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S S I I S S E E s s Sistema de Interação Solo - Estrutura 08-05-2007 Manual de Utilização

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SSIISSEEss Sistema de Interação Solo - Estrutura

08-05-2007

Manual de Utilização

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Sumário I

TQS Informática Ltda Rua dos Pinheiros 706 c/2 05422-001 São Paulo SP Tel (011) 3083-2722 Fax 3083-2798 www.tqs.com.br

SISEs - Sistema de Interação Solo-Estruturas MANUAL DE UTILIZAÇÃO

Sumário 1. Introdução .................................................................................................................. 1 2. Conceitos Básicos do SISEs ...................................................................................... 3

2.1. Simulação dos Elementos de Fundação ................................................................ 3 2.2. Regras de Associação Pilares / Elementos ........................................................... 5 2.3. Elementos Rígidos e Flexíveis ............................................................................. 7 2.4. Vigas Internas aos Elementos ............................................................................... 9 2.5. Exemplo de Resultados Obtidos ......................................................................... 10 2.6. Incerteza nos Coeficientes do Solo ..................................................................... 12 2.7. O SISEs e Outros Sistemas ................................................................................. 12

3. Entendendo o Funcionamento - SISEs .................................................................. 13 3.1. Geração de Informações para Fundações ........................................................... 13 3.2. Incorporação da Superestrutura nas Fundações .................................................. 17 3.3. Principais Passos do Processamento ................................................................... 18

3.3.1. Definição dos Critérios de Projeto ............................................................... 18 3.3.2. Lançamento dos Elementos de Fundação .................................................... 19 3.3.3. Lançamento de Sondagens .......................................................................... 19 3.3.4. Processamento Completo ............................................................................ 21 3.3.5. Análise, Verificação e Validação de Resultados ......................................... 22

3.4. Gravação de Informações para o Projeto Estrutural ........................................... 26 3.5. Incorporação da Fundação no Modelo da Superestrutura ................................... 27

4. Importação / Exportação de Informações ............................................................. 30 4.1. Arquivos de Interação Estrutura-Fundação ........................................................ 30 4.2. Validação das Informações Transmitidas ........................................................... 30 4.3. Efeitos de Segunda Ordem - Gamaz ................................................................... 31 4.4. Alterações de Projeto .......................................................................................... 32 4.5. Elementos de Fundação no Projeto Estrutural .................................................... 32

5. Fluxogramas Operacionais ..................................................................................... 33 5.1. Fundações Superficiais – Fluxograma ............................................................... 33 5.2. Estacas – Fluxograma ......................................................................................... 34

6. Critérios de Projeto ................................................................................................. 35 6.1. Critérios Gerais ................................................................................................... 36

6.1.1. Associar Sondagem ao Elemento de Fundação ........................................... 37 6.1.2. Divisor de Inércia a Torção para Elementos Flexíveis ................................ 37

6.2. Materiais ............................................................................................................. 38 6.2.1. Resistência Característica à Compressão e Módulo de Deformação Longitudinal .......................................................................................................... 38 6.2.2. SOLO - SPT mínimo e máximo .................................................................. 39

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II SISEs – Sistema de Interação Solo - Estrutura

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6.2.3. Tabela de tipos de aço .................................................................................. 39 6.3. Elementos de Fundação ...................................................................................... 40

6.3.1. Seleção do Tipo de Estaca ........................................................................... 40 6.3.2. ...................................................................................................................... 41 6.3.3. Cobrimentos ................................................................................................. 41 6.3.4. Associação de Elementos de Fundação – CRV ........................................... 41 6.3.5. Associação de Elementos de Fundação – CRH ........................................... 43 6.3.6. Associação de Elementos de Fundação – Propagação de Tensões .............. 44 6.3.7. Fatores Máximos e Mínimos Sobre CRV e CRH ........................................ 45 6.3.8. Detalhamento de Armaduras – ESTACAS .................................................. 46

6.4. Tabelas para Cálculo dos CRVs e CRHs ............................................................ 47 6.4.1. Valores Padronizados .................................................................................. 47 6.4.2. Ensaios de Placas ......................................................................................... 49 6.4.3. Recalque Horizontal .................................................................................... 50

6.5. Capacidade de Carga .......................................................................................... 50 6.5.1. Solo / Coesão – Ângulo de Atrito – Peso Específico ................................... 50 6.5.2. Fundações Superficiais – Capacidade de Carga........................................... 51 6.5.3. Estacas – Capacidade de Carga .................................................................... 53

6.6. Resultados ........................................................................................................... 56 7. Critérios de Desenho ................................................................................................ 58

7.1. Níveis de Desenho .............................................................................................. 58 7.2. Alturas de Elementos .......................................................................................... 58 7.3. Outros Controles ................................................................................................. 59

8. Sondagens e Associação de Camadas ..................................................................... 60 8.1. Perfis de Sondagens ............................................................................................ 60

8.1.1. Seleção de Sondagem para Edição / Visualização ....................................... 61 8.1.2. Dados Gerais da Sondagem Atual ............................................................... 62 8.1.3. Leituras ........................................................................................................ 63 8.1.4. Camadas de Solo .......................................................................................... 63

8.2. Associação de Camadas de Solo ......................................................................... 64 8.2.1. Associação de Sapatas ................................................................................. 65 8.2.2. Associação de Estacas ................................................................................. 66

9. Definição das Fundações ......................................................................................... 67 9.1. Edição de Elementos de Fundação do Projeto Estrutural ................................... 68 9.2. Dados Gerais do Arquivo de Dados .................................................................... 68 9.3. Editor de Sapatas Isoladas .................................................................................. 68

9.3.1. Geometria – Sapatas Isoladas ...................................................................... 69 9.3.2. Cálculo e Sondagens – Sapatas Isoladas ...................................................... 70 9.3.3. Vigas – Sapatas Isoladas .............................................................................. 72 9.3.4. Visualização de Planta e Cortes – Sapatas Isoladas ..................................... 73 9.3.5. Visualização da Discretização – Sapatas Isoladas ....................................... 75

9.4. Criação de Elementos de Fundação – Sapatas Isoladas ...................................... 76 9.4.1. Adicionar sapata isolada .............................................................................. 76

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Sumário III

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9.4.2. Editar sapata isolada .................................................................................... 78 9.4.3. Remover sapata isolada ............................................................................... 78 9.4.4. Cortes na sapata isolada ............................................................................... 79 9.4.5. Critério para cálculo do CRV – Sapatas Isoladas ........................................ 80 9.4.6. Importar geometria – Sapatas Isoladas ........................................................ 80

9.5. Editor de Estacas Circulares e Quadradas .......................................................... 81 9.5.1. Geometria – Estacas Circulares e Quadradas .............................................. 84 9.5.2. Cálculo e Sondagens – Estacas Circulares e Quadradas .............................. 85 9.5.3. Estacas ......................................................................................................... 88 9.5.4. Vigas – Estacas Circulares e Quadradas ...................................................... 89 9.5.5. Visualização de Planta e Cortes – Estacas Circulares e Quadradas ............. 90 9.5.6. Visualização da Discretização de Blocos Flexíveis ..................................... 93

9.6. Criação de Elementos de Fundação - Estacas ..................................................... 94 9.6.1. Adicionar bloco – Estacas ........................................................................... 94 9.6.2. Renomear bloco – Estacas ........................................................................... 96 9.6.3. Remover bloco – Estacas ............................................................................. 97 9.6.4. Associar pilares – Estacas............................................................................ 98 9.6.5. Importar Geometria – Estacas ..................................................................... 98

10. Processamento ..................................................................................................... 100 11. Resultados ............................................................................................................ 102

11.1. Informações do Projeto Estrutural .................................................................. 102 11.2. Consistência de Dados .................................................................................... 103 11.3. Cálculo de CRV e CRH .................................................................................. 104

11.3.1. Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Estacas ............... 105 11.3.2. Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Sapatas / Radier e Tubulões .............................................................................................................. 106

11.4. Desenhos de Verificação ................................................................................ 106 11.5. Geração de Pórticos espaciais ......................................................................... 108 11.6. Resultados Gráficos – Pórticos Espaciais ....................................................... 109

11.6.1. Visualizador de pórtico espacial .............................................................. 110 11.7. Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos ................................................. 115

11.7.1. Estacas ..................................................................................................... 115 11.7.2. Sapatas / Radier e Tubulões ..................................................................... 124 11.7.3. Resultados Gráficos ................................................................................. 133

12. Visualização de Pórtico Espacial ........................................................................ 137 12.1. Lógica de operação ......................................................................................... 139 12.2. Menus do visualizador .................................................................................... 140 12.3. Tipo de desenho .............................................................................................. 141 12.4. Caso de carregamento ..................................................................................... 142 12.5. Pisos inicial e final .......................................................................................... 142 12.6. Seleção de resultados ...................................................................................... 143 12.7. Cerca de seleção ............................................................................................. 143

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IV SISEs – Sistema de Interação Solo - Estrutura

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12.8. Ângulo de visualização ................................................................................... 146 12.9. Mantendo múltiplas vistas .............................................................................. 148 12.10. Parâmetros de visualização - Elementos ....................................................... 148

12.10.1. Separação de barras por direção ............................................................ 149 12.10.2. Representação de articulações ............................................................... 150 12.10.3. Visualização de apoios ........................................................................... 150 12.10.4. Representação do sistema local ............................................................. 150 12.10.5. Colocação de legenda ............................................................................ 151 12.10.6. Separação de cargas ............................................................................... 151 12.10.7. Visualização de deslocamentos .............................................................. 152

12.11. Parâmetros de visualização - Diagramas....................................................... 152 12.11.1. Valores dos diagramas ........................................................................... 153 12.11.2. Multiplicadores ...................................................................................... 153 12.11.3. Multiplicadores – Controles Deslizantes ............................................... 154

12.12. Parâmetros de visualização – Formatos ........................................................ 154 12.12.1. Formato colorido ................................................................................... 155 12.12.2. Desenhos de cores .................................................................................. 155

12.13. Parâmetros de visualização – Fôrmas ........................................................... 155 12.13.1. Pisos e Elementos no piso ...................................................................... 156

12.14. Convenções de representação ....................................................................... 156 12.14.1. Desenho de pisos ................................................................................... 156 12.14.2. Desenho de pilares ................................................................................. 158 12.14.3. Desenho espacial ................................................................................... 159 12.14.4. Achando um elemento no desenho ........................................................ 159

12.15. Utilizando as “janelas de informações” ........................................................ 160 12.15.1. Dados de barras ...................................................................................... 160 12.15.2. Dados de restrições ................................................................................ 161

12.16. Salvando desenhos ........................................................................................ 161 12.17. Pórticos não processados no CAD/Formas ................................................... 162

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Introdução 1

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1. Introdução O SISEs (Sistema de Integração Solo – Estrutura) tem o propósito de auxiliar os engenheiros, geotécnico e estrutural, na elaboração dos projetos de fundações e da estrutura propriamente dita (superestrutura). O principal objetivo do SISEs, nesta versão inicial, é a determinação dos esforços solicitantes (força normal, momentos fletores, forças cortantes e momentos de torção) em todos os pontos da estrutura e dos elementos de fundação com maior precisão e exatidão, considerando o efeito da presença do solo para suportar a fundação. Também o cálculo dos recalques em cada ponto da fundação é um dos principais resultados do sistema. Alguns pontos relevantes onde o emprego do SISEs se destaca: facilidades para transmissão de informações estruturais entre o engenheiro

geotécnico e o estrutural; tratamento de inúmeras combinações de carregamento simultaneamente; acoplamento da estrutura da fundação a superestrutura de concreto armado; as solicitações obtidas no SISEs levam em consideração toda a estrutura de concreto

armado (superestrutura e infra-estrutura); extensa gama de critérios de projeto para simulação de diversas condições de

projeto; emissão de relatórios alfanuméricos e gráficos para visualização dos resultados; emissão de mensagens de avisos e erros para orientar a elaboração do projeto. A aplicabilidade do SISEs está vinculada aos elementos de fundações superficiais e profundas. Esquematicamente temos:

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2 SISEs – Sistema de Interação Solo - Estrutura

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Pela figura acima, é possível notar que se está propondo uma solução alternativa à solução convencional empregada até os dias atuais. A incorporação da estrutura e dos elementos de fundação num ÚNICO modelo simplifica a resolução do problema. Convencionalmente, o engenheiro geotécnico obtinha os coeficientes de reação da fundação a partir da planta de cargas inicial fornecido pelo engenheiro estrutural. Com a nova resolução da estrutura incorporando estes coeficientes de reação, novas reações de apoio eram obtidas e, também, novos coeficientes de reação representando o solo. E assim por diante até que a solução chegava a um ponto de convergência de resultados. No SISEs, como toda a estrutura e a fundação participam de um mesmo modelo a solução final é alcançada de forma mais direta. Neste manual, são apresentados os conceitos básicos do SISEs, aspectos operacionais, integração com o projeto estrutural e, com detalhes, os elementos de fundação tratados, tanto as variáveis fornecidas como os resultados obtidos. Os itens são apresentados na seqüência de entrada e análise de dados esperada para o usuário do SISEs. Com relação à entrada de dados, é de extrema importância que o usuário siga esta ordem, pois, de outro modo, os dados podem não ser atualizados e/ou considerados adequadamente. Em manual adicional são apresentados exemplos passo a passo de utilização do sistema.

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Conceitos Básicos do SISEs 3

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2. Conceitos Básicos do SISEs O SISEs tem o propósito de tratar a estrutura da fundação exatamente como ela deve se comportar na realidade, isto é, integrada a estrutura de concreto armado composta por vigas, lajes e pilares. Nesta primeira etapa, a principal finalidade do SISEs é o cálculo de solicitações e deslocamentos mais adequados tanto para os elementos da fundação como para os elementos da superestrutura. Posteriormente, com a natural evolução do sistema, os elementos de fundação serão dimensionados e detalhados adequadamente. Nos sistemas CAD/TQS para a engenharia estrutural, através da incorporação do modelo da fundação gerado pelo SISEs, os elementos de vigas, pilares e lajes já são dimensionados, detalhados e desenhados conforme os resultados obtidos com esta nova abordagem. Também nesta etapa, como o principal objetivo é a obtenção das solicitações, estamos tratando alguns elementos de fundação de forma simplificada. Assim, as sapatas são retangulares e seção constante. Do ponto de vista de obtenção das solicitações, esta simplificação não é relevante. Posteriormente, estes elementos serão tratados de forma mais realista. As sapatas e blocos já podem ser discretizados através de uma malha regular retangular, sendo tratadas como flexíveis. O engenheiro estrutural ainda continua dimensionando e detalhando sapatas rígidas e flexíveis através de processos simplificados de distribuição de tensões. Numa etapa próxima, os resultados das solicitações obtidos no SISEs servirão como base para este dimensionamento e detalhamento.

2.1. Simulação dos Elementos de Fundação Os elementos de fundação, constituídos por estacas, sapatas isoladas e associadas são convenientemente discretizados em elementos de barras com uma determinada dimensão simulando o comportamento de toda a infra e superestrutura. As barras são conectadas entre si através de nós.

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O efeito do solo é simulado no SISEs através de vínculos elásticos (coeficientes de reação vertical e horizontal) atrelados aos nós da estrutura. Estes vínculos elásticos são baseados na teoria de Winkler onde as características do solo são convenientemente tratadas e os valores dos vínculos (ou molas) são obtidos. Esquematicamente temos:

Os coeficientes de reação, vertical e horizontal, são normalmente designados no SISEs pelas siglas CRV e CRH. Algumas teorias são apresentadas para a obtenção dos vínculos elásticos. O SISEs está preparado para tratar algumas delas, de maior emprego no mercado. Cabe ao usuário selecionar a teoria desejada. No manual teórico que compõe a documentação do SISEs, estão apresentadas as teorias e os modelos empregados com detalhes. São tratados vínculos elásticos tanto na direção vertical como na horizontal. Para a obtenção dos coeficientes de reação vertical, a capacidade de carga das estacas pode ser obtida pelo método de AOKI-VELLOSO e DÉCOURT-QUARESMA.

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Conceitos Básicos do SISEs 5

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O cálculo dos recalques verticais das estacas, considerando o bloco da estaca isolado, é realizado segundo teoria de AOKI-LOPES, VESIC, MINDLIN e STEINBRENNER, levando em consideração o efeito “grupo” de estacas. Para a obtenção dos coeficientes de reação horizontal foram empregados os métodos preconizados por ALLONSO e WALDEMAR TIETZ. A introdução da presença dos elementos de fundação através da teoria descrita por Winkler, método que trata o comportamento do solo de forma aproximada, elástica e linear, é o primeiro passo para se conseguir resolver, em parte, este problema da interação solo-estrutura e iluminar um pouco o conhecimento do que acontece nesta fronteira entre a estrutura e a fundação para os nossos engenheiros. Por esta razão, o desenvolvimento do sistema foi orientado para que esta integração possa ser feita com facilidade. Tanto o procedimento para que elementos estruturais cheguem até o engenheiro geotécnico como, também, o procedimento para que os elementos da fundação cheguem até o estruturalista foram desenvolvidos visando a facilidade da integração. A evolução natural na tecnologia da engenharia com o emprego do SISEs é que, depois de algum tempo, o engenheiro estrutural possa compreender um pouco mais de geotécnica e o engenheiro geotécnico possa compreender um pouco mais da engenharia estrutural. Apesar de empregar a teoria de Winkler, o sistema não poderia prescindir de critérios para o cálculo dos coeficientes de reação horizontal e vertical de forma mais elaborada. Por esta razão foi introduzido também o cálculo de recalques, sem se recorrer a métodos muito sofisticados. Desta forma, os recalques podem ser estimados por métodos consagrados da literatura internacional e, conseqüentemente, o cálculo dos CRVs baseados nos valores das cargas aplicadas e dos recalques mais confiáveis. É evidente que os processos mais sofisticados para o tratamento do solo envolvem a sua discretização pela técnica dos elementos finitos sólidos não lineares. As dificuldades para a simulação do solo estratificado, o tempo de processamento, as dificuldades para o tratamento dos resultados e a incerteza para a garantia da sua confiabilidade, inviabilizaram, em primeira instância, a utilização desta técnica. A adoção desta técnica é a evolução natural do desenvolvimento do SISEs.

2.2. Regras de Associação Pilares / Elementos Cada elemento de fundação do Sises deve estar associado a, pelo menos, um pilar estrutural. Não é possível definir elementos de fundação no SISEs sem a associação de pilares.

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Para sapatas e / ou blocos, mais um pilar pode estar associado ao mesmo elemento de fundação. É o caso, por exemplo, de um bloco de fundação localizado numa região central de um prédio com duas juntas de dilatação. Até 4 pilares podem estar presentes simultaneamente sobre o bloco. A figura abaixo ilustra a situação.

Para o caso de se considerar sapatas, quando existe mais de um pilar apoiando nas sapatas, utilizamos a metodologia de criação da sapata associada. Portanto, uma sapata associada pode ter um, dois ou mais pilares. Quando todos os pilares de uma fundação se apóiam sobre uma única sapata. Uma sapata associada é dividida, portanto em diversas regiões. Cada uma destas regiões é denominada de “sapata contígua”. Como as sapatas são sempre retangulares, empregamos o termo de “sapata contígua retangular” ou SCR. Cada uma das sapatas contíguas pode ter uma determinada espessura, diferente da espessura de outras sapatas contíguas. Além da geometria particular da sapata contígua, as características dos solos e dos coeficientes de reação vertical e horizontal também podem ser individualizados para cada um destes sub-elementos. Generalizando o caso de uma sapata associada, podemos ter também, freqüentemente, o caso de uma região retangular do elemento não pertencer a nenhum pilar. Esta situação também pode ser simulada no SISEs através da “região complementar retangular” ou RCR. Esta região vem, portanto, preencher a lacuna entre diversas regiões de sapatas contíguas. A RCR pode também possuir espessuras diferentes das sapatas contíguas e CRVs e CRHs particulares. Com este conceito de RCR inserido no meio de uma sapata associada podemos simular, por exemplo, um vazio no meio, bastando para este caso definir uma espessura muito pequena para esta RCR. O exemplo abaixo ilustra um caso de sapata associada com duas SCR (um pilar em cada uma) e uma RCR. A SCR 1 possui um pilar em L, a SCR 2 possui um pilar em U e a RCR não possui nenhum pilar apoiado.

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Conceitos Básicos do SISEs 7

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2.3. Elementos Rígidos e Flexíveis Os elementos de fundação que não possuem uma área superficial elevada podem ser projetados e considerados como elementos rígidos. A altura do elemento para ser considerado como rígido depende das dimensões do elemento em planta e é definida, geralmente, pelo engenheiro estrutural. Este conceito é válido para sapatas e blocos sobre estacas. Quando o elemento de fundação possui uma área superficial elevada, suportando a estrutura de diversos pilares, é muito comum projetar um elemento denominado “flexível”. Esta situação é numa sapata associada, por exemplo. Ou então num bloco de estacas suportando alguns pilares de grande responsabilidade na edificação. O SISEs pode trata adequadamente estes elementos de fundação rígidos ou flexíveis. Cabe ao engenheiro o fornecimento desta característica. Principais diferenças entre estes dois tipos de elementos: Elementos rígidos:

As sapatas são sempre discretizadas; Os blocos sobre estacas não precisam ser discretizados; O baricentro do pilar é ligado diretamente a todos os nós discretizados da

sapata; O baricentro do pilar é ligado diretamente aos nós coincidentes das estacas.

Exemplo de fundações rígidas: Sapata:

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Bloco sobre Estacas:

Elementos flexíveis:

As sapatas são sempre discretizadas; Os blocos sobre estacas são discretizados; O baricentro do pilar é ligado diretamente a todos os nós discretizados da

sapata que estão contidos na projeção do pilar; Exemplo de fundações flexíveis: Sapata:

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Conceitos Básicos do SISEs 9

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Bloco sobre Estacas

2.4. Vigas Internas aos Elementos Uma outra situação comum presente nos elementos de fundação é a necessidade de vigas enrijecedoras dos elementos de fundação e vigas de travamento entre elementos.

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Para que uma sapata associada não tenha uma altura elevada, é mais econômico enrijecê-la através de vigas. No SISEs estas vigas podem ser definidas nos elementos discretizados. A forma de definição é muito simples, basta informar as suas dimensões e os pontos de início e fim de cada viga. Estes pontos coincidem com os pontos notáveis da discretização do elemento. Como a sapata no SISEs possuem a forma retangular e a discretização definida é paralela às bordas destes elementos, as vigas nos elementos também são, obrigatoriamente, paralelas às bordas. Diversas vigas podem ser definidas por elemento e o ponto de início e fim de cada uma não precisa coincidir com as bordas. As vigas nos elementos podem estar presentes em todos os elementos discretizáveis, isto é, nas sapatas isoladas, associadas e blocos sobre estacas. Exemplos de vigas no interior dos elementos: Sapata:

Bloco com Estacas:

2.5. Exemplo de Resultados Obtidos Após a montagem completa do modelo estrutural, o processamento do pórtico espacial é realizado e todas as solicitações dos elementos da fundação são obtidas. Neste novo modelo agora temos forças normais, forças cortantes (2 direções) e momentos fletores (2 direções) em cada ponto da estaca.

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Conceitos Básicos do SISEs 11

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Exemplo de diagramas de esforços solicitantes para estacas (Fx, Fy, Fz, My e Mz):

Outro importante resultado do pórtico espacial é o valor do recalque apresentado em cada ponto discretizado da fundação para cada carregamento. Além do recalque vertical também são apresentados os deslocamentos horizontais. Assim, podemos analisar recalques máximos absolutos e recalques diferenciais entre elementos de fundação. Exemplo de diagramas de deslocamentos (três translações) para estacas:

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2.6. Incerteza nos Coeficientes do Solo Devido a incerteza na obtenção dos vínculos elásticos (coeficientes de reação horizontal e vertical), o SISEs trata automaticamente dois modelos para o efeito do solo: um de valor máximo para estes coeficientes e outro com o valor mínimo. O usuário define quais são estes valores máximos e mínimos em função das características da fundação, experiência, importância etc. Portanto, os resultados apresentados para as solicitações e recalques englobam estes dois modelos (CRVs e CRHs máximos e mínimos).

2.7. O SISEs e Outros Sistemas O SISEs foi projetado para operar em conjunto com os sistemas CAD/TQS desenvolvidos pela TQS Informática para projeto estrutural. Assim, projetos realizados por projetistas de estruturas com os sistemas CAD/TQS podem ser facilmente transportados para o SISEs e vice-versa. Esta integração é fundamental no processo. Devido a esta filosofia, não é possível fornecer dados estruturais de forma isolada para o SISEs. Apenas com a posse da planta de locação dos pilares e dos carregamentos para dimensionamento das fundações, não é possível operar o SISEs. É fundamental que a estrutura tenha sido anteriormente projetada nos sistemas CAD/TQS.

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3. Entendendo o Funcionamento - SISEs Esquematicamente podemos representar o funcionamento completo do SISEs e sua integração com o projeto estrutural na figura abaixo. Note que temos representado o ciclo completo do processo, começando com o processamento no Projeto Estrutural, passando pelo SISEs (três fases) e terminando, novamente, no Projeto Estrutural:

CAD/TQS - Projeto Estrutural

Geração de Informações para as Fundações - Exportar (I)

S I S E s Incorporação Superestrutura nas Fundações - Importar (II)

S I S E s Definição dos Critérios de Projeto

Lançamento dos Elementos de Fundação e Sondagens Processamento Completo (III)

Análise – Verificação e Validação de Resultados

S I S E s

Gravação de Informações p/ Projeto Estrutural - Exportar (IV)

CAD/TQS - Projeto Estrutural Incorporação Fundação no Modelo da Superestrutura-Importar (V)

3.1. Geração de Informações para Fundações

CAD/TQS - Projeto Estrutural Geração de Informações para as Fundações - Exportar (I)

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Além de todas as operações para lançamento e dimensionamento da estrutura, no sistema Cad/TQS – Projeto Estrutural deve-se executar os seguintes passos: I.a ) Acione o comando de edição do edifício através do ícone correspondente:

I.b) Guia “Modelo”, botão “Interação Solo-Estrutura”:

I.c) Ativar a opção “Integração solo-estrutura” e desativar a opção “Agregar a fundação discretizada do SISEs no Pórtico-TQS”.

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I.c) Executar o Processamento Global do edifício:

Definição das opções para o processamento global:

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O processamento pode ser acompanhado através da área de mensagens de processamento no canto inferior direito da janela principal do CAD/TQS:

Após o término do processamento, verificar se ocorreu algum problema no comando Avisos e Erros e continuar na seqüência de comandos. I.d) Selecione o ícone CAD/Formas:

I.e) Comando “Processar” – “Exportar para o projeto Geotécnico com o SISEs”:

O CAD/TQS pede confirmação da execução do processamento global.

E mostra a janela “Exportar dados da estrutura para fundação”:

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Geralmente o arquivo de exportação fica armazenado na pasta \TQS e sua extensão é .IEF. O nome do arquivo coincide com o nome do edifício em estudo. Após clicar no botão “Exportar” a seguinte mensagem é exibida:

Após estes passos o arquivo contendo todas as informações do processamento estrutural já estará disponível para ser importado pelo projeto de fundações.

3.2. Incorporação da Superestrutura nas Fundações

S I S E s Incorporação da Superestrutura nas Fundações – Importar (II) .No sistema SISEs – Interação Solo Estrutura, devemos executar os seguintes passos iniciais para esta incorporação: II.a ) Selecione o ícone do SISEs

II.b) Comando “Editar” – “Importar do projeto estrutural”:

Fornecer o nome do arquivo a importar clicando em Selecionar. Geralmente o arquivo a ser importado está armazenado na pasta \TQS e a extensão do arquivo é .IEF (Interface Estrutura Fundações). O nome do arquivo coincide com o nome do edifício em estudo.

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A mensagem de importação é exibida:

Depois de realizada a importação, basta processar o SISEs.

3.3. Principais Passos do Processamento

S I S E s Definição dos Critérios de Projeto

Lançamento dos Elementos de Fundação Lançamento das Sondagens (III)

Processamento Completo Análise – Verificação e Validação de Resultados

3.3.1. Definição dos Critérios de Projeto

É acionado pelo comando: “Editar” – “Critérios de Projeto”. Os seguintes tópicos são tratados:

Critérios Gerais Materiais Elementos de Fundação

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Tabelas para cálculo de CRV e CRH Capacidade de Carga Resultados

Uma vasta gama de critérios está disponível. A correta definição destes critérios garante a adequação dos resultados do processamento aos métodos desejados. A janela principal do editor do arquivo de critérios é a seguinte:

3.3.2. Lançamento dos Elementos de Fundação

É acionado pelo comando: Editar / Elemento desejado para editar Os seguintes elementos são tratados:

Sapatas Isoladas Sapatas Associadas Estacas Circulares e Quadradas

A seleção de cada um destes comandos conforme é apresentado no menu abaixo irá acionar um programa específico para o fornecimento de dados do elemento em questão.

3.3.3. Lançamento de Sondagens

É acionado pelo comando: Editar / Dados de Sondagens

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Além das grandezas gerais fornecidas para os pontos de sondagens tais como, identificação, locação, etc., podemos separar em três categorias principais de informações relevantes que deverão ser alimentadas:

Fornecimento dos valores do SPT;

Alimentação e identificação das camadas do solo;

Identificação das camadas do solo com as tabelas armazenadas nos critérios de projeto para cálculo do CRV e CRH.

Para os critérios de projeto que definem grandezas que não dependem unicamente do valor do SPT, por exemplo, a definição do módulo de elasticidade do solo em uma determinada camada, é de importância fundamental a associação entre a camada do solo real obtida na sondagem e a sua respectiva linha na tabela associada para a obtenção desta grandeza.

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3.3.4. Processamento Completo

É acionado pelo comando: Processar / Modelo Conjunto Estrutura – Fundação As seguintes opções estão disponíveis neste comando:

Cálculo dos CRVs e CRHs; Desenhar Sondagens; Desenhar Planta de Fundações; Desenhar Cortes; Desenhar CRVs e CRHs; Geração e Processamento de Pórticos Espaciais; Emissão de Resultados (Gráficos e Relatórios); Verificação em ELS e ELU.

A apresentação desta principal etapa do SISEs é a seguinte:

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O processamento pode ser realizado em etapas, bastando acionar, para cada etapa, as opções desejadas. 3.3.5. Análise, Verificação e Validação de Resultados

Durante o processamento completo do SISEs, inúmeros relatórios, desenhos e gráficos são emitidos que podem ser visualizados através do comando Visualizar para a devida análise, verificação e validação dos elementos de fundação projetados. Estes resultados são gráficos e / ou alfanuméricos e representam todo o comportamento dos elementos da fundação. Como toda a fundação é discretizada em barras e nós no SISEs e, também, como são tratados dezenas de casos de carregamentos simultaneamente, tanto para modelos com CRVs e CRHs máximos e mínimos, uma enorme quantidade de resultados é emitida. Por esta razão é que o SISEs procura condensar todos estes resultados na forma de envoltórias tanto para as respostas gráficas como para as alfanuméricas. Será apresentada abaixo, a associação dos resultados emitidos com as opções de processamento.

Cálculo dos CRVs e CRHs

Relatório do cálculo do processamento. Comando: Visualizar / Cálculo dos CRVs e CRHs

Desenhar Sondagens Desenho de todos furos de sondagens Comando: Desenhos de Verificação / Sondagens

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Desenhar Planta de Fundações Desenho dos elementos da fundação em planta Comando: Desenhos de Verificação / Elementos de fundação

Desenhar Cortes Desenho dos elementos de fundação e sondagens presentes num Corte Comando: Desenhos de Verificação / Cortes

Desenhar CRVs e CRHs

Desenho em plantas dos elementos de fundação com os CRVs Comando: Desenho de Verificação / Fundações Diretas e Tubulões

Desenho em elevação dos elementos de fundação com os CRHs Comando: Desenho de Verificação / Tubulões e Estacas Geração e Processamento de Pórticos Espaciais

Relatório com a montagem dos pórticos espaciais Comando: Visualizar / Geração de Pórticos Espaciais Comando: Visualizar / Resultados Gráficos – Pórticos Espaciais

Emissão de Resultados (Gráficos e Relatórios) Estacas: Relatório com Esforços e Deslocamentos Relatório com Envoltória de Esforços, Deslocamentos e Tensões Gráfico com Diagramas de Esforços (em elevação) Gráfico com Diagrama de Deslocamentos (em elevação) Comando: Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Fundações Superficiais: Relatório: Tensões e Recalques por Carregamento Relatório: Envoltória de Esforços e Deslocamentos Relatório: Envoltória de Tensões Final Relatório: Bacia de Recalque Gráfico de Isovalores de Tensões e Recalques

Comando: Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Estacas: Relatório com a Capacidade de Carga em Estaca – Ruptura do Solo

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Relatório com a Capacidade de Carga em Estaca – Ruptura do Concreto Comando: Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Fundações Superficiais: Relatório: Verificação de Tensões Admissíveis no Solo e Tração

Comando: Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos Para Estacas, o comando Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos apresenta o seguinte quadro de resultados:

Para Fundações Superficiais e Tubulões, o comando Visualizar / Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos apresenta o seguinte quadro de resultados:

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Em tópicos específicos deste Manual, estes diversos relatórios e gráficos serão apresentados com maiores detalhes. Além de todos os relatórios e desenhos gerados pelo SISEs, uma importante ferramenta está disponível para verificação de anormalidades no projeto: trata-se da visualização de avisos e erros encontrados. Comando: Visualizar / Avisos e erros. Exemplo de resultado apresentado:

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3.4. Gravação de Informações para o Projeto Estrutural

S I S E s Gravação de Informações para o Projeto Estrutural - Exportar (IV) No sistema SISEs – Iteração Solo Estrutura, devemos executar os seguintes passos após o processamento completo de todas as etapas dos comandos Editar, Processar e Visualizar. IV.a) Selecione o ícone do SISEs

IV.b) Comando “Processar” – “Exportar para o projeto estrutural”.

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IV.c) A janela “Exportar dados da fundação para Estrutura” será exibida:

Geralmente o arquivo a ser exportado fica armazenado na pasta \TQS e a extensão do arquivo é .IFE (Interface Fundações Estrutura). O nome do arquivo coincide com o nome do edifício em estudo. Depois de clicar no botão “Exportar” a mensagem de exportação é exibida:

Após estes passos o arquivo contendo todas as informações das fundações discretizadas para o processamento do Projeto Estrutural integrado já estará disponível para ser incorporado.

3.5. Incorporação da Fundação no Modelo da Superestrutura

Cad/TQS - Projeto Estrutural Incorporação da Fundação Modelo da Superestrutura -Importar (V) No sistema Cad/TQS – Projeto Estrutural devemos executar os seguintes passos: V.a) Selecione o ícone “Editar Edifício”

V.b) Janela Modelo / Interação Solo-Estruturas

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V.c) Ativar opção “Agregar a fundação discretizada do SISEs no Pórtico-TQS”.

V.e) Ícone Cad/Formas

V.f) Comando Editar / Importar do projeto geotécnico:

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V.g) Janela Importar dados da fundação para estrutura:

Fornecer o nome do arquivo a importar clicando em Selecionar. Geralmente o arquivo a ser importado está armazenado na pasta \TQS e a extensão do arquivo é .IFE (Interface Fundações Estrutura). O nome do arquivo coincide com o nome do edifício em estudo. V.h) Ícone Processamento Global

Com este novo processamento global, basta verificar graficamente toda a fundação discretizada já integrada aos elementos da estrutura e os respectivos valores de solicitações e deslocamentos. Verificar se o processamento ocorreu sem problemas através do comando Avisos e Erros e do relatório do Resumo Estrutural.

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4. Importação / Exportação de Informações 4.1. Arquivos de Interação Estrutura-Fundação Temos dois arquivos básicos para a transferência de informações entre o engenheiro estrutural e o engenheiro geotécnico. Um arquivo leva as informações da superestrutura para as fundações e o outro arquivo leva as informações das fundações para a superestrutura. A regra para o nome dos arquivos é simples e a seguinte: Nome do arquivo: Em geral é o mesmo nome do edifício em projeto. Extensão do arquivo: IEF – Contem Informações da Estrutura para Fundações; IFE – Contém Informações das Fundações para a Estrutura. Estes arquivos contêm informações do projeto estrutural, necessárias para a elaboração completa do projeto de fundações. A planta de cargas e a locação dos pilares são informações já contidas neste arquivo. Além das informações básicas para o projeto de fundações, o arquivo de transferência também incorpora as informações de cargas aplicadas, estabilidade global por direção, materiais, dimensões de vigas, pilares e lajes de todo o edifício. Como o pórtico espacial é novamente criado incorporando as fundações, todos os dados necessários para esta montagem têm que estar, obrigatoriamente, presentes neste arquivo. Na transferência dos dados do projeto de fundações para o projetista estrutural, as informações das fundações tais como barras, materiais, coeficientes de reação horizontal e vertical também são enviadas neste arquivo.

4.2. Validação das Informações Transmitidas É importante observar aqui, que estes arquivos, assim como seu conteúdo, é de responsabilidade do engenheiro de estruturas e do engenheiro geotécnico. O que o SISEs proporciona é uma forma prática, ágil e confiável de transferir estas informações entre as especialidades. Outra observação importante é que, não há meios do engenheiro de fundações alterar os dados importados, de modo que a estrutura deve ser considerada exatamente como foi idealizada pelo engenheiro de estruturas, o que torna o processo mais confiável e seguro.

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Importação / Exportação de Informações 31

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Para assegurar que as informações contidas no arquivo de transferência pelo engenheiro estrutural ao geotécnico estejam corretas, o SISEs apresenta um arquivo de desenho com todas as informações necessárias para o projeto das fundações tais como: planta de locação dos pilares, identificação dos elementos estruturais, listagem com todos os carregamentos e suas respectivas grandezas, etc. Estes dados são os que, efetivamente, estão presentes no arquivo de transferência. A transferência do arquivo de extensão IEF do engenheiro estrutural ao geotécnico não exime o engenheiro estrutural de enviar, também, a tradicional planta de cargas nas fundações (em meio físico ou digital). Recomenda-se fortemente que o engenheiro geotécnico faça uma comparação do arquivo recebido, de extensão IEF, com a planta de cargas tradicional que é normalmente recebida para certificar a sua exatidão.

4.3. Efeitos de Segunda Ordem - Gamaz Os carregamentos básicos que atuam na estrutura de concreto armado provocam solicitações denominadas de primeira ordem. Se a edificação for esbelta, necessariamente ocorrem efeitos de segunda ordem na estrutura e os esforços devem ser majorados em todos os elementos estruturais para o seu correto dimensionamento. O coeficiente mais difundido que pondera estes efeitos de segunda ordem e serve também como majorador dos esforços é o coeficiente Gamaz de autoria dos engenheiros e doutores Mário Franco e Augusto Vasconcelos. A planta de cargas nas fundações, evidentemente, já contempla os efeitos de segunda ordem e, também, já estão majoradas pelo respectivo coeficiente Gamaz para cada carregamento. Não se posse dissociar efeitos de primeira ordem com efeitos de segunda ordem fisicamente. Ambos ocorrem simultaneamente. Apenas para efeitos de cálculo é que eles são quantificados de forma separada. Portanto, as cargas nas fundações em certos casos estão majoradas pelos efeitos de segunda ordem e, como tratamos muitas vezes envoltórias para os pilares, seus valores não coincidem com uma simples somatória de todas as cargas aplicadas ao edifício. Parecem lógico e obrigatório que, também, os elementos de fundação tem que ser projetados com estes coeficientes majoradores de segunda ordem. Nas informações transmitidas do engenheiro estrutural ao geotécnico, já estão presentes também estes coeficientes Gamaz para cada carregamento, que são considerados adequadamente pelo SISEs.

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32 SISEs – Sistema de Interação Solo - Estrutura

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4.4. Alterações de Projeto Na dinâmica da elaboração de um projeto completo de um edifício de porte, inúmeras alterações de projeto podem ocorrer. Se mudanças significativas são introduzidas, os arquivos novamente devem ser transferidos entre as especialidades (estrutural / geotécnico) após cada alteração.

4.5. Elementos de Fundação no Projeto Estrutural Como o engenheiro estrutural elabora o projeto de detalhamento de sapatas e blocos, tem-se tornado uma prática de projeto, principalmente para edificações de menor porte, a definição prévia de alguns elementos de fundação no projeto estrutural. Se a geometria estes elementos já estão definidos no projeto estrutural, por ocasião da transferência das informações do engenheiro estrutural para o geotécnico, todas estas informações já são consideradas. Assim, o trabalho do geotécnico fica facilitado ficando a seu cargo apenas a definição das informações adicionais necessárias e validação dos elementos já previamente definidos. No sistema CAD/TQS, os seguintes elementos estruturais podem ser definidos diretamente no Modelador Estrutural:

Sapatas Isoladas Blocos sobre estacas de diversos formatos

O SISEs possui uma biblioteca de elementos mais abrangente que os sistemas para projeto estrutural. Os elementos definidos no SISEs (representação geométrica) e que não tem sua correspondência no sistema de estruturas não são transferidos de forma automática, por exemplo, sapata associada. Neste caso o engenheiro estrutural é obrigado a fazer a representação geométrica específica deste elemento no projeto de estrutural. Importante: apesar de não retornar a geometria dos elementos presentes no SISEs que não possuem estrutura de dados nos sistemas CAD/TQS, todo o modelo estrutural é transmitido através de nós, barras, vínculos elásticos, etc.

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Fluxogramas Operacionais 33

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5. Fluxogramas Operacionais 5.1. Fundações Superficiais – Fluxograma

Fornecer dados diretamente

Definir os critérios de projeto

TQS InformTQS Informáática Ltda. tica Ltda. www.tqs.com.brwww.tqs.com.br

Definir sondagens do projeto

• Definir ou complementar dados

Editar

FundaçãoSapatas isoladas

Editar

Critérios de projeto

Editar

Dados de sondagens

Processar

Modelo Conjunto Fundação e Estrutura

Modelador

Pórtico

IntegraçãoAtivar a integração SISE-TQS

Agregar a fundaçãoDo SISE no Pórtico

EDITOR EDIFÍCIO

PilaresGravação de geometriae cargas verticais

Processamento Global

Alterar: ElementosdeFundação

Pórtico + Sapatas

Leitura Dados

Pórtico Espacial

Cálculo dos CRVs e CRHs

Desenhar planta de fundações

Desenhar cortes

Desenhar CRVs e CRHs

Desenhar sondagens

Processar

Geração e processamento de pórticos espaciais

Verificação em ELU e ELS

Emissão de resultados (gráficos e relatórios)

Informações do projeto estrutural

Desenhos de verificaçãoCálculo dos CRV e CRH

Resultados gráficos – Pórticos espaciais

Avisos e errosOutros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Visualizar

• Assoc. Sondagens x Fundações(isoladas/associadas/radier)

Dimensões Suficientes?Recalques OK? Capacidade Carga OK?

NTransferência

Projeto Estrutural (IFE)

TransferênciaSISE (IEF)

Erros Graves ?

Visualizar Avisos e Erros

A B

AB

BA

B

Sim

NãoSim

Page 40: Sises estrut-01-manual de utilização

34 SISEs – Sistema de Interação Solo - Estrutura

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5.2. Estacas – Fluxograma

Fornecer dados diretamente

Definir os critérios de projeto

TQS InformTQS Informáática Ltda. tica Ltda. www.tqs.com.brwww.tqs.com.br

Definir sondagens do projeto

• Definir ou complementar dados

Editar

FundaçãoEstacas circulares e quadradas

Editar

Critérios de projeto

Editar

Dados de sondagens

Processar

Modelo Conjunto Fundação e Estrutura

Modelador

Pórtico

IntegraçãoAtivar a integração SISE-TQS

Agregar a fundaçãoDo SISE no Pórtico

EDITOR EDIFÍCIO

PilaresGravação de geometriae cargas verticais

Processamento Global

Alterar: ElementosdeFundação

Pórtico + Estacas

Leitura Dados

Pórtico Espacial

Cálculo dos CRVs e CRHs

Desenhar planta de fundações

Desenhar cortes

Desenhar CRVs e CRHs

Desenhar sondagens

Processar

Geração e processamento de pórticos espaciais

Verificação em ELU e ELS

Emissão de resultados (gráficos e relatórios)

Informações do projeto estrutural

Desenhos de verificaçãoCálculo dos CRV e CRH

Resultados gráficos – Pórticos espaciais

Avisos e errosOutros Resultados Gráficos e Alfanuméricos

Visualizar

• Assoc. Sondagens x Fundações(circular/quadrada / retangular)

Dimensões Suficientes?Recalques OK? Capacidade Carga OK?

NTransferência

Projeto Estrutural (IFE)

TransferênciaSISE (IEF)

Erros Graves ?

Visualizar Avisos e Erros

A B

AB

BA

B

Sim

NãoSim

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Critérios de Projeto 35

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6. Critérios de Projeto Critérios de projeto são informações armazenadas digitalmente em arquivos previamente estabelecidos e que representam, de certa forma, os procedimentos de projetos usuais da empresa projetista. Cada empresa tem a sua própria metodologia de projeto. Os sistemas computacionais, e o SISEs também não fogem a regra, são desenvolvidos para inúmeras empresas usuárias. Diversos critérios distintos são programados para uma mesma finalidade como, por exemplo, o cálculo do recalque de uma sapata isolada. Através do arquivo de critérios previamente configurado conforme os padrões desejados, cada empresa vai poder realizar os seus processamentos conforme seus critérios padrões sem a necessidade de alimentar para cada projeto todas as informações destes critérios. Portanto, a correta definição do arquivo de critérios, simplifica e otimiza o processamento. Assim, para iniciar o processamento do SISEs, é necessário definir os critérios de materiais, métodos de cálculo, tabelas representativas de grandezas do solo, critérios para capacidade de carga, coeficientes de ponderação para tensões, apresentação de resultados, etc. Esta é a primeira etapa de escolha e edição de dados operando o SISEs. Todos os procedimentos e cálculos futuros serão baseados nos dados contidos no arquivo de critérios, devendo o engenheiro de fundações ficar atento à edição deste arquivo. Os critérios de um projeto são editados através do menu “Editar” – “Critérios de Projeto”:

Em seguida confirma-se a abrangência do arquivo de critérios:

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Nesta tela o usuário pode escolher se o arquivo de critérios que será criado deverá ser especifico ao projeto, ou comum a todos os novos projetos. Selecionando a opção “Comum a todos os projetos”, será considerado um arquivo padrão que vem da pasta previamente definida como “Suporte”. Ao editar esse arquivo padrão, as modificações serão salvas e, quando for solicitado novamente, será considerado a partir da ultima modificação. Ao selecionar a opção “Específico deste pavimento”, o arquivo a ser criado será utilizado apenas nos cálculos de dimensionamentos do projeto em questão. Se optar por “Comum a todos os projetos” deve-se em seguida clicar em “OK” e se optar por “Específico deste pavimento” deve-se clicar em “Inicializar” e “OK”. Após a confirmação de qual arquivo será editado, a janela principal do programa de edição de critérios é exibida. Veja no próximo tópico.

6.1. Critérios Gerais Na guia “Critérios Gerais” é possível definir o nome do projetista / escritório responsável pelo projeto de fundações que será desenvolvido:

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Critérios de Projeto 37

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6.1.1. Associar Sondagem ao Elemento de Fundação

Nesta opção é indicado o critério padrão de utilização das sondagens para cálculo. São 5 opções: i) Média ponderada entre as duas sondagens mais próximas: pondera os valores de SPT (ou outras grandezas) das camadas pela distância do ponto de cálculo até as duas sondagens mais próximas a este ponto; ii) Média ponderada entre todas as sondagens: pondera os valores de SPT (ou outras grandezas) das camadas pela distância do ponto de cálculo até as sondagens. Consideram-se todas as sondagens; iii) Média entre todas as sondagens: calcula a média aritmética do SPT (ou outras grandezas) das camadas entre todas as sondagens; vi) Sondagem mais próxima: utiliza apenas os valores da sondagem mais próxima ao ponto de cálculo; v) Sondagem específica: utiliza uma determinada sondagem para o cálculo. 6.1.2. Divisor de Inércia a Torção para Elementos Flexíveis

O concreto armado é um material que não resiste bem à tração. Aparecendo qualquer fissuração, a inércia cai e a seção transversal sofre uma mudança brusca. A resistência das barras de concreto armado à torção também são muito suscetíveis a resistência a torção. Portanto, quando discretizamos um elemento de fundação em diversas barras, a inércia a torção pode e deve ser reduzido, pois se o cálculo for feito todo em regime elástico, o dimensionamento da barra se torna impossível. Atenção: a torção chamada de compatibilidade pode ser reduzida sem prejuízo no dimensionamento o que não ocorre com a torção de equilíbrio que é fundamental para a peça.

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Portanto, para o caso de elementos flexíveis convencionais (que podem ser sapatas flexíveis, blocos sobre estacas de grandes dimensões, radier, etc.) é possível determinar um valor (maior do que um) do divisor de inércia a torção para as barras utilizadas na discretização destes elementos. Em geral, este divisor pode ser adotado como sendo 6.67, isto é, considerando a inércia a torção real como sendo 15% da inércia a torção plena.

6.2. Materiais Os critérios que levam em consideração os materiais utilizados pela fundação são alterados através da guia “Materiais” do Arquivo de Critérios de Projeto:

6.2.1. Resistência Característica à Compressão e Módulo de Deformação Longitudinal

Nesta janela podemos alterar os valores característicos do concreto utilizados para os diversos tipos de fundações. Atualmente, os valores das características do concreto para fundações, se definidos no modelo estrutural do edifício, não são lidos diretamente, sendo necessária sua definição neste ponto:

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O fck das estacas também pode ser editado na primeira janela, possibilitando a utilização de dados reais para o cálculo e dimensionamento. Esta opção é importante para o caso de verificações de estruturas já existentes ou para o caso de estacas pré-moldadas:

6.2.2. SOLO - SPT mínimo e máximo

Também é possível definir valores mínimos e máximos de SPT que serão utilizados para a determinação de capacidade de carga, além de outras utilizações:

6.2.3. Tabela de tipos de aço

O tipo de aço utilizado para o detalhamento das armaduras das fundações também é definido neste arquivo de critério. Estes valores também não são lidos do projeto estrutural, uma vez que as armaduras utilizadas para a fundação podem ser diferentes das utilizadas pela estrutura. No momento estes valores ainda não estão sendo utilizados, pois nesta primeira versão do SISEs ainda não estamos dimensionando e detalhando os elementos estruturais. Em breve esta capacidade estará implantada, principalmente para estacas e tubulões.

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6.3. Elementos de Fundação Os critérios específicos para os elementos de fundações são editados através desta guia do Arquivo de Critérios:

6.3.1. Seleção do Tipo de Estaca

Quando se trabalha com blocos sobre estacas, a definição do tipo de estaca que será utilizada como “padrão” para o projeto é feita nesta janela. Se necessário, é possível, posteriormente, definir para cada elemento de fundação o tipo de estaca que deve ser utilizada podendo haver mais de um tipo em cada projeto. Um critério importante presente nesta janela é o tipo de vinculação que o topo da estaca deverá ter com o bloco de fundação. É possível considerar a estaca articulada ou engastada no topo. É importante observar aqui, que este critério é utilizado para a modelagem da fundação, cabendo ao engenheiro definir qual dessas duas condições que melhor representa a situação real da infra-estrutura.

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OBS.: a denominação “Broca (Circular – Pequeno Diâmetro)” é utilizada para estacas do tipo broca. Estas estacas possuem pequeno comprimento, baixa capacidade de carga e baixo controle de execução, devendo ser utilizadas criteriosamente pelo engenheiro.

6.3.2.

6.3.3. Cobrimentos

Define-se o cobrimento das armaduras para os elementos de fundação, sapatas, tubulões e radier. Será empregada por ocasião do dimensionamento das armaduras destes elementos. Em itens específicos, também outras variáveis serão definidas, para cada tipo de elemento de fundação, visando o dimensionamento das armaduras.

6.3.4. Associação de Elementos de Fundação – CRV

O SISEs possui diversos modelos teóricos para a determinação dos coeficientes de reação vertical (CRV), sendo obrigatório ao engenheiro a determinação de qual modelo deve ser utilizado para um determinado caso de fundação. Todos os métodos de cálculo empregados para determinação dos CRVs e CRHs estão completamente descritos no Manual Teórico do SISEs.

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Além do cálculo automático do coeficiente de reação vertical, o SISEs permite também a imposição de um determinado valor já previamente determinado. Caso o engenheiro geotécnico queira simular uma fundação onde estes coeficientes foram calculados previamente, basta utilizar esta opção. Outro ponto interessante para este caso, é a imposição de coeficientes de reação vertical elevados, simulando o comportamento da fundação como sendo infinitamente rígida e com resultados próximos daqueles encontrados com os pilares engastados na base. Esta é uma opção interessante para se comparar os resultados obtidos com a fundação “real” e a muito rígida. Quando os valores dos coeficientes de reação vertical são impostos, todos os valores calculados são desprezados. Os tipos de fundação são divididos em três grandes grupos dentro do sistema, de modo a facilitar a associação de modelos: Fundações Rasas, Tubulões e Estacas:

Para as fundações rasas, há três modelos básicos de determinação de CRV : (1) valores padronizados; (2) ensaios de placas; (3) recalque vertical estimado. Para cada uma das opções básicas, há uma série de opções específicas de cálculo, que devem ser escolhidas a critério do projetista.

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Para estacas a associação é feita na guia “Capacidade de Carga”, sub-item “Estacas”, já que a determinação do CRV para estacas está intimamente ligada ao modelo de cálculo da capacidade de carga da estaca. 6.3.5. Associação de Elementos de Fundação – CRH

Além do coeficiente de reação vertical, é necessária a escolha do modelo de cálculo que será utilizado para a determinação do coeficiente de reação horizontal (CRH), para um dado projeto de fundação.

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Além do cálculo automático do coeficiente de reação horizontal, o SISEs permite também a imposição de um determinado valor já previamente determinado. Caso o engenheiro geotécnico queira simular uma fundação onde estes coeficientes foram calculados previamente, basta utilizar esta opção. Outro ponto interessante para este caso, é a imposição de coeficientes de reação vertical elevados, simulando o comportamento da fundação como sendo infinitamente rígida e com resultados próximos daqueles encontrados com os pilares engastados na base. Esta é uma opção interessante para se comparar os resultados obtidos com a fundação “real” e a muito rígida. Quando os valores dos coeficientes de reação horizontal são impostos, todos os valores calculados são desprezados. A associação do modelo de CRH é feita para os três tipos básicos de fundações: (1) fundações Rasas; (2) tubulões; (3) estacas.

6.3.6. Associação de Elementos de Fundação – Propagação de Tensões

A consideração da propagação de tensões dentro do solo é uma hipótese considerada em três métodos de cálculo para qualquer tipo de fundação:

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6.3.7. Fatores Máximos e Mínimos Sobre CRV e CRH

Para todo o edifício, após o processamento, serão gerados dois pórticos espaciais com a inclusão das fundações, sendo um pórtico com coeficientes elásticos (molas) mínimas (CRVs e CRHs mínimos) e outro pórtico com molas máximas (CRVs e CRHs máximos). Os valores das molas utilizadas nestes modelos são proporcionais aos valores de cálculo, sendo definidos nesta janela de critérios os coeficientes de majoração e minoração para estas molas. A seqüência de cálculo do SISEs é feita então da seguinte forma: a)Cálculo dos coeficientes CRVs e CRHs e coeficientes de mola conforme especificado nos critérios de projeto e dados de entrada. b)Aplica-se o multiplicador “Fator Mínimo” a estes coeficientes de mola calculados e gera-se o pórtico com molas mínimas. c)Aplica-se o multiplicador “Fator Máximo” a estes coeficientes de mola calculados e gera-se o pórtico com molas máximas. d) Aplica-se o multiplicador “Fator PE” a estes coeficientes de mola calculados e geram-se os elementos de fundação discretizados com os novos valores de coeficientes elásticos que serão transferidos ao projetista estrutural por ocasião da exportação do projeto geotécnico ao calculista. Portanto, os dados da fundação transferidos ao projetista estrutural não correspondem ao pórtico com molas máximas e nem com as molas mínimas, mas sim, às molas majoradas pelo “Fator PE”.

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É importante reafirmar aqui que, todos os modelos de cálculo presentes dentro da mecânica dos solos possuem variáveis de difícil determinação, sendo, em muitos casos, utilizados valores estimados e correlações empíricas. De modo a evitar falhas excessivas na determinação dos coeficientes elásticos ou molas, que serão utilizadas no modelo estrutural conjunto da superestrutura e fundação, o SISEs gera dois modelos de pórtico, um com molas máximas e outro com molas mínimas, de modo que o engenheiro de fundações possa analisar os resultados e decidir os valores mais adequados que devem ser passados para o projeto estrutural. Além disso, com a geração desta “envoltória de esforços” é possível dimensionar os elementos de fundação para os piores casos de carregamento da estrutura. 6.3.8. Detalhamento de Armaduras – ESTACAS

O próximo passo no desenvolvimento do SISES, a ser implementado brevemente, é o dimensionamento e detalhamento das armaduras das estacas. Como o SISEs já determina os esforços solicitantes ao longo de todo o fuste das estacas, fica natural a determinação das armaduras necessárias para o projeto completo das estacas. A tela abaixo ilustra as variáveis que governarão este detalhamento.

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6.4. Tabelas para Cálculo dos CRVs e CRHs Diversas grandezas e características dos solos estão tabeladas na literatura nacional e internacional. É o caso do módulo de elasticidade, módulo edométrico (confinado), coeficiente de Poisson, coeficiente de reação vertical, etc. Estas grandezas estão associadas a uma identificação padrão para cada tipo do solo, geralmente na forma alfanumérica e tabelada. No SISEs, estas tabelas são armazenadas para caracterizar as diversas grandezas. Elas são utilizadas para a associação de uma determinada linha da tabela com a camada de solo de uma determinada sondagem. Para certa metodologia de cálculo, precisamos fazer a associação da camada real da sondagem com a respectiva linha da tabela em questão. Esta é uma tarefa exclusivamente a cargo do engenheiro geotécnico. Desta forma é possível determinar o valor da grandeza do solo (por exemplo, módulo edométrico) para a camada do solo real obtida na sondagem. Todos os valores presentes por “default” foram obtidos de bibliografias clássicas dentro do campo de Mecânica dos Solos e Fundações. Estas tabelas podem e devem ser editadas conforme critérios do engenheiro responsável pelo projeto, sendo adequadas à realização de ensaios para obtenção de valores que representem melhor as características do tipo de fundação e tipo de solo com os quais se pretende trabalhar. Algumas tabelas podem ser editadas com a inclusão de linhas adicionais. Outras são fixas. Para métodos de cálculo de CRVs e CRHs que dependem exclusivamente do valor do SPT para cada camada, a definição e associação da sondagem a estas tabelas se torna desnecessário. Todos os métodos de cálculo empregados para determinação do CRV e CRH que empregam as tabelas abaixo, estão completamente descritos no Manual Teórico do SISEs. 6.4.1. Valores Padronizados

Nesta guia são apresentadas tabelas para a consideração do CRV através de dados já tabelados e de acordo com o tipo de solo ou de acordo com a tensão admissível do solo:

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6.4.2. Ensaios de Placas

Neste item são apresentados os coeficientes K30, utilizados dentro do modelo de ensaio de placas, para a determinação do coeficiente de reação vertical. São apresentadas duas tabelas: K30 - Terzaghi e K30 - Outros Autores.

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6.4.3. Recalque Horizontal

Para o cálculo dos valores do coeficiente de reação horizontal (CRH), temos a tabela, que depende do SPT na camada. As tabelas de SPT/m apresentam os valores do coeficiente de proporcionalidade que caracteriza a variação do coeficiente de reação horizontal (Cz) em relação à qualidade do solo nas diferentes camadas:

6.5. Capacidade de Carga Para a determinação da capacidade de carga de cada tipo de fundação, são utilizados, em geral, coeficientes e tabelas. Todos estes elementos são relacionados neste item. 6.5.1. Solo / Coesão – Ângulo de Atrito – Peso Específico

Nesta janela são definidas as tabelas com características básicas dos solos que serão utilizados para a associação de camadas. São definidos aqui: coesão, ângulo de atrito e peso específico:

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6.5.2. Fundações Superficiais – Capacidade de Carga

Na janela abaixo são definidos os principais valores necessários para a determinação da capacidade de carga do solo em fundações superficiais dentro do SISEs:

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Os principais campos editáveis nesta janela são: Coeficiente Global de Segurança: é um coeficiente aplicado para cálculo da tensão

admissível nos solos das fundações superficiais no SISEs. A relação entre a tensão de ruptura do solo por este coeficiente de segurança é que resulta na tensão admissível;

Majoração de Cargas Admissíveis (Combinação de Carregamento): segundo o

item 5.5.3 da NBR 6122:1996 é permitida a majoração da capacidade de carga (ou tensão admissível) do solo para combinações que incluam a atuação das cargas horizontais de vento. Por norma este valor é 30%, mas dentro do SISEs este valor pode ser alterado conforme critério do projetista da fundação;

Sensibilidade ao Recalque: informa se a estrutura é sensível a recalques ou não.

Informação utilizada para correção das tensões básicas na NBR6122 em função da largura do elemento de fundação;

Recalques Limites: valores máximos de recalques admissíveis. Para valores acima

dos presentes nesta tabela será gerado aviso durante o processamento;

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Método de Cálculo – Tensão Admissível: a tensão admissível na fundação pode ser

obtida por um ou dois os processos disponíveis no SISEs:

o Tabela de Tensões Admissíveis em função do tipo do solo; o Correlação Empírica baseada nos valores do SPT.

O manual teórico sobre capacidade de carga das fundações diretas explica cada um destes métodos em detalhes. 6.5.3. Estacas – Capacidade de Carga

Nesta janela são definidos os principais valores necessários para a determinação da capacidade de carga do solo em fundações com estacas:

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Os principais campos de alteração nesta janela são: Tabelas de Parâmetros Aoki & Velloso: estas tabelas possuem os valores básicos

dos coeficientes F1 e F2 (fatores de correção) para a determinação da capacidade de carga e os coeficientes K e α (relativos ao tipo de solo) que são utilizados no Método de Cálculo de Aoki & Velloso;

Coeficiente Global de Segurança: é um coeficiente aplicado para cálculo da

capacidade de carga da estaca com ou sem prova de carga, conforme NBR 6122. A relação entre a carga de ruptura da estaca (do ponto de vista do solo) por este coeficiente de segurança é que resulta na carga admissível da estaca;

Majoração de Cargas Admissíveis (Combinação de Carregamentos): segundo o

item 5.5.3 da NBR 6122:1996 é permitida a majoração da capacidade de carga do solo para combinações que incluam a atuação do vento. Por norma este valor é 30%, mas dentro do SISEs este valor pode ser alterado conforme critério do projetista da fundação;

Método de Cálculo: nesta janela é definido o método de cálculo que será utilizado

para determinação da capacidade de carga do solo. Nesta janela são também editáveis o tipo de Transferência Axial de Carregamentos (descrito com detalhes no Manual Teórico) e a Consideração de Deformação Elástica da Estaca:

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Recalques Limites: valores máximos de recalques admissíveis. Para valores acima

dos presentes nesta tabela será gerado aviso durante o processamento;

Capacidade do Elemento Estrutural: tabela com os valores máximos de tensões

suportadas pelos elementos estruturais (neste caso as estacas). Também são editáveis os valores de ponderados de resistência em função de cada tipo de estaca. Esta verificação é voltada para o elemento estrutural da estaca (concreto). Os seguintes itens estão tabelados:

Tensão nominal de trabalho; Capacidade de carga máxima; Tensão limite para não armar a estaca (*); Definição de compressão. Porcentagem da variação da tensão; fck para dimensionamento no ELU (*); Gamas para dimensionamento no ELU(*); Gamaf para dimensionamento no ELU(*); Gamac para dimensionamento no ELU(*).

(*) Variáveis ainda não utilizadas, pois ainda não estamos dimensionando e detalhando as armaduras das estacas. Tarefa que será realizada em breve.

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A capacidade de carga máxima é útil para, por exemplo, estaca circular tipo broca, quando se deseja impor um valor máximo admissível para a carga na estaca. Se o valor for definido como sendo nulo, o valor assumido é o de cálculo. Como as estacas calculadas no SISEs possuem, na sua maioria, esforços normais e de flexão, definimos uma grandeza em porcentagem para que a estaca seja considerada como possuindo apenas carga a compressão. Se a porcentagem calculada pela variação entre as tensões máximas e / ou mínimas, quando comparadas com a média, for maior que a tensão limite aqui definida, a estaca é considerada como tendo os dois esforços simultâneos: compressão e flexão. O sistema verifica se algumas destas grandezas foram ultrapassadas, após o cálculo das solicitações em cada estaca, e emite aviso em relatório e nas mensagens de Erros e Avisos.

6.6. Resultados No SISEs os resultados são gerados automaticamente após o processamento do projeto. Como o número de informações a serem emitidas após o processamento é enorme, é possível configurar que tipo de resultado é o desejado para visualização e impressão. Portanto, para alguns itens é possível definir critérios de apresentação de resultados de acordo com o que o usuário considerar mais adequado. Para o caso de sapatas e tubulões é possível gerar listagens com: reações, deslocamentos, tensões e bacia de recalques para todos os elementos e reações, deslocamentos e esforços para os corte. Para as estacas é possível gerar desenhos com os esforços e deslocamentos, para os casos mínimos, máximos ou ambos e nas direções X, Y ou Z.

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Critérios de Projeto 57

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7. Critérios de Desenho Os critérios de desenho, similarmente aos critérios de projeto, permitem que o projetista controle algumas características nos desenhos emitidos após a realização do processamento do SISEs. Nem todos os desenhos gerados pelo SISEs já estão programados para obedecer a esta convenção, entretanto, diversos deles já podem ser controlados pelas variáveis apresentadas abaixo.

7.1. Níveis de Desenho Os seguintes níveis de desenho estão programados para as grandezas relacionadas abaixo.

7.2. Alturas de Elementos Parametriza as alturas dos elementos de desenho no SISEs. As seguintes grandezas estão relacionadas:

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Critérios de Desenho 59

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7.3. Outros Controles Governa, basicamente, algumas escalas de desenho e espaçamento de diagramas de estacas da seguinte forma:

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8. Sondagens e Associação de Camadas Os perfis de sondagem que serão considerados no cálculo e dimensionamento deverão ser definidos através de um editor específico no SISEs. Neste editor é possível digitar os dados da sondagem de forma rápida e simples, agilizando o processo de inserção de dados. Nesta etapa do projeto os passos mais importantes são a definição dos valores de SPT e a associação das camadas de solo aos critérios de projeto. Esta associação tem por objetivo determinar o tipo de solo que a camada da sondagem representa dentro das diversas teorias de cálculo. Um exemplo disso é: em uma sondagem qualquer foi encontrada uma camada de argila silto-arenosa; pretende-se utilizar estacas para a fundação; dentro da teoria de determinação de capacidade de carga pelo método de Décourt&Quaresma os únicos tipos de solo existente são argila, silte e areia (não havendo solos mistos); assim o engenheiro deve determinar qual das três camadas da teoria de cálculo que melhor representa a camada real de solo encontrada pela sondagem. O processo de associação de camadas de solo é a principal etapa de entrada de dados realizada pelo engenheiro de fundações, devendo este atentar para importância deste processo, não o considerando como apenas uma escolha aleatória e de pouca importância.

8.1. Perfis de Sondagens Para iniciar o programa de entrada de dados de sondagens é necessário acessar o menu “Editar” – “Dados de Sondagens”. Dentro da “Edição de Sondagens” é possível acrescentar diversos perfis de sondagem, e dentro desses perfis é possível inserir diversas camadas de solos. A representação gráfica permite ao usuário a visualização instantânea dos dados digitados, assim o processo de verificação de entrada de dados torna-se fácil e rápido.

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Sondagens e Associação de Camadas 61

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8.1.1. Seleção de Sondagem para Edição / Visualização

Nesta região da janela é definida a sondagem atual. Esta será a sondagem cujos dados serão editáveis e visualizados na janela de “Visualização Gráfica”.

(1) clique para adicionar mais um perfil de sondagem; (2) clique para duplicar um perfil de sondagem atual; (3) clique para eliminar o perfil de sondagem atual.

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Após incluir um perfil de sondagem, assim que os dados são inseridos a representação gráfica é atualizada automaticamente. A representação gráfica possui um menu que permite o usuário ajustar as dimensões do desenho para que possa melhor visualizá-lo e conferir os dados digitados.

(1) ajusta o tamanho do título da Sondagem; (2) ajusta o tamanho do título da camada de solo; (3) ajusta o tamanho do texto das cotas do nível de inicio da sondagem, do nível d’água e do nível do indeslocável; (4) ajusta o tamanho do texto das cotas de profundidade da sondagem; (5) ajusta o tamanho do texto dos números de golpes do SPT; (6) ajusta a quantidade de caracteres por linha no título da camada de solo. 8.1.2. Dados Gerais da Sondagem Atual

Nesta região, são definidos os valores básicos da sondagem, como título e coordenadas do furo, etc. É possível determinar o nível d’água e o nível do indeslocável, sendo estes valores considerados nos cálculos de peso específico e recalque, respectivamente. Há ainda campos para a determinação de cotas auxiliares / complementares dos perfis de sondagens: - profundidade de arrasamento: distância entre o início da sondagem e o NRG (nível de referência geotécnico); - defasagem p/ início da sondagem: porção de solo removida antes de iniciar a perfuração da sondagem.

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Sondagens e Associação de Camadas 63

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8.1.3. Leituras

Nesta região, são digitados os valores de números de golpes obtidos através do ensaio SPT. É importante observar que devem ser lançados valores para as camadas até a cota considerada como indeslocável.

(1) clique para adicionar mais uma camada de sondagem; (2) clique para eliminar a camada de sondagem atual. 8.1.4. Camadas de Solo

Nesta região são determinados os títulos das camadas de solo, além da profundidade de início e de fim destas camadas. É necessário, para todas as camadas, determinar o tipo de solo que a caracteriza (para fundação em estacas, apenas as opções areia e argila são válidas). Posteriormente, este título será utilizado na associação das camadas de solo. É necessário que sejam criadas camadas até o nível em que foi realizado o ensaio SPT.

(1) clique para incluir uma camada de solo; (2) clique para remover a camada de solo atual; (3) clique para entrar na janela de Associação de Camadas de solo do perfil atual.

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8.2. Associação de Camadas de Solo Todos os perfis de sondagem de um projeto devem ter todas as suas camadas de solo associadas a critérios para o cálculo dos coeficientes de reação horizontal e vertical. Como citado anteriormente, esta é uma etapa fundamental para a obtenção de resultados coerentes aos tipos de solos das camadas reais. Toda camada de solo deve ser definida através de tabelas que permitem associar a camada de acordo com suas características e parâmetros necessários ao método de cálculo escolhido. A janela “Associação das camadas de solo ao CRV e CRH” permite a associação para todos os tipos de fundações. É importante observar que a associação de camadas só é necessária para o tipo de fundação que será utilizado no projeto, não sendo essencial a associação para os demais tipos de fundações. Além disso, a associação só é necessária para o método de cálculo que será utilizado, não sendo necessária a inclusão de dados para os outros métodos. Porém, a vantagem de se preencher todos os valores para todos os métodos de cálculo para um determinado tipo de fundação, é a possibilidade de se obter resultados por métodos de cálculos diferentes, possibilitando uma maior análise da estrutura e escolha da fundação.

(1) título do perfil de sondagem atual;

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Sondagens e Associação de Camadas 65

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(2) camada de solo atual – clique para escolher outra camada; (3) elementos de associação para sapatas e radier; (4) elementos de associação para tubulões; (5) elementos de associação para estacas; (6) selecione para mostrar métodos de cálculo, ideal se o usuário optar por definir os parâmetros para todos os métodos de cálculo. (7) selecione para mostrar somente os métodos utilizados no cálculo, ou seja, os métodos definidos no arquivo de critérios. O funcionamento da associação é simples: basta dar um duplo clique sobre o item de associação e aparecerá a tabela relativa ao item, bastando “ticar” o valor que deverá ser utilizado de acordo com o tipo de solo da camada definido pelo usuário:

(1) clique no tipo de solo a ser associado à camada. Após a associação de todas as camadas de um perfil de sondagem é necessário executar o mesmo processo para os demais perfis. De modo a evitar equívocos, quando uma camada de solo é criada, suas tabelas de associação são “zeradas”. 8.2.1. Associação de Sapatas

Dentro da associação de dados de sapatas, existem conjuntos relacionados ao CRV e CRH que devem ser assinalados.

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8.2.2. Associação de Estacas

Para as estacas, a associação deve ser feita para os conjuntos relacionados ao CRV e ao CRH.

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Definição das Fundações 67

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9. Definição das Fundações O SISEs possui diversos tipos de fundações que podem ser utilizadas independentemente, ou em soluções mistas para fundações de edifícios. Os tipos de fundações que são atualmente considerados pelo SISEs são: - sapatas isoladas e associadas; - radier; - tubulões; - estacas circulares e quadradas - estacas retangulares (barrete); - vigas de rigidez interna aos blocos e sapatas; - vigas entre elementos. O sistema possui duas possibilidades de determinação de elementos de fundação: - através do projeto estrutural – onde o engenheiro de estruturas já passa informações básicas sobre a geometria de elementos como blocos e sapatas; - através do SISEs – onde o engenheiro de estruturas considera o edifício como engastado na base, sem que haja qualquer consideração de elementos de fundações no projeto estrutural. Neste caso é necessário que toda a definição geométrica sejam determinadas pelo engenheiro de fundações. Além disso, é possível ao engenheiro de fundações alterar os elementos que foram importados do projeto estrutural, de modo que a fundação seja totalmente feita de acordo com os critérios do engenheiro responsável. A definição da geometria dos elementos de fundações é feita através de programas específicos para cada tipo de solução, sendo possível ainda alterar critérios de cálculo para apenas um ou mais elementos, quando isto se torna necessário. O acesso aos programas de “Edição de Fundações” é feito através do menu “Editar” – “Fundação”:

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9.1. Edição de Elementos de Fundação do Projeto Estrutural Quando, em um edifício, o engenheiro estrutural faz o lançamento dos elementos de fundação (não importando o motivo), ao se fazer a importação dos dados do projeto estrutural, o SISEs importa os dados de geometria desses elementos e monta automaticamente os arquivos de geometria das fundações. Nestes casos, o engenheiro de fundações pode editar os dados das fundações a seu critério.

9.2. Dados Gerais do Arquivo de Dados Sempre que se executar, pela primeira vez, um dos editores de fundações, será necessário definir o valor de ‘Delta’, que representa a diferença entre o NRG – nível de referência geotécnico e o NRE – nível de referência estrutural. É considerada como ponto fixo, a cota zero do projeto estrutural.

9.3. Editor de Sapatas Isoladas O “Editor de sapatas isoladas” é o programa utilizado para a entrada de dados e/ou edição de dados dos elementos de fundação utilizados para fundações diretas. Neste editor é possível definir a geometria das sapatas e vigas de rigidez. É possível, ainda, alterar os critérios de cálculo para uma determinada sapata. Toda a geometria das sapatas é visualizada através das caixas superiores, sendo fácil a verificação dos valores digitados e considerados.

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Definição das Fundações 69

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A barra superior do “Editor de sapatas isoladas” possui as ferramentas de edição / visualização de desenho e dados:

(1) clique para definir a sapata atual; (2) comandos para salvar, importar geometria e definir / editar “DELTA” ; (3) comandos para criação, edição e remoção de sapata; (4) comandos para configuração de critérios específicos para CRV e inserção de cortes; (5) comandos de visualização de desenhos; (6) comandos de visualização das linhas e textos da discretização; (7) comando para visualização da planta geral da fundação. 9.3.1. Geometria – Sapatas Isoladas

Todos os dados referentes aos pilares são visualizados em ‘Dados do pilar’, sendo os valores apresentados referentes à base do pilar. Não é possível alterá-los.

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A definição da geometria das sapatas é realizada através de campos específicos dentro do editor. Há, ainda, uma janela com desenhos ilustrativos para todas as variáveis desta janela, de modo a ajudar o usuário a definir estes valores.

(1) dimensões e geometria das sapatas. 9.3.2. Cálculo e Sondagens – Sapatas Isoladas

Todos os critérios utilizados pelo Editor, com relação ao cálculo e discretização, são apresentados nesta janela. Aqui, o usuário pode alterar dados de alguns critérios, podendo assim, analisar uma ou outra sapata com valores de critérios diferentes dos valores definidos no arquivo geral de critérios de projeto.

(1) discretização da sapata: número de divisões em ‘x’ e em ‘y’ que será utilizado na discretização da sapata; (2) fatores a serem aplicados sobre CRV e CRH: valores utilizados para análise do pórtico espacial, além do valor utilizado de transferência para estrutura (Fator P.E.).

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Definição das Fundações 71

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Se necessário, é possível utilizar valores impostos para os coeficientes de reação vertical e horizontal. É importante observar que, quando utilizada esta opção, todos os valores devem ser inseridos. Para todos os valores iguais a 0 (zero) o calculo é feito automaticamente baseado na teoria definida no arquivo de critérios.

(1) definir valor para CRV e CRH: Impor valores para os coeficientes de reação vertical e horizontal; (2) fornecer: fck da sapata, peso total da fundação (peso próprio da sapata), divisor de inércia a torção. Se o usuário mantiver os valores zerados, serão utilizados os valores definidos no arquivo de critérios. Outros critérios podem, também, ser alterados nesta janela: são as características dos materiais dos elementos de fundação. O peso próprio é calculado automaticamente, quando o valor é 0 (zero). Neste caso, o cálculo é sempre feito considerado que a sapata é um paralelepípedo (não importando a sua geometria), sendo que para sapatas trapezoidais é possível digitar o valor real, calculado de forma manual. Há ainda um fator chamado “Divisor de inércia a torção”, sendo este utilizado para definir esta característica em sapatas.

(1) escolha o tipo de modelo para a sapata; (2) critério para cálculo do CRH: digite o percentual do CRV sobre o CRH. Se esse campo contiver o valor ‘0’ (zero), será utilizado o valor definido no arquivo de critérios. Em ‘Associar sondagem’, o usuário pode acionar a caixa “Utilizar critério específico” para selecionar um modo de associação de sondagem. Quando a caixa não for selecionada o programa assumirá o modo de associação de sondagem definido no editor de critérios de projeto. Os modos de associação de sondagem são: associar uma sondagem específica, média entre todas as sondagens, média entre as sondagens mais próximas da sapata, média entre as duas sondagens mais próximas ou a sondagem mais próxima da sapata.

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9.3.3. Vigas – Sapatas Isoladas

Quando são utilizadas sapatas flexíveis é possível criar vigas de enrijecimento no interior da sapata.

(1) dados: criação, edição, remoção da viga e ainda, definição do título da base e altura da viga atual; (2) locação nos pontos de discretização: definição da locação da viga na sapata. Dois pontos são requeridos Pi(xi,yi) (ponto inicial) e Pf(xf,yf) (ponto final). É bom notar que esses pontos são os pontos da malha de discretização, fora dessa malha, não é possível definir viga; (3) locação do eixo da viga: é a defasagem do eixo da viga em relação ao nível superior da sapata. Descrição dos botões da aba “Vigas”:

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Definição das Fundações 73

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9.3.4. Visualização de Planta e Cortes – Sapatas Isoladas

Após as edições necessárias, ou mesmo apenas para verificações, é possível visualizar as sapatas lançadas em planta e em vistas laterais, escolhendo todos ou apenas alguns elementos específicos para a montagem das vistas. O acesso à janela de visualização em planta e vista é feito através do ícone ‘Visualizar fundação’ na barra de ferramentas do editor:

(1) clique para acessar o Visualizador da planta contendo os elementos da fundação. Na janela “Visualizador de fundação” é possível verificar o posicionamento das sapatas, assim como o dos furos de sondagens, sendo uma excelente ferramenta para verificações de posição e interferências entre os elementos:

Além da planta é possível montar vistas laterais com elementos, de modo a verificar as cotas de assentamento, alturas das sapatas e outros elementos. Para geração do desenho de vista é necessário acessar o comando “Montar Vista” na barra de ferramentas da janela do “Visualizador de fundação”:

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(1) clique no botão “Montar Vistas”; (2) clique no botão “Adicionar”. A vista com seu título aparecerá automaticamente; (3) selecione os elementos de fundações desejados para a vista; (4) selecione os perfis de sondagem desejados para a vista; (5) clique para adicionar os elementos de fundação; (6) clique para adicionar as sondagens; (7) selecione a orientação da vista; (8) clique em “Desenhar” para a geração do desenho.

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Definição das Fundações 75

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(1) clique para voltar à planta; (2) clique para dividir a visualização em planta e vista (apenas dos elementos da vista); (3) navegue entre as vistas; (4) sair do “Visualizador de fundação”. Durante o processamento é gerado um arquivo de desenho da planta dos elementos de fundação. Também são gerados os desenhos das vistas definidas no Visualizador. 9.3.5. Visualização da Discretização – Sapatas Isoladas

Na tela de visualização do editor, a sapata é apresentada em planta, com uma malha de linhas que indicam a discretização que será utilizada. Em sapatas grandes com pequena distância de discretização, o desenho pode ficar congestionado, sendo possível então desligar estas linhas. O título de cada linha de discretização também pode ser aumentado ou diminuído, para facilitar a sua visualização.

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9.4. Criação de Elementos de Fundação – Sapatas Isoladas Caso o projeto estrutural tenha sido feito sem a presença de fundação, dentro do SISEs é necessário então criar o arquivo de dados das sapatas. Isto é feito ao entrar no “Editor de sapatas isoladas”; neste caso, é solicitada uma confirmação para a criação das informações de sapatas:

(1) clique para criar novas informações de sapatas isoladas. Esta solicitação também é feita quando o engenheiro de fundações tentar trabalhar com um tipo de fundação diferente do lançado pelo engenheiro de estruturas.

9.4.1. Adicionar sapata isolada

Ao adicionar uma nova sapata é necessário fazer a associação entre a sapata e um pilar. Na janela “Adicionar sapata”, o usuário escolhe o pilar através da lista de pilares do edifício que não têm fundação, e digita o título da nova sapata:

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Definição das Fundações 77

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(1) selecione o pilar para associação; (2) digite o título da sapata; (3) observe que o pilar associado alterará a cor; (4) clique para criar a sapata. Quando um pilar já está associado a uma fundação, a visualização mostra o contorno tracejado e em outra cor também.

(1) pilar já associado à fundação.

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É importante observar que sempre que uma sapata é criada, esta é definida com dimensões mínimas, sendo necessária a edição posterior. 9.4.2. Editar sapata isolada

O usuário pode alterar o título ou o pilar associado da sapata atual através da janela “Editar sapata”:

(1) digite o título da sapata; (2) escolha outro pilar (opcional). Note que, o campo “Pilar associado” não está preenchido, isso porque o editor permite que o usuário altere o pilar associado. Se o usuário não alterar, pilar “antigo” será mantido na sapata; (3) clique para confirmar a alteração. 9.4.3. Remover sapata isolada

Para excluir a sapata atual acione o botão “Remover sapata” e confirme.

(1) clique para confirmar a exclusão.

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Definição das Fundações 79

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9.4.4. Cortes na sapata isolada

O editor traz um recurso interessante. O engenheiro pode indicar cortes, selecionando posições onde queira visualizar valores específicos nas fundações diretas. Estes valores são selecionados no “Editor de critérios” na aba “Listagens”. O usuário tem sete opções de listagens pelos cortes: três de tensões de contato, três de recalques nas direções x,y e z, e uma que são os esforços (Mx, My e V), ou seja, momento fletor em x, y e cortante. Após o processamento SISEs um relatório é gerado com os resultados dos cortes indicados. A definição dos cortes é realizada através da malha de discretização. O usuário deve indicar a posição (linha da discretização) onde quer que o corte seja desenhado. Só é permitido cortes na horizontal e vertical dentro dos limites da malha de discretização.

(1) clique para acionar a tela de cortes.

(1) seleção do corte atual e indicação da linha da malha da discretização onde o corte passará;

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(2) selecione a direção do corte; (3) selecione a orientação. Se corte “olha” para baixo ou para cima. 9.4.5. Critério para cálculo do CRV – Sapatas Isoladas

Outro recurso que o editor oferece, é de poder alterar os critérios sem deixar o editor de sapatas. Isso é possível através do comando “Alterar critérios para cálculo do CRV”

(1) clique para acessar a tela “Critérios para cálculo do CRV”.

(1) clique para habilitar a tela e configurar o critério específico. 9.4.6. Importar geometria – Sapatas Isoladas

Na troca de informações entre engenheiro estrutural e o engenheiro de fundações, sempre há atualização de geometria de sapatas a fazer. A tela de “Importar geometria” atualiza as geometrias das sapatas existentes no SISEs e cria as sapatas lançadas no “Modelador TQS”.

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Definição das Fundações 81

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(1) sapatas existentes no “Modelador TQS”; (2) clique para marcar as sapatas a serem atualizadas; (3) sapatas existentes no “SISEs”. Botão “Todos”: Marca todas as sapatas; Botão “Limpar”: Limpa a seleção das sapatas; Botão “Ok”: Cria sapatas inexistentes no SISEs e atualiza as sapatas existentes; Botão “Cancelar”: Cancelar o processo e fecha a tela.

9.5. Editor de Estacas Circulares e Quadradas O “Editor de estacas circulares e quadradas” é o programa utilizado para a entrada de dados e / ou edição de dados dos elementos de fundação utilizados para fundações em estacas. Neste editor é possível definir a geometria dos blocos de fundação, estacas, e vigas de rigidez no bloco. É possível, ainda, alterar os critérios de cálculo para um determinado bloco ou estaca. Toda a geometria dos blocos é visualizada através das caixas superiores, sendo fácil a verificação dos valores digitados e considerados.

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(1) selecione o projeto; (2) selecione o item “Infraestrutura”; (3) acione o item “Fundação: Estacas circulares e quadradas” para chamar o editor de estacas circulares e quadradas. Esta mesma chamada pode ser feita pelo menu suspenso da tela do gerenciador do TQS como ilustrado a seguir:

(1) clique em Editar; (2) clique em “Fundação”; (3) clique em “Estacas circulares e quadradas” para chamar o editor de estacas circulares e quadradas.

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Definição das Fundações 83

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A barra de ferramentas principal do “Editor de estacas circulares e quadradas” possui algumas das principais ferramentas de edição e visualização das imagens do editor:

(1) clique para definir o bloco atual; (2) clique para definir o pilar base do bloco (o pilar base é o elemento de referência de um bloco com mais de um pilar associado); (3) comandos para salvar e importar geometria; (4) comandos para criação de bloco; (5) comandos de visualização de desenhos; (6) comandos de visualização das linhas e textos da discretização dos blocos flexíveis; (7) comando para visualização dos blocos em planta.

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9.5.1. Geometria – Estacas Circulares e Quadradas

Todos os dados referentes aos pilares são visualizados em ‘Dados do pilar’, sendo os valores apresentados referentes à base do pilar. Não é possível alterá-los.

A definição da geometria dos blocos e estacas é feita através de campos específicos dentro do editor. Há, ainda, uma janela com desenhos ilustrativos para todas as variáveis desta janela, de modo a ajudar o usuário a definir estes valores.

(1) escolha do tipo de bloco; (2) escolha do tipo de entrada de dimensões; (3) dimensões e geometria do bloco; (4) dimensões e geometria das estacas; (5) cota de assentamento das estacas. A escolha do tipo de bloco é feita através de uma janela especial, na qual há uma série de blocos já catalogados com formatos e disposição diferente das estacas. Caso seja necessário a utilização de um bloco com geometria diferente dos apresentados nesta janela, é possível definir manualmente a locação das estacas em um bloco retangular, possibilitando a criação de uma gama de outros formatos.

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Definição das Fundações 85

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(1) escolha a quantidade de estacas e formato do bloco; (2) clique para utilizar estacas circulares; (3) clique para utilizar estacas quadradas; (4) clique para definir manualmente a posição das estacas. Para a determinação da cota de assentamento das estacas, é possível definir uma mesma cota para (1) todos os blocos do edifício ou definir (2) por bloco / estaca:

9.5.2. Cálculo e Sondagens – Estacas Circulares e Quadradas

Todos os critérios utilizados pelo bloco de estacas, com relação ao cálculo e discretização, são apresentados nesta janela. Alguns dos valores presentes nesta janela são diretamente tirados do arquivo de critérios, podendo aqui ser alterados especificamente para um dado elemento de fundação. Esta situação é interessante quando se quer fazer uma análise com variação entre os métodos de cálculo dos blocos.

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(1) fatores aplicados aos CRV e CRH: valores utilizados para a análise do pórtico espacial, além do valor utilizado para a transferência para a estrutura (Fator P.E.); (2) critérios para cálculo do CRV: critério para o cálculo da capacidade de carga e CRV da estaca; (3) critérios para cálculo do CRH: Critério para o cálculo do CRH; Por padrão, todos os elementos de fundação são considerados inicialmente com os valores do arquivo de critérios. Para modificar o método de cálculo de CRV e / ou CRH de um dado elemento, é necessário ativar o campo “Utilizar critério Específico”.

(1) clique para ativar a edição dos modelos de CRV e CRH para um elemento específico. Outros valores presentes no arquivo de critérios que podem ser alterados nesta janela são as características dos materiais dos elementos de fundação. O peso próprio do bloco é calculado automaticamente, quando o valor é 0 (zero). Neste caso, o calculo é sempre feito considerado o bloco retangular (não importando a sua geometria), sendo que para bloco não retangulares é possível digitar o valor calculado manual. Há ainda um fator chamado “Divisor de inércia a torção”, sendo este utilizado para definir esta característica em blocos flexíveis.

(1) digite o valor de peso próprio do bloco (para 0 o peso próprio é calculado automaticamente); (2) digite o valor de “Divisor de inércia a torção”.

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Definição das Fundações 87

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Se necessário, é possível utilizar valores impostos para os coeficientes de reação vertical e horizontal. Se utilizada esta opção, é feita uma interpolação linear entre os valores de ponta e base para determinação dos valores intermediários. É importante observar que, quando utilizada esta opção, todos os valores devem ser inseridos. Para todos os valores iguais a 0 (zero) o calculo é feito automaticamente baseado na teoria definida no arquivo de critérios.

A escolha do tipo de discretização que será utilizada para a análise do bloco é também feita na janela “Cálculo e Sondagem”. Há duas possíveis considerações: blocos rígidos e blocos flexíveis, sendo que a utilização de blocos flexíveis só é possível para blocos com geometria retangular.

(1) escolha o tipo de modelo para o bloco; (2) clique para entrar com os dados para o caso de bloco flexível. Para os blocos flexíveis é necessária a inserção do número de divisões que serão utilizadas na sua discretização. A largura de cada faixa de discretização deverá ser menor ou igual à metade do diâmetro das estacas:

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9.5.3. Estacas

Todos os principais critérios e características referentes às estacas são listados nesta janela. Apesar de já existente no arquivo de critérios, é possível definir tipos diferentes de estacas para um determinado bloco de fundação, sendo esta escolha feita com base na teoria de capacidade de carga escolhida:

(1) valores para o método de Aoki-Velloso; (2) valores para o método de Décourt-Quaresma. Os dados de locação e inclinação de cada uma das estacas também são apresentados nesta janela. Quando o tipo de bloco é definido como locação manual de estacas, neste ponto as estacas devem ser inseridas e locadas (sempre em relação ao pilar base). Além disso, é possível inserir valores para estacas inclinadas e impor a carga que deverá ser utilizada para o cálculo do CRV.

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Definição das Fundações 89

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(1) inserção e exclusão de estacas, além de seleção da estaca atual; (2) definição de dados para estacas inclinadas; (3) dados de locação da estaca atual; (4) valor de carga aplicada à estaca. 9.5.4. Vigas – Estacas Circulares e Quadradas

Quando são utilizados blocos flexíveis (discretizados) é possível utilizar o elemento de vigas de rigidez para melhorar o desempenho do elemento estrutural. Apesar desta opção estar ativa, ela não é utilizada normalmente para blocos sobre estaca, sendo mais utilizada em sapatas.

(1) dados: criação, edição, remoção da viga e ainda, definição do título da base e altura da viga atual; (2) locação nos pontos de discretização: definição da locação da viga no bloco. Dois pontos são requeridos Pi(xi,yi) (ponto inicial) e Pf(xf,yf) (ponto final). É bom notar que esses pontos são os pontos da malha de discretização, fora dessa malha, não é possível definir uma viga;

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(3) locação do eixo da viga: é a defasagem, na vertical, do eixo da viga em relação ao nível superior do bloco. Descrição dos botões da aba “Vigas”:

9.5.5. Visualização de Planta e Cortes – Estacas Circulares e Quadradas

Após as edições necessárias, ou mesmo apenas para verificações, é possível visualizar os elementos de fundações em planta e em vistas laterais, escolhendo todos ou apenas alguns elementos específicos para a montagem das vistas. O acesso à janela de visualização em planta e vista é feito através do ícone ‘Visualiza fundação’ na barra de ferramentas do “Editor de estacas circulares e quadradas”:

(1) clique para acessar a janela de visualização em planta e vista; Na janela “Visualizador de fundação” é possível verificar o posicionamento dos blocos, assim como o dos furos de sondagens, sendo uma excelente ferramenta para verificações de posição e interferências entre blocos:

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Definição das Fundações 91

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Além da planta é possível montar vistas laterais com elementos, de modo a verificar as cotas de assentamento, arrasamento, alturas de blocos e outros elementos. Para geração do desenho de vista é necessário acessar o comando “Montar Vista” na barra de ferramentas da janela do “Visualizador de fundação”:

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(1) clique no botão “Montar Vistas”; (2) selecione os elementos de fundações desejados para a vista; (3) clique para adicionar os elementos de fundação; (4) selecione os perfis de sondagem desejados para a vista; (5) clique para adicionar as sondagens; (6) selecione a orientação da vista; (7) clique em “Desenhar” para a geração do desenho.

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Definição das Fundações 93

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(1) clique para voltar à planta; (2) clique para dividir a visualização em planta e vista (apenas dos elementos da vista); (3) selecione a vista atual; (4) sair do “Visualizador de fundação”. Durante o processamento é sempre gerado um arquivo de desenho para a planta dos elementos de fundação. Para sair desta tela, basta fazer como ilustrado abaixo.

(1) clique em ”Sair” da opção “Arquivo”. 9.5.6. Visualização da Discretização de Blocos Flexíveis

Quando se trabalha com blocos flexíveis, são apresentadas na tela de visualização do bloco em planta, as linhas que indicam a discretização que será utilizada. Em blocos grandes com pequena distância de discretização, o desenho pode ficar congestionado, sendo possível então desligar estas linhas. O título de cada linha de discretização também pode ser aumentado ou diminuído, para facilitar a sua visualização.

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9.6. Criação de Elementos de Fundação - Estacas Caso o projeto estrutural tenha sido feito sem a presença de fundação, dentro do SISEs é necessário então criar o arquivo de dados dos elementos de fundação. Isto é feito ao entrar no “Editor de fundação”; neste caso, é solicitada uma confirmação para a criação do arquivo de dados:

(1) clique para criar um novo arquivo de dados de fundação para estacas circulares / quadradas. Esta solicitação também é feita para o caso do engenheiro de fundações tentar trabalhar com um tipo de fundação diferente do lançado pelo engenheiro de estruturas no projeto estrutural.

9.6.1. Adicionar bloco – Estacas

Quando não há nenhuma fundação definida para os pilares é necessário fazer a associação entre os blocos e pilares, através do comando “Adicionar bloco”. Nesta janela é necessário escolher o pilar que estará associado ao bloco criado, em uma lista de pilares sem fundação, e digitar o nome que será dado ao bloco:

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Definição das Fundações 95

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(1) selecione o pilar para associação; (2) digite o título do bloco; (3) observe que o pilar associado alterará a cor; (4) clique para criar o bloco. Quando um pilar já está associado a uma fundação, a visualização mostra o contorno tracejado e em outra cor também.

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(1) pilar já associado à fundação. É importante observar que sempre que um bloco é criado, este é definido com dimensões mínimas e com apenas uma estaca, sendo necessária a edição posterior destes blocos. 9.6.2. Renomear bloco – Estacas

Caso seja necessário renomear um bloco já criado, é necessário utilizar o comando “Renomear bloco”. Este comando renomeará o bloco atual:

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Definição das Fundações 97

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(1) digite o novo nome do bloco; (2) clique para confirmar a alteração. 9.6.3. Remover bloco – Estacas

Caso seja necessário excluir um bloco já criado, é necessário utilizar o comando “Remover bloco”. Este comando excluirá o bloco atual.

(1) clique para confirmar a exclusão.

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9.6.4. Associar pilares – Estacas

Há casos onde, devido à proximidade, dois pilares podem ser associados a um mesmo bloco. Para estes casos, é necessário utilizar o comando “Associar pilares”. Nesta janela serão listados todos os blocos já definidos, os pilares associados a estes blocos e os pilares não definidos. Para fazer a associação é necessário escolher o bloco e o pilar adicionar:

(1) escolha o bloco para a associação; (2) escolha o pilar a ser incluído no bloco; (3) acrescente o pilar na lista de “Pilares associados” ao bloco; (4) clique para confirmar a associação. 9.6.5. Importar Geometria – Estacas

Na troca de informações entre engenheiro estrutural e o engenheiro de fundações, sempre há atualização de geometria (dimensões e locação) dos elementos de fundações. A tela de “Importar geometria” atualiza as geometrias dos blocos existentes no SISEs a partir das alterações lançadas no “Modelador TQS”.

(1) clique no ícone “Importar Geometria”. Será mostrada a tela abaixo:

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Definição das Fundações 99

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(1) blocos existentes nos sistemas CAD/TQS, “Modelador TQS”; (2) clique para marcar os blocos a serem atualizados; (3) blocos existentes no “SISEs”; (4) clique para confirmar a importação. Botão “Todos”: Marca todos os blocos; Botão “Limpar”: Limpa a seleção dos blocos.

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10. Processamento Após a edição e definição dos critérios de projeto, dos perfis de sondagem, da associação de camadas e geometria completa dos elementos de fundação escolhidos, é possível processar o modelo estrutural em análise. A seqüência de processamento feita pelo sistema é a seguinte: - cálculo dos CRV e CRH; - criação dos desenhos (sondagens, plantas e vistas); - geração dos pórticos espaciais; - geração de relatórios e resultados. Todo o processamento é feito a partir do menu “Processar” – “Modelo conjunto fundação e estrutura”. É então aberta uma janela para escolha das etapas de processamento que serão executadas, ficando a critério do engenheiro decidir o que deverá ser processado.

(1) selecione os itens a serem processados; (2) clique para selecionar todos os itens; (3) clique para desmarcar todos os itens; (4) clique para iniciar o processamento.

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Processamento 101

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Quando processamos todos itens, o programa consome um certo tempo no processamento, se selecionamos apenas dos itens, o tempo despendido pelo programa será menor. Por exemplo, se apenas processamos o “Cálculo dos CRVs e CRHs” o tempo gasto nesta etapa certamente é menor do que quando processamos todos os itens. Para modelos de pequeno porte, se processamos todos os itens ou selecionamos apenas algum item, a diferença de tempo gasto no processamento é muito pequena. Já para modelos de grande porte, em que precisamos repetir os processamentos devido a alterações realizadas, é interessante analisar os dados que de fato irão sofrer alterações e processar novamente apenas o necessário, este procedimento pode aumentar a produtividade. O processamento é feito de forma automática pelo sistema. Junto com a execução dos diversos programas que fazem parte do sistema são gerados relatórios e um arquivo de avisos e erros, que servem para auxiliar a verificação pelo engenheiro geotécnico. Esse arquivo de avisos e erros é muito importante, pois através dele temos diretrizes para entender o que pode estar ocorrendo de anomalia no projeto, e se for o caso corrigi-lo, alterando o modelo ou até trocando o tipo de fundação se necessário.

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11. Resultados Após o processamento, todos os resultados são apresentados através do menu “Visualizar”, de forma a centralizar e facilitar o acesso a relatórios, desenhos e avisos / erros.

11.1. Informações do Projeto Estrutural Com este comando do menu “Visualizar” é possível ter acesso à planta de cargas, locação e dimensões dos pilares importados do projeto estrutural. Todas as combinações e esforços são apresentados em uma planilha, além do posicionamento e geometria dos elementos de fundação:

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Resultados 103

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11.2. Consistência de Dados No SISEs existem duas base de dados principais. São elas: - Base 1 (arquivo TQS_GEOFUN.DAT)- contém dados oriundos do projeto estrutural; - Base 2 (arquivo SIS_GEOFUN.DAT)- possui dados similares, porém incorpora os dados adicionados ou editados no editor do SISEs. O programa de consistência de dados é uma ferramenta que permite, entre outras funções, comparar essas duas bases. Essa comparação é feita apenas com os dados de geometria, locação e cotas dos elementos de fundação. Assim que é feita uma comparação entre os elementos destas duas bases de dados, é gerado um relatório informando as diferenças entre os dois arquivos de dados com sugestões para a importação de dados da Base 1, oriunda do Modelador Estrutural. A título ilustrativo, vamos descrever um exemplo onde essa ferramenta é bastante útil. Imagine que o engenheiro geotécnico enviou o projeto ao engenheiro estrutural e este alterou as dimensões de alguns blocos de estacas e / ou sapatas. Então quando o engenheiro geotécnico receber novamente o projeto e utilizar o editor de dados das fundações sem importar novamente a geometria dos elementos, as informações já armazenadas estarão incorretas. Conseqüentemente, também o processamento no SISEs estará incorreto pois os dados que estão sendo processados não estarão de acordo com os novos dados inseridos no modelo estrutural. Nesta consistência de dados, todos os dados que são novamente importados do projeto estrutural já são verificados, automaticamente, com a base de dados existente. Outras verificações também são apresentadas neste comando, tais como, ausência de definição de dados para os elementos de fundação, valores de SPTs fora dos limites, etc. Esse programa é o primeiro a ser chamado no processamento no SISEs, justamente para fazer essa verificação das incoerências nas definições geométricas do projeto. Para conferir o relatório de consistência de dados, basta clicar em “Visualizar / Consistência de Dados”.

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11.3. Cálculo de CRV e CRH Neste item é apresentado um relatório com os valores e considerações utilizadas para o cálculo dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Neste relatório é possível verificar os valores que serão utilizados para o cálculo dos coeficientes de mola para os nós do pórtico espacial. A estrutura deste arquivo possui uma descrição completa dos elementos de fundação, além de apresentar cotas e valores intermediários utilizados durante o processamento dos coeficientes de reação vertical e horizontal. Para acessar os relatórios deve-se clicar em “Visualizar / Cálculo de CRV e CRH”. É apresentado um modelo de relatório para Bloco Sobre Estacas e outro com uma estrutura um pouco diferente para Sapatas/ Radier e Tubulões.

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Resultados 105

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11.3.1. Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Estacas

(1) dados do edifício; (2) dados do elemento de fundação; (3) métodos de cálculo, com valores para conferência; (4) resultados do cálculo a cada metro para a estaca.

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11.3.2. Modelo de Relatório de Valores de CRV e CRH para Sapatas / Radier e Tubulões

(1) métodos de cálculo, titulo do elemento da fundação e tipo de associação de sondagem utilizado; (2) dados do elemento de fundação (dimensões, localização e ângulo) e CRV e CRH calculados pelo programa.

11.4. Desenhos de Verificação Para a verificação dos desenhos de sondagens, elementos de fundação em planta, cortes e CRV’s e CRH’s por elemento, acesse o comando “Desenho de Verificação”, na barra de ferramentas “Visualizar”:

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Resultados 107

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(1) clique para acessar os desenhos de verificação; (2) clique em qual desenho de verificação deseja visualizar. Abaixo, desenho de verificação de CRV’s e CRH’s em planta (para sapatas) e em elevação (para tubulões), respectivamente:

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11.5. Geração de Pórticos espaciais Este item apresenta um relatório alfanumérico com informações da montagem dos pórticos espaciais. É um relatório bem simples que serve apenas para conferir se todas as etapas do processamento foram realizadas. Caso o processamento tenha sido interrompido, verificar onde ocorreu essa interrupção e, assim, procurar qual o motivo da anormalidade. Veja o modelo do relatório:

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Resultados 109

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11.6. Resultados Gráficos – Pórticos Espaciais Neste item são apresentados os resultados gráficos dos pórticos espaciais. São sempre gerados dois pórticos completos: um pórtico com molasmínimas e outro pórtico com molas máximas. O pórtico que será exportado para o projeto estrutural contém apenas os elementos de fundação discretizados e suas respectivas condições de contorno (molas). Nos pórticos com molas são apresentados, além dos elementos de fundação, a estrutura importada do projeto estrutural, assim o engenheiro de fundações tem a possibilidade de analisar a distribuição de esforços na estrutura, podendo ainda verificar os recalques ocorridos. As molas mínimas e máximas destes pórticos são geradas considerando os valores dos “fatores mínimo e máximo”, respectivamente, definidos no arquivo de critérios. Os pórticos espaciais com as molas representativas do solo são considerados os principais meios de análise da interação solo estrutura, já que é neles onde tanto a fundação, como a estrutura, são conectados, de modo a apresentarem resultados únicos.

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O ‘pórtico a ser exportado para o projeto estrutural’ é o resultado e produto final da análise do engenheiro de fundações, do ponto de vista da interação solo-estrutura, sendo esta a principal informação que será repassada posteriormente para o engenheiro de estruturas. As molas deste pórtico são geradas considerando o fator P.E. definido no arquivo de critérios de projeto. A escolha do pórtico a ser visualizado é feita através da janela “Visualização de pórticos espaciais”, acessado pelo menu “Visualizar/Resultados Gráficos – pórticos espaciais”:

(1) clique para visualizar o pórtico com molas mínimas (geometria, esforços e deslocamentos); (2) clique para visualizar o pórtico com molas máximas (geometria, esforços e deslocamentos); (3) clique para visualizar o pórtico que será exportado para o projeto estrutural (apenas geometria). 11.6.1. Visualizador de pórtico espacial

Os pórticos gerados pelo SISEs são sempre visualizados dentro do “Visualizador de pórtico espacial”, que é um programa do Sistema CAD/TQS especialmente desenvolvido para apresentação de resultados de esforços de pórticos tridimensionais. Sua utilização é simples e intuitiva. Exemplo de desenhos que podem ser obtidos:

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Resultados 111

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O visualizador de pórticos de molas máximas e mínimas possui alguns recursos interessantes e importantes, como escolher o piso do edifício que desejamos visualizar no pórtico, os elementos, tanto de fundação como de outros pisos, todo o edifício, etc. Vejamos agora como fazer para selecionar e visualizar alguns elementos desejados:

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(1) clique em “Visualizar”, “Parâmetros de visualização”; (2) clique na aba “Fôrmas”; (3) clique para selecionar qual piso deseja ser visualizado; (4) clique para selecionar qual elemento do piso deseja ser visualizado; (5) clique para visualizar todos os elementos do edifício ou nenhum elemento do edifício; (6) clique para visualizar todos os pisos, nenhum piso ou somente a fundação; (7) clique para selecionar os elementos que queira ser visualizado com as definições aplicadas nos itens anteriores. Tem-se também, no mesmo visualizador de pórticos com molas máximas e mínimas, resultados relevantes do pórtico como deslocamentos, reações de apoio e coeficientes de mola de cada nó.

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Resultados 113

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(1) clique para visualizar o deslocamento em cada nó do elemento de fundação; (2) visualização do deslocamento de cada nó do elemento de fundação.

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(1) clique para visualizar as reações de apoio em cada nó do elemento de fundação; (2) visualização da reação de apoio de cada nó do elemento de fundação. Para visualizar os coeficientes de mola, nas três direções, somente aproxime o cursor sobre o nó que deseja, e já aparecerão os dados do mesmo. Importante: para que este coeficiente de mola seja mostrado, nenhuma opção de deslocamentos, reações e / ou solicitações deve estar acionada. Este recurso de visualizar os coeficientes de mola é muito útil e prático, pois permite, rapidamente, conferir quais os reais coeficientes de mola que estão sendo aplicados a cada nó da estrutura. Lembrar que, inicialmente, é calculado o CRV e o CRV para o elemento estrutural e, posteriormente, com base na área de influência de cada nó, o seu coeficiente de mola nas três direções de translação.

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Resultados 115

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Lembrando que os recursos e resultados apresentados acima, estão disponíveis somente no visualizador de pórtico espacial com molas máximas e mínimas, sendo que o visualizador de pórtico exportado para o projeto estrutural, será possível apenas verificar a geometria dos elementos de fundação.

11.7. Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos Neste item são apresentados diversos relatórios referentes a esforços, envoltórias e tensões nas fundações, sendo possível também visualizar individualmente as fundações e seus esforços. A escolha dos relatórios é feita através de uma janela acessada pelo menu “Visualizar” – “Outros Resultados Gráficos e Alfanuméricos”. A seguir vamos entender todos os relatórios gerados para as estacas e sapatas / radier e tubulões, e também os principais desenhos e suas informações. 11.7.1. Estacas

A figura abaixo é a tela que permite o acesso aos resultados e relatórios para Estacas gerados pelo SISEs, veja :

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(1) relatório de esforços e deslocamentos nas estacas; (2) relatório de envoltória de esforços nas estacas; (3) relatório de carga admissível e tensões máximas nas estacas; (4) relatório de ELU das estacas como elementos estruturais; (5) dimensionamento das armaduras das estacas; (6) diagramas de esforços e deslocamentos por estaca (ver item 11.7.3.).

Os relatórios de esforços e deslocamentos nas estacas para CRV e CRH mínimos e máximos, apresentam resultados para cada camada de 1m ao longo do fuste da estaca. É possível verificar as forças e momentos atuantes, tensões mínimas e máximas e deslocamentos ponto a ponto para cada combinação de carregamento do projeto. Também é mostrada a área e o módulo resistente de cada estaca para que possa facilitar o entendimento e origem dos resultados, principalmente de tensões. Veja a seguir a seqüência de apresentação de resultados no relatório:

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Resultados 117

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(1) dados do edifício; (2) legenda das variáveis utilizadas; (3) título da fundação, estaca e cotas referentes e caso de carregamento; (4) forças e Momentos Fletores atuantes a cada metro ao longo do fuste da estaca; (5) área e Módulo Resistente da estaca; (6) parcelas que contribuem para o cálculo das tensões e tensão máxima e mínima atuante no ponto; (7) deslocamentos laterais nas direções X e Y e deslocamento axial na direção Z. Observando os itens 4 e 6, percebe-se a notação “T” e “B” para as duas ultimas medidas da estaca, isso se deve a ultima camada, que poderá será menor que 1m. Sendo assim, essa última camada terá um valor de esforços para o topo e também para a base, ou seja, a ponta da estaca.

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Os relatórios de envoltória mostram os valores extremos que ocorrem no projeto, ou seja, esse relatório nada mais é do que um resumo dos relatórios de esforços e deslocamentos mostrando os valores mínimos e máximos para as forças, momentos, deslocamentos e tensões atuantes; e também o caso de carregamento em que ocorrem (número mostrado entre parênteses “()” na tabela).

(1) título do bloco da fundação, estaca e cotas referentes; (2) forças atuantes a cada metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;

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Resultados 119

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(3) momentos atuantes a caca metro da estaca, valores máximos e mínimos e os respectivos casos em que ocorrem;

(4) área e Módulo Resistente da estaca; (5) tensão de borda, valores mínimos e máximos e os respectivos casos em que ocorrem; (6) deslocamentos mínimos e máximos e os respectivos casos em ocorrem. A partir da análise desse relatório, se o usuário precisar de alguma informação complementar mais detalhada sobre o elemento de fundação, poderá encontrar no relatório de esforços e deslocamentos.

Estes relatórios apresentam a verificação dos resultados calculados pelo programa para a capacidade de carga da estaca do ponto de vista do solo. É verificada a capacidade admissível para cada estaca, tanto para o caso de cargas verticais como para os demais casos, situação esta em que são majorados em 30% conforme a norma NBR 6122/96. Também são verificadas as tensões atuantes na estaca em relação às tensões limites definidas no arquivo de critérios de projeto. Tensões médias consideram apenas as forças axiais pela área da estaca, sendo que as tensões de borda consideram os momentos atuantes pelo módulo de resistência.

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(1) título do item verificado – Capacidade admissível; (2) resultados da análise. Nota-se que a tabela apresenta dois valores para a Capacidade Admissível, o primeiro valor (113,8 – na tabela acima) é o valor sem o coeficiente de majoração preconizado pela norma de fundações, ou seja, é a capacidade admissível determinada para o caso de cargas verticais apenas, valor este que será comparado com a maior carga vertical atuante neste caso (32,5 – na tabela acima). Já o segundo valor (147,9 – na tabela acima) é um valor majorado, ou seja, para combinação de carregamentos o item 5.5.3 da norma NBR 6122/96 define um coeficiente de majoração padrão de 30% (valor que pode ser alterado), valor este que (majorado) será comparado com a maior carga vertical atuante dentre os demais casos (34,5 – na tabela acima). Na coluna “OBS.” será apresentado um aviso caso as forças atuantes superem a capacidade admissível.

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Resultados 121

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(3) título do item verificado – Tensões Limites; (4) resultados da análise. No item (4) acima temos duas verificações para cada estaca, uma para o carregamento vertical (primeira linha da tabela) e outra para todos os demais casos de carregamentos (segunda linha da tabela). Como podemos observar cada linha mostra três valores, o primeiro valor é o valor da tensão, na segunda linha temos a profundidade da estaca em que ocorreu essa tensão e entre parênteses o caso de carregamento. Se algum valor estiver acima do limite permitido, a terceira linha (OBS) irá mostrar um alerta para que o usuário verifique o projeto.

Este relatório apresenta a verificação do ELU da estaca como elemento de fundação - concreto. Os valores atuantes são comparados com aqueles definidos no arquivo de critérios de projeto.

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(1) título do item verificado – Tensões Limites; (2) resultados da análise. Essa tabela mostra os valores definidos no arquivo de critérios (1ª linha) e os valores atuantes no projeto (2ªlinha). A última coluna da tabela mostra a situação do projeto em relação aos parâmetros definidos. Após a comparação entre os valores definidos e os calculados, é mostrada nessa coluna um alerta de qual a situação do projeto, se algum limite foi ultrapassado aparecerá a palavra “VERIFICAR”, caso contrario “OK”. Podemos notar que na coluna de capacidade de carga, ponto de vista do concreto, é mostrado o valor zero (0), isso ocorre quando o usuário opta por não comparar os valores no arquivo de critérios de projeto.

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Resultados 123

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Este relatório apresenta o dimensionamento da estaca como elemento de fundação - concreto. Para o dimensionamento das estacas são utilizados os valores definidos no arquivo de critérios de projeto: tabela de aço para armadura longitudinal; critérios de dimensionamento s, c, f, cobrimento, fck, as armaduras impostas ou não, comprimento de arranque, entre outros. São gerados um relatório com base nos CRVs mínimos e outro com base nos CRVs máximos obtidos no cálculo do projeto. Cada um destes relatórios possuem 2 partes, conforme mostrado abaixo: a) Relatório dimensionameto para CRVs mínimos, 1ª parte: aqui são mostrados os dimensionamento obtidos para cada estaca de cada bloco.

(1) Título do projeto e legenda (2) Total de blocos com estacas do projeto

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(3) Dimensionamento obtidos de cada estaca de cada bloco do projeto, mostrando alguns dos principais critérios utilizados. b) Relatório dimensionameto para CRVs mínimos, 2ª parte: aqui são mostrados os dimensionamento obtidos para uma uniformização das estacas de cada bloco, considerando-se sempre a estaca mais crítica do bloco, proporcionado um bloco com dimensionamento mais homogêneo, quando possível.

(1) Título do projeto e legenda (2) Totalde blocos com estacas do projeto (3) Dimensionametno para cada bloco do projeto, uniformizando os resultados das estacas do bloco 11.7.2. Sapatas / Radier e Tubulões

A figura abaixo é a tela que permite o acesso aos resultados e relatórios para as Sapatas/Radier e Tubulões gerados pelo SISEs. Assim temos :

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Resultados 125

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(1) relatório de envoltória de esforços e deslocamentos – Projeto Minorado; (2) relatório de envoltória de esforços e deslocamentos – Projeto Majorado; (3) relatório de tensões verticais mínimas, máximas e médias, tensões nas direções X, Y e Z e recalques, por carregamento; (4) relatório de resultados da bacia de recalques; (5) relatório de envoltória de tensões final, valores mínimos e máximos e caso de carregamento em que ocorre; (6) relatório para verificação de tensões admissíveis no solo e tração; (7) interface gráfica para apresentação dos resultados, CRV e CRH mínimos (ver item 11.7.3); (8) interface gráfica para apresentação dos resultados, CRV e CRH máximos (ver item 11.7.3).

A envoltória para CRV e CRH apresenta os deslocamentos de cada nó, as forças e momentos fletores atuantes em cada barra que liga os nós da fundação. Quando a fundação é discretizada, são criados vários nós, assim através das Envoltórias de Esforços e Deslocamentos para CRV e CRH minorados e majorados é possível verificar os esforços atuantes em cada um desses nós. Os resultados são mostrados na seguinte seqüência: Deslocamentos – Forças – Momentos.

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Veja um exemplo de relatório de Envoltória de Esforços e Deslocamentos e sua seqüência de apresentação:

(1) resultados dos deslocamentos de cada nó em cada uma das direções X, Y e Z. O número entre () representa o número do carregamento onde o valor ocorre.

(1) resultados das forças atuantes nas barras da fundação. Nó inicial da barra (In) e Nó final da barra(Fn).

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Resultados 127

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(3) resultados dos momentos fletores e de torção atuantes nas barras da fundação. Nó inicial da barra (In) e Nó final da barra(Fn).

Este item apresenta os resultados de tensões verticais que atuam em cada nó discretizado na fundação para cada carregamento. Primeiro é mostrado a envoltória tensões verticais e em seguida todas as tensões nas três direções para cada combinação de carregamento. Posteriormente é possível verificar os recalques também nas três direções X, Y, Z em cada nó da fundação por carregamento. No final de cada tabela de tensões é mostrada a porcentagem de área tracionada para determinada combinação de carregamento. O mesmo acontece para o recalque, onde é mostrado o recalque médio. Em todos os casos citados, são apresentados os valores do projeto minorado e majorado. Veja um modelo do relatório de Tensões e Recalques e sua seqüência:

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(1) dados do edifício; (2) caso de carregamento e título da fundação; (3) resultados do cálculo das tensões verticais mínima, máxima e média para cada nó da fundação.

(4) porcentagem de área tracionada, que para a figura acima, corresponde ao caso 9 de carregamento; (5) caso de carregamento e título da fundação; (6) resultados do cálculo das tensões na direção X, Y e Z para cada nó da fundação.

(7) caso de carregamento, título da fundação e recalque total limite; (8) resultados do cálculo dos recalques na direção X, Y e Z para cada nó da fundação; (9) recalque médio para o determinado carregamento.

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Resultados 129

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Neste relatório são apresentados todos os pontos e respectivas coordenadas para região em que está inserido o projeto. Podemos também observar os resultados dos recalques em cada ponto da bacia, veja:

(1) dados do edifício; (2) título do relatório, caso de carregamento e número total de nós da bacia; (3) resultados: ponto, coordenadas do ponto na bacia, recalques mínimos, máximos e médios.

A envoltória de tensões final mostra os valores máximos e mínimos das tensões nas direções X, Y e Z para cada nó da fundação. Também mostra em que caso de carregamento estes valores estão ocorrendo. Primeiro aparece o valor da tensão e entre parênteses “( )” é mostrado o caso de carregamento que está ocorrendo aquele valor, mínimo e máximo.

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(1) título da fundação; (2) resultados das tensões mínimas e máximas e respectivos casos de carregamento em que ocorrem.

Esse relatório é o mais importe e prático na conferencia dos resultados. Ele apresenta de forma simples um resumo dos principais parâmetros que são considerados nos projetos de geotécnica. Neste item são apresentadas as verificações gerais das tensões admissíveis, global e local, em relação aos carregamentos verticais e tração, e em seguida para os carregamentos combinados. As duas primeiras tabelas do relatório correspondem a verificação dos carregamentos verticais apenas, minorado e majorado respectivamente, de acordo com os coeficientes definidos no arquivo de critérios e / ou específico para cada elemento de fundação. A terceira e a quarta tabelas correspondem a verificação geral das tensões para os carregamentos combinados, minorado e majorado respectivamente. Na seqüência do relatório são apresentadas as verificações das tensões admissíveis locais e verificações de limites por carregamento para cada elemento de fundação.

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Resultados 131

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Veja as figuras e descrição dos dados a seguir:

(1) tensões Admissíveis e de Ruptura (global) para os determinados métodos; (2) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos. Essa primeira análise apresentada no relatório refere-se apenas aos carregamentos verticais; (3) resultados da análise: a tensão calculada para cada elemento de fundação do projeto é verificada com relação a tensão global e local para o carregamento vertical. Também verifica a existência de área tracionada na fundação. Observe que a ultima coluna da Tabela é denominada “Verificação”. Quando algum dos itens apresenta qualquer valor maior do que ZERO, imediatamente, aparecerão três asteriscos (***) nessa coluna, para que assim o engenheiro geotécnico possa identificar, de forma rápida, quais elementos de fundação estão apresentando tensões admissíveis, global ou local, acima do limite ou alguma porcentagem de área tracionada. Agora vejamos as tabelas de envoltória para os carregamentos combinados minorados e majorados:

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(4) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos; (5) resultados da analise: a tensão calculada para cada elemento de fundação do projeto é verificada com relação a tensão global e local para o carregamento vertical. Essas tabelas possuem a mesma lógica da anterior com relação a coluna “Verificação”. Mas nesse caso, quando algum elemento de fundação ultrapassar os limites de tensão admissível e / ou área tracionada, é possível identificar o caso em que ocorreu a maior porcentagem de valor ultrapassado (valor mostrado entre parênteses na tabela) e também a quantidade de casos em que os limites foram ultrapassados. As tabelas a seguir apresentam as características de cada elemento da fundação, ou seja, são apresentados as verificações das tensões admissíveis locais e limites para cada elemento da fundação, para cada caso de carregamento. A partir da verificação dos parâmetros visualizados nas tabelas de envoltória (carregamentos combinados) e tabelas de carregamentos verticais, é que o engenheiro geotécnico perceberá a necessidade de analisar as tabelas que serão apresentadas na seqüência.

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Resultados 133

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Tabelas de tensões admissíveis atuantes locais e verificação de limites por carregamento:

(6) dados do tipo de carregamento apresentado e coeficiente utilizado para combinação de carregamentos; (7) resultados da análise: São apresentadas as verificações das tensões admissíveis locais e verificação de limites por carregamento para cada elemento de fundação. 11.7.3. Resultados Gráficos

• SAPATAS/RADIER E TUBULÕES

Mostra resultados gráficos de recalques, reações e tensões no elemento individualmente ou bacia de recalque, através do visualizador de isovalores da fundação.

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(1) clique para selecionar resultados por elementos ou bacia de recalque; (2) clique para selecionar qual gráfico de isovalor deseja visualizar, de recalque, de reações ou de tensões; (3) clique para selecionar qual o caso de carregamento deseja visualizar. • ESTACAS

Mostra o diagrama de cada estaca, separadas por bloco.

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Resultados 135

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(1) clique para selecionar qual bloco deseja visualizar; (2) clique para abrir o diagrama do bloco escolhido.

O visualizador também tem barras de edições, cotagem e desenhos.

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APÊNDICES

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Visualização de Pórtico Espacial 137

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12. Visualização de Pórtico Espacial Na primeira vez em que a visualização do pórtico com molas é feita, o SISEs faz um processamento preliminar com o arquivo .POR, gerando arquivos de trabalho com o objetivo de acelerar a visualização. Este processamento só é feito, automaticamente, se o arquivo .POR for regerado ou alterado. O visualizador tem 3 modalidades de desenho: O desenho de pisos, onde um determinado piso é visualizado como se fosse uma

grelha, e os esforços MX, MY, FZ e deslocamento DZ são rebatidos no plano do piso;

1

2

-2.3

2.1

4.02.1

-2.3

3

4

-1.4 .3

1.2

.2

-1.5

5 6

-3.1

2.5

5.7

2.5

-3.1

7

8

-1.9

2.0

.3

-2.1

1

2

3

4

5

6 7

8

Pisos - Momento Y

FOR0002 Caso 1 Piso 1

CAD/Formas - cargas verticais

X

Y

PORTICO EXEMPLO

O desenho de pilares, onde as barras que representam os pilares são vistas

esquematicamente em elevação, e os diagramas rebatidos no plano de projeção;

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Piso 1

Piso 2

P1FX MY MZ DS

9

9

21

14

2

.6

-.4

.9

-.4

1.7

-1.5

P2

Pilares

FOR0002 Caso 1 Piso 1 a 2

CAD/Formas - cargas verticais

X

Z

8.5

7.7

16.2

16.9

.3

-.1

0.1

PORTICO EXEMPLO

O desenho espacial, onde carregamentos, diagramas e deslocamentos são

mostrados no espaço através de uma projeção paralela de ângulo qualquer.

-2.3

4.0

-2.3

-1.4

1.2

-1.5

-3.1

5.7

-3.1

2.0

-2.1

-1.6

4.7

-1.2

1.4

-2.3

6.6

-2.3

-1.7

2.2

-1.8

1.0

Espacial - Momento Y

FOR0002 Caso 1 Piso 1 a 2

CAD/Formas - cargas verticais

XY

Z

PORTICO EXEMPLO

Os modos de operação podem ser controlados através dos menus suspensos ou das barras de ferramentas:

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Visualização de Pórtico Espacial 139

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12.1. Lógica de operação O engenheiro escolhe os parâmetros para visualização tais como modalidade de desenho, ângulo da vista, tipo de diagrama, etc. Ao acionar o comando "Exibir, Regerar", o desenho com os parâmetros atuais é gerado na memória e mostrado na tela. Cada novo comando "Regerar" apaga o desenho anterior na memória e gera um novo desenho. O desenho mostrado na tela pode ser editado imediatamente, através de operações de apagar, mover, copiar, alterar e trocar de nível de elementos. Em desenhos densos, com interferência de textos, você pode facilmente mover textos e verificar os valores mostrados. A qualquer momento, o desenho na tela pode ser salvo em disco para posterior edição pelo editor gráfico de formas (com mais recursos) e para plotagem. Existem 5 categorias de parâmetros para geração de desenho: Tipo de desenho: pisos, pilares ou espacial; Elementos visualizados: barras, nós, numerações, caso de carregamento,

diagramas, deslocamentos, cargas aplicadas; Parâmetros de desenho: escalas, multiplicadores, precisão, geração de legenda; Seleção de barras: piso inicial, piso final, barras somente horizontais ou verticais e

prisma de seleção; Parâmetros de vista: vetor de visualização. O visualizador tem valores padrão para todos os parâmetros.

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Você pode visualizar um pórtico acionando "Regerar" para qualquer tipo de desenho, mesmo que não altere os parâmetros iniciais. O programa procura gerar o desenho encaixado na tela, mas dependendo dos elementos selecionados e das visualizações anteriores, o resultado pode aparecer muito pequeno ou muito grande. Modifique a vista usando os comandos do menu “Exibir” ou da barra de ferramentas “Janelas”:

Os comando “Janela por 2 pts” e “Janela Total” são acionados através do teclado pelos atalhos < F8 > e < Shift + F8 >, respectivamente. A utilização dos atalhas acelera o trabalho e facilita as análises. Os desenhos gerados pelo visualizador podem ser bastante extensos; abandone a geração de um desenho simplesmente apertando <ESC> no meio da geração.

12.2. Menus do visualizador

O visualizador tem apenas dois menus, além dos básicos do EAG. O menu selecionar, permite escolher os elementos que surgirão na tela: o tipo de desenho, o caso de carregamento, pisos, resultados. Um subconjunto de barras pode ser selecionado por um prisma, cuja base é fornecida por uma cerca poligonal em planta.

O submenu "Visualizar" controla a regeração do desenho, o ponto de vista de visualização no espaço, os elementos visualizados (barras, nós, restrições, etc), assim como os fatores de escala para diagramas. A tela do editor pode ser dividida em vistas diferentes, e cada vista com pontos de visualização e resultados diferentes.

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Visualização de Pórtico Espacial 141

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Existem duas barras de ferramentas correspondentes aos menus "Selecionar" e "Visualizar":

Na barra "Selecionar", você pode definir diretamente caso de carregamento e pisos inicial e final.

12.3. Tipo de desenho O tipo de desenho é escolhido através do comando "Selecionar, Modos". A barra de ferramentas de seleção mantém apertado o botão correspondente ao tipo de desenho atual:

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12.4. Caso de carregamento Para poder observar resultados, primeiro você deve selecionar um caso de carregamento. No comando "Selecionar, Caso atual", mostra todos os casos de carregamento do pórtico e permite a seleção de um.

12.5. Pisos inicial e final A princípio, todos os pisos definidos nas plantas de formas são selecionados. Você pode limitar a visualização somente aos pisos desejados, definindo uma faixa entre o inicial e final, através do comando "Selecionar, Pisos":

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Visualização de Pórtico Espacial 143

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Outro local onde os pisos inicial e final podem ser alterados é através da barra de ferramentas. Ali são apresentadas apenas as numerações dos pisos:

12.6. Seleção de resultados Com um caso selecionado, escolha o resultado a ser mostrado no pórtico. O desenho de pisos e espacial permite a seleção de um único caso para visualização; o desenho de pilares permite a seleção de vários ao mesmo tempo. A Seleção dos resultados pode ser feita através do menu “Selecionar” – “Resultados” ou através da barra de ferramentas:

Se você apertar o botão "Nenhum", nenhum caso será selecionado, e apenas as barras do pórtico serão mostradas, mesmo que exista um caso de carregamento atual. Naturalmente você só pode visualizar resultados de um pórtico processado. Em um pórtico não processado, você pode visualizar apenas os carregamentos. A barra de ferramentas com botões de resultados mantém apertado o resultado atual visualizado.

12.7. Cerca de seleção Além das opções de seleção de barras paralelas a X,Y,Z, o visualizador tem comandos para selecionar barras dentro de um prisma definido por uma cerca e para restringir os pisos visualizados.

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Em pórticos de grandes dimensões, é mais rápido visualizar regiões de interesse, selecionando somente barras na região desejada. Isto pode ser feito através da cerca de seleção.

O comando "Elementos dentro de uma cerca" seleciona as barras completamente contidas dentro de um prisma vertical, que vai do piso mais baixo até o mais alto da edificação, e cuja base é uma cerca definida pelo engenheiro. Esta seleção permanece válida até que todas as barras sejam selecionadas novamente, através do comando "Todos os elementos".

Se após selecionar todas, você quiser re-selecionar as mesmas barras da última cerca, use o comando "Última cerca". As barras mostradas para seleção normalmente dependem dos parâmetros de visualização. Em caso de alteração destes parâmetros, acione novamente o comando "Última cerca" para atualizar as barras selecionadas. São selecionadas todas as barras cujos nós inicial e final estejam ambos dentro da cerca. Veja o exemplo a seguir. Como visualizar de frente os diagramas de momento fletor nas vigas da fachada?

FRENTE

Acione o comando "Selecionar, Cerca, Elementos dentro de uma cerca" para selecionar as vigas da fachada por uma cerca:

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1 2

3

45

6

O visualizador mostrará o pórtico em planta, no piso inicial atual, sem as barras rígidas. Se você deseja cercar pilares, cerque de modo tal que as barras dos pilares (que não aparecem na planta) entrem também na cerca. A cerca dentro do visualizador é lida como uma linha múltipla - defina os pontos:

Comando: : "Elementos dentro de uma cerca" Cerque as barras - PT 1 : <B1> no PT1 PT 2 : <B1> no PT2 PT 3 : <B1> no PT3 PT 4 : <B1> no PT4 PT 5 : <B1> no PT5 PT 6 : <B1> no PT6 PT 7 : <B3>

Em perspectiva, o pórtico agora será mostrado assim:

Para um caso de cargas verticais, este pórtico visto de frente com momentos MY:

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-3.8 -2.4

-7.7

4.8 3.6

3.5

-11.6

-2.9 -2.7

-11.2

3.6 3.64.8

-8.1

-2.7 -4.

0

4.8

-5.5

4.8

-5.6

2.6

-3.1

2.4

-2.9

-3.9 -2.5

-7.7

4.8 3.6

3.5

-11.5

-2.9 -2.7

-11.1

3.6 3.64.8

-8.1

-2.8

-4.0

4.9

-5.7

5.0

-5.8

2.5

-3.2

2.3

-3.0

-3.9 -2.5

-7.7

4.8 3.6

3.5

-11.5

-2.8 -2.6

-11.1

3.6 3.64.7

-8.2

-2.8 -4.

0

4.5

-5.7

4.5

-5.7

2.8

-3.3

2.6

-3.1

-2.2

-7.2

5.0 3.7

3.7

-11.7

-3.1 -3.0

-11.2

3.8 3.85.0

-7.6

-2.3

9.3

-6.3

9.7

-6.3

5.9

-3.2

-6.2

-6.2

5.5

-3.0

-5.1

-4.8

-2.9

-3.5-3.

8-2.9

Para facilitar ainda mais a interpretação do modelo, você pode desligar só as barras verticais ou horizontais e escolher um número menor de pisos para visualizar.

12.8. Ângulo de visualização O modo de representação espacial é feito sempre através de uma projeção paralela do pórtico no plano do observador. O plano do observador é paralelo a tela do computador, e o eixo X do observador é horizontal, ou seja, paralelo ao plano XY global:

X

Z

Y

GLOBAL

X

Y

OBSERVADOR

TELA

1

-Z

2

Frente

Lado

Cima

Imagine agora que a origem (0,0,0) do sistema global esteja no centro do pórtico. O sistema de visualização ficará então definido pelo vetor que liga o ponto PT1 origem do sistema global ao ponto PT2, ponto de vista do observador. O comprimento deste vetor é irrelevante.

Os comandos para a definição do vetor de visualização estão no submenu "Visualizar, Ponto de vista".

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As vistas isométricas fazem ângulo de 45° em relação os eixos globais, apenas com uma diferença de sinal entre as duas. O vetor de visualização para cada vista é:

Vista Vetor Significado Frente 0, 0,-1 Vista paralela ao plano XZ global Lado -1, 0, 0 Vista paralela ao plano YZ global Cima 0, 0, 1 Vista paralela ao plano XY globalVista-A -1,-1, 1 Vista isométrica A Vista-B 1,-1, 1 Vista isométrica B

Você pode atribuir outros valores para o vetor de visualização, através do comando "Visualizar, Ponto de vista, Perspectiva".

A movimentação do cursor sobre os 2 círculos a direita faz com que os eixos globais a esquerda, projetados no plano do observador, sejam girados em tempo real, além da própria estrutura assumir esta posição também em tempo real. Para definir uma visualização, leve os eixos até a posição desejada e aperte <B1> (botão esquerdo do mouse). Você também pode entrar diretamente com os valores de Vx, Vy e Vz, tendo o cuidado de manter o cursor fora do quadro com os círculos. Os círculos são na verdade uma representação bidimensional de um globo, onde o ponto central tem cota Z=1, os pontos do círculo menor tem Z=0 e do círculo maior cota Z=-1. O programa monta para cada posição do cursor um vetor de visualização com coordenadas X,Y medidas a partir do centro do globo, e cota Z conforme a posição relativa aos círculos. O editor sempre armazena o vetor da última perspectiva não padrão. Para restaurar a última perspectiva, use o comando "Visualizar, Ponto de vista, Última perspectiva".

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12.9. Mantendo múltiplas vistas O visualizador de pórticos permite manter uma a quatro vistas simultâneas independentes abertas. Use o comando "Visualizar, Vistas divididas" para dividir ou reunificar as vistas. Veja por exemplo a disposição de três vistas abertas. Temos ao lado uma vista isométrica, uma lateral e um esquema de esforços em pilares:

O visualizador mantém variáveis independentes de controle por vista. Quando o editor abre uma vista nova, o carregamento atual e parâmetros de visualização da última vista são copiados para a nova vista. Quando você seleciona uma vista atual com o cursor (clicando em cima da vista), as variáveis relativas a esta vista são carregadas, o que se reflete imediatamente nas barras de ferramentas (que apertam os botões de acordo com o modo de visualização e resultados selecionados). Ao selecionar um novo carregamento atual, modo de visualização, resultados e cerca, estas novas seleções valerão apenas para a vista atual. Assim, você pode manter múltiplas vistas de um mesmo pórtico, que poderão mostrar informações diferentes.

12.10. Parâmetros de visualização - Elementos Esta janela de parâmetros é chamada através do comando "Visualizar, Parâmetros de visualização". Ela permite controlar o que é visualizado entre nós, barras, cargas e deslocamentos, além de habilitar a visualização de sistema local e legenda do desenho.

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O desenho é automaticamente regerado após a alteração de qualquer parâmetro. 12.10.1. Separação de barras por direção

Em pórticos complicados, você pode separar de maneira aproximada as barras paralelas às 3 direções, facilitando a visualização de diagramas. Por exemplo, desligando a visualização das barras na direção X e Y, no quadro de barras, poderíamos enxergar os deslocamentos de um conjunto de pilares assim:

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12.10.2. Representação de articulações

As articulações em barras são representadas no Visualizador através de pequenos círculos nas extremidades articuladas:

Você controla a visualização de articulações dentro do quadro de nós, através do item "Mostrar articulações" e também no quadro de nós, no item “Indicar posição”, mostra uma marca circular em cada nó, sem identificá-los. 12.10.3. Visualização de apoios

Todos os apoios são sempre mostrados, mesmo quando apenas parte da estrutura está sendo visualizada, através de uma seleção de cerca. Para facilitar a visualização em certos casos, você pode desligar a visualização dos apoios, dentro do quadro de restrições, através do item "Mostrar restrições de apoios". 12.10.4. Representação do sistema local

Ligue o sistema local no item "Sistema local", dentro do quadro complementos, para observar a posição dos eixos locais de cada barra do pórtico:

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12.10.5. Colocação de legenda

Espacial - Momento Y

FOR0002 Caso 1 Piso 1 a 2

CAD/Formas - cargas verticais

XY

Z

PORTICO EXEMPLO

Se você deseja plotar ou imprimir desenhos do pórtico, é ideal que identifique cada um deles quanto ao diagrama mostrado e número do caso de carregamento. Com o item "Legenda" ligado (dentro do quadro complementos), o visualizador passa a desenhar uma legenda vertical com dados do modelo visualizado. Esta legenda contém o título do pórtico, tipo de desenho e diagrama, nome do arquivo .POR e o título do caso de carregamento. Além disto, na parte inferior são mostrados esquematicamente os eixos de coordenadas globais projetados no sistema do observador. A legenda é posicionada verticalmente para permitir maior aproveitamento da largura do papel para plotagem em impressora.

12.10.6. Separação de cargas

Pela quantidade de cargas existente em uma planta de formas, as vezes fica difícil verificar se uma carga foi lançada ou não. O visualizador permite separar quatro tipos de cargas diferentes, e visualizá-las juntas ou separadamente.

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Este problema é maior quando o pórtico é de modelo conjunto pórtico / grelhas / vigas, uma vez que milhares de cargas entram através das lajes e extremidades de vigas. As cargas de desequilíbrio no quadro acima são aquelas aplicadas no modelo conjunto sobre os pilares, para equilibrar a mesma carga lançada sobre a articulação de uma viga. Cada carga pode ser visualizada no espaço, através da soma dos componentes X,Y e Z ou ser separada em três outras cargas, com componentes exclusivamente nestas direções. 12.10.7. Visualização de deslocamentos

Os deslocamentos são um caso particular de diagrama, mostrado diferentemente em cada tipo de desenho: No desenho de pisos, é mostrado o deslocamento Z rebatido no piso; No desenho de pilares mostra-se apenas a soma das componentes X e Y; No desenho de lajes, mostram-se os pontos de deslocamentos máximos e a omissão

da visualização das barras das lajes no diagrama de deslocamentos; No desenho espacial o diagrama mostrado depende do parâmetro no quadro

"Deslocamentos".

O objetivo é permitir visualizar somente uma componente desejada do deslocamento, para facilitar a interpretação dos resultados. Em qualquer tipo de desenho, as barras são simplesmente ligadas aos nós deslocados. O sistema não representa as deformações angulares nas barras.

12.11. Parâmetros de visualização - Diagramas Através desta janela controlaremos a visualização ou não de valores de diagramas, a faixa de valores visualizados, conversão de unidades, escalas, etc.

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O visualizador mantém cópia separada dos parâmetros multiplicador de valores e número de casas depois da vírgula para cada um dos tipos de diagramas visualizados. 12.11.1. Valores dos diagramas

Os valores dos diagramas são mostrados no início e fim de cada trecho e nos pontos de máximo / mínimo. Marque o item "Mostrar valores de diagramas" para que sejam mostrados. O número de casas depois da vírgula nos valores mostrados é controlado no mesmo quadro. Você pode eliminar todos os diagramas abaixo do valor mínimo definido acima. Os campos de valor máximo e de incremento (dentro do quadro "Mínimos e máximos") são para uso exclusivo em grelhas, para a geração de curvas de isovalores. 12.11.2. Multiplicadores

O item "Multiplicador de valores" tem por objetivo facilitar a leitura de valores de módulo pequeno. O padrão do visualizador é multiplicar o valor dos deslocamentos por 100. Assim, para o pórtico processado com unidades em metros, os deslocamentos são mostrados em centímetros na tela. O tamanho relativo em que são desenhados os diagramas é determinado automaticamente pelo programa. Para um dado diagrama e carregamento, o valor máximo em módulo é escalado para ter visualmente o tamanho da metade do comprimento médio das barras.

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Este procedimento funciona em média, mas há casos onde os diagramas serão visualizados excessivamente pequenos ou grandes. Ajuste manualmente o tamanho dos diagramas aumentando ou diminuindo item "Multiplicador de diagramas". Por exemplo, para reduzir a altura dos diagramas à metade defina um multiplicador de 0.5. O fator de escala no desenho de pórticos é sempre 0.5, correspondendo à escala 1:50 em metros. O fator de escala na tela gráfica aparentemente muda a altura dos textos em relação ao resto do desenho. Lembre-se que a escala de desenho deve ser usada também na plotagem, para que os textos mantenham seu tamanho original. 12.11.3. Multiplicadores – Controles Deslizantes

Uma alternativa a utilização dos valores do item “Multiplicador de valores” é a utilização dos “Controles deslizantes” presentes na barra de ferramentas:

Ao se movimentas as barra destes controles, ocorre a alteração automática da escala dos diagramas e textos / símbolos. Esta é uma opção mais prática e rápida para visualizar elementos quando não se está preocupado com a escala do desenho.

12.12. Parâmetros de visualização – Formatos Nesta janela é possível determinar o formato que os esforços serão apresentados (em “diagramas” ou em “tonalidade de cores”) e ainda formatar valores relacionados a apresentação de diagramas em “cores”:

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12.12.1. Formato colorido

No campo “Formato colorido para:” é possível selecionar os tipos de gráficos que apresentaram resultados em formato de cores. Apenas os esforços selecionados apresentaram seus diagramas desta forma.

12.12.2. Desenhos de cores

Defina os parâmetros de desenho para os diagramas que serão mostrados através de cores.

12.13. Parâmetros de visualização – Fôrmas Esta janela permite a escolha dos elementos estruturais que serão visualizados. É possível, por exemplo, apresentar apenas a fundação, ou a fundação e mais os pilares do Sub-Solo, etc.:

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O botão “Todos do edifício” seleciona, de uma vez, todos os elementos estruturais do edifício (vigas, pilares, fundações, infra-estrutura, etc.). O botão “Somente a fundação” seleciona apenas os elementos relacionados com a infra-estrutura do edifício (blocos e estacas, sapatas, tubulões, etc.). 12.13.1. Pisos e Elementos no piso

Selecione os pisos que serão mostrados pelo “Visualizador de pórticos espacial”. Além disso, é possível selecionar os elementos que serão mostrados por piso. É possível selecionar apenas os pilares, ou apenas as vigas, para uma análise mais precisa e “limpa” dos resultados.

12.14. Convenções de representação Cada uma das 3 modalidades de desenho geradas pelo visualizador segue convenções diferentes. 12.14.1. Desenho de pisos

No desenho de pisos, quando o parâmetro de numeração de nós está ligado, são gerados também símbolos que representam a restrição do nó no piso:

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Apoio

articuladoApoio

engastado

No sem

restricoes

A representação das cargas sobre a barra é feita paralelamente e a esquerda da representação da barra:

8

C3.00

.80.86

43

15

Barra 4

Parcial, 0.80 tf/m

barra, 0.86 tf/m

Carga concentrada3 tf

na extensao

Secao 3

No 15

Carga distribuida

Carga distribuida

Os diagramas de deslocamentos verticais, momento fletor MY, torçor MX e força cortante FZ são representados nos níveis de desenho definidos no arquivo PARVIS.DAT. O valor do diagrama a esquerda e a direita da barra é mostrado no ponto médio da barra, como na figura:

12.5-31.6

2-31.312.2

Barra 1 Barra 23 3

Valor a esquerda

Valor a direita Valor a direita

Valor a esquerda

Secao 3 Nos carregamentos vindos do CAD/Formas, o visualizador gera pontos intermediários do diagrama, em função da carga aplicada. Nos diagramas gerados por cargas horizontais não há esta subdivisão.

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No desenho de deslocamentos, o valor do deslocamento aparece do lado do número do nó:

2/3.2 3/6.5 4/3.2

Deslocamento

Numero do no

Por default, os valores de deslocamento são multiplicados por 100. Você pode modificar este parâmetro na tela e regerar o desenho ou alterar o default no arquivo PARVIS.DAT adiante. 12.14.2. Desenho de pilares

No desenho de pilares vários diagramas são mostrados simultaneamente, em esquema de elevação. O valor mostrado não é a projeção geométrica no plano XZ vertical, mas o valor calculado no sistema local da barra:

Piso 1

Piso 2

P1FX MY MZ DS

9

9

21

14

2

.9

-.4

1.7

-1.5

P2

0.1

de engaste

da barra

Diagramas Deslocamento

do pilar

pisos

7.7

8.5

16.2

16.9

.3

-.1

-.4

.6

Numero

Numero

Numero

Posicao dos

do no

Simbolo

Os deslocamentos mostrados são apenas as componentes XY globais (componente horizontal).

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12.14.3. Desenho espacial

A representação dos diagramas no desenho espacial é semelhante à representação no desenho de pisos. Os diagramas no espacial, entretanto precisam ser projetados em um plano para poderem ser visualizados. O plano de projeção dos diagramas foi arbitrado dentro do visualizador:

Diagrama Plano de projeção

FX XY FY XY FZ XZ MX XY MY XZ MZ XY

Este plano de projeção é posicionado no sistema local da barra. Isto tem implicações importantes para a visualização dos diagramas: Os diagramas de força podem ser invertidos em barras simétricas, pois elas tem

direções opostas; Os diagramas de momento MX e MY dos pilares são girados junto com o sistema

local do pilar. Dois pilares com mesma solicitação, mas com diferentes ângulos do sistema local (definido pelo ponto PY) terão diagramas em direções diferentes. Se a diferença for de 90, eles parecerão estar com os diagramas trocados.

Os carregamentos nos nós e nas barras são representados na direção original do carregamento. Quando uma barra é carregada mais de duas vezes pode haver interferência no desenho das cargas. 12.14.4. Achando um elemento no desenho

Para localizar um nó ou barra no desenho pelo seu número, ligue a geração destes elementos (Parâmetros de Visualização). O comando "Editar, Localizar" permite a localização de um texto qualquer. Forneça o texto a localizar e espere o editor ligar o cursor ao ponto do texto desejado através de uma linha elástica. Aperte <B1> para encontrar outras ocorrências do texto.

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12.15. Utilizando as “janelas de informações” Em todas as situações de visualização o ponteiro do mouse tem uma função secundária que pode ser muito útil para o caso de verificações e obtenção de dados dos elementos do pórtico espacial. Toda vez que o mouse fica parado sobre um elemento estrutura, após poucos segundos, é aberta uma janela com informações adicionais sobre o elemento. Essas informações variam de acordo com o tipo de resultado que está sendo visualizado. Quando não há resultados visualizados, as informações adicionais apresentam as características e dados de geometria e restrições de barras e restrições:

12.15.1. Dados de barras

Os dados apresentados para as barras seguem a seguinte ordem: número da barra; nó inicial e final; restrições iniciais e finais da barra

DX, DY e DZ (restrições de translação), RX, RY e RZ (restrições de rotação);

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(0) sem liberações; (1) liberação no nó inicial; (2) liberação no nó final; (3) liberação em ambos os nós;

material da seção seção (S) e material (M); dimensão da base; dimensão da altura; módulo de elasticidade; tipo da seção; momento de inércia a torção; momento de inércia a flexão longitudinal; momento de inércia a flexão lateral; área da seção transversal (quando 0, calculado automaticamente); divisor de inércia a torção; nome do elemento estrutural representado; piso do elemento estrutural representado. 12.15.2. Dados de restrições

Os dados apresentados para as restrições seguem a seguinte ordem: número da restrição; número do nó associado; restrições iniciais e finais;

TX, TY e TZ (restrições de translação), RX, RY e RZ (restrições de rotação); (0) nó livre nesta direção; (R) nó restrito nesta direção; (E) apoio elástico nesta direção;

lista com valores de restrições com molas; nome do elemento estrutural representado.

12.16. Salvando desenhos

Qualquer desenho do pórtico visualizado pode ser salvo com o comando "Arquivo, Salvar DWG". O comando de salvar sugere um nome padrão para cada desenho. A regra de formação do nome default é: Desenho de pisos: Pxxnncc.DWG Desenho de pilares: Vcc.DWG Desenho Espacial: Exxnncc.DWG

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Onde nn é o número do piso atual ou piso inicial, cc é o número do caso de carregamento e xx depende do diagrama escolhido:

FX Força X FY Força Y FZ Força Z MX Momento X MY Momento Y MZ Momento Z DS Deslocamento CR Cargas aplicadas NN Nenhum diagrama

Por exemplo, um desenho espacial de momentos MY resultantes do caso de carregamento 1, a partir do piso 15 terá o nome default de:

EMY1501

Após gravar no disco, o visualizador inclui o desenho em um subprojeto .SUB de nome igual ao arquivo .POR. Com isto, você pode plotar todos os desenhos salvos de uma vez, tanto na impressora quanto no plotter escolhendo a opção de subprojeto.

12.17. Pórticos não processados no CAD/Formas Quando os arquivos de pórtico são codificados manualmente ou gerados por outro programa, ou ainda, se apenas o arquivo .POR estiver disponível na pasta ESPACIAL, o CAD/Formas não conhece a relação pórtico-formas. Com isto, o programa não distingue pisos na edificação e nem sabe quais barras são pilares. Neste caso, o visualizador fica restrito ao desenho espacial, sem seleção de piso inicial e final.

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