síndrome do túnel do tarso r4: gisele coelho pacheco cabral
TRANSCRIPT
Síndrome do Túnel do Síndrome do Túnel do TarsoTarso
R4: Gisele Coelho Pacheco Cabral
Introdução Introdução Compressão do nervo tibial posterior
dentro do túnel do tarso neuropatia compressiva com
manifestações sensoriais e motorasFoi descrita por Keck e Lam em 1962Túnel do tarso: formado pelo
retináculo dos flexores, por onde passa o nervo tibial posterior, além de artérias, veias e tendões
Epidemiologia Epidemiologia Existem poucos estudos
epidemiológicosParece ser pouco frequenteMulheres entre 45 e 50 anos
Etiologia Etiologia Causas extrínsicas: trauma,
fratura, torçãoCausas intrínsecas: tumor, cistos,
proeminencias ósseas, lipoma, aneurismas vasculares
Outras: gravidez, deformidade em valgo do retropé
Patofisiologia: 2 teoriasPatofisiologia: 2 teoriasDano local no nervo cursa com
reparo das células nervosas, porem este local fica mais suscetível a compressão
Ocorre alteração na nutrição da porção distal do nervo por alteração do axoplasma, com isso essa porção é mais suscetível a injúria
Anamnese Anamnese história de DM e hipotiroidismo:
neuropatia periféricaUso de medicação: colchicina,
metronidazol, fenitoina, cimetidina, cloroquina, AMT, talidomida
HIV, Lyme, Mal de Hansen
Quadro clínico Quadro clínico Dor e parestesia Fraqueza dos dedos e região
plantarAtrofia da musculaturaPé em garraPiora com o super uso do pé e a
noite ou pela manha
Exame físicoExame físicoInspeção: atrofia muscularSinal de Tinel: percutir a área do
tibial posterior, isso leva a parestesia no pé
Teste do torniquete: enrolar o manguito em torno do tornozelo e inflá-lo acima da PAS, isso acentua o estreitamento do túnel e causa os sintomas
Exame físicoExame físicoTeste da dorsiflexão-eversão:
aumenta a compressão do nervo tibial pelo retináculo dos flexores
Pulso vascular
Exames complementaresExames complementaresExames laboratoriasRaio-X: diferenciar de doença de
CharcotENMG: fibrilação no abdutor do
hálux, latencia motora distal prolongada
RNM: diagnóstico diferencial
Diagnóstico diferencialDiagnóstico diferencialFasceite plantarApofisite do calcâneoSindrome de tarsalgia idiopátiaSindromes sistêmicas: gota, AR,
Espondiloartropatias, DiabetesHernia de discoNeuropatia periféria
Tratamento: Tratamento: Prevenir injúrias futurasGelo: diminuir o edemaImobilizaçãoFisioterapia: - pré-cinético: USG, laser, TENS - cinético: inicia com
alongamento e exercícios passivos, depois passa para exercícios ativos e fortalecimento e estabilização da articulação
Tratamento Tratamento Infiltração local com anestésico e
corticóideÓrteses para flexão plantar e
varusAINHsCirurgia: melhora em 73%
Síndrome do Síndrome do seio do tarsoseio do tarso
Introdução Introdução Desordem clínica caracterizada
por sintomas e sinais localizados no seio do tarso
Descrita em 1958 por Connor como uma síndrome dolorosa em retropé pós-traumática, com instabilidade e que melhorou após infiltração com anestésico
Anatomia Anatomia Seio do tarso é conhecido
também como sulco talocalcanaeo
Espaço entre a porção medial do talus e a porção superoanterior do calcâneo
Medialmente ele se comunica com o túnel do tarso
Anatomia Anatomia http://www.orthoteers.com/ima
Etiologia Etiologia Entorse do tornozelo em
inversão: 70-80%Outras: AR, gota
Patogênese Patogênese Histologia: alterações
inflamatórias crônicas, necrose gordurosa, fibrose e cisto sinoviais
A dor parece ser relacinada com irritação nervosa ou por engurgitamento vascular, ambos devido a fibrose
Quadro clínicoQuadro clínicoDor na região do seio do tarso, as
vezes com instabilidade, Piora com a caminhada em
superfície irregularPode estar relacionada com
anormalidade do tornozelo ou insuficiência do tibial posterior
Exame físicoExame físicoDor a a palpação do seio do tarsoPiora da dor com a supinação e
inversão do retropéMelhora após infiltração com
anestésicoIntabilidade = diagnóstico
diferencialQuando o quadro é crônico pode
ter pé plano
Investigação Investigação Rx: geralmente normal degeneração articular na
subtalarRx em estresse: instabilidade anormal se > 7 graus de
inclinação talar ou > 2 mm de deslocamento anterior com a manobra de gaveta anterior
Investigação Investigação RNM: inflamação e tecido
fibróticoArtrografia: obliteração do
recesso talocalcaneo lateralArtroscopia: dano tecidual
Tratamento Tratamento Infiltração com triancinolona e
anestésicoAINHimobilizaçãoÓrteseReabilitação com fortalecimento
do tibial posterior e fibulares
Tratamento cirúrgicoTratamento cirúrgicoArtroscopia com debridamentoRetirada do tecido sinovial
hipertróficoMetade dos pacientes mantém
sintoma residual