simuladoenem_2013_prova02

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1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Ciências Humanas e suas tecnologias; b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas tecnologias. 2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES con- tém essa quantidade de questões e se elas estão na ordem mencionada na instrução ante- rior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. Preencha cuidadosamente o CARTÃO-RESPOS- TA com os dados solicitados. Nome: Colégio: Número: Turma: 4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO- -RESPOSTA, pois ele não poderá ser substituído. 5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente à questão. 6. No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o es- paço compreendido no círculo correspondente à opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mes- mo que uma das respostas esteja correta. 7. O tempo disponível para esta prova é de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. SIMULADO ABERTO PROVA 2 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES A B C D E Realização: Matemática Linguagens, Códigos

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  • 1. Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes, numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:

    a) as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea de Cincias Humanas e suas tecnologias;

    b) as questes de nmero 46 a 90 so relativas rea de Cincias da Natureza e suas tecnologias.

    2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTES con-tm essa quantidade de questes e se elas esto na ordem mencionada na instruo ante-rior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergncia, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providncias cabveis.

    3. Preencha cuidadosamente o CARTO-RESPOS-TA com os dados solicitados.

    Nome:

    Colgio:

    Nmero: Turma:

    4. No dobre, no amasse nem rasure o CARTO--RESPOSTA, pois ele no poder ser substitudo.

    5. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente questo.

    6. No CARTO-RESPOSTA, preencha todo o es-pao compreendido no crculo correspondente opo escolhida para a resposta. A marcao em mais de uma opo anula a questo, mes-mo que uma das respostas esteja correta.

    7. O tempo disponvel para esta prova de 4 (quatro) horas e 30 (trinta) minutos.

    8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA.

    SIMULADOABERTO

    PROVA 2

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES

    A B C D E

    Realizao:

    Matemtica

    Linguagens, Cdigos

  • 2 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    proposta de redaoA partir da leitura dos seguintes textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao,

    redija texto dissertativo-argumentativo, em norma-padro da lngua portuguesa, tendo como tema as seguintes palavras do antroplogo brasileiro roberto DaMatta: O esporte importante para modernizar nossa viso de mundo, porque socializa a gente, na derrota e na vitria.

    Selecione, organize, relacione argumentos e, numa linguagem culta da lngua, procure convencer o leitor a respeito do seu ponto de vista. Seu texto no deve ultrapassar 30 linhas e deve ter um ttulo.

    Se o esporte tem a fora de mudar o mundo, como diz Nelson Mandela, o Brasil vive um momento em que tem s mos o poder da transformao. Sede da copa das confederaes neste ano, sede da copa do Mundo em 2014, sede da Olimpada e paraolimpada de 2016. como tornar esses eventos trampolins para a conquista da cidadania?

    a importncia do esporte na educao

    [...] A prtica esportiva como instrumento educacional visa ao desenvolvimento integral das crianas, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competncias tcnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social.

    O esporte, como instrumento pedaggico, precisa se integrar s finalidades gerais da educao, de desenvolvimento das individualidades, de formao para a cidadania e de orientao para a prtica social. [...] Alm de ampliar o campo experimental do indivduo, cria obrigaes, estimula a personalidade intelectual e fsica e oferece chances reais de integrao social. [...]

    www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=790

    esporte e cidadania no Brasil

    Cidadania a qualidade ou estado de cidado, e cidado, por sua vez, aquele que goza de seus direitos civis e polticos. Todos deveriam ser cidados, mas sabemos que isso no acontece. O que pode impedir que algum goze plenamente de seus direitos civis e polticos? Quem falou preconceito, acertou. E tambm a pobreza extrema.

    [...] No incio do sculo XIX, quando estava comeando no Brasil, o futebol era esporte nobre, praticado pela fina flor da sociedade e por ingleses e seus descendentes. Os clubes eram proibidos de inscrever gente pobre em seus elencos, principalmente negros. Para jogar, alguns jogadores esticavam o cabelo com ferro quente e passavam p de arroz na pele para ficarem menos escuros. [...]

    Hoje sua presena marcante. A maioria dos grandes craques nacionais Friedenreich, Lenidas, Zizinho, Pel, Romrio, Ronaldinhos, Robinho... so negros ou de origem negra. [...]. Junte os brancos pobres, junte tambm os outros esportes e ver quantos s passaram a ser considerados cidados pelos seus feitos nos campos, nas quadras, pistas, piscinas.

    http://pt.shvoong.com/humanities/1669875-esporte-cidadania-brasil/#ixzz27UeEvc7N

    esporte como fator de incluso social?!

    Sempre que eu ouo falar ou leio algo que coloca o esporte como um fator principal para incluir os socialmente excludos, me vem sempre um sentimento que mescla tristeza, raiva e indignao. Quero antecipar, porm, que no sou contra o esporte. Muito pelo contrrio, sou a favor e pratico sempre que posso. S no consigo entender como algum pode ser includo socialmente praticando esporte e sem educao! [...]

    s vezes fico me perguntando se algum como o fsico Albert Einstein nascesse hoje no Brasil e fosse de famlia pobre, o que lhe aconte-ceria? Provavelmente, ns teramos um timo atleta e deixaramos de conhecer um dos maiores cientistas de todos os tempos. [...]

    A verdade que muito mais fcil manipular um grupo enorme de pessoas adestradas fsica e mentalmente, do que manipular uma nica pessoa que tenha uma capacidade de reflexo, senso crtico e um alto grau de conhecimento. E isso, s quem proporciona o estudo de qualidade; e no o esporte. [...]

    Da a crueldade que se faz com o esporte, porque se coloca numa atividade que tem o objetivo de educar, disciplinar e formar o corpo, a responsabilidade de educar, disciplinar e formar a mente, a conscincia cidad. Por isso esse discurso que se repete exaustivamente de que o esporte forma o cidado quando, na verdade, somente a educao por meio da escrita, da leitura, da sala de aula, da arte etc. tem essa capacidade de formar o morador da cidade, aquele que participa da vida poltica, econmica e social de sua comunidade e, consequentemente, de seu pas. O esporte um importante fator coadjuvante nesse processo, mas nunca o principal. [...]

    renato prata Biar. Historiador, rio de Janeiro.

    Instrues Faa um rascunho de sua redao em espao apropriado. O texto definitivo deve ser escrito, obrigatoriamente, tinta, em folha prpria, em at 30 linhas. Se o texto fugir ao tema, ou no atender ao gnero textual exigido, receber nota zero. O mesmo acontecer em relao a

    texto com at sete linhas escritas. Se o texto apresentar trechos de cpia dos textos da coletnea, ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para efeito

    de avaliao.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 3

    QUesto 93

    Book description: Inferno the new robert Langdon thriller

    In his international blockbusters The Da Vinci Code, Angels & Demons, and The Lost Symbol, Dan Brown masterfully fused history, art, codes and symbols. In this riveting new thriller, Brown returns to his element and has crafted his highest-stakes novel to date.

    In the heart of Italy, Harvard professor of symbology, Robert Langdon, is drawn into a harrowing world centered on one of historys most enduring and mysterious literary masterpieces... Dantes Inferno.

    Against this backdrop, Langdon battles a chilling adversary and grapples with an ingenious riddle that pulls him into a landscape of classic art, secret passageways, and futuristic science. Drawing from Dantes dark epic poem, Langdon races to find answers and decide whom to trust... before the world is irrevocably altered.

    www.amazon.com/Inferno-A-Novel-Dan-Brown/dp/0385537859/ref=zg_bsnr_books_7

    As breves descries que encontramos nas contracapas ou mesmo em sites de venda de livros tm o objetivo de apresentar o contedo dos livros e atrair os leitores. Aps a leitura sobre o mais novo livro de Dan Brown, fica evidenciado que:a diferentemente de suas aclamadas obras anteriores, neste

    livro Dan Brown trata de histria, arte, cdigos e smbolos.B partes da narrativa acontecem na Itlia e outras em Harvard.c a nova obra de Dan Brown j considerada uma obra-prima

    da literatura mundial, assim como o Inferno de Dante.d os conflitos pessoais de Langdon e a sua luta contra um

    adversrio ingnuo compem a trama principal da obra.e o cenrio das aventuras do professor robert Langdon

    compe-se de arte clssica, passagens secretas e cincia futurista.

    QUesto 94

    Iako

    v FI

    lIm

    on

    ov/

    Shu

    tter

    Sto

    ck

    Have you ever thought aboutadopting a polar bear?If the ice disappears, the polar bears will not survive. We must act now. With your support we can help them in their continuous struggle for survival.

    Contact us and jointhis project today!

    Os criadores de anncios publicitrios de temas variados pre-ocupam-se em transmitir as informaes necessrias de forma criativa e atraente. O objetivo do criador do anncio acima :a mostrar detalhes da vida e da luta dos ursos-polares pela

    sobrevivncia.B divulgar a adoo de animais selvagens por empresas pa-

    trocinadoras.c incentivar as pessoas a adotarem ursos-polares a fim de

    colaborar com a sobrevivncia deles.d apresentar dados estatsticos sobre a diminuio do nmero

    de ursos-polares no planeta.e sensibilizar e atrair doadores de recursos para a criao de

    um centro de conservao dos ursos-polares.

    LIngUagens, cdIgos e sUas tecnoLogIas

    QuESTES DE 91 A 135opo IngLs (91 a 95)

    QUesto 91

    and

    reSr

    /Sh

    utt

    erSt

    ock

    Oh, no!What can I talk about? Id like to say something interesting, but Im so boring. Im sure

    she hates me.

    I just cant believeIve finally met a man who

    actually listens to me and paysattention to what I say. Im

    so in love with him!

    Um primeiro encontro pode gerar insegurana e dvidas no casal. No caso acima fica ntido que:a ambos esto felizes e satisfeitos com o encontro.B a reao do homem mais positiva do que a da mulher.c o homem falou demais e est arrependido do que disse.d a mulher faz uma interpretao positiva do silncio do homem.e ambos mal podem esperar pelo prximo encontro.

    QUesto 92

    about Black Friday

    When it comes to your online shopping, you want the hottest products at the lowest prices. BlackFriday.com has always been the authority on Black Friday and holiday deals, and our goal is to make your shopping experience simple and stress free. We feature thousands of deals that are worth lining up for, but because many of the deals are available online, you can skip the crowds and save money without leaving the house. (Personally, we like staying home with a cup of coffee, in our PJs and avoiding the stress of the lines!)

    We work with a huge number of stores to bring you the best Black Friday deals just as soon as they become available. You can plan your shopping and keep track of the best deals by saving your products in your Wishlists. Sign up for our mailing list and well notify you as soon as we receive scans of the next Black Friday ads, when new products become available, or when there is breaking news. We now give you even more ways to save by offering both coupons and Cashback.

    Fonte: http://blackfriday.com. (Adaptado)

    As enormes liquidaes e promoes especiais da Black Friday em novembro tm atrado mais compradores a cada ano. Fazendo as compras pelo site sugerido possvel:a economizar, evitar as filas e fugir do estresse.B ter mais opes de escolha do que nas lojas.c ter acesso a todas as mesmas ofertas das lojas.d enviar para as lojas as suas listas de compras.e comprar os ltimos lanamentos por preos mais baixos.

  • 4 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    QUesto 92

    alimentos que no debes mezclar

    Combinaciones nocivas:[...]espinacas con queso La espinaca es uno de los vegetales ms

    ricos en oxalatos, sustancia que reduce la absorcin del calcio presente, en este caso, en el queso. [...]

    remolacha con soja La remolacha es una verdura muy rica en oxalatos, y la soja contiene calcio, as como hierro. Ambos minerales se ven afectados por la presencia de la primera sustancia en la remolacha.

    Fonte: www.quo.es (acesso em 24 jan. 2013)

    Os alimentos referentes ao texto esto representados a seguir:

    Foto

    S: S

    hu

    tter

    Sto

    ck

    I II III

    IV V VI

    De acordo com o artigo, as duplas que no podem se misturar so:a I + III, II + IvB II + I, III + Ivc III + Iv, I + vd Iv + III, II + ve v + III, II + Iv

    QUesto 93

    corazn parto

    [...]quin me va a entregar sus emociones?quin me va a pedir que nunca le abandone?quin me tapar esta noche si hace fro?quin me va a curar el corazn parto?quin llenar de primaveras este enero,Y bajar la luna para que juguemos?Dime, si t te vas, dime cario mo,quin me va a curar el corazn parto?[...]

    Alejandro Sanz

    No trecho da msica do cantor espanhol Alejandro Sanz, identifica-se uma caracterstica da linguagem oral:a no tema principal da msica, pois se refere a um amor no

    correspondido.B no uso reiterado do signo de interrogao, expressando a

    dvida e o questionamento.c na utilizao da palavra parto, pois suprime um dos fonemas

    do vocbulo.d na conjugao do verbo em futuro imperfeito, manifestando

    com vivacidade o afeto do eu lrico.e no contraste entre as estaes do ano, pois a frieza do

    inverno de janeiro contrasta com o colorido da primavera.

    QUesto 95

    The person who reads too much and uses his brain too little will fall into lazy habits of thinking.

    Albert Einstein

    Assim como tantas outras figuras influentes por suas realizaes intelectuais, Albert Einstein autor de muitos pensamentos e dizeres marcantes. A ideia transmitida pelo texto que:a excesso de leitura pode ser prejudicial sade, pois afeta

    a funo cerebral.B pessoas que leem demais tm tendncia a serem pregui-

    osas.c o uso insuficiente do crebro consequncia de muita

    leitura.d de nada adianta ler muito se no refletir a partir do que

    lido.e todos devem ler muito, assim como Einstein fazia.

    opo espanhoL (91 a 95)

    QUesto 91

    A propaganda a seguir faz uso de um texto e de uma imagem para informar sobre as qualidades do produto anunciado. De acordo com a propaganda, pode-se concluir que o anncio:

    mad

    len

    /Sh

    utt

    erSt

    ock

    Jaro

    Slaw

    Gru

    bba/

    Shu

    tter

    Sto

    ck

    a se refere s vitaminas que o seu produto agrega aos alimen-tos, de forma instantnea.

    B d significado imagem para que ela se oponha ao texto, tornando-se independente deste.

    c explora o texto utilizando duas interpretaes diferentes, reafirmadas pela imagem.

    d procura reproduzir fielmente o produto e mostrar suas ca-ractersticas no plano denotativo.

    e possui como funo apresentar ao pblico-alvo o lanamen-to de um novo produto.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 5

    su uso. En una de las primeras convenciones ambientales desde Kioto, acordaron prohibir a partir de 2020 el mercurio en bateras, lmparas, rels y cosmticos adems de controlar las emisiones de plantas trmicas, cementeras y qumicas, entre otras. [...]

    El tratado que se llamar Convencin de Minamata deber ahora ser ratificado por los Estados para que entre en vigor, lo que ocurrir entre 2015 y 2018. [...]

    Fonte: http://sociedad.elpais.com (acesso em 22 jan. 2013)

    O texto, extrado do caderno de atualidades de um jornal espanhol, informa que:a mais de 100 pases se lembram de proibir o uso do mercrio

    devido aos efeitos nocivos na sade do ser humano.B na dcada de 1950, vrias gestantes sofriam os sintomas

    provocados por uma doena neurolgica, podendo inclusive afetar a fala.

    c gestantes que apresentavam sintomas como movimentos involuntrios, fraqueza e problemas de audio, davam a luz a bebs tambm doentes.

    d no final da dcada de 1960, os japoneses foram informados de que estavam consumindo alimentos contaminados com mercrio.

    e a partir de 2020 ser aprovado um tratado que controlar o uso de mercrio em alguns componentes como baterias, luminrias e cosmticos.

    QUesto 96

    Leia o texto.

    Nos contos do livro Brs, Bexiga e Barra Funda, Alcntara Machado faz um retrato desses bairros paulistanos, no incio dos anos 1920, do sculo passado. Sua linguagem jornalstica. Com frases curtas, em que usa o discurso indireto e direto, o autor retrata a influncia do italiano na cultura paulistana. Seguem alguns fragmentos de contos que compem esse livro: I. O Lancia passou como quem no quer. Quase parando. A mo

    enluvada cumprimentou com o chapu Borsalino. uiiiiia uiiiiia! Adriano Melli calcou o acelerador. Na primeira esquina fez a cur-va. Veio voltando. Passeou de novo. Continuou. Mais duzentos metros. Outra curva. Sempre na mesma rua. Gostava dela. Era a rua da Liberdade. Pouco antes do nmero 259-C j sabe: uiiiia- -uiiiia! (MACHADO, 1982, p. 41.)

    II. Parlo assim para facilitar. Non para ofender. Primo o doutor pense bem. E poi me d a sua resposta. Domani, na outra sema-na, quando quiser. Io resto sua disposio. Ma pense bem! (MACHADO, 1982, p. 43.)

    III. Os pares danarinos maxixavam colados. No meio do salo eram um bolo tremelicante. Dentro do crculo palerma de mams, moas feias e moos enjoados. A orquestra preta tonitroava. Alegria de vozes e sons. Palmas contentes prolongaram o maxixe. O banjo que ritmava os passos. (MACHADO, 1982, p. 42)

    citaes retiradas do livro: MAcHADO, Antnio Alcntara. Brs, Bexiga e Barra Funda. So paulo: IMESp/DAESp, 1982.

    com base em seus conhecimentos sobre o autor e, a partir da leitura dos fragmentos citados, pode-se afirmar:a O uso de onomatopeias ilustra o estilo clssico de Alcntara

    Machado.B A cultura luso-tupi de So paulo foi enriquecida pela influ-

    ncia da linguagem italiana e tambm dos costumes talos.c Alm do uso de neologismos, Alcntara Machado prima

    pela utilizao de arcasmos em seus contos.d A fala nova importada pelos imigrantes italianos no influen-

    ciou o dialeto paulistano.e Lancia nome de uma loja da Liberdade em que se ven-

    dem lanas para a pesca muito usada pelos paulistanos.

    QUesto 94

    texto I

    antitaurinos recogen en solo siete semanas 25.000 firmas contra las corridas en catalua

    La plataforma antitaurina Prou ha recogido un total de 24.876 firmas para prohibir las corridas de toros en Catalua en solo siete semanas de las 20 que la Iniciativa Legislativa Popular (ILP) contempla para recoger nuevas adhesiones despus de que fuera admitida a trmite en el Parlament a mediados de noviembre.

    Segn el contador existente en la web de la plataforma, quedan el doble de firmas por recoger para que esta propuesta legislativa prospere en la cmara catalana y alcance las 50.000 que requiere este procedimiento popular, para el que la ley prev 120 das hbiles, ampliables a 60 ms.

    Las 25.000 adhesiones se consiguieron en siete semanas desde que el Parlament admiti a trmite la ILP. Quedan 13 semanas para que finalice el plazo para firmar, a lo que se le sumar la intensificacin de la campaa cuando se empiecen a agotar los das, segn uno de los portavoces de Prou, Eric Gallego.

    Europa press, Barcelona.

    texto II

    NO A LA

    TAUROMAQUIA!

    PIO3/SH

    UTT

    ERSTOCK

    Os textos I e II tratam de um tema que gerou uma grande po-lmica em 2010, ano em que foram proibidas as touradas na regio da catalunha, Espanha, aps:a 25.000 empresas apoiarem as prticas dos antitaurinos.B Las corridas passarem a indicar uma competio de veloci-

    dade.c o grupo prou luta contra a tauromaquia, mais conhecida

    como corridas.d os antitaurinos terem conseguido intensificar as campanhas

    a favor das touradas.e na poca, o grupo prou dispor de apenas sete semanas para

    conseguir as assinaturas.

    QUesto 95

    140 pases acuerdan vetar el uso de mercurio por su impacto en la salud

    En los aos 50 surgi una extraa enfermedad neurolgica en la ciudad japonesa de Minamata, situada en la costa. Cientos de personas sufran movimientos involuntarios, debilidad muscular, problemas auditivos y del lenguaje. Adems, madres sin sntomas daban a luz a nios enfermos. En 1968, Japn anunci que haba descubierto la causa: intoxicacin por mercurio a travs del pescado y marisco contaminado. El origen estaba en los vertidos de una gran planta petroqumica y el mal fue bautizado como enfermedad de Minamata.

    El mercurio comenz a morir lentamente entonces y el sbado en Ginebra ms de 140 pases cerraron un pacto mundial para restringir

  • 6 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    QUesto 99

    O dilogo a seguir faz parte de um comercial de tv de uma empresa de telefonia. Duas amigas esto conversando na calada da praia, quando aparece um rapaz bonito, fazendo corrida, d uma paradinha, beija rpido a boca de uma delas e segue correndo. Surpresa, a outra diz:

    Pera, c t pegando? Pegando muito! Mas como? Primeiro, uma adicionada; depois, todo dia: oito curtidas nas

    fotos, cinco comentrios e trs e-mails estratgicos! Gostei! [Nesse momento, ela olha para um grupo de rapazes

    sua frente, acena para um deles e continua.] Vou tentar com o Pedro. Esse? Ih... fcil: um e-mailzinho pega!

    Na conversa delas, observa-se a transposio da linguagem da internet para uma situao de paquera. Esse dilogo exem-plifica: a a apropriao indevida de termos de outra rea.B a desvalorizao do idioma materno frente s novas tecno-

    logias.c a integrao da tecnologia ao cotidiano das pessoas.d a banalizao dos relacionamentos interpessoais.e a vulgarizao do comportamento feminino.

    QUesto 100

    Leia com ateno o texto a seguir.

    Desde o sculo XIX, a educao a distncia EaD com o uso do correio para transmitir informaes e instrues aos alunos e receber destes as respostas s lies propostas, funciona como alternativa empregada principalmente na educao no formal. Posteriormente, foi usada para tornar a educao convencional acessvel s pessoas residentes em reas isoladas ou queles que no tinham condies de cursar o ensino regular no perodo apropriado, associando o uso do rdio como meio de emisso rpida de informaes ao envio de materiais via correios, o que imputou EaD a reputao de educao de baixo custo e de segunda classe.

    Nas ltimas dcadas, a educao a distncia tomou um novo im-pulso com a integrao de tecnologias tradicionais de comunicao como o rdio e a televiso associados aos materiais impressos enviados pelo correio, o que favoreceu a disseminao e a democratizao do acesso educao em diferentes nveis, permitindo atender a grande massa de alunos.

    A disseminao do uso das tecnologias de informao e comu-nicao em diferentes ramos da atividade humana, bem como sua integrao s facilidades da telecomunicaes, evidenciou possibi-lidades de ampliar o acesso formao continuada e o desenvolvi-mento colaborativo de pesquisas cientficas. Mais importante do que a ampliao de possibilidades, a incorporao EaD de diferentes recursos tecnolgicos, e, especialmente das tecnologias de informao e comunicao TIC, a partir das potencialidades e caractersticas que lhe so inerentes, apresenta-se como estratgia para democrati-zar e elevar o padro de qualidade da formao de profissionais e a melhoria de qualidade da educao brasileira.

    Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida. tecnologia e educao a distncia: abordagens e contribuies dos ambientes digitais e interativos de

    aprendizagem, p. 1-2. In: www.anped.org.br (acesso em 3 mar. 2013).

    Segundo a autora, a EaD tem sido uma importante ferramenta para democratizar a educao brasileira, porque:a est presente no pas desde o sculo XIX.B atinge populaes distantes e carentes.c tem um custo bastante acessvel.d eleva o padro de qualidade da formao e da educao.e est integrada s novas tecnologias.

    QUesto 97

    Observe a figura.

    revI

    Sta

    met

    Fo

    ra/e

    dIt

    ora

    SeG

    men

    to

    Na propaganda e publicidade, comum o predomnio da fun-o conativa da linguagem, pois a mensagem tem como foco o interlocutor. No entanto, na pea publicitria em questo, pelo modo inovador e surpreendente do uso do cdigo lingustico e de outros recursos expressivos, evidencia-se a funo:a referencial ou informativa.B ftica.c metalingustica.d potica.e emotiva ou expressiva.

    QUesto 98

    A antiga civilizao egpcia tinha obsesso pela imortalidade. toda a arte do Antigo Egito estava ligada continuidade da vida aps a morte. Essa viso religiosa aparece nos objetos, nas pinturas e na monumental arquitetura construda para abrigar os restos mortais dos faras. Sobre o tema, conclui-se que:a uma das principais caractersticas dessa arte era a represen-

    tao do corpo humano de forma natural.B as primeiras construes egpcias foram os dolmens e os

    menires.c um dos aspectos relevantes da pintura egpcia era a preo-

    cupao com a perspectiva.d os templos foram destaques na arquitetura egpcia. tinham

    a funo de reunir pessoas para a realizao de cultos reli-giosos.

    e a obsesso pela imortalidade fez com que desenvolvessem um estilo artstico com regras fixas e rgidas.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 7

    a

    vIac

    heS

    lav

    lopa

    tIn

    /Sh

    utt

    erSt

    ock

    Panteo Romano Roma (Itlia)

    B

    oSt

    Ill/

    Shu

    tter

    Sto

    ck

    Palcio da Alvorada Braslia (Brasil)

    c

    JoSe

    IGn

    acIo

    So

    to/S

    hu

    tter

    Sto

    ck

    Museu Guggenheim Bilbao (Espanha)

    d

    mar

    celo

    de

    olI

    veIr

    a

    Teatro Municipal So Paulo (Brasil)

    e

    Gau

    tIer

    wIl

    lau

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    Shu

    tter

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    ck

    Catedral de Notre-Dame Chartres (Frana)

    QUesto 101

    Leia a reportagem a seguir, que trata de uma academia de ginstica adaptada para cadeirantes.

    em sp, academia de ginstica adaptada para deficientes

    O lugar para puxar ferro, fortalecer o corpo, ganhar msculos. Como qualquer academia de ginstica. A diferena que a Sade em Evidncia, de So Jos dos Campos, no interior de So Paulo, tambm para cadeirantes. Os aparelhos so usados por todos os cerca de 300 alunos, mas sua disposio foi programada para dar espao cadeira de rodas. Adaptaes simples com elsticos, bolas e roldanas permitem a realizao de treinos especficos para deficientes fsicos.

    Obviamente, o cadeirante no pode fazer todos os exerccios de um tpico treino de musculao. Mas, neste espao, nos exerccios possveis, ele tem como puxar e empurrar o peso em todas as direes que o trabalho exige, diz o educador fsico Artur Hashimoto, que conta que quando montou a academia, em 2009, no havia a ideia clara de oferecer um espao especial para o deficiente.

    [...] Para deficientes ou no, o atrativo da academia o treinamento funcional, que usa vrios grupos musculares ao mesmo tempo e de forma dinmica (como nos movimentos cotidianos) e fortalece o centro de equilbrio do corpo. S que Hashimoto no cobra mensalidade nem programa de treinamento funcional de seus alunos cadeirantes um projeto dele sem fins lucrativos. Aqueles que podem contribuir pagam alguma coisa.

    Folha de S. Paulo, Equilbrio e Sade (acesso em 7 fev. 2013) (Adaptado)

    A partir da correta interpretao do texto, concluimos que:a o idealizador e educador fsico da academia organizou um

    espao de convivncia adaptado para cadeirantes, o que desestimulou a entrada de outros tipos de pessoas.

    B a academia citada frequentada por grupos que apresen-tam necessidades diferenciadas, sendo possvel a todos acompanhar um treinamento dinmico e voltado para o fortalecimento do centro de equilbrio do corpo.

    c a ideia de se compartilhar o ambiente de treino entre deficientes e no cadeirantes louvvel, no obstante o elevado investimento empregado para fazer as adaptaes necessrias, como aponta o texto.

    d a reportagem comprova a teoria cientfica de que, caso exis-tam aparelhos adaptados de forma apropriada, o cadeirante pode executar todos os exerccios de um treino tpico de hipertrofia.

    e o novo conceito de academia adaptada, criado pelo edu-cador fsico Hashimoto, converteu-se em uma rede de franquias de sucesso em cidades do interior de So paulo.

    QUesto 102

    Leia o texto.

    uma das principais caractersticas do ecletismo a utilizao de estilos arquitetnicos do passado, seja misturando-os em uma mesma edificao ou escolhendo um nico estilo como o que melhor representa a funo de um prdio. o caso do Palcio Arquiepisco-pal, erguido no bairro da Glria [no Rio de Janeiro] para abrigar uma instituio religiosa, merecendo por isso caractersticas inspiradas no estilo romano dos edifcios pontifcios da Renascena. Ou do Caf Mourisco, na Avenida Central, em estilo persa, pois se destinava a uma casa de diverso.

    rIccI, claudia thurler. Ecltico o arquiteto. Alm das solues urbansticas inovadoras, Adolfo Morales de los rios se dedicou a diversas reas do saber. Revista de Histria

    da Biblioteca Nacional. rio de Janeiro, ano 8, n. 87, dez. 2012, p. 64 (adaptado).

    Marque a alternativa que apresenta um exemplo da linguagem arquitetnica descrita pelo texto:

  • 8 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    QUesto 105

    para responder ao prximo teste, considere o texto a seguir:

    Uma maratona na priso de san Quentin

    A priso de San Quentin, a nica da Califrnia (EuA) que ainda mantm o corredor da morte, j foi vista em filmes e vdeos sem conta. Pois tambm palco para maratonas de verdade. A mais recente foi realizada em novembro de 2012 quando 21 detentos participaram de uma corrida intramuros, dando volta aps volta em um dos ptios da priso. No total, foram 105 voltas em concreto duro e desnivelado, enquanto os outros prisioneiros cuidavam de sua vida, andando por ali e observando os colegas que botavam os bofes para fora...

    Os corredores fazem parte de um clube de corrida, o Mil Milhas de San Quentin, que funciona desde 2005. Eles largam depois do sinal do treinador, Frank Ruona, que trabalha como voluntrio. Tambm colaborando est o campeo das duas ltimas edies: machucado, Eddie Herena, de 29 anos, ajuda a contar as voltas dadas pelos cor-redores. Quem v sua figura mida no imagina a sua capacidade de violncia: Herena est preso h oito anos e tem ainda sete a cumprir, condenado por esfaquear um homem at a morte.

    Os outros corredores tambm cometeram crimes violentos e buscam na corrida uma fonte de liberdade. Sua cabea fica vazia, os pensamentos voam, comenta Herena. No domingo de visitas, h vrios eventos disputando a ateno dos presos de San Quentin. Alm da corrida, h jogos de tnis contra equipes de uma universidade, cerimnias religiosas e sesses de tai chi chuan.

    rodolfo Lucena. In: http://rodolfolucena.blogfolha.uol.com.br (acesso em 7 jan. 2013) (Adaptado)

    A priso de San Quentin palco de maratonas que tm como caractersticas:a consistem em uma atividade saudvel, tambm um im-

    portante recurso para amenizar o sofrimento dos indivduos que se encontram encarcerados.

    B representam uma iniciativa que apresenta grande aceitao pela populao carcerria dos EUA, fato que inviabiliza a realizao de outros tipos de atividade fsica nas prises.

    c constituem uma moderna estratgia de controle dos pre-sidirios desenvolvida pelo departamento de polcia do estado da califrnia.

    d contam com a estrutura e a profissionalizao das grandes provas de maratona, embora sendo realizadas intramuros.

    e preparam os detentos para se tornarem corredores profis-sionais aps a sada da priso.

    QUesto 106

    A lei seca, que prev a suspenso do direito de dirigir por 12 meses, e impe o pagamento de uma multa no valor de r$ 1.915,40, inspirou o carnaval de 2013. No interior de So paulo, trs risonhas garotas uma morena e duas loiras fizeram um trio carnavalesco, cuja fantasia resumia-se a uma camiseta amarela com a seguinte inscrio, escrita em cor verde: Se beber, v de txi, cujo objetivo :a explicar o nacionalismo subjacente mensagem, expresso na

    fantasia delas, cujas cores so: verde, amarelo, azul e branco.B informar e reforar uma questo constitucional que se refere

    lei seca.c influenciar o receptor com a mensagem imperativa: Se

    beber, v de txi, a fim de evitar acidentes no perodo carnavalesco.

    d ressaltar a polissemia da linguagem porque a fantasia, no contexto, tem duplo sentido.

    e. emocionar o receptor porque as garotas fantasiadas estavam felizes.

    QUesto 103

    Leia o texto.

    Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. No faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapages, faziam-lhes p-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.

    carlos Drummond de Andrade. Fonte: www.algumapoesia.com.br

    carlos Drummond de Andrade, poeta e prosador brasileiro do sculo XX, quando usa o advrbio de tempo antigamente, sugere um contraponto entre o passado e o presente. O antigo vocabulrio que ele resgata diz respeito memria nacional, e remete o leitor ideia de que:a o conceito de lngua considera que ela seja sincrnica, isto

    , presa a um momento de tempo, portanto, imutvel.B o exerccio concreto de um idioma a fala promove

    mudanas na lngua.c o vocabulrio incomum usado por carlos Drummond, como

    janota e p-de-alferes, refere-se prtica comum na lngua portuguesa de criar neologismos.

    d a noo de lngua e fala auxilia o leitor no entendimento do trecho: arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.

    e a dicotomia lngua e fala pode ser traduzida pela ideia de norma lingustica de um grupo social.

    QUesto 104

    Leia o texto.

    O Brasil est muito atrasado na incluso digital da populao, e tem muito a desenvolver-se para apenas interromper o processo de distanciamento econmico entre ricos e pobres. Alertar e mobilizar a sociedade para a importncia do problema um bom comeo, mas no basta, pois o fosso tecnolgico entre as classes aumenta a cada dia. No estgio atual de desenvolvimento socioeconmico, os benefcios da revoluo digital so restritos elite, tanto no Brasil quanto no mundo. A soluo, ento, lutar por polticas pblicas e pelo adequado uso dos recursos pblicos a fim de diminuir as desigualdades sociais e incentivar, paralelamente, a manuteno e a criao de novos projetos na iniciativa privada que visem universalizao de oportunidades de incluso social para todos.

    Aurlio galvo: Fosso tecnolgico cresce no pas. www.observatoriodaimprensa.com.br/news/showNews/eno260320031.htm

    O fragmento do artigo de Aurlio galvo ressalta os aspectos de incluso e excluso social, pois enfatiza:a a luta das polticas pblicas para oferecer a todos a opor-

    tunidade de acesso informatizao dos servios.B o avano tecnolgico a servio de todas as classes sociais.c a excluso digital de grande parte da populao brasileira

    e mundial.d o descaso dos governantes brasileiros para com os excludos

    digitais.e o atual desenvolvimento socioeconmico que diminui as

    diferenas sociais.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 9

    QUesto 107

    Observe a tirinha.

    1992

    wat

    terS

    on

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    ISt.

    by

    un

    Iver

    Sal

    ucl

    Ick

    Bill Watterson. O melhor de calvin.

    O uso adequado das conjunes fundamental para estabele-cer a coeso de um texto. As conjunes escolhidas pelo autor da tirinha no dilogo do ltimo quadro conduzem o contedo para o campo da:a causalidade, temporalidade e condicionalidade.B temporalidade, temporalidade e condicionalidade.c conformidade, temporalidade e condicionalidade.d causalidade, possibilidade e conformidade.e possibilidade, temporalidade e possibilidade.

    QUesto 108

    considere os versos que seguem, da cano Na moral, da banda Jota Quest, para responder questo.

    Vivendo de folia e caosQuebrando tudo, pra variarVivendo entre o sim e o noLevando tudo na moraluma manchete de jornalNo vou deixar me abalar[...]

    No texto, a expresso na moral tem o mesmo sentido que em:a Esqueci o dinheiro, cara. Na moral, posso trazer amanh?B Na maratona, ele foi um dos ltimos, mas foi at o fim, na

    moral.c Na moral, eu no esperava isso de voc.d A polcia fechou o cerco, mas o grupo saiu na moral.e cara, na moral que voc fez assim?

    QUesto 109

    Leia atentamente o texto a seguir e depois responda ao teste.

    O Museu da Gente Sergipana um espao voltado para a construo contnua de contedos que permitam a perpetuao de muitos registros do esprito sergipano. Mas tambm o espao em que podemos interagir e dialogar com outras culturas, atravs do intercmbio de exposies. Diversos recursos interativos e de multimdia possibilitam uma imerso em Sergipe, perpassando por suas manifestaes folclricas, smbolos, natureza, artes, histria, culinria, festas e costumes. um caleidoscpio cultural voltado para o que temos de mais significativo, que o talento e a fora criativa do sergipano.

    Museu da gente Sergipana: catlogo. Organizao de Ezio Dda. Aracaju: Instituto Banese, 2013, p.16.

    Na leitura do texto, conclui-se que:a por meio de recursos modernos, essa instituio museolgi-

    ca tem o intuito de apresentar as manifestaes tradicionais do Nordeste, oferecendo pouco espao para o dilogo com outras matrizes culturais do Brasil.

    B ainda que atrativo, tal projeto museolgico considerado ultrapassado, se comparado s tendncias dos principais museus do mundo.

    c um dos aspectos mais criativos desse museu a relao estabelecida entre o patrimnio tradicional da cultura sergipana e a adoo de tecnologias atuais para sua apre-sentao.

    d o elevado investimento empregado nessa construo indica o interesse na apresentao de manifestaes artsticas de perfil preponderantemente elitista.

    e a instalao de aparelhos multimdia nesse espao cultural tende a dificultar a difuso do folclore e dos costumes do povo sergipano.

    QUesto 110

    Leia o texto.

    Mas ele desconheciaEsse fato extraordinrio:Que o operrio faz a coisaE a coisa faz o operrio.[...]Mas o que via o operrio o patro nunca veria.O operrio via as casas e dentro das estruturasvia coisas, e objetos, produtos, manufaturas.Via tudo o que fazia o lucro do patro.E em cada coisa que via misteriosamente haviaa marca de sua mo.

    vinicius de Moraes. Fragmento do poema Operrio em construo.

    A produo das desigualdades decorre da oposio dos papis sociais ocupados pelo opressor e oprimido. O fragmento do poema Operrio em construo aborda a tomada de cons-cincia do operrio, que rompe essa ordenao antagnica. Essa transformao decorre da:a percepo do operrio de que ele produz a mercadoria e

    esta produz o trabalhador.B viso do patro de que os produtos manufaturados depen-

    dem do trabalho do operrio.c conscincia patronal de que a construo civil gera lucros

    e desigualdade.d coisificao do homem e humanizao das coisas.e cooperao entre os opostos: patro e operrio.

  • 10 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    preenso humana vai alm disso, porque, na realidade, ela comporta uma parte de empatia e identificao. O que faz com que se compre-enda algum que chora, por exemplo, no analisar as lgrimas no microscpio, mas saber o significado da dor, da emoo. Por isso, preciso compreender a compaixo, que significa sofrer junto. isso que permite a verdadeira comunicao humana.

    Edgar Morin

    considerando as citaes de M. Heidegger e E. Morin, que analisam a etimologia do verbo compreender, pode-se deduzir:a medida que aumenta o conhecimento, cresce a compre-

    enso entre os seres humanos e aumentam as possibilidades de incluso social.

    B O fcil acesso ao conhecimento oferecido pela era da in-formao promove a compreenso entre as pessoas.

    c conhecimento e compreenso estaro a servio do bem- -estar, quando o homem desenvolver a compaixo pelo semelhante.

    d conhecimento sinnimo de compreenso, quer dizer, essas palavras significam percepo intelectual dos fatos e relaes entre eles.

    e A compreenso do outro depende do conhecimento.

    QUesto 113

    Leia os textos:

    texto I

    No Twitter, nosso DNA mvel... Para ns, tudo mbile, sempre foi e sempre ser.

    Biz Stone, cofundador do twitter.

    texto II

    Algumas empresas mundiais e brasileiras esto proibindo o uso do Twitter, pois a limitao de 140 caracteres supostamente prejudicial para um jornalismo de qualidade. Alm disso, o escritor, roteirista, jornalista, dramaturgo e Prmio Nobel de Literatura Jos Saramago fez uma dura crtica ao Twitter dizendo: Os tais 140 caracteres reflectem algo que j conhecamos: a tendncia para o monosslabo como forma de comunicao. De degrau em degrau, vamos descendo at o grunhido.

    www.muito.com.br/tecnologia/twitter/76-criticas-ao-twitter.html

    texto III

    Tudo temporrio. por isso que sugeri a metfora da liquidez para caracterizar o estado da sociedade moderna que, como os lqui-dos, caracteriza-se por uma incapacidade de manter a forma. [...] Mas, enquanto no passado isso se fazia para ser novamente reenraizado, agora as coisas todas empregos, relacionamentos, know-hows etc. tendem a permanecer em fluxo, volteis, desreguladas, flexveis.

    www.fronteirasdopensamento.com.br/portal/entrevistas/a-sociedade-liquida-entrevista-com-zygmunt-bauman

    A instabilidade contempornea se reflete na linguagem que, em um mundo informatizado, tende a ser rpida e concisa. Os textos citados focalizam esse tema. Sobre essas afirmaes, vlido afirmar que:a a modernidade lquida reala o aspecto transitrio da exis-

    tncia e isso se expressa na linguagem.B o twitter um lugar virtual seguro e privado para a expresso

    dos pensamentos criativos.c o twitter uma rede social em que os usurios tm total

    liberdade de expresso de suas ideias.

    QUesto 111

    Leia o texto.

    rIn

    o c

    om

    o gs liquefeito para todos os brasileiros.Presente no dia a dia dos brasileiros, o Gs LP uma fonte verstil

    de energia que impulsiona o crescimento e o bem-estar de todo o pas. Confira as vantagens que o Gs LP traz para empresas, indstrias, agronegcios, restaurantes, comrcios e, principalmente, a sua casa:

    Presena em 100% dos municpios brasileiros. At 70% mais econmico que o gs natural. At 25% mais econmico que o chuveiro eltrico. Energia limpa. Energia verstil: solues sob medida.

    A estratgia argumentativa usada pelo autor da pea publicitria para persuadir o interlocutor :a a comparao, enfocando outros produtos concorrentes.B o raciocnio lgico, relacionando as exigncias tcnicas.c a prova concreta, expondo a eficincia do produto.d a induo, elaborando um discurso apelativo.e o consenso, destacando a unanimidade na aceitao do

    produto.

    QUesto 112

    Leia o texto.

    Nenhuma poca acumulou sobre o ser humano conhecimentos to numerosos e to diversos quanto a nossa. Nenhuma poca conseguiu apresentar seu saber do ser humano sob uma forma to pronta e to facilmente acessvel. Mas tambm nenhuma poca soube menos o que o ser humano.

    Martin Heidegger

    A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicao, ou seja, no ter somente um elemento de explicao, mas diversos. Mas a com-

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 11

    QUesto 115

    para responder prxima questo, leia um breve texto sobre Nijinsky, um consagrado bailarino e coregrafo russo:

    Vaslav Nijinsky (1890-1950) nasceu em Kiev, filho de pais polacos. Revelou com precocidade, como costuma acontecer nestes casos, os seus prodigiosos dotes para o bal, entrando na Escola Imperial de Bal da cidade dos czares em 1898. [...] At aquele momento, as baila-rinas assumiam o protagonismo absoluto dos bals, ficando os homens num discreto segundo plano. O fenmeno Nijinsky introduziu uma mudana significativa nesta tradio, provocando, pela primeira vez, o deslocamento da ateno do pblico para os bailarinos. Louvou-se sua sensibilidade artstica, as inovaes coreogrficas por ele intro-duzidas e sua capacidade fsica como ginasta. Sirva como exemplo o que escreveu o crtico Henri Gautier-Villars: Ontem, quando Nijinsky saltou to elegante e lentamente, traando uma trajetria de quatro metros e meio e aterrou, sem fazer rudo, com os braos levantados, um incrdulo ah! surgiu entre as senhoras.

    grAMArY, Adrin. O crepsculo dos deuses: Nijinsky e Isadora. Leituras, v. 7, n. 6, nov./dez. 2005, p. 63-64. Fonte: http://saude-mental.org (acesso em 5 fev. 2013) (Adaptado)

    A importncia de Nijinsky para a dana moderna reside:a em uma maior exigncia quanto resistncia corporal dos

    bailarinos, que passaram a se exercitar da mesma forma que os ginastas.

    B na transgresso a uma tradio que proibia expressamente a participao masculina em companhias de bal da rssia.

    c nas inovaes por ele introduzidas no bal clssico, con-ferindo maior destaque figura at ento secundria do bailarino.

    d em seu esforo em profissionalizar o bal russo, uma manifestao artstica consideradva vulgar at o incio do sculo XX.

    e na fundao da Escola Imperial de Bal, a fim de treinar jovens prodigiosos que sonhavam em participar de uma apresentao de dana.

    QUesto 116

    Leia o texto.

    perecvel, mas indestrutvel

    [...] uma notcia na Folha, h dias, me calou fundo: a histria de Cleuza, 47, a catadora de reciclveis em Mirassol (452 km de So Paulo), que recolhe os livros que encontra no lixo, recupera-os e os leva para uma biblioteca que criou no centro de triagem do lugar. Entre os 300 ttulos que j salvou da destruio e empresta ou d a seus colegas, esto muitos de Machado de Assis, Erico Verissimo e Jos Saramago. Eu ficaria orgulhoso de ver algum dos meus prprios livros nesse lote.

    H melhor prova de que, por Cleuza, o livro de papel to pre-crio e perecvel ser indestrutvel?

    ruy castro. Folha S. Paulo, 10 nov. 2012.

    para atrair a ateno do leitor, o autor do texto utiliza, no ttulo, um recurso lingustico baseado:a na gradao das ideias dispostas em sentido ascendente.B na personificao de seres inanimados por meio da adjeti-

    vao.c na metaforizao do adjetivo indestrutvel desviado da

    significao prpria.d na oposio estabelecida pelo contrassenso perecvel/

    indestrutvel.e no exagero em relao adjetivao visando a um efeito

    expressivo.

    d Jos Saramago, ao criticar o twitter, faz uma concesso ao poder criativo dos twitteiros.

    e o DNA uma substncia orgnica que permite identificar cada pessoa que usa o twitter.

    QUesto 114

    Os textos a seguir so parte de um guia do usurio de um tablet. Leia-os atentamente.

    Exibies de contatos

    Adicionar, alterar ou excluir um contato

    Mescle seus contatos

    Exiba detalhes de contatos, inclusive nmeros detelefone e endereos de e-mail. Toque em .

    Exiba mensagens de status de aplicativos sociais,como o Twitter.

    Exiba feeds sobre a empresa do contato. Toque nottulo para ler a histria completa.

    Exiba uma lista de pessoas que voc tem em comumcom um contato.

    Exiba uma lista de locais que voc tem em comumcom um contato.

    Alterar um contato

    Assista a um vdeo sobre como usar o aplicativo Contatos: Ingls

    1. Para adicionar um contato, toque em .2. Insira as informaes de contato.3. Toque em .

    Exiba as reunies futuras e passadas com um contato.

    Toque em .

    Toque em .

    Toque em .

    Toque em .

    Toque em .

    Toque em .

    Excluir um contato Toque em .

    1. Toque em um contato.2. Toque em .3. Toque em Adicionar Link.4. Digite um nome de contato.5. Toque em ao lado do contato que quer mesclar.6. Toque em .

    Ao adicionar diversas contas de e-mail ou contas de aplicativos sociais, como o Linkedin ao tablet BlackBerry Playbook, o tablet mesclar automaticamente os contatos de tais fontes quando estiver claro que os contatos so as mesmas pes-soas (por exemplo, se tiverem o mesmo nome e sobrenome e nmero de telefo-ne). Se entradas de contatos duplicadas ainda forem exibidas na lista de conta-tos, voc pode gerenciar esses contatos em uma entrada.

    O usurio desse tablet deve conhecer bem os recursos para us-lo da melhor forma possvel, portanto deve familiarizar--se com as linguagens verbal e no verbal dessa ferramenta. Lendo atentamente esses textos, verifica-se que o usurio do tablet precisa:a falar ingls, conhecer cones e termos da informtica.B aprender termos em ingls, decifrar cones e termos da

    informtica.c conhecer expresses em ingls, para assistir ao vdeo ex-

    plicativo. d assistir ao vdeo explicativo em ingls.e conhecer expresses em ingls e os cones.

  • 12 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    QUesto 117

    Leia o texto.

    Hipertexto o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informao na forma de blo-cos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se d por meio de referncias especficas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo

    de texto principal, cones grficos ou imagens e tm a fun-o de interconectar os diversos conjun-tos de informao, oferecendo acesso s informaes que estendem ou com-plementam o texto principal. O conceito de linkar ou de li-gar textos foi cria-

    do por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influncia o pensador francs Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de Lexia, que seria a ligao de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto uma ligao que facilita a navegao dos internautas. um texto pode ter diversas palavras, imagens ou at mesmo sons, que, ao serem clicados, so remetidos para outra pgina onde se esclarece com mais preciso o assunto do link abordado.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto

    A partir do exame do texto e da imagem, deduz-se que:a a linearidade um trao fundamental do hipertexto.B o recurso fundamental usado na construo do hipertexto

    sua organizao unidirecional.c o prefixo hiper da palavra hipertexto remete o leitor ideia

    de tamanho.d texto e hipertexto so palavras sinnimas.e a organizao do hipertexto multilinear e favorece a inte-

    ratividade.

    QUesto 118

    O excerto a seguir da crnica Eu sei, mas no devia, de Marina colasanti. considere-o para responder questo.

    [...] A gente se acostuma a coisas demais, para no sofrer. Em doses pequenas, tentando no perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acol. Se o cinema est cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoo. Se a praia est contaminada, a gente molha s os ps e sua no resto do corpo. Se o trabalho est duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana no h muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

    A gente se acostuma para no se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar- -se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

    www.releituras.com/mcolasanti_eusei.asp (acesso em 2 mar. 2013)

    Segundo a autora, a gente se acostuma com todo esse estado de coisas porque:a no quer enfrentar as dificuldades da vida.B espera que outros tomem as decises.c no acredita que pode ser diferente.d determinadas situaes no podem ser mudadas.e as mudanas ocorrem por si mesmas.

    QUesto 119

    Leia o texto.

    Marco aurlio Mello

    inaceitvel numa democracia um juiz, com o agravante de ser um integrante da Suprema Corte, defender a mais grave quebra institucional de uma nao, o golpe de 1964. No mesmo discurso faz a defesa de aes baseadas no respeito Constituio. No existem instituies no Brasil que promovam o respeito Constituio. Tanto o Ministrio Pblico como o prprio Supremo Tribunal Federal esto a servio de meia dzia de pseudobrasileiros.

    Luiz Antnio Durante. Revista do Brasil, n. 77. nov. 2012.

    nota: A reportagem Marco Aurlio volta a defender golpe de 1964: Sem a revoluo, o que teramos?, na rede Brasil Atual, recebeu dezenas de comentrios.

    O texto lido a mensagem de um leitor, publicada na seo cartas da revista, espao aberto para divulgao de opinies a respeito de publicaes anteriores. Em sua argumentao, o autor do texto:a resume o texto anteriormente publicado.B rebate o posicionamento do entrevistado.c analisa a importncia do tema exposto.d critica o teor da reportagem publicada. e retoma fatos histricos que envolvem o tema.

    QUesto 120

    Leia o texto a seguir, que trata de um importante artista brasi-leiro da atualidade.

    Francisco Brennand um artista contemporneo, nordestino, cuja produo possui forte significado e importncia para a arte brasileira. [...] Sua formao artstica, misto de um aprendizado europeu com o brasileiro, soma-se a um fator determinante, que vai alm do espao e do tempo e est marcado em sua prpria origem: a ligao de sua famlia com a indstria cermica. Sua escultura tambm brasileira no material. As argilas utilizadas vm do Nordeste, de regies que produzem variedades no encontradas em nenhum outro local.

    [...] Em meio vasta obra de Francisco Brennand, sua escultura se destaca, seja pelo material de que feita, suas formas e volumes. O tema abordado pelo artista o mesmo, independentemente do material ou tcnica utilizados. Rege sua produo o mistrio da origem da vida e todos os elementos associados a essa temtica: o nascimento, o ovo, figuras de corpos e seus fragmentos, a figura da mulher geradora da vida.

    LIMA, camila da costa. Francisco Brennand: aspectos da construo de uma obra em escultura cermica. So paulo: cultura Acadmica, 2009, p.12 (adaptado).

    Baseando-se nas informaes disponveis, conclui-se que:a A matria-prima utilizada pelo artista um claro indicativo

    de sua preferncia por temas associados estritamente histria e ao territrio do Nordeste.

    B A julgar pela forma e material empregados, ntida a influ-ncia europeia em suas esculturas, fato que desencorajou a produo de obras miscigenadas cultura local.

    c Artista verstil e produtor de uma vasta obra, Brennand interessa-se por temas que se associam de mltiplas ma-neiras ao mistrio da origem da vida.

    d prosseguindo a tradio de sua famlia no ramo da produo ceramista, o renomado escultor desenvolveu uma tcnica industrial de confeco de objetos que garante completa homogeneidade em suas produes.

    e como os demais artistas da primeira gerao do Moder-nismo, Brennand celebra com grande entusiasmo os ele-mentos que compem nossa identidade nacional, caso da sensualidade da mulher brasileira.

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  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 13

    QUesto 121

    Leia o texto.

    sem carminha, viva as mil e uma noites

    Isolo-me em uma mesa do bar Vianna, vizinho minha casa, e ali ningum me incomoda, fico o tempo que quiser, indiferente s conversas, gritos, falas, barulhos, tomando um chope black de espuma densa. Leio jornais, levo livros, escrevo. As pessoas ficam assombradas ao me ver escrevendo mo em cadernos. Semana passada, terminada parte do julgamento do mensalo, sentei-me e mergulhei na tristeza. [...]

    Igncio de Loyola Brando. O Estado de S.Paulo, 19 out. 2012.

    No fragmento da crnica, h predomnio da funo emotiva ou expressiva da linguagem, o que se justifica:a pela linguagem potica, predominantemente conotativa.B pela descrio detalhada e gradativa como em Leio jornais,

    levo livros, escrevo.c pela presena de verbos e pronomes na primeira pessoa,

    mostrando, portanto, o predomnio da subjetividade.d pela linguagem clara, precisa, objetiva, privilegiando exclu-

    sivamente o contedo da mensagem.e pela referncia que o emissor faz aos receptores da men-

    sagem com ntida inteno de convenc-los a respeito de seu ponto de vista.

    QUesto 122

    Leia o texto.

    tipo um baio

    No sei para queOutra histria de amor a essa horaPorm vocDiz que est tipo a fimDe se jogar de cara num romance assimTipo para a vida inteiraE agora, euNo sei agora[...]Porm voc tipo me adora mesmo assimMeio man, por foraMeu coraoQue voc sem pensarOra brinca de inflarOra esmagaIgual que nemFole de acordeo[...]

    chico Buarque

    No fragmento da letra de msica transcrito, o padro formal da linguagem convive com marcas de coloquialismo no voca-bulrio. pertence variedade-padro formal da linguagem o seguinte trecho:a No sei para que Outra histria de amor a essa horaB porm voc Diz que est tipo a fimc De se jogar de cara num romance assim...d ... me adora mesmo assim Meio man, por forae Igual que nem Fole de acordeo

    QUesto 123

    Analise atentamente a propaganda a seguir produzida por uma agncia de publicidade para celebrar o dia do deficiente fsico.

    GIn

    Ga r

    ara

    pro

    paGa

    nd

    a lt

    da.

    o que pode o corpo?Ver com as mos.Falar com as mos.Ouvir com as mos.Andar com as mos.Manusear com os ps.

    Podemos mais do que pensamos. Somos mais do que limitamos.

    11/10 dia do deficiente fsicoTudo possvel, porque todos so capazes.

    Fonte: http://gingarara.com.br (acesso em 4 fev. 2012)

    Uma possvel interpretao da mensagem veiculada pela pro-paganda seria:a por meio da fora de vontade e da dedicao contnua, con-

    seguimos superar todas as barreiras criadas pela natureza.B A limitao de alguns movimentos corporais fruto de

    uma avaliao negativa quanto s capacidades que de-senvolvemos.

    c O corpo humano no possui limites, tendo em vista que po-demos nos adaptar a vrias adversidades impostas pela vida.

    d Os limites do desempenho corporal no representam ne-cessariamente um obstculo para o desenvolvimento de nossas potencialidades.

    e A linguagem corporal pode ser desenvolvida por qualquer indivduo, desde que tenha vivenciado uma situao adversa.

    QUesto 124

    Leia com ateno o texto a seguir.

    Graas a dispositivos como tablets e smartphones, possvel, pela primeira vez, unir de maneira to integrada o mundo dentro e fora da escola, sentencia Christopher Dede, professor da Faculdade de Educao da universidade Harvard e especialista em tecnologia. Trata-se, portanto, de uma grande oportunidade para a educao no h por que duvidar. Os tablets so portteis, permitem consumir, produzir e compartilhar contedos como textos, fotos e vdeos, possi-bilitam interatividade e conexo internet. Tudo isso pode significar uma transformao para a velha escola, praticamente estacionada no sculo XIX, com quadros negros e aulas expositivas. A despeito disso, o tablet no deve ser encarado como uma panaceia para a rea de educao. Para que a maquininha d frutos, concordam especialistas, preciso conferir a ela uso e contedo pedaggicos.

    Sou a favor do uso de tablets na escola, mas no sem salientar que eles precisam ser utilizados de maneira inteligente, pontua Chris-topher Quintana, professor da universidade de Michigan e tambm

  • 14 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    especialista em tecnologia. No se trata apenas de usar uma nova tecnologia. O trabalho da escola deve ser envolv-la em seu projeto pedaggico e determinar objetivos claros para a ferramenta, acres-centa o especialista. O desafio de transformar mquinas em ferramen-tas educacionais no novo. Ele ocupa a escola h pelo menos uma dcada, quando os computadores passaram a integrar a realidade acadmica. a partir dessa experincia que pesquisadores, no Brasil e no mundo, apontam caminhos para os novos aparatos, como os tablets que, cedo ou tarde, chegaro s mos dos estudantes. [...]

    http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/tablets-chegam-as-escolas-de-ponta-do-brasil-%E2%80%93-e-trazem-um-velho-desafio

    No texto, as opinies sobre o uso dos tablets em sala de aula so favorveis porque:a possibilitam a interatividade.B vo resolver velhos problemas na educao.c podem transformar a escola, que ainda do sculo XIX.d apontam novos caminhos na educao.e podem ser incorporados ao projeto pedaggico da escola.

    QUesto 125

    Leia com ateno este texto.

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    http://monikabaumann.blogspot.com.br/2012/11/dia-mundial-da-gentileza.html (acesso em 28 fev. 2013)

    Esse um convite a uma mudana de hbitos, chamando a ateno das pessoas para a importncia de atitudes gentis na construo de um mundo mais amvel e justo e de uma qualidade de vida melhor para todos. Ele pode ser sintetizado pela frase:a A unio faz a fora.B Ama o prximo como a ti mesmo.c Quem semeia vento colhe tempestade.d De gro em gro, a galinha enche o papo.e Os ltimos sero os primeiros.

    QUesto 126

    O texto que se segue apresenta informaes sobre a arte isl-mica. Leia-o de forma atenta e depois responda.

    O islamismo probe imagens de Al e de seres vivos (humanos ou animais) nas mesquitas. Por isso, nunca h esttuas ou pinturas figurativas, mas os detalhes arquitetnicos geomtricos e abstratos podem ser requintados. Na arte islmica, o lugar de destaque fica com a caligrafia, a arte de escrever de maneira elegante. Isso porque a tarefa primordial do calgrafo reproduzir o Alcoro, que os muul-manos creem ser a palavra de Deus.

    turquia, guia visual. Folha de S. Paulo. So paulo: publifolha, 2012, p. 32-33 (adaptado).

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    Pea adornada com caligrafia rabe do Palcio de Alhambra, Granada, Espanha.

    Nas produes artsticas do islamismo, a caligrafia adquire grande importncia, uma vez que:a a iconoclastia (averso s imagens), caracterstica do

    cristianismo ortodoxo, exerce ntida influncia na crena muulmana.

    B atende a motivaes de ordem religiosa, sendo adotada para reproduzir trechos do livro sagrado mais importante do isl.

    c os calgrafos rabes no conseguiram desenvolver habi-lidades artsticas requintadas, ao contrrio dos pintores europeus.

    d a produo de obras figurativas nas mesquitas proibida, medida tambm adotada em igrejas catlicas do Oriente Mdio.

    e a dificuldade em se aprender a escrita rabe acabou por convert-la em uma forma de arte, o que explica sua pe-quena difuso.

    QUesto 127

    Leia o texto.

    trs mitos gregos

    [...] No fao parte das turmas que tentam vender a ideia de que jornalistas so dispensveis num mundo em que qualquer um pode publicar qualquer coisa na internet.

    O que me salta aos olhos na internet so outros mitos gregos: Eco e Narciso.

    Narciso um jovem magnfico que se apaixona pela prpria imagem refletida na gua. Acabou consumido pelo amor-prprio e se tornou o nome da flor encontrada onde ele desapareceu.

    Somos todos Narcisos no Facebook, Orkut ou Instagram, quando publicamos fotos dos nossos sorrisos e melhores momentos.

    Eco uma ninfa que amava os bosques e os montes, mas tinha um defeito: falava demais e sempre queria ter a ltima palavra em qualquer discusso.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 15

    d as pessoas do sculo XXI consomem as etiquetas levadas unicamente pelo valor simblico delas.

    e o homem ps-moderno tiranizado pelas amarras do con-sumo, o que compromete sua identidade.

    QUesto 129

    Leia o texto.

    Um padro ideal da lngua

    Existem na lngua padres reais e padres ideais de linguagem. Padro ideal o que se espera que o falante diga numa situao de for-malidade. Padro real o que o falante diz em situaes informais ou em situaes em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de portugus, so padres ideais [...].

    Quando algum, com exagero, afirma que determinado orador assassina o portugus, o que ele est dizendo que esse orador no aprendeu ou no respeita os padres ideais de um registro adequado situao de formalidade em que o discurso se realiza.

    Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, no exagero dizer que ela ainda no sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situaes. O mesmo ocorre com a lngua. Entra-se na escola falando-se o portugus. Mas aprendendo a falar a prpria lngua que um falante consegue mudar os registros lingusticos de acordo com a situao da fala. A lngua no tem apenas uma funo social. [...]

    Jos Augusto carvalho, doutor em Letras. Lngua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.

    Ao se escrever um texto, fazem-se escolhas para construir a argumentao e, assim, estabelecer uma estrutura textual. No fragmento lido, as escolhas feitas permitem-nos concluir que o autor quer destacar:a os dois padres de uso dos recursos lingusticos: o real e o

    ideal.B as diferenas entre lngua falada e lngua escrita.c a importncia do conhecimento do padro ideal da lngua

    para a adequao do discurso. d o modo como se ensina a lngua portuguesa nas escolas

    brasileiras.e as diferentes funes sociais da lngua.

    QUesto 130

    O texto a seguir parte de uma entrevista do documentarista pedro Arantes, concedida ao site Observatrio da imprensa. Analise-o para responder questo.

    Voc acha que o humor deve ter limites?

    Quando a gente fala limites, parece tudo sempre meio pejorativo. At porque a gente vive num mundo que tem uma coisa um pouco a liberdade um grande valor!, a vida sem limites! A sociedade meio que prega isso. Por exemplo, publicidade de carro: No tenho um limite. Comprei um carro, sou livre, n? um pouco essa ideia dessa liberdade. Ento, quando a gente fala de limites, sempre tem uma conotao meio pejorativa. Ah, t querendo botar limites na minha liberdade! Eu acho que a vida em sociedade um pouco estabelecer limites para tudo. Existe um limite que todos ns concordamos ou compartilhamos: o de que no se pode matar algum. um limite socialmente acordado e legalmente colocado. Tem consequncias claras para o caso de esse limite ser ultrapassado. um pouco de viver em sociedade isso: negociar sempre esses limites. Ento, sim, esses limites vo ser acordados e estabelecidos idealmente pela maioria.

    www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed735_a_tv_e_a_expressao_desse_politicamente_correto_mal_entendido (acesso em 3 mar. 2013)

    A resposta do entrevistado uma transcrio de sua fala, infor-mal e espontnea. Nota-se a ausncia de sintaxe de regncia na seguinte frase:

    Como Eco fez o papel de distrair Hera enquanto Zeus se divertia com outras ninfas, ela recebeu um castigo. Perdeu o direito prpria voz, que tanto amava. Foi condenada a repetir eternamente a ltima palavra do que os outros falassem.

    Pois so muitos ecos que encontro no Twitter e em outras redes sociais. Repeties contnuas, em vez de um mar de palavras originais.

    Marion Strecker. Folha de S. Paulo, 12 nov. 2012.

    No fragmento de texto apresentado, a jornalista e cofundadora do UOL faz uma anlise das mensagens veiculadas na internet. para desenvolver seu texto usa como estratgia argumentativa a intertextualidade e remete o leitor aos mitos gregos, com o objetivo de:a comparar o contedo das mensagens com narrativas cls-

    sicas.B desqualificar a profisso do jornalista.c orientar usurios da internet em suas postagem de textos. d ironizar a publicao de fotos e textos longos nas redes sociais. e criticar mensagens vazias e sem criatividade.

    QUesto 128

    Leia os textos.

    texto I

    Em minha cala, est grudado um nomeQue no meu de batismo ou de cartrioum nome... estranho[...]Estou, estou na moda. duro andar na moda, ainda que a modaSeja negar minha identidade,Troc-lo por mil, aambarcandoTodas as marcas registradas,Todos os logotipos do mercado.Com que inocncia demito-me de ser Eu que antes era e me sabiaTo diverso de outros, to mim mesmo,Ser pensante sentinte e solitrioCom outros seres diversos e conscientesDe sua humana, invencvel condio.[...]

    Fragmento do poema Eu, etiqueta, de carlos Drummond de Andrade, do livro O corpo. Editora record, 1984.

    texto II

    O glamour destri a autenticidade e a verdade do objeto real, no caso apaga a fragilidade (mas tambm a potencialidade) corprea. A imagem manipulada de acordo com interesses socioeconmicos, que, sedutoramente, lanam suas promessas aos telespectadores inebriados pelo esplendor do espetculo de exibio de corpos. Em meio a este jogo de imagens, a viso sentido excessivamente estimulado nos d noes apenas superficiais, o contato com a embalagem: corpo-embalagem. A subjetividade ento esmagada e a imagem corprea parece ser a nica forma possvel de adquirir presena nesta sociedade do espetculo.

    DEBOrD, g. (1997). A sociedade do espetculo: Comentrios sobre a sociedade do espetculo (E. dos S. Abreu, trad.). rio de Janeiro:

    contraponto, citado no endereo: http://pepsic.bvsalud.org/

    Aps a leitura dos textos I e II, infere-se que:a no contexto ps-moderno, quem no est na moda perde

    sua identidade.B o texto Eu, etiqueta reala os aspectos ldico e trgico

    da identidade humana.c a indstria cultural apresenta imagens que so fiis aos

    objetos a que se referem.

  • 16 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS

    II. Sorco estava dando o brao a elas, uma de cada lado. Em mentira, parecia entrada em igreja, num casrio. Era uma tristeza. Parecia enterro.

    III. Ele se sacudiu, de um jeito arrebentado, desacontecido, e virou, pra ir-sembora. Estava voltando para casa, como se estivesse indo para longe, fora de conta.

    Mas, parou. Em tanto que se esquisitou, parecia que ia perder o de si, parar de ser. Assim num excesso de esprito, fora de sentido. E foi o que no se podia prevenir: quem ia fazer siso naquilo- Num rompido ele comeou a cantar, alteado, forte, mas sozinho para si e era a cantiga, mesma, de desatino, que as duas tanto tinham cantado. Cantava continuando.

    A gente se esfriou, se afundou um instantneo. A gente... E foi sem combinao, nem ningum entendia o que se fizesse: todos, de uma vez, de d do Sorco, principiaram tambm a acompanhar aquele canto sem razo. E com as vozes to altas! Todos caminhando, com ele, Sorco, e canta que cantando, atrs dele, os mais de detrs quase que corriam, ningum deixasse de cantar. Foi o de no sair mais da memria. Foi um caso sem comparao.

    A gente estava levando agora o Sorco para a casa dele, de verdade. A gente, com ele, ia at aonde que ia aquela cantiga.

    Os fragmentos do conto Sorco, sua me, sua filha, focalizam a dor da separao. A partir da leitura dos trechos citados, pode-se entender:a O verbo esfriar, presente no fragmento III, na expresso a

    gente se esfriou, diz respeito indiferena do povo que estava na estao em relao dor de Sorco.

    B O trecho presente no fragmento I: as janelas sendo de grades, feito as de cadeia, para os presos indica que as personagens femininas, me e filha, iam para a priso.

    c O conto fala sobre a solidariedade humana que nasce do fundo do corao, confirmada pelo texto, presente no frag-mento III: A gente, com ele, ia at aonde que ia aquela cantiga.

    d A narrativa sugere que todos da famlia de Sorco so lou-cos. tal assertiva sustentada pela citao do fragmento II: Sorco estava dando o brao a elas, uma de cada lado.

    e O conto sugere falta de realismo, comprovada pelo trecho do fragmento III: Foi um caso sem comparao.

    QUesto 133

    Os versos a seguir so, respectivamente, das canes telefo-ne e pede a ela, do cantor e compositor tim Maia. Leia-os com ateno.

    texto 1

    Eu bem que te avisei pra no levar a srioO nosso caso de amor, eu sempre fui sincero e voc sabe muito bemEu no te prometi nada No venha me cobrar por esse amorPois esse sentimento eu no tenho pra te dar[...]

    http://letras.mus.br/tim-maia/48938/ (acesso em 3 mar. 2013)

    texto 2

    Diz a ela que me viu chorarVoc pode usar o argumentoQue quiserTenta tudo aquilo que puderPede a elaPra voltar pra mim...

    http://letras.mus.br/tim-maia/48933/ (acesso em 3 mar. 2013)

    a A sociedade meio que prega isso.B comprei um carro, sou livre, n?c Ah, t querendo botar limites na minha liberdade!d Existe um limite que todos ns concordamos ou comparti-

    lhamos [...]e um limite socialmente acordado e legalmente colocado.

    QUesto 131

    Observe a figura a seguir.

    S

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    013

    Les demoiselles dAvignon, de Pablo Picasso (leo sobre tela, 1907).

    A obra Les demoiselles dAvignon, do artista espanhol pablo picasso, foi um marco na pintura no incio do sculo XX. uma obra revolucionria; rompeu com as tradies acadmicas e inaugurou uma nova linguagem artstica contempornea: como a representao de formas tridimensionais em espaos bidimensionais, a modelagem dos objetos por meio da cor ou de variaes tonais e a instaurao de novos cnones de beleza esttica. podemos afirmar que as expresses faciais das modelos foram inspiradas:a na decomposio das formas das obras de czanne.B na geometrizao das obras de georges Braque.c nas expresses faciais retratadas nas telas expressionistas

    de Ernst Kirchner.d nas mscaras e esculturas da cultura africana.e em esboos de desenhos do prprio artista.

    QUesto 132

    O conto Sorco, sua me, sua filha, do livro Primeiras estrias, do escritor brasileiro Joo guimares rosa, conta o sofrimento de Sorco que vai mandar a esposa e a filha, as duas loucas, para o sanatrio. Elas sero levadas pelo trem. A histria se passa na estao. A seguir, alguns fragmentos do conto:

    I. No era um vago comum de passageiros, de primeira, s que mais vistoso, todo novo. [...] Assim repartido em dois, num dos cmodos as janelas sendo de grades, feito as de cadeia, para os presos.

  • LINgUAgENS, cDIgOS E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 17

    c provoca desconforto no leitor por mostrar a falta de conhe-cimento da norma culta por parte do emissor da mensagem.

    d mostra incoerncia por parte do anunciante que escolhe uma linguagem popular para vender um carro sofisticado.

    e agride o leitor, pois a linguagem publicitria deveria veicu-lar mensagens de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa.

    QUesto 135

    Analise este soneto para responder questo.

    desenganos da vida humana, metaforicamente

    a vaidade, Fbio, nesta vida,Rosa, que da manh lisonjeada,Prpuras mil, com ambio dourada,Airosa rompe, arrasta presumida.

    planta, que de abril favorecida,Por mares de soberba desatada,Florida galeota empavesada,Sulca ufana, navega destemida.

    nau enfim, que em breve ligeirezaCom presuno de Fnix generosa,Galhardias apresta, alentos preza:

    Mas ser planta, ser rosa, nau vistosaDe que importa, se aguarda sem defesaPenha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?

    gregrio de Matos guerra

    VocabulrioLisonjeado: agradado, satisfeito.Airoso: gracioso, elegante.Presumido: arrogante, vaidoso.Soberba: orgulho desmedido.Galeota empavesada: embarcao enfeitada.Sulcar: cortar.ufano: que se sente orgulhoso, honrado.Fnix: na mitologia, ave imortal que renasce das cinzas.Galhardia: elogio, elegncia.Aprestar: preparar.Alento: nimo, coragem.Penha: rocha, pedra.Desatada: desprendida, solta.Prpura: cor vermelha.Apresta: verbo aprestar, preparar rpido.Alentos preza: gostar de receber elogios.Nau: navio.

    Neste poema, como o ttulo anuncia, o eu lrico trata dos de-senganos da vida humana por meio de metforas e aborda, especificamente, a vaidade, cuja imagem estruturada:a por uma gradao de metforas: rosa, planta, nau.B por uma gradao de metforas: nau, planta, rosa.c por uma gradao de metforas: galeota e nau.d por uma gradao de adjetivos: lisonjeada, dourada, em-

    pavesada.e por uma gradao de substantivos adjetivados: penha, ferro,

    tarde.

    Em ambos os textos, o eu lrico expressa, de forma distinta, seus sentimentos, que esto assim evidenciados:a texto 1: desprezo pelo interlocutor; texto 2: intermediao

    de um amigo.B texto 1: compaixo pelo interlocutor; texto 2: splica a um

    amigo.c texto 1: sinceridade com o interlocutor; texto 2: splica a

    uma terceira pessoa.d texto 1: indiferena pelo interlocutor; texto 2: intermediao

    de um amigo.e texto 1: vingana contra o interlocutor; texto 2: splica a

    algum.

    QUesto 134

    Observe a figura.

    lod

    ucc

    a

    Na frase principal da pea publicitria No voc que tem ele ele que tem voc, h um desvio da norma culta, ou norma- -padro uma modalidade prestigiada socialmente. Sobre o efeito provocado pelo desvio, pode-se afirmar que:a estimula a identificao do leitor com o produto anunciado.B prejudica o entendimento da mensagem, desvalorizando o

    produto anunciado.

  • 18 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 MAtEMtIcA E SUAS tEcNOLOgIAS

    MateMtIca e sUas tecnoLogIas

    QuESTES DE 136 A 180QUesto 136

    A quantidade de glbulos vermelhos contidos em 400 mL de sangue de um atleta em frias de 2.125.000.000.000. Quinze dias aps os treinamentos, o nmero de glbulos vermelhos contidos em 400 mL de seu sangue, aumentou 4%. Ento, a quantidade de glbulos vermelhos em 400 mL do sangue desse atleta, aps o perodo de treinamento citado, de:

    QUesto 140

    dav

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    D

    CA B

    2,4 m

    A abertura do tnel da figura tem a forma de um arco de circunfe- rncia. O segmento AB paralelo ao solo o dimetro da circun- ferncia que contm esse arco e mede 12 metros. A distncia desse dimetro at o solo de 1 metro e BC = 2,4 metros. Os trens que trafegam pelos trilhos da direita devero ter altura mxima igual a da altura do tnel no ponto D. para isso, a companhia ferroviria responsvel pelo deslocamento dessas composies dever liberar carros com altura mxima de:

    a 15 B 15,8 c 16 d 16,2 e 16,8

    QUesto 138

    Segundo o conselho Nacional de trnsito (contran), crianas menores de dez anos devem obrigatoriamente viajar no banco traseiro dos automveis utilizando equipamentos de reteno. Acima dessa idade, qualquer assento permitido, exceto o do motorista que dever possuir a cNH (carteira Nacional de Habilitao). A famlia de Jos composta por 5 pessoas: ele, sua esposa e seus trs filhos de 8, 9 e 15 anos de idade. Jos e sua esposa possuem a cNH e pretendem fazer uma viagem com o seu automvel para 5 lugares (dois na frente, que inclui o assento do motorista, e trs atrs). O nmero de maneiras distintas como a famlia de Jos poder se acomodar no veculo (cada uma ocupando um nico lugar) para a viagem :a 15 B 16 c 18 d 24 e 120

    QUesto 139

    A figura seguinte a de um pdio composto por trs paralele-ppedos retos-retngulos de bases congruentes.

    1

    32

    Sabe-se que a rea de cada base igual a 4 m2 e que a altura

    do paraleleppedo referente ao 2o lugar 23

    da altura do refe-

    rente ao 1o lugar e, ainda, a altura do paraleleppedo referente ao 1o lugar o triplo da altura do referente ao 3o lugar. Sendo o volume total do pdio 36 m3, a relao entre o volume V e a altura h de cada um desses paraleleppedos :

    a 2,21 1012

    B 221 1014

    c 22,1 1010

    d 2,21 1011

    e 0,221 1015

    QUesto 137

    para dar banho em seu irmozinho, Isabel abriu o chuveiro du-rante 1 minuto e 20 segundos para deix-lo molhado. passado esse tempo, ela fechou totalmente o chuveiro e comeou a en-sabo-lo durante 4 minutos e 40 segundos. Depois de ensaboar o irmozinho, o chuveiro foi aberto novamente para o enxgue final e finalmente desligado. Sabe-se que o banho todo durou 9 minutos e 10 segundos e que esse chuveiro, quando ligado, gasta 3 litros de gua a cada 50 segundos. Logo, a quantidade de gua, em litros, que foi gasta nesse banho foi de:

    a Vh

    = 2 B Vh

    = 4 c Vh

    =

    23

    d Vh

    = 9 e Vh

    =

    13

    a 3,8 metros.B 4,8 metros.c 5,8 metros.

    d 6,2 metros.e 6,8 metros.

    QUesto 141

    O jornal Correio da Manh possui um nico caderno. pedro est com uma folha desse jornal e verifica que as pginas 44 e 53 esto nessa mesma folha. Dessa maneira, correto afirmar que o nmero de pginas do Correio da Manh :a 84B 88c 92

    d 96e 104

    QUesto 142

    A trilogia em DvD das cores da bandeira francesa A liberdade azul (1993), A igualdade branca (1994) e A fraternidade vermelha (1994), dirigida por Krzysztof Kieslowski est sendo vendida nas lojas A, B e C sob as seguintes condies:

    Loja A: comprando um dos DvDs h um desconto de 10% no preo; comprando dois dos DvDs h um desconto de 20% no total da compra; comprando os trs DvDs h um desconto de 30% no total da compra.

    Loja B: h um desconto de 50% em cada DvD comprado. Loja C: compre os trs DvDs e pague apenas por dois deles.

    Analisando as condies oferecidas pelas trs lojas e conside-rando que todas praticam o mesmo preo unitrio em cada DvD e que uma pessoa deseja comprar a trilogia completa, mais vantajoso financeiramente que ela compre:a na loja A.B na loja B.c na loja C.d nas lojas A ou C, indiferentemente.e nas lojas B ou C, indiferentemente.

  • MAtEMtIcA E SUAS tEcNOLOgIAS prOvA 2 SIMULADO ENEM 2013 19

    QUesto 143

    A figura seguinte mostra um depsito onde so montadas cestas bsicas com alimentos arrecadados em campanhas de solidarie-dade por uma ONg. Esse depsito dividido em duas salas, uma em forma de um polgono no convexo de vrtices ABGFED e outra em forma de um quadrado com vrtices em C, E, F e G. As dimenses dos lados desses polgonos constam na figura.

    A

    7,14

    2 m

    7,142 m

    2,858 m

    B

    D CE

    F G

    Levando-se em considerao que a rea de um quadrado obtida por meio da medida de seu lado ao quadrado, ento a rea da sala com a forma de um polgono no convexo :

    QUesto 146

    O site www.noivasonline.com/quantidades.htm d diversas dicas sobre o clculo da quantidade de alimentos e bebidas que se deve providenciar para uma festa de casamento, propor-cional ao nmero de convidados e ao tipo de recepo que se pretende fazer. Uma dessas dicas a quantidade de salgadinhos consumidos em uma festa. veja como proceder: calcule 5 salgadinhos por convidado, se houver almoo ou jantar em seguida (Festa do tipo 1).

    calcule 12 salgadinhos por convidado, se houver apenas um prato quente em seguida (Festa do tipo 2 ).

    calcule 15 salgadinhos por convidado, se houver apenas coquetel (Festa do tipo 3).

    Um buf est organizando trs festas (uma de cada tipo men-cionado acima) num mesmo dia e vai seguir as orientaes do site em relao quantidade de salgadinhos que deve estar disposio em cada uma delas. O chefe da cozinha desse buf recebeu a informao de que, para isso, devero ser fabricados 6.300 salgadinhos que sero entregues em quantidades iguais nas trs festas. Identifique qual o nmero de convidados nas festas do tipo 1, 2 e 3, respectivamente.

    a 42,84 m2

    B 47,44 m2

    c 50,08 m2

    d 54,72 m2

    e 60 m2

    QUesto 144

    A sensao do momento em uma determinada turma de amigos colecionar as figurinhas da turma da tv e da turma do gibi. rosana e gisele fazem coleo de ambas. As duas foram a uma mesma banca e fizeram a seguinte compra:

    rosana comprou 5 envelopes da turma da tv e 8 envelopes da turma do gibi e pagou r$ 8,10.

    gisele comprou 6 envelopes da turma da tv e 2 envelopes da turma do gibi e pagou r$ 4,40.

    rosana pagou com uma nota de r$ 10 e gisele com uma nota de r$ 5.

    como estava sem dinheiro para o troco, o rapaz da banca sugeriu que levassem em conjunto mais alguns pacotinhos e depois fizessem a diviso. Em sustituio do troco, foram dados:a 5 pacotinhos da turma da tv.B 1 pacotinho da turma da tv e 3 pacotinhos da turma do gibi.c 1 pacotinho da turma do gibi e 3 pacotinhos da turma da tv.d 2 pacotinhos da turma da tv e 2 pacotinhos da turma do

    gibi.e 4 patocinhos da turma do gibi.

    QUesto 145

    considere que a 39.000 ps de altitude e a 900 km/h (que a mdia de um voo de cruzeiro), com um peso bruto de 420.000 libras, uma aeronave consuma 12.620 libras de combustvel por hora. A densidade-padro do combustvel utilizado por essa aeronave 0,8 kg/litro e uma libra equivale a 0,45 quilogramas.Uma aeronave com essas especificaes vai fazer o trajeto So paulo-chicago, na velocidade mdia de um voo de cruzeiro, que de 8.280 km. considerando essa distncia percorrida sempre a 39.000 ps de altitude e a 900 km/h, o consumo em litros de combustvel dessa aeronave para esse trajeto mais prximo de:a 6.500 B 65.000 c 7.800 d 78.000 e 44.000

    a 400, 175 e 180.B 140, 420 e 180.c 420, 175 e 140.

    d 140, 220 e 140.e 420, 140 e 175.

    QUesto 147

    renato costuma fazer suas caminhadas, sempre acompanhado de seu amigo Olavo, numa pista circular de um parque em sua cidade. Ele inicia o seu trajeto no ponto R e termina no ponto T, percorrendo sucessivamente a uma velocidade constante, a corda RS e o arco ST no sentido anti-horrio. Seu amigo Olavo o observa do ponto O, centro do crculo. Seja t o tempo de-corrido aps renato iniciar a caminhada e d a distncia a que ele se encontra de Olavo no instante t.

    T

    O

    R S

    O grfico que melhor relaciona a distncia d com o tempo t :

    d

    t

    A

    0

    d

    t

    B

    0

    d

    t

    C

    0

    d

    t

    D

    0

    0

    d

    t

    E

  • 20 SIMULADO ENEM 2013 prOvA 2 MAtEMtIcA E SUAS tEcNOLOgIAS

    QUesto 148

    para uma festa infantil, um buf estima que comparecero 50 crianas e cada uma delas tomar 400 mL de suco. para a preparao do suco, utilizam-se 250 mL de polpa j adoada para cada litro de gua mineral. O custo de 50 mL dessa polpa de r$ 0,08 e 20 litros de gua mineral custam r$ 12,40. cada litro de gua cobrado proporcionalmente ao valor acima. No havendo outras despesas para o feitio do suco, o total gasto pelo buf na preparao do suco para a festa, considerando o nmero de crianas e o consumo citado, :

    QUesto 151

    A figura da direita uma representao simplificada da fachada do edifcio da figura esquerda, feita escala de 1: 225.

    A

    B

    O comprimento AB do retngulo de 30 cm. A altura real da torre em metros :

    a r$ 14,00B r$ 16,32c r$ 18,24

    d r$ 18,72e r$ 21,16

    QUesto 149

    A comisso julgadora de um concurso composta por 6 mem-bros: Arthur, Brenda, caio, Diego, Eliana e Ftima e devero ficar sobre um tapete que a planificao de um cubo e nas faces com as iniciais de seus nomes, conforme a figura.

    DC

    E

    F

    BA

    A pessoa responsvel pelo evento tem vrios cubos montados e dever escolher um deles para fazer o papel do tapete.Assim, para atender figura acima, essa pessoa poder escolher o cubo representado por:

    a D FA

    B E DB

    c C AF

    d B EF

    e F CA

    QUesto 150

    Os quatros primeiros colocados de um campeonato futebo-lstico, realizado com 20 times, obtiveram os resultados que aparecem na tabela seguinte.

    time Vitrias empates derrotas

    Aurora 12 5 2

    Brilhante 11 4 4

    Claridade 13 0 6

    Dourado 10 8 1

    Nesse campeonato, quando h um vencedor, ele ganha 3 pontos e o time derrotado nada ganha. Quando h empate, os dois times ganham 1 ponto. A ordem de classificao do campeonato (campeo, 2o, 3o e 4o colocado) foi:a claridade, Aurora, Brilhante e Dourado.B claridade, Aurora, Dourado e Brilhante.c Aurora, claridade, Brilhante e Dourado.d Aurora, claridade, Dourado e Brilhante.e Aurora, Dourado, claridade e Brilhante.

    a 675B 67,5c 750

    d 75e 33,75

    QUesto 152

    O reservatrio de etanol em um posto de combustvel tem a forma de um cilindro circular reto na horizontal, cujo compri-mento 12 metros e a rea da base p m2.

    12 m

    0,5 m

    O posto iniciou as vendas de etanol do dia, com o reservatrio completamente cheio e, no final do dia, verificou-se que o nvel de etanol havia baixado 0,5 m. considerando que 1 m3 corres-ponde a 1.000 litros e que o preo do etanol comercializado por esse posto de r$ 1,38 o litro, o faturamento desse posto, nesse dia, com a venda de etanol foi um valor entre:(considere p = 3 e 3 = 1,7)a r$ 6.000,00 e r$ 7.252,00B r$ 7.255,00 e r$ 8.900,00c r$ 8.944,00 e r$ 9.550,00d r$ 9.580,00 e r$ 9.999,00e r$ 10.050,00 e r$ 10.754,00

    QUesto 1