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PROPOSTAS PARA UMA POLÍTICA DO ASFALTO
Neste cenário promissor, de perspectivas para o cresci-
mento, constatam-se gargalos no que respeita à rede de dis-
tribuidores, aí incluídas a escassez de caminhões e tanques de
armazenamento. O contexto atual leva a maior consumo.
Note-se que a partir do ano de 1998, quando se atingiu o pa-
tamar de 1.969.321 toneladas produzidas, houve continuado
decréscimo. Em 1999, foram produzidas apenas 1.551.446; em
2000, 1.772.891; no ano de 2001, 1.662.780; em 2002, 1.609.843;
em 2003, somente 1.155.631; em 2004, 1.409.275 toneladas.
A reação, fruto dos investimentos, refl etiu-se no ano de 2007,
quando a produção atingiu a marca de 1.704.441 toneladas,
que deve ser superada no ano em curso, que já acumula
1.342.762 toneladas até o mês de agosto.
Com o objetivo de equacionar o problema, o SINICESP tem
envidado uma série de esforços, mantendo diálogo com a
Petrobras com o objetivo de propor mudanças a fi m de que
a demanda venha a ser atendida convenientemente. Neste tra-
balho, envolveu a FIESP, onde foi criado o Grupo de Trabalho
do Asfalto, com participação de diversas entidades ligadas ao
setor da infra-estrutura.
A solução mais adequada, diante do quadro da economia
mundial, em permanente oscilação, seria o cumprimento, por
parte dos órgãos públicos contratantes, de dispositivo legal
estabelecido pela Lei de Licitações, que determina a imediata
recomposição dos preços quando ocorre o desequilíbrio eco-
nômico-fi nanceiro do contrato.
O momento atual, que se afi gura promissor para o País
atingir novos patamares de desenvolvimento, exige algumas
mudanças de forma a aperfeiçoar os mecanismos à disposição
da infra-estrutura, caso do asfalto. São questões que devem ser
equa cionadas de imediato.
Aquestão asfalto, insumo básico e essencial no trabalho
de pavimentar rodovias, tem preocupado sobrema-
neira as empresas do segmento econômico da cons-
trução pesada, que buscam, sempre, o aprimoramento e a
qualidade dos serviços executados, de forma a garantir segu-
rança aos usuários e proporcionar meios efi cazes para o escoa-
mento da produção.
No Brasil, o asfalto é produzido, com exclusividade, pela
Petrobras e distribuído tanto pela estatal quanto por outras
empresas especializadas. No entanto, diferem as especifi ca-
ções do produto, fato que leva, muitas vezes, à ocorrência de
problemas, tendo como principal exemplo o CAP 35-45. De
acordo com relatório técnico publicado pela ABCR, sob res-
ponsabilidade dos engenheiros Heitor Roberto Giampaglia e
Fernando Augusto Júnior, o CAP 35 é mais adequado para as
regiões em que o revestimento asfáltico atinge temperaturas
elevadas, como é o caso das regiões Norte, Nordeste, Centro-
Oeste e Sudeste.
O produto ideal para São Paulo, segundo o estudo, somente
é produzido no Rio de Janeiro. No estado paulista o produto
oferecido, oriundo de Paulínia e São José dos Campos, é o CAP
50-70, menos recomendado para as rodovias sujeitas a trânsito
intenso e pesado, situação que se agrava pela falta de fi scaliza-
ção no tocante ao excesso de carga, fator que reduz o tempo de
vida útil das estradas, exigindo conservação mais constante.
A situação se torna mais dramática com o aumento do
consumo, decorrente da recuperação dos investimentos em
infra-estrutura, que têm o poder de estimular o conjunto de
atividades econômicas, com rápidos efeitos positivos sobre a
geração de emprego, além de permitir que São Paulo continue
como exemplo de trabalho, efi ciência e seriedade.
ÓRGÃO INFORMATIVO DO
SINDICATO DA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO PESADA
DO ESTADO DE SÃO PAULO
ANO XX – NO 160
NOVEMBRO/DEZEMBRO/2008
BIMESTRAL
Distribuição gratuita
REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO,
REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO,
SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO
DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS,
TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS,
HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM,
DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS,
MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS,
OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS,
PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM
GERAL E CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS.S I S T E M A D E G E S T Ã O C E R T I F I C A D O I S O 9 0 0 1 : 2 0 0 0
HÉLCIO PETRÔNIO DE FARIAS
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Órgão ofi cial do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo.Sede: Alameda Santos, 200 • 9o e 10o andares – Cerqueira César • São Paulo/SP – 01418-000 • Tel. (11) 3179.5800 • Fax (11) 3287.5838Site: http: //www.sinicesp.com.brE-mail: [email protected]
DIRETORIAPresidente: Marlus Renato Dall’Stella1o Vice-presidente: Carlos Pacheco Silveira Vice-presidentes: Silvio Ciam-paglia, Antonio José Pinheiro D´Almeida, Carlos Alberto Ferreira Leão, Carlos Al-berto Mendes dos Santos, João Lá zaro Simoso, Louzival Luiz Lago Mascare-nhas Jr., João Leopoldino Neto, José Leite Maranhão Neto, Ricardo Pernan-buco Backheuser Junior e Dario de Quei-roz Galvão Filho Secretários: Luiz Carlos Martire e Wayne do Carmo Faria Sobrinho. Tesoureiros: Clóvis Salioni Jr. e Carlos Alberto de Salles Pinto Lancellotti.
CONSELHO SUPERIOR ELEITOAnwar Damha, Romildo José dos Santos Filho, Dario Rodrigues Leite Neto e Rosaldo Malucelli
CONSELHO SUPERIORMembros Natos: Newton Cavalieri (presidente), Aluízio Guimarães Cuper-tino (secretário), Carlos Alberto Maga-lhães Lancellotti, José de Jesus Alvares da Fonseca e Pelerson Soares Penido.
CONSELHO FISCALEfetivos: Ademar Guido Belinato, José Luiz Misorelli e Manoel Carlos Ferrari.
CONSELHO FISCALSuplentes: Luiz Albert Kamilos, Geraldo Tadeu Rossi e Luiz Raimundo Neves.
DELEGADOSREPRESENTANTES NA FIESPEfetivos: Manuel Carlos de Lima Ros-sitto e Adhemar Rodrigues Alves.
DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIESPSuplentes: Newton Cavalieri e Sidney Silveira Lobo da Silva Lima.
Editor Responsável: Guido Fidelis (MTb 7896) • Supervisão Geral: Marco Túllio Bottino, diretor-executivo • Colabora-dores: Cesar Augusto Del Sasso, super-visor do Setor Jurídico; Hélcio Petrônio de Farias, consultor técnico; Ivan Bar-bosa Rigolin, professor de Direito Admi-nistrativo, Luis Fernando Xavier Soares de Mello e Eduar do Gutierrez (tributaris-tas) e José Carlos Tafner Jorge (fotos)
PRODUÇÃO: RG EditoresRua Santo Antonio, 555 – 1o A. – conj. 11
São Paulo – SP – Tel.: (11) [email protected]
Diagramação: Neide Siqueira
O Departamento de Estradas de Ro-dagem do Estado de São Paulo (DER-SP), após trabalho da diretoria junto ao órgão, quitou no dia 23 de outubro as duas medições referentes ao ano de
2007. As empresas credoras, que realiza-ram obras e serviços de conservação e sinalização, estavam preocupadas com o atraso, mas já receberam os créditos que lhes eram devidos.
DER PAGA DÍVIDAS DE 2007
FRESAGEM E DENTES DE CORTE
O engenheiro Thomas Allgaier, da fá-brica alemã de ferramentas de corte Be-tek, compareceu à sede do SINICESP para proferir palestra sobre fresagem e dentes de corte. A Reciclotec Comercial, empresa representante da fábrica no Brasil, cuidou da tradução simultânea e, por duas horas, compradores e opera-dores puderam aprender melhor sobre as fresadoras Wirtgen, além de dicas importantes de como otimizar custos de fresagem e como manter cilindros em bom estado. Também puderam ob-servar, por meio de ilustrações, alguns exemplos práticos de fresagem em di-versos países.
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MUDANÇA NA METODOLOGIA DE FISCALIZAÇÃO PARA NÃO PARALISAR OBRAS
Em reunião com a Bancada Nordes-tina na Câmara dos Deputados, o dire-tor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, reafi rmou a posição da autarquia com relação à paralisação de obras: “Não queremos a paralisação de obras porque entendemos os danos
que isso causa à população brasileira. Os órgãos de fi scalização são necessá-rios e têm muito a contribuir para a apli-cação correta dos recursos públicos, mas a metodologia dessa fi scalização tem que ser revista”. Pagot foi incisivo: ”Obras de qualidade com preços com-petitivos é o que defendemos”.
Engenheiro Thomas Allgaier
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aplicados em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo
imobilizado.
Alcance do Regime
A habilitação ao Reidi somente poderá ser requerida por pes-
soa jurídica de direito privado titular de projeto para implantação
de obras de infra-estrutura nos setores de transportes, alcançan-
do exclusivamente rodovias, hidrovias, portos organizados, ins-
talações portuárias de uso privativo, trens urbanos e ferrovias,
inclusive locomotivas e vagões. Também área de energia, abran-
gendo geração, co-geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica, produção e processamento de gás natural em qualquer
estado físico, além de saneamento básico, incluindo abastecimen-
to de água potável e esgotamento sanitário, irrigação e dutovias.
Daniel Berselli Marinho destacou que, por meio da Lei
no 11.727/2008, foi estendida a suspensão da exigência da Con-
tribuição para o PIS/Pasep e da Cofi ns sobre a receita de aluguel
de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos para
utilização em obras de infra-estrutura quando contratado por
pessoa jurídica benefi ciária do Reidi (a partir de 03/01/2008).
Considera-se titular a pessoa jurídica que executar o projeto,
incorporando a obra de infra-estrutura ao seu ativo imobilizado.
Para utilização do benefício, considera-se aquisição a data da
contratação do negócio, independentemente da data do recebi-
mento do bem ou da prestação do serviço (art. 3o, parágrafo único,
do Decreto no 6.144/07). A suspensão das contribuições pode ser
usufruída nas aquisições e importações de bens e serviços vincu-
ladas ao projeto aprovado, realizadas no período de 5 anos con-
tados da data da aprovação do projeto de infra-estrutura.
Habilitação
A habilitação se efetiva com o preenchimento dos formulários
que devem ser apresentados à Delegacia da Receita Federal do
Brasil (DRF) ou à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Ad mi-
nistração Tributária (Derat) com
jurisdição sobre o estabelecimen-
to matriz da pessoa jurídica.
Daniel Berselli Marinho acres-
centou que, nos casos de suspen-
são das contribuições, a pessoa
jurídica vendedora ou prestadora
de serviços deve fazer constar na
nota fi scal o número da portaria
que aprovou o projeto, o número
do ato que concedeu a habilitação
ou a co-habilitação ao Reidi à pes-
soa jurídica adquirente, conforme
o caso.
O professor Daniel Berselli Marinho, especialista em Di-
reito Processual Tributário e Direito Internacional das
Relações Econômicas e do Comércio e consultor do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, proferiu
palestra no SINICESP. Analisou detalhadamente todas as vanta-
gens que podem ser auferidas pelas empresas do setor da cons-
trução pesada com os incentivos fi scais concedidos para obras
de infra-estrutura.
Segundo Daniel Berselli Marinho, o Reidi concede incentivo
à implementação de infra-estrutura no País, com a participação
da iniciativa privada. A política de incentivos envolve duas ver-
tentes: interesses privados e interesse público.
Entre os benefícios, o Reidi suspende a exigência da con-
tribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financia-
mento da Seguridade Social (Cofi ns) incidente sobre a receita
decorrente da:
1) venda de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-
mentos, novos, quando adquiridos por pessoa jurídica
habilitada ao regime, para incorporação em obras de
infra-estrutura destinadas ao seu ativo imobilizado;
2) venda de materiais de construção, quando adquiridos por
pessoa jurídica habilitada ao regime, para utilização ou
incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao
seu ativo imobilizado; e
3) prestação de serviços, por pessoa jurídica estabelecida no
País, à pessoa jurídica habilitada ao regime, quando apli-
cados em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo
imobilizado.
O Reidi também suspende a exigência da contribuição para o
PIS/Pasep-Importação e da Cofi ns-Importação incidente sobre:
1) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos,
novos, quando importados diretamente por pessoa jurí-
dica habilitada ao regime para incorporação em obras de
infra-estrutura destinadas
ao seu ativo imobilizado;
2) materiais de construção,
quando importados dire-
tamente por pessoa jurídi-
ca habilitada ao regime
para incorporação ou uti-
lização em obras de infra-
estrutura destinadas ao
seu ativo imobilizado; e
3) o pagamento de serviços
importados diretamente
por pessoa jurídica habili-
tada ao regime, quando Daniel Berselli Marinho enumera benefícios fi scais do Reidi
INCENTIVOS FISCAIS PARA OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
O Reidi (Regime Especial de
Incentivos para o Desenvolvimento
da Infra-estrutura) benefi cia
empresas que executam obras
públicas, principalmente na
área do PAC
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Os secretários de Economia e Planeja-mento, Francisco Vidal Luna, e Mauro Ricardo Machado Costa, da Fazenda, visitaram o SINI-CESP com o objetivo de dialogar com o setor da construção pesada sobre a atuação do Governo do Estado de São Paulo e, principal-mente, quanto à destinação de recursos para investimentos, incluindo a programação para o próximo ano.
O presidente do Sindicato, Marlus Re-nato Dall’Stella, recebeu os visitantes desta-cando o trabalho que vem sendo levado a efeito pelo governador José Serra, possibili-tando o desenvolvimento de um ritmo mais dinâmico de obras, com geração de milhares de empregos.
O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, primeiro a falar, esclareceu que as condições de infra-estrutura do Estado de São Paulo são as melhores em termos de Brasil, com múlti-plos benefícios para os usuários, notadamen-te às empresas que utilizam as estradas para
Secretários da Fazenda e doRecursos para investime
Previsão de investimentos para 2009 é de mais de 18 bilhões de reais
Quanto maior o resultado da receita e menor despesa corrente,
maiores são os recursos disponibilizados para investimentos. De
acordo com o secretário da Fazenda, houve signifi cativo crescimen-
to da receita em relação às despesas em virtude da captação de
recursos externos de terceiros para investimentos.
O resultado da maior receita e controle de despesas para o Esta-
do de São Paulo é o aumento da capacidade dos investimentos.
Comparando o Governo Serra com o Governo anterior, segundo
Mauro Ricardo, “deparamos com investimentos de mais de 36 bi-
lhões de reais, mais do que se investiu no anterior. Previsão de in-
vestimentos para 2009 de mais de 18 bilhões de reais, chegando-se
à conclusão de que o esforço vale a pena”.
Crescimento da arrecadação
O secretário do Planejamento, Francisco Luna, enfatizou que a
arrecadação paulista tem demonstrado crescimento excepcional.
Destacou, em seguida, que há um crescente esforço destinado a Secretário do Planejamento Francisco Vidal Luna
INVESTIMENTOS NA ÁREA DE TRANPORTES
SERVIÇO DA DÍVIDA 8%
RESERVA DE CONTIGÊNCIA 0%
INVESTIMENTOS 12%
TRANSFERÊNCIASA MUNICÍPIOS 21% SENTENÇAS
JUDICIAIS 2%
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o escoamento da produção, fator positivo para ampliar a competitividade.
Destacou o trabalho que vem sendo le-vado a efeito para a ampliação da geração de receita para possibilitar novos investimentos. Sublinhou algumas medidas adotadas visan-do a redução de despesas, como diminuição de cargos comissionados, reavaliação de pro-gramas e renegociação de contratos. Mencio-nou, ainda, as medidas para ampliação da receita: programa de parcelamento incentiva-do do ICMS – PPI (para aqueles que deviam até 31/12/2005), criação da Nota Fiscal Pau-lista (redução da carga Tributária Individual cobrando daqueles que não recolhiam seus impostos e agora recolhem), alienação do di-reito de exclusividade de pagamento da folha de salários, concessões do Rodonel Mário Covas e de outras rodovias, novas operações de créditos e ampliação da cobrança do ICMS por substituição tributária (cobra-se da indús-tria ao invés de cobrar do varejo).
Planejamento no SINICESPentos em infra-estrutura
melhorar a infra-estrutura de transportes por meio de consistentes
programas de investimentos, aliados a uma gestão efi ciente.
Quanto ao orçamento para 2009, informou que a proposta enca-
minhada à Assembléia Legislativa é da ordem de R$ 116 bilhões, com
superávit de R$ 6 bilhões em relação a 2008.
De acordo com Francisco Luna, estão programados os seguintes
investimentos na área de transportes (valores em R$ milhões): DER-
SA – 1.444 – 15,9%; DAESP – 21 – 0,2%; CPTM – 434 – 4,8%; METRÔ
– 3.545 – 38,9%; EMTU – 78 – 0,9%; e DER – 3.582 – 39,3%.
Além de enfatizar que o governo trabalha e investe sem aumen-
tar alíquotas de impostos ou criação de taxas, destacou que as
ações se tornam possíveis com boa gestão dos recursos públicos.
Por fi m, lembrou algumas obras essenciais programadas: implan-
tação de linhas metroviárias, ligação ao aeroporto de Guarulhos e
ao pólo de Campinas, ligação entre Santos e São Vicente, complexo
Jacu-Pêssego, Avenida Bandeirantes, Avenida Roberto Marinho e
Marginal Tietê e Rodoanel – Trechos Sul, Leste e Norte. Acrescentou
que o governo pretende conceder novas concessões: Rodoanel Oes-
te, Rodovias Dom Pedro, Ayrton Senna, Rondon Leste, Rondon Oeste
e Raposo Tavares. Secretário da Fazenda Mauro Ricardo Machado Costa
PESSOAL E ENCARGOS 36%
DETALHAMENTO DA DEPESA
CUSTEIO 21%
TOTAL R$ 9.104 MILHÕES
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Os engenheiros Hélcio Petrônio de Farias, res-
ponsável pelo Setor Técnico do SINICESP, e
Celso Ragazzi, diretor da ConsulTech Consul-
toria e Tecnologia, empresa especializada na prestação
de serviços especiais de engenharia, representaram o
Sindicato no workshop sobre BDI, promovido pelo
DNIT, com a fi nalidade de debater a modernização da
gestão de custos.
Celso Ragazzi, que discorreu sobre BDI, é especiali-
zado na produção de serviços técnicos para o setor da
construção, na área de engenharia de custos, incluindo
orçamento de obras novas ou reformas, planilhas or-
çamentárias, caderno de encargos e serviços de obras,
critérios de medições e serviços e avaliação da taxa
de BDI.
De acordo com o expositor, foi comentado pela mesa
que a única entidade presente no encontro, que reuniu
dezenas de empresas, foi o SINICESP. Ragazzi disse, ain-
da, que o DNIT pretende, com os workshops que estão
sendo realizados nos vários estados, obter subsídios para
a revisão das composições de preços unitários de serviços
e da taxa de BDI utilizada no sistema SICRO 2, futuro
SICRO 3, que é empregado como referência de preços
pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e demais órgãos
de controle.
Durante sua exposição, no auditório da Superinten-
dência Regional do DNIT, em São Paulo, Celso Ragazzi
especifi cou o preço de venda, com destaque para o custo
direto, ou seja, insumos componentes, encargos sociais
sobre a mão-de-obra, canteiro de obras e mobilização e
desmobilização. Sobre benefício e despesas indiretas,
abordou administração central, rateio da administração
central, taxa de riscos ou imprevistos, despesa fi nanceira,
tributos, e benefício, lucro ou margem de remuneração.
Para Celso Ragazzi, o preço de venda é o resultado da
aplicação de uma taxa denominada BDI sobre o custo
direto calculado na planilha de orçamento. Já o custo
direto é o resultado da soma de todos os custos unitários
dos serviços necessários para a construção do empreen-
dimento, obtidos pela aplicação dos insumos sobre os
preços de mercado, multiplicados pelas respectivas quan-
tidades, mais os custos da infra-estrutura necessária para
a realização da obra.
Após citar os encargos sociais sobre a mão-de-obra,
que são encargos obrigatórios exigidos pelas leis traba-
lhistas ou resultantes de acordos sindicais, Celso Ragazzi
abordou o Benefício e Despesas Indiretas, definindo
como o resultado de uma operação matemática para
indicar a margem que é cobrada do contratante incluin-
do todas as despesas indiretas e a sua remuneração pela
realização de um determinado empreendimento.
Por fi m, disse que o lucro ou margem de remuneração
é a parcela destinada a remunerar o custo de oportuni-
dade do capital aplicado, capacidade administrativa,
regencial e tecnológica, responsabilidade pela adminis-
tração e condução da obra e investimentos na formação
profi ssional do seu pessoal e a criar a capacidade de
reinvestir no próprio negócio.
O DNIT pretende obter subsídios para a revisão das
composições de preços unitários e da taxa de BDI
Workshop sobreWorkshop sobre
BDI no DNIT: participaçãoparticipação
do SINICESP
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Pesquisa concluída pelo Departamento Técnico revela que o nível de emprego
no setor econômico da construção pesada continua a abrir postos de trabalho.
Após registrar a contratação de 1.476 trabalhadores em fevereiro, foram abertos
172 postos em março e 826 em abril. Em maio o setor voltou a crescer, com a ad-
missão de mais 3.450 trabalhadores. Em junho, somaram-se outros 1.376; em julho,
1.199. Agosto registrou mais 2.273 postos de trabalho. Em setembro o setor voltou
a admitir, com a abertura de 1.722 vagas.
De acordo com os indicadores, tendo como base os últimos 12 meses, os
números são favoráveis, registrando-se um
total de 15.399 contratações. O acumulado no
ano de 2008 destaca a abertura de 12.285
postos de trabalho no Estado de São Paulo.
Atualmente, o setor emprega 53.906 tra-
balhadores, índice superior a igual período
de 2007, quando o patamar se situava em
38.507. Em dezembro de 1986, ocasião em que
se iniciou a pesquisa, os postos de trabalho
alcançavam um universo de 132.813 traba-
lhadores em atividade.
CONSTRUÇÃO PESADA CONTINUA A ABRIR POSTOS DE TRABALHO
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Recente decisão do Supremo Tribunal Federal determinou que o prazo de prescri-ção e decadência para as contribuições sociais é de cinco anos, conforme previsto no Código Tributário Nacional.
A decisão é absolutamente acertada e está em harmonia com o que determina a Constituição Federal em seu artigo 146, que assim dispõe:
Art. 146. Cabe à lei complementar:I – dispor sobre confl itos de competência,
em matéria tributária, entre a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
nicípios;
II – regular as limitações constitucionais ao
poder de tributar;
III – estabelecer normas gerais em matéria
de legislação tributária, especialmente
sobre:
a) defi nição de tributos e de suas es pécies,
bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos
respectivos fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, pres-
crição e decadência tributários; (grifo
nosso)
A Lei Complementar que trata de pres-crição e decadência é o Código Tributário Nacional, que estabelece normas gerais em matéria tributária e, em seus artigos 173 e 174, disciplina as matérias; estes artigos são apresentados adiante, neste texto.
Deste modo, não pode uma Lei Ordiná-ria pretender tratar do assunto, pois estaria afrontando a Constituição Federal e o Có-digo Tributário Nacional.
A decisão do Supremo Tribunal Federal determinou a inconstitucionalidade dos artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que trata-vam da ampliação para as contribuições sociais e, de modo bastante favorável ao contribuinte, deu-lhe o caráter de repercus-são geral na decisão do recurso extraor-dinário 550.943-4 Rio Grande do Sul, manifestando-se a ministra Carmen Lúcia, relatora do processo, do seguinte modo:
Repercussão geral. Prescrição e deca-
dência tributárias. Reserva material à
lei complementar. Art. 146, inc. III, da
Constituição da República. Declaração
de inconstitucionalidade dos arts. 45
e 46 da Lei no 8.212/91. Ampliação, para
as contribuições sociais, dos prazos de
constituição do crédito tributário (art.
173, inc. I, do Código Tributário Nacio-
nal) e de oferecimento da respectiva
ação de cobrança (art. 174 do Código
Tributário Nacional). Manifestação pelo
reconhecimento da repercussão geral da
questão constitucional suscitada no re-
curso extraordinário.
A Manifestação foi acolhida, por maioria absoluta, tendo a seguinte ementa à de-cisão:
Repercussão geral: exigência de lei com-
plementar para dispor sobre prescrição
e decadência tributárias aplicáveis às
contribuições sociais (art. 146, inc. III, da
Constituição) para constituição do cré-
dito tributário e da respectiva ação de
cobrança.
Na sessão plenária de 12/06/08 foi apro-vada a súmula vinculante no 8, que assim dispõe:
São inconstitucionais o parágrafo único
do artigo 5o do Decreto-lei no 1.569/1977
e os artigos 45 e 46 da lei no 8.212/1991,
que tratam de prescrição e decadência
de crédito tributário.
Assim, a decisão do Supremo Tribunal Federal produz efeitos para todos os con-tribuintes que tiverem tributos, devidos ou não, constituídos há mais de cinco anos. Cabe, entretanto, ressalvar que este prazo pode ter sido suspenso ou interrompido nos termos do que determinam os artigos
PRAZO DE PRESCRIÇÃO DACONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
LUÍS FERNANDO XAVIER SOARES DE MELLO E EDUARDO GUTIERREZ*
173 (decadência) e 174 (prescrição) do Código Tributário Nacional, abaixo trans-critos:
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I – do primeiro dia do exercício seguinte
àquele em que o lançamento poderia ter
sido efetuado;
II – da data em que se tornar defi nitiva a
decisão que houver anulado, por vício
formal, o lançamento anteriormente
efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere
este artigo extingue-se defi nitivamente
com o decurso do prazo nele previsto,
contado da data em que tenha sido ini-
ciada a constituição do crédito tributário
pela notifi cação, ao sujeito passivo, de
qualquer medida preparatória indispen-
sável ao lançamento.
Art. 174. A ação para a cobrança do cré-dito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição defi -nitiva.
Parágrafo único. A prescrição se inter-
rompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a
citação em execução fiscal; (Redação
dada pela Lcp no 118, de 2005)
II – pelo protesto judicial;
III – por qualquer ato judicial que constitua
em mora o devedor;
IV – por qualquer ato inequívoco ainda que
extrajudicial, que importe em reconhe-
cimento do débito pelo devedor.
Sem sombra de dúvida, uma análise cautelosa dos valores em atraso, antes de efetuar o pagamento, pode trazer econo-mias signifi cativas para os contribuintes.
* Luís Fernando Xavier Soares de Mello, ad-vogado, sócio-diretor da Soares de Mello e Gutierrez Advogados Associados, professor universitário, especialista em Direito Tributá-rio, mestre em Administração de Empresas.
* Eduardo Gutierrez, advogado, sócio-diretor da Soares de Mello e Gutierrez Advogados Associados, professor universitário, especia-lista em Direito Tributário.
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viária, infra-estrutura urbana, fi scaliza-ção eletrônica e monitoramento, opera-ção de trânsito, sistema de CFTV, projeto turístico de sinalização, projeto portal com monitoramento e paisagismo. A MENG é uma empresa certificada ISO 9001:2000 e é associada ao SINICESP desde 1997.
JARDIPLAN
A Jardiplan Urbanização e Paisagismo é associada ao SINICESP desde 1997. Seu diretor, Manuel Ferrari, integra a Diretoria do Sindicato. Atuando há 30 anos no mer-cado, oferece padrão de excelência em serviços de sinalização e conservação de rodovias. Sua forma de atuação valeu-lhe a conquista da Certifi cação ISO 9001:2000. A empresa foi, ainda, precursora no plan-tio de vegetação por hidrossemeadura e instalação de tachas refl etivas.
O sucesso alcançado pela TranspoQuip Latin America, que reuniu expositores de equipamentos e serviços para rodovias, ferrovias, estações, portos, vias fl uviais e aeroportos, no Expo Center Norte em São Paulo, se deve em grande parte ao apoio do SINICESP, DNIT, UNICAM, Sinaenco, FIESP, ABCR e Ministério dos Transportes.
Durante o evento, o SINICESP mante-ve um estande com a presença de funcio-nários qualifi cados para melhor atender às empresas associadas da entidade, mui-tas delas participantes da feira.
Entre as dezenas de expositores, des-taque para as empresas MENG, JARDI-PLAN, INDUTIL (integrante do Grupo SINALISA).
MENG ENGENHARIA
A Meng Engenharia Comércio e In-dústria atua nos setores de sinalização
INDUTIL
A Indutil apresentou novidades do mercado para segurança viária. Perto de completar 50 anos, a empresa reafirma posição de liderança na produção de ma-teriais para sinalização horizontal de ro-dovias, atuando também no mercado de tintas para pisos em geral.
Desde sua fundação, em 1959, em São Paulo, dedica-se à pesquisa de novos produtos que garantam a qualidade e a segurança da malha viária nacional e in-ternacional, o que a tornou pioneira no avanço tecnológico. A Indutil conquistou a Certifi cação do Sistema de Qualidade Norma ISO 9001:2000 e também a Certifi -cação Internacional da IQNet.
SINICESP na
Luciana Menegon Monteiro, Rodrigo Belinello Alves e Maria Heloiza Soares
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engenheiro Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional de Transportes, proferiu palestra no SINI-CESP com o objetivo de apresentar um amplo painel
sobre o Plano Nacional de Logística e Transportes. Antes de iniciar sua preleção, foi saudado pelo presidente do Sindicato, Marlus Renato Dall’Stella, que ressaltou a importância dos investimentos em infra-estrutura de transportes no desenvol-vimento do país, pois geram novos postos de trabalho, pro-porcionam bem-estar social e facilitam o escoamento da produção agroindustrial.
Para Marcelo Perrupato, os baixos índices de investimen-to em infra-estrutura, ao longo de muitos anos, ampliaram os desafi os a serem superados. Destacou que, diante da vulne-rabilidade do mercado devido à globalização, houve necessi-dade de não apenas racionalizar as metas a serem atingidas, mas de plane jamento.
De acordo com o secretário de Política Nacional de Trans-portes, o período em que o setor de transportes foi relegado resultou no surgimento de graves problemas conjunturais. Ao exemplifi car, mencionou como entraves a redução pela me-tade dos gastos públicos em infra-estrutura. O agravamento se deu, principalmente, com extinção do Fundo Rodoviário Nacional pela Constituição de 1988. Sem os recursos vincula-dos, as rodovias entraram em processo de deterioração. Outro problema foi decorrente de restrições fi scais que geraram atrasos na conclusão de obras essenciais e em obras de ma-nutenção.
O engenheiro Marcelo Perrupato afi rmou que a matriz de transportes nacional é desbalanceada, considerando as di-mensões do Brasil, o que se comprova na comparação com países de porte equivalente como a Rússia, Canadá, Austrália, EUA e China. Mencionou, ainda, que para ordenar esse quadro e dar consistência ao processo de recuperação do setor, o Ministério dos Transportes resgatou a função planejamento, com visão integrada de território e desenvolvimento, sendo o PNLT instrumento fundamental para a organização estraté-gica do setor.
Segundo Perrupato, dez idéias básicas compõem o Plano Nacional de Transportes e Logística:
1. Planejamento nacional, de caráter indicativo; 2. Plano para o Estado brasileiro, não plano de um go-
verno; 3. Continuidade como processo de planejamento perma-
nente no Ministério dos Transportes; 4. Atrelado a uma visão de desenvolvimento econômico
de médio e longo prazo, considerando o contexto glo-bal; não é um simples portfólio setorial de projetos;
5. Planejamento do sistema federal de transportes, mas com um caráter nacional e federativo;
6. Orientado para a multimodalidade da matriz de trans-portes;
7. Enfoque não tradicional, considerando fatores lo-gís ticos;
8. Enfoque não tradicional, considerando fatores de nexo político;
9. Gestão institucional do plano – readequação das estru-turas de planejamento do setor federal de transportes;
10. Compromisso com o território, a segurança nacional e o meio ambiente.
O engenheiro Marcelo Perrupato sublinhou que PNLT utilizou o que há de mais avançado em tecnologia de plane-jamento, estudando os 80 principais produtos da economia brasileira, passando a 110 em 2008, que justifi cam 90% do PIB. Cada um dos produtos foi estudado em termos de produção, demanda e fl uxos internos e de exportação.
Acrescentou que era preciso conhecer a estrutura e a di-versidade da economia brasileira para propor intervenções capazes de corrigir desigualdades. A nova espacialização da economia brasileira foi baseada na análise de quatro aproxi-mações que foram superpostas, com a vocação de produção de cada microrregião (endogenia), com a estrutura da rede de transportes (isocustos), preservando o meio ambiente (ecos-sistema e biodiversidade), resultando no que o PNLT conven-cionou chamar de Vetores Logísticos.
Explicou sobre a importância de se investir fortemente na expansão de rodovias e da malha ferroviária e ligá-las aos portos. “Nossa economia – destacou – depende da integração com outros estados, especialmente em relação aos estados portuários. Estados geografi camente posicionados em região interna dependem de investimentos destes estados portuários para exportação de seus produtos”.Darcylo Valle, do Sinicon, Marcelo Perrupato e Marco Túllio Bottino
Engenheiro Marcelo Perrupato e o presidente Marlus Renato Dall’Stella
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MAIS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA: Plano Nacional de Logística e Transportes
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