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Fundado em 11 /11/ 1988 CGC 03.658.820/0001-63 SCLN 304 - BLOCO C SALAS 15/16 CEP 70.736-530 BRASÍLIA/DF FONES: (061) 328-7075/326-9458/326-3079 - FAX: 326-5563 - E-MAIL: [email protected] HOME PAGE: http//: www.sinasefe.com.br SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES FEDERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL Filiado à CEA Ata da 98ª PLENA a) Aos 27 dias do mês de novembro de 2010, no auditório do Hotel San Marco, localizado no Setor Hoteleiro Sul de Brasília DF, ás 9h45 teve início a 98ª Plena do SINASEFE. O coordenador Ricardo Eugênio Ferreira abriu os trabalhos convidando a compor a mesa a Coordenadora Elane Mafra e o coordenador Silvio Rotter. Foi lida a pauta proposta na convocatória: Dia 27: das 8h ás 9h30 abertura do credenciamento da 98ª Plena e informes gerais da DN e das Seções; das 9h30 ás 12h análise de conjuntura; 12h almoço; das 14h ás 16h CNS e GT- Carreira : relatório sobre a racionalização a partir da última reunião da CNS no MEC; relatório do GT-Carreira; o que surgir; das 16h ás 16h30 encerramento e informes do credenciamento, das 16h30 ás 19h CONSINASEFE: retomada da discussão do Calendário do 25º CONSINASEFE e retomada da discussão da pauta do 25º CONSINASEFE; 19h encerramento do primeiro dia. Dia 28/11 (Domingo) das 9h ás 13h Comissões de Ética agressão ao companheiro Adamor; comissão do Contrato Solis e Comissão do Passeio de Barco. Colocada em aprovação, surgiram os seguintes destaques: Elane afirma que a 97ª Plena aprovou a chamada do Conselho Fiscal CF para esta Plena. Como não está na convocatória, por equívoco da DN, propõe que seja incluído o ponto: Conselho Fiscal, no final do 1º dia. Solicita também a inclusão do ponto contratação de funcionário/a, pois entende que a 95ª Plena deliberou de forma equivocada esta questão. Popó propõe a inclusão do ponto Campanha Salarial junto à Análise de Conjuntura, no que concordam Ricardo Eugênio e Dorval . Ricardo diz que a mesa entende que os pontos propostos, contratação da funcionária e CF estarão incluídas no final da pauta com exceção da Campanha Salarial que estará junto à Análise de Conjuntura. Aprovado pela plenária. Informes da DN: Ricardo está no plantão e fala que, junto com Clério e Volmir esteve em Camburiú onde foi criada nova Seção que hoje, aguarda a liberação do CGC. Na oportunidade participou do Seminário sobre Assuntos de Aposentadoria realizado pela Seção de Florianópolis, estando presente a companheira Zelina diretora da Coordenação de Pessoal Aposentado. Relatou que seguimos com problemas junto ao SERASA o que dificultou a realização de contrato com a firma que deveria fornecer uma nova máquina de Xerox para o escritório. Embora a assessoria jurídica esteja ajudando, não conseguimos identificar a Seção que apresenta pendência junto ao SERASA. Hoje a DN não tem pendência alguma deste tipo. Relatou que a DN deliberou por fazer uma reforma na parte elétrica e na hidráulica da casa, bem como trocar a caixa d’água. Após a reunião com as chuvas intensas e outros problemas foi reavaliado e agora faremos a reforma mais ampla. Esta deverá durar 3 meses. Será alugado um apartamento, ou casa, e aproveitaremos os meses de férias quando o movimento é menor. Nesta semana foi feito um contato informal com o MEC que se havia comprometido a produzir um instrumento legal regulamentando as progressões. O plantão e a companheira Diane, da Seção Brasília estiveram no MEC onde foram informados/a que até o final do ano sairá esta regulamentação e que até esta data o interstício para as progressões é de 24 meses. Getúlio informou que na próxima semana estará regulamentando a inclusão dos professores/as dos Colégios Militares na nossa carreira, aumentando o tempo para a assinatura do termo de opção. William pede dois esclarecimentos: 1) é membro da DN e não tem a informação que um servidor do SPL tem, de que está sendo conversada informalmente com o SINASEFE uma carreira pra docentes, 2) Marival de SC conversou com a Reitora que disse ter o SINASEFE participado de audiência junto ao PROIFES, durante um plantão onde uma das plantonistas, a companheira Gilda, não soube desta audiência. Quer saber se tem conversas e quem está participando. Ricardo responde dizendo que Diane fez esta pergunta ao Alexandre Vidor e que

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Fundado em 11 /11/ 1988 – CGC 03.658.820/0001-63

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Ata da 98ª PLENA

a) Aos 27 dias do mês de novembro de 2010, no auditório do Hotel San Marco, localizado no Setor Hoteleiro Sul de Brasília – DF, ás 9h45 teve início a 98ª Plena do SINASEFE. O coordenador Ricardo Eugênio Ferreira abriu os trabalhos convidando a compor a mesa a Coordenadora Elane Mafra e o coordenador Silvio Rotter. Foi lida a pauta proposta na convocatória: Dia 27: das 8h ás 9h30 – abertura do credenciamento da 98ª Plena e informes gerais da DN e das Seções; das 9h30 ás 12h – análise de conjuntura; 12h – almoço; das 14h ás 16h – CNS e GT- Carreira : relatório sobre a racionalização a partir da última reunião da CNS no MEC; relatório do GT-Carreira; o que surgir; das 16h ás 16h30 – encerramento e informes do credenciamento, das 16h30 ás 19h – CONSINASEFE: retomada da discussão do Calendário do 25º CONSINASEFE e retomada da discussão da pauta do 25º CONSINASEFE; 19h – encerramento do primeiro dia. Dia 28/11 (Domingo) – das 9h ás 13h Comissões de Ética – agressão ao companheiro Adamor; comissão do Contrato Solis e Comissão do Passeio de Barco. Colocada em aprovação, surgiram os seguintes destaques: Elane afirma que a 97ª Plena aprovou a chamada do Conselho Fiscal – CF para esta Plena. Como não está na convocatória, por equívoco da DN, propõe que seja incluído o ponto: Conselho Fiscal, no final do 1º dia. Solicita também a inclusão do ponto contratação de funcionário/a, pois entende que a 95ª Plena deliberou de forma equivocada esta questão. Popó propõe a inclusão do ponto Campanha Salarial junto à Análise de Conjuntura, no que concordam Ricardo Eugênio e Dorval . Ricardo diz que a mesa entende que os pontos propostos, contratação da funcionária e CF estarão incluídas no final da pauta com exceção da Campanha Salarial que estará junto à Análise de Conjuntura. Aprovado pela plenária. Informes da DN: Ricardo está no plantão e fala que, junto com Clério e Volmir esteve em Camburiú onde foi criada nova Seção que hoje, aguarda a liberação do CGC. Na oportunidade participou do Seminário sobre Assuntos de Aposentadoria realizado pela Seção de Florianópolis, estando presente a companheira Zelina diretora da Coordenação de Pessoal Aposentado. Relatou que seguimos com problemas junto ao SERASA o que dificultou a realização de contrato com a firma que deveria fornecer uma nova máquina de Xerox para o escritório. Embora a assessoria jurídica esteja ajudando, não conseguimos identificar a Seção que apresenta pendência junto ao SERASA. Hoje a DN não tem pendência alguma deste tipo. Relatou que a DN deliberou por fazer uma reforma na parte elétrica e na hidráulica da casa, bem como trocar a caixa d’água. Após a reunião com as chuvas intensas e outros problemas foi reavaliado e agora faremos a reforma mais ampla. Esta deverá durar 3 meses. Será alugado um apartamento, ou casa, e aproveitaremos os meses de férias quando o movimento é menor. Nesta semana foi feito um contato informal com o MEC que se havia comprometido a produzir um instrumento legal regulamentando as progressões. O plantão e a companheira Diane, da Seção Brasília estiveram no MEC onde foram informados/a que até o final do ano sairá esta regulamentação e que até esta data o interstício para as progressões é de 24 meses. Getúlio informou que na próxima semana estará regulamentando a inclusão dos professores/as dos Colégios Militares na nossa carreira, aumentando o tempo para a assinatura do termo de opção. William pede dois esclarecimentos: 1) é membro da DN e não tem a informação que um servidor do SPL tem, de que está sendo conversada informalmente com o SINASEFE uma carreira pra docentes, 2) Marival de SC conversou com a Reitora que disse ter o SINASEFE participado de audiência junto ao PROIFES, durante um plantão onde uma das plantonistas, a companheira Gilda, não soube desta audiência. Quer saber se tem conversas e quem está participando. Ricardo responde dizendo que Diane fez esta pergunta ao Alexandre Vidor e que

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ouviram do mesmo que não tem nenhum interlocutor/a do SINASEFE participando deste tipo de conversa com o MEC. Nesta oportunidade foi pedida uma reunião para falar, formalmente, em progressão docente, ouvindo de Alexandre que o mesmo irá conversar com o SINASEFE. Quanto a audiência citada pela Reitora, ele a desconhece. Diane disse que alguém desta entidade disse que o governo quer criar um GT para discutir carreira docente. Esclarece que participou desta reunião no MEC porque foi questionada por um filiado sobre negociação e tabela e ao procurar Ricardo para se informar, foi convidada pelo mesmo para ir ao MEC. Disse que perguntou a Alexandre Vidor e este disse que qualquer pessoa que vai ao MEC conversa sobre qualquer assunto. Ela pergunta se é prática deste sindicato ir ao MEC conversar. Já ouviu também sobre uma tabela de piso R$ 5 mil e teto R$ 15 mil que seria proposta do SINASEFE. Sente-se constrangida pela base ter dados que ela desconhece. William pede a mesa que esclareça a companheira que esta não é a prática do SINASEFE. Elane pede que os demais coletivos respondam. Ricardo diz que esta reunião foi conforme o relato dado inicialmente e lembra que conversas às vezes ajudam. Numa ida ao MEC, com Irany, da conversa surgiu à idéia de o MEC aproveitar as vagas surgidas por aposentadoria de servidores/as dos ex-territórios e Colégios Militares, o que é positivo. Precisamos saber que o que é “conversa formal” deve ter origem nas instancias legais da entidade, conversas informais não são da responsabilidade da entidade. Elane diz que com o feriado do início de novembro e de eleições em sua instituição só chegou a Brasília dia 4/11. Encaminhou um documento aprovado na 97ª Plena ao Presidente da República e dia 6 a resposta dizendo que o mesmo foi encaminhado à Casa Civil. Este documento tem as deliberações da Plena e deve ter sua tramitação acompanhada pela entidade. Silvio falou sobre seu plantão ressaltando questões administrativas como o resgate da senha do Sindportal através do MPOG. Disse que a nova funcionária apresentou relatório do que foi feito sobre consignações e Sindportal. Descobriu que o programa de Douglas, é só alugado ao SINASEFE e não será nosso em tempo algum. Esta informação é de nossa assessoria jurídica. Quanto ao SPC-SERASA, propõe que se pague a dívida, hoje em R$60 mil e depois se descubra o dono da dívida, uma vez que esta situação tem trazido desgaste e impedimentos à entidade. Disse que esteve só no plantão por falta de plantonistas dos outros coletivos e de base. Quando Joilson justificou sua impossibilidade, o MEI não mandou outra pessoa. Houve o chamado de Roraima e como o companheiro Arnoldo, do MI, se encontrava em Brasília e o MEI não havia mandado plantonistas, deliberou por irem ele, Adamor e Arnoldo, embora saiba do acordo de enviar a cada visita o coordenador/a de plantão mais um/a representante de cada coletivo. Volta a pedir que as visitas da força-tarefa sejam acompanhadas de relatório e fotos para que se conheça a realidade dos campi. A realidade é que muitos não têm estrutura física adequada, nem transporte público, nem assistência médica. Relatou o caso de uma servidora que necessitando atendimento de urgência precisou ir ao posto médico, 60 km distante e, por não ter médico disponível, ter de ir mais longe. Precisamos levar ao MEC estes relatórios pois é grande o assédio moral. Relatou o campus de Amajari que funciona numa escola do Estado cuja única sala é da direção e de aulas. Recebeu a denúncia de um campus de Boa Vista sobre a contratação de 3 funcionários que fizeram curso de informática, sendo que um foi considerado pelo professor como sem condições de aprovação. A denúncia envolve 4 pessoas, todas parentes, e sendo a correção feita por alguém com vínculo com quem foi aprovado. Estará enviando ao MEC e solicitando que seja feita sindicância Verificou que é grande o assédio moral entre o pessoal em estágio probatório, que é numeroso. Volmir : falou o sobre a última reunião da CNS, lendo a nota que os integrantes da mesma fizeram sobre a composição da CNS: titulares: Tony, Volmir e

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Josemar. Suplentes: Aliomar e William. Carmem: fala que a Coordenação de Políticas Sindicais atendendo a deliberação da 3ª reunião da DN fez os cartazes sobre a Campanha Salarial que estão sendo entregues nesta Plena. As Seções que estão ausentes estarão recebendo o cartaz pelo Correio na próxima semana. Os folders e camisetas estarão sendo enviados às Seções em, no máximo, duas semanas. Deveremos estar trabalhando nas quartas feiras com a camiseta, iniciando assim a Campanha Salarial e buscando novos filiados/as. William: pede que todos/as leiam o documento sobre o trabalho da Comissão do Mercosul, que se encontra nas pastas, pois nem todos/as estavam no GT-carreira. Informes das Seções: ATEFCE - ATFCE –No período de cinco a sete de novembro realizaram na ATEFCE o primeiro congresso estatuinte, cuja temática principal foi a adequação do regimento interno ao Estatuto do SINASEFE, deixando de ser associação dos trabalhadores do Centro Federal e a partir de sete de novembro mudando para Sindisifes, agora sindicato dos servidores do Instituto Federal. Foi feita a alteração do quórum mínimo nas assembléias para três por cento, e criada a secretaria de organização dos Campi visando essa expansão da rede. Foi aprovada por unanimidade a filiação do sindicato a CONLUTAS. Com relação ao GT estão com o GT de carreira atuando. Eulálio esta sempre participa das reuniões do GT, Roberto, e foram chamadas também do GT de Gênero e Raça. Assines-RJ - Na primeira reunião que a Assines veio com delegado, trouxe uma denuncia de perseguição política. Teve um processo de mobilização que juntou os servidores com os estudantes e teve uma série de perseguições. Foi importantíssima a adesão do sindicato ao SINASEFE, naquela plena. Esse processo de lutas avançou, aquela experiência permaneceu nas memórias de todos os companheiros, principalmente dos companheiros que são os estudantes que tem no colégio de aplicação, que são vinculados ao grêmio que existe desde 92/93. Estão no meio de uma mobilização com uma plataforma de reivindicações para a eleição interna, apresentando tanto uma plataforma especifica da ASSINES quanto uma plataforma conjunta com a associação de pais, com o Grêmio, com o CA de Pedagogia que lá existe. A companheira que ganhou, com adesão da base, companheiros novos, servidores novos que tiveram uma atuação extremamente importante, neste processo. Só que foi uma vitória bastante apertada, pois eles fizeram sob as regras de um RI que eles mesmos aprovaram e que a gente já vinha denunciando a muito tempo as regras antidemocráticas. Estão mobilizados e querem o apoio de todo o sindicatos nacional e de todas as seções para pressionar o MEC para que essa colega, Solange Rocha seja indicada, em respeito ao primeiro lugar.Pediram que fosse encaminhado este pedido ao MEC por todas as Seções. Também fizeram o encontro de aposentadoria, agora em novembro aproveitando a mobilização na França já esquentando a base pra um debate que virá. Fazem a leitura de moção de repúdio quanto ao ocorrido na casa do SINASEFE em 27 de setembro. Barbacena realizou o GT- carreira e encaminhou ao GT nacional as ponderações. Também está movendo ação judicial para se fazer a tomada dos Diplomas do Mercosul. Buscou junto à direção do instituto a progressão automática dos servidores públicos que ingressaram na carreira que já possuíam titulação, o que é uma luta ferrenha. Também vai realizar se possível ainda este ano, Encontro para orientar vários colegas sobre a aposentadoria. Helio que é da seção de Barbacena informou que no Instituto Sudoeste de Minas Gerais, campus Barbacena, está fazendo um abaixo assinado para criar uma Seção Sindical e pede o apoio da plenária. Belém, - comunica que Belém agora não é mais seção, a seção é do Estado do Pará e para isto já estão encaminhando os documentos. Tem um cronograma onde dia cinco estarão discutindo, CIS, carga horária docente, CPPD, anuênios, mudança de D1 para D2 e D3. No dia 23/11/10, escolha de representantes e delegados/as e a agenda nacional do SINASEFE,

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até o mês de dezembro de 2010. A campanha salarial l já foi feita. O desconto indevido no salário dos servidores pelas financeiras que fazem parte das Publicas e, empréstimos que não foram feitos pelos servidores. Tem moção de repúdio a DN do SINASEFE, aprovado numa Assembléia. Pela não comunicação em tempo hábil do adiamento do 25º CONSINASEFE. Dorval levanta uma questão de ordem: como estão sendo feitos os relatos dos delegados/as eleitos em assembléias gerais das Seções, que não seja considerado o informe pessoal de Hélio que poderá encaminhar de outra maneira. Bento Gonçalves - fala no 6º seminário do SINASEFE, e da mostra técnica do Instituto Federal do Campos Bento Gonçalves onde o SINASEFE teve um espaço com o intuito de divulgar o sindicato na Instituição. Têm muitos servidores/as novos/as que não conhecem o sindicato, e a proposta foi justamente levar informes, sobre o que o sindicato faz qual seu objetivo dentro do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Tiveram vários novos filiados com essa iniciativa de divulgação do Sindicato. A direção da seção sindical de Bento Gonçalves, se reuniu e repudia qualquer ato agressão, verbal ou física dentro do SINASEFE nacional, em qualquer uma de suas instâncias. Outro informe é que a parte jurídica esta bem avançada, com processos em andamento, tendo plantão da Assessoria Jurídica para os sindicalizados. Brasília – informa que continuam a fazer a campanha de filiação nos cinco campi, estando com cento e setenta e cinco filiados e tem muito concursado entrando. Começaram também um levantamento em todos os campi a respeito de quais Técnicos Administrativos podem, de acordo com a Lei, cumprir a jornada de trinta horas semanais. Pretendem levar ao Reitor e tentar conseguir isso de forma mais rápida. No Instituto as assistentes sociais já estão cumprindo trinta horas por determinação da Reitora. A CUT vai abrir diálogo em relação à vaga de representação sindical no conselho superior. Estão tentando reverter a titularidade e a CUT se mostrou aberta ao diálogo. Entraram também com representação individual para evitar o desconto do PECS sobre um terço de férias, isso após uma tentativa administrativa onde o parecer da procuradora do Instituto Federal foi favorável ao sindicato. Entrarão com ação para que o servidor novo que não teve férias possa entrar com a ação individual para evitar o desconto futuro, e aqueles já tiveram isso descontado possam obter o retroativo. Foram convidados a participar do Comitê Gestor do Referido BPI do Instituto, como Sindicato, tendo um titular e um suplente. Pediram para indicar três servidores Técnicos Administrativos, para compor a comissão eleitoral que vai proceder a eleição da CIS. No Instituto a ACIS já era eleita, mais sua diretoria renunciou por falta de infra-estrutura, e agora haverá nova eleição também pra CPPD. Na CPPD só tem um membro, haverá uma nova eleição para que tenha um representante de cada Campus. No Instituto embora tenha cinco campi só vai ter uma CPPD e uma CIS que será escolhida em processo eleitoral e o Sindicato foi convidado para indicar os nomes para compor a comissão eleitoral. Catu – com a criação do IF aumentou um número considerável de sindicalizados na seção CATU. Hoje estão funcionando fora da escola, pois a direção do Campus assim exigiu. Um grande problema é a demora das respostas pela Reitoria e pela direção do campus. Estão movendo uma ação na justiça contra uma resolução em cima do auxilio transporte abrangendo todo mundo. Pedem o apoio da DN para criar novas seções sindicais. Campus - Tiveram agora eleição sindical com chapa única, tiveram 97% dos votos dos que compareceram. Estão numa briga com a direção da escola e a Reitora está passando por cima de tudo depois de ocorrida uma Estatuinte. Colocou um conselho de dirigentes deliberativo embora a Lei determine que ele seja consultivo. Estão entrando na justiça, no MP denunciando, existe denuncia de que os concursos são com carta marcada, já sabem na maioria das vagas quem deverá passar. Têm tentado fazer as coisas via justiça, mas categoria esta muito desmobilizada

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pois estiveram durante dois anos paralisados, tentando resolver tudo por gabinete. As Assembléias estão esvaziadas. Numa seção com quase oitocentos sindicalizados na AGE comparecem 20 pessoas. Concórdia-pertence ao Instituto Catarinense, lá trabalham com a entrada de muitos novos servidores/as explicando qual o papel do SINASEFE na luta e salientando que o que temos hoje é fruto de muita luta e organização através do sindicato. Tiveram eleições para o CONSUP e têm trabalhado a Campanha Salarial, as novas filiações e no GT-carreira. Falou que reunidos com o Reitor ouviram sobre as progressões que a Lei não está regulamentada e que existe um oficio circular do MEC, parece que 61, que não orienta quanto ao pagamento. Ele ficou em cima do muro, não decidiu nada, e orientou entrar na justiça para requerer e a seção sindical esta encaminhando a documentação do pessoal para entrar na justiça. Têm problema com o plano de saúde, o pagamento não é pela tabela do MEC, mas como ressarcimento mensalidade, o que faz o pagamento ser menor um pouco que aquela tabela do MEC. Florianópolis - a seção já esta com mais de quinze campos, do Instituto Federal de SC. Estão chamando um seminário regional sobre carreira para os dias nove e dez de dezembro em Florianópolis e convida os companheiros/as que possam participar. É um evento amplo chamando também o ANDES, A FASUBRA A CUT, pra conversar sobre carreira e certamente a direção nacional também. Neste sentido foi oportuna a conversa sobre aposentadoria. Sob a orientação da companheira Carmem fizeram um requerimento administrativo sobre a questão da progressão funcional docente com graduação e essa semana o entrgaram à Reitoria. Vão aguardar trinta dias pra ver o que resulta. Fora isso todos os problemas que a discussão normativa número dois sobre insalubridade, têm feito nossos sindicalizados tem reclamar bastante. Dorval tem dois informes: um deles é que a seção Florianópolis colaborou com a DN na criação da seção do Colégio de Camburiu, que era até então vinculada a universidade, e ai para os companheiros, também darem uma olhada nos seus Estados pois provavelmente esse problema é nacional. Quando criaram os IFS, os colégios vinculados as Universidades passaram para a estrutura dos IFS os filiados que eram da FASUBRA hoje não conseguem ter consignação via FASUBRA, pois não mais estão dentro da estrutura, então seria interessante buscar esses colégios nos Estados pra ver a possibilidade de criação de seção sindical. A outra questão especifica é que em Florianópolis solicitaram da assessoria jurídica um parecer a respeito da questão do PCCTAI porque esta completando cinco anos de enquadramento e não saiu a racionalização. E no PUCRCE tinha vários cargos que tinham a mesma exigência e quando enquadraram no PCCTAI, alguns ficaram na classe D e outros na C. Avaliam que o governo vem enrolando essa questão da racionalização para que não se entre na justiça e o tempo vença. Sugere que procurem as assessorias jurídicas para tentar um parecer a respeito disso, tendo em vista os prazos para acabar a prescrição. Neste caso não saindo a racionalização, esses companheiros ficarão prejudicados/as. Questão de ordem de Moises: o Dorval já fez uma questão de ordem e os informes são dos dirigentes da seção sindical então, a questão de ordem é que deixe pro final aqueles membros da seção que quiserem fazer algum complemento. Frederico Westphalen - Frederico é mais problema que solução. São mais ou menos setenta sindicalizados, mais existe uma inércia de comprometimento com o sindicato. Muitos professores/as novos/as que não conhecem sobre o ser sindicalizado, direitos e deveres. Sugere que mandemos um oficio para a Central mandar uma pessoa que conheça toda a estrutura do sindicato, do SINASEFE, para ver se o pessoal se disponibiliza a vir mais pra luta. Esta muito fraca a conscientização com relação ao sindicato. Muitas vezes o pessoal vinha pra cá e não dizia nada na volta, muitas vezes nós nem sabíamos se tinha vindo alguém pra Brasília para representar o Colégio. Comprometem-se a

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participar mais. Guanambi –BA – estão com poucas atividades na seção. Recentemente com assessoria jurídica da nacional protocolaram requerimento administrativo pleiteando a progressão funcional dos docentes e estão aguardando o retorno. Devido o entendimento da procuradoria jurídica do Instituto, aguardam resposta ao requerimento que pelo legalismo esta sendo protelada a resposta. Possivelmente entrarão na justiça por conta da progressão. Têm a jornada de trinta horas no Instituto mais com algumas restrições, porque ocupantes de cargo de direção não podem participar do benefício e o próprio procurador jurídico entende que só o setor pedagógico faz jus a essa extensão. Conseguiram, junto a administração estender também a setores administrativos onde só tinham condições de estar implantando o turno interrupto de 12h. Guanambi tem um acréscimo significativo depois da expansão e vão trabalhar no sentido de fundar seções e trazê-las para o sindicato. Iguatu informou que estão com campanha pela filiação dos novos servidores/as sediados /as em Iguatu. Não podem realizar o Consinasefe pois a rede hoteleira não suportava. É importante incrementar mais um pouquinho o sindicato para que possamos levar os servidores/as a participar mais das seções sindicais. Manaus – diz que as dificuldades são imensas. O Reitor foi eleito recentemente, e esta respondendo a cento e oitenta processos. Ele tinha três opositores e foi eleito só com a metade dos votos. Estão com cento e poucos dias de gestão, e conseguindo resgatar o bom nome do SINASEFE. Estão com algumas dificuldades, pois a gestão passada deixou alguns buracos financeiros, como com a UNIMED. Estão aguardando o resultado de uma auditoria externa, que esta fazendo o levantamento das denuncias, estão aguardando o relatório para decidir o que fazer. Escolheram o diretor de GT carreira que esteve presente aqui ontem e anteontem. Querem dar seguimento a esse trabalho e se envolver seriamente. Acha que o SINASEFE precisa fazer muita coisa para resgatar o seu histórico de lutas do passado, que precisa estar unido, construir propostas que sejam viáveis, não sonhadoras, mas viáveis. Pra não nos arrependermos no futuro. Querem buscar em Manaus, o resgate desta dignidade do sindicato, e, sobretudo, fazer tudo com ética, e probidade. Natal - teve recentemente um processo de eleição com um grande processo de renovação na direção do movimento, com muito servidores/as novos/as. Têm algumas demandas locais e dia seis terão uma assembléia para tratar o remanejamento. A Direção do Instituto não respeita os critérios de impessoalidade, beneficiando alguns em detrimento dos demais. Palmas - no final do ano passado teve a primeira eleição para Reitor e alguns colegas da diretoria tomaram posse em cargos da Reitoria, ficando a seção desfalcada e sem ação. Estão preparando uma nova eleição para a diretoria do sindicato. Estão articulando uma chapa e gostariam da experiência dos companheiros/as, para melhorar a seção. Têm dinheiro em caixa, mas estão carentes de informação. Pelotas - Têm três GT funcionando. O GT de gênero, GT de carreira o qual realizou um estudo e o GT de Políticas Educacionais. Pelotas faz um curso de formação sindical, em módulos, todo ano. Também vão realizar o próximo Encontro Regional Sul, que foi decidido no ultimo encontro em de Santa Maria. Estamos no CONSUP e também no grupo do PDI – Recife -teve um processo eleitoral agora, com duas chapas para disputar o processo, sendo que uma das chapas não cumpriu o que estabelece o nosso estatuto. Pouco antes de iniciar o processo, um oficial de justiça foi à sede do sindicato para interromper a eleição. A comissão eleitoral lacrou as urnas, e recorreram no dia seguinte. O juiz deu ganho de causa para a chapa, mas como recorreram, está rolando o processo. Estão tentando implementar a CIS que é um processo traumático e que não tem funcionado muito bem, nós sabemos disso, mais já tem uma comissão representando o sindicato para fazer esse debate. E também a comissão dos docentes, que não esta funcionando e a proposta é instalar essas duas

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comissões para buscar os direitos dos trabalhadores/as. Outra questão é o SINDIPORTAL que não esta funcionando, o servidor se filia, e vai lá não encontra o nome dele. Outro se desfilia, e diz que o sindicato ta ficando com o dinheiro dele. Precisamos resolver isso. Rio Pomba – diz que o nepotismo não é um privilégio do Reitor de Campos. É quase de todos novos e velhos. A seção quer deixar aqui seu descontentamento com o SINDPORTAL, que vem causando um desastre e prejuízos. Também estão decepcionados com a negociação política administrativa com o Diretor, pois depois de negociada a questão dos professores doutores ele voltou atrás. Sobre o fato que ocorreu com o companheiro Adamor, a seção, de forma geral, com toda a base discutiu esse assunto, e ficou consternada, esperando que se chegue a uma solução adequada e decente para essa situação. Quanto às seis horas, o novo Diretor não quer nem conversa. Rio Verde – sobre o SINDIPORTAL, e o SPC/SERASA, é preciso que seja solucionado, pois a seção esta passando por vários problemas com o SINDIPORTAL com servidores que são filiados e não entram na folha fazendo com que a Seção perda receita. Fizeram relatório minucioso, e até agora nada foi resolvido e estão surgindo novos problemas. Outra questão é o SPC/SERASA. É preciso pagar essa divida e livrar as seções de constrangimentos. A seção esta com uma demanda sobre a progressão por titulação dos docentes. Foi feita uma reunião, o sindicato foi convidado mas sentiu, durante a reunião, que não queriam que o sindicato participasse ativamente das discussões. O sindicato se envolveu ativamente, e essa causa virou uma demanda do sindicato. Foi feita a discussão, levaram Willam para participar, debateram com o pro - Reitor, e não chegaram a conclusão nenhuma. O documento pra o CONSUP é a ultima esperança. Foi ajuizada ação na justiça para todos os sindicalizados participam desse processo. Dia cinco será realizada a festa de confraternização e todos/as são convidados. Houve uma votação que foi eleita, a CPA, subcomissão permanente de avaliação da qual Gilda foi eleita como um dos membros. Realizamos uma AGE dia 14 sobre Foi feita AG para tratar da agressão ao companheiro Adamor e trouxeram moção de repúdio à atitude do coordenador Ricardo Eugenio e repudio ao fato de ter esquecido que o objetivo maior de um sindicato é a defesa da categoria. Repudiam qualquer agressão entre companheiros, seja física ou verbal. Roraima - deu inicio a uma campanha de filiação com os novos servidores/as, buscou ativar o GT carreira, e estão fazendo visitas e verificando problemas. Inicialmente tentam resolver com os diretores dos campis, e quando não resolvem colocam a situação para outras instancia para sejam resolvidos, de uma forma de outra. Também trabalham preparando a base para o enfrentamento que certamente acontecerá. Salvador – inauguraram uma primeira fase, pois quando assumiram o sindicato estavam devendo a DN, já quitaram e agora compraram a sede. Estão ampliando a base, foram convidados ao campus de Urucu para visitar e todos os servidores/as recém chegados/as solicitaram a filiação ao nosso sindicato. Têm prestado assistência aos campi que os procuram. Santa Tereza – Inicia registrando a presença dos companheiros da COLUTAS e manifestando seu prazer em tê-los aqui. Fizeram uma festa do servidor publico dia 28. Estão com o problema de inclusão e exclusão de sindicalizado no SINDIPORTAl. Pedem, inclusive a DN auxílio, pois a dois meses que a consignação dos pensionistas, não só de Santa Tereza, como Itapina e Alegre tem ido para conta do SINASEFE de Vitória e a Reitoria tem depositado o dinheiro diretamente na conta de Vitória que é quem tem mandado o percentual para a nacional. Pedem tanto a seção de Vitoria, como a Nacional que regularizem isso que já acontece a três meses. Na nossa escola estão com alguns problemas, a direção tem perseguido muito alguns servidore/ass sindicalizados e já denunciamos no MPF.A pouco tempo atrás a Procuradoria Geral da União, faz uma auditória e mandou reduzir os proventos dos

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aposentados e pensionistas, é a questão do art. 184, entraram com uma liminar e agora saiu a sentença definitiva favorável aos trabalhadores/as. Termina dizendo que numa das atas de uma das plenas ouve uma fala na época da seção Barbacena, dizendo que no Congresso de 2007, ela bancou a seção de Santa Tereza, para vir ao congresso. Na verdade ocorreu um empréstimo feito pela seção Barbacena a seção Santa Tereza e gostariam que fosse consignada essa informação. Há uma fala do William reafirmado que Barbacena vinha bancando Santa Tereza. São Paulo - tiveram recentemente eleição. Foram duas chapas, uma claramente aprovada pela Reitoria, foi um processo eleitoral muito complicado com o Reitor fazendo boca de urna nos corredores e tentativa de fraude na contagem dos votos. Ganharam, ontem fez dois meses que assumiram a direção, já fizeram duas assembléias e tem outra marcada para terça e estão tomando pé da situação. Em São Paulo os servidores/as estão preocupados com o recadastramento de correção e instrumentação da saúde, e pelo que sentiram nesta Plena, parece que é a nível nacional. O problema é que estão exigindo, CPF até dos recém nascidos e o prazo é até dez de janeiro pra fazer esse recadastramento. Sobre a CIS estão totalmente desestruturados, ficaram um ano sem ter sala e no começo do ano, o diretor do campus São Paulo cedeu uma sala. Agora a nova direção já a tirou As Assistentes Sociais não estão cumprindo ainda as trinta horas e o sindicato já mandou um documento exigindo o cumprimento da Lei. Sobre as trinta horas dos técnicos administrativos o Reitor diz que adoraria dar as trinta horas mais lá como a AGU só tem dois Reitores ela não autoriza. O companheiro André completa o informe relatando o que aconteceu no Congresso Nacional: Lula conseguiu tirar todos seus adversários, eles pretendem fazer o mesmo no SINASEFE. Alerta para o número de cargos, é bolsa CD, bolsa FGs, e com isto já quase não vai ninguém as AGEs. Em outubro o sindicato com os coordenadores tiveram um curso, convocaram os professores/as e uma assembléia porque queriam atribuir 27 aulas aos docentes, nesta hora apareceram os docentes na AGE, o Reitor teve que ir a essa assembléia e pediu desculpa e voltou atrás tirou a minuta e foi uma vitória do movimento. Tem muito assédio moral nos campi, estão a dois anos sem Regimento geral, não sabem a quantidade de cargos, onde ficam, como deixam de ser e conforme ocorre eleição eles deslocam o pessoal pra votar. O colégio de Dirigente deixou de ser consultivo, passou a ser quase que deliberativo porque o Conselho Superior esta incompleto. Sergipe – aconteceu eleição no dia cinco de novembro e não apareceram candidatos/as. A oposição não conseguiu compor a chapa, e pediu a impugnação, pois ainda não havia fechado o trimestre e não podiam fechar as contas. No dia da posse vão renunciar para o sindicalizado da oposição assumir. Lançaram o grupo de aposentados/as ativos/as na seção, sabendo que poucos dão importância ao aposentado/a que quando chegam ao RH, até parece que nunca serviram a Instituição. Estão cobrando da Reitoria que dê um tratamento mais decente aos aposentados/as. Os três campos estão com as obras paradas, o Reitor está fazendo convênio com as prefeituras para tentar fazer funcionar. Estão transformando a seção sindical em sindicato estadual, já tendo Estatuto para tornar o sindicato Estadual. Também gostariam de saber a situação da reestruturação da carreira, daqueles/as que não fizeram a opção em 2008: como fica a situação dos que não fizeram a opção, saber quantos tem fora a nível nacional e o que o governo aponta como solução para esse caso. SindCEFETEQ - estão implantando em todos os campi núcleos e procurando informar porque os servidores/as devem se sindicalizar, estão lutando para implantar as trinta horas. Sindscope - diz que os três coletivos convidaram a CONLUTAS que é uma central que nós temos relação, e convidaram os companheiros para que viessem, até porque no próximo congresso vamos discutir a questão da filiação da entidade. No Rio assumiram no dia trinta de

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outubro a nova diretoria do Sindiscope. No boletim todos poderão verificar o tipo de ação que pretendem levar a frente contra a direção geral da escola, que não esta implantando a progressão de carreira, a questão da pos-graduação no Mercosul, a capacitação dos TAE, e agora vão fazer o confronto já que ela não esta resolvendo as demandas da categoria. Foram convidados por Guadêncio Frigotto a dialogar sobre a possibilidade de uma relação mais aprofundada com o SINASEFE e estão caminhando nessa direção. Na ultima AGE aprovaram uma monção de repudio quanto ao ocorrido na agressão ao companheiro Adamor que é da base, é dirigente nacional e estão trazendo para essa plenária e vão apresentar a solicitação de Comissão de Ética pra apurar os fatos e tomar as devidas providencias. Também reuniram o GT carreira, trouxeram a proposta que será apresentada a todos/as pra ser debatida. SINTEF-PB – o Sindicato esta fazendo um trabalho intenso de filiação. Foi feita uma caravana pra ir aos campi e foi possível aumentar o quadro de filiados. São um sindicato estadual e com a expansão hoje são nove campi, o sindicato faz um trabalho de Assembléia tipo itinerante, nos diversos campi, com um rodízio na escolha para participação dos eventos, do SINASEFE ou mesmo do sindicato. Foi realizado no período de onze a treze de novembro o congresso estatuinte do sindicato, CONSITEFE, o tema foi Universidade Educação e Inclusão dentre os vários temas discutidos pode-se destacar o da carreira a questão do MERCOSUL e a necessidade de uma política de estado para a formação dos servidores e servidoras da rede federal de educação profissional e tecnológica. Isso nós trouxemos para apresentar no GT Carreira. Foi feito um manifesto no ultimo dia vinte e cinco junto a Reitoria com a proposta de paralisar os campi porque a Reitoria indeferiu a solicitação de progressão dos professores de D1 para o D3, e o sindicato tinha desde julho protocolado o pedido para fazer o procedimento administrativo. Já houve o indeferimento e teve esse ato de manifestação contrária a essa ação da Reitoria. Houve eleição para a CIS e CPPD. Na CIS tem o companheiro do sindicato que participa e na CPPDE são os companheiros Ney Robson e Conceição que estão compondo a CPPD neste momento. Estão cobrando uma melhor infra-estrutura para o funcionamento da CIS e CPPD. Também fizeram monção de repúdio sobre a agressão e colocaram no GT- carreira o que aprovaram. Em João Pessoa, teve um encontro regional onde aprovaram como encaminhamento para a DN a questão do estudo do processo que foi lembrado na fala do companheiro William, mas não só do ponto de vista acadêmico como trata Gaudêncio, mais também do ponto de vista da luta sindical. Uberlândia – estão trabalhando bastante com os novos servidores/as sobre o trabalho do SINASEFE, também nós fizemos a assessoria jurídica para o sindicato e uma das preocupações é a questão do D1 pra o D3 que parece que já houve ganho de causa em outras Seções. Estarão fazendo a festa final de ano, agora 11 e 12, e na escola tem a associação dos servidores/as que procuraram a Seção e querem unir-se ao sindicato. Já estão encaminhando esse processo. Vitória- A questão das seis horas já esta regulamentado com algumas restrições. Estão fazendo eleição de um novo coordenador que é o Tonini. Hoje já são doze campi, e a previsão é de 17, têm procurando viajar para as diversas seções, em cada campus do INFS. A ação jurídica para a progressão está na justiça, mas ainda sem resposta. Revisaram o Regimento do SINASEFE, fizeram uma cartilha de assédio moral, conseguiram aumentar o número de sindicalizados. Na questão de auxilio transporte conseguiram adiar, mas agora a partir do dia cinco será cobrado. As assembléias só têm participação com os assuntos específicos, têm feito uma AGE para vale transporte, outra para 30hs, e assim sucessivamente e tem comparecido muita gente, na questão dos técnicos foram 68 técnicos, que é um numero significativo. Colégio Militar - RJ – lá estão na expectativa da aceitação do MEC, de fazerem a opção e ainda não aguardam resposta. Aguardam também sobre

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a regulamentação da Lei. Escola Técnica São Luiz - estão constituindo o SINASEFE estadual, tiveram uma reunião com o Reitor e começaram a avançar em alguns pontos, como a titulação do docente que foi automaticamente implantado. Estão aguardando a implementação das seis horas e também a política de remoção. Foi informado que esta havendo uma comissão nacional dos pró-reitores de RH para regulamentar essa situação. Tiveram eleição em dois campi no MA, Monte Castelo e Codó, e estavam inclusive com o sindicato em uma das manifestações que fizeram exigindo a participação no CONSUP. O Reitor afirmou que assim que o SINASEFE for maioria na base a vaga no conselho superior será dele. Hoje o único companheiro eleito direto é do campus de Maracanã. A mesa coloca a palavra à disposição do companheiro Barela da CSP- CONLUTAS: este agradece o convite feito à Central para estar nesta Plena. Fala na importância de valorizar a organização do SINASEFE e diz que a CSP-Conlutas está junto a outros setores dos movimentos sociais construindo um grande movimento contra as medidas que, certamente, o novo governo irá implementar através das medidas PL 459 e PEC 248, a 3ª reforma da previdência, a desoneração das folhas das empresas e outros. Relata que dia 25 aconteceu reunião de entidades e outras Centrais, federações e sindicatos que concluiu que o eixo das diversas lutas é a luta contra estas ações do governo. Em janeiro será construída uma plenária ampliada para fortalecer a luta e onde será lançada a Campanha Permanente contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e da Pobreza. Diz que dia 7 de dezembro será a última reunião do ano da Central, voltando a reunir em fevereiro. Fala também da importância do Seminário da CNESF. Silvio fala que o Congresso deverá decidir se o SINASEFE será ou não integrante da executiva da Central e pergunta se teremos acento nesta reunião do dia 7, lembrando que temos um acordo de levar para reuniões de interesse da entidade os/a 3 coordenadores/a e um/a e um/a integrante de cada coletivo. Barela responde que o SINASEFE tem uma vaga na executiva que pode ser ocupada a qualquer momento. Quanto à reunião do dia 7, por ser ampliada, poderemos levar mais companheiros/as que terão direito à voz. É dado direito de resposta ao Moisés que afirma que em sua fala não pretendia polemizar, mas foi uma inverdade o que ouviu: Barbacena não bancou Santa Tereza e, sim, fez um empréstimo. Falou-se em William é porque é este o nome que consta no documento. Lyndon Jhonson fez um relato sobre o que está havendo em relação as consignações: agora servidores/as tem senha do SIAPE pra empréstimos, mas seguem sem condições de obter informações sobre empréstimos indevidos. Solicita à DN que procure informações sobre o assunto junto ao MPOG. Hélio assume seu equívoco na fala quanto à situação de Santa Tereza. Silvio volta a pedir que as Seções entreguem seus informes por escrito e a plenária é suspensa as 13h40, devendo continuar às 14h40. À tarde a mesa foi recomposta e Barela falou sobre a conjuntura: crise mundial e suas conseqüências, crises cíclicas do capital, diferença desta para as crises anteriores centrada no fato que esta surgiu nos Estados Unidos e não nos países periféricos, medidas tomadas no Brasil para enfrentar a situação. A CSP-Conlutas demorou a elaborar a Cartilha que explica a crise, mas com o recrudescimento da mesma na Europa ela pode ser trabalhada. Como o capital não possui mais os 30 milhões de dólares usados em 2008, volta o modelo tradicional de enfrentamento de crise: ajustes fiscais, trabalhistas e previdenciários pois quem deve pagar o custo da crise é o trabalhador e a trabalhadora. No serviço público é a redução de salário, as demissões (via avaliação de desempenho), extinção de estatais e outros. Há necessidade de unir a classe trabalhadora para pensar e refletir sobre a crise. Esta é uma ação difícil considerando que temos um governo forte e bem avaliado pela população. Hoje a CNESF tem a tarefa de buscar as direções sindicais que não estão dispostas a entrar na luta. Alguns sindicatos estão mostrando rupturas

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internas como, por exemplo, a CONDSEF que terá na próxima eleição a disputa entre os Independentes e a Articulação. Conclui dizendo que é fundamental a unidade na luta. Aberto tempo para as falas, Tania lembra que o que está acontecendo com a Alemanha e a França em relação à previdência e na Inglaterra em relação aos movimentos estudantis contra o aumento do custo das universidades, acaba por chegar ao Brasil, já que não somos uma ilha no mundo. Temos tarefas internacionais: apoio às lutas dos trabalhadores/as, lembrando o último FSM na Índia e o próximo em fevereiro/11 na África e internamente reforçar a CNESF, estar atentos/as às tramitações no Congresso do PNE, das medidas do novo governo, que sempre usa o 1º ano para as piores medidas, da construção da Carreira Única e outros. Giorlando concorda com a análise de Barela e lembra que os euros usados para enfrentar a crise são oriundos do trabalho das populações envolvidas e não do capital. Aqui os governos Lula e Dilma precisam manter a prática do arrocho salarial. A alternativa para intervir é conhecer a crise, definir o papel dos sindicalizados e da categoria para enfrentar o governo. Luis Sérgio manifesta preocupação com o que está ocorrendo na Europa e com a posição do SINASEFE, dizendo que o editorial do último Boletim da entidade prioriza nossa ação no Congresso e não a luta com a base. Questiona o papel da CUT e diz da necessidade de valorizar a CSP-Conlutas. Recomenda a filiação das Seções à Central e diz que a unidade deve ir alem da Central. Diz que não é contrário ao trabalho dentro do Congresso, mas este não pode ser a prioridade da entidade. Barela fala da importância das colocações feitas e lembra que as lideranças sindicais são formadoras de opinião. Fala na importância dos programas do governo Lula para a população, mas lembra que com a Bolsa Família foram usados 4,3% do orçamento, enquanto que com o pagamento dos juros da dívida foram usados 36%, considerando ainda, que o que a população quer bem mais alem destes programas. Quanto à discussão negociação versus mobilização, “nem tanto ao céu, nem tanto ao mar”. Diz que a Central defende a negociação, sempre com uma forte mobilização, como pano de fundo, o que é diferente da opção da CUT pela negociação, sem a preocupação com a mobilização, como tem acontecido com as câmaras setoriais. Precisamos definir o que queremos para a sociedade quanto à estrutura, organização, ordenamento jurídico e educação. É valorizar os avanços tecnológicos com sua apropriação pelo coletivo. Discorda da linha do governo de cada vez estimular mais cursos para a formação individual do cidadão/ã, apostando na meritocracia, terceirização e outros. Silvio fala que hoje a divulgação da filiação de uma Seção à CSP, já não entusiasma a plenária. Lembra que o art. 5° do Regimento da Plena aponta para que a plenária componha a mesa de trabalhos a cada dia, o que não aconteceu hoje. Diz que o folder que está sendo entregue sobre o Seminário da CNESF, está com a data errada. A correta é de 10 a 12 de dezembro. A seguir, chama a Comissão de Credenciamento. Vêm para a mesa o 1º tesoureiro, Clério, a secretária geral Tania e o diretor Irany. Tânia diz que esta é a comissão que fez o credenciamento, auxiliada pela funcionária Lúcia. Diz terem sido credenciados/as 60 delegados/as e 25 observadores/as, tendo apenas uma pendência: a Seção da Bahia não realizou reunião de direção, apenas consultou cada diretor/a que assinaram a indicação de um companheiro para ser o delegado de diretoria. William pergunta por que foi considerado pendência. Irany diz que no seu entendimento não há pendência e o e o representante da Seção, companheiro Joilson, fala nas dificuldades que a direção teve para reunir, mas aceita a ponderação da mesa e continua como observador. O trabalho do credenciamento é aplaudido e Ricardo chama para a mesa a CNS e a coordenação de pessoal. Agora a mesa passa a ter Zelina, Volmir, Adamor, Aliomar, Tony, Josemar e William. Volmir inicia dizendo que vão apresentar os encaminhamentos do GT-carreira e Willam faz leitura dos mesmos: 1- quanto ao

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Mercosul, na pasta se encontram o ofício da SETEC para reitores/as e o acordo internacional. Diz que algumas instituições vinham cumprindo o acordo e aceitando automaticamente os diplomas, o que o ofício citado orienta para que não os aceite. É encaminhado: 1.1- realizar reunião ampliada do SINASEFE dia 9/12 para a construção de documento para desconstruir os documentos da SETEC e da CAPES, com a presença do Dr. Valmir, para avaliar a entrada de ação judicial; 1.2- agendar reuniões no MEC e com o relator da medida, deputado Pedro Wilson e com o CONIF; 1.3- solicitar audiência pública com os parlamentares que representam o Congresso no Parlasul; 1.4- divulgar as respostas do relator e demais parlamentares; 1.5- a Comissão: Carmem, Ney Robson/Eduardo e William devem seguir acompanhando as reuniões do Parlasul; 1.6- estudar se o melhor é ter ação local ou nacional sobre o tema; 1.7- conhecer aposição do CONIF e saber qual o projeto que existe para capacitar os servidores/as; 2 – quanto à CNS e CIS: foi proposto GT-carreira para 28 e 29 de janeiro de 2011 para resolver as pendências do relatório; 2.1- preparar documento formal ao MEC quanto a necessidade de alteração da CIS; 2.2- encaminhar às direções das Seções o pedido que enviem companheiros/as com acúmulo nas discussões do PCCTAE; 2.3- no debate surgiram diferenças: 1) quanto a obrigatoriedade da existência da CIS nos campi ou no IF, sendo que em muitos locais não tem CIS ou, se existe, não tem a estrutura necessária para o seu funcionamento; 2) quanto às mudanças na legislação, surgiram encaminhamentos: uma CIS em cada campus, uma CIS em cada IF (legislação atual) com sub-comissões em cada campus e uma CIS em cada IF, ficando a forma de composição que atenda todos os campi a ser definida dentro da realidade local. 2.4- quanto às mudanças propostas: 1) definir atribuições à CIS, como fazer a progressão dos servidores/as, mas tendo um papel diferente daquele desempenhado pelas CPPTAs, que eram “um braço” do DRH; 2) a CIS ter um papel de órgão consultor da CONSUP; 3) ter a CIS um caráter sindical e não institucional. Estes encaminhamentos deverão ser discutidos nas Seções antes do GT. Destaques: 1 – Dorval: considera que a CIS tem uma atuação menor do que a da CPPTA e precisa ser considerada a situação do campus: se é antigo ou recém criado. Acha mais produtivo tomar a decisão de que o sindicato deve participar da CIS em cada campus. Há prejuízo quando se confundem licença prêmio e licença para capacitação. Muitos/as são prejudicados/as ao não gozarem a licença prêmio. Josemar fala sobre a racionalização, que é a que conseguiram e não a que o SINASEFE construiu. Desde 2006 o SINASEFE tinha várias demandas e após o trabalho da CNS, somente 4 cargos conflitam com a FASUBRA: auxiliar de biblioteca, assistente de aluno, telefonista e eletricista. Nestes dois últimos, não foi possível o consenso com a FASUBRAS e logo a CNS deixou de se reunir e o GT nada mais produziu. Em dezembro de 2009, a CNS voltou a reunir, agora com os GTs: legislação, enquadramento e racionalização. Somente o grupo da racionalização concluiu o relatório que foi apresentado no GT e será encaminhado à reunião da CNS. Após intervenção de Dorval, Tony e Josemar estarão vendo o relatório anterior para ver se não houve equívoco. Aliomar fala que técnico de laboratório aglutina com auxiliar de laboratório que deverá ir para a classe C. William diz ao Dorval que quanto aos dois cargos que não estão na letra D, se for aprovada esta possibilidade não há consenso com a FASUBRA. Dorval diz que junto com Marcílio fez a justificativa: o mecânico quando fez o concurso, foi para automóvel ou refrigeração. Depois passou para mecânico de área e, dentro dos 4 critérios utilizados na época, foram considerados como atividade de risco e por isto foram para a letra D. O auxiliar e o assistente de laboratório, não aglutinaram. Pensa que o auxiliar de laboratório perdeu-se, em algum momento do processo. Declarou que vai encaminhar à CNS o trabalho feito na ocasião. William afirma que a discussão será a partir do ponto em que a entidade parou, e não, do ponto que o governo não aceitou. Se

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não houver acordo na mesa, vai para nossa bandeira de luta. Quanto à questão dos Conselhos é necessário ver que tipo de Conselho precisa ser revisto. Os incentivos à titulação queremos para todas as Classes desde sempre. Ficaram dois debates postos: 1) passar de 16 para 20 padrões em cada classe o que é questionado por Barbacena por entender que poderá prejudicar a aposentadoria de servidores/as. Carmem alerta para a questão da aposentadoria da mulher. Barbacena e Rio de Janeiro deverão trazer simulações para a próxima reunião do GT. O aumento para 4 níveis é, na opinião do RJ, problemático. Dorval avalia que no final terá conseqüências o fato de estarmos deixando de lado a carreira única, histórica do SINASEFE, com os cargos de docente e TAE. Reconhece que Carmem tem razão ao afirmar que as mulheres serão prejudicadas, a lógica da construção anterior priorizou o professor ficar um pouco parado no final da carreira para que a professora não perdesse os 5 anos, que tem direito na aposentadoria. Se o Congresso vai aprovar a carreira única, este debate deve preceder os demais. Telma pergunta quem fará o cálculo do impacto dos 4 níveis que deverá ser encaminhado às bases. Foi dito que como o banco de dados foi pedido, o companheiro Edmar poderá fazê-lo. Edmar diz que o acréscimo de 4 níveis, poderá levar o pessoal do nível superior a ter um acréscimo salarial de 80%, o que ultrapassaria o teto legal. Aqueles/as que estão no início da carreira não terão acréscimo e custarão a chegar ao final de carreira. Quanto à carreira docente: 1 - a principal demanda é a incorporação da RT e GEDBT. A diferença entre os salários se dá pelos diferentes índices de titulação e pelo regime de trabalho – RT. A proposta do ANDES se aproximou mais da nossa, tendo 13 padrões. Cristina participou da discussão e passou à mesa cópia da proposta que será analisada no Congresso do ANDES, fevereiro de 2011, solicitando que seja remetida às bases uma vez que traz algumas divergências da nossa. Insiste que a discussão dos princípios deverá preceder a discussão de tabelas; 2- outra preocupação é que a discussão da Campanha Salarial deve ser descolada da discussão de carreira. O que nos é devido não pode ser colocado na carreira; 3- outra possibilidade é mudar a estrutura anterior, apresentando novos padrões, para que tenhamos 5 classes com 4 níveis cada. A próxima reunião do GT deverá construir uma carreira que inclua todos os professores/as da rede federal d ensino, 20 padrões para cada titulação e interstício de 18 meses. Eulálio propõe incluir as escolas vinculadas às universidades. Estas preocupações deverão ser enviadas às Seções para estudo do processo e estratégias de construção. Após a discussão dos princípios deveremos ter o banco de dados da rede para a construção das tabelas contemplando a paridade com aposentados/as, e o enquadramento destes/as na lógica de que a cada acréscimo de nível ou padrão, muda a posição relativa que o servidor/a tinha na tabela ao aposentar; 4 – luta pela volta dos anuênios; 5 – defesa da educação continuada inserida nas políticas públicas com cursos oferecidos em escolas públicas. Giorlando insiste que o debate comece pelos princípios da carreira que devem ser tratados como política de Estado, como a paridade, a integralidade e a incorporação das gratificações. O destaque de Cristina tem consenso na plenária. Tania avalia que a proposta do ANDES está mais afastada da nossa que contempla todos os trabalhadores/as da educação federal. Os princípios da carreira são os que norteiam e foram aprovados no PCCTAE. Um dos gargalos para unir nossas propostas é a definição das atribuições do fazer docente, da forma de crescer na carreira e a avaliação de desempenho. Concorda com Cristina e Giorlando que a discussão deve iniciar pelos princípios e não pelas tabelas. Um dos problemas dos companheiros/as dos Colégios de Aplicação é que são da nossa carreira, mas avaliados por uma CPPD cujas exigências para a promoção são as mesmas usadas na carreira do ensino superior. Após estas falas, William propõe fazer uma folha de rosto com os princípios já aprovados, o

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material aprovado aqui e a proposta do ANDES para que a base se prepare para as discussões do GT carreira dos dias 27 e 28 de janeiro. Eulálio lembra que aprovamos não sentar com o PROIFES, mas que a realidade mudou. Esta entidade assinou o Termo de Acordo conosco e está na mesa. Propõe que seja feito contato para que conheçamos sua proposta para a carreira da EBTT. William diz que o maior problema para construir com o ANDES é termos assinado o Acordo. O que aprovamos é sentar com eles se estiverem na mesa comum, sendo contrário à proposta de Eulálio. Tania, na linha da fala de William, lembra que já conversamos com eles. Silvio, Volmir e Joilson atenderam a um convite do PROIFES para conhecer a proposta, o que foi correto. Entende que não devemos construir com o PROIFES, mas com as entidades envolvidas no processo e que tenham interesse em trabalhar na linha da carreira única defendida pelo SINASEFE. Gilvandro entende que devemos unir as propostas das 3 entidades, resguardar nossos princípios e para isto, é preciso aproximar do PROIFES. Para isto propõe que façamos ofício ao ANDES, FASUBRA e PROIFES para discutir a carreira única. José Carlos lembra que nossos fóruns já aprovaram a aproximação com as duas primeiras, mas que na negociação não dá para excluir adversários. Silvio diz que o plantão recebeu o convite para ouvir a proposta do PROIFES e nada ouviram sobre a proposta, mas pensa que estão usando nossa proposta de carreira e invadindo nossa base. Diz que na reunião tinha companheiro de São Paulo presente. Entende que se alguém tem relação com o PROIFES deve trazer qual sua posição sobre a carreira. Avalia que é um grupo de dirigentes que ao perderem cargos, criaram uma nova entidade. Paulo Marques diz que o fato de terem assinado o Acordo, não deve nos levar a sentar com eles, uma vez que desmobilizam a categoria e atuam nos gabinetes. Dorval diz que o mais importante não é sentar ou não com o PROIFES, mas definir qual a lógica que queremos nesta discussão. Está preocupado com o fato de que os novos/as servidores/as não sabem o que é uma greve e não está certo dizer que há um caminho fácil para ter conquistas. Não dá para dizer que teremos mais facilidade de sensibilizar o governo nos aproximando do PROIFES. Nossa proposta deve ser construída mobilizando a base. Joilson concorda e entende que precisamos ter proposta, pois se estiverem sozinhos terão também qualquer proposta sua. William acredita que quem assinou se deu conta que na prática assinar não foi bom. Precisamos de mobilização para enfrentar o governo. Quem fala hoje das tabelas esquece que o acordo foi em cima de tabela. Ricardo Eugênio propõe um exercício: se há dez anos parássemos de discutir carreira e investíssemos em aumento linear de 3% a cada ano, hoje teríamos mais salário, que junto à condições adequadas de trabalho é o que todo trabalhador/a quer. Hoje não temos data base, fazemos “cursos walita” e não temos progressão. Abre-se mão da luta para ter capacitação. Devemos discutir política salarial. Quanto ao PROIFES, diz que lá tem gente que não concorda da linha geral da entidade e que é bom conversar para conhecer estas divergências. William diz que como já temos documentos para trabalhar conjuntamente com ANDES e FASUBRA , precisamos decidir,se faremos o mesmo com o PROIFES. São colocadas duas propostas para votação: proposta 1 não formalizar ao PROIFES a construção conjunta da carreira, proposta 2 enviar ofício ao PROIFES. Colocado em votação, por contraste, venceu a proposta 1, com 2 abstenções. William passa para Zelina falar sobre aposentados/as. A companheira fala que a Coordenação está acompanhando no Congresso a tramitação da PEC 555 – fim da contribuição previdenciária para aposentados/as e PEC 270 – pessoal aposentado após a Emenda 41 por invalidez que se encontra no regime geral da previdência. Fala no Mandado de Injunção que trata do pagamento da insalubridade. Sugere que as dúvidas sejam encaminhadas ao Dr. Valmir que está no sindicato nas quartas feiras à tarde. Fala na Normativa 011 de

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novembro/2010 que trata do pagamento dos art. 184 e 192. Nossa assessoria jurídica recomenda que este cálculo seja acompanhado no DRH, pois podem surgir problemas. Na reunião do GT-carreira o representante do ANDES falou que na proposta para a carreira do magistério do ensino superior nada consta para aposentados/as. O Secretário Duvanier teria declarado não ver razão para que aposentados/as tenham carreira. A companheira afirma que teremos um forte trabalho político e de mobilização para defender os princípios de integralidade e paridade. Quanto ao Encontro de Assuntos de Aposentadoria – EAA, disse que a Seção de Natal se propôs a realizá-lo em uma Plena. Quando a direção da Seção mudou, foi comunicado que não poderia mais realizar o Encontro. A DN colocou para a base esta questão e a Seção Sergipe se colocou à disposição. Logo surgiu a notícia que a ASSINES também poderia sediar e deveria ser levado à uma Plena esta disputa. Agora Sergipe diz que na alta temporada não tem condições de realizar o evento e a ASSINES também não. A Coordenação propõe ao GT realizar em janeiro em Brasília e o GT aponta os dias 30 e 31 de janeiro, após o GT-carreira. Silvio consulta as duas Seções citadas no início sobre a realização do evento e esclarece que embora tenham dito que ele não queria o Encontro em Sergipe, o que aconteceu foi que quando o companheiro Jackson, em Brasília, perguntou se o encontro seria em Sergipe, Silvio respondeu que só na Plena é que seria definido o local. Tania diz que quando soube que Natal não poderia propôs Brasília considerando: 1 – o Nordeste é mais caro para as Seções do Sul, 2 – quando ainda estava na Coordenação de Pessoal Aposentado fez contato com o MOSAP, que trabalha com várias entidades de aposentados/as do serviço público, e até hoje a Coordenação recebe suas informações, 3 – que seriam convidadas as entidades da educação, nossas parceiras na carreira, para construirmos um trabalho conjunto. Zé Carlos lamenta ter mais um GT-carreira sem saber o que tem para aposentados/as e é o ANDES que diz que para Duvanier, aposentado/a não existe. Acha interessante o EAA em BSB, embora ache que o sindicato gasta com tanta coisa que pode gastar com os aposentados/as. Lembra que o governo sempre menosprezou aposentados/as e está na hora de juntar a categoria para a luta como na ocasião que revertemos uma tentativa do governo de descontar aposentados/as há mais tempo. Defende que está na hora de pensarmos nas pensionistas. A ASSINES se inscreve e diz que em agosto a DN divulgou a pretensão de Natal de sediar o EAA. Como têm uma base de aposentados, grande, procurou a DN para organizar sua participação, quando Natal saiu da agenda dos Boletins. Falou com Arnaldo no plantão, dizendo do interesse da Seção, ouvindo que no momento a DN precisava de ajuda, mas em nenhum momento ofereceu sua Seção por não ter condições de realizar o evento, quer pela estrutura física, quer pela relação que tem com a direção da instituição. Disse ainda que se o Sindscope fizesse, poderiam ajudá-los na organização. Conforme consta nos informes da Seção, realizaram um EAA na Seção local que foi avaliado como positivo. Zelina agradece o esclarecimento, pois embora sendo a responsável pela Coordenação de Pessoal Aposentado, não recebeu qualquer documento sobre poderem realizá-lo ou comunicar que não poderiam. Apenas ouviu que a ASSINES poderia realizá-lo. Jackson disse que disponibilizou desde o início a Seção e, em Brasília, ouviu de Silvio que o Rio de Janeiro queria também sediar e que a Plena decidiria onde seria o EAA. Falou que agora sendo alta estação, os hotéis estão lotados e bem mais caros. Dorval diz que temos de aceitar que não foi possível realizá-lo e que fazer um EAA num ano com dois Congressos e Campanha Salarial é construir um fracasso. Propõe que o Congresso tenha uma mesa de Assuntos de Aposentadoria e que seja feita uma orientação às Seções que mandem aposentados/as para o Congresso. Zelina esclarece que o EAA faz parte do calendário do SINASEFE, sendo realizado anualmente. Diz que não foi possível realizá-lo durante o

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ano, mas que o pessoal precisa ser atendido, tornando a defender a proposta do GT-carreira. Zé Carlos diz que a maioria de seus filiados é aposentado/a e que desde 2002 o Encontro é de Assuntos de Aposentadoria e, portanto, diz respeito a todos/as. Defende em BSB para levar os aposentados/as ao Congresso e fazer uma campanha de filiação de pensionistas. Paulo César diz que com esta discussão vê que cada vez os aposentados/as são mais escanteados, como nas escolas. Diz que em suas assembléias tem um número maior de aposentados/as que querem ser ouvidos/as em algum lugar, defendendo a realização do Encontro fora do Congresso. Diz ainda, que o baixo número de aposentados/as no último EAA deve-se ao fato das direções das Seções não trabalharem este segmento da categoria. Após a discussão, Adamor identifica duas propostas: ter ou não EAA e propõe a votação. William diz que o relatório do GT aponta para os dias 30 e 31 de janeiro, mantendo esta proposta. Zelina diz que este Encontro é “referente” a este ano, sendo aceito por Adamor. Há muita discussão, uma vez que o EAA não é estatutário e Adamor lê o relatório do GT mais uma vez, constatando que não existe o termo “referente”. Em votação foi aprovado, com 10 abstenções, a realização do EAA em 30 e 31 de janeiro. Volmir pede que Dorval fale sobre a CNS. Este afirma que quando o documento dos integrantes da CNS foi lido não foi falado em diárias. Disse que quem está à serviço do sindicato deve ter a diária aprovada de 10% do salário mínimo. Sendo assim, propõe que aqueles/as que recebam diárias a depositem na conta do SINASEFE e recebam a mesma diária dos/as demais. William diz que o documento não trata disso e pergunta se a proposta é para outras representações alem da CNS. Propõe que o documento conste da Ata. Feita a votação, é aprovada a inclusão do documento nesta ata. Adamor diz que não foi feito o sorteio após a reunião do GT-carreira e não sabe se as Seções tem GTs constituídos. Tania traz a lista das Seções e os papéis para a votação. Como a plenária está no meio de uma questão de ordem o sorteio é suspenso. Cristina diz que a diária do governo é para hotel, deslocamentos e alimentação, sendo que muitas vezes mal dá para cobrir estas despesas, concordando assim com Dorval. Acrescenta ainda, que não fica na casa quando a serviço do MEC, porque esta foi a deliberação da DN quando ainda a integrava. Tania concorda que a casa seja usada somente por quem tem diária do sindicato. William diz que já abriu mão da diária do MEC para que companheiros que vêm de mais longe, possam trabalhar, acha que diretores de Escolas com diárias devem ir para hotel, bem como quem vem fazer cursos com diárias da instituição. Silvio pergunta como fica o caso daqueles/as que recebem a diária em suas contas pessoais e diz que quando recebe solicitação das Seções para filiados/as não sabe se têm diárias ou cargo de direção. Propõe nova regulamentação do uso da casa. Nesta regulamentação deve ser esclarecido que durante Plenas e atividades do sindicato a casa deve ser garantida pra a DN. Moisés sugere que o filiado/a que receber diária institucional a deposite para o sindicato recebendo deste a diária aprovada para a entidade. Dorval alerta para algumas confusões feitas durante a discussão: 1 – não está em discussão a autonomia das Seções para definir suas diárias, 2 – não está em debate as atividades das pessoas, 3 – diárias não são tributadas para imposto de renda. Se tivermos dificuldades, o melhor é o tratamento isonômico; dirigente e filiado/a não estando à trabalho da entidade, deve ir para hotel. Seguem-se várias falas, Telma discorda e repudia que a casa do SINASEFE não possa ser usada pelos filiados/as, mesmo estes/as estando à serviço da Instituição, pois alega que as diárias mal dão para cobrirem as despesas com hotel e que a casa do SINASEFE tem que servir para alguma coisa, pois a mesma foi comprada e é mantida com o dinheiro dos filiados/as. Ricardo lembra que o SINASEFE cobre todas as despesas desde que o filiado/a saia de sua casa o que não acontece com o governo que só cobre despesa a partir do vôo,

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independente da pessoa morar na cidade onde embarca no avião. Colocado em votação, com 7 abstenções, é aprovado o encaminhamento de Dorval. Silvio abre o ponto referente ao CONSINASEFE e Ricardo propõe que o relato do GT-gênero, raça e etnia e trabalho infantil fique para o final do dia. Silvio relata que o 25º CONS. Havia sido definido em Iguatú, que não pode realizá-lo. Propõe a discussão da pauta e do calendário. William diz que o SPL pretendia propor a data de 25 a 27 de fevereiro e ao conhecer a proposta dos outros coletivos, pergunta ao grupo se concorda em realizá-lo de 17 a 20 de março, que fica após o carnaval e dentro do mês de março. Os 3 coletivos concordam com a data proposta, e posta em votação é aprovada. Local: Cristina apresenta a Paraíba após conversar com a delegação e, por telefone, ter o aval da direção local. Reinaldo propõe São Luiz - Maranhão; por ser uma base grande, há mais tempo querer sediar um congresso e, no momento, querer dar visibilidade ao sindicato. Silvio diz que gostaria de ouvir pessoas das direções locais fazerem a proposta o que causa incômodo á delegação da Paraíba por entender que Cristina foi suficientemente clara. Tanto Reinaldo, quanto Gilvandro e Thadeu afirmam ser das respectivas direções. Dorval defende a Paraíba lembrando um debate anterior quando a Seção já se colocava á disposição. Saulo defende o Maranhão dizendo que lá há disputa de base com a CONDSEFE, que a Seção nunca sediou um evento deste tamanho e que é importante consolidar a unidade dos trabalhadores e trabalhadoras de nossa carreira. William propõe que a Seção que ficar em segundo lugar seja indicada para sediar o 27º Congresso. Em votação, com 4 abstenções, ganha a Seção de São Luis. Consultada a plenária sobre a indicação da Paraíba, Arthur entende que não é ético decidir agora Ricardo Eugênio propõe que fique a indicação, e que dependendo da conjuntura, seja mantida ou não. Colocado em votação, com uma abstenção e declaração de voto, é aprovada a indicação da Paraíba para o 27º CONSINASEFE, após o Congresso Eleitoral que será realizado no último trimestre de 2011. Declaração de voto de Paulo Cesar: acabamos de votar uma coisa que outra Plena pode alterar. Proposta de pauta para o Congresso: William propõe que a discussão seja a partir da proposta aprovada para o Congresso que deveria ser realizado em dezembro. Silvio lê os encaminhamentos da 97ª Plena e são apontados os destaques: Dorval: no temário, “a necessidade de reorganizar a luta a partir de um novo governo”, retirar “novo governo”porque este não é um novo governo; Paulo diz para incluir “frente ao capitalismo”já que a análise de conjuntura apontou para a crise do capitalismo; Gilvandro propõe incluir o mundo do trabalho, Ricardo Eugênio: começar de forma mais positiva; ‘reorganização da classe trabalhadora frente á crise”,Thadeu: “a identidade da classe trabalhadora na conjuntura atual: dilemas e perspectivas”, Arthur: “novos paradigmas para o sindicalismo”, Saulo diz que a crise não é só do capitalismo, Dorval avalia que a divergência está com a caracterização da crise e diz que mesmo que o Estado fosse socialista os sindicatos estariam atrelados ao Estado. Após longa discussão, as 6 propostas foram ; postas em votação, sendo ganhadora a proposta de Dorval: “reorganizando a classe trabalhadora frente à crise”, com a declaração do voto de abstenção de William que considera a proposta original, trazida da outra Plena, a melhor. A pauta ficou: 1 – Análise de Conjuntura: CSP-Conlutas e Intersindical, um/a representante de cada; 2 – Táticas de negociação para a construção da carreira docente e do PCCTAE na direção da Carreira Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação – um/a de cada coletivo; 3 – como unificar a luta Das entidades nacionais da educação ANDES, FASUBRA e SINASEFE: discussão da filiação à CSP-Conlutas; 4 – Eleição da Comissão Eleitoral para o 26º CONSINASEFE; 5 – Eleição da Comissão de Sindicância Permanente do SINASEFE; 6 – Comissões de Ética: as que tiverem prontos os relatórios. Destaques apresentados: 1 – Ricardo Eugênio: colocar

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a Campanha Salarial, aprovada na 3ª reunião da DN; Dorval: foi feito amplo debate em Barbacena e somos filiados e temos acento na executiva da CSP-Conlutas: como não há nenhuma proposta de desfiliação, não há necessidade de votar. William não concorda, uma vez que a CSP-Conlutas é diferente da Conlutas e pode aparecer alguém que questione nossa filiação. Destaque no ponto 5 – Saulo diz que o que foi aprovado é Comissão Prévia de Apuração, sendo que Dorval diz que no Estatuto não tem esta Comissão e sim a de Ética. O Regimento deve disciplinar o Estatuto, o que existe e, portanto, é legítimo apresentar uma tese com a criação desta Comissão e não colocá-la no Regimento da entidade. Zé Carlos entende que uma Plena criou esta Comissão Prévia que precisa ser aprovada no Congresso. William entende que Dorval tem razão e há necessidade de rever a 96ª Plena. Quanto à apresentação das teses, Gilvandro diz que estas têm de ter relação como temário e este com a pauta. Para a Conferência inicial são indicados os nomes de Ricardo Antunes e Valério Arccari. Calendário: William propõe apresentação das teses até 30/01, eleição de delegados/as até 28/02, envio destes nomes, para fins da realização do Rateio Solidário até 03/03 e Tania propõe o envio das teses para a base até 03/02. Esta proposta é votada e aprovada. É lembrado que a organização do Congresso é da responsabilidade da DN e da Seção que vai subsidiar o Congresso. É feito o sorteio das Seções presentes ao GT-carreira e que tem GT criado em assembléia de base, sendo contempladas: Colatina, Sertão e Sergipe. Os trabalhos são encerrados às 22h40. Domingo, dia 28 de novembro inicia a Plena, sendo a mesa composta por Elane, Irany, Silvio e Tania para falarem sobre o GT-gênero, raça, etnia e trabalho infantil que esteve reunido no dia 24 de novembro. Irany fala que a reunião do GT contou com 11 Seções que discutiram o racismo, a violência e a ausência do Estado que é responsável por zonas onde o crime é impune. Fala da responsabilidade de cada um e cada uma enquanto cidadão/ã para mudar este quadro. Tania fala da inovação do PNE ao criar o Eixo VI que trata da justiça social, da inclusão e da diversidade e que nosso desafio hoje é fazer com que as questões relativas aos Direitos Humanos – DH efetivamente estejam presentes nos currículos, uma vez que são tratadas de forma transversal, para mudar comportamentos usando a educação. Fala sobre alguns dados apresentados no Brasil e propõe que todas as atividades do sindicato, tratem deste tema. Também aponta para as novas Direções de Inclusão criadas nos IF, que devem ter o apoio e a participação do Sindicato. Elane avalia que a necessidade de trabalhos como o deste GT é uma decorrência da ausência da educação familiar, como formadora de valores e de respeito. Irany faz a leitura dos encaminhamentos do GT – COLAR, para a discussão da plenária. Margareth propõe acrescentar que o GT trabalhe em conjunto com o departamento de gênero da CSP-Conlutas. Ricardo Eugênio propõe retirar os itens que falam na necessidade de enviar material para as Seções e divulgar com antecedência as reuniões do GT, uma vez que são orientações que empobrecem o documento. É suprimido o item 18, pois trata de orientações administrativas, como a execução de camisetas, que devem ser encaminhadas para a DN, para o bom desempenho do GT. Irany propõe a Margareth colocar no documento “trabalhar conjuntamente com a CSP-Conlutas’. Dória esclarece que hoje os estudiosos/as que, quando é necessário, usam a expressão “pessoas com necessidades especiais”. Não havendo mais alterações o documento é colocado em votação e aprovado. Tania comunica que foi feito o sorteio sendo que as Seções Vitória, Rio Verde e Sindscope, foram as contempladas. Silvio pergunta se estas Seções têm GT e Tania diz que após o CONSINASEFE, as Seções receberam documento esclarecendo sobre a necessidade de terem GTs criados pela assembléia de base para concorrer aos sorteios. Sugere que nos próximos sejam pedidas as atas para que este material possa ser organizado no Sindicato. Silvio desabafa que a

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plenária manteve-se fria durante a discussão como se este assunto não fosse pertinente ao sindicato. Gilvandro comunica que perdeu o crachá e é solicitado que receba outro. Como está participando desde ontem, é sugerido que seja o único delegado a votar sem o crachá. William fala da necessidade de recompor a DN, diz que já conversou com o coletivo MI e que fará o mesmo com o MEI, para que este assunto entre na Pauta do próximo Congresso. Com duas abstenções, este ponto foi aprovado. Abre-se um novo ponto: Comissões de Ética: agressão ao companheiro Adamor. A mesa diz que houve duas reuniões em São Paulo, na Conlutas, para tratar deste assunto. Como não houve consenso entre os coletivos sobre a solução a ser dada, o ponto entrou na pauta. Como ninguém se inscreve para falar sobre o mesmo, Silvio pede que Adamor relate o que aconteceu. Este se diz emotivo e que, na 2ª feira após a Plena estava na casa se preparando para uma reunião. Lavou a louça e falava ao telefone quando Ricardo Eugênio entrou na cozinha dizendo “e agora? e agora?”. Em seguida o agrediu, jogou no chão e chutou. . Clério pediu que parasse e Volmir tentou segurá-lo, sendo também agredido. Disse que chamou a polícia e Ricardo chamou um taxi para fugir, sendo alcançado pela polícia antes de conseguir se evadir. Chegando em casa a polícia disse se tratar de um caso doméstico e foram depor na delegacia por ter ele 70 anos. Fez exame de corpo delito, tirou fotos e voltaram , entendendo que não deviam dormir na casa. Afirmou nunca ter sido agredido e que não esperava sê-lo por uma pessoa com quem trabalha. Disse não conseguir trabalhar, nem sequer olhar Ricardo. William pede que as pessoas que estavam na casa falem e Silvio pede que Zé Maria, que acompanhou as reuniões em São Paulo, fale à seguir.Ricardo diz que sempre teve respeito e apreço por Adamor. Diz que há dois anos sofre forte assédio moral, desde que saiu do coletivo SPL. Disse que estava com sede no quarto, e que às 22h46 estavam chegando e-mails ofensivos à DN, emitidos do e-mail da Coordenação, ao qual só tem acesso os/a coordenadores/a. Desceu para tomar água, cobrando os e-mails e Adamor ofendeu a ele a à memória de sua mãe. Adamor também revidou e, na entidade, não parece o idoso que agora aparenta ser. Lembra que na Plena arrancou as pastas que estavam sob seu braço e se colocou na sua frente o ironizando. Disse estar profundamente arrependido do que fez, pois entende que comprometeu 20 anos de atuação séria no sindicato. Diz que está sendo julgado pela justiça e não entende que deva sofrer dois julgamentos. Assume que foi um erro, mas chegou ao seu limite, após todos os insultos que vem recebendo. Lembrou da 1ª reunião da DN quando Adamor batia no próprio rosto e o ofendia. Isto tudo acontece porque ele, Ricardo, não concordou com os desmandos do coletivo SPL. Na Plena Adamor e outros não reconheceram a agressão sofrida pelo companheiro no credenciamento. Se o grupo quer discutir, já propôs ir às suas bases para discutir politicamente. Reafirma que não concorda com ações de integrantes do SPL e que lá, o imoral passou a ser moral, foi acusado por quem usufruiu da entidade em proveito próprio. Reafirma que nunca concordará como que aconteceu em outra gestão. Quando quis sair tinha ‘amigos’ que pediram que contribuísse um pouco mais. O que aconteceu na casa foi uma briga de poucos segundos que, na realidade havia começado muito antes. Diz que na justiça tem uma acusação de ter ameaçado de morte a uma mulher. Lembra que tem duas filhas e condena a violência contra a mulher. Repete que está sendo julgado pela justiça e acha que o SINASEFE precisa voltar à normalidade considerando que tem uma agenda importante daqui para frente. Agradece aqueles/as que mesmo reconhecendo seu erro acreditam que esta situação precisa ser superada. Tem convicção que contribuiu com a classe trabalhadora através de seu trabalho no sindicato e não quer terminar sua última gestão desta forma. Volmir diz que é triste perder tempo com este tipo de coisa. Diz que também foi agredido quando tentou

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defender Adamor e também fez o BO. Disse que Adamor estava telefonando quando foi agredido e Silvio fala que estava em baixo e não viu nada. Silvio estava no jardim com Volmir quando chegou uma pessoa que ele não suporta e por isto desceu e foi para o banho quando ouviu o barulho. Diz que também é vítima de assédio, pois dizem que roubou o cofre do sindicato. Diz que tem diretor que já foi dirigente sindical que faz assédio junto ao seu diretor. Que no sindicato aprendeu a ser mais calmo, mas que tem horas que tem vontade de meter a mão na cara de alguns. O que Ricardo disse dá direito a qualquer um bater em qualquer outro. A justiça vai resolver, mas isto não pode acontecer. Diz que depois do fato ocorrer, Tania enviou um e-mail dizendo que ele fugiu. Diz que não podem dizer que o William manda no coletivo porque ninguém manda no SPL. Falam também que o Sindscope tem dinheiro e está errado. Diz que Ricardo agrediu Adamor e poderia tê-lo agredido também. Quanto ao fato de Ricardo dizer que defende as mulheres, Silvio tem uma gravação de um Congresso em Fortaleza em 1994 que Ricardo diz que vai dizer sobre todas as mulheres com quem transou. Tania e Flávia estavam lá e se reuniram para denunciar. William diz que eram só informes sobre o que aconteceu na casa e que as pessoas estão julgando o que houve. Silvio pede que alguém vá para a mesa, pois ele não quer ficar. Irany lembra que o GT aconteceu e que a violência existe e precisa ser falada. Zé Maria pede que a mesa seja recomposta e vai falar. Cristina, Dorval e Irany vão para a mesa e a reorganizam. A mesa faz o encaminhamento: é aberto o ponto da criação da Comissão de Ética. Falaram as pessoas que se encontravam na casa no dia do incidente e a seguir a Conlutas, um/a representante de cada coletivo, se desejarem e é colocada em votação a criação da Comissão. William faz uma questão de ordem, pois entende que dada à gravidade da questão os delegados/as presentes quererão falar também. A mesa acata, mas propõe que na abertura das falas todos/as se inscrevam colocando o crachá na mesa, para evitar novas inscrições a cada fala. Após consultar se mais alguém que se encontrava na casa quer falar, Zé Maria diz que falará pela CSP-Conlutas. Diz que esta é uma discussão difícil tanto para a entidade como para a CSP e que falará sobre o ocorrido em São Paulo e dará sua opinião pessoal. Espera que após a discussão o SINASEFE cumpra seu papel de defender os interesses da categoria, integrado à luta da classe trabalhadora. Fala sobre sua militância de 30 anos e do quanto é estressante o trabalho nas entidades de classe cujo ambiente é extremamente tenso. Afirma que historicamente, as entidades construíram um ambiente de respeito lembrando a letra do hino da Internacional onde diz ”paz entre nós, guerra aos senhores”. Há necessidade de estarmos unidos/as contra quem nos oprime. Queremos que ninguém seja vítima de agressão e de assédio, esta prática entre nós é contra nossa luta e nossa história. Em São Paulo falou que se criou na entidade um clima muito ruim com xingamentos e acusações de parte a parte que precisa mudar e ser objeto da reflexão de todos/as. Conhece Ricardo e o respeita considerando-o um parceiro importante no movimento. Ficou feliz em ouvir que está arrependido do que houve, mas o contexto de brigas e xingamentos não justifica a agressão. Neste momento lembra os dois sindicalistas mortos em São Paulo nas duas últimas semanas. Ricardo cometeu um erro muito grande embora entenda sua indignação. A entidade precisa superar esta faze e discutir politicamente. É possível que grande parte da base não entenda o que está acontecendo e não se sinta representada pelo sindicato o que, acabará por desmoralizá-lo. Acha que o Estatuto deverá nortear o que deve ser feito e disse que falou a Ricardo que ele deve deixar neste momento a direção da entidade, fazer um balanço do que aconteceu dar tempo ao tempo e, certamente, a base reconhecerá o tamanho do dirigente que é. Ricardo não aceita por já estar sendo julgado pela justiça. Não acha adequado recorrer à justiça ou

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ao Estado, que considera o inimigo, sugere o Estatuto. Afirma que a CSP ajudará no que for possível. Mais uma vez lembra que teremos grandes desafios no próximo ano e que é aí que devemos empregar nossa energia. Pede que os próximos oradores/as nas falas vislumbrem o que está por vir e não se atenham a dizer o quanto os outros/as são ruins. Maurício fala que quando era suplente da DN sentiu-se pressionado e imagina que um coordenador geral deve sofres pressões maiores. Que embora tenha divergências políticas de Ricardo,é seu amigo e sentiu-se pressionado por ele. Discorda da opinião de que a 97ª Plena foi golpista, não viu agressão lá nem marcas no suposto agredido. Dorval diz que há muito a entidade tem problemas e quando soube do acontecido na casa e foi procurado por Paulo de Jataí, pelo SPL, o MI resolveu tirar diretores/as de Brasília, largar um texto para a categoria sobre o assunto e procurar a Conlutas para intermediar a questão. Acredita que este é um processo iniciado há muito tempo e que deve ser resolvido pela entidade à luz de seu Estatuto. Quando o 1º tesoureiro foi agredido na 97ª Plena o MI optou por resolver internamente sem procurar a justiça. Tem ouvido que é necessário um Seminário para repensar o SINASEFE. William diz que os novos companheiros/as já ouviram acusações sobre dirigentes. Acha que as acusações devem ser feitas e solucionadas. Diz que já sofreu denúncias, mas não usou de violência porque acha que isto não condiz com o perfil de dirigente. Concorda com Zé Maria que as denúncias devem chegar aos fóruns da entidade para serem discutidas e propõe a instalação de Comissão de Ética, embora ache que Ricardo deve renunciar. Alfeu diz que sempre foi amigo de Ricardo, que falou com ele e ouviu que o mesmo “perdeu a cabeça” e pediu desculpas à sua base. Diz que pediu a Ricardo que se afaste, pois a hora é de enfrentamento com o governo e precisamos estar unidos para não perder o rumo. Ítalo acha que a partir de hoje o SINASEFE não será o mesmo, deverá haver uma virada e todos/as deverão repensar a entidade. Tania diz que esteve na reunião em São Paulo e lá afirmou que no MEI ninguém justifica o ato que gerou esta crise, mas tem a leitura que este é um processo que iniciou quando na última eleição da entidade Ricardo foi indicado para a coordenação geral pelo MEI, tendo saído recentemente do SPL. Disse que desde seu primeiro plantão, ainda em dezembro de 2009, ouvia de integrante do SPL insultos a companheiros/as do MEI e que nunca respondeu. Falou nos inúmeros e-mails agressivos e ofensivos recebidos por ela e outros/as integrantes do MEI, que entregou à CSP em São Paulo. Lembrou que em 2004 um coordenador geral do MEI foi agredido tendo a camisa rasgada, na sala da coordenação e que 2 anos depois a mesma pessoa tentou agredir o companheiro Jackson, sendo impedido pelo coordenador Carlão. Entende que houve uma briga na casa, o que é absolutamente condenável, entre duas pessoas da mesma idade e porte físico e outro mais frágil, mas que vem desde o início da gestão, na 1ª reunião da DN, provocando Ricardo. O MEI não aceitou quando outro coletivo disse que não aceitava a permanência de um companheiro a partir de determinada data, nem em mesas de Plenas. Lembrou que embora tenha mandado dois e-mails solicitando a passagem para o credenciamento da 97ª Plena, como secretária geral, esta lhe foi negada. O coletivo entende que é um assunto para ser resolvido pelo Estatuto e faz um apelo para que e-mails e falas ofensivas terminem e que se construa o respeito mútuo entre os/as dirigentes. Giorlando diz que o sindicato sempre teve divergências, mas trabalhou com respeito, que tem pessoas que muito contribuíram para a luta, mas que o Estatuto é claro quanto às punições. Acha que a alternativa proposta por Zé Maria é a menos dolorosa e acha que o coletivo deve aconselhar o companheiro a deixar o cargo. Francisco diz estar constrangido, pois há 15 anos no sindicato, aprendeu muito com Ricardo. É hora de tocar a luta e reparar erros. Pela gravidade do que houve, pensa que Ricardo deve sair e não deve ter

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Comissão. Dória pede que as pessoas cuidem o que dizem e o que colocam nos e-mails. Para o sindicalista a legitimidade do poder é a classe que representa o que exige uma personalidade forte e controlada. Convoca todos/as à serenidade. Silvio pede desculpas pela 1ª fala e diz que qualquer cidadão pode sair de um coletivo. Que quando trocou de coletivo foi acusado de muita coisa. Questiona o MEI que, segundo ele, fraudou um congresso e agora acha que houve apenas uma briga na casa. Acha que quem decide se continua com a ação na justiça é Adamor. Coloca seu cargo à disposição do coletivo e diz que vai refletir. José Carlos diz da dificuldade de, após 20 anos de sindicato, discutir este tipo de situação. Disse a Ricardo que às vezes temos de recuar para mais adiante avançar. Precisamos achar uma solução, pois a base está cobrando ações do sindicato. Gil trouxe a avaliação da base e entregou um texto na plenária. Disse ser novo no sindicato e está no SPL por razões programáticas. Diz que precisamos de discussão política e que o MEI deve afastar Ricardo. Paulo César diz que participou da criação do SINASEFE e que sempre existiram divergências. Diz que nossos verdadeiros inimigos são os reitores/as. Acredita que algumas pessoas no MEI estão usando e expondo Ricardo. Continuam colocando lenha na fogueira quando se procura uma solução. Josemar diz que o arrependimento de Ricardo não apaga o que fez que agressão é intolerável e que o cargo é do coletivo que está dando aval para agressões. Saulo acha que o pedido de perdão gera uma angústia, mas não justifica buscar a justiça burguesa. A solução tem de estar no Estatuto e Regimento da entidade. André diz que a base da democracia é o diálogo e não a violência. Temos a Constituição e no caso de agressão tem o corpo delito e a justiça. Acha que é necessário quebrar paradigmas e terminar com os coletivos. Irany diz que tem uma profunda amizade por Ricardo, mas que se nada for feito e Ricardo ficar ele sai da DN. A mesa abre para que Ricardo e Adamor falem. Ricardo diz que ouviu a todos/as atentamente e lembra as lágrimas de Francisco quando defendeu quem lesou a entidade em R$ 4700,00. Já propôs ir discutir politicamente nas Seções, pois estas ignoram a verdade. Não sabem que uma pessoa colocou dinheiro no bolso na forma de créditos de passagens aéreas não usadas por que morava em Brasília, e quando ele fez esta denúncia no SPL, teve o apoio de cinco pessoas enquanto uma maioria aceitou a falcatrua. Que quando um problema vem para a Plena são pagas passagens para delegados/as que devem votar a favor do que está errado. Reconhece que o ato praticado não tem perdão, mas que não vai renunciar, para que mais uma vez não vá “para baixo do tapete” o que não interessa ser conhecido. Que quer discutir verdades nas Seções onde não é possível pagar delegados/as. O MEI é o dono do cargo e se quiser afastá-lo ele estará na trincheira divulgando a verdade. Lembra que o coletivo que está cobrando uma atitude do MEI é o mesmo que omitiu a agressão sofrida por Clério na presença de, pelo menos 10 pessoas. Diz que Adamor vem provocando-o desde o início da gestão e que este é um momento extremamente difícil para ele. Lembrou o caráter político da Comissão do passeio de barco que trouxe um enorme prejuízo para a entidade, quando queriam apenas acusá-lo de um fato que não existiu: ter embolsado R$1800,00. Adamor diz que em nenhum momento bateu em sua cara na 1ª reunião da DN, que não arrancou as pastas de sua mão na 97ª Plena , mas que as retirou de baixo de seu braço num momento que estava distraído, que não agrediu a memória da mãe de Ricardo, não disse na polícia nada além do espancamento, que ele só segurou Ricardo que o espancou e chutou, que não enviou e-mails às 22h46 como foi dito, que fez um exame de corpo delito e tirou fotos mostrando os machucados, é mentira dizer que foi uma briga, que quem disse isto não estava na casa, como é pessoa conhecida faz o que bem entende e está do lado do governo. No GT é contra a violência e aqui a apóia. Disse que quando ouviu que os três deveriam se afastar quis sair, mas

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os companheiros pediram que ficasse. Afirma que não abrirá mão da ocorrência policial. A mesa diz que tem somente duas propostas, mas a de Francisco está prejudicada pela fala de Ricardo. Portanto, resta votar pela instalação da Comissão de Ética. William pergunta se a posição apresentada de não afastar Ricardo é a do coletivo MEI e Dorval pergunta se a fala de Tania representa a posição do MEI. Cristina diz que o MEI não reuniu aqui, mas que coletivamente deliberou por defender a aplicação do Estatuto. Francisco diz que sua proposta tinha a finalidade de apaziguar a plenária e resolver em paz. William esclarece que os três coletivos reuniram em São Paulo e deveriam reunir depois. Colocado em votação, com 11 abstenções foi aprovada a instalação da Comissão de Ética. Como o Regimento Interno define que a Comissão deverá ter 3 titulares e 3 suplentes é feita a indicação de nomes. Surgem Josemar, Jorge e Eugênia. William questiona o fato de só o SPL apresentar nomes, lamentando a omissão dos dois outros coletivos. Gilda e Alessandra colocam os nomes á disposição, sendo que a última diz que aceita ficar na suplência em função de suas atividades na instituição. Como Alessandra não é do SPL, William retira os comentários feitos. Cristina coloca o nome á disposição para completar a lista e tocar os trabalhos adiantando que por falta de tempo deverá ser suplente. Diz que já esteve em outra Comissão e entra para contribuir, uma vez que pensa que a Comissão deve ser isenta. A mesa diz que tem 4 nomes e Gilda se coloca como suplente. Eleita a Comissão está automaticamente instalada. Dorval pede a troca da mesa para tratar das demais Comissões. Silvio retorna à mesa e pede que seja indicado relator/a. É composta nova mesa com Silvio e a Comissão de Ética composta por Arnoldo, Daniele e Saulo, sendo que este diz que apresentarão os relatórios do passeio de barco e do contrato da Solis. Diz que fizeram todos os esforços para vencer os problemas com a falta de estrutura do sindicato e levantamento dos dados necessários. Diz que não são relatórios conclusivos já que a Plena tem autonomia para aceitar ou não a conclusão. Arnoldo afirmou que o trabalho foi feito com toda a lisura, estando dois coletivos presentes. Saulo diz que encaminhará uma cópia à DN e faz a leitura do Relatório que trata do contrato com a Solis O relatório está anexado a esta ata. As conclusões apresentadas são: CONCLUSÕES E INDICAÇÃO DE SANÇÕES: Definida a situação de cada um dos sindicalizados, concluímos: a) que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN; b) que o sindicalizado Edmar da Rocha Marques infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN; c) que o sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea ‘f’, conforme orienta o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da mesma; d) que o sindicalizado Paulo Borges Verani infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘f’, e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea ‘f’, conforme orienta o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da mesma; e)

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que a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho infringiu as alíneas ‘h’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN; f) que o sindicalizado Carlos Roberto Valicheski infringiu a alínea ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1 º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN. Terminada a leitura é aberto o espaço para falas. Roberta percebeu um erro na numeração dos cheques que deve ser 1º e 3º e não 2º e 3º o que é esclarecido por Daniele. Giorlando propõe que as recomendações sejam aprovadas e publicadas para garantir a transparência. Quanto a suspensão proposta, recomenda seis (6) anos. Silvio diz que sua Seção teve dois companheiros penalizados com suspensão por tempo indeterminado e recomenda o mesmo neste caso. Dorval alerta que as penas são regimentais e que o art. 51 do Estatuto diz que a Plena estabelece penas de no máximo um ano. Saulo diz que a Comissão não sugeriu o prazo por entender que a Plena deveria fazê-lo. Silvio e Giorlando retiram suas propostas e a colocado em votação, o 1º relatório, com 5 abstenções, é aprovado. Quanto às punições, como não surgiram outras propostas é colocado em votação. Com 4 abstenções são aprovadas as demais punições. William pergunta se cabe recurso e Saulo diz que o Estatuto garante o recurso num prazo de 15 dias. Se tiver recurso, caberá ao Congresso avaliar. Edmar entende que a punição vale a partir do Congresso. Daniela esclarece que o art. 49, parágrafo 4º diz que se a Plena instalou a Comissão, a Plena aplica as sansões. Só a destituição de cargo é que é aplicada em Congresso. Inicia a leitura do 2º Relatório que trata da contratação do passeio de barco. Saulo lê o relatório que está anexado a esta ata, e tem como conclusão: que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN. Aberto para as falas, Silvio pergunta sobre o folder: se o passeio era para 60 pessoas, como é que ao chegar ao Congresso foi informado que o Congresso arcaria com as despesas e se viram este ponto na ata do Congresso. Arnoldo responde que eram 60 lugares por ser este o tamanho do barco e que nada consta na ata. Colocado em votação o 2º relatório é aprovado com 5 abstenções. Quanto à punição proposta, com 6 abstenções é aprovada a proposta do relatório. Saulo diz que a Plena precisa aprovar os Anexos. Sobre o controle de gastos seria feito um Anexo, mas a Comissão optou por apresentar no Congresso. Tem dois anexos com indicações para a Plena: como Ricardo acumulou mais de uma conduta passível de advertência por escrito, deverá ter uma suspensão das atividades sindicais por até um ano. Pede que a Plena estabeleça este prazo. Silvio abre para as falas: Joilson avalia que uma Plena poderia tratar das punições sem o gasto que foi feito pela entidade com as Comissões. Acha casuísmo a Comissão, acabado seu trabalho, sugerir outra pena. Considera ainda que Ricardo está tomando conhecimento da punição neste momento e que deve ser aplicada a advertência dado tempo ao companheiro para responder. Marina pergunta se é uma suspensão para as duas infrações, ou se uma suspensão para cada infração. Tania diz que assim como o MEI insistiu na aplicação do Estatuto, agora ela entende que pelo adiantado da hora e o pequeno número de pessoas presentes, uma nova punição deverá ser remetida a outra Plena. Moisés concorda e propõe que outra Plena analise os Anexos. Este é um momento de reflexão para colocar o sindicato “nos trilhos”. O que está acontecendo parece uma execução do companheiro Ricardo. Francisco - de Vitória, lembra que a Constituição garante o amplo

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contraditório. Por isto não pode receber outra punição sem ter o tempo garantido para a apresentação de recurso à 1ª punição. Dorval diz que o compromisso do MI era com a instalação da Comissão de Ética. Não é possível aplicar esta nova punição uma vez que ela só é possível por que a Comissão acumulou os dois relatórios. Se fosse uma Comissão para cada relatório não haveria esta possibilidade. Esta atitude é jogar a entidade num lamaçal e pondera com a Plena que está diminuída e não deve jogar a entidade em outra questão judicial. Lembra que a Comissão tinha como tarefa analisar dois casos específicos. A Comissão após o trabalho está induzindo a plenária a tomar outra medida. Paulo César pede coerência e respeito com quem ficou até o final dos trabalhos Saulo concorda com Joilson e Dorval: a Plena anterior tirou uma Comissão para o caso dom passeio de barco e outra para o contrato da Solis. Houve a proposta de, para diminuir gastos, juntar as Comissões e a Plena aprovou. Entende que a Comissão não está induzindo a Plena e que a suspensão é prevista no Estatuto e é obrigação da Comissão fazer este esclarecimento. Diz que a Comissão garantiu a ampla defesa e acompanhamento dos trabalhos. Arnoldo disse que somente quando perceberam o acúmulo de advertências é que viram a suspensão e que houve uma discussão intensa na Comissão. O art. 16 do Regimento diz que a Plena pode abrandar, eliminar ou aumentar a suspensão prevista. Dorval lembra que ajudou a escrever este Estatuto e que equívocos em Plena acontecem. Se fossem duas Comissões não teria o Anexo. Foi um equívoco da Plena e por isto será outro equívoco colocar a suspensão agora. Saulo diz não estar preocupado com o conhecimento de Dorval mas que leu o Estatuto e a Plena deve avaliar. Tania apóia a fala de Dorval e diante do esclarecimento de Arnoldo propõe que a Plena suspenda a punição prevista no Anexo para não ser cometido outro equívoco. Silvio propõe a manutenção desta Comissão até o Congresso para apresentar este Anexo. Gilda pede a Silvio que esclareça sua proposta, pois quer entender que esta discussão não tem nada a ver com a Comissão do ocorrido na casa.Feito o esclarecimento Saulo concorda com Arnoldo que houve problema de encaminhamento e que pelo Estatuto a Plena é que tem de encaminhar. Elane concorda com Dorval e sugere que esta Plena delibere por levar o anexo para o Congresso. Saulo retira o Anexo e diz que a Comissão é para cada sindicalizado nas situações analisadas. Arnoldo diz que a Comissão se encerra com a aprovação dos Relatórios e que a mesma não aceita a prorrogação de tempo proposta. Silvio propõe a Plena decidir se apresenta o Anexo em outra instância ou não Gil apresenta a questão de ordem: vimos que o mesmo sindicalizado teve duas penalidades. A Plena sabe disto e precisa se manifestar. Moisés apresenta outra questão de ordem: deixar que a mesa toque os trabalhos. Silvio e Elane recompõem a mesa e perguntam se Ricardo que vir para a mesa. Ricardo não vai e Moisés é indicado e questionado por Irany por não pertencer à DN. Silvio diz que como nenhum diretor/a aceitou, abriu para plenária que fez a indicação. A mesa propõe à Plena decidir se vai encaminhar a aplicação do art. 4º do Estatuto hoje ou se vai encaminhar para a próxima Plena. Saulo afirma que a suspensão é automática. Francisco – de Vitória, pergunta se o Estatuto prevê a defesa e o contraditório. Entende que se há o direito ao recurso, poderemos ter somente uma advertência. Silvio concorda com Saulo e diz que esta Plena tem de decidir se será no Congresso ou na próxima instância deliberativa da entidade. Em votação, com uma abstenção, é aprovado remeter a questão para a próxima instância deliberativa. Elane diz que o Conselho Fiscal deveria estar aqui, mas somente o companheiro Álvaro se encontra presente. Pede que o Conselho Fiscal seja convocado para a próxima Plena. O próximo ponto trata da questão da contratação de funcionário/a. A 95ª Plena deliberou pela contratação de outro funcionário/a, dentro de certos critérios. A 3ª reunião da DN, devido a

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problemas que tinha com o Sindportal,deliberou pela contratação de alguém técnico/a em informática. Tania apresenta a questão de ordem: o art. 4º do Regimento diz que é prerrogativa da Coordenação de Administração e Finanças - CAF tratar dos/as funcionários/as. A CAF encontrou problemas com a contratação definitiva da funcionária e terá reunião com a coordenação geral na 2ª feira. Sendo assim, como ainda temos legalmente 30 dias para resolver a questão, solicita que se aguarde a reunião de 2ª feira. Silvio pede esclarecimentos. Dorval diz que temos de obedecer ao Estatuto que é claro quanto a quem administra os/as funcionários/as. Questões administrativas não devem vir para a Plena, uma vez que não é da sua competência. Para isto a DN foi eleita e deve cumprir com suas atribuições. José Carlos concorda com Dorval e se Tania diz que tem discussão a ser feita, que o assunto encerre aqui. Elane concorda com Dorval, uma vez que a 95ª Plena deliberou sobre o que não lhe competia. Pede a Plena que anule a decisão da Plena anterior citada para que a DN resolva. A plenária aplaude a proposta de Elane, mas inicia um pequeno tumulto com várias pessoas querendo falar. Ricardo encaminha que como ao término do contrato de experiência da funcionária, a CAF tem dúvidas sobre a contratação definitiva, está pedindo mais alguns dias para resolver a questão, quando reunirá com a coordenação geral para resolverem. Dorval insiste em sua questão de ordem e José Carlos também. Elane propõe que a DN resolva a questão, desconsiderando a deliberação da 95ª Plena. A proposta é aprovada por aclamação. Encaminhamentos aprovados na Plena: 1- não formalizar convite ao PROIFES para a construção cunjunta da carreira docente, 2 – realizar o Encontro de Assuntos de Aposentadoria nos dias 30 e 31 de janeiro de 2011, 3 – poderão ficar na casa filiados/as á serviço do sindicato. Quando receberem diárias institucionais deverão depositá-las na conta do SINASEFE e, este pagará as diárias no valor aprovado em Plena de 10% do salário mínimo, 4- o 25º CONSINASEFE será realizado de 17 a 20 de março de 2011 em São Luiz – MA, 5 – Foi indicada a Seção Paraíba para sediar o 27º CONSINASEFE, 6 – O tema do 25º CONSINASEFE é “Reorganizando a classe trabalhadora frente à crise”, 7 – aprovado o cronograma: envio de teses até o dia 30/01, eleições de delegados/as até 28/02, envio dos nomes até 03/03, depósito na conta do SINASEFE referente ao número de delegados/as, dia 10/03 e envio do caderno de teses para as Seções até 03/02, a pauta aprovada foi: 1 – Análise de Conjuntura: CSP-Conlutas e Intersindical, um/a representante de cada; 2 – Táticas de negociação para a construção da carreira docente e do PCCTAE na direção da Carreira Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação – um/a de cada coletivo; 3 – como unificar a luta das entidades nacionais da educação ANDES, FASUBRA e SINASEFE: discussão da filiação à CSP-Conlutas; 4 – Eleição da Comissão Eleitoral para o 26º CONSINASEFE; 5 – Eleição da Comissão de Sindicância Permanente do SINASEFE; 6 – Comissões de Ética: as que tiverem prontos os relatórios. 8 – aprovadas as deliberações do GT-carreira e do GT-gênero, raça, etnia e trabalho infantil conforme documentos em anexo, 9 – o 25º CONSINASEFE tratará da recomposição da DN, 10 – o Anexo proposto pela Comissão de Ética será analisado na próxima instância deliberativa do sindicato, 11 – foi criada e instalada a Comissão de Ética que deverá analisar o fato ocorrido na casa, 12 – aprovados os relatórios apresentados pela Comissão de Ética sobre o Passeio de Barco e a Contratação da SOLIS, conforme documentos em anexo, com as punições: quanto ao passeio de barco: que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN. Quanto ao contrato da Solis: a) que o sindicalizado Ricardo Eugênio

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Ferreira infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;b) que o sindicalizado Edmar da Rocha Marques infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘h’ e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN; c) que o sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea ‘f’, conforme orienta o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da mesma;d) que o sindicalizado Paulo Borges Verani infringiu as alíneas ‘a’, ‘b’, ‘f’, e ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea ‘f’, conforme orienta o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da mesma;e) que a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho infringiu as alíneas ‘h’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;f) que o sindicalizado Carlos Roberto Valicheski infringiu a alínea ‘i’ contidas no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN. 13 – aprovado o cumprimento do Estatuto e Regimento no que diz respeito a competência da DN para resolver as questões administrativas da entidade, de funcionários/as e da casa. A 98ª Plena foi encerrada e eu, Tania Guerra, secretária geral, assino esta ata com os coordenadores gerais Ricardo Eugênio, Silvio Rotter e a Coordenadora Elane Mafra.

-Relatório da Comissão de Ética

Apuração dos indícios de infração dos princípios e deveres insculpidos no Estatuto e

Regimento Interno referente ao “contrato de prestação de serviços” firmado pelo

SINASEFE-SN e a Netuno Serviços Náuticos LTDA.

Brasília, DF

2010

RELATÓRIO

A Comissão de Ética criada na 95ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 22 e 23 de maio

de 2010, e instalada na 96ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 26 e 27 de junho de 2010,

diante do processo de apuração de denúncia de ato e conduta que, segundo Relatório da Comissão

de Sindicância, aponta indícios de infração dos princípios e deveres insculpidos no Estatuto e

Regimento Interno do SINASEFE-SN no caso do contrato de prestação de serviços firmado entre o

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SINASEFE-SN e a empresa Netuno Passeios Náuticos LTDA, cujo objeto de contrato seria a

realização de um passeio de barco ecológico no Lago Paranoá em Brasília-DF, que foi contratado

pelo valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais), conforme demonstra a Ordem de Pagamento

pelo cheque nº 857.857, datada do dia 27 de abril de 2009. A referida transação fora assinada e

firmada pelo sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira, Coordenador-Geral, e pelo sindicalizado

Paulo Borges Verani, 1º Tesoureiro, que eram ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no

mandato sindical 2007-2009 e pelo representante da Empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA,

José Carlos Ayres de Andrade. Cabe ressaltar que o referido contrato foi assinado somente pelo

sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira, coordenador-geral, em 27 de abril de 2009 para ser

utilizado no 23º CONSINASEFE, porém o SINASEFE-SN não chegou a utilizá-lo em nenhum

momento, vencido o prazo em outubro de 2009 e sem que o SINASEFE-SN tivesse usufruído do

referido passeio. A Comissão de Ética vem apresentar o respectivo relatório, após a análise da

totalidade da documentação disponível no SINASEFE-SN sobre o firmamento do contrato de

prestação de serviços, após apreciar defesa prévia e realização de oitivas com os sindicalizados e

dirigentes sindicais do período 2007-2009, abaixo relacionados(as). Para tanto, é oportuno ressaltar

que a todos(as) os(as) sindicalizados(as) notificados(as) e intimados(as) a contribuírem com as

apurações foi-lhes possibilitado o amplo direito de defesa, por escrito ou através das oitivas, sendo

que coube à Direção Nacional o integral financiamento dos(as) sindicalizados(as), com passagens

aéreas, hospedagem e diárias para que os(as) mesmos(as) pudessem ter acesso ao processo de

apuração. Da mesma maneira, que todos(as) os(as) sindicalizados(as) ouvidos(as) tiveram acesso à

lista de oitivas, com datas, horários e local de realização, a saber: Carlos Roberto Coelho Martins,

Edmar da Rocha Marques, Ricardo Eugênio Ferreira, Flavia Maria de Carvalho, Paulo Borges

Verani, Aldemir Versani de Souza Callou, Paulo Salvador Almeida.

1. ANTECEDENTES

Vieram os fatos ao conhecimento público do referido contrato de prestação de serviços, através de

atendimento à Convocatória relacionada com o Ofício nº 008/2010 feita à Coordenação Jurídica e

Relação de Trabalho, para em conjunto ao Conselho Fiscal 2007-2009, pudessem proceder à análise

da documentação referente à prestação de serviços cujo objeto de contrato “seria a realização de um

passeio de barco ecológico no Lago Paranoá”, em Brasília-DF, cuja capacidade do passeio era

limitada apenas à participação de 60 (sessenta) congressistas daqueles que estavam presentes no 23º

CONSINASEFE. O relatório produzido por esta Comissão de Sindicância foi encaminhado à 95ª

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PLENA para que uma Comissão de Ética pudesse proceder à apuração e esclarecimentos das

supostas irregularidades estatutárias do referido termo de contrato de prestação de serviços.

2. OS FATOS

Esta Comissão de Ética apurou:

I) que foi firmado um contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a Empresa Netuno

Serviços Náuticos LTDA no dia 27 de abril de 2009, cujo objeto do referido termo de contrato

“seria a realização de um passeio de barco ecológico no Lago Paranoá” em Brasília-DF;

II) que o referido contrato de prestação de serviços fora assinado pelo sindicalizado Ricardo

Eugênio Ferreira, Coordenador-geral, um dos ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no

mandato 2007-2009, e pelo representante da Empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA., José

Carlos Ayres de Andrade;

III) que o valor do referido contrato correspondeu à quantia de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos

reais), datada do dia 27 de abril de 2009, conforme demonstra a Ordem de Pagamento pelo cheque

nº 857.857;

IV) que no dia 24 de abril de 2009, segundo o Relatório do Hábil de Saídas, foi debitado à quantia

de R$ 1.800,00 referente ao pagamento do contrato de prestação de serviços firmado entre o

SINASAFE-SN e a empresa Netuno Serviços Naúticos LTDA.;

V) que o SINASEFE-SN comprou um serviço de passeio de barco de passeio ecológico no Lago

Paranoá, porém não o utilizou;

VI) que a declaração emitida pela empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA. ao SINASEFE-SN,

em que a referida empresa ratificava crédito válido por um ano para locação da embarcação ao

SINASEFE-SN, fora modificada com inserção da data a mão, pelo Coordenador Geral, Ricardo

Eugênio Ferreira;

VII) que inexiste qualquer aprovação nos fóruns de deliberação do SINASEFE-SN, conforme

demonstram o Registro de Atas das Reuniões da Direção Nacional do período, qualquer deliberação

para a realização do passeio ecológico no Lago Paranoá em Brasília-DF no 23 º CONSINASEFE.

3. DEFESA DOS SINDICALIZADOS

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer os seguintes comentários, para efeito,

principalmente, de confrontá-las com o que se contém no capítulo anterior, como se vê abaixo:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

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a) que o sindicalizado diz que ao chegar ao seu plantão tinha na mesa da Coordenação Geral um

folder, e no cronograma do folder estava disposto a realização de um passeio ecológico no Lago

Paranoá em Brasília-DF;

b) que o sindicalizado diz que ficou preocupado na condição de Coordenador Geral, já que a

programação do passeio de barco estava no folder do 23º CONSINASEFE, no entanto a empresa

não estava contratada. Assim, o mesmo observou o referido passeio como uma atividade oficial da

Entidade, e logo tentou entrar em contato com Edmar da Rocha Marques, Carlos Roberto Coelho

Martins e Flávia Maria de Carvalho para saber como foi parar no folder a referida programação,

posto que não havia deliberação nas instâncias estatutárias para a realização do referido passeio no

23º CONSINASEFE. Então, o sindicalizado afirma que procurou a empresa Netuno Serviços

Náuticos LTDA. para firmar o contrato de prestação de serviços, visto que o mesmo já estava

disposto na programação do 23º CONSINASEFE;

c) que o sindicalizado diz ter levado ao Plenário do 23º CONSINASEFE a questão, para que

houvesse uma deliberação do mesmo, já que o contrato já havia sido assinado. Portanto, o

sindicalizado assume ter assinado o referido contrato de serviços náuticos porque já estava na

programação do folder do 23º CONSINASEFE;

d) que o sindicalizado explica que como o passeio de barco era limitado a 60 (sessenta)

congressistas, o excedente da quantidade supramencionada custaria R$ 30,00 (trinta reais) para cada

novo congressista que se dispusesse a participar do passeio;

e) que o sindicalizado estranhou o fato do sindicalizado Edmar da Rocha Marques desconhecer o

assunto, já que o mesmo foi o responsável pelo encaminhamento do folder para a reprodução na

gráfica;

f) que o sindicalizado não lembra se o cheque ou o contrato fora assinado em seu plantão;

g) que o sindicalizado diz que em relação à declaração emitida pela Empresa Netuno Serviços

Náuticos LTDA. ao SINASEFE-SN, onde houve a inserção da data a mão, o sindicalizado afirma

que o documento emitido veio sem data e que por lembrar-se da data em que recebera o documento,

inseriu a partir de seu próprio punho;

h) que o sindicalizado diz que o motivo da não realização do passeio de barco, deve-se ao fato de o

24º CONSINASEFE ter sido adiado devido à própria dinâmica do movimento, pois a Direção

Nacional havia deliberado que a realização do passeio de barco aconteceria no 24º

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CONSINASEFE, entretanto, o mesmo fora adiado, o que veio a impossibilitar a realização dele

diante do prazo expirado;

i) que o sindicalizado afirma que não fora convocado para prestar esclarecimentos pela Comissão de

Sindicância, e que quando tomou ciência do relatório o mesmo surgiu como uma “bomba-relógio”;

j) que o sindicalizado admite ter cometido um “erro administrativo” para este caso e ainda diz que o

“erro” embora tenha sido do conjunto da Direção Nacional, somente ele está assumindo o erro.

II) quanto ao sindicalizado Paulo Borges Verani:

a) que o sindicalizado diz que ouviu comentários da questão através do Coordenador Geral, Ricardo

Eugênio Ferreira, que argumentava sobre a possível realização de um “passeio de barco”, da mesma

maneira que ouviu também argumentações semelhantes de outras pessoas, porém não houve

deliberação sobre a realização do mesmo pela Direção Nacional;

b) que o sindicalizado afirma que somente tomou conhecimento da realização do “passeio de barco”

quando recebeu o folder no Congresso;

c) que o sindicalizado afirma que no dia em que o foi ordenado pagamento do contrato de prestação

de serviços firmado entre o SINASEFE-SN e a Empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA., o

mesmo não estava de plantão, porém como era uma prática da Tesouraria deixar cheques em branco

assinados junto à Coordenação Geral, um dos cheques assinados possivelmente foi utilizado para a

referida contratação;

d) que o sindicalizado diz que era uma prática da Tesouraria deixar cheques em branco assinados

junto à Coordenação Geral, sobretudo quando a Direção Nacional dispunha de apenas 2 Tesoureiros

para 365 dias no ano. O sindicalizado tentou argumentar perante a Direção Nacional que tal

procedimento não era adequado, mas como se tratava de uma necessidade para a funcionalidade do

SINASEFE-SN, fora convencido disto, sobretudo quando tal prática remontava às diretorias

anteriores;

e) que o sindicalizado diz que a responsabilidade da utilização dos cheques em branco assinados

deve ser dividida entre à Direção Nacional, a fim de que a mesma não recaia exclusivamente sobre

a tesouraria;

f) que o sindicalizado afirma que o “passeio de barco” iria acontecer em uma Plena ou Congresso,

porém por “questões políticas” foi estendida sua realização em uma ou duas semanas, e assim o

prazo para a utilização do crédito do “passeio de barco” acabou por expirar;

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g) que o sindicalizado afirma que o valor pago no contrato de prestação de serviços do “passeio de

barco” foi de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais), e que não houve nenhum outro valor

acrescido;

h) que o sindicalizado diz que o valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) foi pago a

empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA., todavia o mesmo não foi realizado. O sindicalizado

ainda diz que, diante desta situação, a Secretaria Geral, Flávia Maria de Carvalho (mas não recorda

precisamente se era ela ou outra pessoa), mobilizou-se para ainda tentar viabilizar a possível

realização do “passeio de barco”, mas pelo que recorda, havia uma multa de 50% cobrada pela

empresa.

III) quanto a sindicalizada Flávia Maria de Carvallho:

a) que a sindicalizada afirma que somente soube do “passeio de barco” ao chegar a seu plantão

juntamente com o Coordenador Geral, Edmar da Rocha Marques, e pelo que recorda, o

sindicalizado Ricardo Velho também estava presente, deparou-se com o folder da programação do

CONSINASEFE que tinha vindo de Ouro Preto - MG;

b) que a sindicalizada diz que era de interesse da base sindical de Ouro Preto o “passeio de barco”,

pois os mesmos queriam e falaram que arcariam com parte do pagamento do “passeio de barco”;

c) que a sindicalizada diz que encaminhou o folder para a gráfica, mas não fez nenhuma alteração

no mesmo;

d) que a sindicalizada diz que o Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, questionou o

fato de não ter sido consultado, da mesma maneira que afirma que nem ela, nem o 1º Tesoureiro,

Paulo Borges Verani, nem o Coordenador Geral, Edmar da Rocha Marques, foram consultados;

e) que a sindicalizada diz que não foi possível realizar o “passeio de barco”, pois deixaram expirar o

prazo para utilização do crédito junto à empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA.

f) que a sindicalizada afirma que não havia nenhuma Comissão Organizadora do 23º

CONSINASEFE, mas como perceberam que para este houve muitos problemas, no 24º

CONSINASEFE foi constituída uma Comissão Organizadora;

g) que a sindicalizada diz que foi o Plenário do 23º CONSINASEFE quem rejeitou o “passeio de

barco”, porém o valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) já havia sido pago à empresa

Netuno Serviços Náuticos LTDA.

IV) quanto ao sindicalizado Aldemir Versani de Souza Callou:

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a) que o sindicalizado afirma que na condição de membro titular do Conselho Fiscal da época, foi

observado o pagamento de um valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) para a realização de

um “passeio de barco”, porém o mesmo não aconteceu;

b) que o sindicalizado diz que em relação aos R$ 63,00 (sessenta e três reais), o Conselho Fiscal não

atentou para isto, tendo em vista que não existiam documentos que tratavam de outros valores

distintos dos R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) pagos à empresa Netuno Serviços Náuticos

LTDA.;

c) que o sindicalizado diz que observaram a existência de dois recibos, porém após análise

documental, detectaram o débito único no valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) das

contas do SINASEFE-SN. Ressalta ainda, que o contrato de prestação de serviços entre o

SINASEFE-SN e a empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA. estava acordado no valor

supracitado.

V) quanto ao sindicalizado Edmar da Rocha Marques:

a) que o sindicalizado diz que tomou conhecimento do “passeio de barco” ao chegar ao seu plantão,

que era justamente o que antecedia o 23º CONSINASEFE, juntamente a Secretaria Geral, Flávia

Maria de Carvalho, e o sindicalizado Ricardo Velho;

b) que o sindicalizado encontrou um folder com a programação do 23º CONSINASEFE na mesa da

Coordenação Geral, e como detectou problemas na distribuição da programação, ligou para o

Coordenador Geral, Ricardo Eugênio Ferreira, para dizer-lhe que iria fazer alterações na ordem dos

horários, mas não na programação;

c) que o sindicalizado afirma que como havia a necessidade de refazer o folder entrou em contato

com a Srª. Mônica, Secretária do Sindicato de Ouro Preto, para que a mesma enviasse a arte do

folder a fim de que pudesse proceder as devidas alterações na ordem da programação;

d) que o sindicalizado afirma que sua participação restringiu-se a reformulação do folder já

existente e não propriamente na programação;

e) que o sindicalizado diz que não havia Comissão Organizadora para a programação do 23º

CONSINASEFE, sendo que coube à Coordenação Geral encaminhar o mesmo;

f) que o sindicalizado diz que apesar de o “passeio de barco” não ter sido discutido ou deliberado

em nenhuma instância do SINASEFE-SN, o mesmo ao ver no folder uma programação com um

passeio de barco, não interpretou mal, e por isso não questionou nada naquele momento,

preocupando-se em garantir a operacionalização da programação;

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g) que o sindicalizado não tinha conhecimento da existência de contrato de prestação de serviços

cujo objeto era a realização de um “passeio de barco”;

h) que o sindicalizado diz que somente no período que antecedeu o 24º CONSINASEFE, como

membro da Comissão Organizadora, deparou-se com os dois recibos emitidos pela Empresa Netuno

Serviços Náuticos LTDA. ao SINASEFE-SN. Assim, como percebeu uma aparente contradição,

tentou dialogar com o Coordenador Geral, Ricardo Eugênio Ferreira sobre o assunto, porém o

mesmo não se permitiu ao diálogo;

i) que o sindicalizado afirma que tentou juntamente com a Secretária-Adjunta da Coordenação de

Comunicação, Elane de Souza Mafra, entrar em contato com a empresa Netuno Serviços Náuticos

LTDA., porém não obtiveram sucesso algum, pois não conseguiram ser atendidos.

VI) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins:

a) que o sindicalizado diz que estava em sua residência quando recebeu uma ligação do

Coordenador Geral, Ricardo Eugênio Ferreira, lhe perguntado se era de seu conhecimento a

realização de um “passeio de barco” no 23º CONSINASEFE, relatando-lhe que encontrou um

folder no seu plantão que continha o referido “passeio de barco” como parte da programação. Ele

argumenta que respondeu ao Coordenador Geral, Ricardo Eugênio ferreira, dizendo-lhe que

desconhecia o assunto, mas que não concordava que a programação não permitia a participação de

todos os congressistas, além de terem que pagar para participarem;

b) que o sindicalizado diz que o 23º CONSINASEFE-SN deliberou a realização do referido passeio

em momento posterior;

c) que o sindicalizado afirma ter negociado com a empresa Netuno Serviços Náuticos LTDA. para

estender o prazo para até o final de novembro de 2009. E diante disso, marcou-se uma PLENA para

realizar o “passeio de barco”, porém a PLENA foi adiada e o prazo do “passeio de barco” expirado;

d) que o sindicalizado entendeu que o valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) foram pagos

pelo SINASAFE-SN e que o valor R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) seriam pagos pelos

sindicalizados participantes do “passeio de barco”;

e) que o sindicalizado afirma que não sabia quem havia assinado o contrato;

f) que o sindicalizado diz que tinha conhecimento que a Tesouraria deixava cheques em branco

assinados;

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g) que o sindicalizado ressalta que não tinha conhecimento da realização do “passeio de barco”, mas

que quando soube não concordou que o referido passeio fosse restrito a determinado número de

congressistas.

VII) quanto ao sindicalizado Paulo Salvador de Almeida:

a) que o sindicalizado diz que na condição de membro titular do Conselho Fiscal da época, o

mesmo diz que fora observado que foi pago um valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais)

para a realização de um “passeio de barco”, porém o mesmo não aconteceu;

b) que o sindicalizado diz que o Coordenador Geral, Ricardo Eugênio Ferreira, justificou a não

realização do “passeio de barco” devido ao fato de que não havia participantes para a realização do

mesmo, e que aconteceria em outro momento;

c) que o sindicalizado afirma que o Relatório do Conselho Fiscal foi apresentado à PLENA para

aprovação parcial, tendo em vista que havia pendências relativas a este caso;

d) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal somente detectou o pagamento uma única vez

do valor de R$ 1.800,00 para a referida contratação de serviços firmado entre o SINASEFE-SN e a

empresa Netuno Serviços Náutico LTDA.

4. RESPONSABILIDADES

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer os seguintes comentários, para efeito,

principalmente, de confrontá-las com o que se contém no capítulo anterior. De todo o exposto,

opinamos:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

a) que o sindicalizado assinou o referido contrato de prestação de serviços náuticos no dia 27 de

abril de 2009, sem que houvesse qualquer deliberação em instâncias e/fóruns do SINASEFE-SN;

b) que o sindicalizado assinou o contrato de prestação de serviços fora do seu plantão como

Coordenador Geral, posto que seu plantão foi no período de 13 a 24 de abril de 2009, conforme

demonstra o Hábil de Saídas, posto que o pagamento de suas diárias foi realizado no dia 13 de abril

de 2009 e que o pagamento das diárias do próximo Coordenador Geral de plantão, Carlos Roberto

Coelho Martins, foi realizado no dia 27 de abril de 2009;

c) que o sindicalizado ordenou o pagamento do contrato de prestação de serviços no dia 24 de abril

de 2009, conforme demonstra o relatório do Hábil de Saídas, antes mesmo da assinatura do

contrato, datada em 27 de abril de 2009;

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d) que o sindicalizado inseriu data à mão na declaração emitida pela empresa Netuno Serviços

Náuticos LTDA. ao SINASEFE-SN, em que a referida empresa ratificava crédito válido por um ano

para locação da embarcação ao SINASEFE-SN, modificando assim a idoneidade do documento.

5. CONCLUSÕES E INDICAÇÃO DE SANÇÕES

Definida a situação de cada um dos sindicalizados, concluímos:

a) que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „f‟, „i‟ e „m‟ contidas

no Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que,

portanto, indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º

contido no Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;

Éorelatório.Brasília,28denovembrode2010

SauloPintoSilva Relator

Daniela Cavalcante Lima

Arnoldo Souza Marques

2 -

Relatório da Comissão de Ética

Apuração dos indícios de infração dos princípios e deveres insculpidos no Estatuto e

Regimento Interno referente ao “termo de contrato de prestação de serviços” firmado pelo

SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativas de Soluções Livres

Brasília, DF

2010

RELATÓRIO

A Comissão de Ética criada na 95ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 22 e 23 de maio

de 2010, e instalada na 96ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 26 e 27 de junho de 2010,

diante do processo de apuração de denúncia de ato e conduta que, segundo o Relatório da Comissão

de Sindicância, aponta indícios de infração dos princípios e deveres insculpidos no Estatuto e

Regimento Interno do SINASEFE-SN para o caso do termo de contrato de prestação de serviços,

envolvendo a contratação de prestação de serviços da SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, cujo

objeto de contrato “é a criação de site, com sistema web para controle manual da contabilidade”, ao

valor total de R$ 15.650,25, conforme demonstra a Nota Fiscal de Serviços nº 000934, sendo que o

pagamento seria realizado em três etapas seqüenciadas, a saber, 21/05/2008, 07/05/2008 e

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07/07/2008. Tal transação fora assinada e firmada pelo sindicalizado Carlos Roberto Coelho

Martins, Coordenador-Geral, e pelo sindicalizado Paulo Borges Verani, 1º Tesoureiro, que eram

ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no mandato sindical 2007-2009 e pelos representantes

da SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, Junior Alex Mulinari e Josi Graciela Petter. O referido

contrato foi assinado em 02 de abril de 2008 e o SINASEFE-SN não chegou a utilizar o serviço

adquirido em nenhum momento, inclusive com todos os prazos contratuais vencidos sem que o

SINASEFE-SN tivesse provocando sua assessoria jurídica para tentar resolver a questão. Somente

em 31 de outubro de 2009 é que o Assistente em Informática do SINASEFE-SN, Douglas

Hipocreme, é convocado para apresentar seu parecer sobre o sistema, sendo que o contrato de

prestação de serviços expirou na data de 31 de dezembro de 2008. A Comissão de Ética vem

apresentar o respectivo relatório, após a análise da totalidade da documentação disponível no

SINASEFE-SN sobre o firmamento do termo de contrato de prestação de serviços, após apreciar

defesa prévia dos indiciados e da realização de oitivas, realizadas nos dias 08 e 09 de novembro de

2010, em Brasília, com os sindicalizados e dirigentes sindicais do período 2007-2009, a saber:

Ricardo Eugênio Ferreira, Edmar da Rocha Marques, Carlos Roberto Coelho Martins, Paulo Borges

Verani, Flávia Maria de Carvalho, Elane de Souza Mafra, Paulo Salvador Almeida, Aldemir

Versani de Souza Callou, além da realização de uma oitiva com o Assistente em Informática,

Douglas Hipocreme. É oportuno ressaltar que a todos(as) os(as) sindicalizados(as) notificados e

intimados a contribuírem com as apurações, foi possibilitado o amplo direito de defesa, por escrito e

através das oitivas, sendo que coube à Direção Nacional o integral financiamento dos(as)

sindicalizados(as), com passagens aéreas, hospedagem e diárias para que os(as) mesmos(as)

pudessem ter acesso ao processo de apuração. Da mesma maneira, todos(as) os(as)

sindicalizados(as) ouvidos(as) tiveram acesso à lista de oitivas, com datas, horários e local de

realização. No caso da sindicalizada Flávia Maria de Carvalho, ela somente foi ouvida no dia 24 de

novembro de 2010, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Goiânia,

devido a acordo estabelecido com esta Comissão de Ética, diante de problemas de ordem familiar

que impediram seu deslocamento na data originariamente estabelecida. No caso do Sindicalizado

João Marcos Bailão de Lima, tanto a Comissão de Ética quanto os funcionários do SINASEFE-SN

não conseguiram entrar em contato em nenhuma das vezes que as notificações, intimações e emaios

foram encaminhadas para seu endereço postal e eletrônico. No caso do sindicalizado Roberto Carlos

Valicheski, o mesmo limitou-se durante todo o processo de apuração a encaminhar uma

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“DECLARAÇÃO”, datada em 01 de novembro de 2010, em que prestou alguns esclarecimentos

insuficientes para a apuração de sua participação no caso.

1. ANTECEDENTES

Vieram os fatos ao conhecimento público do referido termo de contrato de prestação de serviços,

através de atendimento à Convocação nº 008/2010 feita à Coordenação Jurídica e Relação de

Trabalho pela Direção Nacional, para que em conjunto ao Conselho Fiscal 2007-2009, pudessem

proceder a análise da documentação referente ao termo de contrato de prestação de serviços firmado

pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, cujo objeto de contrato “é a

criação de site, com sistema web para controle manual da contabilidade”. O relatório produzido por

esta Comissão de Sindicância foi encaminhado à 95ª PLENA para que uma Comissão de Ética

pudesse proceder à apuração e esclarecimentos das supostas irregularidades estatutárias do referido

termo de contrato de prestação de serviços.

2. OS FATOS

Esta Comissão de Ética apurou:

I) que na 2ª reunião da Direção Nacional 2007-2009, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2008,

foi “aprovada à proposta de reestruturação do site da DN e Seções Sindicais, juntamente com o

sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção Nacional do SINASEFE-

SN, p.13);

II) que foi firmado um termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a

SOLIS Cooperativa de Soluções Livres no dia 02 de abril de 2008, cujo objeto “é a criação de site,

com sistema web para controle manual da contabilidade”;

III) que o valor do referido termo de contrato de prestação de serviços correspondeu à quantia de R$

15.650,25, parcelado em três etapas seqüenciais de R$ 5.216,75, em 21/05/2008, 07/05/2008 e

07/07/2008, conforme demonstra a Nota Fiscal de Serviços nº 000934;

IV) que o ordenamento das despesas das parcelas do objeto do termo de contrato de prestação de

serviços foi realizada pelos Coordenadores Gerais, Edmar da Rocha Marques e Ricardo Eugênio

Ferreira, sendo a 1ª e 3ª parcelas pelo primeiro, e a 2ª parcela pelo segundo. Cabe ressaltar que os

três ordenamentos foram assinados conjuntamente pelo 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani;

V) que o referido termo de contrato de prestação de serviços fora assinado pelos sindicalizados

Carlos Roberto Coelho Martins, Coordenador Geral, e Paulo Borges Verani, 1º Tesoureiro,

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ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no mandato 2007-2009 e pelos representantes da SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, Junior Alex Mulinari e Josi Graciela Petter;

VI) que a Direção Nacional do SINASEFE-SN comprou o objeto do termo de contrato de prestação

de serviços, sem que algumas das condições técnicas prévias estivessem garantidas, pois para que o

provedor pudesse ser instalado dentro do servidor contratado (EMBRATEL), instalações técnicas

mínimas eram necessárias;

VII) que inexiste prova material da utilização do recurso da tomada de preços neste caso, em que

empresas alternativas, com serviços e preços competitivos pudessem ser cotejadas pela Direção

Nacional;

VIII) que inexiste prova material que a Direção Nacional tenha recorrido à sua assessoria jurídica

para que a mesma pudesse ter orientado-a sobre as cláusulas do termo de contrato de prestação de

serviços;

IX) que inexiste prova material que indique ter a Direção Nacional solicitado e/ou contratado uma

avaliação técnica, capaz de orientar a mesma na aquisição de um programa que contemplasse suas

necessidades administrativas, financeiras e gerenciais;

X) que o termo de contrato de prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres expirou em 31 de dezembro de 2008, sem que o SINASEFE-SN

tenha usufruído do mesmo;

XI) que o objeto do termo de contrato de prestação de serviços é um software que é uma versão do

Fred, um gerenciador de conteúdos livre e gratuito no próprio site da SOLIS Cooperativa de

Soluções Livres;

3. DEFESA DOS SINDICALIZADOS

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer a reprodução dos depoimentos apresentados pelos

mesmos no processo de apuração, para efeito, principalmente, de apresentar sumariamente o

entendimento dos sindicalistas em relação ao caso em questão:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

a) que o sindicalizado não assinou nenhum cheque para o pagamento do termo de contrato de

prestação de serviços firmado entre o SINASAFE-SN e a empresa SOLIS Cooperativas de Soluções

Livres, todavia ratifica que se estivesse no Plantão ele o teria executado;

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b) que o sindicalizado assume que sabia da assinatura do termo de contrato de prestação de serviços

e que concordava com a assinatura do mesmo, bem como conhecia os valores envolvidos e as datas

de quitação;

c) que o sindicalizado diz que a questão da não execução do termo de contrato de prestação de

serviços, deve-se a inoperância da Direção Nacional 2007-2009 em executar a utilização do

programa SOLIS;

d) que o sindicalizado diz que a proposta de aquisição do sistema de gerenciamento da SOLIS foi

oriunda da Coordenação de Comunicação, após fazer uma análise técnica, em que o sindicalizado

Carlos Roberto Valicheski foi o principal responsável pela intermediação entre o contratante e a

empresa contratada;

e) que o sindicalizado afirma que houve deliberação em reunião de Direção Nacional, mesmo que

não contenha registro em ata, o que na sua avaliação não implica em nenhuma irregularidade;

f) que o sindicalizado afirma que geralmente se faz a tomada de preços, com pelo menos três

propostas, todavia não lembra se neste caso foi realmente atentado este princípio.

II) quanto ao sindicalizado Edmar da Rocha Marques:

a) que o sindicalizado afirma que participou de uma conversa com o Coordenador Geral, Carlos

Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, sobre o programa ofertado pela

SOLIS que, conforme apontado pelos últimos, seria um instrumento para operacionalizar, dar

confiança, agilizar e dar mais credibilidade ao programa HABIL da contabilidade do SINASEFE-

SN;

b) que o sindicalizado diz que desconhece qualquer deliberação de Direção Nacional, de PLENA ou

mesmo da então em funcionamento “Diretoria Executiva” em relação à aquisição de qualquer

produto da empresa SOLIS;

c) que o sindicalizado diz que era contrário a assinatura do contrato do modo como estava sendo

feito, pois, o mesmo se apresentava ainda de maneira muito nebulosa;

d) que o sindicalizado sustenta que em um dos seus plantões havia um contrato redigido para que

ele assinasse, todavia não assinou, pois não tinha clareza e confiança sobre o programa da SOLIS;

e) que o sindicalizado afirma que soube da existência do termo de contrato de prestação de serviços

antes de o mesmo ter sido assinado;

f) que o sindicalizado afirma que o Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, havia lhe

dito que o outro Coordenador Geral do Coletivo SPL, Ricardo Eugênio Ferreira, era favorável pela

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assinatura do contrato de prestação de serviços com a empresa SOLIS, da mesma maneira que o 1º

Tesoureiro, Paulo Borges Verani, e ele próprio;

g) que o sindicalizado sustenta que apenas ele e a Secretária Geral, Flávia Maria de Carvalho, eram

contrários à assinatura do referido contrato;

h) que o sindicalizado diz que nada poderia fazer em relação ao contrato de prestação de serviços,

posto que o Estatuto do SINASEFE-SN garante amplos poderes aos Coordenadores Gerais de

Plantão para ordenarem despesas, sem que para isto tenham que submeter as mesmas as PLENAS;

i) que o sindicalizado afirma que como um dos Coordenadores Gerais, tentou viabilizar o contrato

de prestação de serviços, logo após que o mesmo fora assinado, tentando adequar as instalações

físicas do SINASEFE-SN às exigências do servidor EMBRATEL;

j) que o sindicalizado diz que não tomou conhecimento de nenhuma outra proposta de programa

diversa da proposta da SOLIS;

l) que o sindicalizado afirma que a única proposta existente era oriunda da gestão anterior, advinda

do técnico do ANDES-SN, e que a argumentação utilizada era que a proposta da SOLIS era mais

moderna e que supriria todas as necessidades de gerenciamento do SINASEFE-SN;

m) que o sindicalizado sustenta desconhecer o procedimento da tomada de preço, isto é, que não é

de seu conhecimento outras propostas, pelo menos não foram apresentadas em nenhuma reunião de

Direção Nacional ou da suposta “Diretoria Executiva”;

n) que o sindicalizado, mesmo tendo tomado conhecimento da questão da SOLIS, em nenhum

momento tomou ciência das cláusulas do contrato;

o) que o sindicalizado afirma que não houve nenhum parecer técnico, pois, conforme

argumentavam o Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo

Borges Verani, o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, possuía interesses comerciais na

questão, o que levou os mesmos a não terem solicitado a orientação técnica do referido prestador de

serviços;

p) que o sindicalizado afirma que somente depois da assinatura do termo de contrato de prestação

de serviços tomou ciência que o programa adquirido pelo SINASEFE-SN era um Software Livre;

q) que o sindicalizado afirma que não cabia a ele, como Coordenador Geral, questionar a indicação

do Coordenador de Comunicação, Ricardo Valicheski, posto que o mesmo era o especialista na área

de informática.

III) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins:

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a) que o sindicalizado diz que a Direção Nacional aprovou e deliberou pela aquisição do programa

da SOLIS;

b) que o sindicalizado afirma que houve uma consulta jurídica à assessoria do SINASEFE-SN sobre

o termo de contrato de prestação de serviços;

c) que o sindicalizado sustenta que não cabia à Coordenação Geral avaliar as condições técnicas de

implantação do sistema, posto que a Coordenação de Comunicação apresentou sua demanda à

Coordenação Geral, cabendo ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

orientação técnica acerca do programa da SOLIS;

d) que o sindicalizado sustenta que não conhecia o sistema SOLIS e, que mais uma vez, fora

convencido pela Coordenação de Comunicação.

IV) quanto ao sindicalizado Paulo Borges Verani:

a) que o sindicalizado diz que na 2ª reunião da Direção Nacional, a Coordenação de Comunicação

apresentou uma proposta de um sistema de gerenciamento do sindicato, que trata especificamente

da sua documentação e da sua contabilidade;

b) que o sindicalizado afirma que a Direção Nacional delegou poder para a “Coordenação de

Administração” (3 Coordenadores Gerais, Secretaria Geral e 2 Tesoureiros) implementar o novo

sistema de gerenciamento, a qual apresentou três ou quatro propostas, das quais a proposta da

SOLIS foi aprovada pela Direção Nacional;

c) que o sindicalizado afirma que assinou apenas aquilo que fora encaminhado pela Coordenação de

Comunicação e pela “Coordenação de Administração” para ordenamento de despesa;

d) que o sindicalizado afirma que não houve irregularidade alguma na aquisição do termo de

contrato de prestação de serviços junto à SOLIS, mas que se trata de uma questão operacional que

deveria o SINASEFE-SN consultar um especialista da área de informática a fim de que o problema

pudesse ser solucionado;

e) que o sindicalizado diz que é possível que a SOLIS tenha vendido um produto que não é

compatível com o termo de contrato de prestação de serviços;

f) que o sindicalizado afirma que existe uma pasta no SINASEFE-SN onde todas as propostas

apresentadas à Direção Nacional estão armazenadas;

g) que o sindicalizado diz que o problema todo é operacional e que, portanto, faz com que o

Assistente de Informática, Douglas Hipocreme, queira controlar o sistema, pois tem interesse em

vender novos produtos para o SINASEFE-SN.

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V) quanto a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho:

a) que a sindicalizada diz que havia uma divisão de tarefas na Coordenação de Finanças, pois ela

cuidava da parte burocrática e o Paulo Borges Verani da execução financeira;

b) que a sindicalizada achava que o sistema da SOLIS tratava da mesma matéria do Sindportal;

c) que a sindicalizada afirma que o Coordenador Geral, Edmar Marques da Rocha, não aceitou

assinar o termo de contrato de prestação de serviços;

d) que a sindicalizada afirma que numa reunião da “Coordenação de Administração” foi aprovada a

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços, muito embora ela não tenha participado da

mesma;

e) que a sindicalizada diz que em nenhum momento foi consultada sobre a assinatura do termo de

contrato de prestação de serviços;

f) que a sindicalizada diz que somente soube que o termo de contrato de prestação de serviços seria

assinado através do Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e pelo 1º Tesoureiro, Paulo

Borges Verani;

g) que a sindicalizada soube a partir do relatório do Conselho Fiscal dos problemas relativos à

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços com a SOLIS, e que os mesmos foram

justificados pelo 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, logo em seguida;

h) que a sindicalizada não se sente responsável pela assinatura do termo de contrato de prestação de

serviços, pois imaginava que estava se tratando de algo correto e responsável;

i) que a sindicalizada afirma que, como Secretaria Geral, não poderia fazer nada, pois o

ordenamento das despesas do SINASEFE-SN é uma atribuição conjunta da Coordenação Geral e da

Tesouraria, portanto cada Coordenador Geral é quem determina suas prioridades a partir de cada

plantão exercido;

j) que a sindicalizada pondera que não havia até aquele momento no SINASEFE-SN a rotina

administrativa da tomada de preços na aquisição de qualquer produto, problema, aliás, que decorria

da cultura estabelecida pelas antigas direções.

VI) quando a sindicalizada Elane Mafra:

a) que a sindicalizada afirma que o problema iniciou com uma demanda da Coordenação de

Comunicação, da qual fazia parte, e que a mesma sugeriu a criação de um novo site a fim de que os

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problemas do servidor, que é um sistema que controla as redes internas do SINASEFE-SN,

pudessem ser resolvidos definitivamente;

b) que a sindicalizada sustenta que ficou com a atribuição de tentar encontrar uma empresa que

resolvesse o problema do servidor, e que a responsabilidade do site ficara a cargo de Carlos Roberto

Valicheski;

c) que a sindicalizada sustenta que à proposta da empresa EMBRATEL contemplava às

necessidades do SINASEFE-SN, isto é, a proposta garantia a instalação de um provedor dentro do

servidor;

d) que a sindicalizada diz que coube ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

responsabilidade pela proposta do servidor;

e) que a sindicalizada sustenta que existiram três ou mais cotações, e que esta conversa foi feita com

os três Coordenadores Gerais do SINASEFE-SN;

f) que a sindicalizada diz que sua responsabilidade se restringiu à criação do escopo do site, isto é, o

que o SINASEFE-SN queria da empresa na formulação da imagem do site;

g) que a sindicalizada sustenta que até hoje não sabe o que é o sistema da SOLIS, pois não tomou

conhecimento do objeto do contrato, bem como bdesconhece prazos e procedimentos do mesmo;

h) que a sindicalizada diz que o problema da não execução do sistema da SOLIS se refere ao fato de

a EMBRATEL ter demorado muito para instalar o servidor, como decorrência da inexistência das

condições físicas para a instalação do mesmo no SINASEFE-SN;

i) que a sindicalizada afirma que coube aos Coordenadores Gerais e ao 1º Tesoureiro à instalação

das condições físicas para que o servidor pudesse ser instalado;

j) que a sindicalizada diz que depois do problema ter surgido, o Coordenador Geral, Carlos Roberto

Coelho Martins, ficou responsável em estabelecer o contato com a SOLIS a fim de tentar resolver a

questão;

l) que a sindicalizada afirma que não houve a demanda de uma orientação técnica a um profissional

especializado sobre o sistema SOLIS;

m) que a sindicalizada pondera que o motivo da não execução do contrato SOLIS está relacionado

ao fato de o SINASEFE-SN não possuir as condições físicas adequadas para que o servidor pudesse

ser instalado que, segundo ela, deve-se a negligência da Coordenação Geral;

n) que a sindicalizada afirma que a suposta “Diretoria Executiva” tomava as decisões relevantes à

revelia da Direção Nacional, inclusive em relação ao caso SOLIS;

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o) que a sindicalizada sustenta que somente após o firmamento do termo de contrato de prestação de

serviços, é que o Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, apresentou o sistema

SOLIS em reunião de Direção Nacional;

p) que a sindicalizada afirma que o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, era a pessoa

mais adequada para ter apresentado um parecer técnico sobre o sistema SOLIS.

VII) quanto ao sindicalizado Paulo Salvador Almeida:

a) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal detectou que estava havendo um atraso na

execução do programa e que, neste sentido, recomendou a não aprovação parcial das contas da

Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal não teve acesso às propostas alternativas ao

sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de preços;

c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN.

VIII) quanto ao sindicalizado Aldemir Versani de Souza Callou:

a) que o sindicalizado soube que um programa iria ser comprado pela Direção Nacional para

gerenciar o Sindicato;

b) que o sindicalizado foi consultado sobre a aquisição de um IP Fixo pela Direção Nacional, e o

mesmo, por ter conhecimento na área, sugeriu algumas propostas que foram compartilhadas com o

1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, e com o Coordenador Geral, Edmar da Rocha Marques. Em

relação ao termo de contrato de prestação de serviços firmado entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, desconhecia seu conteúdo e os valores envolvidos.

c) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal recomendou a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009,

elencando algumas ressalvas sobre o programa da SOLIS adquirido e não executado;

d) que o sindicalizado soube pela Direção Nacional que somente a empresa SOLIS prestava esta

modalidade de serviço no mercado;

e) que o sindicalizado afirma que desconhece qualquer consulta a um parecer técnico orientando a

aquisição deste programa da SOLIS;

f) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal não teve acesso às propostas alternativas ao

sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de preços.

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IX) Depoimento do Assistente em Informática, Douglas Hipocreme:

a) que somente em outubro de 2009 tomou ciência do caso, no período que lhe foi solicitado

elaborar um orçamento de um Servidor para o SINASEFE-SN;

b) que foi consultado sobre o programa adquirido junto a SOLIS muito depois do termo de

contrato de prestação de serviços ter expirado, que aconteceu em dezembro de 2008;

c) que o software é uma versão do Fred, um gerenciador de conteúdos, que é livre e gratuito no

site da SOLIS;

d) que o que foi vendido é o que está no termo de contrato de prestação de serviços;

e) que o objeto do termo de contrato de prestação de serviços é a criação de documentos para

controle manual da contabilidade;

f) que o Fred é um produto para criar sites, mas o controle da contabilidade é manual;

g) que a criação de sites não diz que ele terá conteúdo;

h) que qualquer novo investimento neste sistema da SOLIS só trará prejuízo para o SINASEFE-SN;

i) que a manutenção do sistema custa, segundo o termo de contrato, 60 reais/hora, o que

significa que a SOLIS ganharia muito dinheiro com SINASEFE-SN, posto que fazer 66 seções,

customizar o site etc. representaria uma fábula de dinheiro;

j) que o Fred adquirido é a versão 1.0, quando o FRED está na versão 3.0, isto é, o SINASAFE-SN

adquiriu um Fred que ninguém mais utiliza;

k) que o Fred, em relação ao gerenciamento de conteúdos, está bastante atrasado em relação a

qualidade do seu produto;

l) que no termo de contrato de prestação de serviços não há objeto de conteúdo;

m) que o objeto é o treinamento Fred e que no mercado existem centenas de programas mais

baratos e melhores;

n) que o SINASEFE-SN deveria ter solicitado a consultoria de um especialista orientando o que

comprar;

o) que sua empresa que não possuía interesse comercial nesta matéria;

p) que não houve proposta da sua empresa encaminhada para o SINASEFE-SN, posto que sua

empresa não faz sites, não constrói sistemas, não programa e não customiza sites;

q) que ele não conhecia o contrato e que somente tomou conhecimento através do atual

Coordenador de Comunicação, Arnoldo de Souza Marques, em janeiro de 2010;

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r) que o SINASEFE-SN comprou um sistema de gerenciamento de sites, que nada tem haver com

um sistema de gerenciamento contábil e que em nenhum momento o programa diz que vai

fazer nada.

4. RESPONSABILIDADES

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer os seguintes comentários, para efeito,

principalmente, de confrontá-las com o que se contém no capítulo anterior. De todo o exposto,

opinamos:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

a) que o sindicalizado, como Coordenador Geral, tomou ciência do termo de contrato de prestação

de serviços antes da assinatura do mesmo;

b) que o sindicalizado, mesmo que não tenha assinado o termo de contrato de prestação de serviços,

concordava integralmente com a assinatura do mesmo, conhecia os valores em questão, as datas de

quitação, bem como somente não assinou o termo de contrato devido ao fato de o mesmo não ter

chegado ao seu Plantão;

c) que o sindicalizado ordenou o pagamento da 2ª parcela, conforme demonstra o cheque nº 856712,

datado em 03/06/2008, referente ao termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-

SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, o que contradiz sua afirmação que dizia nunca ter

assinado nenhum cheque correspondente a este termo de contrato;

d) que o sindicalizado reconhece, depois da celebração do termo de contrato de prestação de

serviços, que o mesmo não foi executado devido à inoperância da Direção Nacional, da qual fazia

parte como Coordenador Geral;

e) que o sindicalizado afirma ter havido deliberação da Direção Nacional em relação à aquisição do

objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a deliberação em ata da 2ª

reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2008, em Brasília, foi

aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções Sindicais, juntamente com

sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção Nacional do SINASEFE-

SN, p.13). Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do período em análise, é

possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de prestação de serviços firmado

pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres.

II) quanto ao sindicalizado Edmar da Rocha Marques:

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a) que o sindicalizado afirma que tomou conhecimento através de uma conversa estabelecida com o

Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, da

proposta que estava sendo oferecida pela SOLIS, antes do firmamento do termo de contrato de

prestação de serviços;

b) que o sindicalizado afirma categoricamente que não assinou o termo de contrato de prestação de

serviços e que, juntamente com a Secretária Geral, Flávia Maria de Carvalho, eram os únicos da

suposta “Diretoria Executiva” que eram contrários ao firmamento do termo de contrato, mas não

poderia fazer nada, pois o Estatuto do SINASEFE-SN garante amplos poderes aos Coordenadores

Gerais de Plantão para ordenarem despesas, sem que para isto tenha que submetê-las às PLENAS,

todavia o sindicalizado ordenou o pagamento das 1ª e 3ª parcelas, conforme demonstram os cheques

nº 856650 e nº 856883, datados em 03/06/2008 e 07/07/2008, respectivamente, referente ao termo

de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções

Livres, o que entra em contradição com seu depoimento;

III) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins:

a) que o sindicalizado é o responsável, como Coordenador Geral, em ter assinado o firmamento do

termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativas de

Soluções Livres, sem que houvesse deliberação nas instâncias estatutárias, além de ser um dos

principais responsáveis pelo convencimento das vantagens que o SINASEFE-SN teria ao celebrar o

termo de contrato de prestação de serviços;

b) que o sindicalizado afirma categoricamente ter havido deliberação da Direção Nacional em

relação à aquisição do objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a

deliberação em ata da 2ª reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de

2008, em Brasília, foi aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções

Sindicais, juntamente com sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção

Nacional do SINASEFE-SN, p.13). Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do

período em análise, é possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de

prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres.

c) que o sindicalizado afirma ter havido uma consulta jurídica à assessoria do SINASEFE-SN sobre

o termo de contrato de prestação de serviços, todavia não há prova material de que este

procedimento fora adotado;

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d) que o sindicalizado sustenta que não cabia à Coordenação Geral avaliar as condições técnicas de

implantação do sistema, posto que a Coordenação de Comunicação apresentou sua demanda à

Coordenação Geral, cabendo ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

orientação técnica acerca do programa da SOLIS, entretanto, é de obrigação da Coordenação Geral

zelar pelo patrimônio do SINASEFE-SN, o que neste caso, implicaria em garantir uma consultoria

técnica, jurídica e econômica (na forma de tomada preços), antes mesmo que se fosse ordenado uma

despesa no valor R$ 15.650,25 que pudesse implicar em prejuízos financeiros para a entidade.

IV) quanto ao sindicalizado Paulo Borges Verani:

a) que o sindicalizado afirma categoricamente ter havido deliberação de Direção Nacional em

relação à aquisição do objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a

deliberação em ata da 2ª reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de

2008, em Brasília, foi aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções

Sindicais, juntamente com sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção

Nacional do SINASEFE-SN, p.13. Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do

período em análise, é possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de

prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres;

b) que o sindicalizado afirma que a Direção Nacional delegou poder para a suposta “Coordenação

de Administração” (3 Coordenadores Gerais, Secretaria Geral e 2 Tesoureiros) implementar o novo

sistema de gerenciamento, a qual apresentou três ou quatro propostas, das quais a proposta da

SOLIS foi aprovada pela Direção Nacional, todavia não há prova material que sustente este

argumento, além de que o Estatuto do SINASEFE-SE observa que são instâncias CONSINASEFE

(Assembléia Geral Nacional), PLENA (Plenária Nacional), DN (Direção Nacional), S.Sind (Seções

Sindicais) e CF (Conselho Fiscal), portanto “Coordenação Geral” ou “Diretoria Executiva” não são

instâncias estatutárias/deliberativas do SINASEFE-SN;

c) que o sindicalizado afirma que assinou apenas aquilo que fora encaminhado pela Coordenação de

Comunicação e pela suposta “Coordenação de Administração” para ordenamento de despesa,

quando na verdade o mesmo fora um dos principais impulsionadores para que a Direção Nacional

firmasse o termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, inclusive afirmando categoricamente em seu depoimento que se

este programa operacional iria resolver todos os problemas referentes ao gerenciamento contábil do

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SINASEFE-SN. Na verdade, o produto adquirido não condiz com esta argumentação do

sindicalizado, pois se trata de um programa de gerenciamento de sites;

d) que o sindicalizado afirma que não houve irregularidade alguma na aquisição do contrato de

prestação de serviços junto à SOLIS, todavia está provado que a aquisição do SINASEFE-SN não

correspondia a um programa de controle de gerenciamento contábil, mas, entretanto, tratava-se de

um programa de gerenciamento de sites, o que pode ser confirmado quando observamos a cláusula

primeira do termo de prestação de serviços, que diz que “o objeto do contrato é a criação de site,

com sistema web para controle manual da contabilidade”.

e) que o sindicalizado diz que é possível que a SOLIS tenha vendido um produto que não é

compatível com o termo de contrato de prestação de serviços, mas, conforme já apontamos acima, o

produto adquirido corresponde ao Fred. Segundo a própria Proposta de Trabalho para Criação do

Portal SINASEFE-SN, trata-se de “um sistema para criação de Portais de Conhecimento

Corporativo, adicionando valor à presença das empresas da Internet, ou mesmo para divulgação

de suas ações e informações a seus funcionários e colaboradores através da internet [...] O Fred

permite a fácil exposição das informações geradas por outros sistemas já existentes na empresa

através da internet. O sistema leva em conta o fato de que a informação é uma ferramenta de

gestão estratégica, e permite que o conteúdo do portal seja manipulado pelas equipes de

comunicação da empresa de uma maneira fácil, sem a necessidade de envolvimento do pessoal

técnico a cada vez que uma informação deva ser atualizada”;

f) que o sindicalizado afirma que existe uma pasta no SINASEFE-SN onde todas as propostas

alternativas apresentadas à Direção Nacional estão armazenadas, no entanto, não há prova material

da existência destas propostas, posto que a única proposta encontrada nos arquivos do SINASEFE-

SN corresponde à proposta da SOLIS, encaminhada pelo webmaster, Marcos Goulart, e pelo

jornalista e webdesigner, Ricardo Borges Oliveira;

g) que o sindicalizado diz que o problema da não execução do programa da SOLIS foi de ordem

operacional, pois, o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, possuía interesses comerciais

em vender novos produtos para o SINASEFE-SN, todavia não existem provas materiais que

sustentem esta argumentação.

V) quanto a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho:

a) que a sindicalizada afirma que numa reunião da “Coordenação de Administração” foi aprovada a

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços, muito embora ela não tenha participado da

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mesma, todavia, não há prova material que sustente este argumento, além de que o Estatuto do

SINASEFE-SN observa que são instâncias CONSINASEFE (Assembléia Geral Nacional), PLENA

(Plenária Nacional), DN (Direção Nacional), S.Sind (Seções Sindicais) e CF (Conselho Fiscal),

portanto “Coordenação Geral” ou “Diretoria Executiva” não são instâncias estatutárias/deliberativas

do SINASEFE-SN;

b) que a sindicalizada diz que em nenhum momento foi consultada sobre a assinatura do termo de

contrato de prestação de serviços, muito embora afirme ser do seu conhecimento que o termo de

contrato de prestação de serviços seria assinado através do Coordenador Geral, Carlos Roberto

Coelho Martins, e pelo 1º Tesoureiro, Paulo Verani;

VI) quando a sindicalizada Elane de Souza Mafra:

a) que a sindicalizada sustenta que ficou com a atribuição de tentar encontrar uma empresa que

resolvesse o problema do servidor, e que a responsabilidade do site ficara a cargo de Carlos Roberto

Valicheski, o que se confirma na presente apuração;

b) que a sindicalizada diz que sua responsabilidade se restringiu à criação do escopo do site, isto é, a

formulação da imagem do site, o que também se confirma na presente apuração;

c) que a sindicalizada não possui qualquer responsabilidade pelos danos causados pelo termo de

contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

VII) quanto ao sindicalizado Paulo Salvador Almeida:

a) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, detectou que estava havendo um atraso

na execução do programa e que, neste sentido, foi recomendado a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, afirma que o mesmo não teve acesso às

propostas alternativas ao sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de

preços;

c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN;

d) que o sindicalizado, como membro titular do Conselho Fiscal, cumpriu com suas

responsabilidades estatutárias e, portanto, não possui nenhuma responsabilidade pelos danos

causados pelo termo de contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

VIII) quanto ao sindicalizado Aldemir Versani de Souza Callou:

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a) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, detectou que estava havendo um atraso

na execução do programa e que, neste sentido, foi recomendado a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, afirma que o mesmo não teve acesso às

propostas alternativas ao sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de

preços;

c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN;

d) que o sindicalizado, como membro titular do Conselho Fiscal, cumpriu com suas

responsabilidades estatutárias e, portanto, não possui nenhuma responsabilidade pelos danos

causados pelo termo de contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

IX) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Valicheski:

a) que o sindicalizado foi o responsável pela orientação técnica da aquisição do objeto do termo de

contrato de prestação de serviços, que não se tratava de um programa de gerenciamento da

contabilidade do SINASEFE-SN, em que “os softwares agregariam a TRANSPARÊNCIA das

AÇÕES e o FLUXO FINANCEIRO” (Declaração enviada a esta Comissão de Ética pelo

sindicalizado, no dia 01 de novembro de 2010) do SINASEFE-SN, mas de um programa de

gerenciamento de sites;

b) que o sindicalizado foi o responsável pela intermediação entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, mesmo sem deliberação de nenhuma instância estatutária,

ignorando a tomada de preços como necessária e indispensável para que o SINASEFE-SN pudesse

escolher a melhor proposta ao menor preço.

5. CONCLUSÕES E INDICAÇÃO DE SANÇÕES

Definida a situação de cada um dos sindicalizados, concluímos:

a) que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „h‟ e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;

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b) que o sindicalizado Edmar da Rocha Marques infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „h‟ e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;

c) que o sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins infringiu as alíneas „a‟, „b‟, e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea „f‟, conforme orienta

o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o

período da mesma;

d) que o sindicalizado Paulo Borges Verani infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „f‟, e „i‟ contidas no Artigo

47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do

Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea „f‟, conforme orienta o § 2º do

Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da

mesma;

e) que a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho infringiu as alíneas „h‟ contidas no Artigo 47 do

Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à

98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do

SINASEFE-SN;

f) que o sindicalizado Carlos Roberto Valicheski infringiu a alínea „i‟ contidas no Artigo 47 do

Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à

98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do

SINASEFE-SN.

É o relatório.

Brasília, 28 de novembro de 2010.

Saulo Pinto Silva

Relator

Daniela Cavalcante Lima

Arnoldo Souza Marques

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A Comissão de Ética criada na 95ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 22 e 23 de maio

de 2010, e instalada na 96ª PLENA do SINASEFE-SN, ocorrida nos dias 26 e 27 de junho de 2010,

diante do processo de apuração de denúncia de ato e conduta que, segundo o Relatório da Comissão

de Sindicância, aponta indícios de infração dos princípios e deveres insculpidos no Estatuto e

Regimento Interno do SINASEFE-SN para o caso do termo de contrato de prestação de serviços,

envolvendo a contratação de prestação de serviços da SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, cujo

objeto de contrato “é a criação de site, com sistema web para controle manual da contabilidade”, ao

valor total de R$ 15.650,25, conforme demonstra a Nota Fiscal de Serviços nº 000934, sendo que o

pagamento seria realizado em três etapas seqüenciadas, a saber, 21/05/2008, 07/05/2008 e

07/07/2008. Tal transação fora assinada e firmada pelo sindicalizado Carlos Roberto Coelho

Martins, Coordenador-Geral, e pelo sindicalizado Paulo Borges Verani, 1º Tesoureiro, que eram

ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no mandato sindical 2007-2009 e pelos representantes

da SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, Junior Alex Mulinari e Josi Graciela Petter. O referido

contrato foi assinado em 02 de abril de 2008 e o SINASEFE-SN não chegou a utilizar o serviço

adquirido em nenhum momento, inclusive com todos os prazos contratuais vencidos sem que o

SINASEFE-SN tivesse provocando sua assessoria jurídica para tentar resolver a questão. Somente

em 31 de outubro de 2009 é que o Assistente em Informática do SINASEFE-SN, Douglas

Hipocreme, é convocado para apresentar seu parecer sobre o sistema, sendo que o contrato de

prestação de serviços expirou na data de 31 de dezembro de 2008. A Comissão de Ética vem

apresentar o respectivo relatório, após a análise da totalidade da documentação disponível no

SINASEFE-SN sobre o firmamento do termo de contrato de prestação de serviços, após apreciar

defesa prévia dos indiciados e da realização de oitivas, realizadas nos dias 08 e 09 de novembro de

2010, em Brasília, com os sindicalizados e dirigentes sindicais do período 2007-2009, a saber:

Ricardo Eugênio Ferreira, Edmar da Rocha Marques, Carlos Roberto Coelho Martins, Paulo Borges

Verani, Flávia Maria de Carvalho, Elane de Souza Mafra, Paulo Salvador Almeida, Aldemir

Versani de Souza Callou, além da realização de uma oitiva com o Assistente em Informática,

Douglas Hipocreme. É oportuno ressaltar que a todos(as) os(as) sindicalizados(as) notificados e

intimados a contribuírem com as apurações, foi possibilitado o amplo direito de defesa, por escrito e

através das oitivas, sendo que coube à Direção Nacional o integral financiamento dos(as)

sindicalizados(as), com passagens aéreas, hospedagem e diárias para que os(as) mesmos(as)

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pudessem ter acesso ao processo de apuração. Da mesma maneira, todos(as) os(as)

sindicalizados(as) ouvidos(as) tiveram acesso à lista de oitivas, com datas, horários e local de

realização. No caso da sindicalizada Flávia Maria de Carvalho, ela somente foi ouvida no dia 24 de

novembro de 2010, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Campus Goiânia,

devido a acordo estabelecido com esta Comissão de Ética, diante de problemas de ordem familiar

que impediram seu deslocamento na data originariamente estabelecida. No caso do Sindicalizado

João Marcos Bailão de Lima, tanto a Comissão de Ética quanto os funcionários do SINASEFE-SN

não conseguiram entrar em contato em nenhuma das vezes que as notificações, intimações e emaios

foram encaminhadas para seu endereço postal e eletrônico. No caso do sindicalizado Roberto Carlos

Valicheski, o mesmo limitou-se durante todo o processo de apuração a encaminhar uma

“DECLARAÇÃO”, datada em 01 de novembro de 2010, em que prestou alguns esclarecimentos

insuficientes para a apuração de sua participação no caso.

1. ANTECEDENTES

Vieram os fatos ao conhecimento público do referido termo de contrato de prestação de serviços,

através de atendimento à Convocação nº 008/2010 feita à Coordenação Jurídica e Relação de

Trabalho pela Direção Nacional, para que em conjunto ao Conselho Fiscal 2007-2009, pudessem

proceder a análise da documentação referente ao termo de contrato de prestação de serviços firmado

pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, cujo objeto de contrato “é a

criação de site, com sistema web para controle manual da contabilidade”. O relatório produzido por

esta Comissão de Sindicância foi encaminhado à 95ª PLENA para que uma Comissão de Ética

pudesse proceder à apuração e esclarecimentos das supostas irregularidades estatutárias do referido

termo de contrato de prestação de serviços.

2. OS FATOS

Esta Comissão de Ética apurou:

I) que na 2ª reunião da Direção Nacional 2007-2009, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2008,

foi “aprovada à proposta de reestruturação do site da DN e Seções Sindicais, juntamente com o

sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção Nacional do SINASEFE-

SN, p.13);

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II) que foi firmado um termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a

SOLIS Cooperativa de Soluções Livres no dia 02 de abril de 2008, cujo objeto “é a criação de site,

com sistema web para controle manual da contabilidade”;

III) que o valor do referido termo de contrato de prestação de serviços correspondeu à quantia de R$

15.650,25, parcelado em três etapas seqüenciais de R$ 5.216,75, em 21/05/2008, 07/05/2008 e

07/07/2008, conforme demonstra a Nota Fiscal de Serviços nº 000934;

IV) que o ordenamento das despesas das parcelas do objeto do termo de contrato de prestação de

serviços foi realizada pelos Coordenadores Gerais, Edmar da Rocha Marques e Ricardo Eugênio

Ferreira, sendo a 1ª e 3ª parcelas pelo primeiro, e a 2ª parcela pelo segundo. Cabe ressaltar que os

três ordenamentos foram assinados conjuntamente pelo 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani;

V) que o referido termo de contrato de prestação de serviços fora assinado pelos sindicalizados

Carlos Roberto Coelho Martins, Coordenador Geral, e Paulo Borges Verani, 1º Tesoureiro,

ordenadores de despesa do SINASEFE-SN no mandato 2007-2009 e pelos representantes da SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, Junior Alex Mulinari e Josi Graciela Petter;

VI) que a Direção Nacional do SINASEFE-SN comprou o objeto do termo de contrato de prestação

de serviços, sem que algumas das condições técnicas prévias estivessem garantidas, pois para que o

provedor pudesse ser instalado dentro do servidor contratado (EMBRATEL), instalações técnicas

mínimas eram necessárias;

VII) que inexiste prova material da utilização do recurso da tomada de preços neste caso, em que

empresas alternativas, com serviços e preços competitivos pudessem ser cotejadas pela Direção

Nacional;

VIII) que inexiste prova material que a Direção Nacional tenha recorrido à sua assessoria jurídica

para que a mesma pudesse ter orientado-a sobre as cláusulas do termo de contrato de prestação de

serviços;

IX) que inexiste prova material que indique ter a Direção Nacional solicitado e/ou contratado uma

avaliação técnica, capaz de orientar a mesma na aquisição de um programa que contemplasse suas

necessidades administrativas, financeiras e gerenciais;

X) que o termo de contrato de prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres expirou em 31 de dezembro de 2008, sem que o SINASEFE-SN

tenha usufruído do mesmo;

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XI) que o objeto do termo de contrato de prestação de serviços é um software que é uma versão do

Fred, um gerenciador de conteúdos livre e gratuito no próprio site da SOLIS Cooperativa de

Soluções Livres;

3. DEFESA DOS SINDICALIZADOS

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer a reprodução dos depoimentos apresentados pelos

mesmos no processo de apuração, para efeito, principalmente, de apresentar sumariamente o

entendimento dos sindicalistas em relação ao caso em questão:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

a) que o sindicalizado não assinou nenhum cheque para o pagamento do termo de contrato de

prestação de serviços firmado entre o SINASAFE-SN e a empresa SOLIS Cooperativas de Soluções

Livres, todavia ratifica que se estivesse no Plantão ele o teria executado;

b) que o sindicalizado assume que sabia da assinatura do termo de contrato de prestação de serviços

e que concordava com a assinatura do mesmo, bem como conhecia os valores envolvidos e as datas

de quitação;

c) que o sindicalizado diz que a questão da não execução do termo de contrato de prestação de

serviços, deve-se a inoperância da Direção Nacional 2007-2009 em executar a utilização do

programa SOLIS;

d) que o sindicalizado diz que a proposta de aquisição do sistema de gerenciamento da SOLIS foi

oriunda da Coordenação de Comunicação, após fazer uma análise técnica, em que o sindicalizado

Carlos Roberto Valicheski foi o principal responsável pela intermediação entre o contratante e a

empresa contratada;

e) que o sindicalizado afirma que houve deliberação em reunião de Direção Nacional, mesmo que

não contenha registro em ata, o que na sua avaliação não implica em nenhuma irregularidade;

f) que o sindicalizado afirma que geralmente se faz a tomada de preços, com pelo menos três

propostas, todavia não lembra se neste caso foi realmente atentado este princípio.

II) quanto ao sindicalizado Edmar da Rocha Marques:

a) que o sindicalizado afirma que participou de uma conversa com o Coordenador Geral, Carlos

Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, sobre o programa ofertado pela

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SOLIS que, conforme apontado pelos últimos, seria um instrumento para operacionalizar, dar

confiança, agilizar e dar mais credibilidade ao programa HABIL da contabilidade do SINASEFE-

SN;

b) que o sindicalizado diz que desconhece qualquer deliberação de Direção Nacional, de PLENA ou

mesmo da então em funcionamento “Diretoria Executiva” em relação à aquisição de qualquer

produto da empresa SOLIS;

c) que o sindicalizado diz que era contrário a assinatura do contrato do modo como estava sendo

feito, pois, o mesmo se apresentava ainda de maneira muito nebulosa;

d) que o sindicalizado sustenta que em um dos seus plantões havia um contrato redigido para que

ele assinasse, todavia não assinou, pois não tinha clareza e confiança sobre o programa da SOLIS;

e) que o sindicalizado afirma que soube da existência do termo de contrato de prestação de serviços

antes de o mesmo ter sido assinado;

f) que o sindicalizado afirma que o Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, havia lhe

dito que o outro Coordenador Geral do Coletivo SPL, Ricardo Eugênio Ferreira, era favorável pela

assinatura do contrato de prestação de serviços com a empresa SOLIS, da mesma maneira que o 1º

Tesoureiro, Paulo Borges Verani, e ele próprio;

g) que o sindicalizado sustenta que apenas ele e a Secretária Geral, Flávia Maria de Carvalho, eram

contrários à assinatura do referido contrato;

h) que o sindicalizado diz que nada poderia fazer em relação ao contrato de prestação de serviços,

posto que o Estatuto do SINASEFE-SN garante amplos poderes aos Coordenadores Gerais de

Plantão para ordenarem despesas, sem que para isto tenham que submeter as mesmas as PLENAS;

i) que o sindicalizado afirma que como um dos Coordenadores Gerais, tentou viabilizar o contrato

de prestação de serviços, logo após que o mesmo fora assinado, tentando adequar as instalações

físicas do SINASEFE-SN às exigências do servidor EMBRATEL;

j) que o sindicalizado diz que não tomou conhecimento de nenhuma outra proposta de programa

diversa da proposta da SOLIS;

l) que o sindicalizado afirma que a única proposta existente era oriunda da gestão anterior, advinda

do técnico do ANDES-SN, e que a argumentação utilizada era que a proposta da SOLIS era mais

moderna e que supriria todas as necessidades de gerenciamento do SINASEFE-SN;

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m) que o sindicalizado sustenta desconhecer o procedimento da tomada de preço, isto é, que não é

de seu conhecimento outras propostas, pelo menos não foram apresentadas em nenhuma reunião de

Direção Nacional ou da suposta “Diretoria Executiva”;

n) que o sindicalizado, mesmo tendo tomado conhecimento da questão da SOLIS, em nenhum

momento tomou ciência das cláusulas do contrato;

o) que o sindicalizado afirma que não houve nenhum parecer técnico, pois, conforme

argumentavam o Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo

Borges Verani, o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, possuía interesses comerciais na

questão, o que levou os mesmos a não terem solicitado a orientação técnica do referido prestador de

serviços;

p) que o sindicalizado afirma que somente depois da assinatura do termo de contrato de prestação

de serviços tomou ciência que o programa adquirido pelo SINASEFE-SN era um Software Livre;

q) que o sindicalizado afirma que não cabia a ele, como Coordenador Geral, questionar a indicação

do Coordenador de Comunicação, Ricardo Valicheski, posto que o mesmo era o especialista na área

de informática.

III) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins:

a) que o sindicalizado diz que a Direção Nacional aprovou e deliberou pela aquisição do programa

da SOLIS;

b) que o sindicalizado afirma que houve uma consulta jurídica à assessoria do SINASEFE-SN sobre

o termo de contrato de prestação de serviços;

c) que o sindicalizado sustenta que não cabia à Coordenação Geral avaliar as condições técnicas de

implantação do sistema, posto que a Coordenação de Comunicação apresentou sua demanda à

Coordenação Geral, cabendo ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

orientação técnica acerca do programa da SOLIS;

d) que o sindicalizado sustenta que não conhecia o sistema SOLIS e, que mais uma vez, fora

convencido pela Coordenação de Comunicação.

IV) quanto ao sindicalizado Paulo Borges Verani:

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a) que o sindicalizado diz que na 2ª reunião da Direção Nacional, a Coordenação de Comunicação

apresentou uma proposta de um sistema de gerenciamento do sindicato, que trata especificamente

da sua documentação e da sua contabilidade;

b) que o sindicalizado afirma que a Direção Nacional delegou poder para a “Coordenação de

Administração” (3 Coordenadores Gerais, Secretaria Geral e 2 Tesoureiros) implementar o novo

sistema de gerenciamento, a qual apresentou três ou quatro propostas, das quais a proposta da

SOLIS foi aprovada pela Direção Nacional;

c) que o sindicalizado afirma que assinou apenas aquilo que fora encaminhado pela Coordenação de

Comunicação e pela “Coordenação de Administração” para ordenamento de despesa;

d) que o sindicalizado afirma que não houve irregularidade alguma na aquisição do termo de

contrato de prestação de serviços junto à SOLIS, mas que se trata de uma questão operacional que

deveria o SINASEFE-SN consultar um especialista da área de informática a fim de que o problema

pudesse ser solucionado;

e) que o sindicalizado diz que é possível que a SOLIS tenha vendido um produto que não é

compatível com o termo de contrato de prestação de serviços;

f) que o sindicalizado afirma que existe uma pasta no SINASEFE-SN onde todas as propostas

apresentadas à Direção Nacional estão armazenadas;

g) que o sindicalizado diz que o problema todo é operacional e que, portanto, faz com que o

Assistente de Informática, Douglas Hipocreme, queira controlar o sistema, pois tem interesse em

vender novos produtos para o SINASEFE-SN.

V) quanto a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho:

a) que a sindicalizada diz que havia uma divisão de tarefas na Coordenação de Finanças, pois ela

cuidava da parte burocrática e o Paulo Borges Verani da execução financeira;

b) que a sindicalizada achava que o sistema da SOLIS tratava da mesma matéria do Sindportal;

c) que a sindicalizada afirma que o Coordenador Geral, Edmar Marques da Rocha, não aceitou

assinar o termo de contrato de prestação de serviços;

d) que a sindicalizada afirma que numa reunião da “Coordenação de Administração” foi aprovada a

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços, muito embora ela não tenha participado da

mesma;

e) que a sindicalizada diz que em nenhum momento foi consultada sobre a assinatura do termo de

contrato de prestação de serviços;

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f) que a sindicalizada diz que somente soube que o termo de contrato de prestação de serviços seria

assinado através do Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e pelo 1º Tesoureiro, Paulo

Borges Verani;

g) que a sindicalizada soube a partir do relatório do Conselho Fiscal dos problemas relativos à

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços com a SOLIS, e que os mesmos foram

justificados pelo 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, logo em seguida;

h) que a sindicalizada não se sente responsável pela assinatura do termo de contrato de prestação de

serviços, pois imaginava que estava se tratando de algo correto e responsável;

i) que a sindicalizada afirma que, como Secretaria Geral, não poderia fazer nada, pois o

ordenamento das despesas do SINASEFE-SN é uma atribuição conjunta da Coordenação Geral e da

Tesouraria, portanto cada Coordenador Geral é quem determina suas prioridades a partir de cada

plantão exercido;

j) que a sindicalizada pondera que não havia até aquele momento no SINASEFE-SN a rotina

administrativa da tomada de preços na aquisição de qualquer produto, problema, aliás, que decorria

da cultura estabelecida pelas antigas direções.

VI) quando a sindicalizada Elane Mafra:

a) que a sindicalizada afirma que o problema iniciou com uma demanda da Coordenação de

Comunicação, da qual fazia parte, e que a mesma sugeriu a criação de um novo site a fim de que os

problemas do servidor, que é um sistema que controla as redes internas do SINASEFE-SN,

pudessem ser resolvidos definitivamente;

b) que a sindicalizada sustenta que ficou com a atribuição de tentar encontrar uma empresa que

resolvesse o problema do servidor, e que a responsabilidade do site ficara a cargo de Carlos Roberto

Valicheski;

c) que a sindicalizada sustenta que à proposta da empresa EMBRATEL contemplava às

necessidades do SINASEFE-SN, isto é, a proposta garantia a instalação de um provedor dentro do

servidor;

d) que a sindicalizada diz que coube ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

responsabilidade pela proposta do servidor;

e) que a sindicalizada sustenta que existiram três ou mais cotações, e que esta conversa foi feita com

os três Coordenadores Gerais do SINASEFE-SN;

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f) que a sindicalizada diz que sua responsabilidade se restringiu à criação do escopo do site, isto é, o

que o SINASEFE-SN queria da empresa na formulação da imagem do site;

g) que a sindicalizada sustenta que até hoje não sabe o que é o sistema da SOLIS, pois não tomou

conhecimento do objeto do contrato, bem como bdesconhece prazos e procedimentos do mesmo;

h) que a sindicalizada diz que o problema da não execução do sistema da SOLIS se refere ao fato de

a EMBRATEL ter demorado muito para instalar o servidor, como decorrência da inexistência das

condições físicas para a instalação do mesmo no SINASEFE-SN;

i) que a sindicalizada afirma que coube aos Coordenadores Gerais e ao 1º Tesoureiro à instalação

das condições físicas para que o servidor pudesse ser instalado;

j) que a sindicalizada diz que depois do problema ter surgido, o Coordenador Geral, Carlos Roberto

Coelho Martins, ficou responsável em estabelecer o contato com a SOLIS a fim de tentar resolver a

questão;

l) que a sindicalizada afirma que não houve a demanda de uma orientação técnica a um profissional

especializado sobre o sistema SOLIS;

m) que a sindicalizada pondera que o motivo da não execução do contrato SOLIS está relacionado

ao fato de o SINASEFE-SN não possuir as condições físicas adequadas para que o servidor pudesse

ser instalado que, segundo ela, deve-se a negligência da Coordenação Geral;

n) que a sindicalizada afirma que a suposta “Diretoria Executiva” tomava as decisões relevantes à

revelia da Direção Nacional, inclusive em relação ao caso SOLIS;

o) que a sindicalizada sustenta que somente após o firmamento do termo de contrato de prestação de

serviços, é que o Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, apresentou o sistema

SOLIS em reunião de Direção Nacional;

p) que a sindicalizada afirma que o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, era a pessoa

mais adequada para ter apresentado um parecer técnico sobre o sistema SOLIS.

VII) quanto ao sindicalizado Paulo Salvador Almeida:

a) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal detectou que estava havendo um atraso na

execução do programa e que, neste sentido, recomendou a não aprovação parcial das contas da

Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal não teve acesso às propostas alternativas ao

sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de preços;

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c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN.

VIII) quanto ao sindicalizado Aldemir Versani de Souza Callou:

a) que o sindicalizado soube que um programa iria ser comprado pela Direção Nacional para

gerenciar o Sindicato;

b) que o sindicalizado foi consultado sobre a aquisição de um IP Fixo pela Direção Nacional, e o

mesmo, por ter conhecimento na área, sugeriu algumas propostas que foram compartilhadas com o

1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, e com o Coordenador Geral, Edmar da Rocha Marques. Em

relação ao termo de contrato de prestação de serviços firmado entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, desconhecia seu conteúdo e os valores envolvidos.

c) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal recomendou a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009,

elencando algumas ressalvas sobre o programa da SOLIS adquirido e não executado;

d) que o sindicalizado soube pela Direção Nacional que somente a empresa SOLIS prestava esta

modalidade de serviço no mercado;

e) que o sindicalizado afirma que desconhece qualquer consulta a um parecer técnico orientando a

aquisição deste programa da SOLIS;

f) que o sindicalizado afirma que o Conselho Fiscal não teve acesso às propostas alternativas ao

sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de preços.

IX) Depoimento do Assistente em Informática, Douglas Hipocreme:

s) que somente em outubro de 2009 tomou ciência do caso, no período que lhe foi solicitado

elaborar um orçamento de um Servidor para o SINASEFE-SN;

t) que foi consultado sobre o programa adquirido junto a SOLIS muito depois do termo de

contrato de prestação de serviços ter expirado, que aconteceu em dezembro de 2008;

u) que o software é uma versão do Fred, um gerenciador de conteúdos, que é livre e gratuito no

site da SOLIS;

v) que o que foi vendido é o que está no termo de contrato de prestação de serviços;

w) que o objeto do termo de contrato de prestação de serviços é a criação de documentos para

controle manual da contabilidade;

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x) que o Fred é um produto para criar sites, mas o controle da contabilidade é manual;

y) que a criação de sites não diz que ele terá conteúdo;

z) que qualquer novo investimento neste sistema da SOLIS só trará prejuízo para o SINASEFE-SN;

aa) que a manutenção do sistema custa, segundo o termo de contrato, 60 reais/hora, o que

significa que a SOLIS ganharia muito dinheiro com SINASEFE-SN, posto que fazer 66 seções,

customizar o site etc. representaria uma fábula de dinheiro;

bb) que o Fred adquirido é a versão 1.0, quando o FRED está na versão 3.0, isto é, o SINASAFE-SN

adquiriu um Fred que ninguém mais utiliza;

cc) que o Fred, em relação ao gerenciamento de conteúdos, está bastante atrasado em relação a

qualidade do seu produto;

dd) que no termo de contrato de prestação de serviços não há objeto de conteúdo;

ee) que o objeto é o treinamento Fred e que no mercado existem centenas de programas mais

baratos e melhores;

ff) que o SINASEFE-SN deveria ter solicitado a consultoria de um especialista orientando o que

comprar;

gg) que sua empresa que não possuía interesse comercial nesta matéria;

hh) que não houve proposta da sua empresa encaminhada para o SINASEFE-SN, posto que sua

empresa não faz sites, não constrói sistemas, não programa e não customiza sites;

ii) que ele não conhecia o contrato e que somente tomou conhecimento através do atual

Coordenador de Comunicação, Arnoldo de Souza Marques, em janeiro de 2010;

jj) que o SINASEFE-SN comprou um sistema de gerenciamento de sites, que nada tem haver com

um sistema de gerenciamento contábil e que em nenhum momento o programa diz que vai

fazer nada.

4. RESPONSABILIDADES

Das defesas acostadas nos autos, cumpre fazer os seguintes comentários, para efeito,

principalmente, de confrontá-las com o que se contém no capítulo anterior. De todo o exposto,

opinamos:

I) quanto ao sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira:

a) que o sindicalizado, como Coordenador Geral, tomou ciência do termo de contrato de prestação

de serviços antes da assinatura do mesmo;

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b) que o sindicalizado, mesmo que não tenha assinado o termo de contrato de prestação de serviços,

concordava integralmente com a assinatura do mesmo, conhecia os valores em questão, as datas de

quitação, bem como somente não assinou o termo de contrato devido ao fato de o mesmo não ter

chegado ao seu Plantão;

c) que o sindicalizado ordenou o pagamento da 2ª parcela, conforme demonstra o cheque nº 856712,

datado em 03/06/2008, referente ao termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-

SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres, o que contradiz sua afirmação que dizia nunca ter

assinado nenhum cheque correspondente a este termo de contrato;

d) que o sindicalizado reconhece, depois da celebração do termo de contrato de prestação de

serviços, que o mesmo não foi executado devido à inoperância da Direção Nacional, da qual fazia

parte como Coordenador Geral;

e) que o sindicalizado afirma ter havido deliberação da Direção Nacional em relação à aquisição do

objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a deliberação em ata da 2ª

reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de 2008, em Brasília, foi

aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções Sindicais, juntamente com

sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção Nacional do SINASEFE-

SN, p.13). Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do período em análise, é

possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de prestação de serviços firmado

pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres.

II) quanto ao sindicalizado Edmar da Rocha Marques:

a) que o sindicalizado afirma que tomou conhecimento através de uma conversa estabelecida com o

Coordenador Geral, Carlos Roberto Coelho Martins, e o 1º Tesoureiro, Paulo Borges Verani, da

proposta que estava sendo oferecida pela SOLIS, antes do firmamento do termo de contrato de

prestação de serviços;

b) que o sindicalizado afirma categoricamente que não assinou o termo de contrato de prestação de

serviços e que, juntamente com a Secretária Geral, Flávia Maria de Carvalho, eram os únicos da

suposta “Diretoria Executiva” que eram contrários ao firmamento do termo de contrato, mas não

poderia fazer nada, pois o Estatuto do SINASEFE-SN garante amplos poderes aos Coordenadores

Gerais de Plantão para ordenarem despesas, sem que para isto tenha que submetê-las às PLENAS,

todavia o sindicalizado ordenou o pagamento das 1ª e 3ª parcelas, conforme demonstram os cheques

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nº 856650 e nº 856883, datados em 03/06/2008 e 07/07/2008, respectivamente, referente ao termo

de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções

Livres, o que entra em contradição com seu depoimento;

III) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins:

a) que o sindicalizado é o responsável, como Coordenador Geral, em ter assinado o firmamento do

termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativas de

Soluções Livres, sem que houvesse deliberação nas instâncias estatutárias, além de ser um dos

principais responsáveis pelo convencimento das vantagens que o SINASEFE-SN teria ao celebrar o

termo de contrato de prestação de serviços;

b) que o sindicalizado afirma categoricamente ter havido deliberação da Direção Nacional em

relação à aquisição do objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a

deliberação em ata da 2ª reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de

2008, em Brasília, foi aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções

Sindicais, juntamente com sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção

Nacional do SINASEFE-SN, p.13). Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do

período em análise, é possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de

prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres.

c) que o sindicalizado afirma ter havido uma consulta jurídica à assessoria do SINASEFE-SN sobre

o termo de contrato de prestação de serviços, todavia não há prova material de que este

procedimento fora adotado;

d) que o sindicalizado sustenta que não cabia à Coordenação Geral avaliar as condições técnicas de

implantação do sistema, posto que a Coordenação de Comunicação apresentou sua demanda à

Coordenação Geral, cabendo ao Coordenador de Comunicação, Carlos Roberto Valicheski, a

orientação técnica acerca do programa da SOLIS, entretanto, é de obrigação da Coordenação Geral

zelar pelo patrimônio do SINASEFE-SN, o que neste caso, implicaria em garantir uma consultoria

técnica, jurídica e econômica (na forma de tomada preços), antes mesmo que se fosse ordenado uma

despesa no valor R$ 15.650,25 que pudesse implicar em prejuízos financeiros para a entidade.

IV) quanto ao sindicalizado Paulo Borges Verani:

a) que o sindicalizado afirma categoricamente ter havido deliberação de Direção Nacional em

relação à aquisição do objeto do contrato da SOLIS, quando na verdade, conforme aponta a

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deliberação em ata da 2ª reunião da Direção Nacional, ocorrida nos dias 25 e 26 de fevereiro de

2008, em Brasília, foi aprovado apenas “a proposta de reestruturação do site da DN e Seções

Sindicais, juntamente com sistema financeiro via web” (Registro de Atas das Reuniões da Direção

Nacional do SINASEFE-SN, p.13. Em nenhum momento, na referida ata ou em qualquer outra do

período em análise, é possível encontrar qualquer deliberação sobre o termo de contrato de

prestação de serviços firmado pelo SINASEFE-SN e a SOLIS Cooperativa de Soluções Livres;

b) que o sindicalizado afirma que a Direção Nacional delegou poder para a suposta “Coordenação

de Administração” (3 Coordenadores Gerais, Secretaria Geral e 2 Tesoureiros) implementar o novo

sistema de gerenciamento, a qual apresentou três ou quatro propostas, das quais a proposta da

SOLIS foi aprovada pela Direção Nacional, todavia não há prova material que sustente este

argumento, além de que o Estatuto do SINASEFE-SE observa que são instâncias CONSINASEFE

(Assembléia Geral Nacional), PLENA (Plenária Nacional), DN (Direção Nacional), S.Sind (Seções

Sindicais) e CF (Conselho Fiscal), portanto “Coordenação Geral” ou “Diretoria Executiva” não são

instâncias estatutárias/deliberativas do SINASEFE-SN;

c) que o sindicalizado afirma que assinou apenas aquilo que fora encaminhado pela Coordenação de

Comunicação e pela suposta “Coordenação de Administração” para ordenamento de despesa,

quando na verdade o mesmo fora um dos principais impulsionadores para que a Direção Nacional

firmasse o termo de contrato de prestação de serviços entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, inclusive afirmando categoricamente em seu depoimento que se

este programa operacional iria resolver todos os problemas referentes ao gerenciamento contábil do

SINASEFE-SN. Na verdade, o produto adquirido não condiz com esta argumentação do

sindicalizado, pois se trata de um programa de gerenciamento de sites;

d) que o sindicalizado afirma que não houve irregularidade alguma na aquisição do contrato de

prestação de serviços junto à SOLIS, todavia está provado que a aquisição do SINASEFE-SN não

correspondia a um programa de controle de gerenciamento contábil, mas, entretanto, tratava-se de

um programa de gerenciamento de sites, o que pode ser confirmado quando observamos a cláusula

primeira do termo de prestação de serviços, que diz que “o objeto do contrato é a criação de site,

com sistema web para controle manual da contabilidade”.

e) que o sindicalizado diz que é possível que a SOLIS tenha vendido um produto que não é

compatível com o termo de contrato de prestação de serviços, mas, conforme já apontamos acima, o

produto adquirido corresponde ao Fred. Segundo a própria Proposta de Trabalho para Criação do

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Portal SINASEFE-SN, trata-se de “um sistema para criação de Portais de Conhecimento

Corporativo, adicionando valor à presença das empresas da Internet, ou mesmo para divulgação

de suas ações e informações a seus funcionários e colaboradores através da internet [...] O Fred

permite a fácil exposição das informações geradas por outros sistemas já existentes na empresa

através da internet. O sistema leva em conta o fato de que a informação é uma ferramenta de

gestão estratégica, e permite que o conteúdo do portal seja manipulado pelas equipes de

comunicação da empresa de uma maneira fácil, sem a necessidade de envolvimento do pessoal

técnico a cada vez que uma informação deva ser atualizada”;

f) que o sindicalizado afirma que existe uma pasta no SINASEFE-SN onde todas as propostas

alternativas apresentadas à Direção Nacional estão armazenadas, no entanto, não há prova material

da existência destas propostas, posto que a única proposta encontrada nos arquivos do SINASEFE-

SN corresponde à proposta da SOLIS, encaminhada pelo webmaster, Marcos Goulart, e pelo

jornalista e webdesigner, Ricardo Borges Oliveira;

g) que o sindicalizado diz que o problema da não execução do programa da SOLIS foi de ordem

operacional, pois, o Assistente em Informática, Douglas Hipocreme, possuía interesses comerciais

em vender novos produtos para o SINASEFE-SN, todavia não existem provas materiais que

sustentem esta argumentação.

V) quanto a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho:

a) que a sindicalizada afirma que numa reunião da “Coordenação de Administração” foi aprovada a

assinatura do termo de contrato de prestação de serviços, muito embora ela não tenha participado da

mesma, todavia, não há prova material que sustente este argumento, além de que o Estatuto do

SINASEFE-SN observa que são instâncias CONSINASEFE (Assembléia Geral Nacional), PLENA

(Plenária Nacional), DN (Direção Nacional), S.Sind (Seções Sindicais) e CF (Conselho Fiscal),

portanto “Coordenação Geral” ou “Diretoria Executiva” não são instâncias estatutárias/deliberativas

do SINASEFE-SN;

b) que a sindicalizada diz que em nenhum momento foi consultada sobre a assinatura do termo de

contrato de prestação de serviços, muito embora afirme ser do seu conhecimento que o termo de

contrato de prestação de serviços seria assinado através do Coordenador Geral, Carlos Roberto

Coelho Martins, e pelo 1º Tesoureiro, Paulo Verani;

VI) quando a sindicalizada Elane de Souza Mafra:

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a) que a sindicalizada sustenta que ficou com a atribuição de tentar encontrar uma empresa que

resolvesse o problema do servidor, e que a responsabilidade do site ficara a cargo de Carlos Roberto

Valicheski, o que se confirma na presente apuração;

b) que a sindicalizada diz que sua responsabilidade se restringiu à criação do escopo do site, isto é, a

formulação da imagem do site, o que também se confirma na presente apuração;

c) que a sindicalizada não possui qualquer responsabilidade pelos danos causados pelo termo de

contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

VII) quanto ao sindicalizado Paulo Salvador Almeida:

a) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, detectou que estava havendo um atraso

na execução do programa e que, neste sentido, foi recomendado a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, afirma que o mesmo não teve acesso às

propostas alternativas ao sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de

preços;

c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN;

d) que o sindicalizado, como membro titular do Conselho Fiscal, cumpriu com suas

responsabilidades estatutárias e, portanto, não possui nenhuma responsabilidade pelos danos

causados pelo termo de contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

VIII) quanto ao sindicalizado Aldemir Versani de Souza Callou:

a) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, detectou que estava havendo um atraso

na execução do programa e que, neste sentido, foi recomendado a não aprovação parcial das contas

da Direção Nacional do SINASEFE-SN, no período de novembro de 2008 a abril de 2009;

b) que o sindicalizado, como membro do Conselho Fiscal, afirma que o mesmo não teve acesso às

propostas alternativas ao sistema SOLIS, isto é, não tiveram acesso a uma suposta tomada de

preços;

c) que o sindicalizado afirma que em todos os relatórios do Conselho Fiscal era recomendado

constantemente à Direção Nacional para que adotasse o pressuposto da tomada de preços no

momento de aquisição de um produto ou serviço para o SINASEFE-SN;

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d) que o sindicalizado, como membro titular do Conselho Fiscal, cumpriu com suas

responsabilidades estatutárias e, portanto, não possui nenhuma responsabilidade pelos danos

causados pelo termo de contrato de prestação de serviços ao SINASEFE-SN.

IX) quanto ao sindicalizado Carlos Roberto Valicheski:

a) que o sindicalizado foi o responsável pela orientação técnica da aquisição do objeto do termo de

contrato de prestação de serviços, que não se tratava de um programa de gerenciamento da

contabilidade do SINASEFE-SN, em que “os softwares agregariam a TRANSPARÊNCIA das

AÇÕES e o FLUXO FINANCEIRO” (Declaração enviada a esta Comissão de Ética pelo

sindicalizado, no dia 01 de novembro de 2010) do SINASEFE-SN, mas de um programa de

gerenciamento de sites;

b) que o sindicalizado foi o responsável pela intermediação entre o SINASEFE-SN e a SOLIS

Cooperativa de Soluções Livres, mesmo sem deliberação de nenhuma instância estatutária,

ignorando a tomada de preços como necessária e indispensável para que o SINASEFE-SN pudesse

escolher a melhor proposta ao menor preço.

5. CONCLUSÕES E INDICAÇÃO DE SANÇÕES

Definida a situação de cada um dos sindicalizados, concluímos:

a) que o sindicalizado Ricardo Eugênio Ferreira infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „h‟ e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;

b) que o sindicalizado Edmar da Rocha Marques infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „h‟ e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN;

c) que o sindicalizado Carlos Roberto Coelho Martins infringiu as alíneas „a‟, „b‟, e „i‟ contidas no

Artigo 47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA que aprove advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no

Artigo 49 do Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea „f‟, conforme orienta

o § 2º do Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o

período da mesma;

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d) que o sindicalizado Paulo Borges Verani infringiu as alíneas „a‟, „b‟, „f‟, e „i‟ contidas no Artigo

47 do Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto,

indicamos à 98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do

Estatuto do SINASEFE-SN e por ter infringido também a alínea „f‟, conforme orienta o § 2º do

Artigo 49, indicamos a sua suspensão das atividades sindicais e que a PLENA indique o período da

mesma;

e) que a sindicalizada Flávia Maria de Carvalho infringiu as alíneas „h‟ contidas no Artigo 47 do

Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à

98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do

SINASEFE-SN;

f) que o sindicalizado Carlos Roberto Valicheski infringiu a alínea „i‟ contidas no Artigo 47 do

Estatuto do SINASEFE-SN, em relação aos deveres do sindicalizado e que, portanto, indicamos à

98º PLENA advertência por escrito, conforme orienta o § 1º contido no Artigo 49 do Estatuto do

SINASEFE-SN.

É o relatório.

Brasília, 28 de novembro de 2010.

Saulo Pinto Silva

Relator

Daniela Cavalcante Lima

Arnoldo Souza Marques

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