sÍndrome nefrÓtica

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SÍNDROME NEFRÓTICA Maria de Jesus R de Freitas Clínica Médica - UEPA

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SÍNDROME NEFRÓTICA. Maria de Jesus R de Freitas Clínica Médica - UEPA. SÍNDROME NEFRÓTICA. Definida como a presença de proteinúria acima de 3,5g/24h associado a hipoalbuminemia , edema e hiperlididemia. SÍNDROME NEFRÓTICA. ETIOLOGIA : DOENÇAS RENAIS PRIMÁRIAS: DG por lesões mínimas - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

Maria de Jesus R de FreitasClínica Médica - UEPA

Page 2: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• Definida como a presença de proteinúria acima de 3,5g/24h associado a hipoalbuminemia, edema e hiperlididemia.

Page 3: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• ETIOLOGIA :

• DOENÇAS RENAIS PRIMÁRIAS:– DG por lesões mínimas– GN proliferativa mesangial– Nefropatia por IgA– GESF– DG membranosa idiopática– GN membranoproliferativa I, II ,

III– GN proliferativa endocapilar ou

crescêntrica

• DOENÇA RENAL SECUNDÁRIA:• Doenças Sistêmicas– Lupus eritematoso sistêmico– Diabets mellitus– Amiloidose– Vasculites– Síndrome de Goodpasture• Congênitas ou hereditárias• Por alérgenos• Por medicamentos e agentes

químicos• Agentes infecciosos• Neoplasias• Causas mistas

Page 4: SÍNDROME NEFRÓTICA

• INCIDÊNCIA :Sexo - > frequência masculinoIdade - + raro > 60 anos

• PREVALÊNCIA :• 1a. Década : dças glomerulares primárias - sexo masculino• 20-40 anos : dças sistêmicas – LES - sexo feminino• > 40 anos : neoplasias, amiloidoses, nefropatia diabética -

qualquer sexo

SÍNDROME NEFRÓTICA

Page 5: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• MECANISMOS PATOLÓGICOS :

• 1) Lesão de células epiteliais – citocinas• 2) Formação de imunocomplexos e ativação do

complemento – subepitelial• 3) Deposição de substâncias na MBG

Page 6: SÍNDROME NEFRÓTICA

Aumento da permeabilidade glomerular

da filtração das proteínas plasmáticas

Perda urinária de hormônios, metais e vitaminas ligados as

proteínas

Alt. do fatores de coagulação

TROMBOEMBOLISMO

Predominância de fatores pró-

coagulantes

Distúrbios endócrinos

ALBUMINÚRIA

Aumento da reabsorção tubular de proteínas

DISFUNÇÃO TUBULAR

hipoalbuminemiaDesnutrição

EDEMA

síntese hepática das lipoproteinas

hiperlipidemia

Fisiopatologia da Sindrome Nefrótica

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SÍNDROME NEFRÓTICA

• PROTEINÚRIA: DOENÇA DE BASE

– Proteinúria seletiva - alteração da carga

– Proteinúria não seletiva - alteração da estrutura• HIPOPROTEINEMIA

– albumina edema– Antitrombina III hipercoagulabilidade– Globulina de ligação da tiroxina (TBG) pseudo- hipofunção

tireoidiana - T4 total e T4 livre e TSH normais – Proteina fixadora de Vit. D hipocalcemia - hiperparatireoidismo

secundário– Transferrina anemia microcítica e hipocrômica– Imunoglobulinas e fatores de complemento IgG -

hipoogamaglobulinemia - Fator B e properdina infecções

Page 8: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• HIPERLIPIDEMIA– Aumento da síntese hepática de lipoproteínas

– Lipoproteínas de baixa densidade (LDL)– Transportadoras de colesterol– Lipoproteinas de muito baixa densidade (VLDL)– Transportadora de triglicerídeos

Page 9: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS• EDEMA :• Inicio insidioso- gradual e

intermitente• Anasarca – edema mole, frio e

facilmente depressivo• Ascite• De bolsa escrotal e grandes

lábios• Face “Meia-lua”• Derrame pleural –

hipoalbuminemias < 1,5 g/dl• Derrame pericárdico• Ação da gravidade – manhã

/tarde/noite

• GERAIS :• Letargia• Fadiga• Tosse - dispnéia• quadro GI - diarréia• Volume urinário - variável• Urina clara e espumosa• Sintomas e sinais de depleção

de K

Page 10: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• COMPLICAÇÕES :– INFECÇÕES:

• Deficiência de IgG e complemento (via alternativa - fator B ) germes encapsulados - Streptococos pneumoniae

• peritonite bacteriana espontânea - ascite• Hipocalemia:

– Vacuolização tubular – perde função– Desnutrição– Anorexia– Hiperaldosteronismo secundário– Corticóides e diuréticos

Page 11: SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA

• COMPLICAÇÕES :• Derrame pleural e pericárdico• Hipovolemia grave :

Hipotensão posturalColapso circulatório

• Insuficiência renal aguda• Desnutrição protéica• Aterosclerose• IAM e coronariopatias• Alterações imunológicas• Hipertensão arterial

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SÍNDROME NEFRÓTICA

• COMPLICAÇÕES :• HIPERCOAGULABILIDADE E TROMBOEMBOLISMO• TVP - embolia pulmonar - veias renais, MMII, pélvica• Fatores:• Deficiência de atitrombina III,• Redução produção e da atividade de Proteinas S e C• Fibrinólise deficiente• maior agregação plaquetária, • aumento de fatores pró-coagulantes: fibrinogênio, Lp(a), fator VIII• Suspeita: varicocele, hematúria macroscópica, elevação da proteinúria,

oligúria súbita, dor em flancos

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SÍNDROME NEFRÓTICA

• ALTERAÇÕES LABORATORIAIS• URINA :• Proteinúria maciça ( > 3,5g/24h) 5,0 - 50g/24h• Glicosúria com normoglicemia – comprometimento tubular• Hematúria e leucocitúria• Lipidúria• Clilindros gordurosos e lipóides refrigentes• Eletroforese das proteínas - identifica proteínas perdidas

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SÍNDROME NEFRÓTICA

• ALTERAÇÕES LABORATORIAIS• SANGUE :• Eletroforese das proteínas

– Hipoalbuminemia < 2g/dl– Alfa-2 e beta - longa duração– gamaglobulinas normais ou elevada - dça secundária,

infecção crônica, hepatopatia crônica ou dça auto-imune– Hipogamaglobulinemia - LM, GESF, MM– Complemento - Fator B, C1q, C2, C8, C9

• Fatores de coagulação (V, VII, VIII e plaquetas)• Hipercolesterolemia > 600 mg/dl• Hipertrigliceridemia• Alterações relacionadas a doença de base

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SÍNDROME NEFRÓTICA• TRATAMENTO :• Repouso• Dieta – Normoprotéica – Hiperprotéica - hipoprotéica• Tratamento do edema :

– Restrição de sódio 2 a 4g/dia– Diurético de alça – furosemida 40mg – 1 a 2 comp./dia

• Tratar hipocalemia:– Dieta– Poup. de potássio – espironolactona 100 a 300 mg/d– Reposição oral

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SÍNDROME NEFRÓTICA

• TRATAMENTO :• Expansão de volume - hipovolemia• Albumina humana 20% 1ml/kg• Plasma• Drogas antiproteinúricas e hipotensores

– Inibidores da ECA– BRAII– Betabloqueadores

• Tratamento da hiperlipidemia– Redução da ingestão de lipídios– Uso de antilipidêmicos - inibidores da HMG CoA redutase (estatinas)

• Tratamento do tromboembolismo– anticoagulação plena - heparina/warfarin– Anticoagulação profilática?

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GLOMERULOPATIAS PRIMÁRIAS

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Caso 1

• Criança de 4 anos de idade, masculino, internada com edema generalizado; seis dias antes do internamento, a criança teve uma infecção respiratória ligeira, com duração de 3 dias. Exame físico: edema generalizado.

• Foi observado no laboratório: proteinúria maciça (6,8 g/dia); hipoalbuminemia (2,0g); Hiperlipidemia;(colesterol 690mg/dl e triglicerideos 460mg/dl) e Lipidúria.

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Figura 2A: glomérulo de aparência normal.Figura 2B: achatamento, retracção e hipertrofia dos pedicelos – típico da doençadas lesões mínimas.

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GLOMERULOPATIAS COM LESÕES MÍNIMAS

• EPIDEMIOLOGIA:– SN crianças – 80 a 95%– SN adulto – 25% (primárias)– Faixa etária – 1 a 6 anos (qualquer idade)– Sexo masculino – 70%

• CLÍNICA E LABORATÓRIO– Síndrome Nefrótica sem hipertensão arterial (10%) ou

hematúria (15 - 20%) – função renal conservada– Infecção viral pode preceder ou IVAS, alergias– Hematúria macrosccópica exclui diagnóstico– Proteinúria maciça – hipoalbuminemia - hiperlipidemia– Elevação discreta de creatinina rara (25 – 30%)

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GLOMERULOPATIAS COM LESÕES MÍNIMAS

• PATOLOGIA– MO: sem lesão glomerular ou proeminência mesangial

focal segmentar mínima.– IF: negativa– ME: desaparecimento dos podócitos

Page 22: SÍNDROME NEFRÓTICA

GLOMERULOPATIA POR LESÕES MÍNIMAS

• TRATAMENTO• Recomendação 1

– Corticosteróides – 1ª escolha - eficaz 90%– Prednisona 1 mg/Kg VO – até 16 semanas – retirada lenta

• Recomendação 2– Recidivas esporádicas – mesmo esquema pred

• Recomendação 3 – recidivas frequentes– Ciclofosfamida – 2 mg/kg/dia VO – 8 semanas– Clorambucil – 0,1 a 0,2 mg/kg/dia – 8 semanas– Prednisona – dias alternados

• Recomendação 4 e 5 – Corticodependência ou cortico-resistencia– Ciclofosfamida – 12 semanas– Ciclosporina – 4-5mg/kg/dia

• PROGNÓSTICO– IRA rara – IRC– Recidivas – 30%

Page 23: SÍNDROME NEFRÓTICA

Caso 2

• 20 anos, masculino, branco, estudante, iniciou há 18 meses quadro de edema progressivo, inicialmente em MMII e, a seguir, generalizado. Na mesma época relata redução do volume urinário, com grande formação de espuma. Nessa ocasião o paciente foi atendido em outro serviço apresentando-se normotenso e em anasarca. PA 140 x 90, FC 90, afebril, em anasarca, MV reduzido nas bases pulmonares, ascite ++.

• creatinina sérica de 1 mg/dl, exame de urina com cilindros hialinos +++, proteinúria 6 g/dia, colesterol 360 mg/dL, albumina sérica 2,4 g/dL.

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Diagnóstico Anátomo-Patológico: GLOMERULOSCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL

Lesões segmentares com expansão da matriz mesangial, obliteração das alças capilares e formação de sinéquias.

Observam-se depósitos granulares mesangiais de IgM e C3 ++/+++ com distribuição segmentar e focal

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GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL

• Epidemiologia– Crianças – 10 a 15% das SN – < 5 anos– Adulto – 15 a 20% das SN - < 40 anos– Predominância sexo masculino e raça negra

• Apresentação Clínica– Síndrome Nefrótica – 70% casos– Hematúria/ proteinúria assintomática – 30%– Hematúria Macroscópica – proliferação mesangial intensa– Hipertensão arterial frequente – adulto– Hematúria microscópica 30 a 40%

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GLOMERULOESCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL

• PATOLOGIA– Microscopia ótica

• Lesões focais e segmentares• Aumento da matriz mesangial• Colapso de alça

– Imunofluorescência• Depósitos IgM, C1q e C3

– Microscopia eletrônica• Retração dos podócitos• Colapso alça capilar• Degeneração podocitária

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GLOMERULOSCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL - GESF

• TRATAMENTO• 1ª Recomendação:• Prednisona - menor resposta – 20%• Manter até 6 meses – considerar cortico-resistência• 2ª Recomendação• Ciclosporina• 3ª Recomendação• Ciclofosfamida ou clorambucil

• PROGNÓSTICO– IRC – 5 anos(30%) e 10 anos(60%)– Pior prognóstico – SN persistente (IRC 90% em 10 anos) e

Proteinúria > 10g (IRRP)– Crs elevada, fibrose intersticial, HA, SN, ausência de resposta

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Caso 3

• Homem de 32 anos, apresenta edema de MMII, evoluindo com edema generalizado. Não apresentou outra queixa significativa.

• Ao exame físico foi obsevado edema de MMII +++/4+ e PA 135/85• Laboratório:• Uréia 30 mg/dL

Creatinina 0.9 mg/dLAlbumina 1.7 g/dL (normal = 3.5 to 5 g/dL)Uriná lise 4+ protein (by dipstick)Sedimento : corpusculos gordurosos, cilindros hialinos ocasionais e raros.

• Proteinúria de 24h 10,8gr

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mostra espessamento difuso e homogêneo da MBG e aumento moderado da matriz mesangial

Imunofluorescência com anti-IgG mostra depósito granular difuso ao longo da MBG

Page 30: SÍNDROME NEFRÓTICA

MO com coloração pela prata metenamina mostra projeções perpediculares na membrana basal (espículas).

ME mostra depósitos eletrodensos subepiteliais intercalados com projeções da MBG

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GLOMERULOPATIA MEMBRANOSA

• EPIDEMIOLOGIA– Início insidioso– Sexo masculino(60 a 70%) – 45 a 50 anos – raça branca

• APRESENTAÇÃO CLÍNICA– Síndrome Nefrótica – prot 24h = 5 a 10g – Hematúria microscópica rara – macroscópica ausente– Hipertensão arterial – 70%– Creatinina normal– Remissão espontanea – 40 a 60%– IRC – 10 anos – 25 a 30%

• Pior prognóstico: idade avançada, masculino, SN persistente, HA, FG baixa.

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GLOMERULOPATIA MEMBRANOSA • PATOLOGIA• MO: espessamento difuso da MBG

– Fase I – – Fase II – espículas– Fase III – elo de corrente– Fase IV

• IF– Depósitos granulares difusos de IgG e C3

• ME– Depósitos eletro-densos subepiteliais ou

intramembranosa

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GLOMERULOPATIA MEMBRANOSA

• TRATAMENTO :• Remissão espontânea• Baixo risco – Renoproteção• Alto risco • Recomendação1

– Corticóides isolados são ineficazes• Recomendação 3

– Esquema de Ponticelli – ou modificado• Metilprednisolona IV (mês 1,3, 5) e manutenção Pred VO 0,5 mg/kg/dia• + Ciclofosfamida (2mg/kg/dia) ou clorambucil (0,15mg/kg/dia) mês

2,4,6• Recomendação 3

– Ciclosporina

Page 34: SÍNDROME NEFRÓTICA

Caso 4

• Sexo masculino, 70 anos, previamente hígido, sem qualquer , descobriu ser hipertenso há 2 anos, quando teve a PA aferida, 240x180mmHg. Há 1 ano vem apresentando edema de membros inferiores. PA = 160x100.

• Hemograma: Hb: 11,3g/dL; Ht: 35%; Uréia: 48mg/dL; SCr: 0,9mg/dL (ClCr: 66 mL/min). Urina 1: Prot > 1,0g/L; L: 3 p/c; he: +100 p/campo (presença discreta de hemáceas dismórficas); proteinúria de 24 h : 1,44g.

Page 35: SÍNDROME NEFRÓTICA

• Sorologias: para hepatites virais e HIV negativas. • Eletroforese de proteínas: albumina 3,5g/dL e

gamaglobulinas 1,8g/dL (VR: 0,7-1,5mg/dL), sem pico monoclonal;

• C3: 45mg/dL (VR: 80-160mg/dL); C4: indetectável; C2: 29% (VR > 67%); C1q < 0,5mg/dL (VR: 10-25mg/dL) CH100: indetectável; FAN: reagente 1/160, padrões pontilhado fino e nucleolar; Anti-dsDNA: NR; Anti-Sm: NR; Anti-Cardiolipina IgG e IgM: NR; Fator Reumatóide: NR; ANCA: NR; Pesquisa de crioglobulinas: negativa.

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Glomerulonefrite Membrano-Proliferativa, tipo I

tufos tem a celularidade aumentada por proliferação mesangial, com expansão da matriz. As alças capilares apresentam espessamento da parede, às custas de duplicação da membrana basal. O interstício está dissociado por focos de fibrose, no quais há túbulos atróficos. Estas áreas correspondem a cerca de 10% do compartimento intersticial. As artérias interlobulares e arteríolas não exibem alterações morfológicas significativas.

mostra interposição do mesângio entre o endotélio e a membrana basal da alça capilar glomerular, com acúmulo de material semelhante ao da membrana basal em posição sub-endotelial, formando uma nova membrana. Há depósitos eletron-densos escassos localizados sub-endotelialmente e em região mesangial.

Page 37: SÍNDROME NEFRÓTICA

Depósito granulares difusos de IgG ao longo das alças capilares

Page 38: SÍNDROME NEFRÓTICA

GLOMERULONEFRITE MEMBRANOPROLIFERATIVA

• TIPOS(padrão histológico):I, II, III • EPIDEMIOLOGIA

– Crianças maiores e jovens – 70% < 30 anos– Sexo - semelhante – discreta predominância feminina

• CLÍNICA – semelhante nos 3 tipos– SN grave com sedimento ativo – 40 a 70%– Síndrome Nefrítica aguda – 20%– Hematúria c/ ou s/ proteinúria assintomática – 15 a 30%– Hematúria macroscópica recorrente – 15 a 30%– Hipertensão arterial – 40 a 75%– Queda FG - < 40 mL – Cr > 5mg/dl – IRA > jovens < 15 anos– Hipocomplementêmica - C3 – tipo histológico - Tipo II – 70 a 90%

Page 39: SÍNDROME NEFRÓTICA

• PROGNÓSTICO– Perda progressiva da função renal– Remissão total baixa – 2 a 10% - remissão parcial – 25%– Sobrevida renal: 5 anos – 51 a 75% e 10anos 36 a 65%– Pior prognóstico: IR, HA, SN, crescentes e lesões tubulo-

intersticiais– Atividade e evolução IRC – Sem relação C3 e tipo

GLOMERULONEFRITE MEMBRANOPROLIFERATIVA

Page 40: SÍNDROME NEFRÓTICA

• TRATAMENTO– Adaptado de Glassock

• FG normal/Proteinúria sub-nefrótica– Crianças e adultos – renoproteção

• FG normal ou leve alteração/SN– Crianças prednisona dias alternados longo tempo

• FG diminuída/ SN– Crianças – prednisona– Adultos – dipiridamol e AAS

• GNRP - – Pulsoterapia – metilprednisolona 1 a 2g/3dias, citotóxicos,

outros.

GLOMERULONEFRITE MEMBRANOPROLIFERATIVA

Page 41: SÍNDROME NEFRÓTICA

Resposta terapêutica na síndrome nefrótica primária

Remissão Ausência de proteinúria por 3 dias

Recidiva Retorno da proteinúria após 1 semana

Corticossenbilidade Resposta à prednisona em até 8 semanas

Recidiva frequente Duas recidivas em 6 meses ou 5 em 18 meses

Corticodependência Recidivas (2) durante retirada do corticóide ou 2 semanas após retirada

Corticorresistência Ausência de remissão após período com dose apropriada