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Edição AbrilTRANSCRIPT
Unificar, Celebrar, Consolidar Agr. 495 Sto. António dos Cavaleiros
2 / 2012
Abril
Nesta edição:
• Ajuda ao próximo – IV
• ACAGRUP 2012 – Agr
• Irmãzinhas dos Pobres – IV
• Cenáculo MV – IV
• Via Sacra - Agr
• São Jorge – Agr
• AcAbrigos – IV
• Pensamento…
Agenda:
5 Maio
Dia de Núcleo
Destaques:
Junho
15 a 17
Festas de Santo
António
29 e 30
Arraial escutista
Ajuda ao Próximo
Boletim Informativo do Agr. 495 – Santo António dos Cavaleiros
No dia 11 de Janeiro, o nosso Clã
juntamente com o de São Julião do Tojal,
foi fazer algo maior que uma ação de
serviço. 11 caminheiros e 2 Dirigentes
dirigiram-se ao IPO de Lisboa para
efetuar uma dádiva de sangue.
Nem todos conseguiram
concretizar este gesto de
ajuda ao próximo, mas valeu
a intenção e atitude de,
literalmente, dar um pouco
de si, em prol de quem
precisa.
ACAGRUP 2012
Decorreu de 17 a 19 de Fevereiro, na Base Aérea da OTA,
mais um Acampamento de Agrupamento.
O tema deste ACAGRUP pretendia fazer alusão ao tema
anual do Agrupamento, conciliado com o facto da data ser
próxima a da comemoração do dia de B.P.
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Assim, nestes 3 dias tivemos Tempo de ser como BP. Assim, o nosso ACAGRUP
pretendeu fazer reviver importantes momentos da vida de BP.
Estranho foi o facto de sairmos da sede… sem ser fardados… Mas tudo tem uma
justificação!
Com a chegada a campo, retratou-se a vida militar de BP, tendo os nossos elementos
começado por fazer a… recruta!
Desta recruta fizeram parte uma série de jogos realizados na pista de obstáculos da
Base onde, por subcampo, teriam de ser realizados e ultrapassados!
Os desempenhos dos nossos recrutas foram notáveis! Não havia frio que os detivesse!
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Na chegada ao campo propriamente dito, uma surpresa: as tendas já montadas!
No dia seguinte, os subcampos, com os nomes das Patrulhas do 1º acampamento,
viveram de montar o seu pórtico e fazer a sua apresentação, com lema e grito. Muito
imaginativos estes nossos elementos!!
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2 / 2012
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O dia foi dedicada ao Cerco de Mafeking. A
manhã foi passada em jogos por secção,
onde cada secção tinha tarefas específicas.
Os Lobitos, dedicavam-se à recolha de
mantimentos para Mafeking. Aos
Exploradores, coube a tarefa de
espionagem e vigia! Os Pioneiros e
Caminheiros seriam os soldados que
nesta primeira fase seriam os batedores.
À tarde, decorreu a… batalha!!
Aqui jogaram-se diversos jogos de equipa
contra equipa e todos saíram vitoriosos!
Mafeking resistiu e esperava-a um grande
jantar de comemoração!
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Para um grande jantar, uma ementa a condizer!
Realizou-se um concurso de culinária em campo –
feijoada e arroz doce – onde seriam pontuados o
paladar e a apresentação do prato.
O subcampo Touro venceu a apresentação, com uma
dramatização tauromáquica! O paladar foi vencido pelo
subcampo Maçarico-Real. O melhor arroz doce foi da
do Sub-campo Lobo. Mas, estava tudo delicioso!
À noite, o tão necessário Fogo de Conselho! Foi um momento onde nos foi possível
“retirar do báu” algumas peças, canções e gritos há muito esquecidos.
Depois, “BP” apareceu na arena de fogo de conselho, para o momento de Valada de
Armas. “Conversou” com cada elemento que no dia seguinte faria a sua promessa,
relativamente a aspetos marcantes da respetiva seção, símbolos, “memórias”.
Ó último dia de acampamento começou cedo
com as desmontagens de campo. Às 11.30 o
nosso querido Assistente veio mais uma vez
ter connosco e celebrou uma bonita missa
campal, brindada por um sol esplendoroso e
marcada pelo importante momento das
Promessas e Investiduras.
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Abril
2 / 2012
Abril
Depois de lencinhos novinhos e brilhantes,
acabados de serem impostos pelo Padre
Ricardo, Escuteiros vaidosos, restante
Agrupamento e pais confraternizaram num
enorme almoço partilha.
A satisfação era enorme, talvez proporcional
ao cansaço!
Fica na memória um excelente ACAGRUP,
onde se reviveu em grande alguns dos
grandes momentos da vida do nosso
Fundador.
Sem dúvida que o Agrupamento saiu mais feliz e mais coeso desta grande atividade!
Irmãzinhas dos Pobres
Em mais uma atividade conjunta, o nosso Clã e
o Clã de São Julião do Tojal estiverem nos dias
3 e 4 de Março, no Lar Irmãzinhas dos Pobres,
em Campolide. Esta comunidade conta apenas
com 10 freiras – as Irmãzinhas – que carinhosa
e devotamente cuidam dos mais de 100
velhinhos (forma como gostam de ser tratados!)
que ali residem.
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Fomos tão bem recebidos pela Irmãzinha
Dolores, uma religiosa espanhola cheia de
vida, de simpatia, de alegria. A sua alegria
era contagiante e o sorriso que colocava em
cada palavra, em cada tarefa, eram um
incentivo para nós.
As nossas tarefas foram diversas e passaram
por:
Limpar o jardim;
Limpar janelas;
Colaborar na distribuição das refeições;
Ajudar na alimentação dos velhinhos;
Limpeza dos quartos;
Animação da eucaristia;
Animação dos velhinhos – jogos, baile, canções
A avaliação foi francamente positiva!
Foi-nos possível verificar que é preciso tão pouco
para fazer alguém feliz e que, a nossa
disponibilidade e proatividade podem fazer a
diferença no mundo de alguém.
Saímos mais adultos. Crescemos. Demos. Recebemos.
Partimos felizes, com a promessa de regressar.
Em breve.
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Abril
Cenáculo Moinhos de Vento
De 23 a 25 de Março o nosso Clã participou no Cenáculo.
Para muitos, a maioria, foi uma experiência nova e enriquecedora, onde abriram
horizonte sobre o caminheirismo e o que é ser Caminheiro.
Para além de todas as experiência amplamente positivas, ainda ficaram
classificados em 1º lugar no desafio que lhes havia sido proposto pela equipa
projeto! Parabéns! O gigante lenço rubo veio então para Santo António! Esperemos
que para o ano permaneça!
Via Sacra
Este ano aventurámo-nos em algo diferente, que há já
alguns pensámos mas nunca tivemos “coragem” para
concretizar: a encenação da Via Sacra!
Com a concordância do nosso Assistente, Padre Ricardo,
lançámos mãos à obra e o resultado foi ótimo!
Apesar do nervosismo, todo o Agrupamento, superou as
expectativas!
Para o ano, a promessa de algo melhor!
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São Jorge
Arriscando o Sim a Maria! o agrupamento participou em massa no São Jorge
realizado a 22 de Abril, em Peniche.
Acampamento de Abrigos
Como este seria um acampamento de abrigos
o tema da atividade foi "A Família Robinson",
que foi também o mote para o raid de dia 27 de
Abril, que começou em Riachos.
Os Viriatos Robinson começaram o raid cheios de
genica, e vá lá que o tempo ajudou. Durante o
percurso tiveram várias provas relativas a
conhecimentos de sobrevivência, que qualquer
náufrago que se preste, deve ter! Mas...que
batota fazem estes caminheiros!
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Abril
Às duas e tal da manhã, lá chegaram ao
Campo Escutista do Bonito, no Entroncamento.
As montagens correram lindamente. E foram
rápidas!!!! Dada a escassez de madeira! E, o
nosso acampamento de abrigos transformou-se
com uma rapidez extrema num “abrigo de 4
rodas”, pois o tempo nem sequer permitiu
bivacar!
Mas, caminheiro que é caminheiro não se
atrapalha! Facilmente passámos do plano
A, ao B e até ao C, pois os imprevistos e
planos falhados neste acampamento
foram mais que muitos!
Na terra dos fenómenos, este foi um
fenómeno de acampamento!
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Pensamento… DAR MAIS
Na verdade, é uma expressão que hoje em dia está quase perdida. Falando
mais em particular dentro do ambiente escutista, que é aquele que enquanto
caminheiro mais me interessa, visto que de nada serve ser tudo para fora se
tivermos a casa a cair aos pedaços, tenho pena que hoje em dia se dê tanto
valor, a tão pouco.
Se é verdade que todos nós temos coisas para fazer, desde
faculdade/trabalho/outras atividades, também é verdade que as coisas têm
vindo a mudar. Sou velho o suficiente para ainda me lembrar dos acampamentos
de 7 dias que eram feitos pelo menos uma vez por ano. Hoje em dia? Quer da
parte da chefia, quer da parte dos participantes (sendo esta última, das que
mais me incomoda) há cada vez mais entraves. E é verdade que a realidade
socioeconómica em que nos encontramos não ajuda, mas... devíamos todos ser
sinceros, e ver que na maioria das vezes, essa desculpa é somente isso mesmo:
uma desculpa, usada para tudo. E porque é que penso nisto? Pois sempre houve
dificuldades, faculdades e empregos. E não era por isso que as coisas deixavam
de se fazer.
Em particular, e aperto agora mais o cerco, restringindo-me ao mundo da 4ª
secção. Os mais velhos de entre as 4 secções. Os futuros animadores e dirigentes
do movimento escutista. Supostamente aqueles que, pela sua idade e fase da
vida, deveriam ser os que mais fogo e paixão escutista transpiravam. É com o
fogo rubro dos lenços vermelhos que não só cada clã, mas também cada equipa
de animação se renova ano após ano. É com esta vontade infinita de ser
escuteiro que nos contagiamos uns aos outros, assim como aos mais novos, que
ainda ansiosos por aprender, irão reter aquilo que nós passarmos para fora. E
este dar mais, é a pedra angular de tudo o que devemos passar.
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Que escuteiros somos nós, que escuteiros ajudaremos nós a formar, se fim de
semana sim, fim de semana não estivermos ausentes? Seja qual for a desculpa?
Que mensagem passamos nós, se houver sempre algo à frente do escutismo e
este for sempre deixado para "quando der"? Que fogo de ser escuteiro vivemos
nós, se optarmos por só participar nas atividades mais cómodas e convenientes
em detrimento das mais arriscadas e que nos tragam mais experiências não só
em clã, mas enquanto membros de algo maior que é o CNE, e ainda maior que é
o Escutismo a nível mundial? Por vezes, é verdade que nos perdemos nos
problemas pessoais e de clã, esquecendo-nos de viver o escutismo como ele é
para ser vivido: em família, com o clã, com o agrupamento, com outros clãs e
agrupamentos!
Temos assim que dar mais de nós mesmos ao escutismo.
- Dar mais disponibilidade, pois de nada serve ser bom mas ser ausente;
- Dar mais presença, pois escuteiros não são a coisa mais importante, mas não
devem ser sempre o 2º plano;
- Dar mais alma e espirito, pois quando não transpiramos paixão de ser
escuteiro, vamos mostrar isso aos demais, e talvez seja por isso que as novas
gerações são o que são;
- Dar mais vontade e força, pois quando uns puxam a 120% e outros a 50%,
chegará o dia que os de 120% se cansarão e os de 50% desistirão por arrasto.
Todos temos que puxar com a mesma força e paixão, ainda que nem sempre
todos os dias com a mesma intensidade claro;
- Dar mais de nós aos outros, pois cada vez mais ser escuteiro deixou de ser
participar em atividades com outras pessoas. Ser escuteiro É conviver. Ser
escuteiro É participar com o núcleo, com a região, com o país. Ser escuteiro É
fazer parte do mundo e não só do nosso pequeno clã, que pode ou não ter
problemas a resolver, mas não será fechando-se que irá ser um bom clã ;
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- Dar mais aos outros, participando não só mais, mas melhor nas atividades de
serviço/voluntariado ;
- Dar mais fé e esperança, pois nos dias que correm, não podemos dar-nos ao
luxo de perder mais uma vertente do CNE ;
- Dar mais espaço a conhecimento, pois é bonito sermos bons cidadãos, mas
nos dias que correm, escuteiros que não sabem orientar, construir, desenrascar
ou sorrir.... Sinceramente, não são escuteiros;
Simplesmente, dar mais.
Desde há 100 anos que se faz, e não venham cá com problemas que nesses
100 anos, já se passou por guerras e crises de verdade, e não foi por isso que
o escutismo morreu, muito pelo contrário, ele cresceu e viu os seus reais
objetivos florescer! Já hoje em dia.... Deixemo-nos de desculpas para não
fazer e não acontecer, e simplesmente sejamos.
Sejamos escuteiros, sem teorias de como ultrapassar os obstáculos porque
coitadinhos de nós, não conseguimos dar mais porque temos muitos problemas
e andamos fragmentados, e temos que portanto fazer grandes análises para
conquistar metas. Quem quer dar mais, DÁ. Quem não quer, pode ir andando,
haverá certamente outras coisas na vida para ela/ele.
As coisas fazem-se e conseguem-se.... FAZENDO-SE, com fogo, paixão, vontade
e dedicação! E hoje em dia, fala-se muito, faz-se pouco, vive-se ainda menos, e
sinceramente, escutismo? Esse sente-se menos, e menos, e menos, e qualquer dia,
se não fizermos algo, sentir-se-á somente o zero absoluto escutista :)
Coruja Sagaz
Tribo Viriato
Clã 31