SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 2006).
Retomando Date (2004), os sistemas de bancos de dados oferecem diversos benefícios,
dos quais um dos mais importantes é a independência de dados físicos. Date (2004) diz que o
sistema de gerenciamento de banco de dados é um software responsável por todo o acesso ao
banco de dados.
35
De acordo com Macoratti (2011), um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD)
é usado para armazenar as informações de uma forma que permita às pessoas examiná-las de
diversas maneiras.
Retomando Elmasri e Navathe (2002), a World Wide Web (WWW) popularmente
conhecida como Web ou Internet, foi originalmente desenvolvida na Suíça, no início dos anos
90. Com o surgimento da Internet, houve o começou do compartilhamento de informações a
longa distância.
Elmasri e Navathe (2002) contribuem ainda explicando que a internet está em
constante evolução e à medida que a internet evolui os SGDB’s tem evoluído também, para
poder dar suporte ao acesso, inserções e relatórios via internet.
3.2.3.3. Linguagem SQL - Structured Query Language
A linguagem SQL cresceu, desde o final da década de 1970, de uma simples
linguagem com alguns recursos para uma linguagem bastante complexa, com recursos para
satisfazer muitos tipos de usuários diferentes (SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN,
2006).
SQL - é uma linguagem para banco de dados relacional, utilizado em várias aplicações,
podendo manipular objetos de diferentes classes entre as funções de SGBD. Construído pela
IBM, tornou-se uma das linguagens mais populares e amplamente utilizadas em bancos de
dados principalmente por sua facilidade de manipulação e entendimento sendo a linguagem
mais utilizada do mercado (SILBERSCHATZ, KORTH e SUDARSHAN, 1999).
A linguagem SQL é controlada pelo ANSI (American National Standard Institute) que
tem a finalidade de padronizar o SQL para que qualquer aplicação escrita em SQL seja capaz
de acessar qualquer banco de dados padrão SQL (HURSCH, 1990).
Elmasri e Navathe (2002), afirmam que a linguagem SQL foi uma das principais
razões para o sucesso dos bancos de dados relacionais no mundo. O SQL tornou-se um padrão
para bancos de dados, com isso os usuários passaram a ficar menos preocupados em migrar
suas aplicações de bancos de dados.
“O SQL é uma linguagem de banco de dados muito ampla, possui instruções para definição de dados, consultas e atualizações. Além disso, possui facilidades para definir visões no banco de dados, para especificar segurança e autorizações, para definir restrições e integridade e para especificar controles de transações. Ela
36
também possui regra para embutir instruções de SQL em uma linguagem de programação hospedeira” (ELMASRI E NAVATHE, 2002).
3.2.3.4. Normalização do banco de dados
“Normalização é um processo baseado nas chamadas formais normais. Uma forma
normal é uma regra de deve ser aplicada na construção das tabelas do banco de dados para
que estas fiquem bem projetadas” (IMASTERS, 2007).
De acordo com Heuser (2008), normalização é o processo baseia-se no conceito de
formas normais, uma forma normal é uma regra que deve ser obedecida por uma tabela para
que esta seja considerada “bem projetada”.
“Normalização é o conjunto de regras que visa minimizar as anomalias de modificação
dos dados e dar maior flexibilidade em sua utilização” (MACORATTI, 2009).
Segundo com Silberschatz, Korth e Sudarshan (2006), a normalização tem por objetivo
projetar esquemas que estejam em uma forma normal apropriada, que permita armazenar
informações sem redundâncias desnecessárias, ao mesmo tempo permitindo recuperar
informações facilmente.
Retomando Heuser (2008), “existem diversas formas normais, isto é, diversas regras,
cada vez mais rígidas, para verificar tabelas”.
3.3. Conclusão
De acordo Ramakrishnan (2003), a separação entre as camadas procura maximizar as
vantagens que a arquitetura pode oferecer e permitem que a melhor tecnologia seja empregada
em cada camada.
Neste capitulo foi explicado como as ferramentas de desenvolvimento estão
diretamente ou indiretamente ligadas umas as outras e ainda, a importância dos bancos de
dados e as novas tecnologias para o desenvolvimento web.
37
CAPÍTULO IV
ESTUDO DE CASO
4.1. Introdução
Este capítulo apresenta o estudo de caso realizado em no Instituto Luterano de Ensino
Superior de Itumbiara–GO, onde se descreve o histórico da Instituição, as rotinas
administrativas e a ferramenta utilizada atualmente na instituição e também tem o objetivo de
validar a proposta do protótipo.
4.2. Histórico da Instituição
De acordo com o levantamento feito pela extinta DEMEC-GO1 (1995, p.2), no dia 29
do mês de outubro de 1970, fundou-se sob a configuração de fundação a Fundação
Universitária do Sudoeste Goiano – FUNISGO, instituição jurídica de direito privado, que foi
extinta por três (3) motivos: impossibilidade de se manter; inexequibilidade de sua finalidade
e deliberação de 4/5 (quatro quintos) dos membros competentes da Assembleia Geral.
Em 28 de agosto de 1975, reuniu-se a Assembleia Geral Extraordinária da FUNISGO
para prestação de contas e mudança de nome de FUNISGO, para Fundação Educacional do
Sul de Goiás. Somente em 1979, com o Decreto nº. 83.727/79, de 17 de julho de 1979, foi
autorizado o funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Itumbiara e a Lei
1 DEMEC-GO: Delegacia do MEC em Goiás
38
nº. 645/83, de 02 de setembro de 1983, instituiu a Fundação de Ensino Superior de Itumbiara
– FESIT para:
[...] ministrar todos os Cursos Superiores existentes na Fundação Educacional do Sul de Goiás – FUNISGO e os que forem deferidos em seu nome, em virtude de pedidos formulados anteriormente a esta Lei, caso venha esta entidade de ensino incorporar com seu patrimônio à Fundação ora instituída.
O Chefe do Poder Executivo Municipal de Itumbiara fica autorizado a receber o acervo
da Fundação Educacional do Sul de Goiás – FUNISGO, por doação, o qual será incorporado à
Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT, recém-criada:
Extinta a Fundação, seus bens serão incorporados a outras fundações que se proponham os fins iguais e semelhantes e sediados na região ou em local mais próximo possível da atuação desta, mediante verificação judicial promovida pelo Ministério Público.
Por meio do Parecer nº. 83/85, de 26 de fevereiro de 1985, o Conselho Estadual de
Educação demonstra-se aderente à mudança da mantenedora da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras de Itumbiara, para a Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT,
estabelecimento criado por Lei Municipal e mantido pelo Município:
A Fundação de Ensino Superior de Itumbiara – FESIT, criada pela Lei Municipal de nº. 645/83, de 02 de setembro de 1983, e 1.159, de 05 de abril de 1990, sede e foro na cidade de Itumbiara, Estado de Goiás, é entidade autônoma, de direito privado, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, com autonomia administrativa e financeira, que será exercida na forma do presente estatuto e Legislação em vigor (DEMEC-GO, 1995, p.5).
A Lei nº. 1.413/91, de 12 de dezembro de 1991, aprova a resolução da mudança da
FESIT – Fundação de Ensino Superior de Itumbiara à SOMA-FESIT – Sociedade
Mantenedora e Administrativa da FESIT, autorizando o Chefe do Poder Executivo a transferir
a FESIT – Fundação de Ensino Superior de Itumbiara a uma Sociedade Mantenedora a ser
fundada pelas Lojas Maçônicas de Itumbiara, que a exploraria sem fins lucrativos, e, ainda,
autoriza “o Chefe do Poder Executivo a dar em comodato por um prazo de 20 (vinte) anos, os
bens móveis e imóveis, à Sociedade Mantenedora da FESIT – Fundação de Ensino Superior
de Itumbiara”.
No dia 20 de dezembro de 1991, registra-se a Ata de Constituição e Fundação da
SOMA-FESIT, bem como de aprovação da minuta do Estatuto da mesma e em 30 de
dezembro de 1991, é assinado o contrato de comodato entre o Município de Itumbiara-GO, na
39
pessoa do Prefeito Municipal – comodante e a Sociedade Mantenedora e Administrativa da
FESIT – SOMA-FESIT, representada pelos Presidentes da Loja Maçônica Justiça e Caridade
II, da Loja Maçônica Paranaíba nº. 04 e a Loja Maçônica Cruzeiro do Sul.
De acordo com a Resolução nº. 106/93 o município declara a desativação da FESIT
por não haver dotação orçamentária para tal:
[...] considerando o que dispõe a Lei Municipal nº. 1.413/91, de 12 de dezembro de 1991, que autorizou a transferência da FESIT, fundação pública do Município de Itumbiara, a uma Sociedade Civil fundada pelas Lojas Maçônicas, considerando que embora ainda não extinta, na forma legal, a transferência da FESIT à Sociedade Civil SOMA-FESIT, culminou com a sua desativação, cujas atividades se encerraram a partir do início dos trabalhos da nova entidade; considerando inexistir na Lei orçamentária do Município de Itumbiara, para o exercício de 1993, o orçamento da fundação pública em questão.
A FESIT englobava as Faculdades de Ciências Agrárias de Itumbiara, de
Administração de Empresas e de Ciências e Letras de Itumbiara com os cursos de Agronomia,
Administração de Empresas, Ciências com licenciatura plena em Biologia, Matemática e
Química e de Pedagogia com habilitações em Administração Escolar, Supervisão Escolar e
Magistério das Matérias Pedagógicas do Ensino Médio e em Educação Pré-Escolar.
No dia 22 de julho de 1994, registrou-se Ata da Reunião Extraordinária do Conselho
de Administração da Sociedade Mantenedora e Administrativa da FESIT – SOMA-FESIT,
com a finalidade de decidir sobre a troca de mantenedora e mudança das Faculdades que
fazem parte da FESIT, para a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, atual
mantenedora da ULBRA – Universidade Luterana do Brasil, sediada em Canoas – RS.
Por meio da Lei nº. 1.761/94, de 7 de outubro de 1994, fica deliberada a mudança de
comodato da SOMA-FESIT para a Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP.
Segundo a DEMEC-GO (1995, p.11), em 9 de março de 1995, firmou-se o Termo de
Mudança transferindo à Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, mantenedora
da Universidade Luterana do Brasil, o comando das Faculdades mantidas pela SOMA-FESIT
e os cursos mantidos pela mesma, os bens móveis, laboratórios, máquinas, equipamentos,
acervo bibliográfico, bem como o pessoal Docente e Administrativo.
Em abril de 1995, a CELSP tomou o comando das Faculdades da FESIT, mas somente
em dezembro de 1998 aconteceu a mudança definitiva para a CELSP, pela Portaria nº.
1.492/98, instituindo, assim, o Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara – ILES.
40
Em 2002, a CELSP adquiriu a então UNITUM – Faculdades Unidas de Itumbiara,
sendo realizada em 2003 a incorporação desta com o Instituto Luterano de Ensino Superior –
ILES e, consequentemente, dos cursos de Letras, Pedagogia, Ciência da Computação (em
extinção) e Processamento de Dados (extinto).
Posteriormente, o Instituto Luterano de Ensino Superior foi autorizado ao
funcionamento dos cursos de Educação Física, Direito, Psicologia, Ciências Contábeis e
Sistemas de Informação.
4.3. Dados da Instituição, Cursos e Alunos.
A Instituição ILES/ ULBRA foi credenciada segundo a portaria MEC 1774
protocolada em 17/12/1999 no Diário Oficial da União. A instituição localiza-se na Avenida
Beira Rio Nº. 1001 na cidade de Itumbiara há 16 (dezesseis) anos e conta com 12 (doze)
cursos de graduação sendo: Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Contábeis,
Direito, Educação Física, Letras, Matemática, Pedagogia, Psicologia, Química e Sistemas de
Informação. Para 2012, está previsto para o início dos cursos bacharelados em Ciências
Biológicas e Educação Física e posteriormente no meio do próximo ano o curso de
Engenharia Civil.
A instituição possui aproximadamente 546 (quinhentos e quarenta e seis) disciplinas e
1500 (mil e quinhentos) alunos matriculados distribuídos nos 12 (doze) cursos oferecidos pelo
ILES/ ULBRA oferendo 69 (sessenta e nove) professores habilitados.
4.4 Processos Operacionais
Através de entrevistas e questionários realizados no ILES/ULBRA de Itumbiara-GO,
identificou-se que a instituição é responsável por criar a Matriz Curricular informando a
relação de disciplinas a serem ministradas em cada período sendo que as disciplinas são
cadastradas no sistema pelo especialista (Coordenador) de cada área. Após o cadastro das
disciplinas (que acontece todo início de semestre), o Coordenador de cada curso em conjunto
com núcleo acadêmico da instituição criam as turmas. Após esta etapa, o Coordenador de
cada curso escolhe o professor para cada disciplina considerando a especialidade e
titularidade. Os alunos são matriculados nas turmas abertas pelos Coordenadores e núcleo
41
acadêmico/ secretaria. Após o cadastro dos alunos na turma específica, o Coordenador
importa todos os dados referentes às turmas para o site da Ulbra.
Após todo este processo referente à coordenação e o núcleo acadêmico, iniciam-se os
processos de responsabilidade dos professores. O Iles/Ulbra Itumbiara disponibiliza para cada
professor um diário escolar computadorizado em Microsoft Excel, onde o mesmo deve ser
preenchido pelo professor da turma com os dados que o Coordenador importou para site da
instituição seguindo os seguintes passos:
Primeiramente o professor deve cadastrar a turma, a disciplina e o período no diário
em Excel. Veja o exemplo na figura 3.
Figura 3 - Tela de Cadastro de Turma Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010
Após o cadastro de turma, o professor terá que lançar em seu diário eletrônico todo o
planejamento do semestre que são: lançamento de conteúdos, avaliações e o cronograma.
Veja o exemplo na figura 4.
42
Figura 4 - Lançamento de Planejamento
Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010
Concluída a etapa anterior, o professor copia os nomes dos alunos pelo site da
instituição referente à sua turma de aula. Alguns professores copiam e colam os dados no
diário eletrônico em Excel, já outros preferem imprimir e inserir aluno por aluno no diário.
Veja os exemplos nas figuras 5 e 6.
Figura 5 - Tela Disponibilizada pela Instituição Para Copiar os Dados Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010
43
Figura 6 - Tela de Cadastro de Aluno Fonte: Tutorial para utilização do Diário Eletrônico em Excel. Versão 2.0 – 2010
Após a etapa de cadastro de alunos, turma, lançamento de conteúdos, avaliações e o
cronograma, o diário eletrônico em Excel está pronto para o uso.
Durantes as aulas o professor usa regularmente o lançamento de notas e frequência
como requisito de avaliação dos alunos. Ao fim do semestre o professor passa para a
coordenação qual aluno foi aprovado.
Os funcionários entrevistados relataram que o processo em geral demora muito tempo
e que o diário eletrônico em Excel não possui nenhuma acessibilidade com web. Para
melhorar o processo, entende-se que a utilização da tecnologia é necessária. O proposto nesta
pesquisa possibilitará a otimização das rotinas dos professores, tornando o processo mais
rápido, prático e eficiente eliminando a importação dos dados do site e permitindo que os
professores possam acessar a qualquer hora de qualquer lugar as informações requeridas, com
segurança e praticidade.
4.5. Conclusão
Este capítulo mostrou o estudo de caso feito no Instituto Luterano de Ensino Superior
de Itumbiara, onde foram feitas entrevistas com pessoas responsáveis por vários processos e
procurou-se encontrar as suas principais dificuldades.
44
CAPÍTULO V
METODOLOGIA DE PESQUISA
5.1. Introdução
Este capítulo apresentará a metodologia da pesquisa e de desenvolvimento do
protótipo, que inclui a linguagem programação utilizada, o ambiente de programação
escolhido, o sistema de banco de dados adotado, além da aplicação da modelagem UML no
software.
5.2. Métodos aplicados na pesquisa
Este estudo de caso é uma pesquisa aplicada e formal, pois visa uma aplicação com o
objetivo de solucionar um problema que surgiu no dia-a-dia, e tem como objetivo ser uma
pesquisa prescritiva, pois estabelece um plano ideal, para melhor solução para o caso
estudado.
Foram utilizadas as seguintes técnicas para levantamento de dados:
• Documentação indireta: onde se utilizou pesquisa documental e pesquisa bibliográfica;
• Documentação direta: utilizou-se a pesquisa de campo qualitativa.
• Observação direta intensiva: utilizaram-se entrevistas não estruturadas.
• Observação direta extensiva: aplicou-se questionários abertos e fechados.
45
5.3. Utilização dos métodos de pesquisa
Por meio de uma reunião informal com funcionários foi detectada a necessidade de
inovação da ferramenta chamada diário eletrônico que é utilizada no Iles/Ulbra Itumbiara-Go,
pois a mesma não atende plenamente de forma rápida e flexível as necessidades dos
professores.
Para identificar os problemas nas suas rotinas de utilização foi necessário fazer
entrevistas não estruturadas e aplicar questionários semiestruturados com funcionários que
utilizam o sistema ou tem acesso ao processo de criação de turmas.
Após esta etapa iniciou-se um estudo por meio de revisão bibliográfica, a fim de
compreender qual a importância dos diários escolares para os professores e para gestão
acadêmica. Em seguida, logo após compreender sobre diário escolar e gestão escolar
percebeu-se que a internet é uma ferramenta que pode auxiliar de forma fundamental os
processos escolares.
Depois dessa etapa, passou-se para a escolha das ferramentas para desenvolvimento do
protótipo. Nesta etapa foi definido em conjunto com o orientador do TCC que, o ambiente de
desenvolvimento seria o Microsoft Visual Studio 2010 utilizando a linguagem de programação
C# e que sistema de gerenciamento de banco de dados seria o Microsoft SQL Server 2008,
bem como a escolha do modelo de desenvolvimento de software em três camadas.
Logo após esta etapa, retomou-se a revisão bibliográfica para um melhor entendimento
sobre diário escolar, sistemas de banco de dados, linguagem de programação C#, o conjunto
do Microsoft.Net Framework e sobre o Microsoft Visual Studio 2010.
Para estruturação e organização do protótipo, foi necessária a utilização da engenharia
de software onde se utilizou o modelo de desenvolvimento em cascata para a validação do
software e a modelagem ambiental para definir o ambiente em que o protótipo atuará e a
modelagem UML para ilustrar as rotinas do software.
A modelagem comportamental foi utilizada em conjunto com as normas formais para
normalizar as tabelas do banco de dados, assim evitando redundâncias nas informações,
também foi criado um diagrama de entidade relacionamento e um dicionário de dados para
um maior entendimento da pesquisa.
46
5.4. Modelo de desenvolvimento em cascata
Será utilizado o modelo em Cascata, onde se seguirá o seguinte caminho:
Engenharia de Sistemas –> Analise –> Projeto –> Codificação –> Teste. Este é o caminho
para a modelagem em Cascata, caso algum desses processos falhe, tudo recomeça do inicio
até que se consiga chegar ao resultado final. Este método foi escolhido, pois é uma maneira
simples e que melhor se encaixa na resolução do problema proposto.
Figura 7 - Modelo de Desenvolvimento em Cascata.
Fonte: Autoria própria
5.5. Arquitetura do sistema
Por meio da arquitetura de software pode-se definir a composição de software, suas
propriedades externas, e seus relacionamentos com outros sistemas, sendo responsável de
documentação do sistema (MACORATTI, s.d.).
5.5.1. Modelagem ambiental
Por meio do modelo ambiental pode-se especificar a visão macro do sistema,
inserindo-o em um ambiente, onde se busca representar a relação do sistema e o meio onde
ele está através de estímulos e respostas (BARBOSA, s.d.).
Engenharia de Sistemas
Análise
Projeto
Codificação
Teste
47
Através do diagrama de contexto pode-se demostrar o projeto e os limites dos
processos (SARGA, 2004).
Figura 8 - Diagrama de Contexto Fonte: Autoria própria
A utilização do diagrama de contexto na modelagem ambiental foi essencial para
entender o meio onde o protótipo se encontra e também para compreender as rotinas dos
usuários do sistema.
No diagrama na figura 8 pode-se identificar que três tipos de usuários utilizam o
sistema são eles: professor, secretaria da instituição e coordenador bem como suas respectivas
funções no sistema.
5.5.2. Modelagem comportamental
Por meio da modelagem comportamental olha-se para dentro do sistema, detalha-se
como cada atividade acontece, ou seja, irá mostrar como o sistema funciona. (BARBOSA,
s.d.).
5.5.2.1. Normalização do banco de dados
48
Na normalização deste trabalho, foram utilizadas as três primeiras formas normais, que
são:
• Primeira forma normal (1ªFN), eliminando-se a existência de grupos de valores
repetidos, isto é, a uma ocorrência da chave, só pode corresponder uma ocorrência dos
outros atributos não chaves.
• Na segunda formal normal (2ªFN), cada atributo não chave depender funcionalmente
da totalidade da chave.
• Na terceira formal normal (3ªFN), nenhum dos seus atributos dependerem
funcionalmente de atributos não chave.
5.5.2.2. Dicionário de dados:
No banco de dados SQL Server 2008, foi criada uma base de dados chamada
DIARIOELETRONICO.dbo, formada pelas seguintes tabelas e campos:
• ALUNO: (COD_ALUNO, CGU, NOME_ALUNO, ENDEREÇO, CIDADE,
EMAIL);
• AUTOR: COD_AUTOR, NOME_AUTOR.
• AVALIACAO: COD_AVALIACAO, COD_TURMA, COD_DISCIPLINA,
DATA_AVALIACAO, BIMESTRE.
• BIBLIOGRAFIA: COD_BIBLIOGRAFIA,TIPO_FONTE_BIBLIOGRAFICA,
COD_AUTOR, COD_ANO,
CIDADE,COD_EDITORA,NUMERO_EDICAO_LIVRO, NUMERO_PAGINAS,
URL, NOME_REVISTA, COD_DIRETOR, DATA,
ENTREVISTADO,ENTREVISTADOR, RESUMO.
• CARGAHORARIA: COD_CARGA_HORARIA, CARGA_HORARIA, CREDITOS.
• DIRETOR: COD_DIRETOR, DIRETOR.
• DISCIPLINA: COD_DISCIPLINA, NOME_DISCIPLINA, COD_CURSO,
COD_CARGA_HORARIA, CREDITOS.
• EDITORA: COD_EDITORA, NOME_EDITORA.
• FREQUENCIA: COD_TURMA, COD_ALUNO, NOME_ALUNO, DATA,
FREQUENCIA_ALUNO.
49
• PLANEJAMENTOAULA: COD_PLANEJAMENTO, NUMERO_AULA,
DATA_PLANEJAMENTO, TIPO_AULA, CONTEUDO_PLANEJADO,
CONTEUDO_REALIZADO, COD_TURMA, COD_DISCIPLINA.
• PROFESSOR: COD_PROFESSOR, CPF_PROFESSOR, NOME_PROFESSOR,
ENDEREÇO, CIDADE, EMAIL.
• TIPOAVALIACAO: COD_TIPO_AVALIACAO, NOME_TIPO_AVALIACAO.
• TURMA: COD_TURMA, NOME_TURMA, COD_DISCIPLINA, COD_CURSO,
PERIODO_LETIVO, SEMESTRE_LETIVO, ANO_LETIVO, COD_PROFESSOR.
Figura 9 - Diagrama de Entidade Relacionamento Fonte: Autoria própria
Observando o diagrama de entidade relacionamento e o dicionário de dados pode-se
concluir que o banco de dados foi normalizado corretamente, garantindo com isso que o
sistema funcionará sem redundâncias nas informações.
5.6. Modelagem UML
A UML - Unified Modeling Language - é um modelo de linguagem para modelagem
de dados orientada a objetos, onde podemos fazer uma modelagem visual de maneira que os
relacionamentos entre os componentes do sistema sejam mais bem visualizados,
compreendidos e documentados. Portanto podemos dizer também que a UML é uma
50
linguagem para especificar, construir, visualizar e documentar um sistema. (MACORATTI,
2009)
“A UML é uma linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefatos de um sistema e pode ser utilizada com todos os processos ao longo do ciclo de desenvolvimento e por meio de diferentes tecnologias de implementação. Ela representa uma coleção das melhores experiências na área de modelagem de sistemas, as quais têm obtido sucesso na modelagem de grandes e complexos sistemas”. (FURLAN, 1998).
Complementando, Macoratti (2009) diz que os diagramas de caso de uso utilizados na
modelagem UML exibem uma visão externa do sistema e suas interações descrevem os seus
requerimentos e suas responsabilidades, possuindo três elementos básicos que são: ator, caso
de uso e a interação.
Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso
Fonte: Autoria própria
No diagrama de Caso de Uso na figura 10 mostra os três tipos de usuários do sistema
(professor, secretaria e coordenador) bem como suas respectivas funções no sistema, também
mostra que o usuário coordenador pertence ao mesmo grupo professor, mas tem funções
extras e únicas no sistema.
51
5.7. Ferramentas para desenvolvimento
A linguagem de programação utilizada no desenvolvimento do protótipo foi o C#,
utilizando a ferramenta de desenvolvimento Visual Studio 2010, juntamente com o banco de
dados SQL Server 2008 aplicando o paradigma de programação orientação a objetos.
Conforme a Microsoft (2010), o Visual Studio 2010 é um pacote de ferramentas de
desenvolvimento baseadas em componentes e outras tecnologias para a criação de aplicativos
avançados de alto desempenho. Além disso, o Visual Studio pode ser utilizado no
desenvolvimento web, sendo otimizado para o design, o desenvolvimento e a implantação de
soluções empresariais com base em equipes. Veja a figura 11 abaixo a tela inicial do
Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate.
Figura 11 – Tela do Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate
Fonte: Microsoft Visual Studio 2010 Ultimate
O Microsoft SQL Server 2008 R2 é um sistema de gestão de banco de dados e análise
para o e-commerce e soluções de linha de negócios. A ferramenta possui um suporte
avançado a XML, integração de framework.net em bancos de dados e uma melhor integração
com o Microsoft Visual Studio. Além disso, tem uma melhor análise, relatórios e serviços de
integração de dados. Veja a figura 12 tela do Microsoft SQL Server Management Studio 2008.
52
Figura 12 – Tela do SQL SERVER 2008 Fonte: Microsoft SQL Server Management Studio 2008
5.8. Conclusão
Neste capítulo foi apresenta toda metodologia utilizada na pesquisa e no
desenvolvimento do protótipo. Também foram dadas definições sobre modelagem UML e a
sua importância no desenvolvimento de sistemas, além de mostrar todas as ferramentas que
foram utilizadas para o desenvolvimento do sistema.
53
CAPÍTULO VI
RESULTADOS
6.1. Introdução
Este capítulo tem por objetivo apresentar os resultados obtidos com o desenvolvimento
do sistema Web Diário, demostrar a interface do sistema e mostrar a avaliação dos usuários
que utilizam o sistema.
6.2. Web Diário
A secretaria da instituição fica responsável por cadastrar no sistema o nome do curso,
as disciplinas pertences ao curso, carga horária e créditos referentes a cada disciplina.
Com o Web Diário, o professor não precisa mais cadastrar aluno por aluno no diário
todo semestre. O sistema permite através da seguinte sequência: Menu � Cadastro � Aluno,
que o aluno seja cadastrado uma única vez. Veja o exemplo na figura 13.
54
Figura 13 – Cadastro de Aluno Fonte: Web Diário
Utilizado o processo padrão da instituição o coordenador define em conjunto com a
secretaria quais turmas serão criadas e o mesmo cria a turma através do caminho: Menu �
Cadastro � Turma. Veja o exemplo na figura 14.
Figura 14 - Tela de Cadastro de Turmas Fonte: Web Diário
O professor poderá fazer os seguintes cadastros: de autor, editora, tipo de avaliação e
de bibliografia. Além disso, terá acesso a todas as telas de lançamento que são: notas,
conteúdo, bibliografia, planejamento, presença e também a tela de relatório de alunos
aprovados e reprovados. Veja o exemplo na figura 15 da tela de lançamento de planejamento
de aulas.
55
Figura 15 - Tela de Lançamento de Planejamento de Aulas Fonte: Web Diário
Uma facilidade no Web Diário é a tela de cadastrado de bibliografia, que permite ao
professor criar um banco de referencial teórico de maneira fácil, bastando percorrer o seguinte
caminho: Menu � Cadastro �Bibliografia. Veja o exemplo na figura 16 tela de cadastro de
bibliografia.
Figura 16 – Cadastro de Bibliografia – Entrevista Fonte: Web Diário
6.3. Avaliação do Usuário
Segundo Filho (2002), dentre os critérios para melhor avaliar a medição de uma
proposta, destaca-se a satisfação do cliente. Utilizando essa afirmação foram validadas três
questões sobre o software, que são: melhoramento do software, agilidade/mobilidade do
56
software e facilidade de uso do software. Foram selecionados para realizar os testes 10
pessoas, dentre elas 3 professor do Iles/Ulbra, 4 profissionais de tecnologia e 3 pessoas sem
conhecimentos sobre a rotina acadêmica da instituição.
Após uma análise dos questionários foram criados gráficos para saber o desempenho
do sistema. Os resultados mostraram-se satisfatórios, pois 80% dos usuários avaliaram o
software como ótimo sobre o tema facilidade de uso e 20% dos usuários avaliaram como
bom, não tendo nenhuma avalição com ruim. Veja no gráfico 1.
Gráfico 1 - Facilidade de uso do software
Fonte: Autoria própria
Sobre a questão de agilidade e mobilidade o software obteve a seguinte avaliação: 60%
avaliaram com ótimo, 40% avaliaram com bom e nenhum usuário avaliou com ruim. gráfico
2.
Gráfico 2 - Agilidade/Mobilidade do software Fonte: Autoria própria
20%0%
80%
Facilidade de uso do software
Bom Ruim Ótimo
60%
0%
40%
Agilidade/Mobilidade do software
Ótimo Ruim Bom
57
Analisando a questão do melhoramento do software obteve a seguinte avaliação: 60%
avaliaram com ótimo, 40% avaliaram com bom e nenhum usuário avaliou com ruim. gráfico
3.
Gráfico 3 - Melhoramento do Software
Fonte: Autoria própria
6.4. Conclusão
Este capítulo demostrou os resultados obtidos com o desenvolvimento do sistema Web
Diário, assim como sua interface e a avaliação dos usuários que utilizaram o sistema.
40%
0%
60%
Melhoramento do software
Bom Ruim Ótimo
58
CAPÍTULO VII
ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
7.1. Introdução
Este capítulo apresenta uma análise dos resultados obtidos a partir do desenvolvimento
e de teste feitos no protótipo, com o objetivo de validar a ideia proposta neste estudo.
7.2. Discussão dos Resultados e Avaliações do Sistema
Por meio da normalização das tabelas criadas no SQL SERVER 2008 foi possível
estruturar um banco de dados extremamente confiável, seguro e sem redundância de dados.
Com o Microsoft Visual Studio 2010 em junção com o C# e com as ferramentas do
framework.net foi possível desenvolver um sistema utilizando varias tecnologias, com a
possibilidade do acesso remoto, por meio da internet.
O protótipo foi testado várias vezes por professores do Iles-Ulbra de Itumbiara,
profissionais de tecnologia e por pessoas fora do ambiente acadêmico e em todos os testes
apresentou eficácia, rapidez e facilidade no uso.
Por ser um sistema desenvolvido para a internet, o acesso ao Web Diário pode ser feito
a partir qualquer localidade, independentemente de plataforma tecnológica (sistema
operacional, browser ou computador). Com isso o usuário ou professor consegue acessar seu
diário via internet e fazer suas tarefas, como lançar notas, conteúdos planejados e realizados,
bibliografias. Essa flexibilidade traz diversos benefícios, melhorias nas condições de trabalho,
garantindo a realização das atividades cotidianas em tempo eficiente, proporcionando a
59
eficácia esperada. O protótipo também irá agilizar rotinas internas, pois o professor não
precisará ficar lançando manualmente todos os alunos no diário, pois os mesmos já estarão em
uma base de dados.
7.3. Conclusão
Este capítulo mostrou uma análise dos resultados obtidos a partir do desenvolvimento
e de teste feitos no protótipo, com o objetivo validar a ideia proposta neste estudo.
60
CAPÍTULO VIII
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS
8.1. Introdução
Este capítulo tem como objetivo apresentar a conclusão final desta monografia, e
também mostrar os possíveis trabalhos futuros.
8.2. Conclusões
O protótipo resultante desta pesquisa demonstrou-se eficaz considerando-se os
objetivos para qual o mesmo foi proposto. Tanto os aspectos visuais, quanto funcionais
tiveram resultados considerados satisfatórios. Sua interface mostrou-se atrativa e fácil,
possibilitando o usuário realizar todas suas tarefas.
Constatou-se nesse trabalho que o web diário é uma ferramenta que auxilia o trabalho
dos professores. Por meio da metodologia utilizada, foram mostradas com a documentação, as
funcionalidades do software. No que se refere ao banco de dados, por meio da normalização
foi capazes de evitar a redundância dos dados e com isso temos uma base de dados totalmente
concreta eliminando a chance de erros e inconsistências. Com esse trabalho, fica evidente que
para desenvolver um software para web, temos que utilizar uma imensa variedade de
tecnologias, combinando-as para aperfeiçoar o desempenho. Com a metodologia utilizada,
fica fácil a qualquer pessoa o estudo dessa monografia, podendo futuramente melhorar ou
utilizar o protótipo. Com base nos questionários aplicados e testes executados o sistema Web
Diário alcançou todos objetivos propostos e seu funcionamento foi como o esperado.
61
8.3. Trabalhos Futuros
Para continuação desse trabalho, considera-se importante desenvolver as seguintes
implementações do sistema:
• Criar diversos tipos de relatórios.
• Adicionar um modelo de usuário para aluno, para o mesmo conseguir visualizar os
conteúdos lançados pelos professores, suas notas, presenças etc.
• Programar no sistema uma área que mostre que o professor esta fazendo seus
lançamentos na data correta.
• Adicionar funções de gráficos no sistema.
62
REFERÊNCIAS
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65
Data: ___/___/2011.
APÊNDICE I
QUESTIONÁRIO AVALIATIVO
Instituição:_________________________________________________________________ Nome do Avaliador:__________________________________________________________ Função do Avaliador:________________________________________________________ Data: ____/11/2011 * Marque a alternativa correspondente a sua avaliação para as perguntas a seguir. I) Como você classifica a questão da facilidade de uso proposta pela aplicação? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião: II) Em que nível você classifica o melhoramento da aplicação em relação aplicação á anterior? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião: III) Sobre agilidade e mobilidade(acesso a internet) como você avalia o sistema? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Poderia ser melhorada. Dê sua opinião:
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