sindipetro al/se convoca assembleia geral deliberar...

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 759 - 25/11 a 30/11/2015 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse SINDIPETRO AL/SE CONVOCA ASSEMBLEIA GERAL DE PETROLEIROS Dia 30/11, às 9h e às 19h na sede do Sindipetro AL/SE em Aracaju, Rua Siriri, 629 Deliberar sobre: - Proposta ACT Petrobrás - Taxa assistencial

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 759 - 25/11 a 30/11/2015 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse

SINDIPETRO AL/SE CONVOCAASSEMBLEIA GERAL DE PETROLEIROSDia 30/11, às 9h e às 19hna sede do Sindipetro AL/SE em Aracaju, Rua Siriri, 629

Deliberar sobre:- Proposta ACT Petrobrás- Taxa assistencial

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Categoria sai fortalecida para as próximas lutas!

UMA GREVE HISTÓRICA E VITORIOSA

Foram 23 dias de uma gre-ve histórica e vitoriosa. Na base de Sergipe e Alagoas a categoria aprovou o indica-tivo da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). Em assembleia na sede do Sindi-petro AL/SE, dia 20 em Ara-caju e dia 21 em Maceió, a categoria suspendeu o movi-mento, manteve o estado de greve e rejeitou a proposta da empresa.

Uma semana antes, quando a mobilização estava crescen-te, no seu estágio mais forte, o poder de mobilização da ca-tegoria foi prejudicado. A FUP quebrou a unidade nacional e indicou a aprovação da pro-posta de acordo da Petrobrás. Desde então, os dirigentes da federação governista atuaram pelo desmonte da mobiliza-ção através de manobras nas assembleias, censura aos ati-vistas que apresentavam opi-niões diferentes e terrorismo para acabar com a greve na base do medo.

Mas, dessa vez, o desfe-

cho foi diferente. Houve uma verdadeira rebelião de im-portantes bases da FUP con-tra suas próprias direções. O sentimento de repúdio e de traição dos trabalhadores era enorme. No Norte Fluminen-se e no Espírito Santo, a ca-tegoria seguiu em greve jun-to com os cinco sindicatos da FNP até o fi nal.

Quando o Norte Flumi-nense não conseguiu mais segurar, a FNP avaliou que “seria um erro sacrifi car as bases ainda em luta com o indicativo de continuidade da greve”. Ninguém tem dúvi-das, era possível ir além, ter conquistado mais, mas, para isso é necessário destruir as barreiras que impedem nos-sas lutas de avançar.

UM BALANÇO DA GREVEA categoria retomou o seu

papel de vanguarda dentro do movimento operário bra-sileiro e protagonizou uma luta muito justa. Mesmo com a intransigência da direção da

Petrobrás e do governo Dilma e a orientação da FUP, de não lutar pelo ACT, a unidade da categoria em greve impediu os planos do Governo Federal e da Direção da empresa de rebaixar nossos direitos den-tro da lógica do plano de de-sinvestimento, venda de ati-vos e privatização.

Além disso, ajudou a levar a bandeira em defesa da Pe-trobrás e contra a venda de ativos para fora dos muros da empresa – luta que antes es-tava completamente invisível.

Vale ressaltar também que o início da greve a partir das bases da FNP obrigou os diri-gentes fupistas a entrar numa luta a contragosto, unifi cando nacionalmente a categoria. Assim, a FNP inviabilizou o velho teatro da FUP com a gerência e o governo.

A LUTA CONTINUA! Na opinião da FNP, a apro-

vação do estado de greve é importantíssimo. Em primeiro lugar, para garantir a continui-

dade da luta pelo abono dos dias parados. Que a cate-goria esteja alerta a qualquer movimentação da empre-sa sobre possíveis punições. Não aceitaremos qualquer re-taliação da companhia.

Em segundo lugar, a conti-nuidade da luta em defesa de uma Petrobrás 100% Estatal, contra a venda de ativos por Bendine e Dilma. Essa é uma luta que deve ir além da cate-goria e ser abraçada por toda a população brasileira, por todo o movimento sindical, pelos movimentos sociais, movimento estudantil, enfi m, é uma luta permanente e de todos aqueles que defendem a soberania do país.

A greve protagonizada pela categoria foi apenas uma batalha, um importante capítulo, de uma guerra mui-to maior: o que está em jogo não são apenas nossos direi-tos e a Petrobrás: o que está em jogo é o futuro do país. Todos os petroleiros estão de parabéns! A luta continua!

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Independência de classe e democracia operária

Sindipetro negocia abono dos dias parados

Sondas fechadas, contrato encerrado e 420 demissões

Após passeata, governador agenda audiência

REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL ORIENTAÇÃO AOS TERCEIRIZADOS

PLANO DE DESINVESTIMENTO E PRIVATIZAÇÃO

QUE JACKSON SE MANIFESTE

Durante a passeata que os petroleiros em greve reali-zaram pelas ruas de Aracaju com destino ao palácio do go-verno do estado de Sergipe, no dia 12 de novembro, a ca-tegoria exigiu uma audiência com o governador. Foi agen-dada uma audiência com a chefe de gabinete para esta quarta-feira, 25, às 12 horas.

Está cada vez mais claro para a categoria petroleira. FUP e FNP se trata da disputa entre dois projetos sindicais. A FNP defende a organiza-ção da classe independente da gestão da empresa e do governo, com base na demo-cracia operária. Está compro-metida com os direitos e os interesses dos trabalhadores. Busca uma unidade nacional da categoria de petroleiros próprios e terceirizados.

A FUP, junto com a CUT, está cada vez mais subordi-nada à lógica e aos interes-ses do governo e da patronal, mesmo quando os trabalha-dores mais precisam lutar. Não fosse assim, por que a FUP indicaria o fi m da greve no seu momento mais forte? Por que a CUT não aceitou unifi car as greves de petro-leiros, bancários e metalúr-gicos? Por que não atendem ao chamado da CSP-Conlu-tas para construir uma Greve Geral, contra o ajuste fi scal e a privatização da Petrobrás?

Fazemos sempre o chama-do sincero à FUP, a CUT e às demais centrais a romperem com o governo e somarem-se aos movimentos que resistem aos ataques de Dilma, dos governos estaduais, munici-pais e do empresariado na-cional e multinacional. Mas, não podemos fi car reféns.

Construímos a FUP e a CUT no passado, hoje através da FNP e da CSP-Conlutas con-tinuamos na disputa por um movimento sindical indepen-dente, combativo, com demo-cracia de base. É uma disputa que sempre existiu e sempre vai existir enquanto houver luta de classe. Não pode é os

Os petroleiros terceiriza-dos não devem compensar as horas paradas até haver negociação da gerência da Petrobrás com o Sindipetro AL/SE. Ou seja, os traba-lhadores não devem aceitar cortes no pagamento, não devem trabalhar até as 19 horas da noite, nem nos sá-bados.

A greve não foi abusiva e nenhuma lei obriga os tra-balhadores a entrarem, se indispor com o sindicato e se machucar tentando pular

Com o novo Plano de Ne-gócios e Gestão da Petro-brás, chegou a decisão da diretoria executiva da em-presa que em 2016 não tem poço para perfurar em Sergi-pe e Alagoas. As únicas três sondas que haviam nessa unidade operacional serão desmobilizadas. Quem é da Petrobrás primeirizado, foi desimplantado, saiu do cam-po e foi para o escritório.

trabalhadores levarem isso como natural e desistirem de suas organizações.

A vitória dos petroleiros nas próximas lutas passa ne-cessariamente por esse de-bate. Por isso, uma das tare-fas de todos os petroleiros e petroleiras é o fortalecimento das oposições identifi cadas com a FNP, é a construção de um sindicalismo combativo em todas as bases petrolei-ras. Iremos estimular e dar total apoio a este processo!

VEM PARA O SINDIPETRO

Com essa greve muitos pe-troleiros e petroleiras perce-beram a importância de cons-truir na luta um movimento sindical forte. Para tanto, precisamos combater e não deixar que se desenvolva em nossa entidade um velho cír-culo vicioso que contribui para o desenvolvimento das buro-cracias nos sindicatos. Quanto menos a base participa das decisões, mais a direção de-cide por ela; quanto mais a direção decide pela base, me-nos gente participa. Resulta-do: o esvaziamento completo dos sindicatos e o seu enfra-quecimento para a luta.

Convidamos os compa-nheiros e companheiras da base que despertaram para essa necessidade, venham para o Sindipetro AL/SE. Não só através da fi liação e da contribuição mensal, mas participando ativamente das assembleias, elegendo re-presentantes de base para participar das reuniões do conselho de representan-tes, organizando as CIPAs e trazendo gente nova para a nossa direção.

muros e entrar por buracos. A negociação do abono dos

dias parados com a gerência da empresa ainda está em aberto. Os trabalhadores não devem agir individualmente. O certo é buscar orientação do Sindipetro AL/SE, para construirmos uma saída cole-tiva para esse problema.

Nossa direção e nossa equipe jurídica está a dispo-sição de todos os trabalhado-res, sejam fi liados ou não ao sindicato, caso algum tipo de retaliação aconteça.

No caso dos petroleiros terceirizados, foi encerrado o contrato. Ou seja, em janei-ro os trabalhadores da Per-bras que atuam nesse con-trato provavelmente fi carão desempregados. Em Sergipe serão cerca de 120 trabalha-dores das sondas SC 82,85 e 91. No total serão demitidos 420 trabalhadores, somando com as sondas da Bahia, do Rio Grande do Norte e Ceará.

Queremos que Jackson (PMDB) se manifeste com relação ao plano do governo de desinvestimento e privati-zação da Petrobrás. Exigere-mos também um posiciona-mento do governo sobre as demissões de petroleiros ter-ceirizados com a desmobili-zação das sondas do Campo de Terrestre Carmópolis.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 8.500

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Orientações sobre os reembolsos do Benefício Farmácia

Vale e BHP são responsáveis sim!

AMS

A TRAGÉDIA EM MARIANA

Os benefi ciários da AMS que solicitaram à Global Saúde o reembolso de medicamen-tos comprados entre 28/03 e 15/09 (data do término do contrato com esta empresa) e que não obtiveram resposta devem encaminhar, até o dia 31/01/2016, documentação

No município de Mariana-MG uma barragem com mi-lhares de toneladas de lama tóxica da Samarco, empresa em que a Vale tem participa-ção acionária de 50%, rom-peu levando a que uma onda percorresse toda a região ar-rasando tudo a sua frente.

Não foi um acidente. Nas horas anteriores ao rompi-mento da barragem, segun-do o relato de vários tra-balhadores, foram sentidos sinais de rachaduras, o que foi informado à empresa, mas a ordem foi seguir tra-balhando. Trata-se de uma barragem que está em fun-cionamento há mais de 20 anos, sem fi scalização do Es-tado e, conseqüentemente, sem manutenção por parte da empresa.

O modelo predatório com que estas empresas traba-lham para garantir o máximo de lucros no mínimo de tempo com os menores gastos possí-

para o e-mail [email protected]. (Veja docu-mentação abaixo).

A Petrobrás avaliará as soli-citações e os benefi ciários re-ceberão resposta quando for acusado o recebimento e in-dicadas eventuais pendências.

Outro contato será feito

Zé do Óleomande suas denúncias

Mais demissões na sondagemUma média de 220 tra-balhadores da Estre, da área da sondagem, fo-ram demitidos semana passada pela Petrobrás, no dia 18/11. A Petro-brás antecipou o encer-ramento do contrato, previsto para encerrar no início do próximo ano. A Estre propôs parcelar as rescisões. Não aceita-remos. A Conterp será a sucessora. Apesar de ga-nhar vários contratos em Carmópolis, a empresa se recusa a negociar o ACT dos trabalhadores.

Braserv não negocia acordo coletivoBraserv há mais de dois anos, desde que iniciou o contrato com a Petro-brás, não assina o acor-do coletivo. O Sindipetro convoca as reuniões, mas a empresa nunca comparece, nem res-ponde. É irregularidade para todo lado. Onde está a fi scalização que não vê isso?

Nem o cafezinho escapaRealmente é o caos na UO-SE/AL. Com o corte de investimentos, so-brou até para o cafezi-nho. Não é possível que a Petrobrás não tenha condições de oferecer um café para seus em-pregados. Na Sede da Rua Acre tem sido ne-cessário cotizar entre os trabalhadores. Isso é uma vergonha. Mesmo uma repartição pública, por mais pobre que seja, ainda sim tem condições de oferecer um café.

quando for para informar o resultado fi nal da análise. Os valores das solicitações aprovadas serão reembolsa-dos pela companhia.

As solicitações de re-embolso de medicamen-tos comprados a partir de 16/06/2015 e que ainda não foram enviadas para a Glo-bal, assim como as de medi-camentos comprados depois de 15/09/2015, deverão ser encaminhadas para a nova operadora, após a sua con-tratação, que está em fase fi nal de negociação, prevista para ser concluída até o fi nal de novembro.

Portanto, alertamos aos benefi ciários que guardem a receita médica utilizada na compra destes medicamen-tos e as respectivas notas fi scais e que aguardem a di-vulgação do canal para envio da documentação.

veis, só pode gerar acidentes e mortes, como as que tragi-camente ocorreram. Nós, do Sindipetro AL/SE, nos solida-rizamos com todas as vítimas desta catástrofe anunciada.

Exigimos do governador Fernando Pimentel e da pre-sidente Dilma a punição ri-gorosa dos responsáveis. A Samarco tem que ressarcir as vítimas e suas famílias de to-das as perdas materiais que sofreram, reconstruir o distri-

to de Bento Rodrigues que foi completamente destruído e compensar o município pelos enormes danos ambientais. Além disso exigimos a esta-tização da Samarco e de ou-tras importantes empresas mineradoras como a Vale e a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) que até a década de 1990 eram estatais. Caso contrário, continuaremos de-nunciando e responsabilizan-do também o governo.