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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 781 - 04/10 a 11/10/2016 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse Dia 29 unificou a luta É hora de construir a greve geral! CONTRA PRIVATIZAÇÃO POR NENHUM DIREITO A MENOS

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Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 781 - 04/10 a 11/10/2016 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

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Dia 29 unificou a luta

É hora de construir a greve geral!

CONTRA PRIVATIZAÇÃOPOR NENHUM DIREITO A MENOS

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ACT PETROBRÁS

Construir a greve nacional contra privatizações e por nenhum direito a menos

Os petroleiros de Sergipe e Alagoas atenderam ao chamado da paralisação nacional nesse 29 de setembro e realizaram ato em todas as áreas da Petrobrás. Essa mobilização nacional foi uma iniciativa unifi cada dos metalúrgicos brasileiros, contra os planos de ataques do governo Temer.

Em Sergipe, os técnico-administrativos e professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Federal (IFS) somaram forças com os petroleiros e realizaram uma marcha unifi cada pelo centro de Aracaju. Essa mobilização mostrou que é possível construir uma greve geral da classe trabalhadora brasileira

contra a privatização e todos os ataques do governo Temer e do congresso nacional de corruptos.

Nesse sentido, o Sindipetro AL/SE apoia a greve dos bancários e defende uma greve nacional de petroleiros, para unifi car as lutas entre as duas categorias. Os bancários já estão no 29º dia de greve, uma das maiores da história da categoria. Os bancos insistem com reajuste abaixo da infl ação e propõem um acordo bianual, o que impediria a campanha salarial de 2017. Nós, petroleiros, estamos também sofrendo duros ataques, com uma proposta absurda de reajuste zero no salário base.

Na próxima segunda-fei-ra, dia 10, será realizado na sede do Sindipetro AL/SE mais uma plenária estadual em defesa da Petrobrás, a partir das 18h30.

“Convocamos toda a po-pulação sergipana, entida-des sindicais, organizações e movimentos sociais para

A defesa da Petrobrás foi uma das pautas da paralisação nacional do dia 29. O plano de Temer é dar continuidade ao Plano de Gestão e Negócios iniciado por Dilma. Em Sergi-pe, está sob a ameaça de pri-

participar da campanha. Pri-vatizar a Petrobrás é roubar o Brasil, é tornar nosso país mais dependente e Sergipe mais pobre. Resultado disso são as demissões em massa que estão ocorrendo, o au-mento do preço do gás de cozinha e dos combustíveis. Precisamos reagir.

vatização a Fafen, os campos terrestres, as plataformas e a Transpetro. Nacionalmente, Temer defende o Projeto de Lei 4567, que entrega de vez o pré-sal nas mãos de gran-des multinacionais.

PLENÁRIA 10/10 (SEGUNDA-FEIRA)

DIREITOS AMEAÇADOS

CONTRA A PRIVATIZAÇÃO

TRABALHAR ATÉ MORRERA Reforma da Previdência

do governo Temer quer que a idade mínima seja de 65 anos para aposentadoria, com o objetivo de chegar aos 70.

TERCEIRIZAR TUDOTramita também no con-

gresso um projeto de lei que abrange a terceirização para qualquer atividade. Isso signifi ca salários mais baixos e precários.

FIM DOS CONCURSOSAtravés da Proposta de

Emenda Constitucional - PEC 257 o governo quer conge-lar os salários dos servido-res públicos e acabar com os concursos públicos.

JORNADA DE 12 HORASA reforma Trabalhista articulada por Temer prevê a possibilidade de contratação por produtividade ou horas trabalhadas, ampliando para até 12 horas o limite da jornada de trabalho diária que hoje é de 8h, e para até 48 horas semanais contra as atuais 44h

CORTES NA SAÚDE E EDUCAÇÃO

Com a PEC 241, o governo quer impor um limite para os gastos públicos e desvincular o valor mínimo que a consti-tuição estabelece para inves-tir em cada área. Assim, edu-cação e saúde pública vão se afundar ainda mais no caos.

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Petrobras é condenada por suspender membro da CIPA que fotografou local de trabalho insalubre

Nossas vidas não podem fi car nas mãos de bandidos

ESTAÇÃO DE PILAR

A SAÍDA É GREVE

Os assaltos continuam no campo terrestre de petróleo em Carmópolis. Os trabalha-dores continuam sendo víti-mas de assaltos. As medidas que a gerência da Petrobrás disse que aplicaria não estão funcionando.

A promessa de colocar uma ronda junto ao trabalha-dor sempre que ele se des-locasse para uma área mais afastada não só é negada, como é tratada com deboche. “Você quer uma ronda só pra você?”, questiona o gerente. Sim, afi rmamos. Quando o trabalhador está sozinho, é quando o risco é maior.

Além de não fazer nada, a

gerência pune o trabalhador. Depois da última manifesta-ção, porque um de nossos companheiros levou um tiro no pescoço, a gerência disse que vai descontar as horas paradas. Mais uma demons-tração de que pra eles nos-sas vidas pouco importam.

Pra eles só importa priva-tizar tudo. Esse é o objetivo dessa gestão irresponsável que está aí, comandada por Nilo, Parente e Temer. Não podemos deixar que esses senhores decidam o destino de nossas vidas. Para cada ação deles, uma reação nos-sa. Para essa situação grave só existe uma saída: é greve.

A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Petrobrás a pagar indenização por danos morais a um petroleiro, membro de CIPA, suspenso por fotografar

local insalubre da empresa. O cipeiro fotografou a Sala

de Controle de Óleo da Es-tação Coletora de Pilar, em Maceió, onde é proibida a en-trada de equipamentos eletrô-

nicos. Segundo afi rmou, os empregados estavam traba-lhando em situação insalubre pela falta de cadeiras, levan-do-os a se utilizar de troncos de madeira cortados por eles mesmos. O registro fotográfi -co foi divulgado externamen-te, e chegou inclusive a ser notícia do jornal do Sindipetro em Alagoas.

O petroleiro argumentou que divulgou o fato ao fazer sindicância do ambiente de trabalho, ou seja, no exercício de sua função de membro da CIPA. Além da reparação por danos morais, ele pediu tam-bém indenização por danos materiais, por ter sido exclu-ído do processo de concessão de nível por mérito e antigui-dade no ano de 2011 em vir-tude da suspensão.

No recurso ao TST, susten-tou a ilicitude do ato pratica-do pela empresa ao punir o membro da CIPA por ter foto-grafado irregularidades no lo-cal de trabalho, caracterizan-do prática de ato antissindical e causando constrangimento

e ofensa à sua honra.Ao analisar o recurso, a

desembargadora convocada Cilene Ferreira Amaro Santos, relatora, explicou que a in-denização por dano moral se caracteriza quando há cons-trangimento ou humilhação e, por conseguinte, afeta a dignidade da pessoa do em-pregado. No caso, isso fi cou comprovado pelo registro do TRT de que “o trabalhador fi -cou em situação constrange-dora quando sofreu a suspen-são de forma ilegal”.

Na avaliação da relatora, o TRT, ao entender que não fi -caram caracterizados os da-nos morais, embora tenha registrado que a suspensão foi ilegal e causou constrangi-mento, violou o artigo 5º, in-ciso X, da Constituição da Re-pública. Por unanimidade, a Quarta Turma deu provimen-to ao recurso para condenar a Petrobras a pagar ao empre-gado indenização por danos morais de R$ 2 mil. O recurso quanto ao dano material não foi conhecido.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 7.300

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Perbrás reduz salário base, não paga cesta básica e desconta os dias de quem está de atestado médico

Trabalhadores estão sem referência salarial e sem receber adcional de periculosidade

Empresas terceirizadas ainda não apresentaram contraproposta

DESCUMPRIMENTO DO ACT

TRANSPETRO

ACT 2016/2017

Sergipe (79)98172-8285 – Alealdo991057374 – Aragão99144-0063 – Arnaldo98176-9347 – Assis/Ass. Sindical99144-0037 – Bruno98839-4304, 8114-6992 – Clarckson98103-5135 – Décio991602323 – Enilde98104-6463 – Fernando Borges98101-9511 – Gildo98114-5785 – Gilvani98102-6415 – Leandro98103-7786 – Leonardo/Jornalista98107-2705 – Macia98102-4019 – Miudinho98172-8605 – Pedrão98134-2193 – Robert Deyvis98102-7095 – Secretaria98108-2349 – Toeta98129-8242 – Vando

Alagoas (82)99642-0438 - Antonio Freitas99981-7157 - Eduardo 99642-0430 - Paulo Bob/Ass. Sindical99642-0354 – Victor Bello99642-0441 – Secretaria

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

A empresa Perbrás, no con-trato fi rmado com a Transpe-tro e com os trabalhadores que executam serviços de apoio e condução de lanchas na área marítima reduziu o salário base, não está pagan-do a cesta básica e tem des-contado os dias de atestado médico. Ou seja, os trabalha-dores que estão de atestado, ao retornar para trabalhar, tem que pagar as horas que teriam de folga da sua jorna-

A Transpetro está deven-do uma resposta desde o dia 17 de junho deste ano sobre contrato da empre-sa EPC Engenharia Projeto Consultoria S/A, destinado à prestação de serviços ad-ministrativo nessa Unidade, cujos trabalhadores estão sem referência salarial e sem

da de trabalho. Além disso, o trabalhador que está de fol-ga, quando convocado para trabalhar, não estão receben-do em dobro como está acor-dado no ACT.

Isso representa um des-cumprimento total do ACT dos trabalhadores que a empresa assinou junto ao Sindipetro.

No dia 25 de julho realiza-mos reunião com a empresa, no dia 08 de agosto entramos em contato com a preposta

recebimento do adicional de periculosidade.

Após a reunião entre o Sin-dipetro e a Transpetro nesse dia, inclusive com a presença da nossa assessoria jurídica, foi debatida toda a irregulari-dade referente a esse assun-to. No dia 04 de julho a EPC destinou um Engenheiro de

da empresa e protocolamos ofi cio solicitando resposta, mas até o dia de hoje a Per-brás não se pronunciou

Segurança para elaboração de laudo técnico sobre a situ-ação e condições de periculo-sidade da área.

Até o momento, nem a EPC nem a Transpetro deram res-posta, mesmo o Sindipetro cobrando e agendando reu-niões para resolução dessa demanda.

Zé do Óleomande suas denúncias

Starnort descumpre ACTO Sindipetro e os trabalhadores ainda aguardam uma contraproposta da Starnot referente ao ACT-2016/2017. No dia 08 de agosto enviamos e protocolamos ofi cio com a pauta dos trabalhadores para o Acordo Coletivo. No dia 17/08 reunimos com o preposto da empresa onde foram debatidos os pontos da pauta e a empresa se comprometeu a agendar nova reunião para trazer e apresentar a sua contraproposta, mas até o momento não houve nenhuma resposta por parte da empresa.

RBLMEssa empresa, que presta serviços gerais no Polo Atalaia, não paga o reajuste salarial dos trabalhadores. Por incrível que pareça, nem a empresa nem a Petrobrás sabem a que sindicato os trabalhadores são vinculados. Foi preciso a Justiça do Trabalho intimar tanto a empresa como a Petrobrás para até o dia 26/09/2016 apresentar o sindicato vinculado aos trabalhadores, assim como o ACT, para implantação imediata com retroatividade. Estamos cobrando de ambas o cumprimento. Outra demanda é a cobrança que a empresa está impondo aos trabalhadores do plano de saúde. Conforme informações prestadas pelo gerente do contrato, isso não é permitido pelo próprio contrato fi rmado.

Zé do Óleomande suas denúncias

Sindipetro convoca assembléias com trabalhadores para discutir plano de lutas.

PAUTA: campanha pelo Act .2016/2017Local: na Base das empresas em Carmópolis

Qualitex - 06/10, às 12h;

TSL - 06/10, às 13h;

Braserv - 11/09, às 8h;

Estre - 12 e 13/10 , às 15h e 17h;

Conterp - 13 e 14/10, às 7h;