síndrome respiratória na infância i

10
7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 1/10  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE 1 MED - SÍNDROME RESPIRATÓRIA NA INFÂNCIA I CASO 1 1- Resfriado comum. IRA sem taquipneia e estridor: IVAS Não há sinais de complicação. 2- Rinovírus 3- Antipiréticos, soro nasal e líquidos 4- Otite Média Aguda. Otoscopia 5- Amoxicilina 80-90mg/Kg/dia por 10 dias (< 2a) CASO 2 1- Faringite estreptocócica 2- Teste antigênico rápido. Cultura de orofaringe* 3- A penicilina benzatina é a droga de escolha. A amoxicilina deve ser utilizada por 10 dias. 4- Adenovirose, Mononucleose, herpangina ou PFAPA. 5- Abscesso peritonsilar 6- Internação hospitalar. Atb parenteral. Drenagem. CASO 3 1- Epiglotite aguda 2- H. influenzae tipo B 3- IOT ou traqueostomia 4- O diagnóstico é CLÍNICO. Não solicitar exames até via aérea pérvia. 5- Sinal do Polegar CASO 4 1- Laringotraqueobronquite viral aguda 2- Parainfluenza 3- NBZ com adrenalina e corticoide (dexametasona IM ou VO, dose única). 4- Ausêcia de estridor em repouso após 2h de observação. 5- Laringotraqueíte bacteriana. Sem resposta à adrenalina. 6- Internação e ATBterapia parenteral.  _____________________________________________________________________________

Upload: rodrigo-godoy

Post on 17-Feb-2018

238 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 1/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

1

MED - SÍNDROME RESPIRATÓRIA NAINFÂNCIA I

CASO 1 

1- Resfriado comum.

IRA sem taquipneia e estridor: IVAS

Não há sinais de complicação.

2- Rinovírus

3- Antipiréticos, soro nasal e líquidos

4- Otite Média Aguda. Otoscopia

5- Amoxicilina 80-90mg/Kg/dia por 10 dias (< 2a)

CASO 2

1- Faringite estreptocócica

2- Teste antigênico rápido. Cultura de orofaringe*

3- A penicilina benzatina é a droga de escolha. A amoxicilina deve ser utilizada por 10 dias.

4- Adenovirose, Mononucleose, herpangina ou PFAPA.

5- Abscesso peritonsilar

6- Internação hospitalar. Atb parenteral. Drenagem.

CASO 3

1- Epiglotite aguda

2- H. influenzae tipo B

3- IOT ou traqueostomia

4- O diagnóstico é CLÍNICO. Não solicitar exames até via aérea pérvia.

5- Sinal do Polegar

CASO 4

1- Laringotraqueobronquite viral aguda

2- Parainfluenza

3- NBZ com adrenalina e corticoide (dexametasona IM ou VO, dose única).

4- Ausêcia de estridor em repouso após 2h de observação.5- Laringotraqueíte bacteriana. Sem resposta à adrenalina.

6- Internação e ATBterapia parenteral.

 _____________________________________________________________________________

Page 2: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 2/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

2

# QUAL IRA (SÍTIO)?

• ESTRIDOR -> Obstrução das Vias de Condução Extrapleurais

• TAQUIPNEIA -> Doença das Vias Aéreas Inferiores- até 02 m (60 dias): >ou= 60 irpm

- 2-12 m: >ou= 50 irpm

- 1-5 a: >ou= 40 irpm

 _____________________________________________________________________________

# SEM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR 

• Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS) 

# COM ESTRIDOR, FR VARIÁVEL• Doenças Periglóticas 

# COM TAQUIPNEIA, SEM ESTRIDOR• Pneumonia 

 ____________________________________________________________________________

# IVAS (Sem taquipneia, nem estridor) 

• Resfriado comum 

• Complicações do resfriado 

•• OMA 

•• Sinusite 

• Faringoamidalite bacteriana 

## RESFRIADO COMUM 

- 6-8x por ano noa primeiros 5 anos e 10-12x se frequenta creches

- Duração média de 5-7 dias

- Imunidade sorotipo específica (existem vários sorotipos)

Page 3: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 3/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

3

• Etiologia 

- Rinovírus**

- Coronavírus*

- Outros: Parainfluenza, Influenza, Vírus sincicial reapiratório

• Quadro Clínico 

- Obstrução nasal e coriza (clara, hialina ou pode se tornar espessa e amarelada sem indicar

infecção bacteriana secundária) -> Presença de Roncos (ar passando por vv aa obstruída)

- Tosse: predominantemente noturna (gotejamento pós-nasal da secreção da hipofaringe)

- Hiperemia de mucosas

- Febre

• Tratamento 

- Antipiréticos (paracetamol, dipirona e ibuprofeno em doses baixas)

*Não usar AAS - Síndrome de Reye (dça hepática gordurosa com encefalopatia hepática)

- Soro Nasal (lavagem quantas vezes for necessária): desobstrução mecânica e provoca

espirros

- Aumento na ingesta de Líquidos (fluidificar secreções)

- O que não usar? Eficácia questionável e efeitos colaterais potencialmente graves em menos

de 5 anos

-- Descongestionante nasal, mucolítico, anti-histamínico, anti-tussígeno

# COMPLICAÇÕES 

## OTITE MÉDIA AGUDA 

- Complicação mais frequente do resfriado comum. 30% dos casos de resfriado,

principalmente nos primeiros 02 anos de idade!

• História Evolutiva - Infecção e inflamação da cavidade que reveste a orelha média que se comunica com a

nasofaringe pela tuba auditiva que tb estará inflamada e ocluída, que não vai conseguir mais

drenar líquido da orelha média! Esse líquido é infectado por bactérias que ascendem da

nasofaringe, formado secreção purulenta = Abscesso na orelha média com dor que pode

evoluir com perfuração da membrana timpânica com alívio da dor!!!

• Quadro Clínico 

- Dor (otalgia)

-- Queixa específica

-- Irritabilidade em RNs (chora mais)

- Otorréia (saída de pus pelo conduto auditivo externo) com perfuração da membrana

timpânica (MT)

Page 4: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 4/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

4

• Confirmação 

- Otoscopia

-- Normal: MT Transparente, translúcida, Brilhante (reflexo da luz do otoscópio com presença

de triângulo luminoso), Côncava (concavidade para fora) e Móvel

-- OMA: MT Hiperemiada, Opaca (edema), Congesta e Abaulada (alteração mais específica,

maior acurácia); Otorreia (perfuração da MT)

***Hiperemia e Opacidade pode aparecer em episódios febris e choro forte!!!

• Etiologia (ordem no BRA)

- Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)

- Hemophylus influenzae (não-tipável) (mais frequente nos EUA)

- Moraxella catarrhalis

• Tratamento 

- Analgésico; Antipiréticos.

- Antibiótico: quando? (AAP 2004)

-- Idade

▪ < 6 m: TODOS (na Certeza e na Dúvida)

▪ 6 m - 2 a: TODOS (na Certeza) | GRAVE (na Dúvida) = Febre Alta (>ou= 39ºC) e Dor Intensa ou

Moderada)

▪ >ou= 2 a: GRAVE (na Certeza) e Observar (na Dúvida) - avaliar com os pais

**Observação: COM GARANTIA DE ACOMPANHAMENTO!!!

-- Certeza (Início Súbito | Sinais Efusão = abaulamento da MT, dominuição da mibilidade da

MT, presença de nível hidroaéreo e otorreia | Sinais Inflamação = hiperemia da MT e Otalgia)

-- Dúvida

AAP 2013 (FOTO!!!)

***Critérios de Gravidade: Febre Alta (>ou= 39ºC), Dor Intensa ou Moderada) e Otalgia > 48h

•• Escolha: 

- Amoxicilina: 10 dias - 45mg/Kg/dia (dose padrão)

-- S. pneumoniae -> cepas com resistência devido a alteração na afinidade da PBP: Aumentar

dose para 80-90 mg/Kg/dia = Crianças que frequentam creche, uso recentemente B-lactâmico,

anomalia craniofacial, condição imunossupressora e < 2 anos

Page 5: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 5/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

5

-- H. influenzae e M. Catarrhalis -> resistência por B-lactamase: associar inibidor de B-

lactamase

•• Falha Terapêutica (associar inibidor de B-lactamase)

- Amoxicilina-clavulanato

***Nos casos de: Associação de otite com conjuntivite, Doença GRAVE e Uso recente de B-

lactâmico -> Iniciar direto com Amoxicilina-Clavulanato

• Complicações da OMA 

•• Efusão persistente ou OM serosa 

- Níveis hidroaéreos persistente: acompanhar por 3m ou encaminha ao otorrino para avaliar

possibilidade de cirurgia para colocação do carretel

•• Mastoidite aguda - Definição: Periostite (inflamação do periósteo)

- Quadro clínico: edema (grande dado: deslocamento do pavilhão auricular e

desaparecimento do sulco retro-auricular), calor, dor e hiperemia intensa sobre a região da

apófise mastóide

- Tratamento: Internamento, TAC para avaliação, Timpanocentese e ATB terapia EV cobrindo

todas as possibilidades

## SINUSITE BACTERIANA AGUDA 

- Acúmulo de secreção com infecção = Sinusite etmoidal e maxilar (< 5 anos). Não tem sinusite

frontal (adultos), logo não tem cefaleia frontal!!!

• Quadro Clínico 

- Quadro arrastado: > 10-14 dias

Ou

- Quadro Grave: Tosse intensa, rinorreia mucopurulenta e febre alta!!!

***DIAGNÓSTICO É CLÍNICO!!! Não solicitar exames de imagem, principalmente em <6

anos!!!

• Etiologia = OMA

• Tratamento - Antibióticos ~ OMA (tempo?)

- Mais prolongado = 7 dias a mais a partir da melhora clínica!

• Complicações 

•• Celulite Orbitária (atrás do globo ocular, na lâmina papirácia)

- Proptose (globo ocular protruso)

Page 6: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 6/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

6

- Dor à movimentação

- Edema na conjuntiva

•• Celulita Periorbitária (pré-septal) = inflamação apenas da pálpebra (não inflama o globo

ocular)

• Diagnóstico Diferencial 

•• Cor  po Estranho 

- Rinorreia unilateral / fétida / sanguinolenta (erosão de mucosa)

•• Rinite Alérgica 

- Prurido nasal e espirros / palidez de mucosa

- Eosinófilos na secreção

•• Rinite Sífilítica - 1ºs 3 meses (congênita precoce)

- Obstrução nasal intensa

- Secreção sanguinolenta

## FARINGOAMIGDALITE BACTERIANA

- Entre 5-15 anos. Antes dos 5 anos é pouco provável. Entre 3-5 anos é possível... Em menor de

3 anos é impossível (para prova!!!)

• Etiologia - Streptococcus B hemolítico do grupo A (S. pyogenes)

• Quadro Clínico 

- Febre alta e dor de garganta desde o início

- Exsudato amigdaliano*

*Pode ser não-exsudativa e pode haver faringite viral exsudativa!!

- Hiperemia de pilar anterior

- Petéquias no palato (bem característico)

- Adenomegalia cervical

- Pode cursar com vômitos e dor abdominal

- NÃO há TOSSE e CORIZA!!!

• Diagnóstico Complementar - Teste Rápido (pesquisa de antígeno estreptocócico) -> elevada especificidade (se positivo =

faringite bacteriana = tratamento), mas menor sensibilidade que a cultura (se negativo,

mandar pra cultura)!

- Cultura de Orofaringe = PADRÃO-OURO (demora 2-3 dias)

***Pode-se começar o tratamento até 9 dias do início dos sintomas para garantir proteção

contra Febre Reumática!!!- Hemograma: Leucocitose com Neutrofilia e desvio a esquerda

Page 7: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 7/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

7

• Tratamento - Penicilina Benzatina (Benzetacil) DU = Primeira Escolha!!!

- Amoxicilina VO por 10 dias!!! (Pode ser dose única diária)

- Macrolídeos (Eritromicina por 10 dias ou Azitromicina por 5 dias), nos casos de alergia à

penicilina!!!

• Diagnóstico Diferencial 

•• MONONUCLEOSE  

- Linfadenopatia generalizada (pelo menos 2 cadeias não contíguas acometidas) /

Esplenomegalia / Leucocitose com Linfocitose com atipia linfocitária / Sorologia / *80-90% dos

pcts com EBV que fazem tto com Amoxicilina ou Ampicilina evoluem com HASH CUTÂNEO!!!

•• ADENOVIROSE  

- Conjuntivite (Febre Faringo-Conjuntival) / sintomas de IVAS (coriza, tosse e obstrução nasal)

•• HERPANGINA 

- Vírua Coxsackie A (família dos Enterovírus) / Lactente e pré-escolar (idade diferente da

faringite) / Úlceras no interior da cavidade oral envolvidas por halo de hiperemia,

principalmente na região mais posterior na orofaringe e não distribuída por toda cavidade oral

(Dx com Sd Mão-Pé-Boca) / Febre alta!!!

•• PFAPA***  (vai cair!!!) ou Síndrome de Marshall

- Doença não infecciosa- Febre Periódica, estomatite Aftosa, Faringite, Adenite

- Entre 2 e 5 anos, de 8-12 vezes por anos, episódios de curta duração (4-6 dias) =

Recorrente!!!

- Quando pensar: quadros recorrentes + aftas + culturas negativas

- Tratamento: CTC (durante as crises agudas) com melhora dramática

• Complicação Supurat iva 

•• Abscesso Peritonsilar ou Periamigdaliano 

- Quadro Clínico -- Adolescentes e adultos jovens, incomum em crianças

-- Amigdalite prévia

-- Disfagia / sialorreia (marcador de disfagia grave)

-- TRISMO (espasmo do músculo pterigóide = não consegue abrir a noca

-- Rechaço ou Desvio da úvula 

- Tratamento 

-- Internação*

-- ATB parenteral* (SGA + anaeróbios) Ex.: Clindamicina.

-- Drenagem -> Aspiração por agulha ou Incisão e drenagem

Page 8: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 8/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

8

•• Abscesso Retrofaríngeo 

- Surge no espaço retrofaríngeo: posteriormente à parede posterior da faringe e

anteriormente aos corpos vertebrais

- Complicação típica de crianças < 5 anos (adenite -> Abscesso)

- Quadro Clínico 

-- IVAS recente

-- Febre alta e dor de garganta

-- Disfagia e Sialorreia

-- Dor à mobilização do pescoço* (DD de torcicolo na infância!!!)

-- Estridor (RARO!!!!) - diminuição do calibre da hipofaringe por obstrução

- Diagnóstico 

-- Radiografia lateral do pescoço: espaço retrofaríngeo maior que um corpo cerebral adjacente

-- TC de pescoço = PADRÃO-OURO (confirmação e delimitação antômica)

- Etiologia 

-- S. pyogenes

-- Anaeróbios

-- S. aureus

- Tratamento 

-- Atb parenteral cobrindo todas as possibilidades

-- Drenagem? Só em casos refratários ou em casos de grave obstrução (insuf resp)

 _____________________________________________________________________________

Vias de Condução Extrapleurais 

- Normal... Inspiração o calibre diminui e na expiração o calibre aumenta

- Estridor... Ruído principalmente inspirartório... A via já está reduzida e na inspiração o calibrediminui ainda mais causando dificuldade da passagem do ar com turbilhonamento = Estridor!!!

Se for ins e expiratório = Gravidade!!!

# DOENÇAS PERIGLÓTICAS 

• ABSCESSO AMIGDALIANO 

• EPIGLOTITE AGUDA 

• LARINGOTRAQUEOBRONQUITE AGUDA 

## EPIGLOTITE AGUDA 

• Quadro Clínico - Agudo e fulminante

- Febre alta e toxemia (estado geral decaído, prostração...)

- Dor de garganta, diasfagia e sialorreia

- Estridor (marcador de obstrução reapiratória iminente)

- "Posição do Tripé" (objetivo de tracionar a epiglote e facilitar passagem do ar) - virada pra

frente, língua pra fora, cabeça pra frente

Page 9: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 9/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

9

• Conduta Imediata - Garantir IMEDIATAMENTE Via Aérea!  

-- Intubação Traqueal (escolha) -> difícil! Epiglote vermelha sem visualização do orifício

-- Traqueostomia

- Enquanto isso... 

-- Deixe a criança em paz!!!

-- Posição confortável

-- Não visualize orofaringe

-- Não solicite exames

-- Oxigênio

• Etiologia 

- Hemophilus influenzae B (condição rara pois existe vacina na Pentavalente)

- Outros (pode acomenter adultos jovens): S. pneumoniae (pneumococo), S. pyogenes e S.

aureus

• Tratamento 

- ATBterapia (7-10 dias) cobrindo todas S possibilidades

- Bom prognóstico!

## LARINGOTRAQUEOBRONQUITE AGUDA = CRUPE VIRAL(infra-glótica)

- Infecção viral que pode inflamar mucosa da laringe, traqueia e bronquite

• Quadro Clínico 

- Pródromos catarraia- Febre baixa

- Tosse metálica (CRUPE) = Tosse ladrante

- Estridor

- Rouquidão - voz em "batata quente" (marcador de acometimento de cordas vocais)

• Etiologia 

- Vírus parainfluenza (75%)

- Outros: Indluenza, Sarampo...

• Exames Complementares - Rx Simples com estreitamento infra-glótico = "Sinal da Torre" ou "Sinal da Ponta do Lápis"

(sem valor no ponto de vista prático... DIAG CLÍNICO!!!)

• Tratamento 

- COM Estridor em Repouso (= obstrução importante)

-- NBZ com Adrenalina (vasoconstricção e melhora imediata do edema) -> efeito temporário

(2h)

-- Corticóide: Dexametasona e Corticóide Inalatório

- SEM Estridor em Repouso

-- Corticóide (diminui risco de necessidade de Estridor de repouso

Page 10: Síndrome Respiratória Na Infância i

7/23/2019 Síndrome Respiratória Na Infância i

http://slidepdf.com/reader/full/sindrome-respiratoria-na-infancia-i 10/10

  RODRIGO GODOY – MEDICINA 128 UFPE

10

• Diag Diferencial 

•• Laringite Estridulosa (= CRUPE ???)

- Despertares noturnos súbitos sem pródromos (catarrais), auto-limitadas que duram 2 ou 3

noites consecutivas!!!- Estridor, Tosse ladrante...

•• Traqueíte Bacteriana 

- Infeção estafilocócica da mucosa da traquéia com placas de pus aderida

- Febre alta / Piora clínica

- Resposta parcial ou ausente à adrenalina (adrenalina desfaz edema, que não é o caso!!!)

• Tratamento 

- Internação

- Atb parenteral com cobertura anti-estafilocócica- Considerar intubação